Prédio Caixão - Edifício Gregório Bezerra

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1 1 Prédio Caixão - Edifício Gregório Bezerra Adilson de Oliveira Castello Branco castellobranco.acb@gmail.com Gestão de Obras e Qualidade na Construção Civil Instituto de Pós Graduação e Graduação IPOG Orientadora: Prof.ª Dr.ª Geilma Lima Vieira Recife-PE, 09/06/2015 Resumo O sistema construtivo Prédio Caixão popularmente conhecido na Região Metropolitana do Recife RMR, por não possuir pilotis e assemelhar-se a uma grande caixa apoiada no terreno apresentou diversas anomalias, devido a erros na construção, falta de manutenção e alteração do projeto inicial, levando ao desmoronamento de alguns edifícios com vítimas fatais e com desocupações de outros por não apresentar estabilidade estrutural. Estima-se que mais de prédios deste tipo tenham sido construídos na RMR. Com o tempo apresentaram problemas patológicos de origens diversas, culminando com o colapso de alguns prédios. Seguindo recomendações do Ministério Público, com início em agosto de 2008, 4426 prédios foram investigados pelo convênio ITEP/CAIXA/Prefeituras apresentando como resultado 226 edifícios com alto risco de desmoronamento. Este trabalho tem como objetivo analisar alguns aspectos de avaliação das estruturas edificadas neste tipo de sistema construtivo e baseia-se nos relatórios desta investigação. A recuperação de um desses edifícios é o objetivo deste trabalho que acompanhou a investigação das causas, solução dos problemas, projetos de recuperação estrutural, execução da obra e entrega do prédio com estabilidade estrutural aos moradores. Palavras Chaves: Prédio Caixão. Anomalias. Recuperação. Edifício Gregório Bezerra 1. Introdução A alvenaria surgiu há milhares de anos como sistema construtivo empírico concebido de forma primitiva através de empilhamento de fragmentos de rocha. Evoluiu depois para elevações de pedra cantaria, tijolos de argila prensados, tijolos de argila vazados e cozidos e blocos de concreto. A alvenaria estrutural também se desenvolveu empiricamente através do empilhamento dos seus elementos, tijolos ou pedras, rejuntados ou não, de forma a cumprir suas funções estruturais e não apenas de vedação. Devido a grande quantidade de obras populares na década de 1990 e início dos anos 2000 na RMR, a construção civil iniciou um tipo de obra que consistia na utilização

2 2 de alvenaria não só de elemento de vedação, mas também como estrutura de sustentação do edifício, reduzindo os custos e o tempo de execução das obras. A utilização de tijolos não próprios para a função estrutural teve como consequência sucessivos acidentes na construção civil com vítimas fatais, exigindo a criação da ABNT NBR 15812:2010 que normatizou este tipo de construção. O objetivo deste trabalho é alertar ao uso de técnicas inovadoras sem a devida normatização das mesmas, as consequências de não seguir as especificações dos projetos na intenção de redução dos custos e agilidade da obra, os custos para recuperá-la e os danos físicos e morais causados. 2. Conceito Blocos de edifícios com quatro pavimentos (térreo mais três andares), por ser este o número máximo de pavimentos sem o uso de elevadores, geralmente com quatro apartamentos por pavimento, assemelhando-se a uma grande caixa apoiada no terreno ficou localmente conhecido na Região Metropolitana de Recife RMR como Prédio Caixão. A técnica de construção adotada é denominada alvenaria resistente, constituída por tijolos cerâmicos e, não blocos cerâmicos como normatizado, vazados assentados com os furos na horizontal. Os pavimentos são intercalados com laje pré moldada ou moldada in loco e em todos os casos, escada moldada no local em concreto armado ou pré moldada, com a caixa de escada aporticada ou apoiada sobre painéis de alvenaria resistente, servindo assim como apoio para o reservatório superior. A diferença entre alvenaria resistente e alvenaria estrutural é que este último processo é de dimensionamento e construção com uso de elementos de suporte específicos para atender não apenas cargas calculadas, mas também visando a durabilidade da edificação através de um elevado coeficiente de segurança, ou seja, são devidamente normatizadas; enquanto na alvenaria resistente, as estruturas são dimensionadas com base em cálculos, embora também científicos mais simples com o uso de elemento de suporte em tijolos cerâmicos comuns, ou seja, são dimensionadas e construídas empiricamente. Na época que iniciou este tipo de construção não havia normatização para o mesmo, diferente da alvenaria estrutural, cuja norma ABNT NBR 15812:2010 orienta a construção da mesma. Ambos os processos construtivos utilizam as paredes como estrutura com a função de resistir às cargas verticais e laterais atuantes, porém, como foi dito, na época das construções com alvenaria resistente não havia norma específica, por isso foram construídos empiricamente não atendendo as normas atuais, além do fato de não ser difundido esta nova técnica, muitos moradores retiraram paredes com função estrutural nas reformas dos seus apartamentos, contribuindo assim para a instabilidade de todo o edifício.

