2º bimestre ª série Brasil República Velha (1889/1930) Cap. 17, 18 e 19. Roberson de Oliveira

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1 2º bimestre ª série Brasil República Velha (1889/1930) Cap. 17, 18 e 19

2 República Velha Periodização República da Espada 1891 República Oligárquica Governos civis Gov. Mal. Deodoro Gov. Mal. Floriano Provisório Constitucional 2

3 República da Espada Gov. Provisório Mal. Deodoro (1889/1891) Primeiras medidas: a) Políticas províncias estados; federalismo; convocação de eleições para Constituinte. b) Econômicas Rui Barbosa Min. da Fazenda. Propostas: 1. diversificar a economia através de política de crédito; 2. emitir moeda para pagamento de salários (fim da escravidão); Consequências: 1. excessiva emissão sem lastro inflação; 2. especulação na Bolsa de Valores (RJ) Encilhamento; 3. surto industrial. instabilidade econômica / oposição afastamento de Rui Barbosa Desgaste do gov. Mal. Deodoro. 3

4 Constituição de 1891 Aspectos relevantes: Brasil definido como República Federativa (empréstimos externos, imposto/exportações) Representativa Presidencialista regras eleitorais: eleições diretas voto masculino alfabetizados voto aberto (voto de cabresto/curral eleitorial coronelismo) Fim do Padroado Criação do registro civil (de nascimento, casamento e óbito) 4

5 Escolha do 1 o presidente da República Eleito indiretamente pela Assembleia Constituinte. Mal. Deodoro é eleito por pressão militar. Mal. Floriano vice-presidente Governo Constitucional Mal. Deodoro. (1891) progressivo desgaste Tendências autoritárias Crise com o Legislativo Decretação de estado de sítio Isolamento e falta de apoio Deposição de Deodoro em nov. de

6 Governo Floriano Peixoto (1891/1894) 1. Estabilização econômica 2. Repressão das revoltas: 2.1 A Revolução Federalista (RS 1893) Consolidação da República 2.2 A revolta da Armada (RJ 1893) 6

7 República Oligárquica (1894/1930) Gov. Prudente de Moraes (1894/98) Guerra de Canudos (BA 1896/97) Os Sertões Euclides da Cunha 7

8 O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o raquitismo exaustivo dos mestiços neurastênicos do litoral. A sua aparência, entretanto, ao primeiro lance de vista, revela o contrário. Falta-lhe a plástica impecável, o desempeno, a estrutura corretíssima das organizações atléticas. (...) Atravessou a mocidade numa intercadência de catástrofes. Fez-se homem quase sem ter sido criança. Salteou-o, logo, intercalando-lhe agruras nas horas festivas da infância, o espantalho das secas no sertão. Cedo encarou a existência por sua face tormentosa. É um condenado à vida. Compreendese envolvido em combate sem tréguas exigindo-lhe imperiosamente a convergência de todas as energias. Fez-se forte, esperto, resignado e prático. Aprestou-se, cedo, para a luta. (CUNHA, Euclides. Os Sertões. Rio de Janeiro: Francisco Alves; Brasília, p. 81/83.) 8

9 Os soldados impunham invariavelmente um viva a República, que era poucas vezes satisfeito. Era o prólogo invariável de uma cena cruel. Agarravam-na pelos cabelos, dobrando-lhe a cabeça, esgargalando-lhe o pescoço; e francamente exposta a garganta, degolavam-na... Tínhamos valentes que ansiavam por essas cobardias repugnantes, tácita e explicitamente sancionada pelos chefes militares. Apesar de três séculos de atraso, os sertanejos não lhes levavam na palma no estadear idênticas barbaridades. (p. 378) A degolação era (...) infinitamente mais prática, dizia-se nuamente. Aquilo não era uma campanha, era uma charqueada (...) Não era a ação severa das leis, era a vingança. Dente por dente. Naqueles ares pairava, ainda, a poeira de Moreira César, queimado; devia-se queimar. Adiante, o arcabouço decapitado de Tamarindo, devia-se degolar. A repressão tinha dous pólos o incêndio e a faca. Ademais, não havia temer-se o juízo tremendo do futuro. A História não iria até ali. (...) A animalidade primitiva, lentamente, expungida pela civilização, ressurgia, inteiriça. Desforrava-se afinal. Encontrou não mãos ao invés do machado de diorito e do arpão de osso, a espada e a carabina. Mas a faca relembrava-lhe melhor o antigo punhal de sílex lascado. Vibrou-a. Nada tinha a temer. Nem mesmo o juízo remoto do futuro. (CUNHA, Euclides p. 381/382) 9

