Cultivar Grandes Culturas Ano XII Nº 135 Agosto 2010 ISSN X. Nossa Capa. Destaques. Índice. Expediente

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3 Cultivar Grandes Culturas Ano XII Nº 135 Agosto 2010 ISSN X Destaques Nossa Capa Tempo de tratar...22 Que fatores considerar na adoção do tratamento de sementes de soja com fungicidas, tarefa indispensável no planejamento da nova safra Charles Echer Origem segura...12 Conheça os cuidados que devem ser tomados com sementes de algodão para garantir o desenvolvimento de lavouras saudáveis e produtivas Quando controlar...26 Saiba o momento certo de dar início ao controle de daninhas em trigo, infestantes que competem por espaço, prejudicando o desenvolvimento da lavoura Afetada pelo clima...30 A influência que o clima exerce sobre a floração do cafeeiro, uma das fases mais importantes para o sucesso na qualidade e produtividade da cultura Índice Diretas 06 Percevejo do colmo em arroz 08 Tratamento de sementes em algodão 12 Empresas - Risq Teste Syngenta 16 Podridão de fitóftora 18 Tratamento de sementes em soja 22 Controle de plantas daninhas em trigo 26 Empresas - Noite do Arroz Syngenta 29 Clima x floração em café 30 Infestação de lagartas em milho 34 Maturadores em cana-de-açucar 36 Empresas - Clube da soja FMC 39 Coluna ANPII 40 Coluna Agronegócios 41 Mercado Agrícola 42 Expediente Fundadores: Milton Sousa Guerra e Newton Peter REDAÇÃO Editor Gilvan Dutra Quevedo Redação Lisandra Reis Design Gráfico e Diagramação Cristiano Ceia Revisão Aline Partzsch de Almeida Secretária Rosimeri Lisboa Alves GRÁFICA Kunde Indústrias Gráficas Ltda. Grupo Cultivar de Publicações Ltda. CNPJ : / Insc. Est. 093/ Rua Sete de Setembro, 160, sala 702 Pelotas RS Diretor Newton Peter cultivar@revistacultivar.com.br Assinatura anual (11 edições*): R$ 129,90 (*10 edições mensais + 1 edição conjunta em Dez/Jan) MARKETING E PUBLICIDADE Coordenação Charles Ricardo Echer Vendas Pedro Batistin Sedeli Feijó CIRCULAÇÃO Coordenação Simone Lopes Assinaturas Alessandra Willrich Nussbaum Expedição Edson Krause Números atrasados: R$ 15,00 Assinatura Internacional: US$ 130,00 Euros 110,00 Nossos Telefones: (53) Geral Assinaturas: Redação: Comercial: Por falta de espaço não publicamos as referências bibliográficas citadas pelos autores dos artigos que integram esta edição. Os interessados podem solicitá-las à redação pelo cultivar@cultivar.inf.br Os artigos em Cultivar não representam nenhum consenso. Não esperamos que todos os leitores simpatizem ou concordem com o que encontrarem aqui. Muitos irão, fatalmente, discordar. Mas todos os colaboradores serão mantidos. Eles foram selecionados entre os melhores do país em cada área. Acreditamos que podemos fazer mais pelo entendimento dos assuntos quando expomos diferentes opiniões, para que o leitor julgue. Não aceitamos a responsabilidade por conceitos emitidos nos artigos. Aceitamos, apenas, a responsabilidade por ter dado aos autores a oportunidade de divulgar seus conhecimentos e expressar suas opiniões.

