UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ PROGRAMA DE DOUTORADO INTEGRADO EM ZOOTECNIA

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1 0 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ PROGRAMA DE DOUTORADO INTEGRADO EM ZOOTECNIA ORGANISMOS EDÁFICOS, CINÉTICA DO CO 2 DO SOLO E HERBIVORIA EM ÁREAS DE CAATINGA SOB PASTEJO CAPRINO LUIZA DAIANA ARAÚJO DA SILVA FORMIGA AREIA - PB JANEIRO

2 1 i UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ PROGRAMA DE DOUTORADO INTEGRADO EM ZOOTECNIA ORGANISMOS EDÁFICOS, CINÉTICA DO CO 2 DO SOLO E HERBIVORIA EM ÁREAS DE CAATINGA SOB PASTEJO CAPRINO LUIZA DAIANA ARAÚJO DA SILVA FORMIGA Zootecnista AREIA - PB JANEIRO 2014

3 2 ii LUIZA DAIANA ARAÚJO DA SILVA FORMIGA ORGANISMOS EDÁFICOS, CINÉTICA DO CO 2 DO SOLO E HERBIVORIA EM ÁREAS DE CAATINGA SOB PASTEJO CAPRINO Tese apresentada ao Programa de Doutorado Integrado em Zootecnia da Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal Rural de Pernambuco e Universidade Federal do Ceará como requisito parcial para obtenção do título de Doutora em Zootecnia. Área de concentração: Forragicultura Comitê de Orientação: Prof. Dr. Albericio Pereira de Andrade (CCA/UFPB) Prof. Dr. Divan Soares da Silva (CCA/UFPB) Profa. Dra. Kallianna Dantas Araujo (IGDEMA/UFAL) AREIA - PB JANEIRO 2014

4 iii 3 PARECER DA DEFESA

5 iv 4 DADOS CURRICULARES DA AUTORA LUIZA DAIANA ARAÚJO DA SILVA FORMIGA, nascida em 02 de maio de 1983, na cidade de Caxias-MA, filha de Antônio Batista Sousa da Silva (in memoriam) e da Maria Alice Almada Araújo da Silva. Concluiu o ensino fundamental no Colégio Caxiense e ensino médio no Colégio Aloísio Azevedo. Graduou-se em Zootecnia pela Universidade Estadual do Piauí, Campus de Corrente-PI, na qual foi bolsista de iniciação científica PIBIC por dois anos consecutivos ( e ). Em 2008 ingressou no Mestrado em Zootecnia, da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos-PB, na área de Produção de Ruminantes tendo sido concluído em No ano de 2010 ingressou no Programa de Doutorado Integrado em Zootecnia, da Universidade Federal da Paraíba, Campus de Areia-PB, na área de Forragicultura, concluindo em 2014.

6 v 5 A Deus o meu maior orientador, minha força, meu refúgio, meu maior e melhor amigo. Aos meus pais Antônio Batista (in memoriam) e Maria Alice, aos meus irmãos Diália e Martônio e meus adoráveis sobrinhos pelo carinho e por me apoiarem mesmo à distância. Ao meu amado esposo Robert Willian em compreender as minhas incontáveis ausências no nosso lar, pela paciência, sabedoria e apoio. A nossa filha Alice mesmo ainda no ventre, já faz parte da nossa história. A Paula Frassinetti, Meyre Cassuce, Adelílian Ribeiro, Angeline Maria e Ariane Albuquerque, mais conhecidas carinhosamente como FORRAGETES, essas sim foram verdadeiras amigas que conquistei durante o Doutorado, que acreditaram, sofreram e lutaram comigo para concretização deste trabalho. Dedico.

7 vi 6 Agradecimentos A Deus por me conceder tantas bênçãos, por me ensinar a superar os meus maiores obstáculos e sempre realizar os desejos do meu coração e principalmente por me dar forças para superar o momento mais temível e difícil da minha vida, a perda do meu pai. Ao meu pai (Tonico), homem de caráter, coração bom e humilde, que foi fundamental na minha existência. Ele, que me deu oportunidades de crescer, me educou, me amou e que tinha o maior orgulho por ter conseguido me ajudar a chegar até aqui no Doutorado. Ao meu pai guerreiro, meu herói, o meu, muitíssimo obrigada. Saudades eternas suas. À minha mãe (Maria Alice), que também foi fundamental na minha educação e que esteve o todo tempo ao lado do meu pai me apoiando em todas as decisões. Amo vocês! Ao meu orientador Prof. Dr. Albericio Pereira de Andrade, obrigada porque antes de qualquer coisa somos amigos, aprendi que a melhor receita para uma boa relação entre orientador e orientada é conquistar a amizade, respeito e confiança. Obrigada pelo apoio, pelos seus sábios conselhos, pelos valiosos ensinamentos e que verdadeiramente aprendi a admirá-lo. Muito obrigada pelos investimentos na minha vida acadêmica, dando-me cada vez mais oportunidade para poder crescer academicamente. Aos professores Dr. Divan Soares da Silva e Dra. Kallianna Dantas Araujo pela orientação, críticas e sugestões. Minha gratidão e amizade sempre. Ao professor José Morais Pereira Filho (Orientador do Mestrado). Obrigada pela orientação, pelas oportunidades que me destes de crescer no meio acadêmico, pelos sábios conselhos, pela amizade sincera. Enfim, por sempre está investindo e apostando na minha vida acadêmica. Serei sempre grata ao senhor.

8 7 vii Aos colegas Cosmo Rufino, Mariah Tenório, Paulo Sérgio, Dinnara Silva e Michel Lopes pela ajuda na realização deste trabalho. Aos alunos de Graduação da UFPB Adeilson Melo (Selva!), Kleitiane Balduino, Francinilda Sousa, Mikael Leal, Gabriel Branco, Leonardo Medeiros e Amanda Silva pela ajuda no desenvolvimento da pesquisa. Ao professor Edilson Saraiva e toda sua equipe de pesquisa em nome de Vinícius Fonseca, Guilherme Caetano, Tarsys Veríssimo, Antônio Costa, Elivânia Vieira, Silvana Lima, José Moura, Leonardo Silva, Natanael Arruda, Carine Barros, Adriano Silva e aos demais que de alguma forma estiveram presentes na concretização do capítulo de comportamento animal. Muito provavelmente sem vocês não haveria concretizado este capítulo. Obrigada pela enorme ajuda! A Claudemir e Netinho por terem contribuído durante toda a fase de coleta de dados. Aos funcionários da Fazenda Experimental de São João do Cariri (CCA/UFPB) em nome de José M. de Lima, Alessandro F. dos Santos, pelo fornecimento dos dados meteorológicos e apoio técnico concedido. À Universidade Federal da Paraíba e ao Centro de Ciências Agrárias pelo investimento em minha formação profissional. À CAPES pelo apoio financeiro durante o curso. À Coordenação, na pessoa do professor Dr. Severino Gonzaga Neto e aos professores do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba. À secretária do Programa de Pós-graduação Graça Medeiros, obrigada por sempre me ajudar quando precisei. À equipe de alunos da UFCG do Campus de Patos em nome de Manoela Q. Rodrigues, pela ajuda na identificação da macro e mesofauna do solo.

