Informação sobre o Mercado de Capitais Information on the Capital Markets

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3 ÍNDICE INDEX Órgãos Sociais Governing Bodies Perfil Company Profile Indicadores Chave Key Performance Indicators Informação sobre o Mercado de Capitais Information on the Capital Markets Informação Divulgada em 2013 Informação sobre Participações Qualificadas Relatório Único de Gestão Management Report Demonstrações Financeiras Financial Statements Relatório sobre o Governo da Sociedade Relatório e Parecer do Conselho Fiscal Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria das Contas Consolidadas 3

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5 ÓRGÃOS SOCIAIS GOVERNING BODIES MESA DA ASSEMBLEIA GERAL / CHAIR OF THE GENERAL MEETING Maria Paula Escandell Alves Milheirão Quartin Bastos Presidente / President Filipa Montes Palma Salazar Leite Secretária / Secretary CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO / BOARD OF DIRECTORS António Sérgio Brito Pires Eusébio Presidente / Chairman Amélia Maria Brito Pires Eusébio António Augusto Santos Casanova Pinto * António Rui Libório Frade * Duarte Nunes Ferreira Lopes Pinto * João António Brito Pires Eusébio José Manuel Doutel Jordão * José Tomaz Júdice Gamito Pires *Membro da Comissão Executiva / Executive Committee Member CONSELHO FISCAL / AUDIT COMMITTEE Manuel Baptista Figueiredo Presidente / President José Paulo Machado da Silva Alexandre da Fonseca José Manuel Rodrigues Felgueiras Isabel Maria Pereira de Matos Suplente / Alternate REVISOR OFICIAL DE CONTAS / STATUTORY AUDITOR PricewaterhouseCoopers SROC, Lda., Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Representada por Jorge Manuel Santos Costa ou António Joaquim Brochado Correia José Manuel Henriques Bernardo Suplente / Alternate SECRETÁRIO DA SOCIEDADE / COMPANY SECRETARY Filipa Montes Palma Salazar Leite Luís Fernando Costa Magalhães Suplente / Alternate 5

6 PERFIL COMPANY PROFILE A SUMOL+COMPAL é líder do mercado de bebidas não alcoólicas em Portugal, com uma quota superior a 25%. Temos muito orgulho nas nossas origens, já que a SUMOL+COMPAL resultou da integração de duas entidades, cada uma, com mais de 60 anos de história recheada de sucessos, detentoras de duas marcas históricas portuguesas: SUMOL e COMPAL. A qualidade dos nossos produtos, a nossa capacidade de inovação e de diferenciação e as nossas fortes ligações à naturalidade e benefícios nutricionais fazem parte integrante da nossa herança empresarial. A nossa missão é de ser uma empresa de referência internacional em bebidas de frutas e de vegetais, consolidar a liderança nas bebidas não alcoólicas e desenvolver a melhor rede de distribuição ao canal Horeca, em Portugal e alcançar posições de destaque em vegetais preparados nalguns mercados. Temos como natural ambição que, nos mercados em que marcas da SUMOL+COMPAL estejam presentes, cada consumidor eleja e consuma diariamente um produto do nosso portefólio. As nossas principais marcas são COMPAL e SUMOL, mas temos um portefólio alargado e completo de que podemos destacar as nossas marcas B!, UM BONGO, FRIZE, ÁGUA SERRA DA ESTRELA e GUD e as marcas representadas PEPSI, 7 UP, GUARANÁ ANTARCTICA, TAGUS e ESTRELLA DAMM. SUMOL+COMPAL is the leader in the non-alcoholic beverages market in Portugal with more than 25% share. We are very proud of our origins, given that SUMOL+COMPAL is the result of the merger of two companies each one with over 60 years of history plenty of successes which own two historical Portuguese brands: SUMOL and COMPAL. The quality of our products, our capacity for innovation and differentiation and our strong connections with naturalness and nutritional benefits are an integral part of our company heritage. Our mission is to be an international reference in fruit and vegetable beverages, to strengthen our leadership in the nonalcoholic beverages market and develop the best distribution network for the HoReCa channel, in Portugal, and to obtain strong positions in prepared vegetables and tomato-based products on some markets. Our natural ambition is that in all markets where the SUMOL+COMPAL brands are available consumers choose and consume one of our products every day. Our main brands are COMPAL and SUMOL, but we have a broad and full portfolio that includes B!, UM BONGO, FRIZE, ÁGUA SERRA DA ESTRELA and GUD and the represented brands PEPSI, 7UP, GUARANÁ ANTARCTICA, TAGUS and ESTRELLA DAMM. Estamos presentes em mais de 70 Países e, como fruto da nossa continuada aposta e investimento, o nosso negócio continua a crescer nos mercados internacionais. Somos uma organização focada na satisfação dos desejos e necessidades dos consumidores e que considera a base do seu negócio a gestão de marcas e a gestão de mercados. Temos como objectivo permanente a melhoria contínua dos nossos processos de trabalho e o atingimento da excelência, a todos os níveis. Assumimos que a exploração das oportunidades de negócio deverá contribuir para o desenvolvimento sustentável e consideramos as We sell to more than 70 different countries and, as a result of our continuous effort and investment we continue to grow in international markets. We are an organization focused on satisfying the desires and needs of our consumers and which places brands and markets management at the center of its business. Our constant goal is to ensure the continuous improvement of our working processes and the attainment of excellence at every level. We accept that the process of maximizing business opportunities should contribute to 6

7 Nossas Pessoas como um factor crítico do nosso sucesso pelo que estamos empenhados no desenvolvimento das competências profissionais dos nossos colaboradores e num salutar equilíbrio entre família, lazer e trabalho. Empregamos aproximadamente cerca de pessoas em todo o mundo. Temos, em Portugal, uma carteira de quase 40 mil clientes directos com uma cobertura garantida pela maior rede de vendas directa no nosso sector de actividade, complementada por uma rede de distribuidores. Temos em funcionamento cinco unidades industriais, quatro em Portugal (Almeirim, Pombal, Gouveia e Vila Flor) e uma em Moçambique (Boane). A SUMOL+COMPAL é a única empresa portuguesa de bebidas cotada na NYSE Euronext Lisboa. sustainable development and we regard our employees as a critical factor of our success. For that reason, we endeavour to develop the professional skills of our staff and a healthy balance between professional life and personal life. We employ roughly 1,300 people, on premises located nationwide. We have in Portugal a portfolio of almost 40 thousand direct customers, regularly attended by the largest direct sales force in the sector, complemented by a network of distributors. We have five plants, four in Portugal (Almeirim, Pombal, Gouveia and Vila Flor) and one in Mozambique (Boane). SUMOL+COMPAL is the only company of the food and beverages sector listed on the NYSE Euronext Lisbon. 7

8 INDICADORES CHAVE KEY PERFORMANCE INDICATORS VOLUME DE VENDAS e PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS SALES VOLUME and FILLING SERVICES 406,3 milhões de litros / million litres EBITDA cresceu 10,2% em relação a 2012 Em 2013, foram colocados no mercado 406,3 milhões de litros Cerca de 42% do Volume de Vendas das marcas da SUMOL+COMPAL foi realizado nos mercados externos. EBITDA 39,2 milhões de euros / million euros MERCADOS INTERNACIONAIS INTERNATIONAL MARKETS 28,7 % do Volume de Negócios / of Turnover EBITDA increased 10.2% in 2013 In 2013 our Sales Volume was 406,3 million litres Around 42% of the SUMOL+COMPAL own brands Sales Volume was made in International Markets 8

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10 Vendas (em milhões de euros) Turnover (in million of euros) Volume de Negócios 301,7 295,7 331,6 342,7 327,0 Turnover Vendas Líquidas 289,3 283,5 317,3 322,5 308,5 Net Sales Refrigerantes com gás e Iced Tea 132,7 135,3 134,5 130,9 119,7 Carbonated Softdrinks and Iced Tea Sumos, Néctares e Refrigerantes de fruta sem gás 118,2 110,1 135,6 139,4 137,1 Juices, Nectars and Fruit Still Softdrinks Águas 19,5 19,1 22,5 25,2 24,6 Waters Cervejas 4,8 3,8 4,0 4,8 5,3 Beers Outros 14,2 15,2 20,6 22,2 21,8 Other Prestação de Serviços 12,4 12,2 14,3 20,2 18,5 Services Provided Volume de Negócios 301,7 295,7 331,6 342,7 327,0 Turnover Mercado Doméstico 215,1 215,3 251,5 281,1 273,1 Domestic Market Mercados Internacionais 86,5 80,3 80,0 61,6 53,9 International Markets Resultados (em milhões de euros) Results (in millions of euros) Margem Bruta 156,2 151,5 178,0 192,2 175,9 Gross Margin Resultado Operacional 24,6 21,3 25,9 32,0 17,5 Operating Profit Resultado Consolidado Líquido 4,4 0,9 4,2 9,4-5,9 Consolidated Net Profit Balanço (em milhões de euros) Balance Sheet (in millions of euros) Activo Total 564,4 575,7 584,7 600,7 625,8 Total Assets Capital Próprio 130,8 123,2 133,1 134,0 135,4 Shareholders' Equity Dívida Remunerada Líquida de Curto Prazo 63,1 118,9 109,9 86,3 93,5 Short Term Int. Bearing Liabilities Dívida Remunerada de Médio Prazo 207,2 176,8 188,8 238,0 248,5 Medium Term Int. Bearing Liabilities Dívida Remunerada Líquida Total 270,3 295,7 298,7 324,3 342,0 Total Int. Bearing Liabilities Cash Flow (em milhões de euros) Cash Flow (in millions of euros) Cash Flow Operacional (EBITDA) 39,2 35,6 44,1 50,1 36,4 EBITDA Cash Flow de actividades operacionais 49,0 40,3 59,0 47,9 42,5 Cash Flow from operating activities Cash Flow de actividades de investimento -4,4-13,2-14,2-12,6-5,9 Cash Flow from investing activities Cash Flow Livre 44,6 27,1 44,7 35,3 36,5 Free Cash Flow Acções (em euros) Shares (in euros) Acções em Circulação (em número) Outstanding Shares (quantity) Resultado Consolidado Líquido por Acção 0,05 0,01 0,04 0,10-0,06 Earnings per Share (EPS) Preço por acção - fecho 1,08 1,11 1,19 1,48 1,47 Year-end closing price Preço por acção - máximo 1,14 1,26 1,43 1,53 1,63 Share price - high Preço por acção - minimo 0,98 1,05 1,11 1,08 1,26 Share price - low Colaboradores (em números) Staff (in numbers) Número médio de Trabalhadores Average number of employees Rácios (em %) Ratios (in %) EBITDA / Volume de Negócios 13,0% 12,0% 13,3% 14,6% 11,1% EBITDA as % of Turnover Resultado Operacional / Volume de Negócios 8,1% 7,2% 7,8% 9,3% 5,4% Operating Profit as % of Turnover Resultado Operacional / Activo Total 4,4% 3,7% 4,4% 5,3% 2,8% Operating Profit as % of Total Assets Rendibilidade dos Capitais Próprios 3,4% 0,7% 3,2% 7,0% -4,3% Return on Equity Capital Próprio / Activo Fixo 27,6% 25,7% 27,4% 27,2% 26,8% Group Equity / Fixed Assets Dívida / EBITDA 6,9 8,3 6,8 6,5 9,4 Debt / EBITDA Dívida / Capitais Próprios 206,6% 240,0% 224,4% 242,0% 252,5% Debt / Equity Volume de Vendas (em milhões de litros) Sales Volume (in millions of litres) Volume de Vendas 406,3 401,0 430,9 443,0 424,5 Sales Volume Produtos 379,4 374,3 398,5 396,7 384,1 Products Refrigerantes com gás e Iced Tea 201,9 206,1 195,9 187,0 172,7 Carbonated Softdrinks and Iced Tea Sumos, Néctares e Refrigerantes de fruta sem gás 111,8 104,7 129,8 129,9 132,6 Juices, Nectars and Fruit Still Softdrinks Águas 47,9 45,6 50,4 54,2 52,9 Waters Cervejas 4,0 3,4 4,1 4,9 5,4 Beers Outros 13,7 14,4 18,4 20,7 20,5 Other Prestação de Serviços 26,8 26,7 32,4 46,3 40,4 Services Provided Fórmulas de cálculo dos rácios Volume Negócios = Réditos M argem bruta = Réditos - Gasto das vendas Dívida remunerada líquida de curto prazo = Empréstimos de curto prazo + Equivalentes a caixa (passivo) - Equivalentes a caixa (activo) Dívida remunerada de médio prazo = Empréstimos de longo prazo Dívida remunerada líquida total = Empréstimos de longo prazo + Empréstimos de curto prazo + Equivalentes a caixa (passivo) - Equivalentes a caixa (activo) Ratios formulas Turnover = Revenue Gross M argin = Revenue - Cost of Sales Short Term Int. Bearing Liabilities = Short-term Bank Loans + Cash equivalents (Liabilities) - Cash equivalents (Assets) M edium Term Int. Bearing Liabilities = Long-term Bank Loans Total Int. Bearing Liabilities = Long-term Bank Loans + Short-term Bank Loans + Cash equivalents (Liabilities) - Cash equivalents (Assets) Cash-flow operacional (EBITDA) = Resultados operacionais + Amortizações e depreciações EBITDA = Net Operating Profit + Depreciations and Amortizations Free Cash-flow = Cash-flow from Operating activities - Cash used in Investment Cash-flow livre = Cash-flow de actividades operacionais - Cash-flow de actividades de investimento activities Acções em Circulação = Acções totais - Acções próprias Outstanding Shares (quantity) = Issued shares - Treasury stock Resultado Consolidado Líquido por Acção = Resultados após impostos / Acções em circulação Earning per Share = Net profit after taxes / Outstanding shares Rendibilidade dos capitais próprios = (Resultados após impostos / Total do capital próprio) x 100 Return on Equity = (Net Profit after taxes / Total Equity) x

11 INDICADORES - GRI (GLOBAL REPORT INITIATIVE) G3 INDICADOR / INDICATOR INDICADOR DE DESEMPENHO PERFORMANCE INDICATOR Unidade Unit LA1 1 LA2 2 LA2 3 INDICADORES DE PRÁTICAS LABORAIS / LABOUR INDICATORS (LAbour) EMPREGO / EMPLOYMENT Total de Efectivos Número de Efectivos nº. Total Headcount Headcount nr. nº. M Efectivos por Género Número de Efectivos por Género nr. M Headcount by Gender Headcount by Gender nº. F nr. F Rotatividade Taxa de Rotatividade % Turnover rate Turnover Rate ,0% 14,0% 6,2% 7,2% 11,7% LA7 LA10 Absentismo 4 Working time lost Acidentes de Trabalho 5 Rate of Injuries Horas de Formação 6 Hours of Training Custo de Formação 7 Training Cost SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO / OCCUPATIONAL HEALTH AND SAFETY Taxa Geral de Absentismo Working time lost Rate Taxa de Frequência Frequency Rate FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO / TRAINING AND EDUCATION Horas de Formação Anuais Annual Hours of Training Custos com Formação Anual Annual Training Costs % 4,40% 4,63% 4,97% 4,98% 5,01% % h 33,1% 36,7% 27,5% 35,5% 34,3% 's 111,5 187,5 273,2 57,3 39,7 INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL / ENVIRONMENTAL INDICATORS (ENvironmental) EN3 ENERGIA / ENERGY - ÁGUA /WATER Consumo de Energia 8 Energia e Recursos Naturais Energy Consumption Energy and Natural Resources Consumption Litros de Água consumidos 9 Water consumption ton 0,026 0,029 0,027 0,026 0,023 lt 6,82 6,74 6,23 5,93 5,33 EMISSÕES, EFLUENTES E RESÍDUOS / EMISSIONS, EFLUENTS AND WASTE Emissão Total de Gases de Efeito de Estufa Emissões de CO 2 n.a. 10 Total Greenhouse Gas Emissions CO 2 Emissions Resíduos Reciclagem de Resíduos em valor EN16 11 Waste Waste Recycling in value ton 0,067 0,075 0,069 0,063 0,049 % 95,8% 94,7% 95,9% 97,9% 98,3% INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL / SOCIETY INDICATORS (SOciety) OFERTA DE PRODUTOS / FREE PRODUCT n.a. 12 n.a. 13 Ofertas Globais de Produto Free Product and Donations Ofertas de Produto com Valor Social Free Product with Social Value Volume de Produto oferecido Volume of Product offered Volume de Produto oferecido com Valor Social Volume of Product with Social Volume offered M lt M lt n.a. 14 VISITAS A FÁBRICAS / VISITS TO PLANTS Visitas a Fábricas Nº. de Visitantes nº. Visits to Plants Nr. of Visitors nr Nota: À excepção dos dados referentes ao Total de Efectivos (LA1) e Efectivos por Género (LA2) que cobrem a totalidade do nosso grupo empresarial (incluindo CGBA e SUMOL+COMPAL Moçambique), todos os restantes dados deste quadro dizem exclusivamente respeito às operações da SUMOL+COMPAL em Portugal. 1 Nº. Total de efectivos do Grupo (nº. médio) Heacount (average nr.) 2 Homens (nº. médio) / Men (average nr.) and Mulheres (nº. Médio) / Women (average nr.) 3 (Nº. Admissões + Nº. Cessações/2)/Nº. médio de Colaboradores (Nr. Admissions + Nr. Dismissals/2)/Average nr. of Emplyoees 4 Horas de Ausência/Horas Teóricas Hours of Absence/Total Hours 5 TF = (Nº. Acidentes de Trabalho/Nº. Horas efectivamente Trabalhadas) x FR = (Nr. Labour Accidents/Nr. Working Hours) x 1,000,000 6 Total de Horas de Formação Total Hours of Training 7 Valor Value 8 Ton Equivalente de Petróleo (TEP)/Ton Bebida Produzida Ton of Oil Equivalent (TOE)/Ton of Produced Beverages 9 Consumo de Água/Lt Bebida Produzida Water Consumption/Lt of Produced Beverages 10 Ton de CO2 emitidas na actividade industrial/ton Bebida Produzida Ton of Industrial activity CO2 emissions/ton of Produced Beverages 11 Peso total de Resíduos reciclados / Peso total de Resíduos produzidos x 100 Total weight of Recycled Waste / Total weight of Waste produced x Lt de Produto oferecido (Marketing, RP, Social Responsability e Donativos) Lt of Product offered (Marketing, RP, Social Responsability e Donations) 13 Lt de Produto com Valor Social oferecido e doado Lt of Product with Social Value offered and donated 14 Nº. Anual de Visitantes Annual nr. of Visitors 11

12 INFORMAÇÃO SOBRE O MERCADO DE CAPITAIS INFORMATION ON THE CAPITAL MARKETS A totalidade das acções representativas do capital social da Sociedade encontra-se admitida à negociação na NYSE Euronext Lisboa. All the stocks representing the company s share capital are tradable on the NYSE Euronext Lisbon. ISIN: PT SML0AM0009 MNEMO: SUCO Cotação das acções Share prices 1º Trimestre Quarter 1 Preço por Acção - fecho 1,12 1,19 1,37 1,48 1,42 1,74 Share price - closing Preço por Acção - máximo 1,13 1,26 1,43 1,52 1,63 1,74 Share price - high Preço por Acção - mínimo 1,01 1,19 1,16 1,36 1,31 1,17 Share price - low 2º Trimestre Quarter 2 Preço por Acção - fecho 1,10 1,10 1,38 1,32 1,40 1,71 Share price - closing Preço por Acção - máximo 1,11 1,24 1,38 1,48 1,44 1,73 Share price - high Preço por Acção - mínimo 1,05 1,09 1,25 1,24 1,30 1,46 Share price - low 3º Trimestre Quarter 3 Preço por Acção - fecho 1,08 1,12 1,26 1,20 1,36 1,29 Share price - closing Preço por Acção - máximo 1,14 1,12 1,40 1,33 1,40 1,69 Share price - high Preço por Acção - mínimo 1,00 1,05 1,15 1,12 1,26 1,26 Share price - low 4º Trimestre Quarter 4 Preço por Acção - fecho 1,08 1,11 1,19 1,48 1,47 1,65 Share price - closing Preço por Acção - máximo 1,11 1,14 1,26 1,53 1,50 1,70 Share price - high Preço por Acção - mínimo 0,98 1,11 1,11 1,08 1,29 0,84 Share price - low 12

13 INFORMAÇÃO DIVULGADA EM /01/2013 SUMOL+COMPAL informa sobre aquisição da Acções Próprias 07/01/2013 SUMOL+COMPAL divulga informação recebida do accionista Eufiger Empreendimentos Imobiliários e Agrícolas, S.A. 07/01/2013 SUMOL+COMPAL divulga informação recebida do accionista Frildo Entreposto Frigorífico, Lda. 07/01/2013 SUMOL+COMPAL informa sobre aquisição da Acções Próprias 10/01/2013 SUMOL+COMPAL informa sobre despedimento colectivo 05/04/2013 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre Resultados Consolidados de 2012 não auditados 08/04/2013 SUMOL+COMPAL, S.A. convoca accionistas para Assembleia Geral de 30 de Abril de /04/2013 SUMOL+COMPAL, S.A. divulga propostas a apresentar na Assembleia Geral de 30 de Abril de /04/2013 SUMOL+COMPAL, S.A. divulga acções com direito a voto na Assembleia Geral de 30 de Abril de /04/2013 SUMOL+COMPAL, S.A. divulga Relatório Único do exercício de /04/2013 SUMOL+COMPAL, S.A. divulga Contas Individuais do exercício de /04/2013 SUMOL+COMPAL, S.A. divulga Relatório sobre o Governo da Sociedade do exercício de /04/ /04/ /04/2013 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre deliberações da Assembleia Geral realizada em 30 de Abril de 2013 SUMOL+COMPAL, S.A. divulga Relatório Único do exercício de 2012, aprovado na Assembleia Geral realizada em 30 de Abril de 2013 SUMOL+COMPAL, S.A. divulga Contas Anuais Individuais de 2012, aprovadas na Assembleia Geral realizada em 30 de Abril de /05/2013 SUMOL+COMPAL, S.A. 1º Trimestre de /09/2013 SUMOL+COMPAL, S.A. 1º Semestre 12/09/2013 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre assinatura de contrato de investimento privado denominado SUMOL+COMPAL Angola, S.A. 01/11/2013 SUMOL+COMPAL, S.A. 3º Trimestre 23/12/2013 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 26/12/2013 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 21/12/2013 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 13

14 INFORMAÇÃO SOBRE PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS EM 31/12/2013 NOS TERMOS DO REGULAMENTO Nº. 5/2008 DA CMVM Nº. de Acções detidas % Direitos de voto Refrigor, S.A. (directamente) ,53% (indirectamente) ,68% 79,21% Fundo de Capital de Risco - Grupo CGD - Caixa Capital ,50% Nota: Nos termos do Artº. 20 do CVM PUBLICIDADE DE PARTICIPAÇÕES DE MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO Artigo 447º nº. 5 do Código das Sociedades Comerciais Data Aquisição Alienação Valor Total Acções Amélia Maria Brito Pires Eusébio João António Brito Pires Eusébio António Sérgio Brito Pires Eusébio José Tomás Júdice Gamito Pires Isabel Maria Pereira de Matos Refrigor, S.A Eufiger Gestão de Empreendimentos Imobiliários e Agrícolas, S.A Frildo Entreposto Frigorífico, Lda PUBLICIDADE DE PARTICIPAÇÕES DE ACCIONISTAS Artigo 448º nº. 4 do Código das Sociedades Comerciais Detalhe Total de Acções Refrigor, S.A. Directamente Fundo de Capital de Risco - Grupo CGD - Caixa Capital TRANSACÇÕES DE DIRIGENTES Regulamento nº. 5/2008 da CMVM - n.º 7 do Artigo 14º Data Aquisição Alienação /Acção Valor Total

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16 1. Nota Prévia 2. O Ano em Perspectiva 3. As Nossas Marcas 4. Os Nossos Mercados 5. As Nossas Operações e I&D 6. As Nossas Pessoas 7. A Nossa Comunicação 8. As Nossas Áreas de Suporte 9. Os Nossos Resultados Económicos e Financeiros 10. A SUMOL+COMPAL e a Comunidade 11. Modelo de Gestão 12. Os Riscos do Nosso Negócio 13. Aplicação dos Resultados 14. Perspectivas Futuras 15. Agradecimentos OS NOSSOS VALORES Senhores Accionistas, Vimos, com muita satisfação, submeter à Vossa apreciação o relatório único de gestão, as demonstrações financeiras consolidadas e os anexos correspondentes, de acordo com o estabelecido na legislação em vigor. Refira-se que de acordo com o nº 6 do Artigo 508º-C do Código das Sociedades Comerciais, este relatório constitui-se como relatório único. 16

17 1. NOTA PRÉVIA O presente relatório único contém uma exposição fiel e clara sobre a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da SUMOL+COMPAL. Na selecção dos indicadores de referência para avaliação do desempenho procurou-se uma focalização naqueles que medem efectivamente os maiores impactos da nossa actividade em termos de sustentabilidade económica, social e ambiental. O relatório retracta tanto os impactos das nossas acções passadas, como as consequências previsíveis das iniciativas que temos vindo e continuaremos a implementar, rumo a um futuro mais sustentável da nossa Empresa e da Sociedade. Foi considerado o referencial G3 do Global Reporting Initiative, grau C (este é um referencial internacional de relato do desempenho económico, social e ambiental das organizações e assumimos o compromisso de o respeitar enquanto membros do Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (BCSD Portugal)). 2. O ANO EM PERSPECTIVA Em Portugal, o enquadramento macroeconómico continuou a ser negativo para a actividade da SUMOL+COMPAL. O decréscimo do PIB terá sido entre 1,5 e 1,8% e o do consumo privado entre 2,0 e 2,5%. Este último muito influenciado pela diminuição do rendimento disponível e pela manutenção de um nível de confiança baixo por parte dos consumidores. O efeito das condições climatéricas terá sido neutro, uma vez que foram bastante desfavoráveis nos primeiros meses do ano, mas foram compensadas por um Verão quente e prolongado. Neste contexto, no mercado português, o valor das vendas e prestação de serviços cifrou-se em 215,1 milhões de euros, idêntico ao do ano anterior. Nos mercados internacionais mais relevantes para a SUMOL+COMPAL continuaram a verificar-se desempenhos macroeconómicos bastante diferenciados. Na Europa, os crescimentos foram muito diminutos ou moderados. Em África, os crescimentos continuaram a ser fortes, embora aquém das expectativas. Nas outras geografias, a generalidade dos países continuou a apresentar um desempenho económico favorável. Em 2013, o valor das vendas nos mercados internacionais ascendeu a 86,5 milhões de euros, 7,7% superior ao do ano anterior. Da conjugação da actividade em Portugal e nos mercados internacionais, o volume de negócios atingiu os 301,7 milhões de euros, 2,0% acima do ano anterior. No ano em análise a SUMOL+COMPAL desenvolveu vários projectos e iniciativas visando o reforço da sua posição competitiva. Dentro destes destacam-se o estudo da arquitectura de marcas e da imagem destas, a execução de estratégias de redução de preços em embalagens familiares em Portugal, o aprofundamento da relação com a produção frutícola em Portugal, a optimização da organização em Portugal, o desenvolvimento do projecto de instalação de uma fábrica em Angola e a conclusão da requalificação e ampliação da fábrica em Moçambique. No âmbito do marketing estratégico desenvolveram-se projectos sobre a arquitectura de marcas e a renovação da imagem destas, incluindo o estudo dos consumidores nas geografias mais relevantes para essas marcas. Em Portugal, na vertente comercial, na categoria dos néctares, promoveu-se a redução dos preços de alguns produtos, nomeadamente aqueles que incorporam fruta portuguesa e são comercializados em embalagens familiares. Na categoria dos refrigerantes, manteve-se um esforço promocional forte nas embalagens familiares. Foi também mantida a aposta no lançamento de néctares produzidos exclusivamente com fruta portuguesa, bem como foi lançado o Centro de 17

18 Frutologia COMPAL. Na sequência de um projecto iniciado no ano anterior, foi implementada uma racionalização da organização que envolveu a redução de setenta postos de trabalho. Em Angola, em Setembro, foi assinado com a Agência Nacional do Investimento Privado (ANIP), entidade que representa o Estado da República de Angola, um contrato de investimento. Este projecto, cujo investimento deverá ascender a cerca de 22,0 milhões de euros, tem por objecto a construção de uma fábrica de enchimento de sumos, néctares e refrigerantes, com as marcas da SUMOL+COMPAL e eventualmente marcas locais, bem como a sua comercialização e distribuição. Este projecto será materializado através da criação da SUMOL+COMPAL Angola, que já ocorreu à data de elaboração deste relatório, sociedade de direito angolano onde a SUMOL+COMPAL deterá um interesse económico correspondente a 50,1%. Em Moçambique, foi concluída a requalificação e aumento da capacidade produtiva da fábrica de Boane, a qual foi inaugurada em Maio. Os sumos e néctares produzidos nesta unidade industrial serão comercializados em Moçambique e noutros países da SADC (Southern African Development Community). 3. AS NOSSAS MARCAS ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL As empresas enfrentam hoje grandes desafios para poderem sobreviver e crescer num panorama mundial marcado por mudanças cada vez mais rápidas e profundas. Num contexto de crise económica internacional ainda não superada, de mercados desenvolvidos saturados em contra ciclo com mercados emergentes em crescimento, de estilos de vida e demografia em mudança, de novos comportamentos do consumidor, com comunicação e media social crescentemente globais, e consumidores que valorizam cada vez mais a responsabilidade social e a sustentabilidade, sobrevive quem fizer melhor e diferente, alicerçado em vantagens competitivas sustentáveis. Portugal, ainda o mercado mais importante para a Companhia, foi um dos países mais afectados da Europa devido ao seu sobreendividamento que provocou, desde 2009, uma forte crise económica levando ao aumento de impostos e desemprego, diminuição de salários e consequente retracção de consumo. Este quadro obrigou o consumidor português a um processo de ajustamento muito significativo, envolvendo novas escolhas e comportamentos de compra adaptados a este cenário adverso. Os primeiros sinais positivos da retoma da economia sentiramse na segunda metade de 2013 e em especial no último trimestre do ano, esperando-se que continuem em Tornando-se indiscutível a necessidade imperiosa de vender lá fora, e após quatro anos de intensos esforços de exportação das nossas marcas, em 2013 a SUMOL+COMPAL reorganizou-se de forma profunda, tendo como objectivo responder eficiente e eficazmente aos enormes desafios inerentes ao intuito de internacionalização da sua presença e aos seus principais pilares estratégicos. Para o efeito foi criada uma unidade de Marketing Estratégico focada na missão de fazer evoluir as marcas da SUMOL+COMPAL, de marcas portuguesas com objectivos de exportação para marcas internacionais. Esta mudança implica uma abordagem integrada de posicionamentos, identidade e packaging, só possível com grande aprofundamento do conhecimento dos consumidores nas geografias definidas como estratégicas. A Inovação assumiu-se também como unidade organizacional, com a responsabilidade de acelerar e aprofundar a inovação da SUMOL+COMPAL, na procura de novas fontes de negócio e de crescimento sustentado das marcas, ao satisfazer de forma relevante e diferente as necessidades dos clientes e consumidores. 18

19 Para além de se criarem condições para pensar as marcas e a inovação de forma global, com esta reorganização, a Empresa pretende também potenciar e dar mais foco às operações locais, mercado a mercado, nomeadamente nas geografias estratégicas: planos de implementação mais focados, maior sincronização de actividades, leitura mais rápida de mercado e rapidez de reacção táctica. Com este intuito, foram criadas Unidades de Mercado que integram operações comerciais de distribuição, venda e promoção, bem como a gestão operacional de marcas. Com esta nova estrutura, em coordenação com lógicas estratégicas de longo prazo, a SUMOL+COMPAL está empenhada em criar condições para competir melhor, reforçando as suas vantagens competitivas e aproveitando oportunidades de mercado de forma mais agressiva. AS NOSSAS MARCAS NO CONTEXTO INTERNACIONAL São seis as marcas que compõem o portefólio próprio e estratégico da SUMOL+COMPAL: COMPAL, SUMOL, UM BONGO, B!, FRIZE e ÁGUA SERRA DA ESTRELA. No seu conjunto, em 2013, num ano difícil mas positivo, venderam 294,2 milhões de litros em todas as geografias em que estão presentes, superando em 2,0% o volume registado no ano anterior. COMPAL - Sumos & Néctares (S&N) Esta é a marca da Companhia que mais vende em valor nos mercados onde está presente e assistiu a um retomar do seu crescimento global em volume, +6% versus o ano anterior, aproximando-a novamente do patamar dos 100 milhões de litros. Este crescimento correspondeu a um bom desempenho dos mercados português, angolano e moçambicano. Apenas nos mercados de exportação, a marca sofreu uma ligeira quebra de vendas que não anulou a mencionada boa performance. A inovação foi o factor principal de crescimento da marca em Portugal, destacando-se o lançamento da Banana da Madeira bem assim como as vendas do sabor Laranja do Algarve que havia sido lançado em Ambos tiveram um excelente desempenho, contribuindo de forma decisiva para o crescimento da marca. Também COMPAL FAMÍLIA, lançado em 2012, consolidou as suas vendas em Portugal. Para o crescimento de vendas registado em Portugal também contribuiu uma estratégia de preços diferente no canal alimentar, que colocou alguns sabores da marca a preços mais baixos e menos distantes das marcas de distribuição. Estes resultados permitiram à marca manter a sua posição concorrencial de líder destacado no segmento de S&N com uma quota total em valor de 63,9%, num segmento que decresceu cerca de 1%. É particularmente merecedor de destaque o início da actividade do Centro de Frutologia COMPAL. Trata-se de um projecto único, nascido em Portugal, cujo objectivo é valorizar e promover a fruta portuguesa nas vertentes: produção, transformação e consumo. Os seus programas vão desde a formação e apoio a jovens agricultores até à criação, com as entidades relevantes do sector, de fóruns de discussão mais técnica sobre o futuro da agricultura. O objectivo é também, junto dos consumidores, promover a valorização da fruta portuguesa e o incentivo ao seu consumo. O ano foi de profunda reflexão estratégica em torno da marca, apoiada por investigação de consumidor, e marcada por uma nova abrangência internacional em perspectiva. As consequências desta reflexão serão alvo de implementação durante 2014, de forma internacional, 19

20 em resposta à ambição de consolidação de uma posição de liderança forte em S&N nos mercados estratégicos definidos. SUMOL As vendas de SUMOL, que continua a ser a marca da SUMOL+COMPAL que vende mais litros internacionalmente, sofreram uma diminuição de 1,6% versus o ano anterior, o que a impediu de permanecer acima do patamar dos 120 milhões de litros que alcançara em Esta prestação resultou de ligeiros decréscimos das vendas em Angola e em Portugal. Em Portugal a marca diminuiu a sua quota em valor para 14,6% no mercado de Refrigerantes com Gás, um mercado que sofreu uma quebra de 3% versus o ano anterior. A perda de 0,6 pontos percentuais neste mercado aconteceu apesar do ganho de quota em valor que a marca registou no segmento de bebidas de fruta com gás, onde viu a sua quota subir para 60,7% (+ 1,9 pontos percentuais) reforçando a sua liderança. Esta marca, de importância estratégica de topo para a Companhia, fez em 2013 pesquisa de consumidor tanto em Portugal como em Angola, com o objectivo de continuar a reforçar a sua liderança e continuando a acompanhar as necessidades de fãs e consumidores. O conhecimento do mercado angolano e das necessidades dos seus consumidores constitui-se como objectivo primordial de reforço do elo emocional que a marca com eles estabelece e visa reforçar a posição competitiva de SUMOL neste mercado. O nosso intento é internacionalizar a marca e liderar o segmento de bebidas refrigerantes de fruta com gás nos mercados estratégicos da SUMOL+COMPAL. Em Moçambique e Cabo Verde, pretende-se aproveitar a natural apetência para o consumo de refrigerantes, introduzindo a marca SUMOL com estatuto de marca foco, posicionando-a para seduzir e recrutar. Nos outros mercados de exportação, pretendemos expandir as vendas, para além dos consumidores das comunidades de emigrantes portugueses, que eram o foco até hoje, para as comunidades locais construindo assim uma marca com notoriedade e relevância internacionais. 20