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6 Diretas Gustavo Canato Fungicidas O coordenador de fungicidas da FMC, Flávio Centola, apresentou o portfolio da empresa para o combate a doenças. Mas a grande novidade foi o kit Galileo, composto pelos produtos Emerald, Priori e Nimbus. Inseticidas Durante o 1º Clube da Soja, Gustavo Canato, gerente de Inseticidas da FMC, destacou os produtos Talstar, para o controle de lagartas e percevejos, Mustang 350 EC, contra a lagarta do cartucho, e Fênix, indicado para tratamento de sementes, além do Dipel, que age no combate de lagartas. Também anunciou para 2011 o lançamento do Rocks 300FS, com foco em tratamento de sementes contra pragas iniciais em milho e para 2012 o Conclusion 130 SC para soja, contra falsa medideira, percevejo, ácaro e mosca branca. Antonio Luiz Fancelli Flávio Centola Rotação Antonio Luiz Fancelli, professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz (Esalq), destacou durante o 1º Clube da Soja a importância da rotação de culturas e a adição de nitrogênio na semeadura, sem dispensar o uso de inoculantes e de molibdênio cobalto. Manejo Durante a 2ª Reunião Syngenta do Arroz, Adilson Jauer apresentou soluções para aumentar a produtividade da cultura. Destacou o manejo de plantas daninhas de difícil controle com Zapp Qi, além dos inseticidas Actara e Engeo Pleno para o controle de pragas e os fungicidas Priori e Score no combate a doenças. Adriana Arns Adilson Jauer Marketing A engenheira agrônoma Adriana Arns assumiu o cargo de analista de marketing da Dupont para o Rio Grande do Sul e Oeste de Santa Catarina. Ela faz parte de uma equipe de marketing de 12 pessoas que atuarão nas principais regiões agrícolas do Brasil, com o objetivo de realizar assistência técnica, treinamentos e organizar eventos com produtores rurais. Participação Arnaldo Sigrist Neto, gerente Comercial Distribuição Leste e o gerente regional de Vendas, Ademir Mazzon, estiveram presentes na 2ª Reunião Syngenta do Arroz. Manual Durante o Clube da Soja a FMC lançou o Manual de Identificação de Plantas Infestantes Cultivos de Verão. Ao lado dos autores do manual Henrique Moreira e Horlandezan Bragança, o gerente de Produtos Herbicidas Kedilei Duarte destacou a importância da publicação com a descrição das características e tipificação da plantas e sugestões para prevenção. São informações que certamente serão de grande valia para os profissionais que atuam no campo, avaliou. Kedilei Duarte, Horlandezan Bragança e Henrique Moreira Barter João Bento Júnior, gerente de Barter Syngenta, para a cultura do arroz, explicou as vantagens desse tipo de operação que consiste na troca de produção agrícola por insumos. É muito positiva para as partes envolvidas no processo: agricultores, que precisam de recursos para produzir mais e expandir os negócios, e empresas de insumo, que mantêm o risco do negócio em um nível razoável e fidelizam seus clientes, destacou. Ademir Mazzon e Arnaldo Sigrist Neto João Bento Júnior 06 Agosto

7 Bioativador Durante a 2ª Reunião Syngenta do Arroz Vagner Cianci destacou o Maxim XL e o Cruiser, bioativador que confere mais vigor à planta, aumenta a produtividade, melhora a germinação, o enraizamento e o arranque. Novos executivos A Bayer CropScience anunciou a chegada de dois novos executivos na empresa. Pedro Garrio, que assume o cargo de gerente de Operações Estruturadas (Barter), e Ivan Moreno, que passa a responder pela gerência de Operações de Rede. "Já estamos trabalhando para estruturar os diferentes tipos de operações de barter (trocas), de forma a garantir que nossos clientes tenham cada vez mais proteção em relação à flutuação dos preços das commodities", diz Garrio, que possui ampla experiência no mercado de agronegócios. Ivan Moreno acredita que na Bayer CropScience seu principal desafio "é fortalecer ainda mais o relacionamento entre a equipe de vendas e a Rede de Distribuição, para que fique cada vez mais evidente que somos parceiros na construção de planos de negócios sustentáveis". Pedro Garrio Vagner Cianci Promoção Marcos Cernescu passou a responder pela gerência regional de Vendas da Bayer CropScience, na região de Passo Fundo (RS). Cernescu era coordenador comercial da Regional Passo Fundo e agora terá como principais desafios assegurar o cumprimento das metas, coordenar a formação e a manutenção da Rede de Distribuição e buscar novas oportunidades para lançamentos de produtos e tecnologias adequadas ao mercado local. "A Bayer CropScience é uma empresa que reconhece e incentiva o empenho dos colaboradores e isso nos motiva cada vez mais", garante. Ivan Moreno Matheus Fabiano Botelho Marcos Cernescu Produtividade A Divisão de Proteção de Cultivos da Basf acaba de lançar o Sistema AgCelence Soja Produtividade Top, composto pelos produtos Standak Top, Comet e Opera. Segundo estudos divulgados pelo fabricante, o sistema proporciona incrementos de até 5% na produtividade, o que corresponde a aproximadamente mais três sacas por hectare. A