Formulário de Referência. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

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1 Formulário de Referência 2010 Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

2 Itaú Unibanco Holding S.A. FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA Data-Base: (conforme Anexo 24 da Instrução CVM nº 480 de 7 de dezembro de 2009 Instrução CVM 480 ) Identificação Sede Diretoria de Relações com Investidores Auditores Independentes da Companhia Agente Escriturador Atendimento aos Acionistas Jornais nos quais a Companhia divulga Informações Site na Internet Itaú Unibanco Holding S.A., sociedade por ações inscrita no CNPJ/MF sob o nº / , com seus atos constitutivos devidamente arquivados na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o NIRE , registrada como companhia aberta perante à Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) sob o nº ( Banco ou Emissor ). A sede social do Emissor está localizada na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, Torre Olavo Setubal, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP A área de Relações com Investidores do Banco está localizada na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, Torre Conceição 11º andar, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. O Diretor de Relações com Investidores é o Sr. Alfredo Egydio Setubal. O telefone do Departamento de Relações com Investidores é (0xx11) , o fax é (0xx11) e o é relacoes.investidores@itau-unibanco.com.br PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes para os exercícios encerrados em 31/12/2010, 31/12/2009 e 31/12/2008 Itaú Corretora de Valores S.A. O atendimento aos acionistas do Emissor é realizado nas agências do Itaú Unibanco S.A., cuja sede está localizada na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100 Torre Olavo Setubal, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP Diário Oficial do Estado de São Paulo e Valor Econômico As informações constantes da página na rede mundial de computadores (website na Internet) do emissor não são partes integrantes deste Formulário de Referência Data da última atualização deste Formulário de Referência 22/06/2011 (originalmente apresentado em 31/05/2011) Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

3 ÍNDICE ITEM 1. IDENTIFICAÇÃO DAS PESSOAS RESPONSÁVEIS PELO CONTEÚDO DO FORMULÁRIO 3 ITEM 2. AUDITORES 4 ITEM 3. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS 6 ITEM 4. FATORES DE RISCO 10 ITEM 5. RISCOS DE MERCADO 30 ITEM 6. HISTÓRICO DO EMISSOR 38 ITEM 7. ATIVIDADES DO EMISSOR 46 ITEM 8. GRUPO ECONÔMICO 90 ITEM 9. ATIVOS RELEVANTES 92 ITEM 10. COMENTÁRIOS DOS DIRETORES 104 ITEM 11. PROJEÇÕES 142 ITEM 12. ASSEMBLEIA GERAL E ADMINISTRAÇÃO 143 ITEM 13. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 177 ITEM 14. RECURSOS HUMANOS 195 ITEM 15. CONTROLE 200 ITEM 16. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS 225 ITEM 17. CAPITAL SOCIAL 229 ITEM 18. VALORES MOBILIÁRIOS 231 ITEM 19. PLANOS DE RECOMPRA E VALORES MOBILIÁRIOS EM TESOURARIA 247 ITEM 20. POLÍTICA DE NEGOCIAÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 250 ITEM 21. POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES 252 ITEM 22. NEGÓCIOS EXTRAORDINÁRIOS 254 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE O FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA (INSTRUÇÃO CVM 480) 255 Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência 2010

4 Item Identificação das Pessoas Responsáveis pelo conteúdo do formulário Nome do responsável pelo conteúdo do formulário Roberto Egydio Setubal Alfredo Egydio Setubal Cargo do responsável Diretor Presidente Diretor de Relações com Investidores Os diretores acima qualificados declaram que: a. reviram o formulário de referência; b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos artigos 14 a 19; c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômicofinanceira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

5 ITEM 2 - AUDITORES Itens e Auditores Possui auditor? SIM SIM SIM Código CVM do auditor Tipo do auditor Pricewaterhousecoopers Auditores Independentes Pricewaterhousecoopers Auditores Independentes Pricewaterhousecoopers Auditores Independentes Nome/Razão social do auditor CPF/CNPJ do auditor / / / Data inicial da contratação do serviço 01/01/ /01/ /01/2008 Data final da contratação do serviço 31/12/ /12/ /12/ Contrato de auditoria das Demonstrações Financeiras e revisão 1. Contrato de auditoria das Demonstrações Financeiras e revisão limitada para fins de equivalência patrimonial e consolidação pelo limitada para fins de equivalência patrimonial e consolidação pelo 1. Contrato de auditoria das Demonstrações Financeiras; controlador, nos termos da Instrução CVM-247; controlador, nos termos da Instrução CVM-247; 2. Contrato de prestação de serviços de asseguração do Relatório de Ouvidoria; 2. Proposta de prestação de serviços profissionais para atendimento à Instrução CVM Nº 89/88 e ao Código de Autorregulação da ANBID; 2. Contrato de prestação de serviços de propósito específico sobre a reconciliação preliminar do patrimônio líquido do Itaú Holding em e do resultado do exercício findo nessa mesma data, contendo informações comparativas relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006, apurados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as Normas Internacionais de Contabilidade. 3. Contrato de prestação de serviços de asseguração do Relatório de Sustentabilidade; 3. Proposta de prestação de serviços de asseguração do Relatório de Ouvidoria; 3. Contrato de prestação de serviços de auditoria para emissão de laudos de avaliação e exame do balanço patrimonial; 4. Contrato para prestação de serviços profissionais em 4. Contrato de prestação de serviços, para revisão das informações atendimento à instrução CVM N 89/88 e ao Código de 4. Proposta de prestação de serviços de asseguração do Relatório financeiras preparadas no formado XBRL - Extensible Business Autorregulação da ANBID; de Sustentabilidade; Reporting Language, relativas às demonstrações financeiras dos exercícios de 2005, 2006 e Aditamento ao contrato de prestação de serviços de auditoria de 29/04/ Auditoria das demonstrações financeiras, preparadas de acordo com as práticas contábeis geralmente aceitas nos Estados Unidos - USGAAP; 5. Contrato de prestação de serviços de auditoria das informações contábeis consolidadas, apresentadas de acordo com normas internacionais de contabilidade; 5. Licença para utilização dabiblioteca eletrônicarelativa às regras internacionais de contabilidade (comperio) - Itaú Holding - Brasil; 6. Aditamento ao contrato de prestação de serviços de auditoria 6. Contrato de prestação de serviços de consultoria relacionado 6. Contrato de prestação de serviços de auditoria para emissão de de 30/04/2010, incluindo auditoria e revisão limitada das aos Impostos Trabalhistas e Avaliação Internacional Risco- Agência laudos de avaliação e exame do balanço patrimonial; demonstrações contábeis em USGAAP; Londres - Banco Itaú Europa S.A; 7. Contrato de auditoria para emissão de comfort letters relacionadas à captação de recursos; 8. Contratos de auditoria para emissão de laudos de avaliação contábil e exames dos balanços patrimoniais; 9. Contrato de prestação de serviços profissionais ematendimento a SAS 70 Tipo I e II (Statement on Auditing Standards); 10. Contrato de auditoria sobre as informações contábeis incluídas no Formulário de Referência de acordo com a Instrução CVM 480/09; 7. Contrato de prestação de serviços de consultoria e assessoria 7. Contrato de prestação de serviços relacionados à avaliação dos com o objetivo de solucionar questões contábeis específicas controles internos do Unicard Banco Múltiplo S.A (Unicard) - envolvendo legislação tributária, contábil e societária - Itaú Unibanco; Unibanco Holding S.A - Brasil; 8. Contrato para prestação de serviços relacionados à assessoria tributária que teve como objetivo revisar o formulário "Schedule O", que acompanha os formulários de Tax Return; - Itaú Unibanco Holding S.A - Brasil; 8. Contrato de prestação de serviços para apuração e comparação de índices de eficiência operacional com o mercado - Banco Itaú Argentina S.A 9. Licença para utilização da biblioteca eletrônica relativa às regras 9. Participação em seminário sobre preços e transferência - Banco internacionais de contabilidade(comperio)- Itaú Unibanco Holding Itaú Europa S.A; S.A - Brasil; 10. Participação em pesquisa de remuneração salarial denominada "Encuestas de remuneraciones y beneficios adicionales", com o recebimento dos resultados relativos às datas-base de a e a , respectivamente. - Oca S.A - Uruguai 10. Contrato de prestação de serviços de assessoria no reconhecimento do ágio para fins fiscais a ser submetido à aprovação da autoridade fiscal - Banco Itaú Europa Luxemburgo S.A; Descrição dos serviços contratados 11. Aditamento ao contrato de prestação de serviços de 14/09/2009 para a auditoria de informações contábeis consolidadas de acordo com as normas internacionais de contabilidade (IFRS); 11. Participação na 8ª Apresentação Anual de IFRS - Normas Internacionais de Contabilidade - Banco Itaú S.A. 12. Contrato e aditivo para prestação de serviços profissionais de asseguração da aderência de processos/procedimentos executados pelo Itaú Unibanco, aos critérios declarados nas parcerias comerciais firmadas com a FIC, FAI e Luizacred; 12. Licença para utilização da biblioteca eletrônica relativa às regras internacionais de contabilidade (comperio) - Unibanco - Brasil; 13. Contrato de prestação de serviços profissionais de Due Dilligence relativos a projetos de possíveis aquisições pelo Itaú Unibanco e suas afiliadas. 14. Contrato de prestação de serviços relacionados à Asseguração dos controles sobre as operações realizadas com papéis de baixa liquidez e aplicação de treinamento aos colaboradores em atendimento às Instruções CVM-301/99 e 387/ Contrato para prestação de serviços para asseguração limitada dos dados do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa; 16. Licenças para utilização de biblioteca eletrônica relativa às regras internacionais de contabilidade (Comperio); 17. Participação em Seminário "Mercado de Seguros: nova dinâmica contábil e atuarial do mercado em 2010" ; 18. Contrato para prestação de serviços relacionados à assessoria tributária referente à legislação norte-americana e revisão do Formulário "Schedule O"; 19. Contrato de prestação de serviços de revisão de aspectos relacionados ao "Programa Continuidade de Negócios"; 20. Contrato de prestação de serviços relacionados a avaliação das diferenças entre exercer atividades como uma subsdiária e como um Banco em Miami; 21. Participação na 10ª apresentação anual em IFRS - Nível Avançado; 22. Contrato para prestação de serviços relacionados ao fornecimento de informações sobre conceitos de paraíso fiscal e jurisdição com tributação favorecida adotados em determinados países; 23. Contrato para prestação de serviços relacionados à avaliação da segurança do ambiente de Internet no perímetro externo - "Teste de Instrusão"; 24. Participação em pesquisa de remuneração, no Uruguai, denominada "Encuestas de Remuneraciones Y Benefícios Adicionales", edição 2010/2011. A remuneração dos auditores independentes relativa ao último Montante total da remuneração dos auditores exercício social, findo em corresponde ao montante de independentes segregado por serviço (R$mil) queenglobamosvalores referentesaos serviços de auditoria (R$ mil) e outros serviços 707 (R$ mil) Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

6 Possui auditor? SIM SIM SIM Justificativa para substituição não se aplica não se aplica não se aplica Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor não se aplica não se aplica não se aplica Responsável técnico Nome do responsável técnico Paulo Sergio Miron Paulo Sergio Miron Emerson Laerte da Silva CPF do responsável técnico Endereço Logradouro Avenida Francisco Matarazzo, 1400 Avenida Francisco Matarazzo, 1400 Avenida Francisco Matarazzo, 1400 Complemento 09-10º, 13-17º andares 09-10º, 13-17º andares 09-10º, 13-17º andares Bairro Água Branca Água Branca Água Branca CEP DDD Telefone DDD Fax Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes O Comitê de Auditoria Itaú Unibanco Holding S.A. é o órgão responsável por zelar pela atuação, independência e qualidade do trabalho das empresas de auditoria independente, cabendo-lhe: a) estabelecer e divulgar, anualmente, os procedimentos para contratação dos serviços a serem prestados pelas empresas que auditam as demonstrações financeiras do Conglomerado. Revisar, atualizar e definir: (i) serviços que não podem ser prestados por tais empresas, por afetarem sua independência e/ou objetividade, (ii) serviços cuja contratação já se encontra pré-aprovada pelo Comitê, e (iii) serviços que devem ser previamente submetidos à aprovação do Comitê; b) avaliar, anualmente, com as empresas de auditoria independente do Conglomerado: (i) os procedimentos de controles internos de qualidade dessas empresas; (ii) sua independência; (iii) questionamentos de autoridades governamentais e reguladores; (iv) os relacionamentos entre essas empresas de auditoria independente e o Conglomerado; e (v) o relatório mais recente de revisão de controle de qualidade da empresa (peer review); c) revisar, juntamente com a Auditoria Independente, o escopo, o planejamento e o quadro de pessoal a ser alocado para a realização dos seus trabalhos; d) aprovar a contratação de funcionários ou de prestadores de serviço que tenham atuado nas equipes das empresas de auditoria independente que prestam ou tenham prestado serviços de auditoria ao Conglomerado, nos doze meses anteriores. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

7 ITEM 3 INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS 3.1- Informações Financeiras Companhia X Consolidado 31 de dezembro (em R$) Patrimônio Líquido Ativo Total Rec. Liq / Rec. Intermed Resultado Bruto Resultado Líquido Número de Ações, Ex- Tesouraria (unidades) Valor Patrimonial de Ação (Reais unidade) 13,40 11,19 10,68 Resultado Líquido por Ação 2,94 2,23 2, Caso o emissor tenha divulgado, no decorrer do último exercício social, ou deseje divulgar neste formulário medições não contábeis, como Lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ou Lajir (lucro antes de juros e imposto de renda), o emissor deve: a) Informar o valor das medições não contábeis Não há b) Fazer as conciliações entre os valores divulgados e os valores das demonstrações financeiras auditadas Não há c) Explicar o motivo pelo qual entende que tal medição é mais apropriada para a correta compreensão da sua condição financeira e do resultado de suas operações Não há 3.3. Identificar e comentar qualquer evento subsequente às últimas demonstrações financeiras de encerramento de exercício social que as altere substancialmente Não houve nenhum evento subsequente às últimas demonstrações contábeis relativas ao exercício encerrado em No entanto, em cumprimento à Resolução nº do Conselho Monetário Nacional ( CMN ), o Emissor publicou, em , suas demonstrações contábeis de acordo com os padrões contábeis internacionais International Financial Reporting Standards ( IFRS ) fixados no International Accounting Standards Board ( IASB ), nos termos do Comunicado ao Mercado publicado em Descrever a política de destinação dos resultados dos 03 últimos exercícios sociais, indicando: O Conselho de Administração apresenta à Assembleia Geral Ordinária, juntamente com as demonstrações contábeis, proposta sobre a destinação do lucro líquido do exercício, sendo que as principais destinações são: (i) 5% para a reserva legal, que não excederá de 20% do valor do capital social, (ii) distribuição de dividendos aos acionistas (veja itens b e c abaixo), e (iii) constituição das seguintes reservas estatutárias: Reserva para Equalização de Dividendos: tem por finalidade garantir recursos para pagamento de dividendos, inclusive na forma de juros sobre o capital próprio, ou suas antecipações, visando manter o fluxo de remuneração aos acionistas. Referida reserva é limitada a 40% do capital social e é formada com recursos: (a) equivalentes a até 50% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações, (b) equivalentes a até 100% da parcela realizada de Reservas de Reavaliação, lançada a lucros acumulados, (c) equivalentes a até 100% do montante de ajustes de exercícios anteriores, lançado a lucros acumulados, e (d) decorrentes do crédito correspondente às antecipações de dividendos. Reserva para Reforço do Capital de Giro: tem por finalidade garantir meios financeiros para a operação do Emissor. Referida reserva é limitada a 30% do capital social e é formada com recursos equivalentes Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

8 a até 20% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações. Reserva para Aumento de Capital de Empresas Participadas: tem por finalidade garantir o exercício do direito preferencial de subscrição em aumentos de capital das empresas participadas. Ela é limitada a 30% do capital social e é formada com recursos equivalentes a até 50% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações. Por proposta do Conselho de Administração, serão periodicamente capitalizadas parcelas dessas reservas para que o respectivo montante não exceda o limite de 95% do capital social. O saldo dessas reservas, somado ao da Reserva Legal, não poderá ultrapassar o capital social. a) Regras sobre retenção de lucros Não houve alterações nas regras sobre retenção de lucros nos últimos 03 exercícios sociais. Nos termos da Lei das Sociedades por Ações, os acionistas podem deliberar, em Assembleia Geral e por proposta da administração, reter parte do lucro líquido do exercício que estiver em orçamento de capital previamente aprovado. Ademais, o dividendo obrigatório pode deixar de ser pago no exercício social em que a administração informar à Assembleia Geral Ordinária ser ele incompatível com a situação financeira do Emissor. Nos últimos 03 exercícios sociais, não houve retenção de lucros, tendo sido pago pelo Emissor valor de dividendo igual ou superior ao dividendo obrigatório (vide item 3.5 a seguir). b) Regras sobre distribuição de dividendos Não houve alterações nas regras sobre distribuição de dividendos nos últimos 03 exercícios sociais. Os acionistas têm direito a receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, importância não inferior a 25% do lucro líquido apurado no mesmo exercício, ajustado pela diminuição ou acréscimo dos valores especificados nas letras "a" e "b" do inciso I do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações, e observados os incisos II e III do mesmo dispositivo legal. Por deliberação do Conselho de Administração, podem ser pagos juros sobre o capital próprio, imputando-se o valor dos juros pagos ou creditados ao valor do dividendo obrigatório, com base no artigo 9º, 7º, da Lei nº 9.249/95. As ações preferenciais têm prioridade no recebimento de dividendo mínimo anual por ação, não cumulativo. Além disso, nossa administração pode deliberar a distribuição de lucros adicionais sempre que o entender conveniente para o Emissor e/ou seus acionistas. Tais distribuições não significam que, no futuro, haverá distribuições de lucros adicionais ao dividendo obrigatório. Para maiores detalhes sobre os percentuais de lucros distribuídos nos últimos 03 exercícios, veja o item 3.5 a seguir. c) Periodicidade das distribuições de dividendos Com relação aos 03 últimos exercícios sociais, foi efetuado pagamento mensal de dividendos, com base na posição acionária do último dia útil do mês anterior e com pagamento no primeiro dia útil do mês subsequente, bem como pagamentos complementares (semestrais), para os quais o Conselho de Administração determina a data-base para a posição acionária e a data do pagamento. Em referidos pagamentos semestrais, a administração verifica o lucro existente, determina o montante de dividendos que deveria ser distribuído como obrigatório (veja item a acima), calcula o montante mensal que já foi declarado e, ao fim, determina quanto faltaria para que se completasse o pagamento do dividendo obrigatório. Tal montante é declarado como dividendo complementar aos pagos mensalmente. A parte do dividendo obrigatório que tiver sido paga antecipadamente mediante dividendos intermediários à conta da Reserva para Equalização de Dividendos será creditada à mesma reserva. Essa prática tem sido adotada pelo Emissor desde 1980 e, a fim de formalizá-la, foi aprovada, em , em Reunião do Comitê de Divulgação e Negociação, a Política de Remuneração aos Acionistas (Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio) disponibilizada, posteriormente, no website do Emissor ( - Seção Governança Corporativa, Regulamentos e Políticas, Política de Remuneração aos Acionistas). Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

