URGENTE. Vinícius de Castro Borges Promotor de Justiça

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1 1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DAS FAZENDAS PÚBLICAS DA COMARCA DE IPORÁ-GOIÁS URGENTE Autor: Ministério Público de Goiás Réu: Município de Iporá-GO Natureza: Ação Civil Pública com pedido de antecipação de tutela e condenação em obrigação de fazer O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, por seu que ao final subscreve, no uso regular de suas atribuições constitucionais (artigos 129, incisos II e III, da Constituição da República), e legais (artigo 1º, inciso IV e VIII, e artigo 5º, inciso I, da Lei 7.347/85), com fulcro na documentação contida nos autos de procedimento administrativo , que instruem a presente inicial, vem perante este juízo propor AÇÃO CIVIL PÚBLICA COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA E CONDENAÇÃO EM OBRIGAÇÃO DE FAZER EM FACE DO MUNICÍPIO DE IPORÁ, pessoa jurídica de direito público interno, com sede na Avenida São José, nº 11, Centro, Iporá-GO representado pelo seu Prefeito, Sr. DANILO GLEIC ALVES DOS SANTOS, brasileiro, casado, filho de Isabel Aparecida dos Santos, portador da carteira de identidade nº /1ª via DGPC/GO e do CPF nº , em razão de omissão no cumprimento do dever constitucional e legal de prestar assistência farmacêutica adequada aos cidadãos de Iporá-GO, conforme se passa a expor.

2 2 1 - DOS FATOS O Ministério Público instaurou procedimento administrativo , por meio de seu promotor de justiça com atribuição na área da saúde, em razão de relatório 37 da Controladoria Geral da União que apontou que o controle de estoques de medicamentos adotado pelo Município de Iporá-GO não é fidedigno, tendo sido apurado que o sistema informatizado utilizado na farmácia central, apresenta falhas que permitem a alteração do estoque, sem informação do cpf do servidor responsável pela operação, fato que torna frágil e vulnerável o sistema de controle, permitindo condutas ilícitas e desvios de recursos públicos com facilidade. Nas demais unidades da saúde da família e no Hospital Municipal de Iporá-GO, o controle de medicamentos se dá apenas por anotações em papeletas específicas, a cada quinze dias, mostrando-se inadequado por apresentar-se incompatível com o estoque real, durante o período de intervalo em um relatório e outro. Durante inspeções realizadas entre os dias 22 de outubro de 2012 a 26 de outubro de 2012, pela Controladoria Geral da União, constatou-se alto índice de divergência de estoques de medicamentos, conforme relatório que instrui a presente inicial de ação civil pública. Na Farmácia Básica Central de Iporá-GO e nas Unidades Básicas de Saúde da Família, em vistoria realizada no dia 23 de outubro de 2012 pela Controladoria Geral da União, foram constatados os seguintes medicamentos em quantidades divergentes com aquela apontada pelo controle da Prefeitura:

3 3 Farmácia Central de Iporá-GO 1) Amiodarona 200mg cpr 970 medicamentos a mais do que constava no controle; 2) Sulfato Ferroso 40mg cpr unidades a mais do que constava no controle; 3) Sinvastativa 40mg (mevilip) 900 unidades a mais do que constava no controle; 4) Glibenclamida 5mg (gliconil) unidades a mais do que constava no controle; Na Farmácia Básica USF/Centro 1) Captopril 25mg (captosen) 88 unidades a menos do que constava no controle; 2) Metformina 850 mg (glicefor) 925 unidades a menos do que constava no controle; 3)Amiodarona 200mg cpr 40 unidades a menos; 4) Hidroclorotiazida 25mg cpr (diurix) 140 unidades a menos do que constava no controle; 5) Glibenclamida 5mg (gliconil) 260 unidades a mais; 6) Maleato de Enalapril 20mg 259 unidades a mais; 7) Prednisona 5mg cpr 64 unidades a menos. USF Arco Íris 1) Captoprils 25 mg (captosen) 786 unidades a mais; 2) Metformina 850 mg 467 unidades a mais;