tecnologia estará à disposição dos produtores para a safra de soja 2010/11, que começa a ser semeada em outubro. Este modelo de manejo de soja proporciona uma grande tranquilidade decorrente do melhor estabelecimento da cultura, certeza da segurança em função de uma lavoura com mais raízes, folhas e ramos produtivos e a confiança numa maior produtividade, ressalta o gerente de Marketing de Cultivos Extensivos, Oswaldo Marques. José Alexandre Loyola Gerente comercial A Nufarm tem novo gerente comercial para a região Sudeste. Klaus Gunther Urban atuará nos estados de São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais (Sul e Leste). Os focos de seu trabalho serão a consolidação e o crescimento da empresa nas culturas de cana-de-açúcar, café, citros e HF. Marcelo Gatti Oswaldo Marques Sementes O engenheiro agrônomo José Alexandre Loyola assumiu novo desafio na Basf. Com experiência de 14 anos nas áreas de gestão, vendas e marketing no mercado do agronegócio, Loyola será o responsável por expandir as parcerias entre a empresa e as sementeiras. A finalidade do novo desafio é aumentar a oferta de sementes industrialmente tratadas. Loyola é graduado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp-Botucatu), possui MBA em Gestão de Agronegócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e em Marketing pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA/USP). Klaus Gunther Urban Pedsyn O Programa de Excelência em Distribuição Syngenta (Pedsyn) foi o tema abordado por Daniel França durante a 2ª Reunião Syngenta do Daniel França Arroz. Agosto

8 Arroz Em hibernação O percevejo-do-colmo (Tibraca limbativentris) costuma hibernar no período de abril a setembro, permanecendo por aproximadamente cinco meses nos locais de refúgio, antes de atacar as plantações de arroz irrigado. Após o monitoramento da população no campo, o uso de inseticidas registrados, na dose recomendada e seletivos a inimigos naturais, é uma das ferramentas recomendadas no combate à praga O número de espécies de insetospraga que atacam a lavoura de arroz irrigado no Rio Grande do Sul tem aumentado nas últimas safras. Portanto, o produtor deve ficar atento a sua ocorrência, identificação e controle. Inseticidas são recomendados quando as pragas atingem nível populacional capaz de causar perdas econômicas, aplicando-se produtos eficientes e com registro. Entre as principais pragas que ocorrem no Estado destaca-se o percevejo-do-colmo (Tibraca limbativentris), que ataca mais de 40% da lavoura. Sua incidência é maior nas regiões da Fronteira Oeste, Depressão Central, Litoral Sul e Planície Costeira Externa, onde são encontrados mais de dez insetos/m². Porém, nas demais regiões, mesmo em populações menores, este inseto tem preocupado os produtores. Locais de hibernação Estudos realizados pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) demonstram que a partir do mês de abril os insetos entram em hibernação. Em setembro, com o aumento da temperatura e fotoperíodo, ocorre o abandono da área de hibernação pelos percevejos. Logo, a maior concentração da praga nos locais de refúgio ocorre durante cinco meses. Este percevejo vem para a lavoura até o mês de janeiro. Após esse período a população permanece abrigada para atacar na safra seguinte, ocorrendo a preservação da espécie. Os locais preferidos para a hibernação são os situados próximos e dentro da lavoura onde, nas partes mais altas e na resteva, foram encontrados até 40 insetos/m². Também nas taipas, 08 Agosto

9 contendo plantas de arroz, foram coletados em média três insetos por touceira. Dentre as plantas hospedeiras, a principal é o rabo de burro (Andropogon bicornis L.), onde foram encontrados 125 percevejos/planta. Nas lavouras de arroz, onde foi plantada cana nas partes altas dos canais, foram encontrados dez percevejos/planta, abrigados entre a lígula e o colmo. Alguns outros hospedeiros são o macegão, o capim elefante e o capim anone. Na hibernação, por abrigarem-se em geral na parte inferior das plantas (local mais úmido), os insetos podem ser atacados por fungos, destacando-se Beauveria bassiana. Porém, nesse caso, a mortalidade no campo é baixa. Biologia e hábito O percevejo-do-colmo ataca a lavoura a partir de setembro, onde as fêmeas colocam os ovos nas folhas. Em condições favoráveis uma fêmea pode colocar até 800 ovos. Após oito dias da postura surgem as ninfas, que alimentam-se a partir do 2º estágio, quando se dispersam e atacam o colmo das plantas. Os jovens são de cor preta, com pontos coloridos, semelhantes ao percevejo-do-grão, e os adultos de coloração marrom. Este inseto tem o hábito de atacar toda a lavoura, e não em reboleiras como algumas pragas. Como o percevejo permanece na base das plantas, pode ocorrer que a infestação não seja vista pelo produtor. Panícula atacada pelo percevejo-do-colmo Monitoramento A inspeção no campo é a maneira correta de determinar a população existente. Essa operação deve ocorrer de forma rápida, eficiente e confiável. O número de amostras vai determinar a eficiência do método (quanto mais, maior a precisão). Portanto, recomenda-se no mínimo 30 amostras por lavoura. Como a maior parte dos percevejos (mais de 70% da população) permanece abrigada na parte inferior das plantas, indica-se o monitoramento, abrindo-se as plantas para localizar os insetos. Porém, deve-se ter cuidado ao realizar essa operação, pois os percevejos podem jogar-se

