Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática Área de Concentração: Ensino de Biologia. Danielle Dias Novais Pinto

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1 Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática Área de Concentração: Ensino de Biologia Danielle Dias Novais Pinto Andréa Carla Leite Chaves Oficina SEGMENTAÇÃO DO TEXTO DE BIOLOGIA ATRAVÉS DA INSERÇÃO DE QUESTÕES: EFEITOS SOBRE A APRENDIZAGEM Belo Horizonte 2011

2 SUMÁRIO 1- APRESENTAÇÃO INTRODUÇÂO METODOLOGIA SUPORTE TEÓRICO ROTEIRO DA OFICINA Etapa 1: Apresentação e base teórica da metodologia Etapa 2: Atividade para o desenvolvimento da metodologia Etapa 3: Discussão e avaliação da metodologia proposta...9 REFERÊNCIAS...11 APÊNDICE A...12 APÊNDICE B...29 APÊNDICE C...31 ANEXO

3 2 1. APRESENTAÇÃO Esta oficina sobre Segmentação do Texto de Biologia Através da Inserção de Questões: Efeitos Sobre a Aprendizagem é um produto da dissertação de Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática da PUC/MG, desenvolvida pela mestranda Danielle Dias Novais Pinto sob a orientação da Profª Dra. Andrea Carla Leite Chaves. A oficina foi elaborada pensando em proporcionar aos participantes a oportunidade de interagir com a temática entrando em contato com uma nova metodologia para ser utilizada em sala de aula e melhorar a aprendizagem dos alunos. A oficina é composta pelos seguintes ítens: Introdução à proposta de trabalho e objetivos Metodologia utilizada na oficina pedagógica Roteiro da oficina Referências - Apêndices 2. INTRODUÇÃO Diante da minha vivência enquanto professora de biologia tive a oportunidade de observar a dificuldade dos alunos em lidar com o excesso de informação característico da disciplina. Diante desta realidade desenvolvi uma metodologia de segmentação de textos através da inserção de perguntas que será apresentada nesta oficina. Sendo assim, os objetivos desta oficina são os seguintes: - Apresentar material teórico-metodológico sobre a compreensão de textos científicos.

4 3 - Apresentar e executar a metodologia para segmentar um texto através da inserção de questões. - Avaliar a metodologia proposta. 3. METODOLOGIA AS OFICINAS Segundo Afonso (2006), oficina é um termo aplicado à situações mais diversas, designando geralmente, cada encontro em um trabalho em grupo. É um trabalho estruturado com grupos, independente do número de participantes e do número de encontros, onde foca-se em torno de uma questão central que o grupo se propõe a elaborar. Um ponto importante das oficinas ainda segundo a autora é que durante o desenvolvimento desse tipo de trabalho ocorre a exposição de laços afetivos e de vivências com o tema a ser discutido. Uma oficina pedagógica expressa uma mesma linha metodológica de intervenção psicossocial adotada na pesquisa-ação que reconhece o envolvimento do pesquisador como fato inevitável. (RENA apud ALVES, 2010). A vivência de uma oficina implica num esforço pedagógico pessoal e coletivo, associado à abordagem da dimensão afetiva-emocional, de modo a permitir a desconstrução de preconceitos e tabus, e a reconstrução social de valores historicamente construídos. As oficinas pedagógicas constituem uma metodologia voltada para a formação de profissionais, de um modelo epistemológico que promova a transformação da realidade e para a construção criativa coletiva do conhecimento pelos estudantes e educadores (MOITA & ANDRADE, 2006). Bazin (1998) esclarece que as oficinas devem ser utilizadas como ferramentas para ensinar com respeito, favorecendo a aprendizagem de cada aluno e em interação em eles, além disso, a forma de trabalho das oficinas deve ser do tipo oficinas de descobrimentos participativos e não oficinas de descobrimentos.

5 4 ALVES (2010) informa que efetivamente, o grupo participante se torna, por algumas horas, a possibilidade real de experimentação de novos padrões sociais e de relativização das identidades. Essa intencionalidade pedagógica característica da oficina se constitui numa intervenção psicossocial. Nas oficinas pedagógicas, a articulação entre técnicas e estratégias com uma postura pedagógica crítica e transformadora, viabiliza a dinâmica de grupo, oferecendo condições para a construção de uma consciência de grupo (ALVES, 2010). O mesmo autor esclarece que este sentimento de pertença a um grupo é necessário na revisão de valores e atitudes culturais e sociais, até então condicionados e aceitos sem discussão. Freire (1998) defende que as oficinas pedagógicas promovem a reciprocidade de conhecimentos, pela formação continuada do corpo docente, quanto pela construção criativa e coletiva do conhecimento junto ao corpo discente. 4. SUPORTE TEÓRICO As pessoas aprendem melhor por meio de palavras e imagens do que através apenas de palavras. Esta é à base do princípio multimídia proposto por Mayer (2005). O termo multimídia é muito amplo e pode ter diversas conotações. Mayer (2005) considera como multimídia qualquer comunicação contendo palavras e figuras que possa levar a aprendizagem, essas palavras podem ser impressas ou faladas; figuras e podem incluir gráficos estáticos - tais como ilustrações e fotos - ou gráficos dinâmicos como animações e vídeos. Essa definição é ampla o suficiente para incluir capítulos de livros, lições online contendo animações e narrações e jogos de simulação interativos como multimídia. O aprendizado é o processo de aquisição de informações, enquanto memória refere-se à persistência do aprendizado em um estado que pode ser evidenciado posteriormente (SQUIRE, 1987 apud GAZZANIGA 2006 p.320). O aprendizado, então, tem um resultado ao qual chamamos de memória. Colocando isso de outra maneira, o aprendizado acontece quando uma memória é criada ou reforçada pela repetição (GAZZANIGA, 2006).

