CURSO AUDITOR FISCAL DIREITO CIVIL ROBERTO FIGUEIREDO

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1 Pessoa Física, Natural ou de Existência Fisível Tema I 1. Personalidade Jurídica Personalidade Jurídica Sujeito de Direitos Pessoa Física e Pessoa Jurídica 2. Pessoa Natural ou Física ou de Existência Fisível Ente dotado de estrutura, complexidade biopsicológica. Não mais é o ente biologicamente criado, pois há: a) Inseminação Artificial (Homóloga e Heteróloga) / (Em vida ou Pós-morte) b) Fertilização In vitro (Homóloga e Heteróloga)/ (Em vida ou Pós-morte) 2.1 Aquisição da Personalidade Jurídica pela Pessoa Natural Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. Personalidade da Pessoa Física Requisitos Nascimento + Vida # Exame da Docimasia Hidrostática de Galeno Parâmetro do ingresso de ar nos pulmões. 2.2 Nascituro É aquele já concebido e ainda não nascido, dotado de vida intrauterina Personalidade Jurídica do Nascituro a) TEORIA NATALISTA (ou negativista) b) TEORIA CONCEPCIONISTA c) TEORIA DA PERSONALIDADE CONDICIONAL (ou condicionalista) Direitos Conferidos pelo Nascituro a) o nascituro é titular de direitos personalíssimos (como o direito à vida e direitos da personalidade). b) pode receber doação aceita pelo seu representante (curador); c) pode ser beneficiado por herança Art A doação feita ao nascituro valerá, sendo aceita pelo seu representante legal. Página 1 de 47

2 Art Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura da sucessão. d) pode ser-lhe nomeado curador para a defesa dos seus interesses (arts. 877 e 878 CPC); Art A mulher que, para garantia dos direitos do filho nascituro, quiser provar seu estado de gravidez, requererá ao juiz que, ouvido o órgão do Ministério Público, mande examiná-la por um médico de sua nomeação. 1º - O requerimento será instruído com a certidão de óbito da pessoa, de quem o nascituro é sucessor. 2º - Será dispensado o exame se os herdeiros do falecido aceitarem a declaração da requerente. 3º - Em caso algum a falta do exame prejudicará os direitos do nascituro. Art Apresentado o laudo que reconheça a gravidez, o juiz, por sentença, declarará a requerente investida na posse dos direitos que assistam ao nascituro. Parágrafo único Se à requerente não couber o exercício do pátrio poder, o juiz nomeará curador ao nascituro. e) Tem direito à realização do exame de DNA, para efeito de aferição de paternidade (STF, Reclamação Constitucional Caso Gloria Treves / Relator: Min. Neri da Silveira/ Julgamento do Pleno/ Data: 21/02/02) Confira-se, neste ponto, o julgado do Supremo Tribunal Federal no caso Glória Trevis (Rcl 2040 QUESTÃO DE ORDEM NA RECLAMAÇÃO, Relator(a): Min. NÉRI DA SILVEIRA, Julgamento: 21/02/2002, Órgão Julgador: Tribunal Pleno, Publicação: DJ DATA PP EMENT VOL PP-00129), em que podemos observar a aplicação da teoria da ponderação de interesses, visando a dirimir eventuais conflitos entre direitos constitucionais. Embora se buscasse, em verdade, a apuração de um crime, o fato é que o nascituro mereceria, em nosso sentir, no caso em tela, o beneficio da produção da prova pericial, para que, após seu nascimento, não houvesse que carregar o peso das circunstâncias duvidosas da sua concepção: EMENTA: - Reclamação. Reclamante submetida ao processo de Extradição n.º 783, à disposição do STF. 2. Coleta de material biológico da placenta, com propósito de se fazer exame de DNA, para averiguação de paternidade do nascituro, embora a oposição da extraditanda. 3. Invocação dos incisos X e XLIX do art. 5º, da CF/ Ofício do Secretário de Saúde do DF sobre comunicação do Juiz Federal da 10ª Vara da Seção Judiciária do DF ao Diretor do Hospital Regional da Asa Norte - HRAN, autorizando a coleta e entrega de placenta para fins de exame de DNA e fornecimento de cópia do prontuário médico da parturiente. 5. Extraditanda à disposição desta Corte, nos termos da Lei n.º 6.815/80. Competência do STF para processar e julgar eventual pedido de autorização de coleta e exame de material genético, para os fins pretendidos pela Polícia Federal. 6. Decisão do Juiz Federal da 10ª Vara do Distrito Federal, no ponto em que autoriza a entrega da placenta, para fins de realização de exame de DNA, suspensa, em parte, na liminar concedida na Reclamação. Mantida a determinação ao Diretor do Hospital Regional da Asa Norte, quanto à realização da coleta da placenta do filho da extraditanda. Suspenso também o despacho do Juiz Federal da 10ª Vara, na parte relativa ao fornecimento de cópia integral do prontuário médico da parturiente. 7. Bens jurídicos constitucionais como "moralidade administrativa", "persecução penal pública" e "segurança pública" que se acrescem, - como bens da comunidade, na expressão de Canotilho, - ao direito fundamental à honra (CF, art. 5, X), bem assim direito à honra e à imagem de policiais federais acusados de estupro da extraditanda, nas dependências da Polícia Federal, e direito à imagem da própria instituição, em confronto com o alegado direito da reclamante à intimidade e a preservar a i- dentidade do pai de seu filho. 8. Pedido conhecido como reclamação e julgado procedente para a- vocar o julgamento do pleito do Ministério Público Federal, feito perante o Juízo Federal da 10ª Vara do Distrito Federal. 9. Mérito do pedido do Ministério Público Federal julgado, desde logo, e deferido, em parte, para autorizar a realização do exame de DNA do filho da reclamante, com a utilização da placenta recolhida, sendo, entretanto, indeferida a súplica de entrega à Polícia Federal do "prontuário médico" da reclamante. g) A Lei de 2008 (especificamente de ) estabelece os alimentos gravídicos. h) Tem direito a danos morais, segundo o STJ em mais de uma oportunidade: 1. STJ/ 4 Turma/ Resp /SP/ Rel Min Sálvio de Figueiredo/ Data: : Página 2 de 47

