ÍNDICE - 29/08/2006 O Estado de S.Paulo...3 VIDA&...3 vacina câncer Folha de S.Paulo...5 Cotidiano...5 Vacina Correio Braziliense...7 Brasil...

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1 ÍNDICE - O Estado de S.Paulo...3 VIDA&...3 Aprovada vacina contra câncer de útero...3 NÚMEROS...4 Folha de S.Paulo...5 Cotidiano...5 Vacina que protege mulher de infecção pelo HPV é aprovada...5 Correio Braziliense...7 Brasil...7 Autorizada a vacina contra HPV...7 O Estado de S.Paulo...9 VIDA&...9 Produtos ferem lei e têm corantes em excesso...9 OS PROBLEMAS...10 Folha de S.Paulo...11 Cotidiano...11 Droga contra a obesidade tem uso proibido...11 Folha de S.Paulo...12 Fovest...12 Nutrição consciente...12 O Globo...13 Mundo...13 Vacina contra câncer é aprovada no Brasil...13 O Globo...14 Rio...14 Pacientes de baixa renda terão remédios garantidos...14 Jornal do Brasil...15 Ciência...15 Vacina contra HPV é aprovada no país...15 Tribuna da Imprensa (RJ)...16 Ciência/Ambiente...16 Vacina contra câncer de útero chega ao País...16 Zero Hora (RS)...17 Geral...17 Vacina contra o HPV é aprovada no Brasil...17 Correio do Povo (RS)...18 Geral...18 Câncer de colo de útero tem 1ª vacina...18 Diário da Manhã (GO)...19 Cidades...19 Vacina contra o câncer...19 Diário da Manhã (GO)...20 Cidades...20 Disponível até dezembro...20 A Gazeta de Cuiabá (MT)...21 Cidades...21 Tome Nota...21 Alimentos...21 Jornal do Commercio (PE)...22 Brasil...22 Vacina contra câncer de útero aprovada para comercialização...22 Jornal do Commercio (PE)...23 Ciência/Meio-Ambiente...23 Anvisa libera vacina contra HPV...23 Tribuna do Norte (RN)...24 Brasil...24

2 Vacina contra câncer de útero chega a clínicas...24 O Povo (CE)...25 Brasil...25 Vacina contra câncer de útero aprovada no Brasil...25

3 O Estado de S.Paulo VIDA& Aprovada vacina contra câncer de útero Anvisa dá aval a Gardasil, que combate 4 tipos de papilomavírus (HPV) e será vendida em outubro na rede privada Adriana Dias Lopes Em outubro, a primeira e única vacina aprovada contra o papilomavírus humano (HPV), responsável por 70% dos casos de câncer de colo do útero, chegará à rede privada de saúde do País - clínicas, laboratórios e hospitais. A Gardasil, do laboratório Merck Sharp & Dohme, acaba de receber o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A vacina combate quatro tipos de HPV - aqueles que respondem pelos casos de câncer de útero (tipos 16 e 18) e responsáveis por 90% das verrugas genitais (tipos 6 e 11). A Gardasil é indicada para mulheres de 9 a 26 anos de idade não infectadas. A aplicação é feita em três doses - a segunda é dada dois meses depois da primeira e a terceira, após seis meses da dose inicial. O laboratório ainda não definiu valores. "Nas próximas semanas, saberemos preço e quantidade de doses que virão para o Brasil", diz João Sanches, diretor de Comunicação da Merck. Nos Estados Unidos, onde foi aprovada em junho pelo FDA, órgão regulador de remédios do país, cada dose da Gardasil custa US$ 120. A esse preço, a chance de o produto entrar na rede pública é nula. "Estamos conversando com mais de um laboratório (a GlaxoSmithKline tem a vacina em fase de teste clínico). Hoje (ontem), tive uma reunião com eles, mas, por enquanto, não há possibilidade", diz Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. "Vamos avaliar a relação custo e efetividade e, então, sugerir um preço razoável." O tempo de imunização da Gardasil é de cinco anos. O prazo também é questionado pelo governo federal. "A duração da imunização ainda é muito pequena para que se pense em incluir no calendário oficial", continua Barbosa. A ampliação da cobertura da vacina e sua eficácia em mulheres com mais de 27 anos estão em fase de estudo. SEM SINTOMAS A vacina tem efeitos colaterais, mas são poucos. Durante as pesquisas, 85% das voluntárias relataram sentir dor de cabeça, febrícula e inchaço no local da aplicação. Os sintomas são do hidróxido de alumínio, um composto adicionado a algumas vacinas para turbinar o sistema imunológico. O HPV é transmitido pelo contato sexual. Não precisa ter penetração para haver contaminação. Ela pode ocorrer em qualquer tipo de contato com a área genital, mesmo o oral ou por manuseio - os homens atuam como vetores da doença na transmissão do câncer de colo do útero. Na maioria das vezes a infecção não tem sintomas. Algumas mulheres sentem coceira, têm corrimento ou dor durante a relação sexual. O HPV pode ser detectado pelo papanicolau, exame ginecológico que checa alterações nas células do colo do útero. O teste da vacina envolveu 25 mil mulheres. O Brasil teve participação importante. Na fase 2 dos estudos clínicos, a cientista Luisa Villa, do Instituto Ludwig

4 de Pesquisa sobre o Câncer, em São Paulo, foi a única da América Latina a participar do trabalho. Só neste ano, serão novos casos de câncer de colo do útero no País, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). O Instituto Butantã, em São Paulo, também desenvolve a vacina, mas os estudos ainda estão no início. NÚMEROS 471 mil novos casos de câncer de colo do útero são registrados no mundo a cada ano, matando 240 mulheres 19,2 mil novos casos da doença surgem anualmente no Brasil. Cerca de 4 mil morrem de câncer de colo do útero por ano 4 tipos de vírus são combatidos pela vacina aprovada contra HPV 9anos é a idade mínima que a mulher deve ter para ser imunizada. A idade máxima é de 26 anos 5 anos é o tempo de imunização do produto aprovado pela Anvisa 70% dos casos de câncer de colo do útero podem ser prevenidos com a aplicação da vacina