6 5 Na aprendizagem multimídia os aprendizes entendem o texto e as figuras e constroem múltiplas representações mentais no sistema cognitivo, por isso a psicologia cognitiva sugere que arquitetura da cognição humana inclui os múltiplos sistemas de memória (memória sensorial, memória operacional e memória de longo prazo). (MAYER, 2005). Para que ocorra aprendizado significativo quando se utiliza uma ferramenta multimídia, o aprendiz deve se engajar em cinco processos cognitivos: selecionar palavras relevantes para processar na memória operacional verbal, selecionar imagens relevantes para processar na memória operacional visual, organizar as palavras selecionadas dentro de um modelo verbal, organizar as imagens selecionadas dentro de um modelo pictorial e integrar as representações verbais e pictoriais com conhecimento anterior. Esses processos não ocorrem necessariamente na ordem apresentada, um aprendiz deve se mover de processo em processo de formas diferentes (MAYER, 2005). A aprendizagem ocorre quando as informações dos conteúdos ministrados são processadas na memória operacional, como esta é limitada, existe uma quantidade de informação que ao ser encaminhada para a memória operacional será realmente processada levando ao aprendizado. Esta quantidade de informação que pode ser processada pela memória operacional é denominada carga cognitiva efetiva (MAYER, 2005 p.27). Há situações em que a complexidade e a quantidade de informação do conteúdo ministrado é maior que a carga cognitiva da memória operacional, nesses casos denominamos sobrecarga cognitiva intrínseca, deve-se salientar que essa sobrecarga cognitiva pode ser inerente ao conteúdo ou devido ao pouco conhecimento prévio da pessoa que está no processo de aprendizagem. Na biologia a sobrecarga intrínseca ocorre com freqüência devido ao grande número de informações necessárias para se compreender determinados conteúdos. Tomando como base este conhecimento, foram criados e testados princípios que visam diminuir a sobrecarga extrínseca dos materiais didáticos e consequentemente amenizarem a sobrecarga intrínseca para melhorar o

7 6 processamento de informações na memória operacional e favorecer a aprendizagem. Estes princípios são denominados princípios da TCAM. O princípio da TCAM utilizado neste trabalho para diminuir a sobrecarga cognitiva e que será aqui destacado é o princípio da segmentação. O princípio da segmentação considera que uma pessoa aprende mais quando a mensagem multimídia é apresentada em segmentos (em pequenas partes) ao invés de uma unidade contínua. A razão teórica da segmentação é que a informação é fragmentada, assim o aprendiz, a adquire de forma mais lenta, e tem o tempo necessário para assimilar novas informações e compreende-las, cumprindo todas as etapas do processo cognitivo (MAYER, 2005). Segmentar um texto retirado de um livro didático de biologia pode ajudar muito na sua compreensão e na memorização de informações importantes. Os textos desses livros são longos e com excesso de informação. A sua segmentação, além de dar ao aprendiz um tempo maior para o processamento das informações, pode selecionar aquelas mais importantes que vão realmente influenciar na aprendizagem e diminuir a sobrecarga cognitiva. A forma utilizada para segmentar os textos foi a inserção de perguntas. O papel das perguntas na compreensão e na aprendizagem é extensivamente estudado. Perguntas são um meio de estimular e guiar atividades que promovem aprendizagem, pois, focam a atenção do leitor em aspectos específicos de materiais a ser aprendido, ou formas específicas de argumentação ou geração conclusiva. Elas atuam similarmente a outros complementos, por exemplo, direções de estudo e objetivos instrucionais. Há uma ampla evidência de que uma informação complementar influencia no processo de aprendizagem. (Rouet et al., 2001). Quando se utiliza perguntas inseridas em um texto, estas facilitam sua compreensão e memorização de novas informações, principalmente quando elas promovem a produção de inferências ou de integração de elementos do texto. A incorporação das habilidades de compreensão de leitura e estratégias na instrução científica através de uso da estratégia de perguntas e resposta para estudantes os tornará leitores mais estratégicos de textos científicos; e de outros tipos de textos usados na sua vida escola o que certamente, contribuíra para a melhoria da sua aprendizagem.