21 UM BONGO Em termos globais, a marca UM BONGO registou um crescimento de 5% totalizando vendas de cerca de 11,4 milhões de litros. Este desempenho ficou a dever-se a um forte crescimento no mercado angolano como resultado do esforço de internacionalização da marca. UM BONGO, no Velho Mundo, debate-se com a fraca natalidade e a eminência de ter cada vez menos crianças como consumidores potenciais, sendo portanto vital defender a marca, fortalecer a sua relação emocional com o seu alvo e inovar de forma sustentada. Este é o desafio para Portugal, onde concorre num segmento que decresceu 1% versus o ano anterior. No que respeita ao Novo Mundo (prioridade para os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) existe um grande número de crianças para recrutar, sendo necessário programas internacionais agressivos baseados na construção de uma relação emocional com este alvo infantil. O posicionamento de marca divertida, sabores vencedores, a música e os ritmos, a selva e os animais são ferramentas cruciais que nos fazem acreditar no potencial de internacionalização de UM BONGO. COMPAL ESSENCIAL As vendas de COMPAL ESSENCIAL atingiram globalmente cerca de 1,3 milhões de litros, mais 16% que no ano anterior, sendo que o mercado português ainda representa a quase totalidade das suas vendas. O ano de 2013 inverteu a quebra verificada nos últimos anos e deu um passo decisivo para a sustentação e desenvolvimento futuro da marca que assenta em três eixos principais: inovação (o lançamento de ESSENCIAL KIDS em 2013), os quiosques de ESSENCIAL e o consumo de bordo das companhias aéreas. O ESSENCIAL KIDS significa, para as crianças, uma forma mais divertida e conveniente de consumir fruta, indo ao encontro das preocupações dos pais ao proporcionar uma alimentação equilibrada e saudável. Os quiosques, por sua vez, são uma forma de gerir uma relação próxima com os consumidores e propagar o conceito. Finalmente, as companhias aéreas constituem uma via de ganhar volume e dimensão que permita à marca ser sustentável e futuramente internacionalizável através da sua extensão a outras companhias e, consequentemente, a outras geografias. B! As vendas globais de B! situaram-se próximo dos 7 milhões de litros, praticamente menos 2% que no ano anterior. O mercado português que representa a esmagadora maioria das vendas desta marca explica inteiramente esta quebra. Este desempenho fez com que a marca em Portugal visse diminuir a sua quota em valor, no mercado de Bebidas de Sumo sem Gás, para 24,3%. A marca continua, contudo, a liderar este mercado que sofreu uma quebra de 9% versus o ano anterior. O ano em Portugal acentuou as características que tornam este segmento pouco interessante. A gestão estratégica de B! foi marcada por uma reavaliação do papel futuro do segmento de bebidas de sumo diluídas no quadro mais geral das tendências de mercado de bebidas não alcoólicas. À luz desta reflexão foi estudado e preparado um reposicionamento da marca que lhe confira um alinhamento mais adequado às necessidades dos consumidores em Portugal, preparando-a igualmente para uma abordagem internacional mais relevante. O impacto deste trabalho terá visibilidade em

22 FRIZE As vendas de FRIZE atingiram o valor global de 7,3 milhões de litros, menos 1% que no ano anterior. No mercado português que continua a representar o grande bolo de vendas da marca, este resultado fez com que FRIZE visse reduzida a sua quota em valor, nos mercados de Águas com Gás, para 17,9% (-0,3 pontos percentuais). Estes mercados recuaram 7% versus o ano anterior. Não obstante, a marca manteve intacta a sua liderança expressiva, com 72% de quota em valor, no mercado de Águas com Gás com Sabores. ÁGUA SERRA DA ESTRELA A marca ÁGUA SERRA DA ESTRELA atingiu novamente a fasquia dos 40 milhões de litros de vendas globais, um aumento de 6% face a Esta boa performance explica-se sobretudo pelas vendas no mercado português que cresceram 5% e que representam cerca de 95% do seu total. Este resultado reforçou a posição concorrencial da marca em valor, alcançando uma quota de 8,5% (+1,3 pontos percentuais) versus o ano anterior, no mercado de Águas sem Gás que decresceu 3% versus Este reforço fez com que a marca passasse a ser a terceira marca mais vendida em Portugal. Esta é uma marca de complemento de portefólio da SUMOL+COMPAL, sendo prioritário assegurar a sustentabilidade económica e ambiental deste negócio. Para tal, a gestão da marca continua a trabalhar no plano da redução de custos, via poupanças em embalagens, transporte e outros custos variáveis. COMPAL Vegetais e Derivados de Tomate (VDT) A marca vendeu cerca de 10,3 mil toneladas em todas as geografias em que compete internacionalmente. Este volume representou um decréscimo de 1% face ao ano anterior, mas as suas vendas líquidas cresceram 1%. A sua prestação no mercado de Portugal continuou a registar quedas de vendas na ordem dos 7%, superando marginalmente a fasquia das 6 mil toneladas. Foi nos mercados fora de Portugal, em que os esforços de comercialização da SUMOL+COMPAL são mais consistentes, que a marca registou prestações positivas e contributivas para o reforço do seu peso relativo no total de vendas. 4. OS NOSSOS MERCADOS PORTUGAL Evolução dos mercados de bebidas não alcoólicas em Portugal O universo de bebidas comerciais não alcoólicas registou em 2013 um decréscimo em valor de cerca de 4,0% face ao ano anterior. Esta queda foi menos acentuada do que a verificada em 2012 que tinha sido de 6,0%. Os mercados de bebidas refrescantes (sumos, néctares e refrigerantes) e de águas decresceram em valor, respectivamente, 3,4% e 4,4%. As quedas em volume foram mais expressivas influenciadas pela erosão do rendimento disponível das famílias e a baixa confiança sobre as perspectivas de evolução da economia portuguesa. A evolução do consumo em casa estabilizou, tendo as marcas de fabricante ganho quota às marcas de distribuição, invertendo a tendência que se verificava há alguns anos, reflexo do reposicionamento de preços e do aumento da frequência promocional desencadeado pelas 22

23 principais marcas. O consumo fora de casa manteve uma tendência de decréscimo, reflectindo o ajustamento de comportamentos do consumidor em resposta ao contexto de crise e de redução do rendimento disponível. Sumos & Néctares A categoria de S&N registou em 2013 uma contracção de 1,0% em valor. O comportamento foi contudo distinto entre canais, tendo o consumo de casa crescido 1%, enquanto o consumo fora de casa decresceu 4,0%. Refrigerantes Esta categoria de bebidas viu o seu valor recuar 5% face a Os mercados principais registaram comportamentos distintos: o de refrigerantes com gás, o mais importante, registou uma queda de 3% em valor, enquanto o de diluídos de fruta sem gás apresentou uma queda mais significativa, na ordem dos 13%. No mercado de refrigerantes com gás, as colas viram o seu consumo cair apenas 1% em valor, sendo o segmento que apresentou a menor quebra. Para tal contribuiu a forte concorrência e agressividade promocional registada sobretudo no canal alimentar à semelhança do que já sucedera em Os refrigerantes de fruta com gás recuaram cerca de 10% e os de lima-limão 6%. Águas Engarrafadas A categoria decresceu 9% em valor, bastante castigada pelas quedas significativas de consumo fora de casa uma vez que o consumo em casa cresceu marginalmente. O mercado mais relevante em volume, águas lisas, decresceu 3% em valor. O consumo em casa logrou registar um crescimento em valor de 1%, enquanto o consumo fora de casa regrediu 6%. As marcas de distribuição perderam quota quer em valor quer em volume. O preço médio de venda da água lisa no consumo em casa continua todavia muito degrado, na ordem dos 0,15 /L. Os segmentos de águas gaseificadas registaram desempenhos ainda mais negativos, muito penalizados pela evolução do consumo fora de casa. As águas com gás sem sabor caíram 7% em valor, enquanto as águas com gás com sabores registaram quedas de 9%. Vendas em Portugal As vendas em Portugal ascenderam a 202,7 milhões de euros em linha com o ano anterior, enquanto o volume de vendas cresceu 1% para 247,4 milhões de litros. A evolução ao longo do ano não foi homogénea, tendo-se registado quebras relevantes de vendas no primeiro semestre e crescimento consistente no segundo semestre, beneficiando de condições climatéricas favoráveis na época de Verão. A SUMOL+COMPAL reforçou a liderança no universo de bebidas não alcoólicas, tendo alcançado uma quota de mercado em valor de 25,6%, +0.6 pontos percentuais que em 2012, e que constitui um novo máximo histórico. A progressão da quota de mercado verificou-se quer nos mercados de bebidas refrescantes quer nos de águas. 23

24 Numa perspectiva por canal de vendas, a SUMOL+COMPAL reforçou a sua liderança no universo de bebidas não alcoólicas quer no canal Alimentar quer no canal HoReCa. Continuámos a observar o encerramento de muitos estabelecimentos no sector da restauração, como consequência da retracção de consumo fora de casa provocada principalmente pelas alterações fiscais em sede de IVA neste sector, verificadas no início de No exercício, a SUMOL+COMPAL conquistou novos clientes relevantes e alargou o portefólio no canal HoReCa, tendo aprofundado os seus processos de segmentação de clientes. No canal Alimentar a Sociedade alterou com sucesso a arquitectura de preços em algumas das suas marcas por forma a aumentar a penetração e a frequência nos lares portugueses. Deu-se seguimento ao processo de sincronização de informação e de práticas comerciais na rede de Distribuidores. Marcas de Parceiros As vendas das marcas representadas pela SUMOL+COMPAL mantiveram-se nos 108 milhões de litros. Nas marcas da PepsiCo, destaca-se o bom desempenho da marca PEPSI, com um crescimento em volume de 8%, devido ao aumento de distribuição da marca no mercado. Este desempenho reforçou em 3 pontos percentuais a sua quota de mercado em valor no segmento colas. A marca 7UP, líder destacada no segmento de lima-limão, voltou a comunicar com o consumidor, abrandando a tendência de quebra dos últimos anos. Conseguiu manter a sua quota de mercado em volume e reforçou em cerca de 1 ponto percentual a sua quota de mercado em valor no segmento. A marca GUARANÁ ANTARCTICA registou um ano difícil, pautado por um acentuar da agressividade promocional da concorrência, o que originou um decréscimo das vendas da marca. Não obstante, GUARANÁ ANTARCTICA, preservou a sua forte liderança, valendo cerca de dois terços do segmento respectivo medido em valor. Em cervejas a SUMOL+COMPAL registou um crescimento em volume de 18%, onde se destaca a marca ESTRELLA DAMM que fez o seu primeiro ano completo em Portugal, triplicando o volume e aumentando significativamente a sua distribuição. A marca iniciou a comunicação com o consumidor final. MERCADOS INTERNACIONAIS A evolução das vendas nos mercados internacionais foi positiva, registando-se um crescimento de 7,7% em valor para 86,5 milhões de euros. A Empresa realizou vendas em mais de 70 países. 24

25 Em volume, as vendas nos mercados internacionais cresceram 2,1% para 132 milhões de litros, o que constitui um novo máximo histórico. Cerca de 42% do volume das marcas da SUMOL+COMPAL é realizado nos mercados externos. O início de operações directas da SUMOL+COMPAL em Angola e Moçambique conduziu a um aumento do preço médio de venda, uma vez que se substituíram parcialmente vendas a partir de Portugal por vendas directas ao mercado nestas duas geografias. África O Continente Africano é o principal destino das vendas realizadas pela Empresa no exterior, tendo os volumes crescido 2,3% e abrangido cerca de 30 países. As vendas em Angola, principal mercado fora de Portugal para a SUMOL+COMPAL, mantiveram uma tendência de crescimento moderado. O aumento do nível de concorrência e a intenção das autoridades de reforçar a protecção à indústria local através do anúncio da introdução de uma nova pauta aduaneira prevista para o início de 2013, condicionaram uma evolução mais positiva. Em Moçambique, país onde se instalou a primeira fábrica da SUMOL+COMPAL no exterior, as vendas em volume cresceram 42%. O comportamento adverso das divisas, particularmente o Rand, afectou negativamente a actividade, tornando mais competitivos os produtos de marcas sulafricanas, e condicionando a competitividade das exportações a partir de Moçambique. O ano de 2013 foi o primeiro de operação da SUMOL+COMPAL Moçambique, empresa que produz e distribui alguns formatos das marcas COMPAL e GUD. A inauguração da unidade de enchimento com as produções de COMPAL ocorreu no final de Maio, permitindo a partir daí abastecer o mercado local de forma mais eficiente. A operação apresentou as naturais dificuldades resultantes da curva de aprendizagem do arranque de uma nova operação industrial, com um desempenho mais positivo no segundo semestre. Ao longo do ano foram transferidas produções de alguns artigos que eram exportados de Portugal. A empresa está já em condições de produzir regularmente os formatos em cartão complexo nas capacidades 0,5 Lt e 1 Lt -, tendo capacidade de aumentar significativamente o volume produzido e o número de referências a embalar localmente. 25

26 Tendo em vista assegurar especificações rigorosamente idênticas às das produções de Portugal, a maior parte das matérias-primas e materiais de embalagem foram exportados de Portugal para abastecer a fábrica de Moçambique. Com o tempo, espera-se poder incorporar crescentemente aprovisionamentos regionais, por forma a reduzir custos e contribuir para a dinamização da economia regional. As vendas nos restantes países no Continente Africano cresceram moderadamente. Devido à retracção da economia portuguesa, encontrámos grandes dificuldades nos restantes países Lusófonos, bastante dependentes das remessas de emigrantes que residem no nosso país, compensadas com a entrada em novos mercados na África Ocidental. Europa As vendas no mercado Europeu cresceram 4% em volume face a Contribuíram para esta evolução positiva o bom desempenho na Suíça, Luxemburgo e Reino Unido e a entrada em novos mercados. Apesar deste bom resultado, continuamos a sentir um abrandamento das principais economias europeias, agravado pelo impacto da penalização das taxas sobre as bebidas com adição de açúcar no mercado francês e pelo forte agravamento do preço dos transportes terrestres a partir de Portugal. No mercado espanhol, a SUMOL+COMPAL iniciou um estudo sobre os potenciais sistemas de distribuição para as suas marcas, estando neste momento em testes na Galiza e na Andaluzia. Outros Mercados Nos restantes mercados internacionais, as vendas da SUMOL+COMPAL mantiveram a tendência de crescimento de anos anteriores. Destaque para os bons resultados na China Continental onde conseguimos dobrar o nosso volume de negócios. Volume de Negócios No exercício as vendas da SUMOL+COMPAL cresceram 2,0% para 289,3 milhões de euros. O valor da prestação de serviços de enchimento ascendeu a 12,4 milhões de euros, 1,8% acima do ano anterior. Deste modo, o volume de negócios da Empresa em 2013 cifrou-se em 301,7 milhões de euros, crescendo 2,0% face ao ano transacto. 5. AS NOSSAS OPERAÇÕES E I&D As áreas de Operações da SUMOL+COMPAL desenvolveram a sua actividade focadas em dois objectivos principais: obtenção de ganhos de competitividade através da redução de custos operacionais; apoio às necessidades do negócio por via do desenvolvimento de novos produtos e pela criação em Moçambique e Angola de novas estruturas industriais. Em Portugal os custos da estrutura de Operações atingiram uma redução relativamente ao ano anterior no valor global de 2,3 milhões de euros. O stock médio anual de matérias-primas, materiais de embalagem e produto acabado em 2013 baixou 1,1 milhões de euros relativamente ao ano anterior, prosseguindo a tendência de redução verificada desde 2009, e situando-se num patamar de 5 milhões de euros (cerca de 20%) abaixo de Estes resultados correspondem à conclusão de um ciclo de projectos de optimização operacional desenvolvidos por equipas internas ao longo dos últimos três anos e cujos benefícios foram parcialmente captados em 2011 e 2012, e na sua totalidade em

27 A fábrica de Boane em Moçambique manteve-se em actividade durante todo o ano de 2013 contando com o suporte funcional da estrutura industrial de Portugal. No que diz respeito ao projecto da fábrica de Angola foram concluídos os estudos prévios relativos a áreas de implantação, infra-estruturas e equipamentos produtivos necessários para a capacidade de produção a instalar. A Fruta nas nossas Bebidas Foram processadas toneladas de frutas e vegetais, abaixo dos objectivos, nomeadamente, em pêssego devido à dificuldade de abastecimento em Portugal. Esta situação será ultrapassada nos próximos anos com a entrada em produção dos pomares contratados com agricultores que foram plantados em 2011 e Além de pêssego, pêra e maçã, a actividade de primeira transformação da SUMOL+COMPAL incluiu também ameixa, morango e marmelo. Pela primeira vez foi realizada uma produção experimental de polpa de cenoura que demonstrou ser económica e tecnicamente viável e que deverá substituir de futuro os transformados de cenoura adquiridos no mercado internacional. No global o preço das principais matérias-primas de fruta registou uma pequena redução relativamente ao ano anterior embora de uma forma não homogénea. Os preços dos concentrados de uva e de maracujá atingiram máximos históricos, principalmente o segundo que manteve uma situação de escassez de oferta durante todo o ano, mas esta tendência negativa foi compensada por reduções nos preços dos concentrados de laranja e ananás. Foram estabelecidos os primeiros contratos de fornecimento de matérias-primas de fruta com fornecedores da África Austral, com o objectivo de satisfazer as necessidades da fábrica de Moçambique em condições logísticas e de custo mais favoráveis. Investigação e Desenvolvimento A área de Investigação Aplicada lançou dois projectos plurianuais, um dos quais beneficiando do apoio do Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico nas Empresas. No âmbito destes projectos a SUMOL+COMPAL estabeleceu acordos de cooperação com diversas entidades do sistema científico como o Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica, a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, o Instituto Superior Técnico e o Instituto Superior de Agronomia, estes dois últimos da Universidade de Lisboa. A área de Desenvolvimento de Produto produziu formulações de novos produtos e de alterações dos existentes em número superior a trezentos, dirigidas maioritariamente às marcas COMPAL e SUMOL. Uma parte destas formulações será seleccionada para introdução no mercado em 2014, à imagem do ocorrido em 2013, com o lançamento no mercado de produtos desenvolvidos no ano anterior, como foi o caso do COMPAL de Banana da Madeira e do ESSENCIAL KIDS. Garantia da Qualidade e Segurança Alimentar Os indicadores desta área continuaram a evidenciar resultados muito positivos e a progredir, o que comprova a eficácia das medidas preventivas implementadas na SUMOL+COMPAL. Os planos HACCP (Hazard Analysis and Critical Control Points) implementados em 2012 em todos os Centros Distribuidores foram monitorizados e validados em 2013 pelo que a partir de 2014 todas as instalações da SUMOL+COMPAL em Portugal estarão numa situação de rotina no que diz respeito ao controlo dos pontos críticos de segurança alimentar. Todas as certificações existentes foram mantidas, salientando-se a elevada pontuação obtida no referencial AIB utilizado pela PepsiCo e a implementação do Food Defense na unidade de Pombal. 27

28 A área de Garantia da Qualidade e Segurança Alimentar desenvolveu actividades de apoio à unidade de Moçambique a nível de procedimentos de controlo, metodologias do Sistema de Gestão da Qualidade, formação em boas práticas de fabrico e avaliação dos pré-requisitos de Segurança Alimentar nas diversas fases do processo industrial. Operações Fabris O volume total produzido nas cinco unidades de produção da SUMOL+COMPAL atingiu 404 milhões de litros, correspondentes a um crescimento da actividade industrial inferior ao crescimento do volume de vendas da SUMOL+COMPAL, o que se explica pela redução do nível de stocks de produto acabado empreendida em As unidades de Gouveia e de Vila Flor mantiveram a sua actividade ao nível de A unidade de Pombal teve um decréscimo motivado pela transferência em 2012 da produção de cartão complexo para Almeirim, e por redução das necessidades de produção em embalagens de vidro e latas. A unidade de Almeirim registou um crescimento centrado nas linhas de cartão complexo, mas assinalando-se também algum crescimento em PET asséptico, ao invés do que vinha ocorrendo nos anos recentes. A unidade de Boane no seu primeiro ano de actividade produziu 2 milhões de litros de sumos e néctares funcionando com uma taxa de ocupação baixa, e tem reunidas todas as condições para crescer significativamente o seu volume de produção. Os custos fixos industriais das quatro unidades de Portugal tiveram uma redução de mais de 1,1 milhões de euros relativamente a 2012, o que resultou por um lado de uma selecção criteriosa dos investimentos industriais realizados nos últimos anos e por outro lado de projectos específicos de redução de custos e da utilização mais optimizada dos recursos (equipamentos, pessoas e serviços de terceiros), factor em que o planeamento da produção teve uma influência decisiva ao conseguir uma subida da dimensão dos lotes de fabrico e consequente redução do número de operações de set-up. Na utilização de energia todas as fábricas melhoraram o seu índice de consumo (toneladas equivalentes de petróleo/tonelada produzida). A juntar a este factor verificou-se em 2013 uma descida real dos preços de compra da energia eléctrica e do gás natural. A conjugação destes dois efeitos levou a uma redução da factura energética das fábricas de cerca de 0,5 milhões de euros. Para além dos aspectos económicos, a melhoria do índice de consumo de energia, a melhoria do índice de utilização de água e do volume de resíduos que também baixaram em 2013, produziram um efeito de redução das emissões de CO2, e benefícios ambientais de ordem geral para o mesmo nível de actividade industrial. Rede de Distribuição Os custos de funcionamento logísticos registaram em 2013 uma redução de 0,8 milhões de euros, ao mesmo tempo que o nível de serviço a clientes ainda registou melhoria relativamente ao ano anterior, com particular incidência nos produtos com maiores vendas. As optimizações de processos implementadas nos últimos anos traduziram-se na melhoria da relação entre número de unidades movimentadas e número de unidades vendidas, reduzindo assim movimentos internos e transportes, e na redução de centros de distribuição com stock residente e aumento e externalização de actividades de cross docking, bem como na reorganização da estrutura e rede de fornecedores de transporte no sentido de garantir um modelo de distribuição capilar mais sustentável. 28

29 Estas medidas tiveram impacto na redução de custos operacionais, e em particular na melhoria de competitividade na distribuição de ÁGUA SERRA DA ESTRELA, gama de produtos com elevada sensibilidade aos custos logísticos. Do ponto de vista organizacional o Serviço de Apoio a Clientes de Mercados Internacionais e a Linha de Apoio a Consumidores foram integrados na Direcção de Logística e Distribuição, ambos com o objectivo de tornar os respectivos processos mais eficazes. No início de 2013 foi externalizada a prestação de serviços de Assistência Técnica a equipamentos de venda, movimento que coincidiu no tempo com o aumento expressivo de dispensadores de refrigerantes instalados no mercado pela SUMOL+COMPAL, e com a passagem da assistência aos equipamentos de cerveja para a responsabilidade da DAMM. O primeiro ano deste novo modelo de funcionamento mostrou resultados positivos com uma redução de custos de 0,4 milhões de euros, sem qualquer redução da qualidade do serviço aos clientes. 6. AS NOSSAS PESSOAS Á semelhança do ano anterior, o trabalho realizado na área de gestão de recursos humanos assentou em três pilares estratégicos: Talento, Internacionalização e Cultura. No que diz respeito ao Talento, a SUMOL+COMPAL desenvolveu e afinou algumas ferramentas que permitirão, no futuro próximo, dispor de informação estruturada que possibilite uma análise mais detalhada no que diz respeito, particularmente, à identificação, desenvolvimento e retenção daqueles Colaboradores que mais se distingam. Neste particular, salientam-se as revisões profundas de conteúdos funcionais e da matriz funcional e também do sistema de avaliação de desempenho que passou a incluir factores comportamentais. Adicionalmente, ao longo do ano, foram sendo implementadas sucessivas medidas legislativas de índole fiscal ou laboral, reformulou-se o subsídio de refeição com a introdução de uma alternativa mais vantajosa para as Nossas Pessoas, regulamentou-se o Fundo Social e, em colaboração com a área de Operações, desenhou-se e implementou-se o respectivo Prémio de Produtividade e montou-se e lançou-se o embrião de um programa de Reconhecimento de Excelência. A Internacionalização do nosso negócio é a grande prioridade estratégica da SUMOL+COMPAL e, por isso, a área de recursos humanos tem vindo a procurar ganhar competências na gestão dos processos de expatriamento e nas relações e acompanhamento com expatriados. Com a aquisição da fábrica de Boane, em Moçambique, e o arranque da actividade iniciámos um percurso de aprendizagem nesta matéria que tem vindo também a ser enriquecido com a experiência ganha e também com a gestão de deslocações prolongadas de alguns Colaboradores. No exercício, ampliámos o número de Colaboradores expatriados e, na SUMOL+COMPAL Moçambique contratámos 31 Colaboradores locais. Quanto à Cultura, definimos e comunicámos os cinco valores que a Empresa quer ver espelhados em comportamentos no dia-a-dia de todos quantos trabalham na SUMOL+COMPAL: Paixão e Ambição, Resultados, Inovação, Equipa e Integridade. Foram igualmente definidas e divulgadas as competências chave transversais a toda a Organização e as competências de gestão. Está previsto um programa alargado de divulgação interna, a toda a população da Empresa, dos factores mais estruturantes da cultura empresarial que se pretende desenvolver e consolidar. No primeiro trimestre do ano foi implementado um projecto de reajuste organizacional tendo em vista ajustar a dimensão e o perfil das Pessoas às reais necessidades da Empresa. Tratou-se de um projecto de grande exigência técnica e emocional para toda a equipa envolvida. No final do ano a SUMOL+COMPAL contava com a colaboração de Colaboradores, dos quais em Portugal, 72 em Moçambique, 18 em Angola e 1 em França. O número médio de Colaboradores foi de

30 Em Portugal, foram admitidas 61 Pessoas e verificou-se a saída de 170 o que reflecte o processo de reestruturação implementado no início de Procuramos contribuir permanentemente para o desenvolvimento das Nossas Pessoas. Nesse sentido, em 2013, foram realizadas 74 acções de formação, envolvendo 715 Colaboradores, num total de cerca de horas. Com o mesmo objectivo privilegiamos sempre o recrutamento interno como forma de conciliar o enriquecimento das competências dos Colaboradores quer numa progressão vertical, quer horizontal, o que permite um alargamento de experiências e uma mobilidade funcional que consideramos enriquecedora a título individual e colectivo. Naturalmente, não colocamos de parte o recrutamento externo, tão importante para o renovar de ideias e de conhecimentos que contribuem para o crescimento global de todos aqueles que trabalham na SUMOL+COMPAL. Manteve-se a prática de realização de estágios académicos e profissionais e adaptou-se o programa de trainees da Escola de Vendas e Marketing de modo a incorporar a vertente internacional. O absentismo geral foi de 5,0%, mostrando uma evolução nula em relação a 2012 (5,0%). Atrair, reter e desenvolver o talento profissional, em condições de trabalho que permitam um verdadeiro sentimento de orgulho por parte dos Colaboradores é o grande objectivo da SUMOL+COMPAL em matéria de recursos humanos. Queremos ser, cada vez mais, uma empresa de referência em termos internacionais. Para isso, temos que ter profissionais com elevadas competências, muito empenhados e muito adaptáveis. Benefícios Numa conjuntura exigente como tem sido vivida nos últimos anos, os benefícios têm vindo a ganhar ainda uma maior importância numa envolvente laboral em que as práticas usuais em matérias pecuniárias se alteraram substancialmente. De facto, a vida das empresas e dos seus Colaboradores implica hoje uma mudança de atitude e uma adaptação a novas realidades em que os aumentos salariais serão decerto diminutos ou mesmo inexistentes. A SUMOL+COMPAL reconhece e assume as suas responsabilidades sociais e, de acordo com a capacidade financeira e as conveniências a cada momento, procura proporcionar aos seus Colaboradores um pacote alargado de benefícios que os apoiem efectivamente e como tal sejam percepcionados. 7. A NOSSA COMUNICAÇÃO Na SUMOL+COMPAL, organização em que as Pessoas ocupam o centro das atenções, a comunicação reveste-se de grande importância. A vertente interna da comunicação assenta num amplo e variado conjunto de ferramentas, o que permite fazer chegar a toda a população as mesmas mensagens e o fomento da criação de uma equipa una e com valores, comportamentos e práticas transversais. Ao longo do ano, as Nossas Pessoas foram sendo permanentemente informadas da evolução do negócio da Empresa através dos vários instrumentos de comunicação utilizados de forma sistemática: website SUMOL+COMPAL, intranet, painéis informativos, mailing interno Nossas Notícias e a revista interna trimestral Frescas, esta última alvo de uma actualização de arranjo gráfico e de renovações das secções editoriais. 30

31 Em termos externos, a SUMOL+COMPAL tem como política concentrar os seus investimentos na comunicação das marcas, muito embora também haja acções de carácter institucional, centradas no percurso da Empresa, nomeadamente quando falamos do desempenho da SUMOL+COMPAL e da estratégia de internacionalização. Em termos de abertura à sociedade, é importante referir ainda as visitas às nossas fábricas particularmente às de Pombal e de Almeirim que proporcionamos a muitos estudantes, de vários escalões etários, que garantem não só um incremento no nível de formação e experiência de jovens, mas também lhes proporciona um primeiro contacto directo com a realidade empresarial. Em 2013 verificou-se um aumento de 7% do número de referências à SUMOL+COMPAL nos media de acordo com estudo realizado por entidade externa. A SUMOL+COMPAL realizou dois Encontros de Gestores, em 1 de Março e 28 de Novembro, para além de frequentes reuniões de acompanhamento de negócio. Os Encontros de Gestores, ambos realizados na zona de Lisboa, serviram para fazer uma avaliação do desempenho comercial, económico e financeiro nos meses precedentes e para dar a conhecer aos cerca de 100 gestores a estratégia da Empresa e o conjunto de objectivos e metas para o exercício. 8. AS NOSSAS ÁREAS DE SUPORTE A actividade da Direcção de Sistemas de Informação centrou-se em três áreas: melhorar a performance e a segurança da infra-estrutura de suporte ao negócio, prosseguir a optimização das principais aplicações em utilização nas Empresas do Grupo e potenciar a adopção de novas tecnologias na área da disponibilização da informação de gestão. Em relação ao primeiro aspecto, além da realização de vários updates tecnológicos, iniciou-se a substituição dos equipamentos de mobilidade da distribuição, implementou-se uma nova solução de impressão e foi optimizado o suporte de comunicações (de voz e dados). Simultaneamente foi levado a cabo um projecto para a substituição de toda a infra-estrutura de servidores, storage, soluções de backup e salvaguarda de dados, a qual será implementada nos primeiros meses de Na área de aplicações, foram levados a cabo vários projectos para optimizar o tratamento de processos operacionais, dos quais importa destacar o tratamento de encomendas e da assistência técnica. Foi feito um esforço significativo para cumprir com novos requisitos legais na área de recursos humanos, transportes e facturação. Em relação ao último aspecto, a Organização adquiriu uma nova base de dados para suportar a ferramenta de tratamento de dados analíticos de gestão, cuja implementação deverá estar concluída no primeiro trimestre de 2014, e efectuou um estudo para a escolha de uma software de reporting que correrá sobre essa base. Espera-se que ao longo de 2014 as principais áreas de reporting estejam já convertidas para a nova tecnologia. A Direcção Financeira manteve o seu foco no incremento da eficiência operacional e na gestão do nível e custo do endividamento. O acompanhamento do equilíbrio financeiro e a gestão de tesouraria, com especial incidência sobre as variáveis associadas à gestão do fundo de maneio foi, à semelhança dos exercícios anteriores, alvo de apertado controlo. A gestão da liquidez e o processo de renovação de linhas de crédito que atingiam a sua maturidade em 2013 constituiu especial alvo de atenção, sobretudo numa perspectiva de consolidação futura. A Gestão de Crédito manteve-se bastante pressionada pela realidade económica e financeira em Portugal, obrigando a um acompanhamento muito próximo e criterioso dos factores de risco 31

32 associados a esta actividade. Os valores bastante contidos de incobráveis registados no exercício revelam que a política de gestão e de controlo de crédito tem sido adequada à conjuntura de mercado actual. A evolução da actividade internacional do Grupo, sobretudo depois do arranque da operação comercial directa a partir de Angola, obrigou a especial atenção na articulação entre riscos assumidos nas diferentes geografias. Ao nível dos restantes processos financeiros e administrativos de apoio ao negócio procurou-se desenvolver e consolidar ganhos de fiabilidade, eficiência e controlo. Deu-se início à implementação de uma política de gestão de embalagens reutilizáveis mais restritiva e estruturada, de modo a assegurar um controlo mais eficaz dos respectivos fluxos físicos e financeiros. Este é um processo crítico e estruturante que está ainda em curso e que irá ter sequência e foco durante o ano de Com o arranque de uma nova estrutura organizacional adaptada ao desafio da internacionalização, a Direcção de Planeamento e Sistemas de Gestão operou as alterações que a mesma implicou em matéria de reporte de informação de suporte à decisão, ao mesmo tempo que tem procurado de forma permanente adaptar o modelo à incorporação das operações externas. Ao nível do Sistema de Gestão, para além de assegurada a renovação dos certificados ISO 9001, ISO 14001, BRC Food Safety (British Retail Consortium) e AIB International, obtidos mais uma vez com melhoria de resultados, foi desenvolvida uma nova ferramenta informática de suporte aos seus conteúdos, dando-se início à fase de testes. Uma parte considerável da energia da equipa da Direcção de Contabilidade e Fiscalidade foi aplicada na operacionalização dos serviços de apoio administrativo, na obtenção de ganhos de eficiência, na elaboração de um manual de gestão administrativa de imobilizado e na adaptação às novas regras dos bens em circulação. O ano voltou a ser exigente no domínio da fiscalidade. A entrada em vigor das novas regras do Regime de Bens em Circulação, em 1 de Julho, conduziu a consideráveis alterações operacionais e administrativas. A actividade da Direcção de Compras e Ingredientes de Marca centrou-se na melhoria do valor total e sustentabilidade, reduzindo custo e risco, quer diversificando as origens de abastecimento, quer procurando materiais ou serviços mais eficientes. Destaque para os projectos de redução consumo de materiais de embalagem e de energia, e ainda na melhoria de processos logísticos e administrativos no abastecimento de materiais primários e nas operações de carga e expedição de contentores de produto acabado. Os projectos de melhoria de compras foram executados com suporte a parcerias existentes com os fornecedores. Para apoiar as operações internacionais deu-se continuidade ao estudo da cadeia de abastecimento nos mercados de Angola e Moçambique e estabelecimento de contactos com os respectivos fornecedores. Foram ensaiadas novas ferramentas de apoio, como foi o caso do leilão de compra online e integração electrónica de dados, e dada continuidade à optimização de processos internos de compra, melhorando a sua transversabilidade e formalização, e ainda reorganizando a documentação de suporte. O Gabinete Jurídico continuou a dedicar-se a apoiar a actividade diária das sociedades do Grupo e a contribuir para avaliar e suportar, do ponto de vista legal, questões de natureza estratégica da Organização. 32

33 Foram analisadas, no âmbito da actividade corrente do Gabinete Jurídico, questões de natureza societária e comercial, destacando-se no ano em causa, também, o acompanhamento de temas relacionados com a internacionalização da SUMOL+COMPAL. O Gabinete de Auditoria Interna executou o programa aprovado pelo Comité de Auditoria, o qual abrangeu as áreas de eficiência operacional e controlo interno. Efectuaram-se auditorias aos macroprocessos de negócio e aos processos de suporte, bem como auditorias de conformidade com normas, nomeadamente, aos vários referenciais em que a SUMOL+COMPAL está certificada e a normativos específicos de clientes. 9. OS NOSSOS RESULTADOS ECONÓMICOS E FINANCEIROS Rendibilidade Económica e Financeira O volume de negócios ascendeu a 301,7 milhões de euros, representando um acréscimo de 2,0% em relação ao ano anterior. As vendas cresceram os mesmos 2,0% para 289,3 milhões de euros, tendo o preço médio de venda registado uma evolução marginalmente positiva de 0,7%. O valor das prestações de serviços foi de 12,4 milhões de euros, crescendo 1,8%. A margem bruta cifrou-se em 156,2 milhões de euros, uma progressão de 3,1%. O nível da margem bruta percentual foi de 51,8%, quando em 2012, a SUMOL+COMPAL operou com uma margem bruta de 51,2%. A explicação para esta melhoria de margem bruta percentual advém principalmente da maior integração da cadeia de valor nas operações internacionais de Angola e Moçambique, da referida melhoria do preço de venda e da redução do preço, na parte final do ano, em algumas matérias-primas relevantes. A rubrica de fornecimentos e serviços externos aumentou muito ligeiramente em 0,4%, alcançando 87,7 milhões de euros. A evolução destes gastos resulta de uma maior actividade, mas ainda assim com a evolução atenuada por ganhos de eficiência. Os gastos com o pessoal cifraram-se em 35,1 milhões de euros, decrescendo 0,7%, como resultado de ganhos de eficiência nesta rúbrica, de uma enorme contenção salarial e ainda que incorporando gastos de reestruturação não recorrentes. As duas rúbricas acima referidas incorporam cerca de 2,6 milhões de euros de gastos de reestruturação não recorrentes. Esta reestruturação, como oportunamente anunciado, passou pela alteração do modelo organizacional da SUMOL+COMPAL e pelo reajuste de diversos processos. Com esta operação visou-se garantir a melhoria da sustentabilidade económica da Empresa, dotando-a de melhores condições para que continue a crescer num futuro próximo. Calcularam-se as amortizações de acordo com a vida útil estimada dos bens, cifrando-se estas em 14,6 milhões de euros. Foram reconhecidas perdas de imparidade nas dívidas de clientes e em inventários no valor de 1,6 milhões de euros, tendo em conta uma avaliação criteriosa dos riscos inerentes. Em consequência das evoluções atrás descritas os resultados operacionais (EBIT) atingiram 24,6 milhões de euros, uma evolução positiva de 16,0%. O cash-flow operacional (EBITDA) foi de 39,2 milhões de euros, 13,0% do volume de negócios. Em 2012, o EBITDA foi de 35,6 milhões de euros. Neste contexto, o EBITDA cresceu 10,2%. Se descontássemos os gastos de reestruturação não recorrentes acima referidos o EBITDA teria crescido cerca de 18%. 33

