INSOLVÊNCIA: Dificuldades e Oportunidades. Nuno Albuquerque Paulo Ribeiro Barbosa Luís Paulo Silva

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INSOLVÊNCIA: Dificuldades e Oportunidades. Nuno Albuquerque Paulo Ribeiro Barbosa Luís Paulo Silva"

Transcrição

1 INSOLVÊNCIA: Dificuldades e Oportunidades 24 de Fevereiro Salão Nobre da Câmara Municipal de Amares Nuno Albuquerque Paulo Ribeiro Barbosa Luís Paulo Silva

2 DIAGNÓSTICO PRINCIPAIS PROBLEMAS DOS PROCESSOS INSOLVÊNCIA Nuno Albuquerque INSOLVÊNCIA: Dificuldades e Oportunidades 2

3 DIAGNÓSTICO PRINCIPAIS PROBLEMAS DOS PROCESSOS INSOLVÊNCIA 1. Organização do próprio processo judicial 2. Conformação dos interesses conflituantes 3. Insuficiente formação especializada dos operadores 4. Inexistência de qualquer selecção no recrutamento Adm. Insol. e no controle do desempenho da sua actividade 5. Comissões de Credores: falta de motivação e empenhamento 6. Falta de comunicação e cooperação entre as várias entidades 7. Deficiente visão da natureza e função do processo por parte de alguns credores: cobrança de dívida forma de recuperar o IVA pago arrumar internamente o ficheiro do cliente (ex. Bancos) forma de fazer morrer as sociedades (MP e Segurança Social) 3

4 Nenhum daqueles problemas é resolvido ou sequer atenuado com as alterações proposta ao CIRE. Pelo contrário. 4

5 PANORAMA GERAL SOBRE A INSOLVÊNCIA Paulo Ribeiro Barbosa INSOLVÊNCIA: Dificuldades e Oportunidades 5

6 Finalidade do Processo de Insolvência Pagamento aos credores Plano de insolvência com base na recuperação da empresa Liquidação do património do devedor Imediata repartição do Produto obtido pelos credores ou, 6

7 Iniciativa do Processo I. Devedor: Pessoa Colectiva Incube à Administração; Pessoa Singular; II. Credor III. Pessoa legalmente responsável pelas dividas do insolvente (deve indicar a sua responsabilidade); IV. Ministério Publico 7

8 Factos Justificativos do Pedido de Insolvência: I. Suspensão generalizada de pagamentos das obrigações vencidas; II. III. IV. Falta de cumprimento de uma mais obrigações que pelo seu montante ou circunstancias revelem impossibilidade de satisfaço da generalidade das obrigações; Fuga do titular da empresa ou dos administradores ou abandono da sede; Dissipação, abandono, liquidação apressada ou ruinosa de bens e constituição fictícia de créditos; 8

9 Factos Justificativos do Pedido de Insolvência: V. Insuficiência de bens penhoráveis para pagamento do crédito do exequente verificada no processo executivo; VI. Incumprimento de obrigações previstas em plano de insolvência ou no plano de pagamentos, se depois de interpelado pelo credor na sequencia da mora, o devedor não tiver cumprido no prazo de 15 dias, após essa interpelação; VII.Incumprimento generalizado, nos últimos 6 meses, de dívidas tributárias, contribuições para a segurança social, créditos laborais, rendas de locação financeira ou de créditos hipotecários (local de exercício da actividade ou residência); 9

10 Factos Justificativos do Pedido de Insolvência (pessoas colectivas e patrimónios autónomos): VIII.Manifesta superioridade do passivo em relação ao activo; IX. Atraso superior a 9 meses na aprovação e depósito das contas; 10

11 Dever de Apresentação à Insolvência: 6 meses pessoas singulares 60 dias sociedades/empresas Proposta de Lei n.º 39/XII: Encurta o dever do devedor se apresentar à insolvência para 30 dias. Presunção: o conhecimento da situação de insolvência decorridos três meses sobre o incumprimento generalizado das obrigações da empresa: obrigações tributárias ou à Segurança Social, laborais rendas de leasing ou prestações de mútuos hipotecários 11

12 Insuficiência da Massa Insolvente art. 39.º: Insolvência com carácter limitado Se o Juiz concluir pela insuficiência do activo para satisfação das custas e dividas previsíveis da massa insolvente não designa data para reclamar créditos, nem para realização da Assembleia de Credores Possibilidade de pedir que a sentença seja complementada Pedido no prazo de 5 dias Necessidade de depósito do montante para assegurar o pagamento das custas e dividas da massa 12

13 Insuficiência da Massa Insolvente Efeitos: O Devedor não fica privado dos poderes de administração e disposição do património; O Administrador de Insolvência limita a sua actividade à elaboração do parecer sobre a qualificação de insolvência vide art. 188.º, n.º 2 O processo de insolvência é declarado findo logo que a sentença transite em julgado; Da declaração de insolvência com carácter limitado não resultam quaisquer efeitos para outras acções pendentes ou execuções instauradas ou a instaurar contra a insolvente, designadamente as previstas nos artºs 85º a 89º do CIRE; A liquidação da insolvente deve prosseguir - vide art. 234.º, n.º 4 com a instauração oficiosa de procedimento administrativo de liquidação nos termos do n.º 5 do art. 15.º do Regime Jurídico dos Procedimentos Administrativos de Dissolução e Liquidação das Entidades Comerciais. 13

14 Efeitos Processuais da Declaração de Insolvência: Suspensão de Acções Executivas ou providências que atinjam bens integrantes da massa insolvente cfr. art. 88.º Apensação de acções contra o devedor que apreciem questões relativas a bens da massa insolvente e acções de natureza patrimonial intentadas pelo Devedor, quando requerida pelo Administrador de Insolvência cfr. art. 85.º 14

15 Efeitos Processuais da Declaração de Insolvência (quanto aos créditos e garantias): Privação dos poderes de administração e disposição dos bens da massa insolvente que passam para o administrador de insolvência (artigo 81 ) Excepto se se a administração continuar a ser assegurada pelo devedor, nos termos do artigo 224 ; O Administrador assume a representação do devedor para todos os efeitos de carácter patrimonial que interessem à insolvência; Vencimento de todas as obrigações, não subordinadas a uma condição suspensiva; As dívidas da Insolvente continuam a vencer juros (em regra passam a créditos subordinados); Extinção de privilégios creditórios do Estado, Autarquias locais e Segurança Social, constituídos há mais de um ano - artigo 97. ; 15

16 Efeitos Processuais da Declaração de Insolvência (quanto aos créditos e garantias): Extinção de hipotecas legais registadas nos dois meses anteriores do inicio do processo de insolvência e que forem acessórias a créditos do Estado, Autarquias Locais e Segurança Social; Concessão de privilégio ao credor requerente; Opção pela execução ou recusar de cumprimento de negócios bilaterais ainda não cumpridos; Alterações Novo privilegio creditório: Credores que, no decurso do PER disponibilizem capital para a revitalização da Devedora Privilégio graduado antes do crédito dos trabalhadores. 16

17 Reclamação de Créditos (art. 128.º): Requerimento, acompanhado de todas as provas, remetido para o Administrador de Insolvência Não é devida taxa de justiça Mesmo o credor que tenha o seu crédito reconhecido por sentença não está dispensado de o reclamar no processo de insolvência, se quiser obter pagamento Alterações CIRE Admite-se o envio da reclamação para o Administrador de Insolvência por correio electrónico A comunicação de não reconhecimento do crédito também será feita por correio electrónico nos casos em que a reclamação de créditos haja sido efectuada por este meio 17

18 Verificação Ulterior de Créditos (art. 146.º): Prazo: um ano Alternativa: reconhecimento pelo Administrador insolvência. Alterações CIRE Prazo para VUC: 6 meses após a declaração de insolvência. Credores são citados por edital electrónico no portal citius. 18

