Entenda o Índice Paulista de Responsabilidade

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1 Entenda o Índice aulista de esponsabilidade ocial O acompanha o paradigma que sustenta o Índice de Desenvolvimento Humano (DH), do rograma das Nações Unidas para o Desenvolvimento (NUD). Esse modelo pressupõe que a renda per capita é insuficiente como único indicador das condições de vida de uma população e propõe a inclusão de outras dimensões necessárias a sua mensuração. Assim, além da renda per capita, o DH incorpora a longevidade e a escolaridade, adicionando as condições de saúde e de educação das populações em um indicador mais abrangente de suas condições de vida. 1 Assentadas nesse paradigma, a Fundação eade e a Alesp decidiram construir para o Estado de ão aulo um indicador que preservasse as três dimensões componentes do DH renda, escolaridade e longevidade, mas com certas especificidades que permitissem acompanhar de forma adequada a evolução socioeconômica dos municípios paulistas. A primeira e mais importante dessas especificidades consistiu na elaboração de uma tipologia de municípios que permitisse agrupá-los por semelhanças nos padrões existentes nas três dimensões consideradas, criando grupos homogêneos em relação às condições de vida, útil para o desenho de políticas públicas específicas, embora não pretenda ordená- -los em termos de nível de desenvolvimento. 2 Em segundo lugar, incluíram-se, na medida do possível, variáveis capazes de apreender mudanças nas condições de vida do município em períodos mais curtos que os dez anos que separam os censos demográficos, fonte de informações do DH municipal. E, em terceiro, foram adotados como base de informações, prioritariamente, os registros administrativos que satisfizessem as condições de qualidade, periodicidade e cobertura, necessárias à produção de um indicador passível de atualização nos anos entre os censos demográficos e com a cobertura de todos os municípios do Estado. Assim, apesar de representarem as mesmas dimensões, as variáveis escolhidas para compor o são distintas daquelas empregadas no cálculo do DH. Com essa orientação, compôs-se o de quatro conjuntos de indicadores: três setoriais, que mensuram as condições atuais do município em termos de renda, esco NUD. Desenvolvimento humano e condições de vida: indicadores brasileiros. Brasília, NUD, TOE, H.G.; FEEA, M..; DN, N.. ndicadores sociais: por que construir indicadores como o. ão aulo em erspectiva, ão aulo, Fundação eade, v. 17, n. 3-4, p , jul.-dez

2 laridade e longevidade permitindo, nesse caso, o ordenamento dos 645 municípios do Estado segundo cada uma dessas dimensões ; e uma tipologia constituída de cinco grupos, denominada grupos do, resumindo a situação municipal segundo os três eixos considerados, de forma multidimensional. Em cada uma das três dimensões do, foram criados indicadores sintéticos que são expressos em escala de 0 a 100 e constituem uma combinação linear das variáveis selecionadas em cada tema. A estrutura de ponderação foi obtida de acordo com um modelo de análise fatorial, em que se estuda a estrutura de interdependência entre diversas variáveis. 3 O Quadro 1 sintetiza as variáveis consideradas em cada uma das dimensões do e a estrutura de ponderação utilizada. Quadro 1 Variáveis selecionadas e respectivas contribuições para o indicador sintético, segundo dimensões do Dimensões Componentes Contribuição para o indicador sintético 12 iqueza municipal Longevidade Escolaridade Consumo residencial de energia elétrica, por ligação 25% Consumo de energia elétrica na agricultura, no comércio e nos serviços, por ligação 25% emuneração média dos empregados com carteira assinada e do setor público 25% Valor adicionado fiscal per capita 25% Taxa de mortalidade perinatal 30% Taxa de mortalidade infantil 30% Taxa de mortalidade de pessoas de 15 a 39 anos 20% Taxa de mortalidade de pessoas de 60 a 69 anos 20% Taxa de atendimento escolar na faixa de 4 a 5 anos 19% Média da proporção de alunos do 5 o ano do ensino fundamental da rede pública que atingiram pelo menos o nível adequado nas provas de português e matemática 31% Média da proporção de alunos do 9 o ano do ensino fundamental da rede pública que atingiram pelo menos o nível adequado nas provas de português e matemática 31% Taxa de distorção idade-série no ensino médio 19% Fonte: Fundação eade. Índice aulista de esponsabilidade ocial. 3. Fundação eade. Índice aulista de esponsabilidade ocial metodologia. ão aulo, Fundação eade, Disponível em: <

3 Dimensões do O indicador de riqueza municipal procura captar, ao mesmo tempo, a produção de riqueza do município (por meio das variáveis consumo de energia elétrica na agricultura, no comércio e nos serviços e valor adicionado per capita) e a renda familiar dos moradores (por meio das variáveis consumo de energia elétrica residencial e rendimento médio dos empregados no setor privado com carteira assinada e no setor público). As fontes de informações utilizadas são os registros administrativos fornecidos pelas ecretarias da Fazenda e de Energia do Estado de ão aulo e pelo Ministério do Trabalho e Emprego. ara a dimensão longevidade, optou-se por um indicador fundamentado em quatro tipos de mortalidade, em detrimento da esperança de vida usada no DH, a qual, a rigor, capta as condições médias da mortalidade de determinada região para todos os grupos de idade. Essa escolha baseou-se no forte componente inercial que um indicador como a esperança de vida carrega, o que o torna incapaz de revelar as particularidades da mortalidade em diferentes regiões e suas variações no curto prazo. Assim, o indicador de longevidade do é expresso pela combinação das taxas de mortalidade perinatal, infantil, de pessoas na faixa etária de 15 a 39 anos e de pessoas de 60 a 69 anos. Este indicador reveste-se de maior importância em decorrência do processo de mudança da estrutura demográfica, com o crescente envelhecimento da população, uma vez que mede o risco de morte na primeira década da terceira idade, podendo ser interpretado como uma mortalidade precoce dos idosos. Taxas maiores de mortalidade na população idosa de 60 a 69 anos expressam desigualdades de condições de vida, incluindo as dificuldades de acesso aos serviços de saúde, às ações de promoção, prevenção, diagnóstico, e tratamentos adequados das principais doenças e agravos mais prevalentes nos adultos. ara o cálculo das taxas de mortalidade de adultos são utilizadas as projeções populacionais produzidas também pela Fundação eade. Na construção do indicador de escolaridade desta edição, priorizaram-se componentes que captam a oferta, o rendimento e o atraso escolar da educação básica. Nesse sentido, o indicador sintético combina a taxa de atendimento escolar na faixa de 4 a 5 anos, dois indicadores de desempenho escolar (médias das proporções de alunos da rede pública que atingiram pelo menos o nível adequado nas provas de português e matemática no 5 o e 9 o anos do ensino fundamental) e a taxa de distorção idade-série no ensino médio. As fontes de dados utilizadas foram o Censo Escolar e o istema de Avaliação da Educação Básica (aeb), ambos realizados pelo nstituto Nacional de Estudos e esquisas Educacionais (nep), além das projeções populacionais produzidas pela Fundação eade. 13