34 Neste exercício, os juros de financiamento cifraram-se em 16,6 milhões de euros, contra 17,1 milhões de euros em A dívida remunerada líquida média foi neste ano inferior à do ano transacto. Após avaliação efectuada aos activos associados ao goodwill e às marcas não se verificou perda por imparidade. Os resultados antes de impostos ascenderam a 4,5 milhões de euros. Após o cálculo do imposto do período alcança-se um resultado consolidado com os interesses não controlados, de 4,4 milhões de euros. Investimentos O investimento em activo tangível da SUMOL+COMPAL ascendeu a 6,2 milhões de euros. Cerca de 4,1 milhões de euros (66%) destinaram-se à aquisição e instalação de equipamentos com vista à melhoria da eficiência produtiva e à modernização de instalações, em Portugal. Cerca de 1,3 milhões de euros foram investidos em tecnologias de informação, com vista a uma maior e melhor automatização dos processos e do controlo associado aos mesmos. Em activos intangíveis foram investidos cerca de 2,2 milhões de euros em contratos de fidelização de clientes em Portugal. Situação Financeira Conforme já referido em exercícios anteriores, a operação de aquisição da Compal foi efectuada com montantes expressivos de dívida a qual deveria diminuir nos exercícios seguintes, com a geração de cash-flows livres e uma melhoria na eficiência da gestão do fundo de maneio. Esta realidade aconteceu até 2011, tendo havido uma redução expressiva da dívida remunerada líquida. Contudo, em 2012, face à diminuição do cash-flow livre gerado, aquele caminho de redução do endividamento abrandou fortemente. Em 2013 retomou-se o caminho de redução de dívida. Assim, a dívida remunerada líquida situou-se nos 270,3 milhões de euros no fecho do exercício, contra 295,7 milhões de euros no fecho do exercício anterior, correspondendo a 6,9 vezes o cash-flow operacional (EBITDA). Este rácio tinha sido de 8,3 em O capital próprio ascendeu a 130,8 milhões de euros, no final do exercício. Neste exercício houve uma progressão nos resultados alcançados na situação financeira de curto prazo, em relação ao exercício anterior, o que se ilustra através da evolução dos indicadores de fundo de maneio: a evolução marginalmente desfavorável do prazo médio de recebimentos de 54 para 55 dias foi mais do que compensada pela evolução do prazo médio de pagamentos de 54 para 63 dias e da permanência média dos stocks de 78 para 75 dias. Acções SUMOL+COMPAL Entre Janeiro e Dezembro de 2013, o PSI Geral valorizou 15,6%. A acção SUMOL+COMPAL teve o seu primeiro movimento na primeira sessão do ano, no dia 2 de Janeiro de 2013 e registou o último movimento no dia 31 de Dezembro, tendo neste dia fechado a 1,08 euros por acção, o que reflecte uma desvalorização de 2,7%, face ao fecho do ano de 2012, a 1,11 euros. Durante o exercício de 2013 foram transaccionadas acções da SUMOL+COMPAL, o que representa um decréscimo de 37,6% em relação ao ano anterior. Naquele período, o título registou um mínimo de 0,98 euros nos dias 20, 22, 25 e 27 de Novembro e também no dia 4 de Dezembro e o máximo de 1,14 euros no dia 29 de Julho. Ao longo do quarto trimestre a Empresa adquiriu acções próprias, a um preço médio de 1,06 euros, pelo valor total de euros, pelo que o total de acções da Sociedade adquiridas ao longo de todo o ano foi de , ao preço médio de 1,07 euros por acção, no total de 34

35 euros. Com estas aquisições, a Empresa detinha no fecho do período um total de acções próprias. Na mesma data, a filial SUMOL+COMPAL Marcas detinha acções da SUMOL+COMPAL que, para efeitos do Artigo 325º-A do Código das Sociedades Comerciais, são tidas como acções próprias. Assim, o total de acções próprias no final de 2013 é de , correspondentes a 4,06% do capital social da SUMOL+COMPAL. 10. A SUMOL+COMPAL E A COMUNIDADE Capital Social O agravamento do estado económico de Portugal, nos últimos anos, provocou um enorme aumento no fluxo de pedidos de ajuda a entidades que, como a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, fazem a recolha e distribuição de alimentos pelas famílias carenciadas. Como tal, nos concelhos onde estamos inseridos, demos continuidade ao apoio comunitário a entidades para resposta a situações de emergência social. Encerrámos o ano com mais de 1 milhão de litros de produtos doados, repartido por cerca de 470 entidades sociais portuguesas, que foram beneficiadas de acordo com os critérios estabelecidos. Também nos mercados dos países em desenvolvimento demos continuidade à busca e ao reforço de soluções que nos aproximem das comunidades locais. Capital Natural: A SUMOL+COMPAL e o Planeta A SUMOL+COMPAL atenta às crescentes preocupações ambientais e consciente do impacte que a sua actividade exerce no meio ambiente, tem vindo continuamente, a adoptar boas práticas ambientais tendo como objectivo a melhoria do seu desempenho nesta vertente, não só definindo e integrando políticas e estratégias, como também desenvolvendo uma atitude e cultura de respeito e preservação do Planeta. Rumo ao desenvolvimento sustentável, valorizamos cada vez mais os aspectos ambientais significativos, em particular na actividade exercida nas nossas unidades industriais, e apostamos numa gestão racional e sustentável dos recursos, bem como na prevenção da poluição, com o compromisso de promover um desempenho ambientalmente responsável. Este compromisso assenta essencialmente na prevenção e preocupação respeitante à redução dos consumos de água e de energia e na gestão cuidadosa dos resíduos e emissões poluentes para o solo, para a água e para o ar, inerentes à actividade industrial. Nesse sentido asseguramos uma gestão ambiental baseada na identificação dos aspectos ambientais mais significativos, considerando critérios de frequência e gravidade, bem como o rigoroso cumprimento da legislação e regulamentação ambiental. A definição de objectivos e metas para os aspectos cuja significância seja mais elevada, e um controlo operacional adequado, através do acompanhamento de indicadores fiáveis, permite-nos avaliar o grau de cumprimento e reportar a evolução do painel de desempenho ambiental, às nossas partes interessadas. Foram globalmente cumpridas as obrigações legais nas instalações da SUMOL+COMPAL e, mais uma vez, foi obtida na unidade industrial de Pombal a renovação do Registo EMAS. Face ao bom e consolidado desempenho ambiental na unidade industrial de Gouveia, foi definido para 2014 o objectivo de implementar e certificar o sistema de Gestão Ambiental, de acordo com o referencial ISO O desenvolvimento das matérias relacionadas com a gestão do Capital Social e do Capital Natural da SUMOL+COMPAL encontra-se nas Notas Consolidadas, em 31 de Dezembro de

36 11. MODELO DE GESTÃO No Relatório sobre o Governo da Sociedade, que é parte integrante dos documentos de prestação de contas, faz-se uma ampla descrição do modelo de gestão. 12. OS RISCOS DO NOSSO NEGÓCIO O Conselho de Administração é responsável pelo cumprimento de toda a legislação quer geral quer de aplicação específica à indústria de bebidas. É também responsável pelo controlo dos riscos associados aos objectivos estratégicos e operacionais, bem como pelo financiamento da SUMOL+COMPAL. Esta tem um sistema de controlo estruturado num reporting económico, financeiro e de operações e acompanha este controlo de forma a obter um grau razoável de confiança em relação à fiabilidade dos dados. Desenvolve-se um conjunto de testes, supervisiona-se, exerce-se controlo e quando necessário tomam-se medidas correctivas. No decurso normal do negócio, a SUMOL+COMPAL está sujeita a riscos que advenham de uma evolução adversa relacionada com a procura dos seus produtos, concorrência, riscos de mercado, concentração ou perda de clientes, matérias-primas e energia, ambiente económico geral, tecnologias de informação, enquadramento legislativo, retenção de talentos, reputação da SUMOL+COMPAL e riscos ambientais. O desenvolvimento deste ponto encontra-se nas Notas Consolidadas, em 31 de Dezembro APLICAÇÃO DOS RESULTADOS Tendo em conta os resultados de ,05 euros na empresa-mãe, o Conselho de Administração propõe a seguinte aplicação dos resultados: Reserva Legal: 880,80 euros Resultados Retidos: ,25 euros 14. PERSPECTIVAS FUTURAS Os mercados de bebidas de alta rotação em que operamos deverão, em Portugal, continuar a decrescer em valor, embora este decréscimo possa ser claramente inferior ao dos últimos anos. Procuraremos contrariar este enquadramento desfavorável com um ritmo apreciável de lançamento de inovações nas diferentes marcas e explorando as oportunidades ainda existentes. Neste contexto, a SUMOL+COMPAL planeia atingir no ano em curso, em Portugal, um volume de negócios ligeiramente superior ao de Fora de Portugal, a SUMOL+COMPAL deverá continuar a crescer, beneficiando de enquadramentos económicos positivos e do reforço da aposta estratégica nos mercados internacionais. Contudo, o eventual agravamento significativo de direitos aduaneiros em Angola poderá contrariar esta expectativa de crescimento. Ao mesmo tempo, continuaremos a procurar identificar parcerias estratégicas que contribuam para a consolidação do negócio em Portugal e para o crescimento nos mercados internacionais. Continuaremos a fazer uma aposta especial nas nossas marcas e na inovação, uma vez que estamos convictos que são pilares fundamentais para a criação consistente de valor. Tendo em conta o acima referido, estimamos que em 2014 o volume de negócios e a rendibilidade operacional da SUMOL+COMPAL sejam moderadamente superiores aos verificados em

37 15. AGRADECIMENTOS A actividade exercida pela SUMOL+COMPAL neste ano só foi possível com o contributo de um conjunto vasto de entidades a quem são devidos os seguintes agradecimentos: Aos Accionistas pela confiança que depositaram na SUMOL+COMPAL; Ao Conselho Fiscal e ao Revisor Oficial de Contas pelo acompanhamento construtivo que sempre nos dispensaram; Às Pessoas da SUMOL+COMPAL que lhe devotaram dedicação e competência, permitindo transformar anos exigentes em momentos de criação de oportunidades; Aos Consumidores e Clientes das várias marcas da SUMOL+COMPAL por nos distinguirem com a sua preferência; Aos nossos parceiros PepsiCo Beverages International, Unilever-Jerónimo Martins e Grupo Damm pelo apoio e cooperação demonstrados no desenvolvimento das suas marcas; Aos Fornecedores por responderem às nossas necessidades, e em particular aos Agricultores de Portugal; Às Associações do sector por constituírem um fórum privilegiado de reflexão e de defesa dos nossos interesses; Aos Organismos Oficiais de Portugal, Angola e Moçambique pelo apoio prestado à actividade da SUMOL+COMPAL nos respectivos países; Às Autarquias e Comunidades onde desenvolvemos directamente as nossas operações pelo interesse e envolvimento nas nossas actividades. Carnaxide, 27 de Fevereiro de

38 1. Introductory Note 2. The Year in Review 3. Our Brands 4. Our Markets 5. Our Operations and R&D 6. Our People 7. Communication 8. Our Supporting Services 9. Our Financial Results 10. SUMOL+COMPAL and the Local Community 11. Management Model 12. Business Risks 13. Distribution of Income 14. Future Outlook 15. Acknowledgment OUR VALUES Dear Shareholders, It is with great satisfaction that we hereby submit for your perusal the annual company report, the consolidated and individual financial statements and the corresponding annexes in accordance with the legislation in force. In accordance with Article 508-C(6) of the Commercial Company Code, this report shall be deemed to constitute the annual company report. 38

39 1. INTRODUCTORY NOTE This annual report contains a clear and accurate analysis of the development of the business, performance and position of SUMOL+COMPAL. In selecting benchmark indicators for assessing performance, we tried to focus on those that effectively measure the greatest impact of our operations in terms of economic, social and environmental sustainability. The report portrays both the impacts of our past actions and the foreseeable consequences of the initiatives we continue to implement, in the aim of achieving a more sustainable future for our company and society. The report follows the guidelines of Global Reporting Initiative's G3 benchmark (an international benchmark for reporting the economic, social and environmental performance of organisations which we are committed to following as members of the BDSC Portugal Business Council for Sustainable Development). 2. THE YEAR IN REVIEW The macroeconomic situation in Portugal continued to have a negative impact on SUMOL+COMPAL s operations. GDP shrank by between 1.5 to 1.8% and private consumption by between 2.0 and 2.5%, the latter heavily influenced by the contraction in disposable income and by consumer confidence remaining low. Weather conditions had a neutral impact. Conditions were highly unfavourable in the first few months of the year, but this was offset by a long, hot summer. Given this backdrop, sales and services rendered in the Portuguese market were identical to those in the preceding year, at 215.1m. In SUMOL+COMPAL s most important international markets, the macroeconomic climate remained highly varied. In Europe, growth was small or modest. In Africa, growth remained strong, though below expectations. In other areas, most countries continued to perform favourably. In 2013, the value of sales in international markets grew to 86.5m, 7.7% up on the preceding year. Consolidated turnover for Portugal and international markets stood at 301.7m, 2.0% higher than the preceding year. In the year under review, SUMOL+COMPAL developed various projects and initiatives aimed at bolstering its competitive position. Amongst these, of note were a study of the architecture of the company s brands and their image, the implementation of price-cutting strategies for family packs in Portugal, closer ties to fruit growers in Portugal, organisational optimisation in Portugal, development of the project to open a plant in Angola and completion of the re-equipping and expansion of the Mozambican plant. In the area of strategic marketing, projects on brand architecture and image renewal were developed, including a survey of consumers in countries which are most important to these brands. In Portugal, on the commercial side, price cuts were introduced for several products in the nectar category, namely those containing Portuguese fruit and sold in family packs. In the soft drinks category, family packs continued to be heavily promoted. The emphasis was also maintained on launching nectars produced exclusively from Portuguese fruit, while the COMPAL Frutology Centre (Centro de Frutologia) was setup. As the result of a project started in the previous year, the company s organisation was rationalised which led to the cutting of seventy positions. In Angola, an investment contract was signed in September with the National Private Investment Agency (ANIP), a body representing the Republic of Angola. This project, in which roughly 22m will be invested, involves the construction of a bottling plant for SUMOL+COMPAL brand juices, 39

40 nectars and soft drinks and eventually local brands, as well as their commercialisation and distribution. This project will be established through the creation of SUMOL+COMPAL Angola (which at the time of writing had already taken place), an Angolan company of which SUMOL+COMPAL will own a 50.1% share. In Mozambique, work to re-equip and expand the Boane plant s production capacity was completed and the plant opening ceremony occurred in May. The juices and nectars produced at this unit will be sold in Mozambique and other countries of the Southern African Development Community (SADC). 3. OUR BRANDS INTERNATIONAL BACKDROP Companies today face major challenges in order to survive and grow within a global panorama marked by increasingly rapid and deep-seated changes. In the context of a continuing international economic crisis, not yet overcome, of saturated markets in developed countries in counter-cycle with growing emerging markets, changing lifestyles and demographics, new consumer behaviour, with increasingly global communications and social media, and consumers who place increasing value on social responsibility and sustainability, only those companies who can offer something better and different, based on sustainable competitive advantages, are able to survive. Portugal, which still remains the company s most important market, was one of Europe s most affected countries due to its over-indebtedness, which, since 2009, has given rise to a major recession leading to higher taxation and unemployment, lower salaries and a consequent downturn in consumption. This situation has forced Portuguese consumers to make a very significant adjustment involving new purchasing choices and behaviour to suit the adverse scenario. The first positive signs of economic recovery were felt in the second half of 2013, in particular in the final quarter of the year and the hope is that they will continue in The absolute necessity to grow sales internationally became evident and, after four years of intense export activity, in 2013 SUMOL+COMPAL undertook a full-scale reorganisation in the aim of being able to react efficiently and effectively to the enormous challenges encompassed by the goal of internationalising the company and its main strategic pillars. To that end, a Strategic Marketing Department was created to focus on the objective of developing SUMOL+COMPAL s brands from export-oriented Portuguese brands into international brands. This change implies an integrated approach to positioning, identity and packaging, something only possible with far greater knowledge of consumers in the countries pinpointed as being of strategic value. The Innovation Department also became an organisational unit with responsibility for accelerating and deepening innovation at SUMOL+COMPAL, in procuring new sources of business and sustained brand growth, by responding to customer and consumer needs in a relevant and different way. Besides creating the conditions in which to reflect on its brands and innovation in global terms, the reorganisation is also aimed at developing and focusing on the company s local operations, market by market, particularly in strategic countries: more focused implementation plans, greater synchronisation of operations, more rapid market assessment and a quicker tactical response. In that aim, Market Units were created integrating commercial distribution, sales and promotional operations, as well as trade marketing management. With this new structure, coordinated with longterm strategic perspectives, SUMOL+COMPAL is committed to creating conditions to improve its 40

41 competitiveness by boosting its competitive advantages and exploiting market opportunities more aggressively. OUR BRANDS IN THE INTERNATIONAL CONTEXT SUMOL+COMPAL s own strategic portfolio consists of six brands: COMPAL, SUMOL, UM BONGO, B!, FRIZE and ÁGUA SERRA DA ESTRELA. Altogether, in 2013, in a difficult but positive year, they sold million litres in all of their markets, 2.0% up on the volume for COMPAL Juices & Nectars (J&N) This is the company s best-selling brand by value in markets where it is sold and it returned to overall growth in volume terms, with 6% higher sales in 2012, once again approaching the 100-million-litre level. This growth was spurred by the positive performance of the Portuguese, Angolan and Mozambican markets. Only in export markets did the brand see a slight fall in sales, but this failed to cancel out the aforementioned successes. The main factor behind the brand s growth in Portugal was innovation, with the launch of the Madeira Banana flavour and sales of Algarve Orange flavour, which was launched in 2012, standing out. Both performed excellently, contributing decisively to the brand s growth. COMPAL FAMÍLIA, launched in 2012, also consolidated its sales in Portugal. Also contributing to sales growth in Portugal was a different pricing strategy in the off-trade channel, which lowered the price of several of the brand s flavours and reduced the gap with the private labels. These results enabled the brand to maintain its position of prominent market leadership in the J&N segment with a total share by value of 63.6%, at a time when, according to AC Nielsen, the segment contracted by around 1%. Particularly worthy of note was the launch of the COMPAL Frutology Centre (Centro de Frutologia). This unique project created in Portugal is designed to enhance and promote Portuguese fruit at the production, processing and consumption stages. Its programmes range from training and support for young farmers to the creation, with important sectorial bodies, of more technical discussion for a on the future of agriculture. The aim is also to enhance consumer perception of Portuguese fruit and to encourage its consumption. The year saw a thorough strategic review of the brand supported in consumer research and marked by a new international outlook. The results of this will be implemented internationally during 2014 in response to the ambition to consolidate a strong leadership position in juices and nectars in the chosen strategic markets. SUMOL Sales of SUMOL, which remains SUMOL+COMPAL s best-selling international brand by volume, fell 1.6% relative to the preceding year, which prevented it from maintaining sales above the 120- million-litre mark it reached in This result was the consequence of a slight drop in sales in Angola and Portugal. In Portugal, the brand saw its market share by value slip to 14.6% in the carbonated soft drinks market, which fell 3% relative to the preceding year. The loss of 0.6 percentage points in this market 41

42 occurred despite the brand s gain in share by value in the carbonated fruit beverages segment, rising to 60.7% (+1.9 percentage points) and bolstering its leadership. This brand, which is of major strategic importance to the company, conducted consumer research in both Portugal and Angola in 2013 in the aim of continuing to reinforce its leadership and continuing to cater to the needs of its fans and consumers. Knowledge of the Angolan market and the needs of its consumers represent the primary means by which to bolster the emotional bond established between the latter and the brand and are aimed at boosting SUMOL s competitive position in this market. Our intention is to internationalise the brand and to lead the carbonated fruit beverages segment in SUMOL+COMPAL s strategic markets. In Mozambique and Cape Verde, the goal is to capitalise on the natural appetite for soft drinks by introducing the SUMOL brand as the company s core brand and positioning it to seduce and win over customers. In other export markets, we aim to expand sales beyond consumers in the Portuguese overseas communities, which until now have been the focus, to attract customers in the local communities and to build a well-known and important international brand. UM BONGO In global terms, the UM BONGO brand registered growth of 5% and total sales of around 11.4 million litres. This performance was due to strong growth in the Angolan market as a result of the brand s efforts to internationalise. In the Old World, UM BONGO is confronted with low birth rates and the imminence of increasingly fewer children as potential consumers. It is therefore vital to defend the brand, strengthen the emotional ties with its target audience and innovate in a sustained manner. This is the challenge in Portugal, where it competes in a segment which has contracted by 1% relative to As far as the New World (the Portuguese-speaking African countries primarily) is concerned, there is a large children s market to win over for which aggressive international programmes are necessary based on building emotional ties to this target audience. Its fun-brand positioning, winning flavours, music and rhythms, and jungle and animal imagery are crucial tools that convince us of UM BONGO s potential for internationalisation. 42

43 COMPAL ESSENCIAL Global sales of COMPAL ESSENCIAL reached around 1.3m litres, 16% higher than the preceding year, with the Portuguese market still accounting for almost 100% of sales. In 2013, the decline of the last few years was reversed and a decisive step was taken towards the sustainability and future development of the brand based on three core pillars: innovation (the launch of ESSENCIAL KIDS in 2013), the ESSENCIAL kiosks and in-flight consumption. ESSENCIAL KIDS represents a more fun and convenient way for kids to consume fruit, responding to parents concerns by providing a balanced and healthy option. The kiosks are a means of establishing a closer relationship with consumers and propagating the concept. Finally, airline companies represent a way of gaining volume and size that enables the sustainability and internationalisation of the brand in the future through its expansion to other companies and, consequently, to other international markets. B! Global sales of B! stood at nearly 7 million litres, almost 2% less than the preceding year. The Portuguese market, which accounts for the overwhelming majority of these sales, was entirely responsible for this fall. This performance meant that the brand in Portugal saw its share of the noncarbonated juice beverages segment decline to 24.3% by value. However, the brand continues to lead this market, which contracted by 9% relative to In Portugal, 2013 saw an accentuation of the characteristics which make this segment unattractive. The strategic management of B! was marked by a reassessment of the future role of the still fruit beverages segment in the more general framework of trends within the non-alcoholic beverages market. In light of this review, a brand repositioning was studied and prepared to align it more precisely to the needs of consumers in Portugal and to equip it with a more relevant international profile. The impact of this work will be seen in FRIZE Global sales of FRIZE stood at 7.3m litres, down 1% on the preceding year. In the Portuguese market, which continues to account for the major slice of sales, this result implied a decline in FRIZE s share of the sparkling water market by value to 17.9% (-0.3 percentage points). This market contracted by 7% relative to Nevertheless, the brand retained very clear leadership, with a 72% share by value, of the flavoured sparkling water market. ÁGUA SERRA DA ESTRELA ÁGUA SERRA DA ESTRELA achieved global sales of 40m litres again, a rise of 6% compared to This performance was essentially due to sales in the Portuguese market, which grew by 5% and account for around 95% of total sales. The result strengthened the brand s competitive position by value, with its market share hitting 8.5%, up 1.3 percentage points on 2012 in a still water market which contracted by 3%. This achievement saw the brand move up to third in terms of sales in Portugal. This is a complementary brand in the SUMOL+COMPAL portfolio and the priority is to ensure the economic and environmental sustainability of the business. As such, the brand s management continues to focus on cost cutting by introducing savings in packaging, transportation and other variable costs. 43

44 COMPAL Vegetables and Tomato Derivatives (VTD) The brand sold around 10.3 tonnes in all of its global markets. This represents a fall of 1% compared to the preceding year, but net sales grew by 1%. Sales performance in the Portuguese market continued to slide, down by an order of 7%, with sales marginally exceeding the 6 thousand tonnes hurdle. It was in markets outside Portugal, where SUMOL+COMPAL s sales efforts have been more consistent, that the brand saw positive results which contributed to boosting its relative weight in the total sales. 4. OUR MARKETS PORTUGAL Evolution of the non-alcoholic beverages markets in Portugal The world of commercial non-alcoholic beverages saw a near 4.0% decline by value in 2013 compared to the preceding year. This contraction was less pronounced than that observed in 2012 when the figure stood at 6.0%. The non-alcoholic beverages (juices, nectars and soft drinks) and water markets fell 3.4% and 4.4% by value, respectively. The decline in volume was more pronounced, influenced by the erosion in household disposable income and low confidence concerning the outlook for the Portuguese economy. In home consumption stabilised, with manufacturer brands gaining share from the private label brands and reversing the trend of the last few years, a result of the revised pricing and greater promotional efforts of the main brands. Out-of-home consumption continued a downward trend, reflecting the adjustment in consumer behaviour in response to the recession and fall in disposable income. Juices & Nectars The Juices & Nectars category contracted 1% by value in However, performance varied according to channels, with in-home consumption growing by 1% and out-of-home consumption shrinking by 4%. Soft Drinks This beverages category contracted 5% by value compared to The performance of the main markets varied: carbonated soft drinks, the most important, shrank 3% by value, while the contraction in the still fruit beverages was more pronounced, at around 13%. In the carbonated soft drinks market, cola flavoured beverages consumption fell only 1% by value, the smallest fall of any of the segments. Contributing to this was strong competitiveness and aggressive marketing in the off-trade channel in particular, in similarity to Carbonated fruit soft drinks fell back by around 10% and carbonated lemon-lime beverages by 6%. Bottled Waters This category fell 9% by value, heavily punished by the significant decline in out-of-home consumption, even though in-home consumption grew marginally. 44

45 The most important market by volume still water fell 3% by value. In-home consumption registered growth of 1% by value, while out-of-home consumption contracted by 6%. The private labels lost market share both by value and volume. The average price of still water for in-home consumption remained very low, however, at around 0.15/litre. The sparkling water segments observed an even more negative performance, heavily penalised by the trend in out-of-home consumption. Unflavoured sparkling water fell 7% by value, while flavoured sparkling water fell by 9%. Sales in Portugal Sales stood at 202.7m in Portugal in line with 2012, while volume rose 1% to million litres. Sales varied throughout the year, with sizeable downturns in the first half and consistent growth in the second, benefiting from favourable weather in the summer. SUMOL+COMPAL strengthened its leadership of the non-alcoholic beverages markets, achieving a market share by value of 25.6%, 0.6 percentage points higher than in 2012 and a new record. The upward trend in market share was observed in both refreshing beverages and waters. From a sales-channel perspective, SUMOL+COMPAL boosted its leadership of the non-alcoholic beverages markets in both the food and HoReCa channels. The closure of many establishments in the restaurant sector continues to be observed as a result of the contraction in out-of-home consumption chiefly caused by the increase in VAT applied to this sector at the beginning of In 2013, SUMOL+COMPAL attracted important new customers and expanded its portfolio in the HoReCa channel, deepening its customer segmentation processes. In the off-trade channel, the company successfully altered its pricing structure for some of its brands in order to improve its penetration and frequency in Portuguese homes. The process of synchronising information and trading practices in the distributors network was followed up. Partner Brands The sales of brands represented by SUMOL+COMPAL remained at 108m litres. Amongst PepsiCo brands, PEPSI stands out for its good performance, with growth by volume of 8% owing to greater market distribution. This boosted its market share by value of the cola segment by 3%. The 7UP brand, the clear leader in the lemon-lime segment, began advertising again, slowing the fall in sales of recent years. It managed to maintain its market share by volume and boosted its share by value by around 1 percentage point. In the beers market SUMOL+COMPAL saw growth of 18% by volume. Of note here was the performance of the ESTRELLA DAMM brand which completed its first full year of sales in Portugal 45

46 by tripling volume and significantly increasing its distribution. The brand began targeting consumers through advertising. INTERNATIONAL MARKETS Sales in international markets grew positively, registering a rise of 7.7% by value to 86.5m. The company s products were on sale in over 70 countries. By volume, sales in international markets grew by 2.1% to 132m litres, a new company record. Around 42% of the volume of SUMOL+COMPAL brands is sold in markets outside Portugal. The start of direct operations by SUMOL+COMPAL in Angola and Mozambique led to a rise in the average sales price, since they partially replaced sales from Portugal for direct market sales in these two countries. Africa Africa is the company s main source of sales outside Portugal, covering around 30 countries and volumes which have grown by 2.3%. Sales in Angola, SUMOL+COMPAL s main market outside Portugal, continued their trend for moderate growth. Increased competition and the intention of the authorities to increase protection of the local industry by announcing the introduction of new excise duties at the beginning of 2013 impacted on a more positive result. In Mozambique, where SUMOL+COMPAL set up its first plant outside Portugal, sales grew 42% by volume. Adverse currency fluctuations, particularly with regard to the rand, negatively affected operations, making South African brands more competitive and affecting the competitiveness of exports from Mozambique was the first year of operations of SUMOL+COMPAL Mozambique, a company which produces and distributes several formats of COMPAL and GUD brands. The start of manufacturing at the bottling plant with COMPAL products occurred at the end of May, allowing the local market to be supplied more efficiently from that moment onwards. The natural difficulties resulting from the learning curve associated with starting up a new industrial operation were observed, with a more positive performance verified in the second half of the year. During the year, production of several items that had previously been exported from Portugal was transferred. 46

47 The company is now able regularly to produce complex carton formats in half-litre and 1-litre sizes and has the capacity to increase volume significantly and the number of products packaged locally. In the aim of ensuring the quality of products is identical to those produced in Portugal, most raw materials and packaging materials were exported from Portugal to supply the Mozambique plant. With time, it is hoped that regional supplies can be increasingly incorporated to reduce costs and contribute to developing the regional economy. Sales in the other African countries grew moderately. Owing to the recession in the Portuguese economy, major difficulties were faced in the other Portuguese-speaking countries which are heavily dependent on remittances from migrants living in Portugal. This was offset by entering new markets in Western Africa. Europe Sales in the European market grew 4% by volume compared to Contributing to this positive result were the sales performances in Switzerland, Luxembourg and the United Kingdom and the entry into new markets. Despite this good result, a slowdown in the main European economies continues to be felt, exacerbated by the impact of higher taxation on beverages with added sugar in the French market and by much higher road transportation costs from Portugal. In the Spanish market, SUMOL+COMPAL conducted a study on potential distribution systems for its brands, which are currently undergoing trials in Galicia and Andalucía. Other Markets In its other international markets, SUMOL+COMPAL sales maintained the growth trend of previous years. Of note were the good results achieved in mainland China, where the company managed to double turnover. Turnover SUMOL+COMPAL sales in the 2013 financial year grew by 2% to 289.3m. The amount of bottling services rose by 1.8% on the previous year to 12.4m. As a result, company turnover in 2013 climbed to 301.7m, 2% up on the previous year. 5. OUR OPERATIONS AND R&D SUMOL+COMPAL s Operations departments centred its activity on two key objectives: achieving gains in competitiveness through operational cost-cutting; and supporting the needs of the business by developing new products and creating new industrial units in Mozambique and Angola. In Portugal, savings of 2.3m were achieved in the operational structure. Average annual stocks of raw materials, packaging materials and finished products, in 2013, were 1.1m lower than the previous year, continuing the trend in cost-cutting since 2009 and standing at 5m (around 20%) lower than in These results correspond to the completion of a series of optimisation projects carried out by in-house teams over the last three years and whose benefits were partially felt in 2011 and 2012 and felt in full in The Boane plant in Mozambique was fully operational for the whole of 2013 and had the functional support of the industrial structure in Portugal. As far as the plant project in Angola is concerned, the preparatory studies for the sites, infrastructure and production equipment necessary for the capacity planned were completed. 47

48 The Fruit in our Beverages 28.5 tonnes of fruit and vegetables were processed, which was below the targets set, namely in peaches, due to supply difficulties in Portugal. This situation will be overcome in coming years once the orchards planted in 2011 and 2012 have started producing, in fulfilment of contracts signed with farmers. Besides peaches, pears and apples, SUMOL+COMPAL s primary processing operations also included plums, strawberries and quince. An experimental batch of carrot pulp was produced for the first time and shown to be economically and technically feasible and will most likely replace the processed carrot purchased on world markets in the future. In overall terms, the price of the main fruit raw materials fell slightly compared to the previous year, though in non-uniform terms. Grape and passion fruit concentrate climbed to record highs, chiefly the latter which was in scarce supply all year, but this negative trend was offset by a drop in prices of orange and pineapple concentrate. The first contracts to source fruit raw materials from suppliers in Southern Africa were agreed in the aim of satisfying the needs of the Mozambique plant in logistical terms and from a more favourable pricing perspective. Research & Development The Applied Research Department commenced two multi-annual projects, one of which benefiting from support from the Incentives Scheme for Research & Technological Development in Enterprises. Within the scope of these projects, SUMOL+COMPAL established cooperation agreements with various scientific bodies, such as the Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica, the Faculdade de Ciências e Tecnologia of the Universidade Nova de Lisboa, the Instituto Superior Técnico and the Instituto Superior de Agronomia, the two latter both part of the University of Lisbon. The Product Development Department created formulations for new products and for over 300 alterations to existing products, mostly for the COMPAL and SUMOL brands. Some of these formulations will be selected for introduction into the market in 2014, mirroring 2013, with the market launch of products developed the year before, as in the case of Madeira Banana flavour COMPAL and ESSENCIAL KIDS. Quality Assurance and Food Safety The indicators in this area continued to show very positive results and progress, which attests to the effectiveness of the preventative measures implemented by SUMOL+COMPAL. The Hazard Analysis and Critical Control Point (HACCP) plans implemented in 2012 at all Distribution Centres were monitored and validated in From 2014, therefore, the control of critical points in food safety will be part of the routine at all SUMOL+COMPAL facilities in Portugal. All existing certifications were maintained, with particular note for the high score obtained in the AIB benchmark used by Pepsico and the implementation of Food Defense at the Pombal plant. The Quality Assurance and Food Safety Department provided support to the Mozambique plant in terms of control procedures, quality management system methodologies, training in good manufacturing practices and assessment of the prerequisites of food safety at the various stages of the industrial process. 48

49 Manufacturing Operations Total production volume at SUMOL+COMPAL s five production plants rose to 404m litres, corresponding to lower production growth than sales growth, which can be explained by the reduction in stocks of finished product in The Gouveia and Vila Flor plants maintained production at 2012 levels. Production at the Pombal plant fell due to the transfer in 2012 of complex carton production to Almeirim and due to the lower need for glass and can packaging. Production at the Almeirim plant grew based on the complex carton lines, but there was also some notable growth in aseptic PET bottles, contrary to the trend in recent years. The Boane plant in its first year of operations produced 2m litres of juices and nectars, functioning at a low-occupation rate, and has all the conditions in place to grow its production volume significantly. The fixed industrial costs of the four Portuguese plants fell by more than 1.1m compared to 2012, which stemmed on the one hand from a careful selection of the industrial investments made in recent years and on the other from specific cost-cutting projects and the more optimised use of resources (equipment, people and third-party services), a factor in which production planning had a decisive influence by achieving a rise in the size of production batches and consequent fall in the number of set-up operations. In terms of energy, all plants improved their energy use intensity (tonnes of oil equivalent per tonne produced). Added to this in 2013 was a real fall in electricity and natural gas prices. The combination of these two factors led to a reduction in the energy bill for the plants by around 0.5m. Besides the economic aspects, the improvement in the energy use intensity and the improvement in water use intensity and volume of waste which also fell in 2013 had the effect of lowering CO2 emissions and creating general environmental benefits for the same level of industrial activity. Distribution Network Logistics operating costs fell by 0.8m in 2013, at the same time as customer service quality improved over the preceding year, in particular for the best-selling products. The optimisation of processes implemented in recent years translated into an improvement in the relationship between number of units moved and number of units sold, thus reducing internal movements and shipping, and in the reduction of distribution centres with standing stock and the increase and externalisation of cross-docking operations. It also saw the reorganisation of the structure and network of transport suppliers to ensure a more sustainable capillary distribution model. These measures had an impact on reducing operating costs and in particular on improving competitiveness in the distribution of the ÁGUA SERRA DA ESTRELA range, which is highly sensitive to logistical costs. From an organisational point of view, the International Customer Support Service and Customer Care Line were incorporated into the Logistics and Distribution Department in the aim of streamlining their respective processes. In early 2013, technical assistance for sales equipment was outsourced, a move which coincided in time with a sizeable increase in the number of soft drinks dispensers installed in the market by SUMOL+COMPAL and with the transfer of responsibility for the maintenance of beer equipment to 49

50 DAMM. The first year of this new operating model showed positive results with costs savings of 0.4m without any reduction in customer service quality. 6. OUR PEOPLE In similarity to 2012, work in the area of human resources management focused on three strategic pillars: talent, internationalisation and culture. With regard to talent, SUMOL+COMPAL developed and fine-tuned several tools which will provide it in the near future with structured information enabling more detailed analysis for identifying, developing and retaining the most talented employees, in particular. On this point, of note were the full review of functional contents and the functional matrix and also of the system for assessing performance which incorporated behavioural factors. In addition, during the year, successive items of tax and labour legislation were introduced, the meal allowance was reformulated through the introduction of a more beneficial alternative for the company s employees, the Social Fund was regulated and, in collaboration with the Operations department, a Productivity Award was designed and implemented and the beginnings of a Recognition of Excellence programme set up and launched. The internationalisation of the business is SUMOL+COMPAL's major strategic priority and therefore the human resources department has sought to gain expertise in managing expatriate processes and in conducting relations and providing support to expatriate employees. With the acquisition of the Boane plant in Mozambique and the start-up of operations, a learning process in this area was begun which has been enriched by the experience gained and also by managing the long-term redeployment of several employees. In 2013, the number of expatriate employees was extended and, at SUMOL+COMPAL Mozambique, 31 local employees were hired. As far as company culture is concerned, the 5 values we want to see reflected in the day-to-day behaviour of all SUMOL+COMPAL employees were defined and communicated: Passion and Ambition, Results, Innovation, Teamwork and Integrity. The key softskills which cut across the entire organisation and management competences were also set out and disseminated. A broad programme of internal dissemination of the company s core cultural factors which it is hoped to develop and consolidate is planned for the entire workforce. In the first quarter of the year, an organisational readjustment was carried out with a view to adjusting the scale and profile of employees to the real needs of the company. This project was highly demanding technically and emotionally for the entire team involved. At the end of the year, SUMOL+COMPAL had a workforce of 1,285, of which 1,194 were employed in Portugal, 72 in Mozambique, 18 in Angola and 1 in France. The average number of employees was 1,290. Sixty-one employees were hired in Portugal and 170 left, reflecting the process of restructuring implemented at the beginning of We seek to contribute permanently to our employees development. In 2013, therefore, 74 training courses were held, involving 715 employees, and totalling around 5,100 hours of instruction. With the same objective, we always encourage internal recruitment as a means of reconciling the development of skills within the workforce, both in terms of vertical and horizontal career progression, enabling a broader spectrum of experiences and functional mobility which we consider rewarding at the individual and collective level. Of course, external recruitment is not dismissed, given its importance for introducing new ideas and expertise that contribute to the growth of all those working at SUMOL+COMPAL. 50