19 Classificação dos créditos: Créditos Garantidos: pagos através da venda dos bens onerados com garantias reais e com privilégios creditórios especiais; Atende-se à prioridade que lhes caiba. Créditos Privilegiados : são pagos à custa dos bens que não estejam afectos as garantias reais e a privilégios creditórios especiais. Créditos Comuns: só pagos com o remanescente (após pagamento de créditos garantidos e privilegiados) na proporção dos créditos, se a massa for insuficiente para a satisfaço integral Créditos Subordinados só são pagos depois de integralmente pagos os créditos comuns. 19

20 Créditos Garantidos (art. 47.º, n.º 4, al a): Créditos com garantia hipotecária, penhor, consignação de rendimentos e os créditos com privilégios creditórios especiais. Créditos dos trabalhadores, sobre os bens onde o trabalhador preste a sua actividade. Os privilégios imobiliários especiais prevalecem sobre a hipoteca cfr. art. 751 do Código Civil. Créditos fiscais com privilégios especiais: imobiliários (IMT e IMI), mobiliários (IVA). 20

21 Créditos Privilégios e Comuns (art. 47.º): Privilegiados: Beneficiam de privilégios creditórios gerais (Ex: créditos dos trabalhadores com privilégio mobiliário geral (art. 333 do CT) e créditos da Segurança Social) Comuns: os restantes créditos (que no sejam garantidos, privilegiados ou subordinados) 21

22 Créditos Subordinados (art. 48.º): Detidos por pessoas especialmente relacionadas com o devedor, desde que relação já existisse aquando da constituição do crédito, ou créditos de terceiros a quem estas pessoas os tenham transmitido; Juros de créditos não subordinados constituídos após a declaração de insolvência, com excepção dos juros de créditos com garantias reais e privilégios creditórios gerais, ate ao valor dos respectivos bens; Créditos sobre a insolvência que, na sequencia da resolução em benefício da massa, resultem para terceiro de má fé; Créditos por suprimentos; 22

23 Créditos Subordinados (art. 48.º): Não conferem direito de voto nas assembleias de credores, salvo para aprovação do plano de insolvência; São pagos em último lugar (artigo 177. ); Na ausência de convenção expressa em sentido contrário constante do plano de insolvência, são objecto de perdão integral (artigo 197 ); 23

24 Pagamento dos Créditos (arts. 172 e sgts.): Pagamento das dívidas da Massa Insolvente Créditos Garantidos Créditos Privilegiados Créditos Comuns Créditos Subordinados 24

25 Recuperação de IVA por créditos incobráveis (art. 78.º CIVA): É possível recuperar o IVA resultante de entregas por operações entre dois sujeitos passivos, nas seguintes situações: Créditos reclamados em processo de execução, após o registo da suspensão da instância, por não terem sido encontrados bens penhoráveis Créditos sobres empresas em procedimento extrajudicial de conciliação relativos a empresas em condições de requerer judicialmente a sua insolvência Créditos reclamados em processo de insolvência. 25

26 Recuperação de IVA por créditos incobráveis (art. 78.º CIVA): Nascendo o direito à regularização, o sujeito passivo poderá recuperar o IVA em qualquer declaração posterior, mediante a inscrição do respectivo valor no campo 40 da declaração periódica; Prazo: 4 anos a partir do momento em que nasce o direito; Obrigatoriedade de comunicação ao adquirente do bem ou serviço, que seja um sujeito passivo do imposto, a anulação total ou parcial do imposto, para efeitos de rectificação da dedução inicialmente efectuada; Verificando-se a recuperação dos créditos, total ou parcialmente, o sujeito passivos é obrigado a proceder à entrega do imposto, no período em que se verificar o seu recebimento (preenchimento no campo 41 da declaração periódica); Os documentos, certidões e comunicações devem integrar o processo de documentação fiscal do contribuinte (art. 121.º do CIRC) 26

27 Recuperação de IVA por créditos incobráveis (art. 78.º CIVA): Créditos até 6.000,00 (IVA incluído) que tenham sido reconhecidos em acção de condenação ou reclamados em processo de execução em que o devedor tenha sido citado editalmente Valor global dos créditos referidos no número anterior, o valor global do imposto a deduzir, a realização de diligências de cobrança por parte do credor e o insucesso, total ou parcial, de tais diligências devem encontrar-se documentalmente comprovados e ser certificados por revisor oficial de contas; Impossibilidade de se proceder à dedução do IVA quando o adquirente, à data da transacção, constasse da lista de acesso público de execuções extintas com pagamento parcial ou por não terem sido encontrados bens penhoráveis. 27

28 INSTRUMENTOS E MECANISMOS DE APOIO À CONSOLIDAÇÃO E REVITALIZAÇÃO EMPRESARIAL Nuno Albuquerque INSOLVÊNCIA: Dificuldades e Oportunidades 28

29 Utilização da insolvência para atingir o controlo da empresa Via dos créditos Compra dos créditos que garantam o controlo da Assembleia de Credores e a aprovação de um plano feito á medida: Pode comportar redução a zero do capital social e subsequente conversão de créditos em capital Via do capital social Compra de uma posição maioritária para que se proceda a uma reestruturação da empresa: Pode passar pela renegociação das dívidas e/ou pelo refinanciamento da empresa 29

30 INSTRUMENTOS E MECANISMOS DE APOIO À CONSOLIDAÇÃO E REVITALIZAÇÃO EMPRESARIAL Processo especial de revitalização (PER) (art. 17.º-A ss CIRE) Plano de Insolvência (129.º- ss CIRE) 30

31 Processo Especial de Revitalização ( PER ) artigos 17.º-A a 17.º-I O QUE É? Permitir ao devedor estabelecer negociações com os credores COMO Através de um acordo que permite a aprovação de um plano de reestruturação 31

32 FASES Inicio do processo De imediato Listagem dos créditos 20 a 30 dias Desenvolvimento do Plano de Recuperação 2 a 3 meses Aprovação/extinção 10 dias 32

33 INICIO PROCESSO Situação económica difícil (situação de insolvência iminente) Inicio do processo pela manifestação de vontade e de um credor Comunicação ao Juiz do Tribunal competente Despacho de nomeação de administrador judicial provisório 33

34 LISTAGEM DOS CRÉDITOS 20 dias p/ reclamar créditos: Publicação Citius despacho nomeação Adm. Provisório 5 dias para Adm. Prov. elaborar lista credores 5 dias úteis para impugnações 5 dias úteis para Juiz decidir sobre impugnações 34

35 DESENVOLVIMENTO PER 2 meses para concluir as negociações, podendo o prazo ser prorrogado apenas uma vez pelo período de um mês Administrador judicial provisório participa nas negociações Acções de cobrança de dívida são suspensas Adm. Jud. deve aprovar qualquer acto de revelo do devedor (por escrito) 35

36 APROVAÇÃO/EXTINÇÃO PER Aprovação com 1/3 do total dos créditos voto favorável de 2/3 dos votos emitidos e superior a ½ dos votos emitidos de créditos não subordinados Se houver unanimidade: acordo deve se assinado por todos Caso contrário: devedor remete plano aprovado ao Juiz O juiz tem 10 dias para homologar / recusar o plano Caso não seja alcançado acordo no prazo, o juiz aprecia situação do devedor e pode declarar a insolvência 36

37 PLANO DE INSOLVÊNCIA Artºs 192.º ss O QUE É? Destina-se a regular o pagamento dos créditos liquidação da massa insolvente e a sua repartição Responsabilidade do devedor pós processo de insolvência O QUE ALTERA? O plano que se destine a prover à recuperação do devedor designa-se plano de recuperação No demais tudo como dantes 37

38 Plano insolvência: pode prever todos os tipos de medidas patrimoniais e de gestão Perdão ou redução do valor de créditos (capital ou juros), com ou sem cláusula «salvo regresso de melhor fortuna» Condicionamento do reembolso de todos os créditos ou de parte deles às disponibilidades do devedor Modificação dos prazos de vencimento ou das taxas de juro dos créditos Constituição de garantias Cessão de bens aos credores 38