3 3 3. Histórico Em 1997 o Edif. Aquarela em Jaboatão dos Guararapes/PE afundou como corpo rígido, sendo demolido posteriormente; em 1999 em Olinda/PE o Edf. Éricka, prédio com quatro pavimentos desabou sem registro de fissuras, deixando 05 (cinco) mortos e vários feridos; também em Olinda no mesmo ano o Conjunto Enseada de Serrambi (Bloco B) desabou deixando sete mortos e onze feridos; bem como em 2001 o Edf. Ijuí em Jaboatão dos Guararapes/PE desabou afundando como corpo rígido na parte posterior, todos desabaram sem apresentar fissuras que indicasse algum risco. Segundo Romilde Oliveira no artigo do Jornal do IAB em fev./2001 afirma que a supressão de cintas e pilaretes, associada à utilização de lajes nervuradas e fundação não aterrada, ocasiona a ruína brusca, sem aviso prévio. Nos acidentes ocorridos, constatou-se que os colapsos se deram a partir das paredes de fundação, situadas entre as sapatas corridas de concreto armado e o nível do pavimento térreo, os denominados embasamentos. O engenheiro civil e professor aposentado da UFPE Joaquim Correia explicou que a ocorrência de tantos problemas no Recife e na RMR se deve a uma parte da edificação chamada de embasamento. Essa parte se refere à fundação do prédio até o piso do térreo. São cerca de 70 centímetros de alvenaria. Todos os problemas com prédios-caixão tiveram origem no embasamento, esclareceu. Assim, uma possível solução para os desastres com esse tipo de construção é a manutenção constante e especializada das bases do prédio. Abaixo alguns acidentes em alvenaria resistente dos edifícios da RMR: 1977 Edifício Giselle em Jaboatão dos Guararapes desabou; 1992 Edifício Baronati em Olinda ruiu parcialmente durante a construção; 1994 Conjunto Residencial Bosque das Madeiras, no bairro do Engenho do Meio em Recife ruiu na fase de construção; 1996 Edifício Nossa Senhora da Conceição, no bairro de Piedade em Jaboatão dos Guararapes ruiu parcialmente; 1997 Edifício Aquarela, no bairro de Piedade em Jaboatão dos Guararapes afundou como corpo rígido, sendo demolido posteriormente; 1999 Edifício Éricka, no bairro Jardim Fragoso em Olinda desabou bruscamente sem registro de fissuras causando vítimas fatais; 1999 Conjunto Enseada de Serrambi a menos de 500 metros do Edifício Éricka desabou 45 dias após, os dois empreendimento deixou sete mortos e 11 feridos; 2001 Edifício Ijuí, no bairro de Candeias em Jaboatão dos Guararapes desabou afundando como corpo rígido na parte posterior; 2007 Edifício Sevilha, no bairro de piedade em Jaboatão dos Guararapes desabou sendo demolido posteriormente Conjunto Muribeca parte do Bloco 155 ruiu; 2010 Residencial Boa Viagem um dos prédios com risco foi demolido.

4 4 Foto 1 Desabamento dos edifícios Éricka (esquerda) e Enseada de Serrambi (direita) Os acidentes relacionados acima tiveram repercussão nacional fizeram com que o Ministério Público Federal e Estadual entrasse com uma ação conjunta na Justiça Federal, em 2005, proibindo que as prefeituras da RMR concedessem licença para construção de prédios de alvenaria resistente até que se adequassem à legislação e às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Isto fez com que uma ação conjunta do Governo do Estado, Municípios e diversas entidades envolvidas fizessem um mapeamento de risco em todos os edifícios com esta concepção de construção, bem como propor alternativas para eliminação dos riscos. O primeiro a fazer um levantamento da situação de riscos dos prédios caixão na RMR região Metropolitana do Recife foi o ITEP Instituto de Tecnologia de Pernambuco, associação sem fins lucrativos equipada com laboratórios para ensaios de materiais da construção civil. O quadro da Figura 1 abaixo apresenta um resumo da situação de risco levantado pelo ITEP confirmando a grande quantidade de edifícios com riscos alto e muito alto, sendo então o primeiro documento oficial das condições dos prédios tipo caixão construído até o momento. CLASSE DE RISCO BLOCOS VISTORIADOS (AMOSTRAS) BLOCOS TOTAIS (UNIVERSO) MUITO ALTO ALTO MÉDIO BAIXO TOTAL Figura 1 - Quadro do estudo ITEP Situação de Risco-2008 Pela Figura 1 é possível observar que dos 1413 blocos vistoriados, 850 apresentaram risco alto a muito alto. Isso corresponde a 60% do total dos blocos vistoriados. Isto pode estar associado à ausência de manutenção, falhas de projetos

