FORMALIZAÇÃO DO EMPREGO E INSERÇÃO PRECÁRIA: DUAS FACES DO MERCADO DE TRABALHO DA RMF

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1 FORMALIZAÇÃO DO EMPREGO E INSERÇÃO PRECÁRIA: DUAS FACES DO MERCADO DE TRABALHO DA RMF 1

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3 MARDÔNIO DE OLIVEIRA COSTA FORMALIZAÇÃO DO EMPREGO E INSERÇÃO PRECÁRIA: DUAS FACES DO MERCADO DE TRABALHO DA RMF FORTALEZA INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

4 Estudo realizado pelo Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT) Organização Social Decreto Estadual nº , de 03/07/98. Análise e Redação Mardônio de Oliveira Costa Apoio Técnico Arlete da Cunha de Oliveira Editoração eletrônica e layout Clayton Queiroz de Oliveira Raquel Marques Almeida Rodrigues Revisão Regina Helena Moreira Campelo Normalização Bibliográfica Paula Pinheiro da Nóbrega C837f Costa, Mardônio de Oliveira. Formalização do emprego e inserção precária: duas faces do mercado de trabalho da RMF / Mardônio de Oliveira Costa. Fortaleza : IDT, p. 1. Emprego. 2. Mercado de Trabalho. 3. Região Metropolitana de Fortaleza. I. Título. CDD: Correspondência para: Instituto de Desenvolvimento do Trabalho IDT Av. da Universidade, 2596 Benfica CEP Fortaleza-CE Fone: (085) Endereço eletrônico: idt@idt.org.br 4

5 Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT) Francisco de Assis Diniz Presidente Antônio Gilvan Mendes de Oliveira Diretor de Promoção do Trabalho Sônia Maria de Melo Viana Diretora Administrativo-Financeiro Francisco Assis Papito de Oliveira Diretor de Estudos e Pesquisas 5

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7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ASPECTOS DA CONJUNTURA ECONÔMICA DO CEARÁ EM DINAMISMO ECONÔMICO E MERCADO DE TRABALHO NA RMF O EMPREGO FORMAL NO CEARÁ NOS ANOS RECENTES O NÍVEL DE FORMALIZAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO DA RMF TRABALHADORES EM SITUAÇÃO DE EXTREMA PRECARIEDADE SEGMENTOS COM CONTRATAÇÃO FLEXIBILIZADA A REALIDADE DA CONTRIBUIÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL NA RMF CONSIDERAÇÕES FINAIS...46 REFERÊNCIAS 7

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9 INTRODUÇÃO A evolução do emprego formal no Brasil, ao longo dos anos 2000, tem amenizado o nível de precarização do mercado de trabalho nacional, realidade fomentada pelas transformações pelas quais têm passado as relações laborais no país, em grande medida, decorrentes de práticas associadas à reestruturação produtiva das empresas com atuação no território nacional, vigentes nos anos 1990, com base na adoção de diversas inovações tecnológicas, de organização e de gestão. Estudos sinalizam que mercados de trabalho de economias menos dinâmicas, menos estruturadas e com baixo nível de rendimento do trabalho estão sujeitos a patamares mais elevados de precarização, como as economias nordestinas e, em particular, a do Estado do Ceará. Por ser um mercado de trabalho com substantiva oferta de mão de obra, com estratégias de inserção bastante heterogêneas, segmentado, com elevada rotatividade, expressiva informalidade, baixos patamares de remuneração do trabalho, algumas taxas específicas de desemprego ainda significativas, formas precárias de inserção de certos segmentos populacionais e, nos últimos anos, um mercado passando por expansões contínuas do emprego, dentre outros aspectos, as análises dos mercados de trabalho nacional e das regiões metropolitanas brasileiras podem focar inúmeros aspectos. De fato, apesar das características citadas, o mercado de trabalho nacional tem experimentado um crescimento substancial de novas oportunidades de trabalho, nos últimos sete anos, com destaque para a geração de empregos com carteira de trabalho assinada no setor privado, impactando diretamente nas taxas de desemprego, que têm se apresentado em queda, apesar das diferenças regionais. Não obstante as melhoras qualitativas e quantitativas do mercado de trabalho nacional e, particularmente, do da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), ainda estão preservadas suas características estruturais, tais como oferta abundante mão de obra, desemprego ainda significativo para certos segmentos da população economicamente ativa, notadamente jovens, mulheres e aqueles com baixa escolaridade, dentre outras, conforme parágrafo anterior. Recente estudo do DIEESE (2011b) destaca que é intensa a flexibilidade contratual do mercado de trabalho brasileiro. Cerca de 2/3 dos vínculos desligados sequer atingiram um ano de trabalho e de 76% a 79% dos desligamentos não tiveram dois anos de duração. Complementarmente, o tempo médio de emprego formal no país é de, aproximadamente, apenas quatro anos. O mesmo estudo relata que a taxa média de rotatividade do país cresceu de 34,3%, em 2007, para 37,5%, em 2008, declinando um pouco para 36,0%, em A rotatividade de mão de obra mostra-se robusta em setores como a construção civil e comércio, além do setor primário. Em 2009, a taxa de rotatividade na construção civil foi de 86,2% e, no comércio, 41,6% 1. No Estado do Ceará, a realidade é a mesma, pois, segundo Costa (2009), fazendo referência aos anos de 2004 a 2008, com base em dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Outra característica de natureza estrutural desse mercado de trabalho é a forte concentração das demissões entre os trabalhadores com menos tempo no emprego, independente de o ciclo econômico ser de crescimento ou não. [...] nos últimos cinco anos, a parcela dos desligados com contrato de até um ano de trabalho cresceu de 53,59% (2004) para 55,87% (2008), de forma contínua, e, nesse intervalo de tempo, chega-se a uma participação média de 54,21% dos desligamentos nesta faixa. Na segunda colocação, tem-se a faixa de mais de um a dois anos, com uma representação de 17,69%, equivalente a 1/3 da representatividade de faixa anterior. Em absolutos, ocorreram 304 mil desligamentos no Ceará, em 2008, dos quais, 169,9 mil eram trabalhadores na 1 A taxa de rotatividade foi calculada entre o mínimo de admissões e desligamentos ocorrido no ano dividido pelo estoque médio (estoque do ano mais estoque do ano anterior dividido por dois). 9

