DIREITO DO TRABALHO 1. DISTINÇÃO ENTRE RELAÇÃO DE TRABALHO E RELAÇÃO DE EMPREGO

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1 DIREITO DO TRABALHO 1. DISTINÇÃO ENTRE RELAÇÃO DE TRABALHO E RELAÇÃO DE EMPREGO A expressão "relação de trabalho" tem caráter genérico e designa todas as espécies de trabalhadores, tais como: Relação de trabalho - Trabalhador autônomo; - Trabalhador eventual; - Trabalhador temporário; - Trabalhador avulso; - Voluntário; - Estagiário; - Empregado. Relação de emprego A expressão "relação de emprego" tem caráter específico e designa apenas o empregado. Existem várias espécies de empregados, a saber: - Empregado urbano; - Empregado em domicílio; - Empregado doméstico; - Empregado rural; - Aprendiz. 2. EMPREGADO Previsão legal "Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário." (CLT, art. 3º) "Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços." (CLT, art. 2º) Requisitos Pessoa física Pessoalidade Não-eventualidade Onerosidade Subordinação 3. EMPREGADO EM DOMICÍLIO Definição legal "É devido o salário mínimo ao trabalhador em domicílio, considerado este como o executado na habitação do empregado ou em oficina de família, por conta de empregador que o remunere." (CLT, art. 83) Inexistência de distinção "Não se distingue o trabalho realizado no estabelecimento do empregador e o executado no domicílio do empregado, desde que esteja caracterizada a relação de emprego." (CLT, art. 6º) 4. EMPREGADO DOMÉSTICO (LEI 5859/72) 1

2 Definição legal Empregado doméstico é "aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas." (Lei 5859/72, art. 1 ) Requisitos gerais: Requisitos 1 - Pessoa física - Pessoalidade - Continuidade (não confundir com a "não-eventualidade" do empregado urbano) - Onerosidade - Subordinação Requisitos especiais: - Ausência de finalidade lucrativa (em relação ao empregador) - Trabalho à pessoa ou à família - Âmbito residencial Previsão constitucional: "Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integração à previdência social." Direitos constitucionais: Proteção jurídica do empregado doméstico Inciso IV salário mínimo Inciso VI irredutibilidade do salário Inciso VIII décimo terceiro salário Inciso XV repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos Inciso XVII férias anuais remuneradas com 1/3 Inciso XVIII licença à gestante, com duração de 120 dias Inciso XIX licença paternidade Inciso XXI aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, no mínimo de trinta dias Inciso XXIV aposentadoria Direitos estendidos pela legislação infraconstitucional (Lei 5859/72): - Anotação da CTPS - Férias (duração de 20 dias úteis) - Inclusão no FGTS (mediante faculdade e requerimento do empregador) - Seguro desemprego (condicionado à dispensa sem justa causa e inclusão no FGTS) - Vale transporte (Lei 7619/87 e Decreto 95247/87) 1 Fontes de Pesquisa: Amauri Mascaro Nascimento, Sérgio Pinto Martins, Maurício Godinho Delgado. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo : LTr, 2002, p. 356 e seg. 2

3 5. EMPREGADO RURAL (LEI 5889/73) Definição legal "Empregado rural é toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário." (Lei 5889/73, art. 2º) Requisitos gerais: Requisitos 2 - Pessoa física - Pessoalidade - Não-eventualidade - Onerosidade - Subordinação Requisitos especiais: - Prestação de trabalho em imóvel rural ou prédio rústico - Prestação de trabalho a empregador rural Primeira regra: quem exerce atividade agroeconômica é empregador rural "Considera-se empregador rural... a pessoa física ou jurídica, proprietária ou não, que explore atividade agroeconômica, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio de empregados." (Decreto /74, artigo 2, caput) Segunda regra: a chamada "indústria rural" também é empregadora rural "Inclui-se na atividade econômica referida no caput, deste artigo, a exploração industrial em estabelecimento agrário." (Decreto /74, artigo 2, 3 ) Empregador rural "Consideram-se como exploração industrial em estabelecimento agrário, para os fins do parágrafo anterior, as atividades que compreendem o primeiro tratamento dos produtos agrários in natura sem transformá-los em sua natureza, tais como: I. O beneficiamento, a primeira modificação e o preparo dos produtos agropecuários e hortigranjeiros e das matérias primas de origem animal ou vegetal para posterior venda ou industrialização; II. O aproveitamento dos subprodutos oriundos das operações de preparo e modificação dos produtos in natura, referidas no item anterior." (Decreto /74, artigo 2, 4 ) "Para os fins previstos no 3, não será considerada indústria rural aquela que, operando a primeira transformação do produto agrário, altere a sua natureza, retirando-lhe a condição de matéria-prima." (Decreto /74, artigo 2, 5 ) Terceira regra: o "intermediário" também é empregador rural "Equipara-se ao empregador rural a pessoa física ou jurídica que, habitualmente em caráter profissional, e por conta de terceiros, execute serviços de natureza agrária, mediante utilização do trabalho de outrem." (Decreto /74, artigo 2, 1 ) 2 O esquema dos requisitos foi retirado da obra de Maurício Godinho Delgado. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo : LTr, 2002, p. 373 e seg. 3

