Critérios para Avaliar a Sustentabilidade na Vizinhança ao Nível dos Bairros

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1 Critérios para Avaliar a Sustentabilidade na Vizinhança ao Nível dos Bairros Duarte Gil Ferreira Marques Nunes Resumo da Dissertação para a obtenção do Grau de Mestre em Arquitectura Júri Presidente: Professor Doutor Pedro Manuel Gameiro Henriques, Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura (DECivil) Orientador: Professor Doutor Manuel Guilherme Caras Altas Duarte Pinheiro, Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura (DECivil) Vogal: Professor Doutor Manuel de Arriaga Brito Correia Guedes, Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura (DECivil) Julho 2009

2 1 - POSSIBILIDADES E DESAFIOS A ATINGIR No contexto actual da procura efectiva da Sustentabilidade, às diversas escalas e aos diversos níveis da Sociedade, esta investigação surge como uma possibilidade de reflectir o Desenvolvimento Sustentável, de forma ponderada, à escala do Bairro. Com desenvolvimento e elaboração do presente trabalho pretende-se, essencialmente, atingir os seguintes objectivos: aferir a importância da Sustentabilidade como forma de desenvolver e gerir Sociedades em Equilíbrio Efectivo; definir uma escala de desenvolvimento e implementação da Sustentabilidade, que permita participação pública activa dos Cidadãos; estudar a viabilidade da implementação da Sustentabilidade ao nível dos Bairros, atribuindo-lhes o papel de Unidades Funcionais, definindo a sua importância relativa ao desenvolvimento urbano; investigar e determinar a relevância de iniciativas ou projectos que definam a sua área de aplicação ao nível da Vizinhança dos Bairros; e desenvolver e elaborar Critérios que permitam avaliar, promover e integrar o tema da Sustentabilidade, nos Bairros. Considerando o contexto mundial actual, importa estudar a Sustentabilidade, a uma escala que pondere os diversos factores sociais, ambientais, económicos, políticos, e técnicos, rumo a um desenvolvimento ponderado e sustentado. Partindo da hipótese inicial de que é possível criar soluções arquitectónicas que contribuam para a Sustentabilidade à escala dos Bairros, pretende-se estudar e desenvolver soluções viáveis, que permitam o desenvolvimento sustentado dos mesmos. O tema a desenvolver com o presente trabalho, Critérios para avaliar a Sustentabilidade na vizinhança ao nível dos Bairros, parte do desafio de estudar, desenvolver, e elaborar critérios que permitam avaliar, promover e integrar o tema da Sustentabilidade, em comunidades com um determinado padrão de proximidade, mais propriamente ao nível da vizinhança, que se apresentam sob a tipologia de Bairros. 2 - DESENVOLVIMENTO Durante a evolução do comportamento humano, desde os primeiros povos caçadores e recolectores, passando pelas sociedades feudais e, por fim, pelos cidadãos contemporâneos, as cidades acabaram por representar uma especialização das funções humanas. De facto os diferentes comportamentos e formas de pensar do ser humano reflectem-se na imagem dos habitats por si erigidos, e na forma como ele os usufrui. As sociedades humanas sempre dependeram da manutenção do equilíbrio crítico, entre três variáveis fulcrais: a População, os Recursos Naturais e Meio Ambiente Até aos anos setenta, do século passado, o Ambiente era visto como uma fonte de recursos, que interessava preservar, mas ao qual não era atribuído um valor, em particular. Contudo, um desencadear de acontecimentos contribuiu para uma tomada de consciência generalizada, em relação às questões ambientais. A partir de 1987, o Desenvolvimento Sustentável das sociedades começou a ser visto como uma forma viável de garantir as necessidades quotidianas, assegurando a passagem de testemunho às gerações vindouras, sem comprometer as suas necessidades futuras. Nesta perspectiva a Agenda 21, surgiu como um dos mais poderosos instrumentos de reinterpretação do conceito de progresso, contemplando a maior harmonia no equilíbrio Homem, Recursos Naturais e Ambiente. Este documento estabelece a importância de cada país se comprometer a reflectir sobre a melhor forma de ponderar e combater os problemas ambientais, explicitando a necessidade de indicadores que garantam uma base sólida para o processo de decisão a todos os níveis. 1