8 7 5. ROTEIRO DA OFICINA A oficina foi desenvolvida a partir de uma sequência de 3 etapas: (1) Apresentação e Base Teórica da Metodologia e; (2) Atividade para Desenvolvimento da Metodologia Proposta e (3) Discussão e Avaliação da Metodologia Proposta. Cabe salientar alguns aspectos importantes a serem observados para a realização da oficina: 1) coordene e controle com o tempo para a realização de cada atividade; 2) trabalhe com grupos de no máximo 4 pessoas para otimizar a interação e a participação equânime destes; 3) estimule que todos os expressam sua opinião, fortalecendo a construção recíproca do conhecimento; 4) seja mediador nas discussões, sem interferir negativamente no processo; 5) registre as opiniões dos participantes de forma escrita ou por gravação, este último, pode ser feito desde que autorizado pelos participantes; 6) fotografe e filme os momentos mais relevantes da oficina, sempre com a prévia autorização dos participantes; 7) Disponibilize um material impresso com como resumo didático dos temas abordados, pois isto favorece o processo de ensino-aprendizagem; 8) Forneça um certificado de participação como forma de valorização da participação de todos. A seguir descreveremos as atividades que foram assim organizadas: Objetivo; Tempo previsto para a sua realização; Material necessário para o seu desenvolvimento; Etapas do seu desenvolvimento; Leituras complementares para aprendizagem e aprofundamento dos temas trabalhados. Esta oficina é acompanhada de um CD importante para possibilitar o seu desenvolvimento. Este CD é composto pela versão digital da oficina além de

9 8 materiais didáticos que serviram de apoio tanto para a sua realização como para o aprofundamento sobre as temáticas abordadas ETAPA 1- Apresentação e Base Teórica da Metodologia Sendo essa a primeira etapa da oficina, é importante iniciar propondo uma dinâmica para entrosamento do grupo, para que no seguimento da oficina onde será apresentada toda base teórica da metodologia proposta os participantes estejam mais a vontade para discutir as idéias que serão apresentadas. Objetivos: - Permitir um entrosamento maior entre os educadores participantes - Apresentar as bases teóricas da metodologia - Explicar o passo-a-passo para a utilização da metodologia da segmentação de textos através da inserção de questões. Tempo previsto: 1 hora Material: - Slides ( Apêndice A) e data show Desenvolvimento: -Organizar os participantes em círculo ou ao redor de uma mesa (veja a melhor disposição de acordo com o número de participantes). - Fazer um dinâmica de entrosamento (Sugestões no Apêndice B) - Fazer apresentação oral da teoria utilizando os slides. - Explicar o passo-a-passo para executar a metodologia. - Estimular a participação dos educadores durante esta etapa da oficina, pois, isto gera discussões interessantes a partir da vivência de cada participante ETAPA 2- Atividade para Desenvolvimento da Metodologia Proposta Uma vez que já conhecem a metodologia, chegou a hora de aplicá-la. Objetivo:

10 9 - Aplicar a metodologia apresentada na etapa 1, fazendo a segmentação de um texto utilizando questões. Materiais: - Texto de biologia, que pode ser retirado de livros didáticos ou revistas. (Exemplo de texto utilizado Anexo 1). - Lápis ou caneta - Folhas de Papel Tempo previsto: aproximadamente uma hora e meia Desenvolvimento: - Entregar a cada participante uma cópia do texto que será trabalhado. - Pedir a cada um para fazer uma leitura do texto selecionando as informações que ele julgar importante. (ressaltar que essas informações são aquelas que ele julga que o aluno precisa para aprender o conteúdo). - Pedir que os participantes façam a segmentação do texto, inserindo questões nos pontos onde estão as informações que eles selecionaram como importante. - Salientar que as respostas das questões devem abordar a informação selecionada anteriormente. - OBS: Dependendo do número de participantes da oficina essa etapa pode ser realizada individualmente ou em duplas. 5.3 ETAPA 3- Discussão e Avaliação da Metodologia Proposta. Nessa ultima etapa, os participantes devem elaborar um texto final segmentado e avaliar a metodologia. Objetivo: - Elaborar uma versão final do texto segmentado com a contribuição de todos os participantes da oficina - Avaliar a metodologia

11 10 Tempo previsto: cerca de uma hora e meia - Lápis ou caneta - Folhas de Papel Desenvolvimento: Material: - Textos elaborados na etapa 2 - Os participantes se reúnem e formam agora um único grupo, onde cada um apresenta a seu texto segmentado (se o número de participantes for muito grande faça mais de um grupo). - Pedir a eles que comparem e discutam a forma como cada um segmentou seu texto e que ao final elaborem um único texto segmentado do grupo (ver o exemplo de texto modificado com segmentação no Apêndice C). - Para encerrar a oficina discutir com os participantes a viabilidade da metodologia e se será útil para ser utilizada em sala de aula e colher opiniões e sugestões. OBS: Esta parte da oficina é interessante, pois, gera muita discussão sobre os pontos em que o texto deve ser segmento e as informações que são realmente importantes para o aluno.