39 Pode e deve integrar todas as medidas de reestruturação que se achem essenciais à recuperação da empresa Exige prévia análise da situação específica de uma empresa e do interesse efectivo de recurso à insolvência com vista à sua recuperação Requer o recurso a um administrador judicial experiente na elaboração e negociação de planos de recuperação 39

40 OE 2011 Artº 30/3 da LGT Ditou o fim dos planos de insolvência Plano de insolvência que preveja redução, extinção, ou estabeleça uma moratória de créditos fiscais sem obediência às condições previstas nas próprias leis fiscais não deve ser homologado 40

41 RESPONSABILIDADES PESSOAIS DOS ADMINISTRADORES Luis Paulo Silva INSOLVÊNCIA: Dificuldades e Oportunidades

42 Empresa Empresa é declarada insolvente 42

43 Consequências pessoais da declaração de insolvência Responsabilidade Civil Responsabilidade Criminal Responsabilidade Penal Tributária Responsabilidade Tributária 43

44 Responsabilidade Civil dos Gerentes / Administradores Sentença de Declaração de Insolvência (art. 36.º CIRE) Reclamação de Créditos (art. 128.º do CIRE excepto nos casos do art. 39.º nº1 do CIRE) Incidente de Qualificação de Insolvência (arts. 185.º a 191.º do CIRE) 44

45 Tipos de Insolvência (Art. 185.º do CIRE) Fortuita (art. 186.º do CIRE a contrario ) Culposa (art. 186.º do CIRE) 45

46 A Insolvência será culposa quando: (Art. 185.º) o a situação de insolvência tiver sido criada ou agravada pelo devedor; o em consequência da actuação, dolosa ou com culpa grave, do devedor, ou dos seus administradores, de direito ou de facto; o nos três anos anteriores ao início do processo de insolvência. 46

47 Insolvência como culposa: consequências 189.º CIRE o Inibição para o exercício do comércio durante um período de 2 a 10 anos; o Inibição para ocupação de cargos de órgãos sociais de sociedades comerciais, civis, associações, fundações, empresas públicas ou cooperativas; o Perda de créditos sobre a insolvência ou sobre a massa insolvente; 47

48 ALTERAÇÕES CIRE 189.º CIRE a) Identificar as pessoas, nomeadamente administradores, de direito ou de facto, técnicos oficiais de contas e revisores oficiais de contas, afectadas pela qualificação, fixando, sendo o caso, o respectivo grau de culpa; b) Decretar a inibição das pessoas afectadas para administrarem c) ( ) d) ( ) patrimónios de terceiros, por um período de 2 a 10 anos; e) Condenar as pessoas afectadas a indemnizarem os credores do devedor declarado insolvente no montante dos créditos não satisfeitos, até às forças dos respectivos patrimónios, sendo solidária tal responsabilidade entre todos os afectados. 48

49 Artigo 82.º n.2 do CIRE Responsabilidade civil pela administração; Atribui legitimidade extraordinária e exclusiva ao Administrador da Insolvência para efectivação da responsabilidade civil dos gerentes / administradores da insolvente; Responsabilidade civil contratual dos administradores para com a sociedade ( Art. 72.º CSC); Responsabilidade civil extracontratual dos administradores perante credores sociais, sócios e terceiros (art. 78.º e 79.º do CSC); 49

50 Responsabilidade Criminal (CP) Insolvência Dolosa Frustração de Créditos Insolvência Negligente Favorecimento de Credores (art. 227.º CP) (art. 227.º-A CP) (228.º CP) (229.º CP) pena de prisão até 5 anos ou pena de multa até 600 dias pena de prisão até 3 anos ou pena de multa. pena de prisão até um ano ou com pena de multa até 120 dias. pena de prisão até 2 anos ou pena de multa até 240 dias 50

51 Responsabilidade Penal Tributária (RGIT) Abuso de Confiança (art. 105.º RGIT) Abuso de Confiança contra a Segurança Social (107.º-RGIT) 51

52 Abuso de Confiança (art. 105.º RGIT) o não entrega à administração tributária, total ou parcial de prestação tributária de valor superior a : 7.500,00; o decorridos mais de 90 dias sobre o termo do prazo legal para entrega da prestação Pena de prisão até três anos ou multa até 360 dias; 52

53 Abuso de Confiança contra a Segurança Social (art. 107.º RGIT) o não entrega de valores deduzidos do valor das remunerações deduzidas e devidas às instituições de segurança social Inexistência de Limite Mínimo; o decorridos mais de 90 dias sobre o termo do prazo legal para entrega da prestação Pena de prisão até três anos ou multa até 360 dias; 53

54 Responsabilidade Tributária: Art. 22.º LGT Verifica-se quando é possível exigir a um sujeito passivo não originário o pagamento de dívidas tributárias do sujeito passivo originário. 54

55 Responsabilidade dos membros de corpos sociais e responsáveis Art. 24.º LGT Administradores Quem? Gerentes Directores ROCS / TOCS 55

56 Quando? O obrigado ao cumprimento do imposto não o fez; Foi contra ele instaurado um processo de execução fiscal; Nesse processo verificou-se, ou que não há bens para pagar a dívida fiscal, ou que esses bens são insuficientes; A execução fiscal vai então reverter contra eventuais responsáveis 56

57 INSOLVÊNCIA SINGULAR EXONERAÇÃO PASSIVO Nuno Albuquerque INSOLVÊNCIA: Dificuldades e Oportunidades

58 INSOLVÊNCIA SINGULAR EXONERAÇÃO PASSIVO RESTANTE Fresh Start 58

59 A decisão de avançar EVITAR INÉRCIA Se passarem 6 meses de incumprimento pode perder oportunidade EXONERAÇÃO DO PASSIVO RESTANTE Oportunidade de perdão das dívidas ao fim de 5 anos Prazo 6 meses: exige-se prejuízo para os credores e que não exista qualquer perspectiva séria de melhoria da sua situação económica 59

60 Avaliar se se cumprem requisitos Data constituição das dívidas Se tiver fornecido informações falsas sobre circunstâncias económicas com vista obtenção crédito Se tiver beneficiado exoneração nos 10 anos anteriores Incumprido prazo de 6 meses com prejuízo p/ credores Culpa do devedor na criação ou agravamento da situação de insolvência Condenado por crimes contra dtos patrimoniais Violado algum dos deveres de informação e colaboração do CIRE TIMING Com apresentação do pedido Insolv. Ou no prazo 10 dias após citação 60

61 Quem tem uma palavra e quem decide? Juiz Admissão/rejeição do pedido Administrador Credores Emite parecer Possibilidade de se pronunciar na assembleia de apreciação do relatório 61

62 Cessão de rendimentos = Viver de mesada durante 5 anos Cria-se um plano de pagamentos Tem que ser respeitado durante 5 anos Calculado em função do rendimento disponível Não deve exceder, 3 x salário mínimo nacional Atenção ao cumprimento das outras obrigações Não ocultar rendimentos Exercer profissão Informar alterações 62

63 Efeitos da exoneração: dívidas ao fisco Do perdão de dívida estão excluídos os créditos por pensão de alimentos os créditos tributários, ou seja, as dívidas ao Fisco, os créditos por multas, coimas e outras sanções pecuniárias por crimes ou contra-ordenações, indemnizações a que esteja obrigado por factos dolosos É obrigado a pagar esses montantes, mesmo que seja declarado insolvente. 63

64 Alternativa do plano de pagamentos não ter explorado uma empresa nos 3 anos anteriores ao início do processo à data do início do processo, ter menos de 20 credores um passivo global até 300 mil euros não ter dívidas laborais 64

65 EM CONCLUSÃO Quer esteja a sentir as primeiras dificuldades ou já se encontre em situação de incumprimento, a inércia é a única solução que não pode escolher. Fale com o banco ou chegue a acordo de pagamento com os credores. Se nada se fizer, o desfecho pode ser acabar por entregar a casa ao banco, a penhora desordenada e venda desordenada de bens. E, ao valor da dívida original, acrescerão, a cada dia que passar, juros, despesas de tribunal e honorários do agente de execução. 65