10 faixa de até um ano no emprego. (COSTA, 2009, p. 26). Números de 2009 e 2010 revelam que foram 174,3 mil trabalhadores desligados no estado com menos de um ano no emprego (55,37%), em 2009, o que foi ampliado para 216,3 mil, em 2010 (57,61%), demonstrando que esta participação se manteve em alta até Nesse período, enquanto o total de desligamentos cresceu 19,27%, o conjunto de desligados com menos de um ano no emprego aumentou 24,10%, segundo o MTE, reforçando a constatação da intensa flexibilidade contratual dos mercados de trabalho brasileiro e cearense, mesmo em anos de expansão da economia. Corroborando esta constatação, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) (2011), estima que a oferta de mão de obra demitida no estado, em 2011, será de pouco mais de 453 mil profissionais, dos quais, 154,5 mil serão provenientes do comércio (34%), 110,8 mil, da indústria (24%) e 86,5, mil da construção civil (19%), constituindo-se no terceiro maior fluxo de profissionais da região, atrás de Pernambuco (535,3 mil) e Bahia (795,2 mil). Segundo o citado instituto, a economia cearense deverá gerar pouco mais de 41 mil empregos nesse ano. Desta forma, o mercado de trabalho cearense mostrase um dos mais aquecidos e de maior rotatividade do Nordeste, ocupando a terceira posição no ranking regional, afirma o IPEA. Ao cotejar estas duas realidades, de um lado, a contínua expansão do emprego com carteira, de outro, a persistente realidade das formas precárias de inserção, o presente trabalho objetiva investigar o nível de precarização a que se encontra exposto o mercado de trabalho da RMF, assim como conhecer o perfil da força de trabalho que nele encontra-se inserida, nos anos de 2009 e Para tanto, selecionaram-se segmentos específicos de trabalhadores, tais como aqueles em situação de extrema precariedade e os com contratação flexibilizada. No primeiro caso, têm-se trabalhadores com formas de inserção no mercado de trabalho extremamente precárias, tais como os desempregados, trabalhadores sem remuneração, com jornadas de trabalho mínimas e salários irrisórios. No segundo, a inserção dos trabalhadores se deu com base em contratos de trabalho extremamente flexíveis, originários do processo de reestruturação produtiva ocorrido na economia brasileira nos anos 1990, onde a facilidade de demissão é ainda maior, mesmo no caso dos empregos formalizados. Em face das duas realidades expressas, isto é, o movimento de formalização do mercado de trabalho e a coexistência de significativas formas precárias e flexíveis de inserção ocupacional, além dos baixos níveis de remuneração do trabalho, oportuna a concepção de trabalho decente, conceito desenvolvido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), no final dos anos 1990, e disseminado desde então. O trabalho decente mostra-se ainda como algo distante da concretude laboral brasileira, apresentando-se, no país, na fase normativa, mesmo porque ele traz em seu bojo propostas bastante distintas das características estruturais seculares do mercado de trabalho nacional. Ele foi formalizado pelo diretor-geral da OIT, quando da 87ª Reunião da Conferência Internacional do Trabalho, em Genebra, em junho de No Brasil, Em junho de 2003, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, com o diretor-geral da OIT, Juan Somavia, um Memorando de Entendimento que previa o estabelecimento de um Programa de Cooperação Técnica, com o objetivo de construir uma Agenda Nacional de Trabalho Decente no Brasil. Após o estabelecimento formal desse compromisso, iniciou-se um processo de disseminação e discussão do conceito entre os constituintes tripartites da OIT no Brasil (governos, organizações de trabalhadores e empregadores). [...] Em 2005, iniciou-se um processo mais organizado e definido de discussão dessa Agenda Nacional entre OIT e um grupo técnico composto por várias secretarias e departamentos do Ministério do Trabalho e Emprego [...]. Como resultado desse processo, em maio de 2006, a Agenda Nacional de Trabalho Decente (ANTD) foi lançada pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, durante a XVI Reunião Regional Americana da OIT, realizada em Brasília [...]. O processo de implementação da Agenda Nacional de 10

11 Trabalho Decente, mediante a construção do Plano Nacional de Trabalho Decente, ganhou novo impulso em 2008, com a constituição de um Grupo Técnico Interministerial e um Grupo Técnico Tripartite de consulta. (ABRAMO, 2010, p , 163). A proposta do Plano Nacional de Trabalho Decente foi apresentada pelo Ministro do Trabalho e Emprego, em maio de 2010, no evento de pré-lançamento da I Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente, realizado em Brasília. Esta conferência ocorrerá, em maio de 2012, e sua realização é um passo importantíssimo para fortalecer a promoção do trabalho decente como uma política de Estado, definida e monitorada por amplos mecanismos de consulta tripartite. (ABRAMO, 2010, p. 165). Segundo a OIT, o trabalho decente é o ponto de convergência de quatro objetivos estratégicos: a promoção dos direitos fundamentais do trabalho, o emprego, a proteção social e o diálogo social, quatro áreas principais que integram a Agenda do Trabalho Decente, na qual a noção de equidade é um elemento central. O direito do trabalho tem por base as Normas Internacionais do Trabalho (convenções e recomendações da OIT); o tema emprego, além da geração em si, está associado ao compromisso com um padrão mínimo de qualidade do emprego gerado; a segurança e proteção social é uma dimensão que está associada ao acesso aos direitos do trabalho, proteção dos trabalhadores em situação de desemprego, às condições de trabalho etc., que visam propiciar melhores condições de vida aos trabalhadores. Já o diálogo social faz referência à voz e representação de empregados e empregadores em temas que lhes dizem respeito. Assim, à noção de emprego de qualidade, o conceito de trabalho decente incorpora as noções de direito, proteção social, voz e representação. Ele destaca a necessidade de redução dos déficits de trabalho decente, de avançar na formalização do emprego, no combate a todas as formas de desigualdade e exclusão, dentre outras, portanto, um conceito multidimensional. Relativamente à adoção da prática do trabalho decente e, consequentemente, de uma estratégia de ação associada à sua implementação, consubstanciada na Agenda do Trabalho Decente, Abramo (2010, p. 153) ressalta que o trabalho decente constitui uma meta que evolui em compasso com as possibilidades das sociedades, um patamar que se desloca conjuntamente com o progresso econômico e social. [...] Portanto, o conteúdo de uma Agenda do Trabalho Decente deverá variar conforme a situação econômica e social e os níveis de desenvolvimento de cada país ou região. Seus objetivos e pautas serão diferentes em cada sociedade e em cada momento histórico, mas o marco geral e os princípios que fundamentam essa agenda serão os mesmos. Quanto à forma como foi estruturado, o presente trabalho encontra-se dividido em vários módulos. Além dessa introdução, no segundo módulo, é feita uma análise do crescimento econômico do Estado do Ceará em 2010, a partir de indicadores diversos que explicitam a performance de vários setores da economia estadual; em seguida, avaliam-se os impactos deste dinamismo econômico sobre o mercado de trabalho da região, em que é destacada sua evolução positiva, o que é ratificado no quarto módulo, ao se fazer uma abordagem específica da ampliação do emprego formal no Ceará, nos anos recentes. Os dois módulos seguintes destinam-se a mensurar e caracterizar dois segmentos de trabalhadores para averiguar, mesmo que aproximadamente, o patamar de precariedade vigente no mercado de trabalho local. O primeiro faz menção aos trabalhadores em situação de extrema precariedade e o segundo, ao segmento de trabalhadores com contratação flexibilizada, conforme já citado. No módulo seguinte, são feitas algumas inversões no campo da contribuição para a previdência social, no intuito de complementar o diagnóstico da inserção precária na área metropolitana de Fortaleza, o qual é seguido das considerações finais. Por fim, justifica-se a abrangência geográfica da RMF por três razões principais: a RMF concentra quase 43% da população residente no estado e 11