4 Regra geral: não importa a atividade do empregado, desde que o empregador seja rural: "... rurícola será o empregado vinculado a um empregador rural. O que importa à sua classificação como rurícola ou urbano é o próprio posicionamento de seu empregador: sendo rural este, rurícola será considerado o obreiro, independentemente de seus métodos de trabalho e dos fins da atividade em que se envolve. (...) Desse modo, sendo rural a empresa, rurícolas serão seus empregados que laborem no campo, ainda que não exercendo atividades tipicamente rurais; não sendo rurícola a empresa, também não serão tidos como trabalhadores do campo seus empregados. (...) Não importa, pois o tipo de trabalho prestado pelo obreiro e muito menos os métodos e fins de seu trabalho (como queria a velha CLT). O que importa são as circunstâncias de o trabalhador vincular-se a um empregador rural (uma fazenda de café, por exemplo), laborando no respectivo espaço rural (ou em prédio rústico)" 3 Caracterização do trabalhador como empregado rural "Motorista. Empresa. Atividade predominantemente rural. Enquadramento como trabalhador rural. É considerado trabalhador rural o motorista que trabalha no âmbito de empresa cuja atividade é preponderantemente rural, considerando que, de modo geral, não enfrenta o trânsito das estradas e cidades." (OJ/SDI 315 do TST) Exceção: se o empregador não for rural, é a natureza da atividade do empregado (e o local da prestação de serviços) que o qualifica como rural "... a jurisprudência vem construindo uma exceção ao critério geral ora examinado trata-se dos obreiros que realizam labor tipicamente rural, em imóvel rural, mas para empregador enquadrado como urbano. Em tais casos (construídos a partir de empresas de florestamento e reflorestamento, que são tidas por industriárias), tem-se decidido que, embora não se enquadrando o empregador como rural, serão rurícolas seus empregados que laborem, de fato, no campo, exercendo atividades tipicamente agrárias ou pastoris." 4 "Empregado que exerce atividade rural. Empresa de reflorestamento. Prescrição própria do rurícola (Lei 5889/73, art. 10 e Decreto n /74, art. 2º, 4º)" (OJ/SDI 38 do TST) Intervalo intrajornada "Em qualquer trabalho contínuo de duração superior a seis horas, será obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação observados os usos e costumes da região, não se computando este intervalo na duração do trabalho." (Lei 5889/73, art. 5º) "Será obrigatória, em qualquer trabalho contínuo de duração superior a 6 (seis) horas, a concessão de um intervalo mínimo de 1 (uma) hora para repouso ou alimentação, observados os usos e costumes da região." (Decreto 73626/74, art. 5º, 1º) Serviços intermitentes "Nos serviços intermitentes não serão computados, como de efetivo exercício, os intervalos entre uma e outra parte da execução da tarefa diária, devendo essa característica ser expressamente ressalvada na Carteira de Trabalho e Previdência Social." (Decreto 73626/74, art. 10, caput) "Considera-se serviço intermitente aquele que, por sua natureza, seja normalmente executado em duas ou mais etapas diárias distintas, desde que haja interrupção do trabalho de, no mínimo, 5 (cinco) horas, entre uma e outra parte da execução da tarefa." (Decreto 73626/74, art. 10, parágrafo único) 3 Maurício Godinho Delgado. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo : LTr, 2002, páginas Maurício Godinho Delgado. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo : LTr, 2002, página

5 Trabalho noturno Horários considerados noturnos: Pecuária: 20:00 às 4:00 Lavoura: 21:00 às 5:00 Adicional noturno: 25% sobre a remuneração normal da hora diurna "Salvo as hipóteses de autorização legal ou judiciária, só poderão ser descontadas do empregado rural as seguintes parcelas, calculadas sobre o salário mínimo: a) até o limite de 20% pela ocupação da morada; b) até o limite de 25% pelo fornecimento de alimentação sadia e farta, atendidos os preços vigentes na região; c) adiantamentos em dinheiro. Descontos no salário 1. As deduções acima especificadas deverão ser previamente autorizadas, sem o que serão nulas de pleno direito. 2. Sempre que mais de um empregado residir na mesma morada, o desconto, previsto na letra "a" deste artigo, será dividido proporcionalmente ao número de empregados, vedada, em qualquer hipótese, a moradia coletiva de famílias." (Lei 5889/73, art. 9 ) Para os fins a que se refere a alínea "a" supra transcrita, "considera-se morada, a habitaçào fornecida pelo empregador, a qual, atendendo às condições peculiares de cada região, satisfaça os requisitos de salubridade e higiene estabelecidos em normas expedidas pelas Delegacias Regionais do Trabalho." (Decreto 73626/74, art. 16, 2 ) Moradia e infra-estrutura básica "A cessão pelo empregador, de moradia e de sua infra-estrutura básica, assim como, bens destinados à produção para sua subsistênca e de sua família, não integram o salário do trabalhador rural, desde que caracterizados como tais, em contrato escrito celebrado entre as partes, com testemunhas e notificação obrigatória ao respectivo sindicato de trabalhadores rurais." (Lei 5889/73, art. 9, 5 ) "Rescindido ou findo o contrato de trabalho, o empregado será obrigado a desocupar a casa dentro de trinta dias." (Lei 5889/73, art. 9, 3 ) "Considera-se safreiro ou safrista o trabalhador que se obriga à prestação de serviços mediante contrato de safra." (Decreto 73626/74, art. 19) Contrato de safra "Contrato de safra é aquele que tenha sua duração dependente de variações estacionais das atividades agrárias assim entendidas as tarefas normalmente executadas no período compreendido entre o preparo do solo para o cultivo e a colheita." (Decreto 73626/74, art. 19, parágrafo único) 5