Insolvência intencional ou fortuita

Insolvência intencional ou fortuita Insolvência intencional ou fortuita O facto da insolvência da empresa ser considerada pelo tribunal como intencional ou como fortuita implica várias consequências para as pessoas envolvidas. O chamado

Leia mais

SIREVE (SISTEMA DE RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS POR VIA EXTRAJUDICIAL)

SIREVE (SISTEMA DE RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS POR VIA EXTRAJUDICIAL) SIREVE (SISTEMA DE RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS POR VIA EXTRAJUDICIAL) Condições de Acesso (Decreto Lei n.º 178/2012 de 3 de Agosto) 0 SIREVE (SISTEMA DE RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS POR VIA EXTRAJUDICIAL) Entrada

Leia mais

Newsletter Dinis Lucas e Almeida Santos Sociedade de advogados RL

Newsletter Dinis Lucas e Almeida Santos Sociedade de advogados RL Newsletter Dinis Lucas e Almeida Santos Sociedade de advogados RL Insolvências e Revitalizações Boutique law firm geral@dlas.pt www.dlas.com.pt 217816010 961277028 Av. Republica n 50 7 - A 1050-196 Lisboa

Leia mais

Conciliação para empresas em dificuldades

Conciliação para empresas em dificuldades Conciliação para empresas em dificuldades Em vez de recorrer aos tribunais, uma empresa com dificuldades em cumprir as suas obrigações pode recorrer ao procedimento extrajudicial de conciliação, através

Leia mais

P.º R. P. 301/04 DSJ-CT

P.º R. P. 301/04 DSJ-CT P.º R. P. 301/04 DSJ-CT - Registo de hipoteca legal por dívidas à Segurança Social sobre bens dos gerentes da sociedade devedora. Documentos instrutórios : certidão comprovativa da dívida e cópia autenticada

Leia mais

AGILIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE PENHORA

AGILIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE PENHORA AGILIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE PENHORA Carla Mascarenhas 16 de Abril de 2009 A fase de penhora PROGRAMA Consultas e diligências prévias Ordem da realização da penhora Procedimento da penhora de bens Imóveis

Leia mais

Novas perspectivas sobre a insolvência

Novas perspectivas sobre a insolvência Novas perspectivas sobre a insolvência Maio de 2006 Miguel Pinto Cardoso António Andrade de Matos Tópicos O objectivo desta apresentação é abordar os riscos e oportunidades que resultam da insolvência

Leia mais

Novas regras para insolvência avançam em Maio, mas falta regular actividade dos gestores.

Novas regras para insolvência avançam em Maio, mas falta regular actividade dos gestores. Administradores de insolvência ainda sem estatuto Novas regras para insolvência avançam em Maio, mas falta regular actividade dos gestores. Económico, 23-04-12 As novas regras para o processo de insolvência

Leia mais

Responsabilidade Civil para Órgãos de Administração e Fiscalização

Responsabilidade Civil para Órgãos de Administração e Fiscalização Este contrato de seguro garante a responsabilidade civil imputável aos membros dos órgãos de administração e fiscalização de sociedades comerciais, de acordo com o legalmente exigível no Código das Sociedades

Leia mais

Regulamento. Regulamento e Tabela de Taxas do Mercado da Brandoa

Regulamento. Regulamento e Tabela de Taxas do Mercado da Brandoa Regulamento Nos termos do artigo 118.º do Código do Procedimento Administrativo, publicase o Projecto de Regulamento e Tabela de Taxas do Mercado da Brandoa, aprovado pela Junta de Freguesia da Brandoa

Leia mais

O S I S T E M A D E R E C U P E R A Ç Ã O D E E M P R E S A S P O R V I A E X T R A J U D I C I A L

O S I S T E M A D E R E C U P E R A Ç Ã O D E E M P R E S A S P O R V I A E X T R A J U D I C I A L R E E S T R U T U R A Ç Ã O E R E C U P E R A Ç Ã O D E E M P R E S A S I. I N T R O D U Ç Ã O No Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal, encontra-se prevista a adopção de um conjunto

Leia mais

Anexo ao Aviso do Banco de Portugal nº 5/2010

Anexo ao Aviso do Banco de Portugal nº 5/2010 Anexo ao Aviso do Banco de Portugal nº 5/2010 ANEXO I Informações gerais Secção I - Informação sobre o proposto adquirente A - Pessoas Singulares 1 - Deverá ser fornecida a seguinte informação pessoal

Leia mais

DECRETO N.º 265/XII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.

DECRETO N.º 265/XII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1. DECRETO N.º 265/XII Aprova o regime de concessão de crédito bonificado à habitação a pessoa com deficiência e revoga os Decretos-Leis n.ºs 541/80, de 10 de novembro, e 98/86, de 17 de maio A Assembleia

Leia mais

REAL PPR Condições Gerais

REAL PPR Condições Gerais Entre a, adiante designada por Segurador, e o Tomador do Seguro identificado nas Condições Particulares, estabelece-se o presente contrato de seguro que se regula pelas Condições Particulares e desta apólice,

Leia mais

ÍNDICE GERAL. PARTE INTRODUTÓRIA O Processo de Insolvência. PARTE I Pressupostos do Processo de Insolvência

ÍNDICE GERAL. PARTE INTRODUTÓRIA O Processo de Insolvência. PARTE I Pressupostos do Processo de Insolvência ÍNDICE GERAL SIGLAS PARTE INTRODUTÓRIA O Processo de Insolvência 1O Direito da insolvência 11 2 O processo de insolvência 12 3 Fontes 15 4 Ordem de sequência 15 PARTE I Pressupostos do Processo de Insolvência

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL Resolução do Conselho do Governo n.º 107/2010 de 14 de Julho de 2010

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL Resolução do Conselho do Governo n.º 107/2010 de 14 de Julho de 2010 PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL Resolução do Conselho do Governo n.º 107/2010 de 14 de Julho de 2010 O Programa Estagiar, nas suas vertentes L, T e U, dirigido a recém-licenciados e mestres, recém-formados

Leia mais

REGULAMENTO MUNICIPAL DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE RECINTOS DE ESPECTÁCULOS E DIVERTIMENTOS PÚBLICOS

REGULAMENTO MUNICIPAL DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE RECINTOS DE ESPECTÁCULOS E DIVERTIMENTOS PÚBLICOS REGULAMENTO MUNICIPAL DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE RECINTOS DE ESPECTÁCULOS E DIVERTIMENTOS PÚBLICOS PREÂMBULO O regime jurídico geral aplicável aos recintos de espectáculos e divertimentos públicos

Leia mais

REGULAMENTO DE SÓCIOS (Artigo 4º dos Estatutos) ADMISSÃO DE SÓCIO EFECTIVO

REGULAMENTO DE SÓCIOS (Artigo 4º dos Estatutos) ADMISSÃO DE SÓCIO EFECTIVO REGULAMENTO DE SÓCIOS (Artigo 4º dos Estatutos) ADMISSÃO DE SÓCIO EFECTIVO Artigo 1º (Disposições estatutárias) 1. Poderão filiar-se na Associação como sócios efectivos quaisquer empresas, singulares ou

Leia mais

FREGUESIA DE CANAVIAIS Concelho de Évora PROJECTO DE REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS FREGUESIA DE CANAVIAIS

FREGUESIA DE CANAVIAIS Concelho de Évora PROJECTO DE REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS FREGUESIA DE CANAVIAIS PROJECTO DE REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS FREGUESIA DE CANAVIAIS Ao abrigo do disposto no artigo 241º da Constituição da Republica Portuguesas, e dos artigos 114º a 119º do Código do Procedimento

Leia mais

Município do Funchal

Município do Funchal Concurso público para a aquisição de 1485 sinais de trânsito retroreflectorizados e 40 cones como dispositivos complementares para o Município do Funchal. CADERNO DE ENCARGOS - 1 - CADERNO DE ENCARGOS

Leia mais

REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS DA FREGUESIA DE NEIVA

REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS DA FREGUESIA DE NEIVA REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS DA FREGUESIA DE NEIVA Í N D I C E Preâmbulo Regulamento Capítulo I Disposições Gerais Capítulo II Taxas Capítulo III Liquidação Capítulo IV - Disposições Gerais Anexo

Leia mais

Regulamento da Caixa de Compensações S. E.

