TRATAMENTO DA CISTITE INTERSTICIAL FELINA ATRAVÉS DA ACUPUNTURA

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1 INSTITUTO HOMEOPÁTICO JACQUELINE PEKER TRATAMENTO DA CISTITE INTERSTICIAL FELINA ATRAVÉS DA ACUPUNTURA DETERMINAÇÃO DOS PONTOS DE ACORDO COM AS QUATRO TEORIAS BÁSICAS DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA. Bárbara Thomaz Peconick Monografia apresentada para conclusão de curso de Especialização em Acupuntura Veterinária. Belo Horizonte 2009

2 SUMÁRIO Página 1. INTRODUÇÃO 4 2. CISTITE INTERSTICIAL FELINA (REVISÃO BIBLIOGRÁFICA) Introdução Inflamação neurogênica da bexiga O papel do estresse Cistoscopia Exame histopatológico da bexiga Papel das glicosaminoglicanas Proposta terapêutica 9 3. AS QUATRO TEORIAS BÁSICAS DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA A Teoria doyin-yang A teoria dos Cinco Movimentos Zang- Fu Canais e Colaterais (Jin- Luo) PONTOS INDICADOS PARA O TRATAMENTO DE AFECÇÕES URINÁRIAS V-G4 ( Mingmen) Porta da Vida B-23 (Shenshu) Ponto de Transporte Dorsal do Rim B-26 (Gaunyuanshu) - Ponto de Transporte Dorsal do Portão Original B-28 ( Pangguangshu) Ponto de Transporte Dorsal da Bexiga B-31 (Shangliao)- Forame Superior B-32 (Ciliao) Segundo Orifício B-33 (Zhongliao)- Forame do meio B-40 (Weizhong) Suportando o Centro VC-3 (Zhongji) Pólo Médio /Ponto alarme da bexiga 27 2

3 4.10. VC-4 (Guanyuan) Porta do QI Original R-3 ( Taixi) Riacho Maior /Ponto Fonte dos Rins R-7 (Fuliu) Corrente de Retorno B-P6 (Sanyinjiao) Cruzamento dos Três Yin B-P9 (Yinlingquan) Manancial Yin do Montículo F-2 (Xingjian)-Entre Temporário F-8 ( Ququan) Nascente em Curva DESCRIÇÃO DO CASO CLÍNICO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 41 ÍNDICE DE FIGURAS Página FIGURA 1: Seqüência de Geração 16 FIGURA 2: Ponto VG -4 (Mingmen) 21 FIGURA 3: Pontos: B-23 (Shenshu), B-26 (Gaunyuanshu), B-28 (Pangguangshu), B-31 ( 25 Shangliao), B-32 (Ciliao) e B-33 (Zhongliao) FIGURA 4: Ponto B-40 (Weheizhong) 26 FIGURA 5: Pontos VC-3 (Zhongji) e VC- 4 (Guanyuan) 28 FIGURA 6: Pontos R-3 (Taixi) e R-7 (Fuliu) 30 FIGURA 7: Pontos BP-6 (Sanyinjiao) e BP-9 (Yinlingquan) 32 FIGURA 8: Pontos F-2 (Xingjian) e F-8 (Ququan) 34 FIGURA 9: B-15 (Xinshu), B-44 (Shentng) e B-52 (Zhishi) 40 3

4 1. INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objetivo descrever a forma clínica da cistite intersticial felina, seu tratamento alopático e o seu tratamento através da através da acupuntura. Apresentamos uma pequena revisão dos quatro pilares da Medicina Tradicional Chinesa (Teoria doyin- Yang, Teoria do Cinco Movimentos, Teoria do Zang-Fu e Teoria dos Canais Colaterais) para explicar a seleção dos pontos utilizados no tratamento. É interessante lembrar que a Medicina Tradicional Chinesa entende o corpo como um todo (todos os órgãos e funções estão relacionados entre si). Entretanto será dado ênfase nos órgão envolvidos na síndrome da Cistite Intersticial Felina que são, Rins e Bexiga. 2. CISTITE INTERSTICIAL FELINA (REVISÃO BIBLIOGRÁFICA) 2.1 INTRODUÇÃO Durante muito tempo o termo Síndrome Urológica Felina (SUF) foi a denominação empregada para englobar as afecções das vias urinárias inferiores de felinos, independente da causa (9,13). Atualmente os termos SUF, Cistite Idiopática Felina, DITUIF- Doença Idiopática do Trato Urinário Inferior dos Felinos e mais recentemente Cistite intersticial Felina, são utilizados nos casos de doença do trato urinário em que se desconhece a causa da inflamação das vias urinárias inferiores (10,13). A similaridade dos sinais clínicos causados por diferentes etiopatogenias não surpreende pois o trato urinário inferior de felinos responde de maneira previsível e limitada à várias injúrias. Assim o termo Síndrome Urológica Felina, passa a ser de valor limitado e deve ser redefinido como Sinais Urológicos Felinos (9). Diferentemente do que se observa na espécie canina, na qual as doenças urinárias mais comuns são as infecções bacterianas associadas ou não aos cálculos de bexiga e/ou uretra, na grande maioria dos felinos, não se consegue chegar ao agente causal, constituindo-se em 4

5 verdadeiro desafio diagnóstico para o clínico. A etiologia das doenças do trato urinário (2,6,9,12,13, inferior dos felinos pode ser multifatorial, complexa e muitas vezes indeterminada 16). Sugere-se uma provável semelhança entre esta doença e a Cistite Intersticial (CI) humana. Tanto a doença urinária felina como a humana, caracterizam-se por manifestações clínicas resultantes da inflamação das vias urinárias inferiores, tais como: hematúria, disúria, polaquiúria (2,4,6,12,13,16), dor acima da região púbica (3,13), piúria (3), sem uma definição do agente causal (2,4,9,13,16,24). Muitas pesquisas têm sido realizadas na tentativa de comprovar tal semelhança mas até que se caracterize definitivamente as semelhanças de ambas as doenças urinárias algumas correntes veterinárias ainda preferem tratar a doença por Doença Urinária do Trato Urinário Inferior de Felinos (DITUIF) (2,6,9,16,24) INFLAMAÇÃO NEUROGÊNICA DA BEXIGA Dentre as teorias propostas para explicar a inflamação vesical na Cistite Intersticial tanto nos gatos quanto em humanos incluem se as infecções virais, a mastocitose vesical, obstrução linfática ou vascular, endocrinopatias, doença auto imune e defeito na camada superficial de glicosaminoglicanas da mucosa vesical (2,3,6,12,13,16). Merecem destaque as evidências de que o processo inflamatório vesical seja mediado por neurotransmissores liberados de fibras aferente e/ou eferentes determinando um caráter neurogênico a inflamação vesical, em ambas as espécies (2,13,16). A provável participação dos neurônios sensoriais e do neuropeptídeo substância P (SP), na etipoatogenia da CI, tornou-se mais evidente em 1995, quando da constatação de que pacientes com CI apresentam um grande número de fibras nervosas sensoriais, contendo o neuropeptídeo SP, na lâmina própria da bexiga, e que estas se dispõem muito próximas dos mastócitos. Estudos realizados na bexiga de gatos com CI evidenciaram também, um aumento na densidade das fibras nervosas sensoriais, contendo o neuropeptídeo SP, assim como um significante aumento na concentração para receptores para SP, NK-2 (11,16). 5

