CONDECINE ASPECTOS GERAIS Eduardo Maneira 1 1. CONSIDERAÇÕES SOBRE AS CONTRIBUIÇÕES DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONDECINE ASPECTOS GERAIS Eduardo Maneira 1 1. CONSIDERAÇÕES SOBRE AS CONTRIBUIÇÕES DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO."

Transcrição

1 CONDECINE ASPECTOS GERAIS Eduardo Maneira 1 1. CONSIDERAÇÕES SOBRE AS CONTRIBUIÇÕES DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO Das Cide s como tributo vinculado. O Sistema Tributário Nacional contemplado na Constituição de 1988, seguindo a mesma linha doutrinária que orienta o direito tributário brasileiro desde a elaboração do CTN e, até mesmo, desde a EC n. 1/65, baseia-se na teoria amplamente divulgada por Geraldo Ataliba que classifica os tributos em vinculados e não-vinculados. Tributos vinculados são aqueles cuja hipótese de incidência consiste numa atuação estatal relativamente à pessoa do contribuinte, e tributos nãovinculados são aqueles cuja hipótese é um fato de relevância econômica desvinculado de qualquer atuação do Estado. No primeiro grupo temos as taxas e as contribuições de melhoria e, no segundo grupo, os impostos. Não há dúvidas de que foi esta a teoria que inspirou o constituinte de 1988 na tarefa de realizar a repartição de competência tributária dentre as pessoas políticas que integram a federação brasileira. Os impostos, por serem tributos não-vinculados, isto é, cuja obrigação de pagar não decorre de uma atuação estatal, são todos eles discriminados na Constituição e objeto de uma repartição expressa e rígida. De acordo com a conceituação legal (CTN, art. 16), imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atuação estatal específica, relativa ao contribuinte. É por isso que o único modo de se evitar que um mesmo fato econômico seja tributado por mais de uma pessoa é a enumeração exaustiva dos impostos, seguida de uma repartição expressa e rígida, com a consequente atribuição de competência privativa às pessoas políticas. 1 Professor de Direito Tributário da Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Presidente da Associação Brasileira de Direito Tributário (ABRADT). Diretor da Associação Brasileira de Direito Fiscal (ABDF). Advogado. 1

2 Desse modo, somente os Municípios (e o Distrito Federal) podem instituir impostos sobre a propriedade predial e territorial urbana, sobre a transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis e sobre serviços de qualquer natureza. Acrescente-se que nenhum outro imposto poderá ser instituído pelos Municípios, além dos acima enumerados. O mesmo ocorre em relação aos Estados, que têm competência privativa para instituir os impostos previstos no art. 155 da Constituição, e à União Federal, em relação aos impostos previstos no art. 153, com a ressalva de que esta é ainda titular de competência residual, outorgada pela Constituição em seu art De sua vez, as taxas e as contribuições de melhoria não são especificadas na Constituição e podem ser instituídas por todas as pessoas titulares de competência tributária, desde que exerçam o poder de polícia ou prestem serviço público com as características previstas no art. 145, II, da CF ou realizem obras públicas com valorização imobiliária para os particulares. O que distingue a taxa da contribuição é que a primeira decorre de serviço público, e a outra, de obra pública com valorização imobiliária. O serviço público que gera o dever de pagar a taxa não precisa necessariamente trazer benefícios ao contribuinte: uma certidão que aponta dívidas fiscais deve ser paga por meio de taxa tanto quanto uma certidão negativa; as custas judiciais devem ser pagas por quem é derrotado na demanda, etc. No entanto, a contribuição de melhoria só se legitima se da obra pública decorrer uma valorização imobiliária para o contribuinte. As contribuições de intervenção no domínio econômico devem ser classificadas como tributos vinculados. É que, somente podem ser instituídas se a União efetivamente intervier na ordem econômica. Por outras palavras, o que faz da contribuição um tributo vinculado é identificar na intervenção um dos núcleos de sua hipótese de incidência. Nos mesmos moldes de outro tributo vinculado que é a contribuição de melhoria, cuja hipótese de incidência compõe-se de dois núcleos (valorização imobiliária mais obra pública), nas CIDES nós teríamos a hipótese de incidência composta de um primeiro núcleo que seria o fato do contribuinte, cujo aspecto material se assemelharia a de um imposto, e de 2

3 um segundo núcleo que seria a existência de atos interventivos efetivamente implementados pela União 2. A incidência da contribuição será legítima a partir do momento em que ocorrer o fato do contribuinte (primeiro núcleo da hipótese) cujo universo é delimitado pela referibilidade, assim denominada a correlação lógica entre os pagantes e o benefício trazido pela contribuição. A ocorrência do ato interventivo (segundo núcleo da hipótese) pode ser presumida, tal como ocorre em relação às taxas exigidas pelo exercício do poder de polícia, cujo regular exercício pode-se presumir (não dispensar). A jurisprudência atualmente dominante, firmada a partir do julgamento pelo STF da taxa de controle e fiscalização ambiental, instituída pela Lei nº /2000, é no sentido de que a taxa pelo exercício do poder de polícia pode ser cobrada sem a efetiva comprovação da atividade fiscalizadora, desde que haja órgão administrativo em funcionamento que exercite tal função. O STF admitiu que o efetivo exercício do poder de polícia poderia ser presumido, jamais dispensado. Presumir a fiscalização reafirma a necessidade de ela ocorrer, e não o contrário. Do mesmo modo, em relação às contribuições interventivas, havendo o órgão que promova a intervenção, seja por meio de fomento ou incentivo de uma atividade econômica, é lícito presumir que tal fato efetivamente ocorra. O valor da contribuição deve ser suficiente para custear a atuação estatal de intervir, devendo sua base de cálculo seguir a mesma sistemática adotada para os tributos vinculados, isto é, ter por parâmetro o custo da intervenção estatal e, ao contrário do que ocorre com a base de cálculo dos tributos não-vinculados, ela não é objetivamente apurável, mas estimada. Estima-se (e não se presume) a partir de critérios razoáveis o custo da atividade estatal. No caso das contribuições de intervenção, o quantum debeatur será apurado a partir da base de cálculo do fato do contribuinte, isto é, do primeiro núcleo da hipótese de incidência da contribuição, e deverá ter por parâmetro de proporcionalidade, o segundo núcleo da hipótese, qual seja, o custo da intervenção estatal. 2 Luciano Dias Bicalho Camargos, in Da natureza Jurídica das Contribuições para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária INCRA, MP Editora, São Paulo,

4 A Constituição não diz que as contribuições de intervenção não possam ter base de cálculo própria dos impostos. No entanto, é evidente que tais tributos vinculados não podem se valer de bases de cálculo próprias dos impostos estaduais e municipais, sob pena de se caracterizar invasão de competência. O modelo constitucional é muito claro no sentido de que somente os impostos podem incidir sobre fatos desvinculados da atuação estatal. Tanto é assim, que foi em relação a eles que a Constituição se deu ao trabalho de realizar uma rígida repartição de competência. Em relação aos tributos vinculados, taxas e contribuições (de melhoria, previdenciária do empregado, de intervenção no domínio econômico e coorporativas), a Constituição não se preocupou em dizer quem poderá criar qual taxa ou qual contribuição, exatamente porque o que legitima a instituição de tais tributos é uma atuação estatal. Se imaginarmos que qualquer tributo possa ser instituído sem uma contraprestação estatal, todo o trabalho que Constituição teve com os impostos terá sido em vão Da necessidade de lei complementar para estabelecer normas gerais sobre as Cide s. A Constituição dispõe de modo precário sobre a contribuição interventiva, razão pela qual entendemos que tal escassez deveria necessariamente ser sanada por uma lei complementar, como determina o art. 149 da Constituição. A submissão das contribuições do art. 149 à lei complementar parecenos que ainda não foi devidamente compreendida por parte da doutrina e da jurisprudência. É que o Supremo Tribunal Federal, na oportunidade em que julgou a constitucionalidade da Lei Ordinária nº 7.689/88, instituidora da contribuição social sobre o lucro, dispensou a existência de prévia lei complementar para legitimá-la. Na oportunidade, assim se pronunciou o Ministro Moreira Alves: ( ) por não haver necessidade, para a instituição da contribuição social destinada ao financiamento da seguridade social com base no 4