5 5 ou projetos incipientes, não adequação aos referenciais normativos e possíveis intervenções inadequadas por parte dos moradores. A Caixa Econômica Federal, em agosto 2008, instituiu um grupo de trabalho com o objetivo de aferir e sugerir melhorias à metodologia adotada pelo ITEP Instituto de Tecnologia de Pernambuco. O Grupo de Trabalho concluiu que, embora o trabalho do ITEP pudesse ser melhorado e aperfeiçoado do ponto de vista conceitual, pois algumas informações obtidas no campo foram incorretas, seja pela metodologia adotada para retirada das amostras, seja pelo conceito de cargas adotadas, pode-se afirmar de uma maneira geral que atingiu de forma satisfatória o objetivo ao qual se propôs que era a hierarquização de todos os imóveis analisados, segundo o grau de risco ao qual estariam submetidos. Abaixo o quadro da Figura 2 apresenta resumo da situação de riscos levantados pela Caixa da RMR detalhado por regiões. RISCOS MUITO ALTO MÉDIO BAIXO ALTO RECIFE PAULISTA JABOATÃO CAMARAGIBE OLINDA Figura 2 - Quadro Resumo estudo Caixa Situação de Risco-2008 Pela Figura 2 é possível verificar que do total dos municípios avaliados a cidade de Recife apresentou a maior incidência de prédios com alto risco de acidente estrutural. Isso revela que grande parte das edificações construídas nesse sistema estrutural não estava adequada aos padrões normativos e possíveis alterações de uso podem agravar a situação. A seguir será descrito a recuperação do bloco 10 do Edif. Gregório Bezerra, construído pela EMPERCON Empresa Pernambucana de Construção, que logo após seu Habite-se de 18/10/2004 já surgiram as primeiras reclamações dos moradores de falhas construtivas, sendo constatados vícios construtivos com evidências de riscos de desmoronamento após vistoria técnica, o mesmo foi desocupado imediatamente evitando assim acidentes com os moradores. Os ensaios laboratoriais identificaram as patologias que, em seguida foi desenvolvido o projeto de recuperação do edifício. Após a execução dos reparos e reforços necessários foi entregue aos moradores dos respectivos imóveis sem qualquer risco. 4. Análise de Segurança Estrutural O Conjunto Residencial Gregório Bezerra é composto de 10 (dez) blocos de edifícios compostos de 04 (quatro) pavimentos, térreo mais três pavimentos, com 04 (quatro) apartamentos em cada pavimento, perfazendo total de 16 (dezesseis) unidades habitacionais em cada bloco de edifício. Localizado na Rua Sebastião de

6 6 Alencastro Salazar, n.100, bairro da Várzea em Recife/PE. Cada apartamento tipo possui dois quartos sociais, um banheiro social, sala e cozinha com área de serviço. Foto 2 Conjunto Residencial Gregório Bezerra Bloco 9 a direita e bloco 10 ao fundo A Foto 2 acima mostra parte do Conjunto Residencial Gregório Bezerra, na direita o Bloco 9 e ao fundo o Bloco 10 próximo à quadra esportiva, após sua recuperação. Construído em 2004 pela EMPERCON Empresa Pernambucana de Construção ao custo de R$ ,41 utilizando alvenaria resistente, ou seja, alvenaria com função estrutural. Todos os Blocos de edifícios foram utilizados na alvenaria blocos de concreto com função estrutural, exceto o Bloco 10 que fora construído com blocos de concreto nos 1º e 2º pavimentos e com tijolos cerâmicos nos 3º e 4º pavimentos. Não foram utilizados blocos cerâmicos normatizados para alvenaria estrutural e sim tijolos cerâmicos de vedação. Evidente que estes tijolos apresentam resistência menor que os blocos cerâmicos, não podendo ser usados com função estrutural, por consequente não resistiram aos esforços apresentando trincas de grandes proporções nos últimos pavimentos. Logo após a sua ocupação, em 2006, os moradores reclamavam de falhas construtivas, como trincas, fissuras, janelas e portas com dificuldades para movimentar, etc. Após vistoria técnica e a realização de alguns ensaios laboratoriais foram constatados as falhas de construção, sendo recomendada a desocupação imediata por apresentar risco de desmoronamento. Abaixo está descrito algumas etapas dos ensaios realizados: a) Retirada dos testemunhos (paredinhas ou prismas contrafinados) através de equipamento apropriados (serra circular com disco duplo diamantado), nas dimensões de 50 x 50 cm, de forma que as amostras sejam extraídas sem danos e com bordas perfeitamente planas; b) Transporte apropriado das amostras para laboratórios específicos para execução dos ensaios de resistência a compressão;

