REPÚBLICA VELHA ( ) Professor Danilo Bezerra. História. OBS: Estudem também pelo livro didático.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "REPÚBLICA VELHA ( 1889 1930 ) Professor Danilo Bezerra. História. OBS: Estudem também pelo livro didático."

Transcrição

1 REPÚBLICA VELHA ( ) Professor Danilo Bezerra. História. OBS: Estudem também pelo livro didático. Grande abraço e bons estudos!!!

2 REPUBLICANISMO É A IDEOLOGIA A QUAL UMA NAÇÃO É GOVERNADA COMO UMA REPÚBLICA E O CHEFE DE ESTADO É INDICADO POR MÉTODOS NÃO HEREDITÁRIOS, FREQUENTEMENTE ATRAVÉS DE ELEIÇÕES. HTTP: //PT.WIKIPEDIA. WIKIPEDIA.ORG/WIKI/REPUBLICANISMO

3 TRANSIÇÃO: MONARQUIA / REPÚBLICA No dia 15 de novembro de 1889, marechal Deodoro da Fonseca rompia definitivamente os laços com o Império e proclamava a República no Brasil. O evento, consequência natural e inevitável das transformações econômicas e sociais que ocorreram no século XIX em todo o mundo, só foi possível devido à somatória de três forças: os ricos fazendeiros do oeste paulista, a classe média urbana e o exército. Veja qual era a posição de cada uma das forças:

4 O fim do regime monárquico resultou de uma série de fatores cujo peso não é idêntico. Duas forças, de características muito diversas, devem ser ressaltadas em primeiro lugar: o Exército e um setor expressivo da burguesia cafeeira de São Paulo (......) Boris Fausto, História Concisa do Brasil, 2009, p.132.

5 Fazendeiros do oeste paulista a chegada do café às fazendas do oeste paulista, a partir de 1850, provocou uma inédita geração de riqueza na região. Abastados, esses proprietários agora desejavam uma força política que nunca lhes foi acessível. Seus interesses conflitavam com o Império.

6 Classe média urbana a abolição da escravatura, ocorrida no ano de 1888 e que já se delineava nos anos anteriores com, por exemplo, a proibição do tráfico de escravos, fez com que os recursos investidos no extinto setor econômico escravocrata fossem transferidos para outros empreendimentos como estradas de ferro, linhas telegráficas e bancos. Isto fez crescer a população assalariada urbana que, por sua vez, absorvia vorazmente as ideias positivistas que circulavam em jornais nas cidades. Aos poucos, se posicionaram contra o Parlamento Monárquico.

7 Exército Apesar de leais ao Império, os oficiais do Exército eram cidadãos de pouco prestígio profissional e social, motivo de ressentimento com o regime. A mágoa aumentou com a permanência do desprestígio ao fim da Guerra do Paraguai, na qual o Brasil se saiu vitorioso às custas do sacrifício militar. O exército tinha, adicionalmente, outro ponto de atrito: os oficiais da corporação eram proibidos de reivindicar direitos e de manifestar publicamente suas queixas. Quem o fizesse era punido. Diga-se de passagem, norma existente até hoje.

8 Texto didático e esclarecedor sobre a transição: macaodarepublica.htm

9 FINAL DO SÉCULO XIX O governo de D. Pedro II passava por uma grande crise, com muitos desgastes nas relações entre o Estado e suas bases de apoio: Oposição ao governo imperial por conta do trabalho escravo; Conflitos entre o Imperador e a Igreja Católica; Alguns militares não concordavam com o governo de D. Pedro II; Em 1888, a abolição da escravatura desagradou aos grandes fazendeiros e proprietários de escravos. FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil, 2 ed São Paulo, 2009 Imagem: Carneiro & Gaspar/ Retrato de D. Pedro II/ Public Domain.

10 QUANTO À ABOLIÇÃO... As iniciativas do Imperador no sentido de extinguir gradualmente o sistema escravista, provocaram fortes ressentimentos entre proprietários rurais. Os fazendeiros do café do Vale do Paraíba desiludiram-se do Imperador, de quem esperavam uma atitude de defesa no que diz respeito a seus interesses. Com isso, o regime perdeu a sua principal base social de apoio.

11 NAS PRIMEIRAS HORAS DA MANHÃ DO DIA 15 DE NOVEMBRO DE 1889, A TROPA SOB O COMANDO DE MARECHAL DEODORO MARCHOU PARA O MINISTÉRIO DA GUERRA, ONDE SE ENCONTROU COM OS LÍDERES MONARQUISTAS. NO DIA SEGUINTE, A QUEDA DA MONARQUIA ESTAVA CONSUMADA. Imagem: Benedito Calixto ( )/ Proclamação da República/ Public Domain.

12 Nascimento: Alagoas (hoje, Marechal Deodoro) - AL, em Falecimento: Rio de Janeiro (DF) - RJ, em Profissão: Militar (Marechal) Período de Governo: a Idade ao assumir: 63 anos Tipo de eleição: indireta MARECHAL DEODORO DA FONSECA

13 A REPÚBLICA DA ESPADA Governo Provisório de Deodoro: foi institucionalizado o casamento civil, ficando sem efeitos jurídicos o matrimônio religioso; foi promulgado o novo Código Penal, que extinguia a pena de morte, em tempo de paz, no Brasil, etc.

14 O ENCILHAMENTO O ministro da Fazenda, Rui Barbosa, deu início a uma reforma monetária e bancária. A reforma consistia em autorizar os bancos a emitir papel-moeda sem lastro em ouro e prata. O sistema de bancos emissores e as facilidades concedidas para a organização de empresas provocaram inflação e uma desastrosa especulação financeira, com a crise da bolsa e a ruína de numerosos investidores. A crise ficou conhecida como o "encilhamento".

15 PROBLEMAS... Eleito pelo Congresso Nacional (indiretamente), Deodoro iniciou seu mandato sob forte tensão política. Tinha a oposição do Congresso e da população devido à crise econômica. 1ª Revolta da Armada: ocorreu no dia 23 de Novembro de 1891, quando o Almirante Custódio de Melo, acionado por Floriano Peixoto, a bordo do Encouraçado Riachuelo, ameaçou bombardear o Rio de Janeiro caso Deodoro não renunciasse. O Marechal Deodoro, então, cedeu às pressões e renunciou ao cargo de presidente da República.

16 Revolução Federalista: a instabilidade política gerada pelos federalistas, que pretendiam "libertar o Rio Grande do Sul da tirania de Júlio Prates de Castilhos", então presidente do Estado. Empenharam-se em disputas sangrentas que acabaram por desencadear uma guerra civil, que durou de fevereiro de 1893 a agosto de 1895, e que foi vencida pelos pica-paus, seguidores de Júlio de Castilhos. A luta armada atingiu as regiões compreendidas entre o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

17 MARECHAL FLORIANO PEIXOTO

18 O GOVERNO DE FLORIANO Seu governo teve grande oposição de setores conservadores. O apelido de "marechal de ferro" era devido à sua atuação enérgica e ditatorial. 2ª Revolta da Armada: (1893) Floriano não cedeu às ameaças; o almirante ordena o bombardeio da capital brasileira. O movimento desencadeado pela marinha de guerra no Rio de Janeiro terminou em 1894, com a fuga dos revoltosos para Buenos Aires.

19 ndex.htm O site acima contém um texto didático ( bem resumido ) e muito esclarecedor sobre a República da Espada. Ver também o Convênio de Taubaté: o-taubate.htm

20 OS ANOS DE CONSOLIDAÇÃO DA REPÚBLICA República da Espada Os militares tiveram bastante influência nos primeiros anos de República. Marechal Deodoro da Fonseca e Marechal Floriano Peixoto representaram o governo militar na primeira fase da República. República das Oligarquias A política do país era dirigida por oligarquias agrárias e por representantes civis na presidência.

21 CARACTERÍSTICAS DA REPÚBLICA DAS OLIGARQUIAS O poder político passou a ser controlado pelas oligarquias rurais (República do Café com Leite). Acordos e alianças entre presidente e governadores dos estados ( Política dos governadores). Prática do coronelismo (República dos coronéis).