3 A partir de 1992, diversos sectores da sociedade iniciaram um processo de reinterpretação da Agenda 21 nos contextos específicos das diversas Agendas Locais e Regionais. Durante a Primeira Conferência Mundial sobre Construção Sustentável, em 1994, foram sugeridos princípios para a implementação da Sustentabilidade no Ambiente Construído: minimizar o consumo de recursos; maximizar a sua reutilização; utilizar recursos renováveis e recicláveis; proteger o ambiente natural; criar um ambiente saudável; e fomentar a qualidade do ambiente construído. Estes princípios começaram por ser a essência da operacionalização do Desenvolvimento Sustentável no Ambiente Construído, e da identificação das áreas de desenvolvimento tecnológico. A partir de 1994, todas as grandes conferências internacionais, sobre a Construção Sustentável, desenvolveram esforços no sentido de especificar, comparar e avaliar os métodos de avaliação emergentes. Actualmente, as nossas Sociedades desenvolveram uma consciência colectiva no sentido de assumir a Sustentabilidade e o Desenvolvimento Sustentável como conceitos importantes na gestão do equilíbrio global. Contudo, não existe um consenso quanto a definições generalizadas dos mesmos, dado que são fortemente influenciados pelo contexto geral, em que se inserem. Com a progressiva assunção da importância ambiental aliada à perspectiva de um futuro incerto, as sociedades modernas têm vindo a unir esforços na procura da sua própria Sustentabilidade. No entanto, o Desenvolvimento Sustentável é ainda um conceito novo, no seio das sociedades, originando múltiplas interpretações e perspectivas diferenciadas, associadas a diferentes formas de o medir, de acordo com as diferentes perspectivas. Contextualmente, apreendeu-se que muitos dos países que pretendiam implementar Iniciativas ou Projectos Sustentáveis, não possuíam um método de avaliação predefinido, como forma de avaliação da dimensão ambiental dos mesmos. À falta de métodos de avaliação predefinidos aliava-se a dificuldade sentida em medir, efectivamente, o nível de Sustentabilidade introduzido nos diferentes projectos. Adicionalmente, os diferentes contextos sociais, económicos, políticos, e ambientais dificultavam a avaliação do processo de implementação da Sustentabilidade. As iniciativas que entretanto surgiram nesta área evidenciam esta clara multi-interpretação do conceito, ilustrando a dificuldade de medir efectivamente a Sustentabilidade. Até ao lançamento, no Reino Unido, do sistema BREEAM, poucas ou nenhumas tentativas tinham sido realizadas, com o intuito de estabelecer meios compreensíveis de avaliar considerações ambientais perante critérios explicitamente estabelecidos e declarados. Os Sistemas de Avaliação Voluntários de Mercado, que entretanto surgiram em diversos países, estudam essencialmente o edificado, e assumem o edifício como a principal área de estudo da construção sustentável. Complementarmente, surgiram novas abordagens com o intuito de avaliar a totalidade do Ambiente Construído. Neste contexto, inserem-se projectos como o PIMWAG na Finlândia, o LEED NEIGHBOURHOOD nos E.U.A., o HQE 2 R na França, Espanha, Alemanha, Reino Unido, Itália, Holanda e Dinamarca, e o LiderA V 2.00, em Portugal. Entretanto, constatou-se que a Classificação de Desempenho, associada a sistemas de certificação, desenvolvia mecanismos eficientes de demonstração e melhoria contínua do Ambiente Construído. A capacidade de identificar os aspectos essenciais da Sustentabilidade constituirá um factor chave no apoio e avaliação do Ambiente Construído. O desenvolvimento de Critérios de Ponderação e Avaliação da Sustentabilidade poderá constituir um meio plausível de avaliar a multi-interpretação do tema. A adopção generalizada de Critérios poderá actuar como um instrumento de apoio a promotores, projectistas, consultores e gestores, na implementação de melhores soluções ambientais. Uma vez que estabelece padrões de comparação, poderá ainda fomentar a competitividade entre agentes, incutindo a procura de soluções inovadoras. 2