12 11 REFERÊNCIAS AFONSO, M.L.M. Oficinas em dinâmica de grupo: um método de intervenção psicossocial. 1.ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, p. ALVES, Cláudio Eduardo Resende. Corporeidade: uma oficina de formação para professores da educação de jovens e adultos f. Dissertação (Mestrado profissionalizante em ciências e matemática) Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. BAZIN, Maurice. Ciência Nossa Cultura? Uma práxis de educação em Ciências e matemática: oficinas participativas. Educar. Curitiba, n. 14, p FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não. 9ª ed. São Paulo, GAZZANIGA, Michael S.; IVRY, Richard B.; MANGUN, George R. Neurociência cognitiva: a biologia da mente. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, p. LOPES, S.; ROSSO, S. Biologia- volume único. 1. ed. São Paulo: Saraiva, p. MAYER, RICHARD E. The Cambridge Handbook of Multimedia Learning. Santa Barbara: Cambridge, p. MOITA, Filomena M. G. S. C. & ANDRADE, F. C. B. Oficinas pedagógicas: o saber em produção. In: SANTOS, Edméia; ALVES, Lynn. Práticas Pedagógicas e Tecnologias Digitais. Rio de janeiro: E-papers, 2006, p ROUET, J.F; VIDAL-ABARCA, E.; ERBOUL, A.B.; MILLOGO,V. Effects of information search tasks on the comprehension of instructional text. Discourse Processes, v.31. n.2, p , 2001.

13 12 APÊNDICE APÊNDICE A Apresentação - Bases Teóricas Oficina Programa de Pós- Graduação em Ensino de Ciências e Matemática SEGMENTAÇÃO DO TEXTO DE BIOLOGIA ATRAVÉS DA INSERÇÃO DE QUESTÕES: EFEITOS SOBRE A APRENDIZAGEM. Mestranda: Danielle Dias Novais Pinto Orientador : Profª Drª Andréa Carla Leite Chaves

14 13 Pesquisa Preliminar Dificuldades no Ensino da Biologia Professores Paracatu ( Ensino médio e fundamental) Dificuldades no Ensino de Biologia tornar agradável e compreensível excesso de nomes tempo falta de material para aulas práticas Filogenia falta de laboratórios 5% 6% 17% 11% 17% 44% Dificuldades na Aprendizagem - Alunos de Escolas de Paracatu ( Ensino Médio Dificuldades na Aprendizagem de Biologia excesso de detalhes falta de interesse decorar nomes ausência de práticas tempo 10% 15% 30% 5% 40%

15 14 Problemas: - Excesso de conteúdo - Memorização/ Compreensão Objetivos -Ênfase em conteúdos de maior importância - Novas metodologias - Melhorar a Aprendizagem Principais Ferramentas Utilizadas no Ensino- Aprendizagem - Lousa/giz - Livro didático - Power-Point - Laboratórios/ aulas práticas - Internet

16 15 Foco- Livro-didático - Todos alunos hoje tem acesso. - Distribuídos gratuitamente em escolas públicas. - Textos longos/ Complexos/ excesso de informação. Graesser, León e Otero (2002) definem texto científico como um material preparado por um autor com o papel primordial da difusão de novos conhecimentos sobre a ciência. livros didáticos artigos científicos manuais técnicos Revistas folhetos informativos para o público multimídia eletrônica na web CD-ROM.

17 16 A leitura desse tipo de texto demanda esforço e concentração, não é uma leitura rápida. A maior parte dos alunos precisa gastar horas concentrados no conteúdo dos livros didáticos até que dominem os difíceis conceitos e mecanismos essenciais em uma ciência. O aprendizado é o processo de aquisição de informações, enquanto memória refere-se à persistência do aprendizado em um estado que pode ser evidenciado posteriormente (SQUIRE, 1987 apud GAZZANIGA 2006 p.320). O aprendizado, então, tem um resultado ao qual chamamos de memória. Colocando isso de outra maneira, o aprendizado acontece quando uma memória é criada ou reforçada pela repetição (GAZZANIGA, 2006).

18 17 A aprendizagem ocorre quando as informações dos conteúdos ministrados são processadas na memória operacional, como esta é limitada, existe uma quantidade de informação que ao ser encaminhada para a memória operacional será realmente processada levando ao aprendizado. Esta quantidade de informação que pode ser processada pela memória operacional é denominada carga cognitiva efetiva (MAYER, 2005 p.27). Há situações em que a complexidade e a quantidade de informação do conteúdo ministrado é maior que a carga cognitiva da memória operacional, nesses casos denominamos sobrecarga cognitiva intrínseca Essa sobrecarga cognitiva pode ser inerente ao conteúdo (na biologia em especial acontece isso, é necessário muitas informações para compreender determinados conteúdo), ou devido ao pouco conhecimento prévio da pessoa que está no processo de aprendizagem.

