A GEOGRAFIA AGRÁRIA NO EXAME VESTIBULAR DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 1

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1 A GEOGRAFIA AGRÁRIA NO EXAME VESTIBULAR DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 1 Grazielle Cristina Bozi Costa Universidade de São Paulo, grazielle@usp.br INTRODUÇÃO 1 Questões pertencentes ao corpo teórico e prático da Geografia Agrária ainda constituem temas tabu em algumas esferas da sociedade brasileira. O presente trabalho pretende analisar e discutir a forma como a Geografia Agrária foi retratada no exame vestibular na Universidade de São Paulo, no período de 1987 a Ao longo do trabalho tentaremos evidenciar que a universidade, assim como a escola (ensino fundamental e médio) têm sua faceta de aparelho ideológico, e que o arcabouço que sustenta o vestibular tem sua função alienante. O presente trabalho pretende identificar o diálogo entre as ideias e teorias de Geografia Agrária, sobretudo aquelas gestadas no interior da Universidade de São Paulo, e a Geografia Agrária retratada no processo seletivo de ingresso para os cursos de Graduação da Universidade de São Paulo no período de 1977 a Em virtude do volumoso corpo de pesquisa, para o presente artigo serão apresentados dados referentes ao período de A pesquisa integral, ainda em andamento, contempla a análise dos principais livros didáticos de Geografia utilizados no período, sua comparação no que se refere à adequação ao conteúdo programático da Fuvest e a realização de entrevistas com alunos aprovados no processo vestibular serão aplicadas visando compreender a visão de Geografia que os mesmos possuem, tendo como intuito fornecer dados qualitativos sobre nosso objeto de pesquisa. Os procedimentos metodológicos adotados para a realização do presente trabalho foram: coleta de dados; triagem e seleção de informações; análise das informações obtidas e confronto com textos teóricos. Os dados referentes ao concurso vestibular da Universidade São Paulo, conteúdos programáticos e provas da 1ª fase, foram obtidos no site da Fundação universitária para o vestibular Fuvest e em edições do manual da candidato da Fuvest. Após a fase de coleta de dados, realizou-se minucioso trabalho de leitura e seleção do material que constituiria o corpo de análise do presente trabalho. Todos os conteúdos programáticos de Geografia foram separados 1 Pesquisa de iniciação científica (PIBIC) realizado sob orientação da Professora Doutora Valéria de Marcos, docente do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

2 dos demais, assim como a parte da prova da 1ª fase da Fuvest que versava sobre o conteúdo de Geografia. Na sequência, foram identificadas as questões que possuíam alguma relação com o temário da Geografia Agrária. OS PROGRAMAS DAS PROVAS DA FUVEST E A INSERÇÃO DO TEMÁRIO AGRÁRIO DE 1987 A 2007 O percurso da disciplina de Geografia dentro do concurso vestibular da Universidade de São Paulo apresentou algumas variações com o passar dos anos. De posse do conteúdo programático do vestibular de 1977 (o primeiro aplicado e organizado pela Fuvest), podemos constatar que a Geografia não constava como integrante do conteúdo programático. Seu conteúdo estava diluído na disciplina de Estudos Sociais juntamente com História. Tal fato refletia o posicionamento do governo militar que baniu a Geografia como disciplina independente do currículo escolar obrigatório no Brasil, estabelecendo, através da Resolução nº 8/71 do Conselho Federal de Educação, que os conteúdos de Geografia, assim como os de História, estariam abarcados na disciplina de Estudos Sociais. A Geografia passa a figurar no conteúdo programático do manual do candidato em 1979, mas ainda com um programa conjunto com a disciplina de História. Somente em 1989, período de transição entre a ditadura militar e a retomada da democracia no país e mais de uma década após a criação da Fuvest, a Geografia passa a figurar como disciplina individual no conteúdo programático do referido vestibular. No conteúdo programático do concurso vestibular de , onde a Geografia ainda estava atrelada à História, observamos que o programa encontrava-se divido em três partes: Geografia Geral, Geografia do Brasil e Organização Social e Política do Brasil (OSPB). Os tópicos referentes à Geografia Agrária constam somente nas duas últimas partes (Geografia do Brasil e Organização Social e Política do Brasil). É evidente que este conteúdo programático vê a Geografia Agrária como um braço da Geografia econômica, excluindo de suas atribuições a parte referente ao homem e às relações sociais. Para o vestibular de 1988 a parte de Geografia do conteúdo programático de Geografia e História mantém-se inalterada. Em 1989 ocorreram duas mudanças importantes em relação ao 2 Cabe esclarecer que, após breve explicação da formatação geral dos programas de Geografia, serão compilados tópicos considerados referentes à Geografia Agrária; sempre registrando o tópico principal e subtópico..os dados referentes à Geografia Agrária serão grafados em negrito. 2