4 4 menos; 3) Amiodarona 200mg cpr 320 unidades a menos; 4) Sulfato Ferroso 40mg cpr 50 unidades a menos; 5) Hidroclorotiazida 25 mg cpr (diurix) 330 unidades 6) Glibenclamida 5mg (gliconil) 620 unidades menos; 7) Metildopa 250mg (venopresins) 60 unidades menos; 8) Maleato de Enalapril 20mg 220 unidades menos; 9) Prednisona 5mg cpr 360 unidades menos; USF Monte Alto menos; 1) Captoprils 25 mg (captosen) 230 unidades a mais; 2) Metformina 850 mg 180 unidades a menos; 3) Amiodarona 200mg cpr 650 unidades a menos; 4) Sulfato Ferroso 40mg cpr 165 unidades a menos; 5) Hidroclorotiazida 25 mg cpr (diurix) 170 unidades 6) Sinvastatina 40mg (mevilip) 60 unidades menos; 7) Glibenclamida 5mg (gliconil) 180 unidades menos; 8) Maleato de Enalapril 20mg 55 unidades menos; USF Águas Claras menos; 1) Captoprils 25 mg (captosen) unidades a mais; 2) Hidroclorotiazida 25 mg cpr (diurix) 100 unidades 3) Metildopa 250mg (venopresins) 160 unidades mais; 4) Maleato de Enalapril 20mg 90 unidades menos;

5 5 O relatório apontou problemas na alimentação do sistema informatizado adotado pela Farmácia Básica Central do Município, bem como problemas no sistema de controle de medicamentos por meio de papeletas, utilizado nos USFs, verificando alto grau de divergência, fato que interfere na aquisição de medicamentos, em quantidade adequada, por meio de regular procedimento licitatório, com graves prejuízos ao planejamento da assistência farmacêutica. Mesmo que a divergência, em alguns casos, aponte para quantidade superior àquela indicada no controle de estoque de medicamentos, em fiscalização realizada em 2012, tal situação pode levar à aquisição de remédios em quantidade desnecessária, levando ao vencimento de insumos, com prejuízos ao patrimônio público e ao serviço ofertado aos cidadãos. A Controladoria Geral da União apontou, à época da inspeção, que o controle de estoque de medicamentos adotado pelo Município de Iporá-GO não atende à necessidade de um controle fidedigno, haja vista altos valores envolvidos nas aquisições de medicamentos, bem como a possibilidade de desvios de estoques, amparados na reconhecida fragilidade que o controle manual acarreta, realizado duas vezes por mês (fl. 114 do icp anexo). Quanto ao sistema informatizado adotado pela Secretaria Municipal de Saúde de Iporá-GO, apurou-se que mediante um simples comando, admite-se a alteração da quantidade do estoque, sem a identificação do servidor responsável pela operação, sem a necessidade de informação do número da nota fiscal de entrada do medicamento, ou do receituário médico para saída, situação que evidencia alta vulnerabilidade do sistema, que facilita a prática de desvio de recursos públicos (fl. 115 do relatório da CGU).

6 6 O Município de Iporá-GO, por meio de sua Secretária Municipal de Saúde, foi oficiada a comprovar as providências adotadas para informatização do controle de estoque em todas as unidades de saúde, via Sistema Horus, sistema informatizado gratuito disponibilizado pelo SUS, inclusive com treinamento, indicado pela CGU (ofício de fl. 550). O Município, por meio da Secretaria de Saúde, informou não ter implantado o sistema Horus por apresentar um processamento lento de alimentação de dados (fls. 645/648), não tendo comprovado, no entanto, a resolução da falta de exatidão do controle de estoque de medicamentos, bem como que tenha sido corrigida a falha que permite alteração de dados, sem identificação do servidor responsável pela operação, sem indicação da nota fiscal de entrada e menção a relatório médico de saída do remédio. Além de não terem sido resolvidas as deficiências mencionadas no relatório da Controladoria Geral da União, constatou-se que a falta de medicamentos da atenção básica nas Unidades de Saúde de Iporá-GO, tornou-se corriqueira, sobretudo a partir do ano de 2014, fato injustificável diante de repasses do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde para tal finalidade. O Município, no ano de 2014, recebeu R$ ,56 (cento e sessenta e três mil, quatrocentos e vinte e nove reais e cinquenta e seis centavos), no ano de 2014, para assistência farmacêutica, por transferência do Fundo Nacional de Saúde. Além do mais, por mandamento constitucional expresso, deve o Município demandado aplicar quinze por cento de suas receitas no âmbito da saúde (artigo 77, inciso III, do ADCT).

