Palavras-chave: segurança pública; preservação de vidas; violência urbana; social/ e de oportunidade; manipulação de/e da mídia.

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1 VIDAS ENTRE ERROS E ACERTOS 1. OLHARES SOBRE A SEGURANÇA PÚBLICA NO RIO. Wagner Maia da Costa Resumo: O artigo tem por objetivo, estudar a violência na Cidade do Rio de Janeiro ao longo de quase uma década. Nesse intuito, pego dois acontecimentos de expressão nacional, e/ ou até mundial. Casos que causaram reações distintas na sociedade. O primeiro, ficou conhecido como o Sequestro do ônibus 174, em (2000), que num intenso comércio virou filme de expressão internacional. O segundo bem menos expressivo que o primeiro, mas com bastante relevância para as análises da violência urbana. O Sequestro da Tijuca, Zona Norte do Rio, (2009), onde um rapaz munido de uma granada, fez uma mulher de refém. Sua afirmação era de explodir a granada, se não fossem atendidas as suas reivindicações. A principal era de preservação de sua vida. Entretanto, antes de pensar em explodir a mesma, o jovem foi morto por um atirador sniper, com um tiro de fuzil na cabeça. Por conseguinte, deve-se esclarecer os possíveis erros e acertos nesses episódios, ou se só há erros e conformações. Há uma necessidade de discutir sobre preservação de vítimas, das desigualdades sociais e de oportunidades, assim como estudar o papel da mídia e suas apropriações. Assim, analisar-se-á a posição do indivíduo na sociedade. Ficam-se as seguintes perguntas: Há um intuito de preservação de vidas? Ou somente preservação de reféns no Sistema de Segurança Pública do Rio? Estes vão ser alguns dos focos desse trabalho. Palavras-chave: segurança pública; preservação de vidas; violência urbana; social/ e de oportunidade; manipulação de/e da mídia. desigualdade Introdução A violência parece fazer parte do cotidiano dos indivíduos que residem na Cidade do Rio de Janeiro, e também dos que passam como turistas, e apaixonados pelas belíssimas paisagens com prestígio no mundo inteiro. Entretanto, estas paisagens são manchadas pelos altos índices de violência, criminalidade e de letalidade, que fazem da população acuada e sem perspectivas de um futuro mais seguro. Por tudo isso, discutir a diminuição, ou aumento da letalidade no Rio de Janeiro nas décadas que se encerraram, parece não ser uma tarefa muito fácil de se analisar. No chamado efeito sanfona 2, esses índices estão em constantes transformações, tendo seu momento de diminuição e quase como sempre seu momento de elevação. Os mesmos parecem romper com 1 As aspas são usadas, nos erros e nos acertos, para expressar como essas situações são análogas em se tratando de preservação de vidas. 2 Expressão usada como dito popular, para quem quer emagrecer rápido, tomando assim remédios desenfreados e tendo um existo rápido, mas com o passar de pouco tempo volta ao peso original, antes de ter tomado o remédio.

2 2 a lógica do absurdo, a imprevisibilidade, se torna marca recorrente numa sociedade marcada pela Permissão para se matar 3. Se nos ancorarmos somente nas bases estatísticas, para tentar explicar os altos índices de violência e em específico a letalidade, jogaríamos toda uma complexidade das relações sociais, numa simples média do total dos acontecimentos. Pensando dessa forma, deixam-se de lado as especificidades que cada parte da cidade possui e para, além disso, deixar-se-ia de analisar os códigos existentes nessas relações dentro da cidade. Se não bastassem os códigos existentes entre os diferentes locais da cidade, esta também se ancora numa aceleração desenfreada da banalização da morte. Assim, a morte está entrelaçada numa lógica muito mais abrangente do que acontecimentos em locais isolados da cidade. Presa num aglomerado da violência urbana, que rompe com a normalidade das rotinas cotidianas, ou seja, da certeza sobre o fluxo regular das rotinas em todos os aspectos: cognitivos, instrumental e moral 4. A morte, é só mais um ato final das complexas práticas, que ultrapassam a barreira da normalidade da rotina do dia-dia. Machado (2008) reconhece que essa violência urbana tem um padrão específico de sociabilidade, da qual ele a chama de Sociabilidade Violenta dá basicamente através da força física, além dos complexos orgânicos de práticas coletivas e não de ações individuais isoladas. O Governo no intuito de reverter esse quadro, investe no aparelho policial, contratando mais policiais e novas tecnologias que facilitam e tornam mais eficiente o trabalho dessas autoridades na tentativa de minimizar ou erradicar esse quadro. Mas, por outro lado, é visível a falta de capacitação e qualificação desses policiais para dar mais proteção à população. Muitas das vezes, o Estado se apropria de mecanismos como a mídia para reter a opinião pública de uma considerável parte da sociedade, a fim de ter o apoio dessa mesma. Com isso, podendo investir no aparelho repressor, dando-lhe uma falsa sensação de proteção para uma parcela de indivíduos. Entretanto, dois acontecimentos põem em xeque a eficácia da polícia, e do Estado na tentativa de proteger a população, e nos coloca nas seguintes discussões: Quais são as verdadeiras vítimas desse processo? Para, além disso, como em determinadas circunstâncias uma parte da sociedade aprova algumas investidas do aparelho policial? Sendo nesses 5. Esta se 3 Fridman Luiz Carlos. Vida Sob Cerco. Organizado por Luiz Antonio Machado da Silva. Violência e rotina nas favelas do Rio de janeiro. Capítulo 5. Morte e Vida Favelada. Editora Nova Fronteira Luiz Antonio Machado da silva. Vida Sob Cerco. Violência e rotina nas favelas do Rio de janeiro. Capítulo 3 (Violência urbana, sociabilidade violenta e agenda pública. Página 36). Editora Nova Fronteira Idem. Página: 41. 2

