O S I S T E M A D E R E C U P E R A Ç Ã O D E E M P R E S A S P O R V I A E X T R A J U D I C I A L

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1 R E E S T R U T U R A Ç Ã O E R E C U P E R A Ç Ã O D E E M P R E S A S I. I N T R O D U Ç Ã O No Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal, encontra-se prevista a adopção de um conjunto de medidas que visam a recuperação extrajudicial de empresas. Pretende -se, pois, dotar o sistema jurídico nacional dos mecanismos necessários à salvaguarda, quer dos interesses da empresa devedora, quer dos credores visando a obtenção de ac ordos que permitam que empresas viáveis não se extingam por força de dificuldades de tesouraria momentâneas. Em face do compromisso assumido, foram aprovados e publicados os diplomas legais que prevêem o Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extraju dicial (SIREVE) e o Processo Especial de Revitalização (PER). Importa, pois, analisar os traços gerais do sistema jurídico no que à recuperação de empresas respeita. II. O S I S T E M A D E R E C U P E R A Ç Ã O D E E M P R E S A S P O R V I A E X T R A J U D I C I A L (SIREVE) (DE C R E T O- LEI N.º 178/2012, DE 3 DE A G O S T O) Este procedimento administrativo, que funciona junto do IAPMEI, é adequado para as situações em que a empresa já não seja capaz de levar a cabo o seu processo de recuperação, sem auxílio e concessões por parte dos credores. Tem, por regra, a duração máxima de três meses - prorrogável por um mês, e consiste na negociação de um acordo nomeadamente, tendo em conta os recursos financeiros que a empresa consegue libertar pela sua actividade corrente -, entre a empresa em dificuldades e os seus credores, privados e/ou públicos.

2 Durante o procedimento, que inclui a apresentação, pelo IAPMEI, de um parecer técnico sobre a viabilidade económico -financeira da empresa, ficarão suspensas as acções de cobrança, nomeadamente executivas, i nstauradas, contra a empresa, pelos credores que aceitem, também, aderir a este procedimento. Assim, importa fazer notar que a adesão a este procedimento se conclui com a celebração de acordo com a Administração Tributária e Aduaneira e que implica a extin ção dos processos de execução, quer seja por pagamento, quer por efeito da celebração do acordo. E, se o contribuinte tiver deduzido oposição à execução fiscal os respectivos argumentos não serão apreciados pelo Tribunal. Importa referir que, mesmo que o devedor pretenda aderir a este procedimento, os credores particulares podem, discricionariamente, optar por não iniciar qualquer negociação com vista à obtenção de acordo de regularização de dívidas. O mesmo já não sucede com referência à Autoridade Tribu tária e Aduaneira ou à Segurança Social que têm a obrigação de iniciar as negociações podendo, no entanto, fundamentadamente, recusar os termos propostos pelo devedor. Por outro lado, o recurso ao SIREVE envolve diligências e contactos por parte do IAPMEI, junto dos credores identificados da empresa, pelo que já implica alguma repercussão pública do processo de recuperação. Em todo o caso, esta repercussão será, seguramente, menor do que a provocada pela existência de processo de insolvência. Com efeito, e desde logo, este impacto será reduzido pelo facto de a empresa que se propõe a recuperar, através deste procedimento, poder manter os seus corpos sociais, não ficando intervencionada por terceiros, designadamente administradores de insolvência. Com a Lei do Orçamento de Estado para 2013 os benefícios fiscais passaram a atender aos planos de recuperação aprovados ao

3 abrigo do SIREVE, embora a sua atribuição esteja dependente de reconhecimento prévio da Autoridade Tributária. Importa, ainda, ter presente que o sucesso deste procedimento implica a adesão a um acordo celebrado com credores que representem, pelo menos, 50% das dívidas apuradas pela empresa. Por fim, e na sequência do Decreto -Lei n.º 178/2012, entrou em vigor a Portaria n.º 12/2013, de 11 de Janeiro, que fixou o montante da taxa devida pela empresa que requer a utilização do SIREVE, devendo ser paga pela empresa requerente ao IAPMEI em momento anterior à apresentação do requerimento de utilização do SIREVE, não sendo reembolsável: Dimensão da Valor empresa Taxa Microempresa da Pequena e média 500 empresa 2 Grande Empresa III. O P R O C E S S O E S P E C I A L D E R E V I T A L I Z A Ç Ã O (LE I N.º 16/2012, D E 20 D E A B R I L) Este processo visa também a recuperação de sociedades em situação económica difícil ou de insolvência iminente. Todavia, este processo decorre sob coordenação do Tribunal e tem carácter urgente. Para que o processo se inicie é necessário que, pelo menos, u m dos credores da empresa assine, conjuntamente com o 1 E m p r e s a q u e e m p r e g a m e n o s d e 1 0 p e s s o a s e c u j o v o l u m e d e n e g ó c i o s a n u a l o u b a l a n ç o t o t a l n ã o e x c e d e 2 m i l h õ e s. 2 E m p r e s a q u e e m p r e g a m e n o s d e 5 0 p e s s o a s e c u j o v o l u m e n e g ó c i o s a n u a l o u b a l a n ç o t o t a l n ã o e x c e d e 1 0 m i l h õ e s. E e m p r e s a q u e e m p r e g a m e n o s d e p e s s o a s e c u j o v o l u m e n e g ó c i o s a n u a l n ã o e x c e d e 5 0 m i l h õ e s o u c u j o b a l a n ç o t o t a l n ã o e x c e d e 4 3 m i l h õ e s. 3 T o d a s a s e m p r e s a s q u e n ã o p r e e n c h e m o s r e q u i s i t o s d a s c a t e g o r i a s a n t e r i o r e s.