Regulamento da Caixa de Compensações S. E. Regulamento da Caixa de Compensações S. E. (processos anteriores à entrada em vigor do Decreto Lei n.º 226/2008 de 20 de Novembro) Preâmbulo: A gestão da caixa de compensações é essencial para assegurar

Leia mais

Os privilégios creditórios em especial a sua influência no concurso de credores

Os privilégios creditórios em especial a sua influência no concurso de credores Os privilégios creditórios em especial a sua influência no concurso de credores I Traços gerais da figura do privilégio creditório (art.ºs 733.º a 753.º do Código Civil) 1. Espécies: em função da natureza

Leia mais

Ofício-Circulado 60009, de 21/05/1999 - Direcção de Serviços de Justiça Tributária

Ofício-Circulado 60009, de 21/05/1999 - Direcção de Serviços de Justiça Tributária Ofício-Circulado 60009, de 21/05/1999 - Direcção de Serviços de Justiça Tributária PLANOS PRESTACIONAIS - DEC-LEI Nº 124/96 REDUÇÃO DA TAXA DE JUROS DE MORA VINCENDOS CONSTITUIÇÃO DE GARANTIAS - DEC-LEI

Leia mais

REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS E LICENÇAS

REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS E LICENÇAS PREÂMBULO A Lei nº 53-E/2006, de 29 de Dezembro, aprovou o regime das Taxas das Autarquias Locais e determina que o regulamento de taxas tem obrigatoriamente que conter, sob pena de nulidade, os seguintes

Leia mais

REGULAMENTO DO REGISTO COMERCIAL. Portaria 657-A/2006, de 29 de Junho

REGULAMENTO DO REGISTO COMERCIAL. Portaria 657-A/2006, de 29 de Junho (Não dispensa a consulta do Diário da República) REGULAMENTO DO REGISTO COMERCIAL Portaria 657-A/2006, de 29 de Junho CAPÍTULO I Suporte e processo de registo SECÇÃO I Suportes de registo Artigo 1.º Instrumentos

Leia mais

Penhoras por meios electrónicos

Penhoras por meios electrónicos Penhoras por meios electrónicos nicos Pedro Amorim pedro.amorim@lusolegal.pt Conferência da CTOC 13 e 14 de Julho de 2007 Enquadramento A função da penhora Sumário Ordem dos bens penhoráveis Formalismos

Leia mais

Derrogação do sigilo bancário em matéria fiscal. Samuel Fernandes de Almeida

Derrogação do sigilo bancário em matéria fiscal. Samuel Fernandes de Almeida Derrogação do sigilo bancário em matéria fiscal Samuel Fernandes de Almeida Introdução O problema político da humanidade écombinar três coisas: eficiência económica, justiça social e liberdade individual

Leia mais

SUBSÍDIO DE DESEMPREGO

SUBSÍDIO DE DESEMPREGO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO Recentemente foi publicado o Decreto-Lei n.º 220/2006 de 3 de Novembro, o qual alterou o quadro legal de reparação da eventualidade do desemprego dos trabalhadores por conta de outrem.

Leia mais

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE. Procº de insolvência n.º 560/13.6 TBVNG 4º Juízo Cível Insolvente: ELIANE MARGARETE MOREIRA DA ROCHA Tribunal Judicial de Vila Nova de Gaia RELATÓRIO O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto

Leia mais

28 de Março 2012 Contencioso de Cobrança

28 de Março 2012 Contencioso de Cobrança Entra em vigor amanhã, dia 29 de Março de 2012, a Lei n.º 7/2012, de 13 de Fevereiro, que procede à alteração e republicação do Regulamento das Custas Processuais. Desde a entrada em vigor do actual Regulamento

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PELAS EMPRESAS TRANSITÁRIAS. 1 TEU transitário. Artigo 1º Definições. Artigo 2º Âmbito

CONDIÇÕES GERAIS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PELAS EMPRESAS TRANSITÁRIAS. 1 TEU transitário. Artigo 1º Definições. Artigo 2º Âmbito Artigo 1º Definições Artigo 2º Âmbito Artigo 3º Aplicabilidade Artigo 4º Apresentação dos preços Artigo 5º Alteração dos preços Artigo 6º Revisão de preços e condições Artigo 7º Validade das propostas

Leia mais

PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE VENDA DE LOTES DE TERRENO PARA AS NOVAS ZONAS E LOTEAMENTOS INDUSTRIAIS. Nota justificativa

PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE VENDA DE LOTES DE TERRENO PARA AS NOVAS ZONAS E LOTEAMENTOS INDUSTRIAIS. Nota justificativa PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE VENDA DE LOTES DE TERRENO PARA AS NOVAS ZONAS E LOTEAMENTOS INDUSTRIAIS Nota justificativa A criação de novas Zonas e loteamentos Industriais tem como principal finalidade

Leia mais

A. Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA)

A. Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA) Informação n.º 2/2013_Revista 22/novembro/2013 CRÉDITOS INCOBRÁVEIS E EM MORA IVA e IRC A. Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA) Regularização do IVA 1. Créditos vencidos até 31/12/2012 e

Leia mais

REGULAMENTO TABELA GERAL DE TAXAS E LICENÇAS FREGUESIA DE PRISCOS

REGULAMENTO TABELA GERAL DE TAXAS E LICENÇAS FREGUESIA DE PRISCOS REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS E LICENÇAS DA FREGUESIA DE PRISCOS Página 1 de 8 REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS DA FREGUESIA DE PRISCOS PREÂMBULO A Lei nº 53-E/2006, de 29 de Dezembro, aprovou

Leia mais

Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na. Quinta do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão,

Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na. Quinta do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão, Exmo(a). Senhor(a) Doutor(a) Juiz de Direito do Tribunal do Judicial de Vila Nova de Famalicão 4º Juízo Cível Processo nº 1300/12.2TJVNF Insolvência de Isabel Cristina de Almeida Pereira V/Referência:

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE ALCOBAÇA REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS

CÂMARA MUNICIPAL DE ALCOBAÇA REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS Artigo 1º (OBJECTO E ÂMBITO) O presente regulamento tem por objecto a definição das regras aplicáveis à atribuição de apoios pela Câmara Municipal no exercício

Leia mais

Procedimento de Contratação. (artº 5º do CCP Contratação Excluída) Procedimento 5/2013

Procedimento de Contratação. (artº 5º do CCP Contratação Excluída) Procedimento 5/2013 Procedimento de Contratação (artº 5º do CCP Contratação Excluída) Procedimento 5/2013 Aquisição de Serviços de Consultores-formadores de Ligação e Especialistas para a execução do Projecto nº 084749/2012/831

Leia mais

REGIME EXTRAORDINÁRIO DE PROTECÇÃO DE DEVEDORES DE CRÉDITO À HABITAÇÃO EM SITUAÇÃO ECONÓMICA MUITO DIFÍCIL

REGIME EXTRAORDINÁRIO DE PROTECÇÃO DE DEVEDORES DE CRÉDITO À HABITAÇÃO EM SITUAÇÃO ECONÓMICA MUITO DIFÍCIL NOTA INFORMATIVA REGIME EXTRAORDINÁRIO DE PROTECÇÃO DE DEVEDORES DE CRÉDITO À HABITAÇÃO EM SITUAÇÃO ECONÓMICA MUITO DIFÍCIL Fruto da forte pressão social que se foi fazendo junto do Governo e de várias

Leia mais

Nós Servimos ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE INTER-LIONS. Distrito Múltiplo 115 de Lions Clubes ESTATUTOS

Nós Servimos ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE INTER-LIONS. Distrito Múltiplo 115 de Lions Clubes ESTATUTOS Nós Servimos ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE INTER-LIONS Distrito Múltiplo 115 de Lions Clubes ESTATUTOS Associação de Solidariedade Inter - Lions ESTATUTOS Capítulo I Disposições Gerais Artigo 1.º Denominação,

Leia mais

Concurso público para a prestação de serviços de iluminação, som e palco para a Feira do Livro a realizar entre 20 e 29 de Maio de 2011

Concurso público para a prestação de serviços de iluminação, som e palco para a Feira do Livro a realizar entre 20 e 29 de Maio de 2011 Concurso público para a prestação de serviços de iluminação, som e palco para a Feira do Livro a realizar entre 20 e 29 de Maio de 2011 Programa de concurso CMF Abril de 2011 Programa de concurso Pág.