22 A República concretizou a autonomia estadual dando plena expressão aos interesses de cada região. Isso se refletiu no plano da política, na formação dos partidos republicanos restritos a cada Estado. Controlados por uma elite reduzida, os partidos republicanos decidiam os destinos da política nacional, fechando os acordos para a indicação do candidato à presidência da República. Uma característica peculiar da política brasileira durante a República Oligárquica foi a "Política dos Estados", vulgarmente conhecida como "política dos governadores", instituída no governo de Campos Sales. Imagem: O mapa do Brasil no ano do Centenário de Independência / Autor Desconhecido / Digitalizado por Selma Silveira / Domínio Público.

23 Quem representava as oligarquias? As oligarquias eram constituídas por grandes proprietários de terra que exerciam o monopólio do poder local. Este período da história republicana é caracterizado pela defesa dos interesses destes grupos, particularmente da oligarquia cafeeira.

24 Os grupos oligárquicos vão garantir a dominação política no país, através: 1. do coronelismo; 2. do voto do cabresto; 3. da política dos governadores e da política de valorização do café. A política dos governadores foi um acordo entre os governadores dos Estados e o governo central. A Política dos Governadores ocorreu em três níveis: no federal, o Presidente conta com o apoio dos deputados federais sendo ocasional a oposição; na esfera estadual, o governador, representante do sistema oligárquico estadual, atua sem oposição nas assembleias legislativas; e, no plano municipal, o domínio é do coronel, o mandão local. Fonte:

25 Como esse tipo de política dominava uma grande massa da população? No final do século XIX, existia uma grande massa de analfabetos, num país essencialmente agrícola % da população livre era analfabeta. 2.17% da população entre 6 e 15 anos frequentava escolas. 3.Cerca de 22 mil alunos estavam matriculados em colégios secundários. 4.80% das pessoas se dedicavam às atividades agrícolas; 13% aos serviços e 7% à indústria. FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil, 2009, p.134,135.

26 Os governadores apoiavam o presidente, concordando com sua política. Em troca, o governo federal só reconheceria a vitória de deputados e senadores que representassem estes governadores. Desta forma, o governador controlaria o poder estadual e o presidente da República não teria oposição no Congresso Nacional.

27 Durante o governo do presidente Campo Sales ( ), a República Oligárquica efetivou o que marcou fundamentalmente a Primeira República: a chamada política dos governadores, que se baseava nos acordos e alianças entre o presidente da República e os governadores de Estado, que foram denominados Presidentes de Estado. Estes sempre apoiariam os candidatos fiéis ao governo federal; em troca, o governo federal nunca interferiria nas eleições locais (estaduais).

28 ATENÇÃO Pacto oligárquico política clientelista O fundamento do pacto oligárquico, envolvendo presidente da República, governadores estaduais, deputados, senadores e outros cargos públicos, era a troca de favores. O coronel manda no município, nomeia, arranja empregos para seus aliados; o governador não sofre oposição na Assembleia Legislativa, assim como o Presidente, que tem todas suas iniciativas aprovadas pelo Congresso Nacional. Fonte:

29 REPÚBLICA DO CAFÉ COM LEITE A política do café com leite foi um acordo firmado entre as oligarquias estaduais e o governo federal durante a República Velha para que os presidentes da República fossem escolhidos entre os políticos de São Paulo e Minas Gerais. Portanto, ora o presidente seria paulista, ora mineiro. O nome desse acordo era uma referência à economia de São Paulo e Minas, grandes produtores, respectivamente, de café e leite.

30 PARA PODERMOS ENTENDER A POLÍTICA QUE SE ESTABELECEU DURANTE A REPÚBLICA OLIGÁRQUICA, PRECISAMOS COMPREENDER QUAL ERA A SITUAÇÃO SOCIAL DO BRASIL NOS PRIMEIROS ANOS DE REPÚBLICA. No interior nordestino a superexploração, a miséria e a fome eram a realidade do sertanejo Havia absoluta obediência ao chefe local, materializado na política pela figura do coronel. A saúde era outro problema social principalmente nos grandes centros urbanos O trabalho foi outra questão social delicada, foi durante este período que, começaram a se desenvolver as classes médias urbanas, assim como a classe operária.

31 É comum denominar a Primeira República república dos coronéis, em uma referência aos coronéis da antiga Guarda Nacional, que eram em sua maioria proprietários rurais, com uma base local de poder.

32 O CORONELISMO O coronelismo é um fenômeno político-eleitoral que ocorre na instância municipal ou regional. O poder político das oligarquias agrárias se sustentava no controle do voto da população rural e nas máquinas eleitorais. A base da política café com leite tinha nome: coronelismo. Na época, os coronéis, grandes latifundiários, tinham o direito de formar milícias em suas propriedades e combater qualquer levante popular. Assim, trabalhadores e camponeses se viam subordinados ao poder militar e, sobretudo, político dos coronéis.

33 CORONÉIS/VOTO/FRAUDES ELEITORAIS Imagem: Storni/ Domínio Público. Com a capacidade de exercer grande comando sobre os trabalhadores de suas terras, os coronéis formavam regimes e tributos em suas regiões, estabelecendo impostos cobrados sobre a população. Era também a partir de tal meio de controle que se formavam os traços pelos quais se desenhava toda a realidade da política nacional. Os coronéis, em acordo com os governadores, determinavam em quem seus comandados iriam votar. Como naquela época o voto não era secreto, os trabalhadores tinham medo de desobedecer às ordens dos coronéis com receio de sofrerem punições físicas ou perderem suas fontes de sobrevivência, era o chamado Voto de Cabresto. Desta forma, se dava a exclusão política e o controle dos espaços de representação da sociedade, período marcado por práticas autoritárias e violentas.

34 Com a capacidade de exercer grande comando sobre os trabalhadores de suas terras, os coronéis formavam regimes e tributos em suas regiões, estabelecendo impostos cobrados sobre a população. Era também a partir de tal meio de controle que se formavam os traços pelos quais se desenhava toda a realidade da política nacional. Os coronéis, em acordo com os governadores, determinavam em quem seus comandados iriam votar. Como naquela época o voto não era secreto, os trabalhadores tinham medo de desobedecer às ordens dos coronéis com receio de sofrerem punições físicas ou perderem suas fontes de sobrevivência, era o chamado Voto de Cabresto. Desta forma, se dava a exclusão política e o controle dos espaços de representação da sociedade, período marcado por práticas autoritárias e violentas.

35 CONFLITOS SOCIAIS Ao longo da Primeira República os movimentos sociais de trabalhadores ganharam certo ímpeto, tanto no campo quanto nas cidades.(...) o crescimento das cidades e a diversificação de suas atividades foram os requisitos mínimos de um movimento da classe trabalhadora. Boris Fausto, História Concisa do Brasil, 2009, p

36 Mapa dos Conflitos Brasileiros na Virada dos Séculos XIX e XX: Cangaço Guerra de Canudos Greves operárias Revolta da Vacina Guerra do Contestado Imagem: André Koehne/ GNU Free Documentation License.

37 REALIDADE DO SERTÃO NORDESTINO: MOVIMENTOS SOCIAIS NA PRIMEIRA REPÚBLICA O problema da exclusão socioeconômica atingiu as populações do campo e da cidade. No meio rural, o domínio opressor dos coronéis impulsionavam os camponeses a se aproximarem das alternativas oferecidas pelos líderes messiânicos como José Maria (Contestado/SC), Antônio Conselheiro (Vaza-Barris/BA). Em situações mais extremas, o chamado banditismo social impulsionava a formação de grupos de cangaceiros que não reconheciam nenhum tipo de autoridade.