5 inciso I do artigo 195 já devidamente definida em suas linhas estruturais na própria Constituição da lei complementar tributária de normas gerais, não será necessária, por via de conseqüência, que essa instituição se faça por lei complementar que supriria aquela, se indispensável. 3 Fácil é verificar que o motivo da dispensa da lei complementar decorreu do fato de a Constituição oferecer, em relação às contribuições destinadas à seguridade social, os seus elementos principais, quais sejam, o fato gerador, a base de cálculo (lucro) e o contribuinte (empregador). Além disso, não se pode exigir a instituição direta por meio de lei complementar de qualquer tributo, que não sejam aqueles previstos na Constituição empréstimos compulsórios, impostos residuais e extraordinários de guerra. À lei complementar não cabe a criação de tributos, pois a instituição do tributo é matéria sob reserva de lei ordinária da pessoa constitucional competente. Isto porque, da mesma forma que a Constituição não institui o tributo, não poderá fazê-lo a lei complementar. Estas não são leis tributárias, mas leis sobre leis de tributação. Pois bem, grande parte da doutrina passou a entender, com base no citado precedente do Supremo, que as contribuições do art. 149, todas elas, poderiam ser instituídas por lei ordinária. Ora, não se está pedindo a instituição de contribuições por lei complementar. O que se pleiteia é prévia lei complementar tratando das matérias enumeradas no art. 146, III. Ao contrário do que ocorreu com as contribuições do art. 195, a Constituição não estabeleceu as normas gerais essenciais das CIDES. Não se pode admitir que a Constituição tenha dado carta branca à União Federal para instituir contribuição sobre qualquer atividade econômica, em relação à qual julgar necessária sua intervenção. Tal equívoco, no nosso entender, é o principal responsável pelo crescimento desordenado das contribuições de intervenção. O que se percebe de plano é que, sob o manto de contribuições de intervenção, a União Federal vem instituindo por lei ordinária verdadeiros impostos residuais. 3 RTJ 143/695. 5

6 Oportuno examinar se o Supremo Tribunal Federal realmente construiu sólida jurisprudência no sentido de que as contribuições em geral possam ser criadas sem prévia lei complementar. Ao julgar, como já se disse, a Contribuição social Sobre o Lucro, o Supremo utilizou basicamente de dois argumentos para considerar desnecessária a lei complementar: a) o primeiro era o de que a contribuição sobre o lucro já tem as suas linhas estruturais definidas no inciso I do art. 195; assim, somente para as contribuições instituídas com base na competência residual, seria exigida lei complementar nos termos do 4º do art. 195; b) o segundo é o de que o artigo 146 somente exige lei complementar para os impostos discriminados nesta Constituição, o que não abrange as contribuições sociais. O primeiro argumento leva à conclusão de que, no caso da contribuição de intervenção, a lei complementar se faz necessária, porque a Constituição não oferece suas linhas estruturais. O segundo argumento seria desfavorável à tese, mas merece temperamentos. É que o art. 146 guardando coerência com o art. 145 da Constituição, que diz serem três as espécies tributárias: impostos, taxas e contribuições de melhoria entendeu que, uma vez que a Constituição já oferece os contornos elementares das taxas e das contribuições de melhoria, e já que a lei complementar deve definir os tributos e suas espécies, somente os impostos deveriam ter seus fatos geradores, bases de cálculos e contribuintes definidos em lei complementar. Ora, o CTN diz o que é imposto, o que é taxa, o que é contribuição de melhoria. E sobre contribuição de intervenção no domínio econômico não diz nada. Não se pretende exigir que lei complementar defina cada uma das possíveis contribuições de intervenção, como se exige em relação aos impostos, mas é fundamental que trace seus aspectos fundamentais. A única contribuição instituída sob a vigência da Constituição de 1988 e submetida ao Supremo foi o adicional de tarifa portuária (ATP) criada pela Lei n , de Tal lei foi declarada constitucional pelo STF, apesar de a questão da necessidade de prévia lei complementar não ter sido enfrentada. É que a decisão objeto de recurso extraordinário entendeu que o ATP tinha a 6

7 natureza de imposto residual; o relator, Ministro Carlos Velloso, deu provimento ao Recurso por entender que o ATP era uma taxa; a maioria entendeu ser contribuição, mas sem que fosse analisada a questão da lei complementar. As duas únicas manifestações sobre o tema foram dos Ministros Marco Aurélio e Sepúlveda Pertence, que, apesar de entenderem que o ATP era imposto residual, assim se pronunciaram:... a instituição de qualquer contribuição, além das previstas no art. 195, inciso I, pressupõe lei complementar que defina os respectivos parâmetros, e o Código Tributário Nacional é silente sobre essa espécie de contribuição, não havendo sido editada, até aqui, a lei complementar exigida e a partir da qual poderia atual o legislador ordinário. 4 E continua o Ministro Marco Aurélio: A importância do tema projeta-se no tempo. O Supremo Tribunal Federal é o guarda maior da Constituição, não podendo ter como simplesmente retórica a referência no artigo 149 da Carta ao disposto no artigo 146, III, nela inserido. Fico a imaginar, até mesmo, a atuação monocrática via medida provisória, meio normativo tão deturpado, sob o ângulo constitucional, nos dias de hoje. A atuação seria livre, sem as peias decorrentes de normas gerais previstas, de forma menos flexível, em lei complementar. Lembre-se, mais uma vez, a razão de ser da remissão ao referido artigo 146, inciso III: outra não é senão colar segurança à atuação do legislador, ante a excepcionalidade da previsão constitucional de criação do tributo, ou seja, de intervenção nos domínios mencionados exaustivamente... 5 No mesmo sentido, o Ministro Sepúlveda Pertence: Por esse terceiro viés o da contribuição econômica deixou-se arrastar a maioria. Não a comoveu a réplica que lhe opôs o Ministro Marco Aurélio de faltar-lhe a definição da espécie em lei complementar, prevista no art. 146, III, a cuja observância o art. 149 da Constituição submetera a instituição das contribuições por ele genericamente autorizada à União. Somente eu prestei reverência ao argumento. E sigo convencido da necessidade de mais detida reflexão sobre o tema, a evitar que a definição extremamente flexível da contribuição de intervenção no domínio econômico, da qual se partiu, se converta em desaguadouro cômodo às derramas imaginadas pela voracidade fiscal da União, à custa da dinamitação do sistema tributário da federação. 6 4 Voto proferido no julgamento do RE n /SP, in DJ de , Ementário n Voto proferido no julgamento do RE n /SP, in DJ de , Ementário n Voto proferido no julgamento do RE n /SP, in DJ de , Ementário n