9 d) Eventuais restrições à distribuição de dividendos impostas por legislação ou regulamentação especial aplicável ao emissor, assim como contratos, decisões judiciais, administrativas ou arbitrais Não houve Em forma de tabela, indicar, para cada um dos 3 últimos exercícios sociais: R$ milhões (*) Lucro líquido ajustado para fins de dividendos Dividendo distribuído Percentual de dividendo por lucro líquido ajustado 40,0% 47,4% 25,5% Dividendo distribuído por classe e espécie de ações: Ações ordinárias Juros sobre capital próprio Dividendo mínimo obrigatório Dividendo prioritário Dividendo fixo Ações preferenciais Juros sobre capital próprio Dividendo mínimo obrigatório Dividendo prioritário Dividendo fixo Data de pagamento do dividendo mínimo obrigatório 1º dia útil do mês 1º dia útil do mês 1º dia útil do mês Taxa de retorno em relação ao patrimônio líquido 14,5% 12,1% 34,4% Lucro líquido retido Data da aprovação da retenção (*) Considera o Lucro Líquido do exercício ajustado pela constituição de Reserva Legal e constituição de Reserva de Lucros a Realizar 3.6. Informar se, nos 3 últimos exercícios sociais, foram declarados dividendos a conta de lucros retidos ou reservas constituídas em exercícios sociais anteriores O montante de dividendos declarados no exercício social de 2010 foi de R$ milhões, desse montante R$ 358 milhões foi declarado utilizando Reservas de Lucros a Realizar constituída em O montante de dividendos declarados no exercício social de 2009 foi de R$ milhões, desse montante R$ milhões foi declarado utilizando Reservas de Lucros a Realizar constituída em Em forma de tabela, descrever o nível de endividamento do emissor, indicando: Montante total de dívida, de qualquer natureza Índice de endividamento (passivo circulante mais o não-circulante, dividido pelo patrimônio líquido) (%) 11,33 10,93 Caso o emissor deseje, outro índice de endividamento - - Obs.: Valores em Reais mil (exceto quando indicado). Balanço Consolidado. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

10 3.8. Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento R$ mil Em 31 de dezembro de 2010 Tipo de Dívida Inferior a um ano Um a três anos Superior a cinco Três a cinco anos anos Total Garantia Real Garantia Flutuante Quirografárias Total Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Todas as informações foram expostas nos itens anteriores. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

11 ITEM 4 - FATORES DE RISCO 4.1. Descrever fatores de risco que possam influenciar a decisão de investimento, em especial, aqueles relacionados: Nota: os riscos descritos nas alíneas deste item 4.1 não são os únicos que enfrentamos. Nossos investidores e potenciais investidores deverão ler com atenção este formulário de referência, em sua totalidade. Nossos negócios, os resultados de nossas operações ou nossa situação financeira poderão ser afetados de forma adversa se quaisquer desses riscos se materializarem e, em tal hipótese, os preços de negociação de nossos valores mobiliários poderão cair, e nossos investidores poderão perder todo ou parte de seu investimento. Nossos investidores e potenciais investidores devem observar que os riscos descritos nas alíneas deste item 4.1 não são os únicos riscos enfrentados ou relacionados a um investimento em nossos valores mobiliários. Esses são os riscos que consideramos que possam influenciar a decisão de investimento em nossos valores mobiliários. Pode haver riscos adicionais que atualmente consideramos irrelevantes ou que desconhecemos, e quaisquer desses riscos podem ter efeitos semelhantes aos descritos abaixo. a) ao emissor Estamos expostos aos efeitos das turbulências e volatilidades nos mercados financeiros globais e na economia dos países em que temos negócios, especialmente o Brasil. Os mercados financeiros globais deterioraram-se acentuadamente desde o final de Grandes instituições financeiras, incluindo alguns dos maiores bancos comerciais, bancos de investimentos e seguradoras globais, têm passado por dificuldades significativas, especialmente devido à falta de liquidez e depreciação dos ativos financeiros. Essas dificuldades restringiram a capacidade de grandes instituições financeiras globais continuarem realizando operações de empréstimo e causaram prejuízos. Além disso, as inadimplências de certas instituições financeiras, e até mesmo dúvidas sobre a solvência das mesmas e do setor de serviços financeiros, têm levado, de forma geral, a problemas de liquidez do mercado como um todo e poderiam levar a prejuízos ou inadimplências por parte de outras instituições e à falência das mesmas. Estamos expostos a turbulências e volatilidade dos mercados financeiros globais em virtude dos seus efeitos sobre o ambiente econômico e financeiro dos países em que operamos, especialmente o Brasil, tais como o desaquecimento da economia, o aumento na taxa de desemprego, a redução no poder aquisitivo da população brasileira e a falta de disponibilidade de crédito. Emprestamos principalmente a tomadores brasileiros, e os efeitos econômicos citados podem prejudicar significativamente nossos clientes e aumentar as operações de crédito em atraso ou inadimplidas, e, como resultado, aumentar o risco associado à nossa atividade de crédito e nos obrigar a fazer revisões correspondentes nos nossos modelos de gestão de risco e de reserva para não pagamentos de empréstimos. Por exemplo, em 2009, tivemos um aumento do índice de inadimplência em empréstimos com atraso acima de 90 dias, que passou de 3,9% em 31 de dezembro de 2008 para 5,6% em 31 de dezembro de Em 31 de dezembro de 2010, nosso índice de inadimplência em empréstimos com atraso acima de 90 dias representava 4,2% do total de nossa carteira. A crise financeira global teve consequências significativas para o Brasil e para outros países em que operamos, incluindo volatilidade no valor das ações, nos juros e no mercado de crédito, desaceleração econômica geral e taxas de câmbio voláteis que podem, direta ou indiretamente, afetar negativamente o preço de mercado de títulos brasileiros e terem um efeito adverso relevante em nossos negócios, nossa situação financeira e nos resultados de nossas operações. Além disso, falhas institucionais e as turbulências do mercado financeiro, no Brasil e em outros países em que operamos, poderiam restringir o nosso acesso ao mercado de capitais. A continuidade ou a piora da turbulência ou da volatilidade nos mercados financeiros globais poderiam levar a outros efeitos negativos no ambiente econômico e financeiro brasileiro e nos outros países em que atuamos, o que poderia ter um efeito material adverso em nossas operações. A integração dos negócios adquiridos ou incorporados envolve certos riscos que podem ter um efeito material adverso sobre nós. Envolvemo-nos em uma série de fusões e aquisições no passado e podemos fazer novas aquisições como parte da nossa estratégia de crescimento no setor financeiro brasileiro. Como exemplo de operação recente, citamos a associação entre o Itaú e o Unibanco, anunciada no último trimestre de 2008 e aprovada Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

12 pelo Banco Central do Brasil ( Banco do Brasil ) no primeiro trimestre de 2009 e pelas autoridades brasileiras de defesa da concorrência no terceiro trimestre de Acreditamos que essas operações irão contribuir para nosso crescimento e competitividade no setor bancário brasileiro. Qualquer aquisição e fusão de instituições e ativos, bem como a integração de tais instituições e ativos, envolvem certos riscos, incluindo o risco de que: a integração de novas redes, sistemas de informação, de pessoal, de riscos financeiros e de contabilidade e outros sistemas de gestão, planejamento financeiro e elaboração de relatórios, produtos e bases de clientes ao nosso negócio existente, pode se deparar com dificuldades, gerando custos inesperados e despesas operacionais, além de gerar demandas adicionais à nossa administração; podemos incorrer em passivos ou contingências inesperadas relacionadas às instituições e ativos adquiridos, que podem não ser totalmente indenizáveis por nossas contrapartes nas operações de fusão ou aquisição; autoridades reguladoras de defesa da concorrência, dentre outras, podem impor restrições ou limitações nas condições da aquisição ou fusão, solicitar a venda de certos ativos ou negócios ou recusar a aprovação de tal transação; e podemos não conseguir alcançar as sinergias financeiras e operacionais e outros benefícios esperados das fusões e aquisições. Se não conseguirmos aproveitar as oportunidades de crescimento dos negócios, a redução de custos e outros benefícios esperados com as operações de fusões e aquisições, ou incorrer em maiores custos de integração que o estimado, os resultados das operações e nossa situação financeira podem ser afetados adversamente. O valor de nossos investimentos em valores mobiliários e derivativos está sujeito a flutuações de mercado devido a mudanças nas condições econômicas brasileiras ou internacionais, as quais podem produzir prejuízos relevantes. Em , os títulos negociáveis representavam R$ milhões, ou 23,9% de nossos ativos, e os derivativos representavam R$ 8,314 milhões ou 1,1% de nossos ativos. Ganhos e perdas de investimentos realizados e não realizados tiveram e continuarão a ter um impacto significativo em nossos resultados operacionais. Esses ganhos e perdas, registrados quando os investimentos em valores mobiliários são vendidos ou ajustados a valor de mercado (no caso de títulos negociáveis), ou quando os derivativos são ajustados a valor de mercado, podem flutuar consideravelmente de um período para o outro e são afetados pelas condições econômicas domésticas e internacionais. Se, por exemplo, realizarmos operações com derivativos para nos proteger contra uma diminuição no valor do real e nas taxas de juros e o valor do real aumentar ou as taxas de juros aumentarem, podemos incorrer em perdas financeiras. Essas perdas poderiam afetar adversa e materialmente nossos negócios, os resultados de nossas operações ou nossa situação financeira. Ganhos e perdas em nossa carteira de investimentos podem não continuar a contribuir para a receita líquida em níveis consistentes com os períodos mais recentes, ou não contribuir de forma alguma e nós podemos não realizar as valorizações ou desvalorizações atualmente existentes em nosso portfólio de investimentos consolidado ou em qualquer dos ativos desse portfólio. Exposição à dívida do governo federal brasileiro pode vir a nos afetar negativamente. Como muitos outros bancos brasileiros, investimos em títulos de dívida do governo brasileiro. Em 31 de dezembro de 2010, aproximadamente 11,8% de todos os nossos ativos e 47,1% de nossa carteira de valores mobiliários eram compostos de títulos de dívida emitidos pelo governo brasileiro. Qualquer falha por parte do governo brasileiro de efetuar pagamentos pontuais nos termos desses títulos, ou uma redução significativa no valor de mercado desses títulos, terá um efeito adverso relevante para nós. As nossas políticas, procedimentos e métodos de gestão de riscos de mercado, crédito e operacional podem não ser totalmente eficazes para atenuar a nossa exposição a riscos não identificados ou imprevistos. Nossos métodos, procedimentos e políticas de gestão de riscos de mercado, crédito e operacional, incluindo as nossas ferramentas de modelos estatísticos, tais como o value at risk (VAR), o teste de estresse e as análises de sensibilidade, podem não ser totalmente eficazes para atenuar a nossa exposição ao risco em todos os ambientes econômicos ou contra todos os tipos de riscos, incluindo riscos que não conseguimos identificar ou prever. Alguns de nossos instrumentos qualitativos e quantitativos para o gerenciamento de risco Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

13 são baseados em nossas observações do comportamento histórico do mercado. Nós aplicamos ferramentas estatísticas, entre outras, a estas observações para quantificar o nosso risco de exposição. Essas ferramentas qualitativas e quantitativas podem não prever todo tipo de exposição de risco futuro. Essas exposições ao risco poderiam, por exemplo, ser decorrentes de fatores que não previmos ou avaliamos corretamente em nossos modelos estatísticos, o que limitaria nossa capacidade de administrar nossos riscos. Nossas perdas, portanto, poderiam ser significativamente maior do que as indicadas pela análise histórica. Além disso, nossa modelagem quantitativa não leva em consideração todos os riscos. Nossa abordagem qualitativa para a gestão desses riscos pode se revelar insuficiente expondo-nos a perdas inesperadas relevantes. Se os clientes existentes ou potenciais acreditarem que a nossa gestão de riscos é inadequada, podem realizar seus negócios em outra instituição, o que poderia prejudicar a nossa reputação, bem como as nossas receitas e lucros. Além disso, nossos negócios dependem da capacidade de processar um grande número de transações de forma segura, eficiente e precisa. Pessoas despreparadas, sistemas e procedimentos de controles internos inadequados ou falhos, falhas de sistemas de informação ou de eventos externos que interrompam as operações normais do negócio podem resultar em perdas. Também enfrentamos o risco de que a estrutura de nossos controles e procedimentos para mitigação de risco operacional se revelem insuficientes ou sejam contornáveis. Se as nossas expectativas na precificação estiverem incorretas ou nossas reservas para pagamento de sinistros e reclamações de segurados forem inadequadas, a rentabilidade dos nossos produtos securitários e de previdência e nossos resultados operacionais e condições financeiras podem ser adversamente afetados de modo relevante. Nossa companhia de seguros e nossas empresas que ofertam produtos de previdência definem os preços e estabelecem cálculos para vários dos nossos produtos securitários e de previdência, respectivamente, com base em estimativas atuariais ou estatísticas. A precificação dos nossos produtos securitários e de previdência e a formação das nossas reservas para pagar os sinistros e reclamações são especificamente baseadas em modelos que incluem várias premissas e projeções que são inerentemente incertas e que envolvem uma série de juízos de valor, inclusive quanto ao nível ou tempo de recebimento ou pagamento de prêmios, contribuições, benefícios, reclamações, despesas, requerimentos, juros, resultados de investimentos, taxas de juros, aposentadoria, mortalidade, morbidade e persistência. Embora os preços dos nossos produtos securitários e de previdência e a adequação das reservas sejam revisados anualmente, não podemos determinar com precisão os montantes que nós efetivamente teremos que pagar, ou o momento de pagamento dos atuais benefícios, sinistros e despesas, ou se os nossos ativos que suportam nossas responsabilidades, somados a prêmios futuros e contribuições, irão ser suficientes para o pagamento dos benefícios e sinistros. Dessa forma, a ocorrência de desvios significativos nas premissas utilizadas para precificação poderia ter um efeito adverso na rentabilidade dos nossos produtos de seguros e de previdência. Adicionalmente, se nós concluíssemos que nossas reservas e os prêmios futuros são insuficientes para cobrir futuros sinistros de apólices e reclamações, nós teríamos que elevar nossas reservas e registrar tais efeitos em nossas demonstrações contábeis no período em que a determinação de aumento de reservas é feito, o que pode afetar adversamente os nossos negócios, os resultados de nossas operações e nossa situação financeira. b) A seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle O acionista controlador tem o poder de direcionar nossos negócios. Em , o Itaú Unibanco Participações S.A. ( IUPAR ), nosso acionista controlador, detinha, de maneira direta, 51% das nossas ações ordinárias e 25,70% do nosso capital total (veja o item 8.2) Dessa forma, a IUPAR tem o poder de controlar a nossa instituição, inclusive o de eleger nossos conselheiros e diretores e determinar o resultado de qualquer ato que exija a aprovação dos acionistas, entre eles as transações com partes relacionadas, as reorganizações societárias, o pagamento de dividendos e sua data de seu pagamento. Além disso, a IUPAR é controlada conjuntamente pela Itaúsa, que é controlada pela família Egydio de Souza Aranha, e pelos antigos acionistas controladores do Unibanco, família Moreira Salles. Os interesses da IUPAR, Itaúsa e das famílias Egydio de Souza Aranha e Moreira Salles podem ser diferentes dos seus interesses como titular de nossos valores mobiliários. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

14 c) A seus acionistas A relativa volatilidade e ausência de liquidez dos mercados brasileiros de títulos e valores mobiliários podem limitar, de forma significativa, a capacidade de nossos investidores de vender as ações de nossa emissão pelo preço e na época em que desejarem. O investimento em títulos negociados em mercados emergentes envolve com frequência um risco maior que o investimento em títulos de emissores nos Estados Unidos ou em outros países não emergentes, sendo que investimentos em mercados emergentes são geralmente considerados de natureza mais especulativa. O mercado brasileiro de títulos e valores mobiliários é significativamente menor, menos líquido, mais concentrado e pode ser mais volátil do que os principais mercados dos Estados Unidos ou em outros países. Existe também uma maior concentração, no mercado brasileiro, de títulos e valores mobiliários em comparação aos principais mercados de títulos e valores mobiliários, como os Estados Unidos ou outros países. As 10 maiores companhias em termos de capitalização do mercado representavam 54,4% da capitalização total de mercado da BM&FBovespa S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros ( BM&FBovespa ) em Desse modo, a capacidade de o investidor vender as ações de nossa emissão apo preço e no tempo desejado pode ser substancialmente limitada. Ações preferenciais e American Depositary Shares (ADS), em geral, não tem direito a voto. De acordo com a Lei das S.A. e nosso estatuto social, os detentores de ações preferenciais não têm direito de voto nas Assembleias Gerais, exceto em casos expressamente mencionados na lei. Nos casos específicos em que os acionistas preferenciais têm direito a voto, os detentores de ações preferenciais representadas pelos ADSs só poderão exercer referido direito na forma determinada pelo contrato de custódia dos ADSs. Embora não haja previsão na legislação ou em nosso estatuto que restrinja a capacidade dos detentores de ADS exercerem seu direito de voto, por meio do banco depositário, existem restrições de ordem prática, em decorrência das etapas operacionais adicionais envolvidas na comunicação desses acionistas. Na convocação para assembleias, por exemplo, nossos preferencialistas receberão uma convocação por meio de carta ou publicação em jornais de grande circulação e poderão exercer o respectivo direito de voto por meio da participação na assembleia ou por meio de um procurador. Os detentores de ADS, por outro lado, somente receberão convocação pessoal se estiverem inscritos em nosso mailing list. Caso não estejam cadastrados, receberão a convocação apenas pelo banco depositário. Nesse sentido, nosso contrato de custódia determina que convoquemos o banco depositário, que, por sua vez e na medida do possível, repassará a convocação aos detentores de ADS, acompanhada das instruções para participação na assembleia. Caso desejem exercer o respectivo direito de voto, os detentores de ADS deverão instruir o banco depositário acerca de como devem votar as ações representadas pelos seus ADS. Em decorrência dessa etapa adicional envolvendo o banco depositário, o processo para exercício do direito de voto é mais longo para os detentores de ADS. Os detentores de ADS poderão ficar impossibilitados de exercerem seus direitos de preferência Não conseguimos viabilizar o direito de preferência aos detentores de ADS da mesma forma em que fazemos para nossos preferencialistas, exceto: (i) se for concedido registro de oferta de direitos de preferência e ações preferenciais, em conformidade com a Lei de Valores Mobiliários dos Estados Unidos da América, ou (ii) se houver uma dispensa desse registro. No caso do item (i), não somos obrigados a solicitar referido registro e não podemos assegurar sua solicitação. Se o registro não for solicitado ou se não houver uma dispensa à sua exigência, o Bank of New York Mellon, como banco depositário, fará uma tentativa de venda dos direitos de preferência atinentes aos detentores dos ADS, que, por sua vez, terão o direito de receber os resultados da venda. Entretanto, o banco depositário deverá alienar os direitos de preferência dentro do prazo de exercício, caso contrário referidos direitos expirarão, hipótese em que os detentores de ADS não receberão qualquer valor. O cancelamento de ADSs, com a consequente transferência ao investidor das ações preferenciais subjacentes, poderá acarretar a perda da possibilidade de remeter moeda estrangeira para o exterior e de certas vantagens fiscais no Brasil. Como detentor de ADSs, o investidor beneficia-se do registro eletrônico de capital estrangeiro obtido no Brasil pelo depositário de nossas ações preferenciais subjacentes às ADSs, o que permite ao depositário converter dividendos e outras distribuições relacionadas às ações preferenciais em moeda estrangeira e remeter os resultados para o exterior. Se o investidor solicitar o cancelamento das ADSs e consequentemente receber as ações preferenciais subjacentes às ADSs, ele somente terá o direito de continuar a utilizar o registro eletrônico do capital estrangeiro do depositário durante cinco dias úteis a contar da data de referido recebimento. Dessa forma, quando da alienação das ações preferenciais ou recebimento de dividendos relacionadas a estas ações preferenciais, o investidor não poderá remeter moeda estrangeira ao exterior, a Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