6 Ainda, pesquisas concernentes à inflamação neurogênica demonstram que as fibras nervosas sensoriais, parecem reagir de alguma forma com as fibras eferentes simpáticas, o que não ocorre em condições normais. De fato maior número de fibras eferentes catecolaminérgicas na bexiga, tem sido demonstrado tanto em pacientes humanos quanto em felinos com CI (11,16). No entanto, nenhum estudo foi capaz de definir, efetivamente qual a real participação das fibras sensoriais e eferentes que encontram-se em maior número tanto na bexiga de gatos como de pessoas com CI. Esta neuroplasticidade vesical seria uma causa ou conseqüência da inflamação? Portanto, antes de classificar definitivamente a inflamação como neurogênica deveríamos nos preocupar em esclarecer a real participação dessas fibras nervosas e seus neurotransmissores em ambas as doença urinárias (11,16) O PAPEL DO ESTRESSE As recentes descobertas de que tanto os felinos quanto os humanos com CI apresentam um aumento no número de fibras simpáticas na bexiga, além de contribuírem para a teoria de que o processo inflamatório vesical teria um caráter neurogênico (11,16), poderiam, também definir uma possível participação do sistema autonômico simpático na patogenia de ambas as doenças urinárias (13,16). Outro aspecto que demonstra o envolvimento do sistema simpático na patogenia da doença é a observação da recrudescência ou agravamento dos sintomas frente às situações de estresse. Mudanças bruscas no manejo ambiental, viagens, introdução de novos animais, ou mesmo moradores na propriedade, participação em exposições e até mesmo mudanças climáticas podem ser consideradas situação de estresse para alguns felinos (2,13,16). Tem se demonstrado que o estresse agudo e/ ou crônico aumentam a imunorreatividade da tirosina hidroxilase (IR-TH), enzima limitante da taxa de síntese de catecolaminas, nos neurônios adrenérgicos do complexo lócus coeruleus (complexo que controla a atividade do sistema nervoso simpático juntamente com o núcleo paraventricular, localizadon respectivamente na ponte e no hipotálamo). A noradrenalina é o principal neurotransmissor produzido e liberado pelas células que compõem o lócus coeruleus (2,13,16). 6

7 Estudos recentes descrevem um significante aumento da imunorreatividade para a enzima TH-IR no complexo lócus coeruleus de gatos com CI, na fase quiescente ou assintomática da doença. Isto explica os ótimos resultados observados quando da utilização de drogas antidepressivas como a amitriptilina, em pacientes felinos com CI. As drogas antidepressivas, através de diferentes mecanismos de ação, determinam a diminuição na atividade das células do complexo lócus coeruleus, levando a uma diminuição dos níveis de noradrenalina circulante no SNC (2,13,16) CISTOSCOPIA Para diagnóstico da CI, a cistoscopia tem sido utilizada como exame complementar e deve ser associada aos exames radiográfico e ultra-sonográfico. A radiografia só elimina outras doenças do trato urinário inferior como defeitos anatômicos, neoploasias e cálculos; mas não ajuda no diagnóstico da IC (2,16). A maior vantagem da endoscopia das vias urinárias baixas está na possibilidade de obtenção de amostras da mucosa vesical para análise histológica (2,16). As técnicas mais utilizadas são a cistoscopia transuretral para fêmeas e machos penectomizados, e a cistoscopia pré-púbica para abordagem da bexiga de gatos machos (2,16). Para realização do procedimento há necessidade de anestesia geral e cuidadosa anti-sepsia da região (2,16). No exame cistoscópico da bexiga de felinos que apresentam sinais clínicos da CI, foram observados edema de mucosa e presença de petéquias na lâmina própria, sugerindo-se dessa forma o comprometimento vesical (1,2,13,16). Porém alguns autores relatam que estes sinais podem ser encontrados em outras afecções do trato urinário inferior, como por exemplo, a cistite bacteriana (2,16,13). Portanto apesar de ser um método pouco invasivo a cistoscopia é pouco conclusiva para o diagnóstico da CI, mas consiste um método eficiente para coleta de material para análise histológica que contribui com informações importantes na classificação da inflamação vesical desses pacientes (2,13,16). 7

8 2.5. EXAME HISTOPATOLÓGICO DA BEXIGA Curiosamente são raras as publicações disponíveis sobre a cistite intersticial felina. Nos poucos trabalhos em que a análise histopatológica foi realizada em gatos com CI, observouse um quadro histológico bastante semelhante ao da CI em pessoas, ou seja, pronunciado edema da lâmina própria, infiltrado inflamatório mononuclear, aumento no número de mastócitos da mucosa vesical, epitélio pregueado, petéquias subepiteliais (2,6,16) e inflamação perineural (1,2,6,13,16). Uma importante evidência da presença de mastócitos na bexiga de pessoas ou gatos com CI está na demonstração de um aumento na liberação de histamina após hidrodistenção da bexiga. A base fisiológica para explicar a presença de petéquias ou hemorragia subepitelial na bexiga de gatos ou humanos com CI, poderia ser atribuída à ativação de mastócitos, e conseqüentemente liberação de substâncias vasoativas como histamina, prostaglandina e leucotrienos (1,2,13,16) PAPEL DAS GLICOSAMINOGLICANAS Os gatos com CI, apresentam uma diminuição significante da excreção urinária de glicosaminoglicanas (GAGs) (2,6,9,12,13,16), substância que exercem importante função de proteção ao epitélio vesical, controlando sua permeabilidade 2,3,9,1316. Portanto, um baixo nível urinário das glicosaminoglicanas, normalmente, está associado a um aumento na permeabilidade do epitélio vesical, permitindo que constituintes da urina cheguem às camadas subepiteliais, induzindo o aparecimento do processo inflamatório (2,9,13,16). Mais uma vez, a simples identificação da diminuição das GAGs na bexiga de pessoas e gatos com CI, parece não ser suficiente para elucidar as dúvidas concernentes à inflamação vesical em ambas as espécies. Informações importantes ainda precisam ser obtidas para um melhor esclarecimento da participação das GAGs em ambas as doenças urinárias, tais como os tipos mais freqüentes de GAGs em felinos e humanos e se ocorre diminuição seletiva de alguma (s) GAGs como também, principalmente se ocorre alterações qualitativas e quantitativas em outras doenças urinárias inferiores tanto em gato quanto em pessoas (13,16). 8