6 "Nas regiões em que se adota a plantação subsidiária ou intercalar (cultura secundária), a cargo do empregado rural, quando autorizada ou permitida, será objeto de contrato em separado. Parágrafo único. Embora devendo integrar o resultado anual a que tiver direito o empregado rural, a plantação subsidiária ou intercalar não poderá compor a parte correspondente ao salário mínimo na remuneração geral do empregado, durante o ano agrícola." (Lei 5889/73, art. 12) Cultura intercalar "A plantação subsidiária ou intercalar (cultura secundária), a cargo do empregado, quando de interesse também do empregador, será objeto de contrato em separado. 1. Se houver necessidade de utilização de safreiros nos casos previstos neste artigo, os encargos decorrentes serão sempre de responsabilidade do empregador. 2. O resultado anual a que tiver direito o empregado rural, quer em dinheiro, quer em produtos in natura, não poderá ser computado como parte correspondente ao salário mínimo na remuneração geral do empregado durante o ano agrícola." (Decreto 73626/74, art. 25) Aviso prévio Durante o prazo do aviso prévio, se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, o empregado rural terá direito a um dia por semana, sem prejuízo do salário integral, para procurar outro trabalho." (Lei 5889/73, art. 15) Menor de 18 anos "Ao menor de 18 anos é vedado o trabalho noturno." (Lei 5889/73, art. 8) "Contra o menor de 18 anos não corre qualquer prescrição." (Lei 5889/73, art. 10) Escola primária "Toda propriedade rural, que mantenha a seu serviço ou trabalhando em seus limites mais de cinqüenta famílias de trabalhadores de qualquer natureza, é obrigada a possuir e conservar em funcionamento escola primária, inteiramente gratuita, para os filhos destes, com tantas classes quantos sejam os grupos de quarenta crianças em idade escolar." (Lei 5889/73, art. 16) "A matrícula da população em idade escolar será obrigatória, sem qualquer outra exigência, além da certidão de nascimento, para cuja obtenção o empregador proporcionará todas as facilidades aos responsáveis pelas crianças." (Lei 5889/73, art. 16, parágrafo único) Abrangência da Lei 5889/73 "As normas da presente Lei sáo aplicáveis, no que couber, aos trabalhadores rurais não compreendidos na definição do art. 2, que prestem serviços a empregador rural." (Lei 5889/73, art. 17) "As normas referentes à jornada de trabalho, trabalho noturno, trabalho do menor e outras compatíveis com a modalidade das respectivas atividades aplicam-se aos avulsos e outros trabalhadores rurais que, sem vínculo empregatício, prestam serviçosa empregadores rurais." (Decreto 73626/74, art. 14) 6

7 6. APRENDIZ Contrato de aprendizagem "Art Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de quatorze e menor de vinte e quatro anos, inscrito em programa de aprendizagem, formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência, as tarefas necessárias a essa formação. 4º - A formação técnico-profissional a que se refere o caput deste artigo caracteriza-se por atividades teóricas e práticas, metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho. 5º - A idade máxima prevista no caput não se aplica a aprendizes com deficiência." (CLT, art. 428, caput e 4º e 5º) Idade: 14 a 24 anos (exceto para aprendizes com deficiência) Instrumento escrito Requisitos Contratação a termo Anotação na CTPS Matrícula e freqüência do aprendiz à escola Inscrição em programa de aprendizagem O contrato tem o prazo máximo de dois anos Garantia mínima de percepção do salário mínimo hora Jornada de 6 horas diárias, proibidas a prorrogação e a compensação Aprendizes que completaram o ensino fundamental: a jornada poderá ser de 8 horas, desde que nela estejam computadas as horas destinadas à aprendizagem teórica; Observações FGTS (alíquota de 2%) O contrato é extinto no termo final ou quando o aprendiz completa 24 anos (exceto para os portadores de deficiência) O rompimento antecipado pode acontecer nas seguintes hipóteses: - desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz - falta disciplinar grave - ausência injustificada à escola que implique perda do ano letivo - a pedido do aprendiz Obrigatoriedade de contratação "Os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes equivalente a cinco por cento, no mínimo, e quinze por cento, no máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional. 1º-A. O limite fixado neste artigo não se aplica quando o empregador for entidade sem fins lucrativos, que tenha por objetivo a educação profissional. 1º As frações de unidade, no cálculo da percentagem de que trata o caput, darão lugar à admissão de um aprendiz." (CLT, art. 429) 7