7 7 Diversos atendimentos foram prestados nesta Promotoria de Justiça, a partir de 2014, em que cidadãos relataram que não conseguiam ter acesso a medicamentos da rede farmacêutica do Município de Iporá-GO, por falta de remédios. Dentre eles, Dirce Maria Alves 1 relatou ser portadora de depressão e que fazer uso de medicamentos de uso contínuo (rovotri 2mp/venlofaxina 75 mg e queriapina 25 mg) tendo procurado a Secretaria de Saúde de Iporá-GO por três vezes, porém não conseguir acesso aos medicamentos. Isabel Rodrigue da Fonseca relatou que seu esposo sofreu AVC e ficou debilitado. Informou que desde maio de 2014 não consegue medicamentos na Secretaria de Saúde de Iporá-GO (ASS, baclofen, bromprida, dipirona, ranitidina, frascos de soro). 2 Ricardo Corrêa de Lacerda informou que sua esposa é muito doente e necessita dos medicamentos gabapentina e lyrica, porém não consegue ter acesso aos medicamentos junto à Secretaria de Saúde do Município. 3 Miguel Raul da Costa relatou que não consegue receber os medicamentos para sua esposa que utiliza nove remédios de uso contínuo, para tratamento de diabetes, depressão, hipertensão e erisipele, junto à Secretaria de Saúde Municipal (fl. 508). Per se vislumbrar que a falta de controle de medicamentos evoluiu para um quadro grave de falta de medicamentos na rede pública municipal, 1 Fl. 468 do ICP anexo. 2 Fl Fl. 497.

8 8 diante de atendimentos que reportaram a falta de medicamentos para hipertensão, até mesmo compridos de ASS, dentre outros remédios de baixo custo e de responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde, juntou-se cópia da lista de medicamentos básicos do Município de Iporá-GO aos autos do procedimento administrativo anexo (fls. 598/607), requisitando-se cópia de relatório do estoque de medicamentos do Município de Iporá-GO à Secretaria Municipal de Saúde (fl. 550), que instruem a presente inicial. Também fora requisitada inspeção ao Conselho Federal de Farmácia para verificar medicamentos do REMUME de Iporá (fls. 591/607), em falta da rede pública municipal, tendo se constatado, em inspeção realizada na Unidade Central de Farmácia Básica de Iporá-GO, no dia 12 de agosto de 2014, que três medicamentos estavam em desacordo com a relação de estoque impressa no momento da diligência, situação que evidencia que as falhas de inexatidão do controle de medicamentos, reportadas pela CGU, ainda permanecem: comprimidos. Esperinolactona 25mgc/30 (sem), comprimidos; Furosemida 40mg 500mg (prati) 1500; Hidroclorotiazida 25mg c/30 (diurix) Na inspeção realizada pelo Conselho de Farmácia, junto às unidades de saúde de Iporá-GO, constatou-se falta de muitos medicamentos previstos na lista do REMUME Municipal de Iporá-GO , confirmando-se o relato de cidadãos atendidos nesta Promotoria de Justiça 5 : 4 Dentre os medicamentos previstos na lista do SUS de atribuição do Município, considerada a demanda local, no Município de Iporá-GO, no plano da Política de Assistência Farmacêutica, editou a lista REMUME , o que deve levar em conta os medicamentos de maior demanda na rede pública municipal. 5 Fls. 591/607, o REMUME do Município constitui a lista de medicamentos que, à luz da demanda do Município de Iporá-GO, se mostram como mais solicitados ao atendimento da população.

9 9 Acido Acetil Salicílico 100mg; Albendazol suspensão oral; Albendazol comprimido mastigável 400mg; Alendronato de sódio 70mg comprimido; Besilato de Anlodipino 5mg comprimido; Atenolol 5mg comprimido; captopril 25mg comprimido; carbonato de lítio 300mg comprimido; carvedilol 6,25mg comprimido; cirpofloxacino 500mg comprimido; claritromicina 250mg cápsula ou comprimido; guaco solução oral frasco 100ml; ibuprofeno comprimido; Losartana Potássica 50mg comprimido; Netildolpa 250mg comprimido; Metronidazol 250mg comprimido; Cloridrato de Ranitidina comprimido; Sulfametoxaxol + Trimetroprima suspensão; Durante a fiscalização do Conselho de Farmácia, constatou-se que no Hospital Municipal de Iporá-GO faltavam os seguintes medicamentos, em inspeção realizada no dia 12 de agosto de : 1) cloreto de sódio; 2) cloreto de potássio; 3) gluconato de cálcio; 4) omeprazol; 6 Fls. 677/678.