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: nº 14 do art. 29º; 36º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: nº 14 do art. 29º; 36º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA nº 14 do art. 29º; 36º Auto Facturação - Facturas elaboradas pelo adquirente dos bens e/ou serviços, em nome e por conta do fornecedor. Processo: nº 2791,

Leia mais

SEGURO UNIT LINKED CA INVESTIMENTO -1ª SÉRIE (Não Normalizado)

SEGURO UNIT LINKED CA INVESTIMENTO -1ª SÉRIE (Não Normalizado) CONDIÇÕES GERAIS SOLUÇÕES CAPITALIZAÇÃO SEGURO UNIT LINKED CA INVESTIMENTO -1ª SÉRIE (Não Normalizado) 1 CONDIÇÕES GERAIS DA APÓLICE CA Investimento 1ª Série (Não Normalizado) SEGURO INDIVIDUAL Cláusula

Leia mais

MUNICÍPIO DE CONDEIXA-A-NOVA Página 1 de 11

MUNICÍPIO DE CONDEIXA-A-NOVA Página 1 de 11 MUNICÍPIO DE CONDEIXA-A-NOVA Página 1 de 11 PREÂMBULO Compete ao município promover acções de interesse municipal, de âmbito cultural, social, recreativo e outros, e exercer um papel dinamizador junto

Leia mais

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ AJUSTE DIRETO AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE CONTRATAÇÃO DE ARTISTAS PARA OS EVENTOS A REALIZAR NO ÂMBITO DA CIDADE EUROPEIA DO VINHO CADERNO DE ENCARGOS ÍNDICE DISPOSIÇÕES

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam na Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam na Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0252/14 Data do Acordão: 23-04-2014 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: PEDRO DELGADO Descritores: Sumário: GRADUAÇÃO DE CRÉDITOS IRS HIPOTECA

Leia mais

REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS DA FREGUESIA DE GUADALUPE (Aprovado em Reunião ordinária a 26 de Abril de 2011)

REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS DA FREGUESIA DE GUADALUPE (Aprovado em Reunião ordinária a 26 de Abril de 2011) Junta de Freguesia de Guadalupe REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS DA FREGUESIA DE GUADALUPE (Aprovado em Reunião ordinária a 26 de Abril de 2011) PREÂMBULO A Lei nº 53-E/2006, de 29 de Dezembro, aprovou

Leia mais

REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS E LICENÇAS

REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS E LICENÇAS REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS E LICENÇAS DA JUNTA DE FREGUESIA DE SALIR DE MATOS (Lei nº 53-E/2006 de 29 Dezembro) 1 REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS E LICENÇAS JUNTA DE FREGUESIA DE SALIR DE

Leia mais

FREGUESIA DE Galegos REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS

FREGUESIA DE Galegos REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS FREGUESIA DE Galegos REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS Dezembro de 2015 REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS FREGUESIA DE GALEGOS Em conformidade com o disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 9.º, conjugada

Leia mais

REGIMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DO CAMPO (1) Preâmbulo

REGIMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DO CAMPO (1) Preâmbulo REGIMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DO CAMPO (1) Preâmbulo O Regimento da Câmara Municipal De Vila Franca do Campo foi elaborado de acordo com a alínea a) do número 1 do Artº 64º da Lei n.º 169/99,

Leia mais

Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro. Artigo 28.º Remissões

Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro. Artigo 28.º Remissões CÓDIGO DO IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS (CIMI) (Substitui o Código da Contribuição Autárquica) (Aprovado pelo Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro) Nota: A contribuição autárquica considera-se

Leia mais

ARRENDAMENTO DO RESTAURANTE-BAR, NO RAMO DE ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO, SITO NA PISCINA MUNICIPAL, RUA DR. EDMUNDO CURVELO, EM ARRONCHES

ARRENDAMENTO DO RESTAURANTE-BAR, NO RAMO DE ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO, SITO NA PISCINA MUNICIPAL, RUA DR. EDMUNDO CURVELO, EM ARRONCHES 1 ARRENDAMENTO DO RESTAURANTE-BAR, NO RAMO DE ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO, SITO NA PISCINA MUNICIPAL, RUA DR. EDMUNDO CURVELO, EM ARRONCHES CADERNO DE ENCARGOS Artigo 1.º Objeto A Câmara Municipal de

Leia mais

REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS FREGUESIA DE CASTELO - SESIMBRA

REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS FREGUESIA DE CASTELO - SESIMBRA REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS FREGUESIA DE CASTELO - SESIMBRA Em conformidade com o disposto nas alíneas d) e j) do n.º 2 do artigo 17.º, conjugada com a alínea b) do n.º 5 do artigo 34.º da Lei

Leia mais

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Diploma Decreto-Lei n.º 62/2005 11/03 Estado: Vigente Legislação Resumo: Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2003/48/CE, do Conselho, de 3 de Junho, relativa à tributação dos rendimentos

Leia mais

VERSÃO A. Exame de Matérias Estatutárias e Deontológicas (A que se refere alínea f) do nº 1 do artº15º do Decreto de Lei 452/99 de 5 de Novembro)

VERSÃO A. Exame de Matérias Estatutárias e Deontológicas (A que se refere alínea f) do nº 1 do artº15º do Decreto de Lei 452/99 de 5 de Novembro) 1. A Câmara dos Técnicos Oficias de Contas substitui: a) A DGCI enquanto entidade pública a quem compete representar e superintender os TOC; b) A Associação dos Técnicos Oficiais de Contas, criada pelo

Leia mais

REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS ECONÓMICAS DE INTERESSE MUNICIPAL

REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS ECONÓMICAS DE INTERESSE MUNICIPAL REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS ECONÓMICAS DE INTERESSE MUNICIPAL O Município de Chaves tem entendido como de interesse municipal as iniciativas empresariais de natureza económica que contribuem

Leia mais

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS PELO MUNÍCIPIO DE MORA. Nota justificativa

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS PELO MUNÍCIPIO DE MORA. Nota justificativa REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS PELO MUNÍCIPIO DE MORA Nota justificativa A prossecução do interesse público municipal concretizado, designadamente através de políticas de desenvolvimento cultural,

Leia mais

FICHA INFORMATIVA SISAAE/GPESE

FICHA INFORMATIVA SISAAE/GPESE Câmara dos Solicitadores Colégio de Especialidade de Agentes de Execução Número 6/2012 Data: 06/03/2012 FICHA INFORMATIVA SISAAE/GPESE Descrição: Comunicações com os tribunais e actualização estatística

Leia mais

TEXTO ATUALIZADO. Artigo 1.º Objeto

TEXTO ATUALIZADO. Artigo 1.º Objeto Diploma: Portaria n.º 204-B/2013, de 18 de junho Sumário: Cria a medida Estágios Emprego Alterações: Portaria n.º 375/2013, de 27 de dezembro, altera o artigo 3.º e as alíneas a), b) e c) do n.º 1 do artigo

Leia mais

Introdução. Artigo 1.º Objecto e âmbito de aplicação

Introdução. Artigo 1.º Objecto e âmbito de aplicação 1 REGULAMENTO DA VENDA DE LOTES PARA CONSTRUÇÃO DE HABITAÇÃO EM LOTEAMENTOS MUNICIPAIS A JOVENS NATURAIS OU RESIDENTES NO CONCELHO DAS CALDAS DA RAINHA Introdução Com o objectivo de fixar jovens nas freguesias