15 menos que obtenha o seu próprio registro eletrônico de capital estrangeiro, ou se qualifique, nos termos das normas brasileiras referentes a investimento estrangeiro que, por sua vez, aplicam-se somente a determinados investidores (a comprar e vender ações nas bolsas de valores brasileiras sem a necessidade de obter registros eletrônicos de capital estrangeiro), se o investidor não se qualificar ele estará, em geral, sujeito a um tratamento fiscal menos favorável com relação aos dividendos, distribuições e resultados de qualquer alienação de ações preferenciais. Se tentar obter o seu próprio registro eletrônico de capital estrangeiro, o investidor poderá incorrer em despesas ou sofrer atrasos no processo de aplicação, o que pode atrasar o recebimento dos dividendos relacionados às nossas ações preferenciais ou o retorno do capital de forma tempestiva. Além disso, se o investidor solicitar o cancelamento das ADSs recebendo as ações preferenciais subjacentes às ADSs, a regulamentação em vigor exige que o investidor realize as operações de câmbio e pague os tributos incidentes. O registro eletrônico de capital estrangeiro do depositário pode também ser afetado negativamente por futuras alterações legislativas. Podemos não pagar dividendos ou juros sobre o capital próprio aos acionistas titulares de nossas ações ou detentores de ADSs. De acordo com nosso estatuto social, devemos distribuir aos nossos acionistas, sob a forma de dividendo ou juros sobre o capital próprio, 25% de nosso lucro líquido anual, calculado e ajustado nos termos da Lei das Sociedades por Ações, que pode ser substancialmente diferente de nosso lucro líquido calculado de acordo com outros critérios contábeis. Nossas ações preferenciais conferem a seus titulares prioridade no recebimento de dividendo mínimo anual de R$ 0,022 por ação, não cumulativo e ajustado em casos de desdobramento ou grupamento. Para mais informações (veja o Item 18.1). O lucro líquido pode ser utilizado para compensar prejuízo ou então retido, conforme previsto na Lei das Sociedades por Ações, podendo não haver lucro líquido disponível para pagamento de dividendos ou juros sobre o capital próprio. O pagamento de dividendos ou juros sobre capital próprio aos nossos acionistas não é obrigatório em exercícios em que nosso Conselho de Administração determine que a distribuição de dividendos é incompatível com a situação financeira naquele momento. É possível que precisemos aumentar o nosso capital social no futuro, o que poderá diluir a participação acionária. É possível que precisemos obter recursos adicionais no futuro para execução de nossa estratégia de crescimento. Nesse sentido, poderemos precisar aumentar nosso capital social por meio de uma ou mais ofertas subsequentes de ações ou valores mobiliários conversíveis em ações. A oferta de uma quantidade significativa de nossas ações, que pode não prever o direito de preferência aos nossos então acionistas, nos termos do artigo 172 da Lei das Sociedades por Ações e de nosso estatuto social, poderá afetar adversamente o preço de mercado das nossas ações e diluir a participação de nossos acionistas no capital social da companhia. Os detentores de ADSs possuem direitos que diferem dos direitos dos acionistas de companhias organizadas sob as leis dos Estados Unidos ou de outros países. Nossos assuntos societários são disciplinados por nosso estatuto social e pela legislação societária brasileira, que podem ter princípios legais diferentes dos que seriam aplicáveis se o emissor fosse incorporado nos Estados Unidos ou outros países. Sob a legislação societária brasileira, o detentor de ADSs e os acionistas de ações preferenciais podem ter direitos diferentes no que se refere à proteção dos interesses do investidor, inclusive com relação às medidas tomadas por nosso Conselho de Administração ou pelos acionistas detentores de ações ordinárias, comparativamente à legislação de outros países. d) A suas controladas e coligadas Considerando que somos uma sociedade de participações (holding), os fatores de risco que podem influenciar a decisão de investimento em nossos valores mobiliários são essencialmente decorrentes dos riscos a que estão expostas nossas controladas e coligadas, conforme descritos neste item 4.1. e) A seus fornecedores Não estamos expostos a riscos, relacionados com fornecedores, que possam influenciar a decisão de investimento em nossos valores mobiliários. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

16 f) A seus clientes Alterações no perfil de nossos negócios podem afetar negativamente nossa carteira de crédito. Em , nossa carteira de crédito e financiamento era de R$ milhões, comparado a R$ milhões em Nosso saldo de provisão para créditos de liquidação duvidosa era de R$ milhões, representando 7,5% de nossa carteira de crédito total em 31 de dezembro de 2010, comparada a R$ milhões, representando 9,8 % de nossa carteira de crédito total em 31 de dezembro de A qualidade de nossa carteira de crédito está sujeita a alterações no perfil de nossos negócios, as quais podem resultar de crescimento orgânico ou de aquisições que realizamos e depende da situação econômica nacional e, em menor grau, da internacional. Alterações negativas que afetem qualquer dos setores aos quais nós temos exposição de crédito significativa, eventos políticos dentro e fora do Brasil ou a variabilidade da atividade econômica podem ter um impacto negativo em nossos negócios, nos resultados de nossas operações ou em nossa situação financeira. Adicionalmente, nossa experiência histórica de perdas de crédito pode não ser indicativa de nossas perdas de crédito futuras. Além disso, nossa estratégia inclui esforços para expandir significativamente a carteira de crédito, bem como aumentar o número de clientes que servimos, principalmente pessoas físicas e as pequenas e médias empresas do mercado. Determinados produtos financeiros que oferecemos às pessoas físicas e a outros clientes geralmente se caracterizam por margens mais elevadas, bem como por maiores riscos de inadimplência. Um futuro aumento da nossa carteira de crédito, bem como um direcionamento para produtos de maiores margens e de maior risco, poderia resultar em taxas de inadimplência maiores, o que poderia ter um efeito adverso relevante sobre os resultados de nossas operações e nossa situação financeira. Podemos incorrer em perdas associadas com riscos de exposição de contrapartes. Estamos sujeitos à possibilidade de que uma contraparte não honre suas obrigações contratuais devido à falência, à falta de liquidez, a falha operacional ou a outros motivos. Esse risco pode surgir, por exemplo, ao contratarmos resseguro, ou ao conceder linhas de crédito ou celebrar outros contratos de crédito nos quais as contrapartes têm a obrigação de nos fazer pagamentos, da execução de operações no mercado de câmbio ou de outros ativos que não venham a ser liquidados no momento requerido devido à não entrega pela contraparte ou à falha de sistemas de compensação pelos agentes de câmbio, de câmaras de compensação ou de outros intermediários financeiros. Além disso, rotineiramente transacionamos com contrapartes na indústria de serviços financeiros, incluindo corretores e comerciantes, bancos comerciais, bancos de investimento, fundos mútuos e de hedge, entre outros clientes institucionais. g) Aos setores da economia nos quais o emissor atue O governo brasileiro exerceu, e continua a exercer, influência sobre a economia brasileira. Essa influência, bem como as condições política e econômica brasileiras, podem afetar adversamente nossos negócios, nossa situação financeira e os resultados de nossas operações. O governo brasileiro exerceu, e continua a exercer, influência sobre a economia brasileira. Essa influência, bem como as condições política e econômica brasileiras, podem afetar adversamente nossos negócios, nossa situação financeira e os resultados de nossas operações. O governo brasileiro frequentemente intervem na economia brasileira e realiza mudanças nas políticas e nas regulamentações. As medidas tomadas pelo governo brasileiro já envolveram, no passado, entre outras medidas, aumentos nas taxas de juros, mudanças na política fiscal, controle de preços, controles de limite de capital e restrições a determinadas importações e, antes da implantação do atual regime de câmbio flutuante, desvalorizações da moeda. Nossos negócios, os resultados de nossas operações e nossa situação financeira poderão ser negativamente afetados de modo relevante por mudanças nas políticas ou nas regulamentações que envolvem ou afetam fatores, tais como: taxas de juros; compulsório; exigências de capital; liquidez dos mercados de capitais, financeiro e de crédito; crescimento da economia, inflação e volatilidade cambial; Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

17 políticas e regras fiscais e regulatórias; controles cambiais e outras restrições sobre remessas para o exterior; aumentos nas taxas de desemprego, reduções nos salários e níveis de renda e outros fatores que influenciam a capacidade de nossos clientes de cumprirem suas obrigações conosco; e outros desdobramentos políticos, diplomáticos, sociais e econômicos no Brasil e no exterior que afetem o Brasil. Como um banco no Brasil, a maioria de nossas receitas, despesas, ativos e passivos está diretamente atrelada às taxas de juros. Portanto, os resultados de nossas operações e nossa situação financeira são significativamente afetados pela inflação, flutuações nas taxas de juros e de políticas monetárias relacionadas, que podem ter um efeito adverso relevante sobre o crescimento da economia brasileira e sobre nós, incluindo nossa carteira de crédito, nosso custo de captação e nossa receita de operações de crédito. Adicionalmente, mudanças no governo podem resultar em mudanças nas políticas governamentais, as quais podem nos afetar. A incerteza sobre a possibilidade de o governo brasileiro implantar mudanças nas políticas ou regulamentações que no futuro podem contribuir para aumentar a volatilidade nos mercados de valores mobiliários brasileiros e em títulos de emissores brasileiros que, por sua vez, pode ter um efeito relevante adverso sobre nós e sobre o preço de mercado de nossas ações. A inflação e as oscilações nas taxas de juros podem ter um efeito adverso relevante em nossos negócios, situação financeira e resultados de nossas operações. A inflação e as oscilações nas taxas de juros geraram no passado efeitos adversos no Brasil. Embora o governo brasileiro tenha conseguido manter a inflação em níveis próximos à meta nos últimos 12 anos, nós não podemos assegurar que tais níveis continuarão a ser mantidos. A inflação, em especial aumentos repentinos na inflação, normalmente causa perda de poder aquisitivo. Além disso, períodos prolongados de alta inflação provocam distorções na alocação de recursos. De 2004 a 2010, a média anual de inflação foi 4,7%. A inflação esperada para 2011, como estimado pelo Banco Central, é 5,78%. Medidas para combater as taxas de inflação historicamente elevadas incluíram a manutenção de uma política monetária rígida, com altas taxas de juros, resultando em restrições de crédito e liquidez de curto prazo. Entre 2005 e 2010, a taxa básica de juros estabelecida pelo Banco Central, que é a taxa de juros adotada como referência para remunerar os detentores de títulos e valores mobiliários emitidos pelo governo brasileiro e negociados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia ( taxa SELIC ), variou entre 19,75% ao ano e 8,75% ao ano. Expectativas de mercado sobre possíveis ações futuras do governo na economia, ou sua intervenção no mercado de câmbio e os efeitos do desaquecimento dos mercados financeiros globais geraram e continuam a gerar oscilações nas taxas de juros. Adicionalmente, se o Brasil registrar oscilações nas taxas de inflação no futuro, nossos custos e margens líquidas podem ser afetados adversamente, e as medidas governamentais para combater a inflação podem incluir uma política monetária restritiva, com taxas de juros elevadas, que podem prejudicar os nossos negócios. Aumentos na taxa SELIC podem nos afetar adversamente, reduzindo a demanda por crédito, aumentando os custos de nossas reservas e aumentando o risco de inadimplência de clientes. De forma inversa, reduções na taxa SELIC também podem nos afetar adversamente, reduzindo ganhos advindos de ativos remunerados por juros e, como consequência, nossas margens. A instabilidade na taxa de câmbio pode afetar negativamente a economia brasileira, o nosso negócio, a nossa situação financeira e os resultados de nossas operações. O Real flutua em relação ao Dólar dos Estados Unidos e outras moedas estrangeiras. O governo brasileiro, no passado, implementou diversos planos econômicos e adotou uma série de regimes de taxa de câmbio, incluindo desvalorizações repentinas e minidesvalorizações periódicas, durante as quais a frequência dos ajustes variava de diária a mensal, sistemas de taxa de câmbio flutuante e taxas de câmbio vinculadas a controles de câmbio. Desde 1999, o Brasil adota o sistema de câmbio flutuante, sendo que o Banco Central faz intervenções na compra ou venda de moedas estrangeiras. De tempos em tempos, a taxa de câmbio entre o Real e o Dólar dos Estados Unidos e outras moedas varia de forma significativa. Por exemplo, o Real desvalorizou-se 15,7%, 34,3% e 24,2% em relação ao Dólar dos Estados Unidos em 2001, 2002 e 2008, respectivamente e se valorizou 22,3%, 8,8%, 13,4%, 9,5%, 20,7% e 34,2% em relação ao Dólar dos Estados Unidos em 2003, 2004, 2005, 2006, 2007 e Em 2010 o Real se valorizou 4,5% em relação ao Dólar dos Estados Unidos, passando de R$ 1,74 por US$1,00 em 31 de dezembro de 2009 para R$ 1,67 por US$1,00 em A cotação média do Dólar em 2010 foi de R$ 1,76 para US$1,00, em comparação com a média de R$ 1,99 para US$1,00 em Alguns de nossos ativos e passivos são expressos em moedas estrangeiras ou indexados a moedas estrangeiras, principalmente o Dólar dos Estados Unidos. Em , 15,6% do nosso passivo total e Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

18 13,5% de nossos ativos totais eram expressos em uma moeda estrangeira ou indexados a uma moeda estrangeira. Embora em os nossos principais investimentos estrangeiros estivessem economicamente cobertos, a fim de mitigar os efeitos decorrentes da volatilidade cambial, inclui,ndo tributos sobre o potencial impacto desses investimentos, não existe qualquer garantia de que tais estratégias de hedge permanecerão em vigor ou irão compensar esses efeitos. Assim, uma depreciação da moeda brasileira pode ter vários efeitos negativos sobre nós, incluindo (i) perdas em nossos passivos indexados à moeda estrangeira, (ii) prejuízos à nossa capacidade de pagar as nossas obrigações expressas em Dólar dos Estados Unidos ou a ele indexadas, por tornar mais caro a obtenção da moeda estrangeira necessária para cumprir tais obrigações, (iii) redução da capacidade de nossos tomadores brasileiros de nos pagar dívidas expressas em Dólar dos Estados Unidos ou a ele indexadas, e (iv) impactos adversos no preço de mercado de nosso portfólio de títulos. Por outro lado, uma valorização do Real pode nos levar a incorrer em perdas sobre os ativos expressos em moedas estrangeiras ou a elas indexados. Portanto, dependendo das circunstâncias, uma depreciação ou apreciação do Real pode ter um efeito negativo material em nossos negócios, nos resultados de nossas operações e em nossa situação financeira. Os desdobramentos e a percepção de risco de outros países podem afetar adversamente a economia brasileira e o preço de mercado dos títulos brasileiros. As condições econômicas e de mercado em outros países, incluindo os Estados Unidos, os países da União Europeia e os países de mercados emergentes, podem afetar em graus variados o preço de mercado dos títulos de emissores brasileiros. Embora as condições econômicas nesses países possam divergir de forma significativa das condições econômicas no Brasil, as reações dos investidores aos desdobramentos nesses outros países podem ter um efeito negativo no valor de mercado dos títulos de emissores brasileiros, na disponibilidade de crédito no Brasil e na quantidade de investimentos estrangeiros no Brasil. Crises nos Estados Unidos, na União Europeia e em países de mercados emergentes podem diminuir o interesse do investidor em títulos de emissores brasileiros, inclusive do Itaú Unibanco Holding. Isso poderia afetar adversamente o preço de mercado de nossos títulos e também poderia dificultar o nosso acesso ao mercado de capitais e o financiamento, sob condições aceitáveis ou não, de nossas operações no futuro. Bancos localizados em países considerados mercados emergentes podem estar particularmente suscetíveis a turbulências e reduções na disponibilidade de crédito ou aumentos nos custos de financiamentos, que poderiam ter um impacto material adverso na nossa situação financeira. Adicionalmente, a disponibilidade de crédito para as entidades que operam em mercados emergentes é significativamente influenciada por níveis de confiança dos investidores nesses mercados como um todo, e qualquer fator que impacta na confiança do mercado (por exemplo, uma diminuição na classificação de risco de crédito ou a intervenção estatal ou do Banco Central em um mercado) pode afetar adversamente o preço ou disponibilidade das fontes de captação de recursos para entidades inseridas nesses mercados. O ambiente cada vez mais competitivo e as recentes consolidações do mercado brasileiro de serviços financeiros podem nos afetar negativamente. Os mercados financeiro e bancário brasileiros são altamente competitivos. Enfrentamos significativa concorrência de outros grandes bancos privados brasileiros e bancos internacionais, incluindo, também, a crescente competição com os bancos públicos. A concorrência aumentou como resultado das consolidações recentes entre as instituições financeiras no Brasil e como resultado da nova regulamentação editada pelo Conselho Monetário Nacional, que facilita a transferência, pelos clientes, de seus negócios de uma instituição financeira para outra. O aumento da concorrência pode nos afetar negativamente, caso limite a nossa capacidade de aumentar a base de clientes e de expandir nossas operações, ou caso reduza as nossas margens de lucro sobre os serviços bancários e outros serviços e produtos que oferecemos na medida em que limite as oportunidades de investimento. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

19 h) À regulação dos setores em que o emissor atue Alterações na lei ou regulamentação aplicáveis podem ter um efeito adverso em nossos negócios. Os bancos brasileiros, inclusive nós, estão sujeitos a extensivas e contínuas revisões regulatórias pelo governo brasileiro, especialmente pelo Banco Central. Nós não temos controle sobre as leis ou regulamentações emitidas pelo governo, as quais regulam todas as facetas de nossas operações, incluindo regulamentações que impõem ou disciplinam: exigências de capital mínimo; exigências de reservas e depósitos compulsórios; restrições nas atividades de cartão de crédito; níveis mínimos de empréstimos para financiamentos imobiliários e ao setor rural; restrições nas fontes de captações de recursos; limites de crédito, crédito vinculado e outras restrições de crédito; limites para investimentos em ativos fixos; exigências relacionadas à governança corporativa; limitações nas cobranças de comissões ou tarifas pelas instituições financeiras pelos serviços prestados aos clientes e a porcentagem dos juros que a instituição pode cobrar; requisitos contábeis e de estatísticas; e outras exigências ou limitações no contexto da crise financeira global. A estrutura regulatória para as instituições financeiras brasileiras, incluindo bancos, corretoras, empresas de leasing e companhias de seguro, está em constante evolução. Parte de nossos negócios que não está sujeita à regulação governamental pode tornar-se regulada e, atualmente, existem várias propostas de mudanças na legislação em trâmite no Congresso Brasileiro. As turbulências e a volatilidade no mercado financeiro global, que resultaram em graves problemas de liquidez em diversos bancos estrangeiros, podem motivar o governo brasileiro a alterar leis e regulamentações aplicáveis a instituições financeiras brasileiras, baseado nesses acontecimentos no exterior. As alterações das regulamentações e leis existentes, bem como a adoção de novas leis e regulamentações podem ter um efeito adverso relevante nos nossos negócios e resultados operacionais, incluindo a nossa capacidade de oferecer empréstimos, realizar investimentos, ou de prestar determinados serviços financeiros. Alterações na regulamentação tributária podem afetar negativamente os resultados de nossas operações. Para sustentar suas políticas fiscais, o governo brasileiro regularmente promove reformas ao regime tributário. Tais reformas incluem a criação de novos tributos ou sua majoração, mudança na base de cálculo ou nas alíquotas de tributação, incluindo as taxas aplicáveis somente ao mercado bancário e, ocasionalmente, a criação de tributos temporários, destinado a propósitos governamentais específicos. Por exemplo, em outubro de 2010, o governo brasileiro majorou a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras ou IOF incidente sobre operações em moeda estrangeira feitas por investidores estrangeiros em investimentos nos mercados financeiros e de capitais brasileiro para 6,0%, e, em abril de 2011, majorou a alíquota do mesmo imposto incidente sobre as operações de crédito para pessoa física para 3,0%. Os efeitos dessas alterações e de quaisquer outras alterações que resultem da implementação de tributação adicional não foram e não podem ser quantificados. Essas mudanças, no entanto, podem reduzir o volume de nossas operações, aumentar os nossos custos ou limitar a nossa rentabilidade. Futuras mudanças no regime tributário que podem afetar transações financeiras incluem a criação de novos tributos. Até 2007, transações financeiras específicas estavam sujeitas à CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira). Entretanto, existem incertezas quanto à reintrodução da CPMF, ou tributos de natureza similar, no futuro. Além disso, o Congresso Brasileiro pode vir a discutir uma reforma tributária para melhorar a alocação de recursos econômicos, como proposto pelo poder executivo do Governo Federal. Apesar de algumas discussões sobre uma significativa reforma tributária, não podemos prever se tais reformas serão implantadas no futuro. O efeito dessas mudanças, se promulgadas, e quaisquer outras que decorram da promulgação de outras reformas tributárias não podem ser quantificadas. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

