PROGRAMA DE GERMOPLASMA FLORESTAL DA UHE TUCURUÍ: CONTRIBUIÇÃO PARA RECUPERAÇÃO E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NA AMAZÔNIA

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1 COMITÊ BRASILEIRO DE BARRAGENS XXVII SEMINÁRIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS BELÉM PA, 03 A 07 DE JUNHO DE 2007 T99 A18 PROGRAMA DE GERMOPLASMA FLORESTAL DA UHE TUCURUÍ: CONTRIBUIÇÃO PARA RECUPERAÇÃO E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NA AMAZÔNIA Francisco Pinto de MESQUITA NETO Engenheiro florestal/ Coordenador Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A - Eletronorte RESUMO O Programa de Germoplasma Florestal da UHE Tucuruí é uma iniciativa de conservação da biodiversidade tropical, que visa auxiliar a recuperação de áreas alteradas na região amazônica, disponibilizando para sociedade sementes e mudas de qualidade, ora em processo de certificação. Atualmente o Programa se apresenta com plantas arbóreas identificadas botanicamente e mapeadas, em uma área total de atuação de 254,6ha, distribuídas em um Banco de Germoplasma ex situ (22,6ha) e duas reservas in situ Ilha de Germoplasma (32ha) e Base 04 (200ha). Nas áreas de atuação do Programa são realizados monitoramentos fenológicos de matrizes, previamente selecionadas e marcadas, distribuídas em 139 espécies botânicas. ABSTRACT The Program of Forest Germoplasm of UHE Tucuruí, an initiative in the conservation of the tropical biodiversity that seeks to aid the recovery of areas that have undergone changes in the Amazonian region, makes available for the society quality seeds and seedlings, which are under certification process. Now the Program comes with arboreal plants identified botanically and mapped, in a total area performance of 254,6ha, distributed in a Bank of Germoplasm "ex situ" (22,6ha) and two reservations "in situ" Island of Germoplasm (32ha) and Base 04 (200ha). In the areas of performance of the Program, fenological monitoring of 2,809 previously selected and marked mother plants has been accomplished, distributed in 139 botanical species. XXVII Seminário Nacional de Grandes Barragens 1

2 1. INTRODUÇÃO 1.1 CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE O avanço das fronteiras agrícolas e a extração madeireira executada de forma ilegal, atrelada à deficiência de algumas políticas públicas de proteção, têm alterado o cenário natural das florestas brasileiras, ocasionando severos desequilíbrios ambientais, principalmente a perda de biodiversidade. A Amazônia brasileira apresenta-se com cerca de 18% de sua vegetação original completamente alterada, sendo que destes, 4% já estão completamente degradados. No ano de 2003 constatou-se que foram perdido cerca de km 2 de florestas, montante este que vem aumentando com taxa média de 1,8 milhão de hectares por ano (Inpe, 2004). Diante deste contexto se faz necessária a implementação de ações imediatas que visem a conservação da biodiversidade associada a alternativas de utilização dos recursos naturais existentes. Uma das estratégias de manutenção da biodiversidade é a sua manutenção in situ, que pode ser conseguida por meio de conservação de populações em unidades de conservação ambiental, onde as espécies estão num processo contínuo de evolução, no qual todas as interações entre elas estão ocorrendo normalmente. Outro processo utilizado para manutenção da biodiversidade é a ex situ, que se dá pela conservação de amostras populacionais fora de suas comunidades naturais, podendo ser mantidas por meio de indivíduo ou clone representativo de uma espécie, que pode ser mantido como material genético com valor sócio-econômico atual ou potencial em Bancos de Germoplasma. O germoplasma compreende a soma de todos os fatores genéticos responsáveis pela herança genética de uma determinada espécie. Segundo Breese, 1989, o germoplasma vegetal pode ser conservado sob forma de sementes, plantas e porções vegetativas com capacidade de propagação em viveiros, hortos, jardins, arboretos; tecidos de cultura in vitro, e células, pólen e DNA sob procedimentos de criopreservação. 1.2 O PROGRAMA DE GERMOPLASMA FLORESTAL DA UHE TUCURUÍ O rio Tocantins, cuja extensão total é de aproximadamente 2.500km, tem origem na confluência dos rios Maranhão e das Almas (GO). Seu barramento para construção da UHE Tucuruí finalizou em setembro do ano de 1984, formando um reservatório, situado na região do baixo rio Tocantins, Estado do Pará. Antes da construção do reservatório a região do baixo Tocantins era composta, quase totalmente, por floresta tropical úmida de terra-firme (predominante), vegetação periodicamente inundável próxima de rios e igarapés, e campinarana. Tendo sido registrada na área a ser alagada, a ocorrência de 551 espécies de plantas, distribuídas em 81 famílias (Inpa, 1985). Com base nos resultados apresentados, em 1984 uma equipe de pesquisadores do INPA, em parceria com outras instituições de pesquisa, como EMBRAPA/CPATU e Museu Paraense Emílio Goeldi MPEG, selecionaram 10 pontos amostrais localizados na área que seria utilizada para o reservatório da UHE Tucuruí, visando a coletas seletivas de materiais genéticos de espécies prioritárias para conservação e posterior implantação e propagação em uma área de 22,6ha localizada em uma ilha, para formação do Banco de Germoplasma da UHE Tucuruí (Inpa, 1985). Posteriormente, no âmbito do licenciamento ambiental, a ELETRONORTE, em 2000, formalizou junto ao órgão licenciador, Secretaria de Estudos de Ciências, Tecnologia XXVII Seminário Nacional de Grandes Barragens 2