7 7 c) Verificação da influência de vazamentos de esgoto, infiltrações por capilaridade, infiltrações nas fachadas, vazamentos nos telhados, calhas, reservatórios d água, etc.; d) Investigação das fundações, sua integridade e compatibilidade com a edificação executada; e) Conferência dos cálculos estruturais, verificação da disposição e bitola das armações no concreto por meios de ensaios não destrutivos. Por não possuir norma específica para análise de segurança estrutural em edificações de alvenaria resistente na época da construção (2004) foram adotadas as recomendações da ABNT NBR 15812:2010 Alvenaria Estrutural blocos cerâmicos, por ser a mais próxima da tipologia de construção, e a ABNT NBR 8681:2003 Ações e segurança de estrutura procedimentos. Quanto às fissuras/trincas nas alvenarias foi adotada a seguinte classificação: ANOMALIAS ABERTURAS (mm) Fissuras Até 0,5 Trincas De 0,5 a 1,5 Rachaduras De 1,5 a 5,0 Fenda De 5,0 a 10,0 Brecha Acima de 10 Figura 3 - Classificação das fissuras/trincas As sobrecargas nas lajes de piso e cobertura foram consideradas de acordo com a ABNT NBR 6120:80 e a carga da caixa d água superior foi acrescida ao peso próprio e distribuída na área da laje da coberta correspondente à área de fundo da caixa d água. Assim, as tensões máximas solicitantes obtidas na análise numérica com os coeficientes de segurança de norma, quando comparadas com as resistências características das amostras ensaiadas possibilitam determinar as paredes que necessitam de reforço para aumentar a capacidade resistente e as paredes que necessitam combater o colapso progressivo. As vistorias técnicas e os ensaios realizados nas alvenarias do Bloco 10 constatou um elevado grau de risco de desmoronamento, pois apresentava significativo grau de deterioração nas alvenarias do 3 e 4 pavimentos. Os danos devem-se a ocorrência de EPU (Expansão por umidade) com perda da característica cerâmica dos blocos de alvenaria, ocasionados por exposição à umidade em elementos mal cozidos, constituindo-se vício de construção. Segundo a Wikipédia, a enciclopédia livre, vícios construtivos ou vícios de construção em uma obra de engenharia são defeitos oriundos da concepção ou elaboração dos projetos e seus elementos técnicos, de má execução da construção, ou ainda, da má qualidade da escolha dos materiais tornando-a, no todo, ou em parte, imprópria par o fim a que se destina ou reduzindo o seu valor patrimonial.