3 3 desfechos vidas tiradas, principalmente quando estas se referem a pessoas que estão na posição de sequestradores. A alegação dos policias, é que devemos proteger a vida dos reféns, e quando puder a dos criminosos. O motivo para estudar a violência na Cidade do Rio, através de dois casos isolados, se dá na questão de serem casos que expressam os possíveis erros e acertos nas ações policiais ao longo de quase uma década. Entretanto, há outros casos de expressões semelhantes aos que serão apresentados nesse trabalho. Segundo o Relatório Rio (Violência Policial E Insegurança Pública) por muitos anos o Rio vem sofrendo com a insegurança proliferada na cidade e no seu entorno, além de um crescente número de vitimização, que segundo o relatório. Em menos de dois anos, a população fluminense viu o número de mortos em intervenções policiais praticamente dobrar de 289 civis mortos em 1999, os números de mortos aumentou para 592 em de janeiro de operação policial nas favelas do Rebu e Coréia, em Senador Câmara, contando para tanto com cerca de 250 policiais civis e militares. O saldo da operação foi de 14 mortos, sem que o fato tenha obtido maior destaque na mídia ou na opinião pública. 6 Entretanto, limitar-me-ei a dos casos emblemáticos que por um lado chocou o Brasil e o mundo, pelo menos no (Sequestro do Ônibus 174, ano de 2000), e no outro, foi visto como uma repleta eficiência da polícia na preservação de reféns (Caso do Sequestro da Tijuca, no ano de 2009). No primeiro capítulo trabalharei com a questão dos casos emblemáticos. A do (Sequestro do ônibus 174, e o Sequestro da Tijuca). Por consequência, não menos importante que o primeiro o segundo capítulo, tratará da questão da identidade final dos indivíduos, que dependendo de sua posição social, e em que classe este se insere, esta posição, servirá de fator decisivo para sua condenação, ou absolvição. Por conseguinte, no terceiro capítulo serão trabalhadas questões da mídia nessas relações tensas, e suas apropriações. No quarto e último capítulo, a importância será nos possíveis erros e acertos nos dois casos emblemáticos e, suas repercussões, assim como na sociedade carioca nos dias atuais. 1. Os Casos Emblemáticos Num dia marcado para ser mais uma data comemorativa existente no Brasil (Dia dos Namorados), foi vivido como um dos mais tensos do ano, assim como da história do Rio de Janeiro. O seqüestro do ônibus 174, ocorrido no dia 12 de junho de 2000, sendo assim, 6 Relatório Rio. Violência Policial E Insegurança Pública. Rio de janeiro, Outubro de 2004, Justiça Global. Páginas 16,17. 3

4 4 virou noticiário na maioria das emissoras de televisão, com destaque para a Rede Globo que, Depois de apresentar vários flashes ao longo da tarde com imagem do seqüestro, a TV Globo exibiu a cobertura detalhada no Jornal nacional daquela noite. 7 Aquela tarde ficou marcada como uma das mais tensas daquele ano, o desfecho foi trágico e revoltante para aqueles que assistiam ou souberam do episódio. Duas vidas foram tiradas numa junção de erros, tanto por parte dos policias, quanto por parte das autoridades governantes, responsáveis pelos investimentos na prevenção da violência que navegava em mares correntes naquele ano. A população da cidade do Rio de Janeiro parou no dia 12 de junho de 2000 para acompanhar ao vivo pela televisão o sequestro do ônibus da linha 174 na Rua Jardim Botânico. Durante cerca de quatro horas, o assaltante Sandro Nascimento manteve dez passageiros como reféns. Chegou a simular a morte de uma delas, a estudante Janaína Lopes, que foi obrigada a permanecer deitada no chão do ônibus por mais de uma hora. O desfecho foi trágico. O bandido desceu do ônibus usando a professora Geisa Firmo Gonçalves como escudo. Naquele momento, o soldado do Bope Marcelo de Oliveira Santos tentou matar o seqüestrador. As balas do policial, no entanto, atingiram apenas a refém que levou ainda dois tiros disparados pelo assaltante e morreu. O bandido morreu no interior do camburão em que era levado ao Hospital Souza Aguiar. Os policiais militares foram acusados de homicídios qualificados, mas foram absolvidos, por quatro votos a três pelo IV Tribunal do Júri do Rio. 8 Naquela noite, boa parte das pessoas que estavam vendo e vivendo o desfecho do sequestro, queria rebentar o cordão de isolamento feito pelos policiais para lixar o sequestrador. Este por sua vez, teve sua vida arrancada pelos policiais por asfixia, dentro da viatura a caminho do hospital. Por um instante, boa parte da sociedade condenou tanto o sequestrador, tanto quanto os policiais envolvidos nessas ações desastrosas que levaram a morte de uma refém e do sequestrador. No entanto, o motivo para a revolta popular, foi à morte da professora, apesar de duas vidas terem sido tiradas nesse episódio. O que se pergunta num caso como esse: Quem é a vítima ou quais são as vítimas? Geisa Firmo Gonçalves (professora morta) foi vítima, por fazer parte do grupo das pessoas que estavam em poder do sequestrador. E mais grave do que isso, esta foi vítima letal. No entanto, Sandro Nascimento (sequestrador), também era refém dessa sociedade. Um homem que sempre viveu no submundo da marginalidade, cercado por violência, sua casa era a rua. Cerca de sete anos antes do sequestro do ônibus 174, ele sobrevivera à chacina que ficou marcada como a Chacina da Candelária. Em 1993, na madrugada de 23 de junho, 7 Esse trecho foi tirado do site da Emissora Rede Globo de Televisão. redeglobo.globo.com 8 Idem. 4