9 2.7. PROPOSTA TERAPÊUTICA Sinais clínicos de hematúria e desúria em muitos gatos e gatas não apresentando obstrução, não tratados e portadores de cistite idiopática do trato urinário inferior desaparecem dentro de uma semana (6). A natureza auto-limitante de algumas formas de afecções idiopáticas do TUI de felinos enfatiza a necessidade de experimentos clínicos controlados, para que seja comprovada a eficácia de várias formas de tratamento (6). Entretanto, considerando-se a provável etiopatogenia neurogênica da inflamação vesical em gatos com CI, bem como a participação do SNS, o clínico deve recomendar aos proprietários de felinos com CI, evitar ao máximo situações de estresse para o paciente, tais como viagens, participação em feiras, exposições, mudanças repentinas no manejo dietético e introdução de novos animais na propriedade (2,16). E ainda deve ser submetido a condições que permita ao felino exercer seu comportamento predatório como perseguir brinquedos, escalar postes e etc (2). As drogas que diminuem a liberação de neurotransmissores no SNC, tais como o antidepressivo tricíclico, amitriptilina (2,13) na dosagem 2 mg/kg parece controlar os principais sinais e sintomas da CI, além disso, a amitriptilina também parece ter efeito na diminuição da inflamação vesical por diminuir a degranulação de mastócitos e consequentemente a diminuição de substâncias potencialmente vasoativas. Os principais efeitos colaterais observados com o uso do medicamento foram sedação e ganho de peso (2). Segundo Buffington, a dosagem deve ser ajustada entre 2.5 a 12.5 mg para diminuir os sintomas em gatos. Autores recomendam que a mensuração de enzimas hepáticas como Transaminase Alanina e Fosfatase Alcalina, devem ser avaliadas antes de iniciar o tratamento e após um ano do início do tratamento para assegurar que não haja comprometimento da função hepática. Na experiência dos autores, a amitriptilina, respeitando a dosagem é segura durante um tratamento de até dois anos (2). Foi documentada a inutilidade dos agentes antibióticos no tratamento de gatos abacteriúricos com afecções do TUI. Indubitávelmente o uso indiscriminado de agentes 9

10 antibióticos tem sido responsável, pelo menos em parte, pela emergência das linhagens resistentes dos micróbios que abundam nos hospitais veterinários (6). Anti-sépticos do trato urinário algumas vezes são usados anti-sépticos do TU como agentes adjuvantes no controle e prevenção da UTI no homem. Embora seu uso seja reconhecido na UTI bacteriana em cães e ocasionalmente mencionado para o tratamento dos distúrbios do trato urinário inferior em gatos, não foram realizados estudos que comprovem sua eficácia nesta espécie (6). Existe a hipótese de que algumas formas de distúrbios do trato inferior de felinos são causadas por agentes virais (6,13), é interssante a sugestão (não comprovada) de que o antiséptico Metenamina pode ter alteração viricida na urina (6). A Fenazopiridina é o corante azo, comunmente utilizado como analgésico do trato urinário do homem. Seu uso isoladamente ou em combinação com medicamentos do grupo sulfa é contra indicado em gatos porque pode causar meta hemoglobinemia e alterações oxidativas irreversíveis na hemoglobina. Os gatos tem se demonstrado altamente suscetíveis à intoxicação por este agente, relacionado à dose (6). Muitos gatos com inflamação do trato urinário inferior, apresentam-se com incontinência de impulso, que consiste num desejo incontrolável de urinar, resultando em micção involuntária. Geralmente a micção ocorre num baixo volume de ocupação da bexiga. involuntária. A incontinência caracteriza-se pela incapacidade de controle da micção, entre o período do impulso de micção e o momento em que realmente ocorre a eliminação da urina (6). Devido ao desconhecimento do mecanismo exato da incontinência de impulso, inexistem pormenores acerca de tratamento específico. É lógico considerar o uso de antiespasmódico da musculatura lisa como tratamento sintomático da incontinência de impulso. Com freqüência, as preparações combinadas destinadas ao tratamento dos sinais de distúrbios do trato urinário inferior, contém atropina, hiosciamina, e/ou escopolamina. A eficácia (se há alguma) destes agentes em gatos com disúria não foi ainda estabelecida por meio de experimentos clínicos adequadamente controlados (6). Propantelina minimiza a força e freqüência das contrações descontroladas da musculatura destrusora, mas este agente tem efeito desprezível sobre a pressão do esfíncter uretral (6). 10

11 Pode-se considerar o uso da propantelina, para redução da gravidade e freqüência da incontinência de impulso em gatos e gatas não portadores de obstruções. Este agente inicia rapidamente a sua ação. Contudo, deve-se ter cuidado para que seja evitada a retenção urinária, em decorrência de doses excessivas. Visto que o menor comprimido deste agente possui 7,5mg, a indicação é de um comprimido a cada 72 horas. Há necessidade de novos estudos, utilizando as doses e intervalos de manutenção apropriados, para que seja consubstanciados o efeito sintomático benéfico da Propantelina em gatos com incontinência de impulso (6). É interessante lembrar que o uso deste agente, apenas minimiza a eliminação de urina e não diminui o tempo de recuperação do animal (6). É razoável admitir que, em sua maioria, os gatos com hematúria e disúria tenham lesão inflamatória do trato urinário inferior. Hematúria é indicativa (mas não patognomônica) de inflamação; disúria indica o acometimento do trato inferior (6). A falta de tratamento específico para gatos abacteriúricos com hematúria e disúria tem estimulado muitos pesquisadores a questionar o valor dos agentes antiinflamatórios para a redução da gravidade dos sinais clínicos. Infelizmente existem poucos estudos clínicos controlados sobre a eficiência (a curto e longo prazo) dos agentes antiinflamatórios no tratamento sintomático da disúria e hematúria em cães. A hematúria e disúria em gatos abacteriúricos sem urólitos é, com freqüente auto-limitante (6). A utilização de glicocorticóides é considerável no controle dos sintomas causados pela inflamação idiopática do trato urinário inferior de felinos. Após um estudo duplo cego controlado, para testar esta lógica, concluiu-se que o uso de glicocorticóides não acelerou o desaparecimento dos sintomas que diminuíram por sua vez, em mesmo intervalo de tempo no grupo que recebeu tratamento e no grupo que recebeu placebo (6). Devido ao seu efeito catabólico, os glicocorticóides são contra-indicados em gatos com obstrução uretral e azotemia pós-renal. São também contra indicados em gatos com infecções bacterianas do trato urinário inferior (6). 11