38 O CANGAÇO Entre o final do século XIX e começo do XX (início da República), surgiu, no nordeste brasileiro, grupos de homens armados conhecidos como cangaceiros. Estes grupos apareceram em função, principalmente, das péssimas condições sociais da região nordestina. O latifúndio, que concentrava terra e renda nas mãos dos fazendeiros, deixava as margens da sociedade a maioria da população. Corisco & Dadá é um filme brasileiro de 1996 baseado em fatos reais dirigido por Rosemberg Cariry Imagem: Benjamin Abrahão Botto/ Retratos do cangaço - Virgulino Ferreira, Lampião/ Domínio Público.

39 Como não seguiam as leis estabelecidas pelo governo, eram perseguidos constantemente pelos policiais. Usavam roupas e chapéus de couro para protegerem os corpos, durante as fugas, da vegetação cheia de espinhos da caatinga. Existiram diversos bandos de cangaceiros. Porém, o mais conhecido e temido da época foi o comandado por Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), também conhecido pelo apelido de Rei do Cangaço. O bando de Lampião atuou pelo sertão nordestino durante as décadas de 1920 e Morreu numa emboscada armada por uma volante, junto com a mulher Maria Bonita e outros cangaceiros, em 29 de julho de Tiveram suas cabeças decepadas e expostas em locais públicos, pois o governo queria assustar e desestimular esta prática na região. Imagem: Benjamin Abrahão Botto/ Retratos do cangaço - Virgulino Ferreira, Lampião/ Domínio Público.

40 CANUDOS A história de Canudos começa por volta de Nesta época, no arraial de Canudos, no vale do rio Vaza-Barris, no interior da Bahia, reuniu-se um grupo de fiéis seguidores do beato Antônio Conselheiro, que pregava a salvação e dias melhores para quem o seguisse. Em 1896 o arraial já possuía cerca de 15 mil sertanejos que viviam de modo comunitário. Sobreviviam com a criação de animais e plantações. O rápido crescimento da comunidade de Canudos passou a incomodar os coronéis locais e a Igreja católica. Os latifundiários perdiam mão de obra enquanto a Igreja perdia seus adeptos. Imagem: Rsabbatini / Vila de Canudos/ Public Domain.

41 Padres e coronéis faziam pressão para que o governador da Bahia acabasse com Canudos. Na imprensa, os intelectuais e jornalistas condenavam os habitantes da comunidade sob a acusação de quererem restabelecer o regime monárquico e chamando os sertanejos de bandos de "fanáticos" e "degenerados". O governo da Bahia organizou expedições militares para destruir Canudos. Com a terceira derrota, a resolução do problema passou para a competência do governo federal. O arraial foi completamente destruído em 5 de outubro de Os sertanejos de Canudos, homens, mulheres, velhos e crianças foram massacrados pelos soldados, que tinham ordens para não fazer nenhum prisioneiro. Guerra de Canudos é um filme brasileiro de 1997, dirigido por Sérgio Rezende

42 ENQUANTO ISSO, NO SUL DO PAÍS... A estrada de ferro entre São Paulo e Rio Grande do Sul estava sendo construída por uma empresa norte-americana, com apoio dos coronéis (grandes proprietários rurais com força política) da região e do governo. Para a construção da estrada de ferro, milhares de famílias de camponeses perderam suas terras. Este fato, gerou muito desemprego entre os camponeses da região, que ficaram sem terras para trabalhar. Outro motivo da revolta, foi a compra de uma grande área da região por um grupo de pessoas ligadas à empresa construtora da estrada de ferro. Esta propriedade foi adquirida para o estabelecimento de uma grande empresa madeireira, voltada para a exportação. Com isso, muitas famílias foram expulsas de suas terras. O clima ficou mais tenso quando a estrada de ferro ficou pronta. Muitos trabalhadores que atuaram em sua construção tinham sido trazidos de diversas partes do Brasil e ficaram desempregados com o fim da obra. Eles permaneceram na região sem qualquer apoio por parte da empresa norte-americana ou do governo.

43 GUERRA DO CONTESTADO A Guerra do Contestado foi um conflito armado que ocorreu na região Sul do Brasil, entre outubro de 1912 e agosto de O conflito envolveu cerca de 20 mil camponeses que enfrentaram forças militares dos poderes federal e estadual. Ganhou o nome de Guerra do Contestado, pois os conflitos ocorrem numa área de disputa territorial entre os estados do Parará e Santa Catarina. Na área do Contestado, diante da crise e insatisfação popular, ganhou força a figura do beato José Maria. Este pregava a criação de um mundo novo, regido pelas leis de Deus, onde todos viveriam em paz, com prosperidade justiça e terras para trabalhar. José Maria conseguiu reunir milhares de seguidores, principalmente de camponeses sem terras. Imagem: Edson L. Pedrassani/ GNU Free Documentation License.

44 Os coronéis da região e os governos (federal e estadual) começaram a ficar preocupados com a liderança de José Maria e sua capacidade de atrair os camponeses. O governo passou a acusar o beato de ser um inimigo da República, que tinha como objetivo desestruturar o governo e a ordem da região. Com isso, policiais e soldados do exército foram enviados para o local, com o objetivo de desarticular o movimento. Os soldados e policiais começaram a perseguir o beato e seus seguidores. Armados de espingardas de caça, facões e enxadas, os camponeses resistiram e enfrentaram as forças oficiais que estavam bem armadas. Nestes conflitos armados, entre 5 mil e 8 mil rebeldes, na maioria camponeses, morreram. As baixas do lado das tropas oficiais foram bem menores. O fim da Guerra A guerra terminou somente em 1916, quando as tropas oficiais conseguiram prender um dos chefes do último reduto de rebeldes da revolta. Ele foi condenado a trinta anos de prisão.

45 OS GRANDES CENTROS URBANOS SOFRIAM COM SÉRIAS QUESTÕES SOCIAIS A situação do Rio de Janeiro, no início do século XX, era precária. A população sofria com a falta de um sistema eficiente de saneamento básico. Este fato desencadeava constantes epidemias, entre elas, febre amarela, peste bubônica e varíola. A população de baixa renda, que morava em habitações precárias, era a principal vítima deste contexto. Preocupado com esta situação, o então presidente Rodrigues Alves colocou em prática um projeto de saneamento básico e reurbanização do centro da cidade. O médico e sanitarista Oswaldo Cruz foi designado pelo presidente para ser o chefe do Departamento Nacional de Saúde Pública, com o objetivo de melhorar as condições sanitárias da cidade.

46 REVOLTA DA VACINA A campanha de vacinação é obrigatória e colocada em prática em novembro de Embora seu objetivo fosse positivo, ela foi aplicada de forma autoritária e violenta. Em alguns casos, os agentes sanitários invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força, provocando revolta nas pessoas. Essa recusa em ser vacinado acontecia, pois grande parte das pessoas não conhecia o que era uma vacina e tinham medo de seus efeitos. Revolta popular As manifestações populares e conflitos espalham-se pelas ruas da capital brasileira. Populares destroem bondes, apedrejam prédios públicos e espalham a desordem pela cidade. Em 16 de novembro de 1904, o presidente Rodrigues Alves revoga a lei da vacinação obrigatória, colocando nas ruas o exército, a marinha e a polícia para acabar com os tumultos. Em poucos dias a cidade voltava a calma e a ordem. htm Imagem: A Revista da Semana, publicada em 27/11/1904/ Revolta da Vacina/ Domínio Público.

47 REVOLTA DA CHIBATA A maior revolta ocorrida na Marinha durante o início da República teve como protagonistas os marinheiros, quase todos negros e mulatos, recrutados entre as camadas mais pobres da população. Na Revolta da Chibata, os participantes não queriam derrubar o governo, mas acabar com os maus tratos e a violência dos castigos físicos a que eram submetidos. Os integrantes sofreram intensa repressão. E João Cândido, líder do movimento, foi expulso da Marinha e internado como louco no Hospital dos Alienados. Imagem: Autor desconhecido/ Disponibilizado por Quibik/ Public Domain

48 O tenentismo mostrava seu inconformismo com a situação política e social do Brasil (corrupção e eleições fraudulentas) e desejavam afastar as oligarquias do comando do país. Por fim, o modernismo defendia a descrença nos valores oligárquicos e nos valores europeus, denunciavam os problemas sociais.