5 5 oito meninos de rua que dormiam em frente à igreja da Candelária, no centro do Rio, foram mortos a tiros. 9 Seu percurso ao longo de sua trajetória, não foi o bastante para o entendimento da sociedade, muito menos das autoridades que acompanharam o caso. Sandro era mais um refém de uma sociedade complexa e violenta. Tanto as autoridades policiais, tanto quanto boa parte da sociedade, o condenou por ser sequestrador. Os policiais envolvidos no episódio, foram absolvidos. A violência num cenário como o Rio de Janeiro ganha cara, cor e localidade, assim esperar um julgamento justo para quem comete um crime, sendo este indivíduo sem farda, ou com farda é uma espécie de utopia judiciária. Ainda sobre as policias do Rio de Janeiro, há um processo de descontentamento de um modo geral com as sequências de ações desastrosas cometidas por essas autoridades que deveriam dar segurança a população. Segundo Soares (2009), ninguém está satisfeito com as ações policias não só no Estado do Rio de Janeiro, mais também no país como todo, tanto a sociedade, quanto os próprios oficiais criticam essas ações. Ainda para o autor, este estado de degradação vem ocorrendo de um modo geral em todo país, sendo o baixo salário dos policiais uma das principais reclamações dessa categoria. Tentando fugir dessa carência de salários, os policiais encontram fontes extras as oferecidas pelo governo estatal. Segundo estudiosos a principal fonte de renda da categoria mencionada anteriormente, é a segurança privada. No Rio de Janeiro ninguém está satisfeito com as policiais, tanto Civil quanto Militar. Nem a sociedade, nem os próprios oficiais. Porém, as forças fluminenses não são as únicas em estado adiantado de degradação: suas deficiências apenas se tornaram mais visíveis. Em quase todo o país as avaliações sobre essas corporações são negativas. Os baixos salários são o problema central e têm como conseqüência direta a necessidade de bicos para completar o orçamento familiar. Nesse cenário nada mais natural que a maioria dos policias procure uma vaga na segurança privada. A lei proíbe, mas o bolso manda. 10 Num cenário de sincronismo de erros, talvez não seja ideal por só a culpa nos policiais, pois muitos destes também vivem num cenário altamente estressante. Mas, a necessidade de julgamento imediato numa sociedade violenta, nos leva a julgar as ações finais, tanto dos policiais, quanto dos sequestradores. Estes últimos chamados de transgressores da ordem legal segundo o código penal. Somando-se a isso, vivemos num intenso mundo do chamado eterno confronto que segundo Soares (2009) é vendido como 9 Idem. 10 Eduardo Luiz Soares. Segurança Pública Refundar as polícias, 04 de Janeiro de