3 conteúdo programático apresentado no manual do candidato da Fuvest: a Geografia emerge como disciplina autônoma, desvinculada da História, e os conteúdos de primeiro grau são incluídos, em conjunto com os conteúdos do segundo grau, como referência de estudos para o vestibulando da Fuvest. Tais mudanças acarretaram uma revisão do programa, que ganhou nova configuração e substrato. Os tópicos são apresentados em sequência, não havendo mais a divisão entre Geografia Geral e Geografia do Brasil, ainda que a leitura do programa permita identificar claramente elementos que dizem respeito a uma e a outra. Outra alteração identificada refere-se aos conteúdos anteriores: temas de Geografia Agrária são inseridos no âmbito da Geografia Geral e, pela primeira vez temas 3 da Geografia Agrária são trazidos para a esfera das relações sociais, focalizando sua ação sobre o homem, o que dá origem a tópicos como Condições de vida e de trabalho no campo e na cidade. Podemos atribuir tal mudança ao movimento de renovação geográfica gestada no meio acadêmico do período. Contudo, outros tópicos referentes à Geografia Agrária permanecem sublocados no campo da Geografia econômica ou atrelados a elementos de urbanização/industrialização. Para o vestibular de 1990 o conteúdo programático de Geografia mantém-se inalterado. O conteúdo programático apresentado para o vestibular de 1991 apresenta uma pequena alteração, mas as mudanças não abrangem os tópicos de Geografia Agrária identificados anteriormente, que permanecem inalterados. O conteúdo programático de traz inúmeras alterações. A primeira delas diz respeito aos conteúdos cobrados do candidato: o corpo disciplinar do primeiro grau foi excluído e somente elementos pedagógicos ofertados no segundo grau orientariam a elaboração da prova da Fuvest. Neste conteúdo podemos notar a permanência de elementos de Geografia Agrária 3 São temas referentes ao temário agrário identificados no vestibular de 1989: Espaço mundial - A agropecuária. As matérias primas, as fontes de energia e os produtos industrializados. As trocas desiguais e o aprofundamento da concentração espacial e social da riqueza. Espaço brasileiro - O processo de ocupação e valorização econômico-social do território brasileiro. As relações desse processo com estímulos internos e externos. Diferentes fases da organização do espaço brasileiro. O papel das atividades primárias. A industrialização e a urbanização. Circulação. População. Movimentos migratórios nacionais e internacionais. Condições de vida e de trabalho no campo e na cidade. Estrutura agrária e a produção agro-pastoril. O sistema político-administrativo do país e a ação do Estado na organização sócio-espacial. 4 São temas referentes ao temário agrário identificados no vestibular de 1992: Espaço Mundial - A distribuição territorial das atividades econômicas e a importância dos processos de industrialização, da urbanização/metropolização, da transformação da produção agropecuária e das fontes de energia. Espaço Brasileiro: A regionalização do espaço brasileiro: o processo de transformação recente e a valorização econômico-social do espaço brasileiro e a divisão territorial do trabalho; as regiões brasileiras; o Estado e o planejamento territorial. A distribuição territorial das atividades econômicas e a importância dos processos de industrialização, da urbanização/metropolização, da transformação da produção agropecuária e da estrutura agrária, o desenvolvimento da circulação e das fontes de energia. A análise geográfica da população brasileira: estrutura, movimentos migratórios, condições de vida e de trabalho nas regiões metropolitanas, urbanas e agropastoris e os movimentos sociais urbanos e rurais. A questão ambiental: conservação, preservação e degradação.os agrotóxicos e a poluição dos solos e dos alimentos. 3