4 Tipologia A combinação das três dimensões propicia uma tipologia que classifica os 645 municípios do Estado de ão aulo em cinco grupos com características similares de riqueza municipal, longevidade e escolaridade. A construção dos grupos baseou-se em técnicas de estatística multivariada que identificou cinco grupos de municípios com padrões similares em termos de condições de vida. ara tanto, os três indicadores sintéticos setoriais foram transformados em escalas discretas, formadas pelas categorias baixa, média e alta (no caso do indicador de riqueza municipal definiram-se apenas as categorias baixa e alta), a partir das quais foram constituídos os cinco grupos de municípios. O Quadro 2 apresenta os critérios de formação de cada um desses grupos. Quadro 2 Critérios adotados para a formação dos grupos de municípios Grupos Categorias 14 Alta riqueza, alta longevidade e alta escolaridade Alta riqueza, alta longevidade e média escolaridade Grupo 1 Alta riqueza, média longevidade e alta escolaridade Alta riqueza, média longevidade e média escolaridade Alta riqueza, alta longevidade e baixa escolaridade Alta riqueza, média longevidade e baixa escolaridade Grupo 2 Alta riqueza, baixa longevidade e alta escolaridade Alta riqueza, baixa longevidade e média escolaridade Alta riqueza, baixa longevidade e baixa escolaridade Baixa riqueza, alta longevidade e alta escolaridade Baixa riqueza, alta longevidade e média escolaridade Grupo 3 Baixa riqueza, média longevidade e alta escolaridade Baixa riqueza, média longevidade e média escolaridade Baixa riqueza, alta longevidade e baixa escolaridade Baixa riqueza, média longevidade e baixa escolaridade Grupo 4 Baixa riqueza, baixa longevidade e alta escolaridade Baixa riqueza, baixa longevidade e média escolaridade Grupo 5 Baixa riqueza, baixa longevidade e baixa escolaridade Fonte: Fundação eade. Índice aulista de esponsabilidade ocial.

5 O caráter relativo do O, diferentemente de índices baseados em critérios normativos, é um indicador relativo, isto é, seus parâmetros norteadores são definidos a partir dos próprios dados que lhe dão origem. Em outras palavras, as categorias baixa, média e alta que caracterizam os grupos de municípios são estabelecidas segundo a realidade dos 645 municípios paulistas no ano em análise. or exemplo, para um município ser classificado como de alta escolaridade, em 2008, a configuração dos componentes do indicador sintético de escolaridade necessária era representada pelo escore igual ou superior a 46. Assim, todos os municípios que obtivessem, no mínimo, esse escore seriam considerados de alta escolaridade. Já em 2012, a distribuição dos dados mostrou que, para serem incluídos no grupo de alta escolaridade, os municípios teriam que atingir o escore igual ou superior a 57, e não mais 46. Esse novo valor indica que o cenário considerado bom em 2008 já foi superado por muitas localidades, em 2012, e as que se destacam em escolaridade já se distanciaram, em muito, dos níveis anteriores. Quadro 3 arâmetros para a classificação dos municípios, por dimensões do, segundo categorias Estado de ão aulo Categorias Ano Dimensões do iqueza municipal Longevidade Escolaridade 2008 Até 36 Até 64 Até 40 Baixa 2010 Até 39 Até 65 Até Até 40 Até 66 Até 53 Média a a a a a a 56 Alta e mais 68 e mais 46 e mais e mais 69 e mais 54 e mais e mais 70 e mais 57 e mais Fonte: Fundação eade. Índice aulista de esponsabilidade ocial.