9 viii 8 À equipe de alunos da UFPB do Campus de Areia em nome de Janderson, pela ajuda na identificação da macro e mesofauna do solo. Ao meu melhor amigo, confidente e companheiro. Obrigada pelo seu cuidado, carinho, compreensão e acima de tudo pela sua fidelidade. Ao meu maior amor Robert Willian, TE AMO! Agradeço a DEUS pelo Esposo que ELE me deu como prova da sua fidelidade para comigo. As minhas sogras Solange mãe do meu esposo e dona Socorro avó do meu esposo, que foram muito mais do que sogras, foram verdadeiras mães para mim. Obrigada pelo imenso carinho que vocês têm por mim e a recíproca é verdadeira. Em especial as FORRAGETES: Paula Frassinetti (Paulete), Meiry Cassuce (Meiróca), Adelílian Ribeiro (Lilóca), Angeline Maria (Angel), Ariane Albuquerque, vocês são a equipe SELVA!, equipe AS FORTES, equipe AS DEMAIS, equipe AS LEGAIS, enfim, independente de nome de equipe como eram atribuídos nas várias coletas realizadas, vocês foram mais que equipe, foram COMPANHEIRAS, pois mesmo diante de toda dificuldade vivida na Estação Experimental durante o período experimental, no que diz respeito à execução do projeto de pesquisa, não mediram esforços para estar lá comigo e acompanharam os momentos cruciais das coletas de dados. Não há palavras que possam expressar minha gratidão por vocês. Cada uma tem um jeito especial de ser e por isso me conquistou. Nunca pensei um dia que sentiria tanta saudade da Estação Experimental em São João do Cariri, mas vocês fizeram daquela Estação Experimental um dos melhores lugares para sorrir, brincar e fazer amigos, enfim só tenho lembranças maravilhosas vividas com vocês. Amo vocês! Obrigada pelo carinho de todos!

10 9 ix SUMÁRIO Lista de Figuras... x Lista de Tabelas... xiii Resumo... xv Abstract... xvii Introdução Geral Capítulo I - Distribuição Temporal da Macrofauna e Mesofauna Edáfica em Áreas de Caatinga sob Pastejo Caprino Resumo Abstract Introdução Material e Métodos Resultados e Discussão Conclusões Referências Capítulo II Cinética do CO 2 do Solo em Áreas de Caatinga sob Pastejo Caprino Resumo Abstract Introdução Material e Métodos Resultados e Discussão Conclusões Referências Capítulo III - Comportamento Ingestivo de Caprinos Criados a Pasto em Caatinga Resumo Abstract Introdução Material e Métodos Resultados e Discussão Conclusões Referências

11 10 x LISTA DE FIGURAS CAPÍTULO 1 - Distribuição Temporal da Macrofauna e Mesofauna Edáfica em Áreas de Caatinga sob Pastejo Caprino Figura 1. Localização geográfica de São João do Cariri-PB Figura 2. Precipitação pluvial (mm) de São João do Cariri-PB, nos anos de 2011 e Figura 3. Temperatura do solo na profundidade de Figura 4. Área experimental com enfoque para os três transectos com parcelas equidistantes 10 m x 10 m e sub-parcelas equidistantes 1 m x 1 m, para amostragens de macro, mesofauna edáfica, fluxo de CO 2, cinética de CO 2, C, MO, conteúdo de água do solo Figura 5. Armadilhas Provid com 200 ml de solução de detergente a 5% (A e B) e 5 gotas de Formol P.A. (Formaldeído) (A) e armadilhas enterradas com os orifícios ao nível da superfície do solo (B) Figura 6. Bateria de extratores Berlese-Tullgren modificada Figura 7. Distribuição da macrofauna do solo em função da precipitação nos anos de 2011 e 2012, em São João do Cariri PB Figura 8. Distribuição das ordens mais representativas da macrofauna do solo em função da precipitação nos anos de 2011 e 2012, em São João do Cariri PB Figura 9. Número de organismos da macrofauna edáfica em área de Caatinga em 2011 (Figura A) e 2012 (Figura B) Figura 10 Índice de Diversidade de Shannon (H) (A) e Índice de Uniformidade de Pielou (e) (B), em áreas de Caatinga em São João do Cariri PB, Figura 11. Índice de Diversidade de Shannon (H) (A) e Índice de Uniformidade de Pielou (e) (B), em áreas de Caatinga em São João do Cariri PB,

12 xi 11 Figura 12. Figura 13. Figura 14. Figura 15. Figura Distribuição da mesofauna do solo em função da precipitação nos anos de 2011 e 2012, em São João do Cariri PB Distribuição das ordens mais representativas da mesofauna do solo em função da precipitação nos anos de 2011 e 2012, em São João do Cariri PB Número de organismos da mesofauna edáfica em área de Caatinga em 2011 (Figura A) e 2012 (Figura B) Índice de Diversidade de Shannon (H) (A) e Índice de Uniformidade de Pielou (e) (B), em áreas de Caatinga em São João do Cariri PB, Índice de Diversidade de Shannon (H) (A) e Índice de Uniformidade de Pielou (e) (B), em áreas de Caatinga em São João do Cariri PB, CAPÍTULO 2 - Cinética do CO 2 do Solo em Áreas de Caatinga sob Pastejo Caprino Figura 1. Localização geográfica do Município de São Joao do Cariri-PB Figura 2. Precipitação pluvial (mm) durante o ano de 2011 e 2012 no município de São João do Cariri PB Figura 3. Temperatura do solo na profundidade de 0-10 cm Figura 4. Balde utilizado na medição do CO Figura 5. Fluxos de CO 2 diurno do solo (mg m -2 h -1 ), precipitação pluvial diária (mm), nas áreas I (10 animais m 2 ), II (5 animais m 2 ) e III (sem animal) referentes aos anos de 2011 e Figura 6. Figura 6. Fluxos de CO 2 noturno do solo (mg m -2 h -1 ), precipitação pluvial diária (mm), nas áreas I (10 animais m 2 ), II (5 animais m 2 ) e III (sem animal) referentes aos anos de 2011 e