4 vinculados às atividades econômicas ou definidos em oposição à urbanização/industrialização, tanto na esfera mundial quanto na nacional. Porém, é fundamental destacar que o ano de 1992 representou uma espécie de marco, pois pela primeira vez falou-se em movimentos sociais rurais. A inclusão dos movimentos sociais rurais no ementário da Fuvest é índice da importância que tais movimentos assumiam na vida política e social do país naquele momento. Outro aspecto que deve ser destacado no conteúdo programático de 1992 é o advento das questões ambientais como item de pauta nas provas da Fuvest que, a partir de então, passam a figurar recorrentemente no referido exame. Para nós, o que interessa dizer é que pela primeira vez a questão do uso de agrotóxicos na produção de alimentos figurou no conteúdo programático da Fuvest. Para o vestibular de 1993, 1994, 1995, 1996 e 1997 o conteúdo programático de Geografia mantém-se inalterado. De 1998 a 2001 observamos pequenas alterações no conteúdo programático de Geografia, limitadas à adequações de termos sem alterar de fato o conteúdo solicitado do candidato. O vestibular de apresentou uma ampla reformulação de conteúdos referentes à Geografia. Não se fala mais em regionalização do espaço mundial ou brasileiro, a ênfase é dada à atividade econômica como elemento produtor de territórios e gerador de desigualdades sociais e espaciais. No tocante à Geografia Agrária, passam a figurar no programa temas de reforma agrária e de política agrícola. Com um atraso de quase 30 anos em relação às políticas públicas às reivindicações de segmentos da sociedade, a reforma agrária faz sua estreia no conteúdo programático do vestibular mais prestigiado do país 6. 5 São temas referentes ao temário agrário identificados no vestibular de 2002: Espaço Mundial. Desigualdades sócio espaciais das atividades econômicas, população, trabalho e tempo livre, centros de poder e conflitos atuais.. A distribuição territorial das atividades econômicas. A natureza como recurso para o desenvolvimento das atividades econômicas: extrativismo, coleta e produção agropecuária. A utilização dos recursos naturais e os impactos ambientais. Espaço Brasileiro. A formação do território, a distribuição territorial das atividades econômicas, população e participação do Brasil na ordem mundial. A formação do território brasileiro e a gênese das desigualdades sócio-espaciais contemporâneas. A produção de espaços vinculados ao comércio colonial exportador. Os espaços geográficos complementares à economia colonial exportadora. A distribuição territorial das atividades econômicas. A natureza como recurso para o desenvolvimento das atividades econômicas. A exploração vegetal e a pesca. A diversidade regional da agricultura e da pecuária brasileira. Da subsistência à modernização agropastoril. A questão da propriedade territorial, das relações de produção e de trabalho. O complexo agro-industrial. A política agrícola e os mecanismos de financiamento das atividades no campo. A reforma agrária e os movimentos sociais no campo. A agricultura e os impactos ambientais. Gênese da indústria: a cafeicultura e a concentração de riqueza em São Paulo 6 Tal inserção sinaliza uma mudança, ainda que tímida e tardia, de postura dos responsáveis pela definição do conteúdo programático da Fuvest, elegendo a reforma agrária como matéria prioritária para os estudos dos vestibulandos, indicando que tal demanda social era considerada importante pela Universidade. 4

5 AS PROVAS DA PRIMEIRA FASE DA FUVEST: UM PANORAMA GERAL DE 1987 A 2007 As provas da Fuvest foram sofrendo alterações, adaptações, representando um instrumento dinâmico e flexível, que deveria ser moldado de acordo com as demandas apresentadas. De 1977 a 1989 a primeira fase continha 96 questões de múltipla escolha, sendo que 12 eram de Geografia; em 1990 continha 80 questões de múltipla escolha, sendo que 10 eram de Geografia ; de 1991 a 1994 continha 72 questões de múltipla escolha, sendo que 10 eram de Geografia; de 1995 a 2002 continha 160 questões de múltipla escolha, sendo que 20 eram de Geografia e de 2003 até os dias atuais passou a conter 90 questões de múltipla escolha, sendo que 11 correspondem aos conteúdos de Geografia 7. Vale ressaltar que no período de 1977 a 1994 e de 2003 até os dias atuais as provas da primeira fase são aplicadas em somente um dia, no período de 1995 a 2002 as provas da primeira fase foram aplicadas em dois dias. Assim, podemos visualizar a flutuação do índice de questões de Geografia nas provas da primeira fase da Fuvest. Realizando uma análise mais detalhada para o período entre 1987 e 2007 (tabela 1), pudemos identificar que questões com elementos referentes ao temário agrário estiveram sempre presentes, variando em forma de apresentação, conteúdo e frequência. Tabela 1: Questões com elementos de Geografia Agrária: exame de primeira fase Fuvest Ano Número de questões Questões de Geografia Questões com elementos de Geografia Agrária % 8 Ano Questões de Geografia Questões com elementos de Geografia Agrária Questões de Geografia , , , , , , , % Observando a tabela acima constamos que no período analisado a Geografia Agrária esteve presente em todas as provas de primeira fase do vestibular da Fuvest, sendo contabilizadas 7 A variação no número total de questões ocasionou, consequentemente, variação no número de questões de Geografia Agrária. 8 Valores aproximados, arredondados para uma casa decimal. 5