8 8 Especificamente o Bloco 10 do conjunto residencial apresentava desintegração dos blocos cerâmicos nos 3º e 4º pavimentos com marcas de escorrimento avermelhadas pela face detrás da tinta da fachada, ou seja, os tijolos cerâmicos estavam entrando em estado liquefeitos quando em contato com a água da chuva. Esse tipo de manifestação patológica é caracterizado pelo aumento das dimensões do corpo cerâmico devido à absorção de água. A modificação ocorre lentamente e é relativamente pequena, mas leva ao aparecimento de fissuras nos elementos de alvenaria, a desintegração gradativa dos blocos cerâmicos e à consequente diminuição da resistência e demais características, não atendendo às capacidades de cargas da elaboração do projeto, comprometendo a estabilidade do imóvel ao longo do tempo. Visualmente e comprovados através dos ensaios verificou-se que os tijolos utilizados na execução das alvenarias não atendiam as funções a que foram construídas, ou seja, de suporte não só do seu peso próprio, mas também de suporte de toda estrutura, havia então o risco de desabamento por perda do apoio da laje de cobertura e colapso progressivo sobre as demais lajes. Em 29 de julho de 2010 os moradores foram retirados do edifício para início dos serviços de reparo e eliminação do risco de desabamento. Foto 3 Vista EPU externo Foto 4 Vista EPU interno As fotos 3 e 4 acima mostram a situação encontrada nas fachadas do Bloco 10, indícios de EPU (Expansão Por Umidade) em que os tijolos se desintegram devido à umidade, os tijolos utilizados apresentavam baixa resistência por falhas na fabricação. Os vícios de construção se manifestaram no presente caso na má impermeabilização das paredes externas ao nível do piso térreo; na ausência ou inclinação invertida das calçadas de contorno do bloco de edifício; na deterioração dos tijolos cerâmicos das alvenarias do 3 e 4º pavimentos e das caixas de suporte de aparelhos de ar condicionado; na insuficiência de aderência do reboco ao substrato; e na excessiva distância entre telhas e rufos. A empresa Rincent BTP Brasil Serviços de Engenharia Ltda. foi contratada para determinação da expansão por umidade (EPU) no Bloco 10 do Edif. Gregório

9 9 Bezerra, como metodologia foi realizada ensaios de dilatometria. Esses ensaios foram realizados em dilatômetro da marca BP Engenharia modelo RB3020, com velocidade de aquecimento de 12,5ºC/min até a temperatura de 550 C, a qual foi mantida por duas horas, seguido de resfriamento natural até atingir a temperatura ambiente. O resultado da expansão é a média de três determinações, com aproximação de três casas decimais e expressa em percentagem (%). EPU total ou potencial é a EPU sofrida pela peça cerâmica desde a data da sua fabricação até um período de aproximadamente 30 anos de vida útil em condições extremamente severas, tendo-se a seguinte relação: EPU total = EPU atual + EPU futura, ou seja, EPU futura = EPU total EPU atual. Para a determinação da EPU total ou parcial no ensaio da Dilatometria, a preparação das amostras segue a seguinte sequência: a) Corte de corpos de prova nas dimensões de 0,7cm x 0,7cm x 0,5cm; b) Ensaio de autoclavagem; c) Secagem em atmosfera com umidade relativa de aproximadamente 60% e temperatura de 22 C por cinco dias. Os ensaios de autoclavagem foram realizados no Laboratório de Resíduos da Unidade Acadêmica de Engenharia de Materiais da Universidade Federal de Campina Grande - PB (UFCG) utilizando uma pressão de 0,70Mpa por um período de 2 horas o que corresponde a uma temperatura de 180ºC. As especificações relativas à EPU de blocos cerâmicos estão indicadas pela norma americana ASS , 1984 Methods of sampling and testing Clay buinding bricks Methods for characteristic expansion, cujo valor máximo especificado de EPU é 0,3mm/m ou 0,03%, pois a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) não especifica EPU. Os resultados dos ensaios de dilatometria apresentaram média de 0,322% para EPU atual e 0,284% para EPU total ou potencial, resultado este que excede em muito o valor máximo de 0,03% especificado na norma americana. Observa-se que a EPU atual é mais elevada do que a EPU total ou potencial, este resultado é anômalo e resultante da péssima qualidade dos tijolos cerâmicos onde a presença de água na forma de vapor provoca a desagregação. Nos ensaios também se observou tendências à desagregação do tijolo cerâmico em presença de água em temperatura ambiente, dificultando bastante o corte dos corpos de prova para realização dos ensaios. De acordo com os resultados dos ensaios obtidos pode-se concluir: a) O valor obtido para a EPU atual das amostras é bem mais elevado do que os padrões normativos; b) A amostra apresenta tendência à desagregação em presença de água em temperatura ambiente bem como após a autoclavagem, o que evidencia a péssima qualidade da amostra analisada.