12 Dimetilsulfóxido (DMSO) é agente antiinflamatório analgésico com fraca atividade antibacteriana, antifúngica e anti-viral. Este agente foi descrito como sendo efetivo numa série de distúrbios geniturinário do homem, como: cistite intersticial, cistite por radiação e prostatite crônica. Foi relatado que a infusão retrógrada de soluções a 50% de DMSO isento de pirógenos no lúmem da bexiga de seres humanos com cistite intersticial, minimiza em alguns pacientes, os sinais clínicos associados (6). DMSO tem sido utilizado no tratamento da síndrome urinária felina, presumivelmente devido à sua eficiência em seres humanos com cistite intersticial. Porém não foram publicados experimentos clínicos apropriadamente controlados para a avaliação da eficácia do DMSO na bexiga de gatos com sinais de afecção do trato urinário inferior (6). Em um estudo controlado de gatos com cistite induzida, a administração intravesicular de DMSO a 5% durante 3 dias não trouxe benefício detectável em termos da minimização da infecção bacteriana (6). A cistotomia para lavagem e debridamento da mucosa da bexiga foi recomendada por alguns autores, no tratamento de pacientes com cistite, uretrite e/ou obstrução uretral. Embora este procedimento ainda esteja sendo utilizado por alguns veterinários, inexistem estudos experimentais ou clínicos controlados que indiquem alguma eficácia deste método. Relatos de experiências clinicas sugerem que esta técnica traz poucos benefícios o que não surpreende já que geralmente a uretra e a bexiga são afetadas em gatos com disúria, hematúria e polaciúria e o debridamento vesical nenhuma influência tem sobre a uretra (6). Nos últimos 30 anos muito se tem estudado em relação ao envolvimento da dieta, o papel desempenhado pela presença de cristais (principalmente de estruvita) e/ou cálculos, na etiopatogenia da DITUIF (4,7,13). Atualmente credita-se que a cristalúria exerça um papel secundário na patogenia da DITUIF, ou seja, os cristais juntamente com os restos celulares, contribuem fará a formação dos tampões uretrais, os quais teriam importância na interrupção do fluxo urinário, principalmente nos machos, uma vez que estes apresentam a uretra mais estreita comparados às fêmeas (12,13). 12

13 A adição de acidificantes urinários nas dietas comerciais para gatos, nos últimos anos, diminuiu relevantemente a precipitação de cristais e o crescimento de cálculos de estruvita sem, no entanto, diminuir a incidência da síndrome felina (7,13). A mudança na dieta também parece diminuir o risco das recidivas dos sinais e sintomas da CIF. Em estudo recente, concluiu-se que os gatos que ingeriam dietas úmidas comerciais tinham menos recidivas da doença urinária, quando comparados aos gatos que ingeriam a mesma dieta porém em forma desidratada (2,16). Portanto, embora se desconheça o mecanismo pelo qual a dieta úmida poderia proteger as vias urinárias inferiores desses pacientes, recomenda-se que os gatos que tenham CI, recebam dietas comerciais que proporcionem a formação de urina mais diluída, tais como as dietas comerciais enlatadas (16). 3. AS QUATRO TEORIAS BÁSICAS DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA 3.1. A TEORIA DO YIN-YANG A lógica ocidental tem como base a oposição dos contrários, sendo esta a premissa fundamental da lógica aristotélica. Dessa forma, um par de opostos (tais como a mesa é quadrada e a mesa não é quadrada) não pode ser verdadeiro. Isso tem dominado o ocidente por mais de 2 mil anos. O conceito chinês de Yin e Yang é radicalmente diferente de tal sistema de pensamento: Yin e Yang representam qualidades opostas, mas complementares. Cada fenômeno poderia existir por si mesmo ou pelo seu oposto. Além disso, o Yin contem a semente do Yang e vice-versa (8). A mais antiga origem do fenômeno Yin Yang deve ter sido causada pela observação dos camponeses sobre a alternância cíclica entre o dia e a noite. Dessa maneira, o dia corresponde ao Yang e a noite ao Yin; por conseguinte, a atividade refere-se ao Yang e o repouso ao Yin. Isso conduz a primeira observação da alternância contínua de todo fenômeno entre dois pólos cíclicos: um corresponde à luz, ao sol, à luminosidade e à atividade (Yang); e o outro corresponde à escuridão, à lua, à sombra e ao descanso (Yin). A partir desse ponto de vista, Yin e Yang são dois estágios de um movimento cíclico, e um interfere constantemente no outro, tal como o dia cede lugar à noite e vice-versa (8). 13

14 Cada fenômeno no universo se altera por meio de um movimento cíclico composto de altos e baixos, e a alternância do Yin e do Yang é a força motriz dessa mudança e desenvolvimento. O dia se transforma em noite, o verão em inverno, o crescimento em deterioração e vice-versa. Desse modo, o desenvolvimento de todos os fenômenos no universo é o resultado de interação de dois estágios opostos, simbolizados por Yin e Yang, e cada um deles contém em si mesmo ambos os aspectos, em diferentes graus de manifestação. O dia pertence ao Yang, mas após alcançar o seu pico ao meio dia, o Yin dentro dele começa gradualmente a se desdobrar e a se manifestar. Portanto, cada fenômeno pode pertencer ao Yin ou ao Yang, mas sempre contém em si mesmo a semente do estágio oposto (8). A Natureza de Yin ou Yang não é relativa já que a existência é determinada pelas condições interiores (8,15,17). As duas partes devem estar em equilíbrio relativo para que mantenha a atividades fisiológicas normais. A desarmonia entre Yin e Yang pode acontecer por oposição de Yin e Yang quando ocorre um desequilíbrio por diminuição de Yin ou de Yang ou por aumento de Yin ou de Yang (8,15,17). É importante lembra que embora Yin e Yang sejam opostos, são também interdependentes: um padrão não existe sem o outro. Tudo contém as forças opostas que são mutuamente exclusivas, mas ao mesmo tempo, dependem uma da outra. O dia não surge a não ser depois da noite e vice-versa (8,17). Quando tanto o Yin ou o Yang estão em desequilíbrio, eles afetam-se mutuamente e modificam sua proporção, alcançando um novo equilíbrio. Quando ocorre o desequilíbrio, ele pode se dar de quatro formas: quando o Yin for preponderante, ele provocará uma diminuição do Yang (excesso de Yin consome o Yang); quando o Yang for preponderante, ele provocará uma diminuição do Yin (o excesso de Yang consome o Yin); quando o yin estiver debitado, o Yang permanecerá em excesso e quando o Yang estiver debitado, o Yin permanecerá em excesso (8,17). Yin e Yang não são estáticos; se transformam um no outro. Porém para que ocorra tal transformação, existem duas condições: a primeira refere-se a condições internas. A 14

