04 unidades prestadoras de serviços à terceiros 05 unidades para os resíduos gerados em processos industriais específicos (Incineradores Cativos)
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- Francisco Monsanto Festas
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1 INCINERADORES DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS 04 unidades prestadoras de serviços à terceiros 05 unidades para os resíduos gerados em processos industriais específicos (Incineradores Cativos)
2 INCINERADORES DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS instalado o primeiro incinerador primeiro Teste de Queima Década de 90 são instalados os demais incineradores no Estado de São Paulo em é realizado o primeiro teste para avaliação de dioxinas e furanos em virtude da solicitação de licenciamento de recebimento de PCBs (bifenila policlorada) em um dos quatro incineradores licenciados para queima de resíduo de terceiros
3 INCINERADORES DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS instalado o primeiro incinerador primeiro Teste de Queima Década de 90 são instalados os demais incineradores no Estado de São Paulo em é realizado o primeiro teste para avaliação de dioxinas e furanos em virtude da solicitação de licenciamento de recebimento de PCBs (bifenila policlorada) em um dos quatro incineradores licenciados para queima de resíduo de terceiros
4 INCINERADORES DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS Os incineradores cativos passam a realizar testes para dioxinas e furanos em intervalos anuais ou bienais, em função da localidade e características do resíduo A partir de 2005, em função da nova legislação todos deverão monitorar dioxinas e furanos no mínimo a cada 02 anos
5 Incineradores Cativos Resultados de Dioxinas e Furanos (ng/nm 3, base seca a 7% de O 2, expresso como 2,3,7,8 TCDD) 0,8 0,6 0,4 0,2 0 hunidade A hunidade B hunidade C hunidade D hunidade E hpadrão de emissão
6 INCINERADORES DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS Legislação - PCBs (bifenila policlorada) NBR (antiga NB 1265 de dez/99) estabelece uma eficiência de mínima de 99,999% de remoção e destruição Resolução CONAMA 316 de 29/10/02, estabelece uma eficiência mínima de 99,99% de remoção e destruição.
7 INCINERADORES DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS Resultado dos Testes para PCBs Taxa de alimentação de 80 kg/h Conc. PCBs na escória Conc. PCBs no efluente gasoso Conc. D&F expressa no efluente gasoso Conc. PCBs na torta do filtro prensa Conc. PCBs no efluente líquido Conc. D&F no efluente líquido Eficiência de Remoção e Destruição (EDR) μg/kg 3,265 ng/nm 3 0,22 ng/nm 3 7,817,0 μg 1,34 ng/l 5,30 ng/l > 99, 9999 %
8 INCINERADORES DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 03 unidades prestadoras de serviços à terceiros com capacidade superior a kg/dia de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) Teste para avaliação de Dioxinas e Furanos
9 INCINERADORES DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Legislação - Dioxinas e Furanos Incineradores com capacidade > 1500 kg/dia instalados no Estado de São Paulo, estabelecido na Norma CETESB E (fev/1997) o padrão de de 0,14 ng/nm 3, base seca a 7% oxigênio, expresso como 2,3,7,8 TCDD (tetraclorodibenzo p-dioxinas) Resolução CONAMA 316 de 29/10/02, estabelece um padrão de emissão de 0,50 ng/nm 3, base seca a 7% oxigênio, expresso como 2,3,7,8 TCDD (tetraclorodibenzo p-dioxinas)
10 Incineradores de RSS Resultados de Dioxinas e Furanos (ng/nm 3, base seca a 7% de O 2, expresso como 2,3,7,8 TCDD) 0,15 0,1 0,05 0 hunidade A hunidade B hunidade C hpadrão de emissão
11 INCINERAÇÃO PRINCÍPIO Decomposição Térmica via Oxidação Térmica à Alta Temperatura (> 900 C) Destruição da Fração Orgânica Redução do Volume
12 INCINERAÇÃO Decomposição térmica via oxidação à alta temperatura (900ºC A C) - destruição da fração orgânica - redução de volume
13 INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS VANTAGENS: Técnica de Destruição Permanente Recuperação de Energia Restrições à Disposição nos Solos Restrições à Contaminação das Águas Subterrâneas DESVANTAGENS: Dioxinas Furanos PCBs Outros Produtos de Combustão
14 e dibenzofuranos PCDF Padrões de Emissão e Diretrizes para Incineradores Municipais Descrição Padrões de Emissão Capacidade (t/dia) > 225 até 1000 > 1000 Emissão de Metais (mg/m 3 ) Emissão de Orgânicos (como PCDD/PCDF total, em ng/m 3 ) HCl (mg/m 3 ) SO2 (mg/m 3 ) CO (mg/m 3 ) dibenzo-p-dioxinas policloradas (PCDD)
15 TECNOLOGIA DE INCINERAÇÃO 1. Preparação e Alimentação do Resíduo 2. Câmaras de Combustão Injeção Líquida Fornos Rotativos Câmara Fixa Leito Fluidizado 3. Controle dos Poluentes Atmosféricos 4. Manuseio da Cinza/Resíduo
16 Preparação e Alimentação do Resíduo Tipo de Resíduo (Líquido, Lodo, Sólido) Líquidos: Misturados e Bombeados para dentro das câmaras de combustão através de bicos de sprays ou via queimadores atomizadores Filtração: Quando sólidos suspensos estão presentes: Evitar entupimento dos Bicos de Sprays.