51 The practice of accepting academic and professional interns was continued and the Sales and Marketing School s trainee programme was adapted to incorporate the international side of the business. General absenteeism stood stood at 5.0%, revealing a neutral trend compared to 2012 (5.0%). Attracting, retaining and developing professional talent under conditions that give employees a real sense of pride is the company's main aim in the area of human resources. We want to be increasingly seen as a leading company in international terms. To achieve this, we need a highly skilled, fully committed and very flexible workforce. Benefits In the demanding economic environment of recent years, employee benefits have taken on even greater importance in a labour market in which there has been a substantial change in common wage practices. The situation in which companies and employees find themselves today implies a change in mindset and an adjustment in which wage increases will necessarily be small or non-existent. SUMOL+COMPAL recognises its social responsibilities and, in line with financial possibilities and convenience, seeks to provide its employees with an extensive benefits package that provides real support and is seen to do so. 7. COMMUNICATION At SUMOL+COMPAL, an organisation where the central concern is our employees, we regard communication as vital. Internal communication is based on a broad and varied set of tools, which allows the entire organisation to receive the same messages, and the development of a united team with common values, behaviour and practices. Throughout the year, employees were permanently updated about company developments via the systematic use of our various communication tools: the SUMOL+COMPAL website, intranet, notice boards, the internal mailing service Nossas Notícias and our quarterly in-house magazine Frescas, which was graphically refreshed and its editorial sections redesigned. In external terms, SUMOL+COMPAL s policy is to concentrate its investment on brand communication, although it also undertakes corporate communication of company developments, namely as regards its performance and strategy of internationalisation. In terms of community relations, it is also important to note the visits organised to the company s plants Pombal and Almeirim in particular for students of various educational levels, providing young people with an extra level of training and experience and also making possible their first direct contact with a real business environment. In 2013, there was a 7% increase in the number of references to SUMOL+COMPAL in the media, according to a study conducted by an independent body. SUMOL+COMPAL held two Management Meetings, on 1 March and 28 November, besides frequent business monitoring meetings. The Management Meetings, both held in the Lisbon area, were a means of assessing the company s commercial, economic and financial performance over the preceding months and of informing the roughly 100 managers of the company s strategy and goals and targets for the year. 51

52 8. OUR SUPPORTING SERVICES The Information Technology Department focused its efforts in three areas: to improve the performance and security of the company s supporting infrastructure; to optimise the main applications in use in the group s companies; and to enable the adoption of new technologies for the provision of management information. With regard to the first aspect, besides introducing various technology updates, a process to replace the distribution mobility equipment was begun, a new printing solution introduced and the communication support system optimised (voice and data). A project was also conceived simultaneously to replace the entire server, storage, back-up and data protection infrastructure, which will be implemented in the first few months of In the area of applications, various projects were implemented to optimise the handling of operational processes, of which the orders processing and technical assistance should be mentioned. A significant effort was made to comply with new legal requirements on human resources, transport and billing. With regard to the last aspect, a new database was acquired to support the tool responsible for processing analytical management data, which should be up and running in the first quarter of 2014, and a study conducted to select a reporting software which can run with this database. It is hoped that during 2014 the main reporting areas will be converted to the new technology. The Finance Department continued to focus on raising operational efficiency and the management of the level and cost of debt. As in previous years, financial balance and cash-flow management, with special focus on the variables associated with managing working capital, were tightly controlled. The management of liquidity and the process of renewing credit lines which came to maturity in 2013 were given special attention, above all from the perspective of future consolidation. Credit management remained heavily squeezed by Portugal's economic and financial situation, forcing a very close and detailed examination of the risk factors associated with this activity. The very low level of irrecoverable debt registered during the financial year attest to the fact that the credit management and control policy have been well-adapted to current market conditions. The development of the group's international activities, chiefly after the start-up of direct commercial operations in Angola, required special attention in terms of interlinking the risks taken on in different countries. As regards the other financial and administrative processes supporting the business, the aim was to develop and consolidate gains in reliability, efficiency and control. A start was made on implementing a tighter and more structured policy of managing reusable packaging to ensure more effective control of the respective physical and financial flows. This is a critical and core process which is still underway and will be continued and focused upon during With the launch of a new organisational structure adapted to the challenge of internationalisation, the Planning and Management Systems Department introduced the changes this implied in terms of the reporting of information supporting decision-making, at the same time as permanently seeking to adapt the model to incorporate external operations. At the management system level, besides ensuring the renewal of ISO 9001, ISO 14001, BRC (British Retail Consortium) Food Safety and AIB International certification, once again with improved results, a new information technology tool supporting their content was developed and its trial phase initiated. 52

53 A considerable part of the efforts of the Account and Tax Department team was applied to putting the administrative support services into operation, obtaining efficiency gains, drafting an administrative management manual for fixed assets and adapting to the new rules on goods in circulation was another demanding year in terms of taxation. The entry into force of the new rules contained in the Goods in Circulation Scheme on 1 July led to considerable operational and administrative changes. The Procurement Department focused its efforts on improving total value and sustainability, reducing costs and risk, both by diversifying the sources of supply and by procuring more efficient materials and services. Particular mention goes to the projects to cut packaging materials and energy use and also the improvement of logistical and administrative processes in the supply of raw materials and the loading and shipping of containers of finished product. The projects to improve purchasing were implemented based on existing partnerships with suppliers. To support the company s international operations, continuity was given to studying the supply chain in the Angolan and Mozambican markets and establishing contacts with the respective suppliers. New support tools were trialled, such as online auctions and electronic data integration, and continuity given to optimising internal purchasing processes, making them more generalised and formalised, and also reorganising supporting documentation. The Legal Department continued to provide support to the daily activities of the group's companies and to assess and support the legality of matters of a strategic nature within the organisation. Within the scope of the Legal Department s day-to-day business, issues of corporate and commercial nature were analysed. In the year in question, also of note was the attention to matters related to the company s internationalisation. The Internal Audit Office executed the programme approved by the Audit Committee, which covered the areas of operational efficiency and internal control. Audits were conducted on macro business processes and supporting processes, as well as audits on standards compliance, namely, the various benchmarks SUMOL+COMPAL is certified for and on customer-specific norms. 9. OUR FINANCIAL RESULTS Profitability Turnover rose to 301.7m, up 2.0% on the preceding year. Sales also grew by 2.0% to 289.3m, with the average sales price up marginally by 0.7%. The services rendered stood at 12.4m, up 1.8%. Gross margin climbed by 3.1% to 156.2m. The gross margin percentage was 51.8%, when in 2012 SUMOL+COMPAL operated with a gross margin of 51.2%. Factors explaining this increase in the percentage are chiefly the greater integration of the value chain in the Angolan and Mozambican operations, the aforementioned improvement in the sales price and the fall in the price of certain important raw materials towards the end of the year. External supplies and services climbed slightly by 0.4% to 87.7m. The change in these costs is the result of greater activity, though the rise was offset by efficiency gains. Personnel costs fell by 0.7% to 35.1m due to gains in efficiency, very tight wage controls and despite incorporating non-recurring restructuring costs. 53

54 The two above items incorporate roughly 2.6m in non-recurring restructuring costs. This restructuring, as timely announced, involved altering SUMOL+COMPAL s organisational model and readjusting various processes. The aim of this was to ensure an improvement in the company s financial sustainability by equipping it with better conditions to continue growing in the near future. Amortizations were calculated according to the estimated working life of company assets, which amounted to 14.6m. An impairment loss in customer debts and inventories of 1.6m was allocated, after careful evaluation of the credit risks. As a result of the above, EBIT stood at 24.6m, a rise of 16%. EBITDA stood at 39.2m, 13% of turnover, up from 35.6m in EBITDA therefore grew by 10.2%. If the aforementioned non-recurring restructuring costs were deducted, EBITDA would have grown by around 18%. Interest charges on financing in 2013 fell to 16.6m from 17.1m in Average net interestbearing debt was lower in 2013 than in After assessing goodwill assets and brands, no impairment loss was observed. Earnings before taxes climbed to 4.5m. After computing the taxes for the period, the net profit including non-controlling interests was 4.4m. Investments Investment in tangible assets by SUMOL+COMPAL stood at 6.2m. Around 4.1m (66%) was allocated to the acquisition and installation of equipment to improve production efficiency and modernise facilities in Portugal. Around 1.3m was invested in information technologies with a view to increasing and improving automation of processes and their associated control. Around 2.2m was invested in intangible assets in exclusive client contracts in Portugal. Financial Situation As mentioned in previous reports, the acquisition of Compal company was funded through significant levels of debt which should be reduced in the following financial years through the generation of free cash-flow and more efficient management of working capital. This is what took place until 2011, with a substantial reduction in net debt. However, in 2012, given the lower level of free cash-flow generated, debt reduction slowed significantly. In 2013, the process was resumed. Net debt thus stood at 270.3m at the close of the financial year against 295.7m at the end of the previous year, corresponding to 6.9 times EBITDA, as opposed to 8.3 in Equity at the end of the year was 130.2m. The results achieved in the short-term financial situation this year were better than in 2012, illustrated in the change in the working capital indicators: the slight worsening in the average collection time from 54 to 55 days was more than offset by the change in the average payment time, which rose from 54 to 63 days, and the drop in the average storage time for stocks from 78 to 75 days. SUMOL+COMPAL Shares Between January and December 2013, the PSI Geral market index climbed 15.6%. Trading in SUMOL+COMPAL shares took place for the first time in 2013 during the year's opening session on 2 January and for the last time on 31 December, when the price closed at 1.08 per 54

55 share. This represented a 2.7% devaluation over the year compared to the price of 1.11 at the close in During 2013, 853,240 SUMOL+COMPAL shares were traded, a drop of 37.6% compared to the preceding year. The lowest price during the year was 0.98 per share on 20, 22, 25 and 27 November and 4 December and the highest was 1.14 on 29 July. In the fourth quarter, the company purchased 110,000 of its own shares at an average price of 1.06 per share and for a total of 116,912. The total number of treasury stock acquired during the entire year was 125,000, at an average price of 1.07 per share and a total of 133,612. With these, at the close of the year the company held 3,022,793treasury stock. The SUMOL+COMPAL Marcas subsidiary held 1,039,020 shares in SUMOL+COMPAL which, for the purposes of Article 325-A of the Commercial Company Code, are regarded as treasury stock. The total number of treasury stock held at the end of 2013 was therefore 4,061,813, corresponding to 4.06% of SUMOL+COMPAL share capital. 10. SUMOL+COMPAL AND THE LOCAL COMMUNITY Social Capital The worsening of the economic situation in Portugal in recent years has led to an enormous rise in requests for help from organisations such as the Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome which collect and distribute food for families in need. As a result, in those areas where SUMOL+COMPAL is based, we continued to provide community support to organisations in response to situations of social emergency. We closed the year having donated over 1 million litres of products divided between some 470 Portuguese charities, which benefited in accordance with the criteria established. In the markets of developing countries, we also continued to find and develop solutions that bring us into closer contact with local communities. Natural Capital: SUMOL+COMPAL and the Planet Conscious of growing environmental concerns and aware of the impact of its activities on the environment, SUMOL+COMPAL has continuously adopted good environmental practices in the aim of improving its performance in this area not just by establishing and integrating policies and strategies but by also developing an attitude and culture of respect and conservation of the planet. In the move towards sustainable development, we place increasing value on the significant environmental aspects, in particular in our plants operations. We also focus on the rational and sustainable management of resources, as well as pollution prevention, with the commitment to promote environmentally responsible behaviour. This commitment is essentially based on prevention and the concern for cutting water and energy use and on the careful management of the industrial waste and emissions which pollute the soil, water and air. In that regard, our environmental management is based on identifying the most significant environmental aspects, taking into consideration the criteria of frequency and seriousness, as well as rigorous compliance with environmental legislation and regulations. The defining of goals and targets for aspects which are of most importance and the implementation of adequate operational control, through the monitoring of reliable indicators, enable us to assess the degree of compliance and to report changes in the environmental performance scoreboard to stakeholders. All legal obligations at SUMOL+COMPAL s facilities were complied with and, once again, the Pombal plant managed to renew its EMAS registration. In view of the Gouveia plant s solid and 55

56 consolidated environmental performance, it was decided as an objective for 2014 to apply for ISO benchmark certification for its environmental management system. Matters related to the management of SUMOL+COMPAL s social and natural capital can be found in the Consolidated Notes as of 31 December MANAGEMENT MODEL In the report on corporate governance, which is an integral part of the financial statements, the company's management model is described in detail. 12. BUSINESS RISKS The Board of Directors is responsible for complying with all general and beverages industry specific legislation. It is also responsible for controlling risks associated with the strategic and operating objectives as well as the financing of SUMOL+COMPAL. The Board has a system of control based on economic, financial and operations reporting and oversees this control in order to achieve a reasonable degree of confidence as regards the reliability of the data. It conducts tests, supervises, exercises control and when necessary takes corrective measures. In the normal course of business, SUMOL+COMPAL is subject to risks from adverse changes in demand for its products, competition, market risks, concentration or loss of customers, raw materials and energy, the general economic situation, information technologies, the legislative framework, talent retention, its reputation and environmental risks. This point is developed further in the Consolidated Notes, as of 31 st December DISTRIBUTION OF INCOME Bearing in mind the parent company's earnings of 17,616.05, the Board of Directors proposes the following application: Legal Reserve: Retained earnings: 16, FUTURE OUTLOOK The fast moving beverages markets in which we operate is likely to continue to decline in value in Portugal, though this decline may be clearly less pronounced than in recent years. We will try to counteract these difficult market conditions by launching a regular stream of new innovative products for the different brands and by exploring existing opportunities. In this context, SUMOL+COMPAL plans to achieve a slightly higher turnover in Portugal in the year underway, than in Outside Portugal, SUMOL+COMPAL should continue to grow, benefiting from positive trading conditions and the reinforcing of its strategic focus on international markets. However, the eventual significant tightening of customs duties in Angola may counteract this growth forecast. At the same time, we shall continue to try and identify strategic partnerships which contribute to the consolidation of the business in Portugal and to growth in international markets. We shall continue to place a special focus on our brands and on innovation, since we are convinced that these are the key to the consistent creation of value. Bearing in mind the above, we estimate that SUMOL+COMPAL s turnover and operational profitability in 2014 will be moderately higher than in

57 15. ACKNOWLEDGEMENTS SUMOL+COMPAL's achievements during this year could only have been possible thanks to the contribution of a great many people and organisations to whom we owe a debt of gratitude: The shareholders, for their trust in SUMOL+COMPAL; The Audit Committee and Statutory Auditor for their constructive oversight; SUMOL+COMPAL's employees, who through their dedication and ability helped to turn difficult moments into the creation of opportunity; The consumers and customers of SUMOL+COMPAL's various brands for their continued loyalty; Our partners Pepsi-Cola Beverages International, Unilever-Jerónimo Martins and Grupo Damm for their brand development support and cooperation; Our suppliers, and in particular Portugal's farmers, for responding to our needs; The trade associations for their role as a prime forum for discussion and defense of our interests; Official organisations in Portugal, Angola and Mozambique for their support of SUMOL+COMPAL s operations in their respective countries; The local authorities and communities where our operations are based for their interest and involvement in what we do. Carnaxide, 27 February

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60 Balanços consolidados em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 Consolidated balance sheets at 31 December, 2013 and 2012 montantes expressos em euros amounts stated in euros ACTIVO ASSETS Notas Notes ACTIVO NÃO CORRENTE / NON-CURRENT ASSETS Goodwill / Goodwill 4 e 39 / 4 and , ,72 Intangível / Intangible 5 e 39 / 5 and , ,35 Tangível / Tangible 6 e 39 / 6 and , ,27 Outros investimentos financeiros / Other investments 7 e 39 / 7 and , ,01 Dívidas comerciais de longo prazo a receber / Long-term trade debts receivable , ,61 Outros activ os não correntes / Other non-current assets ,17 - Activos por impostos diferidos / Deferred tax assets , ,00 TOTAL DO ACTIVO NÃO CORRENTE / TOTAL NON-CURRENT ASSETS , ,96 ACTIVO CORRENTE / CURRENT ASSETS Inventários / Stocks 9 e 39 / 9 and , ,36 Dívidas comerciais de curto prazo a receber / Short-term trade debts receivable , ,86 Activos por impostos correntes / Assets for current taxes , ,47 Outros activos correntes / Other current assets , ,97 Caixa e equivalentes a caixa / Cash and cash equivalents , ,33 TOTAL DO ACTIVO CORRENTE / TOTAL CURRENT ASSETS , ,99 TOTAL DO ACTIVO / TOTAL ASSETS , ,95 CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO EQUITY AND LIABILITIES Notas Notes CAPITAL PRÓPRIO / EQUITY Accionistas da empresa-mãe / Parent company equity holders: Capital / Share capital , ,00 Acções próprias (valor nominal) / Treasury stock (nominal value) 1 e 14 / 1 and 14 ( ,00) ( ,00) Acções próprias (descontos e prémios) / Treasury stock (discounts and premiums) 14 ( ,23) ( ,25) Excedentes de revalorização / Revaluation surpluses , ,90 Reservas legais / Legal reserves , ,78 Outras reservas / Other reserves , ,29 Resultados retidos / Retained earnings 14 ( ,57) ( ,91) Resultado líquido do período / Net income for the year 14, 39 e 40 / 14, 39 and , , , ,56 Interesses não controlados / Non-controlling interests 15 e 39 / 15 and 39 ( ,14) (59.359,02) TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO / TOTAL EQUITY , ,54 PASSIVO / LIABILITIES PASSIVO NÃO CORRENTE / NON-CURRENT LIABILITIES Empréstimos de longo prazo / Long-term bank loans 16 e 17 / 16 and , ,16 Dívidas comerciais de longo prazo a pagar / Long-term trade debts payable 17 e 18 / 17 and , ,23 Provisões / Provisions , ,60 Passivos por impostos diferidos / Deferred tax liabilities , ,00 Outros passivos financeiros / Other financial liabilities - 380,00 TOTAL DO PASSIVO NÃO CORRENTE / TOTAL NON-CURRENT LIABILITIES , ,99 PASSIVO CORRENTE / CURRENT LIABILITIES Empréstimos de curto prazo / Short-term bank loans 17 e 20 / 17 and , ,12 Dívidas comerciais de curto prazo a pagar / Short-term trade debts payable 17 e 21 / 17 and , ,37 Passivos por impostos correntes / Liabilities for current taxes , ,00 Outros passivos correntes / Other current liabilities , ,53 Outros passivos financeiros / Other financial liabilities , ,56 Equivalentes a caixa / Cash equivalents , ,84 TOTAL DO PASSIVO CORRENTE / TOTAL CURRENT LIABILITIES , ,42 TOTAL DO PASSIVO / TOTAL LIABILITIES , ,41 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO / TOTAL EQUITY AND LIABILITIES , ,95 As notas fazem parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 The notes are an integrant part of the consolidated financial statements at 31 December, 2013 and 2012 O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS / THE CHIEF ACCOUNTANT Fernando Pereira da Cruz O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO THE BOARD OF DIRECTORS 60

61 Demonstrações consolidadas dos resultados dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 Consolidated income statements for the years ended 31 December, 2013 e 2012 RENDIMENTOS E GASTOS INCOME AND GAINS Notas Notes montantes expressos em euros amounts stated in euros RENDIMENTOS OPERACIONAIS / OPERATING INCOME Réditos / Revenue 25 e 39 / 25 and , ,78 Outros rendimentos operacionais / Other operating income 26 e 39 / 26 and , ,74 TOTAL DOS RENDIMENTOS OPERACIONAIS / TOTAL OPERATING INCOME , ,52 GASTOS OPERACIONAIS / OPERATING COSTS Gasto das vendas / Cost of sales ( ,65) ( ,91) Fornecimentos e serviços externos / Outside supplies and services 28 ( ,12) ( ,74) Gastos com o pessoal / Employee benefits costs 29 ( ,29) ( ,69) Amortizações e depreciações / Depreciations and amortizations 5, 6 e 39 / 5, 6 and 39 ( ,23) ( ,67) Provisões e perdas de imparidade / Provisions and impairment losses 19 ( ,22) ( ,64) Outros gastos e perdas / Other costs and losses 30 ( ,74) ( ,16) TOTAL DOS GASTOS OPERACIONAIS / TOTAL OPERATING COSTS ( ,25) ( ,81) RESULTADOS OPERACIONAIS / NET OPERATING PROFIT (LOSS) , ,71 Outros resultados financeiros / Other financial gains (losses) 31 e 39 / 31 and 39 ( ,44) ( ,92) RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS / PRE-TAX PROFIT (LOSS) , ,79 Imposto sobre o rendimento do período / Corporate income tax for the year 32 e 39 / 32 and 39 (61.003,60) ( ,08) RESULTADOS APÓS IMPOSTOS / NET PROFIT (LOSS) AFTER TAXES , ,71 Resultado atribuív el aos accionistas da empresa-mãe / Profit (loss) attributable to parent company equity holders , ,75 Resultado atribuív el a interesses não controlados / Profit (loss) attributable to non-controlling interests 15 ( ,67) (54.167,04) RESULTADO CONSOLIDADO COM OS INTERESSES NÃO CONTROLADOS / CONSOLIDATED NET PROFIT (LOSS) AFTER NON-CONTROLLING INTERESTS , ,71 RESULTADO POR ACÇÃO / PROFIT (LOSS) PER SHARE Incluindo operações em descontinuação / Including discontinuing operations Básicos / Basic 40 0,05 0,01 Diluídos / Diluted 40 0,05 0,01 Excluindo operações em descontinuação / Excluding discontinuing operations Básicos / Basic 40 0,05 0,01 Diluídos / Diluted 40 0,05 0,01 As notas fazem parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 The notes are an integrant part of the consolidated financial statements at 31 December, 2013 and 2012 O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS / THE CHIEF ACCOUNTANT Fernando Pereira da Cruz O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO THE BOARD OF DIRECTORS 61

62 Demonstrações consolidadas dos rendimentos integrais dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 Consolidated comprehensive income statements for the years ended 31 December, 2013 and 2012 montantes expressos em euros amounts stated in euros Notas Notes Resultado atribuív el aos accionistas da empresa-mãe / Profit (loss) attributable to parent company equity holders , ,75 Resultado atribuível a interesses não controlados / Profit (loss) attributable to non-controlling interests 15 ( ,67) (54.167,04) RESULTADO CONSOLIDADO COM OS INTERESSES NÃO CONTROLADOS / CONSOLIDATED NET PROFIT (LOSS) AFTER NON-CONTROLLING INTERESTS , ,71 OUTROS GANHOS (PERDAS) RECONHECIDOS NO CAPITAL PRÓPRIO: / OTHER PROFITS (LOSSES) RECOGNIZED IN EQUITY: Instrumentos financeiros derivados / Financial derivatives ,59 ( ,64) Outros aumentos/diminuições / Other increases/decreases ( ,64) ( ,92) ,95 ( ,56) GANHOS (PERDAS) RECONHECIDOS NO CAPITAL PRÓPRIO ANTES DOS INTERESSES NÃO CONTROLADOS / PROFITS (LOSSES) RECOGNIZED IN EQUITY BEFORE NON-CONTROLLING INTERESTS ,59 ( ,85) Outros ganhos (perdas) atribuíveis aos interesses não controlados / Other profits (losses) attributable to non-controlling interests ( ,12) ,28 GANHOS (PERDAS) CONSOLIDADOS RECONHECIDOS NO CAPITAL PRÓPRIO COM OS INTERESSES NÃO CONTROLADOS / CONSOLIDATED PROFITS (LOSSES) AFTER NON-CONTROLLING INTERESTS RECOGNIZED IN EQUITY ,47 ( ,57) As notas fazem parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 The notes are an integrant part of the consolidated financial statements at 31 December, 2013 and 2012 O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS / THE CHIEF ACCOUNTANT Fernando Pereira da Cruz O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO THE BOARD OF DIRECTORS 62

63 Demonstrações consolidadas das alterações no capital próprio dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 Consolidated equity changes statement for the years ended 31 December, 2013 e 2012 montantes expressos em euros amounts stated in euros Notas Notes Capital Acções Acções Excedentes de social próprias (VN) próprias (DP) revalorização Share Treasury Treasury Revaluation capital stock (NV) stock (DP) surpluses Reservas legais Legal reserves Outras reservas Other reserves Resultados retidos Retained earnings Res. líquido do período Net profit (loss) Accionistas da Interesses Total do empresa-mãe não control. capital próprio Parent-company Non-control. Total shareholders interests equity 1 de Janeiro de 2013 a 31 de Dezembro de January, 2013 to 31 December, 2013 Saldo em 1 de Janeiro de 2013 / Balance at 1 January, ,00 ( ,00) ( ,25) , , ,29 ( ,91) , ,56 (59.359,02) ,54 Aplicação do resultado de 2012 / 2012's net profit (loss) distribution ,75 ( ,75) Resultado líquido do período / Net profit (loss) for the year 14, 15 e 39 / 14, 15 and , ,31 ( ,67) ,64 Instrumentos financeiros derivados / Financial derivatives , , ,59 Aquisição de acções próprias / Treasury stock purchase - ( ,00) (9.345,98) ( ,98) - ( ,98) Outros / Other (4.850,20) - ( ,86) - - ( ,06) (3.197,45) ( ,51) Saldo em 31 de Dezembro de 2013 / Balance at 31 December, ,00 ( ,00) ( ,23) , , ,43 ( ,57) , ,42 ( ,14) ,28 1 de Janeiro de 2012 a 31 de Dezembro de January, 2012 to 31 December, 2012 Saldo em 1 de Janeiro de 2012 / Balance at 1 January, ,00 ( ,00) ( ,88) , , ,80 ( ,27) , ,96 (42.139,26) ,70 Aplicação do resultado de 2011 / 2011's net profit (loss) distribution ,00 ( ,00) Resultado líquido do período / Net profit (loss) for the year 14, 15 e 39 / 14, 15 and , ,75 (54.167,04) ,71 Distribuição de reservas / Distribution of reserves ( ,22) - - ( ,22) - ( ,22) Instrumentos financeiros derivados / Financial derivatives ( ,64) - ( ,64) - ( ,64) Aquisição de acções próprias / Treasury stock purchase - ( ,00) ( ,37) ( ,37) - ( ,37) Incentiv os fiscais à I&D empresarial / Tax incentives to corporate R&D , , ,00 Outros / Other (12.507,63) - ( ,29) - - ( ,92) ,28 ( ,64) Saldo em 31 de Dezembro de 2012 / Balance at 31 December, ,00 ( ,00) ( ,25) , , ,29 ( ,91) , ,56 (59.359,02) ,54 As notas fazem parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 The notes are an integrant part of the consolidated financial statements at 31 December, 2013 and 2012 O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS / THE CHIEF ACCOUNTANT Fernando Pereira da Cruz O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO THE BOARD OF DIRECTORS 63

64 Demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa dos períodos findos em 2013 e 2012 Consolidated cash flow statements for the years ended 31 December, 2013 and 2012 montantes expressos em euros amounts stated in euros Notas Notes ACTIVIDADES OPERACIONAIS / OPERATING ACTIVITIES: Recebimentos de clientes / Receipts from trade debtors , ,71 Pagamentos a fornecedores / Payments to trade creditors ( ,34) ( ,56) Pagamentos ao pessoal / Payments to employees ( ,05) ( ,33) Fluxo gerado pelas operações / Cash generated by operations , ,82 Recebimento (pagamento) do imposto sobre o valor acrescentado / VAT (payments) refunds ( ,84) ,94 Recebimento (pagamento) do imposto sobre o rendimento / Corporate tax (payments) refunds ,39 ( ,41) Outros recebimentos (pagamentos) relativos à actividade operacional / Other receipts (payments) relating to operating activities ( ,67) ,10 Fluxos das actividades operacionais / Cash flow from operating activities , ,45 ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO / INVESTMENT ACTIVITIES: Recebimentos provenientes de / Receipts arising from: Investimentos financeiros / Financial investments ,74 Activos fixos tangíveis / Tangible assets , ,33 Subsidios de investimento / Investment subsidies , ,03 Juros e proveitos similares / Interest and similar income , , , ,97 Pagamentos respeitantes a / Payments arising from: Inv estimentos financeiros / Financial investments ( ,82) - Activos fixos tangíveis / Tangible assets ( ,90) ( ,62) Activos fixos intangíveis / Intangible assets ( ,66) ( ,30) ( ,38) ( ,92) Fluxos das actividades de investimento / Cash used in investment activities ( ,74) ( ,95) ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO / FINANCING ACTIVITIES: Recebimentos provenientes de / Receipts arising from: Empréstimos obtidos / Loans obtained , , , ,64 Pagamentos respeitantes a / Payments arising from: Empréstimos obtidos / Loans obtained ( ,04) ( ,22) Amortização de contratos de locação financeira / Leasing contracts amortization (55.736,55) (37.063,00) Juros e custos similares / Interest and similar costs ( ,89) ( ,55) Dividendos / Dividends - ( ,22) Aquisição de acções próprias / Treasury stock acquisitions (33.590,16) ( ,37) ( ,64) ( ,36) Fluxos das actividades de financiamento / Cash used in financing activities ,50 ( ,72) Variação de caixa e seus equivalentes / Net change in cash and cash equivalents ,37 ( ,22) Caixa e seus equivalentes no início do período / Cash and cash equivalents at the beginning of the year 13 ( ,51) ( ,29) Caixa e seus equivalentes no fim do período / Cash and cash equivalents at the end of the year 13 ( ,14) ( ,51) As notas fazem parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 The notes are an integrant part of the consolidated financial statements at 31 December, 2013 and 2012 O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS / THE CHIEF ACCOUNTANT Fernando Pereira da Cruz O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO THE BOARD OF DIRECTORS 64

65 Notas Consolidadas em 31 de Dezembro de 2013 (montantes expressos em Euro) The document Notes related to the financial statements is not translated. Should you have any questions related to this document please contact the Investors Relations Department ÍNDICE Índice Nota introdutória Bases de apresentação Referencial de relato Declaração de conformidade Consistência na apresentação Alterações de políticas Principais políticas contabilísticas Goodwill Activo intangível Activo tangível Investimentos financeiros em subsidiárias Outros investimentos financeiros Locação financeira Locação operacional Inventários Dívidas comerciais a receber Caixa e equivalentes a caixa Empréstimos Dívidas comerciais a pagar Encargos financeiros com empréstimos obtidos Instrumentos financeiros derivados e contabilidade de cobertura Provisões Imposto sobre o rendimento Regime contabilístico do acréscimo e rédito Subsídios governamentais ou de outras entidades públicas Classificação de activos e passivos não correntes Reserva legal

66 Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira Imparidade do goodwill Imparidade das marcas Imparidade de outros activos Contingências Matérias ambientais (licenças de emissão de CO 2 ) Benefícios com pensões de reforma Acontecimentos após a data do balanço Estimativas e julgamentos contabilísticos relevantes Gestão do risco Operacionais Associados a gastos Financeiros Tecnologias de informação Enquadramento legislativo Fiscalidade Retenção de talentos Reputação da SUMOL+COMPAL Índole social e ética Ambientais Empresas incluídas na consolidação Empresas associadas Comparabilidade e alterações ocorridas no Grupo Goodwill Activo intangível Activo tangível Outros investimentos financeiros Dívidas comerciais de longo prazo a receber Inventários Dívidas comerciais de curto prazo a receber Activos por impostos correntes Outros activos correntes Caixa e equivalentes a caixa Capital Interesses não controlados Empréstimos de médio e longo prazo Instrumentos financeiros derivados e contabilidade de cobertura Dívidas comerciais de longo prazo a pagar Provisões e perdas de imparidade acumuladas Empréstimos de curto prazo

67 21. Dívidas comerciais de curto prazo a pagar Passivos por impostos correntes Outros passivos correntes Outros passivos financeiros Réditos Outros rendimentos e ganhos Locação operacional Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Outros gastos e perdas Resultados financeiros Impostos sobre o rendimento Partes relacionadas Actividade desenvolvida pelos administradores não executivos Responsabilidade social Contingências Matérias ambientais Plano de pensões Segmentos operacionais Resultados por acção Normas aprovadas no período e normas com eficácia posterior Acontecimentos após a data do balanço Data de autorização para emissão das demonstrações financeiras

68 NOTA INTRODUTÓRIA O Grupo SUMOL+COMPAL ( Grupo ) é constituído pela SUMOL+COMPAL, S.A. ( S+C ou Empresa ) e empresas subsidiárias e tem como actividade principal a produção e comercialização de refrigerantes, sumos de frutas, águas, cervejas, derivados e conservas de frutos e vegetais. A Empresa tem sede na Estrada da Portela, n.º 9, em Carnaxide, e foi constituída em 26 de Janeiro de As demonstrações financeiras consolidadas anexas são apresentadas em euros (moeda funcional), por esta ser a divisa preferencialmente utilizada no ambiente económico em que o Grupo opera. BASES DE APRESENTAÇÃO As bases de apresentação na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas foram as seguintes: Referencial de relato No âmbito do disposto no Regulamento (CE) n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de Julho, na sua regulamentação para a legislação portuguesa através do Decreto-Lei ( DL ) n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro, as demonstrações financeiras consolidadas do Grupo foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro ("IAS/IFRS") conforme endossadas pela União Europeia ( UE ) a partir do exercício de As IAS/IFRS incluem as normas emitidas pelo International Accounting Standards Board ("IASB"), bem como as interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee ( IFRIC ) e pelos respectivos órgãos antecessores. Declaração de conformidade As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo foram preparadas de acordo com as IAS/IFRS emitidas pelo IASB, tal como adoptadas pela UE. Consistência na apresentação As políticas contabilísticas a seguir apresentadas foram aplicadas de forma consistente a todas as entidades do Grupo em todos os períodos apresentados nas demonstrações financeiras consolidadas daquele. Alterações de políticas Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2013 não ocorreram alterações de políticas contabilísticas face às consideradas na preparação da informação financeira relativa ao período anual anterior. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas foram: Goodwill As diferenças entre o valor de aquisição dos investimentos em empresas do grupo e o montante atribuído ao justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, se positivas, são escrituradas na rubrica Goodwill (Nota 4) e, quando negativas, directamente em ganhos do período, depois de reavaliado o justo valor dos activos e passivos identificáveis. Até 31 de Dezembro de 2004, o Grupo amortizava o goodwill no período estimado de recuperação do investimento, definido em 20 anos. Contudo, a aplicação da IFRS 3 implica descontinuar a amortização do goodwill desde o princípio do primeiro período anual com início 68

69 em ou após 31 de Março de Deste modo, o Grupo procedeu à interrupção da amortização do goodwill a partir de 1 de Janeiro de O valor recuperável do goodwill escriturado no activo é sujeito anualmente a testes de imparidade, independentemente da existência de sinais desta. As eventuais perdas de imparidade são reconhecidas como um gasto do período em que sejam apuradas, tendo como limite a quantia escriturada do respectivo activo. Activo intangível O activo intangível encontra-se escriturado ao valor de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e eventuais perdas de imparidade, igualmente acumuladas (Nota 5). O activo intangível só é reconhecido se for identificável, controlado pelo Grupo e for provável que dele advenham benefícios económicos futuros para o Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor. O activo intangível é composto por direitos contratuais decorrentes de contratos de exclusividade celebrados com clientes e por marcas. As amortizações dos direitos contratuais são calculadas pelo método das quotas constantes, durante o período estimado da sua vida útil a partir do exercício em que o activo se encontra disponível para uso e são escrituradas na demonstração dos resultados na rubrica de "Amortizações e depreciações", durante o período da respectiva vigência (3 a 5 anos). O valor recuperável das marcas escriturado no activo é sujeito anualmente a testes de imparidade, independentemente da existência de sinais desta. As eventuais perdas de imparidade são reconhecidas como um gasto do período em que sejam apuradas, tendo como limite a quantia escriturada do respectivo activo. Activo tangível Os activos fixos tangíveis encontram-se escriturados ao valor de aquisição deduzido das depreciações acumuladas e eventuais perdas de imparidade acumuladas (Nota 6). Regra geral, as depreciações são calculadas pelo método das quotas constantes a partir do ano em que os bens entram em funcionamento (uso), por contrapartida da rubrica "Amortizações e depreciações" da demonstração dos resultados, sendo imputadas numa base sistemática durante a vida útil estimada para o activo pelo Grupo, conforme quadro abaixo: Anos de vida útil Instalações 5 a 50 Equipamento básico 4 a 25 Equipamento de transporte 6 a 25 Ferramentas e utensílios 4 a 8 Equipamento administrativ o 3 a 10 Taras e v asilhame 3 a 7 Outros activ os tangív eis 3 a 25 As despesas correntes com reparação e manutenção do activo tangível são escrituradas como gasto no exercício em que ocorrem. As beneficiações de montante significativo que aumentam o período estimado de utilização dos respectivos bens, são capitalizadas e depreciadas de acordo com a vida útil remanescente dos correspondentes bens. Os activos tangíveis em curso representam imobilizado ainda em fase de construção/desenvolvimento, encontrando-se os mesmos escriturados ao valor de aquisição. Estes activos são depreciados a partir do momento em que os activos subjacentes estejam disponíveis para uso. Investimentos financeiros em subsidiárias As participações financeiras nas empresas em que o Grupo está exposto ou é detentor de direitos relativamente a resultados variáveis por via do seu relacionamento com a investida e tem capacidade para afectar esses resultados através do poder que exerce sobre ela (definição 69