12 idêntica fração de sua população economicamente ativa; é responsável por 63% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual; e a acessibilidade a dados bem atualizados para a região. Assim, para tal finalidade, considerar-se-á como principal fonte de informação a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED/RMF) realizada pelo Sistema Nacional de Emprego (SINE)/Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), em parceria com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade)/Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Ministério do Trabalho e Emprego e o Governo do Ceará, com números disponíveis para o referido biênio. 12

13 1 ASPECTOS DA CONJUNTURA ECONÔMICA DO CEARÁ EM 2010 O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou recentemente números referentes ao crescimento da economia brasileira em 2010, onde é destacado o expressivo crescimento do Produto Interno Bruto do Brasil (PIB), a preços de mercado, de 7,5%, a maior taxa desde 1986, o que colocou o país na posição de sétima maior economia do mundo. Isso posto, deve-se atinar para o fato de que parte deste crescimento foi devido ao efeito estatístico da fraca base de comparação de 2009, quando a economia nacional registrou retração de 0,2%. Por sua vez, o PIB do Estado do Ceará logrou um crescimento ligeiramente superior (7,9%), totalizando R$ 74,95 bilhões a preços de mercado, mesmo já tendo crescido 3,10%, em 2009, segundo o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Estado do Ceará (IPECE), o que confere mais relevância ao desempenho da economia estadual. Setorialmente falando, no que concerne à atividade industrial em 2010, a produção física da indústria brasileira aumentou 10,45%, com crescimento em todas as treze unidades federativas pesquisadas, e a do Ceará 8,99% 2, comparativamente ao ano anterior, a nona maior taxa estadual e pouco acima do crescimento observado no Nordeste (8,11%), segundo números da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Detalhando um pouco mais, ao se considerarem os índices mensais no transcorrer de 2010, que têm como base de comparação o mesmo mês de 2009, a expansão da produção industrial cearense ocorreu continuadamente até setembro, iniciando o ano com taxas da ordem de 16%, no bimestre janeiro-fevereiro, chegando a setembro com ampliação de 8,14%. No último trimestre do ano, o ritmo da produção industrial do Ceará apresentou-se abaixo do verificado no mesmo trimestre de 2009, tanto por motivos sazonais 2 A taxa de 8,99% de crescimento da produção industrial cearense, registrada em 2010, foi a terceira maior taxa dos últimos dez anos, sendo o melhor resultado o de 2004 (11,9%), seguido dos 9,9% de quanto por influência das medidas macroprudenciais adotadas pelo governo federal para conter a escalada da inflação, sinalizando redução no ritmo de atividade econômica no curto prazo, na medida em que o objetivo é trazer a economia nacional para patamares de crescimento mais sustentáveis. Não obstante, 2010 foi um ano de recuperação para a indústria, tanto brasileira quanto cearense, posto que ocorreu queda na produção industrial de 2009, diante de 2008, tanto no Brasil (-7,38%) quanto no Ceará (-3,75%). Além do mais, essa recuperação aconteceu em todos os estados brasileiros. Ao se abordar a produção industrial, não se poderia deixar de destacar o fortalecimento da atividade da construção civil nos últimos anos, com excepcional crescimento em 2010, tanto em nível nacional quanto estadual, e os fortes impactos positivos no mercado de trabalho, haja vista ser um setor intensivo em mão de obra e também por dinamizar as atividades de diversos outros setores industriais (tinta, pisos e lajotas, madeira, louças, material elétrico e hidráulico, ferragens, cimento etc.), o que contribuiu para dar mais dinâmica à economia do estado e, em particular, da área metropolitana de Fortaleza, onde expressiva parcela dessa atividade está concentrada. De fato, o mercado imobiliário da Região Metropolitana de Fortaleza cresce a uma velocidade significativa, nos últimos cinco anos, e o volume de recursos envolvidos na comercialização de imóveis saltou de R$ 600 milhões (2006) para pouco mais de R$ 2 bilhões (2010), um incremento de 233%. No paralelo com 2009 (R$ 1,5 bilhão), o crescimento de 2010 foi de 33%, segundo o Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Locação de Imóveis do Ceará (Secovi-Ce). Adicionalmente, segundo pesquisa do Informativo Tributário Contábil (ITCnet), no estado, 251 obras estavam em andamento, ou foram concluídas, em 2010, número inédito entre os levantamentos anteriores do ITCnet. A diretora 13