49 Na década de 1920, o movimento tenentista foi à primeira contestação aberta à República Oligárquica. Movidos pelo ideal de salvação nacional e pelo descontentamento dos problemas sociais e políticos os jovens oficiais do Exército, acreditavam que o caminho para salvar o país era sua ascensão ao poder. Assim, terminaram por liderar várias rebeliões começando com a Revolta do Forte de Copacabana em 1922, com a Revolta Paulista de 1924, e com a Coluna Prestes de , culminando com a Revolução de Imagem : Autor desconhecido/disponibilizada por Viniciusmc/Domínio Público. Social-na-Republica-Velha/Paacutegina1.html

50 MOVIMENTO OPERÁRIO Sob a liderança dos anarquistas, ocorreu a maior greve de que se tem notícia na primeira metade do século 20 no Brasil. A paralisação, iniciada em junho de 1917, começou no setor têxtil, propagou-se rapidamente e atingiu a área portuária e o interior, envolvendo cerca de 50 mil trabalhadores. As principais reivindicações eram aumento de salários, proibição do trabalho infantil, jornada de oito horas, garantia de emprego e direito de associação. O governo reprimiu o movimento com todos os recursos de que dispunha, mobilizando a polícia, tropas militares e até a Marinha de guerra, mas não foi bem-sucedido. Teve de negociar, e algumas das principais reivindicações foram atendidas.

51 QUESTÃO SOCIAL É CASO DE POLÍCIA. Quando havia organização daqueles que eram injustiçados, as forças oficiais, com apoio dos coronéis, combatiam os movimentos com repressão e força militar. Embora pretendessem implantar um sistema políticoeconômico moderno no país, os republicanos trataram os problemas sociais como casos de polícia. Não havia negociação ou busca de soluções com entendimento. O governo quase sempre usou a força das armas para colocar fim às revoltas, greves e outras manifestações populares.

52 IMAGENS

53

54

55

56

57 CONVENIO DE TAUBATÉ

58

59 REVOLTA DA VACINA

60 REVOLTA DA CHIBATA

61 REVOLTA DA CHIBATA

XIII. A República dos Marechais

XIII. A República dos Marechais XIII. A República dos Marechais Governo (Provisório) de Deodoro Primeiras medidas: - Federalismo - Separação entre Igreja e Estado (registro civil de nascimento e casamento civil) - Novos símbolos nacionais

Leia mais

problemas ligados a construção de uma estrada de ferro. Esta estrada de ferro acabou desalojando parte da população local, além de gerar desemprego e

problemas ligados a construção de uma estrada de ferro. Esta estrada de ferro acabou desalojando parte da população local, além de gerar desemprego e Movimentos sociais * A República Oligárquica foi um período turbulento. Várias revoltadas sacudiram o país. * No geral, estas revoltas mostravam insatisfação diante de um sistema de governo que alterava

Leia mais

Avaliação da unidade II Pontuação: 7,5 pontos

Avaliação da unidade II Pontuação: 7,5 pontos Avaliação da unidade II Pontuação: 7,5 pontos QUESTÃO 01 (1,0 ponto) A Segunda Grande Guerra (1939-1945), a partir de 7 de dezembro de 1941, adquire um caráter mundial quando os a) ( ) russos tomam a iniciativa

Leia mais

REVOLTAS DURANTE A REPÚBLICA VELHA

REVOLTAS DURANTE A REPÚBLICA VELHA REVOLTAS DURANTE A REPÚBLICA VELHA Unidade 2, Tema 2 e 3. Págs. 50 53 Personagem. Pág. 55 e 64 Ampliando Conhecimentos. Págs. 60-61 Conceitos Históricos. Pág. 65 Em foco. Págs. 66-71 GUERRA DE CANUDOS

Leia mais

Europa no Século XIX FRANÇA RESTAURAÇÃO DA DINASTIA BOURBON LUÍS XVIII CARLOS X LUÍS FELIPE ( 1824 1830 )

Europa no Século XIX FRANÇA RESTAURAÇÃO DA DINASTIA BOURBON LUÍS XVIII CARLOS X LUÍS FELIPE ( 1824 1830 ) Europa no Século XIX FRANÇA RESTAURAÇÃO DA DINASTIA BOURBON -Após a derrota de Napoleão Bonaparte, restaurou-se a Dinastia Bourbon subiu ao trono o rei Luís XVIII DINASTIA BOURBON LUÍS XVIII CARLOS X LUÍS

Leia mais

O REGIME REPUBLICANO EM PORTUGAL PARLAMENTARISMO

O REGIME REPUBLICANO EM PORTUGAL PARLAMENTARISMO O REGIME REPUBLICANO EM PORTUGAL PARLAMENTARISMO Republicanismo português As raízes ideológicas remontavam à Revolução Francesa: liberdade, igualdade e fraternidade. Liberdade de pensamento, igualdade

Leia mais

Mas, um golpe de Estado militar instaurou a forma republicana presidencialista, em 15 de novembro de 1889.

Mas, um golpe de Estado militar instaurou a forma republicana presidencialista, em 15 de novembro de 1889. Brasil no período de transição: Império para República. Éramos governados por um dos ramos da Casa de Bragança, conhecido como família imperial brasileira que constituía o 11º maior império da história

Leia mais

História. Programação 3. bimestre. Temas de estudo

História. Programação 3. bimestre. Temas de estudo História Olá, pessoal! Vamos conhecer, entre outros fatos, como era o trabalho escravo no Brasil? CHIQUINHA GONZAGA Programação 3. bimestre Temas de estudo O trabalho escravo na formação do Brasil - Os

Leia mais

Situa-se na Península Itálica, próxima ao mar Mediterrâneo, Adriático e Tirreno.

Situa-se na Península Itálica, próxima ao mar Mediterrâneo, Adriático e Tirreno. Situa-se na Península Itálica, próxima ao mar Mediterrâneo, Adriático e Tirreno. Foi fundada no século VIII a.c., com a unificação de aldeias latinas e sabinos. Sua história política é dividida em 3 períodos:

Leia mais

Mineração e a Crise do Sistema Colonial. Prof. Osvaldo

Mineração e a Crise do Sistema Colonial. Prof. Osvaldo Mineração e a Crise do Sistema Colonial Prof. Osvaldo Mineração No final do século XVII, os bandeirantes encontraram ouro na região de Minas Gerais Grande parte do ouro extraído era de aluvião, ou seja,

Leia mais

Na ditadura não a respeito à divisão dos poderes (executivo, legislativo e judiciário). O ditador costuma exercer os três poderes.

Na ditadura não a respeito à divisão dos poderes (executivo, legislativo e judiciário). O ditador costuma exercer os três poderes. Ditadura: É uma forma de governo em que o governante (presidente, rei, primeiro ministro) exerce seu poder sem respeitar a democracia, ou seja, governa de acordo com suas vontades ou com as do grupo político

Leia mais

A partir desse texto e de seus conhecimentos, responda às questões propostas.

A partir desse texto e de seus conhecimentos, responda às questões propostas. História 0 Na manhã de 12 de agosto de 1798, um panfleto revolucionário afixado em vários lugares da cidade de Salvador dizia: Povo, o tempo é chegado para vós defendêreis a vossa Liberdade; o dia da nossa

Leia mais

O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural

O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural Marcos Santos Figueiredo* Introdução A presença dos sindicatos de trabalhadores

Leia mais

UNIDADE 4 A CRISE DO GUERRA MUNDIAL. CAPITALISMO E A SEGUNDA. Uma manhã de destruição e morte.

UNIDADE 4 A CRISE DO GUERRA MUNDIAL. CAPITALISMO E A SEGUNDA. Uma manhã de destruição e morte. UNIDADE 4 A CRISE DO CAPITALISMO E A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL. Uma manhã de destruição e morte. No início de agosto de 1945, os Estados Unidos tentavam, sem resultado, conseguir a rendição japonesa. A solução

Leia mais

Memórias de um Brasil holandês. 1. Responda: a) Qual é o período da história do Brasil retratado nesta canção?