6 Grupos do Os grupos obtidos a partir dos critérios detalhados anteriormente estão descritos de forma sintética a seguir e representados no Mapa 1. Grupo 1: reúne municípios com elevado nível de riqueza e bons indicadores sociais. A maioria deles localiza-se ao longo dos principais eixos rodoviários do Estado (rodovias Anhangüera e residente Dutra), que se interceptam no município de ão aulo. Em 2012, os 70 municípios que compunham o grupo abrigavam 9,9 milhões de pessoas, ou aproximadamente 23,6% da população estadual, tornando-o o segundo maior grupo em população. Quatro dos dez municípios paulistas mais populosos faziam parte dele: ão Bernardo do Campo, anto André, ão José dos Campos e orocaba. A região que concentra mais municípios desse grupo é a egião Administrativa de Campinas, com 32 deles. Grupo 2: engloba localidades com bons níveis de riqueza que não se refletem nos indicadores sociais, os quais se situam aquém dos registrados para os municípios pertencentes ao Grupo 1. Em 2012, esse grupo concentrava 82 municípios, totalizando mais de 21,3 milhões de habitantes (50,9% da população estadual) sendo, assim, o segundo menor grupo em quantidade de municípios, embora seja o mais populoso deles. Analogamente às edições anteriores, identificam-se, no conjunto desses municípios, dois importantes subconjuntos: municípios industriais, como Cubatão, Diadema, uzano, Mauá, Guarulhos, Osasco e Cotia, localizados em regiões metropolitanas; e municípios com atividade turística, tais como Guarujá, ão ebastião, Campos do Jordão e outros. Nesse grupo destacam-se ainda os municípios de ão aulo, Campinas e ibeirão reto. Grupo 3: municípios com nível de riqueza baixo, mas com bons indicadores nas dimensões escolaridade e longevidade. Este grupo, caracterizado por pequenos e médios municípios, 4 englobava 194 localidades com população de 4,3 milhões de pessoas em Estão espalhados por todo o centro e norte do Estado, sendo mais frequentes nas As de ão José do io reto (24,7% deles), Campinas (11,9%), Araçatuba (11,3%) e Marília (10,8%). Esse tipo de município inexiste na egião Metropolitana da Baixada antista e é raro na A de egistro e na M de ão aulo (apenas 1 em cada), assim como na M do Vale do araíba e Litoral Norte (2 municípios). Grupo 4: com 206 municípios e pouco mais de 4 milhões de habitantes em 2012, esse grupo apresenta baixa riqueza e níveis intermediários de longevidade e/ou escolaridade. Assim como o Grupo 3, está disperso em quase todas as regiões do Estado, sendo o maior conjunto em número de localidades, embora concentre apenas 9,7% da população. Grupo 5: composto por localidades tradicionalmente pobres, com baixos níveis de riqueza, longevidade e escolaridade, esse grupo concentra os municípios mais desfavorecidos do Estado, tanto em riqueza quanto nos indicadores sociais. Em 2012, englobava 4. Apenas 21 possuíam mais de 50 mil habitantes e somente Franca, Marília, tapetininga, Jaú, Catanduva, Birigui e Ourinhos registravam população superior a 100 mil pessoas.

7 93 municípios, com população de aproximadamente 2,4 milhões de pessoas. itua-se primordialmente em áreas bem específicas do Estado, na M do Vale do araíba e Litoral Norte e nas As de Marília, tapeva, egistro e residente rudente. Mapa 1 Municípios paulistas, segundo grupos do ÃO JOÉ DO O ETO BAETO AAÇATUBA EDENTE UDENTE FANCA 2010 edição 2012 BEÃO ETO BAUU A CENTAL CAMNA MAÍLA ÃO JOÉ DO CAMO OOCABA Grupo 1 iqueza: alta ndicadores sociais: bons M DE ÃO AULO M DA BAXADA ANTTA EGTO 17 Grupo 2 iqueza: alta ndicadores sociais: insatisfatórios Grupo 3 iqueza: baixa ndicadores sociais: bons Grupo 4 iqueza: baixa ndicadores sociais: intermediários Grupo 5 iqueza: baixa ndicadores sociais: insatisfatórios ÃO JOÉ DO O ETO BAETO AAÇATUBA EDENTE UDENTE FANCA 2012 edição 2014 BEÃO ETO A CENTAL BAUU CAMNA MAÍLA OOCABA M DO VALE DO AAÍBA E LTOAL NOTE M DE ÃO AULO TAEVA M DA BAXADA ANTTA EGTO Fonte: Fundação eade. Índice aulista de esponsabilidade ocial.

8 A dimensão riqueza no Estado 18 Apreciação geral O Estado de ão aulo atingiu, em 2012, a marca de 46 pontos em riqueza no, um avanço de um ponto em relação a 2010, o que reflete a baixa dinâmica da economia paulista no período. Houve modesta melhora em três dos quatro componentes da dimensão de riqueza: o consumo anual de energia elétrica residencial por ligação aumentou 3,9% (passando de 2,49 para 2,58 MW), o consumo de energia elétrica no comércio, agricultura e em serviços por ligação cresceu 8,6% (de 20,38 MW para 22,13 MW por ligação) e o rendimento médio do emprego formal registrou ampliação real de 4,5% (de $ para $ 2.330). Já o valor adicionado fiscal per capita reduziu-se em 0,4% (de $ para $ ). 5 Esse resultado expressa a dinâmica econômica do Estado de ão aulo no início dos anos De fato, entre 2009 e 2011, o B paulista saltou de $ 1,084 trilhão para $ 1,349 trilhão, representando um aumento de 24,4% no período, ou 11,6% ao ano. Entre os setores com maior dinâmica, destaca-se a agropecuária, com aumento de 58,5% em seu valor adicionado no período (ou 26,0% ao ano), seguida pelos serviços, com crescimento de 23,6% em seu VA (ou 11,2% ao ano). Já o VA da indústria elevou-se 14,9% entre 2009 e 2011, ou 7,4% ao ano. Em contrapartida, a ampliação de 15,2% do VA da administração pública mostra a dependência que alguns municípios paulistas ainda têm deste setor, como são os casos de poranga, Barra do Turvo, racinha, ibeira e Guarani d Oeste, que possuem mais de 35% do total de seu VA vinculado a este setor. No total do VA do Estado, 64,5% correspondem aos serviços, 25,1% à indústria, 8,5% à administração pública e 1,9% à agropecuária, o que mostra que, a despeito do expressivo crescimento deste último setor entre 2009 e 2011, sua participação na economia paulista é ainda muito pequena. Embora o desempenho positivo do indicador de riqueza tenha sido observado em todas as 16 regiões administrativas do Estado, apenas duas ficaram acima da média estadual na dimensão riqueza: as egiões Metropolitanas de ão aulo, com 49 pontos, e da Baixada antista (A de antos), com 48 pontos. As As de egistro (31 pontos), tapeva (32 pontos) e residente rudente (35 pontos) situaram-se mais de dez pontos abaixo da média estadual, em No que tange à divisão nas classes alta e baixa da dimensão riqueza, das 16 As do Estado, oito encontram-se na classe alta (a partir de 40 pontos) e as outras oito estão na classe baixa. 5. Todos os valores monetários estão expressos em reais de 2012.