15 princípio as coisas só podem se modificar em decorrência de causas internas e, secundariamente, em razão de causas externas. A mudança interna só ocorre quando as condições internas estão amadurecidas. A segunda, é o fator tempo. Yin e Yang apenas podem se transformar um no outro em determinado estágio de desenvolvimento, quando as condições estiverem prontas para tal mudança (8,17). No corpo, o interior é Yin e a superfície é Yang mas os órgãos internos também dividem-se em Yin e Yang ou seja os cinco órgãos ( Coração, Fígado, Baço/Pâncreas, pulmão e rins) são Yin e as seis vísceras (Intestino Delgado, Vesícula Biliar, Estomago, Intestino Grosso, Bexiga e Triplo Aquecedor) são Yang (8,17). Cada um dos órgãos divide-se em Yin e Yang, assim há o Yin e o Yang de cada órgão (8,17). Na fase aguda das infecções das vias urinárias ocorre síndrome de Umidade-Calor e na fase crônica deficiência do Yin dos Rins. Assim, para tratar a predominância de calor Yang pela deficiência de Yin, deve-se fortalecer o Yin para diminuir o Yang (8,17). O princípio se baseia em sedar o excesso e tonificar a deficiência com a finalidade de mudar o anormal e recuperar o estado de equilíbrio entre Yin e Yang (8,17) A TEORIA DOS CINCO MOVIMENTOS A teoria dos cinco movimentos sustenta que a natureza está constituída por cinco substâncias: Madeira, Fogo, Terra, Metal e Água. O desenvolvimento e a mudança de todas as coisas e de todos os fenômenos são resultados do movimento contínuo, da integração e da dominância entre os cinco movimentos (8,15,17). Esta teoria explica as características fisiopatológicas dos órgãos, internos e tecidos do corpo, as interações fisiopatológicas entre elas e a relação entre o corpo e o ambiente que é sempre mutante. Assim, a teoria pode seguir de guia para o diagnóstico e tratamento (8,17). Cada movimento, se relaciona a uma orientação, a uma cor, a um sabor, a um fator ambiental, a uma estação do ano, a um órgão, a uma víscera, a um órgão dos cinco sentidos a um tecido e a uma emoção (8,15,17). Por exemplo: a Água, fria e úmida, flui para baixo, se relaciona ao Norte (na china), ao sabor salgado, à cor preta, ao frio, ao inverno, aos rins, à bexiga, ao ouvido (orelha), aos ossos e ao pânico (medo) (8,17). 15

16 O princípio de geração dos Cinco Movimentos estabelece que: Madeira gera Fogo, Fogo gera terra, Terra gera Metal, Metal gera Água e Água gera Madeira. Neste princípio, cada Movimente é gerado e gerador (8,17). O princípio de dominância determina que: a Terra domina a Água, a Água domina o Fogo, o Fogo domina o Metal, o Metal domina a Madeira e a Madeira domina a Terra. Neste princípio cada Movimento é ao mesmo tempo dominante e dominado (8,17). Exemplo: Metal gera Água ( Metal é mãe de Água) Água gera Madeira (Água á mãe da Madeira) Terra domina água (Água é vencida e a Terra é vencedora) Água domina o Fogo (Água é vencedora e o Fogo é vencido) Fig.1: Seqüência de geração e controle A Medicina Tradicional Chinesa sintetiza de acordo com as propriedades dos Cinco Movimentos, as características fisiológicas dos cinco órgãos correlacionados às seis vísceras (Zang-Fu) (8,17). Nos rins esta armazenada a essência que nutre o yin de todo o corpo e controla a circulação da água, regulando o equilíbrio dos líquidos orgânicos, com propriedades similares da água de ser fria, úmida e que flui para baixo. Razão pela qual os rins estão associados à água (8,17). A Essência dos Rins nutre o sangue do Fígado e o mantém cheio (Água gera Madeira); o Pulmão se encarrega de purificar e fazer descer, de normalizar as vias das águas e de ajudar os Rins no controle da Água (Metal gera Água) (8,17). 16

17 O transporte e transformação dos líquidos do Baço/Pâncreas, controla o transbordamento da Água dos Rins (Terra domina Água). A água dos Rins proporciona o sangue do Coração (Água domina o Fogo) (8,17). A utilização desta teoria para a orientação terapêutica é interessante, pois além de dar importância ao órgão doente também leva em conta os outros órgãos envolvidos (8,17). O tratamento visa a recuperação da harmonia na relação fisiológica entre eles e controlar as possíveis influências danosas com a finalidade de curar a doença (8,17). Por exemplo: quando há deficiência do Yin do Fígado o Yang irá dominar. Esta deficiência se deve muitas vezes à diminuição do Yin do Rim (Água gera Madeira). Se ocorre aumento do yin do rim aumenta o yin da madeira também. Com o Yin e Yang, ocorre da mesma forma. Por esta razão, para tratar o excesso de yang do Fígado por deficiência de Yin, devese nutrir o Yin dos Rins dissipando o excesso de Yang do Fígado (Água fortalece Madeira) (8,17) TEORIA DO ZANG- FU A teoria do Zang-Fu refere-se ao estudo dos Órgãos e Vísceras, Vísceras Extraordinárias, Jing (Essência), Qi (Energia), Xue (Sangue) e Jin- Ye (Líquidos Orgânicos). O coração, o Fígado, o Pulmão, O Baço/Pâncreas e o Pericárdio são conhecidos como Zang (8,17) que quer dizer órgão (17). E o Estômago, o Intestino Grosso, o Intestino Delgado, a Vesícula Biliar, o Triplo Aquecedor e a Bexiga, são conhecidos como Fu (8,17) que quer dizer vísceras (17). Juntos são conhecidos como Zang-Fu (Sistema de Órgãos e Vísceras da Medicina Tradicional Chinesa) (8,17). Os Zang, possuem características Yin e os Fu possuem características Yang. Há uma estreita relação entre os Órgãos (Yin) e as Vísceras (Yang); os dois grupos apresentam funções diferentes, mas suas diferenças são somente relativas (8,17). Os órgãos são diferentes das vísceras em relação às funções fisiológicas. As vísceras têm função de armazenar o Jing (essência), o Qi (Energia Vital), o Xue (Sangue) e o Jinye (Líquidos Orgânicos). Já os cinco órgãos produzem a energia essencial que é consumida à medida que as vísceras exercem suas funções fisiológicas. O desgaste excessivo ou a 17