8 TRABALHADORES QUE NÃO MANTÊM VÍNCULO EMPREGATÍCIO Espécie Conceito Por que não é empregado? Autônomo É o trabalhador que não se sujeita ao poder de direção do tomador dos serviços. Prestador de serviços (Código Civil, artigos 593 a 609) Contrata a realização de uma atividade. Empreiteiro (Código Civil, artigos 610 a 626) Contrata a entrega de uma obra pronta. Representante comercial (Lei 4886/65) Desempenha a mediação para a realização de negócios mercantis, agenciando propostas ou pedidos, para transmiti-los ao representado, praticando ou não atos relacionados à execução dos negócios. Embora tenha o dever de prestar contas, labora sem subordinação. A validade do contrato depende de celebração em instrumento escrito e, além disso, registro do representante no respectivo conselho regional. Trabalha sem subordinação É o trabalhador que presta serviços eventuais. Tem as seguintes características 5 : Eventual "descontinuidade na prestação do trabalho, entendida como a não permanência em uma organização com ânimo definitivo; não fixação jurídica a uma única fonte de trabalho, com pluralidade variável de tomadores de serviços; curta duração do trabalho prestado; natureza do trabalho concernente a evento certo, determinado e episódico quanto à regular dinâmica do empreendimento do tomador dos serviços; em conseqüência, a natureza do trabalho não seria também correspondente ao padrão dos fins normais do empreendimento." Trabalha sem habitualidade Avulso É o trabalhador cuja energia de trabalho é ofertada por entidade intermediária. "Trata-se de modalidade de trabalhador eventual, que oferta sua força de trabalho, por curtos períodos de tempo, a distintos tomadores, sem se fixar especificamente a qualquer deles. O que distingue o avulso do eventual, entretanto, é a circunstância de sua força de trabalho ser ofertada, no mercado específico que atua (...), através de uma entidade intermediária. Esse ente intermediador é que realiza a interposição da força de trabalho avulsa em face dos distintos tomadores de serviço (...) Essa entidade intermediária é que arrecada o valor correspondente à prestação de serviços e perfaz o respectivo pagamento ao trabalhador envolvido." 6 O trabalhador avulso tem as seguintes características: Intervenção de entidade intermediária: no serviço portuário (em que é mais comum o trabalho avulso), a intervenção é feita pelo órgão gestor da mão-de-obra (artigo 18 da Lei 8630/93). Em outros âmbitos, é muito comum a participação do sindicato. Remuneração por rateio feita pela entidade intermediária Igualdade de direitos: a CF/88 (art. 7º, XXXIV) estabeleceu a igualdade de direitos entre o trabalhador avulso e o trabalhador com vínculo permanente (empregado). Trabalha sem habitualidade e, também, sem pessoalidade 5 Maurício Godinho Delgado. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo : LTr, 2002, páginas Maurício Godinho Delgado. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo : LTr, 2002, página

9 É o trabalhador que trabalha gratuitamente, nos moldes da Lei 9608/98. Conceito de trabalho voluntário (art. 1º) "Considera-se serviço voluntário, para fins desta Lei, a atividade não remunerada, prestada por pessoa física 'a entidade pública de qualquer natureza, ou à instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade." Voluntário Termo de adesão (art. 2 ) "O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de termo de adesão entre a entidade, pública ou privada, e o prestador do serviço voluntário, dele devendo constar o objeto e as condições de seu exercício." Trabalha sem onerosidade Ressarcimento de despesas (artigo 3 ) "O prestador de serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas que comprovadamente realizar no desempenho das atividades voluntárias. Parágrafo único. As despesas a serem ressarcidas deverão estar expressamente autorizadas pela entidade a que for prestado o serviço voluntário." É o trabalhador estudante que presta serviços sob a responsabilidade e coordenação da instituição de ensino, nos moldes da Lei 6494/77. A validade do contrato de estágio depende dos seguintes requisitos: Celebração de termo de compromisso e relação trilateral "A realização do estágio dar-se-á mediante termo de compromisso celebrado entre o estudante e a parte concedente, com interveniência obrigatória da instituição de ensino." (art. 3º) Matrícula e freqüência do estagiário em cursos "Os alunos a que se refere o caput deste artigo devem, comprovadamente, estar frequentando cursos de educação superior, de ensino médio, de educação profissional de nível médio ou superior ou escolas de educação especial." (art. 1º, 1º) Estagiário Experiência prática na linha de formação do estagiário "O estágio somente poderá verificar-se em unidades que tenham condições de proporcionar experiência prática na linha de formação do estagiário, devendo o aluno estar em condições de realizar o estágio, segundo o disposto na regulamentação da presente lei." (art. 1º, 2º) Complementação do ensino e da aprendizagem "Os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem e ser planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos, programas e calendários escolares." (art. 1º, 3º) A lei afasta o vínculo empregatício Seguro contra acidentes pessoais para o estagiário "...devendo o estudante, em qualquer hipótese, estar segurado contra acidentes pessoais" Além disso, o contrato de estágio tem as seguintes características: Ausência de garantia de percepção de salário "... o estagiário poderá receber bolsa, ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada..." (Lei 6494/77, art. 4º) Jornada de trabalho "A jornada de atividade em estágio, a ser cumprida pelo estudante, deverá compatibilizarse com o seu horário escolar e com o horário da parte em que venha a ocorrer o estágio." (Lei 6494/77, art. 5º) 9