Memórias de um Brasil holandês. 1. Responda: a) Qual é o período da história do Brasil retratado nesta canção? Material elaborado pelo Ético Sistema de Ensino Ensino fundamental Publicado em 2012 Prova bimestral 3 o Bimestre 4 o ano história Data: / / Nível: Escola: Nome: Memórias de um Brasil holandês Nessa terra

Leia mais

QUARTA CONSTITUIÇÃO (A CONSTITUIÇÃO DO ESTADO NOVO)

QUARTA CONSTITUIÇÃO (A CONSTITUIÇÃO DO ESTADO NOVO) QUARTA CONSTITUIÇÃO (A CONSTITUIÇÃO DO ESTADO NOVO) NOME...Constituição dos Estados Unidos do Brasil DATA...10 de Novembro de 1937 ORIGEM...Outorgada DURAÇÃO...9 anos PREÂMBULO O Presidente da República

Leia mais

Os negros na formação do Brasil PROFESSORA: ADRIANA MOREIRA

Os negros na formação do Brasil PROFESSORA: ADRIANA MOREIRA Os negros na formação do Brasil PROFESSORA: ADRIANA MOREIRA ESCRAVIDÃO ANTIGA A escravidão é um tipo de relação de trabalho que existia há muito tempo na história da humanidade. Na Antiguidade, o código

Leia mais

História/15 8º ano Turma: 1º trimestre Nome: Data: / /

História/15 8º ano Turma: 1º trimestre Nome: Data: / / História/15 8º ano Turma: 1º trimestre Nome: Data: / / 8ºhist301r ROTEIRO DE ESTUDO RECUPERAÇÃO 2015 8º ano do Ensino Fundamental II HISTÓRIA 1º TRIMESTRE 1. Conteúdos Objetivo 1: Africanos no Brasil (Cap.

Leia mais

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo II: Conselhos dos Direitos no Brasil

Leia mais

FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE LINHARES - FACELI SELEÇÃO E COMENTÁRIO DE CENAS DO FILME GLADIADOR LINHARES

FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE LINHARES - FACELI SELEÇÃO E COMENTÁRIO DE CENAS DO FILME GLADIADOR LINHARES FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE LINHARES - FACELI SELEÇÃO E COMENTÁRIO DE CENAS DO FILME GLADIADOR LINHARES 2011 FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE LINHARES FACELI Ana Cistina de Souza Pires Grasiela Sirtoli

Leia mais

Geografia da Fome. Geopolítica da fome

Geografia da Fome. Geopolítica da fome Atividade facebook para os alunos dos 8 anos C, D e E da Emeb Estância. Continuando a temática "formação da desigualdade social", nesse bimestre vocês me farão uma PESQUISA BIOGRÁFICA DO GEÓGRAFO CHAMADO

Leia mais

O IMPÉRIO DO BRASIL: PRIMEIRO REINADO 1822-1831. Professor Eric Assis Colégio Pedro II

O IMPÉRIO DO BRASIL: PRIMEIRO REINADO 1822-1831. Professor Eric Assis Colégio Pedro II O IMPÉRIO DO BRASIL: PRIMEIRO REINADO 1822-1831 Professor Eric Assis Colégio Pedro II OS DESAFIOS APÓS A INDEPENDÊNCIA I- Manter a unidade territorial do Brasil. II- Construir o Estado Nacional Brasileiro.

Leia mais

HISTÓRIA. Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses da Coluna B, de cima para baixo.

HISTÓRIA. Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses da Coluna B, de cima para baixo. HISTÓRIA 37 Associe as civilizações da Antigüidade Oriental, listadas na Coluna A, às características políticas que as identificam, indicadas na Coluna B. 1 2 3 4 COLUNA A Mesopotâmica Fenícia Egípcia

Leia mais

Colonização da América do Norte Formação dos Estados Unidos

Colonização da América do Norte Formação dos Estados Unidos Colonização da América do Norte Formação dos Estados Unidos A ocupação da América do Norte foi marcada por intensos conflitos entre ingleses e indígenas da região. Duas companhias de comércio foram autorizadas

Leia mais

História - 8º Ano Professor Sérgio A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

História - 8º Ano Professor Sérgio A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL História - 8º Ano Professor Sérgio A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Como já dizia a importante historiadora Letícia Bicalho Canêdo, a Revolução Industrial não pode ser explicada somente a partir de uma aceleração

Leia mais

ANTECEDENTES A idéia de República

ANTECEDENTES A idéia de República ANTECEDENTES A idéia de República Silêncio, o imperador está governando o Brasil Piada comum entre os republicanos. Para eles, não era apenas o imperador que estava envelhecido e incapaz. O próprio regime

Leia mais

Período pré-colonial

Período pré-colonial CHILE Período pré-colonial O navegador português Fernão de Magalhães, a serviço do rei da Espanha, foi o primeiro europeu a visitar a região que hoje é chamada de Chile. Os mapuches, grande tribo indígena

Leia mais

Generated by Foxit PDF Creator Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. Profª. Maria Auxiliadora 3º Ano

Generated by Foxit PDF Creator Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. Profª. Maria Auxiliadora 3º Ano Profª. Maria Auxiliadora 3º Ano Contradições entre o sistema colonial e as propostas liberais a partir do século XVIII Guerra de sucessão do trono espanhol (1702-1713) Luís XIV conseguiu impor seu neto

Leia mais

Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou bastante no Brasil. Em 1998, 97% das

Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou bastante no Brasil. Em 1998, 97% das INFORME-SE BNDES ÁREA PARA ASSUNTOS FISCAIS E DE EMPREGO AFE Nº 48 NOVEMBRO DE 2002 EDUCAÇÃO Desempenho educacional no Brasil: O que nos diz a PNAD-2001 Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou

Leia mais

(O senhor Simplício Mário PT/PI pronuncia o seguinte discurso) Senhor presidente, senhoras e senhores deputados: O resultado deste ano no desfile das

(O senhor Simplício Mário PT/PI pronuncia o seguinte discurso) Senhor presidente, senhoras e senhores deputados: O resultado deste ano no desfile das (O senhor Simplício Mário PT/PI pronuncia o seguinte discurso) Senhor presidente, senhoras e senhores deputados: O resultado deste ano no desfile das escolas de samba do Carnaval Carioca tem um significado

Leia mais

A POLÍTICA NO SEGUNDO REINADO Aula: 33 Pág. 14. PROFª: CLEIDIVAINE / 8º Ano

A POLÍTICA NO SEGUNDO REINADO Aula: 33 Pág. 14. PROFª: CLEIDIVAINE / 8º Ano A POLÍTICA NO SEGUNDO REINADO Aula: 33 Pág. 14 PROFª: CLEIDIVAINE / 8º Ano 1 D. PDRO II, O NOVO IMPERADOR Após agitações D. Pedro II assume o trono de 1840 a 1889: foi deposto 1º momento tranquilidade

Leia mais

Regências e Segundo Reinado. Alan

Regências e Segundo Reinado. Alan Regências e Segundo Reinado Alan O Período Regencial Inicia-se com a abdicação de D. Pedro I, em 07 de Abril de 1831 e segue até o Golpe da Maioridade, em 1840. Trata-se de um período marcado por especial

Leia mais

O TERRITÓRIO BRASILEIRO. 6. Fronteiras Terrestres

O TERRITÓRIO BRASILEIRO. 6. Fronteiras Terrestres O TERRITÓRIO BRASILEIRO 6. Fronteiras Terrestres Até o começo do século XVII, os colonizadores se concentraram em cidades fundadas na região litorânea do Brasil, principalmente no Nordeste. A principal

Leia mais

Carta de Paulo aos romanos:

Carta de Paulo aos romanos: Carta de Paulo aos romanos: Paulo está se preparando para fazer uma visita à comunidade dos cristãos de Roma. Ele ainda não conhece essa comunidade, mas sabe que dentro dela existe uma grande tensão. A

Leia mais

Segurança no Trabalho

Segurança no Trabalho O conjunto das profundas transformações econômicas, tecnológicas e sociais ocorridas na Europa a partir da segunda metade do século XVIII recebe o nome de Revolução Industrial. Fenômeno tipicamente inglês,

Leia mais

COLÉGIO O BOM PASTOR PROF. RAFAEL CARLOS SOCIOLOGIA 3º ANO. Material Complementar Módulos 01 a 05: Os modos de produção.