4 Com a presença das Sociedades Humanas na Terra, o Ambiente é constantemente redesenhado, originando graves problemas na relação do Homem com a Natureza. As cidades actuais configuraram-se como uma das maiores manifestações energéticas humanas, apresentando-se como uma complexa matriz mutável de diversas actividades humanas e diferentes efeitos ambientais. Presentemente, o Problema Urbano, resultado do crescimento exponencial do número de habitantes das cidades e consequente degradação da sua qualidade de vida, assume uma grande importância quer para as entidades responsáveis, quer para a sociedade em geral. A procura da Sustentabilidade Citadina pressupõe a interligação indissociável de factores sociais, económicos, políticos e ambientais. No contexto urbano, o Bairro apresenta-se como o menor núcleo humano compacto, aglutinador de usos distintos, capaz de desenvolver um sentimento de confiança e um princípio de identidade comum entre os seus moradores. O Bairro surge assim como a unidade funcional, por excelência, para a concretização da Sustentabilidade. O Desenvolvimento Sustentável dos Bairros, através da implementação de Critérios de Avaliação, poderá constituir uma alternativa viável quer às iniciativas pontuais e efémeras, quer às iniciativas de grande escala. Contemporaneamente, a nível internacional, poucos são os instrumentos ambientais que incidem o seu estudo ao nível mais alargado da vizinhança dos Bairros. Em Portugal não existem estudos, projectos ou iniciativas que visem a implementação de Critérios de Avaliação a este nível dos Bairros. Neste contexto, importa estudar a Sustentabilidade, a uma escala que permita o desenvolvimento efectivo de sistemas sustentáveis, que tenham em consideração os factores sociais, ambientais e humanos. Na presente abordagem constatou-se que o Bairro poderia assumir um papel fundamental no Desenvolvimento Sustentável das cidades, pelo que o estudo da Sustentabilidade a esta escala surgia como um desafio a cumprir, na procura mais alargada da Sustentabilidade Urbana. Neste contexto propõe-se o Bairro como a Unidade Funcional de Análise a utilizar, no decorrer deste trabalho. O conceito de Bairro a utilizar sugeriria que estas comunidades serão capazes de garantir sistemas auto-suficientes, recuperando o seu significado tradicional. Desta forma, definiu-se o Bairro como uma unidade funcional capaz de gerar Sentimentos de Confiança e Princípios de Identidade Comum entre os seus habitantes, oferecendo-lhes a possibilidade de se sentirem incorporados numa comunidade local activa, promovendo o desenvolvimento de vínculos locais, e incutindo o princípio da participação pública, em que a comunidade assume colectivamente um papel político activo. Em termos de escala, sugeriu-se um aglomerado populacional, com um número médio de habitantes a variar entre os 4000 e os 8000 indivíduos, o que implicaria cerca de 2000 famílias, assegurando uma maior interacção e socialização entre os seus habitantes. Actualmente, entende-se que os Sistemas de Avaliação e Ponderação da Sustentabilidade poderão estudar o processo de Desenvolvimento Sustentável, especialmente ao nível da vizinhança dos Bairros, de uma forma mais abrangente, abordando problemas ambientais, económicas, sociais ou políticas. Muito embora partam do mesmo princípio de implementação da Sustentabilidade ao nível dos Empreendimentos ou Comunidades, os Sistemas de Avaliação e Ponderação estudados, foram concebidos de acordo com diferentes realidades e pressupostos iniciais. Neste contexto, cada sistema está organizado de acordo com o contexto geográfico, social, económico, ambiental, teórico ou ideológico em que se insere ou baseia. Os Sistemas e de Avaliação e Ponderação, abaixo identificados, enunciam as abordagens mais actuais, das mais diversas entidades, ao nível da problemática do Desenvolvimento Sustentável e da avaliação ou implementação da Sustentabilidade em Comunidades ou Empreendimentos, que se poderão apresentar sob a tipologia de Bairros. 3