3 e Meio Ambiente SECTAM, o Programa de Germoplasma como uma das ações de compensação / mitigação para manutenção das licenças de instalação e operação para a UHE Tucuruí. Foram então acrescentadas ao Banco de Germoplasma implantado em 1984, duas Reservas Ambientais, destinadas à atividade de coleta de sementes de matrizes registradas / certificadas, visando a produção de mudas, e demonstrando também a preocupação da Empresa na busca de alternativas de sustentabilidade econômica e maior envolvimento com a comunidade local. 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1 LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS DE ATUAÇÃO As atividades do Programa são desenvolvidas em três áreas localizadas no reservatório da UHE Tucuruí (FIGURA 01), que tem cota máxima de operação a nível altimétrico 74m, com área total de cerca de 3.000km 2. Nessa cota o reservatório apresenta um perímetro de aproximadamente 7.700km e possui cerca de ilhas, formadas pelas terras mais elevadas que não foram inundadas, compreendendo os municípios de Ipixuna, Breu Branco, Goianésia do Pará, Novo Repartimento, Tucuruí, Jacundá e Itupiranga, no Estado do Pará. RESERVATÓRIO FIGURA 01: Situação das áreas de atuação do Programa de Germoplasma da UHE Tucuruí. XXVII Seminário Nacional de Grandes Barragens 3

4 As áreas de atuação do Programa são: Banco de Germoplasma ex situ O Banco de Germoplasma ex situ foi instalado no início de 1984, com área de 22,6ha, localizados em uma ilha de aproximadamente 100ha de área total, atualmente conhecida como Ilha de Germoplasma, situada a montante do barramento da usina. A área do Banco (22,6ha) foi sub-dividida em 29 quadras de tamanhos variando entre 0,4ha e 1,5ha (FIGURA 02), das quais 12 foram destinadas a plantio sub a sombra da floresta original e 17 em pleno sol, onde foram plantadas mudas, produzidas de materiais propagativos oriundos de 10 pontos amostrais localizados na área destinada ao reservatório da usina (Inpa,1985). Caminho Quadra (Banco ex situ) Parcela (Banco in situ) FIGURA 02: Disposição quadras (Banco de germoplasma ex situ ) e parcelas (Reserva in situ ) - Ilha de Germoplasma. XXVII Seminário Nacional de Grandes Barragens 4