13 12 xii Figura 7. Evolução do CO 2 nas áreas I (10 animais m 2 ), II (5 animais m 2 ) e III (sem animal), no período de 12 horas, em São João do Cariri - PB, ano de 2011 e Figura 8. Evolução média horária de CO 2 em função do tempo e da temperatura do solo, das 7 às 17 h, em São João do Cariri PB, ano 2011 (A) e 2012 (B) CAPÍTULO 3 - Comportamento Ingestivo de Caprinos Criados a Pasto em Caatinga Figura 1. Localização geográfica do Município de São Joao do Cariri-PB Figura 2. Precipitação pluvial (mm) durante o ano de 2011 e 2012 no município de São João do Cariri PB Figura 3. Tempo dispensado pelos caprinos segundo a sazonalidade de alimento disponível na Caatinga em três períodos do ano, chuvoso, transição (chuvoso-seco) e seco Figura 4. Tempo dispensado pelos caprinos segundo as espécies (arbustiva arbórea) de maior preferência, disponível na Caatinga, em três períodos do ano, chuvoso, transição (chuvoso-seco) e seco Figura 5. Tempo dispensado pelos caprinos, no período de 5 às 17 horas (720 minutos), segundo o seu comportamento na Caatinga em três períodos do ano, chuvoso, transição (chuvoso-seco) e seco Figura 6. Tempo dispensado pelos caprinos para atividade de ruminar decúbito, ruminar andando e ruminar em pé na Caatinga em três períodos do ano, chuvoso, transição (chuvoso-seco) e seco Figura 7. Tempo dispensado pelos caprinos para atividade ócio decúbito, ócio andando e ócio pé na Caatinga em três períodos do ano, chuvoso, transição (chuvoso-seco) e seco

14 13 xiii LISTA DE TABELAS CAPÍTULO 1 - Distribuição Temporal da Macrofauna e Mesofauna Edáfica em Áreas de Caatinga sob Pastejo Caprino Tabela 1 Análise física e química das amostras de solo das áreas I (10 animais m 2 ), II (5 animais m 2 ) e III (sem animal) localizadas na estação experimental de São João do Cariri-PB Tabela 2. Relação dos grupos encontrados e frequências de indivíduos na área de Caatinga durante os anos de 2011 e 2012 em São João do Cariri PB Tabela 3. Frequência absoluta e relativa dos grupos da macrofauna edáfica amostradas nas áreas I, II e III nos anos de 2011 em São João do Cariri PB Tabela 4. Frequência absoluta e relativa das ordens da macrofauna edáfica amostradas nas áreas I (10 animais m 2 ), II (5 animais m 2 ) e III (sem animal) ano 2012, em São João do Cariri 41 PB... Tabela 5. Distribuição do número de indivíduos da macrofauna, verificados nas áreas I (10 animais m 2 ), II (5 animais m 2 ) e III (sem animal), em São João do Cariri - PB Tabela 6. Relação dos grupos encontrados e frequências de indivíduos na área de Caatinga durante os anos de 2011 e 2012 em São João do Cariri PB Tabela 7. Frequência absoluta e relativa das ordens da mesofauna edáfica amostradas nas áreas I (10 animais m 2 ), II (5 animais m 2 ) e III (sem animal) nos anos de 2011 e 2012, em São João do Cariri PB Tabela 8. Distribuição do número de organismo da mesofauna do solo, verificados nas áreas I (10 animais m 2 ), II (5 animais 6.400

15 14 xiv m 2 ) e III (sem animal), em São João do Cariri - PB CAPÍTULO 2 - Cinética do CO 2 do Solo em Áreas de Caatinga sob Pastejo Caprino Tabela 1. Análise física e química das amostras de solo das áreas I (10 animais m 2 ), II (5 animais m 2 ) e III (sem animal) localizadas na estação experimental de São João do Cariri-PB Tabela 2. Fluxo de CO 2 (mg m 2 h -1 ) diurno e noturno nas diferentes épocas de avaliação, precipitação, conteúdo de água no solo (CAS), temperatura do solo (TS), carbono orgânico total (COT) Tabela 3. Fluxos de CO 2 do solo (mg m -2 h -1 ) nas áreas I (10 animais m 2 ), II (5 animais m 2 ) e III (sem animal), referentes aos anos de 2011 e CAPÍTULO 3 - Comportamento Ingestivo de Caprinos Criados a Pasto em Caatinga Tabela 1. Tabela 2. Análise física e química das amostras de solo das áreas I (10 animais m 2 ), II (5 animais m 2 ) e III (sem animal) localizadas na estação experimental de São João do Cariri PB Composição química das principais espécies selecionada pelos animais

16 15 xv ORGANISMOS EDÁFICOS, CINÉTICA DO CO 2 DO SOLO E HERBIVORIA EM ÁREAS DE CAATINGA SOB PASTEJO CAPRINO RESUMO GERAL: O manejo inadequado da Caatinga, com a presença de animais (bovino, caprino, ovino) pode promover impactos sobre a produtividade dos ecossistemas naturais, alterando a atividade microbiana. Neste sentido, as áreas sob pastejo precisam ser constantemente monitoradas, visto que quando não manejadas, além da presença de animais o seu comportamento alimentar poderá provocar modificações na quantificação e decomposição da cobertura vegetal, conjunto dos seres vivos do ecossistema, flora, fauna e outros grupos de organismos. A pesquisa foi conduzida na Fazenda Experimental/CCA/UFPB, em São João do Cariri - PB, em Fevereiro de 2011 a Dezembro de 2012, em três áreas contíguas de Caatinga, correspondente aos tratamentos T1 (10 animais - 1 animal/3.200 m 2 ), T2 (5 animais - 1 animal/6.400 m 2 ) e T3 (Controle sem animais). A área do experimento é de 9,6 ha e foi dividida em três áreas de 3,2 ha. Em cada tratamento foram realizadas determinações bimestrais de macro e mesofauna, CO 2, conteúdo de água do solo e cinética de CO 2 a cada duas horas (05:00 às 17:00 h). Foram realizadas também duas coletas de carbono e matéria orgânica, sendo uma no período de estiagem e outra no período chuvoso. Para avaliação da herbivoria foram selecionados aleatoriamente seis caprinos machos inteiros, SPRD de duas áreas. A avaliação dos animais foi feita por meio de observação visual e ininterrupta, onde foi anotado a hora e o minuto do início ao final de cada atividade, por meio de relógio digital. O tempo de pastejo representou o período em que o animal apreendeu ou selecionou algum tipo de alimento. Para a herbivoria o delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em um arranjo fatorial 6 x 3 (animais x períodos) com três repetições. As médias foram submetidas ao Teste de Tukey a 5%. Os grupos dominantes da macrofauna em 2011 foram: Hymenoptera, Acarina, Coleoptera e Araneae e em 2012: Hymenoptera, Araneae, Acarina e Coleoptera onde a maior abundância da macrofauna foi constatada na área com menor pressão de pastejo, com 5 animais. Já os grupos dominantes da mesofauna