9 Distribuição espacial Os municípios do Estado classificados como de alta riqueza localizam-se, em sua maior parte, ao longo dos principais eixos rodoviários que partem da egião Metropolitana de ão aulo (M). Esses eixos são formados pela odovia residente Dutra, que liga a capital à região de ão José dos Campos, pelo eixo Anhanguera-Bandeirantes, que se estende até ibeirão reto, pela odovia Castelo Branco, até orocaba, e pelo eixo Anchieta-migrantes, que interliga a M e a egião Metropolitana da Baixada antista. Esses eixos abrigam o maior complexo industrial da América Latina, com uma ampla diversidade setorial: indústrias automobilísticas; aeronáutica; refino de petróleo; farmacêutica e química; máquinas e equipamentos; e equipamentos eletrônicos e telecomunicações. Trata-se de segmentos com ligações importantes com o mercado externo, que se caracterizam por níveis mais altos de investimentos, &D, inovação tecnológica e produtos de maior valor agregado. Conforme se afasta desses eixos, diminui a proporção de municípios de alta riqueza: entre os 39 municípios da M, 24 são considerados de alta riqueza em 2012, enquanto na A de ibeirão reto são oito entre 25 cidades (Cravinhos, Jardinópolis, ontal, radópolis, Jaboticabal, ibeirão reto, ertãozinho e Luís Antônio). Tal fato indica que a expansão da indústria foi capaz de aumentar a riqueza local apenas em cidades que já contavam com um implante industrial relevante ou que se apropriaram de alguma atividade de manufatura ligada à cultura da cana. A importância da indústria é também evidente na escala estadual. Entre os dez municípios mais bem posicionados no ranking da dimensão riqueza do, sete apresentam importante adensamento industrial: Barueri (59 pontos), aulínia (58 pontos), Louveira (57 pontos), Vinhedo, Cubatão (ambos com 55 pontos), ão Caetano do ul e Jambeiro (os dois com 53 pontos). As únicas exceções nesse quadro correspondem a antana de arnaíba, ão ebastião e Bertioga (todos com 56 pontos). Dos dez municípios com os piores desempenhos no escore de riqueza municipal, seis estão na A de tapeva Barra do Chapéu (14 pontos), taóca, tapirapuã aulista (ambos com 16 pontos), poranga (18 pontos), ibeira e ibeirão Branco (ambos com 19 pontos) três localizam-se na M do Vale do araíba e Litoral Norte Natividade da erra (19 pontos), Cunha e ilveira (ambos com 20 pontos) e um na A de egistro Eldorado (19 pontos). eis desses municípios estão classificados no Grupo 4 do e os outros quatro no Grupo 5. Outra questão importante é que o núcleo econômico do Estado também constitui sua base demográfica. Apesar de o Estado contabilizar 493 municípios de baixa riqueza (76,4% do total), neles residem apenas 25,6% da população paulista, enquanto nos 152 municípios (23,6%) classificados na categoria de alta riqueza municipal, essa proporção é de 74,4%. Dos 100 municípios mais bem ranqueados, 46 possuem mais de 100 mil 19

10 habitantes. Os dez municípios desse porte populacional com os melhores resultados são Barueri (59 pontos), antana de arnaíba (56 pontos), Cubatão (55 pontos), ão Caetano do ul (53 pontos), ão Bernardo do Campo (52 pontos), antos, tapevi (ambos com 51 pontos), ão aulo, Jundiaí e Cotia (todos com 50 pontos). Mapa 2 Classificação dos municípios, segundo classes de riqueza municipal 2012 iqueza A de ão José do io reto Baixa Alta A de Barretos A de Franca A de Araçatuba A de ibeirão reto A Central 20 A de residente rudente A de Marília A de Bauru A de Campinas A de orocaba M do Vale do araíba e Litoral Norte M de ão aulo A de tapeva M da Baixada antista A de egistro Fonte: Fundação eade. Índice aulista de esponsabilidade ocial. Componentes Em 2012, o consumo de energia elétrica residencial por ligação variou, entre as As, de 1,61 MW, na A de egistro, a 3,45 MW, na M da Baixada antista. Apenas as Ms de ão aulo e da Baixada antista ficaram acima da média estadual de 2,58 MW.O consu-

11 mo anual de energia elétrica no comércio, agricultura e em serviços por ligação variou de 5,70 MW, na A de tapeva, a 36,09 MW, na M. Entre 2010 e 2012, o crescimento desse indicador na média estadual foi de 8,6%. O rendimento médio do emprego formal, por sua vez, variou $ entre as 16 regiões, cabendo o menor valor à A de tapeva ($ 1.291) e o maior à M ($ 2.616), ou seja, uma diferença de 49,4%. Cabe salientar que somente a M registrou rendimento acima da média estadual de $ Quanto ao valor adicionado fiscal per capita, a A de Campinas apresenta o maior valor ($ ) e a A de egistro o menor ($ 7.843), uma variação de $ Nesse componente, alcançaram valores acima da média estadual a M do Vale do araíba e Litoral Norte ($ ) e A de Campinas ($ ). A M, com valor adicionado fiscal per capita de $ , ficou abaixo da média estadual de $ A dimensão longevidade no Estado Apreciação geral O Estado de ão aulo atingiu, em 2012, a marca de 70 pontos no indicador de longevidade, com acréscimo de um ponto em relação a Essa pequena elevação é explicada pela relativa estabilidade nos quatro componentes dessa dimensão, embora com tendência de redução em todos eles, no período analisado: a taxa de mortalidade infantil diminuiu de 12,0 para 11,5 óbitos por mil nascidos vivos (ou decréscimo de 3,9%); a taxa de mortalidade perinatal permaneceu estável no período (13,3 por mil nascidos vivos); a taxa de mortalidade das pessoas de 15 a 39 anos variou de 1,35 para 1,33 óbito por mil habitantes nessa faixa etária (retração de 1,1%); e a taxa de mortalidade dos idosos de 60 a 69 anos passou de 16,6 para 16,1 óbitos por mil pessoas nesse grupo de idade (redução de 3,2%). 6 As As de Araçatuba, Campinas e residente rudente foram as que obtiveram maior crescimento do indicador geral de longevidade, entre 2010 e 2012, todas com aumento de dois pontos. Já as As de Bauru, Central, Marília, Metropolitana de ão aulo e ão José do io reto não apresentaram, nesse período, alteração na pontuação, enquanto a Ms da Baixada antista e do Vale do araíba e Litoral Norte e as As de Franca, tapeva, ibeirão reto e orocaba alcançaram ampliação igual ao conjunto do Estado, de um ponto. Tiveram decréscimo do indicador as As de egistro (1 ponto) e Barretos (3 pontos) As taxas de mortalidade correspondem à média do triênio, considerando o ano anterior e o posterior, além do ano de referência. Assim, os dados da presente edição são do período e os da edição anterior,