5 2.1.2 RESERVA IN SITU ILHA DE GERMOPLASMA A Reserva in situ Ilha de Germoplasma foi instalada no ano de 2000, na Ilha de Germoplasma (100ha de área total) e apresenta-se com 32ha, em área de floresta ombrófila aberta com cipó e palmeiras RESERVA IN SITU BASE 04 A Reserva in situ Base 04 foi instalada no ano de 2001, em uma área de 200ha localizados em uma ilha de um arquipélago conhecido como Área de Soltura 04, com área total de ,98ha, distribuídas em várias ilhas. Esta área é composta principalmente por dois tipos vegetacionais: florestas ombrófilas com palmeiras e florestas secundárias INVENTÁRIO FLORESTAL Os inventários nas áreas do Programa foram feitos seguindo duas metodologias distintas: uma para área do Banco de germoplasma, onde se registrou o DAP (diâmetro a altura do peito), a 1,30m do chão, a altura total e do fuste estimadas, de cada indivíduo plantado, bem como se procedeu com a identificação botânica, executada por um para-taxonomista do Museu Paraense Emílio Goeldi, e o mapeamento das quadras utilizando um programa de Sistema de Informação Geográfica (SIG), ArcView-GIS, para plotagem dos indivíduos registrados. Procurouse ainda coletar a informação do evento reprodutivo em que se encontrava cada indivíduo plantado (Leão, et al, 2005). Para realização do inventário florestal nas outras duas áreas de atuação do Programa se procedeu com a divisão das áreas em sub-parcelas. Segundo Leão, et al, 2005, na Reserva in situ Ilha de Germoplasma a área total (32ha) foi subdividida em 19 parcelas de tamanhos diferenciados (50 x 50m e 200 x 200m), e na Reserva in situ Base 04 a área total (200ha) foi sub-dividida em 50 parcelas de 200 x 200m, como mostra a FIGURA 03 (OHASHI, 2004). Nos inventários florestais das Reservas in situ Ilha de Germoplasma e Base 04 foram registrados 100% dos indivíduos com DAP acima de 25cm, excluindo os indivíduos da família Arecaceae, no caso da Reserva in situ Base 04. As parcelas/subparcelas foram subdivididas por linhas a cada 25m, com intuito de facilitar o caminhamento e obtenção das distâncias das árvores em relação a linha base (coordenada Y) e a distância da árvore a linha de caminhamento (coordenadas X), anotando-se a orientação esquerda ou direita em relação a esta linha. A identificação das árvores foi feita no campo por para-taxonomistas, e em casos de dúvidas foram preparadas exsicatas para a identificação correta nos herbários do Museu Emílio Goeldi e da EMBRAPA/CPATU. XXVII Seminário Nacional de Grandes Barragens 5

6 FIGURA 03: Disposição das parcelas (Reserva in situ ) Base SELEÇÃO DE MATRIZES DE MONITORAMENTO FENOLÓGICO A seleção das matrizes de monitoramento fenológico nas áreas de atuação do Programa foi realizada em três fases. Primeiramente foram listadas, com base nos inventários de cada área, as espécies potenciais com valor econômico e ecológico, para fins de coleta de sementes. Em seguida foi feita uma pré seleção dos melhores indivíduos de cada espécie, considerando um valor mínimo de 25 indivíduos por espécie, salvo casos particulares de algumas espécies que este número não foi encontrado nas populações das áreas de atuação. Nesta pré-seleção tomou-se como base os seguintes dados dendrológicos coletados no inventário florestal: altura, DAP, forma e tamanho da copa. Finalmente, para seleção definitiva, foram confirmados em campo a qualidade do fuste, sanidade e fenologia reprodutiva BANCO DE GERMOPLASMA EX SITU 3. RESULTADOS Nas 29 quadras encontradas no Banco de Germoplasma ex situ constatou-se que dos indivíduos plantados em 1984 restaram indivíduos, distribuídos em 81 espécies botânicas de 28 famílias, perfazendo um percentual de 78,1% de sobrevivência (Leão, et al, 2005). As famílias botânicas que se mostraram com o maior número de espécies foram LEGUMINOSAE, com 27 espécies e ARECACEAE, com 9 espécies (FIGURA 04). XXVII Seminário Nacional de Grandes Barragens 6