70 de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido destas empresas, correspondente à participação de terceiros nas mesmas, são apresentados separadamente no balanço consolidado e na demonstração consolidada dos resultados, respectivamente, na rubrica "Interesses não controlados" (Nota 15). Na aquisição de empresas do Grupo é seguido o método da compra. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados. Outros investimentos financeiros Os investimentos financeiros noutras empresas são inicialmente escriturados pelos respectivos valores de aquisição, que são os justos valores das retribuições dadas por eles, incluindo despesas de transacção, deduzidos de eventuais perdas de imparidade acumuladas. Os valores de aquisição destes investimentos são inferiores aos respectivos valores de realização. Locação financeira Os activos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira ( Leasing ), bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, reconhecendo o activo tangível, as depreciações acumuladas correspondentes (Nota 6) e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as amortizações do activo tangível são reconhecidos como gastos na demonstração dos resultados do período a que respeitam. Locação operacional Os bens cuja utilização decorre do regime de aluguer de longa duração ("ALD") estão contabilizados pelo método de locação operacional. De acordo com este método, as rendas pagas são reconhecidas como gasto, durante o período de aluguer a que respeitam (Nota 27). Inventários Os inventários são valorizados ao menor do gasto de aquisição/produção ou do valor realizável líquido (Nota 9). O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos gastos de comercialização. Os inventários de todas as empresas incluídas na consolidação foram valorizados de acordo com os critérios de valorimetria da empresa-mãe, utilizando como método de custeio para as matérias-primas o custo médio e para os produtos acabados o custo standard, regularmente revisto à luz das condições correntes. Dívidas comerciais a receber As dívidas de clientes e as outras dívidas de terceiros são inicialmente escrituradas ao justo valor e subsequentemente mensuradas ao custo amortizado de acordo com o método do juro efectivo, deduzidos de eventuais perdas de imparidade (Notas 8, 10 e 19). Caixa e equivalentes a caixa Os montantes incluídos na rubrica de "Caixa e equivalentes de caixa" (Nota 13) correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários à ordem e a prazo e outras aplicações de tesouraria com vencimento a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor não é significativo. Esta rubrica inclui ainda os descobertos bancários a qual é apresentada como equivalentes a caixa no passivo. Empréstimos Os empréstimos são escriturados ao custo amortizado (Notas 16 e 20), que corresponde à quantia pela qual o passivo financeiro é mensurado no reconhecimento inicial (justo valor) menos os reembolsos de capital e a amortização cumulativa usando o método do juro efectivo de qualquer diferença entre essa quantia inicial e a quantia na maturidade. De acordo com o método do juro efectivo, o gasto de juros é imputado ao passivo financeiro durante o período relevante descontando os pagamentos de caixa futuros estimados durante a sua vida esperada. A estimativa destes fluxos de caixa considera os termos contratuais do passivo financeiro tais como comissões, spread e custos de transacção. 70

71 Dívidas comerciais a pagar As dívidas a fornecedores e outras dívidas a terceiros são escrituradas inicialmente ao justo valor e subsequentemente ao custo amortizado de acordo com o método do juro efectivo (Notas 18 e 21). Encargos financeiros com empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com os empréstimos obtidos são reconhecidos de acordo com o método do juro efectivo, reconhecendo-se o gasto dos juros e todos os outros gastos inerentes ao longo da vida útil esperada dos mesmos (Notas 16 e 20). Instrumentos financeiros derivados e contabilidade de cobertura O Grupo recorre à contratação de instrumentos financeiros derivados (Nota 17) com o fim único e exclusivo de cobrir os riscos de taxa de juro de financiamentos bancários contratados e de taxa de câmbio associado a fluxos financeiros em moeda estrangeira. A contratação de tais instrumentos é efectuada de acordo com as políticas de gestão de risco aprovadas pelo Conselho de Administração. Os instrumentos financeiros derivados utilizados para fins de cobertura podem ser classificados contabilisticamente como de cobertura desde que cumpram, cumulativamente, com as seguintes condições: i. à data de início da transacção, a relação de cobertura encontra-se identificada e formalmente documentada, incluindo a identificação do item coberto, do instrumento de cobertura e a avaliação da efectividade da cobertura; ii. existe a expectativa de que a relação de cobertura seja altamente efectiva, à data de início da transacção e ao longo da vida da operação; iii. a eficácia da cobertura possa ser mensurada com fiabilidade à data de início da transacção e ao longo da vida da operação; iv. para operações de cobertura de fluxos de caixa, os mesmos devem ser altamente prováveis de virem a ocorrer. Cobertura de fluxos de caixa Sempre que as expectativas de evolução de taxas de juro e de câmbio o justifiquem, o Grupo procura contratar operações de protecção contra movimentos adversos, através de instrumentos derivados, tais como interest rate swaps ( swaps ) (Nota 16) e forwards cambiais ( forwards ). Estas operações são registadas no balanço pelo seu justo valor e, na medida em que sejam consideradas coberturas eficazes, as variações no justo valor são inicialmente registadas por contrapartida de capitais próprios e posteriormente reclassificadas para resultados, à medida que o item coberto gere perdas ou ganhos. Se as operações de cobertura apresentarem ineficácia, esta é registada directamente em resultados. Desta forma e em termos líquidos, os custos associados aos financiamentos cobertos são periodizados à taxa inerente à operação de cobertura contratada. Quando um instrumento de cobertura expira ou é vendido, ou quando a cobertura deixa de cumprir os critérios exigidos para a contabilidade de cobertura, as variações de justo valor do derivado acumuladas em reservas são reconhecidas em resultados quando a operação coberta também afectar resultados. Sempre que disponível, o justo valor dos derivados é estimado com base em instrumentos cotados. Na ausência de preços de mercado, o justo valor dos derivados é estimado através do método de fluxos de caixa descontados. 71

72 Provisões As provisões (Nota 19) são reconhecidas quando, e somente quando, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado e é provável que, para a resolução dessa obrigação, ocorra uma saída de recursos e que o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data. Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento do período é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação e considera a tributação diferida. O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada uma delas (Notas 11 e 22), considerando a tributação diferida. Os impostos diferidos (Nota 32) são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos diferidos activos são reconhecidos quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. No final de cada período é efectuada uma revisão dos impostos diferidos escriturados, bem como dos não reconhecidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura ou escriturados, desde que, e até ao ponto em que, se torne provável a geração de lucros tributáveis no futuro que permitam a sua recuperação. Regime contabilístico do acréscimo e rédito Os gastos e os rendimentos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os gastos e os rendimentos cujo valor real não seja conhecido são contabilizados por estimativa. Nas rubricas "Outros activos correntes" (Nota 12) e "Outros passivos correntes" (Nota 23) registam-se os rendimentos e os gastos imputáveis ao exercício corrente e cujas receitas e despesas ocorrerão em exercícios futuros, bem como as receitas e as despesas já ocorridas respeitantes a exercícios futuros, a imputar aos resultados de cada um desses exercícios pelo valor que lhes corresponde. Os réditos (Notas 25 e 39) decorrentes de vendas e de prestações de serviços são reconhecidos na demonstração consolidada dos resultados quando os riscos e vantagens significativos inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante dos réditos possa ser razoavelmente quantificado. Os réditos são reconhecidos líquidos de impostos e descontos. Subsídios governamentais ou de outras entidades públicas O Grupo reconhece estes subsídios quando tem na sua posse informações que permitam concluir, por um lado, que as empresas elegíveis reúnem os requisitos para cumprir as condições a eles associadas e que, por outro, os fluxos de caixa deles decorrentes fluirão efectivamente para aquelas. Após a verificação das circunstâncias acima descritas, o Grupo adopta umas das seguintes metodologias na escrituração destes subsídios: i. os destinados à exploração são reconhecidos na demonstração dos resultados do período a que respeitam; ii. os atribuídos a fundo perdido para financiamento da aquisição de activos tangíveis são escriturados, como rendimentos diferidos, na rubrica de Outros passivos correntes (Nota 23), e reconhecidos na demonstração dos resultados proporcionalmente às amortizações dos activos tangíveis subsidiados. 72

73 Classificação de activos e passivos não correntes Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data de balanço são classificados, respectivamente, como activos e passivos não correntes. Reserva legal A legislação societária Portuguesa estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem que ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital social (Nota 14). Esta reserva não é distribuível, a não ser em caso de liquidação, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, e para incorporação no capital social. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para euros utilizando as taxas de câmbio vigentes na data dos balanços. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são escrituradas como rendimentos e gastos na demonstração consolidada dos resultados do exercício. A moeda funcional das unidades operacionais detidas no estrangeiro é a mesma da entidade que relata, ou seja, o euro. Imparidade do goodwill Por ter vida útil indeterminada, o goodwill (Nota 4) não é amortizado, mas antes anualmente sujeito a teste de imparidade. O goodwill encontra-se escriturado pelo seu custo deduzido de eventuais perdas de imparidade, as quais não são reversíveis e se escrituram em resultados financeiros. Para efeitos de realização dos testes de imparidade, o goodwill é associado a unidades geradoras de caixa de modo a se determinar o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam obter do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. Imparidade das marcas Por terem igualmente vida útil indeterminada, as marcas (Nota 5) não são amortizadas, mas antes anualmente sujeitas a teste de imparidade. As marcas encontram-se escrituradas pelo seu custo deduzido de eventuais perdas de imparidade, as quais não são reversíveis e se escrituram na demonstração dos resultados em "Provisões e perdas de imparidade". Para efeitos de realização dos testes de imparidade, as marcas são associadas a unidades geradoras de caixa de modo a se determinar o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam obter do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil (Nota 19). Imparidade de outros activos É efectuada uma avaliação de imparidade à data do balanço e sempre que se identifique um evento ou alteração nas circunstâncias indicativo de que possa não ser recuperado o valor de escrituração de um activo. Caso este seja superior à sua quantia recuperável reconhece-se uma perda de imparidade, escriturada na demonstração dos resultados em "Provisões e perdas de imparidade" (Nota 19). A quantia recuperável é o valor mais elevado entre o justo valor menos o gasto de venda e o seu valor de uso. O primeiro é o valor que se obteria com a alienação do activo numa transacção ao alcance das partes envolvidas, deduzido dos gastos directamente atribuíveis à alienação. O segundo é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam obter do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo individualmente ou, caso não seja possível, para a unidade geradora de caixa a que pertence. 73

74 A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é escriturada na demonstração dos resultados, em Outros rendimentos operacionais, quando existem indícios de que já não existem ou diminuíram. Contudo, a reversão é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda de imparidade não se tivesse escriturado em exercícios anteriores. Contingências As responsabilidades contingentes não são reconhecidas nas demonstrações financeiras consolidadas (Nota 36). As mesmas são divulgadas nas notas consolidadas, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota. Matérias ambientais (licenças de emissão de CO 2 ) Algumas das unidades produtivas do Grupo encontram-se abrangidas pelo mercado europeu de Gases com Efeito de Estufa (GEE). Até à data, o IASB não regulamentou ainda a política contabilística que permita às entidades escriturar a atribuição e transacção de licenças de emissão dos GEE (Nota 37). Não obstante, o Grupo entendeu ser adequado adoptar a que a seguir se descreve: i. as licenças de emissão de GEE atribuídas a título gratuito não dão lugar ao reconhecimento de qualquer activo ou passivo, o mesmo se aplicando às emissões que lhes estão associadas; ii. os rendimentos de que o Grupo possa vir a beneficiar resultantes da alienação de direitos de emissão serão escriturados na rubrica Outros rendimentos operacionais ; iii. quando existirem indícios de que as emissões anuais de CO 2 irão exceder as licenças atribuídas anualmente, o Grupo procederá à escrituração do correspondente passivo na rubrica Outros acréscimos de gastos, por contrapartida da rubrica Outros gastos operacionais, tendo como base de mensuração a cotação de fecho da data do balanço consolidado anual; iv. as licenças que o Grupo tenha eventualmente de adquirir darão lugar ao reconhecimento de um activo intangível, pelo respectivo preço de aquisição, na rubrica Propriedade industrial e outros direitos. Benefícios com pensões de reforma As responsabilidades pelo pagamento de pensões de reforma (por velhice ou invalidez) e de sobrevivência são escrituradas em conformidade com o disposto na IAS 19 para os planos de contribuição definida (Nota 38), sendo os gastos com a atribuição dos planos reconhecidos à medida que os serviços são prestados pelos empregados beneficiários (na rubrica Gastos com o pessoal ). Acontecimentos após a data do balanço Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço, se materiais, são divulgados nas notas consolidadas (Nota 42). ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS CONTABILÍSTICOS RELEVANTES A preparação de demonstrações financeiras consolidadas exige que a gestão do Grupo efectue julgamentos e estimativas que afectam os montantes de rendimentos, gastos, activos, passivos e divulgações à data de relato, pelo que as presentes demonstrações financeiras incluem rubricas que resultam de estimativas e julgamentos utilizados na aplicação das políticas contabilísticas do Grupo. As estimativas acima referidas são determinadas pelos julgamentos da gestão do Grupo, o qual se baseia na melhor informação e conhecimento de eventos presentes, e em alguns casos 74

75 em relatos de peritos independentes, e nas acções que a empresa considera poder vir a desenvolver no futuro. O Conselho de Administração considera que as escolhas efectuadas são as apropriadas e que as demonstrações financeiras consolidadas apresentam, de forma adequada, a posição financeira do Grupo e o resultado das suas transacções em todos os aspectos considerados materialmente relevantes. O uso de estimativas e de pressupostos representa um risco em originar ajustamentos nos períodos futuros. As principais rubricas que se encontram influenciadas por estimativas e julgamentos são as seguintes: i. estimativa de imparidade do goodwill (Nota 4); ii. estimativa de imparidade das marcas (Nota 5); iii. estimativa da vida útil dos activos tangíveis (Nota 6); iv. estimativa de imparidade em clientes (Nota 19); v. estimativa de imposto sobre o rendimento (Nota 32); vi. estimativa de imposto diferido activo decorrente de prejuízos fiscais reportáveis (Nota 32). GESTÃO DO RISCO Na sequência do referido no ponto 12 do Relatório de Gestão desenvolvem-se seguidamente os diversos riscos a que o Grupo está exposto: Operacionais Riscos de mercado Em Portugal, os mercados de bebidas de alta rotação onde a SUMOL+COMPAL opera têm tido crescimentos diminutos ou nulos ao longo dos últimos anos, tendo mesmo sofrido um decréscimo com alguma expressão em 2012 e A verificar-se a continuação desta evolução a SUMOL+COMPAL enfrenta um factor de risco. Não obstante, e como se afirma na visão da SUMOL+COMPAL, acreditamos que As frutas, os vegetais e a água são fontes incontornáveis de nutrição, hidratação, saúde e prazer. Este facto cria enormes oportunidades de negócio, especialmente nos mercados de bebidas não alcoólicas. Explorar estas oportunidades, contribuindo para o desenvolvimento sustentável, é um desafio permanente e inspirador. Ambicionamos que onde a SUMOL+COMPAL esteja presente cada consumidor desfrute diariamente de uma das nossas marcas. Nos mercados internacionais, têm-se verificado crescimentos das categorias de produtos onde a SUMOL+COMPAL opera e perspectiva-se a manutenção desta tendência. Sazonalidade e actividades promocionais em preço As bebidas de alta rotação apresentam em geral sazonalidade das vendas e o seu consumo é marcadamente influenciado pelas condições climatéricas. Isto quer dizer que em cada ano as condições climatéricas influenciam a evolução das vendas. Por outro lado o ciclo económico tem também alguma influência naquela evolução. De forma crescente as vendas no curto prazo são influenciadas pelas campanhas promocionais em preço levadas a cabo pelas cadeias de retalho alimentar, gerando efeitos de volatilidade que não criam valor. Procura-se contrariar estes efeitos investindo permanentemente no valor das marcas de forma a sedimentar a lealdade dos consumidores em relação a estas. 75

76 Estrutura das vendas As bebidas de alta rotação que a SUMOL+COMPAL disponibiliza chegam ao retalho quer por vendas directas quer por vendas indirectas (distribuidores). Os montantes das encomendas são relativamente baixos enquanto a frequência destas é elevada. Em consequência, com excepção dos clientes dos mercados internacionais, as encomendas em carteira raramente excedem alguns dias. A relação com os clientes não obriga, em geral, a que estes adquiram quantidades mínimas, havendo contudo, nalguns casos contratos que relacionam descontos com quantidades. O único modo de operar de forma continuada e sustentada é através do investimento no poder das marcas e no nível de serviço prestado aos retalhistas, o que se procura fazer na SUMOL+COMPAL. Repartição geográfica das vendas Em valor, a SUMOL+COMPAL vendeu em 2013 cerca de 71% em Portugal. Os principais mercados externos de destino são Angola, Cabo Verde, França, Suíça e Moçambique. Em Portugal, as vendas em valor para o canal Horeca representaram cerca de 62% sendo a parte restante destinada aos canais associados ao consumo em casa. As vendas e margens geradas em Portugal são ainda preponderantes mas os mesmos indicadores para os mercados internacionais têm vindo a ganhar sucessivamente maior peso no total. Com a diversificação geográfica pretende-se, entre outros, promover a redução do risco. Posição competitiva no mercado de bebidas de alta rotação Tem-se assistido em anos recentes a uma consolidação acelerada nos vários mercados de bebidas de alta rotação, tornando-os cada vez mais globalizados. Na prática as grandes empresas têm adquirido outras de menor dimensão. A SUMOL+COMPAL pode ser considerada à escala global como uma pequena empresa, mas tem definido como um dos vectores estratégicos de crescimento o desenvolvimento de negócios noutros mercados geográficos. No entanto, é necessário dispor de uma estrutura financeira robusta para prosseguir este caminho de forma rápida e segura. Apesar da tendência acima descrita, no mercado português as principais empresas nacionais e multinacionais têm vindo a perder sucessivamente quota de mercado para as marcas de distribuição, deteriorando a posição competitiva das empresas detentoras de marca. Associados a gastos Sazonalidade Devido à elevada rotação de stocks de produtos acabados a taxa de utilização da capacidade de produção está directamente ligada às variações nas vendas decorrentes da sazonalidade e do esforço promocional. Os gastos com pessoal e as amortizações são uma parte significativa dos gastos que não podem ser ajustados no curto prazo, o que quer dizer que uma redução conjuntural nos volumes de vendas se traduz directamente em menores margens operacionais. A SUMOL+COMPAL procura manter um nível de mão-de-obra que implica nos períodos de pico o recurso ao trabalho temporário e ao outsourcing, na produção e na logística. Matérias-primas e materiais de embalagem Concentrados de frutos e vegetais, açúcar e embalagens são componentes importantes do gasto das vendas. As Compras dinamizam e potenciam a redução sustentada do custo total, consolidando relações duradouras com os parceiros de negócio e assim conseguir minimizar o risco de variações de custo não controladas, falhas e desperdícios na cadeia de abastecimento. Simultaneamente foca-se na redução/concentração selectiva de fornecedores e materiais/serviços, e na integração e optimização de processos operacionais, administrativos e informacionais, com monitorização continua. Fomentam-se também projectos de inovação e procura continua de alternativas. Investimentos em inovação e marketing A inovação e o marketing que permitam a valorização do brand equity são factores estratégicos primordiais para a SUMOL+COMPAL. A inovação e o marketing são parte essencial do desenvolvimento do negócio, promovendo-se uma aposta continuada nestas áreas quer através de recursos internos quer através do recurso a especialistas externos à SUMOL+COMPAL, alocando-se recursos financeiros importantes a estas áreas. Está-se, no entanto, a investir no presente perspectivando-se obter um retorno incerto no futuro. 76

77 Financeiros A SUMOL+COMPAL encontra-se exposta a diversos riscos financeiros, nomeadamente risco de mercado (que inclui riscos cambiais, de taxa de juro e de preço), risco de liquidez e risco de crédito. Risco cambial Parte das importações de matérias-primas são contratadas em moeda estrangeira ( USD"). Contudo a exposição ao risco de taxa de câmbio é parcialmente compensada, ainda que em montante reduzido, dado que alguns clientes efectuam os seus pagamentos em USD. A SUMOL+COMPAL entende que este risco deve ser parcialmente eliminado ou atenuado através da contratação de instrumentos de cobertura ou da fixação de câmbios directamente com os seus fornecedores, e por isso tem recorrido à contratação de forwards cambiais. A política de cobertura definida, permite mitigar este risco em cerca de 50% desta exposição. À semelhança do que tem ocorrido nos anos anteriores e tendo em conta a extrema volatilidade registada nos mercados cambiais, continuará a ser efectuado um acompanhamento regular desta variável e será reavaliada a necessidade de fixar novas posições que se considerem adequadas para a SUMOL+COMPAL. A SUMOL+COMPAL está ciente que o investimento em novos mercados, nomeadamente Moçambique e Angola, provocará um aumento da exposição a este risco, razão pela qual se encontra neste momento a estabelecer as políticas tendentes a mitigar este risco, bem como a definir os procedimentos adequados no sentido de monitorar permanentemente esta variável. À data do fecho do exercício estavam contratados instrumentos de cobertura cambial no montante de 8 milhões de USD, assegurando assim a cobertura de cerca de 60% dos montantes a liquidar em USD estimados em 2014 (período em que se espera que ocorram os fluxos de caixa e os lucros ou prejuízos). 77

78 A exposição da SUMOL+COMPAL ao risco de taxa de câmbio em 31 de Dezembro de 2013, com base nos valores do balanço consolidado dos activos e passivos financeiros da SUMOL+COMPAL, representava um montante global passivo de milhares de euros, tendo por base as taxas de câmbio a essa data (passivo de milhares de euros em 31 de Dezembro de 2012), conforme explicitação abaixo: Risco de taxa de câmbio EUR USD Outras Total Activ os financeiros Não correntes Outros inv estimentos financeiros Dív idas comerciais de longo prazo a receber Correntes Dív idas comerciais de curto prazo a receber Outros activ os correntes Caix a e equiv alentes a caix a Passiv os financeiros Não correntes Empréstimos de longo prazo Dív idas comerciais de longo prazo a pagar Correntes Empréstimos de curto prazo Dív idas comerciais de curto prazo a pagar Passiv os por impostos correntes Outros passtiv os correntes Outros passtiv os financeiros Equiv alentes a caix a Posição financeira líquida no balanço consolidado ( ) ( ) ( ) ( ) Instrumentos financeiros deriv ados (v alor nominal) Activ os financeiros Passiv os financeiros Posição financeira líquida no balanço consolidado ( ) ( ) ( ) ( ) Instrumentos financeiros deriv ados (v alor nominal) Os instrumentos financeiros derivados sobre o câmbio encontram-se a cobrir o risco cambial de operações futuras em moeda estrangeira. Em 31 de Dezembro de 2013, uma apreciação/depreciação de 10% do USD com referência ao Euro, resultaria num impacto nos resultados do período de 124 milhares de euros negativos e de 124 milhares de euros, respectivamente (103 milhares de euros negativos e 103 milhares de euros, em 31 de Dezembro de 2012, também respectivamente) e, no capital próprio e correspondentemente, de 645 milhares de euros e 527 milhares de euros negativos (505 milhares de euros e 413 milhares de euros negativos, em 31 de Dezembro de 2012, também correspondentemente). 78

79 Risco de crédito A SUMOL+COMPAL tem uma política de Crédito definida, suportada na avaliação do risco do cliente e no controlo permanente do seu saldo (total e em mora). Existem plafonds de crédito definidos para os clientes e o controlo das contas correntes é efectuado por uma equipa especializada suportada por ferramentas tecnológicas específicas. Adicionalmente, a SUMOL+COMPAL possui o seu risco de crédito coberto por apólices abrangendo quer as suas transacções em território nacional, quer exportações. O valor máximo anual coberto (valor máximo indemnização) atinge os 12,9 M. Adicionalmente, a SUMOL+COMPAL aderiu às coberturas adicionais disponibilizadas pelo Estado Português o que lhe permitiu obter vantagens adicionais, não só em termos dos montantes cobertos mas também no próprio custo das coberturas. É efectuada uma avaliação periódica à antiguidade e risco de incobrabilidade dos saldos de clientes, sendo reconhecidos os respectivos ajustamentos quando tal se revela adequado. Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os saldos a receber de clientes apresentavam a seguinte estrutura de antiguidade: Antiguidade de clientes Saldos dev edores sem imparidade Não v encidos Vencidos há menos de 3 meses Vencidos há mais de 3 meses Saldos dev edores com imparidade Não v encidos - - Vencidos há menos de 3 meses - - Vencidos há mais de 3 meses Os valores apresentados correspondem aos valores em aberto, face aos prazos de vencimento contratados. A qualidade do risco de crédito da SUMOL+COMPAL, em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, face aos saldos a receber de clientes que não se encontram em imparidade, apresenta o seguinte detalhe: Qualidade do crédito a clientes Crédito Garantias Crédito Garantias Saldos de nov os clientes (menos de 6 meses) Saldos de clientes sem histórico de incumprimento Saldos de clientes com histórico de incumprimento

80 A qualidade de risco de crédito da SUMOL+COMPAL, em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, face a activos financeiros (caixa e equivalentes a caixa e instrumentos financeiros derivados) cujas contrapartes sejam instituições financeiras, detalha-se como segue: Rating Notação A Notação A Notação BBB Notação BBB Notação BB Notação BB Notação BB Notação B Notação B Notação B Sem notação A exposição máxima ao risco de crédito no balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, detalha-se como segue: Exposição máxima ao risco de crédito Dív idas comerciais de longo prazo a receber Dív idas comerciais de curto prazo a receber Outros activ os correntes (acréscimos de rendimentos) Caix a e equiv alentes a caix a (depósitos bancários) Risco de taxa de juro A dívida média remunerada líquida oscila ao longo do ano de acordo com a sazonalidade própria do negócio, tendo apresentado em 2013 um valor médio de 291,5 milhões de euros. A política de cobertura definida pressupõe uma cobertura de cerca de 50% do montante em dívida, de forma a atenuar o risco de taxa de juro. No final do ano o endividamento líquido foi de 270,3 milhões de euros e a taxa de cobertura estava próxima de 39% da dívida remunerada a essa data. Como em anos anteriores, nessa data foi feita uma reavaliação da exposição que a SUMOL+COMPAL mantém em relação à volatilidade da taxa de juro, tendo-se concluído que, face à conjuntura actual e previsível de evolução da mesma, seria de manter a posição a descoberto. A SUMOL+COMPAL continua a acompanhar de perto a evolução da taxa de juro. Tendo em conta a política definida e a expectativa futura de evolução da taxa de juro, a SUMOL+COMPAL poderá vir a efectuar ajustes ao montante coberto. No período findo em 31 de Dezembro de 2013, estavam previstos os seguintes covenants financeiros para os contratos de financiamento celebrados no âmbito das divulgações das Notas 16 e 20, os quais são objecto de monitorização periódica: i. Ownership Clause, relativamente à percentagem de detenção de algumas sociedades do Grupo pela Refrigor, S.A. ( Refrigor ), pela SUMOL+COMPAL e ainda por alguns accionistas individuais da Refrigor relativamente a esta mesma sociedade; ii. Pari Passu, mediante o qual as dívidas contraídas devem ter um tratamento equivalente a outras dívidas e/ou compromissos; 80

81 iii. Cross Default, onde se refere que o incumprimento de determinado contrato de financiamento implica o incumprimento de todos os restantes; iv. Negative Pledge, em que as sociedades estão impossibilitadas de alienar ou onerar activos sem o consentimento prévio de algumas instituições financeiras, por um lado, e em que são definidas regras sobre o destino dos fundos em caso de alienação; v. A fusão ou cisão de sociedades está condicionada ao consentimento prévio por parte das instituições financeiras; vi. A definição de rácios de níveis de meios libertos brutos de exploração / serviço de dívida que podem implicar o vencimento e exigibilidade antecipada de alguns contratos de financiamento. Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o desenvolvimento dos activos e passivos financeiros com exposição a risco de taxa de juro em função da maturidade ou data de refixação é apresentado no quadro seguinte: Maturidade do indexante da taxa de juro Até 1 mês 1-3 meses 3-12 meses s/ index. Total Passiv os financeiros Não correntes Empréstimos de longo prazo Dív idas comerciais de longo prazo a pagar (swaps ) Correntes Empréstimos de curto prazo Equiv alentes a caix a Passiv os financeiros Não correntes Empréstimos de longo prazo Dív idas comerciais de longo prazo a pagar (swaps ) Correntes Empréstimos de curto prazo Equiv alentes a caix a A SUMOL+COMPAL utiliza a técnica da análise de sensibilidade que mede as alterações estimadas nos resultados e capitais de um aumento ou diminuição imediata das taxas de juros de mercado, com todas as outras variáveis constantes. Esta análise é apenas para fins ilustrativos, já que na prática as taxas de mercado raramente se alteram isoladamente. A análise de sensibilidade é baseada nos seguintes pressupostos: i. alterações nas taxas de juro do mercado afectam rendimentos ou despesas de juros de instrumentos financeiros variáveis; 81

82 ii. alterações nas taxas de juro de mercado apenas afectam os rendimentos ou despesas de juros em relação a instrumentos financeiros com taxas de juro fixas se estes estiverem reconhecidos a justo valor; iii. alterações nas taxas de juro de mercado afectam o justo valor de instrumentos financeiros derivados e outros activos e passivos financeiros; iv. alterações no justo valor de instrumentos financeiros derivados e outros activos e passivos financeiros são estimados descontando os fluxos de caixa futuros de valores actuais líquidos, utilizando taxas de mercado do final do ano. Sob estes pressupostos, um aumento ou diminuição de 1% em taxas de juro de mercado para todas as moedas às quais a SUMOL+COMPAL tem empréstimos ou instrumentos financeiros derivados a 31 de Dezembro de 2013 resultaria numa diminuição ou aumento do lucro antes de imposto de aproximadamente milhares de euros negativos (1.780 milhares de euros negativos em 31 de Dezembro de 2012) e milhares de euros (1.780 milhares de euros em 31 de Dezembro de 2012) e do capital próprio de milhares de euros (4.752 milhares de euros em 31 de Dezembro de 2012) e milhares de euros negativos (5.002 milhares de euros negativos em 31 de Dezembro de 2012) antes de imposto. À data do fecho do exercício estavam contratados instrumentos de cobertura de taxa de juro (swaps), esperando-se que os fluxos de caixa deles decorrentes ocorram entre 2014 e 2018, nos montantes de 3.220, 2.500, 1.720, e 477 milhares de euros, correspondentemente (o reconhecimento na demonstração dos resultados é coincidente). Risco de liquidez Na gestão do risco de liquidez, a SUMOL+COMPAL procura garantir que a sua dívida financeira tem maturidades adequadas à perspectiva de evolução do seu negócio e do cashflow gerado com as operações. Assim, para além dos financiamentos de médio e longo prazo contratados aquando da fusão entre o Grupo Sumol e a Compal, a SUMOL+COMPAL tem contratadas linhas de curto prazo (descobertos, contas correntes e caucionadas) junto de várias instituições financeiras, que garantem a liquidez suficiente para as suas necessidades de curto prazo. As linhas contratadas não foram utilizadas na totalidade no final do exercício corrente. Mensalmente é efectuado o acompanhamento das necessidades de fundo de maneio, através da monitorização dos prazos médios das rubricas correntes do balanço (recebimentos, pagamentos, stocks). A adequada gestão destes factores constitui foco de especial atenção no sentido de permitir a redução das necessidades financeiras afectas ao ciclo de exploração, sem que haja degradação dos níveis de serviço associados. A SUMOL+COMPAL tem ainda acordado junto dos seus principais parceiros financeiros a possibilidade de contratar operações de factoring e confirming. Aliás, tem sido prática recorrer de uma forma corrente a este tipo de instrumentos sempre que exista benefício operacional e financeiro para a SUMOL+COMPAL. 82

83 A liquidez dos passivos financeiros contratados e remunerados originará os seguintes fluxos monetários não descontados, incluindo juros, tendo por base o período remanescente até à maturidade contratual à data do balanço consolidado: Fluxos monetários não descontados Menos 1 ano 1-5 anos Mais 5 anos Total Passiv os financeiros Empréstimos Dív idas comerciais de longo prazo a pagar (swaps ) Dív idas comerciais de longo prazo a pagar (outros) Dív idas comerciais de curto prazo a pagar Outros passiv os correntes Equiv alentes a caix a Passiv os financeiros Empréstimos Dív idas comerciais de longo prazo a pagar (swaps ) Dív idas comerciais de longo prazo a pagar (outros) Dív idas comerciais de curto prazo a pagar Outros passiv os correntes Equiv alentes a caix a

84 Justo valor de activos e passivos financeiros Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 a reconciliação da posição financeira com as diversas categorias de activos e passivos financeiros detalha-se como segue: Classificação de acordo com a IAS IF deriv. desig. cob. Crédito e v al. receb. AF disp. v enda Outros pass. fin. Act./pass. não fin. Activ os financeiros Outros inv estimentos financeiros Dív idas comerciais de longo prazo a receber Dív idas comerciais de curto prazo a receber Outros activ os correntes Caix a e equiv alentes a caix a Passiv os financeiros Empréstimos de longo prazo Dív idas comerciais de longo prazo a pagar Empréstimos de curto prazo Dív idas comerciais de curto prazo a pagar Outros passiv os correntes Outros passiv os financeiros Equiv alentes a caix a Activ os financeiros Outros inv estimentos financeiros Dív idas comerciais de longo prazo a receber Dív idas comerciais de curto prazo a receber Outros activ os correntes Caix a e equiv alentes a caix a Passiv os financeiros Empréstimos de longo prazo Dív idas comerciais de longo prazo a pagar Empréstimos de curto prazo Dív idas comerciais de curto prazo a pagar Outros passiv os correntes Outros passiv os financeiros Equiv alentes a caix a IF: Instrumentos financeiros AF: Activos financeiros De seguida apresentam-se os activos e passivos mensurados ao justo valor a 31 de Dezembro de 2013 e 2012, de acordo com os seguintes níveis de hierarquia de justo valor previstos na IFRS 7: i. Nível 1: justo valor de instrumentos financeiros baseado em cotações de mercados líquidos activos à data de referência do balanço consolidado; 84

85 ii. Nível 2: o justo valor de instrumentos financeiros não é determinado com base em cotações de mercado activo, mas sim com recurso a modelos de avaliação. Os principais inputs dos modelos utilizados são observáveis no mercado; iii. Nível 3: o justo valor de instrumentos financeiros não é determinado com base em cotações de mercado activo, mas sim com recurso a modelos de avaliação, cujos principais inputs não são observáveis no mercado. Hierarquia de justo valor Nív el 1 Nív el 2 Nív el 3 Total Nív el 1 Nív el 2 Nív el 3 Total Activ os financeiros Deriv ados de cobertura Passiv os financeiros Deriv ados de cobertura Tecnologias de informação Se a SUMOL+COMPAL não for capaz de construir e manter uma infra-estrutura de tecnologias de informação adequada ao negócio pode sofrer prejuízos materiais. Existe uma dependência das tecnologias de informação para que as operações decorram eficientemente, a relação com os clientes se mantenha e a informação económica e financeira seja fiável. Nesse sentido, a SUMOL+COMPAL dispõe de um sistema de informação integrado e centralizado que garante a conformidade da informação com as necessidades do negócio, bem como com as normas relevantes para a sua actividade. A Direcção de Sistemas de Informação é responsável pela manutenção de políticas de controlo adequadas relativas à gestão das tecnologias de informação, controlos de acessos físicos e lógicos e continuidade dos sistemas críticos para a SUMOL+COMPAL, procurando assegurar a disponibilidade e a segurança da informação disponibilizada nesses sistemas. Em relação à disponibilidade, de acordo com os mais elevados padrões de exigência, a SUMOL+COMPAL tem implementados procedimentos baseados na manutenção de três data center, o principal, um de disaster recovery system (DRS) e outro para alojamento das soluções de backup do site principal. São mantidas réplicas no site DRS das bases de dados críticas para o negócio. No site principal estas aplicações funcionam sobre sistemas de alta disponibilidade de hardware. A SUMOL+COMPAL dispõe de sistemas para a monitorização integrada de servidores, storage e equipamentos de rede, para assegurar a gestão do tráfego na rede de dados (QoS) e para garantir a correcta execução de backups. Com a conjugação destes elementos pretende-se minimizar os riscos de perda ou corrupção de dados e de indisponibilidade de aplicações, seja por questões de infra-estruturas, seja por problemas de performance ou de estrangulamentos na rede de dados, bem como garantir, no caso de um sinistro grave no data center, que os negócios são recuperados num prazo adequado. No que se refere à segurança, estão montados na SUMOL+COMPAL os procedimentos julgados adequados para assegurar a segurança física dos data center, sobretudo no que se refere à redundância do fornecimento de energia e de prevenção, detecção e supressão de incêndios, e à segurança da rede, com a implementação de uma política de passwords fortes e de uma virtual private network (VPN), consolidada com uma ferramenta de acesso remoto com autenticação e protegida por firewalls, ferramentas de anti-vírus, intrusal detection system (IDS), network intrusion detection system (NIDS) e host-based intrusion detection system (HIDS). 85