4 devedor, o requerimento inicial. Assim, pelo menos um credor deverá, desde logo, manifestar a sua vontade de encetar negociações tendentes à revitalização da sociedade devedora. Nota-se, aliás, que o re querimento poderá incluir já um acordo celebrado entre a empresa e o(s) credor(es) signatário(s), e que carecerá, apenas de homologação pelo Tribunal. As funções de mediação e de supervisão do processo são desempenhadas por um administrador judicial provi sório, nomeado pelo Tribunal, o qual, em caso de insucesso das negociações, ou da não homologação do acordo, poderá, ouvidas as partes, informar o Tribunal que a empresa requerente está em situação de insolvência de facto, com vista à declaração judicial d essa insolvência. Atenta esta possibilidade, a decisão de recurso ao processo especial de revitalização não deverá ser tomada sem uma ponderação especialmente cuidada, até porque o insucesso das negociações, ou a não homologação do acordo, impedem a empresa de recorrer novamente a este mecanismo no prazo de dois anos. É também de realçar que o processo especial de revitalização implica uma limitação significativa da autonomia de gestão da empresa. Com efeito, durante a pendência do processo não se poderão praticar actos particularmente relevantes, designadamente em sede de alienação de activos. Por seu lado, além das acções de cobrança, também eventuais processos de insolvência pendentes contra o devedor poderão ser suspensos por força da instauração de um processo especial de revitalização, desde que ainda não tenha sido proferida sentença de declaração da insolvência. Por fim, é estabelecido um privilégio mobiliário geral concedido aos credores que, no decurso deste processo, financiem a actividade do dev edor, sendo este privilégio graduado antes do dos trabalhadores, IV. O S P L A N O S D E I N S O L V Ê N C I A O U D E P A G A M E N T O S

5 Os planos de insolvência ou de pagamentos (planos de insolvência simplificados para pequenas empresas) são os instrumentos, processuais, adequados para promover a recuperação de empresas que se encontram em situação de insolvência, efectiva ou iminente, mas que já têm como pressuposto a declaração judicial da insolvência da empresa (preferencialmente por apresentação espontânea) e, consequentemente, a nomeação de um administrador da insolvência. Em regra, o Administrador da Insolvência assumirá a gestão da empresa e, mesmo que a gestão se mantenha sob controlo da anterior gerência/administração, será necessária a autorização do Administrador da Insol vência para praticar actos que não sejam de mera gestão corrente, sobretudo em sede de alienação de activos. Quer quanto a este aspecto, quer aos termos do plano de insolvência - que poderão ser tão simples quanto a celebração de um acordo global sobre os montantes em dívida, os juros e os prazos de pagamento ou, no extremo oposto, ser constituídos por um complexo conjunto de operações societárias e/ou imobiliárias -, a decisão final caberá, sempre, à Assembleia de Credores, os quais, com a declaração da in solvência da empresa, assumem a qualidade de seus «proprietários económicos». V. A L I Q U I D A Ç Ã O D A E M P R E S A Por fim - e porque pode assumir relevância para efeito de apuramento de responsabilidade pessoal dos Administradores e Gerentes -, importa tecer algumas considerações sobre o processo de liquidação da empresa. A liquidação processa -se quando não se mostra possível recuperar a empresa e concretiza -se com vista à alienação, por parte do Administrador da Insolvência, dos activos existentes para pagamento, rateado, das dívidas. Importa, pois, verificar as obrigações legais que impendem sobre os órgãos de ges tão e fiscalização da empresa, no sentido de promoverem a célere apresentação da mesma à insolvência, junto

6 do Tribunal competente, assim que se apercebam dessa situação e, sobretudo, da respectiva irreversibilidade. Com efeito, em sede de qualificação da insolvência, um dos aspectos a ter em conta, na aferição das responsabilidades pessoais dos titulares dos respectivos órgãos de gestão e fiscalização - incluindo -se nestes últimos, nessa acepção, os TOC e ROC da empresa é, precisamente, a questão de sab er se a empresa se apresentou à insolvência, ou a qualquer dos outros procedimentos ou processos acima referidos, no prazo legal de trinta dias, contado da data em que se apercebeu de que se encontrava em tal situação. Tendo em conta que uma das consequên cias da eventual responsabilização, pessoal, pela situação de insolvência da empresa é a da responsabilização, perante os credores, pelo pagamento do passivo não satisfeito da empresa insolvente, a celeridade na apresentação à insolvência de empresas inviá veis constitui matéria da maior importância, mesmo do ponto de vista da protecção dos interesses pessoais dos titulares dos órgãos de gestão e de fiscalização das empresas. Lisboa, 11 de Janeiro de 2013 Rogério M. Fernandes Ferreira Nuno B. M. Lumbrale s (Lumbrales & Associados, R.L.) Francisco de Carvalho Furtado Catarina Ribeiro Caldas

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