10 Fotos Jaime V. de Oliveira Em condições normais uma fêmea de percevejodo-colmo pode pôr até 800 ovos na água e evitar que sejam observados e contados. Danos e sintomas Por conta das populações altas nas últimas safras, perdas têm ocorrido devido ao ataque do inseto em dois estágios de desenvolvimento das plantas. No primeiro ataque após a emergência das plantas, na bainha da folha, ocorre um ponto de coloração escura, devido ao estrangulamento do colmo, provocando o sintoma denominado coração morto. No segundo estágio, com as plantas maiores, o inseto ataca o colmo provocando o seu estrangulamento interno e posteriormente se dá a formação de panículas brancas ou a esterilidade parcial dos grãos, devido ao ataque após a formação de algumas espiguetas. Em média, um percevejo/m 2 causa 1,5% de redução na produção de grãos. Muitas vezes os sintomas só são observados tardiamente, quando da incidência de panículas brancas, na colheita, ao ser colocado o arroz no graneleiro ou, na pré-limpeza, pela ocorrência dos insetos. Medidas de controle Eliminação das plantas daninhas As plantas hospedeiras nos canais de irrigação, nas ruas e bordas da lavoura devem ser destruídas para evitar que os percevejos se abriguem no período da hibernação. Porém, a grama existente nestes locais deve ser cortada, mas não eliminada com o objetivo de manter os inimigos naturais. Destruição da resteva A eliminação da resteva, após a colheita, através de incorporação por grade ou rolofaca, vai auxiliar na redução da população dos percevejos existentes. Principalmente as partes mais altas da lavoura, contendo a palha, são locais favoráveis ao abrigo dos percevejos. Destruição das taipas Devido à ocorrência de plantas daninhas, plantas de arroz e palhas, estas áreas da lavoura vão formar locais propícios ao abrigo dos insetos durante a hibernação, mantendo populações altas para a safra seguinte. Adubação Uma adubação equilibrada vai formar plantas mais fortes, com maior emissão de raízes, portanto, suportando melhor o ataque das pragas. Sintomas de mancha parda em lavoura de arroz, doença influenciada por fatores como clima e época de semeadura Evitar a queima Ao serem queimadas as plantas daninhas, na resteva, pode haver desequilíbrio no ambiente, pois os inimigos naturais serão eliminados, ocorrendo o aumento das pragas nas safras seguintes. Controle químico Devem ser utilizados produtos registrados na dose recomendada, sempre após o monitoramento da população no campo. Entre os inseticidas registrados para o controle do percevejo-do-colmo, em arroz irrigado, o tiametoxam 250WG, além de eficiente é altamente seletivo. C Jaime Vargas de Oliveira e Thais Fernanda Stella de Freitas, Irga Fase do percevejo adulto 10 Agosto

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12 Algodão Origem segura Para garantir o bom desempenho do algodoeiro é preciso atenção especial à semente, seja na escolha de materiais livres de contaminações e infecções, ou através do tratamento com fungicidas para proteção contra fungos causadores de doenças como tombamento e mela A ocorrência de doenças associadas aos sistemas de produção praticados no Cerrado, cujos agentes causais podem ser transmitidos ou transportados por sementes, é um dos fatores mais expressivos na redução da produtividade e no aumento dos custos de produção na cultura do algodoeiro. Além de microrganismos com elevado potencial fitopatogênico, ocorrem outros, cuja patogenicidade à cultura ainda não foi avaliada, além de microrganismos responsáveis por importantes perdas durante o armazenamento das sementes. O algodão cultivado no sistema convencional (espaçamento de 0,76m a 0,90m entrelinhas), no estado de Mato Grosso, tem ocorrido preferencialmente no sistema de plantio direto sobre palha de milheto, condição que favorece a manutenção dos patógenos responsáveis pelo tombamento e por doenças com ocorrência inicial até os primeiros 30 dias após a emergência. Estes processos patogênicos terão reflexo direto na quantidade e na qualidade das plumas produzidas. Nas regiões de cultivo do Estado, a ocorrência de chuvas a partir do mês de dezembro provocou redução da temperatura do solo e aumento da umidade, favorecendo a ocorrência de patógenos associados às sementes. Condição diferente é encontrada no cultivo do algodão superadensado (espaçamento de até 0,45m entrelinhas), semeado logo após a colheita da soja precoce. Nestas condições, a lavoura de algodão passa, nas suas fases iniciais, por um regime de redução progressiva da precipitação e temperaturas mais elevadas, e recebe elevado potencial de