14 de Pesquisa e Análise de Mercado da empresa, Viviane Girão, ressalta que Temos percebido um crescimento muito maior da região Nordeste em relação à evolução média nacional. Nos últimos dois anos, dos estados nordestinos, o Ceará está se destacando, com crescimento dos índices bem próximos aos de Pernambuco e Bahia, que historicamente sempre foram maiores. (GIRÃO, 2011). Outras conclusões da pesquisa do ITCnet enfocam que O Ceará apresentou 120 obras no segmento residencial, com destaque para condomínios fechados de casas e prédios, no ano passado. No setor comercial, foram registradas 85 obras entre shopping centers, supermercados; edifícios corporativos, empreendimentos voltados para o turismo como hotéis, aeroportos e resorts; investimentos na cultura, saúde e educação, como equipamentos de lazer, laboratórios, hospitais, escolas e universidades: e intervenções em portos, rodovias e ferrovia. (GIRÃO, 2011). Referindo-se às exportações cearenses, elas passaram de US$ FOB 1,08 bilhão (2009) para US$ FOB 1,27 bilhão (2010), um incremento de 17,53%, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. As exportações de produtos industrializados evoluíram de US$ FOB 700,52 milhões (2009) para US$ FOB 849,54 milhões (2010), um acréscimo de 21,27%, segundo a mesma fonte. Quanto às vendas do comércio varejista, em termos de volume, no Brasil, elas bateram recorde em 2010, ao crescerem 10,87% no ano, a maior taxa desde o início da série em 2001, com ampliação da receita nominal de vendas de 14,49%, a segunda maior da série histórica. No Ceará, as vendas acompanharam a tendência de alta do varejo nacional, com elevação de 13,99% no volume de vendas, inferior apenas aos 16,06% de 2005, e, no mesmo ano, a receita nominal de vendas do estado apresentou crescimento de 18,55%, também abaixo apenas dos 21,49% de Fato é que, em 2010, tanto o volume de vendas quanto a receita nominal de vendas no varejo cearense cresceram acima da média nacional. Atendo-se ao volume de vendas, os ramos que mais se destacaram foram: livros, revistas e papelaria (29,88%), hiper e supermercados (19,20%), móveis e eletrodomésticos (17,04%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (14,46%), com taxas que ultrapassaram o resultado estadual (13,99%). No que concerne ao crescimento do varejo cearense em 2010, no Radar do Comércio de março de 2011, o IPECE ressalta que [...] no acumulado do ano, o crescimento registrado foi o segundo maior desde 2001, revelando o comportamento de aceleração e manutenção da tendência ascendente das vendas vivido nos últimos três anos. O Ceará registrou um desempenho superior ao do país pela segunda vez consecutiva, acumulando nos últimos dois anos crescimento de 24,81%, enquanto o país registrou crescimento de 17,38%, ou seja, 7,4 pontos percentuais acima. (IPECE, 2011b, p. 7). Esse bom desempenho das vendas é devido à expansão do mercado de trabalho, com mais empregos formais e ganhos reais de salário, como se percebe a seguir, à política de valorização do salário mínimo, aos programas de transferência de renda, facilidade de crédito, entre outros. Por falar em crédito, em 2010, na Região Nordeste, os maiores incrementos nas operações de crédito ocorreram nos estados do Piauí (37,6%), Ceará (35,8%) e Sergipe (34,9%). Além do mais, o trabalho Distribuição da Renda Pessoal nas Áreas Censitárias do Estado do Ceará na Década de 2000, do Laboratório de Estudos da Pobreza (UFC/CAEN), destaca que a renda real 3 per capita no Estado do Ceará cresceu, em média, 3,82% ao ano, no período de 2001 a 2009, passando de R$ 311,96 (2001) para R$ 421,09 (2009). Na RMF, o incremento foi de 2,42% e a evolução de R$ 486,26 para R$ 588,86. 3 Valores em reais de setembro de 2009, deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). 14

15 Gráfico 1 - Variações Anuais do Volume de Vendas e da Receita Nominal de Vendas - Estado do Ceará (Em %) Fonte: Elaboração Própria do Autor a partir da Pesquisa Mensal do Comércio Publicada pelo IBGE. A indústria do turismo também tem dado uma substancial contribuição para o desenvolvimento da economia cearense. Segundo a Secretaria de Turismo do Estado, a demanda turística via Fortaleza, que se encontrava relativamente estável nos anos de 2000 a 2003, com um fluxo de turistas entre 1,5 e 1,6 milhão de pessoas, mostrou-se em elevação contínua, de 2004 a 2009, quando atingiu a marca de 2,5 milhões de turistas, com a participação de quase 210 mil turistas estrangeiros (8,5%). Em 2010, chegou-se a 2,7 milhões de turistas. Nesse mesmo ano, essa atividade gerou uma renda de R$ 7,32 bilhões, assegurando uma participação de 11,1% no Produto Interno Bruto do estado, bem acima dos 7% ou 8% registrados em A evolução positiva de tais setores econômicos é ratificada pelos números setoriais do PIB do estado de 2010, em que a indústria cresceu 9,7% (indústria de transformação, 6,9%, construção civil, 14,5% e eletricidade, gás e água, 13,4%), e os serviços, 7,5%, impulsionados, notadamente, pelo desempenho de setores como o comércio (13,8%) e transportes (9,3%). Destacando-se os robustos incrementos nos PIBs da construção civil e do comércio, ambos acima das taxas brasileiras, assinala-se que o PIB da agropecuária estadual acusou queda de 8,1%, impactando no mercado de trabalho estadual com a eliminação de empregos com registro em carteira. Estas dinâmicas setoriais fizeram com que a economia do Estado do Ceará tenha registrado taxas significativas de crescimento econômico, a exemplo dos anos de 2004 (5,2%), 2006 (8,0%), 2008 (8,5%) e 2010 (7,9%). Nos anos de 2000 a 2010, o PIB cearense cresceu acima do PIB nacional em oito dos onze anos, conforme Gráfico 2, superando a média nacional em 32%, no interstício , e em 58%, em Nesse último, enquanto a taxa média anual nacional foi de 4,10% de crescimento do PIB, a taxa estadual alcançou 6,47%, demonstrando a forte aceleração pela qual passou a economia cearense nos últimos quatro anos, alcançando a participação de 2,04% no PIB nacional, em 2010, diante de 1,90% em 2000/2001, de acordo com o IBGE/IPECE. Dessa forma, este dinamismo econômico do estado tem impactado favoravelmente na geração de novas oportunidades de trabalho na região, elevando inclusive o nível de formalização do mercado de trabalho local além dos ganhos reais de salário, conforme ilustrado nos próximos parágrafos. 15

16 Gráfico 2 Taxas de Crescimento do PIB do Brasil e do Ceará Fonte: Elaboração Própria do Autor a partir dos Dados do IPECE/IBGE. Nota: PIB a preços constantes e taxas em (%). Para se dar uma visão inicial desse impacto favorável, o Gráfico 3 faz um paralelo entre as variações anuais do PIB e do emprego formal do Ceará, nos anos de 2004 a 2010, em que todas as variações são positivas. Somente nos anos de 2006 (8,02%) e 2008 (8,49%) o PIB cearense cresceu a taxas mais elevadas do que o emprego formal, isto é, em cinco dos sete anos analisados, o emprego aumentou mais do que o PIB. As maiores variações do emprego formal ocorreram em 2009 (7,73%) e 2010 (9,20%) e a menor, em Gráfico 3 - Crescimento do PIB versus Crescimento do Emprego Formal Estado do Ceará (Em %) Fonte: Elaboração do Autor com base nos Dados do IPECE/IBGE e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)/ Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). 16