8 Como se vê, o Supremo Tribunal Federal poderá evoluir sobre o tema no sentido de exigir prévia lei complementar para regular a contribuição de intervenção ou, caso contrário, terá que tomar para si a responsabilidade de definir-lhe os contornos, sob pena de, como disse o Ministro Pertence, a contribuição ser instrumento da dinamitação do sistema tributário da federação Do raio de ação das CIDES. A causa legitimadora da contribuição é o fato do Estado praticar atos de intervenção com a finalidade de atender aos objetivos e princípios contemplados no art. 170 da Constituição, dentre eles a defesa do consumidor, do meio ambiente, da função social da propriedade, da soberania nacional, etc. Entendemos que não é possível cobrar contribuições onde o Poder Público já presta serviços públicos ou explora diretamente a atividade. Obviamente, a intervenção deve se dar nos setores explorados pela iniciativa privada em que o Estado atua como fomentador ou incentivador da atividade. Daí, oportuna a indagação sobre o modo como a contribuição atingirá a finalidade interventiva, isto é, se diretamente, tal como um imposto extrafiscal, ou se indiretamente, custeando a atividade de intervenção. Marco Aurélio Greco admite os dois modos. Confira-se: Ampliou-se o cabimento das contribuições para admitir, não apenas a contribuição para enfrentar despesas públicas, mas também, a utilização da própria contribuição como instrumento de intervenção (equalizações financeiras, de custos dos agentes econômicos etc.). 7 Hugo de Brito Machado Segundo afasta a ideia de contribuição como fonte de custeio. Veja:... as contribuições de intervenção no domínio econômico caracterizam-se pela finalidade interventiva. Muita semelhança guardam com os impostos ditos regulatórios. Por isto mesmo, aliás, a sugestão dada pelo Secretário da Receita Federal à Reforma Constitucional Tributária substituía todos os impostos de finalidade tipicamente interventiva por contribuição. 8 7 GRECO, Marco Aurélio. Contribuição de intervenção no domínio econômico Parâmetros para sua criação, in Contribuições de intervenção no domínio econômico e figuras afins. São Paulo: Dialética, SEGUNDO, Hugo de Brito Machado. Perfil constitucional das contribuições de intervenção no domínio econômico, in Contribuições de intervenção no domínio econômico e figuras afins. São Paulo: Dialética,

9 Com o devido respeito, a contribuição de intervenção ser um fim em si mesma é inaceitável. Estamos com Ricardo Mariz de Oliveira 9, para quem o termo contribuição liga-se indissociavelmente ao conceito de custeio de alguma utilidade. O montante arrecadado deve ser aplicado na finalidade, e o valor da contribuição deve ser correspondente ao custo da intervenção. O sujeito passivo, de sua vez, deve ter alguma vinculação com a intervenção, ou melhor, com a finalidade interventiva da contribuição (referibilidade). Ora, como admitir que a intervenção se concretize na própria incidência da contribuição sobre determinada atividade? Se isto fosse possível, a receita decorrente dessa incidência não teria outro destino que não o orçamento em geral, porque a intervenção não teria qualquer custo. Estaríamos, na verdade criando impostos residuais, sob a rubrica de contribuição de intervenção, sem observância ao disposto no art. 154, I, da Constituição que exige a sua instituição por lei complementar. Várias são as Cide s vigentes no país. Temos, sem a pretensão de enumerar todas: a) o AFRMM Adicional de Frete da Renovação da Marinha Mercante, que destina-se a atender aos encargos no apoio ao desenvolvimento da marinha mercante e da indústria de construção e reparação naval brasileira 10 ; b) a contribuição ao INCRA, que deve custear a atuação direta do Estado na estrutura fundiária, promovendo a reforma agrária 11 ; c) o FUNTEL contribuição que se destina a financiar o programa de estímulo à interação universidade-empresa para apoio à inovação 12 ; d) o FUST, destinado a cobrir os custos dos serviços de universalização dos serviços de telecomunicações 13 ; 9 OLIVEIRA, Ricardo Mariz. Contribuições de intervenção no domínio econômico Concessionárias, permissionárias e autorizadas de energia elétrica Aplicação obrigatória de recursos (Lei n ), in Contribuições de intervenção no domínio econômico e figuras afins. São Paulo: Dialética, Instituído pelo Decreto-Lei nº 2.404/1987, que sofreu sucessivas alterações, sendo também regrado pela Lei nº / Inicialmente instituída pela Lei n º 2.613/1955 e alterada pelo Decreto-Lei nº 1.110/ Lei nº / Lei nº 9.998/00. 9

10 e) a CIDE combustível, cuja intervenção tem por escopo o pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e seus derivados e derivados de petróleo, ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria de petróleo e do gás, e ao financiamento de programas de infraestrutura de transportes 14 ; f) a CIDE-royalties (também chamada de CIDE Remessas para o Exterior), cujo objetivo principal é estimular o desenvolvimento tecnológico brasileiro, mediante programas de pesquisa científica e tecnológica cooperativa entre universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo 15 ; g) a CONDECINE, criada com o objetivo de fortalecer a indústria cinematográfica e custear as atividades de fomento ao cinema e ao audiovisual CONDECINE Com o objetivo de fortalecer a indústria cinematográfica, o Governo Federal editou a Medida Provisória nº , de , criando a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (CONDECINE), cujos recursos foram inicialmente destinados para o custeio da Agência Nacional de Cinema (ANCINE) e das atividades de fomento ao cinema e ao audiovisual, desenvolvidas pelo Ministério da Cultura e pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Cinema Nacional (PRODECINE). Podemos desde logo dizer que, seguindo a linha de raciocínio desenvolvida neste trabalho, um dos núcleos da hipótese de incidência da referida Cide está acima descrito, qual seja, a atividade interventiva estatal, que seria resumidamente o fomento ao cinema e ao audiovisual. Inicialmente, a CONDECINE tinha dois fatos geradores (fatos dos contribuintes) distintos, a saber: (a) a veiculação, produção, licenciamento e distribuição de obras cinematográficas e videofonográficas com fins comerciais 14 Art. 177, 4º, da CF/88 e Lei nº / Lei / Instituída pela Medida Provisória nº /2001, alterada pela Lei nº /

11 (inclusive publicitárias), por segmento de mercado a que fossem destinadas; e (b) o pagamento/remessa de importâncias a produtores, distribuidores e intermediários no exterior relativas aos rendimentos decorrentes da exploração de obras cinematográficas e videofonográficas, ou por sua aquisição ou importação, a preço fixo. No entanto, em face das novas tecnologias existentes no mercado, o Congresso Nacional promulgou a Lei nº , em 12/09/2011, (conhecida como Lei do Serviço de Acesso Condicionado SeAC), que, em linhas gerais, passou a permitir que as operadoras de telefonia explorassem o serviço de TV por assinatura. Em relação à destinação, a CONDECINE passou a custear unicamente o Fundo Nacional da Cultura (FNC), sendo alocada no chamado Fundo Setorial do Audiovisual para aplicação no PRODECINE, no Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual Brasileiro (PRODAV) e no Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Infra-Estrutura do Cinema e do Audiovisual (PRÓ- INFRA). Além disso, a nova redação da MP nº , em seu art. 32, II, ampliou o rol de fatos geradores (fatos dos contribuintes), nos seguintes termos: Art. 32. A Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional Condecine terá por fato gerador: (...) II a prestação de serviços que se utilizem de meios que possam, efetiva ou potencialmente, distribuir conteúdos audiovisuais nos termos da lei que dispõe sobre a comunicação audiovisual de acesso condicionado, listados no Anexo I desta Medida Provisória; (...) seguir. É sobre o referido inciso II que algumas considerações serão feitas a 2.1 A nova CONDECINE. A partir de 2012, a CONDECINE passa a incidir sobre qualquer prestação de serviço que se utilize de meios que possam, efetiva ou potencialmente, distribuir conteúdos audiovisuais. 11