18 invasão por fontes patogênicas exógenas transtornam as funções normais do Zang ocasionando enfermidades (8,17). As seis vísceras (Fu) recebem, digerem transportam e transformam os alimentos e bebidas para posteriormente excretar os dejetos. As substâncias essenciais absorvidas e transformadas dos alimentos são distribuída para os cinco órgãos (Zang) para então serem convertidas em energia vital (8,17). O Cérebro, a Medula, os Ossos, os Vasos Sanguíneos, o útero e a Vesícula Biliar são conhecidos como Vísceras Extraordinárias (8,17). A Pele, o Pelo, os Tendões, os Músculos, os Órgãos genitais externos e o Ânus, relacionam-se com os Zang-Fu (8,17). A teoria Zang-Fu toma como base os cinco órgãos (Zang) como os principais que se associam às 6 vísceras (Fu) por meio dos Canais Colaterais, relacionando estes com os tecidos (Pele, Músculo, Vasos, Tendões e Ossos), com os cinco sentidos e os 9 orifícios (olhos, boca, língua, nariz, orelha e orifícios interiores). Além disso, esta teoria explica as essências, o sangue e os líquidos corporais como bases substâncias mostrando a importância de se considerar o corpo como um todo (17). Os Rins situam-se no Aquecedor Inferior e tem as funções fisiológicas de armazenar o Jing (Essência), controlar os líquidos, receber o Qi (Energia), controlar os ossos, gerar a Medula, abastece o cérebro e controla a Porta da Vida (Fogo Ministro) (8,17). Como todo Órgão Yin, o Rim apresenta um aspecto Yin e outro Yang. Todavia, esses dois aspectos adquirem um significado diferente para o Rim, pois isso é o alicerce do Yin e do Yang para todos os outros órgãos. Poderíamos considerar o Yin do Rim como um alicerce para todas as energias Yin contidas no organismo, especialmente àquelas pertencentes ao Fígado, Coração e Pulmão; sendo o Yang do Rim o alicerce para todas as energias Yang no organismo, especialmente àquelas do Baço, Pulmão e Coração (8). O Yin dos Rins pode ser também chamado de Água dos Rins, Yuanyin (Yin Original) ou Zhen Yin (Yin verdadeiro). Constitui os líquidos básicos do corpo e tem função de nutrir e umedecer os tecidos e o Zang-Fu (17). 18

19 O Yang dos Rins pode ser chamado de Yuan Yang (Yang Original) ou Zhen Yang (Yang Verdadeiro) e tem a função de promover e aquecer os Zang Fu (17). O Yin e o Yang controlam-se entre si e dependem um o outro para manter um equilíbrio dinâmico relativo. Quando este equilíbrio é rompido, produz-se predominância de Yin o de Yang dos Rins (8,17). Os rins têm também a função de regular o metabolismo dos líquidos e separar os líquidos limpo e turvo (8,17). Através da função Yang dos Rins, o líquido límpido é conservado, sendo transportado para o Pulmão onde é distribuído para todo o corpo. Os líquidos turvos são eliminados do corpo sob forma de urina, mantendo assim o metabolismo dos líquidos orgânicos (8,17). Quando Yang está deficiente, a disfunção dos rins na transformação dos líquidos pode causar poliúria, enurese noturna, polaciúria e retenção dos líquidos que leva à oligúria, disúria e edema (17). O Jing armazenado nos Rins se transforma em medula. A medula é armazenada nos ossos e os nutre. A medula espinhal preenche a espinha e nutre o cérebro. A insuficiência da essência dos rins ocasiona insuficiência da medula e não nutre adequadamente o cérebro e os ossos (8,17). Os rins abrem-se no ouvido, no ânus e no órgão genital e reflete-se nos cabelos. Se a essência dos rins está insuficiente, não se observam problemas auditivos, urinários e etc e quando está insuficiente, podem ocorrer problemas urinários, constipação (pela perda da capacidade de umedecer as vísceras) e problemas reprodutivos (8,17). O estado dos cabelos refletem a suficiência ou insuficiência de Jing dos Rins. Jovens que geralmente têm essência abundante, têm os cabelos mais sedosos e brilhantes comparados aos idosos devido à perda do Jing dos Rins consumido durante a vida (8,17). A Bexiga situa-se no Aquecedor inferior. Sua principal função é armazenar e eliminar urina. A parte pura dos fluídos separada pelo Intestino Delgado, passa pela Bexiga que a 19

20 transforma posteriormente em urina. A função da Bexiga de transformar os fluidos necessita do QI e do Calor fornecidos pelo Yang do Rim (8,17). Embora a bexiga exerça esta função, a energia gasta para exercer essa atividade é fornecida pelo Rim. A Bexiga pode ser vista como o aspecto Yang do Rim e pode ser relacionada então ao Fogo da Porta da Vida, do qual deriva sua energia (8). A Bexiga é auxiliada em sua função de transformação pelo Aquecedor Inferior que tem a função de assegurar que as passagens da água na parte inferior do corpo estejam abertas e livres (8). O Fígado também exerce uma influencia na micção já que o seu canal flui ao redor do final da uretra. O livre fluxo do Qi do Fígado nessa área assegura a micção uniforme; a estagnação do Qi do Fígado pode conduzir à disfunção urinária (8). Finalmente o Pulmão também está relacionado à Bexiga, pelo Rim. O Qi do pulmão desce aos Rins para promover a transformação dos fluidos e excreção da urina. Por isso a deficiência de Qi do Pulmão, pode causar retenção urinária; isso acontece pela incapacidade do Qi do Pulmão em desce à Bexiga para promover micção (8) A TEORIA DOS CANAIS E COLATERAIS (JING- LUO) A teoria Jing-Luo estuda as alterações nos Canais e Colaterais e as relações entre estes e os órgãos internos do corpo (8,17). Jing-Luo é o nome dado ao conjunto dos Canais e Colaterais; Jing (Canais) e Luo (Colaterais). Estes, juntos transportam QI (Energia) e Xue (Sangue) por todo o corpo, fazem a comunicação dos cinco Zang (Ógãos) com os seis Fu (Vísceras), das quatro extremidades e Ossos, a Pele, os Músculos, os Tendões e os Vasos Sanguíneos, conectam a parte superior com a inferior, o externo com o interno e normalizam as relações entre diferentes partes do organismo, formando assim um todo (8,17). Jing-Luo são compostos de Canais e Colaterais. Jing divide-se em duas classes os doze Canais Principais (P, IG, E, BP, C, ID, B, R, CS, TA, VB, F) e os oito canais extraordinários (Du, Ren, Chong, Daí, Yin Quiao, Yang Quiao, Yinwei e Yangwei) (8,17). 20