5 Folha de S.Paulo Cotidiano Vacina que protege mulher de infecção pelo HPV é aprovada Vírus pode causar câncer de colo do útero, que mata 7 mil por ano no Brasil; droga deve chegar ao país ainda em 2006 Conhecida como Gardasil, ela funciona melhor em meninas que ainda não iniciaram a vida sexual e não tiveram contato com o HPV DA REPORTAGEM LOCAL A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou ontem a primeira vacina que protege as mulheres contra o HPV (papilomavírus humano), vírus responsável por mais de 95% dos casos de câncer de colo do útero. A doença mata brasileiras por ano e afeta quase 20 mil. Conhecida como Gardasil, a vacina foi aprovada para mulheres entre 9 e 26 anos, faixa etária envolvida nos estudos clínicos necessários para a aprovação da droga. No Brasil, cerca de 26 milhões de mulheres estão nessa faixa etária A droga, comercializada pela Merck Sharp & Dohme, deve chegar ao país até o final do ano, mas ainda não está certa a sua distribuição na rede pública de saúde. O laboratório ainda não definiu o seu valor no Brasil. Nos EUA, ela foi aprovada em junho último e, nos serviços privados, custa em média US$ 120 a dose. São necessárias três doses para a imunização. Ainda estão em andamento estudos para avaliar a eficácia da vacina em homens de 16 a 26 anos e em mulheres de 27 a 45. A recomendação para mulheres entre 9 e 26 anos foi feita porque a vacina funciona melhor em meninas que ainda não iniciaram a vida sexual e, portanto, não tiveram contato com o HPV. Ela não protege pessoas já infectadas nem imuniza contra todos os tipos de câncer uterino -cobre cerca de 70%. Nos EUA, a indicação da droga na infância e na adolescência foi polêmica. Grupos conservadores, como o Foco na Família, defendem a abstinência sexual como melhor forma de prevenir o HPV e outras doenças sexualmente transmissíveis. Três doses Segundo Luiza Vila, chefe do grupo de virologia do Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer, a vacina é administrada em três doses. Após a injeção inicial, a segunda e a terceira doses são administradas no segundo e sexto meses. Ele afirma que os estudos comprovaram imunidade para cinco anos, mas a expectativa é demonstrar, por meio de novos trabalhos, que a vacina pode conferir uma proteção maior. Ela afirma ser fundamental que o governo federal estude uma forma de oferecer a vacina na rede pública de saúde. Segundo o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa, o preço da vacina hoje na rede privada americana é "proibitivo" para o sistema público de saúde brasileiro. Ele diz que ainda não recebeu do laboratório uma proposta de menor preço. Barbosa diz que outras questões estão sendo levadas em conta pelo ministério, como a faixa etária à qual ela seria indicada e o fato de o efeito protetor comprovado

6 ser de cinco anos. "Iniciamos um estudo de custo e efetividade, confrontando a vacina com outros métodos de proteção, como o exame papanicolau." Proteção A vacina protege contra o HPV (papilomavírus humano) tipos 6, 11, 16 e 18. Além de prevenir o câncer de colo do útero, ela também imuniza contra os précânceres cervicais e pré-cânceres vulvares e vaginais causados pelos tipos 16 e 18 e verrugas genitais e lesões cervicais de baixo grau. Segundo Luiza Vila, a vacina tem eficácia de 100% contra infecção pelos quatro tipos de HPV nas mulheres que ainda não foram expostas ao parasita -portanto, a imunização deveria ocorrer antes que fosse iniciada a vida sexual. Porém, há benefício para mulheres já expostas ao vírus, porque dificilmente alguém se infecta com os quatro tipos de uma vez. (CLÁUDIA COLLUCCI)

7 Correio Braziliense Brasil Autorizada a vacina contra HPV Anvisa aprova a comercialização do Gardasil, produzido pelo laboratório Merck, que garantiria a imunidade contra quatro tipos do vírus responsáveis desde verrugas até o câncer do colo do útero Erika Klingl Da equipe da Correio A primeira vacina contra o papilomavírus humano, conhecido como HPV, foi aprovada no Brasil. O Diário Oficial da União publicou ontem parecer favorável da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizando a comercialização da vacina, que atuará na prevenção de quatro tipos diferentes do vírus. Mas, antes de encontrar a Gardasil nas farmácias, ainda é esperada uma queda-de-braço entre o laboratório Merck Sharp & Dohme, responsável pela droga, e o governo brasileiro. Ainda falta decidir qual será o preço da vacina. Só então começarão os estudos para que o medicamento possa ser incluído na lista de produtos oferecidos pela rede pública de saúde. O HPV é a denominação de mais de 100 tipos diferentes do mesmo vírus. Alguns são inócuos, outros produzem verrugas genitais e os mais perigosos produzem lesões que levam ao câncer. A vacina da Merck protege contra quatro tipos: HPV-6, 11, 16 e 18. Para se ter uma idéia, os tipos 16 e 18 são responsáveis por mais de 70% dos casos de câncer de colo de útero e os tipos 6 e 11 respondem por mais de 90% das verrugas genitais. A vacina quadrivalente contra o HPV será administrada em três doses, sendo necessário um intervalo de três meses entre uma dose e outra. A vacina desenvolvida pela Merck é preventiva, ou seja, só serve para conferir imunidade a pessoas que ainda não foram infectadas com o vírus. A idéia, de acordo com os responsáveis pelo estudo clínico que permitiu a liberação da droga no Brasil, é aplicar a vacina principalmente em adolescentes e crianças, que ainda não iniciaram a vida sexual e, portanto, estão livres de qualquer contato com o HPV. Especialistas ressaltam que, embora não possa alterar o desenvolvimento de uma infecção já presente, os estudos indicam que mulheres previamente infectadas com um tipo de HPV contido na vacina estão protegidas contra as doenças clínicas causadas pelos demais tipos. Por exemplo, uma mulher infectada pelo HPV 16, se for vacinada, poderá obter proteção contra os tipos 6, 11 e 18. Acompanhamento No Brasil, para conseguir a liberação da vacina, o laboratório teve que estudá-la em 15 centros, com mais de pacientes. Todas as participantes do estudo foram acompanhadas durante até cinco anos após o início das pesquisas. Esses estudos demonstraram 100% de eficácia na prevenção do câncer relacionado com HPV 16 e 18 em mulheres que não haviam sido expostas ao vírus e 99% de eficácia nos casos verrugas genitais causadas por HPV tipos 6 ou 11. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o número de novos casos de câncer do colo do útero esperados para o Brasil em 2006 é de , com um risco estimado médio de 20 casos a cada 100 mil mulheres. Quase quatro mil brasileiras morrem por ano por câncer de colo do útero. Esse é o tipo de câncer que mais mata mulheres na Região Norte, o segundo no Nordeste e o terceiro nas demais