10 O combate continuava (...) Não lhes bastavam seis mil Mannlichers e seis mil sabres; e o golpear de doze mil braços, e o acalcanhar de doze mil coturnos; e seis mil revólveres; e vinte canhões, e milhares de granadas, e milhares de shrapnels; e os degolamentos, e os incêndios, e a fome, e a sede; e dez meses de combates, e cem dias de canhoneio contínuo; e o esmagamento das ruínas; e o quadro indefinível dos templos derrocados; e, por fim, na ciscalhagem das imagens rotas, dos altares abatidos, dos santos em pedaços sob a impassibilidade dos céus tranqüilos e claros a queda de um ideal ardente, a extinção absoluta de uma crença consoladora e forte (...) Impunham-se outras medidas. Ao adversário irresignável as forças máximas da natureza, engenhadas à destruição e aos estragos. Tinham-nas, previdentes. Havia-se prefigurado aquele epílogo assombroso do drama. Um tenente, ajudante-de-ordens do comandante-geral, fez conduzir do acampamento dezenas de bombas de dinamite. Era justo; era absolutamente imprescindível. Os sertanejos invertiam toda a psicologia da guerra: enrijavam-nos os reveses, robustecia-os a fome, empedernia-os a derrota. Ademais, entalhava-se o cerne de uma nacionalidade. Atacava-se a fundo a rocha viva da nossa raça. Vinha de molde a dinamite (...) Era uma consagração. (p. 397/398) 10

11 Os jagunços não poderiam resistir por muitas horas. Alguns soldados se haviam abeirado do último reduto e colhido de um lance a situação dos adversários. Era incrível: numa cava quadrangular; de um pouco mais de metro de fundo, ao lado da igreja nova, uns vinte lutadores, esfomeados e rotos, medonhos de ver-se, predispunham-se a um suicídio formidável. Chamou-se aquilo de hospital de sangue dos jagunços. Era um túmulo. De fato, lá estavam, em maior número, os mortos, alguns de muitos dias já, enfileirados ao longo das quatro bordas da escavação e formando um quadrado assombroso dentro do qual uma dúzia de moribundos, vidas concentradas na última contração dos dedos nos gatilhos das espingardas, combatiam contra um exército (...) Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até o esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5 ao entardecer; quando caíram os seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados. (p. 406) 11

12 República Oligárquica (1894/1930) Gov. Campos Sales (1898/1902) O Funding Loan Definição do pacto oligárquico Política Café com Leite. Política dos Governadores. 12

13 República Oligárquica (1894/1930) Gov. Rodrigues Alves (1902/1906) Convênio de Taubaté e a política de Valorização do Café. 13

14 Transição Republicana: as persistências. (os problemas sociais que a República não resolveu) 1. A questão agrária Canudos (BA 1896/97) Contestado (PR/SC 1911) 2. A cidadania A revolta da vacina (RJ 1904) 3. O preconceito e a discriminação A Revolta da Chibata (RJ 1910) 14

15 Transição Republicana: as transformações econômicas (o surto industrial) Fatores: 1. O capital cafeeiro 2. A defesa do café: as desvalorizações cambiais 3. A I Guerra Mundial 4. A imigração Consequências das transformações econômicas 15

16 Surgimento de novas classes sociais 1. empresariado (burguesia industrial) 2. operariado 3. classes médias Novas classes > novos interesses > novos conflitos empresariado (burguesia industrial) X operariado X classes médias X Elites Oligárquicas As lutas sociais e políticas 16

17 1. A lutas operárias (Caps e 18.4) As condições de trabalho. As primeiras formas de organização e manifestação (Greve geral 1917). A influência anarquista: o Anarquismo Propostas Política Econômica Social 17

18 1917 Greve geral em São Paulo: marco da luta operária e anarquista. Influências da Revolução Russa. Nas relações Estado Mov. Operário no Movimento Operário 1922: fundação do PCB 1928: O BOC 18

19 2. As classes médias Ideal de ascensão social Jovem oficialidade Bacharelado Funcionalismo Público Exército Classes médias Propostas nacionalismo anti-imperialismo combate à corrupção antioligárquicos modernização industrial Tenentismo Principais mobilizações 1922 Revolta do Forte de Copacabana 1924 Revolta de São Paulo 1925/27 A Coluna Prestes 19

20 Os 18 do Forte

21 colunaprestes.blogspot.com 21

22 3. As disputas intraoligárquicas A Campanha Civilista (1910) (SP + BA) X (MG + RS) A Reação Republicana (1922) (SP + MG) X (RJ + PE + BA + RS) A Aliança Liberal (1930) (SP e aliados) X (MG + RS + PB) Crise de 1929 Abala a cafeicultura Implicação política rompimento aliança SP - MG 22

23 A Revolução de 1930 Soldados gaúchos chegam à capital e assumem o controle da cidade. Washington Luís é encaminhado para o exílio Miguel Costa Goes Monteiro e Getúlio Vargas 23

24 Significado 1. Crise e decadência do modelo agroexportador. 2. Modernização do estado projeto nacional. 3. Apoio à industrialização. 4. Política social. 24

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