19 18 Existe também a chamada sobrecarga cognitiva extrínseca que está relacionada ao tipo de material didático utilizado, no qual pode conter um excesso de informações inerentes a compreensão do conteúdo que acaba sendo processada pela memória operacional (MAYER, 2005 p.26, 184). Este tipo de sobrecarga cognitiva é muito comum nos livros didáticos de biologia usados atualmente, influenciando diretamente na aprendizagem dos alunos. Tomando como base este conhecimento, foram criados e testados princípios que visam diminuir a sobrecarga extrínseca dos materiais didáticos e amenizar a sobrecarga intrínseca para melhorar o processamento de informações na memória operacional e favorecer a aprendizagem. O princípio utilizado para diminuir a sobrecarga cognitiva que será destacado é o princípio da segmentação.

20 19 O princípio da segmentação considera que uma pessoa aprende mais quando a mensagem multimídia é apresentada em segmentos (em pequenas partes) ao invés de uma unidade continua. A razão teórica da segmentação é que a informação é fragmentada, assim o aprendiz adquire esta de forma mais lenta, e tem o tempo necessário para assimilar novas informações e compreende-las, cumprindo todas as etapas do processo cognitivo (MAYER, 2005). Segmentação do texto com questões. O papel das perguntas na compreensão e na aprendizagem é extensivamente estudado. Perguntas são um meio de estimular e guiar atividades que promovem aprendizagem, pois, focam a atenção do leitor em aspectos específicos de materiais a ser aprendido, ou formas específicas de argumentação ou geração conclusiva.

21 20 As questões podem ser colocadas antes ou após a informação que deseja destacar e podem ser diversificadas: Perguntas para trás (no fim da informação) motiva a revisão mental do texto previamente lido, podem ser utilizadas como um guia para revisarem informações importantes. As perguntas para frente (antes da informação) foca a atenção do aluno numa informação específica que estará naquela porção do texto. Perguntas específicas ou de baixo nível focam em um simples pedaço de informação aumentam a memória para aquela determinada informação Perguntas gerais ou de alto nível podem envolver a passagens de todo o texto facilitam a compreensão mais profunda, isto é, a integração dos elementos do texto e a produção de conclusão.

22 21 Atividade Desenvolvida Segmentar um texto de um livro didático de biologia usando questões Público Alvo: Alunos 2º ano ensino médio do Colégio Atenas. Texto escolhido: Aves ( Livro Bio Sonia Lopes Volume único) Livro Sônia Lopes: grande parte das escolas o adotam, principalmente as públicas, faz parte do PNLD Texto Aves: conteúdo que estava sendo trabalhado na época. Importante: Conhecimento prévio

23 1- Leitura do texto 2- Inserir questões no texto em locais que julguei ter informações importantes a serem memorizadas. 3-Questões inseridas ao fim da informação 4- Questões de alto nível e baixo nível. 22

24 23 Exemplo: Aves As aves surgiram na Era dos Répteis, a partir de um grupo de dinossauros bípedes, predadores, que se deslocavam rapidamente sobre o solo utilizando as pernas traseiras. Elas não surgiram a partir dos répteis voadores do Mesozóico, como é o caso dos pterossauros. Que tipo de réptil deu origem as aves? Os textos foram distribuídos para os alunos Pedi que estudassem o texto, como se estivessem estudando para uma avaliação procurando absorver o máximo de informação. Sem limite de tempo. Turma A - 43 alunos: Utilizaram o texto original. Turma B 45 alunos: Utilizaram o texto segmentado com as questões.

25 24 Após o estudo do texto foi aplicado um teste sobre o mesmos que acabaram de estudar. Teste de retenção para analisar o quanto de informação conseguiram absorver. O teste aplicado foi o mesmo para ambos os grupos. O teste era constituído por 7 questões discursivas. Todas as questões do teste estavam no texto que foi segmentado. Mestrado em Ensino de Biologia Gostaria da colaboração de vocês para responder ao teste abaixo. Responda de forma clara de acordo com o texto estudado e seus conhecimentos. Os dados serão utilizados para pesquisas e elaboração de Dissertação de Mestrado em Ensino de Biologia na PUC-MG. Responsável: Danielle Dias Novais Pinto Nome: Série: Escola: 1- Que evidências permitem afirmar que as aves se originaram a partir dos répteis? 2- Quais características são fundamentais para um animal voador? 3- Qual a importância dos ossos pneumáticos? 4- Quais são as características das aves relacionadas ao vôo? 5- Cite duas características comum a aves e répteis. 6-Qual a importância da glândula uropigiana 7- O que são aves ratitas?

26 25 Resultados Turma A- Texto Original Valor do teste- 7,0 pontos Aluno Nota Aluno Nota Aluno Nota Aluno Nota Valor do teste: 7,0 pontos Turma B- Texto Segmentado Aluno Nota Aluno Nota Aluno Nota Aluno Nota Aluno Nota ,

27 26 Turma A Turma B Alunos abaixo da média 16 ( 37,2%) 4 ( 8,8%) Alunos acima da média 27 (62,8%) 41 ( 91,2%) Alunos que atingiram 80% da nota 6 ( 13,9%) 25 (55,5%) Alunos que atingiram 100% da nota 2 (4,6%) 5 ( 11,1%) Resultado Texto Normal Nº de Alunos Nota Resultado Texto Segmentado Nº Alunos Nota

28 27 Conclusões - Metodologia Eficiente - Aumentou rendimento - Prendeu atenção dos alunos - Melhorou Aprendizagem Depoimentos Aluno 1 É muito interessante, porque durante as aulas eu e uns alunos conversamos com um outro professor sobre o texto, e chegamos à seguinte conclusão: As perguntas, do modo como vieram dispostas, fizeram com que os alunos criassem o hábito de voltar ao texto para buscar as respostas. O que incita o aluno a aprender sobre interpretação, fundamental em qualquer matéria. Eu acredito que, naquele ato de memorização "rápida", e pra quem percebeu que as respostas estavam atrás das perguntas, o método foi muito útil.