3 DIREITO CIVIL. DANOS MORAIS. MORTE. ATROPELAMENTO. COMPOSIÇÃO FÉRREA. AÇÃO AJUIZADA 23 ANOS APÓS O EVENTO. PRESCRIÇÃO INEXISTENTE. INFLUÊNCIA NA QUANTI- FICAÇÃO DO QUANTUM. PRECEDENTES DA TURMA. NASCITURO. DIREITO AOS DANOS MO- RAIS. DOUTRINA. ATENUAÇÃO. FIXAÇÃO NESTA INSTÂNCIA. POSSIBILIDADE. RECURSO PARCIALMENTE PRO- VIDO. I - Nos termos da orientação da Turma, o direito à indenização por dano moral não desaparece com o decurso de tempo (desde que não transcorrido o lapso prescricional), mas é fato a ser considerado na fixação do quantum. II - O nascituro também tem direito aos danos morais pela morte do pai, mas a circunstância de não tê-lo conhecido em vida tem influência na fixação do quantum. III - Recomenda-se que o valor do dano moral seja fixado desde logo, inclusive nesta instância, buscando dar solução definitiva ao caso e evitando inconvenientes e retardamento da solução jurisdicional. (STJ, QUARTA TURMA, RESP / SP ; RECURSO ESPECIAL 2001/ , Ministro SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, Julg. 26/02/2002, DJ p.00232) 2. STJ / 3 Turma / RESP: /RS / Rel Min Nancy Andrighi / 17/06/2008: Obs.: E o Natimorto? RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DO TRABALHO. MORTE. INDENIZAÇÃO POR DANO MO- RAL. FILHO NASCITURO. FIXAÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO. DIES A QUO. CORREÇÃO MONETÁRIA. DATA DA FIXAÇÃO PELO JUIZ. JUROS DE MORA. DATA DO EVENTO DANOSO. PROCESSO CIVIL. JUNTADA DE DOCUMENTO NA FASE RECURSAL. POSSIBILIDADE, DESDE QUE NÃO CONFIGURDA A MÁ-FÉ DA PARTE E OPORTUNIZADO O CONTRADITÓRIO. ANULAÇÃO DO PROCESSO. INEXISTÊNCIA DE DANO. DESNECESSIDADE. - Impossível admitir-se a redução do valor fixado a título de compensação por danos morais em relação ao nascituro, em comparação com outros filhos do de cujus, já nascidos na ocasião do evento morte, porquanto o fundamento da compensação é a existência de um sofrimento impossível de ser quantificado com precisão. - Embora sejam muitos os fatores a considerar para a fixação da satisfação compensatória por danos morais, é principalmente com base na gravidade da lesão que o juiz fixa o valor da reparação. - É devida correção monetária sobre o valor da indenização por dano moral fixado a partir da data do arbitramento. Precedentes. - Os juros moratórios, em se tratando de acidente de trabalho, estão sujeitos ao regime da responsabilidade extracontratual, aplicando-se, portanto, a Súmula nº 54 da Corte, contabilizando-os a partir da data do evento danoso. Precedentes - É possível a apresentação de provas documentais na apelação, desde que não fique configurada a má-fé da parte e seja observado o contraditório. Precedentes. - A sistemática do processo civil é regida pelo princípio da instrumentalidade das formas, devendo ser reputados válidos os atos que cumpram a sua finalidade essencial, sem que acarretem prejuízos aos litigantes. Recurso especial dos autores parcialmente conhecido e, nesta parte, provido. Recurso especial da ré não conhecido. Enunciado 01 (Jornadas de Direito Civil CJF): Art. 2º. A proteção que o Código defere ao nascituro alcança o natimorto no que concerne aos direitos da personalidade, tais como nome, imagem e sepultura. Obs.: E o embrião? Enunciado 2 do CJF: Art. 2º: sem prejuízo dos direitos da personalidade, nele assegurados, o art. 2º do Código Civil não é sede adequada para questões emergentes da reprogenética humana, que deve ser objeto de um estatuto próprio Art. 5 da Lei /2005 (Lei de Biosegurança): Art. 5º É permitida, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-tronco embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro e não utilizados no respectivo procedimento, atendidas as seguintes condições: I sejam embriões inviáveis; ou II sejam embriões congelados há 3 (três) anos ou mais, na data da publicação desta Lei, ou que, já congelados na data da publicação desta Lei, depois de completarem 3 (três) anos, contados a partir da data de congelamento. Página 3 de 47