6 6 nova pelo cinismo oficial 11. O número de vítimas só tende a crescer ou, embarcado no efeito sanfona de abaixar, subir 12. Os dados oficiais põem em xeque qualquer luta pelos Direitos humanos, que sobrevive mesmo que fazendo críticas profundas, de mãos atadas. Admitindo a ilegalidade das execuções- sempre de pobres e frequentemente, negros-, se aceita a ilegitimidade desses atos. O círculo vicioso da violência ilegal não se transforma no círculo virtuoso da legalidade. Só há legalidade com respeito a ela. Não existem atalhos. Entre 2003 e 2007 as polícias fluminense mataram pessoas. Um escândalo mundial. Apenas no ano passado foram as vítimas letais de ações policiais e, em 2008, 13 quebrou-se o recorde mais uma vez- segundo dados preliminares. O julgamento de Sandro foi feito pelos policiais com aceitação de uma parte da sociedade. Os oficiais, o mataram asfixiado dentro de uma viatura, e como complemento, todos foram absolvidos de suas ações. Sandro, era mais um refém de uma sociedade complexa e violenta, sua morte serve simplesmente para dados estatísticos e conteúdos para os intelectuais fazerem pesquisas. Contrariamente do que foi dito até agora, o próximo acontecimento marcará uma repleta sincronia, entre ações policiais e aceitação de boa parte da sociedade. O sequestro da Tijuca se procedeu de forma completamente diferente ao 174. No da Tijuca, não houve condenação da população nas ações policiais, muito pelo contrário, teve uma ampla aceitação de boa parte desta. O sequestro aconteceu numa fuga desesperada de um jovem, que manteve uma mulher como refém na Zona Norte do Rio. O desfecho se desenrolou numa intensa negociação entre o rapaz e a polícia, o fim desse acontecimento, foi de uma mulher salva e um homem morto com um tiro certeiro de fuzil na cabeça. A comerciante Ana Cristina Garrido de 48 anos que passou cerca de 40 minutos em poder de um bandido na Rua Pereira Nunes, na Tijuca, contou que chegou a desmaiar durante a ação, na manhã desta sexta-feira. A dona de uma farmácia, que prestou depoimento durante quase uma hora na 20º DP em Vila Isabel, disse ainda que ao tentar sair da farmácia, o criminoso deu uma gravata nela e disse que ela era a única pessoa que poderia tirá-lo dali. O criminoso identificado como Sérgio Ferreira Pinto júnior de 24 anos tinha duas passagens pela polícia. A delegada Renata Rocha, da 20º DP, disse que as duas passagens foram nos anos de 2005 e 2008 por porte ilegal de armas e furtos. O crime aconteceu por volta das 9:30 m. Segundo a polícia, depois de uma hora de negociação, o bandido saiu da farmácia com a refém e andou alguns metros quando um atirador de elite o Major Busnello chefe da 3º seção da 6º BPM (Tijuca), aproveitou o momento em que a refém desmaiou e fez um 11 Referente à nota anterior. 12 Expressão muito utilizada no dito popular, sobre as pessoas que usam medicamentos, para emagrecer rápido, ocasionando o chamado efeito sanfona, emagrece rápida, mas também pode voltar ao peso que estava antes do uso do medicamento. 13 Referente a nota 9. 6

7 7 disparo de fuzil. O Bandido foi baleado na cabeça e morreu a caminho do Hospital. (Site Rede Globo de Televisão) 14 O caso foi acompanhado por um número significativo de pessoas, que ao verem o rapaz sendo morto, aplaudiram o policial por ter feito o serviço certo 15, pois boa parte da sociedade, autoridades governantes e a própria polícia, expressam que Bandido bom é bandido morto 16. Nesse caso a eficiência da polícia foi condecorada com um bom aproveitamento do dia. Não tiveram a preocupação de saber, qual era o passado do homem morto, isto naquele momento era irrelevante, pois o melhor já tinha sido feito, a refém estava salva. O Major Busnello, que foi muito aplaudido pelos moradores da região depois da ação estava a uma distância de 40 metros do bandido. A partir do momento que recebeu uma ordem do comandante Coronel Fernando Príncipe, ele aproveitou a oportunidade para fazer o disparo. (Site da Rede 17 Globo de Televisão. 2. Identidade Final 18. Sobre a Posição Social e Econômica do Indivíduo nos Casos Emblemáticos. Os dois casos convergem numa linha de pensamento, onde vidas foram tiradas. Entretanto, onde estão os Acertos, os Erros? Se pensarmos numa lógica posta pela polícia, uma parte da sociedade e autoridades governantes, os acertos estão no segundo caso, pois, só o sequestrador foi morto, já os erros estão no primeiro, não pela morte do sequestrador, mas pela morte da refém. Assim três vidas foram tiradas nesses episódios e, só um erro, a morte da refém (Geisa Firmo Gonçalves). A sociedade nesses episódios saiu isenta do compromisso de ser também, pelo menos boa parte desta, coadjuvante nesse cenário de barbárie. Os dois rapazes, apesar de terem sofrido violência ao longo de suas trajetórias, estas foram camufladas por suas ações finais, que serviram de julgamento para suas condenações a morte. 14 DE LISITA Enzo, A Morte Servida Na Hora do Almoço: O papel da televisão na banalização da Morte na desvalorização da Vida. Paginas 6 e Certo é usado entre aspas como dito no começo do trabalho, para deixar análogo, o que é erro e o que é acerto, nessas circunstâncias. 16 Luiz Carlos Alborghetti 17 Idem. Referente ao artigo do Enzo. Página 7 18 Esta expressão foi levantada pelo Professor Doriam Borges, do qual sou grato pela dica. Utilizo-a para expressar o que venho analisando sobre a posição do individuo na sociedade, que dependendo desta posição, pode absolvê-lo, ou condená-lo a morte. 7