10 EMPREGADOR 1. DEFINIÇÃO LEGAL CLT, art. 2 "Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. 1º. Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissonais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados." 2. GRUPO ECONÔMICO Previsão legal " 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas." (CLT, art. 2º, 2º) Conseqüência do grupo Responsabilidade solidária das empresas que integram o grupo econômico Teoria do empregador único "A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário." (Súmula 129 do TST) Aspecto processual A Súmula 205 do TST, que impunha um requisito processual para o acionamento dos integrantes do grupo na fase de execução (inclusão no pólo passivo da demanda ainda na fase de conhecimento) foi cancelada em SUCESSÃO DE EMPREGADORES Manutenção dos direitos "Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados." (CLT, art. 10) Ausência de efeitos sobre o contrato "A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados." (CLT, art. 448) Falência "Os direitos oriundos da existência do contrato de trabalho subsistirão em caso de falência, concordata ou dissolução da empresa." (CLT, art. 449) 10

11 CONTRATO DE TRABALHO 1. OBSERVAÇÕES GERAIS Definição legal "Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego." (CLT, art. 442) Celebração do contrato "O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado." (CLT, art. 443) Estipulação das cláusulas contratuais "As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes." (CLT, art. 444) Contrato verbal "Na falta de condição ou prova sobre condição essencial ao contrato verbal, esta se presume existente, como se a tivessem estatuído os interessados, na conformidade dos preceitos jurídicos adequados à sua legitimidade." Prova do contrato "A prova do contrato individual do trabalho será feita pelas anotações constantes da carteira profissional ou por instrumento escrito e suprida por todos os meios permitidos em direito. Parágrafo único. À falta de prova ou inexistindo cláusula expressa a respeito, entender-se-á que o empregado se obrigou a todo e qualquer serviço compatível com a sua condição pessoal." (CLT, art. 456) 2. ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO Previsão legal "Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia." (CLT, art. 468) Condições para a alteração Mútuo consentimento (a alteração não pode ser unilateral) Inexistência de prejuízos ao empregado 11

12 3. CONTRATO A PRAZO DETERMINADO REGRA GERAL Fixação do termo final "Considera-se como prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada." (CLT, art. 443, 1 ) Hipóteses de validade "O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando: a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo; b) de atividades empresariais de caráter transitório; c) de contrato de experiência." (CLT, art. 443, 2º) Prazo máximo "O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa) dias." (CLT, 445) Observações Prorrogação "O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente, for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem determinação de prazo." (CLT, art. 451) Sucessão de contratos "Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de 6 (seis) meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos." (CLT, art. 452) Empregador rescinde antecipadamente "Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a título de indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o termo do contrato." (CLT, art. 479) Empregado rescinde antecipadamente Rescisão antecipada "Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem. 1º. A indenização, porém, não poderá exceder àquela a que teria direito o empregado em idênticas condições." (CLT, art. 480) Direito de rescisão antes do termo "Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado." (CLT, art. 481) 12

13 4. CONTRATO A PRAZO DETERMINADO EXCEÇÃO (LEI 9601/98) Previsão legal Lei 9601/98, art. 1º "As convenções e os acordos coletivos de trabalho poderão instituir contrato de trabalho por prazo determinado, de que trata o art. 443 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, independentemente das condições estabelecidas em seu 2º, em qualquer atividade desenvolvida pela empresa ou estabelecimento, para admissões que representem acréscimo no número de empregados." Previsão em instrumento coletivo "As convenções e os acordos coletivos de trabalho poderão instituir contrato de trabalho por prazo determinado..." (Lei 9601/98, artigo 1º) Requisitos Acréscimo do número de empregados "... para admissões que representem acréscimo no número de empregados." (Lei 9601/98, art. 1º) Observação dos limites quantitativos "O número de empregados contratados nos termos do art. 1º desta Lei observará o limite estabelecido no instrumento decorrente da negociação coletiva, não podendo ultrapassar os seguintes percentuais, que serão aplicados cumulativamente: (...)" (Lei 9601/98, art. 3º) Prazo máximo e possibilidade de várias prorrogações "Em relação ao mesmo empregado, o contrato por prazo determinado na forma da lei 9601/98... será de no máximo dois anos, permitindo-se, dentro deste período, sofrer sucessivas prorrogações, sem acarretar o efeito previsto no artigo 451 da CLT." (art. 3º, decreto 2490/98) Observações Garantias de emprego dentro da vigência do contrato a prazo "São garantidas as estabilidades provisórias da gestante, do dirigente sindical, ainda que suplente; do empregado eleito para cargo de direção da CIPA; do empregado acidentado, durante a vigência do contrato por prazo determinado que não poderá ser rescindido antes do prazo estipulado pelas partes." (art. 1º, 4º, Lei 9601/98) LIMITES MÁXIMOS DA JORNADA DE TRABALHO 1. REGRA GERAL Limite máximo da jornada "Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho." (CF/88, art. 7º, XIII) 2. TRABALHO A TEMPO PARCIAL Definição "Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a vinte e cinco horas semanais." (CLT, art. 58-A) 13