4 1º Em qualquer caso, é necessário o consentimento dos genitores. 2º Instituições de pesquisa e serviços de saúde que realizem pesquisa ou terapia com células-tronco embrionárias humanas deverão submeter seus projetos à apreciação e aprovação dos respectivos comitês de ética em pesquisa. 3º É vedada a comercialização do material biológico a que se refere este artigo e sua prática implica o crime tipificado no art. 15 da Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de # ADIN 3510 Constitucionalidade do art. 5 da Lei de Biosegurança. 3. Capacidade Civil É a medida jurídica da personalidade. Art. 1º do CC: Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. 3.1 Capacidade de Direito ou de Gozo ou Jurídica: Também chamada de capacidade jurídica, é a aptidão que o ordenamento jurídico atribui às pessoas, em geral, e a certos entes, em particular, estes formados por grupos de pessoas ou universalidades patrimoniais, para serem titulares de uma situação jurídica (Marcos Bernardes de Mello, Revista de Direito Privado, jul./set. 2000, p. 17). 3.2 Capacidade de Fato, Exercício ou Ação É a possibilidade do ser humano vir a exercer pessoalmente os atos da vida civil, sem que seja necessária a sua representação ou assistência. # Capacidade Plena ou Capacidade Jurídica Geral Soma das duas capacidades anteriores. # Legitimação: Ex1.: Outorga uxória (art 1647 do CC) Art Ressalvado o disposto no art , nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta (neste a total liberdade): I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis; II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos (tem que formar o litisconsórcio); III - prestar fiança ou aval (esse último é novidade do NCC); IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação. Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando casarem ou estabelecerem e- conomia separada. Ex.: Venda de Ascendente para Descendente art. 496 do CC/02: 4. Teoria das Incapacidades Art É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido. Parágrafo único. Em ambos os casos, dispensa-se o consentimento do cônjuge se o regime de bens for o da separação obrigatória. Mitigação à capacidade de ação, não interferindo na jurídica. Pode decorrer: Página 4 de 47

5 a) Objetivo ou Cronológico Idade (18 anos) b) Subjetivo Psíquico (Patologia + Decisão Judicial) Na hipótese subjetiva faz-se necessário o Processo de Interdição. # Atos praticados em intervalos de lucidez após a interdição são considerados válidos? # E a incapacidade natural? Existe? 4.1 Incapacidade Absoluta Os absolutamente incapazes estão listados no art. 3 do CC: Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I - os menores de dezesseis anos; II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. # E como fica a situação do surdo-mudo incapaz de manifestar vontade? # A senilidade (idosos) significa a incapacidade? # Como fica a situação do condenado? Art É obrigatório o regime da separação de bens no casamento: I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento; II - da pessoa maior de setenta anos; III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial. Absolutamente incapazes São REPRESENTADOS. 4.2 Incapacidade Relativa Prevista no art 4 do CC: Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; IV - os pródigos. Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial. # O prodigo pode casar-se sem seu curador? # E o índio? Art A interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração. Relativamente incapazes são ASSISTIDOS. Como é na hora da prova? Página 5 de 47

6 (TRE/GO/2008). Quanto aos institutos da capacidade e da personalidade, assinale a opção correta de acordo com o Código Civil. a) O indivíduo que dissipa seu patrimônio torna-se absolutamente incapaz de exercer qualquer ato da vida civil. b) Os animais são dotados de personalidade civil. c) Os recém-nascidos possuem capacidade de fato desde seu nascimento com vida. d) Considera-se absolutamente incapaz o indivíduo que não pode exprimir, mesmo que temporariamente, sua vontade. Resp.: d 5. Fim da Incapacidade 5.1 Fim da sua causa: a) Objetiva b) Subjetiva 6. Emancipação É a antecipação da cessação da incapacidade. O ato de emancipação é irrevogável e irretratável. Pode ser (art 5, Parágrafo Único do CC): a) Voluntária b) Judicial c) Legal Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; II - pelo casamento; III - pelo exercício de emprego público efetivo; IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. 6.1 Voluntária (art. 5º, parágrafo único, I, primeira parte, NCC) a) Se a mãe for separada do pai, e detém a guarda, ela poderá sozinha conceder a emancipação (ou vice-versa)? b) Se houver conflito na decisão dos pais? c) A emancipação voluntária é ato irrevogável, mas os pais podem ser responsabilizados pelos danos causados pelo emancipado? Resp /PR / Min. Rel Eduardo Ribeiro / 3 Turma / 23/06/1998: Suspensão do processo.justifica-se sustar o curso do processo civil, para aguardar o desfecho do processo criminal, se a defesa se funda na alegação de legítima defesa, admissível em tese. Dano moral. Resultando para os pais, de quem sofreu graves lesões, consideráveis padecimentos morais, Página 6 de 47

7 O tema ganhou enunciado do CJF (E. 41): têm direito a reparação. Isso não se exclui em razão de o ofendido também pleitear indenização a esse título. Responsabilidade civil. Pais. Menor emancipado. A emancipação por outorga dos pais não exclui, por si só, a responsabilidade decorrente de atos ilícitos do filho. (Resp /PR / Min. Rel Eduardo Ribeiro / 3 Turma / 23/06/1998) E.41 Art. 928: a única hipótese em que poderá haver responsabilidade solidária do menor de 18 a- nos com seus pais é ter sido emancipado nos termos do art. 5º, parágrafo único, inc. I, do novo Código Civil. 6.2 Judicial (art. 5º, parágrafo único, I, segunda parte, NCC) 6.3 Legal (art. 5º, parágrafo único, II e ss. do NCC). Hipóteses: a) PELO CASAMENTO (art. 5º, parágrafo único, II, NCC e art. 9º, 1º, II, CC- 16): A separação e o divorcio posterior ao casamento levam à queda da emancipação? b) EXERCÍCIO DE EMPREGO PÚBLICO EFETIVO (art. 5º, parágrafo único, III, NCC e art. 9º, 1º, III, CC-16): Emprego e cargo público ou apenas emprego? c) COLAÇÃO DE GRAU DE ENSINO SUPERIOR (art. 5º, parágrafo único, IV, NCC e art. 9º, 1º, IV, CC-16) d) O ESTABELECIMENTO CIVIL OU COMERCIAL, OU A EXISTÊNCIA DE RELAÇÃO DE EM- PREGO, DESDE QUE, EM FUNÇÃO DELES, O MENOR COM DEZESSEIS ANOS COMPLETOS TENHA ECONOMIA PRÓPRIA (art. 5º, parágrafo único, V, NCC e art. 9º, 1º, V, CC-16) 7. Estado da Pessoa É a qualificação da pessoa, suas projeções, sendo os estados: a) individual sexo/idade/capacidade b) familiar civil/parentesco c) político nacional (brasileiro nato e naturalizado), estrangeiro 8. Extinção da Pessoa Física ou Natural Termina a existência da pessoa natural com a morte, a qual, para o direito, pode ser: a) Real b) Presumida Com procedimento de ausência Sem procedimento de ausência Página 7 de 47