5 O sistema PIMWAG consiste num programa que elabora um conjunto de Critérios, inicialmente desenvolvidos para a zona de Viikki, na cidade de Helsínquia, constituindo um embrião de um Sistema de Avaliação e Ponderação da Sustentabilidade. Apesar de ter surgido como uma iniciativa local o sistema foi desenvolvido para poder ser adoptado na maioria dos projectos de construção governamental na Finlândia. Para tomar decisões nos processos de planeamento, gestão e construção, o município de Helsínquia usa os Critérios pré-definidos, de acordo com a avaliação PIMWAG, para avaliar a Sustentabilidade dos novos projectos. A equipa responsável pelo sistema desenvolveu os Critérios, considerando cinco vertentes fundamentais: Poluentes; Recursos Naturais; Saúde/ Salubridade; Biodiversidade; e Produção Alimentar. O HQE²R é um projecto parcialmente financiado pela Comissão Europeia, que desenvolve um Sistema de Avaliação e Ponderação. Co-coordenado pelo Centre Scientifique et Technique du Bâtiment (CSTB), este projecto, de origem francesa, reuniu sete países europeus, nomeadamente: França, Espanha, Alemanha, Reino Unido, Itália, Holanda, e Dinamarca. O HQE²R pretende desenvolver a investigação e demonstração de Critérios Ambientais, em parceria com catorze Municípios Europeus, aglutinando os seus conhecimentos e características diversas, como uma maisvalia para alcançar a Sustentabilidade. O objectivo do projecto é desenvolver uma nova abordagem, em conjunto com as ferramentas necessárias, para promover o Desenvolvimento Sustentável e uma superior qualidade de vida, crucial, ao nível dos subúrbios. Na prática foram consideradas as seguintes vertentes fundamentais: Herança Local e Conservação de Recursos; Qualidade do Ambiente Local; Diversidade local; Participação Social e Vida Comunitária; e Integração Local. O LEED Neighbourhood consiste num Sistema de Avaliação e Ponderação da Sustentabilidade, à escala dos Empreendimentos e das Comunidades, que está a ser desenvolvido simultaneamente por três agências ambientais norte-americanas. Este novo sistema estabelece um conjunto de Normas e Critérios de localização, concepção e desenvolvimento de aglomerados populacionais, baseado nos princípios do Smart Growth e Charter of the New Urbanism. Desta forma, o LEED Neighbourhood constitui um Sistema de Avaliação e Ponderação da Sustentabilidade, à escala dos Empreendimentos e das Comunidades ou, mais especificamente, dos Bairros. Originalmente o sistema encontra-se distribuído pelas seguintes vertentes fundamentais: Localização e Ligações Estratégicas; Padrões e Desenho do Bairro; Construção Sustentável e Tecnologia; e Gestão Ambiental e Inovação. O sistema LiderA, acrónimo de Liderar pelo Ambiente para a Construção Sustentável, foi desenvolvido pelo Professor Doutor Manuel Duarte Pinheiro, resultando dos trabalhos de investigação efectuados sobre Sustentabilidade na Construção e Ambientes Construídos. Desde Março de 2009 encontra-se em desenvolvimento a versão V2.00 do sistema, que permite ser aplicada a diferentes escalas, desde a escala do Edificado, à escala dos Ambientes Construídos e Comunidades Sustentáveis, que se poderão apresentar sob a tipologia de Bairros. Este sistema encontra-se distribuído pelas seguintes vertentes fundamentais: Integração Local, Recursos, Cargas Ambientais, Conforto ambiental, Adaptabilidade Socioeconómica, Gestão Ambiental e Inovação. Os exemplos estudados subsidiam os esforços de criação e aperfeiçoamento de Critérios e Indicadores, apoiando teórica e empiricamente as decisões necessárias à criação, implementação, e utilização de Ferramentas de Avaliação e Ponderação da Sustentabilidade. Considerando-se que o actual Sistema de Desenvolvimento é insuportável, a longo prazo, e simultaneamente que a implementação de um Sistema Desenvolvimentista representará uma mudança significativa nos actuais padrões de produção e consumo, torna-se imperativo que existam Ferramentas de Avaliação e Ponderação eficientes, na determinação de estratégias municipais, regionais ou nacionais, no âmbito do Desenvolvimento Sustentável. Desta forma considerou-se o estudo e posterior aplicação do sistema LiderA, a um caso de estudo concreto, que permitisse avaliar a possível avaliação, por Critérios, da Sustentabilidade, ao nível dos Bairros. 4