12 22 Distribuição espacial Nota-se, no norte e na faixa central Estado de ão aulo, uma concentração de municípios com alta longevidade, compreendendo, sobretudo, as As de ibeirão reto (72,0% do total de seus municípios), ão José do io reto (64,6%), Campinas (62,2%), Central (57,7%) e residente rudente (54,7%). As regiões com maior presença de municípios com baixa longevidade, por sua vez, são a M da Baixada antista (88,9% dos seus municípios) e as As de tapeva (65,6%) e egistro (64,3%). Entre os 645 municípios do Estado, 237 (36,7%), 101 (15,7%) e 307 (47,6%) classificam-se, respectivamente, nas categorias de baixa, média e alta longevidade. Contudo, quando se considera a concentração populacional, nota-se que habitantes (20,3%) residem em municípios incluídos na categoria de baixa longevidade, (16,1%) nos de média e (63,6%) nos de alta. Os municípios com baixa e alta riqueza apresentam distribuições semelhantes nas classes de baixa, média e alta longevidade em Entre os 493 municípios com baixa riqueza, 188 (38,1%) classificam-se na categoria de baixa longevidade, 74 (15,0%) na de média e 231 (46,9%) na de alta. ara os 152 com alta riqueza, 49 (32,2%), 27 (17,8%) e 76 (50,0%) encontram-se, respectivamente, nessas classes. Quando considerados apenas os 75 municípios com mais de 100 mil habitantes, a distribuição tanto por município quanto por população é um pouco distinta daquela referente à totalidade dos municípios. Assim, entre os municípios com esse porte, 23 (30,7%), 13 (17,3%) e 39 (52,0%) estão, respectivamente, nas categorias de baixa, média e alta longevidade. or população, têm-se (15,1%), (14,7%) e (70,1%) habitantes em municípios das classes de baixa, média e alta longevidade. Os dez municípios mais bem posicionados são: Nova Castilho A de Araçatuba (96 pontos); Emilianópolis A de residente rudente (92 pontos); oloni A de ão José do io reto e Trabiju A Central (ambos com 91 pontos); Gastão Vidigal A de Araçatuba, Dolcinópolis A de ão José do io reto e Fernão A de Marília (todos com 88 pontos cada); Mendonça A de ão José do io reto (87 pontos); Água de ão edro A de Campinas e Turiúba A de Araçatuba (ambos com 86 pontos). Destes municípios, apenas Trabiju e Águas de ão edro apresentam alta riqueza. Dos 100 municípios mais bem posicionados, somente seis possuem população superior a 100 mil habitantes (Valinhos, antana de arnaíba, ão Caetano do ul, ão José do io reto, ão Bernardo do Campo e Campinas). Já entre os 100 piores, cinco têm mais de 100 mil habitantes (Guarujá, ão Vicente, Ferraz de Vasconcelos, Cubatão e Guaratinguetá). Os dez municípios com mais de 100 mil habitantes e mais bem situados são: ão Caetano do ul (79 pontos e 38 o no ranking estadual); antana do arnaíba (75 pontos e 102 o no ranking estadual); Valinhos (75 pontos e 106 o no ranking estadual); Campinas (75 pontos e 110 o no ranking estadual); ão José do io reto (75 pontos e 112 o no ranking estadual); ão Bernardo do Campo (75 pontos e 115 o no ranking estadual); umaré (74 pontos e 126 o no

13 ranking estadual); ão José dos Campos (74 pontos e 134 o no ranking estadual); Americana (74 pontos e 135 o no ranking estadual); e Birigui (74 pontos e 145 o no ranking estadual). Dos dez municípios com os menores escores, quatro estão localizados na A de tapeva Bom ucesso do tararé (40 pontos), Taquarivaí (45 pontos), Barão de Antonina (45 pontos) e iversul (47 pontos) três situam-se na A de Bauru Balbinos (o de pior colocação com 40 pontos), Uru (47 pontos) e irajuí (48 pontos) os outros três são: Mombuca A de Campinas (47 pontos); Areias M do Vale do araíba e Litoral Norte (48 pontos); e Guzolândia A de Araçatuba (50 pontos). Todos são municípios classificados como de baixa riqueza. Mapa 3 Classificação dos municípios, segundo classes de longevidade 2012 A de ão José do io reto A de Araçatuba A de Barretos A de Franca A de ibeirão reto Longevidade Baixa Média Alta 23 A Central A de residente rudente A de Bauru A de Marília A de Campinas A de orocaba M do Vale do araíba e Litoral Norte M de ão aulo A de tapeva M da Baixada antista A de egistro Fonte: Fundação eade. Índice aulista de esponsabilidade ocial.