17 2 DINAMISMO ECONÔMICO E MERCADO DE TRABALHO NA RMF A área metropolitana de Fortaleza responde por aproximadamente 63% do Produto Interno Bruto do Estado do Ceará. Em 2010, conforme citação anterior, a economia cearense expandiu-se 7,9%, com investimentos da ordem de R$ 3 bilhões 4, o que necessariamente passa pela expansão da economia de sua área metropolitana. Este dinamismo econômico registrado na RMF, em 2010, traduziu-se em mais oportunidades de trabalho e renda para sua população, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED/RMF) 5. Ao se avaliar a oferta de trabalho na região, o total de ocupados passou de (2009) para mil pessoas (2010), com a geração de nada menos do que 83 mil novas ocupações, ao mesmo tempo em que a oferta de mão de obra - população economicamente ativa (PEA) foi ampliada em apenas 54 mil pessoas, ou seja, a oferta de trabalho cresceu bem acima da demanda, retratando a maior intensidade da expansão do mercado de trabalho da metrópole cearense, com a ocupação registrando um substancial crescimento anual de 5,5%, frente aos 3,2% da PEA. Destaque-se ainda que o total de ocupados da RMF vinha apresentando crescimentos mensais por oito meses consecutivos, de maio a dezembro do ano passado, e que a estimativa de mil pessoas ocupadas se constitui no maior contingente de ocupados já registrado pela PED/RMF desde dez/2008. O dinamismo na geração de novos postos de trabalho perpassou todos os setores econômicos, exceto o agregado Outros Setores, que eliminou 5 mil vagas. Setores como a indústria de transformação (24 mil), construção civil (23 mil), comércio (22 mil) e serviços (19 mil) estiveram na linha de frente desse processo, em que os dois primeiros detiveram uma participação de 56,6% 4 Em 2010, o Estado do Ceará apresentou um recorde de investimento (R$ 3,16 bilhões), o maior volume de investimento de sua história, com incremento de 217,7% diante dos R$ 993,5 milhões do ano anterior. 5 Pesquisa realizada pelo SINE/IDT, em parceria com a Fundação Seade e o Dieese, por meio do Convênio IDT/Sine-CE, STDS, Fundação Seade-Dieese e MTE/FAT. no incremento da ocupação na RMF, no ano em análise, sendo o grande destaque a construção civil, com um crescimento relativo de 25,8%, demonstrando que houve uma expansão mais intensa das oportunidades de trabalho nesse setor. As taxas de crescimento da ocupação na indústria de transformação (8,9%) e no comércio (7,4%) também foram significativas, o que quer dizer que a retomada da atividade industrial e o fortalecimento e intensificação da atividade varejista na RMF também estão se refletindo no mercado de trabalho regional de forma muito positiva. A PED/RMF captou também um quadro de relativa estabilidade no rendimento médio real dos ocupados, que variou de R$ 844 para R$ 849, no biênio 2009/2010, uma expansão de apenas 0,6%. Esta relativa estabilidade, associada à expansão da ocupação, resultou no crescimento de 6,1% na massa de rendimentos reais dos ocupados, ocasionado principalmente pela ampliação da ocupação, que foi de 5,5%, já que o rendimento médio real variou apenas 0,6%. Este aumento de 6,1% na massa de rendimentos certamente se refletiu na demanda e gastos das famílias, o que deve ter influenciado positivamente as demais atividades econômicas da região, como por exemplo, segmentos específicos do comércio, tais quais hiper e supermercados e móveis e eletrodomésticos. Os ganhos reais foram diferenciados por categorias. Se no setor privado este foi de 3,3%, com um rendimento médio real de R$ 777, sendo de 1,9% para os empregados com carteira assinada (R$ 847) e 3,2% para os empregados sem carteira assinada (R$ 552), no setor público, houve uma leve redução de 0,7% (R$ 1.997). A categoria mais contemplada foi a dos trabalhadores autônomos, com ganho real de 4,9% e a remuneração média foi estimada em R$ 579, em 2010, possivelmente em função da maior demanda pelos serviços desses profissionais, em decorrência da disponibilidade de renda da população local, e do incremento no salário mínimo. 17

18 Informações adicionais sobre o perfil da remuneração da população ocupada da RMF comprovam que há uma concentração substantiva da remuneração do trabalho em torno do salário mínimo, revelando o seu perfil bastante assimétrico. Aproximadamente 28% dos ocupados tinham remuneração inferior ao salário mínimo e os 50% mais pobres percebiam remunerações de até R$ 549, em dezembro de Neste mês, a remuneração média real entre os 25% mais pobres foi estimada em R$ 233 e, entre os 25 e 50% mais pobres, R$ 517. Reforçando esta constatação, outro indicativo desta realidade de baixa remuneração é que, no paralelo com as demais áreas metropolitanas pesquisadas pelo Sistema PED, Fortaleza é a que apresenta o menor nível de remuneração do trabalho, inferior inclusive ao observado nas regiões metropolitanas de Recife (R$ 887) e Salvador (R$ 1.082). Adicionalmente, números do Ministério do Trabalho e Emprego reforçam esta afirmação a partir dos salários médios de admissão no mercado de trabalho formal no Brasil e estados da Federação. No Ceará, o salário médio de admissão cresceu 5,24%, de R$ 630,66 (2009) para R$ 663,64 (2010), o quinto menor do Nordeste, sendo que, no Brasil, a variação foi de R$ 795,81 para R$ 833,86, respectivamente. Por conseguinte, o salário de admissão no Ceará equivale a pouco mais de 79% da média nacional. Outra resultante dessa evolução favorável do mercado de trabalho foi a redução na taxa de desemprego 6 da RMF. A taxa de desemprego total caiu 2 p.p, posto que declinou de 11,4% (2009) para 9,4% (2010), reflexo das reduções observadas em suas componentes: a taxa de desemprego aberto caiu de 7,0% para 5,9% e a taxa de desemprego oculto, de 4,4% para 3,6%, segundo o Gráfico 4. Em absolutos, foram 29 mil trabalhadores que deixaram a condição de desempregados em 2010 e, além do mais, o tempo médio despendido na procura de trabalho recuou de 46 para 37 semanas, uma redução de 19,60%. Averiguando o comportamento das componentes do desemprego oculto, para entender o que ocasionou seu declínio, tanto a taxa de desemprego oculto por desalento quanto a taxa de desemprego oculto pelo trabalho precário mostraram-se em queda no biênio 2009/2010: no primeiro caso, de 2,3% para 1,8% e, no segundo, de 2,1% para 1,8%, ou seja, a queda na taxa de desemprego oculto foi fomentada por reduções em suas duas componentes, conforme Gráfico 4. Só que a magnitude da queda na taxa de desemprego oculto por desalento foi de 21,74%, a mais expressiva entre as cinco categorias de desemprego 7 trabalhadas na PED, enquanto a redução na taxa de desemprego oculto pelo trabalho precário foi de 14,29%, a menor de todas, sinalizando as dificuldades dos trabalhadores nessa condição de obterem trabalho de mais qualidade. Esta condição se constitui naquela em que, em virtude do elevado grau de precariedade do trabalho realizado, o trabalhador continua buscando outro trabalho, usualmente para mudar de ocupação, dadas as baixas remunerações e a intermitência ou descontinuidade do trabalho. 6 Segundo conceituação utilizada pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), o segmento dos desempregados é composto pelos indivíduos que se encontram numa situação involuntária de não-trabalho, por falta de oportunidades de trabalho ou que exercem um trabalho irregular/ocasional, com desejo de mudança, ou seja, considera um conjunto de situações diferenciadas em que, além do desemprego aberto, são incorporadas formas ocultas de desemprego. Na situação de desemprego aberto, estão as pessoas sem trabalho nos últimos sete dias e com procura de trabalho efetiva nos 30 dias anteriores ao da entrevista. O desemprego oculto compreende o desemprego oculto pelo trabalho precário e o desemprego oculto pelo desalento. 7 São elas: desemprego total, aberto, oculto, oculto pelo desalento e oculto pelo trabalho precário. 18