20 Aumentos nas exigências de reservas e depósitos compulsórios podem afetar negativamente nossos negócios, situação financeira e resultados das operações. O Banco Central periodicamente tem alterado o nível das reservas e dos depósitos compulsórios que as instituições financeiras são obrigadas a manter no Brasil junto ao Banco Central. O Banco Central pode aumentar as exigências das reservas e dos depósitos compulsórios no futuro ou impor novas obrigações. Aumento nas exigências de depósitos compulsórios reduzem nossa liquidez para conceder empréstimos e realizar outros investimentos e, como consequência, podem afetar negativamente nossos negócios, nossa situação financeira e os resultados de nossas operações. Os depósitos compulsórios geralmente não proporcionam os mesmos retornos que outros investimentos e depósitos porque: uma parcela dos depósitos compulsórios não rende juros; uma parcela dos depósitos compulsórios deve ser detida em títulos do governo federal brasileiro; e uma parcela dos depósitos compulsórios deve ser usada para financiar programas governamentais, incluindo um programa habitacional federal e subsídios do setor rural. Recentemente, o CMN e o Banco Central implantaram regras alterando certas exigências de capital e depósitos compulsórios que podem nos trazer efeitos adversos. As mudanças mais significantes introduzidas por essas novas regras incluem (i) aumento da exigência de capital para crédito ao consumidor celebrados após 6 de dezembro de 2010, com prazo igual ou superior a 24 meses (com algumas exceções), e (ii) elevação da taxa de depósitos compulsórios. O Banco Central reitera frequentemente que essas medidas de natureza macroprudencial são complementares à política monetária usual e planeja fazer uso das mesmas num futuro próximo. Além disso, o Banco Central implantou regras estabelecendo compulsório para instituições financeiras que realizam operações cambiais. Em 31 de dezembro de 2010, tínhamos R$ milhões em depósitos compulsórios remunerados e R$ milhões em depósitos compulsório não remunerados. Estamos sujeitos à regulamentação de forma consolidada. O Banco Central trata a nós e as nossas subsidiárias e afiliadas como uma única instituição financeira para fins normativos. Embora nossa base de capital consolidada proporcione solidez e flexibilidade financeira para nossas subsidiárias e coligadas, suas atividades poderiam indiretamente colocar nossa base de capital em risco. Em especial, qualquer investigação ou intervenção do Banco Central nos negócios de nossas subsidiárias ou coligadas também poderia ter um impacto adverso em nossas outras subsidiárias e coligadas e, por fim, em nós. i) Aos países estrangeiros onde o emissor atue Os fatores de risco relacionados a países estrangeiros que possam influenciar a decisão de investimento em nossos valores mobiliários encontram-se descritos ao longo das alíneas (a), (f) (g) e (h) deste item Em relação a cada um dos riscos acima mencionados, caso relevantes, comentar sobre eventuais expectativas de redução ou aumento na exposição do emissor a tais riscos. Além do descrito no item 4.1, não há expectativas relevantes de redução ou aumento na exposição do emissor aos riscos mencionados em referido item. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

21 4.3. Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais em que o emissor ou suas controladas sejam parte, discriminando entre trabalhistas, tributários, cíveis e outros: (I) que não estejam sob sigilo, e (II) que sejam relevantes para os negócios do emissor ou de suas controladas, indicando: Os processos descritos abaixo são os que, em função de seu valor, o Emissor considera relevantes (data base ). Processos Cíveis a. juízo: 22ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro (RJ) b. instância: 1ª instância c. data de instauração: d. partes no processo: Associação dos Acionistas Minoritários em Cia de Capital Aberto x Banco Banerj S.A. ( Banerj ), Banco do Estado do Rio de Janeiro S.A. ( Berj ), Estado do Rio de Janeiro e Banco Central do Brasil e. valores, bens ou direitos envolvidos: R$ ,00 (fev/2011) f. principais fatos: A autora se insurge contra o aumento de capital do Berj, realizado como parte das medidas para a privatização do Banerj, que teria, supostamente, diluído a participação acionária dos acionistas minoritários. Pede anulação da assembleia que aprovou o aumento de capital e a condenação solidária do Berj, do Estado do Rio de Janeiro, do Banerj e do Banco Central do Brasil ao pagamento dos supostos prejuízos causados aos minoritários do antigo Berj. Não houve sentença. g. chance de perda: Remota. h. análise do impacto em caso de perda do processo: Indenizar os acionistas minoritários pelos supostos prejuízos causados pelas medidas empreendidas pelo acionista majoritário Estado do Rio de Janeiro ao antigo Banerj. i. valor provisionado, se houver provisão: Não há. a. juízo: 6ª Vara Federal Curitiba (PR) b. instância: Supremo Tribunal Federal c. data de instauração: d. partes no processo: Estado do Paraná e Ministério Público do Estado do Paraná x União Federal, Banco Central do Brasil e Itaú Unibanco S.A. e. valores, bens ou direitos envolvidos: R$ ,00 (fev/2011) f. principais fatos: Os autores requerem reparação de danos eventualmente experimentados pelo Estado do Paraná, por força da inadequada avaliação dos créditos tributários no processo de privatização do Banco Banestado S.A., que obrigou esse ente público a contrair empréstimo supostamente maior que o necessário para saneamento da instituição financeira, no período de pré-privatização. A ação foi contestada defendendo a adequada avaliação dos créditos tributários e está pendente de julgamento no STF, onde lá tramita como ação originária. Vale notar que, conforme previsto em lei, a privatização do Banestado ocorreu por meio de licitação. Além disso, à época da privatização houve avaliação dos créditos tributários por bancos independentes. g. chance de perda: Remota. h. análise do impacto em caso de perda do processo: Pagamento ao Estado do Paraná do valor correspondente aos créditos tributários. i. valor provisionado, se houver provisão: Não há. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

22 a. juízo: 7ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado do Rio de Janeiro (RJ) b. instância: 2ª instância. c. data de instauração: d. partes no processo: ANBEP - Associação Nacional dos Beneficiários da Previ Banerj x Banco do Brasil S.A., Caixa Econômica Federal, Estado do Rio de Janeiro e União Federal. e. valores, bens ou direitos envolvidos: R$ ,00 (fev/2011) f. principais fatos: A autora pretende a anulação dos aditivos contratuais firmados em , como parte das medidas para privatização do Banco Banerj S.A., que reduziram o valor depositado em conta garantidora do pagamento de obrigações assumidas pelo Estado com os participantes e pensionários da Previ Banerj. Pretende, ainda, que a União, o Estado, a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil S.A. e o Banco Banerj S.A. sejam condenados a devolver o valor retirado de tal conta. Ação extinta sem julgamento do mérito. A apelação da autora teve seu provimento negado. REsp e RE em julgamento de admissibilidade. g. chance de perda: Remota. h. análise do impacto em caso de perda do processo: Pagamento do valor pretendido. i. valor provisionado, se houver provisão: Não há. a. juízo: 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro (RJ) b. instância: Tribunal Regional Federal da 2ª Região c. data de instauração: d. partes no processo: Ministério Público Federal x Itaú Unibanco S.A., Banco Banerj S.A. ( Banerj ), Estado do Rio de Janeiro e Caixa Econômica Federal. e. valores, bens ou direitos envolvidos: R$ ,28 (valor histórico da constituição da Conta B em ). f. principais fatos: Trata-se de ação civil pública envolvendo aspectos da privatização do Banerj. Por meio de empréstimo bancário entre a Caixa Econômica Federal e o Estado do Rio de Janeiro foi constituída, com transferência de R$ ,28, a denominada Conta B. A finalidade da referida conta é garantir o ressarcimento do adquirente do Banerj condenado em ações judiciais propostas com base em fatos ocorridos antes da privatização. Na presente ação, o Ministério Público Federal requer a invalidação parcial do contrato que autorizou a transferência do referido valor para Conta B, bem como a condenação solidária dos réus na devolução dos valores já sacados indevidamente através de expedientes supostamente ilícitos praticados em acordos celebrados em ações trabalhistas movidas por ex-funcionários do Banerj. Sentença de improcedência, reconhecendo a legalidade da constituição da Conta B e dos acordos firmados. Pende de julgamento recurso de apelação do autor. g. chance de perda: Remota. h. análise do impacto em caso de perda do processo: Restituir os valores dos acordos trabalhistas que foram pagos com recurso da Conta B e impedir novas utilizações de valores da Conta B. i. valor provisionado, se houver provisão: Não há. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

23 a. juízo: 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro (RJ) b. instância: Tribunal Regional Federal da 2ª Região c. data de instauração: d. partes no processo: Ministério Público Federal, Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e Ministério Público do Trabalho x Itaú Unibanco S.A.; Banco Banerj S.A. ( Banerj ), Gilberto Carlos Frizão, Manoel Antonio Granado e Otávio Aldo Ronco. e. valores, bens ou direitos envolvidos: R$ ,28 (valor histórico de constituição da Conta B em ). f. principais fatos: Trata-se de ação civil pública, por alegada improbidade administrativa, envolvendo aspectos da privatização do Banerj, relativos à constituição e movimentação da denominada Conta B. Na ação os autores alegam que houve o saque indevido de recursos depositados na Conta B através de expedientes supostamente ilícitos praticados em ações trabalhistas movidas por ex-funcionários do Banerj (falta de interposição de recursos cabíveis), razão pela qual pedem que qualquer saque na Conta B seja submetido, previamente, ao Secretário Estadual de Fazenda do Rio de Janeiro, bem como a condenação solidária dos réus na devolução dos supostos valores sacados indevidamente e nas penas previstas na Lei 8.429/1992, por improbidade administrativa das pessoas físicas demandadas. Sentença de improcedência, reconhecendo a legalidade da constituição da Conta B e dos acordos firmados. Pende de julgamento recurso de apelação dos autores. g. chance de perda: Remota. h. análise do impacto em caso de perda do processo: Restituir os valores sacados indevidamente da Conta B. i. valor provisionado, se houver provisão: Não há. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

24 Processos Tributários a. juízo: 25ª Vara Cível da Justiça Federal de São Paulo e 15ª Vara Cível da Justiça Federal de São Paulo- SP b. instância: 2ª - TRF 3ª Região c. data de instauração: d. partes no processo: Receita Federal do Brasil x Banco Itaú S.A. e. valores, bens ou direitos envolvidos: R$ ,38 (dez/2010) f. principais fatos: Discute-se a ilegalidade da IN nº 213/02, especialmente a não incidência do IRPJ/CSLL sobre variação cambial de investimento no exterior. Denegada a segurança, foi interposto Recurso de Apelação, o qual foi dado provimento. g. chance de perda: Remota h. análise do impacto em caso de perda do processo: Perda do valor discutido. i. valor provisionado: Não há. a. juízo: Conselho Administrativo de Recursos Fiscais CARF b. instância: 2ª instância administrativa c. data de instauração: d. partes no processo: Receita Federal do Brasil x Banco Itaú S.A. e. valores, bens ou direitos envolvidos: R$ ,56 (dez/2010) f. principais fatos: Discute-se a incidência do IRPJ e da CSLL sobre as receitas oriundas de cessão de usufruto oneroso de ações, a dedutibilidade no IRPJ e da CSLL de despesas de convênio de compartilhamento de recursos administrativos e de perdas em operação de crédito. g. chance de perda: Possível h. análise do impacto em caso de perda do processo: Perda do valor discutido. i. valor provisionado: Não há. a. juízo: Execuções Fiscais Municipais de São Paulo b. instância: 2ª Tribunal de Justiça de São Paulo c. data de instauração: d. partes no processo: Município de São Paulo x Cia Itauleasing de Arrendamento Mercantil e. valores, bens ou direitos envolvidos: R$ ,05 (dez/2010) f. principais fatos: Ação proposta para a cobrança de ISS sobre operações de leasing praticadas em todo o país, em que se discute o local da prestação do serviço e a base de cálculo. g. chance de perda: Remota h. análise do impacto em caso de perda do processo: Perda do valor discutido. i. valor provisionado: Não há. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

25 a. juízo: 13ª Vara Cível da Justiça Federal de São Paulo- SP b. instância: Superior Tribunal de Justiça c. data de instauração: d. partes no processo: Banco Itaú S.A. e Outros x União Federal e. valores, bens ou direitos envolvidos: R$ ,20 (dez/2010) f. principais fatos: Trata-se de Mandado de Segurança impetrado objetivando a suspensão da exigibilidade dos créditos tributários da Contribuição Social ao PIS e da Cofins apurados nos moldes da 1º do art. 3º da Lei 9.718/98. g. chance de perda: Provável h. análise do impacto em caso de perda do processo: Perda do valor discutido. i. valor provisionado: R$ ,20 (dez/2010) a. juízo: 24ª Vara Cível da Justiça Federal de São Paulo- SP b. instância: 2ª - Tribunal Regional Federal da 3ª Região c. data de instauração: d. partes no processo: Itaucard Financeira S.A. Credito Fin. Investimento x Delegado Especial das Instituições Financeiras e. valores, bens ou direitos envolvidos: R$ ,18 (dez/2010) f. principais fatos: Trata-se de Mandado de Segurança impetrado objetivando a suspensão da exigibilidade dos créditos tributários da Contribuição Social ao PIS e da Cofins apurados nos moldes da 1º do art. 3º da Lei 9.718/98. g. chance de perda: Provável h. análise do impacto em caso de perda do processo: Perda do valor discutido. i. valor provisionado: R$ ,18 (dez/2010) a. juízo: 16ª Vara Cível Federal de São Paulo/SP b. instância: 2ª - Tribunal Regional Federal da 3ª Região c. data de instauração: d. partes no processo: Itaú Seguros S.A x Delegado das Instituições Financeiras DEINF e. valores, bens ou direitos envolvidos: R$ ,94 (dez/2010) f. principais fatos: Trata-se de Mandado de Segurança impetrado com vistas a afastar as exigências da Lei 9.718/98 quanto às contribuições de PIS/Cofins, bem como obter compensação dos valores recolhidos a partir de Fevereiro de 1999, com valores de PIS e CSL. g. chance de perda: Provável h. análise do impacto em caso de perda do processo: Perda do valor discutido. i. valor provisionado: R$ ,94 (dez/2010) Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

26 Processos Trabalhistas O Emissor não identificou processos trabalhistas, em curso em , relevantes em razão da matéria ou valor envolvido. O mesmo ocorreu em relação às suas controladas. Processos Administrativos e Arbitrais O Emissor não identificou processos administrativos (exceto processos administrativos tributários, conforme já indicados acima) e arbitrais, em curso em , relevantes em razão da matéria ou valor envolvido Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais, que não estejam sob sigilo, em que o emissor ou suas controladas sejam parte e cujas partes contrárias sejam administradores ou exadministradores, controladores ou ex-controladores ou investidores do emissor ou de suas controladas, informando: O Emissor e suas controladas não são partes em processos que tenham sido movidos por seus administradores ou ex-administradores nem por seus controladores ou ex-controladores. O Emissor e suas controladas realizam operações societárias que, eventualmente, são impugnadas judicialmente por acionistas minoritários, os quais discordam especialmente do valor pago por suas ações. Segue abaixo a descrição de tais processos. a. juízo: 30ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro (RJ) b. instância: 1ª instância c. data de instauração: d. partes no processo (acionista minoritário): Cassiano Antonio Fonseca e. valores, bens ou direitos envolvidos: ações de emissão do Banco Banestado S.A. ( Banestado ). f. principais fatos: Trata-se de pleito de indenização formulado por acionista minoritário por força de deliberações tomadas no processo de privatização do Banestado, incluindo o fechamento de capital do banco. g. chance de perda: Remota. h. análise do impacto em caso de perda do processo: Ilíquido. i. valor provisionado, se houver provisão: Não há. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

27 a. juízo: (i) 8ª Vara Cível do Foro Central da Comarca da Capital (SP); (ii) 7ª Vara Cível do Foro Central da Comarca da Capital (SP); (iii) 39ª Vara Cível do Foro Central da Comarca da Capital (SP); (iv) 15ª Vara Cível do Foro Central da Comarca da Capital (SP); (v) 4ª Vara Cível do Foro Central da Comarca da Capital (SP); (vi) 15ª Vara Cível do Foro Central da Comarca da Capital (SP); (vii) 4ª Vara Cível do Foro Central da Comarca da Capital (SP); (viii) 15ª Vara Cível do Foro da Comarca da Capital (SP); (ix) 15ª Vara Cível do Foro da Comarca da Capital (SP); (x) 3ª Vara Cível do Foro Central da Comarca da Capital (SP). b. instância: (i) 2ª instância; (ii) Superior Tribunal de Justiça; (iii) 1ª instância; (iv) 2ª instância; (v) 2ª instância; (vi) 2ª instância; (vii) 2ª instância; (viii) 1ª instância; (ix) 1ª instância; (x) 1ª instância. c. data de instauração: (i) ; (ii) ; (iii) ; (iv) ; (v) ; (vi) ; (vii) ; (xi) ; (ix) ; (x) d. partes no processo (acionistas minoritários): Sumatra Comércio e Indústria, Importações e Exportações Ltda., João Antonio Lian, Espólio de Yerchanik Kissajikian, Antranik Kissajikian, André Kissajikian, Suely Kissajikian, Vanda Kissajikian Mordjikian, Companhia Iniciadora Predial e Comercial Empreendimentos Brasil S.A., Renato Cifali, Arlete Sanchez Morales Cifali, Hélio Caretoni, Luiz Carlos Ferreira, Sylvio Propheta de Oliveira, Clube de Investimentos FHS e Panamá Empreendimentos e Participações. e. valores, bens ou direitos envolvidos: Aumento de capital do Banco Bandeirantes S.A. ( Bandeirantes ), subscrito pela Caixa Geral de Depósitos. f. principais fatos: Há pleitos movidos por referidos acionistas, numa mesma ação ou em ações distintas, individual ou conjuntamente, baseados em alegados prejuízos decorrentes de suposta diluição injustificada decorrente do aumento de capital do Bandeirantes subscrito pela Caixa Geral de Depósitos. Vale destacar que tais aumentos foram feitos em momentos nos quais o Bandeirantes estava com grandes dificuldades financeiras, sendo que em todos os referidos aumentos foi garantido o direito de preferência a todos os acionistas. g. chance de perda: Remota ou possível, dependendo do caso. h. análise do impacto em caso de perda do processo: Ilíquido. i. valor provisionado, se houver provisão: Não há. a. juízo: 3ª Vara da Justiça Federal de Minas Gerais (MG) b. instância: Superior Tribuna de Justiça c. data de instauração: d. partes no processo (acionistas minoritários): Ítalo Aurélio Gaetani mais 71 Co-Autores e. valores, bens ou direitos envolvidos: Incorporação do Banco Mineiro pelo Unibanco União de Bancos Brasileiros S.A. ( Unibanco ). f. principais fatos: Trata-se de pedido de indenização requerido por acionistas minoritários em decorrência de suposto prejuízo sofrido em razão do processo de incorporação do Banco Mineiro pelo Unibanco. g. chance de perda: Remota h. análise do impacto em caso de perda do processo: Ilíquido. i. valor provisionado, se houver provisão: Não há Em relação aos processos sigilosos relevantes em que o emissor ou suas controladas sejam parte e que não tenham sido divulgados nos itens 4.3 e 4.4 acima, analisar o impacto em caso de perda e informar os valores envolvidos O Emissor e suas controladas não são partes em processos considerados relevantes que estejam sob sigilo. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