8 regiões. Os estados com maior risco são Rio Grande do Sul, Amazonas, Paraná, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Entre homens e mulheres, em todo o mundo, cerca de 630 milhões de pessoas estão infectadas por HPV. A transmissão do vírus é feita basicamente por meio de contato sexual e a maioria das infecções por HPV desaparece sem tratamento. Dentre os casos diagnosticados de câncer do colo do útero, entretanto, 99,7% estão relacionados a uma infeção que a mulher teve por HPV no passado. Quando infectadas por determinados tipos de HPV de alto risco, como os tipos 16 e 18, se não reconhecidos e não tratados, as mulheres podem sofrer três tipos de câncer: os cervicais, os vaginais e os vulvares. Já os homens podem desenvolver câncer de pênis ou ânus. Além disso, outros tipos de HPV podem levar a verrugas genitais, que acometem cerca de 32 milhões pessoas a cada ano em todo o mundo. O câncer de colo do útero é o segundo tipo de câncer mais comum entre mulheres, sendo responsável por cerca de 471 mil casos novos e pela morte de aproximadamente 240 mil mulheres por ano, em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). O número O impacto mulheres deverão sofrer, em 2006, de câncer do colo do útero

9 O Estado de S.Paulo VIDA& Produtos ferem lei e têm corantes em excesso Substâncias artificiais em doces são risco para saúde Ricardo Westin Os brasileiros estão comendo guloseimas sem saber que elas podem fazer mal à saúde. Uma pesquisa do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) estudou 44 alimentos doces - balas, iogurtes, refrigerantes e sorvetes - e constatou que 25 apresentam algum tipo de problema no uso de corantes. Ou a embalagem não informa corretamente o tipo de corante utilizado ou a quantidade está acima do permitido por lei. Na maioria das vezes artificiais, os corantes são substâncias que dão as cores aos alimentos. O iogurte de morango e o refrigerante de laranja têm as cores características não por causa das frutas, mas sim pelos corantes. Estudos mostram que esses produtos podem causar reações alérgicas - dificuldades respiratórias, irritação gástrica e problemas de pele. Por isso, em alguns países a indústria alimentícia está proibida de empregar certos corantes. Segundo o Idec, o principal problema das guloseimas é a quantidade de corantes. De acordo com um decreto de 1961, cada alimento pode conter até três tipos diferentes. Alguns produtos chegam a ter seis. O Idec fez a análise com base nas informações das próprias embalagens. Um dos corantes mais empregados nos alimentos é o amarelo tartrazina - proibido em países da Europa. Uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) obriga que haja um alerta sobre a presença desse corante - mas só nos medicamentos. "Este produto contém o corante amarelo tartrazina, que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico", diz a norma da agência. O Idec faz uma campanha para que a Anvisa estenda a exigência do alerta às embalagens das guloseimas. "O que mais preocupa é o fato de a maioria desses alimentos ser direcionada às crianças", afirma o sanitarista e consultor do Idec Sezifredo Paz. Outro problema apontado pelo Idec foi o fato de algumas embalagens não informarem os nomes dos corantes, apenas os códigos numéricos. O Código de Defesa do Consumidor diz que os consumidores precisam ter todas as informações com clareza. O Estado procurou as empresas cujos produtos apresentaram problemas. Coca- Cola, AmBev e Schincariol (refrigerantes) dizem que trazem apenas os códigos porque isso é permitido por lei. Kraft, Arcor, Masterfoods e Dori (confeitos) admitem que cada embalagem contém mais de três tipos de corante, mas que isso ocorre porque se somam os confeitos coloridos - cada confeito isolado está de acordo com a norma. Para a coordenadora do Idec, Marilena Lazzarini, o argumento não vale: "Quem compra um pacote de confeitos para comer só os vermelhos?". A Duffy (confeitos) diz que seu problema estava apenas na informação da embalagem, já modificada. A Riclan (gomas) explica que, dos quatro corantes de seu produto, três são artificiais - o outro é natural. A Ultrapan (bebidas) e a Kellog (cereal) informam que têm a aprovação dos órgãos fiscalizadores. O Estado procurou também a Ahmeyndukato (amendoim), a Barion (bala) e a Perfetti Van Melle (bala), mas não obteve resposta.