inóculo de patógenos comuns às duas lavouras, especialmente nematoides e escleródios de Sclerotinia sclerotiorum, além de microrganismos oportunistas provenientes da lavoura de soja. O tombamento em algodão é causado por um complexo de microrganismos fitopatogênicos, destacando-se Rhizoctonia solani, Colletotrichum gossypii, Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides, Fusarium spp., Fusarium Sintoma de Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum em sementes oxysporum f.sp. vasinfectum, Botryodiplodia theobromae e Macrophomina phaseolina. São fungos frequentemente associados às sementes e presentes no solo, podendo atuar também sobre as plantas durante todo o ciclo da cultura. Os sintomas mais frequentes provocados por Rhizoctonia solani, são estrangulamento dos tecidos tenros do colo e radícula da planta, ocasionando tombamento ou damping off e consequente redução do estande. Na planta adulta R. solani está relacionada ao processo patogênico conhecido como mela, caracterizando-se por lesões aquosas e zonadas em folhas do terço inferior das plantas. Os sintomas de mela, que são comuns a partir dos 30 dias a 45 dias após a emergência da cultura, têm ocorrido em estádios mais precoces, em alguns casos imediatamente após a emergência. O patógeno, abundante no solo e com baixos níveis de ocorrência em sementes de algodão, é favorecido por elevada umidade e temperaturas moderadas. O inóculo presente na área ou proveniente das sementes infectadas ou contaminadas pode atingir as folhas a partir de partículas de solo depositadas por respingos de chuva e vento. Os fungos Colletotrichum gossypii e Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides causam lesões avermelhadas e deprimidas 12 Agosto

13 no hipocótilo e cotilédones em plântulas que acabaram de emergir, além de provocar importante tombamento em pré-emergência. Nas condições de cultivo do algodão, na região Centro-Sul do Mato Grosso, a transmissibilidade de C. gossypii das sementes para as plântulas foi estimada em aproximadamente 60%. Infecções precoces de C. gossypii var cephalosporoides desenvolvendo sintomas de ramulose antes dos 30 dias depois da emergência podem inviabilizar a cultura. As incidências mais graves de tombamento provocado por C. gossypii aparecem, geralmente, após as quedas de temperatura que sucedem as primeiras chuvas pós-plantio. Sintomas do tipo damping-off e de tombamento em pré e pós-emergência, com necrose avermelhada do hipocótilo e radícula, são provocados por Fusarium spp., reduzindo sensivelmente o estande final. Se as condições de ambiente forem favoráveis ao desenvolvimento da doença, com temperaturas variando entre 18ºC e 30ºC e umidade elevada por vários dias, a extensão das falhas pode tornar necessário o replantio. Sintomas de tombamento causado por Fusarium oxysporum f.sp. vasinfectum são semelhantes aos provocados por outras espécies do fungo. Nas plantas jovens ocorre inicialmente em plântulas isoladas, que se disseminam em reboleiras, podendo atingir toda a lavoura. Nessas plântulas se dá o amarelecimento e o enegrecimento dos cotilédones, que posteriormente secam e produzem a morte da planta jovem. Fusarium oxysporum f.sp. vasinfectum é disseminado a longas distâncias exclusivamente através de sementes infectadas. Provoca a murcha da planta adulta, importante doença sistêmica e quarentenária (considerada como Necrose em folha de planta jovem causada por Fusarium oxysporum f.sp. vasinfectum A2 no estado de Mato Grosso), extremamente restrita e exigente quanto à adoção de medidas drásticas de controle e com potencial para inviabilizar a cultura por longo período. A entrada do patógeno na maioria das áreas isentas ocorreu por meio de sementes infectadas. As sementes de algodão apresentam papel fundamental no estabelecimento da lavoura, sendo também o principal veículo de dissemi-

14 Comparação entre planta doente (E), com sintoma de estrangulamento, e planta saudável (D) nação e sobrevivência de vários patógenos de importância para a cultura. O uso de sementes livres de contaminações e infecções, ou dentro de padrões de tolerância estabelecidos para a cultura, é o método mais adequado para reduzir a sobrevivência e a disseminação de patógenos veiculados através das sementes. Nesse sentido, considera-se semente ideal aquela livre de qualquer patógeno, seja pela condução rigorosa, do ponto de vista fitossanitário, das áreas de produção de sementes, seja pela aplicação de tratamento químico, físico ou biológico adequado. Considerando que a qualidade sanitária das sementes é diretamente influenciada pelas condições climáticas sob as quais foi produzida e armazenada, recomenda-se a adoção de vários métodos de controle no manejo integrado do tombamento. Devido à influência que as baixas temperaturas exercem na severidade e na incidência do tombamento, indica-se evitar semeaduras anteriores à primeira quinzena de outubro, período incomum para a semeadura do algodão no cerrado, pois nessas condições as