28 4.6. Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, baseados em fatos e causas jurídicas semelhantes, que não estejam sob sigilo e que em conjunto sejam relevantes, em que o emissor ou suas controladas sejam parte, discriminando entre trabalhistas, tributários, cíveis e outros, e indicando: Ações Cíveis de Planos Econômicos Entre os anos de 1986 e 1994, o Governo Federal implementou diversos planos de estabilização monetária, mais conhecidos como Cruzado, Bresser, Verão, Collor I, Collor II e Real, com o objetivo de conter a inflação elevada e crônica que durante anos comprometeu a estabilidade do país. Para a implementação dos planos, diversas leis foram editadas por sucessivos governos, no pleno exercício de competências a eles conferidas pela Constituição Federal para a disciplina do sistema monetáriofinanceiro. Tais leis, no entanto, passaram a ser questionadas por titulares de cadernetas de poupança detidas à época, pleiteando supostas diferenças de correção monetária decorrentes de alterações determinadas pelos referidos planos nos índices da poupança. Ações Individuais O Banco é parte em ações individuais massificadas e repetidas referentes aos planos econômicos. Tais ações são provisionadas por critérios estatísticos quando o Banco é notificado e que levam em conta os valores pagos nos encerramentos das referidas ações. Esses critérios podem ser ajustados conforme os saldos constantes em extratos da época ou conforme o valor de depósito judicial exigido. Ações Civis Públicas O Banco é parte também em ações civis públicas, sobre a mesma matéria, ajuizadas pelo Ministério Público e por associações de defesa do consumidor. Havendo a condenação transitada em julgado dessas ações, a constituição de provisão é feita em cada novo processo de execução individual, quando surgido, seguindo-se para tanto o mesmo critério de aprovisionamento das ações individuais. Jurisprudência Controversa Há uma controvérsia instalada na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal decorrente do fato de que, para fenômeno econômico semelhante, tem sido dispensado tratamento diferente do que aquele dado à poupança. No caso das aplicações em CDB e das correções aplicadas aos contratos em geral, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal já se consolidou favorável à constitucionalidade das leis que regeram os planos econômicos. Por conta dessa controvérsia, pende no Supremo Tribunal Federal a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 165 (ADPF165), movida pela Consif, na qual o Banco Central do Brasil figura como amicus curiae, evidenciando com excelência técnica o fato de os poupadores não terem incorrido em perdas e defendendo a constitucionalidade dos planos econômicos. Principalmente por essa razão, o Banco acredita na procedência da ADPF 165, e também porque nada mais fez do que cumprir as normas legais que instituíram os planos econômicos, dando exato cumprimento, da mesma forma, às determinações do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central do Brasil. Causas cíveis de origens diversas Além das ações judiciais relativas aos planos econômicos, existem contra o Banco ações cíveis de outras naturezas, decorrentes de pedidos indenizatórios por danos morais e materiais diversos e fruto do curso normal dos seus negócios, relativos a, por exemplo, protesto de títulos, devolução de cheques e inclusão de informações no cadastro de restrições ao crédito. O montante total de provisão para ações cíveis em 31 de dezembro de 2010 era de R$ milhões. Ações tributárias Na esfera tributária, o conglomerado possui inúmeros processos repetitivos em que se discute a incidência de Imposto sobre Serviço (ISS), para os quais há provisão contábil de R$ 337 milhões em As discussões abordam as seguintes teses jurídicas. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

29 ISS Leasing - local da prestação/base de cálculo As empresas que efetuam arrendamento mercantil no Conglomerado Itaú Unibanco recolhem o ISS para o município onde está situado o seu estabelecimento prestador, que é efetivamente onde a atividade de arrendamento mercantil é desempenhada, com a aprovação do crédito, a administração do contrato e dos bens arrendados, onde estão os empregados da empresa contratante, tudo nos termos da Lei Complementar nº 116/03. Por sua vez, a mesma legislação define que a base de cálculo do tributo é o preço do serviço. Referida base de cálculo do ISS, especificamente detalhada nos termos da legislação municipal, tem como ponto de partida o valor das contraprestações de arrendamento mercantil. Diversas empresas do Conglomerado Itaú Unibanco são autuadas e executadas judicialmente pela falta de recolhimento de ISS sobre as operações de arrendamento mercantil, em outros 300 municípios onde o bem arrendado é escolhido pelo arrendatário. A base de cálculo utilizada para lançamento é em geral superior à contraprestação de arrendamento mercantil. Discutem-se nos processos correspondentes o local da prestação do serviço e a base de cálculo. A questão será julgada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) no novo procedimento de julgamento de recursos repetitivos. Uma vez julgado o caso, a decisão reproduzir-se-á para todos os casos semelhantes que forem encaminhados para apreciação do STJ e, por decorrência, referida decisão tende a ser adotadas pelos tribunais locais de cada região também, já antecipando o final da discussão. Tendo em vista que o tributo é devido e recolhido no local onde se presta o serviço, que se confunde no caso com o local do estabelecimento prestador, o conglomerado acredita que a pretensão dos Municípios que exigem o pagamento do mesmo tributo em outros locais é ilegítima e não deverá prosperar. Nos termos da deliberação CVM 489/2005, não há provisão contábil. ISS Atividade Financeira As instituições financeiras do Conglomerado Itaú Unibanco efetuam o pagamento do ISS sobre as receitas decorrentes da efetiva prestação de serviço, dentre outras, taxas de abertura de conta corrente e taxas de administração de cartão de crédito. Por outro lado, sofrem autuações e execuções fiscais cobrando o pagamento do imposto municipal sobre diversas outras receitas próprias da atividade financeira, dentre outras, receitas da intermediação financeira. O conglomerado acredita que as receitas autuadas não se caracterizam como prestação de serviço ou não constam da lista taxativa de serviços anexa à Lei Complementar nº 116/03, sendo ilegítima a cobrança do ISS. Processos Trabalhistas O Emissor não identificou processos trabalhistas, em curso em , relevantes em razão da matéria ou do valor envolvido. O mesmo ocorreu em relação às suas controladas Descrever outras contingências relevantes não abrangidas pelos itens anteriores Reportamo-nos à Nota 12 de nossas Demonstrações Financeiras de , conforme já publicada, para informar que há, em nossas demonstrações financeiras consolidadas, saldos aprovisionados para contingências e obrigações legais tributárias no valor total de R$ mil (R$ mil para contingências e R$ mil para obrigações legais), para contingências cíveis no valor total de R$ , para contingências trabalhistas no valor total de R$ e para outras contingências no valor total de R$ mil. As principais teses tributárias provisionadas são as seguintes. Principais Teses Provisionadas - Obrigações Legais e Contingências Tributárias Tributo Discussão Valor PIS/Cofins Faturamento x Receita Bruta: pleiteamos a incidência dos tributos apenas sobre o faturamento entendido como a receita da venda de bens e serviços ou ainda a incidência do PIS Repique (a 5% do imposto de renda devido), em detrimento da incidência sobre o total das receitas contabilizadas, alegando inconstitucionalidade do parágrafo 1º, artigo 3º da Lei 9.718/ R$ mil Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

30 IRPJ/CSLL CSLL PIS Tributação de Lucros auferidos no exterior: defendemos a isenção do resultado positivo de equivalência patrimonial de investimentos no exterior. Isonomia: pedimos a incidência do tributo à alíquota de 9% em vez de 15%, no caso das empresas financeiras e seguradoras, alegando inconstitucionalidade o artigo 41 da Lei /08. Anterioridade nonagesimal e Irretroatividade: pleiteamos o afastamento das Emendas Constitucionais 10/96 e 17/97 dado o princípio da anterioridade e irretroatividade, visando recolhimento pela Lei Complementar 07/ Além dos saldos provisionados, a Nota Explicativa 12 de nossas demonstrações financeiras informa os saldos de contingências cíveis avaliadas como de perda possível, em R$ mil, bem como contingências tributárias avaliadas como de perda possível no montante total de R$ mil, que se explica pelas principais teses abaixo descritas. Principais Teses de Perda Possível - Contingências Tributárias Tributo Discussão Valor Atividades bancárias: entendemos que a operação bancária ISS não se confunde com serviço e/ou não está listada na Lei Complementar 116/03 ou do Decreto-Lei 406/68. IRPJ/CSLL Perdas no recebimento de créditos e descontos concedidos na renegociação de crédito: defendemos a dedução como despesa operacional e necessária, própria da atividade financeira. IRPJ/CSLL/PIS/Cofins Usufruto de cotas e ações: discutimos o correto tratamento contábil e tributário do valor recebido pela constituição onerosa do usufruto. Indeferimento de Pedido de Compensação: casos em que IRPJ/CSLL/PIS/Cofins são apreciadas a liquidez e a certeza do crédito compensado. INSS Verbas não remuneratórias: defendemos a não incidência do tributo sobre essas verbas, principalmente vale-transporte e abono único R$ mil Não há outras contingências relevantes no âmbito do Emissor Em relação às regras do país de origem do emissor estrangeiro e às regras do país no qual os valores mobiliários do emissor estrangeiro estão custodiados, se diferente do país de origem, identificar: a) Restrições impostas ao exercício de direitos políticos e econômicos Não se aplica, o Brasil é país de origem do emissor. b) Restrições à circulação e transferência dos valores mobiliários Não se aplica, o Brasil é país de origem do emissor. c) Hipóteses de cancelamento de registro Não se aplica, o Brasil é país de origem do emissor. d) Outras questões do interesse dos investidores Não se aplica, o Brasil é país de origem do emissor. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

31 ITEM 5 - RISCOS DE MERCADO 5.1. Descrever, quantitativa e qualitativamente, os principais riscos de mercado a que o emissor está exposto, inclusive em relação a riscos cambiais e a taxas de juros Riscos de Mercado A gestão do risco de mercado é o processo pelo qual monitora-se e gerenciam-se os riscos potencias de variações nas cotações de mercado de instrumentos financeiros que podem, direta ou indiretamente, afetar o valor de nossos ativos, passivos e as posições não registradas no balanço patrimonial. Seus principais objetivos são: administrar a exposição ao risco de mercado e otimizar a relação riscoretorno através do uso de modelos e ferramentas de gestão avançadas. A gestão de risco de mercado abrange todos os instrumentos financeiros constantes das carteiras das empresas pertencentes ao Itaú Unibanco Holding, assim como os processos relevantes e seus respectivos controles. Identificação do Risco Nossas transações de tesouraria são classificadas de acordo com os seguintes critérios: Carteira de negociação (trading book): consiste em todas as operações com instrumentos financeiros e commodities, inclusive derivativos, detidas com a intenção de negociação ou destinadas à proteção (hedge) de outras posições da carteira de negociação e que não estão sujeitas a restrições de comercialização. As operações registradas na carteira de negociação são destinadas à revenda, visando à obtenção de lucros decorrentes das volatilidades nos preços, ou à arbitragem. Carteira de não negociação (banking book ou gap estrutural): compreende todas as operações que não se enquadram na carteira de negociação. Consiste em operações estruturais e seus hedges, bem como em operações para administrar a carteira de não negociação. Monitora-se a carteira de negociação por meio da adoção de modelos de VaR (Value at Risk), cenários de estresse de VaR, limites de perda máxima (stop loss) e alertas de perda máxima nos cenários de estresse (alerta de stop loss). Administra-se a carteira de não negociação por meio da adoção de modelos de VaR, cenários de estresse de VaR e simulações de lucro e prejuízo nos cenários de estresse. Esses modelos, cenários, limites e alertas estão discutidos abaixo. Medidas de Risco de Mercado As análises de risco são realizadas para cada fator de risco, estimando-se as perdas potenciais com base em modelos de VaR, em função de comportamento estatístico com um nível de confiança de 99% e considerando 1 dia como horizonte de tempo. A principal técnica empregada na quantificação do risco é a medida baseada nos parâmetros do mercado da redução (ou aumento) em potencial do valor justo do ativo (ou passivo) associada a uma mudança nos fatores de risco do mercado. Os limites de risco são estabelecidos com base nas métricas abaixo: O VaR é uma medida estatística que estima a perda econômica potencial máxima esperada em condições normais de mercado, considerando horizonte de tempo e nível de confiança definidos; O estresse de VaR é uma técnica de simulação de cenário que avalia o desempenho dos ativos e passivos de uma carteira pressupondo diversos fatores financeiros em condições extremas de mercado (com base em cenários históricos e hipotéticos); O stop loss é o montante máximo de prejuízo, mensurado com base nas normas de relevância para as nossas demonstrações contábeis que um único operador, um grupo de operadores ou uma mesa de negociação pode atingir; O alerta de perda máxima é a perda real acrescida ao montante máximo de prejuízo nos cenários otimistas e pessimistas; O retorno a realizar (RaR) é uma avaliação da diferença nos valores dos ativos que refletem o impacto da taxa de juros e das condições do mercado em um cenário normal e em um cenário de estresse, refletindo assimetrias contábeis em ambos os casos. Além disso, também se utilizam medidas que incluem uma análise de gap, que é uma análise do fluxo de caixa por fator de risco e por data de vencimento, e uma análise de sensibilidade, que calcula a Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

32 sensibilidade da carteira com base em uma variação de um ponto básico da taxa anual de uma curva de juros do respectivo fator de risco. Estrutura de Limites Os limites de risco de mercado estão estruturados de acordo com as diretrizes fornecidas pela CSRisc (descrita no item 5.2.f), avaliando-se os resultados projetados do balanço e o patrimônio e o perfil de risco de cada carteira com base nas medidas utilizadas para a gestão de risco. Esses limites são aprovados pela CSTI (descrita no item 5.2.f): Os limites superiores são definidos pela CSTI, sendo que o controle diário é de responsabilidade das áreas de controle de risco de cada unidade de negócios. O monitoramento e a apresentação de relatórios a CSTI é responsabilidade da Área de Controle de Riscos de Mercado e Liquidez, nossa divisão de risco corporativo. Os limites superiores são estabelecidos para administrar os níveis de exposição ao risco de mercado e são aplicados às carteiras de negociação e de não negociação; e Os limites internos são definidos pelas comissões locais de gestão de riscos para estratégias de investimento especificadas para carteiras de negociação e de não negociação individuais e são controlados diariamente pela divisão de controle de riscos de cada unidade de negócios. Os limites internos devem se enquadrar nos limites superiores para que a exposição ao risco seja mantida em níveis compatíveis com a capacidade da unidade de negócios de gerar ganhos e absorver prejuízos de acordo com estratégias internas específicas nas carteiras de negociação e de não negociação individuais. Esses limites são informados pelas áreas de controle de riscos de cada unidade de negócios que realiza a gestão diária de riscos e, periodicamente, fornece informações para a nossa área de risco corporativo. Nossa divisão de risco corporativo monitora a abrangência, a precisão e a qualidade dos nossos controles. Nosso comitê de avaliação do cenário macroeconômico estabelece as variáveis macroeconômicas para os cenários de estresse e essas variáveis, por sua vez, são utilizadas para ajudar a determinar as principais variáveis financeiras. O ciclo de controle de riscos é concluído com um relatório consolidado de risco para a CSTI, que é responsável pelo monitoramento de todas as estratégias e exposições e pelo entendimento e gestão do risco de mercado no nível corporativo consolidado. Operações Os principais fatores de risco analisados no processo de controle de risco de mercado são: renda fixa; taxas flutuantes, principalmente a taxa referencial de juros ( TR ); taxas de juros atrelada ao dólar dos Estados Unidos; taxas de câmbio; ações; taxas de juros indexadas por índices de inflação, incluindo o Índice Geral de Preços Mercado, ou IGP-M, e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, ou IPCA ; risco soberano; mercadorias (commodities); O Computo do efeito combinado de todos os fatores leva em consideração os efeitos de correlação e diversificação, que podem levar a uma redução do risco total quando comparado à soma das parcelas individuais. A exposição às taxas de câmbio divulgada no item taxa de câmbio nas tabelas de VaR apresentadas a seguir, representa a estimativa de perda l máxima resultante das variações nas taxas de câmbio calculadas segundo o VaR. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

33 VaR Global O VaR Global demonstrado nas tabelas a seguir abrange o VaR consolidado das operações nacionais e internacionais do Itaú Unibanco Holding, incluindo as carteiras do Itaú Unibanco, Banco Itaú BBA International, Banco Itaú Argentina, Banco Itaú Chile, Banco Itaú Paraguay e Banco Itaú Uruguay. O Itaú Unibanco Holding busca manter uma política de operação dentro de limites relativamente baixos com relação a nossa base de capital. Observa-se que a diversificação do risco dentro de nossas unidades de negócios reduziu nosso VaR global de forma significativa. Em 2010, o VaR global médio era de R$ 109,4 milhões ou 0,18% do patrimônio líquido total, comparado a R$ 160,8 milhões em 2009, ou 0,32% do patrimônio líquido total. VaR Global de dezembro Médio Mínimo Máximo (em milhões de R$) Fator de risco Renda fixa (*)... 77,8 65,2 26,5 102,4 TR... 28,4 33,1 18,2 57,5 Taxa de juros atrelada ao dólar dos Estados Unidos... 13,0 12,9 2,6 38,0 Taxa de câmbio (*) dólar dos Estados Unidos... 9,7 12,5 0,6 34,6 Ações... 14,4 15,1 5,1 27,7 Taxa de juros atrelada ao índice de inflação... 18,6 17,1 6,4 30,0 Títulos soberanos e privados... 4,3 5,5 1,1 12,8 Taxa de juros internacional... 15,1 6,4 1,5 16,7 Commodities... 18,5 10,8 2,3 40,1 Outros riscos cambiais internacionais... 5,7 8,5 0,4 23,4 Outros... 2,4 4,8 1,1 31,2 Banco Itaú Argentina... 1,6 1,0 0,4 2,3 Banco Itaú Chile... 3,3 5,1 2,6 9,4 Banco Itaú Uruguai... 0,2 0,4 0,2 0,8 Banco Itaú BBA Internacional... 0,6 1,3 0,5 3,4 Banco Itaú Paraguai... 0,9 0,6 0,2 1,6 Efeito de diversificação... (82,8) Total ,9 109,4 61,6 181,8 (*) Ajustado para refletir a diferença entre o tratamento fiscal brasileiro aos investimentos no exterior e aos investimentos no Brasil. Fator de risco VaR Global de dezembro Médio Mínimo Máximo (em milhões de R$) Renda fixa (*)... 69,1 147,5 30,7 219,7 TR... 11,7 16,0 8,8 23,4 Taxa de juros atrelada ao dólar dos Estados Unidos... 11,3 8,8 2,6 18,8 Taxa de câmbio (*) dólar dos Estados Unidos... 13,7 21,7 1,2 35,1 Ações... 7,4 15,1 6,2 31,5 Taxa de juros atrelada ao índice de inflação... 16,2 14,1 10,2 21,0 Títulos soberanos e privados... 2,2 14,4 2,2 22,8 Taxa de juros internacional... 1,8 8,6 1,7 20,5 Commodities... 3,1 2,0 0,7 4,4 Outros riscos cambiais internacionais... 3,7 3,2 0,1 6,8 Outros... 3,8 3,1 0,9 8,8 Banco Itaú Argentina... 1,4 2,9 1,2 6,8 Banco Itaú Chile... 0,8 1,2 0,4 3,4 Banco Itaú Uruguai... 0,3 0,6 0,3 1,1 Banco Itaú BBA Internacional... 1,7 2,7 0,5 6,3 Efeito de diversificação... (62,9) Total... 87,2 160,8 60,9 241,6 (*) Ajustado para refletir a diferença entre o tratamento fiscal brasileiro aos investimentos no exterior e aos investimentos no Brasil. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