86 Enquadramento legislativo Questões como a obesidade e o consumo excessivo de álcool são hoje temas sociais correntes. O debate em torno destes assuntos tem vindo a criar algumas restrições de natureza quer legislativa quer regulamentar, em relação à disponibilidade dos produtos, restrições do consumo por idades ou por pontos de venda, assim como na publicidade. É também hoje uma discussão actual a que se relaciona com sistemas de recolha de embalagens e reciclagem. Adicionalmente, a produção, venda, distribuição, rotulagem, segurança e transporte dos nossos produtos estão sujeitos a diversas leis e regulamentos em Portugal e no estrangeiro. A SUMOL+COMPAL tem procurado ultrapassar todas estas questões procurando criar valor através da inovação e do marketing e dispondo de um sistema fiável de recolha associado a cauções de embalagens reutilizáveis, mantendo-se atento às evoluções legislativas em Portugal e nos países para onde exporta. Fiscalidade A evolução da legislação fiscal e parafiscal e as interpretações destas de forma diversa da das entidades reguladoras constitui factor de risco. A SUMOL+COMPAL procura através do departamento correspondente acompanhar a evolução da regulamentação fiscal recorrendo, quando se julga necessário, à consultadoria externa de especialistas na matéria. Retenção de talentos Se a SUMOL+COMPAL não for capaz de contratar e reter colaboradores chave, este facto pode ter um efeito negativo no desenvolvimento do negócio. Procura-se minimizar este risco dinamizando programas de retenção de talentos, treinando-os de forma a desenvolver as suas competências e implementando programas de incentivos. Reputação da SUMOL+COMPAL Manter uma boa reputação é crítico para promover as experiências proporcionadas pelos produtos associados às nossas marcas. Uma evolução negativa deste factor pode diminuir a procura dos nossos produtos bem como o brand equity. Uma perda de confiança por parte dos consumidores poderia causar um efeito adverso relevante nos negócios da SUMOL+COMPAL, estabilidade financeira e resultados das operações, bem como exigir recursos adicionais para repor a situação. Por isso, desenvolve-se um grande esforço para manter padrões elevados de qualidade dos produtos, segurança e integridade. Procura-se também manter padrões éticos e sociais elevados. Índole social e ética A SUMOL+COMPAL encontra-se sujeita aos riscos gerais de índole social e ética que afectam a actividade de qualquer empresa. Ambientais A SUMOL+COMPAL atenta às crescentes preocupações ambientais e respectivo enquadramento legal, tem como objectivo a melhoria do desempenho ambiental, rumo ao desenvolvimento sustentável. Nesse sentido exerce uma gestão ambiental assente na identificação dos aspectos ambientais significativos da operação (considerando critérios de frequência e gravidade, bem como requisitos legais aplicáveis), e na definição do controlo operacional adequado, bem como na definição de objectivos e metas para os aspectos cuja significância (risco) seja muito elevada. Dispõe ainda de um seguro de risco ambiental para os locais de risco correspondentes às suas unidades industriais. Este seguro cobre danos pessoais ou materiais provocados a terceiros por danos poluentes, bem como os custos de limpeza dentro e fora do local seguro em virtude das mesmas causas, de defesa e de atenuação. 86

87 1. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO As empresas incluídas na consolidação, suas sedes sociais, actividade principal, detentor de capital e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, são as seguintes: Percentagem de capital detido Denominação social Sede social Actividade principal Detentor Directa Efectiva Directa Efectiva Empresa-mãe: Sumol+Compal, S.A. Carnaxide Produção de bebidas Subsidiárias: Companhia Geral de Bebidas de Angola, Lda. (" CGBA" ) Luanda Distribuição de bebidas S+Cm - % 9 0,0 % -% 90,0 % D2C Unipessoal, Lda. ( D2C ) (Nota 3) Carnaxide Comércio via Internet S+Cm - % 10 0,0 % -% 100,0 % Servicom Alimentaria, S.A. M adrid Distribuição alimentar S+Cm - % 10 0,0 % -% 100,0 % Sociedade Agrícola Castro Verde, Lda. ( SACV ) Gouveia Agricultura (a) 6,9 % 9 6,9 % 6,9 % 96,9 % Sumol+Compal África, S.G.P.S., Lda ( S+Ca ) Carnaxide Gestão de participações (b) - % 10 0,0 % -% 100,0 % Sumol+Compal Angola Invest, S.G.P.S., S.A. ( S+Cao ) Carnaxide Gestão de participações (c) - % 50,1 % -% 100,0 % Sumol+Compal Internacional, S.G.P.S., Lda ( S+Ci ) Carnaxide Gestão de participações (d) 9 0,0 % 10 0,0 % 90,0 % 100,0 % Sumol+Compal M arcas, S.A. ( S+Cm ) Carnaxide Produção de bebidas S+C 10 0,0 % 10 0,0 % 100,0 % 100,0 % Sumol+Compal M oçambique, S.A. ( S+Cmz ) Maputo Distribuição de bebidas (e) - % 9 0,0 % -% 90,0 % Percentagem efectiva de capital detido pela S+C Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, as percentagens efectivas das participações assinaladas com as alíneas (a) a (e) resultam dos seguintes efeitos conjugados: (a) directa da SUMOL+COMPAL e indirecta da S+Cm (90%); (b) indirectas da S+Ci (90%) e da S+Cm (10%); (c) indirecta da S+Ci (50,1%); (d) directa da SUMOL+COMPAL e indirecta da S+Cm (10%); (e) indirectas da S+Ca (89,992%) e da S+Cm e da S+Ci (0,004% em ambos os casos). Tal como o previsto na IFRS 10 e no contexto da definição de controlo explicitada nas políticas contabilísticas (investimentos financeiros em subsidiárias), estas empresas foram incluídas na consolidação pelo método integral uma vez que o controlo destas é exercido pela SUMOL+COMPAL. Informações de acordo com a alínea d) do n.º 5 do Artigo 508º-C do Código das Sociedades Comerciais: Número Valor % Acções próprias ,02 S+Cm , ,06 2. EMPRESAS ASSOCIADAS Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, não existem saldos de investimentos financeiros em empresas associadas. 87

88 3. COMPARABILIDADE E ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO GRUPO Em 16 de Abril de 2013, a firma da Zémarsano foi alterada para D2C, Unipessoal, Lda. (Nota 1). O facto foi registado no dia seguinte na Conservatória do Registo Civil/Predial/Comercial de Alcácer do Sal. Em 23 de Julho, foi celebrado um contrato de compra e venda entre a S+Ci e Alexandre Lemos de Matos (Notas 1 e 15), através do qual a primeira transmitiu para o segundo acções representativas de 49,9% do capital social da S+Cao. Não obstante e exceptuando o que se encontra descrito nos segmentos operacionais (Nota 39), não se verificaram outras alterações na estrutura do Grupo nem factos materiais que alterem a comparabilidade das demonstrações financeiras apresentadas para os períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e GOODWILL Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o movimento ocorrido na quantia escriturada do goodwill (Notas 3 e 39), bem como nas respectivas perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte: Saldo inicial Aumento/ diminuição Perdas impar. Saldo final Saldo inicial Aumento/ diminuição Perdas impar. Saldo final Goodw ill: - em passiv os por ID na compra da Sumol GM na compra da Compal O Grupo descontinuou a amortização do goodwill a partir de 1 de Janeiro de 2005 (conforme referido na respectiva política contabilística) e testou-o quanto a imparidade de acordo com a IAS e seguintes, pelo cálculo do valor de uso de uma unidade geradora de caixa utilizando o método dos fluxos de caixa descontados. O goodwill cuja quantia escriturada corresponde a euros resulta da concentração de actividades descrita na narrativa da rubrica Propriedade industrial e marcas (Nota 5), correspondendo exclusivamente à contrapartida dos passivos por impostos diferidos gerados com a alocação da diferença de compra aos activos identificáveis, cujo justo valor se veio a determinar como superior ao respectivo valor contabilístico (à data a que se reportou a compra). Neste contexto, este goodwill é testado quanto à imparidade em simultâneo com os activos que lhe estão subjacentes, pelo que e não se tendo identificado nem registado perdas de imparidade nestes, o mesmo se aplica ao respectivo goodwill. Os dois itens seguintes de goodwill apresentados no quadro acima referem-se, respectivamente, à compra: i. da anterior Sumol GM, que compreendia a actividade de produção de refrigerantes, sumos e néctares, bem como todas as actividades de exportação do anterior Grupo Sumol; ii. do anterior Grupo Compal, que compreendia actividades de produção e comercialização de sumos, néctares e águas com gás. Conforme tem sido relatado, a organização actual do Grupo resultante da integração dos dois anteriores Grupos Sumol e Compal, constitui uma realidade empresarial distinta da até então existente. Tal organização surge como resposta à potenciação de sinergias e ao crescimento do negócio que sustentaram as razões para a execução do processo de fusão. 88

89 A estruturação das marcas por segmentos, a repartição dos mercados por critério geográfico e a ênfase na inovação são aspectos de uma nova realidade para responder a desafios como sejam, por exemplo, as novas tendências dos consumidores ou a internacionalização as marcas. Não constitui objecto de acompanhamento da gestão o resultado de exploração das realidades que foram incorporadas isoladamente, ou dito de outro modo, não é acompanhada a rentabilidade do investimento específico envolvido na aquisição que deu origem à integração referida. Tal facto baseia-se, por um lado, no objectivo de monitorizar o crescimento e a rentabilidade gerada pelos segmentos definidos em detrimento de acompanhar o passado e, por outro, pela indissociável separação do valor actual gerado pelas realidades anteriores à integração, pois as marcas potenciam mutuamente o seu crescimento e partilham activos, alguns dos quais não mensurados. Em consequência, isolar a unidade geradora de caixa que corresponde à actividade proveniente da Sumol GM ou do anterior Grupo Compal de forma a testar os respectivos itens de goodwill, tornar-se-ia um trabalho pesado, mas acima de tudo infrutífero pois as conclusões seriam sempre enviesadas pela assunção dos muitos critérios de repartição do valor gerado. É pois entendimento do Grupo que a avaliação dos itens de goodwill, correspondentes às aquisições das anteriores Sumol GM e Compal, só faz sentido quando realizada conjuntamente. Acresce que tal entendimento permite recorrer a relatórios desenvolvidos por entidades não relacionadas com o Grupo para sustentar algumas opções, previsões ou até mesmo a própria avaliação de activos, dotando o processo de maior transparência e imparcialidade De acordo com as projecções de crescimento do negócio, cujos pressupostos incluem ganhos de eficiência e aumentos do volume de negócios e da rendibilidade, o Grupo poderá atingir uma massa crítica que lhe conferirá dimensão para consolidar a posição no mercado nacional, por um lado, e aumentar a sua presença nos mercados internacionais, por outro. Um dos vectores de sustentabilidade do crescimento nos mercados internacionais consiste no portefólio actual de marcas que o Grupo possui, as quais se alavancam entre si e, por consequência, permitirão alcançar os objectivos estratégicos daquele. Um outro reside na dimensão actual da Organização. De facto, a manutenção separada dos anteriores Grupos Sumol e Compal dificilmente possibilitaria o crescimento daquelas estruturas empresariais da forma que o conseguirão juntas, particularmente numa conjuntura económica global tão exigente e desafiante como a que se tem vindo a viver desde Neste contexto, é entendimento do Grupo que a avaliação dos itens de goodwill correspondentes às aquisições das anteriores Sumol GM e Compal apenas tem sentido quando realizada conjuntamente, na medida em que os potenciais de crescimento de cada uma delas é, hoje, indivisível. Acresce que tal entendimento goza de maior transparência e imparcialidade na valorização dos activos afectos ao negócio, uma vez que permite sustentar periodicamente as conclusões em relatórios desenvolvidos por entidades que não sejam partes relacionadas do Grupo. Pelo exposto, realizou-se o teste de imparidade para aqueles três itens de goodwill com base nos seguintes elementos: i. nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, as quantias escrituradas de cada um dos itens de goodwill ascende a euros (Sumol GM) e a euros (Compal); ii. o valor dos activos que incorporam aqueles montantes, e por inerência a quantia recuperável, foi obtido pelo método dos fluxos de tesouraria descontados; 89

90 iii. para o efeito foram utilizadas as estimativas constantes do trabalho desenvolvido por entidade não relacionada, aquando da avaliação do valor das marcas, com a actualização do ano de 2013, substituindo os dados previstos pelos dados reais e ratificando-se os dados estimados para os anos seguintes; iv. a actualização dos fluxos de tesouraria manteve a taxa de 10%, embora, em nosso entender, se afigure cautelosa na medida em que temos assistido a um desagravamento nos parâmetros do risco; v. manteve-se a taxa de crescimento implícita na perpetuidade de 1,5%; vi. foi elaborada uma análise de sensibilidade ao valor total recuperável face a variações incrementais, positivas ou negativas, da taxa de desconto e da taxa de crescimento da perpetuidade; vii. resulta que o valor recuperável obtido comporta o valor escriturado dos activos que incorporam aqueles itens de goodwill. Em conclusão, o teste realizado demostra a não existência de perda no valor dos itens de goodwill escriturados em ACTIVO INTANGÍVEL No período findo em 31 de Dezembro de 2013, o movimento ocorrido no valor do activo intangível (Nota 39), bem como nas respectivas amortizações (Nota 39) e perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte: Activo bruto: Saldo inicial Adições Alienações e abates Transfer. Saldo final Propriedade industrial e marcas Direitos contratuais Amortizações e perdas de imparidade acumuladas: Saldo inicial Amortiz. exercício Perdas imparidade Alien. e abates Transfer. Saldo final Propriedade industrial e marcas ( ) ( ) Direitos contratuais ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 90

91 A rubrica Propriedade industrial e marcas corresponde, essencialmente, ao montante atribuído às marcas no âmbito da concentração de actividades empresariais. No período findo em 31 de Dezembro de 2013, o seu valor apresenta o seguinte detalhe: Descrição do activ o Activ o bruto Amortiz. acumulada Quantia escriturada Compal Frize Um Bongo B! Outros ( ) ( ) As marcas cuja quantia escriturada no período findo em 31 de Dezembro de 2013 totalizam euros não se encontram a ser amortizadas. Contudo foram testadas quanto à imparidade, no âmbito da IAS 36.99, pelo cálculo do valor de uso de uma unidade geradora de caixa utilizando o método dos fluxos de caixa descontados, com base nos seguintes elementos: i. nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a quantia escriturada ascendia a euros; ii. trabalho desenvolvido, por entidade não relacionada, de avaliação das marcas em 2012; iii. aferição do impacte de 2013 face às previsões elaboradas no valor da marca; iv. ratificação dos parâmetros e das estimativas consideradas para os anos seguintes, não se tendo verificado nenhum facto que determine alguma alteração. Em resultado, o valor de uso obtido para cada marca mantém-se acima do valor escriturado, concluindo-se que não há lugar ao registo de qualquer perda de valor das marcas. 6. ACTIVO TANGÍVEL No período findo em 31 de Dezembro de 2013, o movimento ocorrido no valor do activo tangível (Nota 39), bem como nas respectivas depreciações (Nota 39) e perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte: Activ o bruto: Saldo inicial Adições Alienações e abates Transfer. e regulariz. Saldo final Propriedades Instalações ( ) Equipamento básico ( ) Equipamento de transporte (92.650) (21.750) Equipamento administrativ o (14.909) Outros equipamentos ( ) Activ os tangív eis em curso ( ) ( )

92 Depreciações e perdas de imparidade acumuladas Saldo inicial Deprec. exercício Perdas imparidade Alienações e abates Transfer. e regulariz. Saldo final Instalações ( ) ( ) ( ) Equipamento básico ( ) ( ) ( ) Equipamento de transporte ( ) ( ) ( ) Equipamento administrativo ( ) ( ) ( ) Outros equipamentos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) O activo tangível em curso apresentava, em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a seguinte composição: Sistemas de informação Instalações Linhas de produção Outros No período findo em 31 de Dezembro de 2013, o valor de aquisição dos activos tangíveis detidos pelo Grupo no âmbito de contratos de locação financeira ascendia a euros, sendo a respectiva quantia escriturada, nessa data, de euros, conforme quadro abaixo: Descrição do bem Activo bruto Amortiz. acumul. Quantia escritur. Equipamento de transporte ( ) Activos tangíveis em curso ( )

93 Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os valores (nominais e presentes) das rendas vincendas decorrentes de contratos de locação financeira eram os a seguir apresentados: Contrato Valor Descrição do equipamento Início Fim Nominal Presente Nominal Presente Não mais de um ano: Equipamento de transporte Equipamento de transporte Equipamento de transporte Equipamento de transporte Equipamento de transporte Equipamento administrativ o Mais de um ano e não mais de cinco anos: Equipamento de transporte Equipamento de transporte Equipamento de transporte Equipamento de transporte Equipamento de transporte Equipamento administrativ o OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o detalhe da rubrica Outros investimentos financeiros (Notas 3 e 39) era o que consta do quadro que se segue: Outros investimentos financeiros Embopar Refrigor (Brasil) Dispar Centro Técnico de Citricultura Instituto de Biologia Ex perimental e Tecnológica Codal Eurodietética Companhia Térmica Compal Outros

94 8. DÍVIDAS COMERCIAIS DE LONGO PRAZO A RECEBER Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, as dívidas comerciais de longo prazo a receber apresentavam a seguinte composição: Outros dev edores (a) Cauções de v asilhame (b) (a) Empréstimos concedidos a clientes (b) Valores de caução de vasilhame pagos a fornecedores realizáveis no momento da devolução física do mesmo. 9. INVENTÁRIOS Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica (Nota 39) tinha a seguinte composição: Matérias-primas, subsidiárias e de consumo Produtos acabados e mercadorias No balanço consolidado e na demonstração dos resultados consolidados, as rubricas Mercadorias e Produtos Acabados encontram-se agregados na mesma linha. Este procedimento decorre do facto de ocorrerem movimentos internos, entre as empresas intervenientes no processo de consolidação, de bens que assumem para umas a natureza de produtos acabados e para outras, correspondentemente, a de mercadorias, tornando complexa a individualização de cada uma delas. Encontra-se implementado, e em vigor no Grupo, um processo que define o apuramento e mensuração do custo dos produtos acabados. Este processo contempla a validação dos níveis de utilização das matérias e bens de consumo definidos nas listas técnicas, bem como a sua valorimetria (componente variável do custeio). Paralelamente, são validados os níveis de imputação dos gastos gerais de fabrico e mão-deobra das actividades suporte e actividades principais. Para o cálculo do custo dos produtos são ainda considerados os níveis de actividade (capacidade produtiva) e os nominais das linhas de produção (eficiência), que são específicas para cada um dos formatos de embalagens. O custeio é revisto numa base semestral e sempre que alterações significativas e com impacto justifiquem a sua revisão, resultando da aplicação da equação Custeio Standard (produto z) = Custeio Variável (MP, ME e MS) + Custeio Fixo. Os significados das variáveis constantes do segundo membro da equação encontram-se explicitados nos parágrafos imediatamente seguintes, bem como os das variáveis que integrem eventualmente aquelas primeiras. MP, ME, MS, GGF e MOD Estas siglas correspondem aos acrónimos de, correspondentemente, matérias-primas, materiais de embalagem, matérias subsidiárias, gastos gerais de fabrico e mão-de-obra directa. Custeio Fixo Para um formato de embalagem z, corresponde ao quociente entre a tarifa da actividade de uma linha x e o nominal de produção de um formato de embalagem w. 94

95 Tarifa da actividade Para uma linha x, corresponde à soma do custo da actividade suporte que se lhe imputa com o quociente entre o custo da sua actividade principal, entendido como GGF e MOD, e a sua actividade normal. 10. DÍVIDAS COMERCIAIS DE CURTO PRAZO A RECEBER Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tinha a seguinte composição: Clientes Entidades relacionadas Cauções de vasilhame Outros devedores No final do período findo em 31 de Dezembro de 2013, o Grupo tinha escriturado no seu activo um desreconhecimento de créditos de curto prazo sobre clientes no montante aproximado de 4,7 milhões de euros, decorrente de uma transmissão daqueles no mesmo montante (operação de factoring sem recurso). No período findo em 31 de Dezembro de 2012, aquele valor ascendia a cerca de 7,5 milhões de euros. Nas mesmas datas, o detalhe de Outros devedores era o abaixo evidenciado: Dívidas de clientes Actividades CNA Documentos em recepção e conferência Pessoal Regularizações de IVA Empréstimos a clientes Fornecedores (outras operações) Alienação de activos tangíveis Letras descontadas Reorganização empresarial Câmara Municipal da Póvoa do Varzim Imposto especial sobre o consumo (IEC) - a recuperar Instrumentos financeiros derivados ("forwards cambiais") Outros ACTIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES Em 31 Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tinha a seguinte composição: Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) a recuperar Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) Outros

96 12. OUTROS ACTIVOS CORRENTES Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica Outros activos correntes apresentava o seguinte detalhe: Devedores por acréscimos de rendimentos: Cooperativo PBI e Damm Comparticipações Unilever Jerónimo Martins Rappel por receber de fornecedores Fornecimentos e serviços externos Gastos a reconhecer: Publicidade e propaganda Seguros Juros antecipados Rendas antecipadas Fornecimentos e serviços externos Outros: Adiantamentos a fornecedores CAIXA E EQUIVALENTES A CAIXA Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o detalhe de caixa e equivalentes a caixa (Nota 3) era o seguinte: Tx. efectiva Saldos Caixa e equivalentes a caixa: Numerário Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis Descobertos bancários e contas caucionadas 7,16 % ( ) ( ) ( ) ( ) 96

97 14. CAPITAL Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o capital social da SUMOL+COMPAL, integralmente subscrito e realizado, encontrava-se representado por acções ordinárias, de valor nominal unitário de 1 euro, sendo a estrutura accionista a seguinte: N.º acções % N.º acções % Refrigor Directamente ,53 % ,53 % Indirectamente ,68 % ,68 % ,21 % ,21 % Grupo Caix a Geral de Depósitos: Directamente ,03 % ,03 % CGD Pensões ,07 % ,07 % ,10 % ,10 % Acções próprias: S+C ,02 % ,90 % S+Cm ,04 % ,04 % ,06 % ,94 % Outros: Fundo de Capital de Risco CGD Caix a Capital ,50 % ,50 % Caix agest ,99 % ,99 % Acções dispersas em bolsa ,15 % ,27 % ,64 % ,76 % ,01 % ,01 % As reservas incluídas no capital próprio da SUMOL+COMPAL em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 apresentavam as naturezas e finalidades abaixo apresentadas: Excedentes de revalorização Os excedentes de revalorização resultam do incremento líquido do valor contabilístico dos itens do activo tangível, no âmbito dos processos de reavaliação de acordo com os Princípios Contabilísticos Geralmente Aceites anteriores (custo considerado na data de transição). Aos excedentes de revalorização é aplicável o regime da reserva legal, na medida em que não forem necessários para cobrir prejuízos já acusados no balanço. Reserva legal O Código das Sociedades Comerciais estabelece que pelo menos 5% do resultado positivo anual é destinado à constituição ou reforço da reserva legal até que represente, no mínimo, 20% do capital social. A reserva legal só pode ser utilizada para cobertura da parte dos prejuízos acumulados que não o possam ser através do resultado positivo do período ou de outras reservas, por um lado, ou para incorporação no capital, pelo outro. Outras reservas Nesta rubrica estão incluídas as reservas estatutárias, as reservas livres e os prémios de emissão de acções. 97

98 Reservas estatutárias As reservas desta natureza decorrem das disposições estatutárias ao longo da existência da SUMOL+COMPAL nos sucessivos contextos da estrutura societária. Reservas livres As reservas livres são constituídas por livre deliberação da Assembleia-Geral, não tendo uma finalidade específica. Prémios emissão de acções Os prémios desta natureza resultam da diferença entre o valor subscrito e o valor nominal das acções emitidas, não podendo este exceder o montante das entradas dos accionistas. Aos prémios de emissão de acções é aplicável o regime da reserva legal. Resultados retidos Os resultados retidos correspondem ao somatório dos lucros (se positivo) ou somatório dos prejuízos (se negativo) acumulados relativos a períodos anteriores que, como a própria rubrica sugere, ficaram retidos na entidade. 15. INTERESSES NÃO CONTROLADOS Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os interesses não controlados apresentavam a seguinte estrutura: Percentagem de capital detido Detentor Sociedade Directa Efectiv a Directa Efectiv a José Filipe Serpa Pimentel Barros Virgolino CGBA 10,00 % 10,00 % 10,00 % 10,00 % Manuel Jacinto Alv es SACV 3,10 % 3,10 % 3,10 % 3,10 % Alex andre Lemos de Matos (Notas 1 e 3) S+Cao 49,90 % 49,90 % - - Adolfo Manuel da Silv a Correia S+Cmz 10,00 % 10,00 % 10,00 % 10,00 % 16. EMPRÉSTIMOS DE MÉDIO E LONGO PRAZO Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tinha a seguinte composição: Médio e longo prazo Tx. efectiva Saldos Empréstimos bancários 4,23 % Contas caucionadas 3,83 % Papel comercial 6,05 % Locação financeira 4,93 % A exposição ao risco de taxa de juro é avaliada periodicamente, tendo sido contratados instrumentos de cobertura de fluxos de caixa (Nota 17). As taxas efectivas apresentadas reflectem o efeito destes instrumentos (swaps). 98

99 Nas mesmas datas e atendendo à respectiva natureza e maturidade, a dívida remunerada não corrente, denominada em euros, tinha o seguinte plano de reembolso previsto: Médio e longo prazo INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS E CONTABILIDADE DE COBERTURA Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o Grupo tinha reconhecido os seguintes derivados financeiros (Notas 18 e 30): Hierarquia de justo valor Nív el 1 Nív el 2 Nív el 3 Total Nív el 1 Nív el 2 Nív el 3 Total Activ os financeiros Deriv ados de cobertura Passiv os financeiros Deriv ados de cobertura O Grupo contrata swaps de taxa de juro para cobrir o risco de taxa de juro inerente aos pagamentos futuros de empréstimos. No período findo em 31 de Dezembro de 2013, o montante nominal de empréstimos com coberturas associadas ascendia a 105 milhões de euros (122 milhões de euros no período findo em 31 de Dezembro de 2012). O risco coberto é o indexante da taxa variável associada aos empréstimos (cobertura de fluxos de caixa). O objectivo desta cobertura é transformar os empréstimos de taxa de juro variável em taxa de juro fixa. O montante de gastos financeiros reconhecidos no período findo em 31 de Dezembro de 2013 foi de milhares de euros (2.917 milhares de euros no período findo em 31 de Dezembro de 2012). O Grupo efectua também cobertura económica e contabilística do risco cambial inerente à exposição USD, resultante da compra de matérias-primas em moeda estrangeira. No período findo em 31 de Dezembro de 2013, o montante coberto ascendia a 8 milhões de USD (6 milhões de USD no período findo em 31 de Dezembro de 2012). O risco coberto é o da flutuação da taxa de câmbio, associada a transacções altamente prováveis (cobertura de fluxos de caixa). À data do fecho do exercício estavam contratados instrumentos de cobertura cambial no montante de 8 milhões de USD, assegurando assim a cobertura de cerca de 60% dos montantes a liquidar em USD estimados em 2014 (período em que se espera que ocorram os fluxos de caixa e os lucros ou prejuízos). No período findo em 31 de Dezembro de 2013 foram removidos 45 milhares de euros do capital próprio, tendo os mesmos sido incluídos na demonstração dos resultados na rubrica de diferenças de câmbio favoráveis (Nota 31). 99

100 À data do fecho do exercício estavam contratados instrumentos de cobertura de taxa de juro (swaps), esperando-se que os fluxos de caixa deles decorrentes ocorram entre 2014 e 2018, nos montantes de 3.220, 2.500, 1.720, e 477 milhares de euros, correspondentemente (o reconhecimento na demonstração dos resultados é coincidente). No período findo em 31 de Dezembro de 2013 foram removidos milhares de euros do capital próprio, os quais foram incluídos na demonstração dos resultados na rubrica de juros suportados (Nota 31). 18. DÍVIDAS COMERCIAIS DE LONGO PRAZO A PAGAR Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, as dívidas comerciais de longo prazo a pagar apresentavam a seguinte composição: Instrumentos financeiros deriv ados ("sw aps") Outros PROVISÕES E PERDAS DE IMPARIDADE ACUMULADAS Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2013, a variação nas perdas de imparidade e provisões acumuladas foi a seguinte: 2013 Rubricas Saldo inicial Reforço Utilização Reversão Saldo final Perdas de imparidade: Em outros investimentos financeiros (39.156) (39.156) Em inventários (Nota 26) ( ) ( ) ( ) Em clientes de cobrança duvidosa (Nota 26) ( ) ( ) ( ) Em outras dívidas de terceiros (Nota 26) ( ) ( ) - - ( ) ( ) ( ) ( ) Provisões (Nota 26) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) No período findo em 31 de Dezembro de 2013, foram reconhecidas perdas por imparidade nas classes de activos Inventários e Clientes de cobrança duvidosa, as quais foram estimadas pelo Grupo com base na sua experiência, na análise de risco de obsolescência e na sua avaliação da conjuntura e envolventes económicas. A manutenção de uma conjuntura económica difícil tem agravado a incapacidade de alguns clientes liquidarem as suas obrigações decorrentes das vendas de produtos e das prestações de serviços efectuadas pelo Grupo. No final do período findo em 31 de Dezembro de 2013, as provisões referem-se a disputas legais com colaboradores, clientes e distribuidores (questões laborais e comerciais, correspondentemente). A prestação de informação adicional sobre os processos pode causar prejuízo à posição da SUMOL+COMPAL face às restantes partes das disputas, pelo que a SUMOL+COMPAL se abstém de fazer divulgações adicionais. 100

101 20. EMPRÉSTIMOS DE CURTO PRAZO Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tinha a seguinte composição: Curto prazo Tx. efectiva Saldos Empréstimos bancários 4,58 % Locação financeira 4,93 % A exposição ao risco de taxa de juro é avaliada periodicamente, tendo sido contratados instrumentos de cobertura de fluxos de caixa (Nota 17). As taxas efectivas apresentadas reflectem o efeito destes instrumentos (swaps). 21. DÍVIDAS COMERCIAIS DE CURTO PRAZO A PAGAR Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tinha a seguinte composição: Fornecedores Entidades relacionadas Outros credores Nas mesmas datas, o detalhe de Outros credores era o abaixo evidenciado: Actividades CNA Documentos em recepção e conferência Instrumentos financeiros derivados ("forwards cambiais") Letras descontadas Pessoal Sindicatos Retenções de imposto sobre o rendimento Regularizações de IVA Seguros PASSIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tinha a seguinte composição: Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC) Contribuições para a Segurança Social Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) a pagar Imposto sobre o Rendimento (IRC/IRS) retenções na fonte Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) Imposto do selo (IS)

102 23. OUTROS PASSIVOS CORRENTES Em 31 Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tinha a seguinte composição: Credores por acréscimos de gastos: Remunerações e encargos a liquidar Incentivos Publicidade e propaganda Documentação em trânsito (FSE) Gastos com o pessoal Juros a liquidar Mercadorias e matérias Imposto municipal sobre imóveis (IMI) Rendimentos a reconhecer: Subsídios para investimentos - API Estrutura comercial Damm Subsídios para investimentos - IFADAP Diferenças de câmbio Rendas OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS No período findo em 31 de Dezembro de 2013, dos cerca de 21 milhões de euros apresentados na rubrica Outros passivos financeiros, 18,3 milhões de euros corresponde ao montante antecipado no âmbito de um contrato de factoring, cujo limite global ascende a 25 milhões de euros e cuja duração é de seis meses (automaticamente renovável por iguais períodos). No contexto da IAS 39, o contrato em causa não reúne as condições necessárias para ser considerado como sem recurso pelo que, não foram desreconhecidos quaisquer activos referentes a saldos a receber. A taxa (custo) efectiva subjacente ao contrato é inferior à média das taxas efectivas associadas às linhas de curto prazo contratadas pela SUMOL+COMPAL. No total apresentado nesta rubrica no período findo em 31 de Dezembro de 2013, estão ainda englobados 2,7 milhões de euros correspondentes à utilização e desconto de uma linha de créditos documentários de importação contratada fora do mercado doméstico. 25. RÉDITOS Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica Réditos (Notas 3 e 39) apresentava a seguinte composição: Vendas Prestações de serviços

103 26. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica Outros rendimentos e ganhos apresentava a seguinte composição: Rendimentos suplementares Reversões de perdas por imparidade (Nota 19 e 32) Recuperação de dívidas a receber Ganhos em inventários Ganhos em alienações de activos tangíveis Correcções relativas a períodos anteriores Excesso da estimativa para impostos Subsídios ao investimento Outros rendimentos operacionais Os valores apresentados em rendimentos suplementares referem-se, maioritariamente, a comparticipações de terceiros nos gastos com publicidade e propaganda incorridos pelo Grupo. A rubrica encontra-se ainda influenciada, embora com menor expressão, por rendimentos decorrentes de transportes e da valorização de resíduos para reciclagem. 27. LOCAÇÃO OPERACIONAL Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os valores das rendas pagas reconhecidas como um gasto no período, decorrentes de contratos de locação operacional, foram os constantes do quadro abaixo: Descrição do equipamento Empilhadores Veículos automóveis ligeiros de passageiros e de mercadorias Nos mesmos períodos, os valores das rendas vincendas decorrentes daqueles contratos eram os constantes do quadro abaixo: Descrição do equipamento Não mais de um ano: Empilhadores Veículos automóv eis ligeiros de passageiros e de mercadorias Mais de um ano e não mais de cinco anos: Empilhadores Veículos automóv eis ligeiros de passageiros e de mercadorias Os contratos de locação operacional relativos a empilhadores e a veículos automóveis ligeiros de passageiros e de mercadorias têm a duração média de 48 meses, neles não se encontrando prevista a opção de compra dos bens afectos nem existindo cláusulas de renovação automática. 103

104 28. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o detalhe de Fornecimentos e serviços externos era, correspondentemente, o seguinte: Subcontratos Trabalhos especializados Publicidade e propaganda Vigilância e segurança Conservação e reparação Ferramentas e utensílios de desgaste rápido Livros e documentação técnica Material de escritório Artigos para oferta Electricidade Combustíveis Água Outros fluidos Deslocações e estadas Transportes de mercadorias Rendas e alugueres Comunicação Seguros Contencioso e notariado Despesas de representação Limpeza, higiene e conforto Outros GASTOS COM O PESSOAL Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica Gastos com o pessoal apresentava o detalhe que se segue: Remunerações dos órgãos sociais Remunerações do pessoal Encargos sobre remunerações Seguros de acidentes no trabalho e doenças profissionais Gastos de acção social Outros gastos com pessoal Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o número médio de trabalhadores ao serviço das empresas incluídas na consolidação era o constante do quadro abaixo: Número médio de trabalhadores

105 30. OUTROS GASTOS E PERDAS Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica Outros gastos e perdas apresentava a seguinte composição: Abates de inv entários Donativ os Impostos Ofertas e amostras de inv entários Quotizações Perdas na alienação de activ os tangív eis Insuficiência da estimativ a para impostos Correcções relativ as a períodos anteriores (Nota 32) Outros gastos operacionais RESULTADOS FINANCEIROS Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os resultados financeiros (Notas 3 e 39) apresentavam a seguinte composição: Outros resultados financeiros: Gastos e perdas financeiros: Juros de financiamento suportados ( ) ( ) Juros de instrumentos financeiros derivados (swaps ) (Nota 17) ( ) ( ) Diferenças de câmbio desfavoráveis ( ) ( ) Descontos de pronto pagamento concedidos ( ) ( ) Outros gastos e perdas financeiros ( ) ( ) ( ) ( ) Rendimentos e ganhos financeiros: Juros de financiamento obtidos Diferenças de câmbio favoráveis (Nota 17) Descontos de pronto pagamento obtidos Outros rendimentos e ganhos financeiros ( ) ( ) 32. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO A SUMOL+COMPAL e as suas empresas participadas encontram-se sujeitas individualmente a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas ( IRC ) à taxa normal de 25%, que pode ser incrementada até 1,5% sobre o lucro tributável pela aplicação da Derrama Municipal, resultando numa taxa de imposto agregada de 26,5% (há, contudo, tributação pelo lucro consolidado). A partir dos períodos de tributação com início em ou após 1 de Janeiro de 2012, a Derrama Estadual (imposto criado para aplicação em 2010) passou a contar com dois escalões que se traduziam na aplicação da taxa de 3% sobre a parte do lucro tributável compreendida entre os 1,5 e 10 milhões de euros e de 5% acima destes últimos. Por outro lado, os prejuízos fiscais 105

106 passaram a ser considerados até ao limite de 75% do seu montante e o prazo para a sua dedução foi alargado de quatro para cinco anos. Contudo, o Orçamento de Estado para 2013, aprovado na Assembleia da República em 27 de Novembro (Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro), introduziu alterações significativas em sede de IRC: i. Limitação à dedutibilidade de juros e outros gastos de financiamento O presente regime da subcapitalização é descontinuado, dando lugar a um outro de limitação à dedutibilidade dos juros e outros gastos de financiamento líquidos em que estes encargos são dedutíveis até à concorrência do maior dos seguintes limites: (a) 3 milhões de euros; (b) 30% do resultado antes de depreciações e amortizações, gastos de financiamento líquidos e impostos (do inglês EBITDA). O limite previsto na alínea (b) aplicar-se-á aos períodos de tributação iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2017, estabelecendo-se o período de transição em que os tectos serão de 70%, 60%, 50% e 40%, correspondentemente. Os encargos desta natureza que excedam os limites acima referidos (e que, por conseguinte, sejam fiscalmente desconsiderados) podem ser contudo ser deduzidos ao lucro tributável de um ou mais dos cinco períodos de tributação posteriores, em conjunto com os gastos financeiros desse mesmo período com sujeição aos mesmos limites. Por outro lado, nos casos em que os encargos desta tipologia deduzidos num determinado período de tributação seja inferior à percentagem do EBITDA apurado em cada ano, a parte não utilizada poderá ser acrescida ao limite a considerar em cada um dos cinco períodos de tributação posteriores (até à sua utilização integral). O conceito de gastos de financiamento líquidos corresponde às importâncias (líquidas) devidas ou associadas à remuneração de capitais alheios, designadamente: (a) juros de descobertos bancários e de empréstimos obtidos; (b) juros de obrigações e outros títulos assimilados; (c) amortizações de descontos ou de prémios relacionados com empréstimos obtidos; (d) amortizações de custos acessórios incorridos em ligação com a obtenção de empréstimos; (e) encargos financeiros relativos a locações financeiras; (f) diferenças de câmbio provenientes de empréstimos em moeda estrangeira. Nos casos em que se aplique o Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades ( RETGS ), os limites deverão ser apurados tendo por referência cada sociedade do grupo fiscal. ii. Taxas É aumentada de 15% para 25% a taxa aplicável aos seguintes rendimentos obtidos em território nacional por entidades sem sede ou direcção efectiva em Portugal: (a) provenientes da propriedade intelectual ou industrial, da prestação de informações respeitantes a uma experiência adquirida no sector industrial, comercial ou científico e de assistência técnica; 106