6 Numa primeira abordagem ao Sistema de Avaliação e Ponderação LiderA, pretendeu-se analisá-lo ao ponto de ser possível estabelecer uma comparação com os restantes Sistemas estudados. Numa segunda abordagem, ao estudo do sistema LiderA, estuda-se a estrutura do sistema, os seus métodos de ponderação e avaliação, e as suas possibilidades de aplicação a um caso real concreto. O sistema LiderA distribui-se por seis Áreas de Acção: Integração Local, Recursos, Cargas Ambientais, Conforto ambiental, Adaptabilidade Socioeconómica, Gestão Ambiental e Inovação. As Áreas de Acção estão subdivididas em vinte Temas, que compreendem quarenta e três Critérios. Cada Critério é pontuado de acordo com uma Escala de G a A ++. Se o desempenho comprovado pela verificação do LiderA atingir uma avaliação final da Sustentabilidade nas classes C, B, A, A + ou A ++, o Edificado ou os Ambientes Construídos avaliados são certificáveis. No estudo mais detalhado do sistema, analisaram-se os Critérios a aplicar, de acordo com as respectivas Áreas de Acção e Temas, destacando-se as intenções e objectivos de aplicação de cada um. Simultaneamente, sugeriram-se Linhas de Acção, baseadas no estudo de comparação efectuado anteriormente, que poderiam constituir Indicadores de medição e avaliação. Os Critérios considerados e as respectivas sugestões indicadas deverão ser entendidos como sugestões ou propostas de base, no sentido de se assegurar as dimensões ambiental e social, a viabilidade económica, e a sua eventual complementaridade, da forma mais eficiente possível. Posteriormente, as estratégias referidas foram subdivididas e distribuídas em concordância com as Implicações Arquitectónicas, da responsabilidade dos Arquitectos e dos restantes Projectistas com as Implicações Paisagísticas, da competência do Arquitecto Paisagista, e com as Implicações de Planeamento e Gestão do Empreendimento ou Comunidade, da responsabilidade das Entidades ou Autoridades Gestoras. Esta análise permitiu avaliar as incidências de cada critério ao nível do Ordenamento do Território, do Planeamento, da Gestão, da Monitorização e, essencialmente, das opções a tomar ao nível das Soluções Arquitectónicas. Concluído o processo de análise do Critérios a aplicar, passou-se à sua aplicação efectiva ao Caso de Estudo escolhido. Neste contexto, o Estudo de Caso pretende exemplificar e estudar a aplicabilidade dos critérios escolhidos a um caso real, de um projecto urbano. Desta forma, a aplicação dos critérios desenvolvidos foi realizada no projecto desenvolvido para a zona Norte de Lisboa, denominado Alta De Lisboa. Actualmente, o projecto da Alta de Lisboa consiste num dos maiores Empreendimentos a nível europeu. Esta iniciativa pretende desenvolver uma nova extensão da cidade de Lisboa, com cerca de 300 ha, planeada ao pormenor, de forma a aumentar a qualidade de vida de aproximadamente habitantes. Através de um investimento calculado de , a Alta de Lisboa proporcionará uma oferta urbana coerente, nomeadamente ao nível da habitação, do comércio, dos serviços, da hotelaria, das infra-estruturas urbanas e das amenidades locais. A Sociedade Gestora da Alta de Lisboa (SGAL) pretende concretizar soluções arquitectónicas que melhorem em termos ambientais os edifícios e espaços públicos projectados, garantindo os usos mais adequados em cada um deles. O projecto apresenta-se como um Empreendimento Urbano, de qualidade, assumindo-se como uma das maiores transformações urbanas da actualidade, com um Desenvolvimento Sustentável, planeado e integrado. Neste contexto, o panorama de aplicar os Critérios estudados no projecto da Alta de Lisboa, surgiu como uma maisvalia para a presente abordagem, tendo em conta a comprovação das expectativas iniciais de que o Desenvolvimento Sustentável dos Bairros, através da implementação de Critérios de Avaliação, poderia constituir uma alternativa viável na procura de um Modelo Desenvolvimentista adequado à realidade actual das nossas sociedades. Uma vez que o projecto da Alta de Lisboa constitui um projecto de grande escala e tendo em conta a caracterização da Unidade Funcional efectuada, optou-se por delimitar a zona de estudo à área compreendida entre o Parque das 5