Leia mais

Regulamento relativo ao lançamento, liquidação e cobrança de taxas e tarifas devidas pela realização de serviços prestados na área de saneamento

Regulamento relativo ao lançamento, liquidação e cobrança de taxas e tarifas devidas pela realização de serviços prestados na área de saneamento Regulamento relativo ao lançamento, liquidação e cobrança de taxas e tarifas devidas pela realização de serviços prestados na área de saneamento básico. Nota justificativa O Regulamento de Liquidação e

Leia mais

NEWSLETTER Dezembro 2013. Dedutibilidade do imposto de. créditos considerados incobráveis e dedutibilidade do imposto de créditos de cobrança duvidosa

NEWSLETTER Dezembro 2013. Dedutibilidade do imposto de. créditos considerados incobráveis e dedutibilidade do imposto de créditos de cobrança duvidosa NEWSLETTER Dezembro 2013 Dedutibilidade do imposto de créditos considerados incobráveis e dedutibilidade do imposto de créditos de cobrança duvidosa 2 Dedutibilidade imposto de créditos de cobrança duvidosa

Leia mais

ESCOLA DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DO MINIJO CURSO DE DIREITO CADEIRA OPCIONAL RECURSOS E PROCESSOS ESPECIAIS ANO LECTIVO 2005-2006 5º ANO 2º SEMESTRE

ESCOLA DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DO MINIJO CURSO DE DIREITO CADEIRA OPCIONAL RECURSOS E PROCESSOS ESPECIAIS ANO LECTIVO 2005-2006 5º ANO 2º SEMESTRE ESCOLA DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DO MINIJO CURSO DE DIREITO CADEIRA OPCIONAL RECURSOS E PROCESSOS ESPECIAIS ANO LECTIVO 2005-2006 5º ANO 2º SEMESTRE 6 de Junho de 2006 Nome: N.º Leia atentamente as questões

Leia mais

Decreto-Lei nº 103/2009, de 12 de Maio

Decreto-Lei nº 103/2009, de 12 de Maio Diploma consolidado Decreto-Lei nº 103/2009, de 12 de Maio Perante a actual conjuntura económica e o respectivo reflexo no mercado do emprego, revela-se ser de toda a conveniência a flexibilização das

Leia mais

Regulamento Financeiro do Partido Social Democrata (Aprovado na Comissão Política Nacional de 11.12.2006)

Regulamento Financeiro do Partido Social Democrata (Aprovado na Comissão Política Nacional de 11.12.2006) Regulamento Financeiro do Partido Social Democrata (Aprovado na Comissão Política Nacional de 11.12.2006) PREÂMBULO O presente regulamento define as normas relacionadas com a actividade financeira a observar

Leia mais

CIRE Código de Insolvência e Recuperação de Empresas

CIRE Código de Insolvência e Recuperação de Empresas CIRE Código de Insolvência e Recuperação de Empresas Decreto-Lei n.º 53/2004 de 18 de Março Processo n.º 1203/12.0TYVNG Tribunal do Comércio de Vila Nova de Gaia 2º Juízo Relatório do (Artigo 155º do CIRE)

Leia mais

REGULAMENTO E TABELA DE TAXAS E LICENÇAS

REGULAMENTO E TABELA DE TAXAS E LICENÇAS REGULAMENTO E TABELA DE TAXAS E LICENÇAS PREÂMBULO A Lei nº 53-E/2006, de 29 de Dezembro, aprovou o regime das taxas das Autarquias Locais e determina que o regulamento de taxas tem obrigatoriamente que

Leia mais

Extinção da empresa por vontade dos sócios

Extinção da empresa por vontade dos sócios Extinção da empresa por vontade dos sócios A dissolução de uma sociedade por deliberação dos sócios pode fazer-se de várias formas, designadamente de forma imediata, com liquidação simultânea, com partilha,

Leia mais

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA BANCO ESPÍRITO SANTO, S. A. Artigo 1.º Composição

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA BANCO ESPÍRITO SANTO, S. A. Artigo 1.º Composição REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA BANCO ESPÍRITO SANTO, S. A. Artigo 1.º Composição 1. A Comissão de Auditoria do Banco Espírito Santo (BES) (Comissão de Auditoria ou Comissão) é composta por um mínimo

Leia mais

REGULAMENTO AJUDAS DE CUSTO E DE TRANSPORTE INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA 1. Artigo 1.º Objeto

REGULAMENTO AJUDAS DE CUSTO E DE TRANSPORTE INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA 1. Artigo 1.º Objeto REGULAMENTO DE AJUDAS DE CUSTO E DE TRANSPORTE DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA 1 Artigo 1.º Objeto O presente regulamento define as normas jurídicas aplicáveis aos atos e formalidades específicas dos

Leia mais

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO ÀS ASSOCIAÇÕES AMBIENTAIS, CÍVICAS, CULTURAIS, DESPORTIVAS E JUVENIS DO MUNICÍPIO DA LOUSÃ

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO ÀS ASSOCIAÇÕES AMBIENTAIS, CÍVICAS, CULTURAIS, DESPORTIVAS E JUVENIS DO MUNICÍPIO DA LOUSÃ REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO ÀS ASSOCIAÇÕES AMBIENTAIS, CÍVICAS, CULTURAIS, DESPORTIVAS E JUVENIS DO MUNICÍPIO DA LOUSÃ CAPÍTULO I Disposições Comuns Artigo 1.º Lei Habilitante O presente

Leia mais

MINUTA DE CONTRATO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS A PESSOAS COLECTIVAS PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS PROGRAMA MODELAR

MINUTA DE CONTRATO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS A PESSOAS COLECTIVAS PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS PROGRAMA MODELAR MINUTA DE CONTRATO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS A PESSOAS COLECTIVAS PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS PROGRAMA MODELAR Entre O Primeiro Outorgante, A Administração Regional de Saúde de. IP, adiante

Leia mais

Insolvência e restruturação de empresas - Maria do Rosário Epifânio 2015/2016

Insolvência e restruturação de empresas - Maria do Rosário Epifânio 2015/2016 Insolvência e restruturação de empresas - Maria do Rosário Epifânio 2015/2016 I. Introdução 1. A crise da empresa 2. Mecanismos contratuais e legais 3. Recuperação extrajudicial, judicial e híbrida II.

Leia mais

GUIA COMPRA DE CASA. Comprar casa, nova ou usada, é sempre uma tarefa complexa.

GUIA COMPRA DE CASA. Comprar casa, nova ou usada, é sempre uma tarefa complexa. GUIA COMPRA DE CASA Comprar casa, nova ou usada, é sempre uma tarefa complexa. O BPI sintetizou algumas informações que o ajudarão a tomar a melhor decisão. 1 - Quais os custos a considerar na escolha

Leia mais

Regulamento Geral de Taxas e Licenças

Regulamento Geral de Taxas e Licenças Regulamento Geral de Taxas e Licenças União das Freguesias de Braga (São José de São Lázaro e São João do Souto) Janeiro/ 2014 Junta de Freguesia da União das Freguesias de Braga (São José de São Lázaro

Leia mais

Maternidade, Paternidade e Família dos Trabalhadores

Maternidade, Paternidade e Família dos Trabalhadores Maternidade, Paternidade e Família dos Trabalhadores A empresa tem de respeitar os direitos dos trabalhadores em matérias relativas à maternidade e paternidade e a outras relações familiares. Desta forma,

Leia mais

Autoriza o Governo a alterar o Estatuto da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 452/99, de 5 de Novembro

Autoriza o Governo a alterar o Estatuto da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 452/99, de 5 de Novembro DECRETO N.º 369/X Autoriza o Governo a alterar o Estatuto da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 452/99, de 5 de Novembro A Assembleia da República decreta, nos termos