10 10 Isto comprovou a necessidade de elaboração de um projeto de recuperação estrutural o mais breve possível devido à eminência de desmoronamento do conjunto. 5. Soluções para Recuperação da Estabilidade Estrutural Após a conclusão dos ensaios e estudos técnicos elaborou-se uma relação de atividades para recuperação do empreendimento especificado a seguir: a) Substituição dos tijolos cerâmicos deteriorados; b) Execução de argamassa armada em todas as paredes externas e algumas internas dos 3º e 4º pavimentos; c) Recomposição dos rebocos mal aderidos; d) Revisão e correção das vergas e contra vergas; e) Correção das imperfeições dos telhados (telhas, rufos, apoios, vedação, etc.); f) Substituição das caixas pré moldadas de suporte de aparelhos de ar condicionado; g) Correção da inclinação das calçadas de contorno do bloco de edifícios. Devido à necessidade de reforço em todas as paredes externas do 3º e 4º pavimentos para atender as funções a que foram construídas, ou seja, de suporte não só do seu peso próprio, mas também da estrutura, foi elaborado um projeto para reforço estrutural que consistia em retirada de todo revestimento interno e externo, através de remoção mecânica, com método não percussivo, da argamassa de revestimento das paredes do 3 e 4 pavimento, deixando a alvenaria no osso, ou seja, exposta completamente sem revestimento e, a retirada da argamassa de revestimento de qualquer trecho do 1 e 2 pavimentos que apresentassem deslocamento, som cavo à percussão ou alto grau de fissuração. Também foi retirada a argamassa de toda extensão da fachada do 1 pavimento (térreo) com altura de 50 cm da laje radier (calçada) para aplicação com trincha ou desempenadeira da argamassa polimérica semiflexível à base de cimentos especiais, aditivos minerais e resinas, com função de garantir a impermeabilização das alvenarias estruturais quanto aos respingos das chuvas nas calçadas. A remoção do revestimento nos 3º e 4º pavimentos foi executada com cuidado para não danificar a alvenaria e no máximo em duas paredes não contíguas, as quais receberam, imediatamente, o revestimento estrutural, em seguida era removido o revestimento das paredes alternadas que não haviam sido feitas no primeiro momento e aplicado o revestimento estrutural nas mesmas e assim sucessivamente.

11 11 Foto 5 Fixação da tela eletro soldada fio 3,4mm Foto 6 Vista geral do Bloco 10 Foram iniciados os serviços das alvenarias nas paredes do 3º pavimento de forma alternada para não comprometer a estabilidade estrutural como descrito anteriormente, após a remoção da argamassa de revestimento, tanto interno como externo, foi aplicado chapisco no traço 1:3 (cimento e areia grossa) na espessura de 0,5 cm aditivada com resina sintética industrializada, na proporção recomendada pelo fabricante, para melhor aderência na alvenaria. Em seguida foi colocada tela metálica eletro soldada (Foto 5), com fio 3,4 mm de diâmetro e trama de 15 x 15 cm de cada lado da parede, utilizando espaçadores plásticos para sua centralização e fixadas com conectores intercalados a cada 45 cm, tanto na horizontal, quanto na vertical, utilizando conectores S (tipo açougueiro) na ligação das telas posicionadas em cada face das paredes a ser reparadas, cujos furos nas alvenarias foram preenchidos com argamassa de cimento, cal e areia no traço 1:1:4. Antes da aplicação do novo revestimento estrutural as paredes foram lavadas com jatos de água e removidas as impurezas com escova de aço. Os tijolos deteriorados foram substituídos por concreto no traço 1:4:8, em seguida foi executado o chapisco no traço 1:3 (cimento e areia grossa) na espessura de 0,5cm aditivada com resina sintética industrializada. As telas foram recobertas com argamassa de cimento, cal e areia no traço 1:1: 4 na espessura mínima de 3 cm (Foto 7). Foto 7 Parede após recuperação Foto 8 Bloco 10 durante recuperação

12 12 Nas interfaces de todas as lajes/cintas com as alvenarias das fachadas foi previsto uma junta horizontal de movimentação perfeitamente nivelada, cuja largura de 2 cm e espessura de 1 cm. A extremidade inferior da junta com inclinação para fora a fim de não permitir acúmulo de água ou sujeira. A profundidade não pode ser maior que a metade da espessura do revestimento da fachada. A junta deve ser íntegra, sem trincas ou fraturas, coesa, com resistência mecânica adequada, isenta de contaminações e impregnações de qualquer natureza, como óleos, graxas, desmoldantes, partículas pulverulentas e desagregadas ou micro organismos biológicos, como mofo, fungos, etc. Após a conclusão da aplicação da argamassa estrutural do terceiro e quarto pavimento foi iniciada a recuperação das paredes do primeiro e segundo pavimentos. Nas regiões onde havia fissuras comprometedoras dos tijolos foram fixadas telas eletro soldadas, galvanizadas e semirrígidas, com malha de 25 x 25 mm e diâmetro do fio de 1,24 mm, as telas foram aplicadas sobre o Chapisco, buscando-se uma colocação uniforme e respeitando-se um transpasse de 0,25 m para cada lado das fissuras fixadas através de pinos. Também foram colocadas vergas e contra vergas (Figura 4) nos vão em que havia ausência das mesmas, excedendo 1/3 do vão ou 30 cm em cada lado, sendo de concreto armado de seção 9 x 10 cm com armação positiva e negativa de quatro barras de aço CA 50A de 5.0 mm e estribo de 5.0 mm espaçados a cada 10 cm. As emendas de barras por transpasse foram alternadas de forma a não haver 100% de emendas em uma mesma seção de concreto e respeitando-se o mínimo de 40 vezes o diâmetro da barra de aço. Figura 4 Detalhes da armação das contra vergas das janelas, (*) 1/3 do vão L. Foram também recuperadas algumas paredes internas danificadas e refeitas as que haviam sido retiradas nas reformas dos apartamentos pelos moradores. Os pisos danificados foram substituídos, bem como algumas louças e todos os metais e conexões hidráulicas. As instalações elétricas foram revisadas com substituição de parte da fiação e retiradas das tubulações instaladas pelos moradores nas suas