COLÉGIO O BOM PASTOR PROF. RAFAEL CARLOS SOCIOLOGIA 3º ANO. Material Complementar Módulos 01 a 05: Os modos de produção. COLÉGIO O BOM PASTOR PROF. RAFAEL CARLOS SOCIOLOGIA 3º ANO Material Complementar Módulos 01 a 05: Os modos de produção. Modos de Produção O modo de produção é a maneira pela qual a sociedade produz seus

Leia mais

CRISE E RUPTURA NA REPÚBLICA VELHA. Os últimos anos da República Velha

CRISE E RUPTURA NA REPÚBLICA VELHA. Os últimos anos da República Velha CRISE E RUPTURA NA REPÚBLICA VELHA Os últimos anos da República Velha Década de 1920 Brasil - as cidades cresciam e desenvolviam * Nos grandes centros urbanos, as ruas eram bem movimentadas, as pessoas

Leia mais

Arquivo Público do Estado de São Paulo

Arquivo Público do Estado de São Paulo Arquivo Público do Estado de São Paulo Oficina: O(s) Uso(s) de documentos de arquivo na sala de aula Ditadura Militar e Anistia (1964 a 1985). Anos de Chumbo no Brasil. Ieda Maria Galvão dos Santos 2º

Leia mais

ATUALIDADES. Top Atualidades Semanal DESTAQUE PROFESSOR MARCOS JOSÉ SEMANA 25 A 31 DE AGOSTO SEMANA 25 A 31 DE AGOSTO

ATUALIDADES. Top Atualidades Semanal DESTAQUE PROFESSOR MARCOS JOSÉ SEMANA 25 A 31 DE AGOSTO SEMANA 25 A 31 DE AGOSTO ONG registra aumento no desmatamento Guatemala pede saída de presidente às vésperas de pleito ATUALIDADES PROFESSOR MARCOS JOSÉ Tropeço da China eleva apostas de que EUA adiarão aumento nos juros ONG registra

Leia mais

Daniel Chaves Santos Matrícula: 072.997.003. Rio de Janeiro, 28 de maio de 2008.

Daniel Chaves Santos Matrícula: 072.997.003. Rio de Janeiro, 28 de maio de 2008. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Departamento de Artes & Design Curso de especialização O Lugar do Design na Leitura Disciplina: Estratégia RPG Daniel Chaves Santos Matrícula: 072.997.003

Leia mais

PROVA BIMESTRAL História

PROVA BIMESTRAL História 9 o ano 1 o bimestre PROVA BIMESTRAL História Escola: Nome: Turma: n o : 1. A proclamação da República correspondeu ao encontro de duas forças diversas Exército e fazendeiros de café movidas por razões

Leia mais

Nome: nº. Recuperação Final de História Profª Patrícia

Nome: nº. Recuperação Final de História Profª Patrícia 1 Conteúdos selecionados: Nome: nº Recuperação Final de História Profª Patrícia Lista de atividades 9º ano Apostila 1: Segunda Revolução Industrial (características); Neocolonislimo; Brasil no século XX:

Leia mais

Escola Básica de Custóias/ Faculdade de Letras da Universidade do Porto Núcleo de Estágio em História e Geografia 2011/2012 Estagiária: Diana Barroso

Escola Básica de Custóias/ Faculdade de Letras da Universidade do Porto Núcleo de Estágio em História e Geografia 2011/2012 Estagiária: Diana Barroso Escola Básica de Custóias/ Faculdade de Letras da Universidade do Porto Núcleo de Estágio em História e Geografia 2011/2012 Estagiária: Diana Barroso Escola: Básica de Custóias (sede) Ano: 8º ano Turma:

Leia mais

TEXTO 1. 1.Texto de problematização:

TEXTO 1. 1.Texto de problematização: TEXTO 1 1.Texto de problematização: A partir de 1922, o quadro começa a se modificar. Apesar dos presidentes Arthur Bernardes e Washington Luís pertencerem ainda ao esquema do café com leite, a nova situação

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 40 Discurso na solenidade de sanção

Leia mais

COMUNIDADE DOS ESTADOS INDEPENDENTES

COMUNIDADE DOS ESTADOS INDEPENDENTES COMUNIDADE DOS ESTADOS INDEPENDENTES Características da União Soviética - Moeda Única - Governo Central - Forças Armadas unificadas Países resultantes da desagregação da União Soviética - Rússia - Armênia

Leia mais

ENTREVISTA Questões para Adauto José Gonçalves de Araújo, FIOCRUZ, em 12/11/2009

ENTREVISTA Questões para Adauto José Gonçalves de Araújo, FIOCRUZ, em 12/11/2009 FGV CPDOC 29/10/2010 Disciplina: Pesquisas Qualitativas - Prof. Mariana Cavalcanti Aluna: Adriana Maria Ferreira Martins Matrícula 091401001 ENTREVISTA Questões para Adauto José Gonçalves de Araújo, FIOCRUZ,

Leia mais

Guerra e Política: origens da política italiana de emigração. Daniela Gallimberti Gagliardi.

Guerra e Política: origens da política italiana de emigração. Daniela Gallimberti Gagliardi. Guerra e Política: origens da política italiana de emigração. Daniela Gallimberti Gagliardi. RESUMO Dezembro de 2010 Por meio do estudo de caso de uma família Italiana, La Famiglia Gagliardi, este texto

Leia mais

Planejamento. Ensino fundamental I 5 o ano. história Unidade 1. Ético Sistema de Ensino Planejamento Ensino fundamental I

Planejamento. Ensino fundamental I 5 o ano. história Unidade 1. Ético Sistema de Ensino Planejamento Ensino fundamental I história Unidade 1 A vinda da família real portuguesa para o Brasil Os desdobramentos sociais, políticos e econômicos da independência do Brasil Os aspectos históricos do início do Império brasileiro O

Leia mais

Política de cotas para mulheres na política tem 75% de aprovação

Política de cotas para mulheres na política tem 75% de aprovação Política de cotas para mulheres na política tem 75% de aprovação População conhece pouco a atual lei de cotas, mas acha que os partidos que não cumprem a lei deveriam ser punidos A maioria da população

Leia mais

TEXTO BASE: Roma Antiga Império (27 a.c. 476)

TEXTO BASE: Roma Antiga Império (27 a.c. 476) TEXTO BASE: Roma Antiga Império (27 a.c. 476) Divide-se em duas fases: Alto Império (séc. I a.c. ao séc. III) Baixo Império (séc. III ao séc. V) ALTO IMPÉRIO O período do Alto Império Romano é caracterizado

Leia mais

18/11/2005. Discurso do Presidente da República

18/11/2005. Discurso do Presidente da República Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de entrega de certificado para os primeiros participantes do programa Escolas-Irmãs Palácio do Planalto, 18 de novembro de 2005

Leia mais

Ensino Religioso no Brasil

Ensino Religioso no Brasil Ensino Religioso no Brasil Frederico Monteiro BRANDÃO 1 Cláudio José Palma SANCHEZ 2 José Artur Teixeira GONÇALVES³ RESUMO: Esse artigo tem como objetivo expor uma parte da história do ensino religioso

Leia mais

Guerra por domínio territorial e econômico.

Guerra por domínio territorial e econômico. Guerra da Crimeia Quando: De 1853 até 1856 Guerra por domínio territorial e econômico. Cerca de 595 mil mortos Por que começou: A Rússia invocou o direito de proteger os lugares santos dos cristãos em

Leia mais

A origem latina da palavra trabalho (tripalium, antigo instrumento de tortura) confirma o valor negativo atribuído às atividades laborais.