8 8.1 Morte Real 8.2 Morte presumida (Morte presumida = morte civil (para alguns) = ficta mortis) Com Procedimento de Ausência (art. 6, NCC/ art. 22 a 39). A ausência passa por três fases para ser declarada 1º FASE CURADORIA DE BENS DO AUSENTE Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador. Art. 23. Também se declarará a ausência, e se nomeará curador, quando o ausente deixar mandatário que não queira ou não possa exercer ou continuar o mandato, ou se os seus poderes forem insuficientes. Art. 25. O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador. 1o Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo. 2o Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos. 3o Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador. 2º FASE SUCESSÃO PROVISÓRIA Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão. Art. 28. A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; mas, logo que passe em julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, se houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido. 1o Findo o prazo a que se refere o art. 26, e não havendo interessados na sucessão provisória, cumpre ao Ministério Público requerê-la ao juízo competente. 2o Não comparecendo herdeiro ou interessado para requerer o inventário até trinta dias depois de passar em julgado a sentença que mandar abrir a sucessão provisória, proceder-se-á à arrecadação dos bens do ausente pela forma estabelecida nos arts a Art. 27. Para o efeito previsto no artigo anterior, somente se consideram interessados: I - o cônjuge não separado judicialmente; II - os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários; III - os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte; IV - os credores de obrigações vencidas e não pagas. Art. 30. Os herdeiros, para se imitirem na posse dos bens do ausente, darão garantias da restituição deles, mediante penhores ou hipotecas equivalentes aos quinhões respectivos. 1o Aquele que tiver direito à posse provisória, mas não puder prestar a garantia exigida neste artigo, será excluído, mantendo-se os bens que lhe deviam caber sob a administração do curador, ou de outro herdeiro designado pelo juiz, e que preste essa garantia. 2o Os ascendentes, os descendentes e o cônjuge, uma vez provada a sua qualidade de herdeiros, poderão, independentemente de garantia, entrar na posse dos bens do ausente. Art. 31. Os imóveis do ausente só se poderão alienar, não sendo por desapropriação, ou hipotecar, quando o ordene o juiz, para lhes evitar a ruína. Página 8 de 47

9 3º FASE SUCESSÃO DEFINITIVA > Transmissão dos bens em caráter definitivo # Questões de concurso: E se o ausente retornar? Art. 37. Dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão provisória, poderão os interessados requerer a sucessão definitiva e o levantamento das cauções prestadas. Art. 38. Pode-se requerer a sucessão definitiva, também, provando-se que o ausente conta oitenta anos de idade, e que de cinco datam as últimas notícias dele. Art. 36. Se o ausente aparecer, ou se lhe provar a existência, depois de estabelecida a posse provisória, cessarão para logo as vantagens dos sucessores nela imitidos, ficando, todavia, obrigados a tomar as medidas assecuratórias precisas, até a entrega dos bens a seu dono. Como fica o casamento do ausente? Art. 39. Regressando o ausente nos dez anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, ou algum de seus descendentes ou ascendentes, aquele ou estes haverão só os bens existentes no estado em que se acharem, os sub-rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo. Parágrafo único. Se, nos dez anos a que se refere este artigo, o ausente não regressar, e nenhum interessado promover a sucessão definitiva, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União, quando situados em território federal Morte presumida sem declaração de ausência. Como é na hora da prova? Art. 7 - Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: I se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; II se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra. Parágrafo único A declaração de morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento. (ANALISTA JUDICIÁRIO ADMINISTRATIVA - TRT 7ª 2003 ESAF) A abertura da sucessão definitiva se dá: a) passados 180 dias de sua publicação pela imprensa. b) passado um ano da arrecadação dos bens do ausente sem que se saiba do seu paradeiro, ou se ele deixou algum representante seu, em se passando três anos. c) passados 120 dias do seu desaparecimento, em virtude de naufrágio. d) seis meses depois do desaparecimento num acidente. e) dez anos depois do trânsito em julgado da sentença que concedeu a abertura da sucessão provisória. Resp. e. Página 9 de 47