12 Os contribuintes da nova CONDECINE estão enumerados no art. 35 da MP nº ,quais sejam: as concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços de telecomunicações, que devem recolhê-la anualmente (até o dia 31 de março) de acordo com os valores da tabela que passa a integrar o anexo I da MP nº Para que se possa esclarecer a real extensão do fato gerador da nova CONDECINE, alguns pontos precisam ser analisados de forma mais detalhada. O primeiro reside no exame da expressão distribuir conteúdos audiovisuais. Pois bem. Segundo a Lei do SeAC, conteúdo audiovisual é o resultado da atividade de produção que consiste na fixação ou transmissão de imagens, acompanhadas ou não de som, que tenha a finalidade de criar a impressão de movimento, independentemente dos processos de captação, do suporte inicial ou posteriormente para fixa-las ou transmiti-las, ou dos meios de utilizados para sua veiculação, reprodução, transmissão ou difusão. 17 Constata-se que conteúdo audiovisual é o elemento gráfico apto a ser transmitido, acompanhado ou não de som. No entanto, não é qualquer espécie de transmissão ou reprodução de conteúdo audiovisual que é relevante para a MP nº , pois esta deixou expresso que a prestação de serviços apta a atrair a incidência da nova CONDECINE é aquela em que ocorre a distribuição do referido conteúdo. E, de acordo com a Lei do SeAC (que baliza a incidência da nova CONDECINE, nos termos do art. 32, II, da MP nº ), distribuir significa entrega, transmissão, veiculação, difusão ou provimento de pacotes ou conteúdos audiovisuais a assinantes por intermédio de meios eletrônicos quaisquer, próprios ou de terceiros, cabendo ao distribuidor a responsabilidade final pelas atividades complementares de comercialização, atendimento ao assinante, faturamento, cobrança, instalação e manutenção de dispositivos, entre outras (grifamos). 17 Segundo a Portaria nº 342, de , da ANCINE, conteúdo audiovisual significa o elemento gráfico, visual, sonoro ou gravação audiovisual, constituídos ou não em obra audiovisual, contidos de forma individual ou agregada, destinado a um ou mais usuários via meios de comunicação pública, apresentando sincronização ou não de sons e imagens, que tenham a finalidade de proporcionar experiência audiovisual, criando a impressão de movimento, independentemente dos processos de captação, do suporte utilizado inicial ou posteriormente para fixa-los ou transmiti-los, ou dos meios de comunicação pública utilizada. 12

13 Distribuir, como se vê, é o ato de levar o conteúdo audiovisual até o assinante 18.Essa conclusão, inclusive, está em conformidade com a própria definição de comunicação audiovisual de acesso condicionado dada pela Lei do SeAC, que é o complexo de atividade que permite a emissão, transmissão e recepção, por meios eletrônicos quaisquer, de imagens, acompanhadas ou não de sons, que resulta na entrega de conteúdo audiovisual exclusivamente a assinantes (grifamos). Assim sendo, vê-se que a nova CONDECINE irá incidir sempre que houver uma prestação de serviço que resulte no envio de conteúdo audiovisual ao assinante. Importante registrar que a CONDECINE deverá ser recolhida independentemente de os usuários terem assistido ou não, em determinado período, ao conteúdo audiovisual distribuído pela empresa. Isso porque o legislador ordinário deixou positivado que a contribuição incidirá caso os meios utilizados, de forma efetiva ou potencial, distribuam conteúdo audiovisual. Ou seja, estando à disposição dos assinantes o conteúdo audiovisual, materializado estará o fato gerador (fato do contribuinte) da CONDECINE que é a prestação de serviço que resulte na distribuição (efetiva ou potencial) de conteúdo audiovisual a assinantes. Dito isso, vale conferir a redação do art. 35 da MP nº que, em seu inciso IV, definiu o rol de contribuintes da nova hipótese de incidência da CONDECINE: Art. 35. A CONDECINE será devida pelos seguintes sujeitos passivos: (...) IV - as concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços de telecomunicações, relativamente ao disposto no inciso II do art. 32. Como se vê, os contribuintes da nova CONDECINE são as concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços de telecomunicações, o que exclui as empresas de radiodifusão de sons e imagens. Assim, para que se materialize o fato gerador da nova CONDECINE, é necessário que haja distribuição de conteúdo audiovisual a assinante. Assinante é aquele que contrata o serviço de acesso condicionado, ou seja, 18 Assinante, segundo a Lei do SeAC, é o contratante do serviço de acesso condicionado. 13

14 pressupõe um vínculo jurídico com a empresa que está fazendo a distribuição do conteúdo audiovisual. Na radiodifusão de sons e imagens não há contratação nem assinante. O serviço é aberto, gratuito, podendo ser recebido por qualquer pessoa, sem qualquer tipo de vínculo jurídico com a empresa. Portanto, os prestadores do serviço de radiodifusão não são sujeitos passivos da nova contribuição. Pode-se concluir que, nos termos art. 32, II, da MP nº a nova CONDECINE incidirá somente sobre a prestação de serviço que, de forma efetiva ou potencial, distribui conteúdo audiovisual a assinante. 14

www.apostilaeletronica.com.br

www.apostilaeletronica.com.br DIREITO TRIBUTÁRIO I. Sistema Tributário Nacional e Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar... 02 II. Tributos... 04 III. O Estado e o Poder de Tributar. Competência Tributária... 08 IV. Fontes

Leia mais

Tributos em espécie. Impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais

Tributos em espécie. Impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais Tributos em espécie Impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais 1 Espécies tributárias Impostos Taxas De polícia De serviço Contribuição de melhoria Empréstimo

Leia mais

IMPOSTO DE RENDA E O ARTIGO 43 DO CTN

IMPOSTO DE RENDA E O ARTIGO 43 DO CTN IMPOSTO DE RENDA E O ARTIGO 43 DO CTN IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, Professor Emérito das Universidades Mackenzie, Paulista e Escola de Comando e Estado Maior do Exército, Presidente do Conselho de Estudos

Leia mais

NT_036/2010_FINANÇAS Brasília/DF, 30 de julho de 2010. NOTA TÉCNICA

NT_036/2010_FINANÇAS Brasília/DF, 30 de julho de 2010. NOTA TÉCNICA NT_036/2010_FINANÇAS Brasília/DF, 30 de julho de 2010. NOTA TÉCNICA REFERENTE AO VALOR DA TERRA NUA PARA FINS DE RECOLHIMENTO DO ITR A Confederação Nacional de Municípios esclarece que, em razão das situações

Leia mais

III - O tributo no Direito Brasileiro

III - O tributo no Direito Brasileiro III - O tributo no Direito Brasileiro 1 O Tributo 1 - Conceito de tributo 2- O tributo e suas classificações 3- A determinação da natureza jurídica do tributo 4 Espécies e características dos tributos

Leia mais

O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA

O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA O presente trabalho trata do seguro de vida com cobertura por sobrevivência, com especial enfoque

Leia mais

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Prof. Cássio Marques da Silva 2015 TRIBUTOS Modalidades 1 MODALIDADES DE TRIBUTOS Como vimos tributo seria a receita do Estado, que pode estar ou não vinculada a uma contra-prestação. Entretanto existem

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.437, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2006. Mensagem de veto Altera a destinação de receitas decorrentes da Contribuição para o Desenvolvimento

Leia mais

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Dispõe sobre o quórum de aprovação de convênio que conceda remissão dos créditos tributários constituídos em decorrência de benefícios, incentivos fiscais ou financeiros instituídos

Leia mais

Direito Previdenciário - Custeio

Direito Previdenciário - Custeio Direito Previdenciário - Custeio Aula 4 Contribuição dos Empregadores Sobre a Folha de Salários e Demais Rendimentos do Trabalho. Professor: Marta Gueller Coordenação: Dr. Wagner Ballera "CONTRIBUIÇÃO

Leia mais

NA IMPORTAÇÃO POR NÃO CONTRIBUINTE DO IMPOSTO ESTADUAL APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 33 DE 11.12.01, CONTINUA NÃO INCIDINDO O ICMS.