7 Conchas, o Parque Oeste e o denominado Passeio de Lisboa. Considerou-se que a fracção escolhida constituiria um Bairro com cerca de 7200 habitantes. O Bairro foi delineado de acordo com um diâmetro médio de 650m, estabelecendo-se à partida que distância percorrível a pé variaria, sensivelmente, entre os 400m e os 800m. Na prática, considerou-se que o Bairro ocuparia uma área de 56 ha, aos quais foram adicionados 20% das áreas correspondentes à Quinta das Conchas e dos Lilases, e ao Parque Oeste. Considerando que a totalidade destes espaços corresponderia aos 300 ha do Empreendimento, determinou-se que 7,56 ha equivaleriam à zona dedicada ao Bairro, considerando-se que este ocuparia uma área total de 63,56 ha. Na abordagem à aplicação do sistema LiderA pretendeu-se providenciar uma Visão Integrada da aplicação dos Critérios de Base ao Bairro, de acordo com uma abordagem de Base Qualitativa e, consequentemente, mais subjectiva. A ponderação final, da avaliação efectuada sugeriu uma ligeira melhoria face às práticas comuns habituais, situando-se no Nível D, de avaliação final do sistema, pelo que não seria possível certificar o Bairro. A classificação obtida apontou para a realização de sugestões que permitissem melhorar o desempenho do Bairro, ao ponto de este atingir níveis finais certificáveis. Desta forma, interessaria propor a implementação de soluções com vista à melhoria do Desempenho Ambiental do Bairro, nomeadamente: procurar dinamizar a Sustentabilidade em Empreendimentos Edificados já construídos; integrar as Práticas de Desenvolvimento Sustentável nos Empreendimentos Projectados, considerando os critérios do sistema LiderA como referencial; e fomentar a procura e visibilidade da Sustentabilidade nos Espaços Públicos. Assim, propôs-se a criação de dois Cenários, em cada Critério, nos quais se sugeriam a introdução de várias medidas, com vista á melhoria do desempenho do Bairro, possibilitando simultaneamente uma reavaliação do Desempenho inicial. Num primeiro Cenário considerou-se a aplicação das medidas sugeridas a 25% da Área de Construção Edificada e a 50% da Área de Construção a Edificar, que poderiam ser aplicadas num prazo de cinco anos. Este primeiro cenário constitui um possível estágio intermédio entre a situação actual e o melhor desempenho considerado, passível de ser aplicado ao Bairro. Tratando-se de um Cenário Intermédio, constatou-se que estas intervenções permitiriam uma melhoria de cerca de 26,5%, o que seria consistente com uma Classificação Final no Nível C. Neste contexto, caso se aplicassem as medidas sugeridas neste primeiro cenário o Bairro já poderia ser certificado pelo sistema LiderA, com uma melhoria apreciável de cerca de 25% face às práticas comuns actuais. Num segundo Cenário considerou-se a aplicação das medidas sugeridas a 50% da Área de Construção Edificada e a 100% da Área de Construção a Edificar, que poderiam ser aplicadas num prazo de dez anos. Este segundo cenário representou o melhor desempenho, passível de ser aplicado ao Bairro, de acordo com uma perspectiva realista e ponderada. Neste contexto, caso se aplicassem as medidas sugeridas neste segundo cenário o Bairro já poderia ser certificado pelo sistema LiderA, com uma melhoria de cerca de 37,5% face às práticas comuns actuais. Após a aplicação do sistema LiderA considerou-se que as ponderações efectuadas permitiram, efectivamente, introduzir Soluções Arquitectónicas no Bairro, que incrementaram substancialmente o seu