10 (TRT/RJ/2008). Antônia, esposa de Fernando, requereu ao juiz competente para tanto que este declarasse a morte presumida de seu marido, fundamentando seu pedido na única afirmação de que recebeu a notícia do desaparecimento daquele em naufrágio de embarcação pequena, ocorrido durante grave tempestade em alto-mar. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta. a) O pedido não deverá ser provido porque a autora da ação apenas comprovou a extrema probabilidade de morte e a situação de perigo à vida, sem, no entanto, ter fundado seu pedido, também, no esgotamento das buscas e averiguações levadas a cabo para encontrar o desaparecido. b) O pedido deverá ser julgado procedente, visto que a lei prevê a declaração de morte presumida quando esta for extremamente provável para quem estava em perigo de morte. c) A morte presumida só será declarada se Fernando não houver deixado procurador a quem caiba a administração de seus bens ou, caso tenha deixado procurador, este não queira continuar exercendo sua obrigação. d) A lei só ressalva a possibilidade da declaração de morte presumida para as situações de desaparecidos em campanha ou prisioneiros que não forem encontrados até 2 anos após o término de uma guerra. e) No caso, a conseqüência do provimento do pedido será a arrecadação de bens e nomeação de curador, após o que, com o decurso de um ano, será declarada a morte presumida de Fernando. Resp.: a 8.3 Comoriência Art. 8. Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos. Casal morre na mesma hora em acidentes diferentes. Dois jovens namorados do noroeste da Itália morreram neste fim de semana em dois acidentes de trânsito diferentes ocorridos na mesma hora, de acordo com os meios de comunicação locais. Mauro Monucci, 29 anos, morreu por volta da meia-noite de sábado quando sua moto, de alta cilindrada, chocou-se contra um poste em um cruzamento nos arredores do Palácio dos Esportes de Forli. O jovem morreu quando era levado numa ambulância ao hospital, segundo a edição digital do jornal La Repubblica. Praticamente ao mesmo tempo, o carro de sua namorada, Simona Acciai, 27 anos, saiu da estrada em uma área periférica da cidade e caiu em um fosso. Simona morreu na hora. Os telefonemas para os serviços de emergência para alertar sobre os dois acidentes foram feitos com poucos minutos de diferença, mas as autoridades só perceberam que as vítimas eram um casal ao verificar em seus documentos que os dois tinham o mesmo endereço. Frente ao caso inusitado, a magistratura local ordenou a realização de autópsias nos dois corpos. EFE Agência Efe - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização escrita da Agência Efe S/A. Como é na hora da prova? (AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL ESAF) Se uma pessoa, que participava de operações bélicas, não for encontrada até dois anos após o término da guerra, configurada está a: Página 10 de 47

11 a) declaração judicial de morte presumida, sem decretação de ausência. b) comoriência. c) morte civil. d) morte presumida pela declaração judicial de ausência. e) morte real. Resp.: a Pessoa Jurídica Tema II 1. Histórico, Conceito e Aquisição da Personalidade Jurídica A pessoa jurídica x necessidades socais contextualização. Conceito: A pessoa jurídica é a soma de esforços humanos (corporação), ou a destinação de um patrimônio (fundação), tendente a uma finalidade licita e específica, constituída na forma da lei. Proposta atual de leitura da Pessoa Jurídica sobre o influxo da Função Social, sendo perceptível isto na concorrência desleal (combatida constitucionalmente e pela lei anti-truste - Lei 8884/94); vedação de vendas casadas; danos ao meio ambiente, etc... Nesse contexto o enunciado nº 53 da Jornada de Direito Civil: Deve-se levar em consideração o princípio da função social na interpretação das normas relativas à empresa, a despeito da falta de referencia externa. Quando há aquisição da personalidade jurídica? Art. 45 Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do poder executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo. Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro. Basicamente é um estatuto ou um contrato social que é levado ao registro. Deve constar no ato constitutivo os requisitos do art. 46 do CC, além daqueles referidos em norma específica: Art. 46. O registro declarará: I - a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando houver; II - o nome e a individualização dos fundadores ou instituidores, e dos diretores; III - o modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente; IV - se o ato constitutivo é reformável no tocante à administração, e de que modo; V - se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais; VI - as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio, nesse caso. Página 11 de 47

12 # Faz-se necessária alguma outra autorização prévia? # Faz-se necessário algum registro posterior? # Qual a natureza jurídica do registro da Pessoa Jurídica? 2. Princípio da Separação, Independência ou Autonomia Desprovido de artigo específico versando sobre ele no Código Civil, decorre da inteligência do artigo 46, V do Código Civil. Art. 46. O registro declarará: [...] V - se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais; # Exceção: Desconsideração da Pessoa Jurídica: ( Disregard Doutrine ) Código de Processo Civil (Informativo 282, STJ): Art Ficam sujeitos à execução os bens: I - do sucessor a título singular, tratando-se de execução fundada em direito real ou obrigação reipersecutória; (Redação dada pela Lei nº , de 2006). II - do sócio, nos termos da lei; III - do devedor, quando em poder de terceiros; IV - do cônjuge, nos casos em que os seus bens próprios, reservados ou de sua meação respondem pela dívida; V - alienados ou gravados com ônus real em fraude de execução. Código Civil: Art. 50. Em caso de abuso de personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. Como medida de exceção, o art. 50 merece interpretação restritiva, na ótica do enuncia 146 do CJF: E. 146, CJF Nas relações civis interpretam-se restritivamente os parâmetros da desconsideração da personalidade jurídica previstos no art. 50 do CC (desvio de finalidade ou confusão patrimonial) Tanto é assim que o mero encerramento das atividades não basta para caracterização do abuso de personalidade e a conseqüente desconsideração da personalidade jurídica, devendo estar presentes os requisitos. Além disso, como a lei não exige, não é necessário comprovar a insolvência da pessoa jurídica. Nessa linha o Enunciados 282 e 283, ambos do CJF: E 282, CJF O encerramento irregular das atividades da pessoa jurídica, por si só, não basta para caracterizar abuso de personalidade jurídica. Quando desconsidera atinge a quem? E 281, CJF A aplicação da teoria da desconsideração, descrita no art 50 do Código Civil, prescinde da demonstração de insolvência da Pessoa Jurídica. E 7, CJF Só se aplica a desconsideração da personalidade jurídica quando houver a prática de ato irregular e, limitadamente, aos administradores ou sócios que nela hajam incorrido. Página 12 de 47