29 28 Aluno 2 Ahhh, sobre as perguntas daquele exercício ficou muito bom do jeito que você colocou la no meio do texto, pois em alguns textos (especialmente os mais extensos) qualquer pessoa as vezes se distrai ou pensa em algo quando esta estudando o parágrafo e deixa informações passarem despercebidas, se as perguntas ficassem no final acho que não daria o mesmo resultado do que como você fez. Assim quando alguém lê a pergunta no meio já olha o que não prestou atenção ou não apreendeu e lê novamente para responder a pergunta. Aluno 3 Achei legal aquele tipo de texto. As perguntas me fizeram refletir mais sobre o assunto.prefiro que elas venham no meio do texto.

30 29 APÊNDICE B SUGESTÕES DE DINÂMICAS Dinâmica 1 GRAVAR O NOME DO COLEGA Objetivo: Esta dinâmica propõe um "quebra gelo" entre os participantes. Ela pode ser proposta no primeiro dia em que um grupo se encontra. É ótima para gravação dos nomes de cada um. Material: Nenhum Procedimento: Em círculo, sentados ou de pé, os participantes vão um a um ao centro da roda (ou no próprio lugar) falam seu nome, juntamente com um gesto qualquer. Em seguida todos devem dizer o nome da pessoa e repetir o gesto feito por ela. Sendo que todos devem repetir em somatória. Dinâmica 2 CAÇA TESOURO Objetivo: Ajudar as pessoas a memorizarem os nomes uma das outra, desinibir, facilitar a identificação entre pessoas parecidas. Material: Uma folha com o questionário e um lápis ou caneta para cada um. Procedimento: O coordenador explica aos participantes que agora se inicia um momento em que todos terão a grande chance de se conhecerem. A partir da lista de descrições, cada um deve encontrar uma pessoa que se encaixe em cada item e pedir a ela que assine o nome na lacuna. 1- Alguém com a mesma cor de olhos que os seus: 2- Alguém que viva numa casa sem fumantes 3- Alguém que já tenha morado em outra cidade 4- Alguém cujo primeiro nome tenha mais de seis letras 5- Alguém que use óculos 6- Alguém que esteja com a camiseta da mesma cor que a sua 7- Alguém que goste de verde-abacate 8- Alguém que tenha a mesma idade que você 9- Alguém que esteja de meias azuis 10- Alguém que tenha um animal de estimação (Qual?)

31 30 Obs: Pode-se aumentar a quantidade de questões ou reformular estas, depende do tipo ou do tamanho do grupo. Dinâmica 3 A VACA. Objetivo: Perceber a importância de um trabalho conjunto entre os diversos grupos que atuam numa comunidade. Material: Papel e material de desenho ou pintura e tesoura para cada grupo, cartões com o nome dos pedaços de uma vaca: cabeça, rabo, perna da frente direita, perna da frente esquerda, perna de trás direita, perna de trás esquerda, orelha esquerda, orelha direita, teta. Procedimento: Dividir o grupo em cinco subgrupos. O coordenador distribui os cartões com o nome dos pedaços da vaca e orienta os subgrupos a fazerem os desenhos correspondentes. Não dá mais nenhuma orientação. Os subgrupos se reúnem, fazem seus desenhos. Na plenária, todos se juntam e montam a vaca. (Em geral, a vaca resultante dos desenhos dos grupos fica parecendo um "monstro".) O coordenador puxa a reflexão sobre o que isso quer dizer no nosso trabalho cotidiano. Por que isso acontece? Como se poderia ter uma vaca mais com cara de vaca? Uma complementação da dinâmica é que os subgrupos voltem a desenhar os pedaços da vaca, dessa vez acertando juntos alguns detalhes como tamanho e cor da vaca, por exemplo. Dinâmica 4 AQUI ESTOU Objetivo: Fazer com que pessoas que estão tendo um primeiro contato se conheçam e se integrem mais facilmente. Essa forma de apresentação ajuda também a definir os grupos naturais. Toda ela é realizada em plenária. Material: Papel, caneta e alfinete para cada participante. Procedimento: O coordenador orienta os participantes a escreverem seu nome na folha em branco que receberam. É importante colocar o nome em letra grande e visível a uma distância média. Em seguida, cada um escreve cinco respostas para a pergunta: quem sou? O coordenador não deve dar mais detalhes para que as pessoas possam usar sua imaginação com total liberdade. Quando todos tiverem escrito as respostas, prendem o papel no peito, com o alfinete e circulando pela sala, vão lendo o que está escrito no papel dos outros, o nome e as respostas dadas à pergunta. Deve-se evitar os comentários, observando os outros em silêncio. Quando todos tiverem observado os demais, O coordenador convida todos para uma avaliação da dinâmica: o que se conseguiu alcançar, como cada um se sentiu, qual a utilidade dessa dinâmica para outras ocasiões?