8 8 Os atos finais dos indivíduos numa sociedade como a do Rio de Janeiro, servem para seus julgamentos. Sua absolvição ou condenação, depende de sua posição social, além de outros fatores. A posição do indivíduo dentro da sociedade, é um elemento para sua exaltação, mas também pode servir para sua condenação. Quanto mais alta sua posição social, menos seus atos finais servirão como julgamento, uma vez servindo, sua história de vida será levada em consideração, mas por outro lado, uma vez sendo de classe baixa e se possível negro, sua história de vida se quer é levada em consideração no julgamento, as vezes feito pela mão de uma policial. Em muitos casos os julgamentos desses últimos, os levam a condenação à morte (diga-se de passagem, que pena de morte é proibida no Brasil). Por consequência, a identidade final, não é estática podendo variar principalmente quando há uma visibilidade dentro da sociedade. O que no caso dos dois rapazes, suas posições eram de subordinação, suas ações finais serviram para os qualificarem como identidade final de sequestradores e, portanto, foram legítimas suas mortes. Para, além disso, houve uma aceitação de boa parte da sociedade e das autoridades responsáveis pela segurança pública e preservação de vidas. Numa sociedade marcada pela violência, não é muito difícil fabricar pessoas que em momentos de desespero resolvem entrar para o mundo do crime, as opções que estes indivíduos recebem, entre outras são: Morar nas ruas, viver no submundo da marginalidade, sem educação adequada, e serem forçados muitas das vezes, a roubar e até matar para sobreviverem. Segundo Darlan (2007), a fabricação de um bandido como denomina a sociedade, vêm muito antes de sua condenação. Para o autor, fabricar os chamados Pivetes, Trombadinhas, ou Dimenor, segue-se entre outros, os seguintes passos. Escolha uma criança de preferência negra e de uma família de prole numerosa; é recomendável o sexto ou sétimo filho, e que o pai seja omisso no cumprimento do exercício do poder familiar e sequer tenha registrado seu filho. Os irmãos devem preferencialmente ser de pais diferentes e, a mãe, se não for alcoólatra, deve estar desempregada. Deve residir em comunidade onde o poder público só comparece para trocar tiros e deixar vítimas. Esta não pode ter escola, nem posto de saúde e deve receber com freqüência a visita do caveirão. Será fácil achar essa comunidade no Rio de Janeiro. 19 Sua discussão se dá no âmbito da facilidade de se construir jovens ou crianças aptas a estarem na marginalidade. Ainda segundo Darlan (2007), a falta de escola, saúde, lazer, atrativos culturais entre outros fatores, facilitam para inserção, ou fabricação desses indivíduos para o mundo da barbárie. Um mundo, onde a violência e as drogas são elementos presentes. O artigo reflete o que venho discutindo nesse presente trabalho, em que num 19 DARLAN Siro. Como fabricar um bandido. 25/04/

9 9 cenário, onde tudo convergem para violência, julgar essas pessoas pelos seus atos finais, é fazer uma análise superficial e pejorativa da vida humana. Os dois rapazes apesar das poucas informações que temos sobre ambos, não fogem do estereótipo levantado por Darlan (2007), como negros, sem educação, vivência num mundo de violência, e sofre com o descaso do poder público. A existência de relações de precariedade social, muita das vezes força grande parte da população a viver num repleto estado de barbárie. A diferença entre classe em se tratando de valores econômicos, é uma dessas relações de fortes influências nesse cenário. Há uma correlação muito forte entre os crimes cometidos principalmente no Rio de Janeiro com a pobreza. Porém, isto não quer dizer que todo pobre está apto a cometer crime, e muito menos que a pobreza explica a criminalidade, mas as nossas prisões são campos férteis para discutirmos, porque a maioria dos presos por cometerem crimes, ou sofrer os mesmos é pobre, além disso, em maior porcentagem são negros? Segundo Borges e Soares (2004), os registros de vítimas de homicídios no Brasil com dados referentes à cor são bem recentes. Os mesmos passaram a ser obrigatórios a partir de (1996, Borges e Soares), mas segundo os autores a pesar da escassez de dados, a uma clara evidência, de que as mortes são quase como sempre de jovens entre 14 aos 30 anos, e em sua maioria de negros. Nos registros de vítimas de homicídios organizados pelo Ministério da Saúde, a partir de dados das declarações de óbito, o quesito referente à cor só começou a ser preenchido, em todo o Brasil, a partir de Os dados estatísticos ainda são de baixa qualidade, mas permitem algumas conclusões, apesar do alto percentual de mortos com raça ignorada ou sem informação, que tende a melhorar: passou de 15% do total de homicídios em 1996 a 8% em Ainda para os autores, o Brasil acolheu o mito de que somos uma democracia racial 21 e que a cor não faz a diferença. Esta última, é alocada num cinismo oficial de boa parte da sociedade numa espécie de convivência pacífica e igualitária. As respostas a essas indagações a própria realidade nos dar. A classe mais abastada, quase como sempre, não é povoada por negros e para, além disso, as diferenças entre classes são exorbitantes, poucos detendo um poder aquisitivo muito grande, e muito com uma margem pequena de poder aquisitivo, ou seja, a distribuição de renda não explica a criminalidade, mas é um elemento a mais para as respostas sobre a violência urbana Referente à nota anterior. 9