17 16 xvi em 2011 foram: Acarina, Collembola, Protura e Psocoptera e em 2012 foram: Acarina e Collembola onde a maior abundância da mesofauna foi constatada na área sem pastejo. As emissões de CO 2 apresentaram variação temporal com maiores picos de liberação no período chuvoso; O fluxo de CO 2 não apresentou diferença entre as áreas estudadas; A cinética de CO 2 variou ao longo do dia em função dos elementos meteorológicos com tendência a maior liberação no final da tarde. No período de transição (chuvoso-seco) o tempo gasto pelos animais apresentou semelhanças para todos os componentes selecionados, com exceção das bromélias e cactáceas os quais consumiram por um minuto, gastando em média 1 minuto; No período chuvoso o marmeleiro foi à espécie mais selecionada (55 minutos) em relação à catingueira (22 minutos) e pereiro (4 minutos). No entanto, o consumo do marmeleiro foi reduzido nos demais períodos avaliados. O tempo dispensado para atividade pastejar no período de transição (chuvoso-seco) foi em média 400 minutos, sendo superior ao período chuvoso (335 minutos) e de seco (379 minutos). Os organismos da macro e mesofauna foram influenciados pelas estações seca e chuvosa; Houve redução na abundância dos grupos menos adaptado as condições de escassez hídrica na estação seca; A densidade de fauna edáfica é afetada pela quantidade de cobertura vegetal. Eventos de chuva, mesmo na estação de estiagem, proporcionaram um aumento nas perdas de CO 2 ; A presença dos animais na área não foi suficiente para grandes alterações na emissão do CO 2. Os caprinos, em criação extensiva na Caatinga, tem alta adaptabilidade e flexibilidade no hábito alimentar podendo comportar-se como um animal pastejador ou ramoneador; O hábito alimentar dos caprinos em pastejo na Caatinga varia segundo a sazonalidade da disponibilidade de forragem. PALAVRAS-CHAVE: bioindicador, macrofauna, mesofauna, semiárido, impacto ambiental

18 17 xvii AGENCIES EDAPHIC, KINETICS OF SOIL AND CO 2 HERBIVORY AREAS UNDER GRAZING GOAT CAATINGA ABSTRACT: The improper management of the Caatinga, with the presence of animals (cattle, goat, sheep) can promote impacts on the productivity of natural ecosystems by altering microbial activity. In this sense, the grazing areas need to be constantly monitored, since when managed, and the presence of animal eating and it s behavior may cause changes in the quantification and decomposition of vegetation, all living beings in the ecosystem, flora, fauna and other groups of organisms. The research was conducted at the Experimental Farm/CCA/UFPB in São João do Cariri - PB, in February 2011 to December 2012 in three contiguous areas of Caatinga, corresponding to treatments T1 (10 animals - 1 animal/3.200 m 2 ), T2 (5 animals - 1 animal/6.400 m 2 ) and T3 (Control - no animals). The experiment area is about 9,6 ha and were divided into three areas of 3,2 ha. Each two months were made treatment determinations of macro and mesofauna, CO 2, water content of soil and kinetics of CO 2 every two hours (05:00 to 17:00) were performed. Two samples of carbon and organic matter, one in the dry season and another in the rainy season were also performed. For evaluation of herbivory were randomly selected six males goats, SPRD of two areas. The evaluation of the animals was taken by visual and unbroken observation, where it was noted the hour and minute from beginning to end of each activity, using a digital clock. Grazing time represented the time that the animal seized or any type of food selected. Herbivory to the experimental design was completely randomized in a 6 x 3 factorial arrangement (animal x periods) with three replications. The data were submitted to Tukey test at 5 %. The dominant macrofauna groups in 2011 were: Hymenoptera, Acarina, Coleoptera and Araneae and in 2012: Hymenoptera, Araneae, Coleoptera and Acarina where the greatest abundance of macrofauna was found in an area with lower grazing pressure with 5 animals. Already the dominant groups of mesofauna in 2011 were: Acarina, Collembola, and Protura Psocoptera and in 2012 were: Acarina and Collembola where greater abundance of mesofauna was found in an area without grazing. The CO 2

19 18 xviii emissions showed seasonal variation with higher peaks for release during the rainy season. The CO 2 flux was not different between the study areas; the Kinetics of CO 2 varied throughout the day depending on the weather elements with a tendency to release at the end of later. In the transition period (rainy - dry ) the time spent by the animals showed similarities for all selected components, with the exception of bromeliads and cacti which consumed for a minute, spending on average 1 minute; During the rainy season the quince was the species most selected (55 minutes) compared to catingueira (22 minutes) and pereiro (4 minutes). However, consumption of the quince was reduced in the remaining periods. The time allocated to activity graze during the transition period (wet - dry) was 400 minutes on average, higher than rainy season (335 minutes) and dry (379 minutes). The organisms of macro and mesofauna were influenced by the dry and rainy seasons. There were a reduction in the abundance of groups less suitable conditions of water scarcity in the dry season; density of soil fauna is affected by the amount of vegetation cover. Rain events, even in the dry season, provided an increase in losses of CO 2, the presence of animals in the area was not large enough to changes in CO 2 emission. The goats under extensive farming in the Caatinga, has high adaptability and flexibility in eating habits may behave as an animal or pastejador ramoneador, The feeding habits of goats grazing in the Caatinga varies according to seasonal availability of forage. KEYWORDS: bioindicator, macrofauna, mesofauna, semiarid, impact ambient

20 19 INTRODUÇÃO GERAL A região semiárida é caracterizada pelos pulsos e interpulsos de precipitação, a maior concentração de chuvas ocorre durante três a quatro meses no ano, nesse período ocorre à manutenção biológica das espécies da Caatinga. Os eventos de chuvas torrenciais constituem uma característica marcante da região semiárida, tornando-se imprescindível que se faça a manutenção da Caatinga, como uma forma de proteção das perdas do carbono e nutrientes, já que o solo protegido pela vegetação evita perdas pelo transporte da água das chuvas (ARAÚJO et al., 2011). Neste sentido, o manejo inadequado da Caatinga, com a presença de animais (bovino, caprino, ovino) pode promover impactos sobre a produtividade dos ecossistemas naturais, alterando a atividade microbiana. Devido à alta sensibilidade as alterações ambientais, a fauna edáfica vem sendo utilizada como indicador da qualidade do solo (ROVEDDER et al., 2004). Nesse contexto, o equilíbrio ambiental dos solos pode ser medido pela observação da comunidade dos organismos edáficos e sua abundância são indicadores de biodiversidade do solo e da intensidade das atividades biológicas (VELÁSQUEZ et al., 2007). A diversidade de insetos edáficos pode revelar o nível de qualidade ambiental, a partir da qual pode ser determinadas intervenções, a fim de manter, recuperar ou restaurar a sanidade ambiental atingindo a sustentabilidade ecológica dos ecossistemas (WINK e JERSON, 2005). Contudo, para manutenção da qualidade do solo e da sustentabilidade de seu uso é fundamental que a abundância e diversidade da fauna edáfica seja promovida (VOHLAND e SCHROTH, 1999; MERLIM et al., 2005; SILVA et al., 2006; 2008). Uma das formas de diagnosticar essas alterações é através da mensuração de emissões de CO 2 do solo para a atmosfera (ARAÚJO et al., 2008), uma vez que estas variam em função de fatores como atividade microbiana e radicular do solo, disponibilidade de carbono orgânico e, também, da umidade do solo (SOUTO et al., 2004). Além disso, o uso continuado do solo seja pelo homem seja por animais, na