34 5.2. Descrever a política de gerenciamento de riscos de mercado adotada pelo emissor, seus objetivos, estratégias e instrumentos: Gestão de Riscos de Mercado é o processo pelo qual a instituição administra e controla os riscos potenciais de variações nas cotações de mercado dos instrumentos financeiros. Seus principais objetivos são: controlar a exposição ao risco de mercado e a otimização da relação risco-retorno através do uso de modelos e ferramentas de gestão avançadas. O controle do risco de mercado abrange todos os instrumentos financeiros constantes das carteiras das empresas pertencentes ao Itaú Unibanco Holding S. A. e os processos e controles relevantes relacionados. A Política de Gerenciamento de Risco de Mercado do Itaú Unibanco Holding S. A. encontra-se em linha com os princípios da Resolução nº do Conselho Monetário Nacional. A Política constitui um conjunto de princípios que norteiam a estratégia da Instituição no controle e gerenciamento de risco de mercado de todas as Unidades de Negócio e Veículos Legais do Conglomerado. Estratégia de Gestão de Risco de Mercado do Itaú Unibanco Holding S. A. O Itaú Unibanco Holding S. A. determina o uso abrangente e complementar de métodos, bem como de ferramentas quantitativas e qualitativas para estimar, monitorar e gerenciar riscos, baseando-se nas melhores práticas adotadas pelo mercado. A estratégia de gestão de risco de mercado da instituição é continuamente revisada, buscando a liderança em desempenho e o acompanhamento das melhores práticas nos mercados financeiros. A estratégia de gerenciamento de risco do Itaú Unibanco Holding S. A. visa balancear os objetivos de negócio da empresa com seu apetite a risco, considerando: Conjuntura política, econômica e de mercado; Portfólio de risco de mercado da instituição; Expertise para atuar em mercados específicos. O Itaú Unibanco possui uma estrutura única responsável pelo controle do risco de mercado do conglomerado, normatizando e uniformizando as atividades de gestão e controle, conforme procedimentos aprovados. O gerenciamento das exposições com risco de mercado do Itaú Unibanco Holding S.A. está centralizado na Tesouraria Institucional. Há tesourarias localizadas nos bancos do grupo no exterior: Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai e Portugal, que atuam sob coordenação da Tesouraria Institucional e seguem as políticas definidas pelo conglomerado. Nessas unidades também existem estruturas específicas para controle de risco de mercado, inclusive com o objetivo de atender requisitos regulatórios específicos do país no qual está localizada. Estas estruturas são segregadas das áreas de operações, sendo geridas por um Chief Risk Officer (CRO) local, o qual está subordinado administrativamente ao principal executivo da unidade e funcionalmente às áreas de controle de riscos do conglomerado. As particularidades e exigências regulatórias de cada país são objeto das políticas das unidades externas referentes ao controle de risco de mercado. O processo de gestão e controle de risco de mercado é submetido a revisões periódicas, com objetivo de manter-se alinhado às melhores práticas de mercado e aderente aos processos de melhoria contínua no Itaú Unibanco Holding S. A. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

35 a) Riscos para os quais se busca proteção Os riscos de mercados associados aos negócios desenvolvidos pelo Banco são geridos centralizadamente pela área de Tesouraria Institucional, que trabalha dentro de limites preestabelecidos de risco, concedidos pelos fóruns competentes. Neste contexto a área de Tesouraria executa, quando e se necessário, proteção para riscos que possam ser contratados junto aos principais mercados e clientes, tais como de taxa de juros, moeda, crédito, commodities e ações. As demais áreas de negócios, em geral, não fazem gestão de riscos de mercado e, portanto não tem limites aprovados para tal. b) Estratégia de proteção patrimonial (hedge) O Banco adota a estratégia de proteção (hedge) contra oscilações do valor em reais para os seus investimentos no exterior. Estas estratégias são executadas pela Tesouraria Institucional. c) Instrumentos utilizados para proteção patrimonial (hedge) Os instrumentos utilizados são operações de derivativos, nos mercados futuros, opções e a termo (forward), dentro e fora do país. Dentro do país as operações de derivativos são realizadas em geral em bolsa de mercadoria e futuros. Fora do país os instrumentos mais utilizados são non-deliverable forward e forwards no mercado de balcão (OTC Over the Counter) com contrapartes no mercado financeiro internacional e futuros em bolsas de valores estrangeiras. d) Parâmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos Medidas de Risco Cálculo do Valor em Risco Estatístico (VaR - Value at Risk): medida estatística que prevê a perda econômica potencial máxima esperada em condições normais de mercado, considerando horizonte de tempo e intervalo de confiança definidos; Cálculo de Perdas em Cenários de Stress (VaR Stress): técnica de simulação para avaliação do comportamento dos ativos e passivos de um portfólio, quando diversos fatores de risco são levados a situações extremas de mercado (baseadas em cenários passados ou hipóteses projetadas); Alerta de Stop Loss: Perdas efetivas somadas ao prejuízo máximo potencial em cenários otimistas e pessimistas; Resultado a Realizar (RaR): avaliação de diferença entre valor com os juros apropriados e valor de mercado, em cenário normal e em cenários estressados, refletindo assimetrias contábeis. Medidas de Sensibilidade Análise de gaps: é a exposição acumulada, por fator de risco, dos fluxos de caixa, expressos a valor de mercado, alocados nas datas de vencimento. Sensibilidade (DV1): medida de sensibilidade do impacto no valor de mercado dos fluxos de caixa, quando submetidos a um aumento de 1 ponto-base a. a. nas taxas de juros atuais. Controle de Perdas: Perda máxima (Stop Loss): prejuízo máximo que um portfólio classificado na carteira de negociação (trading) pode atingir. Estrutura de Limites: Os limites de risco de mercado estão estruturados de acordo com as diretrizes dadas pela CSRisc, avaliando-se os resultados projetados do balanço, o tamanho do patrimônio e o perfil de risco de cada veículo, sendo definidos em termos das medidas de risco utilizadas na gestão; Limites Superiores: definidos pela CSTI, sendo que o controle diário é de responsabilidade das Unidades de Controle e o monitoramento e o reporte às Comissões Superiores é responsabilidade da Diretoria de Controle de Riscos de Mercado e Liquidez; Limites Internos: definidos pelas comissões locais de gestão de riscos e controlados diariamente pelas unidades, sem prejuízo da observância dos limites superiores. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

36 Capital Econômico Alocado: Utilizado como uma garantia de que a Instituição será capaz de absorver o impacto de perdas não esperadas, possibilitando a continuidade das atividades em cenários adversos. e) Se o emissor opera instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial (hedge) e quais são esses objetivos O Banco opera instrumentos financeiros com outros objetivos além daqueles de proteção patrimonial. Para hedge de suas carteiras geradas por meio de operações com clientes, para atuar em mercado por meio de arbitragens quando existem estas situações implícitas nos preços dos ativos e por motivos de administrar os riscos de seus investimentos. f) Estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos Gestão de Risco Implementamos processos para cumprir as regras de gestão de riscos definidas pelo Banco Central em linha com Basileia II. Em 29 de agosto de 2007 o CMN aprovou a Resolução nº que estabeleceu os critérios para determinação do patrimônio de referência exigido, com entrada em vigor a partir de 1º de julho de A partir dessa data, o cálculo do capital regulatório da instituição, em termos da cobertura de risco, considera os fatores descritos a seguir: PEPR, capital regulatório exigido para cobrir as exposições em risco de crédito e demais exposições ativas não incluídas nas demais parcelas; PCAM, capital regulatório exigido para cobrir as exposições em risco de mercado em ouro, moeda estrangeira e ativos e operações sujeitas a variação cambial; PJUR, capital regulatório exigido para cobrir as exposições em risco de mercado em à taxa de juros e operações classificadas na carteira de negociação; PCOM, capital regulatório exigido para cobrir as exposições em risco de mercado em commodities; PACS, capital regulatório exigido para cobrir as exposições em risco de mercado em ações e operações classificadas na carteira de negociação; POPR, capital regulatório exigido para cobrir as exposições em risco operacional. Esta é uma tentativa de aproximar as normas brasileiras aos princípios e regras da Basileia II, que incluem: Aumento dos requisitos mínimos de capital regulatório para a cobertura de diversos riscos com base em modelos internos das instituições financeiras; Aprimoramento da supervisão bancária,e; Ampliação significativa das atuais exigências de divulgação. Basileia II utiliza uma nova metodologia para calcular os requisitos mínimos de capital regulatório para instituições financeiras, levando em conta os fatores de risco específicos de cada uma delas. Calculamos nosso capital regulatório de tal forma que superamos os potenciais riscos com base em modelos gerenciais avançados. Dessa forma, grande parte das exigências da Basileia II já foi incorporada em nossas ferramentas de controle de risco ou estão em processo de inclusão. Nossos esforços estão concentrados nas normas de Basileia II e Basileia III relacionadas aos riscos de crédito, mercado e operacionais, sendo que nossa intenção é utilizar as seguintes estruturas avançadas e modelos: com base em classificação interna avançada (Advanced Internal Rating-Based - AIRB) para risco de crédito, abordagem de mensuração avançada (Advanced Measurement Approach - AMA) para risco operacional, e abordagem de modelos internos (Internal Models Approach - IMA) para risco de mercado. Como parte das ferramentas de controle de risco, desenvolvemos e aprimoramos sistemas proprietários de gestão de risco que estão de acordo com os regulamentos do Banco Central e as práticas e procedimentos internacionais. Estes modelos baseiam-se nos seguintes elementos: Análises econômicas, financeiras e estatísticas, que possibilitam avaliar os eventos adversos sobre nossa liquidez, crédito e a posição de mercado da instituição, Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

37 Riscos de mercado utilizando o Valor em Risco, ou VaR, para avaliar o risco na carteira estrutural e os testes de stress em cenários independentes para avaliar exposição total em situações extremas, Ferramentas de risco de crédito que normalmente envolvem a avaliação de crédito e de comportamento para carteiras de varejo e modelos proprietários de classificação para clientes corporativos. Adotamos também modelos de gestão de carteira para quantificar e alocar capital econômico, Riscos operacionais que estão em fase de identificação; no momento, grande parte deles já foi avaliada, por meio de bases de dados e modelos estatísticos internos, que monitoram a frequência e a severidade de eventos internos de perdas para quantificar os riscos e alocar o capital econômico, Monitoramento diário das posições em relação a limites de risco de mercado preestabelecidos, e Simulações de alternativas para proteção devido a perdas de liquidez e planos de contingência para situações de crise em diferentes cenários. A Diretoria de Controle de Riscos de Mercado e Liquidez (ACRF - Área de Controles de Riscos e Financeiro), nossa divisão de risco corporativo, centraliza a gestão de riscos de crédito, de mercado, operacional, de liquidez e de subscrição, e a gestão de risco da carteira. Além disso, estabelecemos comitês responsáveis pela gestão de risco, estruturados da seguinte forma: O Comitê de Gestão de Riscos e de Capital (CGRC) estabelece limites para os níveis de exposição para diversos tipos de riscos e alocação de capital. O comitê de gestão de riscos e de capital também revisa, aprova e monitora a aplicação de novas políticas e metodologias para gestão de riscos e de capital., A Comissão Superior de Políticas de Risco (CSRisc) é responsável por estabelecer políticas gerais de risco, definindo os limites totais de risco, com base na alocação de capital e outros parâmetros, conforme julgar adequado, discutindo os aspectos mais importantes para maximizar as relações de risco e retorno e garantindo uma gestão consistente de risco dentro do Itaú Unibanco, O Comitê Superior de Crédito (CSC) é responsável por estabelecer a política geral de risco de crédito e tomar as principais decisões de risco de crédito, O Comitê Superior de Tesouraria Institucional (CSTI) e o Comitê Superior de Tesouraria Institucional - Liquidez (CSTIL) são responsáveis por estabelecer as políticas e os limites para os riscos de mercado e de liquidez e monitorar as posições consolidadas, e A Comissão Superior de Auditoria e Gestão de Riscos Operacionais (CSAGRO) é responsável por monitorar os controles de riscos operacionais e os sistemas de compliance. Para garantir o cumprimento dos novos requisitos de Basileia II e Basileia III, instalamos comitês internos específicos, formados por executivos de todas as áreas do Itaú Unibanco Holding. Antes da Associação, o Banco Itaú Holding e o Unibanco estavam envidando esforços significativos para cumprir os requisitos de Basileia II. No primeiro semestre de 2009, promovemos, através do projeto Baseia II, a unificação de conceitos, procedimentos e esforços para assegurar a adoção das melhores práticas de gestão de riscos após a Associação. Também revisamos a separação entre as funções de negócio, gestão e controles, a fim de aprimorar sua independência e promover decisões mais equilibradas referentes aos riscos envolvidos, em observância aos requisitos da Resolução no do CMN. Acreditamos que a aplicação das abordagens avançadas de Basileia II e Basileia III beneficiará a instituição uma vez que promoverá um maior alinhamento das exigências regulatórias e gestão interna, que já se baseiam em modelos sofisticados para a identificação, a mensuração e o monitoramento de riscos. Portanto, estamos contribuindo ativamente para a adaptação e padronização de Basileia II e Basileia III por meio da ativa participação em discussões em diversos fóruns, incluindo o Instituto Internacional de Finanças (IIF), a Federação Brasileira de Associação de Bancos (FEBRABAN), e através do Banco Central. g) Adequação da estrutura operacional e controles internos para verificação da efetividade da política adotada A Política de Gerenciamento de Risco de Mercado define tanto a abrangência quanto a estrutura operacional do gerenciamento do risco de mercado. Essa política, alinhada com as orientações do Bacen e os conceitos do Comitê de Basileia, constitui um conjunto de princípios que norteiam a estratégia da Instituição no controle e gerenciamento de risco de mercado de todas as Unidades de Negócio e Veículos Legais do Conglomerado. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

38 No que se refere à abrangência, a política define o controle do risco de mercado sobre todas as posições e instrumentos financeiros materialmente relevantes constantes das carteiras das empresas financeiras e não financeiras pertencentes ao Itaú Unibanco, assim como os processos e controles relevantes para o atendimento dos objetivos de negócios da instituição. O controle é realizado através de estrutura única. Nas unidades externas existem estruturas para controle de risco de mercado, que estão subordinadas administrativamente ao principal executivo da unidade e funcionalmente à diretoria independente de controle de risco de mercado e liquidez. As unidades de controle de risco, estabelecidas nos Veículos Legais, realizam o controle diário, efetuando a mensuração, avaliação e reporte das respectivas exposições. A área independente de controle de risco de mercado realiza o monitoramento, a avaliação e o reporte consolidado das exposições em risco, visando fornecer subsídios para acompanhamento das comissões superiores do Itaú Unibanco Holding e atendimento aos órgãos reguladores. O processo de gestão e controle de risco de mercado é submetido a revisões periódicas, com o objetivo de se manter alinhado às melhores práticas de mercado e aderente aos processos de melhoria contínua no Itaú Unibanco Holding. A verificação da aderência dos controles e do gerenciamento de risco de mercado às políticas e estratégias definidas pelas Comissões Superiores da Instituição, são realizados periodicamente pela Área de Controles Internos, subordinadas à Área de Risco Operacional e Eficiência (AROE). A Área de Controles Internos é responsável pela avaliação periódica da qualidade dos controles internos e aderência dos processos às diretrizes da Alta Administração. A metodologia de controles internos baseia-se nas seguintes etapas: 1) Mapeamento dos Processos, garantindo que o mesmo: Permita o entendimento do processo; Possua detalhamento de atividades e controles críticos; Encontre-se atualizado. 2) Elaboração da Matriz de Riscos e Controles, endereçando: Principais riscos de cada etapa; Controles adequados à mitigação dos riscos, incluindo o monitoramento em conformidade com as normas e políticas definidas. 3) Análise e execução dos Testes, considerando se: Os testes estabelecidos são adequados para avaliar a eficácia dos controles; A documentação do procedimento de execução de testes é clara e possui detalhamento suficiente para permitir sua re-execução; O resultado do teste demonstra efetivamente adequação/inadequação do controle. 4) Apresentação das deficiências de controle aos gestores das áreas para a elaboração dos Planos de Ação. 5) Acompanhamento da implantação planos de ação para correção das deficiências de controle identificadas Informar se, em relação ao último exercício social, houve alterações significativas nos principais riscos de mercado a que o emissor está exposto ou na política de gerenciamento de riscos adotada O consolidado Itaú Unibanco Holding S.A. manteve sua política de operar dentro de limites reduzidos em relação a seu capital. Podemos observar, como demonstrado no quadro em anexo no item 5.1, que a diversificação dos riscos das unidades de negócios é significativa, permitindo ao conglomerado manter uma exposição total ao risco de mercado reduzida quando comparada a seu capital Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Saiba mais sobre o gerenciamento de risco em nosso website de relações com investidores, na seção Governança Corporativa >> Gerenciamento de Riscos Circular Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

39 ITEM 6 - HISTÓRICO DO EMISSOR 6.1 / 6.2 / Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM Data de Constituição do Emissor 09/09/43 Forma de Constituição do Emissor País de Constituição Sociedade Anônima Brasil Prazo de Duração ou X Prazo de Duração Indeterminado Data de Registro CVM 30/12/02 ou Registro sendo Requerido 6.3. Breve histórico do emissor Geral A denominação social do Emissor é Itaú Unibanco Holding S.A., tendo sido constituído em 9 de setembro de 1943 e registrado como uma sociedade por ações na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o NIRE ; somos regidos pelas leis da República Federativa do Brasil e nossa sede está situada na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, nº. 100, CEP: , São Paulo, SP, Brasil. Nosso telefone é (5511) Histórico As origens do grupo financeiro Itaú datam de 1944, quando membros da família Egydio de Souza Aranha fundaram o Banco Federal de Crédito S.A. em São Paulo. A partir de 1973, passamos a operar com o nome Banco Itaú S.A., hoje Itaú Unibanco. O Unibanco foi fundado pela família Moreira Salles em 1924, sendo o banco privado mais antigo do Brasil à época da Associação. Em 3 de novembro de 2008, os acionistas controladores da Itaúsa e os acionistas controladores da Unibanco Holdings celebraram um contrato de associação para combinar as operações do Banco Itaú Holding (hoje Itaú Unibanco Holding) e de suas controladas e as do Unibanco Holdings, Unibanco e das controladas do Unibanco (a Associação ). Para concretizar a Associação, realizamos uma reestruturação societária, segundo a qual o Unibanco Holdings e sua subsidiária Unibanco tornaram-se subsidiárias integrais do Itaú Unibanco Holding por meio de uma série de operações: a incorporação de todas as ações da E. Johnston Representação e Participações S.A. pelo Itaú Unibanco; a incorporação de todas as ações do Unibanco Holdings e do Unibanco que não eram detidas indiretamente pelo Itaú Unibanco; e a incorporação de todas as ações do Itaú Unibanco pelo Itaú Unibanco Holding. A incorporação de ações significa, conforme definição prevista no Artigo 252 da Lei nº 6404/76, conforme alterada, uma reestruturação societária por meio da qual uma sociedade ( A ) troca suas ações pelas de outra sociedade ( B ), e, consequentemente, os acionistas da B tornam-se acionistas da A, e a A torna-se o único acionista da B. Os acionistas do Itaú Unibanco Holding, do Itaú Unibanco, da E. Johnston Representação e Participações S.A., do Unibanco Holdings e do Unibanco aprovaram as operações em assembleias extraordinárias realizadas em 28 de novembro de 2008, as quais foram aprovadas pelo Banco Central em fevereiro de As atas das assembleias gerais dos acionistas que refletem a aprovação da incorporação das ações foram arquivadas na Junta Comercial do Estado de São Paulo em março de 2009 e a Associação foi aprovada sem ressalvas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica, ou CADE, em 18 de agosto de As ações do Itaú Unibanco Holding, inclusive aquelas emitidas em troca das ações do Unibanco e do Unibanco Holdings, começaram a ser negociadas sob o mesmo símbolo em 31 de março de 2009 e, em maio de 2009, os símbolos de negociação foram padronizados para ITUB em todas as bolsas de valores onde os valores mobiliários do Itaú Unibanco Holding estão listados. Na assembleia extraordinária realizada em 28 de novembro de 2008, nossos acionistas aprovaram a alteração da razão social de Banco Itaú Holding Financeira S.A. para Itaú Unibanco Banco Múltiplo S.A. Na assembleia extraordinária realizada em 24 de abril de 2009, nossos acionistas aprovaram uma alteração adicional da nossa razão social para Itaú Unibanco Holding S.A., homologada belo Banco Central em 12 de agosto de Por fim, na assembleia extraordinária realizada em Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