14 Salário "O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será proporcional à sua jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral." (CLT, art. 58-A, 1 ) Opção pelo regime parcial "Para os atuais empregados, a adoção do regime de tempo parcial será feita mediante opção manifestada perante a empresa, na forma prevista em instrumento decorrente de negociação coletiva." (CLT, art. 58-A, 2 ) Horas extras "Os empregados sob o regime de tempo parcial não poderão prestar horas extras." (CLT, art. 59, 4 ) 3. TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO Limite da jornada "Jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva." (CF/88, art. 7º, XIV) Fixação de jornada maior por ACT/CCT "Quando há na empresa o sistema de turno ininterrupto de revezamento, é válida a fixação de jornada superior a seis horas mediante a negociação coletiva." (OJ/SDI do TST) 4. BANCÁRIO "Art A duração normal do trabalho dos empregados em bancos, casas bancárias e Caixa Econômica Federal será de 6 (seis) horas contínuas nos dias úteis, com exceção dos sábados, perfazendo um total de 30 (trinta) horas de trabalho por semana. Jornada do bancário 1º. A duração normal estabelecida neste artigo ficará compreendida entre sete e vinte e duas horas, assegurando-se ao empregado, no horário diário, um intervalo de quinze minutos para alimentação. 2º. As disposições deste artigo não se aplicam aos que exercem função de direção, gerência, fiscalização, chefia e equivalentes, ou que desempenhem outros cargos de confiança, desde que o valor da gratificação não seja inferior a 1/3 (um terço) do salário do cargo efetivo." (CLT, art. 224) Prorrogação da jornada "A duração normal de trabalho dos bancários poderá ser excepcionalmente prorrogada até 8 (oito) horas diárias, não excedendo de 40 (quarenta) horas semanais, observados os preceitos gerais sobre a duração do trabalho." (CLT, art. 225) Sábado "O sábado do bancário é dia útil não trabalhado e não dia de repouso remunerado, não cabendo assim a repercussão do pagamento de horas extras habituais sobre sua remuneração." (Súmula 113 do TST) 14

15 PRORROGAÇÃO E COMPENSAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO 1. PRORROGAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO Prorrogação "A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de duas, mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho." (CLT, art. 59, caput) Remuneração das horas extras "Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal" (CF/88, art. 7º, XVI) "Horas extras. A limitação legal (art. 59, da CLT) da jornada suplementar a duas horas diárias não exime o empregador de pagar todas as horas trabalhadas." (OJ/SDI 117 do TST) 2. COMPENSAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO (BANCO DE HORAS) Previsão legal "Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias." (CLT, art. 59, 2º) Previsão em acordo coletivo de trabalho, convenção coletiva de trabalho ou acordo individual escrito "A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva." (Súmula 85, inciso I, do TST) "O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma coletiva em sentido contrário." (Súmula 85, inciso II, do TST) Requisitos "Compensação de jornada. Acordo individual tácito. Inválido." (OJ/SDI do TST) Limite máximo diário (10 horas) Compensação no prazo máximo de um ano (soma das jornadas semanais de trabalho previstas no período de um ano) Para verificar se houve a efetiva compensação dentro do período máximo de 1 (um) ano, a lei criou um artifício: a comparação entre toda a jornada cumprida no ano e toda a jornada normal prevista para o ano. Rescisão sem compensação das horas laboradas "Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, na forma do parágrafo anterior, fará o trabalhador jus ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão." (CLT, art. 59, 3º) HORÁRIO NOTURNO 15

16 1. CONSIDERAÇÕES GERAIS Período noturno "Considera-se noturno o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas da manhã do dia seguinte." (CLT, art. 73, 2º) Proteção ao trabalho noturno Maior remuneração: "O trabalho noturno terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20%, pelo menos, sobre a hora diurna." (CLT, 73) Menor duração: "A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos." (CLT, art. 73, 1º) Horário misto "Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos, aplica-se às horas de trabalho noturno o disposto neste artigo e seus parágrafos." (CLT, art. 73, 4º) Prorrogação do horário Noturno "Às prorrogações do trabalho noturno aplica-se o disposto neste Capítulo." (CLT, 73, 5º) "Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, 5º, da CLT." (OJ/SDI 6 do TST) INTERVALOS 1. INTERVALO INTERJORNADA Previsão legal "Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso." (CLT, art. 66) 2. INTERVALO INTRAJORNADA Previsão legal "Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 horas. 1º - Não excedendo de 6 horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 minutos quando a duração ultrapassar 4 horas. 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho." (CLT, art. 71) 16