10 OS PROBLEMAS Chocolates confeitados: Os produtos Tortuguita, Rocklets (da Arcor), M&M's ao leite (Masterfoods) e Confeti (Kraft) usam 6 corantes. O Skittles (Masterfoods) tem 5. Os confeitos com castanha e com crocante Duffy (Duffy) contêm 4. O máximo permitido são 3. As balas Confeitos (da Barion) não informam os corantes usados Amendoins: Os amendoins coloridos Ahmeyndukato (Ahmeyndukato) não informam os corantes utilizados. Os confeitados Dori (Dori) têm 6 tipos de corante Balas de goma: O Gomutcho Yogurt (Riclan) e a Fruit-tella (Perfetti Van Melle) contêm 4 corantes Cereal matinal: O Froot Loops (Kellogg) tem 5 tipos de corante Bebidas: Os sucos Kapo-Eddie, Kapo-Gérard, os refrigerantes Fanta uva e laranja vermelha (Coca-Cola), Antárctica, Sukita, Pepsi Energy Cola, Pepsi (Ambev) e Skin laranja, e os repositores energéticos Skinka frutas cítricas e frutas vermelhas (Schincariol) contêm quantidade adequada de corantes, mas não informam seus nomes. O Tampico frutas silvestres (Ultrapan) contém 4 corantes

11 Folha de S.Paulo Cotidiano Droga contra a obesidade tem uso proibido DA REPORTAGEM LOCAL A Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) proibiu a manipulação da substância rimonabant, usada contra a obesidade, alegando "suspeita de ter efeitos nocivos à saúde". A agência federal recebeu a denúncia de que farmácias em São Paulo estavam manipulando a droga. A suspeita é que ela esteja sendo usada sem autorização e de forma indevida. O produto é indicado para casos mais graves de obesidade, e não para pessoas com leve excesso de peso. A rimonabant, do laboratório Sanofi-Aventis, tem registro em países da Europa, mas não no Brasil, onde a Anvisa ainda a testa. A medicação é indicada para obesidade abdominal, diabetes e alterações na dosagem do colesterol. Segundo Antonio Roberto Chacra, chefe do departamento de endocrinologia da Unifesp, a droga não é indicada para emagrecimento estético. "Não se pode manipular medicamento que não foi aprovado pela Anvisa. Essa droga não é para ser manipulada assim. É mais séria e tem indicações precisas, prescritas pelo médico."

12 Folha de S.Paulo Fovest Nutrição consciente ISMAEL FERNANDES DE ANDRADE ESPECIAL PARA A FOLHA Desde 2001, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) exige a descrição do alimento industrializado, assim o consumidor consciente pode controlar mais facilmente a quantidade de calorias ingeridas e perceber a composição do alimento. Os carboidratos e as gorduras são considerados alimentos energéticos, porém é preciso consumir moderadamente as gorduras saturadas, já que elas podem aumentar o risco de doenças cardíacas. A principal vocação das proteínas está em seu papel construtor, já que essas são as substâncias orgânicas mais abundantes nas células animais. O excesso de colesterol pode resultar em problemas cardiovasculares. As fibras alimentares não têm calorias, mas auxiliam na movimentação das fezes. Já o sódio, em excesso, pode contribuir para o aumento da pressão arterial. Desde o dia 1º, o rótulo deve informar a quantidade de gorduras trans no alimento. Diferentemente dos itens mencionados acima, não existe a informação de valor diário de referência (%VD), pois não precisamos dessa substância em nosso organismo. Provavelmente ela está relacionada ao aumento do nível do colesterol "ruim" (LDL) e à diminuição do "bom" colesterol (HDL), entre outros problemas. Formados por glicerol e ácidos graxos de cadeia longa, os óleos são considerados insaturados por apresentarem ligações duplas entre os carbonos. Na natureza, as ligações duplas têm conformação cis. Para que um óleo vegetal venha a se apresentar sólido na temperatura ambiente, é necessário o processo de hidrogenação, no qual algumas ligações duplas aparecem com a configuração trans, conforme pode ser visto na figura. A recomendação é que a ingestão diária desse tipo de gordura não ultrapasse 2g. ISMAEL FERNANDES DE ANDRADE é bacharel em ciências biológicas pela USP, professor do Stockler Vestibulares e membro da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia

13 O Globo Mundo Vacina contra câncer é aprovada no Brasil Imunizante que protege contra o desenvolvimento de tumores de colo de útero já pode ser comercializado Roberta Jansen A primeira vacina contra o câncer de colo de útero acaba de ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para comercialização no Brasil. O imunizante é eficaz na prevenção de até 70% dos casos de infecção pelo papilomavírus humano (HPV), que levam à formação de tumores. - Se tudo transcorrer adequadamente, a vacina estará disponível até o fim do ano na rede privada - afirmou Gabriel Lowndes Pinto, do Departamento de Ginecologia do Hospital do Câncer de São Paulo, e um dos pesquisadores responsáveis pelos testes do imunizante no país. - A extensão para a rede pública está sendo avaliada pelo Ministério da Saúde. Nos EUA, terapia custa US$ 360 Produzida pela Merck & Co com o nome de Gardasil, a vacina vem sendo comercializada nos EUA por US$ 360 (R$ 770). São necessárias três doses, num período de seis meses. - O tratamento não é barato - constata Pinto. - Mas ainda não sabemos quanto custará no Brasil. A vacina é recomendada, em princípio, para meninas e mulheres dos 9 aos 26 anos, que não foram expostas ao HPV - ou seja, que não iniciaram sua vida sexual. Nada impede, entretanto, que, no futuro, a vacina seja também recomendada a mulheres sexualmente ativas. - Isso dependerá muito da realidade de cada mulher - aponta Pinto. O ginecologista frisou, entretanto, que a vacina não substitui o exame preventivo papanicolau. - O preventivo é importantíssimo. A vacina é uma técnica de prevenção voltada para um segmento específico da população, e para um tipo de infecção. Para a população em geral, o exame ainda é a melhor forma de prevenção, além de ser mais abrangente - afirmou. - Além disso, vale lembrar que a vacina impede a infecção pelos HPV 16 e 18, responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo de útero. Mas há outros subtipos que também podem causar doença.