21 20 mesma área, pode alterar o equilíbrio e a diversidade da fauna edáfica (PANDOLFO et al., 2004). A atividade de microrganismos é geralmente medida em termos metabólicos, através indicadores como CO 2 liberado e atividade enzimática. O CO 2 liberado, conhecido como respiração microbiana do solo, é o parâmetro mais utilizado para determinar o índice de atividade no solo, podendo ser usado como importante indicador de mineralização e do ciclo do carbono no solo (SYLVIA et al., 1999; PAUL, 2007). A respiração microbiana, particularmente, é regulada por fatores como qualidade e quantidade de resíduos orgânicos, temperatura, umidade, estrutura da comunidade microbiana e estrutura física do solo (PAUSTIAN et al., 2000; PAUL, 2007). A determinação da taxa de respiração é importante para compreender o processo de mineralização e, portanto, o ganho de nutrientes e carbono no solo (ANDERSON, 1982). Nesse sentido, as áreas sob pastejo precisam ser constantemente monitoradas, visto que quando não manejadas, além da presença de animais o seu comportamento alimentar poderá provocar modificações desde a quantificação e decomposição da cobertura vegetal, conjunto dos seres vivos do ecossistema, flora, fauna e outros grupos de organismos. Diante deste contexto, torna-se necessário o conhecimento da quantificação dos organismos edáficos (macro e mesofauna), atividade microbiana (liberação de CO 2 ), teores de carbono, matéria orgânica e conteúdo de água do solo, a expressão do hábito alimentar dos animais, bem como compreender o efeito das estações (seca e chuvosa) sobre essas variáveis, para que se possa estabelecer o manejo sustentável a longo prazo.

22 21 CAPÍTULO I Distribuição temporal da macrofauna e mesofauna edáfica em áreas de Caatinga sob pastejo caprino

23 22 DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL DA MACROFAUNA E MESOFAUNA EDÁFICA EM ÁREAS DE CAATINGA SOB PASTEJO CAPRINO RESUMO: Apesar da importância dos organismos edáficos como indicadores da qualidade do solo para o funcionamento do ecossistema, ainda faltam pesquisas a este respeito em áreas de Caatinga, principalmente em áreas submetidas ao pastejo. Objetivou-se avaliar a interferência do pastejo caprino sobre a abundância, riqueza e diversidade da fauna edáfica e sua dinâmica em função das estações chuvosas e secas em áreas de Caatinga, no Cariri Paraibano. A pesquisa foi conduzida na Fazenda Experimental CCA/UFPB, em São João do Cariri - PB, de Fevereiro de 2011 a Dezembro de 2012, em três áreas contíguas de Caatinga, correspondente aos tratamentos: T1 (10 animais m 2 ), T2 (5 animais m 2 ) e T3 (Controle - sem animais). A área do experimento é de 9,6 ha e foi dividida em três áreas de 3,2 ha. Em cada tratamento foram realizadas determinações bimestrais de macro e mesofauna. Os grupos dominantes da macrofauna em 2011 foram: Hymenoptera, Acarina, Coleoptera e Araneae e em 2012: Hymenoptera, Araneae, Acarina e Coleoptera onde a maior abundância da macrofauna foi constatada na área com menor lotação animal, com 5 animais. Já os grupos dominantes da mesofauna em 2011 foram: Acarina, Collembola, Protura e Psocoptera e em 2012 foram: Acarina e Collembola onde a maior abundância da mesofauna foi constatada na área sem pastejo. Os organismos da macro e mesofauna foram influenciados pelas estações seca e chuvosa; Houve redução na abundância dos grupos menos adaptado às condições de escassez hídrica na estação seca; A densidade de fauna edáfica foi afetada pela quantidade de cobertura vegetal. PALAVRAS-CHAVE: abundância, diversidade, fauna do solo, lotação animal

24 23 TEMPORAL DISTRIBUTION EDAPHIC MACROFAUNA AND MESOFAUNA IN AREAS OF CAATINGA UNDER GRAZING GOAT ABSTRACT: Despite the importance of soil organisms as indicators of soil quality for ecosystem functioning, research still lacking in this respect in Caatinga areas, especially in areas subject to grazing. The objective was to evaluate the effect of goat grazing on the abundance and diversity of soil fauna and its dynamics as a function of the rainy and dry seasons in areas of Caatinga in Cariri Paraiba. The research was conducted at the Experimental Farm/CCA/UFPB in São João do Cariri - PB, in February 2011 to December 2012 in three contiguous areas of Caatinga, corresponding to treatments T1 (10 animals - 1 animal/3.200 m 2 ), T2 (5 animals - 1 animal/6.400 m 2 ) and T3 (Control - no animals). The experiment area is about 9,6 ha and were divided into three areas of 3,2 ha. Each two months treatment determinations of macro and mesofauna were performed. The dominant macrofauna groups in 2011 were: Hymenoptera, Acarina, Coleoptera and Araneae and 2012: Hymenoptera, Araneae, Coleoptera and Acarina where the greatest abundance of macrofauna was found in an area with less grazing pressure, with 5 animals. Already the dominant groups of mesofauna in 2011 were: Acarina, Collembola, and Protura Psocoptera and in 2012 were: Acarina and Collembola where greater abundance of mesofauna was found in an area without grazing. The organisms of macro and mesofauna were influenced by the dry and rainy seasons, there was a reduction in the abundance of groups less suitable conditions of water scarcity in the dry season. The density of soil fauna is affected by the amount of vegetation cover. KEYWORDS: abundance, diversity, soil fauna, stocking