NA IMPORTAÇÃO POR NÃO CONTRIBUINTE DO IMPOSTO ESTADUAL APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 33 DE 11.12.01, CONTINUA NÃO INCIDINDO O ICMS. NA IMPORTAÇÃO POR NÃO CONTRIBUINTE DO IMPOSTO ESTADUAL APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 33 DE 11.12.01, CONTINUA NÃO INCIDINDO O ICMS. Elaborado em 07/2008 Gerson Tarosso Advogado. Sócio fundador do escritório

Leia mais

Encontro NEOTV 2012. Regulamento e Processo de Outorgas do SeAC

Encontro NEOTV 2012. Regulamento e Processo de Outorgas do SeAC Encontro NEOTV 2012 Regulamento e Processo de Outorgas do SeAC José Mares Guia Junior Gerente-Geral de Regulamentação, Outorga e Licenciamento de Serviços por Assinatura Ângela Beatriz Cardoso de Oliveira

Leia mais

06/03/2012. Legislação Tributária. Dn. Paulo Cesar Chagas Rodrigues paulo.rodrigues@ifsp.edu.br Doutorando em Engenharia Mecânica

06/03/2012. Legislação Tributária. Dn. Paulo Cesar Chagas Rodrigues paulo.rodrigues@ifsp.edu.br Doutorando em Engenharia Mecânica Dn. Paulo Cesar Chagas Rodrigues paulo.rodrigues@ifsp.edu.br Doutorando em Engenharia Mecânica 1 Código Tributário Nacional Lei nº 5. 172, de 25 de Outubro de 1966 Denominado CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

Leia mais

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO DIREITO PREVIDENCIÁRIO Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO 1 2 Conceituação: A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a

Leia mais

ISS TRANSPORTE DE CANA-DE-AÇÚCAR

ISS TRANSPORTE DE CANA-DE-AÇÚCAR ISS TRANSPORTE DE CANA-DE-AÇÚCAR Moacyr Pinto Junior * 1 - Introdução No Brasil, bens públicos, competências e prestação de serviços públicos são compartilhados entre União, Estados, Distrito Federal e

Leia mais

RESUMIDAMENTE ESTAS SÃO AS DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS:

RESUMIDAMENTE ESTAS SÃO AS DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS: DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS Não existe posicionamento formal de nosso Supremo Tribunal Federal acerca da quantidade de espécies tributárias vigentes hoje em dia, alguns autores

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL A sociedade empresária XYZ Ltda., citada em execução fiscal promovida pelo município para a cobrança de crédito tributário de ISSQN, realizou depósito integral e

Leia mais

ANÁLISE MARCELO BECHARA DE SOUZA HOBAIKA

ANÁLISE MARCELO BECHARA DE SOUZA HOBAIKA CONSELHEIRO RELATOR ANÁLISE NÚMERO E ORIGEM: 201/2013-GCMB DATA: 22/03/2013 MARCELO BECHARA DE SOUZA HOBAIKA 1. ASSUNTO Pedido formulado por BRASIL TELECOMUNICAÇÕES S/A, Concessionária do Serviço de TV

Leia mais

O ISS E A PESSOALIDADE DO TRABALHO DOS SÓCIOS NAS SOCIEDADES UNIPROFISSIONAIS

O ISS E A PESSOALIDADE DO TRABALHO DOS SÓCIOS NAS SOCIEDADES UNIPROFISSIONAIS O ISS E A PESSOALIDADE DO TRABALHO DOS SÓCIOS NAS SOCIEDADES UNIPROFISSIONAIS Flavio Castellano Alguns municípios introduziram discriminações no que se refere ao tratamento tributário das chamadas sociedades

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 581, DE 2003 (Apensos: PLs n os 651, de 2003, e 3.206, de 2004) Acrescenta o parágrafo único ao artigo 3º da Lei nº 9.472, de 16 de

Leia mais

Análise da adequação orçamentária e financeira da Medida Provisória nº 634, de 26 de dezembro de 2013

Análise da adequação orçamentária e financeira da Medida Provisória nº 634, de 26 de dezembro de 2013 Análise da adequação orçamentária e financeira da Medida Provisória nº 634, de 26 de dezembro de 2013 Nota Técnica de Adequação Orçamentária e Financeira nº 06/2014 Assunto: Subsídios para análise da adequação

Leia mais

Análise da adequação orçamentária e financeira da

Análise da adequação orçamentária e financeira da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira Análise da adequação orçamentária e financeira da Medida Provisória nº 693, de 30 de setembro de 2015 Nota Técnica n.º 31, de 2015. Subsídios acerca da

Leia mais

(MENSAGEM N o 812/2005)

(MENSAGEM N o 812/2005) COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N o 2.539, DE 2006 (MENSAGEM N o 812/2005) Aprova o texto do Acordo sobre Serviços Aéreos entre o Governo da República Federativa do Brasil

Leia mais

WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR

WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR » Cacildo Baptista Palhares Júnior Advogado em Araçatuba (SP) Questões comentadas de direito previdenciário da prova objetiva do concurso de 2010 para Defensor da União Com base no direito previdenciário,

Leia mais

EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO ICMS SP/2006 PARTE I

EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO ICMS SP/2006 PARTE I EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO ICMS SP/2006 PARTE I Olá pessoal, com o intuito de auxiliá-los para a prova de AUDITOR do ICMS-SP/2006, seguem abaixo algumas questões que selecionei dos últimos concursos

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Juros e multa da dívida ativa tributária e a sua inclusão na base de cálculo do repasse ao legislativo municipal Alberto Jatene I - Relatório Trata-se de questionamento acerca da

Leia mais

MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL SRRF10 DIVISÃO DE TRIBUTAÇÃO

MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL SRRF10 DIVISÃO DE TRIBUTAÇÃO MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL SRRF10 DIVISÃO DE TRIBUTAÇÃO Solução de Consulta Interna nº: 001 SRRF10/Disit Data: 26 de março de 2012 Origem: DRF Novo Hamburgo/Seort ASSUNTO:

Leia mais

TRIBUTÁRIO. pela Presidência do Senado Federal

TRIBUTÁRIO. pela Presidência do Senado Federal TRIBUTÁRIO 06/03/2015 Devolução da Medida Provisória nº 669 de 2015 pela Presidência do Senado Federal Na última sexta-feira, foi publicada a Medida Provisória nº 669 de 26 de fevereiro de 2015 ( MP nº

Leia mais

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE É sabido - e isso está a dispensar considerações complementares - que a pessoa jurídica tem vida distinta da dos seus sócios e administradores.

Leia mais

Comentário às questões do concurso do TCE_RS/Oficial_de_Controle_Externo/CESPE/2013

Comentário às questões do concurso do TCE_RS/Oficial_de_Controle_Externo/CESPE/2013 Comentário às questões do concurso do TCE_RS/Oficial_de_Controle_Externo/CESPE/2013 Julgue os itens a seguir, relativos ao orçamento público. 96.O orçamento público tem caráter e força de lei, em sentido

Leia mais

ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL.

ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL. ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL. Por Osvaldo Feitosa de Lima, Advogado e mail: drfeitosalima@hotmail.com Em razão do princípio da supremacia do interesse

Leia mais

Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO

Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO Como se sabe, a legislação vigente prevê uma série de limitações referentes à realização de despesas em ano eleitoral, as quais serão a seguir

Leia mais

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo Índice 1. Definições... 2 2. Objetivos e Princípios... 3 3. Definição de Ato ou Fato Relevante... 4 4. Deveres e Responsabilidade... 5 5. Exceção à Imediata Divulgação... 7 6. Dever de Guardar Sigilo...

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 1 0 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 152 - Data 17 de junho de 2015 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA.