10 10 5) cefalotina; 6) ampicilina 500mg e 1000mg; 7) cefazolina 1000mg; 8) norepenefrina; 9) orastina; 10) selokem 5mg; 11) lisador; 12) metergin; 13) cimetidina; 14) isossorbida; 15) vasopressina; 16) dexacitonerin; 17) efortil; 18) hidralazina; 19) fenergan; 20) dobutamina; 21) trental; 22) Amicacina; 23) Imepenem; 24) Quemecitina; 25) Garamicina,; 26) Clindamincina; 27) Sulfato de Salbutamol; 28) Ranitidinça; 29) Acetilcisteína; 30) Ambroxol; 31) descloferinamina pediátrico; 32) hidróxido de Alumínio;

11 11 33) Metronidazol; 34) Bactrim; 35) Florax; 36) Adalat; 37) Amiodorona; 38) Atelonol; 39) Aminofilina; 40) Anlodipina; 41) Captopril; 42) Colpidogrel; 43) Carvedilol; 44) Dlortalidona; 45) Flunarizina; 46) Isossorbida; 47) Loratadian; 48) Netildopa; 49) Metronidazol; 50) Propanolol; 51) Venovaz; 52) Loszartana; 53) Cinarizina; 54) Ambroxol; 55) Buscopam; A falta de medicamentos foi reportada, ainda, por diversos profissionais de saúde, como uma situação corriqueira, fato que evidencia que Município de Iporá-GO, por meio de seu Prefeito Municipal e da Secretária de Saúde, agem de forma negligente na assistência farmacêutica dos cidadãos.

12 12 O médico Dr. Mac-Mahoen Távora Diniz, ouvido na Promotoria, por meio de notificação, relatou saber que tem faltado o medicamento clopidogrel, indicado para pacientes com stent coronário, tendo afirmado que chegou a recomendar à Secretária, Daniela Sallum, que não deixasse faltar o medicamento, pois caso não utilizado pelo paciente operado, poderia levá-lo a uma nova obstrução da coronária, gerando a necessidade de novo procedimento cirúrgico, que custa em torno de doze mil reais ao Município, além do agravamento do estado de saúde do paciente. Outros profissionais da área da saúde, ouvidos por meio de notificação nesta 1ª Promotoria de Justiça, relataram a falta rotineira de medicamentos no Hospital Municipal de Iporá-GO, de antialérgicos e antibióticos, keflin, ceftraxona e fenergan, bem como deficiências do controle de medicamentos, já averiguadas pela Controladoria Geral da União. Os profissionais de saúde ouvidos no Ministério Público relataram, ainda, a falta de medicamentos para pressão arterial, diabetes, losartana, atenolol, captopril e amildarona, hidróximo de alumínio para gastrite, sulfato de ferroso, metronidazol 7 e propanolol 8, dentre outros, há meses, ora faltando um medicamento hora outro. Uma enfermeira chefe do USF Arco Íris relatou a falta de sulfato de ferroso há três meses, quando ouvida no dia 26 de agosto de , evidenciando-se que o quadro se agravou a partir do primeiro semestre de Fls. 566/567 e fl fl Fls. 566/567.

13 13 Assim, após a propositura de mandados de segurança individuais, a negativa do demandado de assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta, realização de diligências que apontaram valores recebidos pelo Município para manutenção da assistência farmacêutica e estudo do caso em questão, para atuação coletiva, tornou-se evidente a necessidade de propositura da presente ação civil pública, dando-se ciência à CGU e ao Tribunal de Contas do teor do provimento jurisdicional liminar e final. 2-DOS FUNDAMENTOS Da Legitimidade do Ministério Público A Constituição da República atribui ao Ministério Público o dever de defesa do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis e, mais ainda, explicita como uma de suas funções institucionais o zelo pelo efetivo respeito, pelos Poderes Públicos, aos direitos assegurados na norma fundamental (arts. 127, caput e 129, inc. II, da CF). A a Lei 7.347/85 confere legitimidade expressa ao Ministério Público para propor ação principal ou cautelar visando a tutela de direitos difusos, na forma dos artigos 1º, inciso IV e artigo 5º, inciso I. A seu turno, o inciso II do artigo 129 da Carta Magna, assevera que constitui função institucional do Ministério Público: zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia.