13 Código de Defesa do Consumidor: Art O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração. 2º - As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste Código. 3º - As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste Código. 4º - As sociedades coligadas só responderão por culpa. 5º - Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores. # A jurisprudência do STJ tem diferenciado a teoria maior da teoria menor da desconsideração da pessoa jurídica: Responsabilidade civil e Direito do consumidor. Recurso especial. Shopping Center de Osasco-SP. Explosão. Consumidores. Danos materiais e morais. Ministério Público.Legitimidade ativa. Pessoa jurídica. Desconsideração. Teoria maior e teoria menor. Limite de responsabilização dos sócios. Código de Defesa do Consumidor. Requisitos. Obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores. Art. 28, 5º. - Considerada a proteção do consumidor um dos pilares da ordem econômica, e incumbindo ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, possui o Órgão Ministerial legitimidade para atuar em defesa de interesses individuais homogêneos de consumidores, decorrentes de origem comum. - A teoria maior da desconsideração, regra geral no sistema jurídico brasileiro, não pode ser aplicada com a mera demonstração de estar a pessoa jurídica insolvente para o cumprimento de suas obrigações. Exige-se, aqui, para além da prova de insolvência, ou a demonstração de desvio de finalidade (teoria subjetiva da desconsideração), ou a demonstração de confusão patrimonial (teoria objetiva da desconsideração). - A teoria menor da desconsideração, acolhida em nosso ordenamento jurídico excepcionalmente no Direito do Consumidor e no Direito Ambiental, incide com a mera prova de insolvência da pessoa jurídica para o pagamento de suas obrigações, independentemente da existência de desvio de finalidade ou de confusão patrimonial. - Para a teoria menor, o risco empresarial normal às atividades econômicas não pode ser suportado pelo terceiro que contratou com a pessoa jurídica, mas pelos sócios e/ou administradores desta, ainda que estes demonstrem conduta administrativa proba, isto é, mesmo que não exista qualquer prova capaz de identificar conduta culposa ou dolosa por parte dos sócios e/ou administradores da pessoa jurídica. - A aplicação da teoria menor da desconsideração às relações de consumo está calcada na exegese autônoma do 5º do art. 28, do CDC, porquanto a incidência desse dispositivo não se subordina à demonstração dos requisitos previstos no caput do artigo indicado, mas apenas à prova de causar, a mera existência da pessoa jurídica, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores. - Recursos especiais não conhecidos. (RESP /SP, Rel. Ministro ARI PARGENDLER, Rel. p/ Acórdão Ministra NANCY ANDRI- GHI,TERCEIRA TURMA, julgado em , DJ p. 230) O Enunciado 51 do CJF admite a coexistência das teorias maior e menor: Enc. 51: A teoria da desconsideração da personalidade jurídica disregard doctrine fica positivada no novo Código Civil, mantidos os parâmetros existentes nos microssistemas legais e na construção jurídica sobre o tema. Página 13 de 47

14 Onde há teoria menor? a) Extingue a pessoa jurídica? b) Pode atingir qualquer modalidade de pessoa jurídica? (Enunciado 284, CJF) E. 284, CJF As pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos ou de fins não econômicos estão abrangidas no conceito de abuso da personalidade jurídica. c) Pode ser argüida pela própria pessoa jurídica? (Enunciado 285, CJF) E. 285, CJF A teoria da desconsideração, prevista no art. 50 do Código Civil, pode ser invocada pela pessoa jurídica em seu favor. d) Pode ser na modalidade inversa? (Enunciado 283, CJF) E. 283, CJF: É cabível a desconsideração da personalidade jurídica denominada inversa para alcançar bens dos sócio que se valeu da pessoa jurídica para ocultar ou desviar bens pessoais, com prejuízo a terceiros. e) Pode ser na esfera administrativa? (RMS /BA) Como é na hora da prova? (Auditor TCU/CESPE 2007) Em dispositivo aplicável aos processos no TCU, o Código Civil estabelece que, em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz desconsiderar a personalidade jurídica e alcançar os bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. Tal dispositivo, todavia, não se aplica à referida ONG, em razão de se tratar de fundação particular, sem fins econômicos. Falso! 4. Sociedades Despersonificadas Inclui-se neste rol as sociedades irregulares, sociedades de fato ou grupos ou entes despersonificados. São agrupamento de pessoas ou patrimônios que, embora tenham finalidade, não estão constituídos nos termos da lei. Porém, apesar dessas ainda não dotarem de existência legal, elas tem previsão legal (regulada a partir do art. 986). Implicações: Art Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a sociedade, exceto por ações em organização, pelo disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade simples. a) Pode figurar em Processo - art. 12, CPC: Art Serão representados em juízo, ativa e passivamente: I - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Territórios, por seus procuradores; II - o Município, por seu Prefeito ou procurador; III - a massa falida, pelo síndico; IV - a herança jacente ou vacante, por seu curador; V - o espólio, pelo inventariante; VI - as pessoas jurídicas, por quem os respectivos estatutos designarem, ou, não os designando, por seus diretores; Página 14 de 47