25 24 1 INTRODUÇÃO Uma importante característica do solo é a vasta e complexa relação existente entre os seres que nele habitam, os quais o usam como abrigo e fonte de nutrientes para seu desenvolvimento. Ao interferir na dinâmica da decomposição dos resíduos orgânicos, a fauna edáfica desempenha importante papel na manutenção da cadeia alimentar e no fluxo energético no sistema solo (ANTONIOLLI et al., 2006). Parte da fauna do solo é constituída pela meso e a macrofauna que incluem grande variedade de formas biológicas distintas, de diferentes ordens. A mesofauna abrange os organismos entre 0,2 a 2,0 mm de comprimento (NASCIMENTO et al., 2007) sendo composta por ampla diversidade de organismos, incluindo Acarina e Collembola (BÖHM et al., 2007), bem como Protura, Diplura, Thysanura e pequenos insetos, que se movimentam em fissuras, poros e na interface do solo (GIRACCA et al., 2003). No solo, as atividades principais desses organismos são: decomposição da matéria orgânica, produção de húmus, ciclagem de nutrientes e energia, e produção de complexos que causam agregação do solo, dentre outros (NASCIMENTO et al., 2007). A macrofauna, que compreende organismos visíveis a olho nu, com mais de 2 mm de comprimento, é representada por mais de 20 grupos taxonômicos, entre eles cupins, formigas, minhocas, besouros, tatuzinhos, aranhas, centopeias, piolhos-decobra, baratas, tesourinhas, grilos, caracóis, escorpiões, percevejos, cigarras e larvas de mosca e de mariposas (LAVELLE e SAPIN, 2001; MELO et al., 2009). A fauna do solo está intimamente relacionada a processos importantes na manutenção da produtividade do sistema, entre eles a decomposição e a ciclagem de nutrientes. Os organismos da macrofauna podem modificar o ambiente físico e químico onde vivem; principalmente os cupins, as formigas, as minhocas e as larvas de coleópteros que são denominados engenheiros do ecossistema (JONES, 1994; LAVELLE et al., 1997; JOUQUET, 2006; MELO et al., 2009). De outra forma, a fauna do solo pode ser influenciada pelas características físicas, químicas e biológicas do solo (CORREIA, 2002; MERLIM et al., 2006; MELO et al., 2009). Os distúrbios induzidos

26 25 por atividades antrópicas e naturais ao solo e à sua cobertura vegetal alteram a distribuição da fauna do solo à medida que transformam a disponibilidade de recursos alimentares, modificando as interações ecológicas intra e interespecíficas (MELO et al., 2009). As alterações na macrofauna e mesofauna podem ser avaliadas quanto aos aspectos quantitativos (abundância, densidade e riqueza) e qualitativo (diversidade) dos organismos edáficos. Ambos tem sido usados como potenciais bioindicadores da qualidade do solo, fornecendo seu estado atual e de mudanças induzidas por fatores bióticos e abióticos ao longo do tempo (MELO et al., 2009). Para manutenção da qualidade do solo e da sustentabilidade de seu uso, é fundamental que a abundância e diversidade de espécies da macrofauna edáfica seja promovida (VOHLAND e SCHROTH, 1999; MERLIM et al., 2005; SILVA et al., 2006; SILVA et al., 2008). A diversidade é desejada, pois o desequilíbrio dos diferentes grupos pode resultar em consequências impactantes, como a explosão de pragas ou a destruição da estrutura física do solo e, por conseguinte, perda da fertilidade e da capacidade produtiva (BROWN, 2001). Além da avaliação quantitativa e qualitativa da macrofauna edáfica, pode ser efetuada a análise dos seus índices ecológicos, como o de Shannon (diversidade) e o de Pielou (uniformidade ou equitabilidade) (ODUM, 1983), comparando-se as comunidades de diferentes áreas de coleta. A diversidade de espécies está associada a uma relação entre o número de espécies (riqueza de espécies) e a distribuição do número de indivíduos entre as espécies (equitabilidade) (WALKER, 1989). De acordo com MELO (2008), o índice de Pielou e a riqueza, que avaliam aspectos diferentes da diversidade, apresentam bom padrão de resposta para comparações de diferentes situações ambientais. A compreensão da dinâmica dos organismos edáficos em função do pastejo caprino é um fator de grande importância no manejo da Caatinga, embora seja ainda um tema pouco discutido na maioria dos trabalhos realizados na região semiárida. Assim, é necessária a realização de pesquisas que envolvam os efeitos do pastejo sobre a qualidade e sustentabilidade do solo, uma vez que, alguns aspectos dentro do

27 26 ecossistema Caatinga ainda não foram totalmente elucidados, como a complexa interação existente entre o efeito do pastejo e o conteúdo de matéria orgânica e sobre a dinâmica da meso e macrofauna do solo no ecossistema Caatinga. Diante deste contexto, objetivou-se avaliar a riqueza, abundância e diversidade da macrofauna e mesofauna edáfica e sua dinâmica em áreas de Caatinga sob pastejo caprino.

28 27 2 MATERIAL E MÉTODOS 2.1 Localização O trabalho faz parte de um estudo a ser realizado ao longo de 10 anos e foi conduzido na Fazenda Experimental, da Universidade Federal da Paraíba, nos anos de 2011 e 2012, localizado no município de São João do Cariri, Cariri Oriental (Figura 1), entre as coordenadas 7º23 36 e 7º19 48 de latitude Sul e 36º33 32 e 36º31 20 de longitude Oeste. A área tem relevo predominantemente suave ondulado, com altitude variando entre a máxima de 510 m e mínima de 480 m em relação ao nível do mar. O município está inserido na zona fisiográfica do Planalto da Borborema, fazendo parte da microrregião do Cariri Oriental. Figura 1. Localização geográfica do município de São João do Cariri-PB. Fonte: IBGE (2006).

29 Caracterização do clima e solo De acordo com a classificação de Köppen, predomina na região o clima BSh - semiárido quente com chuvas de verão e o bioclima 2b variando de 9 a 11 meses secos, denominado subdesértico quente de tendência tropical. Apresenta temperatura média mensal máxima de 27,2 C e mínima de 23,1 C, precipitação média de 400 mm/ano e umidade relativa do ar 70%. Na figura 2, apresenta-se a precipitação pluvial de 2011 e Figura 2. Precipitação pluvial (mm) durante o ano de 2011 e 2012 no município de São João do Cariri PB. Em 2011, primeiro ano de avaliação, o período chuvoso foi considerado de Janeiro a Maio e o período seco de Junho a Dezembro. Em 2012, segundo ano de avaliação, o mês de Fevereiro foi considerado chuvoso e o período seco de Março a Dezembro. Os solos presentes na região em estudo são, predominantemente, Neossolos, que são solos rasos com textura arenosa e com presença de cascalhos. Nas porções mais altas do relevo, em declividade mais elevada, existe locais onde o solo praticamente