107 (b) derivados do uso ou da concessão do uso de equipamento agrícola, industrial, comercial ou científico; (c) comissões por intermediação na celebração de quaisquer contratos e rendimentos de prestações de serviços realizados ou utilizados em território português, com excepção dos relativos a transportes, comunicações e actividades financeiras; (d) prediais. iii. Derrama estadual, pagamentos adicionais por conta ( PAC ) e pagamentos por conta ( PC ) O limite do lucro tributável a partir do qual há lugar ao pagamento de derrama estadual, à taxa de 5%, é reduzido de 10 para 7,5 milhões de euros. Os PAC passam a ser determinados pela aplicação, ao lucro tributável do período de tributação anterior, das taxas de 2,5% sobre a parcela entre 1,5 e 7,5 milhões de euros e de 4,5% sobre a parcela que exceda este último (actualmente, a taxa de 4,5% aplicase sobre o lucro tributável que exceda os 10 milhões de euros). É alterada a fórmula de cálculo dos PC, sendo agora a base 80% da colecta do período de tributação anterior para os contribuintes com um volume de negócios (naquele período) igual ou inferior a 500 milhares de euros e 95% para os restantes (actualmente, os PC são determinados com base nas taxas de 70% e 90%, correspondentemente). As alterações relativas à derrama estadual e aos PAC aplicam-se apenas aos lucros tributáveis referentes ao período de tributação que se inicie após 1 de Janeiro de iv. Limitações aos PC A limitação dos PC passa a ser apenas possível relativamente à terceira entrega. v. Pagamento especial por conta ( PEC ) Quando seja aplicável o RETGS, o PEC passa a ser calculado tendo por base os PC que seriam devidos por cada uma das sociedades do grupo caso este regime não fosse aplicável. Actualmente, são considerados os PC apurados no âmbito do referido regime. vi. Despesas com equipamentos e software de facturação Mantém-se vigente o regime de aceitação num único período de tributação das desvalorizações excepcionais decorrentes do abate de programas e equipamentos informáticos de facturação que sejam substituídos por programas de facturação electrónica, bem como das despesas com a aquisição de programas e equipamentos informáticos de facturação electrónica. Contudo, o Orçamento de Estado para 2014 (Lei n.º 83-C/2013, de 31 de Dezembro) e a Reforma do IRC (Lei n.º 2/2014, de 16 de Janeiro) trazem alterações significativas em sede de IRC: A primeira prevê, entre outras, três importantes medidas em sede daquele imposto: i. Sistema de Incentivos Fiscais em Investigação e Desenvolvimento Empresarial ( SIFIDE ) II Pretende-se que o SIFIDE II seja alargado de 2015 para 2020 e, no caso de insuficiência de colecta, que haja um aumento de 6 para 8 anos do prazo para o reporte do benefício fiscal. As despesas com o pessoal (elegíveis para o incentivo) são objecto de alteração nesta proposta, de entre as quais se destaca a majoração em 20 pontos percentuais das que 107

108 se referem aos doutorados (por revogação do mecanismo incremental anterior e correspondente limite máximo). Por outro lado, está previsto que no final dos projectos sejam obrigatoriamente realizadas auditorias tecnológicas, por parte da Comissão Certificadora, às empresas candidatas; ii. Benefícios Fiscais à Internacionalização Propõe-se a revogação dos benefícios fiscais à internacionalização previstos no Código Fiscal do Investimento ( CFI ); iii. Sociedades Gestoras de Participações Sociais ( SGPS ) No quadro da criação do regime de participation exemption previsto na reforma do IRC (adiante descrito), mais amplo e benéfico, é proposta a revogação do regime fiscal das SGPS através do qual as mais-valias obtidas nas transmissões onerosas de participações sociais se encontrava isento de tributação. A segunda, porém, é a que contém as que alteram significativamente a tributação em IRC. Do conjunto dos mecanismos aprovados, destacam-se os que se seguem: i. Taxa Redução da actual taxa nominal de 25% para 23%, com a introdução de um patamar inicial de 15 milhares de euros tributados a 17%; Por outro lado e embora não se tratando de IRC (é um imposto lançado pelas Autarquias, incidente sobre o lucro tributável), há a ampliação de dois patamares de tributação para três com uma nova taxa de 7% para os lucros tributáveis superiores a 35 milhões de euros; ii. iii. Tributação autónoma Sujeição a tributação autónoma dos encargos com viaturas ligeiras de passageiros, motos ou motociclos (veículos eléctricos excluídos), de 10%, 27,5% ou de 35%, consoante respeitem a veículos de valor de aquisição, correspondentemente, inferior a 25 milhares de euros, igual ou superior a este e inferior a 35 milhares de euros ou superior a 35 milhares de euros; Obrigações acessórias Aumento, de 10 para 12 anos, do prazo de conservação do processo de documentação fiscal e dos livros, registos contabilísticos e correspondente documentação suporte. Relativamente aos PC, a dedução das retenções na fonte estende-se aos PEC (o reembolso dos que não forem recuperados no período estabelecido passa a dispensar acção inspectiva prévia). iv. Gastos dedutíveis Esclarece-se o conceito de gastos fiscalmente dedutíveis relacionados com o incumprimento dos requisitos de sustentação documental. Para além da definição dos dados que devem fazer parte dos documentos, nomeadamente os nomes, as denominações sociais e números de identificação fiscal do fornecedor e do adquirente dos bens ou serviços, da quantidade, da denominação usual e do valor da contraprestação destes e, ainda, da data em que foram colocados à disposição ou foram prestados (consoante o caso), aqueles devem ser emitidos de acordo com o previsto no Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado ( CIVA ). O conceito de indispensabilidade inerente à dedutibilidade fiscal dos gastos é substituído pelo relacionamento destes com a actividade, desconsiderando-se, por outro lado, os que se encontrem relacionados com a tributação autónoma. No que se refere a realizações de utilidade social, passam a ser dedutíveis os gastos com seguros de doença ou de saúde cujos beneficiários sejam os familiares dos empregados ou dos reformados e a não ser necessário haver universalidade dos 108

109 critérios de atribuição quando a diferenciação resultar de objectividade (concentrações empresariais, por exemplo). No resgate em benefício do empregador por superavit decorrente da cessação de contratos de trabalho, torna-se dispensável a prévia aceitação por parte da Autoridade Tributária e Aduaneira. v. Disposições contabilísticas A percentagem de participação mínima necessária para se poder eliminar a dupla tributação económica de lucros reduz-se de 10% para 5%. Nos créditos incobráveis, harmonizam-se as disposições com as constantes do CIVA ao se determinar a data do evento gerador da perda em função da insolvência, processo de execução, de revitalização ou recuperação ou equivalente. É eliminada a limitação da dedutibilidade da diferença negativa entre os ganhos e as perdas realizados em partes de capital ou da transmissão de outros instrumentos de capital próprio, nos casos em que o regime de participation exemption for inaplicável. Para método de custeio à saída é eleito o FIFO (do inglês First In First Out), sem prejuízo da opção pelo custo médio ponderado. Se os valores de realização ou de aquisição se encontrarem denominados em moeda estrangeira, a taxa de câmbio a aplicar corresponderá à da data de realização ou da aquisição ou, na sua falta, da última anterior. vi. Regime de dedutibilidade do custo de aquisição de intangíveis não amortizáveis Neste novo regime, está previsto que a aquisição a título oneroso de activos intangíveis com vida útil ilimitada seja fiscalmente considerada em 20 anos. Constituem exemplos destes activos marcas e goodwill adquirido em concentrações empresariais, deste que este não resulte de partes de capital. O regime será ainda inaplicável à aquisição de activos no âmbito de operações de reestruturação que beneficiem da neutralidade fiscal, por um lado, e quando esta for realizada a entidades residentes em zona sujeita a regime fiscal claramente mais favorável constante de lista aprovada pelo Ministério das Finanças, por outro. vii. Regime de participation exemption Com a introdução deste regime pretende-se que, quando realizadas por sujeitos passivos de IRC com sede ou direcção efectiva em Portugal, a distribuição de lucros e de reservas e as mais-valias e as menos-valias não concorram para a determinação do lucro tributável desde que (cumulativamente): (a) se ininterruptamente detida no mínimo há 24 meses ou há menos tempo embora mantida pelo tempo necessário para os completar (dividendos), o sujeito passivo detenha uma participação igual ou superior a 5% do capital ou dos direitos de voto da entidade que distribui os lucros ou de cuja transmissão onerosa de títulos representativos do capital origine mais-valia ou menos-valia; (b) o regime de transparência fiscal não seja aplicável ao sujeito passivo; (c) a entidade que distribui os lucros ou reservas ou cujos títulos representativos do capital são transmitidos onerosamente esteja sujeita e não isenta de IRC ou imposto semelhante, sendo a taxa legal mínima de pelo menos 60% da taxa de IRC. Se assim não for, é cumulativamente requerido que: (i) os lucros ou ganhos provenham de pelo menos 75% do exercício de uma actividade agrícola, industrial, comercial ou de prestação de serviços predominantemente dirigida ao mercado externo; (ii) a actividade principal da entidade participada difira de operações de natureza bancária e seguradora e não provenha de rendimentos de operações passivas como sejam, entre outras, as relacionadas com transacções de partes sociais inferiores a 5% do capital ou dos direitos 109

110 de voto (inaplicável se respeitarem a entidades residentes ou domiciliadas em zona sujeita a regime fiscal claramente mais favorável constante de lista aprovada pelo Ministério das Finanças). (d) a entidade distribuidora ou objecto de transacção não poderá ser residente ou domiciliada em zona sujeita a regime fiscal claramente mais favorável constante de lista aprovada pelo Ministério das Finanças. O regime é aplicável a entidades que distribuam dividendos e correspondentes subafiliadas, desde que se encontrem sujeitas e não isentas de imposto. Por outro lado e genericamente, excluem-se as mais-valias e as menos valias realizadas na transmissão onerosa de partes sociais nos casos em que o valor dos imóveis da entidade participada exceda 50% do seu activo. As entidades residentes em Portugal que se encontrem sujeitas e não isentas de IRC e às quais o regime de transparência fiscal seja inaplicável, ficam isentas de imposto relativamente aos ganhos decorrentes da distribuição de lucros ou de reservas desde que o beneficiário, nomeadamente, se encontre sujeito e não isento de IRC a um taxa nominal não inferior a 60% da taxa de IRC (inaplicável aos residentes em Estadomembro da UE) e seja detentor de pelo menos 5% do capital ou dos direitos de voto da sociedade distribuidora (durante os 24 meses anteriores ou, se detidos há menos tempo, os mantenha até que se completem). É também criado um regime de crédito de imposto para eliminação da dupla tributação económica internacional (underlying tax credit) para quando não se observarem todos os requisitos do regime participation exemption. Para dele se beneficiar, tem que se ser detentor de pelo menos 5% do capital ou dos direitos de voto durante 24 meses ou mais (ou mantê-los até os perfazer no caso de terem sido adquiridos há menos tempo). Desde que não tenha ainda sido considerada no lucro tributável e que o reinvestimento tenha sido realizado no prazo legal, este regime é aplicável à diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias realizadas nas alienações de partes de capital ocorridas antes de 1 de Janeiro de viii. Regimes revistos Entre outros, na reforma do IRC são revistos os regimes de transmissibilidade de prejuízos fiscais, de preços de transferência, dos encargos financeiros, da tributação dos grupos de sociedades e da neutralidade fiscal. Transmissibilidade de prejuízos fiscais O reporte dos prejuízos fiscais é aumentado de 5 para 12 anos, estando agora explicitamente prevista a utilização dos mais antigos. O limite de dedução reduz-se de 75% para 70% do lucro tributável de cada ano fiscal. O prazo limite de caducidade das anulações ou liquidações adicionais resultantes de correcções aos prejuízos fiscais reduz-se de 5 para 4 anos, sendo eliminada a limitação relacionada com a dedução no âmbito da alteração do objecto social ou da actividade e mantida a que advém da mudança da titularidade de mais de 50% do capital social ou dos direitos de voto. Automatiza-se o reporte dos prejuízos fiscais individuais nas concentrações empresariais ao abrigo da neutralidade fiscal ao se eliminar a dependência da aprovação do Ministério das Finanças, embora com o limite correspondente à proporção entre os valores dos patrimónios líquidos individual e do conjunto de entidades concentradas. Preços de transferência O conceito de entidades em relação especial sofre alterações ao se aumentar o limiar inferior da participação no capital social ou dos direitos de voto de 10% para 20%, clarificar que as entidades em relação de domínio são consideradas entidades em 110

111 relação especial e limitar a dependência operacional às entidades cuja relação jurídica permita o condicionamento das decisões de gestão da outra em função de circunstâncias alheias à relação operacional. As disposições dos preços de transferência são aplicáveis às operações das entidades residentes em Portugal com todos os seus estabelecimentos estáveis situados fora do país. Encargos financeiros O limite absoluto de 3 milhões de euros para os encargos suportados com juros e outros gastos de financiamento líquidos, introduzido pelo OE 2013, é reduzido para 1 milhão de euros. O conceito de EBITDA é particularizado, partindo do contabilístico e corrigindo-se, nomeadamente, das alterações do justo valor não concorrentes para o lucro tributável, das imparidades e reversões de investimentos não depreciáveis ou amortizáveis, dos ganhos e perdas decorrentes da aplicação do método da equivalência patrimonial e do da consolidação proporcional e dos rendimentos e gastos que resultem de partes de capital às quais se aplique o regime de eliminação da dupla tributação ou de participation exemption. As entidades tributadas no âmbito do RETGS podem optar, através da sociedade dominante, pela aplicação deste regime aos encargos financeiros líquidos do grupo em vez da aplicação individual. A dedução no quinquénio posterior dos encargos desconsiderados em cada exercício submete-se à consideração dos respeitantes ao período de tributação em causa, utilizando sempre os mais antigos. Esta disposição não se aplica quando houver mudança da titularidade de mais de 50% do capital social ou dos direitos de voto. Tributação de grupos de sociedades (RETGS) No RETGS muda a percentagem de participação a partir da qual uma sociedade dominada, directa ou indirectamente, pode ser incluída no regime (era de 90%, reduzse para 75%). Outra alteração consiste na possibilidade de opção pela continuidade do RETGS, sem ter que o cessar, no caso de se dar a mudança da sociedade dominante. Se a sociedade dominante for integrada noutro grupo e caracterizada como dominada, o grupo encabeçado por esta deve manter a continuidade do regime na nova sociedade dominante (sem cessação) e a quota-parte dos seus prejuízos fiscais é dedutível em termos gerais. É clarificado que o reporte de prejuízos fiscais provenientes de concentrações empresariais em que intervenham sociedades não pertencentes ao grupo, é aceite se tiver sido observada a neutralidade fiscal. Neutralidade fiscal O regime de neutralidade fiscal é alargado ao prever que sejam enquadráveis as formas de concentração abaixo descritas e, se aplicável, não tiverem que ser satisfeitas relações de troca: (a) fusões sem atribuição de partes de capital ao detentor da sociedade fundida, se todos os títulos representativos do capital das entidades concentradas forem detidos pelo mesmo investidor; (b) fusões inversas em que a totalidade dos títulos representativos do capital da beneficiária for detida pela entidade fundida; (c) cisões-fusões sem atribuição de partes de capital ao detentor da entidade sociedade cindida, se o património destacado for integrado em entidade cujos 111

112 títulos representativos do capital sejam todos detidos pelo mesmo investidor ou naquela que detiver todos os da sociedade cindida; (d) cisões em que o património destacado se integre em entidade cujos títulos representativos do capital sejam todos detidos pela sociedade cindida. Os ganhos e as perdas apurados na atribuição dos títulos da beneficiária aos investidores da entidade fundida não concorrem para a formação do lucro tributável. Durante os exercícios de 2011 a 2012, o Grupo suportou despesas com investigação e desenvolvimento ( I&D ), as quais, no seu entendimento, eram susceptíveis de serem elegíveis para efeitos de aproveitamento do SIFIDE, previsto na Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro, entretanto alterada pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro. Neste sentido, relativamente aos exercícios de 2011 e 2012, foram emitidas as respectivas declarações, por parte da Comissão Certificadora para os Incentivos Fiscais à I&D Empresarial, relativas à recomendação de créditos fiscais decorrentes de actividades de I&D efectuadas naqueles exercícios, nos montantes de, correspondentemente, euros e euros. Por último e atentos os investimentos realizados em 2013 nesta área em particular, o Grupo está a desenvolver um conjunto de acções que permita apresentar, às entidades competentes, uma candidatura a este benefício fiscal. No período corrente foi publicada a Lei n.º 49/2013, de 16 de Julho, que estabelece um Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento ( CFEI") traduzido numa dedução à colecta de IRC de 20% das despesas de investimento em activos afectos à exploração (com limite de cinco milhões de euros por sujeito passivo). As despesas deverão ter sido efectuadas entre 1 de Junho e 31 de Dezembro de 2013 e a dedução pode ser efectuada até à concorrência de 70% da colecta do IRC. Para as entidades que apliquem o RETGS, a dedução será feita com base na matéria colectável do grupo até à concorrência de 70% desta. Contudo, não poderá ultrapassar, para cada sociedade e por cada exercício, o limite de 70% da colecta que se apuraria pela sociedade que realizou as despesas elegíveis caso o RETGS não se aplicasse. A parte do benefício que não possa ser deduzida é transmissível, nas mesmas condições, aos cinco períodos de tributação subsequentes. A estimativa de imposto do período findo em 31 de Dezembro de 2013 inclui a dedução de euros referentes ao benefício fiscal que o Grupo determinou nos termos do CFEI. O efeito financeiro deste benefício terá lugar com a entrega da Declaração Modelo 22 a submeter até Maio de No período findo em 31 de Dezembro de 2013, a quantia do imposto sobre o rendimento do período apresentada na demonstração consolidada dos resultados inclui euros correspondentes a tributação sobre outro rendimento integral e euros de imposto diferido activo. 112

113 A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto sobre o rendimento do período (Nota 39), no período findo em 31 de Dezembro de 2013, apresenta a seguinte composição: 2013 Resultados antes de impostos Taxa nominal de imposto 25,00 % Imposto esperado ( ) Diferenças permanentes: Ajustamentos decorrentes da aplicação do justo valor (não fiscalmente dedutíveis ou para além dos limites) Ajustamentos em inventários e perdas por imparidade (créditos não dedutíveis) para além dos limites Correcções relativas a períodos de tributação anteriores (Nota 30) Benefícios fiscais ( ) Reversão de ajustamentos em inventários tributados e de perdas por imparidade tributadas (Notas 19 e 26) ( ) Outros (líquido) ( ) ( ) Taxa nominal de imposto 25,00 % Efeito no imposto do período Diferenças temporárias: Redução de passivos (reservas de reavaliação) (5.864) (5.864) Taxa nominal de imposto 25,00 % Efeito no imposto do período Ajustamentos à colecta: Tributação autónoma ( ) Derramas ( ) Benefícios fiscais Imposto do período (61.004) Taxa efectiva de imposto 1,37 % 113

114 No período findo em 31 de Dezembro de 2013, os activos por impostos diferidos e passivos por impostos diferidos ascendiam a euros e euro, respectivamente, apresentando a seguinte composição: Saldo inicial Aumento Rev ersão Saldo final Saldo inicial Aumento Rev ersão Saldo final Activ os por impostos diferidos: Prejuízos fiscais reportáv eis ( ) ( ) Anulação de margens internas (32.456) Homogeneização de amortizações Incentiv os fiscais à inv estigação e desenv olv imento empresarial ( ) ( ) ( ) Passiv os por impostos diferidos: Goodw ill Reav aliações liv res (28.180) (16.610) Intangív eis Reav aliações legais (7.518) (3.497) Anulação de margens internas (79.473) (35.698) (99.580) No final do período o Grupo procedeu à revisão dos prejuízos fiscais susceptíveis de recuperabilidade futura, tendo sido reconhecidos impostos diferidos activos unicamente sobre estes. A data limite de utilização dos prejuízos fiscais existentes no período findo em 31 de Dezembro de 2013 é a apresentada no quadro que se segue: Jurisdição Período em que foram gerados Data limite de utilização Utilizável Não utilizável Total Portugal Espanha Moçambique

115 No período findo em 31 de Dezembro de 2013, a Autoridade Tributária e Aduaneira autorizou a dedução de cerca de 16 milhões de euros de prejuízos fiscais cuja utilização significará a revisão das declarações fiscais desde Por não ser possível estimar os impactes nas demonstrações financeiras, o Grupo não reconheceu o correspondente activo por imposto diferido. Por outro lado, o Grupo não reconheceu impostos diferidos activos sobre prejuízos fiscais de sociedades nas quais não se estima, com razoável segurança, a ocorrência de lucros fiscais suficientes para assegurar a recuperabilidade do referido imposto. O montante de imposto diferido activo que não foi reconhecido ascende a euros (prejuízos gerados em Espanha). Considerando o plano estratégico do Grupo, apoiado em pressupostos de projecção da actividade para os próximos anos fruto das sinergias a obter no âmbito da reestruturação concretizada no decorrer do período findo em 31 de Dezembro de 2008, é convicção do Grupo que se irão gerar, em tempo útil, lucros tributáveis futuros suficientes para reverter os impostos diferidos activos decorrentes de prejuízos fiscais. 33. PARTES RELACIONADAS A empresa-mãe da SUMOL+COMPAL, que coincide com a entidade controladora final, é a Refrigor (Nota 13). Os saldos e as transacções entre a SUMOL+COMPAL e as suas subsidiárias, que são partes relacionadas da Empresa, foram eliminados no processo de consolidação e, por essa razão, não são divulgadas nesta nota. O detalhe dos saldos e transacções entre o Grupo e outras partes relacionadas encontra-se divulgado adiante. As vendas e as prestações de serviços efectuadas às partes relacionadas, e as aquisições de bens e serviços a estas, foram valorizadas, respectivamente, aos preços praticados habitualmente pelo Grupo a partes não relacionadas e a preços de mercado, podendo, em qualquer dos casos, considerar descontos sobre o volume transaccionado e a natureza e especificidade das operações realizadas. Os saldos existentes com as partes relacionadas não se encontram cobertos por seguros e serão liquidados em dinheiro, não tendo sido dadas ou recebidas quaisquer garantias. No período findo em 31 de Dezembro de 2013 não foram reconhecidas quaisquer perdas de imparidade relativamente a montantes devidos por partes relacionadas. Em 31 de Dezembro de 2013, a lista de partes relacionadas era a seguinte: Amélia Maria Brito Pires Eusébio Vogal do Conselho de Administração da Refrigor e da SUMOL+COMPAL. António Augusto Santos Casanova Pinto Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL. António Rui Libório Frade Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL. António Sérgio Brito Pires Eusébio Presidente do Conselho de Administração da Refrigor e da SUMOL+COMPAL. CGBA Subsidiária da SUMOL+COMPAL. 115

116 D2C Subsidiária da SUMOL+COMPAL. Duarte Nunes Ferreira Lopes Pinto Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL. Eufiger A maioria dos administradores da Eufiger integra o Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL. Frildo A maioria dos gerentes da Frildo integra o Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL. João António Brito Pires Eusébio Vogal do Conselho de Administração da Refrigor e da SUMOL+COMPAL. José Manuel Doutel Jordão Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL. José Tomaz Júdice Gamito Pires Vogal do Conselho de Administração da Refrigor e da SUMOL+COMPAL. Madibel sociedade em liquidação Subsidiária da Refrigor. Refrigor Empresa-mãe da SUMOL+COMPAL. Servicom Subsidiária da SUMOL+COMPAL. S+Ca Subsidiária da SUMOL+COMPAL. S+Cao Subsidiária da SUMOL+COMPAL. S+Ci Subsidiária da SUMOL+COMPAL. S+Cm Subsidiária da SUMOL+COMPAL. S+Cmz Subsidiária da SUMOL+COMPAL. A natureza dos relacionamentos existentes entre as partes relacionadas acima divulgadas era, em 31 de Dezembro de 2013, a que a seguir se descreve: Entre o Grupo e a Eufiger A Eufiger arrenda à SUMOL+COMPAL e à S+Cm parte do Edifício Vértice, sito na Portela de Carnaxide, freguesia de Carnaxide, concelho de Oeiras. Entre o Grupo e a Frildo A Frildo arrenda à SUMOL+COMPAL e à S+Cm parte do Edifício Frildo, sito na Portela de Carnaxide, freguesia de Carnaxide, concelho de Oeiras. 116

117 Entre a entidade relatora e a Refrigor A Refrigor mantém as seguintes relações comerciais significativas com a SUMOL+COMPAL: i. recebeu a quantia de euros como contrapartida de garantias prestadas no âmbito do contrato de financiamento celebrado com a CGD e o BES, em 30 de Dezembro de 2008; ii. recebeu a quantia de euros como contrapartida de compromissos assumidos no âmbito dos contratos de engarrafamento e distribuição de várias marcas, em vigor, entre a SUMOL+COMPAL e as sociedades PepsiCo Inc. e Seven-UP Internacional. Estes, pressupõem a manutenção de uma participação accionista de controlo por parte da Refrigor; iii. a Sociedade pagou à Refrigor euros a título da prestação de serviços de utilização parcial das instalações do Edifício Sede, que é propriedade da Refrigor. Outras informações Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a remuneração dos administradores e outro pessoal chave da gerência apresentava a seguinte composição: Benefícios de curto prazo Nos períodos findos em 31 Dezembro de 2013 e 2012, os saldos mais significativos existentes com partes relacionadas eram os a seguir apresentados: Saldos C/C Associadas C/C Associadas Clientes Fornec. A receber A pagar Clientes Fornec. A receber A pagar Empresa-mãe da entidade (73.227) ( ) Subsidiárias da empresa-mãe da entidade (1.981) Outras partes relacionadas 803 ( ) (49.978) ( ) ( ) (29.984) As transacções mais significativas efectuadas com partes relacionadas durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 foram as seguintes: Transacções Gastos Gastos Rend. Rend. Gastos Gastos Rend. Rend. operac. financ. operac. financ. operac. financ. operac. financ. Empresa-mãe da entidade Subsidiárias da empresa-mãe da entidade Outras partes relacionadas ACTIVIDADE DESENVOLVIDA PELOS ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS Os administradores não executivos deram continuidade às actividades desenvolvidas no ano anterior, nomeadamente, assumiram a coordenação e o acompanhamento da actividade do Gabinete de Auditoria Interna, reuniram-se no âmbito do comité da auditoria interna, 117

118 coordenaram e acompanharam assuntos jurídicos estratégicos, participaram em projectos de natureza estratégica, coordenaram a gestão de activos imobiliários parcial ou totalmente não afectos ao negócio, acompanharam temas relacionados com a utilização do edifício sede, asseguraram a relação com a Autoridade da Concorrência nas matérias relacionadas com a implementação dos compromissos acordados aquando da concentração Sumolis/Compal, representaram a empresa em diversas entidades, nomeadamente, no Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica ( IBET ), na Associação Portuguesa de Anunciantes ( APAN ) e representaram esta associação no Instituto de Auto-Regulação da Publicidade ( ICAP ), acompanharam a representação da Empresa na Embopar e na Sociedade Ponto Verde ( SPV ), respectivamente, holding e empresa licenciada para a gestão do sistema integrado de gestão de resíduos, e participaram em actividades de representação institucional. No âmbito das Reuniões do Conselho de Administração ( RCA ), os administradores não executivos estiveram envolvidos em análises e decisões sobre matérias de gestão não corrente, tais como, o plano estratégico, o plano operacional, o orçamento e os documentos de prestação de contas. Nas RCA efectuaram também o acompanhamento da evolução dos negócios. No âmbito do acompanhamento da actividade operacional da empresa estes administradores visitaram as fábricas em Portugal e em Moçambique e os maiores centros distribuidores nacionais, visitaram zonas do mercado nacional e de alguns mercados internacionais, estiveram presentes em seminários dedicados a temas relevantes para o negócio, visitaram feiras alimentares e participaram em eventos promovidos pelo Grupo, designadamente, encontros de gestores e convenção de vendas dos mercados internacionais. Foram ainda realizadas reuniões em diferentes instalações da S+C com a presença de alguns destes administradores e gestores da empresa. Foram também promovidos pequenos-almoços de trabalho, nas instalações da SUMOL+COMPAL, entre os Administradores não executivos e alguns gestores da empresa para melhorar o conhecimento pessoal e profissional entre os mesmos. Durante 2013, os Administradores não executivos reuniram-se dez vezes, sem a presença de qualquer membro da Comissão Executiva. 35. RESPONSABILIDADE SOCIAL Capital social: a SUMOL+COMPAL e a comunidade O agravamento do estado económico do país, nos últimos anos, provocou um enorme aumento no fluxo de pedidos de ajuda a entidades que, como a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, fazem a recolha e distribuição de alimentos pelas famílias carenciadas. Como tal, nos concelhos onde estamos inseridos, demos continuidade ao apoio comunitário a entidades para resposta a situações de emergência social. Encerrámos o ano com mais de 1 milhão de litros de produto doado, repartido por cerca de 470 entidades sociais, que foram beneficiadas de acordo com os critérios estabelecidos. Enquanto membros fundadores, temos vindo a apoiar a Fundação da Juventude destinada a promover a integração dos jovens na vida activa e profissional e a Fundação Marquês de Pombal, orientada para o apoio a crianças e jovens e à família, visando a sua integração social e comunitária. Ao abrigo do protocolo com o Ministério da Educação, mantivemos em 2013 o apoio através da oferta dos nossos sumos e néctares da marca COMPAL, ao Programa Escolar de Reforço Alimentar ( PERA ) que visa, a par de promover hábitos alimentares saudáveis, suprir as carências alimentares detectadas em alunos que frequentam as escolas públicas. Através das marcas SUMOL e LIPTON ICE TEA, participámos na campanha solidária Movimento Copo Azul, uma parceria estabelecida entre o Grupo Ibersol e a Assistência Médica Internacional, que visou a angariação de fundos para garantir refeições servidas nos 118

119 Centros Porta Amiga e Abrigos Nocturnos da AMI. As doações desta campanha destinam-se a ajudar a combater a fome em Portugal. Em 2013, apostámos ainda em acções de parceria dentro das nossas instalações, nomeadamente na sede, com algumas entidades como a Remix, com a exposição de algumas peças de arte elaboradas com embalagens da ÁGUA SERRA DA ESTRELA, a campanha de angariação de fundos com a Operação Nariz Vermelho e a habitual recolha bianual de sangue através da Associação de Dadores de Sangue de Queijas. Marcámos presença na edição de 2013 do Greenfest, o maior festival de sustentabilidade realizado em Portugal, no qual demos a conhecer, em parceria com a Tetra Pak, o processo de reciclagem das embalagens de cartão laminado habitualmente utilizadas nos nossos produtos, e que o cartão utilizado na sua produção provém de origem sustentável, através da certificação FSC (Forest Stewardship Council), comunicando o lado sustentável desta embalagem. No âmbito do Action Tank Portugal ( ATP ), aliança de entidades empresariais que visa desenvolver projectos de negócio inclusivo, e na sequência da realização do primeiro teste prépiloto em parceria com a Danone Pé de Feijão concluiu-se a necessidade de reavaliar em 2014 as condições para assegurar a continuidade deste projecto. Contudo, destacamos a formação no tema Avaliação de Impacto Social, com a criação de um sistema que ajude na tomada de decisão relativamente aos pedidos de apoio que as empresas recebem diariamente, proporcionando, também avaliar se o impacto será positivo tanto para a entidade como para a empresa. Enquanto membros do Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável BCSD Portugal, destacamos a participação no programa Acção 2020, que em articulação com os decisores públicos, visa traçar directrizes para o caminho que as empresas devem percorrer até 2050, rumo ao desenvolvimento sustentável, nas dimensões económica, ambiental e social. Nos grupos de trabalho do BCSD Portugal assegurámos a nossa participação nos da Água e do Sector Agroalimentar. O programa Eu Passo, que promove hábitos de vida saudáveis e o empowerment dos jovens para processos de decisão, levando os alunos e as suas famílias a assumir um conjunto de compromissos de alteração de hábitos de carácter social, alimentar, desportivo e ainda em termos de saúde, higiene e estudo, continua a crescer e a superar as expectativas que a SUMOL+COMPAL e as restantes partes interessadas poderiam ter. Os resultados obtidos em 2013, medidos através de uma ferramenta de avaliação de impacto social criada especificamente para medir o impacto no universo em que o programa actua, a SUMOL+COMPAL, enquanto entidade co-financiadora deste programa, permitiram constatar alterações positivas (acima de 50%) na comunidade, a nível dos hábitos de vida saudáveis e componentes da saúde. Fomentando a prática desportiva, promovemos uma vez mais em Almeirim e Pombal, a realização de grandes eventos emblemáticos de cada concelho, nomeadamente a prova desportiva dos 20kms de Almeirim e a Corrida do Bodo. Estivemos presentes na TEJO CUP, Torneio Inter-Selecções Regionais de Futebol da Associação de Futebol de Santarém. Iniciámos uma parceria com a Associação Footkart de Almeirim, que desenvolve a sua actividade com crianças e jovens dos cinco anos aos dezasseis anos na modalidade de futebol, e que tem por objectivo uma aposta nos jovens, na prática desportiva e na formação saudável e cívica dos mesmos. É importante salientar a realização das visitas às nossas unidades industriais, que proporcionamos aos estudantes, de várias faixas etárias, que garantem não só um incremento ao nível de formação e experiência dos jovens mas também lhes proporciona um primeiro contacto directo com a realidade industrial e empresarial. A SUMOL+COMPAL identificando-se com a missão da FICASE e como forma de retribuir a confiança que a sociedade Cabo-Verdiana tem depositado em nós, assinou pelo quarto ano 119

120 consecutivo, o protocolo de parceria, o que significa que mais de crianças caboverdianas carenciadas receberam kits escolares da SUMOL+COMPAL, para o ano lectivo 2013/2014. A FICASE, Fundação Cabo-Verdiana de Acção Social Escolar é um organismo tutelado pelo Ministério da Educação da República de Cabo Verde, que tem como missão o apoio social à população estudantil com fracos recursos, assegurando anualmente a permanência e continuidade dos estudos de milhares de crianças, desde o ensino básico ao universitário, ajudando a combater o abandono escolar, decorrente da pobreza, do desemprego e dos elevados níveis de analfabetização da população adulta. Em Moçambique dando continuidade ao apoio solidário à comunidade de Maputo através da Marca GUD, a SUMOL+COMPAL, colaborou com a Associação Pequenos Gestos Moçambique na realização do Natal de Rua, proporcionado aos jovens da rua e idosos sem abrigo da cidade de Maputo, nesta data tão especial, uma refeição de solidariedade. Capital natural: a SUMOL+COMPAL e o planeta A SUMOL+COMPAL atenta às crescentes preocupações ambientais e consciente do impacte que a sua actividade exerce no meio ambiente, tem vindo continuamente, a adoptar boas práticas ambientais tendo como objectivo a melhoria do seu desempenho nesta vertente, não só definindo e integrando políticas e estratégias, como também desenvolvendo uma atitude e cultura de respeito e preservação do Planeta. Rumo ao desenvolvimento sustentável, valorizamos cada vez mais os aspectos ambientais significativos, em particular na actividade exercida nas nossas unidades industriais, e apostamos numa gestão racional e sustentável dos recursos, bem como na prevenção da poluição, com o compromisso de promover um desempenho ambientalmente responsável. Este compromisso assenta essencialmente na prevenção e preocupação respeitante à redução dos consumos de água e de energia e na gestão cuidadosa dos resíduos e emissões poluentes para o solo, para a água e para o ar, inerentes à actividade industrial. Nesse sentido asseguramos uma gestão ambiental baseada na identificação dos aspectos ambientais mais significativos, considerando critérios de frequência e gravidade, bem como o rigoroso cumprimento da legislação e regulamentação ambiental. A definição de objectivos e metas para os aspectos cuja significância seja mais elevada, e um controlo operacional adequado, através do acompanhamento de indicadores fiáveis, permitenos avaliar o grau de cumprimento e reportar a evolução do painel de desempenho ambiental, às nossas partes interessadas. Foram globalmente cumpridas as obrigações legais nas instalações da SUMOL+COMPAL e, mais uma vez, foi obtida na unidade industrial de Pombal a renovação do Registo EMAS. Face ao bom e consolidado desempenho ambiental na unidade industrial de Gouveia, foi definido para 2014 o objectivo de implementar e certificar o sistema de Gestão Ambiental, de acordo com o referencial ISO Recursos naturais Água e energia O rácio médio de consumo de água foi de 5,33 litros água por litro de bebida produzida, o que representa uma redução de 10,1% em relação ao ano anterior graças a uma melhoria de eficiência nas unidades industriais de Gouveia, Almeirim e Vila Flor. Esta redução foi obtida quer pela optimização da gestão hídrica, a nível de operações, quer também pelo contributo de boas práticas, como a recirculação e reutilização de águas e minimização do desperdício. Considerando a tipologia de actividade industrial SUMOL+COMPAL, em particular a exercida na unidade industrial de Almeirim, podemos afirmar que este rácio é um bom valor de referência do sector. No entanto sendo a água um recurso finito a preservar, continuaremos a investir nos processos, nos equipamentos e nos comportamentos com vista à melhoria do desempenho hídrico. 120