7 LEGUMINOSAE ARECACEAE 20 ANACARDIACEAE CLUSIACEAE LAURACEAE LECYTHIDACEAE MALPIGHIACEAE MELIACEAE SAPOTACEAE 0 FAMÍLIAS BOTÂNICAS STERCULIACEAE FIGURA 04: Número de espécies por família registradas no inventário florestal da Banco de Germoplasma ex situ (ELETRONORTE,2004a). As espécies que mais se adaptaram à metodologia de plantio utilizada em 1984 foram Genipa americana (Genipapo), com 97,22% dos indivíduos adaptados, Lecithys pisonis (Sapucaia), com 97,14 e Alexa grandiflora (Melancieira), com 94,73 dos indivíduos plantados adaptados (ELETRONORTE, 2004a), como mostra a tabela abaixo. Nome Vulgar Nome Científico Plantados Vivos Vivos (%) Genipapo Genipa americana ,22 Sapucaia Lecithys pisonis ,14 Melancieira Alexa grandiflora ,73 Fava tamboril Enterolobium maximum ,41 Orelha de negro Enterolobium schomburgkii ,86 TABELA 01 Espécies que mais se adaptaram a implantação do Banco de Germoplasma ex situ Ilha de Germoplasma (ELETRONORTE, 2004a). 3.2 RESERVA IN SITU ILHA DE GERMOPLASMA Nas 19 parcelas foram registrados indivíduos distribuídos em 221 espécies botânicas em 50 famílias. As famílias com maior número de espécies são MIMOSACEAE (21), SAPOTACEAE (20) e LAURACEAE (20) (Leão, et al, 2005). Segundo Leão et al (2005), as espécies que apresentaram maior número de indivíduos foram Jacaranda copaia (Parapara), com 344 indivíduos registrados, seguida da Tetragastris altissina (Breu manga), com 177 indivíduos e Virola michelii (Ucuuba de sague), com 92 indivíduos registrados, como mostra a TABELA 02. XXVII Seminário Nacional de Grandes Barragens 7

8 Nome Vulgar Nome Científico Nº de Indivíduos Parapara Jacarandá copaia 344 Breu manga Tetragastris altíssima 177 Ucuuba de sangue Virola michelii 92 Paricá Schizolobium amazonicum 76 Melancieira Alexa grandiflora 70 TABELA 02: Espécies com maior número de indivíduos registrados na Reserva in situ Ilha de Germoplasma (Leão, et al, 2005). 3.3 RESERVA IN SITU BASE 04 Segundo Ohashi (2004), foram registrados na Reserva in situ Base 04 um total de indivíduos distribuídos em 386 espécies, em 51 famílias botânicas. As famílias que se apresentaram com maior número de espécies foram MIMOSACEA, com 39 espécies, SAPOTACEAE, com 37 espécies, CAESALPINIACEAE, com 29 espécies e LAURACEA, com 29 espécies, como mostra a FIGURA MIMOSACEA SAPOTACEAE CAESALPINIACEAE LAURACEAE FABACEAE MORACEAE CHRYSOBALANACEAE ANONNACEAE Nº DE ESPÉCIES FIGURA 05: Número de espécies botânicas por família registradas no inventário florestal da Reserva in situ Base 04. As espécies com maior número de indivíduos foram Alexa grandiflora, com indivíduos, Voucapoua americana, com 434 indivíduos e Cenostigma tocantinum, com 819 indivíduos registrados (Leão, et al, 2005). XXVII Seminário Nacional de Grandes Barragens 8

9 Nome Vulgar Nome Científico Nº de Indivíduos Melancieira Alexa grandiflora Ácapú Voucapou americana 946 Pau preto Cenostigma tocantinum 819 Sem nome Pouruma bicolor 432 Arapari Macrolobium brevense 410 TABELA 03: Espécies com maior número de indivíduos registrados na Reserva in situ Ilha de Germoplasma (Leão, et al, 2005). 3.4 MATRIZES DE MONITORAMENTO FENOLÓGICO Foram selecionadas para acompanhamento fenológico 139 espécies botânicas nas áreas de atuação do programa, como mostra a TABELA 04. Foram registradas ainda 40 espécies botânicas em comum entre as áreas de atuação. Área de Atuação Nº de Espécies Botânicas Banco de Germoplasma ex situ Ilha de Germoplasma 77 Reserva in situ Ilha de Germoplasma 28 Reserva in situ Base TOTAL 139 TABELA 04: Número de espécies encontrada nas áreas de atuação do Programa. Dos indivíduos registrados nos inventários nas áreas de atuação do Programa foram selecionados para serem monitorados periodicamente. Este monitoramento fenológico é a base para se proceder com a atividade de coleta de sementes e entender a ecologia e a dinâmica das espécies selecionadas. 4. SITUAÇÃO ATUAL DO PROGRAMA DE GERMOPLASMA E PLANOS FUTUROS As atividades de classificação das matrizes para coleta de sementes, nas áreas de atuação do Programa, encontram-se em fase final. Esperamos o fechamento do cronograma para posterior registro das mesmas, bem como das Áreas de Coleta de Sementes (ACS), junto ao MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO MAPA. O Programa de Germoplasma Florestal, em 2004 e 2005, coletou aproximadamente sementes em suas áreas de atuação. As sementes foram destinadas a doações para instituições de pesquisa e organizações civis. Um percentual destas sementes coletadas foi destinado à interface com outros programas ambientais da UHE Tucuruí, tais como Programa de Recuperação de Áreas Degradas PRAD e Programa de Educação Ambiental PEA, para doação em campanhas, como o dia da árvore e semana do meio ambiente. Para complementação da atividade de coleta de sementes do Programa de Germoplasma Florestal, a ELETRONORTE/ UHE Tucuruí colocará em operação, em 2007, mais uma Reserva in situ com 200ha, bem com uma Unidade de Propagação e Conservação de Plantas UPCP, composta de uma carpoteca, um herbário e um laboratório de sementes florestais, com objetivo de manter um banco XXVII Seminário Nacional de Grandes Barragens 9