Leia mais

CÓDIGOS REGIME JURÍDICO DO CONTRATO DE LOCAÇÃO FINANCEIRA TERMOS DE DISPONIBILIZAÇÃO E DE UTILIZAÇÃO

CÓDIGOS REGIME JURÍDICO DO CONTRATO DE LOCAÇÃO FINANCEIRA TERMOS DE DISPONIBILIZAÇÃO E DE UTILIZAÇÃO CÓDIGOS REGIME JURÍDICO DO CONTRATO DE LOCAÇÃO FINANCEIRA TERMOS DE DISPONIBILIZAÇÃO E DE UTILIZAÇÃO A selecção dos textos legislativos disponibilizados no sitio Home Page Jurídica (www.euricosantos.pt)

Leia mais

VALOR GARANTIDO VIVACAPIXXI

VALOR GARANTIDO VIVACAPIXXI VALOR GARANTIDO VIVACAPIXXI CONDIÇÕES GERAIS CAPÍTULO I GENERALIDADES ARTº 1º - DEFINIÇÕES 1. Para os efeitos do presente contrato, considera-se: a) Companhia - a entidade seguradora,, que subscreve com

Leia mais

PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS E NÃO FINANCEIROS. Nota justificativa

PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS E NÃO FINANCEIROS. Nota justificativa PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS E NÃO FINANCEIROS Nota justificativa A prossecução do interesse público municipal nas áreas da cultura, da acção social, das actividades

Leia mais

LEGISLAÇÃO CSC PARA CONSULTA NO EXAME

LEGISLAÇÃO CSC PARA CONSULTA NO EXAME ELEMENTOS DO CÒDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS PARA CONSULTA Artigo 28.º Verificação das entradas em espécie 1 - As entradas em bens diferentes de dinheiro devem ser objecto de um relatório elaborado por

Leia mais

CONTRATO PARA AQUISIÇÃO DE SERVIÇO DE SEGUROS Nº CP 001/ENB/2014

CONTRATO PARA AQUISIÇÃO DE SERVIÇO DE SEGUROS Nº CP 001/ENB/2014 CONTRATO PARA AQUISIÇÃO DE SERVIÇO DE SEGUROS Nº CP 001/ENB/2014 Entre: A Escola Nacional de Bombeiros, NIF 503 657 190, com sede na Quinta do Anjinho, São Pedro de Penaferrim - 2710-460 Sintra, neste

Leia mais

- REGIMENTO - CAPITULO I (Disposições gerais) Artigo 1.º (Normas reguladoras)

- REGIMENTO - CAPITULO I (Disposições gerais) Artigo 1.º (Normas reguladoras) - REGIMENTO - Considerando que, a Lei 159/99, de 14 de Setembro estabelece no seu artigo 19.º, n.º 2, alínea b), a competência dos órgãos municipais para criar os conselhos locais de educação; Considerando

Leia mais

CÓDIGO DA INSOLVÊNCIA E DA RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS (CIRE)

CÓDIGO DA INSOLVÊNCIA E DA RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS (CIRE) CÓDIGO DA INSOLVÊNCIA E DA RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS 1 CÓDIGO DA INSOLVÊNCIA E DA RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS (CIRE) (DL n.º 53/2004, de 18 de Março com as alterações do DL n.º 200/2004, de 18 de Agosto; DL

Leia mais

Advocacia e Cidadania

Advocacia e Cidadania REGRA GERAL: SUJEIÇÃO TRIBUTÁRIA (Art. 3.º e 48.º CIRC) IPSS não exercem a título principal uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola Tributadas pelo rendimento global, o qual corresponde

Leia mais

UNIDADE ORGÂNICA DE GESTÃO FINANCEIRA E DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO SUBUNIDADE ORGÂNICA DE APROVISIONAMENTO - APV CADERNO DE ENCARGOS AJUSTE DIRETO

UNIDADE ORGÂNICA DE GESTÃO FINANCEIRA E DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO SUBUNIDADE ORGÂNICA DE APROVISIONAMENTO - APV CADERNO DE ENCARGOS AJUSTE DIRETO SUBUNIDADE ORGÂNICA DE APROVISIONAMENTO - APV CADERNO DE ENCARGOS AJUSTE DIRETO Aquisição de materiais de desgaste rápido, ferramentas e utensílios para diversos serviços na área da Produção e Manutenção

Leia mais

Portaria n.º 129/2009, de 30 de Janeiro, Regulamenta o Programa Estágios Profissionais (JusNet 211/2009)

Portaria n.º 129/2009, de 30 de Janeiro, Regulamenta o Programa Estágios Profissionais (JusNet 211/2009) LEGISLAÇÃO Portaria n.º 129/2009, de 30 de Janeiro, Regulamenta o Programa Estágios Profissionais (JusNet 211/2009) ( DR N.º 21, Série I 30 Janeiro 2009 30 Janeiro 2009 ) Emissor: Ministério do Trabalho

Leia mais

Falência e Dissolução / Liquidação

Falência e Dissolução / Liquidação Falência e Dissolução / Liquidação Declaração de falência O processo de falência ou insolvência é regulado pelo Código dos Processos Especiais de Recuperação da Empresa e de Falência (CPEREF) (artigos

Leia mais

Freguesia de Requião

Freguesia de Requião Freguesia de Requião Regulamento e Tabela de Taxas e Licenças Ano de 2014 Em conformidade com o disposto nas alíneas d) e f), nº 1 do artigo 9º, conjugada com a alínea h) do nº 1 do artigo 16º, da Lei

Leia mais

Portaria. Gabinete da Ministra da Justiça Praça do Comércio, 1149-019 Lisboa, PORTUGAL TEL + 351 21 322 23 00 EMAIL gmj@mj.gov.pt www.portugal.gov.

Portaria. Gabinete da Ministra da Justiça Praça do Comércio, 1149-019 Lisboa, PORTUGAL TEL + 351 21 322 23 00 EMAIL gmj@mj.gov.pt www.portugal.gov. Portaria O Memorando de Entendimento sobre as Condicionalidades de Política Económica, celebrado entre a República Portuguesa e o Banco Central Europeu, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional,

Leia mais

JUNTA DE FREGUESIA DE ANOBRA

JUNTA DE FREGUESIA DE ANOBRA JUNTA DE FREGUESIA DE ANOBRA (CONDEIXA-A-NOVA) REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS Índice CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS... 3 Artigo 1.º (Objeto)... 3 Artigo 2.º (Sujeitos)... 3 Artigo 3.º (Isenções)...

Leia mais

Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 163/X PROÍBE AS DISCRIMINAÇÕES NO EXERCÍCIO DE DIREITOS POR MOTIVOS BASEADOS NA DEFICIÊNCIA.

Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 163/X PROÍBE AS DISCRIMINAÇÕES NO EXERCÍCIO DE DIREITOS POR MOTIVOS BASEADOS NA DEFICIÊNCIA. Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 163/X PROÍBE AS DISCRIMINAÇÕES NO EXERCÍCIO DE DIREITOS POR MOTIVOS BASEADOS NA DEFICIÊNCIA Fundamentação No plano legislativo o combate à discriminação dos cidadãos

Leia mais

REGULAMENTO E TABELA DE TAXAS FREGUESIA DA MOITA

REGULAMENTO E TABELA DE TAXAS FREGUESIA DA MOITA REGULAMENTO E TABELA DE TAXAS FREGUESIA DA MOITA Preâmbulo Com a publicação da Lei 53-E/2006, de 29 de Dezembro, alterada pela Lei 64-A/2008 de 31 de Dezembro, tornou-se necessário a adaptação da Tabela

Leia mais

Modelos artigo 15ºA da Portaria 331-B/2009

Modelos artigo 15ºA da Portaria 331-B/2009 Modelos artigo 15ºA da Portaria 331-B/2009 Implementação de actos específicos para cumprimento do disposto no artigo 15ºA da Portaria 331-B/2009 de 30 de Março. Proposta de modelos para SISAAE/GPESE e

Leia mais