19 Gráfico 4 - Taxas de Desemprego, por Tipo - RMF /2010 (Em %) Fonte: Elaboração Própria do Autor a partir dos Dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED/RMF). Atendo-se ao patamar de desemprego, no âmbito das sete regiões pesquisadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego, Fortaleza ocupa a terceira colocação, ou seja, é a área metropolitana com a terceira menor taxa de desemprego (9,4%), atrás de Porto Alegre (8,7%) e Belo Horizonte (8,4%), e com um patamar bem inferior ao observado nas duas outras regiões metropolitanas nordestinas investigadas: Recife (16,2%) e Salvador (16,6%), mesmo porque estas corriqueiramente registram as taxas de desemprego mais robustas. Assim, o desemprego na Grande Fortaleza é inferior ao observado em São Paulo, Distrito Federal, Recife e Salvador. Mesmo com a terceira menor taxa, Fortaleza, assim como Porto Alegre e Belo Horizonte, foi uma das três regiões com a maior redução anual nesse indicador (17,5%). Nas duas outras áreas metropolitanas, as quedas foram de 21,6%, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), e 18,4%, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), enquanto a redução na média metropolitana foi da ordem de 15%. Em outras palavras, em 2010, Belo Horizonte, Porto Alegre e Fortaleza foram as três regiões que apresentaram os declínios mais expressivos na taxa de desemprego, mesmo tendo as menores taxas. Além da heterogeneidade espacial decorrente das especificidades socioeconômicas de cada região, o desemprego apresenta-se deveras heterogêneo quando analisado segundo segmentos populacionais, uma particularidade não só do mercado de trabalho local, mas também dos mercados de trabalho nacional e mundial. A Tabela 1 demonstra claramente esta realidade para a RMF, onde os chefes de família, homens e aqueles com idade de 40 anos e mais detiveram as menores taxas de desemprego, no biênio 2009/2010, assim como registraram as maiores quedas, da ordem de 22,8%, 19,0% e 25,5%, respectivamente. Dessa forma, as mulheres, com taxas de desemprego superiores às dos homens em 3 p.p., e a força de trabalho mais jovem, com taxas bem mais expressivas, encontram-se mais expostas ao desemprego e, por conseguinte, mais susceptíveis às formas precárias de ocupação. Os homens e aqueles com idade igual ou superior a 25 anos se apropriaram mais dos empregos gerados na RMF, em Tabela 1 Taxa de Desemprego, por Segmentos Populacionais RMF 2009/2010 (Em %) Segmentos Var. (%) Chefes de família 5,7 4,4-22,8 Demais membros 15,4 13,1-14,9 Homens 10,0 8,1-19,0 Mulheres 12,9 11,0-14,7 18 a 24 anos 22,0 19,2-12,7 25 a 39 anos 10,3 8,4-18,4 40 anos e mais 4,7 3,5-25,5 Total 11,4 9,4-17,5 Fonte: Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED)/RMF. 19

20 Outro impacto muito relevante do crescimento econômico da RMF foi a elevação do nível de formalização do mercado de trabalho local, com expressiva oferta de emprego no setor privado com carteira assinada, que registrou uma variação de expressivos 13,0%, em 2010, tendo como base o ano de O setor privado contribuiu com 64 mil novas ocupações, sendo que 69 mil foram com carteira assinada, posto que houve redução no emprego sem carteira, de cerca de 5 mil, fazendo com que a representatividade do assalariamento no setor privado com carteira passasse de 35,2% (2009) para 37,7% da população ocupada, em A PED/RMF estima que havia um total de 805 mil empregados no setor privado, em 2010: 601 mil com carteira e 204 mil sem carteira assinada. Não obstante, o total de autônomos expandiu-se para 429 mil profissionais, 25 mil a mais do que em 2009, além dos empregados domésticos (134 mil) e daqueles classificados nas demais ocupações (43 mil). Em termos relativos, os assalariados do setor privado sem carteira assinada representavam 12,8% do universo de ocupados da RMF, os autônomos eram 26,9%, embora alguns contribuam para a previdência social, o emprego doméstico, 8,4% e os sem remuneração, 1,5%. de 2010, alguns constantes na Tabela 2, além de mostrarem a evolução bastante favorável do mercado de trabalho da região no ano supracitado, com elevação da ocupação, focada no assalariamento com carteira assinada, e consequente redução do desemprego, além de ganhos reais na remuneração de algumas categorias específicas, deixam muito transparente a realidade nada favorável de segmentos de trabalhadores caracterizada por desemprego ainda expressivo, baixa remuneração e uma presença ainda marcante das relações informais de trabalho no mundo laboral da metrópole cearense, características de um mercado ainda bastante precarizado, precipuamente se comparado às outras metrópoles brasileiras. Cabe, portanto, a pergunta: Será que esta realidade de baixo patamar de desemprego na RMF não estaria associada a níveis de precarização do trabalho mais expressivos, ao contrário do que ocorre em Porto Alegre e Belo Horizonte, por exemplo? Esta temática é o objetivo maior dessa investigação, em um momento em que diversos segmentos da sociedade ressaltam, enfaticamente, a performance nacional/regional e/ou estadual na geração de empregos com carteira assinada. Se, por um lado, estes números possibilitam a conclusão de que houve melhoras quantitativas e qualitativas no mercado de trabalho local, por outro, explicitam que ainda há uma parcela significativa da população economicamente ativa trabalhando sem a proteção da legislação trabalhista, exercendo atividades de baixa produtividade, em condições precárias etc., além da baixa remuneração do trabalho, dada a persistência das relações informais de trabalho, que contribuem em muito para a perpetuação da pobreza 8. Resumindo, os números da PED/RMF 20 8 Uma boa estimativa do nível de pobreza no Estado do Ceará é quantificada pelo IPECE (2011b), ao analisar o indicador de renda domiciliar per capita, diagnosticando que mais da metade dos domicílios cearenses possuem rendimento inferior a ½ salário mínimo. Do total de domicílios, 4,45% não possuem rendimento, 26,25% possuem rendimento inferior a ¼ de salário mínimo e 53,66% possuem rendimento inferior a ½ salário mínimo. Enquanto somente 18,42% apresentam rendimento superior a um salário mínimo.