Leia mais

1. O Contexto do SBTVD

1. O Contexto do SBTVD CT 020/06 Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 2006 Excelentíssimo Senhor Ministro Hélio Costa MD Ministro de Estado das Comunicações Referência: Considerações sobre o Sistema Brasileiro de Televisão Digital

Leia mais

LUIZ ANTONIO SOARES DESEMBARGADOR FEDERAL RELATOR

LUIZ ANTONIO SOARES DESEMBARGADOR FEDERAL RELATOR Apelação Cível - Turma Espec. II - Tributário Nº CNJ : 0100686-34.2014.4.02.5006 (2014.50.06.100686-0) RELATOR : LUIZ ANTONIO SOARES APELANTE : PARANÁ GRANITOS LTDA ADVOGADO : EDGAR LENZI E OUTROS APELADO

Leia mais

IUS RESUMOS. Impostos Municipais - IPTU. Organizado por: Elias Daniel Batista Cardoso

IUS RESUMOS. Impostos Municipais - IPTU. Organizado por: Elias Daniel Batista Cardoso Impostos Municipais - IPTU Organizado por: Elias Daniel Batista Cardoso SUMÁRIO I. IMPOSTOS MUNICIPAIS - IPTU... 3 1. Do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU.... 3 1.1 Características

Leia mais

LEI Nº 9.548, DE 22 DE ABRIL DE 2015. A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA, Estado de Goiás, aprova e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte Lei:

LEI Nº 9.548, DE 22 DE ABRIL DE 2015. A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA, Estado de Goiás, aprova e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte Lei: 1 Gabinete do Prefeito LEI Nº 9.548, DE 22 DE ABRIL DE 2015 Institui o Programa Municipal de Parcerias Público-Privadas, cria a Comissão Gestora de Parcerias Público-Privadas de Goiânia e dá outras providências.

Leia mais

Finanças Públicas. Aula 1

Finanças Públicas. Aula 1 Finanças Públicas Aula 1 Finanças Públicas Teoria do bem estar social Finanças Públicas Conceito de ponto Ótimo de Pareto Finanças Públicas As Falhas de mercado Falhas de mercado Existência de Bens públicos

Leia mais

IPTU: RECLAMAÇÃO E REVISÃO DO LANÇAMENTO

IPTU: RECLAMAÇÃO E REVISÃO DO LANÇAMENTO IPTU: RECLAMAÇÃO E REVISÃO DO LANÇAMENTO Elaborado em 02.2008. José Hable Auditor tributário da Secretaria de Fazenda do Distrito Federal, graduado em Agronomia pela UFPR, Administração de Empresas pela

Leia mais

Atividade Financeira do Estado

Atividade Financeira do Estado Atividade Financeira do Estado O Estado desenvolve atividades políticas, econômicas, sociais, administrativas, financeiras, educacionais, policiais, com a finalidade de regular a vida humana na sociedade,

Leia mais

REAJUSTE DE MENSALIDADE INFORMAÇÕES INDISPENSÁVEIS AO CONSUMIDOR

REAJUSTE DE MENSALIDADE INFORMAÇÕES INDISPENSÁVEIS AO CONSUMIDOR REAJUSTE DE MENSALIDADE INFORMAÇÕES INDISPENSÁVEIS AO CONSUMIDOR Reajuste de mensalidade é a variação do valor pago ao plano de saúde. A variação pode acontecer por três motivos: necessidade de atualização

Leia mais

Direito Tributário Profª Doutora Ideli Raimundo Di Tizio p 1

Direito Tributário Profª Doutora Ideli Raimundo Di Tizio p 1 Direito Tributário Profª Doutora Ideli Raimundo Di Tizio p 1 ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO O Estado desenvolve atividades políticas, econômicas, sociais, administrativas, financeiras, educacionais, policiais,

Leia mais

A nova distribuição do audiovisual no Brasil. Ara Apkar Minassian Superintendente de Serviços de Comunicação de Massa

A nova distribuição do audiovisual no Brasil. Ara Apkar Minassian Superintendente de Serviços de Comunicação de Massa A nova distribuição do audiovisual no Brasil Ara Apkar Minassian Superintendente de Serviços de Comunicação de Massa São Paulo, 8 de novembro de 2011 Dados do Setor Base de Assinantes 2011 2010 2008 22%

Leia mais

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 29, DE 2007 (APENSOS OS PROJETOS DE LEI Nº 70, DE 2007, Nº 332, DE 2007 E Nº 1908, DE 2007) Dispõe sobre a comunicação audiovisual eletrônica

Leia mais

Telecomunicações. Introdução

Telecomunicações. Introdução Telecomunicações Introdução O nosso trabalho irá versar sobre as taxas cobradas pela ICP-ANACOM autoridade independente para as comunicações electrónicas e seu enquadramento legal, tentando qualificá-las

Leia mais

AS MUDANÇAS NA LC 101/2000

AS MUDANÇAS NA LC 101/2000 IBAM INSTITUTO BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL ESCOLA NACIONAL DE SERVIÇOS URBANOS ENSUR AS MUDANÇAS NA LC 101/2000 Heraldo da Costa Reis Prof. ENSUR/IBAM FACC/UFRJ heraldo@ibam.org.br - hcreis@terra.com.br

Leia mais

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS 1. Que entidades conseguiram no Supremo Tribunal Federal

Leia mais

Gestão social da valorização fundiária urbana

Gestão social da valorização fundiária urbana Gestão social da valorização fundiária urbana Audiência Pública PL n 5.015/2013 Ministério das Cidades Brasília, 20 de novembro de 2013 O que é a gestão social da valorização fundiária urbana? Ações e

Leia mais

IV SEMINÁRIO CATARINENSE SOBRE ATUALIDADES JURÍDICO-CONTÁBEIS IMPOSTO DE RENDA LIMITES DOS CONCEITOS CONTÁBEIS NA DEFINIÇÃO DO FATO GERADOR

IV SEMINÁRIO CATARINENSE SOBRE ATUALIDADES JURÍDICO-CONTÁBEIS IMPOSTO DE RENDA LIMITES DOS CONCEITOS CONTÁBEIS NA DEFINIÇÃO DO FATO GERADOR IV SEMINÁRIO CATARINENSE SOBRE ATUALIDADES JURÍDICO-CONTÁBEIS IMPOSTO DE RENDA LIMITES DOS CONCEITOS CONTÁBEIS NA DEFINIÇÃO DO FATO GERADOR José Antonio Minatel Florianópolis, 26.08.2015 LIMITE DOS CONCEITOS

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º Operações imobiliárias - Aplicação do modelo contratual de "Office Centre" Processo: nº 3778, despacho do SDG dos Impostos,

Leia mais

31/10/2012. Direito Tributário II. Administração. Finalidade fiscal e extrafiscal. Profª Barbara Mourão. - Tributo

31/10/2012. Direito Tributário II. Administração. Finalidade fiscal e extrafiscal. Profª Barbara Mourão. - Tributo - Tributo Administração Finalidade fiscal e extrafiscal. Profª Barbara Mourão Direito Tributário II - Artigo 3.o do CTN, conceito de tributo - Classificação dos tributos Tributo é toda prestação pecuniária

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA. PROJETO DE LEI No 451, DE 2011

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA. PROJETO DE LEI No 451, DE 2011 COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI No 451, DE 2011 Institui o Programa Nacional de Apoio à Assistência Social PRONAS e dá outras providências. Autor: Deputado THIAGO PEIXOTO Relator:

Leia mais

Cria mecanismos de fomento à atividade audiovisual, e dá outras providências

Cria mecanismos de fomento à atividade audiovisual, e dá outras providências LEI Nº 8.685, de 20 de Julho de 1993 ("Lei do Audiovisual") -------------------------------------------------------------------------------- Cria mecanismos de fomento à atividade audiovisual, e dá outras

Leia mais

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário 3ª Câmara de Coordenação e Revisão Consumidor e Ordem Econômica SAF Sul Quadra 4 Conjunto C Bloco B Sala 301; Brasília/DF, CEP 70050-900, (61)3105-6028, http://3ccr.pgr.mpf.gov.br/, 3camara@pgr.mpf.gov.br

Leia mais

PARECER DE ORIENTAÇÃO CVM Nº 17, DE 15 DE FEVEREIRO DE 1989.