Desempenho Ambiental. Este facto prova a importância de se utilizarem Sistemas de Avaliação e Ponderação da Sustentabilidade, como Ferramentas de Análise, mas sobretudo como Guias para introdução de melhorias no seio das Comunidades, de forma a apoiar o seu processo de Desenvolvimento Sustentável. Por outro lado, se considerar que apenas se considerou a melhoria em treze critérios, poder-se-á pressupor que caso as propostas de intervenção tivessem contemplado a totalidade dos Critérios, a avaliação do Bairro, poderia ser muito superior às práticas comuns actuais. Poder-se-á extrapolar que seria possível atingir, com relativa facilidade uma classificação final no Nível A. Assim sendo, considera-se que o caso de estudo apresentado apresenta condições favoráveis ao processo de Desenvolvimento Sustentável caso a implementação deste processo se venha a verificar. 6

8 3 - DISCUSSÕES PONDERAÇÕES E CONCLUSÕES Considerando que esta abordagem se desenvolveu, essencialmente de acordo com uma perspectiva académica, e tendo em conta as potencialidades diagnosticas em relação ao uso de Sistemas de Avaliação e Ponderação da Sustentabilidade, considerou-se fundamental propor um conjunto de sugestões que permita o desenvolvimento contínuo deste Tema, num futuro próximo. Desta forma, no que diz respeito à estrutura do sistema LiderA, mais concretamente, em relação aos Temas abordados, considera-se que seria desejável a inclusão de um Critério específico, que considerasse a Qualidade dos Espaços Comuns. Sugere-se uma abordagem com o objectivo primário de promover a qualidade e diversidade dos Espaços Comuns ou Públicos e da Estrutura de Ruas e Percursos Pedonais. Da mesma forma, considera-se que seria interessante ponderar a adopção de um critério que considerasse a Educação ou o Ensino, na conjuntura do Bairro. Sugere-se a introdução de um critério que aposte na Educação, com vista à melhoria do Grau de Alfabetização ou de Qualificações da população residente, promovendo o Papel das Escolas no desenvolvimento do carácter dos jovens residentes. Por outro lado, no que diz respeito à aplicação efectiva do sistema LiderA, constatou-se que uma das suas maisvalias, nomeadamente o facto da sua escala de avaliação se basear no pressuposto do Nível E corresponder às práticas comuns actuais, implicou algumas dificuldades aquando da sua interpretação num caso prático. Neste caso sugere-se que seria interessante explorar, no futuro, o estudo de limiares adaptados a diferentes situações de análise de forma a optimizar a Classificação de Desempenho. No seguimento desta sugestão, entende-se que seria interessante comparar a aplicação do sistema a Casos de Bairros, localizados em zonas Rurais, com a aplicação no Caso Urbano. A abordagem realizada neste trabalho conduziu à análise de um Caso Urbano, nomeadamente o estudo de um Bairro na Alta de Lisboa, entende-se que seria interessante compará-lo com um Bairro Rural de forma a perceber, de que forma uma localização geográfica e um contexto distinto altera a Classificação de Desempenho de um Bairro. Outra das possibilidades de melhoria que se advoga à aplicação do sistema LiderA prende-se com a Objectividade/Subjectividade, de alguns dos seus Critérios. Na prática, critérios como a Integração Paisagística Local (C5), poderão estar sujeitas a uma apreciação pouco objectiva, neste caso pelo facto deste critério estar sujeito à apreciação das Práticas Arquitectónicas do Bairro, o que poderá ser condicionado pelo gosto pessoal do avaliador. Noutros Critérios como por exemplo no Consumo de Água Potável, interessará garantir, de forma inequívoca qual a melhor forma de avaliação do mesmo, uma vez que se acredita que dificilmente será possível determinar a redução de consumo efectivo num Bairro. Entende-se simultaneamente que o estudo das Soluções Arquitectónicas apresentadas poderá e deverá ser aprofundado, no futuro, quer pela aplicação de ferramentas que as permitam optimizar e avaliar, quer pela análise dos custos associados à sua aplicação, quer pela análise da sua real exequibilidade