14 24 Componentes Entre as regiões administrativas, a taxa de mortalidade infantil variou de 9,3 óbitos por mil nascidos vivos, na A de ão José do io reto a 16,1 na M da Baixada antista. As egiões Metropolitanas de ão aulo, do Vale do araíba e Litoral Norte e Baixada antista e as egiões Administrativas de Bauru, orocaba, egistro e tapeva posicionaram-se acima da média estadual, de 11,5 óbitos por mil nascidos vivos. Ainda que venha diminuindo acentuadamente nos últimos anos em muitos países, este indicador continua sendo muito importante, na medida em que pode refletir as condições gerais de uma população, tais como o desenvolvimento socioeconômico, as condições ambientais, a eficácia dos serviços de saúde e ainda os recursos existentes, além de identificar problemas em determinadas áreas. A taxa média de mortalidade infantil do Estado, no período de 2011 a 2013, foi 3,9% menor do que a observada entre 2009 e Já a taxa de mortalidade perinatal variou entre 11,6 óbitos por mil nascidos, na A de ão José do io reto, e 16,5 óbitos, na M da Baixada antista. Acima da média estadual, de 13,3 óbitos por mil nascidos, ficaram 12 regiões. Este indicador, que engloba conjuntamente os natimortos e os óbitos de crianças com menos de uma semana de vida, reflete, principalmente, as condições relacionadas aos serviços de saúde, especialmente quanto à sua qualidade, incluindo o pré-natal, o parto e a atenção aos recém-nascidos, além de apontar as áreas que necessitam de políticas e programas de saúde visando reduzir seus níveis e as diferenças regionais existentes. Entre os períodos de e este indicador permaneceu estável no Estado de ão aulo (13,3 óbitos por mil nascidos). O indicador de mortalidade das pessoas de 15 a 39 anos também apresentou diferenciação entre as regiões do Estado. A menor taxa foi observada na A de Franca (1,14 óbito por mil habitantes nesta faixa etária) e a maior na A de egistro (1,75), enquanto a média estadual foi de 1,33 óbito. As principais causas de morte para a população neste grupo de idade são as causas externas, de forma que as diferenças entre as taxas expressam, em grande parte, os riscos de exposição à violência. Nos últimos anos, as taxas de mortalidade desta população diminuíram consideravelmente, principalmente pela redução das mortes por agressões, seguidas pela da Aids, contribuindo de maneira importante para o aumento da esperança de vida ao nascer da população paulista. Entre os períodos de e , essa taxa retraiu-se em quase 1,1% no Estado. or último, a taxa de mortalidade das pessoas entre 60 e 69 anos apresentou uma média de 16,1 óbitos por mil habitantes nessa faixa etária para o Estado. O maior valor foi registrado na M da Baixada antista (18,1) e o menor nas As de residente rudente e ão José do io reto (15,1). Entre e , a taxa de mortalidade desta população diminuiu 3,2% no Estado.

15 Contexto demográfico de ão aulo Formado por 16 regiões administrativas (As) e 645 municípios, o Estado de ão aulo possuía, em 2012, 41,9 milhões de habitantes, sendo que 78,0% da população estadual estava concentrada em cinco regiões: egião Metropolitana de ão aulo (M), A de Campinas, A de orocaba, egião Metropolitana do Vale do araíba e Litoral Norte (MVLN) e egião Metropolitana da Baixada antista (MB). Nesse grupo de regiões, apenas a M diminuiu sua participação na população do Estado, ao passar de 48,3%, em 2000, para 47,6%, em A MB praticamente não alterou seu peso relativo, enquanto as demais regiões do grupo aumentaram sua participação no total populacional estadual, entre 2000 e Em 2012, 96,1% da população paulista residia em áreas urbanas, sendo que a A de egistro apresentava a menor taxa de urbanização do Estado (72,0%) e em outras três As esse índice situava-se abaixo de 90%: orocaba, tapeva e residente rudente. A MB detinha a maior taxa de urbanização do Estado, em 2012, equivalente a 99,8%. Entre 2010 e 2012, o ritmo de crescimento estimado da população do Estado de ão aulo foi de 0,87% ao ano. eguindo a tendência estadual, verifica-se desaceleração no crescimento populacional das regiões paulistas. Neste período, cinco regiões apresentaram taxas acima da média estadual: Ms da Baixada antista e do Vale do araíba e Litoral Norte e As de orocaba, Campinas e ibeirão reto, esta última registrando a mais elevada (1,26% ao ano) entre as regiões do Estado. Há várias décadas, as mudanças nos padrões reprodutivos da população do Estado de ão aulo, a redução nos níveis de fecundidade e o aumento da expectativa de vida têm acarretado alterações importantes na sua estrutura etária. O Estado apresenta cada vez menor proporção de crianças e aumento da população em idade ativa, principalmente de idosos. As pirâmides etárias de 2000 e 2012 mostram que essa tendência se mantém. Observam-se estreitamento da base da pirâmide, com proporção menor de grupos etários com menos de 15 anos, e alargamento do topo, que corresponde à maior participação dos idosos. Em 2000, 26,3% dos habitantes do Estado de ão aulo concentravam-se nos grupos com menos de 15 anos, 19,4% no de 15 a 24 anos representando a população jovem, 45,4% no de 25 a 59 anos e 9,0% no dos idosos (60 anos e mais). Em 2012, diminuiu a participação dos grupos de menores de 15 anos, que passaram a responder por 20,7% do total estadual, e aumentaram aquelas referentes ao segmento de 25 a 59 anos (50,7%) e aos idosos (12,2%). A população jovem reduziu sua participação, respondendo por 16,4% do total estadual em No Estado de ão aulo, o processo de envelhecimento da população pode ser acompanhado pelo aumento no índice de envelhecimento (proporção de pessoas de 60 anos e mais por 100 indivíduos com menos de 15 anos), que passou de 53,9%, em 2010, para 58,9% em Entre as regiões do Estado, a A de ão José do io reto é a que registra o maior índice de envelhecimento, de 86,0% em 2012, enquanto o menor pertence à região de tapeva (51,3%). 25