PARECER DE ORIENTAÇÃO CVM Nº 17, DE 15 DE FEVEREIRO DE 1989. 1. INTRODUÇÃO EMENTA: Procedimentos a serem observados pelas companhias abertas e auditores independentes na elaboração e publicação das demonstrações financeiras, do relatório da administração e do parecer

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS OU PARAFISCAIS (Art.149 c/c 195, CF)

CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS OU PARAFISCAIS (Art.149 c/c 195, CF) CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS OU PARAFISCAIS (Art.149 c/c 195, CF) Prof. Alberto Alves www.editoraferreira.com.br O art. 149, caput, da Lei Maior prescreve a possibilidade de a União instituir Contribuições

Leia mais

ORIENTAÇÕES ACERCA DA APLICAÇÃO DA LEI 12.994 DE 2014

ORIENTAÇÕES ACERCA DA APLICAÇÃO DA LEI 12.994 DE 2014 ORIENTAÇÕES ACERCA DA APLICAÇÃO DA LEI 12.994 DE 2014 Consultam-nos as secretarias municipais de saúde acerca da aplicabilidade imediata da Lei 12.994/14 que altera a Lei 11.350/06 para instituir o piso

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica VIOLAÇÃO DO SIGILO FISCAL SANÇÕES DISCIPLINARES MP 507/2010. Jorge Cézar Moreira Lanna Advogado

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica VIOLAÇÃO DO SIGILO FISCAL SANÇÕES DISCIPLINARES MP 507/2010. Jorge Cézar Moreira Lanna Advogado TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica VIOLAÇÃO DO SIGILO FISCAL SANÇÕES DISCIPLINARES MP 507/2010 Jorge Cézar Moreira Lanna Advogado Ironicamente, o Governo que sempre desdenhou o direito do contribuinte

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL OAB XIII EXAME DE ORDEM C006 DIREITO TRIBUTÁRIO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL OAB XIII EXAME DE ORDEM C006 DIREITO TRIBUTÁRIO C006 DIREITO TRIBUTÁRIO PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL C006042 Responsabilidade Tributária. Exceção de pré-executividade. Determinada pessoa jurídica declarou, em formulário próprio estadual, débito de ICMS.

Leia mais

Ordem dos Advogados Largo São Domingos 14-1º, 1169-060 Lisboa Tel.: 218823550 Fax: 218862403 odc@cg.oa.pt www.oa.pt/odc

Ordem dos Advogados Largo São Domingos 14-1º, 1169-060 Lisboa Tel.: 218823550 Fax: 218862403 odc@cg.oa.pt www.oa.pt/odc Ficha Informativa 3 Março 2015 Ordem dos Advogados Largo São Domingos 14-1º, 1169-060 Lisboa Tel.: 218823550 Fax: 218862403 odc@cg.oa.pt www.oa.pt/odc SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS Quais são os serviços

Leia mais

SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO PUBLICAÇÕES JUDICIAIS I - INTERIOR SP E MS SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SAO CARLOS 2ª VARA DE SÃO CARLOS

SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO PUBLICAÇÕES JUDICIAIS I - INTERIOR SP E MS SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SAO CARLOS 2ª VARA DE SÃO CARLOS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO PUBLICAÇÕES JUDICIAIS I - INTERIOR SP E MS SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SAO CARLOS 2ª VARA DE SÃO CARLOS Processo nº 0001312-86.2014.403.6115 RCO IND., COM., EXPORT. E

Leia mais

REVISÃO 1.º SEMESTRE SISTEMA CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO CONCEITO DE TRIBUTO

REVISÃO 1.º SEMESTRE SISTEMA CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO CONCEITO DE TRIBUTO REVISÃO 1.º SEMESTRE SISTEMA CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO CONCEITO DE TRIBUTO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1.988 ACABA POR NÃO CONCEITUAR O QUE SEJA TRIBUTO. ENTRETANTO, LEVA EM CONSIDERAÇÃO, IMPLICITAMENTE,

Leia mais

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL TÍTULO VI CAPÍTULO II DAS FINANÇAS PÚBLICAS. Seção I. DISPOSIÇÕES GERAIS (Arts. 207 e 208)

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL TÍTULO VI CAPÍTULO II DAS FINANÇAS PÚBLICAS. Seção I. DISPOSIÇÕES GERAIS (Arts. 207 e 208) CONSTITUIÇÃO ESTADUAL TÍTULO VI CAPÍTULO II DAS FINANÇAS PÚBLICAS Seção I DISPOSIÇÕES GERAIS (Arts. 207 e 208) Art. 207 - Lei complementar disporá sobre finanças públicas, observados os princípios estabelecidos

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE PROCURADORIA PARECER PRÉVIO

CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE PROCURADORIA PARECER PRÉVIO CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE PROCURADORIA PROC. Nº 3279/11 PLL Nº 160/11 PARECER PRÉVIO Trata-se de Projeto de Lei de iniciativa parlamentar que estabelece regras para o licenciamento urbanístico das

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 7.004, DE 2013 (Do Sr. Vicente Candido)

PROJETO DE LEI N.º 7.004, DE 2013 (Do Sr. Vicente Candido) CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 7004, DE 2013 (Do Sr Vicente Candido) Altera a Lei nº 8977, de 6 de janeiro de 1995, que "dispõe sobre o serviço de TV a Cabo e dá outras providências" DESPACHO:

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 2.804, DE 2011

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 2.804, DE 2011 COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 2.804, DE 2011 (Apenso: Projeto de Lei nº 3.768, de 2012) Altera o art. 103 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 388, DE 2013

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 388, DE 2013 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 388, DE 2013 Altera as Lei nºs 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, para determinar que o empregador forneça ao empregado, anualmente e ao término do contrato de trabalho,

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco

Leia mais

Recentes alterações na legislação tributária: subcapitalização, remessa de juros ao exterior, parcelamento de débitos e outros temas

Recentes alterações na legislação tributária: subcapitalização, remessa de juros ao exterior, parcelamento de débitos e outros temas Recentes alterações na legislação tributária: subcapitalização, remessa de juros ao exterior, parcelamento de débitos e outros temas Migalhas Internacional, 14 de jul. 2010 No dia 11 de junho de 2010,

Leia mais

Companhia Energética de Minas Gerais

Companhia Energética de Minas Gerais CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 41/2012 Companhia Energética de Minas Gerais AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: Resolução Normativa nº 334/2008 NOTA TÉCNICA /2012

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL A pessoa jurídica A, fabricante de refrigerantes, recolheu em montante superior ao devido o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente nas operações

Leia mais

Fundamentação legal para a contratação do INSTITUTO NEGÓCIOS PÚBLICOS CONGRESSO BRASILEIRO DE PREGOEIROS

Fundamentação legal para a contratação do INSTITUTO NEGÓCIOS PÚBLICOS CONGRESSO BRASILEIRO DE PREGOEIROS Fundamentação legal para a contratação do CONGRESSO BRASILEIRO DE PREGOEIROS 1. O objeto do Contrato 8º CONGRESSO BRASILEIRO DE PREGOEIROS, FOZ DO IGUAÇU - 18 A 21 DE MARÇO DE 2013. 2. Os instrutores Profissionais

Leia mais

LEI Nº 7.787, DE 30 DE JUNHO DE 1989

LEI Nº 7.787, DE 30 DE JUNHO DE 1989 CÂMARA DOS DEPUTADOS Centro de Documentação e Informação LEI Nº 7.787, DE 30 DE JUNHO DE 1989 Dispõe sobre alterações na legislação de custeio da Previdência Social e dá outras providências. O PRESIDENTE