121 Nas unidades industriais, o consumo directo e indirecto de energia primária, totalizou toneladas equivalentes de petróleo. Do ponto de vista ambiental, a importância destes consumos relaciona-se com a utilização de combustíveis fósseis em processos de combustão para gerar a energia eléctrica e térmica necessária aos processos produtivos e auxiliares e, em particular, à eficiência destas utilizações em termos energéticos. Face ao ano anterior, verificou-se uma melhoria do desempenho energético global com um rácio de 0,023 toneladas equivalentes de petróleo/tonelada de produto acabado, o que significa uma redução de 14% devido à optimização e racionalização de consumo energético nas unidades industriais. Emissões Solo e atmosfera Este foi o ano de arranque e estabilização de funcionamento das duas novas Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), nas unidades industriais de Gouveia e Vila Flor, tendo-se melhorado substancialmente a qualidade do efluente descarregado no meio hídrico. Tendo em consideração as emissões de gases com efeito de estufa ( GEE ) que estão exclusivamente associadas ao consumo de energia directa e indirecta da actividade industrial, em 2013 tivemos uma redução de 22% face ao ano anterior, tendo como referência os factores de emissão previstos na legislação aplicável. A maior aposta nas fontes de energia renováveis para o fornecimento de electricidade, tem sido um dos factores contributivos para a redução das emissões de gases efeito estufa. Uma parte significativa destas emissões é neutralizada pela captura de dióxido de carbono ( CO 2 ) ao abrigo do programa de reflorestação da ÁGUA SERRA DA ESTRELA, que já totaliza cerca de 1,3 milhões de árvores plantadas. No âmbito dos compromissos assumidos pela UE no Protocolo de Quioto e de forma a dar cumprimento ao objectivo de reduzir as emissões de GEE (Nota 37), foi criado o Comércio Europeu de Licenças de Emissão ( CELE ) que se encontra em vigor desde A única instalação do Grupo abrangida pelo CELE é a Fábrica de Almeirim já que a sua capacidade térmica instalada é superior a 20 MWt. Tendo em conta as licenças de emissão atribuídas em 2013, as toneladas de CO2 ( tco 2 ) que se prevê terem sido emitidas no ano e o banking de que transitou de 2012, a Empresa terá terminado 2013 com um saldo global favorável de licenças que poderão ser utilizadas ou transaccionadas em bolsa. Resíduos e embalagens ecoeficientes Com a centralização e optimização da gestão operacional de resíduos, a SUMOL+COMPAL atingiu o melhor desempenho de sempre neste indicador, tendo-se atingido 98,3% de reciclagem de resíduos nas unidades industriais da empresa. Decorreram alguns projectos para melhorar a ecoeficiência das embalagens a nível operacional, no entanto os mesmos não foram implementados no decurso de 2013 A SUMOL+COMPAL pagou à SPV 1,3 milhões de euros para a gestão dos resíduos de embalagens colocadas no mercado português no ano de Biodiversidade O programa de reflorestação da nossa marca ÁGUA SERRA DA ESTRELA continua a assegurar a plantação de árvores nas serras portuguesas, actualmente ao abrigo da parceria da SUMOL+COMPAL com a cadeia IKEA. Ao longo dos anos em que decorre o programa, a marca já plantou mais de 1,3 milhões de árvores contribuindo para promover e valorizar a biodiversidade através da recuperação de habitats fragilizados e da sustentabilidade ambiental do nosso negócio, pela compensação das emissões de gases efeito estufa da nossa actividade. 121

122 36. CONTINGÊNCIAS Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o valor das garantias emitidas a favor de terceiros tinha a seguinte composição: Beneficiário Instituição Autoridade Tributária e Aduaneira BCP/BES/CGD Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo BES/CGD Agência para o Inv estimento e Comércio Ex terno de Portugal BES/CGD º Juízo Cív el do Tribunal de Santarém BES Imopólis BCP Direcção de Serv iços de Reembolso do Imposto sobre o Valor Acrescentado BCP Câmara Municipal de Sintra BCP Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social BES Tetra Pak BCP Tribunal do Trabalho de Coimbra BCP Ministério da Economia (Instituto Geológico) BCP Fundação Inatel BCP Ministério da Administração Interna BCP Suomn Palautuspallaus Oy BES Comissão de Coordenação e Desenv olv imento Regional do Norte BCP Agência Portuguesa do Ambiente BCP Tribunal do Trabalho de Lisboa BCP Autoridade para as Condições do Trabalho de Setúbal BCP Autoridade para as Condições do Trabalho de Viseu BCP As garantias que totalizam euros foram prestadas no contexto de Despacho resultante de inquérito judicial de natureza tributária de que a S+Cm foi notificada, remontando os factos em causa a 2006 e relacionando-se com benefícios fiscais concedidos no âmbito da fusão por incorporação da sociedade Compal na sociedade Inbepor. A acusação dirigida à S+Cm, relativa a eventual burla tributária, decorre da circunstância desta ter incorporado em 2008 a sociedade resultante da fusão de 2006, tendo sido judicialmente impugnada no Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra e encontrando-se o processo a evoluir de acordo com os trâmites legais aplicáveis aos casos desta natureza. No âmbito do contrato de financiamento celebrado com a CGD e o BES em 30 de Dezembro de 2008, no montante global de 318,6 milhões de euros, foram prestadas as seguintes garantias reais: i. Acções representativas do capital social das sociedades SUMOL+COMPAL e S+Cm, pertencentes à SUMOL+COMPAL; ii. Acções representativas do capital social da SUMOL+COMPAL, pertencentes à S+Cm; iii. Marcas de propriedade da sociedade S+Cm; iv. Imóveis de propriedade das sociedades SUMOL+COMPAL e S+Cm, cujo valor de garantia ascende a 10,8 milhões de euros; v. Equipamento industrial de propriedade da S+Cm (Almeirim, Gouveia, Pombal e Vila Flor). 122

123 37. MATÉRIAS AMBIENTAIS Tal como mencionado na Nota 35, no âmbito dos compromissos assumidos pela UE no Protocolo de Quioto e de forma a dar cumprimento ao objectivo de reduzir as emissões de GEE, foi criado o CELE que se encontra em vigor desde A única instalação do Grupo abrangida pelo CELE é a Fábrica de Almeirim já que a sua capacidade térmica instalada é superior a 20 MWt. O CELE foi inicialmente criado pela Directiva n.º 2003/87/CE de 13 de Outubro, do Parlamento Europeu e do Conselho, tendo esta sido transposta para a legislação nacional através do DL n.º 233/2004, de 14 de Dezembro, o qual foi posteriormente alterado de forma a enquadrar legalmente o período e, em seguida, o período 2008/2012. Entretanto a anterior Directiva foi alterada pela Nova Directiva CELE (como é conhecida), a Directiva n.º 2009/29/CE de 23 de Abril, do Parlamento Europeu, tendo sido transposta para a legislação nacional pelo DL n.º 38/2013, de 15 de Março, enquadrando e definindo as regras do CELE para o período 2013/2020. Foram introduzidas algumas alterações no CELE durante este novo período de oito anos que termina em 2020, das quais se destacam as seguintes: i. centralização das decisões na Comissão Europeia; ii. inclusão de novos sectores e de novos gases para além do CO 2 ; iii. introdução de novos critérios para avaliação da inclusão no CELE; iv. alteração da metodologia de atribuição de licenças; v. garantia da possibilidade de banking de licenças (transferência de licenças para o novo período). As alterações introduzidas implicam que a atribuição gratuita de licenças será efectuada em função do benchmark definido para cada sector, diminuindo gradualmente de 80% em 2013 para 30% em 2020, pelo que os operadores terão de adquirir licenças no mercado ou em leilões. A atribuição gratuita para este período iniciou-se em Junho de 2011, tendo sido atribuídas à S+Cm licenças para 2013 (haverá uma diminuição anual até 2020, altura em que serão atribuídas licenças). Refira-se, a propósito, que uma licença de emissão corresponde a uma tonelada de CO 2 (tco 2 ). Para o período 2008/2012 tinham sido atribuídas gratuitamente à S+Cm (sociedade na qual a ex-compal foi incorporada, por fusão) licenças de emissão de GEE por ano, tal como publicado no Despacho n.º 2836/2008, de 5 de Fevereiro. Estas licenças podiam ser transaccionadas em mercados estabelecidos para o efeito (mercado do carbono), de acordo com as regras normais do mesmo. O número de emissões verificadas no decurso de 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012 foi de, respectivamente, , , , e tco 2. No período findo em 31 de Dezembro de 2010, a S+Cm realizou as seguintes transacções de licenças: i. venda de licenças European Emission Allowances (EUA 2008/2012) ao preço unitário de 15,65 euros; ii. compra de licenças Certified Emission Reduction (CER) ao preço unitário de 14,20 euros. Tendo em conta as licenças atribuídas por ano e considerando ambas as transacções acima identificadas, o quinquénio 2008/2012 terminou com o saldo positivo de licenças de emissão a favor da S+Cm. 123

124 Embora ainda a aguardar verificação oficial, prevê-se que em 2013 tenham sido emitidas tco 2. Considerando que não foram realizadas quaisquer transacções de compra ou venda de licenças, haverá, assim, um excesso de licenças que poderá ser mantido em carteira ou transaccionado em bolsa. Dada a conjuntura económica, a hipótese de venda do excesso não foi considerada pois a crise mundial e a existência de um elevado excesso de licenças no mercado causou uma descida do preço comparativamente aos anos anteriores. Em 2012 o preço médio foi de 7,42 euros por licença, valor inferior ao preço médio esperado para o período 2013/2020. Em 26 de Fevereiro de 2014, a cotação de fecho das licenças EUA era de 6,48 euros por licença, pelo que as licenças em carteira correspondiam a uma mais-valia potencial de euros. 38. PLANO DE PENSÕES No Grupo existe um fundo de pensões constituído de forma voluntária e graciosa, com o objectivo de garantir o pagamento de pensões de reforma por velhice, invalidez e de sobrevivência a empregados reformados. Os beneficiários são os empregados e administradores que façam parte do quadro permanente e que tenham completado mais de cinco anos consecutivos de serviço nas empresas associadas daquele fundo. O fundo de pensões foi constituído por escritura pública de 29 de Dezembro de 1988 e o Contrato Constitutivo foi alterado em 22 de Dezembro de 1999, 2 de Junho de 2003, 22 de Dezembro de 2004, 23 de Março de 2009 e 9 de Abril de 2010, tendo passado a financiar um plano de contribuição definida. Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2013 não foram realizadas contribuições. Verificaram-se, contudo e no valor total de 206 milhares de euros, cinquenta transferências para outros planos correspondentes a igual número de saídas de colaboradores. Relativamente a reembolsos, ocorreram cinco devido a reforma por velhice, sete por reforma por invalidez e dois por óbito, no âmbito dos quais foram remidos cerca de 81 milhares de euros em capital e utilizados, aproximadamente, 64 milhares de euros para aquisição de rendas vitalícias imediatas. 39. SEGMENTOS OPERACIONAIS A principal informação financeira relativa aos segmentos operacionais existentes nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é a que se apresenta nas páginas seguintes. As transacções intersegmentais, ocorridas naqueles períodos, foram anuladas no processo de consolidação. Tal como divulgado no Relatório Único de Gestão de 2012, a SUMOL+COMPAL adoptou em 2013 uma organização assente em unidades de mercado para a adequar aos objectivos estratégicos de reforço da liderança em Portugal, consolidação e desenvolvimento de unidades de mercado, e ainda, de excelência na gestão internacional de marcas e de inovação. É entendimento da SUMOL+COMPAL que esta solução organizacional é a mais adequada para, por um lado, responder a desafios que são multimercado e que exigem soluções transversais e, por outro, beneficiar de um conhecimento e de recursos locais para responder às necessidades distintas de cada mercado. Tendo a organização interna sido alterada com efeito directo na composição dos segmentos relatáveis, no período findo em 31 de Março de 2013 a SUMOL+COMPAL reviu o formato de apresentação dos segmentos operacionais. Assim, a informação correspondente ao período findo em 31 de Dezembro de 2012 foi reexpressa. Após a referida revisão, estão identificados os seguintes segmentos operacionais cujos produtos e/ou serviços vendidos/prestados se encontram caracterizados junto a cada um deles: Portugal e Espanha Vende bebidas de alta rotação com e sem gás, vegetais e derivados de tomate para os mercados nacional e espanhol, prestando também serviços de enchimento para o mercado doméstico. 124

125 Europa Vende bebidas de alta rotação com e sem gás, vegetais e derivados de tomate para o mercado europeu. América e Ásia Vende bebidas de alta rotação com e sem gás, vegetais e derivados de tomate para os mercados americano e asiático. África e Médio Oriente Vende bebidas de alta rotação com e sem gás, vegetais e derivados de tomate para os mercados africano e médio oriental. Imobiliário e franchising Vende unidades de marca de refrigerantes e arrenda instalações. Serviços partilhados Presta serviços partilhados de recursos humanos, de compras, de auditoria interna, de controlo de gestão, de tecnologias de informação e administrativos e financeiros. 125

126 Portugal e Espanha Europa América e Ásia África e M.Oriente Réditos e outros rendimentos: Imobiliário e franchising Serviços Todos partilhados os outros Eliminações Total Vendas e prestações de serv iços ex ternos Vendas e prestações de serv iços intersegmentais ( ) - Outros rendimentos ex ternos Outros rendimentos intersegmentais ( ) - Totais ( ) Resultados: Operacionais ( ) ( ) Financeiros ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (11.747) ( ) ( ) Impostos sobre lucros ( ) (94.936) (24.058) (61.004) Líquidos ( ) ( ) ( ) Activ os: Goodw ill, intangív el e tangív el Inv estimentos financeiros ( ) Inv entários ( ) Outros ( ) Totais ( ) Passiv os ( ) Outras informações: Dispêndio de capital fix o Depreciações (78.534) Perdas de imparidade Rev ersões de perdas de imparidade ( ) - - (40.594) - - (98.580) ( ) ( ) 126

127 Portugal e Espanha Europa América e Ásia África e M.Oriente Imobiliário e franchising Serviços partilhados Todos os outros Eliminações Total Réditos e outros rendimentos: Vendas e prestações de serviços externos Vendas e prestações de serviços intersegmentais ( ) - Outros rendimentos externos Outros rendimentos intersegmentais ( ) - Totais ( ) Resultados: Operacionais ( ) ( ) Financeiros ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 1 ( ) ( ) Impostos sobre lucros ( ) (66.849) (17.148) (66.378) ( ) ( ) Líquidos ( ) ( ) ( ) Activos: Goodwill, intangível e tangível Investimentos financeiros ( ) Inventários (47.294) Outros ( ) Totais ( ) Passivos ( ) Outras informações: Dispêndio de capital fixo Depreciações (54.532) Perdas de imparidade Reversões de perdas de imparidade ( ) (80.914) ( ) ( ) 127

128 40. RESULTADOS POR ACÇÃO Os resultados por acção, básicos e diluídos, foram calculados dividindo o resultado líquido consolidado com os interesses não controlados pelo número médio de acções em circulação durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e NORMAS APROVADAS NO PERÍODO E NORMAS COM EFICÁCIA POSTERIOR As normas, interpretações, emendas e melhorias com eficácia no período findo em 31 de Dezembro de 2013 ou que, à data da autorização para emissão das demonstrações financeiras (Nota 43), se encontravam aprovadas e com eficácia no período anual com início posterior a 31 de Dezembro de 2013 são as seguintes: Normas aprovadas pela UE Aprovação Eficácia Normas com data de eficácia no período findo em 31 de Dezembro de 2013: Emendas à IAS 1 Apresentação de Demonstrações Financeiras Emendas à IAS 19 Benefícios de empregados IFRS 1 Adopção pela primeira v ez das IFRS IAS 12 Impostos sobre o rendimento IFRS 13 Mensuração pelo Justo Valor IFRIC 20 Custos de descoberta na fase de produção de uma mina a céu aberto Emendas à IFRS 7 - Instrumentos financeiros IFRS 1 Adopção pela primeira v ez das IFRS Empréstimos Gov ernamentais Alterações anuais - Emendas à IFRS 1, IAS 1, IAS 16, IAS 32 e IAS Normas com data de eficácia posterior a 31 de Dezembro de 2013: IFRS 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas IFRS 11 Acordos conjuntos IFRS 12 Div ulgação de Interesses em Entidades IAS 27 Demonstrações Financeiras Separadas IAS 28 Inv estimentos em Associadas e Empreendimentos Conjuntos Emendas à IAS 32 - Instrumentos financeiros Emendas à IFRS 10, IFRS 11 e IFRS Emendas à IFRS 10, IFRS 12 e IAS Emendas à IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração Emendas à IAS 36 Imparidade de Activ os É expectativa da SUMOL+COMPAL que a adopção das normas com data de eficácia posterior ao período findo em 31 de Dezembro de 2013 não tenha impacte significativo nas suas demonstrações financeiras. 42. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO Entre 1 de Janeiro de 2014 e a data da autorização para a emissão das demonstrações financeiras consolidadas (Nota 43) não ocorreram eventos materialmente relevantes que, de acordo com o disposto na IAS 10 Acontecimentos após a data de balanço, implicassem divulgação ou ajustamentos às referidas demonstrações financeiras consolidadas. 128

129 43. DATA DE AUTORIZAÇÃO PARA EMISSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras consolidadas foram autorizadas para emissão pelo Conselho de Administração em 27 de Fevereiro de 2014, sendo opinião deste órgão que as mesmas reflectem de forma verdadeira e apropriada as operações do Grupo, bem como os fluxos de caixa e a posição e o desempenho financeiro. O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 129

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131

132 PARTE I - INFORMAÇÃO SOBRE ESTRUTURA ACIONISTA, ORGANIZAÇÃO E GOVERNO DA SOCIEDADE A. Estrutura Acionista B. Órgãos Sociais e Comissões C. Organização Interna D. Remunerações E. Transações com Partes Relacionadas PARTE II AVALIAÇÃO DO GOVERNO SOCIETÁRIO 132

133 PARTE I INFORMAÇÃO SOBRE ESTRUTURA ACIONISTA, ORGANIZAÇÃO E GOVERNO DA SOCIEDADE A. ESTRUTURA ACIONISTA I. Estrutura de capital 1. Estrutura de capital (capital social, número de ações, distribuição do capital pelos acionistas, etc), incluindo indicação das ações não admitidas à negociação, diferentes categorias de ações, direitos e deveres inerentes às mesmas e percentagem de capital que cada categoria representa (Art. 245.º-A, n.º 1, al. a)). Em 31 de Dezembro de 2013, o capital social da SUMOL+COMPAL, S.A., no montante de ,00, integralmente subscrito e realizado, encontrava-se representado por acções ordinárias, de valor nominal unitário de 1 euro. Nessa data, a estrutura accionista (participações qualificadas nos termos da al. c) do n.º 1 do art.º 245.º-A) era a que consta do quadro seguinte: INFORMAÇÃO SOBRE PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS EM 31/12/2013 nos termos do art.º 245-A, nº 1, al. c) Nº. de Acções % Direitos Nº. de Acções % Direitos detidas de voto detidas de voto Refrigor, S.A. (directamente) ,53% Refrigor, S.A. (directamente) ,53% (indirectamente) 79,21% (indirectamente) ,68% 79,21% Fundo de Capital de Risco - Grupo CGD - Caixa Capital ,50% Fundo de Capital de Risco - Grupo CGD - Caixa Capital ,50% Nota: Nos termos do Artº. 20 do CVM Nota: Nos termos do Artº. 20 do CVM Todas as acções se encontram admitidas à negociação. Não há diferentes categorias de acções e não existem direitos e deveres para além dos previstos na lei e no contrato de Sociedade. 2. Restrições à transmissibilidade das ações, tais como cláusulas de consentimento para a alienação, ou limitações à titularidade de ações (Art. 245.º-A, n.º 1, al. b)). As acções representativas do capital social da Sociedade encontram-se admitidas à negociação na NYSE EURONEXT e não existem quaisquer restrições estatutárias e legais quanto à sua livre transmissibilidade. Deste modo, as acções são livremente transmissíveis de acordo com as normas legais aplicáveis. Não existem limitações ao exercício dos direitos inerentes às acções representativas do capital social da Sociedade a não ser a seguinte: Os estatutos da Sociedade dispõem (artigo 8.º-A) que poderão ser amortizadas, sem consentimento do titular respectivo e pelo seu valor nominal, ou pelo respectivo valor de mercado, 133

134 quando seja inferior àquele, as acções da Sociedade detidas por accionista que, directa ou indirectamente exerça actividade concorrente ou similar com a da Sociedade. Para estes efeitos, será considerada actividade concorrente ou similar, o exercício da indústria de produção, distribuição ou comercialização de bebidas e que exerce actividade indirectamente concorrente quem, directa ou indirectamente, detiver participação de, pelo menos, 1% no capital social de Sociedade que exerça alguma ou algumas das actividades atrás referidas. 3. Número de ações próprias, percentagem de capital social correspondente e percentagem de direitos de voto a que corresponderiam as ações próprias (Art. 245.º-A, n.º 1, al. a)). A 31 de Dezembro de 2013 a sociedade detinha acções próprias, representativas de 4,06% do capital social da sociedade. Estas acções teriam 4,06% dos direitos de voto da sociedade. 4. Acordos significativos de que a sociedade seja parte e que entrem em vigor, sejam alterados ou cessem em caso de mudança de controlo da sociedade na sequência de uma oferta pública de aquisição, bem como os efeitos respetivos, salvo se, pela sua natureza, a divulgação dos mesmos for seriamente prejudicial para a sociedade, exceto se a sociedade for especificamente obrigada a divulgar essas informações por força de outros imperativos legais (art. 245.º-A, n.º 1, al. j). Não existem acordos de que a Sociedade seja parte e que entrem em vigor, sejam alterados ou cessem em caso de mudança de controlo da Sociedade. Importa referir que existem alguns acordos em que uma das partes nestes interveniente tem a faculdade de, em caso de mudança de controlo da Sociedade, o fazer cessar, mas trata-se apenas de uma faculdade de uma das partes e não de uma consequência necessária da mudança de controlo da Sociedade. 5. Regime a que se encontre sujeita a renovação ou revogação de medidas defensivas, em particular aquelas que prevejam a limitação do número de votos suscetíveis de detenção ou de exercício por um único acionista de forma individual ou em concertação com outros acionistas. O artigo 8.º-A do contrato de sociedade determina que poderão ser amortizadas, sem consentimento do titular respectivo, as acções da Sociedade detidas por accionista que directa ou indirectamente exerça actividade concorrente ou similar com a da Sociedade. Esta medida foi adoptada em defesa dos interesses da Sociedade e dos seus accionistas. Por outro lado, os estatutos da Sociedade não prevêem a limitação do número de votos que podem ser detidos ou exercidos por um único accionista. Estas disposições estatutárias podem ser alteradas a qualquer momento, nos termos previstos para quaisquer alterações estatutárias. 6. Acordos parassociais que sejam do conhecimento da sociedade e possam conduzir a restrições em matéria de transmissão de valores mobiliários ou de direitos de voto (art. 245.º-A, n.º 1, al. g). Foi celebrado entre a Refrigor SGPS, S.A. (hoje Refrigor, S.A.), e o Grupo Caixa Geral de Depósitos um acordo nos termos do qual o Grupo CGD atribuiu à Refrigor, uma opção de compra e 134

135 a Refrigor, atribuiu ao Grupo CGD uma opção de venda de acções de que é titular na SUMOL+COMPAL. Nos termos do referido acordo, poderá a Refrigor exercer a opção de compra até 30 de Junho de 2017 e, caso não o faça, o Grupo CGD poderá exercer a opção de venda desde aquela data e até 15 de Dezembro de II. Participações Sociais e Obrigações detidas 7. Identificação das pessoas singulares ou coletivas que, direta ou indiretamente, são titulares de participações qualificadas (art. 245.º-A, n.º 1, als. c) e d) e art. 16.º), com indicação detalhada da percentagem de capital e de votos imputável e da fonte e causas de imputação. INFORMAÇÃO SOBRE PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS EM 31/12/2013 Nº. de Nº. Acções de Acções % Direitos % Direitos detidas detidas de voto de voto Refrigor, Refrigor, S.A. S.A. (directamente) (directamente) ,53% 70,53% (indirectamente) (indirectamente) ,21% 8,68% 79,21% Fundo Fundo de Capital de Capital de Risco de Risco - Grupo - Grupo CGD CGD - Caixa - Caixa Capital Capital ,50% 10,50% Nota: Nota: Nos termos Nos termos do Artº. do 20 Artº. do 20 CVM do CVM 8. Indicação sobre o número de ações e obrigações detidas por membros dos órgãos de administração e de fiscalização. [NOTA: a informação deve ser prestada de forma a dar cumprimento ao disposto no n.º 5 do art. 447.º CSC] PUBLICIDADE DE PARTICIPAÇÕES DE MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO Artigo 447º nº. 5 do Código das Sociedades Comerciais Data Aquisição Alienação Valor Total Acções Amélia Maria Brito Pires Eusébio João António Brito Pires Eusébio António Sérgio Brito Pires Eusébio José Tomás Júdice Gamito Pires Isabel Maria Pereira de Matos Refrigor, S.A Eufiger Gestão de Empreendimentos Imobiliários e Agrícolas, S.A Frildo Entreposto Frigorífico, Lda Poderes especiais do órgão de administração, nomeadamente no que respeita a deliberações de aumento do capital (art. 245.º-A, n.º 1, al. i), com indicação, quanto a estas, da data em que lhe foram atribuídos, prazo até ao qual aquela competência pode ser exercida, limite quantitativo máximo do aumento do capital social, montante já emitido ao abrigo da atribuição de poderes e modo de concretização dos poderes atribuídos. 135

136 Nos termos da lei e conforme previsto nos estatutos da Sociedade, o Conselho de Administração pode, quando o julgar conveniente e obtido o parecer prévio favorável do Conselho Fiscal, aumentar o capital social, uma ou mais vezes e até ao limite máximo de ,00 (cento e cinquenta milhões de euros), por entradas em dinheiro. O Conselho de Administração pode fixar as condições de emissão das novas acções ordinárias, bem como as formas e prazos em que poderá ser exercido o direito de preferência legal dos accionistas, salvo deliberação da Assembleia Geral de limitação ou supressão daquele direito, sem prejuízo de a parte da atribuição preferencial não subscrita pelos accionistas poder eventualmente ser oferecida à subscrição de terceiros, nos termos permitidos pela lei e deliberação de emissão. Os poderes do órgão de administração para aumento do capital foram-lhe atribuídos por deliberação da Assembleia Geral de 16 de Setembro de 2008, não tendo sido estabelecido qualquer prazo até ao qual aquela competência pode ser exercida. Por deliberação do Conselho de Administração de 6 de Novembro de 2008 foi decidido aumentar o capital social da sociedade em Informação sobre a existência de relações significativas de natureza comercial entre os titulares de participações qualificadas e a sociedade. A Refrigor mantém as seguintes relações comerciais significativas com a SUMOL+COMPAL: - Recebeu a quantia de ,48 como contrapartida de garantias prestadas no âmbito do contrato de financiamento celebrado com a CGD e o BES, em 30 de Dezembro de Recebeu a quantia de ,94, como contrapartida de compromissos assumidos no âmbito dos contratos de engarrafamento e distribuição de várias marcas, em vigor, entre a SUMOL+COMPAL e as sociedades PepsiCo Inc. e Seven-UP Internacional. Estes, pressupõem a manutenção de uma participação accionista de controlo por parte da Refrigor, S.A.. - A sociedade pagou à Refrigor, S.A., ,05 a título da prestação de serviços de utilização parcial das instalações do Edifício Sede, que é propriedade da Refrigor, S.A.. B. ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES I. ASSEMBLEIA GERAL a) Composição da mesa da assembleia geral* *ao longo do ano de referência 11. Identificação e cargo dos membros da mesa da assembleia geral e respetivo mandato (início e fim). Presidente da Mesa: Maria Paula Escandell Alves Milheirão Quartin Bastos. Secretária da mesa: Filipa Montes Palma Salazar Leite A Presidente e a Secretária da Mesa da Assembleia Geral foram eleitas na Assembleia Geral anual de 29 de Abril de 2011 para o mandato de 2011/

137 b) Exercício do direito de voto 12. Eventuais restrições em matéria de direito de voto, tais como limitações ao exercício do voto dependente da titularidade de um número ou percentagem de ações, prazos impostos para o exercício do direito de voto ou sistemas de destaque de direitos de conteúdo patrimonial (Art. 245.º-A, n.º 1, al. f); Os estatutos da Sociedade regulam o exercício do direito de voto. Dispõe os estatutos que cada Euro de capital confere direito a um voto. Nas Assembleias Gerais da Sociedade os accionistas com direito a voto podem exercê-lo por correspondência, através de declaração por si assinada, na qual manifestem de forma inequívoca o sentido do seu voto. Os estatutos da Sociedade não prevêem restrições em matéria de direito de voto, tais como limitações ao exercício do voto dependente da titularidade de um número ou percentagem de acções, prazos para o exercício do direito de voto ou quaisquer sistemas de destaque de direitos de conteúdo patrimonial. 13. Indicação da percentagem máxima dos direitos de voto que podem ser exercidos por um único acionista ou por acionistas que com aquele se encontrem em alguma das relações do n.º 1 do art. 20.º. Não existem limitações aos direitos de voto que podem ser exercidos por um único accionista ou por accionistas que com aquele se encontrem em alguma das relações do n.º 1 do art. 20.º. 14. Identificação das deliberações acionistas que, por imposição estatutária, só podem ser tomadas com maioria qualificada, para além das legalmente previstas, e indicação dessas maiorias. Os estatutos da Sociedade não contemplam alterações ao previsto no Código das Sociedades Comerciais relativamente ao quórum deliberativo. II. ADMINISTRAÇÃO E SUPERVISÃO (Conselho de Administração, Conselho de Administração Executivo e Conselho Geral e de Supervisão) a) Composição 15. Identificação do modelo de governo adotado. A sociedade adopta um modelo de governo latino, o qual assenta na existência de um Conselho de Administração e de um Conselho Fiscal. 16. Regras estatutárias sobre requisitos procedimentais e materiais aplicáveis à nomeação e substituição dos membros, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho de Administração Executivo e do Conselho Geral e de Supervisão (art. 245.º-A, n.º 1, al. h). Prevêem os estatutos da Sociedade, no seu artigo 25.º, que o Conselho de Administração será eleito de três em três anos pela Assembleia Geral, sendo permitida a sua reeleição uma ou mais vezes. 137

138 Relativamente à substituição dos membros do órgão de administração dispõem os estatutos que, quando haja lugar à substituição de um administrador, o período de exercício de funções pelo administrador substituto corresponderá ao tempo de exercício de funções não completado pelo administrador substituído. No mais, não contêm os estatutos quaisquer regras sobre requisitos procedimentais e materiais aplicáveis à nomeação e substituição dos membros do Conselho de Administração. Aplicam-se, por isso, nesta matéria, as regras previstas no Código das Sociedades Comerciais. 17. Composição, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho de Administração Executivo e do Conselho Geral e de Supervisão, com indicação do número estatutário mínimo e máximo de membros, duração estatutária do mandato, número de membros efetivos, data da primeira designação e data do termo de mandato de cada membro. O Conselho de Administração, que deve ser composto por um número mínimo de 3 e máximo de 11 administradores, é eleito de três em três anos pela Assembleia Geral. O Conselho de Administração é composto pelos seguintes membros: Nome ou denominação social do administrador Cargo no conselho Data da primeira nomeação Data de fim do mandato actual António Sérgio Brito Pires Eusébio Presidente Amélia Maria de Brito Pires Eusébio Vogal António Augusto dos Santos Casanova Pinto Vogal Duarte Nunes Ferreira Lopes Pinto Vogal João António Brito Pires Eusébio Vogal José Manuel Doutel Jordão Vogal José Tomaz Judice Gamito Pires Vogal António Rui Libório Frade Vogal Distinção dos membros executivos e não executivos do Conselho de Administração e, relativamente aos membros não executivos, identificação dos membros que podem ser considerados independentes, ou, se aplicável, identificação dos membros independentes do Conselho Geral e de Supervisão. Nome ou denominação social do administrador Estatuto (Executivo /Não executivo) Independente ou não independente António Sérgio Brito Pires Eusébio Não Executivo Não independente 138

139 Amélia Maria de Brito Pires Eusébio Não Executivo Não independente António Augusto dos Santos Casanova Pinto Executivo Não independente Duarte Nunes Ferreira Lopes Pinto Executivo Não independente João António Brito Pires Eusébio Não Executivo Não independente José Manuel Doutel Jordão Executivo Independente José Tomaz Judice Gamito Pires Não Executivo Não independente António Rui Libório Frade Executivo Independente 19. Qualificações profissionais e outros elementos curriculares relevantes de cada um dos membros, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo. António Sérgio Brito Pires Eusébio - Mestrado em Gestão de Empresas pela Universidade Nova de Lisboa e licenciatura em Economia pela Universidade Católica Portuguesa. Presidente do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL, S.A.; Presidente do Conselho de Administração da Refrigor, S.A.; Amélia Maria de Brito Pires Eusébio - Mestrado em Marketing no ISCTE e Licenciatura em Engenharia Química no Instituto Superior Técnico. Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL; Vogal do Conselho de Administração da Refrigor, S.A.; António Augusto dos Santos Casanova Pinto Pós-graduação em Finanças e licenciatura em Economia pelo Instituto Superior de Economia e Gestão. Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL, S.A., membro da Comissão Executiva desde 24 de Dezembro de 2008; Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL Marcas, S.A.; Gerente da Sociedade Agrícola Castro Verde, Lda.; Gerente da D2C, Unipessoal, Lda.; Gerente da SUMOL+COMPAL Internacional, SGPS, Lda.; Gerente da SUMOL+COMPAL África, SGPS, Lda.; Presidente do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL Moçambique, S.A.; Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL Angola Invest, SGPS, S.A.; Gerente da Companhia Geral de Bebidas de Angola, Lda.; 139

140 Duarte Nunes Ferreira Lopes Pinto - MBA em Gestão Internacional e licenciatura em Administração e Gestão de Empresas pela Universidade Católica Portuguesa. Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL, S.A. Presidente da Comissão Executiva desde 24 de Dezembro de 2008; Presidente do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL Marcas, S.A.; Gerente da SUMOL+COMPAL Internacional, SGPS, Lda.; Gerente da SUMOL+COMPAL África, SGPS, Lda.; Presidente do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL Angola Invest, SGPS, S.A.; Gerente da D2C, Unipessoal, Lda.; João António Brito Pires Eusébio - Licenciatura em Direito pela Universidade Lusíada. Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL, S.A.; Vogal do Conselho de Administração da Refrigor, S.A.; José Tomaz Júdice Gamito Pires - Licenciatura em Engenharia Mecânica pelo Instituto Superior Técnico. Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL, S.A.; Vogal do Conselho de Administração da Refrigor, S.A.; Presidente da Direcção do Instituto Civil de Auto-Regulação da Publicidade (ICAP); Vice-Presidente da Direcção da Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN); José Manuel Doutel Jordão - Licenciatura em Economia no Instituto Superior de Economia; Bacharelato de Organização e Gestão de Empresas no I.S.C.T.E., e P.A.G.E., Univ.Católica. Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL, S.A. membro da Comissão Executiva desde 24 de Dezembro de 2008; Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL Marcas, S.A.; Gerente da D2C, Unipessoal, Lda.; Vogal do Conselho de Administração do Grupo Aliança A.C.E.; António Rui Libório Frade Licenciatura em Eng.ª Química no Instituto Superior Técnico, P.A.G.E., Univ.Católica. Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL, S.A. membro da Comissão Executiva desde 24 de Dezembro de 2008; Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL Marcas, S.A.; Gerente da D2C, Unipessoal, Lda.; 140

141 20. Relações familiares, profissionais ou comerciais, habituais e significativas, dos membros, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo com acionistas a quem seja imputável participação qualificada superior a 2% dos direitos de voto. Os administradores não executivos João António Brito Pires Eusébio, Amélia Maria Brito Pires Eusébio, António Sérgio Brito Pires Eusébio e José Tomaz Júdice Gamito Pires são também administradores da Refrigor, S.A., accionista titular de uma participação qualificada superior a 2% dos direitos de voto. 21. Organogramas ou mapas funcionais relativos à repartição de competências entre os vários órgãos sociais, comissões e/ou departamentos da sociedade, incluindo informação sobre delegações de competências, em particular no que se refere à delegação da administração quotidiana da sociedade. A Sociedade encabeça um grupo empresarial. De acordo com o modelo de organização adoptado, a administração é directamente responsável, ao nível desta Empresa e do Grupo, pela i) estratégia; ii) planeamento, controlo e reporting; iii) organização do Grupo; iv) acompanhamento de actividades operacionais de empresas do Grupo; e v) comunicação e representação. Na execução das funções inerentes a estas responsabilidades, o órgão de administração é apoiado por um conjunto de funções corporativas: Assessorias da Administração, Gabinete de Apoio ao Investidor, Gabinete de Auditoria Interna e Gabinete Jurídico. A gestão da Sociedade é exercida colegialmente pelo Conselho de Administração. O Conselho de Administração delegou a gestão corrente da sociedade numa Comissão Executiva, ficando o Conselho de Administração com a responsabilidade das áreas/matérias não delegadas na Comissão Executiva e listadas no n.º 29 do presente Relatório. 141

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