32 31 APÊNDICE C Texto modificado Aves As aves surgiram na Era dos Répteis, a partir de um grupo de dinossauros bípedes, predadores, que se deslocavam rapidamente sobre o solo utilizando as pernas traseiras. Elas não surgiram a partir dos répteis voadores do Mesozóico, como é o caso dos pterossauros. Que tipo de réptil deu origem às aves? Na linha evolutiva que partiu do grupo de dinossauros bípedes que deu origem às aves, surgiu sua característica mais marcante: as penas, estruturas que derivam das escamas dos répteis. A análise desse cladograma permite notar que as aves são entendidas como dinossauros derivados. As semelhanças entre as aves e os deinonicossáurios, por exemplo, incluem pescoço alongado e móvel em forma de S, pé com três dedos, ossos pneumáticos ocos. Uma descoberta da década de 1990 aproximou ainda mais esses dinossauros das aves. Foram encontrados na China fósseis de dinossauros com penas pertencentes a dois gêneros: Caudipteryx e Protoarchaeapteryx. Ambos possuíam membros anteriores curtos e não podiam voar. Apesar dessas características, esses dinossauros não foram considerados aves, pois há diferenças na distribuição das penas no corpo e na estrutura delas. aves são, no entanto, encontrados em depósitos mais antigos que os dos dinossauros com penas, o que sugere que esses animais não formam uma seqüência de mudanças progressivas ao longo do tempo. O grupo das aves inclui apenas o Archaeopteryx (fóssil), as aves atuais e todos os descendentes do ancestral comum mais recente. Que evidências permitem afirmar que as aves se originaram a partir dos répteis? A ave mais antiga de que se tem notícia é Archaeapteryx litographica. Fósseis dessas

33 32 As penas atuam como isolante térmico, o que contribuiu para o surgimento da endotermia nas aves. O que é endotermia? Além disso, as penas mostraram-se extremamente úteis para o vôo, pois são formadas por queratina, substância leve, e por terem arquitetura intrincada, que oferece boa resistência ao ar. A importância das penas para o vôo das aves veio associada a uma série de modificações no corpo desses animais, como a transformação dos membros anteriores em asas. Ser aerodinâmico e manter o mínimo peso possível são atributos fundamentais para um animal voador. Na evolução das aves, as características que levaram à redução da sua densidade foram positivamente selecionadas. Os pulmões são compactos, mas expandem-se em bolsas de ar, os sacos aéreos, que preenchem vários espaços do corpo, penetrando inclusive nos ossos pneumáticos. Os sacos aéreos contribuem para reduzir a densidade das aves, além de servirem como reserva de ar. Quais são as características das aves relacionadas ao vôo? Quais características são fundamentais para um animal voador? O esqueleto das aves atuais é formado em grande parte por ossos ocos (ossos pneumáticos),que são pouco densos e delicados. Há redução e fusão de ossos, o que torna o corpo compacto. A cauda é reduzida e as cinturas escapular e pélvica são fundidas à coluna vertebral. Qual a importância dos ossos pneumáticos? O osso esterno, que une ventralmente as costelas, apresenta nas aves voadoras uma projeção anterior denominada quilha ou carena. Nela se prendem os potentes músculos peitorais responsáveis pelo batimento das asas: os pequenos peitorais, que as levantam, e os grandes peitorais, que as abaixam. O bico das aves atuais é desprovido de dentes. Qual a relação da quilha ou carena com o vôo? Todas as aves são ovíparas, com ovos semelhantes aos dos répteis e que se desenvolvem sempre fora do corpo da fêmea. A oviparidade evita aumento de peso da fêmea, ao contrário do que ocorre com a viviparidade. Cite duas características comum a aves e répteis. A excreta nitrogenada é o ácido úrico, uma adaptação ao tipo de desenvolvimento embrionário. A visão e a audição são bem desenvolvidas nas aves. Além disso, possuem siringe, uma estrutura localizada na traquéia e responsável pela emissão de sons. A pele é seca, sem glândulas, mas na maioria das espécies existe na região caudal uma glândula denominada glândula uropigiana, que produz secreção oleosa. Essa secreção é retirada pelo animal com O bico e espalhada sobre as penas para mantê-las flexíveis e impermeáveis. Qual a importância da glândula uropigiana? Apesar de as características das aves atuais estarem relacionadas com o vôo, existem exceções: o quivi (Apteryx), que vive na Nova Zelândia, com asas atrofiadas; o avestruz, ave africana que pode chegar a 2,10 m de altura (a maior das aves); o emu, da Austrália e Nova Guiné; e a ema, ave sul-americana - todos possuem asas reduzidas e não voam. E os pingüins, que usam suas asas para o nado. As aves que voam são chamadas coletivamente carenatas, por possuírem carena. Os pingüins, embora não voem, também possuem carena.