Leia mais

SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE

SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE CONSIDERAÇÕES INICIAIS A presente Súmula de Recomendações aos Relatores da CE tem por objetivo definir parâmetros de referência às decisões da Comissão,

Leia mais

Licitações de Agências de Publicidade Lei nº 12.232/2010

Licitações de Agências de Publicidade Lei nº 12.232/2010 Licitações de Agências de Publicidade Lei nº 12.232/2010 * Rodrigo Corrêa da Costa Oliveira 1. INTRODUÇÃO A contratação de Agências de Propaganda pela Administração Pública sempre se pautou pela Lei Geral

Leia mais

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil Interpretação do art. 966 do novo Código Civil A TEORIA DA EMPRESA NO NOVO CÓDIGO CIVIL E A INTERPRETAÇÃO DO ART. 966: OS GRANDES ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA DEVERÃO TER REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL? Bruno

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO ESTADO DE MINAS GERAIS

CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO ESTADO DE MINAS GERAIS Acórdão: 20.514/14/2ª Rito: Sumário PTA/AI: 15.000017859-30 Impugnação: 40.010135173-41 Impugnante: Proc. S. Passivo: Origem: EMENTA Daniel dos Santos Lauro CPF: 084.807.156-50 Karol Araújo Durço DF/Juiz

Leia mais

PARECER Nº DE 2015. RELATOR: Senador DOUGLAS CINTRA

PARECER Nº DE 2015. RELATOR: Senador DOUGLAS CINTRA PARECER Nº DE 2015 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 356 de 2012, do Senador Paulo Paim, que altera o artigo 53 do Código Civil

Leia mais

PARECER CSA/DF nº 33 de 23 de setembro de 2013.

PARECER CSA/DF nº 33 de 23 de setembro de 2013. PARECER CSA/DF nº 33 de 23 de setembro de 2013. EMENTA: IN RFB Nº 1394/2013, REGULAMENTAÇÃO DA FORMA DE CÁLCULO DA ISENÇÃO DO PROUNI, ARTIGO 8º DA LEI Nº 11.096/05, COM REDAÇÃO DADA PELO ARTIGO 26 DA LEI

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº 03/2014 AJUR ASSESSORIA JURÍDICA DA FAMURS

NOTA TÉCNICA Nº 03/2014 AJUR ASSESSORIA JURÍDICA DA FAMURS NOTA TÉCNICA Nº 03/2014 AJUR ASSESSORIA JURÍDICA DA FAMURS Data: 09 de outubro de 2014. Assunto: ILUMINAÇÃO PÚBLICA. TRANSFERÊNCIA DE ATIVOS AOS MUNICÍPIOS. RESOLUÇÃO ANEEL N 414/2010 e Nº 479/2012. PRAZO:

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Despesas aduaneiras na base de cálculo do ICMS Rodrigo Antônio Alves Araújo* Neste trabalho, pretendemos ocupar-nos do exame exegético da incidência do ICMS sobre as importações

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão de Viação e Transportes PROJETO DE LEI Nº 4.844, DE 2012. VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO HUGO LEAL

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão de Viação e Transportes PROJETO DE LEI Nº 4.844, DE 2012. VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO HUGO LEAL PROJETO DE LEI Nº 4.844, DE 2012. Altera o art. 53 do Código Civil para permitir aos transportadores de pessoas ou cargas organizarem-se em associação de direitos e obrigações recíprocas para criar fundo

Leia mais

Contribuição de melhoria. Aspectos controvertidos

Contribuição de melhoria. Aspectos controvertidos Contribuição de melhoria. Aspectos controvertidos Kiyoshi Harada* Sumário: 1 Conceito. 2 Normas gerais aplicáveis. 3 Necessidade de lei especifica? 4. Momento da publicação do edital. 1 Conceito A Constituição

Leia mais

Nova Lei da TV Paga estimula concorrência e liberdade de escolha Preços de pacotes devem cair e assinantes terão acesso a programação mais

Nova Lei da TV Paga estimula concorrência e liberdade de escolha Preços de pacotes devem cair e assinantes terão acesso a programação mais Nova Lei da TV Paga estimula concorrência e liberdade de escolha Preços de pacotes devem cair e assinantes terão acesso a programação mais diversificada A Lei 12.485/2011 destrava a concorrência no setor,

Leia mais

PARTE GERAL FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO TRIBUTÁRIO, 1

PARTE GERAL FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO TRIBUTÁRIO, 1 PARTE GERAL FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO TRIBUTÁRIO, 1 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO TRIBUTÁRIO, 3 1.1 Introdução, 3 1.1.1 Sistema jurídico-tributário, 3 1.2 Finalidade do Estado, 5 1.3 Atividade financeira

Leia mais

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO Substituto de Conselheiro Márcio Martins de Camargo Segunda Câmara Sessão: 24/3/2015 87 TC-020395/026/10 - INSTRUMENTOS CONTRATUAIS Contratante: Prefeitura Municipal de Vargem Grande Paulista. Contratada:

Leia mais

19/02/2013 PRIMEIRA TURMA : MIN. MARCO AURÉLIO

19/02/2013 PRIMEIRA TURMA : MIN. MARCO AURÉLIO Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 8 19/02/2013 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 542.485 RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) :ELIANA CORONA SÓ ADV.(A/S)

Leia mais

V O T O. interposição deste recurso, foram observados os pressupostos gerais. de recorribilidade. Os documentos de folhas 43, 213 e 765 evidenciam

V O T O. interposição deste recurso, foram observados os pressupostos gerais. de recorribilidade. Os documentos de folhas 43, 213 e 765 evidenciam V O T O O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO (RELATOR) Na interposição deste recurso, foram observados os pressupostos gerais de recorribilidade. Os documentos de folhas 43, 213 e 765 evidenciam a regularidade

Leia mais

Sistema Público de Escrituração Digital

Sistema Público de Escrituração Digital INTRODUÇÃO PIS/PASEP E COFINS SISTEMÁTICA DA NÃO-CUMULATIVIDADE AS DIFICULDADES Não é um regime pleno de não-cumulatividade, como o IPI e o ICMS. O legislador preferiu listar as operações geradoras de

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 5.663, DE 2013

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 5.663, DE 2013 COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 5.663, DE 2013 Acrescenta inciso ao art. 52 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece

Leia mais

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida O que é seguro? 6 O que é Seguro-Saúde? 6 Como são os contratos de Seguro-Saúde? 7 Como ficaram as apólices antigas depois da Lei nº 9656/98? 8 Qual a diferença

Leia mais

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE MELHORES PRÁTICAS DA OCDE PARA A TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA INTRODUÇÃO A relação entre a boa governança e melhores resultados econômicos e sociais é cada vez mais reconhecida. A transparência abertura

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br O ISSQN em valor fixo dos escritórios de contabilidade segundo a LC nº 123/06 Wesley Sícion de Fragas* I. Introdução Em matéria de ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza),

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07. Subvenção e Assistência Governamentais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07. Subvenção e Assistência Governamentais COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07 Subvenção e Assistência Governamentais Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 20 (IASB) Índice Item OBJETIVO E ALCANCE

Leia mais

ANO XXVI - 2015 2ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 46/2015

ANO XXVI - 2015 2ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 46/2015 ANO XXVI - 2015 2ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 46/2015 IPI O FRETE NA BASE DE CÁLCULO DO IPI... Pág. 422 ICMS RJ DRAWBACK... Pág. 423 IPI O FRETE NA BASE DE CÁLCULO DO IPI Sumário 1.

Leia mais

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Projeto de Lei nº 5979, de 2001 Acrescenta o art. 66-A e altera a redação do caput do art. 104 na Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997, e estabelece normas referentes

Leia mais