14 O Globo Rio Pacientes de baixa renda terão remédios garantidos Justiça determina aplicação de multa a quem não cumprir ordem de distribuir medicamentos A luta de pacientes de baixa renda para fazer valer o direito de receber gratuitamente medicamentos do estado ou da prefeitura ganhou outro capítulo. O Tribunal de Justiça do Rio publicará no Diário Oficial, nos próximos dias, uma decisão da 11aCâmara Cível, determinando a aplicação de multa aos responsáveis do poder público que se recusarem a entregar os remédios solicitados pelos doentes. A decisão do TJ foi proferida semana passada em resposta a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público. O tribunal já forneceu ao Ministério da Saúde a lista com os cem medicamentos mais solicitados por pacientes que não têm condições de comprar esses remédios. - A partir da publicação no Diário Oficial, o estado e o município são obrigados a fornecer esses medicamentos. Se não cumprirem a decisão judicial, a autoridade competente estará sujeita ao pagamento de multa pessoal - alertou o desembargador Cláudio de Mello Tavares, responsável pela decisão. Segundo Tavares, mesmo que os responsáveis sejam multados, eles continuarão respondendo por crimes de prevaricação e improbidade administrativa. Após a publicação da decisão do TJ, os doentes poderão procurar a Defensoria Pública, que requererá ao juiz da Vara da Fazenda Pública a execução da medida. Elas deverão, ainda, ter a receita médica e o comprovante de baixa renda. A relação dos cem remédios foi elaborada pela defensoria e pelo Ministério Público. Na relação, constam remédios para o tratamento de mal de Alzheimer, úlcera gástrica, doença inflamatória intestinal, diabetes, asma, bronquite grave, enfisema pulmonar e epilepsia.

15 Jornal do Brasil Ciência Vacina contra HPV é aprovada no país A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou ontem a única vacina contra o câncer de colo do útero, que afeta mais de 19 mil mulheres por ano no Brasil. A vacina, que atua contra o HPV tipos 6, 11, 16 e 18 e é conhecida como Gardasil, será comercializada pela Merck Sharp & Dohme. Ainda não há data certa para o início da comercialização no Brasil, mas a previsão é de que isso ocorra até o final do ano. A Anvisa aguardava a aprovação nos Estados Unidos, que aconteceu em junho, para iniciar processo semelhante no Brasil. - Todos os pacientes ficam protegidos do aparecimento de verrugas, ligado aos vírus 6 e 11. No caso das lesões pré-cancerosas, de colo do útero, vagina e vulva, provocadas pelos 16 e 18, a eficácia é registrada em 97% dos casos - conta a Dra. Elsa Pereyra, do departamento de ginecologia e obstetrícia da USP. A vacina também é eficiente em quem já teve a infecção. A médica explica que ainda não se sabe por quanto tempo a imunização se estende, mas acredita-se que será necessário reforço em intervalos de 10 anos. (C.G.)

16 Tribuna da Imprensa (RJ) Ciência/Ambiente Vacina contra câncer de útero chega ao País SÃO PAULO - Em outubro, a primeira e única vacina aprovada contra o papilomavírus humano (HPV), responsável por 70% dos casos de câncer de colo do útero, chegará à rede privada de saúde do País - clínicas, laboratórios de análises clínicas e hospitais. A Gardasil, do laboratório Merck Sharp & Dohme, acaba de receber o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A vacina combate quatro tipos de HPV - aqueles que respondem pelos casos de câncer de útero (tipos 16 e 18) e responsáveis por 90% das verrugas genitais (tipos 6 e 11). A Gardasil é indicada para mulheres de 9 a 26 anos de idade não infectadas. A aplicação é feita em três doses - a segunda é dada dois meses depois da primeira e a terceira, após seis meses da dose inicial. O laboratório ainda não definiu valores. "Nas próximas semanas, saberemos preço e quantidade de doses que virão para o Brasil", diz João Sanches, diretor de Comunicação da Merck. Nos Estados Unidos, onde foi aprovada em junho pelo FDA, órgão regulador de remédios do país, cada dose da Gardasil custa US$ 120. Por esse preço, a chance de o produto entrar na rede pública é nula. "Estamos conversando com mais de um laboratório (a GlaxoSmithKline tem a vacina em fase de teste clínico). Hoje (ontem) mesmo tive uma reunião com eles, mas, por enquanto, não há possibilidade", diz Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. "Vamos avaliar a relação custo e efetividade e, então, sugerir um preço razoável." O tempo de imunização da Gardasil é de cinco anos. O prazo também é questionado pelo governo federal. "A duração da imunização ainda é muito pequena para que se pense em incluir no calendário oficial", continua Barbosa. A ampliação da cobertura da vacina e sua eficácia em mulheres com mais 27 anos estão em fase de estudo. A vacina tem efeitos colaterais, mas são poucos. Durante as pesquisas, 85% das voluntárias relataram sentir dor de cabeça, febrícula e inchaço no local da aplicação. Os sintomas são do hidróxido de alumínio, um composto adicionado a algumas vacinas para turbinar o sistema imunológico. O HPV é transmitido pelo contato sexual. Não precisa ter penetração para haver contaminação. Ela pode ocorrer em qualquer tipo de contato com a área genital, mesmo o oral ou por manuseio - os homens atuam como vetores da doença na transmissão do câncer de colo do útero. Na maioria das vezes a infecção não tem sintomas. Algumas mulheres sentem coceira, têm corrimento ou dor durante a relação sexual. O HPV pode ser detectado pelo papanicolau, exame ginecológico que checa alterações nas células do colo do útero. O teste da vacina envolveu 25 mil mulheres. O Brasil teve participação importante. Na fase 2 dos estudos clínicos, a cientista Luisa Villa, do Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer, em São Paulo, foi a única da América Latina a participar do trabalho. Só neste ano, serão novos casos de câncer de colo do útero no País, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). O Instituto Butantã, em São Paulo, também desenvolve a vacina, mas os estudos ainda estão no início.