16 A dimensão escolaridade no Estado 26 Apreciação geral Os dados do das regiões administrativas do Estado de ão aulo mostram que o desafio da melhoria dos indicadores educacionais vai além da disponibilização de mais recursos e passa pela criação de mecanismos que permitam geri-los melhor, principalmente em redes de ensino maiores e mais complexas. Tais desafios estão colocados tanto para os governos municipais, responsáveis pela educação infantil e pela maior parte do ensino fundamental, quanto para o governo estadual, que administra o ensino médio. No indicador de escolaridade do de 2012, o Estado de ão aulo alcançou 52 pontos, um avanço de quatro pontos em relação a sso se deu de forma generalizada nas regiões a M da Baixada antista registrou a maior ampliação (acréscimo de seis pontos), as As de orocaba e Barretos e as Ms de ão aulo e do Vale do araíba e Litoral Norte evoluíram cinco pontos. Três regiões ficaram com pontuação abaixo da média estadual (as Ms da Baixada antista e de ão aulo e a A de egistro). Uma primeira análise das características das regiões com maiores e menores indicadores de escolaridade revela algumas diferenças importantes, a começar pela dimensão riqueza. Neste quesito não se observa uma correlação entre os indicadores de escolaridade e os de riqueza. De fato, as Ms de ão aulo e da Baixada antista, que possuem os dois melhores indicadores de riqueza do Estado (49 e 48, respectivamente), também detêm os piores em escolaridade (48 e 50, respectivamente), juntamente com a A de egistro (48), que apresenta o índice mais baixo de riqueza (31) entre as As. Em contrapartida, as egiões Administrativas de ão José do io reto e de Marília, que registram os melhores indicadores de escolaridade (62 e 59 pontos), estão, respectivamente, em 10 o e 13 o lugares no indicador renda. Essa caracterização não permite, no entanto, estabelecer uma causalidade negativa entre riqueza e escolaridade, pois há uma série de outros fatores não considerados. Mas é fundamental notar que os resultados sugerem, sim, que a complexidade das redes educacionais diferencia os dois extremos do ranking de escolaridade, sinalizando importantes desafios para as políticas públicas de educação. Fatores condicionantes A melhora no indicador é reflexo do bom desempenho de dois dos três aspectos (cobertura, desempenho e fluxo) tratados na dimensão escolaridade do. No Estado, a taxa de atendimento às crianças de 4 e 5 anos, que capta o aspecto da cobertura, aumentou 12,0 pontos porcentuais, passando de 84,8% para 96,8%, entre 2010 e 2012, com cres-

17 cimento mais expressivo na A de egistro (16,1 pontos porcentuais), na M da Baixada antista (16,0) e na A de Franca (15,8). Foi a partir do indicador de desempenho dos estudantes das redes públicas que se constatou uma alteração na tendência geral de melhora verificada no período anterior (de 2008 a 2010), pois esta somente ocorreu entre os alunos do 5 o ano do ensino fundamental. A proporção de alunos que atingiram pelo menos o nível adequado nas provas de Língua ortuguesa e Matemática do 5 o ano aumentou de 40,9% para 42,9%, enquanto entre os alunos do 9 o ano, este percentual estabilizou-se em 19,2%. A M da Baixada antista e as As de Barretos e ibeirão reto foram as mais bem- -sucedidas em elevar o desempenho dos estudantes de 5 o ano (a proporção de alunos no nível adequado ampliou-se em mais de 3,5 pontos porcentuais). Já entre a parcela de estudantes do 9 o ano, as regiões que mais evoluíram neste quesito foram a M do Vale do araíba e Litoral Norte (1,1 ponto percentual) e as As de orocaba (com 0,9) e ão José do io reto (com 0,7). Quanto à taxa de distorção idade-série no ensino médio, que reflete o aspecto de fluxo do indicador, registrou-se redução de 1,8 ponto porcentual no Estado (de 18,1% para 16,3%, entre 2010 e 2012). A diminuição desta taxa foi mais expressiva na A de Barretos (redução de 3,2 pontos percentuais). Distribuição espacial A despeito de a evolução na escolaridade ter sido generalizada por todo o Estado, há diferenças importantes entre suas regiões. As regiões a oeste e noroeste do Estado são as de melhores níveis de escolaridade. A A de ão José do io reto, que já tinha o maior indicador em 2010, alcançou 62 pontos em Entre os quatro componentes do indicador, os que mais contribuíram para manter a liderança da região foram a taxa de atendimento às crianças de 4 a 5 anos, que atingiu 100%, e o desempenho dos alunos. No 5 o ano do ensino fundamental, 57,3% dos alunos apresentaram desempenho adequado e, no 9 o ano, essa proporção foi de 25,9%. Dos dez municípios com indicadores de escolaridade mais elevados do Estado, três localizam-se na A de ão José do io reto (Adolfo, Meridiano e Novo Horizonte). A proporção de municípios dessa região com alta escolaridade é de 69,8% e, entre eles, está o município-sede, ão José do io reto. Outras regiões do oeste/noroeste paulista que se destacam com alta escolaridade são as de Marília (59 pontos) e Araçatuba (58 pontos). Nestes casos, o que mais sobressai entre os componentes do indicador é a cobertura, pois a taxa de atendimento a crianças de 4 e 5 anos chega, respectivamente, a 98,4% e 98,6%. 27