17 Redução do limite mínimo de 1 hora "O limite mínimo de 1 hora poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho... se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares." (CLT, art. 71, 3º) Concessão de intervalos não previstos na lei "Intervalos não previstos em lei Remuneração como serviço extraordinário. Os intervalos concedidos pelo empregador, na jornada de trabalho, não previstos em lei, representam tempo à disposição da empresa, remunerados como serviço extraordinário, se acrescidos ao final da jornada." (Súmula 118 do TST) Não concessão do intervalo mínimo "Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo cinqüenta por cento sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho." (CLT, art. 71, 4º) 3. INTERVALOS INTRAJORNADA ESPECIAIS Mecanografia "Nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), a cada período de 90 (noventa) minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de 10 (dez) minutos não deduzidos da duração normal do trabalho." (CLT, art. 72) Digitadores "Os digitadores, por aplicação analógica do art. 72 da CLT, equiparam-se aos trabalhadores nos serviços de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), razão pela qual têm direito a intervalos de descanso de 10 minutos a cada 90 de trabalho consecutivo." (Súmula 346 do TST) Amamentação "Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um. Parágrafo único. Quando o exigir a saúde do filho, o período de 6 (seis) meses poderá ser dilatado, a critério da autoridade competente." (CLT, art. 396) Frigoríficos "Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente para o frio e vice-versa, depois de 1 hora e 40 minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de 20 minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho efetivo." (CLT, art. 253) 17

18 DESCANSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADOS 1. OBSERVAÇÕES GERAIS "Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos." (CF, art. 7º, XV) Descanso semanal "Todo empregado tem direito ao repouso semanal remunerado de 24 horas consecutivas, preferentemente aos domingos e, nos limites das exigências técnicas das empresas, nos feriados civis e religiosos, de acordo com a tradição local." (Lei 605/49, art. 1º) Descanso em feriados "Excetuados os casos em que a execução do serviço for imposta pelas exigências técnicas das empresas, é vedado o trabalho em dias feriados, civis e religiosos, garantida, entretanto, aos empregados a remuneração respectiva, observados os dispositivos dos arts. 6º e 7º, desta Lei." (Lei 605/49, art. 8 ) Requisitos da remuneração "Não será devida a remuneração quando, sem motivo justificado, o empregado não tiver trabalhado durante toda a semana anterior, cumprindo integralmente o seu horário de trabalho." (Lei 605/49, art. 6 ) Descanso trabalhado "Trabalho em domingos e feriados, não compensado. O trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal." (Súmula 146 do TST) Escala de revezamento "Nos serviços que exijam trabalho em domingo, com exceção dos elencos teatrais e congêneres, será estabelecida escala de revezamento, previamente organizada e constante de quadro sujeito a fiscalização." (CLT, art. 67, parágrafo único) Trabalho em domingos Autorização para funcionamento aos domingos "O trabalho em domingo, seja total ou parcial, será sempre subordinado à permissão prévia da autoridade competente em matéria de trabalho." (CLT, art. 68) Permissão permanente: "A permissão será concedida em caráter permanente nas atividades que, por sua natureza ou pela conveniência pública, devem ser exercidas aos domingos." (CLT, art. 68, parágrafo único) Permissão temporária: "Nos demais casos, ela será dada sob forma transitória, com discriminação do período autorizado, o qual, de cada vez, não excederá de 60 (sessenta) dias." (CLT, art. 68, p. único) 18

19 FÉRIAS INDIVIDUAIS E COLETIVAS 1. AQUISIÇÃO Período aquisitivo "Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção..." (CLT, art. 130) Proporcionalidade em relação às faltas injustificadas ocorridas no período aquisitivo: 30 dias: se não tiver mais de 5 faltas injustificadas 24 dias: se tiver de 6 a 14 faltas injustificadas 18 dias: se tiver de 15 a 23 faltas injustificadas 12 dias: se tiver de 24 a 32 faltas injustificadas (CLT, art. 130) Duração "Se as faltas já são justificadas pela lei, consideram-se como ausências legais e não serão descontadas para o cálculo do período de férias." (Súmula 89 do TST) É proibido ao empregador descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço (pois as faltas já foram consideradas pela lei para a fixação da duração das férias). "Na modalidade do regime de tempo parcial, após cada período de doze meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção..." (CLT, art. 130-A) Empregados a tempo parcial 18 dias: jornada semanal de 22 a 25 horas 16 dias: jornada semanal de 20 a 22 horas 14 dias: jornada semanal de 15 a 20 horas 12 dias: jornada semanal de 10 a 15 horas 10 dias: jornada semanal de 5 a 10 horas 08 dias: jornada semanal igual ou inferior a 5 horas "O empregado contratado sob o regime de tempo parcial que tiver mais de sete faltas injustificadas ao longo do período aquisitivo terá o seu período de férias reduzido à metade." (CLT, art. 130-A, parágrafo único) 2. CONCESSÃO Período concessivo "As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito." (CLT, art. 134) "A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador." (CLT, art. 136) Escolha da época pelo empregador - Membros de uma mesma família que trabalham no mesmo estabelecimento ou empresa (têm direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço) - Empregado estudante menor de 18 anos (tem direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares) 19