17 Zero Hora (RS) Geral Vacina contra o HPV é aprovada no Brasil Três doses do produto evitariam infecção pelo vírus causador de câncer A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou a primeira vacina contra o papilomavírus humano (HPV), causador do câncer de colo do útero. No Brasil, ela será comercializada pela Merck Sharp & Dohme e deverá estar disponível até o final do ano na rede privada. O laboratório ainda não sabe a quanto a vacina será vendida, mas o preço deve ser divulgado nas próximas semanas. Produzida com o nome de Gardasil, a vacina é comercializada nos Estados Unidos por US$ 360 (cerca de R$ 800). São necessárias três doses em seis meses para a imunização. O Ministério da Saúde estuda a possibilidade de incluir o imunizante no calendário de vacinação pública. A vacina é recomendada, em princípio, para meninas e mulheres dos nove aos 26 anos que não foram expostas ao HPV - ou seja, que não iniciaram sua vida sexual. Nada impede, entretanto, que no futuro seja recomendada a mulheres com mais idade, que já têm atividade sexual. O médico Gabriel Lowndes Pinto, do Departamento de Ginecologia do Hospital do Câncer de São Paulo e um dos responsáveis pelos testes no país, diz que, apesar de a vacina ser eficaz na prevenção de até 70% dos casos de infecção pelo HPV que levam a tumores, ela não substitui o exame preventivo papanicolau. O preventivo é importantíssimo. A vacina é uma técnica de prevenção voltada para um segmento específico da população e para um tipo de infecção. Para a população em geral, o exame ainda é a melhor forma de prevenção, além de ser mais abrangente - afirmou.

18 Correio do Povo (RS) Geral Câncer de colo de útero tem 1ª vacina A primeira vacina contra o câncer de colo de útero foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para comercialização no Brasil e deverá estar disponível na rede privada até o fim do ano. Eficaz na prevenção de até 70% dos casos de infecção pelo papilomavírus humano (HPV) que levam à formação de tumores, a extensão da vacina para a rede pública está sob avaliação do Ministério da Saúde. Comercializada nos EUA por 360 dólares, são necessárias três doses em seis meses. Em princípio, haverá recomendação para meninas e mulheres dos 9 aos 26 anos que não iniciaram a vida sexual.

19 Diário da Manhã (GO) Cidades Vacina contra o câncer Anvisa aprova medicamento que combate HPV e previne tumores no colo do útero e vagina Tássia Galvão Da editoria de Cidades A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou ontem licença para comercialização da vacina quadrivalente contra HPV (papilomavírus humano) tipos 6, 11, 16 e 18. Conhecido comercialmente como Gardasil, o produto será comercializado pela Merck Sharp & Dhome (subsidiária brasileira da Merck & CO.) e atua na prevenção de câncer de colo de útero, pré-cânceres cervicais, pré-cânceres vulvares e vaginais, além de verrugas genitais e lesões cervicais de baixo grau. Segundo a assessoria de imprensa do fabricante no Brasil, a previsão é que até o final deste ano a vacina esteja disponível no mercado privado (clínicas particulares por receita médica) e as negocições com o Sistema Único de Saúde (SUS) ainda serão realizadas. Sobre o valor, a empresa informou que ainda não tem estimativa de preço para venda no País, mas até o final de 2006 será decidido. A vacina protege mulheres entre 9 e 26 anos que nunca tiveram contato com HPV e deve ser aplicada de preferência antes do início da vida sexual. Isso se deve porque o vírus, comum em 20% da população adulta sexualmente ativa, é transmistido por via sexual. O ginecologista e médico titular do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), Gabriel Lowndes de Souza Pinto, 37, afirma que a chegada da vacina representa um marco na área médica e na pesquisa científica porque o medicamento tem alto potencial de atuação (tanto no sexo feminino quanto no masculino, sendo que nesse último grupo as pesquisas ainda serão feitas). O ginecologista diz que na amostragem brasileira (500 pacientes mulheres de São Paulo), o Gardasil mostrou eficácia em 100% dos casos de infecção pelos quatro tipos de HPV (linhagens 6, 11, 16 e 18). Os tipos 16 e 18 respondem por 70% dos casos de câncer uterino, causa morte de mais de 240 mil mulheres no mundo todos os anos. Já os tipos 6 e 11 são responsáveis por 90% das verrugas genitais. Sobre efeitos colaterais, o médico conta que pacientes sentiram apenas dores no local de aplicação da vacina, pois é uma injeção intramuscular. "Mas em 24 horas, houve melhora", diz. A aplicação será feita em três doses. A segunda deve ser dada dois meses após a primeira, e a última dose, após seis meses da inicial. Nos EUA a licença foi concedida em junho e até setembro a vacina está disponível nos sistemas privado e público. Segundo o fabricante, a série com três doses custa em torno de US$ 360 (R$ 775) nos EUA, mas esse preço não será aplicado no Brasil (ainda não há previsão do valor). O governo dos Estados Unidos pretende tornar a vacina obrigatória, mas ainda não há negociações acerca do assunto. O próximo passo é resolver questões burocráticas, como preço e disponibilidade no sistema público de saúde.