13 13 reformas, onde paredes haviam sido rasgadas para colocação das mesmas. Estas reformas internas executadas pelos moradores contribuíram também para a instabilidade estrutural, os mesmos alegavam desconhecimento da existência da alvenaria estrutural em seus apartamentos, após a recuperação estrutural os moradores assinaram um termo se comprometendo a não realizar reformas em seus apartamentos com aberturas de vãos ou rasgos nas paredes. Foto 9 Vista externa após recuperação Foto 10 Detalhe da junta após recuperação Nas fotos 9 e 10 acima mostram a espessura maior da fachada do terceiro e quarto pavimentos após a recuperação devido ao fato da colocação da tela metálica tanto interna como externamente, desta forma as paredes que antes eram compostas de tijolos de baixa qualidade passaram a ser de concreto estrutural. Observam-se as juntas de dilatação entre os pavimentos, antes inexistentes. Após a recuperação estrutural, tanto a fachada como as paredes internas, receberam três demãos cruzadas de tinta acrílica impermeabilizando assim as paredes, ajudando na preservação das mesmas. O custo da recuperação do Bloco 10, cujos quantitativos foram levantados através do projeto de recuperação estrutural, dos projetos arquitetônicos e algumas vezes conferidos no local, a composição dos custos adotados pela tabela de preço SINAPI novembro 2011 ou por pesquisa do mercado local ficou em R$ ,55 (duzentos e quatro mil, cento e oitenta e quatro reais e cinquenta e cinco centavos), como mostra o quadro resumo da Figura 5 abaixo: DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS PREÇO (R$) Recuperação Estrutural ,82 Recuperação da Platibanda 1.130,20 Caixas de Ar Condicionado 2.960,80 Execução de calçadas 1.067,87 Impermeabilização 5.331,73 Substituição do madeiramento danificado do telhado 1.613,57 Recuperação do telhado (telhas, vedações, apoios, etc.) 2.120,08 Execução dos rufos 3.089,47 Pintura das fachadas e halls das escadas ,27

14 14 Caixas de passagens e inspeção de esgoto 300,00 Recuperação de algumas unidades habitacionais ,23 SUBTOTAL ,04 BDI (30%) ,51 TOTAL ,55 Figura 5 Quadro Resumo dos custos da recuperação do Bloco 10 Havia a possibilidade de agravamento das manifestações patológicas ao longo do tempo pela não realização dos reparos necessários, aumentando a expansão por umidade - EPU e deterioração dos blocos constituintes das alvenarias, comprometendo a estrutura e estabilidade do imóvel. Por esse motivo foi priorizado o processo de Licitação para início dos serviços de recuperação. A falta de manutenção também contribuiu no agravamento das manifestações patológicas, hoje sendo atendida pela NBR 5674:2012 Manutenção de edificações. Foto 11 Vista durante a pintura Foto 12 Vista após a pintura Nas fotos 11 e 12 mostram os resultados após recuperação estrutural atendendo as normas ABNT NBR 15812:2010 Alvenaria Estrutural blocos cerâmicos e a ABNT NBR 8681:2003 Ações e segurança de estrutura procedimentos. O valor orçado em R$ ,55, com base nos preços SINAPI e nos projetos de recuperação para todo o Bloco 10 do Residencial Gregório Bezerra se dividido pelo número de apartamentos do bloco, no caso 16 (dezesseis) unidades, corresponderia a R$ ,53 (por unidade habitacional), o que é considerado um valor relativamente baixo tendo como retorno a estabilidade estrutural do edifício e a segurança de todos os moradores. 6. Conclusão Pode-se observar que diversos fatores contribuíram para a instabilidade estrutural do Edifício Gregório Bezerra, não havendo uma só causa específica, mas a soma de diversos fatores.