10 10 Somando-se ao já dito anteriormente, existe o preconceito racial, que põem os negros, como as principais vítimas e algozes, tanto de sofrer os homicídios, quanto de cometerem estes atos. Assim, responder quais ou quem são as vítimas desse processo, implica em dizer que a sociedade é refém da própria clausura que a mesma criou. Mas, como no dito popular a corda só arrebenta no/ ou para o lado mais fraco, a culpa cai quase como sempre em cima dos negros (as) e dos pobres, e se possível negro (a) pobre. Para, além disso, as apropriações que a grande mídia faz desses acontecimentos, tornam mais nebulosos, os entendimentos desses, e das possíveis estratégias para sua erradicação. 3. Apropriação da/ ou sobre a Mídia, nos Casos Emblemáticos. O cenário de violência como os ocorridos na Cidade do Rio de Janeiro, põe a invisibilidade das pessoas, numa conotação de cor, classe e localidade, e por assim dizer, é fomentado pela mídia às vezes como casos irônicos, outros como de extrema importância. Principalmente a televisão, que tem uma margem de aceitação da população muito grande, manipular essa massa, se torna um dos elementos de ibope. No caso 174, os acompanhamentos foram quase que integrais de todos os lances, e uma cobertura completa nos principais telejornais. Nesses acontecimentos, a televisão ganha um ar de intermediadora entre ocorrido e a sociedade, sua meta entre outras, é a de absorver maiores espectadores na aceitação do ponto de vista passado pela tal emissora. Sandro (Sequestrador do 174), bem ou mal foi um instrumento de alto valor aquisitivo para as emissoras, sua morte rendeu um lucro significativo, para quem transmitia o acontecimento. Já o segundo caso (Sequestro da Tijuca), mostrado em algumas televisões, foi passado com um ar de imparcialidade, não passando momentos que serviriam de críticas para própria televisão. A maioria das emissoras se preocupou em não mostrar o momento do tiro no rapaz, deixando muito difícil uma discussão, sobre o papel da televisão em relação à segurança pública e na prevenção da violência, principalmente a letal. Para saciar o público, em especial a manipulável e assustadora classe média, vítima preferida de crimes materiais, cria-se um júri virtual. A televisão cumpre um falso papel de praça pública intermediando conflitos e temores privados em um espaço público-e não necessariamente plural e democrático De Lizita Enzo, A Morte Servida na Hora do Almoço: O Papel da Televisão na Banalização da Morte e na Desvalorização da Vida. Página, 4. 10

11 11 A falta de ética e a parcialidade na televisão brasileira, são camufladas pela emissão maciça de entrevistas, flashes, entre outros mecanismos de manipulação. Neste cenário de manipulação das imagens, a mesma se faz representante de uma grande massa de espectadores. Por assim dizer, ganha uma ampla liberdade na seleção e edição de suas imagens. Assim, é muito mais difícil saber qual é o verdadeiro papel das televisões, nesses processos que envolvem situações tensas. Mas será que esta deve participar nesses momentos conturbados? Para Bourdieu (1997) um dos problemas da mídia, e em específico a televisão, não é nem seu poder reacionário, mas sim sua capacidade de tornar os acontecimentos em banalidade com um grau zero de crítica, não deixando um campo fértil para uma discussão profunda sobre os acontecimentos. Os fatos parecem mostrar para toda sociedade o acontecido. Por isso, os jornalistas tentam encontrar o excepcional, ou seja, o que foge do comum. Para além disso, é recorrente as emissoras passarem um acontecimento como se fosse uma explicação de toda aquela sociedade, ou seja, do particular como se fosse o geral. Os jornalistas, grosso modo interessam-se pelo excepcional, pelo que é excepcional para eles. O que pode ser banal para outros poderá ser extraordinário para eles ou o contrário. Eles se interessam pelo extraordinário, pelo que rompe com o ordinário pelo que não é cotidiano- os jornais cotidianos devem oferecer cotidianamente o extra-cotidiano, não é fácil... Daí o lugar que conferem ao extraordinário ordinário, isto. é previsto pelas expectativas ordinárias, incêndios, inundações, assassinatos, variedades. 23 Assim tanto o caso 174, quanto o sequestro da Tijuca, serve como foco de investida para uma boa audiência e lucratividade televisiva. Por consequência, os dois acontecimentos se enquadram na questão do excepcional, e por assim dizer, um deles ganhara até versão cinematográfica de expressão internacional. Nesse sentido, uma discussão política sobre índice de violência, criminalidade, ou até mesmo, violência policial, é camuflada pela grande mídia de uma forma pitoresca. Este modo de tratar os acontecimentos funciona como um grande elo de padronização e reprodução do fetichismo midiático. Neste ciclo de problematização, podemos ver como é difícil a introdução da mídia numa discussão sobre as realidades sociais bastante complexas em se tratando de cenários como a do Rio de Janeiro. As evidências nos mostram, o quanto é difícil trazer a sociedade para arena de discussão sem que esta sofra uma manipulação, tanto por parte da mídia, 23 Pierre Bourdieu. Sobre A Televisão, seguido de A influência do jornalismo e Os jogos Olímpicos. Pagina: 26 Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro

12 12 quanto por parte das autoridades governantes, que utiliza a própria mídia como instrumento de cooptação de indivíduos. O Brasil se torna foco privilegiado da mídia, ou seja, uma sociedade orientada ou manipulada por um veículo de informação que prega a imparcialidade, mas que na verdade tem uma posição, diga-se de passagem, bastante elitizada na divulgação da realidade mostrada. Por consequência, com esse fetichismo midiático, é difícil saber onde estão os erros e os acertos nesses casos emblemáticos? E se há só erros ou acertos nessas circunstancias? Tratar-se-á nos parágrafos seguintes os possíveis erros e acertos nessas circunstâncias tensas. 4- Os Erros como Acertos, e Os Acertos como Erros, nos Casos Emblemáticos? Ao chegarmos nessa etapa desse artigo, levantam-se vários questionamentos sobre os erros e os acertos nos dois referidos casos mencionados ao longo desse trabalho. Estes questionamentos nos colocam em dois dilemas fundamentais, para o entendimento da violência na sociedade carioca dos dias atuais. No primeiro dilema, se nos ancorarmos numa lógica de preservação de reféns, e que cuja esta é aceita por grande parte das autoridades governantes, pelos policiais e uma parcela da sociedade, os erros estão no primeiro caso (Sequestro do ônibus 174). Motivo esse, apesar de terem matado o sequestrador, a refém, também perdeu sua vida, e de forma desastrosa devido às ações precipitadas dos policiais, que no intuito de acertar o sequestrador, acabaram acertando a refém. Assim, se continuamos nessa mesma lógica, os acertos estão no segundo caso (Sequestro da Tijuca), onde somente o sequestrador foi atingido, uma execução sumária com intuito de preservar a refém. E se assim seguirmos, o desfecho foi bem executado, neste caso a refém saiu ilesa do sequestro. Entretanto, pensando pelo segundo dilema, se o intuito era de preservação de vidas e diminuição da violência, os desfechos foram catastróficos, pois afinal, vidas foram tiradas nos dois acontecimentos. E é nesse sentido de preservação de vidas, que pretendo fazer uma discussão final sobre diminuição da letalidade, numa sociedade tão complexa como a do Rio de Janeiro. Na sociedade carioca, a preservação de vidas ancora-se numa lógica de preservação de reféns, assim as vidas dos que estão na posição de sequestradores, não são levadas em consideração, seus atos finais 24 sevem para que suas vidas não tenham valor. Somando-se 24 Referente o capítulo 2. 12

13 13 ao já mencionado, há uma ligeira aceitação da sociedade, pelo menos boa parte desta, na permissão para se matar 25. Esta permissão, esta alocada numa falsa retórica institucional de segurança pública eficaz 26, que tem como preceito uma maior proteção para a sociedade. Nesse sentido, os transgressores, ou seja, aqueles que estão em conflitos direto com determinadas regras impostas pela mesma sociedade, terão suas devidas punições, sejam estas, severas, ou até mesmo mortais. Esta exposição precisa ser em determinadas circunstâncias, dissipada para que a sensação de segurança esteja no inconsciente dos indivíduos. Assim funciona a lógica de preservação de reféns. Vê-se necessário, quase que uma volta de 360º de análise, para nos ancorarmos numa lógica de preservação de vidas. A preservação de vidas, ocorre no inverso do mencionado por Darlan (2007) 27. Como condições mínimas de sobrevivência, de trabalho, educação, entre outros fatores. Por conseguinte, há uma necessidade de que o Estado como mantenedor do aparelho policial, reveja seus conceitos de preservação de reféns, sendo assim deixando de lado a preservação de vidas. Os casos emblemáticos mencionados nesse trabalho, guardam uma sequência de erros, e somente erros. Estes muitas das vezes, escondidos numa pseudo ideia de proteção maior. A morte se torna fator determinante para uma boa proteção. A proteção não leva em conta indivíduos, mas sim determinados indivíduos e suas respectivas posições sociais dentro da sociedade. Estas últimas servem para condenação, ou admiração. Os motivos de revolta, são recorrentes, caso aconteça algum tipo de violência com os chamados puros 28 da sociedade. Quanto aos impuros 29, restam ficar num determinado submundo e que suas ações não entrem em confronto direto com as regras da sociedade. Os confrontos entre os Impuros e os puros, leva quase como sempre os primeiros, há uma execução sumaria e com autorização de uma grande parcela da sociedade. Os dois casos ocorreram numa junção de erros tanto da referida sociedade, quanto dos poderes governantes. Estes últimos têm uma parcela mais significativa, pois possui ampla capacidade de reverter esse quadro. A reversão ocorre de várias maneiras, tais como: Melhor qualificação dos aparelhos policiais, e a qualificação dos mesmos, não só necessariamente no sentido de ser eficaz no que faz, mas como se faz, para quem se faz e contra quem se faz. Os 25 Referente à nota O termo referido está alocado na ideia de dar segurança, e não no de bem executado. 27 Referente à nota 18. É necessário reler esta nota, para que entenda a discussão que se procede. 28 Pessoas que apesar de sofrer com a realidade conturbada feita a do Rio de Janeiro levam sua vida diguinamente, sem precisar cometer crimes. Somando-se a isso, sua posição social e de visibilidade dentro da mesma. 29 Pessoa que cometem o inverso e entre outras coisas das que foram mencionadas na nota anterior. 13