15 VII - as sociedades sem personalidade jurídica, pela pessoa a quem couber a administração dos seus bens; VIII - a pessoa jurídica estrangeira, pelo gerente, representante ou administrador de sua filial, agência ou sucursal aberta ou instalada no Brasil (Art. 88, parágrafo único); IX - o condomínio, pelo administrador ou pelo síndico. b) Responsabilidade dos Sócios é ilimitada e solidária, não tendo aquele que contratou em nome da sociedade direito ao benefício de ordem - Art. 990 do CC: Art Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, excluído do benefício de ordem, previsto no art , aquele que contratou pela sociedade. Art Os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da sociedade, senão depois de executados os bens sociais. Nesse sentido, foi aprovado o enunciado 59 da Jornada de Direito Civil do CJF: Enunciado 59 da jornada de direito civil Arts. 990, 1.009, 1.016, e 1.091: os sócios-gestores e os administradores das empresas são responsáveis subsidiária e ilimitadamente pelos atos ilícitos praticados, de má gestão ou contrários ao previsto no contrato social ou estatuto, consoante estabelecem os arts. 990, 1.009, 1.016, e 1.091, todos do Código Civil. b) Pacto limitativo de poderes entre os sócios não terá eficácia contra terceiro, salvo se este soubesse ou devesse saber - Art. 989 do CC: Art Os bens sociais respondem pelos atos de gestão praticados por qualquer dos sócios, salvo pacto expresso limitativo de poderes, que somente terá eficácia contra o terceiro que o conheça ou deva conhecer. c) Os sócios apenas podem comprovar a existência da sociedade por escrito, enquanto que os terceiros podem fazê-lo de qualquer forma - Art. 987 do CC: Art Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito podem provar a existência da sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo. 4. Classificação das Pessoas Jurídicas 4.1 Quanto à nacionalidade: Nacional ou Estrangeira Art. 11 da LINDB: 4.2 Quanto à estrutura: Art. 11. As organizações destinadas a fins de interesse coletivo, como as sociedades e as fundações, obedecem à lei do Estado em que se constituirem Corporações (universitas personarum) prevalece a soma de pessoas (universalidade de pessoas). Dividem-se em: a) Sociedades > Simples são as antigas civis. > Empresárias são as antigas comerciais. # Segundo o Código Civil, a sociedade empresária há de observar dois requisitos: I) tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário (art. 966); Página 15 de 47

16 Art Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. II) Registro no Registro Público de Empresas (Junta Comercial). # Segundo o art. 982: Sociedade de ações sociedade empresária Sociedade cooperativa sociedade simples # Sociedade entre cônjuges: (art. 977) é possível. A restrição imposta é de que não tenha casado no regime de comunhão universal de bens ou no da separação obrigatória. b) Associações A associação é formada por um: I) conselho deliberativo; II) um conselho fiscal; III) uma presidência; IV) a assembléia geral de associados Art Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória. Art. 53 Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins nãoeconômicos. Art. 55. Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá instituir categorias com vantagens especiais. O ato constitutivo é o estatuto (art. 54 CC). De acordo com o Novo Código Civil, o estatuto das associações conterá, sob pena de nulidade (art.54): I - a denominação, os fins e a sede da associação; II - os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos associados; III - os direitos e deveres dos associados; IV - as fontes de recursos para sua manutenção; V o modo de constituição e de funcionamento dos órgãos deliberativos; (Redação dada pela Lei nº11.127, de 2005) VI - as condições para a alteração das disposições estatutárias e para a dissolução. VII a forma de gestão administrativa e de aprovação das respectivas contas. (Incluído pela Lei nº11.127, de 2005) Interessante a exigência de devido processo legal para exclusão de um associado: (art. 57 CC) Art. 57. A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa, assim reconhecida em procedimento que assegure direito de defesa e de recurso, nos termos previstos no estatuto. Quando da extinção de uma associação, qual a destinação de seus bens? Art. 61. Dissolvida a associação, o remanescente do seu patrimônio líquido, depois de deduzidas, se for o caso, as quotas ou frações ideais referidas no parágrafo único do art. 56, será destinado à entidade de fins não econômicos Página 16 de 47

17 designada no estatuto, ou, omisso este, por deliberação dos associados, à instituição municipal, estadual ou federal, de fins idênticos ou semelhantes. 2º Não existindo no Município, no Estado, no Distrito Federal ou no Território, em que a associação tiver sede, instituição nas condições indicadas neste artigo, o que remanescer do seu patrimônio se devolverá à Fazenda do Estado, do Distrito Federal ou da União Fundações (universitas bonorum) (universalidade de bens) Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la. Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência. Esse rol de finalidades previstos no art. 62 e taxativo ou exemplificativo? 8 Art. 62, parágrafo único: a constituição de fundação para fins científicos, educacionais ou de promoção do meio ambiente está compreendida no CC, art. 62, parágrafo único. 9 Art. 62, parágrafo único: o art. 62, parágrafo único, deve ser interpretado de modo a excluir apenas as fundações com fins lucrativos. Posicionamento para Prova: Taxativo. Etapas para a criação de uma fundação - há uma série ordenada de etapas que devem ser observadas, a saber: 1º) Afetação de Bens Livres por meio do Ato de Dotação Patrimonial, seja mediante Escritura Pública (para atos inter vivos) ou Testamento. O instituidor está obrigado a indicar a finalidade fundacional, mas indicará se quiser o modo de administrá-la. O ato de instituição, acaso realizado por mecanismo inter vivos, é irretratável. Art. 64. Constituída a fundação por negócio jurídico entre vivos, o instituidor é obrigado a transferir-lhe a propriedade, ou outro direito real, sobre os bens dotados, e, se não o fizer, serão registrados, em nome dela, por mandado judicial. Caso o patrimônio afetado seja insuficiente art. 63 do CC/2002: Pode ser conferido todo o patrimônio? Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante. 2º) Elaboração dos Estatutos (não é contrato social); - Pode ser: a) Direta: feita pelo próprio instituidor. Página 17 de 47