6 para o período de vinte anos, 64 questões com elementos de Geografia Agrária. Em termos quantitativos podemos dizer em 1992 o índice de abordagens de temas relativos à Geografia Agrária atingiu o seu máximo: 50% das questões de Geografia diziam respeito, de alguma forma, à Geografia Agrária. O menor índice apresentado, 5%, foi registrado em TIPOLOGIA CONFORME FORMA DE APRESENTAÇÃO Após análise das provas de Geografia da primeira fase da Fuvest aplicadas entre 1987 e 2007, constatou-se que a forma de apresentação de conteúdos relativos à Geografia Agrária não era uniforme, apresentando marcada variação. Nesse sentido, agrupamos as questões com elementos de Geografia Agrária em três grupos distintos: (1) questões que em seu enunciado apresentavam elementos de Geografia Agrária, mas cujas alternativas de respostas visavam comprovar conhecimento em outras áreas da disciplina geográfica; (2) questões que, apesar de não apresentarem em seu enunciado elementos referentes à Geografia Agrária, indicavam como alternativas respostas que possuíam dados referentes à Geografia Agrária; e (3) questões que apresentavam em seu enunciado e alternativas de respostas claro vínculo com o temário agrário. Após análise, verificamos que em aproximadamente 37,5% dos casos (24 das 64 questões identificadas) a Geografia Agrária figura como elemento auxiliar na questão, ajudando a compor o seu enunciado e não constando como alternativa de resposta; em 28,1% dos casos (18 das 64 questões identificadas) elementos de Geografia Agrária aparecem nas alternativas de resposta, mesmo que a questão não se refira a ela objetivamente. No restante dos casos, aproximadamente 34,4% (22 das 64 questões identificadas), os dados referentes à Geografia Agrária são encontrados tanto no enunciado quanto nas alternativas de respostas. TIPOLOGIA CONFORME O CONTEÚDO Após análise minuciosa das provas de cada ano, e levando em conta o conteúdo de Geografia Agrária retratado e sua articulação no contexto geral da questão, pudemos agrupar os testes em sete grupos distintos: (1) questões com abordagem social, com foco na reflexão sob o homem enquanto agente social dentro da realidade agrária; (2) questões com abordagem econômica, com foco nas atividades agrárias enquanto sistema econômico; (3) questões com 6

7 abordagem ambiental, com foco no meio ambiente e na sua relação com a realidade agrária; (4) questões com abordagem urbana/industrial, cujo foco está na urbanização/industrialização, condicionando a existência e funcionalidade da realidade agrária; (5) questões com abordagem física, onde a Geografia Agrária aparece atrelada a fatores topográficos, climatológicos ou pedológicos; (6) questões com abordagem de caracterização de áreas, onde a realidade agrária funciona como depósito de informações sobre áreas, paisagens, países, regiões etc., auxiliando na sua identificação, e, finalmente (7) questões que abordam o modelo de produção aplicado na exploração da terra, destacando as modalidades de relações de trabalho. De posse da tipologia supracitada, elaborou-se a seguinte tabela: Tabela 1 - Tipo de abordagem das questões com elementos de Geografia Agrária aplicadas na primeira fase da Fuvest /2007 Abordagem da questão Frequência % 9 Caracterização de áreas Econômica 13 20,3 Urbana/Industrial/ 7 11 Fatores físicos: topográficos, climáticos, pedológicos 6 9,3 Ambiental 4 6,2 Social 3 4,7 Modelo de produção 2 3,1 Total Os dados da tabela evidenciam que as questões de abordagem econômica (13 das 64 realizadas ou 20,3% do total) somadas àquelas de abordagem de caracterização de áreas (29 das 64 realizadas ou 45,4 % do total) correspondem a mais da metade (42 das 64 realizadas ou 65,7% do total) das ocorrências de questões com elementos referentes à Geografia Agrária. Pode-se constatar que, em grande parte das questões, os dados de Geografia Agrária estão atrelados à agricultura ou à pecuária enquanto atividades econômicas características de determinada região. Se por um lado temos a predominância de questões de abordagem econômica, de outro observamos a escassez de questões de abordagem social ou de caracterização das áreas através de vinculo social, que não atingem nem 5% do total de questões relacionadas para o período. Thomaz (2009) afirma que na década de 1980 os movimentos sociais começam a fazer parte dos estudos e a ocupar o protagonismo nas pesquisas dos geógrafos, com os estímulos de pesquisadores consagrados na época. Porém, a posição central dos movimentos sociais permanece nas pesquisas e não se transfere para as provas analisadas. Como já dito 9 Valores aproximados, arredondados para uma casa decimal. 7