18 Encontram-se no grupo de alta escolaridade 65,1% dos municípios da A de Araçatuba e 43,1% daqueles pertencentes à A de Marília, incluindo, nos dois casos, os municípios-sede. Fora do eixo oeste/noroeste do Estado, merece destaque a A Central, com indicador de 58 pontos, o mesmo da A de Araçatuba. A A Central não tem liderança em nenhum dos componentes do indicador, mas sua alta taxa de atendimento para crianças de 4 e 5 anos (97,5%) e o elevado desempenho dos alunos de 9 o ano (24,7% no nível adequado) colocam-na com nível de escolaridade comparável às melhores As. Dos municípios da região, 42,3% apresentam alta escolaridade, entre os quais estão ão Carlos e Araraquara. Mapa 4 Classificação dos municípios, segundo classes de escolaridade 2012 Escolaridade A de ão José do io reto 28 A de Araçatuba A de Barretos A de Franca A de ibeirão reto A Central A de residente rudente A de Bauru A de Marília A de Campinas A de orocaba M do Vale do araíba e Litoral Norte M de ão aulo A de tapeva M da Baixada antista A de egistro Fonte: Fundação eade. Índice aulista de esponsabilidade ocial.

19 Quanto às regiões com os piores indicadores de escolaridade, sua localização contrasta entre uma situação metropolitana e outra de menor urbanização. De fato, os indicadores mais baixos foram verificados para a egião Metropolitana de ão aulo e a A de egistro (ambas com 48 pontos), seguidas pela M da Baixada antista, com 50 pontos. O fator que mais contribuiu para a classificação da egião Metropolitana de ão aulo entre as de pior escolaridade são os baixos desempenhos no 5 o e 9 o anos do ensino fundamental (respectivamente, 37,5% e 16,3%) e o atraso escolar do ensino médio (taxa de distorção idade-série de 18,4%). Apenas quatro municípios da M (anta sabel, ibeirão ires, Barueri e ão Caetano do ul) têm alta escolaridade, enquanto outros 29 (74,4% do total) são de baixa escolaridade, incluindo os dois mais populosos (ão aulo e Guarulhos). Na A de egistro, a baixa cobertura para crianças de 4 e 5 anos (89,3% frequentam escola ou creche) e o fraco desempenho para alunos do 5 o ano (36,7% com desempenho adequado) e do 9 o ano (16,1%) são os fatores que mais pesaram para a baixa escolaridade. Já na M da Baixada antista, os indicadores que mais contribuíram para sua baixa colocação em escolaridade foram o atraso escolar (taxa de distorção idade-série de 19,1%, a mais alta do Estado) e o fraco desempenho no 9 o ano (17,3% dos alunos atingiram o nível adequado). Na A de egistro e na M da Baixada antista, todos os municípios são considerados de escolaridade média ou baixa, com grande concentração no último grupo (mais de 66,7%). Entre os municípios mais populosos da Baixada antista (antos, ão Vicente, Guarujá e raia Grande), dois deles, antos e raia Grande, têm escolaridade média. Já na A de egistro sobressai Cananéia, o único com escolaridade média. Com relação às demais As, as de Araçatuba, Campinas (ambas com indicador 58), Barretos e orocaba (as duas com 57 pontos) são consideradas de alta escolaridade. A A de Araçatuba fica entre as quatro regiões com maior desempenho escolar, com 50,7% de alunos no nível adequado no 5 o ano e 21,2% no 9 o ano. Já a A de Campinas sobressai quanto ao desempenho escolar dos alunos do 9 o ano (24,0% em nível adequado, a terceira melhor do Estado) e à boa cobertura do ensino para crianças de 4 e 5 anos (98,3% delas estão na escola ou creche, a sexta melhor do Estado). A A de Barretos destaca-se pela menor defasagem idade-série entre as As do Estado, com 9,8% de alunos do ensino médio com atraso escolar, e pelo alto desempenho dos alunos do 5 o ano, com 51,1% em nível adequado (a terceira melhor do Estado). A taxa de atendimento das crianças de 4 e 5 anos (98,7%) é o indicador que se destaca na A de orocaba. Vale notar que 78,6% dos municípios da A de Araçatuba com índice de escolaridade alto têm menos de 20 mil habitantes, como Gabriel Monteiro (72 pontos), Lourdes (71 pontos), Nova Castilho (68 pontos) e Turiúba (66 pontos). Já na A de Campinas, municípios de grande porte, como Jundiaí, iracicaba, Limeira e Americana, apresentam 29

20 30 alta escolaridade. Campinas, no entanto, é exceção a esta regra, pois registra baixa escolaridade (50 pontos). As As de Franca e Bauru (ambas com 56 pontos), a A de residente rudente e a M do Vale do araíba e do Litoral Norte (as duas com 55 pontos) e as As de ibeirão reto e tapeva (ambas com 54 pontos) fazem parte de um grupo de escolaridade média, mas também se destacam em alguns quesitos. A capacidade de atendimento da rede pré-escolar da A de Franca teve uma das maiores evoluções entre 2010 e 2012, crescendo 19,5%. Já a rede de ensino da A de Bauru atende a 98,4% das crianças de 4 e 5 anos (uma das quatro melhores taxas do Estado). A A de residente rudente destaca-se pelo indicador de atraso escolar (11,7% de defasagem idade-série entre os alunos do ensino médio). A M do Vale do araíba e Litoral Norte, por sua vez, registra o quarto melhor desempenho escolar no 9 o ano (22,9%) do Estado, enquanto a A de tapeva sobressai com taxas de distorção idade-série no ensino médio em torno de 11,4% (entre as três mais baixas do Estado). A A de ibeirão reto apresenta indicadores medianos, com destaque para a evolução do indicador de desempenho escolar do 5 o ano, que teve crescimento de 8,2% entre 2010 e No conjunto de regiões com níveis de escolaridade alto e médio, encontram-se municípios pequenos (com menos de 10 mil habitantes) entre os de maior escolaridade, como Cândido odrigues e Meridiano (ambos com indicador 77, o melhor indicador do Estado) e Adolfo (com 75 pontos).

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