21 Tabela 2 Números do Mercado de Trabalho RMF 2009/2010 Segmentos populacionais/taxas Ano Variação (%) População em Idade Ativa ,0 População Economicamente Ativa ,2 População Não-Economicamente Ativa ,3 Taxa de Participação 57,8 58,5 1,2 Taxa de Desemprego Total 11,4 9,4-17,5 Desempregados ,9 Ocupação Total ,5 Assalariados ,9 Com Carteira Assinada ,0 Sem Carteira Assinada ,4 Setor Público ,2 Empregado Doméstico ,0 Com Carteira Assinada ,0 Sem Carteira Assinada ,8 Autônomo ,2 Empregador ,7 Demais Categorias ,5 Rendimento Médio Real ,6 Ocupados por Setor de Atividade Indústria de Transformação ,9 Construção Civil ,8 Comércio ,4 Serviços ,7 Outros ,0 Fonte: Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED)/RMF. Nota: Segmentos populacionais em pessoas, taxas em percentagem e rendimento médio real em Reais de novembro de

22 3 O EMPREGO FORMAL NO CEARÁ NOS ANOS RECENTES Os anos de 2000 a 2010 constituíram um período favorável à geração de empregos formais no Estado do Ceará, com ênfase especial para os anos de 2004 a 2010, interstício em que a recuperação do mercado de trabalho formal do estado se mostrou mais consistente e robusta. A partir da consolidação de estatísticas do Ministério do Trabalho e Emprego, comprova-se que se em 2000/2003 foram gerados empregos formais no Ceará, nos anos de 2004 a 2007 e 2008 a 2010, a dinâmica da economia cearense propiciou o surgimento de e novos empregos com carteira de trabalho assinada, respectivamente. Ao se calcularem as médias anuais, têm-se os seguintes números: empregos/ano, no primeiro período, , no segundo, e , no terceiro, ou seja, a média anual de novos empregos gerados no Ceará foi quase triplicada em 2008/2010, quando comparada ao período 2000/2003. Conforme citação anterior, essa ambiência favorável ao surgimento de novas oportunidades de trabalho no estado, em grande medida, é devida ao dinamismo recente de sua economia, conforme atestam as estatísticas do PIB estadual. Um aspecto negativo dessa nova realidade do mercado de trabalho local é a intensificação da concentração do emprego formal na área metropolitana, em detrimento do emprego no interior cearense. O Gráfico 5 a seguir explicita que tal fato vem se acirrando, uma vez que, em 2004, de cada dez empregos com registro em carteira gerados no estado cerca de sete estavam localizados na RMF, em 2010, esta relação alcançou nove empregos, uma forte evidência de que a quase totalidade dos empregos gerados no estado ficou restrita ao espaço econômico da RMF. Na média anual dos períodos, esta centralização evoluiu de 73,75%, em , para 84,17%, em , o que pode fomentar o fluxo migratório para a região 9, 9 Segundo o Censo Demográfico do IBGE, a participação relativa da população da RMF na população do Estado do Ceará evoluiu de 41,14% (2000) para 42,74% (2010), em que somente o município de Fortaleza responde por notadamente em decorrência de novos investimentos, tais como a siderúrgica, refinaria, dentre outros. Nos últimos três anos, esta concentração foi fortalecida pela maior centralização do emprego da indústria de transformação (75,40%), construção civil (89,73%) e serviços (90,94%) na metrópole cearense, o que foi ligeiramente amenizado pelos novos empregos do comércio, cuja concentração caiu de 73,63% ( ) para 71,49% ( ). Atendo-se especificamente à geração de empregos em e , quando a oferta de emprego foi mais expressiva, na avaliação por setor de atividade, o destaque fica por conta do setor de serviços, tanto em virtude do número absoluto de empregos gerados quanto pela sua participação nos respectivos saldos. Os saldos de emprego do setor foram de ( ) e empregos ( ), revelando uma participação relativa crescente na geração de empregos estadual, de 33,44% para 39,10%. Na segunda colocação vêm a indústria de transformação e o comércio, com evoluções bem similares, posto que suas participações relativas declinaram para pouco mais de 23% do saldo estadual, em Nesse triênio, foram gerados empregos na indústria e empregos no comércio. Por fim, destaque-se que a dinâmica da construção civil intensificou sua capacidade de gerar empregos, na medida em que praticamente triplicou o seu saldo de emprego, que passou de empregos, em , para novos empregos, em , um incremento de 179,08%. Isto fez com que sua representação no saldo estadual duplicasse de 7,17% para 15,17%. Segundo a Tabela 3, a agropecuária estadual fechou 1,7 mil vagas nos últimos três anos. 28,97% da população estadual. Em outras palavras, a população do estado é altamente concentrada na sua região metropolitana. A densidade demográfica na região cresceu 18,11%, entre 2000 e 2010, passando de 528,53 para 624,25 habitantes/km 2. 22

23 Gráfico 5 Saldo Anual de Emprego Formal - Estado do Ceará, Região Metropolitana de Fortaleza Fonte: Elaboração Própria do autor com Base em Dados do MTE/CAGED. Tabela 3 Saldo de Emprego Formal, por Setor de Atividade Estado do Ceará Setor de atividade Nº de Nº de (%) Empregos Empregos (%) Indústria , ,05 Construção Civil , ,17 Comércio , ,64 Serviços , ,10 Agropecuária , ,96 Total , ,00 Fonte: Elaboração Própria do Autor com base nos Dados do MTE/CAGED. Na mesma linha, conforme menção anterior, os números da Pesquisa de Emprego e Desemprego na RMF também mostram claramente a tendência de formalização do mercado de trabalho local, em 2009/2010. O total de assalariados do setor privado com carteira assinada passou de 532 (2009) para 601 mil empregados (2010), uma ampliação de 13%, o que fez com que a participação relativa desse segmento, no total de ocupados, crescesse de 35,2% para 37,7%, no período. Em 2010, foram criadas 69 mil oportunidades de trabalho com carteira assinada na RMF, diante de um total de 83 mil novas ocupações, correspondendo a 83,1%. O Gráfico 6 ilustra a evolução mensal das diversas categorias ocupacionais, em que é notório o crescimento do emprego assalariado com registro em carteira, notadamente no segundo semestre de