34 As aves que não voam e não nadam, não possuem carena e são coletivamente chamadas ratitas O que são aves ratitas? 33

35 34 ANEXOS ANEXO 1 Texto Original Fonte: Biologia Volume único - Lopes e Rosso, 2005 Aves As aves surgiram na Era dos Répteis, a partir de um grupo de dinossauros bípedes, predadores, que se deslocavam rapidamente sobre o solo utilizando as pernas traseiras. Elas não surgiram a partir dos répteis voadores do Mesozóico, como é o caso dos pterossauros. Na linha evolutiva que partiu do grupo de dinossauros bípedes que deu origem às aves, surgiu sua característica mais marcante: as penas, estruturas que derivam das escamas dos répteis. A análise desse cladograma permite notar que as aves são entendidas como dinossauros derivados.as semelhanças entre as aves e os deinonicossáurios, por exemplo, incluem pescoço alongado e móvel em forma de S, pé com três dedos, ossos pneumáticos ocos. Uma descoberta da década de 1990 aproximou ainda mais esses dinossauros das aves. Foram encontrados na China fósseis de dinossauros com penas pertencentes a dois gêneros: Caudipteryx e Protoarchaeapteryx. Ambos possuíam membros anteriores curtos e não podiam voar. Apesar dessas características, esses dinossauros não foram considerados aves, pois há diferenças na distribuição das penas no corpo e na estrutura delas. A ave mais antiga de que se tem notícia é Archaeapteryx litographica. Fósseis dessas aves são, no entanto, encontrados em depósitos mais antigos que os dos dinossauros com penas, o que sugere que esses animais não formam uma seqüência de mudanças progressivas ao longo do tempo. O grupo das aves inclui apenas o Archaeopteryx (fóssil), as aves atuais e todos os descendentes do ancestral comum mais recente.

36 35 As penas atuam como isolante térmico, o que contribuiu para o surgimento da endotermia nas aves. Além disso, as penas mostraram-se extremamente úteis para o vôo, pois são formadas por queratina, substância leve, e por terem arquitetura intrincada, que oferece boa resistência ao ar. A importância das penas para o vôo das aves veio associada a uma série de modificações no corpo desses animais, como a transformação dos membros anteriores em asas. Ser aerodinâmico e manter o mínimo peso possível são atributos fundamentais para um animal voador. Na evolução das aves, as características que levaram à redução da sua densidade foram positivamente selecionadas. O esqueleto das aves atuais é formado em grande parte por ossos ocos (ossos pneumáticos),que são pouco densos e delicados. Há redução e fusão de ossos, o que torna o corpo compacto.a cauda é reduzida e as cinturas escapular e pélvica são fundidas à coluna vertebral. O osso esterno, que une ventralmente as costelas, apresenta nas aves voadoras uma projeção anterior denominada quilha ou carena. Nela se prendem os potentes músculos peitorais responsáveis pelo batimento das asas: os pequenos peitorais, que as levantam, e os grandes peitorais, que as abaixam. O bico das aves atuais é desprovido de dentes. Todas as aves são ovíparas, com ovos semelhantes aos dos répteis e que se desenvolvem sempre fora do corpo da fêmea. A oviparidade evita aumento de peso da fêmea, ao contrário do que ocorre com a viviparidade. A excreta nitrogenada é o ácido úrico, uma adaptação ao tipo de desenvolvimento embrionário. A visão e a audição são bem desenvolvidas nas aves. Além disso, possuem siringe, uma estrutura localizada na traquéia e responsável pela emissão de sons. A pele é seca, sem glândulas, mas na maioria das espécies existe na região caudal uma glândula denominada glândula uropigiana, que produz secreção oleosa. Essa secreção é retirada pelo animal com O bico e espalhada sobre as penas para mantê-las flexíveis e impermeáveis. Apesar de as características das aves atuais estarem relacionadas com o vôo, existem exceções: o quivi (Apteryx), que vive na Nova Zelândia, com asas atrofiadas; o avestruz, ave africana que pode chegar a 2,10 m de altura (a maior das aves);o emu, da Austrália e Nova Guiné; e a ema, ave sul-americana - todos possuem asas reduzidas e não voam. E os pingüins, que usam suas asas para o nado. As aves que voam são chamadas coletivamente carenatas, por possuírem carena. Os pingüins, embora não voem, também possuem carena. Os pulmões são compactos, mas expandem-se em bolsas de ar, os sacos aéreos, que preenchem vários espaços do corpo, penetrando inclusive nos ossos pneumáticos. Os sacos aéreos contribuem para reduzir a densidade das aves,além de servirem como reserva de ar.

37 36 As aves que não voam e não nadam, não possuem carena e são coletivamente chamadas ratitas. Questões para Estudo 1- Cite as características relacionadas ao vôo das aves. 2- Cite exemplos de aves que não voam e de aves que nadam.

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