sementes de algodão exsudam maior quantidade de açúcares e aminoácidos, favorecendo Andréia e Neto destacam a importância do tratamento de sementes com fungicidas para controle de doenças o ataque de patógenos. A baixa temperatura também torna o processo de germinação mais lento, atrasando a emergência, mantendo as plântulas mais expostas ao ataque de patógenos do solo. Entre os métodos disponíveis de manejo de patógenos causadores de tombamento e de doenças na planta adulta, o tratamento de sementes com fungicidas sistêmicos combinados aos de contato ou protetores constitui-se em estratégia das mais eficazes, permitindo o controle direto dos microrganismos patogênicos associados às sementes e solo e controle residual de patógenos de ocorrência inicial em plântulas, possibilitando a ampliação do espectro de controle de cada fungicida, devido à ação combinada de dois ou mais produtos em mistura. Tabela 1 - Fungicidas Registrados para o tratamento de sementes de algodão no controle dos principais fungos Ingrediente ativo Azoxystrobin + Fludioxonil + Metalaxil-M Carbendazim Carbendazim+Thiram Captan Captan Captan Captan Captan Captan Fludioxonil Pencicurom Pencicurom Triadimenol Produto comercial Dinasty Minx 500 SC Derosal Plus Captan SC Captan 500 TS Captan 500 TS Captan 750 TS Captan 750 TS Orthocide 500 Maxim Monceren PM Monceren 250 SC Baytan SC A associação dos fungicidas sistêmicos e de contato garante benefícios não somente às sementes, mas também às folhas e raízes, já que os fungicidas de contato protegem a semente contra fungos superficiais e do solo durante o processo de germinação e os fungicidas sistêmicos agem em favor das raízes e das folhas em formação contra a infecção precoce de patógenos presentes no interior das sementes (embrião) e no ambiente. Além da manutenção do bom desempenho inicial de plântulas, o tratamento de sementes com fungicidas pode promover benefícios adicionais no controle de doenças, pois além de reduzir a população de patógenos presentes nas sementes, os fungicidas ainda protegem a lavoura nos estádios iniciais de desenvolvimento (21 dias a 28 dias em média), diminuindo o risco de ocorrência das doenças da parte aérea, como ramulose, ramulária, mofo branco, mela e murcha de Fusarium. C Andréia Quixabeira Machado, Univag Daniel Cassetari Neto, UFMT Doses do p.c/100kg de sementes a a Alvos* 1, 3 1, 2, 6, 7, 8 2, 3, 5 1, 2, 3, 4, 5, 8, , Fonte: Agrofit - Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa). Coordenação Geral de Agrotóxicos e Afins/DFIA/DAS. Disponível em: <extranet. agricultura.gov.br/agrofit.../principal_agrofit_cons -> Acesso em 2/7/2010. *Alguns fungicidas são específicos para determinados grupos de fungos. Assim, é recomendado o conhecimento do perfil sanitário do lote de sementes antes do tratamento. (1) = Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides, (2) = Colletotrichum gossypii, (3) = Rhizoctonia solani, (4) = Fusarium pallidoroseum, (5) = Fusarium verticillioides, (6) = Fusarium spp., (7) = Botryodiplodia theobromae, (8) = Aspergillus spp., (9) = Penicillium spp. 14 Agosto

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16 Empresas Detecção antecipada Syngenta lança no Brasil teste rápido de campo para detecção de resistência de herbicidas às plantas daninhas, desenvolvido na Inglaterra A implementação de uma estratégia de sucesso para o manejo da resistência das plantas daninhas ao herbicida glifosato requer um método simples, econômico, efetivo e que permita a detecção antecipada da resistência. O Syngenta RISQ TEST viabiliza estas ações proativas no manejo das plantas daninhas resistentes ao glifosato e outros herbicidas. Atualmente, a resistência a herbicidas é confirmada através de métodos demorados e que requerem a condução de ensaios em casas de vegetação. Estes experimentos normalmente são conduzidos através de sementes coletadas no campo, de plantas que sobreviveram à aplicação de doses comerciais dos herbicidas. Deepak Kaundum e sua equipe do Centro de Pesquisas da Syngenta em Jealott s Hill, Inglaterra, desenvolveram o Syngenta RISQ TEST, uma nova metodologia através de bioensaio simples. Pode ser conduzido antes do início do plantio ou da aplicação de herbicidas. "O Syngenta RISQ TEST requer o "transplante" de plântulas sensíveis e as possíveis resistentes ao glifosato para uma Placa de Petri com Agar e doses discriminatórias de glifosato. A avaliação da eficácia é baseada na sobrevivência das plantas e na emissão de novas raízes até 10 dias após o "transplante". A nova metodologia foi inicialmente validada em quatro populações suscetíveis e quatro populações resistentes a glifosato caracterizadas por: (1) à mutação de P106S em Eleusine indica que resulta em um sítio de ação insensível; (2) à redução da translocação do glifosato nos tecidos meristemáticos em Lolium multiflorum; (3) Conyza canadensis (4) Amaranthus palmeri com o mecanismo de resistência que compreende a super expressão da EPSPS através da amplificação de cópias