20 Diário da Manhã (GO) Cidades Disponível até dezembro Clínicas particulares e farmácias devem ter o medicamento até o fim do ano. O fabricante ainda não estipulou o preço do remédio Primeira vacina que protege mulheres contra câncer de colo de útero, précânceres cervicais, pré-cânceres vulvares e vaginais, além de verrugas genitais e lesões cervicais de baixo grau. Aprovado ontem pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o produto combate o papilomavírus humano (HPV), microrganismo responsável pela maioria dos casos de câncer uterino. Mais de 240 mil mulheres no mundo morrem todos os anos vítimas desse câncer. Público-alvo A vacina atinge mulheres entre 9 e 26 anos que nunca tiveram contato com HPV. Aplicação A aplicação será feita em três doses. A segunda deve ser dada dois meses após a primeira, e a última dose, após seis meses da inicial. Efeitos colaterais Dores apenas no local de aplicação da vacina, por se tratar de injeção intramuscular. Os efeitos não têm relação com os compenentes do produto. Eficácia O Gardasil mostrou eficácia em 100% dos casos de infecção por quatro tipos de HPV (linhagens 6, 11, 16 e 18). Contra-indicações Contra-indicações normais, recomendadas para qualquer outra vacina: pacientes com distúrbio de coagulação sangüínea, grávidas, dentre outros. Comercialização A Merck Sharp & Dhome estima que até o final de 2006 a vacina esteja disponível no mercado privado (clínicas particulares supervisionadas por indicação médica). Ainda não há negociações quanto à comercialização do produto em farmácias convencionais e disponibilidade no Sistema Único de Saúde (SUS), mas o fabricante acredita que até o ano que vem já tenha posição a respeito. O laboratório ainda não divulgou o valor do produto, mas afirma que a tabela não será equivalente à dos Estados Unidos (US$ 360 as três doses - R$ 775). Alerta Especialistas alertam que, apesar da importância da vacina no combate ao câncer de colo de útero, ela não substitui o exame preventivo Papanicolau. O produto diminui o risco, mas não isenta o paciente do problema.

21 A Gazeta de Cuiabá (MT) Cidades Tome Nota Alimentos Dados recentes do Ministério da Saúde demonstram que aproximadamente 70% das pessoas consultam os rótulos dos alimentos no momento da compra. No entanto, mais da metade não compreende adequadamente o significado das informações. Além das dicas nutricionais, serão distribuídos panfletos informativo desenvolvido pelas acadêmicas, e também uma cartilha criada pela Anvisa.

22 Jornal do Commercio (PE) Brasil Vacina contra câncer de útero aprovada para comercialização RIO - A primeira vacina contra o câncer de colo de útero acaba de ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para comercialização no Brasil. O imunizante é eficaz na prevenção de até 70% dos casos de infecção pelo papilomavírus humano (HPV) que levam à formação de tumores. "Se tudo transcorrer adequadamente, a vacina estará disponível até o fim do ano na rede privada", afirmou Gabriel Lowndes Pinto, do Departamento de Ginecologia do Hospital do Câncer de SP e um dos pesquisadores responsáveis pelos testes do imunizante no país. "A extensão para a rede pública está sendo avaliada pelo Ministério da Saúde." Produzida pela Merck & Co com o nome de Gardasil, a vacina vem sendo comercializada nos Estados Unidos por 360 dólares. São necessárias três doses em seis meses. " O tratamento não é barato, mas ainda não sabemos quanto custará no Brasil", constata Pinto.

23 Jornal do Commercio (PE) Ciência/Meio-Ambiente Anvisa libera vacina contra HPV Produto, que será fabricado pelo laboratório Merck, destina-se às mulheres com idade de 9 a 26 anos e deve ser comercializado até o fim do ano A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu ontem o registro para produção da vacina contra o vírus papiloma humano (HPV, na sigla em inglês), principal causa de câncer do colo do útero. A vacina, recentemente aprovada nos Estados Unidos, México, Austrália, Togo, Canadá e Nova Zelândia, destina-se a mulheres de 9 a 26 anos. O laboratório Merck, que fabricará o produto, pretende comercializá-lo até o fim do ano. Ainda não se sabe quanto a vacina custará no Brasil. Nos EUA, cada dose é vendida a US$ 120. A vacina, comercialmente chamada Gardasil, destina-se a quatro tipos de vírus HPV - 6, 11, 16 e 18. Ronaldo Costa, um dos médicos responsáveis pelos testes do produto no Brasil, disse que essas quatro cepas são responsáveis pela maioria das infecções causadas pelo HPV. "Existem 40 tipos de HPV, mas esses quatro respondem por 80% dos casos de infecção pelo vírus", diz o médico, vinculado ao do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), em São Paulo, durante entrevista por telefone. A Gardasil é ministrada em três doses. Após dois e seis meses da data da primeira dose, a paciente deve procurar novamente a clínica de vacinação. Inicialmente, o produto será comercializado em clínicas particulares. "A aprovação pela Anvisa não quer dizer que o medicamento profilático integrará o calendário vacinal do Ministério da Saúde", adverte Costa. Ele recomenda aos ginecologistas prescreverem a Gardasil antes da paciente iniciar a atividade sexual. "Mas quem já teve infecção por HPV também pode tomar." A aprovação pela Anvisa foi publicada no Diário Oficial da União de ontem. A agência informa, por meio da assessoria de imprensa, que a concessão de registro permite que a Merck fabrique e comercialize o produto. A aprovação da vacina se baseia no resultados dos testes e atende, segundo a Anvisa, às exigências de qualidade, eficácia e segurança da produto. INCIDÊNCIA - De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o número de novos casos de câncer do colo do útero esperados para o Brasil em 2006 é de , com um risco estimado médio de 20 casos a cada 100 mil mulheres. Os Estados com maior risco são Rio Grande do Sul (30,9 casos a cada 100 mil mulheres), Amazonas (29,29), Paraná (27,52), Espírito Santo (27,3), Rio de Janeiro (26,64), Mato Grosso do Sul (26,53) e Amapá (23,27). Em Pernambuco, a taxa estimada é de 22,16 casos para cada 100 mil mulheres.