A origem latina da palavra trabalho (tripalium, antigo instrumento de tortura) confirma o valor negativo atribuído às atividades laborais. 1 Origem do termo O trabalho é o conjunto de atividades por meio das quais o ser humano cria as condições para sua sobrevivência. Por esta característica, sempre foi indispensável na vida dos indivíduos.

Leia mais

Marketing Educacional como manter e captar novos alunos

Marketing Educacional como manter e captar novos alunos Marketing Educacional como manter e captar novos alunos Baiard Guggi Carvalho Publicitário, consultor em marketing educacional e em tecnologia aplicada à educação N os dias de hoje, se perguntarmos para

Leia mais

Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc

Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Diálogos - Revista do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História ISSN: 1415-9945 rev-dialogos@uem.br Universidade Estadual de Maringá Brasil Castanho, Sandra Maria POLÍTICA E LUTAS

Leia mais

IDADE CONTEMPORÂNEA (a partir de 1789)

IDADE CONTEMPORÂNEA (a partir de 1789) IDADE CONTEMPORÂNEA (a partir de 1789) ERA NAPOLEÔNICA (1799 1815) 1 - O CONSULADO (1799 1804): Pacificação interna e externa. Acordos de paz com países vizinhos. Acordo com a Igreja catolicismo oficial.

Leia mais

"Brasil é um tipo de país menos centrado nos EUA"

Brasil é um tipo de país menos centrado nos EUA "Brasil é um tipo de país menos centrado nos EUA" Neill Lochery, pesquisador britânico, no seu livro Brasil: os Frutos da Guerra mostrou os resultados da sua investigação histórica de um dos períodos mais

Leia mais

OS DIREITOS INFANTO-JUVENIS DAS CRIANÇAS INDÍGENAS NA HISTÓRIA DO BRASIL: UMA BUSCA POR CIDADANIA

OS DIREITOS INFANTO-JUVENIS DAS CRIANÇAS INDÍGENAS NA HISTÓRIA DO BRASIL: UMA BUSCA POR CIDADANIA CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X OS DIREITOS INFANTO-JUVENIS DAS CRIANÇAS INDÍGENAS NA HISTÓRIA

Leia mais

Mapa do Encarceramento: os jovens do Brasil

Mapa do Encarceramento: os jovens do Brasil Mapa do Encarceramento: os jovens do Brasil O Mapa do Encarceramento: os jovens do Brasil é mais uma publicação do Plano Juventude Viva, que reúne ações de prevenção para reduzir a vulnerabilidade de jovens

Leia mais

Universidade Metodista de São Paulo

Universidade Metodista de São Paulo Universidade Metodista de São Paulo Ciências Sociais Pólo Brasília Mulher e Sociedade Ane Cruz Mulher e Sociedade A sociedade primitiva Estudos já comprovaram que nem sempre a organização da humanidade

Leia mais

Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri

Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri Marx, Durkheim e Weber Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri Problemas sociais no século XIX Problemas sociais injustiças do capitalismo; O capitalismo nasceu da decadência

Leia mais

FAGUNDES, Almeida * dep. fed. RJ 1915-1917.

FAGUNDES, Almeida * dep. fed. RJ 1915-1917. FAGUNDES, Almeida * dep. fed. RJ 1915-1917. João Frederico de Almeida Fagundes nasceu em Maricá, na antiga província do Rio de Janeiro, em 24 de maio de 1856, filho de José Manuel Nunes Fagundes e de Maria

Leia mais

VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NO PERÍODO DA DITADURA NO BRASIL: E A COMISSÃO DA VERDADE

VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NO PERÍODO DA DITADURA NO BRASIL: E A COMISSÃO DA VERDADE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NO PERÍODO DA DITADURA NO BRASIL: E A COMISSÃO DA VERDADE Roberto de Paula Alvarenga RANGEL 1 Claudio José Palma SANCHEZ 2 RESUMO: O presente trabalho busca abordar um breve

Leia mais

Conflitos sociais na Primeira República

Conflitos sociais na Primeira República ficha 37 Conflitos sociais na Primeira República Os conflitos sociais na Primeira República Da passagem do século XIX para o XX, até a década de 1930, a sociedade brasileira passou por várias adaptações,

Leia mais

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 Apucarana, dezembro de 2006 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Leia mais

MESOPOTÂMIA ORIENTE MÉDIO FENÍCIA ISRAEL EGITO PÉRSIA. ORIENTE MÉDIO origem das primeiras civilizações

MESOPOTÂMIA ORIENTE MÉDIO FENÍCIA ISRAEL EGITO PÉRSIA. ORIENTE MÉDIO origem das primeiras civilizações MESOPOTÂMIA FENÍCIA ISRAEL EGITO ORIENTE MÉDIO PÉRSIA ORIENTE MÉDIO origem das primeiras civilizações CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE ORIENTAL Mesopotâmia - Iraque Egito Hebreus Israel Fenícios Líbano Pérsia

Leia mais

20 CURIOSIDADES SOBRE A GUERRA DO PARAGUAI

20 CURIOSIDADES SOBRE A GUERRA DO PARAGUAI 20 CURIOSIDADES SOBRE A GUERRA DO PARAGUAI No dia 18 de setembro de 1865, ocorre a rendição do Paraguai, depois do cerco de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. É um bom momento para lembrarmos daquele que

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DE 1891

CONSTITUIÇÃO DE 1891 CONSTITUIÇÃO DE 1891 Porto Alegre, dezembro de 2014. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL DE 1891 INFLUÊNCIA E CONTEXTO HISTÓRICO A constituição de 1891 foi fortemente inspirada na constituição

Leia mais

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Brasília-DF, 30 de outubro de 2006 Jornalista Ana Paula Padrão: Então vamos às perguntas, agora ao vivo, com

Leia mais

Violência aumenta no Afeganistão. Resenha Segurança / Desenvolvimento

Violência aumenta no Afeganistão. Resenha Segurança / Desenvolvimento Violência aumenta no Afeganistão Resenha Segurança / Desenvolvimento Tiago Cerqueira Lazier 26 de maio de 2006 Violência aumenta no Afeganistão Resenha Segurança / Desenvolvimento Tiago Cerqueira Lazier

Leia mais

R E N A T O M E I R E L L E S r e n a t o @ d a t a p o p u l a r. c o m. b r

R E N A T O M E I R E L L E S r e n a t o @ d a t a p o p u l a r. c o m. b r PESQUISA DATA POPULAR / APF O NOVO BRASIL E O PROTAGONISMO CIDADÃO: OPORTUNIDADES NO TERCEIRO SETOR R E N A T O M E I R E L L E S r e n a t o @ d a t a p o p u l a r. c o m. b r ESTA APRESENTAÇÃO É UM

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

GRUPO IV 2 o BIMESTRE PROVA A

GRUPO IV 2 o BIMESTRE PROVA A A GERAÇÃO DO CONHECIMENTO Transformando conhecimentos em valores www.geracaococ.com.br Unidade Portugal Série: 6 o ano (5 a série) Período: MANHÃ Data: 12/5/2010 PROVA GRUPO GRUPO IV 2 o BIMESTRE PROVA

Leia mais

Os templos religiosos e a formação das Minas Gerais

Os templos religiosos e a formação das Minas Gerais Os templos religiosos e a formação das Minas Gerais Sou apenas uma rua na cidadezinha de Minas. Cruz da Igreja de N. Sra do Carmo Ouro Preto Minas há muitas. Provavelmente a Minas que mais nos fascina

Leia mais

O CASO A GUERRA DO CONTESTADO

O CASO A GUERRA DO CONTESTADO O CASO A GUERRA DO CONTESTADO Logo no início do século XX pairava no ar um clima de instabilidade na região sul do país, devido às diferenças entre grupos sociais, as quais se acentuaram e geraram um conflito

Leia mais

CIA. INDUSTRIAL VALE DO PARAÍBA S/A. UM CASO DE SUCESSO?