de EPSPS no genoma. O maior benefício do Syngenta RISQ TEST é a capacidade de detectar a resistência de plantas daninhas ao glifosato independentemente do mecanismo de resistência envolvido. Isto possibilita a tomada de decisões proativas no manejo da resistência, baseada na eficácia dos herbicidas e no controle esperado da população de plantas daninhas. O sigla RISQ TEST deriva de "Resistance In-Season Quick". A nova metodologia foi lançada oficialmente em fevereiro de 2010 no Congresso da Weed Science Society em Denver, Colorado-USA. No Brasil, foi apresentada pela primeira vez no Brasil no XXVII Congresso da Ciência das Plantas Daninhas em Ribeirão Preto- SP realizado entre os dias 19 a 23 de Julho de O pesquisador da Syngenta, da Inglaterra, Ian Zelaya, fez uma apresentação oral, enquanto Elisa Basso e sua equipe da Estação Experimental da Syngenta em Holambra-São Paulo, fizeram demonstrações para três espécies de plantas daninhas resistentes ao glifosato: buva, capim amargoso e azevém. A receptividade foi muito positiva conforme demonstrado pelo grande interesse despertado entre a comunidade científica presente no evento. O departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Syngenta planeja ações para difundir no Brasil o Syngenta RISQ TEST. A Syngenta acredita que esta inovação contribuirá de forma prática e moderna para o manejo das plantas resistentes de modo a suportar a sustentabilidade do manejo das plantas daninhas. C Testemunha sensível Sensível 5ppm Sensível 20ppm Testemunha resistente Resistente 5ppm Resistente 20ppm 16 Agosto

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18 Soja Apodreceu Favorecida por fatores como umidade excessiva e solos compactados a podridão radicular de fitóftora tem o poder de provocar o apodrecimento de sementes, além de redução e morte das plântulas. Por isso, ao planejar o próximo cultivo o produtor precisa estar atento e verificar a situação das suas áreas quanto à compactação e ao acúmulo de água, sem descuidar da situação de terraços em curvas de nível, baixadas e locais com excesso de palha. A rotação de culturas é outra alternativa recomendada para evitar o aumento do nível de inóculo A partir da expansão da cultura da soja no Brasil e do uso cada vez mais intensivo da terra, problemas fitossanitários se intensificaram, causando prejuízos e demandando ações do setor agrícola para combatê-los. A ocorrência da podridão radicular de fitóftora (PRF) está intimamente associada com o excesso de umidade no solo, fator que sofre influência direta do manejo e do uso da terra. Solos compactados, cultivo mínimo do solo e/ou plantio direto em monocultura de soja e aplicação de altas doses de fertilizantes orgânicos ou com potássio, imediatamente antes da semeadura, podem tornar a doença mais severa. Ela causa apodrecimento de sementes, morte de plântulas, redução de crescimento e morte de plantas adultas em qualquer fase de desenvolvimento. Tem o poder de afetar extensas áreas de cultivo, levando a replantios ou à redução de estande e de produção. O uso de cultivares resistentes é o principal meio de controle, mas a variabilidade patogênica da fitóftora torna difícil a obtenção de cultivares resistentes a todas as raças existentes. Essa doença foi identificada pela primeira vez no Brasil no estado do Rio Grande do Sul, na safra 1994/95, mas perdas significativas ocorreram apenas na safra 2005/06, quando várias lavouras gaúchas e do Paraná apresentaram tombamento de plantas em pós-emergência, em locais de solo compactado e com acúmulo de água, levando a falhas de estande inicial, à ressemeadura de áreas extensas e à morte de plantas adultas. Até a safra 2007/08, plantas com sintomas da doença foram também encontradas em Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Na safra 2009/10, plantas com sintomas da doença foram observadas em lavouras no município de Cristalina, Goiás. Isto revela uma evolução espacial na ocorrência da PRF no Brasil. Nos Estados Unidos a PRF é considerada uma das principais doenças da soja, sendo historicamente mais importante que a ferrugem asiática devido aos prejuízos econômicos que já causou. Neste país, a doença foi observada em soja pela primeira vez em 1948, no estado de Indiana, causando prejuízos severos em 1951, em Ohio. Entre os anos de 1996 e 2002, foi a segunda doença que mais causou prejuízo na soja, com perda total acima de cinco milhões de toneladas. O agente causal da doença é Phytophthora sojae. Os integrantes do gênero Phytophthora não são fungos e a real condição taxonômica 18 Agosto