24 Tribuna do Norte (RN) Brasil Vacina contra câncer de útero chega a clínicas São Paulo (AE) - Em outubro, a primeira e única vacina aprovada contra o papilomavírus humano (HPV), responsável por 70% dos casos de câncer de colo do útero, chegará à rede privada de saúde do País - clínicas, laboratórios de análises clínicas e hospitais. A Gardasil, do laboratório Merck Sharp & Dohme, acaba de receber o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A vacina combate quatro tipos de HPV - aqueles que respondem pelos casos de câncer de útero (tipos 16 e 18) e responsáveis por 90% das verrugas genitais (tipos 6 e 11). A Gardasil é indicada para mulheres de 9 a 26 anos de idade não infectadas. A aplicação é feita em três doses - a segunda é dada dois meses depois da primeira e a terceira, após seis meses da dose inicial. O laboratório ainda não definiu valores. "Nas próximas semanas, saberemos preço e quantidade de doses que virão para o Brasil", diz João Sanches, diretor de Comunicação da Merck. Nos Estados Unidos, onde foi aprovada em junho pelo FDA, órgão regulador de remédios do país, cada dose da Gardasil custa US$ 120. Por esse preço, a chance de o produto entrar na rede pública é nula. "Estamos conversando com mais de um laboratório (a GlaxoSmithKline tem a vacina em fase de teste clínico). Tive uma reunião com eles, mas, por enquanto, não há possibilidade", diz Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. "Vamos avaliar a relação custo e efetividade e, então, sugerir um preço razoável." O tempo de imunização da Gardasil é de cinco anos. O prazo também é questionado pelo governo federal. "A duração da imunização ainda é muito pequena para que se pense em incluir no calendário oficial", continua Barbosa. A ampliação da cobertura da vacina e sua eficácia em mulheres com mais 27 anos estão em fase de estudo.

25 O Povo (CE) Brasil Vacina contra câncer de útero aprovada no Brasil A vacina Gardasil tem efeitos colaterais como dores de cabeça, atribuídos ao hidróxido de alumínio na composição. São necessárias três doses. O preço falta ser definido, mas nos EUA custa US$ 120,00. O HPV, transmitido por contato sexual, é responsável por 70% dos casos de câncer de colo do útero. Estão previstas este ano novas ocorrências da doença no País Adriana Dias Lopes da Agência Estado Em outubro, a primeira e única vacina aprovada contra o papilomavírus humano (HPV), responsável por 70% dos casos de câncer de colo do útero, chegará à rede privada de saúde do País, clínicas, laboratórios de análises clínicas e hospitais. A Gardasil, do laboratório Merck Sharp & Dohme, acaba de receber o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em Brasília. A vacina combate quatro tipos de HPV, aqueles que respondem pelos casos de câncer de útero (tipos 16 e 18) e responsáveis por 90% das verrugas genitais (tipos seis e 11). A Gardasil é indicada para mulheres de nove a 26 anos de idade não infectadas. A aplicação é feita em três doses. A segunda é dada dois meses depois da primeira e a terceira, depois de seis meses da dose inicial. O laboratório ainda não definiu valores. "Nas próximas semanas, saberemos preço e quantidade de doses que virão para o Brasil", afirmou João Sanches, diretor de Comunicação da Merck. Nos Estados Unidos, onde foi aprovada em junho pelo Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA), órgão regulador de remédios do país, cada dose da Gardasil custa US$ 120,00. O tempo de imunização da Gardasil é de cinco anos. O prazo também é questionado pelo Governo federal. "A duração da imunização ainda é muito pequena para que se pense em incluir no calendário oficial", continua Barbosa. A ampliação da cobertura da vacina e sua eficácia em mulheres com mais 27 anos estão em fase de estudo. A vacina tem efeitos colaterais, mas são poucos. Durante as pesquisas, 85% das voluntárias relataram sentir dor de cabeça, febrícula e inchaço no local da aplicação. Os sintomas são do hidróxido de alumínio, um composto adicionado a algumas vacinas para turbinar o sistema imunológico. O HPV é transmitido pelo contato sexual. Não precisa ter penetração para haver contaminação. Ela pode ocorrer em qualquer tipo de contato com a área genital, mesmo o oral ou por manuseio. Os homens atuam como vetores da doença na transmissão do câncer de colo do útero. Na maioria das vezes, a infecção não tem sintomas. Algumas mulheres sentem coceira, têm corrimento ou dor durante a relação sexual. O HPV pode ser detectado pelo papanicolau, exame ginecológico que checa alterações nas células do colo do útero. O teste da vacina envolveu 25 mil mulheres. O Brasil teve participação importante. Na fase dois dos estudos clínicos, a cientista Luisa Villa, do Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer, em São Paulo, foi a única da América Latina a participar do trabalho.

26 Só neste ano, serão novos casos de câncer de colo do útero no País, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). O Instituto Butantã, em São Paulo, especializado em vários tipos de soros, também desenvolve a vacina, mas os estudos ainda estão no início. NÚMEROS 471 mil novos casos de câncer de colo do útero são registrados no mundo a cada ano, matando 240 mulheres novos casos da doença surgem anualmente no Brasil. Cerca de 4 mil morrem de câncer de colo do útero por ano 4 tipos de vírus são combatidos pela vacina aprovada contra HPV 9 anos é a idade mínima que a mulher deve ter para ser imunizada pela vacina. A idade máxima é de 26 anos 5 anos é o tempo de imunização da vacina 70% dos casos de câncer de colo do útero podem ser prevenidos com a imunização