17 Preparação e Alimentação do Resíduo Lodos: Alimentados através de bombas de cavidade progressiva e lanças resfriadas com água Resíduos Sólidos: Fragmentação: Controle do tamanho de partícula Alimentação por gravidade, alimentadores pneumáticos, de vibração, de rosca sem fim ou correia.
18 Câmaras de Combustão: Injeção Líquida Resíduos Líquidos injetados através dos queimadores, atomizados em pequenas gotículas e queimados em suspensão
19 Câmaras de Combustão: Câmara Fixa Combustão em 2 estágios Câmara Primária = 50 a 80% do ar estequiométrico( volatilização, Pirólise) Câmara secundária Adição de ar adicional p/completar a combustão
20 Câmaras de Combustão: Fornos Rotativos Para destruição de resíduos sólidos, lodos e líquidos Converter resíduos em gases através de volatilizações, e reações parciais de combustão
21 Câmaras de Combustão: Fornos Rotativos excesso dar para completar as reações de combustão: PÓS-QUEIMADOR
22 Câmara de Combustão Primária: Forno Rotativo Opera em 800 C < T < 1000 C (Sem formação de escória)
23 Câmara de Combustão Secundária: Vertical Opera em 900 C < T < 1300 C
24 Incineração: Fornos Rotativos
25 1. Forno Rotativo 2. Pós-Queimador 3. Quenching (Resfriamento) 4. Filtros para Particulados 5. Lavador de Gases
26 Incineração: Fornos Rotativos
27 Controle de Poluentes Atmosféricos Quench: Resfriamento brusco dos gases Lavador Venturi: Remoção de Particulados Precipitadores Eletrostáticos Absorção: Remoção de gases ácidos
28 Emissões da Incineração Ideal: CO2 + H2O + Cinzas Inertes Hidrocarbonetos clorados HCl + Cl2 Fluoretos orgânicos HF Brometos Orgânicos HBr + Br2 Enxofre SO2 + SO3 Organo-fosforados P2O5 Particulados: Óxidos de Minerais Metais Compostos Orgânicos (Dioxinas e Furanos)
29 Temperaturas de Volatilização de Metais Metal Sem Cloro Temperatura de Volatilização ( C) Principais Compostos Com 10% de Cloro Temperatura de Volatilização ( C) Principais Compostos Cromo 1613 CrO 2 /CrO CrO 2 /CrO 3 Níquel 1210 Ni(OH) NiCl 2 Berílio 1054 Be(OH) Be(OH) 2 Prata 904 Ag 627 AgCl Bário 849 Ba(OH) BaCl 2 Tálio 721 Tl 2 O TlOH Antimônio 660 Sb 2 O Sb 2 O 3 Chumbo 627 Pb 15 PbCl 4 Selênio 318 SeO SeO 2 Cádmio 214 Cd 214 Cd Arsênio 32 As 2 O 3 32 As 2 O 3 Mercúrio 14 Hg 14 Hg
30 Manuseio de Cinzas e Resíduos Compostos Inorgânicos: não são destruídos por incineração Cinzas de Fundo da Câmara de Combustão Contaminantes das águas do lavador e dos resíduos dos sistemas de controle da poluição do ar
31 Incineração Bayer Cetrel Cinal Hoechst Essencis Elanco
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34 Métodos de redução das emissões de dioxinas e furanos a) Redução da concentração: -hidrocarbonetos clorinados e partículas de carbono; -compostos clorinados (a adição de dolomita ao forno) b)redução da temperatura. Temperaturas altas evitam a formação de dioxinas e furanos no processo de combustão. Cerca de 62-82% das dioxinas e furanos são emitidos em forma de vapor. Se a temperatura dos gases diminui rapidamente até 11O C, as emissões em forma de vapor podem-se reduzir até 98%. É preciso, por isso, realizar o "quench" (resfriamento rápido num spray dryer ou quench reactor).
35 c) Adsorção por carvão ativado FIM
36 Estrutura molecular das dibenzo-p-dioxinas policloradas (PCDD) (a) e dibenzofuranos PCDF (b)
37 Principais Mecanismos de formação Síntese De Novo : condições imperfeitas de combustão, formam produtos de combustão incompleta particulados, os quais, em presença de Cloro, geram os PCDD/F na superfície das partículas sólidas, a baixas temperaturas ( C); Produzidos na fase gasosa via dimerização de aromáticos clorados e na incineração de plásticos ( C).
38 Influência dos Parâmetros de combustão: Deficiência de oxigênio aumenta a formação de PCDF; Excesso de oxigênio promove a formação de PCDD; H 2 ; SO 2 e água inibem a formação de PCDD/F; Aumento do tempo de residência na câmara pós-combustão diminui a emissão. G. Mininni, A. Sbrilli, E. Guerriero, M. Rotatori; Chemosphere; 54 (2004)
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