24 Gráfico 6 - Índices do Nível de Ocupação, por Posição na Ocupação - RMF Jan./09-Dez./10 Fonte: Elaboração do Autor a partir de Dados da PED/RMF. Nota: Base Dez./2008=100. Conforme já assinalado, o mercado de trabalho da RMF teve o contingente de assalariados do setor privado com carteira assinada em expansão, passando de 532 (2009) para 601 mil trabalhadores (2010), um incremento de 69 mil empregos (13,0%), acompanhado da redução de 5 mil empregos sem carteira (2,4%), o que contribuiu fundamentalmente para elevar o nível de formalização do mercado de trabalho local. Todos os setores deram contribuições importantes: indústria de transformação (20 mil), serviços (18 mil), construção civil e comércio (15 mil cada) e o agregado outro setores (1 mil), ou seja, 35 mil dos 69 mil empregos com carteira assinada do setor privado foram gerados na indústria de transformação e construção civil (51%). Relativamente falando, o destaque foi a construção civil, com expansão de 57,7%, seguida pelo agregado outros setores (25,0%) - Tabela 4. É oportuno destacar, pela sua relevância na ocupação total da RMF (44,5% em 2010), que o setor de serviços apresentou uma redução de 6,1% no total de assalariados sem carteira, com expansão de 7,2% entre os com carteira assinada. Enfim, o dinamismo gerador de emprego formal no mercado de trabalho da RMF, nos anos em apreço, não se concentrou apenas no setor terciário, muito pelo contrário, os números estão a destacar a retomada das contratações com carteira assinada na indústria de transformação e construção civil. Houve um crescimento do emprego com carteira, no conjunto dos dois setores, de 20,35%, diante de apenas 9,27% no comércio e serviços, em 2010, relativamente ao ano anterior. Tabela 4 Empregos Assalariados do Setor Privado, com e sem Carteira Assinada, por Setor de Atividade RMF 2009/2010 (Em pessoas) Setor de Ano Variação Variação atividade absoluta relativa Com carteira assinada Ind. Transformação ,7 Construção Civil ,7 Comércio ,2 Serviços ,2 Outros ,0 Total ,0 Sem carteira assinada Ind. Transformação ,0 Construção Civil ,0 Comércio ,3 Serviços ,1 Outros ,0 Total ,4 Fonte: Elaboração do Autor com base em Dados da PED/RMF. 24

25 Por conseguinte, os números do Ministério do Trabalho e Emprego diagnosticam a crescente geração de empregos com carteira assinada no mercado de trabalho local, a qual foi intensificada nos anos mais recentes, consequência do maior dinamismo econômico dos diversos setores de atividade, apesar da maior centralização destes empregos na área metropolitana de Fortaleza, reflexo, em grande medida, da retomada das contratações na indústria de transformação e na construção civil, setores mais presentes na metrópole cearense. Esta evolução mais favorável do mercado de trabalho local é ratificada pelas estatísticas da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED)/RMF. Mas será que a quantidade dos novos empregos com carteira ampliou efetivamente o nível de formalização do mercado de trabalho da RMF? É o que se investiga a seguir. 25

26 4 O NÍVEL DE FORMALIZAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO DA RMF Na tentativa de mensurar esta denominada formalização do mercado de trabalho local, considerar-se-á o indicador taxa de formalidade, mensurado pela relação entre o conjunto integrado pelos assalariados dos setores privado e público com carteira assinada, empregados domésticos também com carteira assinada, funcionários públicos estatutários e empregadores e autônomos ambos contribuintes para a previdência social e o contingente de ocupados de 15 anos e mais de idade. Utilizandose a PED/RMF como fonte de informação, verifica-se que a taxa de formalidade assim calculada passou de 48,2%, em 2009, para 50,0%, em 2010, crescendo 3,8% e ratificando afirmações anteriores atinentes à crescente formalização do mercado de trabalho da RMF. Este segmento foi estimado em 792,3 mil pessoas em 2010, sendo aqueles de maior expressão os assalariados do setor privado com carteira assinada (76,0%) e funcionários públicos (15,2%), perfazendo uma representação na casa dos 91,2%. Apesar do resultado positivo, metade das relações de trabalho na RMF se concretiza por vias informais, à margem da Consolidação das Leis do Trabalho, excluindo boa parte dos trabalhadores do sistema de proteção oficial, conforme se verá a posteriori. Atendo-se ao conjunto de trabalhadores de quinze anos e mais, chama atenção o fato de a dinâmica recente da ocupação estar basicamente centrada na geração de empregos formais, com expansão muito expressiva (9,7%). Nesse contexto, o crescimento do emprego formal foi quase duas vezes maior que o da ocupação total (5,7%) e, dos 85 mil postos de trabalho gerados na RMF, em 2010, 69 mil (81,2%) foram classificados como formais, segundo a conceituação utilizada. Em termos globais, isto foi devido principalmente aos 69 mil empregos com carteira assinada gerados no setor privado e 25 mil ocupações por conta própria, haja vista que houve eliminação de empregos sem carteira no setor privado (5 mil), setor público (3 mil), emprego doméstico (7 mil), além de 5 mil ocupações nas demais posições. Mesmo assim, procedeu-se a uma ligeira ampliação do total de pessoas trabalhando na informalidade no mercado de trabalho da RMF, no biênio 2009/2010, com discreta expansão de 2,0% - Tabela 5. Portanto, o processo de formalização do trabalho na RMF, em 2010, evoluiu positivamente devido à influência da vigorosa expansão do emprego com carteira assinada e não pela redução das ocupações ditas informais, as quais, apesar do decréscimo atual do nível de informalidade, ocorrem em proporção extremamente elevada, destacando-se como uma das características do mercado de trabalho local, a exemplo do que ocorre em nível nacional, posto que a curva da taxa de informalidade a despeito de uma tendência de queda em período recente revela uma ainda muito alta dimensão do fenômeno no panorama social brasileiro. (ARAÚJO; LIMA, 2010, p. 121). Nesse aspecto, em estudo com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, nos anos de 1988 a 2008, Pochmann (2011, p. 131) cita que o Brasil gerou 28,4 milhões de novos postos de trabalho, sendo 15,8 milhões empregos assalariados com carteira assinada (55,6%) e 12,6 milhões de postos de trabalho informais (44,4%). Ele destaca que isto permitiu fazer com que a taxa de formalização no total da ocupação crescesse 12,2%, passando de 40,2%, em 1988, para 45,1%, em 2008, concluindo que [...] tendo em vista algumas especificidades identificadas, percebe-se como se mantém a dinâmica ocupacional ainda à margem das atuais políticas de regulação social e trabalhista. Tabela 5 Estimativas da Ocupação Total, Formal e Informal das Pessoas de 15 anos e Mais de Idade RMF 2009/2010 (Em pessoas) Ocupação Ano Variação Relativa (%) Formal 722,5 792,3 9,7 Informal 778,0 793,6 2,0 Total 1.500, ,9 5,7 Fonte: Elaboração do Autor com base nos Dados da PED/RMF. 26

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