20 O empregador deve comunicar a concessão das férias ao empregado com antecedência mínima de 30 dias. Concessão As férias devem ser concedidas, de uma só vez, em um só período. Somente em casos excepcionais as férias poderão ser concedidas em 2 períodos, sendo que um dos quais não poderá ser inferior a 10 dias corridos. - Aos menores de 18 anos e aos maiores de 50 anos, porém, as férias serão concedidas de uma só vez. As férias são computadas, para todos os efeitos, como tempo de serviço (assim, o tempo durante o qual o empregado usufrui férias é computado para fins da contagem de novo período aquisitivo). Concessão fora do prazo A remuneração das férias será devida em dobro, sempre que forem concedidas após o período concessivo. "Os dias de férias gozados após o período legal de concessão deverão ser remunerados em dobro." (Súmula 81 do TST) 3. FÉRIAS COLETIVAS Previsão legal "Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os empregados de uma empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da empresa." (CLT, art. 139) Fracionamento As férias coletivas poderão ser gozadas em 2 períodos anuais desde que nenhum deles seja inferior a 10 dias corridos. Formalidades Comunicação das datas de início e fim das férias (com identificação dos estabelecimentos e setores abrangidos) ao Ministério do Trabalho, com antecedência de 15 dias; Envio de cópia da comunicação ao sindicato da respectiva categoria profissional; Afixação de aviso nos locais de trabalho. Empregados com menos de um ano "Os empregados contratados há menos de 12 (doze) meses gozarão, na oportunidade, férias proporcionais, iniciando-se, então, novo período aquisitivo." (CLT, art. 140) 20

21 4. REMUNERAÇÃO DAS FÉRIAS E ABONO PECUNIÁRIO Na época da concessão das férias, o empregado faz jus à sua remuneração normal: Remuneração "Art O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na data da sua concessão. 1º Quando o salário for pago por hora, com jornadas variáveis, apurar-se-á a média do período aquisitivo aplicando-se o valor do salário na data da concessão das férias. 2º Quando o salário for pago por tarefa, tomar-se-á por base a média da produção do período aquisitivo do direito a férias, aplicando-se o valor da remuneração na data da concessão das férias. 3º Quando o salário for pago por percentagem, comissão ou viagem, apurar-se-á a média percebida pelo empregado nos 12 (doze) meses que precederem à concessão das férias. 4º A parte do salário paga em utilidades será computada de acordo com a anotação na CTPS. 5º Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso serão computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias. 6º Se, no momento das férias, o empregado não estiver percebendo o mesmo adicional do período aquisitivo, ou quando o valor deste não tiver sido uniforme, será computada a média duodecimal recebida naquele período, após a atualização das importâncias pagas, mediante incidência dos percentuais dos reajustamentos salariais supervenientes." (CLT, art. 142) Além da sua remuneração normal, o empregado também irá receber o chamado "terço constitucional" (1/3 do salário devido por ocasião das férias) "Férias - Terço constitucional. O pagamento das férias, integrais ou proporcionais, gozadas ou não, na vigência da CF/88, sujeita-se ao acréscimo do terço previsto em seu art. 7º, inciso XVII." (Súmula 328 do TST) Conversão do "descanso" em "dinheiro" (ou seja, a "venda" das férias) "É facultado ao empregado converter 1/3 do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes." (CLT, 143) Abono pecuniário ("venda" das férias) Prazo para o requerimento "O abono de férias deverá ser requerido até 15 dias antes do término do período aquisitivo." (CLT, art. 143, 1º) Conversão em férias coletivas "Tratando-se de férias coletivas, a conversão a que se refere este artigo deverá ser objeto de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato representativo da respectiva categoria profissional, independendo de requerimento individual a concessão do abono." (CLT, 143, 2º) Os empregados a tempo parcial não podem converter as férias em abono pecuniário Remuneração O pagamento da remuneração das férias (e, se for o caso, do abono pecuniário) deverá ser efetuado até 2 dias antes do início das férias. 21

22 SALÁRIO E REMUNERAÇÃO 1. DISTINÇÃO "Art Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. Previsão legal 1º. Integram o salário, não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagem e abonos pagos pelo empregador. 2º. Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de cinqüenta por cento do salário percebido pelo empregado. 3º. Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer título, e destinada à distribuição aos empregados." (CLT, art. 457) 2. SALÁRIO IN NATURA Pagamento com utilidades "Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações 'in natura' que a empresa, por força do contrato ou o costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas. (...) 3º. A habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade deverão atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder, respectivamente, a 25% e 20% do salário contratual. 4º. Tratando-se de habitação coletiva, o valor do salário-utilidade a ela correspondente será obtido mediante a divisão do justo valor da habitação pelo número de co-ocupantes, vedada, em qualquer hipótese, a utilização da mesma unidade residencial por mais de uma família." (CLT, art. 458, caput e 3º e 4º) " 2. Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador: I. vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço; Utilidades sem natureza salarial II. educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático; III. transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público; IV. assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde; V. seguros de vida e de acidentes pessoais; VI. previdência privada." (CLT, art. 458, 2 ) 22

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