15 15 A construção inovadora, até então não utilizada nas obras civis no Brasil, da alvenaria com a função não só de vedação, mas também estrutural na sustentação do edifício. Por não haver norma brasileira, na época da construção, de alvenaria com função estrutural, apesar da existência de normas internacionais, as construtoras na intenção de redução de custos e agilidade da obra executaram empiricamente esta nova modalidade de construção, pondo em risco a estabilidade estrutural do empreendimento. Os tijolos utilizados na construção não eram apropriados para a função estrutural, além de não possuir resistência mínima para sustentação da estrutura, eram de material de péssima qualidade, onde os tijolos cerâmicos dissolviam em contato com a água, ocorrendo a Expansão por Umidade - EPU bem acima permitida pela norma americana, desta forma a alvenaria perde totalmente a sua função, não só de vedação, como também estrutural se tivesse. Agrava-se ao fato da falta de manutenção por parte da administração do condomínio que por mais de cinco anos nunca haver repintado a fachada do edifício, acelerando assim a deterioração da proteção da alvenaria da fachada. A falta de impermeabilização em todo o perímetro da fachada do térreo acima da calçada, também contribuiu para infiltrações e agravamento das manifestações patológicas. Os rufos mal colocados no telhado contribuíram para infiltrações na coberta e nos apartamentos do último pavimento. E talvez por falta de conhecimento ou orientação, alguns moradores efetuaram reformas em seus apartamentos através de rasgos nas paredes para colocação de eletrodutos ou retiradas de alvenaria com abertura de vãos, modificando as características construtivas iniciais ocasionando a perca da estabilidade estrutural. Vale ressaltar que a utilização de modalidade de construção inovadora só deve ser efetuada após normatização da mesma, ou seja, após todos os ensaios e testes necessários para constatação da sua estabilidade e utilização segura, evitando ações empíricas, com intenção de antecipar o cronograma da obra, bem como a redução dos custos, em que se põe em risco a segurança de todos desde os operários da construção da obra até os seus moradores na sua ocupação. A boa qualidade dos materiais utilizados na construção e a correta aplicação dos mesmos é fator fundamental para um bom resultado que se pretende obter através dos projetos e especificações. Não menos importante é a manutenção da qualidade alcançada na construção do empreendimento, além da sua valorização, proporciona vida útil mais longa, como também segurança a todos que utilizam a edificação. A conscientização de reformas indevidas, sem o acompanhamento de um responsável técnico, pode ocasionar a perca da estabilidade do empreendimento e consequentemente por em risco a segurança de todos. Aliado a estes fatores, o acompanhamento dos órgãos públicos responsáveis durante e após a construção do empreendimento, obrigando o atendimento das leis e normas vigentes proporciona assim o objetivo que se almeja: a segurança e o bem estar de todos.

16 16 Referências ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR Projeto e Execução de Fundações. Rio de Janeiro, ABNT, p. ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: formatação de trabalhos acadêmicos. Rio de Janeiro, p. ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR Cargas para o cálculo de estrutura de edificações. Rio de Janeiro, ABNT, p. ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR Alvenaria Estrutural Blocos Cerâmicos. Rio de Janeiro, ABNT, p. ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR Ações e Segurança nas Estruturas Procedimento. Rio de Janeiro, ABNT, p. ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR Projeto de estruturas de concreto Procedimento. Rio de Janeiro, ABNT, p. ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação Terminologia e requisitos. Rio de Janeiro, ABNT, p. ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural Terminologia e requisitos. Rio de Janeiro, ABNT, p. ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação Métodos de ensaios. Rio de Janeiro, ABNT, p. ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR Edificações habitacionais Desempenho Parte 1 Requisitos Gerais, ABNT, p. ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR Edificações habitacionais Desempenho Parte 2 Requisitos para os sistemas estruturais, ABNT, p.

17 17 ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR Impermeabilização Seleção e projeto, ABNT, p. ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR Manutenção de edificações Requisitos para o sistema de gestão de manutenção. ABNT, p. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. Engenharia para Prédios Caixão na Região Metropolitana de Recife. Recife 2012, 583p.

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