21 Após explicar os quatro princípios básicos da acupuntura (Ying-Yang, teoria dos cinco Movimentos, Zang-Fu e Canais e Colaterais), enfatizando os órgãos envolvidos na síndrome selecionam-se os pontos de acupuntura para tratamento da enfermidade (8,17). Através da teoria do Yin-Yang, associada à teoria do Zang-Fu entende-se que a cistite é uma afecção que envolve Rins e Bexiga e que em sua fase aguda é uma síndrome Umidade- Calor e em sua fase crônica deficiência de Yin dos Rins (8,17). A Teoria dos Cinco Movimentos determina que além da Bexiga e Rins, estão também envolvidos Fígado e Pulmão (Água gera Madeira e Metal gera Água) (8,17). A Teoria Jing-Luo nada mais é que a tradução da união das 3 teorias (Yin Yang, Cinco Movimentos e Zang-Fu) em pontos específicos para tratamento de cada órgão, no que diz respeito ao desequilíbrio de Yin- Yang (8,17). 4. PONTOS INDICADOS PARA O TRATAMENTO DE AFECÇÕES URINÁRIAS 4.1 VG-4 (Mingmen) Porta da Vida (17,8) Localização: Dorsomedianamente entre o processo espinhoso da primeira e a segunda vértebras lombares (5). Indicação: Rigidez das costelas, lombalgia, impotência sexual, espermatorréia (5,8), leucorréia (5), diarréia (5,17), cistite, nefrite, torções de vértebras lombares e estancamento, sangramentos provocados por traumas do parto (17), dor nas costas, tontura, tinidos, joelhos frios, sensação de frio na região anterior das costas, urina pálida e freqüente, cansaço, dor na região inferior nas costas Fig. 2: Ponto VG4 (Mingmen) FONTE: Draehmpaehl & Zohmann,

22 decorrente da deficiência do rim, depressão, falta de força de vontade, confusão mental, calor no corpo, tremor da cabeça, opistótonos e epilepsia (8). Observações: Fortalece o Qi dos rins, atua provavelmente também sobre as supra-renais, visto que ramos da artéria lombar 1 também no cão e no gato passam pelas Supra-Renais (5). É o ponto mais poderoso para fortalecer o Yang do Rim e todas as energias Yang em geral. Influencia as supra-renais através do plexo adrenal (5). Ações: Tonifica o Yang do Rim e aquece a Porta da Vida,tonifica o Qi original (Yuan Qi), expele o frio, fortalece o Vaso Governador, fortalece a parte inferior das costas, beneficia a essência (Jing), desobstrui a mente (Shen), clareia o calor e extingue o vento inferior (8). 4.2 B-23 (Shenshu) Ponto de transporte Dorsal do Rim (15,17) Localização: Uma largura de costela, lateral à extremidade inferior do processo espinhoso da segunda vértebra lombar (5). Indicação: Emissão seminal, impotência sexual (5,8), enurese (5), irregularidade na menstruação (5,8,17), leucorréia, lombalgia causada pela deficiência dos rins, visão turva, zumbido no ouvido, surdez (8,17),edema (5,17), lombalgias (5,8), nefrite, diarréia, dispinéia, esterilidade (5), asma crônica (8). Observações: Estimulação das fibras simpáticas via nervo esplâncnico maior e menor e suas partes para as Supra-Renais (via ramo adrenal e artéria supra renal média), Rins (artéria adrenal) e gânglio mesentérico cranial (artéria mesentérica cranial) (5). Conexão via partes simpáticas da L2 para a saída da artéria frênica caudal da aorta, e assim melhora a inspiração do pulmão (melhor suprimento de oxigênio) (5). É um dos principais pontos do corpo e o ponto mais importante para tonificar o Rim. Este ponto é indicado em qualquer deficiência crônica do Rim. Tal ponto pode ser usado para tratar qualquer deficiência do Rim, tanto Yin quanto Yang. A principal diferença entre seu 22

23 uso para a tonificação de Yin do Rim está na utilização da moxa, utilizada apenas para tonificar o Yang do Rim, mas não para tonificar o Yin do Rim (8). Ele fortalece todos os aspectos do Rim: Yin do Rim, Yang do Rim, Essência do Rim, Qi do Rim e recepção pelo Rim do Qi do Pulmão (8). Ações: Tonifica Rim, nutre a essência do rim, consolida o Qi do Rim, fortalece a parte inferior das costas, nutre o Sangue, beneficia os Ossos e a Medula, resolve a Umidade e beneficia a micção, fortalece a função do Rim de recepção do Qi, ilumina os Olhos e beneficia os Ouvidos (8) B-26 ( Gaunyuanshu)- Ponto de Transporte Dorsal do Portão Original (17) Localização: Uma largura de costela, lateral à extremidade inferior do processo espinhoso da quinta vértebra lombar (5). Indicação: Lombalgia, distensão abdominal (8,17), diarréia (5,17), dificuldade em urinar, enurese, diabetes (8,17), cistites, incontinência urinária, problemas digestivos, metrite, endometrite, apoio em terapias hormonais e problemas da articulação sacroilíaca (5). Ações: Fortalece a região dorsal inferior, movimenta o Qi e o sangue no Aquecedor Inferior e beneficia a micção (8) 4.4. B-28 (Pangguangshu) Ponto de Transporte Dorsal da Bexiga (15,17) Ponto de assentimento da Bexiga. Localização: Em uma linha da crista ilíaca dorsal cranial da tuberosidade isquiádica da bacia, na altura do processo espinhoso II do osso sacro na altura do forame sacral dorsal II (5). Indicação: Rigidez na região lombar, retenção da urina, enurese (5,8,17), diarréia, (5,17) constipação (8,17),problemas da articulação sacroilíaca, endurecimento dos membros posteriores (5), inchaço da genitália externa, úlceras nos órgão genitais, inchaço e dor na vagina, inchaço do pênis, massas abdominais, dor nas nádegas, entorpecimento das pernas e dor ciática (8). 23

24 Observações: Da S1 a S3 saem o nervo Pudendo e o nervo Cutâneo Femoral Caudal, todas as partes formam com o nervo hipogástrico, o plexo pelvino, cujas parte integrantes suprem o Reto, a Próstata, a parte dorsal da Vulva e outros órgãos da cavidade da bacia (5). É muito utilizado nos distúrbios urinários. Primeiro ele expele a Umidade da Bexiga e do Aquecedor Inferior, podendo tratar retenção urinária, dificuldade para urinar e urina turva. Também clareia o Calor da Bexiga e pode ser usado para tratar do e queimação ao urinar (8). Ações: Regula a Bexiga, resolve a umidade no Aquecedor Inferior, elimina a estagnação e dissolve as massas, abre as passagens de Água no Aquecedor inferior e fortalece a região dorsal inferior (8) B-31 (Shangliao) Forame Superior (17) Localização: Na altura do frame sacral dorsal I, a meia distância entre B27 e a linha mediana dorsal (5). Indicação: Lombalgia, dificuldade em urinar e defecar, irregularidade menstrual, leucorréia e prolapso uterino (17), dores na região glútea, espasmos do intestino, diarréia, enurese, cistite, dores isquiáticas, edemas da extremidade posterior e problemas da articulação sacroilíaca (5). Observações: Da S1 a S3 saem o nervo Pudendo e o nervo Cutâneo Femoral Caudal, todas as partes formam com o nervo Hipogástrico, o plexo pelvino, cujas parte integrantes suprem o Reto, a Próstata, a parte dorsal da Vulva e outros órgãos da cavidade da bacia (5) B-32 (Ciliao) Segundo Orifício 15,17 Localização: Na altura do forame sacral dorsal II, a meia distância entre B-28 e a mediana dorsal (5). Indicação: Lombalgia, hérnia, menstruação irregular, leucorréia (5,8,17), dismenorréia, diarréia (5,17), doenças das vias urinárias, problemas de micção (5,8), endurecimento dos membros posteriores (5), constipação, borborigmos, dor sacral e dor ciática (8). 24