30 29 inexiste, podendo-se observar afloramentos de rochas. Na tabela 1, apresentam-se os dados da análise física e química do solo das três áreas experimentais. Tabela 1. Análise física e química das amostras de solo das áreas I (10 animais m 2 ), II (5 animais m 2 ) e III (sem animal) localizadas na estação experimental de São João do Cariri PB. Áreas Caracterização física DS DP PT (Kg/dm 3 ) (Kg/dm 3 ) (m 3 m -3 ) I 1,49 2,68 0,44 II 1,43 2,70 0,47 III 1,43 2,68 0,47 CV (%) 7,09 1,97 8,06 Caracterização Química ph MO P K Ca 2+ Mg 2+ Na + Al 3+ H + +Al 2+ CTC Áreas 1:2,5 g kg -1 mg dm cmol dm I 6,10 8,24 8,92 2,51 2,85 0,74 2,39 0,04 0,98 9,49 II 6,40 6,83 2,02 2,29 4,31 3,86 2,40 0,01 0,97 13,86 III 6,35 9,37 4,51 3,48 4,54 2,84 3,26 0,02 1,14 15,26 CV (%) 5,06 29,75 24,57 25,83 18,57 20,43 23,43 18,40 26,77 11,31 DS: densidade do solo; DP: densidade de partícula e PT: porosidade total 2.3 Determinação da temperatura do solo Foi feito o monitoramento da temperatura do solo a 10 cm de profundidade (em virtude da maior concentração e atividade dos organismos edáficos ocorrerem nesta profundidade) os quais foram relacionados com as variáveis estudadas no experimento.

31 30 Figura 3. Temperatura do solo na profundidade de 0-10 cm. 2.4 Área experimental A área experimental, inserida na Caatinga, compreendeu 9,6 ha, divididos em três piquetes de 3,2 ha cada, delimitados por cerca de arame farpado com nove fios. Utilizou-se um sistema de lotação contínua nas áreas com animais. Para avaliar o nível de interferência ocasionado pelo manejo de caprinos, foram utilizadas três áreas contíguas de Caatinga correspondente aos três tratamentos: T1 (10 animais m 2 ), T2 (5 animais m 2 ) e T3 (Testemunha Sem animais), que corresponde as áreas I, II e III. Em cada área foram estabelecidos três transectos paralelos, distando aproximadamente 20 m entre si e em cada transecto foram marcadas dez unidades amostrais equidistantes (10 m x 10 m), de modo que foram amostrados 30 pontos, em cada tratamento, totalizando 90 pontos em toda área experimental e estão localizadas sob o mesmo tipo de solo. As áreas monitoradas foram implantadas em substituição à exploração por décadas de várias culturas, destacando-se a plantio de algodão, que não recebia adubos nem corretivos, sendo submetidas a queimadas ao longo do tempo e, quando da ocasião da substituição por outras culturas e pelo pasto, o solo também não recebeu correção. Foram utilizados caprinos machos, adultos, sem padrão de raça definida (SPRD). As áreas já vêm sendo utilizadas para pesquisa desde Assim, os animais entraram na área com peso médio de 15 kg e a troca foi feita sempre que

32 31 ocorria algum acidente, alcançavam 18 meses de idade ou quando atingiam o peso médio de 30 kg. Os quais se alimentaram somente da Caatinga. Em cada tratamento, foram estabelecidos três transectos, distando aproximadamente 20 m um do outro e em cada transecto, foram marcadas dez unidades experimentais equidistantes de 10 m x 10 m e sub-parcelas de 1 m x 1 m, sendo amostradas 30 unidades, em cada tratamento, totalizando 90 pontos em toda área experimental (Figura 4). Figura 4. Área experimental com enfoque para os três transectos com parcelas equidistantes 10 m x 10 m e sub-parcelas equidistantes 1 m x 1 m, para amostragens da macro e mesofauna edáfica, fluxo de CO 2, cinética de CO 2, C, MO e conteúdo de água do solo. 2.5 Quantificação dos organismos do solo Macrofauna

33 32 A macrofauna do solo foi estimada mediante utilização de armadilhas Provid (GIRACCA et al., 2003; FORNAZIER et al., 2007), constituída por uma garrafa PET com capacidade de 2 L, (Figura 5A) contendo quatro orifícios com dimensões de 2 x 2 cm na altura de 20 cm de sua base, contendo 200 ml de uma solução de detergente a uma concentração de 5% e 5 gotas de Formol P.A. (Formaldeido) (Figura 5A). As armadilhas foram enterradas com os orifícios ao nível da superfície do solo (Figura 5B) e foram mantidas no mesmo local em todas as coletas (ALMEIDA et al., 2007), permanecendo no campo por um período de quatro dias (96 horas) (DRESCHER et al., 2007). Figura 5. Armadilhas Provid com 200 ml de solução de detergente a 5% e 5 gotas de Formol P.A. (Formaldeído) (A) e armadilhas enterradas com os orifícios ao nível da superfície do solo (B). A B As armadilhas foram lavadas em peneira de 0,25 mm e com o auxílio de lupa e pinças, foi feita a contagem e identificação (BORROR e DELONG, 1969; COSTA et al., 2006) dos organismos da ordem dos grandes grupos taxonômicos. Os organismos encontrados com comprimento (> 2 mm) (SWIFT et al., 1979) foram extraídos e armazenados numa solução de álcool etílico a 70%. Os organismos foram separados em grandes grupos taxonômicos.

34 33 Na avaliação quantitativa da macrofauna, foi mensurada a abundância (número total de organismos) e qualitativamente, mediante a diversidade. As comparações dos grupos dos diferentes tratamentos foram feitas mediante a utilização dos Índices de Diversidade de Shannon e o Índice de quitabilidade de Pielou (e) (ODUM, 1993). O índice de diversidade de Shannon (H) foi definido por: H = - pi. log pi Σ (1) em que: Pi = ni/n; ni = Densidade de cada grupo; N = Σ ni. Esse índice assume valores que podem variar de 0 a 5, sendo que o declínio de seus valores é o resultado de uma maior dominância de grupos em detrimento de outros (BEGON et al., 1996). O Índice de Uniformidade de Pielou (e) é um índice de equitabilidade, sendo definido por: e = H/S (2) em que: H = índice de Shannon; S = Número de espécies ou grupos. Mesofauna A mesofauna do solo foi estimada coletando-se amostras de solo + serrapilheira com o emprego de anéis metálicos (diâmetro = 4,8 cm e altura = 3 cm). Os anéis foram introduzidos no solo com sucessivos golpes de martelo, até que estes fossem totalmente preenchidos com solo. Para retirar o anel do solo, utilizou-se espátula que foi introduzida lateralmente. O excedente de solo foi retirado e o anel foi envolvido em dois discos de tecidos distintos, sendo um de tecido filó e outro de TNT (Tecido Não Texturizado) de coloração branca e foram cuidadosamente acondicionados em bandejas