40 30 de abril de 2009, os acionistas do Itaú Unibanco aprovaram a alteração da razão social de Banco Itaú S.A. para Itaú Unibanco S.A., homologada pelo Banco Central em 30 de dezembro de Desde a associação em 2008, temos trabalhado na integração das operações dos dois bancos. As principais iniciativas sobre a integração realizadas nos últimos dois anos incluíram: a adoção de uma nova estrutura de governança corporativa pelo Conselho de Administração; a integração das áreas corporativa, de banco de investimentos, de corretagem, de administração de recursos, de financiamento de veículos, de private banking e de tesouraria, que têm operado de forma unificada desde o primeiro trimestre de 2009; a interligação dos caixas eletrônicos; e a divulgação unificada do relatório anual e a adoção de políticas de governança corporativa e gestão de risco unificadas. Adicionalmente, a integração das agências do Unibanco sob a marca Itaú foi finalizada em 24 de outubro de Em 31 de dezembro de 2010, fomos considerados o maior banco do Brasil em termos de capitalização de mercado, segundo a Bloomberg Descrever os principais eventos societários, tais como incorporações, fusões, cisões, incorporações de ações, alienações e aquisições de controle societário, aquisições e alienações de ativos importantes, pelos quais tenham passado o emissor ou qualquer de suas controladas ou coligadas, indicando: Para efeitos deste item, utilizamos como critério de relevância operações com valor envolvido superior a R$ 300 milhões ou que tenham sido objeto de divulgação de fato relevante nos últimos três anos Não há operações com valor envolvido superior a R$ 300 milhões ou que tenham sido objeto de divulgação de fato relevante Evento Principais condições do negócio Sociedades Envolvidas Efeitos Resultantes da Operação no Quadro Acionário, especialmente, sobre a Participação do Controlador, de Acionista com mais de 5% do Capital Social e dos Administradores do Emissor Alienação da Unibanco Saúde Seguradora S.A. para a Tempo Participações S.A. O Itaú Unibanco S.A., o Itaú Seguros S.A. e uma sociedade controlada pela Tempo Participações S.A. firmaram, em 16 de dezembro, Contrato de Compra e Venda de Ações visando à transferência da totalidade do capital social da Unibanco Saúde Seguradora S.A. detida pelo Itaú Unibanco e pela Itaú Seguros S.A. à Atori 22 Participações Ltda. O valor da transação foi de R$ 55 milhões. O Contrato de Compra e Venda de Ações assinado prevê ainda que, em função do desempenho da operação da Unibanco Saúde Seguradora S.A. nos doze meses seguintes ao fechamento da operação, o Itaú Unibanco S.A. faça jus a um pagamento adicional de até R$ 45 milhões. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou a operação em 1º de abril de O fechamento da operação ocorreu em 29 de abril de Itaú Seguros S.A., Itaú Unibanco S.A., Unibanco Saúde Seguradora S.A., Tempo Participações S.A. e Atori 22 Participações Ltda. Não houve alteração no quadro societário do Emissor. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

41 Quadro Societário Antes e Depois da Operação Antes da operação, o Itaú Unibanco Holding S.A., indiretamente, detinha a totalidade do capital social da Unibanco Saúde Seguradora S.A. Após a concretização da operação, 100% do capital social da Unibanco Saúde Seguradora S.A. passou a ser detido por uma subsidiária da Tempo Participações S.A. Evento Principais condições do negócio Parceria com a Porto Seguro S.A. Em 23 de agosto, o Itaú Unibanco S.A. e a Porto Seguro S.A. celebraram associação visando unificar suas operações de seguros residenciais e de automóveis. Para tanto, foi assinado um acordo operacional para oferta e distribuição, em caráter exclusivo, de produtos securitários residenciais e de automóveis aos clientes da rede Itaú Unibanco, no Brasil e no Uruguai. A totalidade de ativos e passivos relacionados à carteira de seguros residenciais e de automóveis do Itaú Unibanco S.A. existente na época foi transferida para uma nova companhia, a Itaú Seguros de Auto e Residência S.A. Essa companhia passou a ser gerida pela Porto Seguro S.A. e os executivos e colaboradores do Itaú Unibanco S.A. que atuavam na área de seguros de automóvel e residência foram alocados na nova empresa, ampliando a expertise e a qualidade na gestão desses seguros. Em contrapartida, a Porto Seguro S.A. emitiu ações representativas de 30% de seu novo capital social, as quais foram entregues ao Itaú Unibanco S.A. e aportadas na Porto Seguro Itaú Unibanco Participações S.A., nova sociedade holding controladora da Porto Seguro S.A., de forma que o Itaú Unibanco S.A. passou a deter participação minoritária correspondente a aproximadamente 43% do capital social da Porto Seguro Itaú Unibanco Participações S.A. Sociedades Envolvidas Efeitos Resultantes da Operação no Quadro Acionário, especialmente, sobre a Participação do Controlador, de Acionista com mais de 5% do Capital Social e dos Administradores do Emissor Quadro Societário Antes e Depois da Operação Porto Seguro S.A. e suas controladas, Itaú Unibanco S.A., Itaú Unibanco Holding S.A., ISAR Holding Ltda., Itaú Seguros de Auto e Residência S.A., Itaú Seguros S.A. e Porto Seguro Itaú Unibanco Participações S.A. Não houve alteração no quadro societário do Emissor. Antes da parceria, 100% do capital social da ISAR Holding Ltda. e de sua controlada, Itaú Seguros de Auto e Residência S.A., era detido, indiretamente, pelo Itaú Unibanco Holding S.A. Após a incorporação da ISAR Holding Ltda. pela Porto Seguro S.A., 100% do capital social da Itaú Seguros de Auto Residência S.A. passou a ser detido pela Porto Seguro S.A. Com a finalização da reorganização mencionada acima, o conglomerado Itaú Unibanco passou a deter participação de aproximadamente 43% do capital social da Porto Seguro Itaú Unibanco Participações S.A. e, indiretamente, 30% do capital social da Porto Seguro S.A. Evento Principais condições do negócio Operações envolvendo ações da Redecard S.A. Em 30 de março, o Itaú Unibanco S.A. adquiriu do Banco Citibank S.A ações nominativas da Redecard S.A., pelo valor de R$ 590 milhões, apurando um ágio de R$ 557 milhões que, líquido de impostos, totalizou R$ 506 milhões, amortizado integralmente nas Demonstrações Contábeis Consolidadas. A Redecard S.A. passou a ser consolidada integralmente nas Demonstrações Contábeis do Itaú Unibanco S.A., seu controlador, a partir do 1º trimestre de Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

42 Sociedades Envolvidas Efeitos Resultantes da Operação no Quadro Acionário, especialmente, sobre a Participação do Controlador, de Acionista com mais de 5% do Capital Social e dos Administradores do Emissor Quadro Societário Antes e Depois da Operação Unibanco Participações Societárias S.A., Redecard S.A., Banco Citibank S.A., Itaú Unibanco Holding S.A., Unibanco União de Bancos Brasileiros S.A., Dibens Leasing S.A. e Banestado Participações, Administração e Serviços Ltda. Não houve alteração no quadro societário do Emissor. Após aquisição de ações pertencentes ao Banco Citibank S.A. (conforme descrito acima), o Itaú Unibanco Holding S.A., por meio de suas controladas, passou a deter mais de 50% do capital total e votante da Redecard S.A Evento Principais condições do negócio Sociedades Envolvidas Efeitos Resultantes da Operação no Quadro Acionário, especialmente, sobre a Participação do Controlador, de Acionista com mais de 5% do Capital Social e dos Administradores do Emissor Quadro Societário Antes e Depois da Operação Participação remanescente do Banco Itaú BBA S.A. Em 29 de dezembro, Itaú Unibanco S.A. adquiriu a participação remanescente de 4,25% do total das ações do Banco Itaú BBA S.A. detidas por determinados executivos e empregados do Banco Itaú BBA S.A. Atualmente, o Itaú Unibanco Holding S.A. detém aproximadamente 100% do capital social do Banco Itaú BBA S.A. Itaú Unibanco Holding S.A., Itaú Unibanco S.A. e Banco Itaú BBA S.A. Não houve alteração no quadro societário do Emissor. Antes da operação, o Itaú Unibanco Holding S.A. detinha aproximadamente 95,75% do capital social do Banco Itaú BBA S.A. Após a operação, o Itaú Unibanco Holding S.A. passou a deter aproximadamente 100% do capital social do Banco Itaú BBA S.A. Evento Principais condições do negócio Operação com a American International Group, Inc. - AIG Em 26 de novembro, o Unibanco União de Bancos Brasileiros S.A. celebrou acordo com o American International Group, Inc. - AIG, por meio do qual as partes efetuaram a destroca das participações acionárias que ambos os grupos detinham em sociedades seguradoras brasileiras, da seguinte forma (i) o Unibanco União de Bancos Brasileiros S.A. adquiriu, pelo valor de US$820 milhões, a participação detida pelo American International Group, Inc. - AIG na Unibanco AIG Seguros S.A. (cuja denominação foi alterada posteriormente para Unibanco Seguros S.A.) e (ii) a American International Group, Inc. - AIG adquiriu, pelo valor de US$15 milhões, a participação detida pelo Unibanco União de Bancos Brasileiros S.A. na AIG Brasil Companhia de Seguros. Com a finalização dessa operação, o Unibanco União de Bancos Brasileiros S.A. passou a deter 100% do capital social da Unibanco AIG Seguros S.A., que por sua vez detinha 100% do capital social da Unibanco AIG Vida e Previdência S.A. (atualmente Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

43 denominada Itaú Vida e Previdência S.A. ) e Unibanco AIG Saúde Seguradora S.A. (cuja denominação foi alterada para Unibanco Saúde Seguradora S.A. ). Sociedades Envolvidas Unibanco União de Bancos Brasileiros S.A., American International Group, Inc. - AIG, Unibanco Seguros S.A. e AIG Brasil Companhia de Seguros. Efeitos Resultantes da Operação no Quadro Acionário, especialmente, sobre a Participação do Controlador, de Acionista com mais de 5% do Capital Social e dos Administradores do Emissor Quadro Societário Antes e Depois da Operação Não houve alteração no quadro societário do Emissor. Antes da operação, o Unibanco União de Bancos Brasileiros S.A. e a American International Group, Inc. - AIG detinham, respectivamente 50,001% e 49,999% no capital social da Unibanco Seguros S.A. e o Unibanco União de Bancos Brasileiros S.A. e a American International Group, Inc. - AIG detinham, respectivamente, 49,999% e 50,001% no capital social da AIG Brasil Companhia de Seguros. Com a finalização dessa operação, o Unibanco União de Bancos Brasileiros S.A., indiretamente, passou a deter 100% do capital social da Unibanco Seguros S.A., Unibanco AIG Vida e Previdência S.A. (atualmente denominada Itaú Vida e Previdência S.A. ) e Unibanco AIG Saúde Seguradora S.A. (que posteriormente alterou sua denominação social para Unibanco Saúde Seguradora S.A. ), as quais eram empresas controladas pela Unibanco Seguros S.A. A American International Group, Inc. AIG, por sua vez, passou a deter 100% do capital social da AIG Brasil Companhia de Seguros. Evento Principais condições do negócio Associação Itaú e Unibanco Em 3 de novembro, a Itaúsa Investimentos Itaú S.A. ( Itaúsa ) e os acionistas controladores do Unibanco Holdings S.A. celebraram um contrato para combinar as operações dos grupos financeiros Itaú e Unibanco ( Associação ). A Associação exigia como condição precedente para sua consumação que o Itaú Unibanco S.A. adquirisse todas as ações da Itaúsa Export S.A. e da Itaúsa Europa Investimentos SGPS Lda. que fossem diretamente detidas pela Itaúsa, o então acionista controlador do Itaú Unibanco Holding S.A., do Itaú Unibanco S.A., da Itaúsa Export S.A. e da Itaúsa Europa Investimentos SGPS Lda. Em 12 de novembro, o Itaú Unibanco S.A. celebrou um contrato com a Itaúsa para a aquisição de 77,8% de participação no capital total e 80% no capital votante da Itaúsa Export S.A. e de 12,1% no capital total e votante da Itaúsa Europa Investimentos SGPS Lda., subsidiária da Itaúsa Export S.A., pelo valor de aproximadamente R$ 1,2 bilhões. Como resultado da aquisição e de eventos societários subsequentes, o Itaú Unibanco S.A. passou a deter 100% do capital social da Itaúsa Europa Investimentos SGPS Lda. e da Itaúsa Export S.A. A Itaúsa Export S.A. é uma holding privada com sede no Brasil que detém o controle da Itaúsa Europa S.A. A Itaúsa Europa Investimentos SGPS Lda. é uma holding privada com sede em Portugal. As atividades da Itaúsa Export S.A. e Itaúsa Europa Investimentos SGPS Lda., desenvolvidas por meio de suas subsidiárias indiretas, incluem corporate banking, serviços internacionais de cash management e private banking. Para concretizar a Associação, os grupos financeiros Itaú e Unibanco realizaram uma reestruturação societária segundo a qual o Unibanco Holdings S.A. e sua subsidiária Unibanco União de Bancos Brasileiros S.A. tornaram-se subsidiárias integrais do Itaú Unibanco por meio de uma série de transações: (i) a incorporação de todas as ações da E.Johnston Representação e Participações S.A. pelo Itaú Unibanco S.A.; (ii) a incorporação pelo Itaú Unibanco S.A. de todas as ações do Unibanco Holdings que não eram detidas indiretamente pelo Itaú Unibanco S.A.; (iii) a incorporação pelo Itaú Unibanco S.A. de todas as ações do Unibanco União Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

44 de Bancos Brasileiros S.A. que não eram detidas indiretamente pelo Itaú Unibanco S.A.; e (iv) a incorporação de todas as ações do Itaú Unibanco S.A. pelo Itaú Unibanco Holding S.A. Os acionistas do Itaú Unibanco Holding S.A., Itaú Unibanco S.A., E.Johnston Representação e Participações S.A., Unibanco Holdings S.A. e Unibanco União de Bancos Brasileiros S.A. aprovaram as transações em assembleias gerais extraordinárias realizadas em 28 de novembro. As transações foram aprovadas pelo Banco Central em fevereiro de As ações do Itaú Unibanco Holding S.A., inclusive as trocadas por ações originalmente emitidas pelo Unibanco União de Bancos Brasileiros S.A. e Unibanco Holdings S.A., começaram a ser negociadas sob o mesmo símbolo em 31 de março de Em maio de 2009, os símbolos foram padronizados para ITUB em todas as bolsas de valores onde o Itaú Unibanco Holding S.A. está listado. Em assembleia geral extraordinária realizada em 28 de novembro, nossos acionistas aprovaram a mudança da razão social Banco Itaú Holding Financeira S.A. para Itaú Unibanco Banco Múltiplo S.A. Na assembleia geral extraordinária de 24 de abril de 2009, nossos acionistas aprovaram a alteração da razão social Itaú Unibanco Banco Múltiplo S.A. para Itaú Unibanco Holding S.A. Essa alteração foi homologada pelo Banco Central do Brasil em 12 de agosto de Em assembleia geral extraordinária realizada em 30 de abril de 2009, foi aprovada a mudança da razão social Banco Itaú S.A. para Itaú Unibanco S.A. Essa alteração foi homologada pelo Banco Central do Brasil em 30 de dezembro de Sociedades Envolvidas Efeitos Resultantes da Operação no Quadro Acionário, especialmente, sobre a Participação do Controlador, de Acionista com mais de 5% do Capital Social e dos Administradores do Emissor Itaúsa Investimentos Itaú S.A., Unibanco Holdings S.A., Itaú Unibanco Holding S.A., Itaú Unibanco S.A., Unibanco União de Bancos Brasileiros S.A., IUPAR Itaú Unibanco Participações S.A., E.Johnston Representação e Participações S.A., Itaúsa Export S.A. e Itaúsa Europa Investimentos SGPS Lda. Com a Associação, o capital social do Itaú Unibanco Holding S.A. passou a ser detido da seguinte forma, excluindo as ações em tesouraria: (i) 50,5% detido pelo mercado, (ii) 5,4% detido pelo Bank of America Corporation, (iii) 18,3% detido diretamente pela Itaúsa Investimentos Itaú S.A. e (iv) 25,8% detido pela IUPAR - Itaú Unibanco Participações S.A., uma holding controlada pela Itaúsa Investimentos Itaú S.A. (detentora de 66,5% do capital social da IUPAR - Itaú Unibanco Participações S.A.) e pela Companhia E. Johnston de Participações (detentora de 33,5% do capital social da IUPAR Itaú Unibanco Participações S.A.), a qual é controlada pelos antigos acionistas controladores do Unibanco União de Bancos Brasileiros S.A. (os membros da família Moreira Salles, ou a Família Moreira Salles). Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