25 Observações: Da S1 a S3 saem o nervo Pudendo e o nervo Cutâneo Femoral Caudal, todas as partes formam com o nervo Hipogástrico, o plexo pelvino, cujas partes integrantes suprem o Reto, a Próstata, a parte dorsal da Vulva e outros órgãos da cavidade da bacia (5). Os 4 pontos. De B-31 a B-34, são denominados Quatro Fendas pois se situam nos quatro forames sacrais. Porém o -B32 é o mais importante por possuir indicações mais amplas, sendo um dos que mais tonificam o Rim e a Essência (8). Ações: Beneficia micção e defecação, regula menstruação, resolve Umidade e fortalece a região dorsal inferior B-33 (Zhongliao)-Forame do Meio (17) Localização: Lateral ao espaço sacrococsígeo entre o processo transverso e o processo articular caudal do osso sacro (5). Indicação: Lombalgia, constipação, diarréia, dificuldade em urinar, menstruação irregular, leucorréia (17), endurecimento dos posteriores, proctite, todas as indicações ginecológicas e doenças das vias urinárias (5). Observações: Da S1 a S3 saem o nervo Pudendo e o nervo Cutâneo Femoral Caudal, todas as partes formam com o nervo Hipogástrico, o plexo pelvino, cujas partes integrantes suprem o Reto, a Próstata, a parte dorsal da Vulva e outros órgãos da cavidade da bacia 5. Fig. 3: Pontos: B-23 (Shenshu), B-26 (Gaunyuanshu), B-28 (Pangguangshu), B-31 (Shangliao), B-32 (Ciliao) e B-33 (Zhongliao) FONTE: Draehmpaehl & Zohmann,

26 4.8. B-40 (Weizhong) Suportando o Centro (15) Ponto Mar. Ponto Terra (8). Localização: Extremamente no meio da dobra da articulação do joelho, porém, na altura da articulação (entre epicôndilo lateral e medial); para tanto, dobrar levemente o joelho do animal para poder determinar a altura exata do ponto (5). Indicação: Dores musculares e espasmos, dores na articulação do joelho, dores abdominais, diarréia, doenças da pele, cistite e problemas de micção (5), febre, aversão ao frio, sudorese, dor de cabeça. Irritabilidade e sede (8). FONTE: Draehmpaehl & Zohmann, 1997 Observações: É um ponto com ampla esfera de ação. Pode refrescar o Calor e resolver Umidade da Bexiga, podendo ser tratado para tratar o sintoma de queimação durante a micção (8). Ações: Refresca o Calor e esfria o Sangue, remove obstrução do canal, clareia o Calor de Verão (8). Fig.4: Ponto B 40 (Weizhong) 26

27 4.9. VC-3 (Zhongji) Pólo Médio (15,17) Ponto de Alarme da bexiga (17,8). Ponto de encontro dos três canais Musculares Yin da perna (8). Localização: Na planície mediana, 1 cun proximal à cifose da bacia (5). Indicação: Espermatorréia (17), enurese (5), impotência sexual (17), hérnia, retenção de urina (8,17), infertilidade (17), incontinência urinária (8,17) e hemorragia pós parto (17), menstruação irregular, prolapso uterino (5,8,17), vaginite, problemas genitais, dores no abdômen inferior (5), dor durante a micção, amenorréia, sangramento uterino excessivo, retenção de placenta, secreção loquial persistente (8). Ações: Resolve a Umidade do Aquecedor Inferior, promove a função da bexiga de transformação do QI, beneficia útero e regula a menstruação, fortalece Rim e nutre a Essência 8. Observações: É um ponto muito importante para tratar problemas geniturinários. É ponto principal para afetar a bexiga e sua função de transformação do QI. É usado com mais freqüência como método de redução nos padrões de excesso. Todavia, pode também ser utilizado como método de reforço para fortalecer a Bexiga. Este ponto é especificamente usado para resolver a Umidade-Calor da Bexiga, tratando sintomas como dor, e queimação ao urinar e interrupção do fluxo urinário VC-4 (Guanyuan) Porta do QI Original 15 Ponto de coleta frontal do Intestino Delgado. Ponto de encontro do canais do Vaso Governdor Baço, Fígado e Rim (8). Localização: Na planície mediana, 2 cun proximal à cifose da bacia (5). Indicação: Espermatorréa (17), enurese (5,17), poliúria, hérnia, menstruação irregular, leucorréia, infertilidade, fraqueza causada por cansaço, saúde débil, hemorragia pós parto (8,17), dores no abdômen inferior, diarréias (5, 8), mastites (5), micção frequente e problemas 27

28 do ciclo (5,8), tosse com sangue, falta de ar, tremor, medo, insônia, micção dolorosa, tontura, tinido, face escura e impotência (8). Observações: É o ponto mais importante do VC inferior. Juntamente com o BP-6 é um ponto de cruzamento dos 3 meridianos Yin da extremidade posterior (fígado, baço e rim) 17. Influencia da micção e defecação via VC-3. VC-4 e E-25 (5). Tonifica o Rim e o QI Original, sendo um ponto muito poderoso para fortalecer o nível geral de energia do Rim. Assim, é um ponto importante par tratar doenças crônicas ou pacientes com uma constituição fraca. Este ponto pode tonificar o Yang do Rim (com moxabustão direta) e o yin do Rim (8). Ações: Nutre o sangue e o Yin, fortalece o Rim, fortalece o útero e regula a menstruação, beneficia o QI Original (Yuan QI) e beneficia a Bexiga (8) R-3 (Taixi) Riacho Maior (15,17) Ponto fonte dos Rins Fig. 5: Pontos VC-3 (Zhongji) e VC-4 (Guanyuan) FONTE: Draehmpaehl & Zohmann, 1997 Localização: Medial, entre o maléolo medial e a tuberosidade calcânea (5). Indicação: Dor de garganta e de dentes, surdez, insônia, emissão seminal anormal, hemoptise, asma (17), menstruação irregular (5,17), polaciúria (8,17), lombalgia (17), dores 28

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