em casos reais concretos, de acordo com o contexto em que se inserem. Neste caso, considera-se que seria interessante explorar a aplicação de Soluções Bioclimáticas, quer ao nível do edificado, quer ao nível do espaço urbano, que permitam optimizar o Desempenho Passivo do Bairro como um todo. De facto, tendo em conta que o Desempenho Passivo é um dos Critérios que mais Implicações Arquitectónicas sugere, seria interessante perceber concretamente qual a influencia das diversas soluções bioclimáticas sugeridas, no decorrer desta abordagem, para a classificação de Desempenho dos Bairros. Da mesma, forma entende-se que seria importante explorar a contribuição da aplicação de práticas bioclimáticas para a redução dos Efeitos Térmicos e Luminosos. 7

9 A aplicação do sistema LiderA estará vocacionada para abranger as diferentes escalas espaciais, desde a Escala Urbana até à Escala dos Edifícios e Materiais, pelo que o Bairro a avaliar deverá respeitar os pré-requisitos e evidenciar um bom desempenho nos vários Critérios que compõem este Sistema de Avaliação e Ponderação. Neste contexto, a aplicação prática do sistema LiderA permitiu concluir que o Bairro constituirá uma escala adequada para aplicação das medidas sugeridas no presente trabalho e decorrentes da aplicação do sistema. Constatou-se ainda que o sistema LiderA poderá ser aplicado nas várias fases de concepção, construção e monitorização, sendo particularmente relevante a sua aplicação na Fase de Concepção, uma vez que se poderá obter um valor de desempenho que poderá ser melhorado, com vista à Fase de Construção. Entende-se, que a aplicação de Critérios na fase de concepção permitirá a possibilidade de corrigir os projectos, possibilitando uma maior abrangência das acções possíveis, ao contrário de uma avaliação na Fase de Pós Construção que poderá ostentar entraves ao Desenvolvimento da Sustentabilidade nas zonas a avaliar. Neste caso concreto, entende-se que a aplicação de Critérios, pré-definidos, na análise, avaliação e posterior proposta de melhoria, permitiu não só constar os Pontos Fortes e Fracos do respectivo Bairro, contribuindo inequivocamente para a sua compreensão e avaliação, como também actuou como uma ferramenta de ponderação das hipóteses reais de melhoria do Desempenho Ambiental do Bairro. Estas considerações permitiram comprovar, de forma concisa que seria possível melhorar o Desempenho do Bairro, pela aplicação do conjunto de medidas sugeridas anteriormente. Da mesma forma, as considerações efectuadas conduziram à análise das Soluções Arquitectónicas actuais, ao nível do edificado e do Planeamento Urbano do Bairro, numa primeira fase, e à implementação de Soluções Arquitectónicas, baseadas nas sugestões do sistema, que permitiriam a melhoria efectiva do Desempenho Ambiental do Bairro, contribuindo para o processo de Desenvolvimento Sustentável do mesmo. Por fim, considera-se que se comprovou a viabilidade de se encontrarem Soluções Arquitectónicas que potenciassem a implementação da Sustentabilidade ao nível das Comunidades, sob a tipologia de Bairros. Entendese que esta abordagem permitiu comprovar a hipótese inicial proposta, na qual se sugeria que seria possível encontrar soluções arquitectónicas que contribuíssem para a Sustentabilidade à escala dos Bairros. Neste contexto, o presente estudo permitiu concluir que, actualmente, a nossa Sociedade já desenvolveu a consciência necessária para encarar o processo de Desenvolvimento Sustentável como uma forma plausível e urgente de gerir o conflito entre Homem, Recursos Naturais e Ambiente. A chave deste processo passará pela aplicação de estratégias de melhoraria da qualidade de vida sem causar danos ao Ambiente Natural e Construído. Este processo não será um Estado Fixo de Harmonia, mas antes um processo de mudança no qual os processos considerados deverão ser compatibilizados com as necessidades existentes e emergentes, garantindo o Equilíbrio Efectivo da relação entre Homem, Recursos Naturais e Ambiente. 8

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