35 34 plásticas, cobertas com sacos para minimizar as perdas de conteúdo de água do solo e de material. Durante o período seco, antes da retirada das amostras com o anel, a área foi umedecida, de modo a evitar que a amostra se desprendesse, prejudicando a extração dos organismos. Uma vez coletada, as amostras foram levadas até a bateria de extratores Berlese-Tullgren modificada para a extração dos organismos constituintes da mesofauna do solo, uma vez que o armazenamento da mesofauna superior a 24 horas, provavelmente, causaria a morte de indivíduos mais sensíveis (MELO, 2002). O método consiste na migração descendente dos insetos da amostra do solo, devido à elevação da temperatura provocada pelas lâmpadas, na superfície do solo. Os insetos caíram no funil e posteriormente no recipiente de vidro com capacidade para 240 ml, com 30 ml de solução de álcool etílico a 70%. O equipamento Berlese-Tullgren (Figura 6) contém em cada estrutura, 30 lâmpadas de 25 W, dividida em dois compartimentos. No compartimento superior foram instalados os anéis com as amostras de solo e as lâmpadas, enquanto no compartimento inferior foram instalados os funis e os frascos de vidro com solução de álcool etílico para o recolhimento dos organismos. As amostras foram mantidas no extrator por 96 horas expostas à luz e calor, com a temperatura na parte superior do anel atingindo 42 C. Figura 6. Bateria de extratores Berlese-Tullgren modificada.

36 35 A radiação emitida pelas lâmpadas, no decorrer de 96 horas fez com que o solo secasse progressivamente de forma descendente, forçando os organismos a migrarem para as camadas mais profundas da amostra de solo e em seguida para os funis e em seguida para os frascos receptores, devidamente identificados, contendo a solução. A bateria de extratores foi vedada com telas de náilon, para evitar que as luzes dos extratores atraíssem outros insetos noturnos, o que poderia mascarar as informações. O conteúdo de cada frasco foi transferido para as placas de Petri e foi feita a contagem e identificação no nível de ordem dos organismos presentes em cada amostra, com o auxílio de lupa binocular. As análises foram feitas no Laboratório de Nutrição Mineral de Plantas, da Unidade Acadêmica de Engenharia Florestal, da Universidade Federal de Campina Grande. A mesofauna do solo com comprimento entre 0,2-2 mm (SWIFT et al., 1979) foi avaliada quantitativamente através da abundância (número total de organismos) e qualitativamente, através da diversidade. Foram feitas comparações dos grupos utilizando o índice de diversidade de Shannon e o índice de equitabilidade de Pielou (e), de forma semelhante ao procedimento utilizado para quantificação da macrofauna do solo. A estimativa da macrofauna e mesofauna do solo foi realizada bimestralmente nos seguintes meses: Fevereiro, Abril, Junho, Agosto, Outubro e Dezembro de 2011 e Fevereiro, Abril, Junho, Agosto, Outubro e Dezembro de Para análise dos dados da macrofauna e mesofauna do solo utilizou-se estatística descritiva.

37 36 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Macrofauna Os indivíduos que compõe a macrofauna invertebrada do solo apresentaram variações dos dois anos de avaliação. Nos 90 pontos de determinação em 2011, foram coletados indivíduos, distribuídos em 28 ordens ou grupos taxonômicos (Tabela 2). Para 2012 foi encontrado indivíduos, distribuídos em 29 ordens. Ao comparar os dois anos avaliados constatou-se que no número total de indivíduos não houve grande variação de um ano para o outro. No entanto, ao observar alguns grupos como Acarina, Chilopoda, Coleoptera, Isoptera, Outras larvas dentre outros, notou-se uma redução acentuada de 2011 para Isto pode estar associado com a variação na precipitação pluvial ocorrida entre os anos de 2011 e Porém, outros grupos como Araneae, Blattodea, Hymenoptera, Orthoptera permaneceram estáveis nos dois anos avaliados. Tabela 2. Relação dos grupos encontrados e frequências de indivíduos na área de Caatinga durante os anos de 2011 e 2012, em São João do Cariri PB Grupo faunístico NI % NI % Acarina , ,31 Araneae 610 3, ,17 Blattodea 32 0, ,22 Chilopoda 55 0,33 3 0,02 Coleoptera 585 3, ,70 Dermaptera 0 0,00 2 0,01 Embidina 0 0, ,28 Embioptera 30 0,18 8 0,05 Hemiptera 101 0, ,22 Heteroptera 0 0,00 1 0,01 Hymenoptera , ,53 Isoptera 78 0, ,07 Juliformia 30 0,18 3 0,02 Larva de coleoptera 6 0, ,06

38 37 Larva de diptera 3 0,02 8 0,05 Larva de lepidoptera 8 0,05 4 0,03 Larva de neuroptera 1 0,01 0 0,00 Larva de orthoptera 33 0,20 0 0,00 Larva de pseudoescorpiones 2 0,01 0 0,00 Larva de thysanura 6 0,04 0 0,00 Mantoptera 10 0,06 1 0,01 Neuroptera 0 0,00 3 0,02 Odonata 46 0,27 1 0,01 Orthoptera 291 1, ,32 Phasmatodea 4 0, ,11 Outras larvas 188 1,12 5 0,03 Plecoptera 23 0,14 1 0,01 Pseudoscorpiones 37 0, ,42 Scorpiones 13 0,08 7 0,04 Scutigeromorpha 35 0, ,22 Symphyla 0 0,00 7 0,04 Thysanura 71 0, ,95 Trichoptera 14 0, ,08 Total , ,00 NI= número de indivíduos A riqueza em relação ao número de ordens encontrados em 2011 foi semelhante à verificada em A redução de indivíduos de 2011 para 2012 está relacionada com o período seco ocorrido na maior parte do ano de 2012 (Figura 2), provocando o desaparecimento dos indivíduos menos resistentes a estiagem. Também foram encontrados novos indivíduos no ano de 2012, diferentes dos encontrados em 2011, a exemplo das Ordens Embidina, Dermaptera e Neuroptera, que são indivíduos resistentes ao período de seco, pois esses insetos possuem uma espessa cutícula protetora, impermeável e resistente à dessecação. Destaca-se alta dominância dos grupos Hymenoptera (61,61%), Acarina (24,64%), Araneae (3,63%) e Coleoptera (3,48%) em Já em 2012 os indivíduos com maior dominância foram Hymenoptera (86,53%), Araneae (4,17%) e Acarina (2,31%). Nunes et al. (2008) afirmaram que os indivíduos destas ordens constituem-se

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