10 de sementes de espécies arbóreas, propiciando material propagativo para ações ambientais e educativas, e suporte para projetos de reflorestamento em nível local, regional e nacional. O Programa de Germoplasma Florestal tem ainda uma interface com o Programa Parakanã, apoiando as atividades de coleta de sementes desenvolvidas nas áreas destinadas a esta atividade, localizadas no interior da Terra Indígena. O Programa Parakanã é apoiado pela ELETRONORTE e iniciou suas atividades de coleta de sementes no ano de 2000, com coleta e comercialização específica de sementes de Swietenia macrophylla (mogno). Após 5 anos de atividade o Programa já coletou um total de 8.431,771kg de sementes distribuídos em 6 espécies botânicas, como mostra a TABELA 05. Nome Vulgar Espécies Quantidade (Kg) Mogno Swietenia macrophylla 39,59 Tatajuba N.I 25,785 Copaíba Copaifera reticulata 61,696 Paricá Schizolobium amazonicum 4,7 Castanha do Pará Bertholletia excelsa TABELA 05: Quantidade de sementes coletadas na Reserva Indígena Parakanã no período de 2000 a 2005 (PROGRAMA PARAKANÃ, 2005) 5. CONCLUSÃO A ELETRONORTE/ UHE Tucuruí, como demonstra seu Programa de Germoplasma Florestal, com total de plantas arbóreas registradas em seus inventários florestais, em uma área de atuação de 254,6ha, apresenta-se como uma referência na conservação da biodiversidade tropical, assim como utiliza uma estratégia pioneira para contribuir com as propostas de ações que visem à recuperação do maciço florestal alterado da região amazônica. Para tanto propõe a utilização de sementes florestais, como objeto de ação diante de um contexto maior de geração de conhecimentos científico para o manejo dos recursos florestais, conscientização ambiental e para o incremento de alternativas econômicas para o cenário amazônico. 6. PALAVRAS-CHAVE Germoplasma, Conservação, Sementes, Botânica. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS INPE. (2004) - Monitoramento da floresta amazônica brasileira por satélite : Projeto Prodes. São Paulo-SP. [2] BREESE, E.L. (1989) Regeneration and Multiplication of Germoplasm Resource in Seed Genebank: The scientific background, Rome. IBPGR. XXVII Seminário Nacional de Grandes Barragens 10

11 [3] INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISA DA AMAZONIA INPA. (1985) Preservação de Germoplasma do Reservatório da UHE Tucuruí, Manaus-AM. [4] LEÃO, N.V.M; OHASHI, S.T.; VIEIRA, I.C.G e GHILARDI JR, R. (2005) Ilha de Germoplasma de Tucuruí: uma reserva da biodiversidada para o futuro, Brasília-DF. [5] OHASHI, S. T; LEÃO, N.V.M e VIEIRA, I.C.G. (2004). Fitossociologia e estrutural de uma floresta remanescente da área de Soltura 4 da UHE Tucuruí, Relatório Técnico ELERONORTE, Belém-PA. [6] ELETRONORTE- CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL. (2004a) Relatório de Avaliação do Banco de Germoplasma ex situ, Brasília, DF. [7] ELETRONORTE- CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL (2004b) Relatório: Inventário Florestal para implantação de Resreva in situ na Ilha de Germoplasma, Brasília. [8] PROGRAMA PARAKANÃ PROPAKN. (2005) Relatório de atividades. Convênio ELETRONORTE- FUNAI. XXVII Seminário Nacional de Grandes Barragens 11

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