CIA. INDUSTRIAL VALE DO PARAÍBA S/A. UM CASO DE SUCESSO? CIA. INDUSTRIAL VALE DO PARAÍBA S/A. UM CASO DE SUCESSO? Autoria: Amadeu Nosé Junior Mestre em Administração de Empresas Universidade Presbiteriana Mackenzie A Cia. Industrial Vale do Paraíba S/A., é uma

Leia mais

Texto Base: Período Napoleônico (1799-1815) Parte I

Texto Base: Período Napoleônico (1799-1815) Parte I Texto Base: Período Napoleônico (1799-1815) Parte I O período napoleônico consolida a vitória dos ideais burgueses na França do final do século XVIII. Mais que isso, a ascensão de Napoleão Bonaparte ao

Leia mais

Rússia e Ucrânia podem entrar em guerra?

Rússia e Ucrânia podem entrar em guerra? Rússia e Ucrânia podem entrar em guerra? Soldados russos cercaram diversas bases ucranianas na Crimeia A situação não poderia ser mais séria. No sábado, o presidente Vladimir Putin conseguiu a autorização

Leia mais

NOTÍCIAS DA CONVENÇÃO DA ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO EM GENEBRA, CNS PARTICIPA DE REUNIÃO COM DIRETOR GERAL GUY RYDER

NOTÍCIAS DA CONVENÇÃO DA ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO EM GENEBRA, CNS PARTICIPA DE REUNIÃO COM DIRETOR GERAL GUY RYDER Rio de Janeiro, 18 de julho de 2014. CIRCULAR 34/2014 JURÍDICO NOTÍCIAS DA CONVENÇÃO DA ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO EM GENEBRA, CNS PARTICIPA DE REUNIÃO COM DIRETOR GERAL GUY RYDER A Conferência

Leia mais

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org Este documento faz parte do Repositório Institucional do Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org Plataforma Global de luta pela Água V Fórum Social Mundial No marco do V Fórum Social Mundial, em

Leia mais

A ESCRAVIDÃO CHEGA AO FIM Aula: 37 Pág. 27 PROFª: CLEIDIVAINE 8º ANO

A ESCRAVIDÃO CHEGA AO FIM Aula: 37 Pág. 27 PROFª: CLEIDIVAINE 8º ANO A ESCRAVIDÃO CHEGA AO FIM Aula: 37 Pág. 27 PROFª: CLEIDIVAINE 8º ANO 1 INTRODUÇÃO Colonização: trabalho escravo. Séc. XIX condenação da instituição escravista pelos países europeus (Inglaterra): pressiona

Leia mais

Histórico das constituições: direito de sufrágio

Histórico das constituições: direito de sufrágio 89 Histórico das constituições: direito de sufrágio André de Oliveira da Cruz Waldemar de Moura Bueno Neto José Carlos Galvão Goulart de Oliveira Graduandos pela Faculdade de Educação, Administração e

Leia mais

Revolução de 1930. Fatores: Crise de 1929. Movimento Tenentista. Resultado das eleições.

Revolução de 1930. Fatores: Crise de 1929. Movimento Tenentista. Resultado das eleições. Revolução de 1930 Revolução de 1930 Fatores: Crise de 1929. Movimento Tenentista. Resultado das eleições. Revolução de 1930 Responsável pelo fim da chamada Política café com leite Política café com leite

Leia mais

XII-015 ORÇAMENTO PARTICIPATIVO E SANEAMENTO AMBIENTAL A EXPERIÊNCIA DE SANTO ANDRÉ (SP) DE 1998 A 2003

XII-015 ORÇAMENTO PARTICIPATIVO E SANEAMENTO AMBIENTAL A EXPERIÊNCIA DE SANTO ANDRÉ (SP) DE 1998 A 2003 XII-015 ORÇAMENTO PARTICIPATIVO E SANEAMENTO AMBIENTAL A EXPERIÊNCIA DE SANTO ANDRÉ (SP) DE 1998 A 2003 Marcelo Bispo (1) Projetista Industrial Pós Graduado em Gestão Ambiental pela Faculdade de Saúde

Leia mais

APRESENTAÇÃO Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS)

APRESENTAÇÃO Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) APRESENTAÇÃO A formação dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) e a participação atuante das comunidades são imprescindíveis para o desenvolvimento rural. É função dos Conselhos

Leia mais

Sugestões de avaliação. Geografia 9 o ano Unidade 8

Sugestões de avaliação. Geografia 9 o ano Unidade 8 Sugestões de avaliação Geografia 9 o ano Unidade 8 Nome: Unidade 8 Data: 1. Sobre a Oceania, marque V (verdadeiro) ou F (falso) nas sentenças a seguir. ( ) a colonização da Oceania promoveu o domínio da

Leia mais

A CONQUISTA DO DIVÓRCIO. BREVES LINHAS APÓS A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

A CONQUISTA DO DIVÓRCIO. BREVES LINHAS APÓS A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL A EVOLUÇÃO DO DIVÓRCIO NO DIREITO BRASILEIRO E AS NOVAS TENDÊNCIAS DA DISSOLUÇÃO MATRIMONIAL Clarissa Bottega 1 Todo mundo quer acreditar que o amor é para sempre. Mas não adianta, é infinito enquanto

Leia mais

ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO ENSINO SUPERIOR: um estudo sobre o perfil dos estudantes usuários dos programas de assistência estudantil da UAG/UFRPE

ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO ENSINO SUPERIOR: um estudo sobre o perfil dos estudantes usuários dos programas de assistência estudantil da UAG/UFRPE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO ENSINO SUPERIOR: um estudo sobre o perfil dos estudantes usuários dos programas de assistência estudantil da UAG/UFRPE José Albuquerque Constantino 1 Joselya Claudino de Araújo

Leia mais

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007 O EMPREGO DOMÉSTICO Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Abril 2007 Perfil de um emprego que responde por 17,7% do total da ocupação feminina e tem 95,9% de seus postos de trabalho

Leia mais

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO 5.11.05 O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO Luiz Carlos Bresser-Pereira Primeira versão, 5.11.2005; segunda, 27.2.2008. No século dezessete, Hobbes fundou uma nova teoria do Estado que

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS

Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS 1 1. CONCEITO BÁSICO DE DIREITO Somente podemos compreender o Direito, em função da sociedade. Se fosse possível ao indivíduo

Leia mais

Fundamentos Históricos de Enfermagem. Florence Nightingale A Enfermagem no Brasil

Fundamentos Históricos de Enfermagem. Florence Nightingale A Enfermagem no Brasil Fundamentos Históricos de Enfermagem Florence Nightingale A Enfermagem no Brasil A Enfermagem no Brasil A enfermagem na sociedade brasileira é dividida em três fases: A organização da enfermagem na sociedade

Leia mais

Prova bimestral 4 o ANO 2 o BIMESTRE

Prova bimestral 4 o ANO 2 o BIMESTRE Prova bimestral 4 o ANO 2 o BIMESTRE HISTÓRIA Escola: Nome: Data: / / Turma: Pedro Álvares Cabral foi o comandante da primeira expedição portuguesa que chegou ao território que mais tarde receberia o nome

Leia mais

(Perry Anderson, Linhagens do Estado absolutista. p. 18 e 39. Adaptado)

(Perry Anderson, Linhagens do Estado absolutista. p. 18 e 39. Adaptado) 1. (Fgv 2014) O paradoxo aparente do absolutismo na Europa ocidental era que ele representava fundamentalmente um aparelho de proteção da propriedade dos privilégios aristocráticos, embora, ao mesmo tempo,

Leia mais

PROFª Mestre Maria da Conceição Muniz Ribeiro A IMPLANTAÇÃO DO MODELO NIGHTINGALE NO BRASIL

PROFª Mestre Maria da Conceição Muniz Ribeiro A IMPLANTAÇÃO DO MODELO NIGHTINGALE NO BRASIL PROFª Mestre Maria da Conceição Muniz Ribeiro A IMPLANTAÇÃO DO MODELO NIGHTINGALE NO BRASIL PRIMEIRAS ESCOLAS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM (1890 1919) PRIMEIRAS ESCOLAS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM (1890

Leia mais