14 14 Governantes têm o poder nas mãos para investir em educação e prevenção, cujo termo anterior estar automaticamente alocado numa boa educação, o que não necessariamente esteja presa numa educação formal que vem das escolas. Faz-se necessário, uma abertura de arena de discussão. Esta deve contemplar todas as esferas da sociedade. Onde governantes, autoridades policiais e sociedade civil estejam em equidistância no processo de discussão. As hierarquias devem ser postas de lado, e o agir discursivo deve ser feito num âmbito igualitário, entre estratos e hierarquias sociais distintas, para que possamos erradicar, ou minimizar casos emblemáticos como os mencionados nesse presente trabalho. Por conseguinte, para entendermos casos de violência, como a do sequestro do ônibus 174, assim como o Sequestro da Tijuca, é importante que tenhamos noção de que estes fazem parte de uma sequência de segregações, tanto espacial, quanto cultural, além das diferenças desiguais entre as classes, principalmente a econômica. Para, além disso, certos indivíduos vivem como transgressores das normas ditas certas na sociedade. Muitos desses são forçados a estar fora de um mundo de sociabilidade harmônica, além de receber pressão de todos os lados, da sociedade, dos governantes e das autoridades policiais. E se quer, são entendidos, como indivíduos pertencentes a essa mesma. A sociedade altamente hierarquizada e segregada, com alto índice de violência dos mais variados tipos, vive num dilema de suportar e/ ou erradicar esses indivíduos. Entender esse tipo de relação, é um passo significativo para a diminuição da violência, que navega em mares correntes no nosso Estado. 5. Conclusão. Este trabalho teve como pretensão, estudar a violência urbana na Cidade do Rio de janeiro ao longo de quase uma década. Pegou-se para isso, dois casos emblemáticos (Sequestro do Ônibus 174 no ano de 2000, e o Sequestro da Tijuca no ano de 2009) ocorridos em dois momentos diferentes da história do Rio de Janeiro, mas dentro de uma única década. Os possíveis erros e acertos foram traçados nos seus mínimos detalhes, além das maneiras como a sociedade (pelo menos grande parte desta), da mídia, das autoridades governantes e policiais, trata esses acontecimentos visando à preservação de reféns e não de vidas. Essas formas de encarar casos como os mencionados nesse trabalho, não são únicos e nem exclusivos do Rio de Janeiro, fazem parte do cenário sócio-cultural brasileiro, ancorados numa lógica de violência urbana desenfreada, e em estado de degradação. Neste cenário é recorrente, encontrar a banalização da morte. Sua importância se dá em determinados casos 14

15 15 isolados com prestígios sociais e principalmente econômicos na sociedade. Para, além disso, o fator cor é predominante nessa diferenciação. Se as principais vítimas e algozes são de uma determinada cor e classe social, e suas correlações têm fortes indícios com a questão econômica, suas retificações devem ser alocadas para esse direcionamento. Isto não significa que esses fatores explicam totalmente a violência urbana, mas não temos como negar as correlações existentes entre essas esferas. Ainda seguindo este direcionamento, se a sociedade é refém de sua própria clausura, a mesma tem todas as condições de dissipar, os possíveis entraves, que limitam a intercomunicação entre esferas distintas da sociedade. Ao reafirmar toda essa discussão feita anteriormente, deixa-se bem claro que a segurança pública, é só mais uma variante na sociedade contemporânea. Sua importância deve estar em perfeita equidistância aos outros fatores levantados nesse trabalho. Os investimentos gastos em prevenção vêm muito antes da simples contratação da mão de obra policial. Os investimentos devem estar direcionados, para educação, trabalho, pontos de culturas, além das referidas qualificações dos policiais, no intuito de proteger a população e não de reprimi-la. Por consequência, se o entendimento da violência urbana, encontra suas ramificações dentro dos estratos da própria sociedade, esta mesma deve tentar entender os complexos orgânicos de códigos que estão implícitos e explícitos nas relações sociais dos indivíduos que se auto destrói, através de mecanismos criados pela própria sociedade. Aos passos lentos a sociedade vai demonstrando suas contradições e preconceitos, embora suas correções estejam muito longe de atingirem um nível considerado de preservação de vidas. A letalidade é só mais uma esfera da banalização da vida humana. Esta última presa numa ideia de cor; classe e condições econômicas predominantes. REFERÊNCIAS EDUARDO Luiz Soares. Segurança Pública Refundar as polícias, 04 de Janeiro de DE LISITA Enzo. A Morte Servida Na Hora do Almoço: O papel da televisão na banalização da Morte na desvalorização da Vida. Núcleo de Pesquisa em Comunicação e Cidadania - PUC/ Goiás, DARLAN Siro. Como fabricar um bandido. 25/04/2007. PIERRE Bourdieu. Sobre A Televisão, seguido de A influência do jornalismo e Os jogos Olímpicos, Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro

16 16 THEODOR, W. Adorno, MAX. Horkheimer. Dialética do Esclarecimento, fragmentos filosóficos, Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro. HOWARD Becker. Outsiders. Estudos de Sociologia do Desvio. Zahar Editora Site Rede Globo de Televisão. redeglobo.globo.com 16

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