8 anteriormente, somente em 1992 o programa de Geografia incluiu a temática dos movimentos sociais rurais entre seus tópicos, tendo dado origem a uma questão referente às mortes relacionadas à luta pelo acesso a terra para o período de A leitura e análise das provas e conteúdos programáticos da Fuvest para o período permite evidenciar a postura adotada pela Fuvest na seleção do material a ser veiculado através de seus programas e provas. Verifica-se uma latente valorização do fator econômico em detrimento do social, o que espelha a forma como a Geografia foi se institucionalizando como ciência, em meados de 1930, e se consolidando nessa mesma universidade. Como destaca Bray (2008), indica que na época da institucionalização de ciência geográfica no país, em meados de 1930, a Geografia estudava concretamente os fenômenos agrários do país, mas estava pouco vinculada aos movimentos agrários da sociedade e dos demais pesquisadores não geógrafos. Esse fato se manteve por muito tempo nos exames vestibular da mais importante universidade do país 10. Prova disso é que temas como reforma agrária, agricultura familiar ou camponesa, agricultura de subsistência ou processo de concentração fundiária só aparecem nos programas e provas da Fuvest a partir da década de 2000, em uma configuração pálida e quase inexpressiva. A esse respeito, vale destacar que o conteúdo programático de 2002 inclui a reforma agrária como tema relevante de Geografia, contudo, até 2007 não se identificou nenhuma questão que de fato explorasse o tópico, exigindo tal conhecimento do candidato. Ao finalizar a análise do material coletado nos questionamos o que significa excluir ou incluir determinado conteúdo do processo vestibular da Fuvest e chegamos a conclusões nada animadoras. Nos documentos do conselho curador da Fuvest de 1976, ano de sua criação, fica claro que [...] a realização do vestibular influiria no processo de aprendizado do segundo grau, por isso as questões analítico-expositivas seriam fundamentais 11. Ou seja, a Fuvest, através de seu vestibular, determina os conhecimentos a serem veiculados na sala de aula, estigmatizando como importantes e fundamentais determinados assuntos em detrimento de outros. Assim, a universidade não só produz o saber cientifico, mas 10 Contudo, tal postura não reflete a realidade da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, que desde a época do Professor Caio Prado Júnior (década de 1960) buscava estabelecer uma relação entre homem e espaço agrário (BRAY, 2008). O obra dos Professores Ariovaldo Umbelino de Oliveira e José de Souza Martins também coloca o homem do campo em posição central em seus estudos agrários/sociológicos. 11 SAMARA. E. M.. 30 anos de FUVEST: A história do vestibular da Universidade de São Paulo, Edusp, São Paulo, p 55. 8