14 14 Art São funções institucionais do Ministério Público: III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. Diante dos dispositivos legais supracitados, mostra-se incontestável a legitimidade ministerial para a propositura da presente ação civil pública com pedido de condenação em obrigação de fazer e antecipação de tutela, a fim de se compelir o réu a promover adequações no controle de medicamentos do Município de Iporá-GO, bem como fornecer os medicamentos da atenção básica previstas no REMUME de Iporá-GO de 2013/ Do dever de prestar assistência farmacêutica preceitua o artigo 196 da Constituição Federal. 10 A saúde é direito de todos e dever do Estado, conforme Os princípios da universalidade de acesso aos serviços públicos de saúde e da integralidade da assistência, conforme previsto na Carta Magna, asseguram acesso a todo e qualquer tratamento adequado ao restabelecimento da saúde do cidadão, na forma dos artigos 196, 198, inciso II, da Constituição Federal e artigo 7º, incisos I e II, da Lei 8.080/90. Tais princípios constitucionais demandam eficiência na aplicação dos recursos da saúde, visando atendimento universal e integral no âmbito da assistência farmacêutica, objetivando-se a proteção à vida e à saúde dos usuários do Sistema Único de Saúde, na forma do artigos 6º, incisos I, alínea 'd' e 7º, incisos I e 10 Art A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

15 15 II, da Lei 8.080/90. A fim de dar-se cumprimento à assistência farmacêutica no plano municipal, mostra-se indispensável a adoção de um sistema de controle fidedigno, que não permita alterações por meio de rasuras, com a identificação por meio de cpf ou matrícula funcional, do servidor responsável, indicação da nota fiscal de entrada do produto e do receituário médico de saída. Não é admissível que o réu, transfira ao cidadão, o ônus de suportar a falta de medicamentos na rede pública, quando age de forma negligente, permitindo que se mantenham graves deficiências do controle de medicamentos, bem como, que falte de forma corriqueira, na rede pública municipal, medicamentos para diabetes, pressão arterial, gastrite, dentre outros remédios, incumbindo-se ao demandado, o dever de prestar serviços de atendimento à saúde da população, na forma do artigo 12, inciso VII, da Lei Orgânica do Município de Iporá-GO 11, incluindo no âmbito farmacêutico 12. Além das falhas no controle de medicamentos, inspeção do Conselho de Farmácia, verificou a falta de 33 remédios de uma lista de 71 medicamentos do REMUME municipal de Iporá-GO, nas Unidades de Saúde da Família e de 55 medicamentos no Hospital Municipal, este último, carece até mesmo de cloreto de potássio, tamanha a omissão municipal Artigos 6º, incisos I, alínea 'd' e 7º, incisos I e II, da Lei 8.080/90

16 16 O dever de prestar assistência farmacêutica pelo Município e o direito de acesso a medicamentos, pelo cidadão, é amplamente reconhecido pela jurisprudência dos Tribunais. O direito à saúde possui assento constitucional, passível de ser postulado em juízo pelo Ministério Público, quer pela via do mandado de segurança, quer por meio da presente ação civil pública, conforme julgados abaixo colacionados: ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSOESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. FORNECIMENTO DE MEDICAÇÃO. DIREITOINDIVIDUAL INDISPONÍVEL. LEGITIMIDADE ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO NADEFESA DE INTERESSES OU DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS.CONFIGURAÇÃO. PRECEDENTE DO STJ. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. "O Ministério Público possui legitimidade para defesa dos direitos individuais indisponíveis, mesmo quando a ação vise à tutela de pessoa individualmente considerada" (EREsp /SP,Rel. Min. ELIANA CALMON, Rel. p/ acórdão Min. TEORI ALBINO ZAVASCKI,Primeira Seção, DJe 29/9/08). 2. Agravo regimental não provido. AÇÃO CIVIL PÚBLICA FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. Ilegitimidade ativa 'ad causam' do Ministério Público. Inexistência. Artigo 127 da Constituição Federal 'Parquet' que se encontra habilitado para demandar em ações que visem a defesa do direito individual à saúde, em razão do caráter de indisponibilidade deste direito Precedentes. Ilegitimidade dos réus Inocorrência Natureza da obrigação de caráter solidário e concorrente. Qualquer dos Entes da Federação pode ser acionado para alcançar o cumprimento da norma