19 Fotos Rafael Soares deste gênero permanece controversa. Estão filogeneticamente relacionados às algas e a alguns organismos eucarióticos anteriormente conhecidos como protistas. Os sintomas causados por P. sojae são dependentes do nível de resistência da cultivar. Podem ser observados desde a pré-emergência até a fase adulta das plantas, sendo que as mais jovens são mais suscetíveis e morrem com maior rapidez. Pode ocorrer apodrecimento de sementes ou flacidez na radícula, progredindo ao cotilédone, e os tecidos afetados adquirem coloração marrom. Sementes infectadas germinam lentamente e, quase sempre, as plântulas morrem durante a emergência. Durante a emissão dos primeiros trifólios, a extremidade da raiz principal torna-se flácida e marrom, e essa descoloração estende-se e envolve o hipocótilo até o nó cotiledonar, ocorrendo o colapso do tecido. Na sequência, as folhas tornam-se amareladas, murcham e a planta seca e morre. Plantas desenvolvidas morrem lentamente, apresentando folhas amareladas e tecido seco entre as nervuras, seguindo-se murcha completa e seca dos tecidos, permanecendo as folhas presas às plantas, voltadas para baixo. Há destruição quase completa de raízes secundárias e apodrecimento da raiz principal, que adquire coloração marrom-escuro. Nesta fase, o sintoma característico é o aparecimento, no exterior da haste, de coloração marrom-escuro, circundando-a desde o solo e, frequentemente, progride ao longo desta e das hastes laterais em direção ao topo da planta. Em plantas adultas de cultivares de soja que apresentam menor suscetibilidade, os sintomas ficam restritos ao apodrecimento da raiz principal e, ocasionalmente, ocorrem lesões longas, lineares, levemente aprofundadas e de cor marrom, em apenas um dos lados da haste, muito parecidas com lesões de cancro da haste. As condições climáticas que favorecem a ocorrência da podridão radicular de fitóftora são temperatura igual ou superior a 25 C e água livre no solo. Desse modo, chuvas no início do ciclo favorecem o apodrecimento de sementes e o tombamento de plântulas, e precipitações durante o ciclo facilitam a ocorrência de murcha, escurecimento externo na haste, apodrecimento de raízes e morte Esporos de Phytophthora de soja no interior da raiz em plantas adultas. Os esporos de resistência (oósporos), formados nas raízes e nas hastes de soja infectada, podem sobreviver no solo por muitos anos na ausência do hospedeiro, não germinando todos ao mesmo tempo. A transmissão e disseminação do patógeno não ocorrem por sementes, sendo o solo e os restos culturais de soja contaminados as principais fontes de inóculo. CONTROLE A resistência genética é o principal meio de controle da doença. Ela pode ser completa ou parcial. A resistência completa, embora impeça a ocorrência da doença, é específica a uma ou algumas raças do patógeno, e pode ser quebrada por raças diferentes. A resistência parcial, também conhecida como resistência de campo, resistência geral, resistência por redução de progresso, resistência de planta adulta ou tolerância, expressa-se pela redução de extensão de colonização de tecidos radiculares, sendo avaliada pela capacidade da planta de resistir à penetração, à colonização ou à multiplicação do patógeno. Essa resistência é governada por diversos genes e dificilmente pode ser quebrada por alguma das raças do patógeno. Isolados obtidos de plantas doentes nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, e testados em cultivares diferenciadoras (cultivares com diferentes genes de resistência que servem para classificar os isolados), mostraram que existe variabilidade do microrganismo entre a maioria dos locais. O controle químico com fungicidas é efetivo para cultivares com elevado nível de resistência parcial, e pode ser realizado via semente ou diretamente na linha de semeadura, no solo. Os princípios ativos eficazes são metalaxil e mefenoxam, da classe fenilamidas, Morte de plantas por podridão radicular de fitóftora em área com acúmulo de umidade que atuam, em média, por duas a três semanas. A aplicação de fungicidas na parte aérea não tem efeito. O controle integrado, combinando altos níveis de resistência parcial e melhoria nas condições físicas do solo, especialmente com drenagem e descompactação, é tão efetivo quanto resistência completa ou uso de fungicida, na maioria dos ambientes. Portanto, é importante que o agricultor, ao planejar o próximo cultivo de soja, verifique antes a situação das suas áreas quanto à compactação e ao acúmulo de água, atentando para situação de terraços em curvas de nível, baixadas e locais com acúmulo excessivo de palha. A rotação de culturas, evitando-se semeadura de soja por mais de dois anos consecutivos na mesma área, pode ser usada para evitar aumento do nível de inóculo no solo. A Embrapa Soja e a Embrapa Trigo, dentro do programa de melhoramento de soja das instituições, introduziram na rotina de seleção de linhagens os testes para resistência completa à podridão radicular de fitóftora e têm procurado lançar cultivares resistentes à doença, sendo que várias já estão disponíveis aos agricultores. C Rafael Moreira Soares, Embrapa Soja Leila Maria Costamilan, Embrapa Trigo Soares e Leila aconselham a rotação de culturas para evitar o aumento do nível de inóculo no solo Agosto

20 Mais proteção. Mais vigor. Maior ação contra nematoides. E claro, mais produtividade.

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