9 também define o que é conhecimento válido ou inválido pra ser veiculado na rede pública e particular de ensino 12. Pett (2007) nos diz que existem quatro tipos de centros de poder (econômico, ideológico, mídia e político) que ditam as normativas para o mundo em geral. As universidades seriam as grandes imanadoras de poder ideológico, produzindo ideias enquanto teoria e transmitindo poder como ideias cientificamente justificadas. Nesse sentido, podemos afirmar que a USP, enquanto instituição produtora de ideias e, portanto, ideologias, legitima os conteúdos exigidos no vestibular como aqueles socialmente relevantes e necessários. A inserção tardia da reforma agrária como ponto de pauta para o vestibular somente traduz um posicionamento da USP, indicando para seu candidato o papel secundário e, talvez, descartável, da temática em seu universo. A Geografia Agrária descrita e praticada nas provas da Fuvest privilegia questões de caráter marcadamente econômico, nos remetendo à Geografia Agrária praticada por Waïbel ainda na década de nos diz que Em uma reflexão sobre a trajetória da disciplina Geografia no Brasil, Pontuschka (1999) A geografia do antigo ginásio, até a época da fundação da FFLCH-USP, nada mais era do que a dos livros didáticos. Geralmente eles expressavam o que havia sido a geografia até meados do século XIX na Europa [...] Contudo, nos parece que grande parte desta Geografia, gestada nas entranhas da FFLCH, não encontra repercussão, pelo menos no tocante à Geografia Agrária, nos vestibulares da Fuvest, nos fazendo lembrar das ideias de Bray (2008) que afirma que na década de 1980 a Geografia Agrária brasileira se liberta de discursos transplantados, se descolonizando e passando a defender bandeiras nacionais. Se Pontuschka e Bray nos revelam o aspecto de vanguarda e emancipatório da Geografia, sobretudo a Agrária produzida na FFLCH-USP, o vestibular da Fuvest nos indica que o grito de independência tem sido silenciado, permanecendo, predominante, a Geografia Agrária como algo inanimado, um braço de Geografia Econômica, reduzida a produção, produtividade e produto. Seria cômico, senão fosse trágico, verificar que a 12 O artigo A Geografia Agrária no exame vestibular da Universidade de São Paulo , publicado nos anais do V Simpósio Internacional de Geografia Agrária, 2011, é derivado da presente pesquisa e trata melhor da relação de influência entre a Fuvest e a Geografia escolar. Nele é indicado que a Fuvest influenciaria a Geografia escolar ao determinar, através de seu vestibular, o que é considerado o conhecimento ideal. Sobre a mesma temática é válido recuperar fala do professor Hélio Nogueira da Cruz, na ocasião Vice-Reitor da USP ( SAMARA, 2007), sobre a Fuvest [...] para a Universidade de São Paulo, a Fuvest tem dois aspectos significativos. Primeiro, a escolha dos candidatos, os seus critérios, a sua transparência. Mas, também, por indicar ao sistema do ensino pré-universitário e médio sobre o que a USP entende como temas e bibliografia relevantes, considerados adequados para uma preparação de candidato. 9

10 USP, através da Fuvest, desconsidera sua própria produção acadêmica no tocante à Geografia Agrária, enfatizando de maneira extrema o viés econômico da produção agrícola e velando a dimensão social e politica da questão agrária no país. Referências BRAY, Silvio Carlos. Aspectos da trajetória teórico-metodológica da Geografia agrária no Brasil. In: Campo-Território: revista de geografia agrária, v.3, n. 5, p. 5-13, fev PONTUSCHKA, Nidia Nacib. A Geografia : Ensino e Pesquisa. In. CARLOS. A. F.C. (org) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, MANZANO, Maira Elias. Vestibular Seriado: estado da arte e a percepção docente sobre o tema. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação da USP, OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de PONTUSCHKA, Nidia Nacib. (org) Para onde vai o Ensino de Geografia? São Paulo: Contexto, Geografia em Perspectiva. Ensino e Pesquisa. São Paulo, SP: Contexto, PEET, Richard. Imaginários de desenvolvimento. In. FERNADES, Bernardo Mançano; MARQUES, Marta Inez Medeiros; SUZUKI, Julio César. Geografia Agrária: teoria e poder. Expressão popular, São Paulo, SAMARA, Eni de Mesquita. 30 anos de Fuvest, a história do vestibular na Universidade de São Paulo São Paulo: EDUSP, THOMAZ JUNIOR, Antonio. Dinâmica geográfica do trabalho no século XXI. (Limites explicativos, autocrítica e desafios teóricos). 997p. Tese (Livre Docência) - Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, VALVERDE, Orlando. Metodologia da Geografia Agrária.. In: Campo-Território: Revista de Geografia Agrária, Uberlândia, v. 1, n. 1, p. 1-16, fev ZOTTI, Solange. As configurações do currículo oficial no Brasil no contexto da ditadura militar. Anais do III Congresso Brasileiro de História da Educação - A educação escolar em perspectiva histórica. Curitiba, Outros documentos consultados: Manuais do candidato da Fundação Universitária para o vestibular Fuvest de 1987,1988,1989,1990,1991,1992,1993,1994,1995,1996,1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006 e

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