17 17 constitucional, que garante acesso do cidadão às ações com vistas a resguardar o direito à saúde.dever de assistência integral à saúde (CF, art. 196)- Judiciário que não está agindo de forma arbitrária e que tampouco ignora o princípio da separação dos Poderes (CF, art. 2º), mas cuida de evitar risco de morte - Impossibilidade de a autoridade exonerar-se de fornecer medicamentos só porque não constam em protocolos - Sentença mantida. RECURSOS DESPROVIDOS. (TJ- SP - APL: SP , Relator: Cristina Cotrofe, Data de Julgamento: 04/05/2011, 8ª Câmara de Direito Público, Data de Publicação: 04/05/2011) MANDADO DE SEGURANÇA. CARÊNCIA DE AÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA. FORNECIMENTO GRATUITO DE MEDICAMENTO INDISPENSÁVEL. DEVER CONSTITUCIONAL DO ESTADO. DIREITO LÍQUIDO E CERTO DA SUBSTITUÍDA. ATO COATOR OMISSIVO. BLOQUEIO DE VERBA PÚBLICA. POSSIBILIDADE. 1 - Não há falar em carência de ação, por falta de interesse de agir, quando restaram demonstradas nos autos tanto a patologia de que é portadora a substituída e a consequente prescrição do medicamento requestado, como a necessidade/utilidade do provimento jurisdicional vindicado, diante do ato coator omissivo praticado pelo ente público. 2 - É dever do Poder Público, em qualquer de suas esferas (art. 196, CF), assegurar a todos o direito à saúde, de modo universal e igualitário, incluindo-se aí o fornecimento de medicamento àquele que dele necessita, na forma prescrita por profissional de saúde, salvo se demonstrada pela autoridade impetrada a inadequação da prescrição médica. 3 - A omissão do ente público em prestar terapia medicamentosa adequada à pessoa enferma, utilizando-se de entraves burocráticos, constitui ofensa a direito líquido e certo, amparável por mandado de segurança. 4 - É possível (e legítimo), se houver risco de grave comprometimento da saúde da substituída, o bloqueio de verbas públicas para o fim de garantir o fornecimento do medicamento indispensável (prece-

18 18 dentes do STJ). Segurança concedida. (TJGO, MANDADO DE SEGURANCA , Rel. DES. ZACARIAS NEVES COELHO, 2A CAMARA CIVEL, julgado em 24/07/2012, DJe 1119 de 08/08/2012). 2.3 Da necessidade de divulgação do estoque de medicamentos e da lista do REMUME Municipal, via internet para conhecimento da população em geral Afigura-se como diretriz fundamental à qualidade do Sistema Único de Saúde, a participação da sociedade, conforme previsto no artigo 198, inciso III, da Constituição Federal 13. A qualidade dos serviços prestados ao cidadão encontra-se na proporção direta de sua participação nas políticas públicas desta quadra. Para o aprimoramento do Sistema Único de Saúde torna-se necessário que o cidadão, no exercício de sua cidadania, realize de forma efetiva o controle social das ações do poder público municipal. Para tanto, é indispensável que o demandado divulgue as informações de interesse particular e coletivo, sobretudo da saúde pública, para garantir ciência de todos os interessados, permitindo realizar-se o controle social do SUS. 13 Art As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III - participação da comunidade.

19 19 Por força de tal norma constitucional expressa, é dever do réu publicar a lista de medicamentos de REMUME municipal, a fim de informar os cidadãos sobre os medicamentos fornecidos pelo Município, bem como o estoque dos medicamentos disponível nas farmácias da rede pública municipal, sem o que, fica o cidadão impossibilitado de participar ativamente das políticas públicas no âmbito da assistência farmacêutica do Município, ferindo-se a diretriz da participação social prevista no artigo 198, inciso III, da Constituição 14. Diante de tal quadro, sem saber qual medicamento é de atribuição do Município, do Estado ou da União, o cidadão desloca-se até a Secretaria de Saúde, onde não é adequadamente informado, ficando sem receber medicamentos por falta em estoque, não sendo informado sequer quando haverá a reposição, situação que reclama a pronta intervenção judicial, por meio da presente ação civil pública. 2.4 Da Antecipação dos Efeitos da Tutela A verossimilhança das alegações assentam-se nos autos de procedimento administrativo anexo, que comprovam graves deficiências na assistência farmacêutica de Iporá-GO, que não possui controle adequado de estoque de medicamentos, não presta informações relevantes em seu site oficial, conforme mencionado no item anterior e apresenta faltas frequentes de remédios que constam do REMUME do Município. 14XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