18 b) Indireta ou Fiduciária: quando nomeia alguém para fazê-lo. 3º) Aprovação dos Estatutos Quem aprova é o MP, na dicção do art. 65 do CC: Art. 65. Aqueles a quem o instituidor cometer a aplicação do patrimônio, em tendo ciência do encargo, formularão logo, de acordo com as suas bases (art. 62), o estatuto da fundação projetada, submetendo-o, em seguida, à aprovação da autoridade competente, com recurso ao juiz. 4º) Realização do Registro Civil (no Cartório de Pessoa Jurídica) é a partir daí que a fundação terá personalidade, podendo praticar atos jurídicos. A Alteração do Estatuto já registrado apenas poderá ser feita se presente os seguintes requisitos disciplinados no Código Civil (art. 67): Art. 67. Para que se possa alterar o estatuto da fundação é mister que a reforma: I - seja deliberada por dois terços dos competentes para gerir e representar a fundação; II - não contrarie ou desvirtue o fim desta; III - seja aprovada pelo órgão do Ministério Público, e, caso este a denegue, poderá o juiz supri-la, a requerimento do interessado. A minoria de gestores vencida (aqueles 1/3 que opinaram em desfavor da alteração), terão o prazo de 10 dias para impugnar a modificação estatutária. Esse prazo é decadencial (art. 68). Art. 68. Quando a alteração não houver sido aprovada por votação unânime, os administradores da fundação, ao submeterem o estatuto ao órgão do Ministério Público, requererão que se dê ciência à minoria vencida para impugná-la, se quiser, em dez dias. A Fiscalização ( 2, art. 66) das fundações deve ser feita pelo MP Estadual, ainda que as referidas as Fundações tenham abrangência nacional, sendo a competência a da localização da fundação. Art. 66. Velará pelas fundações o Ministério Público do Estado onde situadas. 1º. Se funcionarem no Distrito Federal, ou no Território, caberá o encargo ao Ministério Público Federal. 2º. Se estenderem a atividade por mais de um Estado, caberá o encargo, em cada um deles, ao respectivo Ministério Público. Diga-se que o 1º do art. 66 foi declarado inconstitucional pelo ADI 2794, proposta pela ASSOCI- AÇÃO NACIONAL DOS MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO CONAMP. Seguiu o STF o Enunciado 10 do CJF: No caso de extinção da fundação art. 69 do CC: Como é na hora da prova? Art. 69. Tornando-se ilícita, impossível ou inútil a finalidade a que visa a fundação, ou vencido o prazo de sua existência, o órgão do Ministério Público, ou qualquer interessado, lhe promoverá a extinção, incorporando-se o seu patrimônio, salvo disposição em contrário no ato constitutivo, ou no estatuto, em outra fundação, designada pelo juiz, que se proponha a fim igual ou semelhante. 3. (ANALISTA JURÍDICO SEFAZ/CE 2006 ESAF) Para que uma fundação particular adquira personalidade jurídica será preciso: Página 18 de 47

19 a) elaboração de seu estatuto pelo instituidor ou por aquele a quem ele cometer a aplicação do patrimônio. b) aprovação do seu estatuto pelo Ministério Público. c) dotação e aprovação da autoridade competente com recurso ao juiz. d) dotação e registro do seu estatuto. e) dotação, elaboração e aprovação dos estatutos, e registro. Resp.: e. 4.3 Quanto à atividade executada de Direito público são aquelas previstas em Lei. Podem ser: a) DIREITO PÚBLICO INTERNO: poder público constituído (União, Estados, DF, Municípios, Territórios, suas autarquias e fundações). Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno: I - a União; II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; III - os Municípios; IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; V - as demais entidades de caráter público criadas por lei. Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código. b) DIREITO PÚBLICO EXTERNO: submetidas ao direito internacional público (as diversas nações, inclusive a Santa Sé, e os organismos internacionais como a ONU, a OEA, a FAO, a U- NESCO etc) art. 42, CC Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público De direito privado - todas as demais (que não são previstas em lei): Como é na hora da prova? Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado: I - as associações; II - as sociedades; III - as fundações. IV as organizações religiosas; V os partidos políticos; VI as empresas individuais de responsabilidade limitada 2. (ANALISTA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA IRB BRASIL RESSEGUROS 2006 ESAF) São pessoas jurídicas de direito público interno, entre outras, a) União, Estados, Territórios, autarquias, fundações e partidos políticos. b) Fundações, associações, autarquias e Municípios. c) União, Estados, Distrito Federal e partidos políticos. d) Associações, fundações públicas e autarquias. e) Autarquias, União, Estados e fundações públicas. Resp.: e. Página 19 de 47

20 5. Extinção da Pessoa Jurídica a) Convencional b) Administrativa c) Judicial d) Legal Direitos da Personalidade Tema III 1. Introdução e Conceito. 2. Características a) Segundo a Lei: Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. intransmissíveis + irrenunciáveis + impossibilidade de limitação voluntária 2.1 Indisponíveis O caráter intransmissível e irrenunciável (indisponibilidade) expressamente previsto no dispositivo equivale dizer que os direitos da personalidade não podem sofrer limitação temporária? # Enunciado nº 4 do CJF. Enunciado 4 Art.11: o exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral. 2.2 Absolutos 2.3 Extrapatrimoniais 2.4 Inatos (Jusnaturalistas) 2.5 Imprescritíveis 2.6 Vitalícios Como é na hora da prova? Página 20 de 47

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