20 20 As normas constitucionais e legais impõe ao demandado o dever de prestar assistência farmacêutica adequada, conforme já devidamente ponderado nesta petição de ação civil pública. O perigo de dano à população local, em caso de não concessão da antecipação dos efeitos da tutela, se mostra evidente, posto que continuará desassistida, sem saber quais medicamentos o demandado se comprometeu por meio do REMUME Municipal a fornecer, sem saber o estoque de medicamentos no Município, não tendo acesso à terapia medicamentosa, motivo pelo qual, encontram-se presentes os requisitos do artigo 273 do Código de Processo Civil. Ademais, a implementação do Sistema Horus, ou sistema informatizado equivalente, foi recomendada pelo relatório da Controladoria Geral da União, que instrui a presente inicial, providência que possibilitará que o Ministério da Saúde tenha acesso, em tempo real, ao estoque de medicamentos do Município de Iporá-GO, tornando mais efetivo o controle, absolutamente necessário, ante os constantes desfalques de medicamentos à população. Por tal motivo, o MINISTÉRIO PÚBLICO requer sejam antecipados os efeitos da tutela para determinar-se que o Município de Iporá-GO: a) implante o Sistema HORUS ou sistema operacional equivalente em todas as farmácias do Município de Iporá-GO, incluindo nos Postos de Saúde, na Farmácia Central e no Hospital Municipal, devendo disponibilizar no site da Prefeitura para informação ao cidadão, em tempo real 15, o estoque de todos os 15 Além de decorrer a publicidade de mandamentos constitucionais expressos, tal medida tornará mais eficaz o controle social, realizado pelo cidadão e possibilitará a todos os órgãos de controle, tais como Tribunal de Contas, Controladoria Geral da União, Ministério Público e Poder Legislativo, a coibirem, de forma mais eficaz, a prática de ilícitos de desvio de recursos públicos, nesta importante esfera do setor

21 21 medicamentos por unidade de saúde e lista atualizada de medicamentos do REMUME Municipal, no prazo máximo de noventa dias; b) mantenha controle fidedigno de movimentação de estoque de remédios nas unidades de saúde do Município de Iporá-GO (farmácia central, USFs e Hospital Municipal) para garantia da qualidade e continuidade dos serviços de Assistência Farmacêutica; c) forneça, prontamente, os medicamentos previstos na lista do REMUME de Iporá-GO aos cidadãos, na quantidade e forma consignada em receita médica, sob pena de multa de R$ ,00 (dez mil reais) para cada caso de desatendimento; Geral da União do teor da decisão liminar; d) seja comunicado o Tribunal de Contas e a Controladoria 3 - DOS PEDIDOS Ante o exposto, o Ministério Público requer: a) seja a presente petição autuada, contendo vinte e quatro laudas, instruída com o procedimento administrativo , contendo 738 páginas; b) seja facultado ao oficial de justiça, para a comunicação processual, em todos os atos, a permissão estampada no artigo 172, 2º do Código de Processo Civil; público. Não se pode perder de mira que a corrupção se mostra mais presente nos setores da administração pública em que se constata vulnerabilidades, associada à falta de transparência e ao não exercício da cidadania, ou seja, do controle da qualidade do serviço por meio do cidadão (artigo 37, 3º e 198, inciso III, da Constituição Federal.

22 22 pleiteada no item 2.4; c) seja deferida a antecipação dos efeitos da tutela d) seja o réu citado para, oferecer contestação, sob pena de revelia, adotando-se o rito do procedimento comum ordinário descrito no Código de Processo Civil; consistentes em: e) seja o réu condenado nas obrigações de fazer 1) implantar o Sistema HORUS ou sistema operacional equivalente em todas as farmácias do Município de Iporá-GO, incluindo nos Postos de Saúde, na Farmácia Central e no Hospital Municipal, devendo disponibilizar no site da Prefeitura para informação ao cidadão, em tempo real 16, o estoque de todos os medicamentos por unidade de saúde e lista atualizada de medicamentos do REMUME Municipal, no prazo máximo de noventa dias; 2) mantenha controle fidedigno de movimentação de estoque de remédios nas unidades de saúde do Município de Iporá-GO (farmácia central, USFs e Hospital Municipal) para garantia da qualidade e continuidade dos serviços de Assistência Farmacêutica; 3) fornecer, prontamente, os medicamentos previstos na lista do REMUME de Iporá-GO aos cidadãos, na quantidade e forma consignada em receita médica, sob pena de multa de R$ ,00 (dez mil reais) para cada caso de desatendimento; f) seja comunicado o teor da sentença proferida nos autos epigrafados ao Tribunal de Contas dos Municípios e à Controladoria Geral da União; 16 Além de decorrer a publicidade do estoque de medicamentos e da lista do REMUME de mandamentos constitucionais expressos, tal medida tornará mais eficaz o controle social, realizado pelo cidadão e possibilitará a todos os órgãos de controle, tais como Tribunal de Contas, Controladoria Geral da União, Ministério Público e Poder Legislativo, a coibirem, de forma mais eficaz, a prática de ilícitos de desvio de recursos públicos, nesta importante esfera do setor público, bem como, que o serviço seja prestado de forma contínua. Não se pode perder de mira que a corrupção se mostra mais presente nos setores da administração pública em que se constata vulnerabilidades, associada à falta de transparência e ao não exercício da cidadania (artigo 37, 3º e 198, inciso III, da Constituição Federal.

23 23 h) A dispensa do pagamento de custas, conforme o artigo 18 da Lei nº 7.347/85 e artigo 87, caput, da Lei 8.078/90; Protesta provar o alegado pela juntada de provas documentais, no curso do processo, inspeções, bem como pela colheita de prova testemunhal. transcrito: Na oportunidade apresenta o rol de testemunhas abaixo 1) Fabiana Miranda Tokumaru, farmacêutica, lotada no Hospital Municipal de Iporá-GO, podendo ser localizada em seu endereço funcional, ou na Av. Cândido Vieira, Qd. 43, Lt. 03, Setor Bela Vista, Iporá-GO 17 ; 2) Daniella Gomes da Silva Lemes, farmacêutica lotada na Secretaria Municipal de Saúde de Iporá-GO, residente na Av. Goiás, nº 04, Centro de Iporá-GO 18 ; 3) Ricardo Corrêa de Lacerda, residente na Avenida 15 de novembro, Qd. 01, Lt. 15, Centro, Iporá-GO 19 ; 4) Mac-Mahoen Távora Diniz, médico, residente na Av. Dr. Neto, nº 972, Iporá-GO 20 ; 5) Celso de Oliveira Filho, médico, residente na Av. Jerusalem, Qd. 23, Lt. 321, Vila Brasília, Iporá-GO 21 ; 6) Thais Regina Paula de Souza Caetano, técnica em enfermagem, lotada no Hospital Municipal de Iporá-GO, pondendo ser encontrada 17 Fl Fls. 704/ Fl Fl fl. 557.

24 24 no seu endereço profissional ou na Av. Orion, Qd. 17, Lt. 310, porque. Das Estrelas, Iporá-GO 22 ; 7) Lorena Rodrigues Floresta, enfermeira chefe do USF Arco Íris, pondendo ser encontrada em seu endereço profissional, bem como na Rua 16 de março, Qd. 05, Lt. 95, Setor Bela Vista, Iporá-GO; 8) Daniela Sallum, secretária municipal de saúde, Rua Lázaro Vieira, nº 442, Secretaria Municipal de Saúde, a título de depoimento pessoal, considerando que as deficiências reportadas se referem à secretaria de saúde da qual é titular, reputando-se por verdadeiros os fatos contidos na inicial, caso, devidamente intimada, deixe de comparecer, na forma do artigo 343, 3º, do Código de Processo Civil; Dá-se à causa o valor estimado de R$ ,00 (quinhentos mil reais) na forma do artigo 258 do Código de Processo Civil. Requer seja dado ao feito o procedimento comum ordinário, conforme apontado no artigo 21 da Lei 7.347/85. Iporá/GO, 16 de junho de VINÍCIUS DE CASTRO BORGES 22 Fls. 559/560

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