45 Quadro Societário Antes e Depois da Operação O capital social do Itaú Unibanco Holding S.A. era detido, antes da Associação, da seguinte forma, excluindo as ações em tesouraria: (i) 47% detido pelo mercado, (ii) 7,5% detido pelo Bank of America Corporation e (ii) 45,5% detido pela Itaúsa Investimentos Itaú S.A. O capital social do Unibanco União de Bancos Brasileiros S.A. era detido, antes da Associação, da seguinte forma: (i) 41,7% detido pelo mercado e (ii) 58,3% detido pelo Unibanco Holdings S.A. O capital social do Unibanco Holdings S.A. era detido, antes da Associação, da seguinte forma: (i) 67,1% detido pelo mercado e (ii) 32,9% detido pela família Moreira Salles. Com a Associação, o capital social do Itaú Unibanco Holding S.A. passou a ser detido da seguinte forma, excluindo as ações em tesouraria: (i) 50,5% detido pelo mercado, (ii) 5,4% detido pelo Bank of America Corporation, (iii) 18,3% detido diretamente pela Itaúsa Investimentos Itaú S.A. e (iv) 25,8% detido pela IUPAR - Itaú Unibanco Participações S.A., uma holding controlada pela Itaúsa Investimentos Itaú S.A. (detentora de 66,5% do capital social da IUPAR - Itaú Unibanco Participações S.A.) e pela Companhia E. Johnston de Participações (detentora de 33,5% do capital social da IUPAR - Itaú Unibanco Participações S.A.), a qual é controlada pelos antigos acionistas controladores do Unibanco União de Bancos Brasileiros S.A. (os membros da família Moreira Salles, ou a Família Moreira Salles). Como a totalidade das ações do Unibanco Holdings S.A. e do Unibanco União de Bancos Brasileiros S.A. passou a ser detida, direta e indiretamente, pelo Itaú Unibanco Holding S.A., consequentemente, suas subsidiárias passaram a ter a totalidade das ações também detidas indiretamente pelo Itaú Unibanco Holding S.A Indicar se houve pedido de falência, desde que fundado em valor relevante, ou de recuperação judicial ou extrajudicial do emissor, e o estado atual de tais pedidos: Não houve Fornecer outras informações que o emissor julgue relevante Em maio de 2010, Hipercard Banco Múltiplo S.A., uma controlada do Itaú Unibanco Holding S.A., celebrou parceria com a Redecard S.A., para início da captura das transações da bandeira Hipercard, ainda no segundo trimestre de Por meio dessa parceria, Hipercard Banco Múltiplo S.A. tem acesso à infraestrutura e rede já instaladas, em nível nacional, pela Redecard S.A., que possibilita maior eficiência e rapidez no credenciamento de estabelecimentos pela Hipercard S.A., dentro do seu modelo de operação atual, assim como o aumento da participação de mercado e de receita. Para a Redecard S.A., a parceria implica o aumento de sua presença nas regiões Nordeste e Sul, nas quais a nova bandeira tem participação significativa, bem como auxilia a consolidação de sua plataforma multibandeira, que atinge o total de 17 bandeiras em seu portfólio e aumenta sua receita, tendo em vista ser a Hipercard S.A. a maior bandeira de cartão de crédito brasileira, com mais de 13 milhões de cartões emitidos. Em 1º de junho de 2010, o Bank of America Corporation, então acionista do Itaú Unibanco Holding S.A., realizou uma oferta para alienação da totalidade das ações preferenciais de emissão do Itaú Unibanco Holding S.A. de sua propriedade na forma de American Depositary Shares ADS (cada uma representando uma ação preferencial de emissão do Itaú Unibanco Holding S.A.), equivalentes a aproximadamente 8,4% do total de ações preferenciais de emissão do Itaú Unibanco Holding S.A. em circulação e 4,16% do total do capital social em circulação. Tal alienação foi realizada por meio de oferta secundária de ADS de circulação restrita para investidores qualificados. Referida oferta não foi registrada perante a Comissão de Valores Mobiliários e a Securities and Exchange Commission SEC. Adicionalmente, em 11 de junho de 2010, a Itaúsa Investimentos Itaú S.A. adquiriu as ações ordinárias de emissão do Itaú Unibanco Holding S.A. de propriedade do Bank of America Corporation, correspondentes a aproximadamente 2,5% das ações ordinárias de emissão do Itaú Unibanco Holding S.A. em circulação e 1,2% de seu capital social em circulação ( Ações Ordinárias ). Como resultado, o Bank of America Corporation não tem mais direito de indicar um membro do Conselho de Administração do Itaú Unibanco Holding S.A. ou vender conjuntamente suas ações de emissão do Itaú Unibanco Holding S.A. em caso de transferência de controle (tag along). Com a aquisição das Ações Ordinárias, a participação direta e indireta detida pela Itaúsa Investimentos Itaú S.A. no capital social do Itaú Unibanco Holding S.A. se elevou de 35,43% para 36,68%. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

46 Em 14 de abril de 2011 o Itaú Unibanco S.A., uma controlada do Itaú Unibanco Holding S.A., celebrou Contrato de Compra e Venda de Ações para aquisição de 49% do Banco CSF S.A. ( Banco Carrefour ), pelo valor de R$ 725 milhões. O Banco Carrefour é a entidade responsável pela oferta e distribuição, com exclusividade, de produtos e serviços financeiros, securitários e previdenciários nos canais de distribuição do Carrefour Comércio e Indústria Ltda. operados com a bandeira "Carrefour" no Brasil (canais eletrônicos e 163 hipermercados e supermercados), contando com uma base de 7,7 milhões de contas e carteira de crédito (valor bruto) no valor de R$ milhões (data-base 31 de dezembro de 2010). A conclusão da operação depende da aprovação do Banco Central do Brasil. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

47 ITEM 7 - ATIVIDADES DO EMISSOR 7.1. Descrever sumariamente as atividades desenvolvidas pelo emissor e suas controladas Somos uma holding financeira controlada pela IUPAR, uma empresa de participações controlada conjuntamente (i) pela Itaúsa, que é uma empresa de participações controlada pelos membros da família Egydio de Souza Aranha, e (ii) pela E. Johnston, que é uma empresa de participações controlada pelos antigos acionistas controladores do Unibanco, a família Moreira Salles. A Itaúsa também detém diretamente 38,66% de nossas ações ordinárias em 28 de fevereiro de As nossas principais atividades operacionais são: (i) banco comercial (abrangendo seguros, planos de previdência e produtos de capitalização, cartões de crédito, gestão de ativos e diversos produtos e serviços para pessoas físicas e pequenas e médias empresas); (ii) Itaú BBA (grandes empresas e banco de investimento) e (iii) crédito ao consumidor (produtos e serviços financeiros para não correntistas). Para maiores informações sobre a estrutura acionária, consulte o item 8.2 desse formulário Em relação a cada segmento operacional que tenha sido divulgado nas últimas demonstrações financeiras de encerramento de exercício social ou, quando houver, nas demonstrações financeiras consolidadas, indicar as seguintes informações: a) Produtos e serviços comercializados Nossos Negócios Oferecemos um amplo leque de serviços bancários a uma base diversificada de clientes pessoa física e jurídica. Tais serviços são prestados de maneira integrada pelas seguintes unidades de negócios: Banco comercial, Itaú BBA (grandes empresas e banco de investimentos), e Crédito ao consumidor. A unidade de negócios banco comercial oferece uma ampla gama de serviços bancários a uma base diversificada de pessoas físicas e pessoas jurídicas. Os serviços oferecidos pela unidade de negócios de banco comercial incluem produtos de seguro, previdência e capitalização, cartões de crédito, gestão de ativos, produtos de crédito e produtos e soluções personalizados criados especificamente para atender às demandas dos clientes. As nossas estratégias de marketing são adaptadas ao perfil de cada cliente e implementadas por meio dos canais de distribuição mais adequados. Nossa meta é aumentar o número de produtos usados por nossos clientes, diversificando assim as fontes de receita. Esta unidade de negócios é uma importante fonte de captação para nossas operações e gera significativas receitas financeiras e de prestação de serviços. A unidade de negócios segmento de banco comercial abrange: Banco de varejo (pessoas físicas); Banco para o setor público; Personnalité (serviços bancários para clientes de alta renda); Private bank (serviços bancários e de consultoria financeira para pessoas físicas de alta renda); Banco para microempresas; Banco para pequenas empresas; Banco para médias empresas; Cartões de crédito; Financiamento imobiliário; Gestão de ativos; Fundo de responsabiliade social e corporativa; Serviços de títulos e valores mobiliários para terceiros; Corretagem; e Produtos de seguro, previdência e capitalização. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

48 O Itaú BBA é responsável por nossas atividades de banco de atacado e de banco de investimentos. O modelo de administração do Itaú BBA tem por base a formação de estreitos relacionamentos com os clientes, através do conhecimento profundo de suas necessidades e a oferta de soluções personalizadas. As atividades referentes às grandes empresas incluem a prestação de serviços bancários e de banco de investimento, que abrange a oferta de recursos de financiamento a esse segmento, por meio de instrumentos de renda fixa e renda variável, entre outros. Pela unidade de negócios de crédito ao consumidor, implementamos nossa estratégia de expansão da oferta de produtos e serviços financeiros para clientes não correntistas. Desta forma, esta divisão supervisiona o financiamento de veículos fora de nossa rede de agências, cartões de crédito a pessoas físicas não correntistas e empréstimo a consumidores de baixa renda. Além disso, o Itaú Unibanco conta com um amplo leque de operações no exterior e reforçou sua presença internacional com base em unidades estrategicamente localizadas nas Américas, na Europa e na Ásia. Desta forma são geradas sinergias significativas em financiamento ao comércio exterior, colocação de Eurobonds, oferta de transações financeiras mais sofisticadas e operações de private banking. Banco Comercial Visão geral dos produtos e serviços a correntistas Temos uma carteira de produtos ampla e diversificada para atender as necessidades dos clientes. Os principais produtos disponíveis aos correntistas são: crédito: empréstimo pessoal, cheque especial, crédito consignado, veículos, cartões de crédito, crédito imobiliário, crédito rural, capital de giro, desconto de duplicatas e exportação; investimentos: planos de previdência, fundos mútuos, depósitos a prazo, contas de depósito à vista, contas de poupança e planos de capitalização; e serviços: seguros (vida, residência, cartões de crédito/débito, veículos, proteção a empréstimos, entre outros), câmbio, corretagem e outros. Banco de varejo Nossa atividade essencial são os serviços bancários de varejo, voltados para pessoas físicas com renda mensal abaixo de R$ Em outubro de 2010, finalizamos a conversão das agências com a marca Unibanco para a marca Itaú, e à partir de 31 de dezembro de 2010, tínhamos mais de 15,2 milhões de clientes e agências e postos bancários. As nossas operações de banco de varejo estão presentes em todos os estados brasileiros e em cidades que, em conjunto representaram, em 31 de dezembro de 2010, mais de 80,0% do consumo interno de pessoas físicas do Brasil. Classificamos os nossos clientes de varejo conforme a renda e o perfil de cada um: clientes de varejo Itaú, que ganham menos de R$ por mês; e clientes Itaú Uniclass, que ganham mais de R$ e menos de R$ por mês. Esses clientes são atendidos por gerentes de conta especializados e têm acesso a alguns produtos personalizados. Esse segmento foi criado após a associação e a expectativa é que o Itaú Uniclass esteja presente em muitas de nossas agências de varejo em todo o Brasil e aumente o número de clientes atendidos. No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, os produtos de crédito representaram 64,0% da receita consolidada de banco de varejo, enquanto os investimentos corresponderam a 19,0% e os serviços e outros produtos baseados em taxas, a 17,0%. A nossa estratégia é oferecer produtos bancários de alta qualidade e diferenciados para os nossos clientes de banco de varejo. Como parte dessa estratégia, o Itaú Unibanco atualmente presta serviços a três segmentos de varejo: o Itaú varejo atende os clientes nas agências; o Itaú Uniclass atende os clientes com necessidades diferenciadas e que requerem um serviço mais diversificado, com áreas distintas dentro das agências, e o Itaú Personnalité (descrito abaixo), que atende os clientes com necessidades especiais de investimentos e conta com sua própria rede de agências. Este conceito de relacionamento diversificado é suportado pelo Itaú 30 horas, um serviço de conveniência que permite que os usuários realizem suas transações bancárias em terminais de autoatendimento, telefones, celulares, pela internet e nas agências. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

49 Setor Público Nossas atividades voltadas ao setor público se dão em todas as áreas do setor público, incluindo os níveis federal, estadual e municipal do governo (poderes executivo, legislativo e judiciário). Em 31 de dezembro de 2010, tínhamos aproximadamente clientes do setor público. Para atender esses clientes, usamos plataformas separadas daquelas das agências de banco de varejo, com equipes de gerentes especialmente treinados que oferecem soluções personalizadas em termos de arrecadação de impostos, serviços de câmbio, administração de ativos de órgãos públicos, pagamentos a fornecedores, folha de pagamento de servidores civis e militares e aposentadoria. Com base nessas plataformas, temos uma quantidade significativa de negócios com clientes do setor público, sobretudo nos estados brasileiros em que adquirimos anteriormente instituições financeiras estatais. Itaú Personnalité O Itaú Unibanco começou a fornecer serviços personalizados a pessoas físicas de alta renda em 1996 com a criação do Itaú Personnalité. O Itaú Personnalité atende pessoas físicas com rendimento acima de R$ por mês ou que tenham investimentos acima de R$ O foco do Itaú Personnalité é a prestação (i) de serviços de assessoria financeira por gerentes que entendem as necessidades especificas de nossos clientes de alta renda; (ii) de uma ampla oferta de produtos e serviços exclusivos; (iii) benefícios especiais com base no tipo e tempo de relacionamento com o cliente, inclusive concessão de descontos para diversos produtos e serviços. Por meio de uma rede dedicada, formada por 186 agências do Itaú Personnalité nas principais cidades brasileiras, a base de clientes do Itaú Personnalité alcançou mais de clientes pessoa física em 31 de dezembro de Os clientes do Itaú Personnalité também têm acesso à rede de agências e caixas eletrônicos do Itaú Unibanco em todo o país, bem como serviços por internet e telefone. Desde que foi lançado, o Itaú Personnalité vem ampliando sua participação no mercado de pessoas físicas de alta renda. Com a aquisição do BankBoston Brasil pelo Itaú em 2006 e a fusão do Itaú e do Unibanco em 2008, o Itaú Personnalité assumiu a liderança no mercado de pessoas físicas de alta renda. Itaú Private Bank O Itaú Private Bank é o banco brasileiro com maior presença global no mercado de Private, prestando serviços de gestão de grandes fortunas a aproximadamente clientes latino-americanos em 31 de dezembro de Nossos 634 colaboradores estão voltados para a oferta de serviços de consultoria financeira a clientes com pelo menos US$ de ativos de investimento, proporcionando ainda um leque completo de produtos e serviços bancários tradicionais. Os serviços são prestados por gerentes com larga experiência neste segmento, localizados nos seguintes países: Brasil, Estados Unidos, Luxemburgo, Suíça, Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai, em conjunto com uma equipe de especialistas em investimento, que recomendam as soluções mais adequadas para cada perfil de risco. Atendemos as necessidades dos clientes para soluções de gestão de patrimônio offshore em importantes localidades através de instituições independentes: nos Estados Unidos através do Banco Itaú Europa Internacional (BIEI) e do Itaú Europa Securities Inc. (IES), em Luxemburgo através do BIE Bank & Trust Bahamas (BIEBT), e em Cayman através do Unicorp Bank & Trust Cayman (UBT). Nossas receitas são provenientes, em sua maior parte, em função dos ativos administrados. Em 31 de dezembro de 2010, nossa atividade de private banking para clientes latino-americanos englobava ativos administrados equivalentes a R$ milhões, abrangendo R$ milhões no Brasil, R$ milhões em Luxemburgo, R$ milhões nos Estados Unidos, R$ 125 milhões nas Bahamas, R$ 60 milhões em Cayman e R$ 49 milhões na Suíça. De acordo com a pesquisa anual de private banking e gestão de patrimônio de 2010 (2010 Annual Private Banking and Wealth Management Survey), coordenada pela revista Euromoney, o Itaú Private Bank foi reconhecido, pelo segundo ano consecutivo, como Os Melhores Serviços de Private Banking no Brasil. No último ranking publicado na edição de fevereiro da revista Euromoney, o Itaú Private Bank figura como Os Melhores Serviços de Private Banking no Chile e entre os cinco primeiros Os Melhores Serviços de Private Banking na América Latina, sendo o único banco latino-americano incluído nesta lista. Os Prêmios de Private Banking da Euromoney cobrem mais de 60 países a cada ano e fornecem uma avaliação qualitativa e quantitativa dos melhores serviços de private banking por região e por tipo de serviços. Fatores como posição de mercado, ativos administrados, lucratividade, índice de clientes por private bankers e a qualidade dos serviços oferecidos são considerados na elaboração do ranking dos principais bancos que oferecem serviços de private banking. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

50 Além disso, recebemos prêmios da revista Private Banker International (pelo destaque em Private Banking Américas / 2008, destaque em Private Banking América Latina / 2009 e destaque em Private Banking América Latina/2010 ) e das revistas The Banker e PWM, subsidiárias do Grupo Financial Times referente à Melhor Instituição de Private Banking na América Latina em Microempresas No final de 2005, estabelecemos 150 escritórios na cidade de São Paulo para prestar serviços especializados a empresas com faturamento anual inferior a R$ 500 mil. Em 2006, ampliamos nossos serviços a mais de 80 localidades em todo o interior do estado de São Paulo, e na sequência instalamos outros 94 escritórios no estado do Rio de Janeiro. Em 2007, esses serviços foram estendidos aos estados de Minas Gerais e Paraná. Em 2008, 2009 e 2010, essa expansão teve prosseguimento, com a instalação de outros 217, 454, escritórios, respectivamente, para serviços bancários para microempresas. Os gerentes desses escritórios são treinados para oferecer soluções personalizadas e aconselhamento detalhado sobre todos os produtos e serviços a microempresas. Nossa estratégia é aproveitar as oportunidades do mercado, suprindo as necessidades dessas empresas e de seus proprietários, particularmente em relação a gestão de fluxos de caixa e linhas de crédito. Em 31 de dezembro de 2010, contávamos com mais de 565 escritórios para microempresas em todo o Brasil e cerca de gerentes para mais de clientes de pequenas empresas. O crédito para microempresas totalizou R$ milhões em 31 de dezembro de Pequenas Empresas Estruturamos o nosso relacionamento com pequenas empresas através de escritórios especializados desde Em 31 de dezembro de 2010, tínhamos 374 escritórios localizados em todo o país e perto de gerentes dando atendimento a mais de empresas com faturamento anual entre R$ 500 mil e R$ 6 milhões. Em 2011, esperamos dar prosseguimento à consolidação das operações bancárias para pequenas empresas e ampliar o alcance geográfico dos escritórios. Todos os nossos gerentes são certificados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais ( ANBIMA ) e, ao longo do ano, recebem treinamento para terem condições de oferecer as melhores soluções para cada perfil de cliente. Nossos clientes contam com nossa capacidade de oferecer produtos, prazos e taxas condizentes com suas necessidades. O crédito a pequenas empresas totalizou R$ milhões em 31 de dezembro de Médias Empresas Em 31 de dezembro de 2010, tínhamos cerca de clientes médias empresas que representavam um amplo leque de empresas brasileiras localizadas em mais de 83 cidades do país. Tais clientes são em geral empresas com faturamento anual de R$ 6 milhões a R$ 150 milhões. Em 31 de dezembro de 2010, contávamos com mais de gerentes especializados em médias empresas e 223 escritórios especializados localizados em nas principais agências. Oferecemos um leque completo de produtos e serviços financeiros a empresas de porte médio, incluindo contas correntes, opções de investimento, seguros, planos de previdência privada e produtos de crédito. Os produtos de crédito incluem empréstimos de capital para investimento, empréstimos de capital de giro, financiamento de estoques, financiamento de comércio, serviços de câmbio, leasing de equipamentos, cartas de crédito e garantias. Também realizamos operações financeiras em nome dessas empresas, como operações interbancárias, operações no mercado aberto e operações de futuros, swaps, hedging e arbitragem. Além disso, oferecemos a esses clientes serviços de cobrança e de pagamento eletrônico. Temos condições de prestar tais serviços para praticamente qualquer tipo de pagamento, incluindo internet banking. Também oferecemos serviços de cobrança e pagamento, como salários, para nossos clientes. De acordo com as práticas habituais de crédito no Brasil, a nossa carteira de crédito para os clientes médias empresas é composta predominantemente de produtos de curto prazo, definidos como aqueles que têm vencimento em até 12 meses. Os créditos a médias empresas totalizaram R$ milhões em 31 de dezembro de Cartões de Crédito Nossa instituição lidera o mercado brasileiro de cartões de crédito, em termos de volume de transações em 31 de dezembro de As nossas subsidiárias, Banco Itaucard S.A., ou Banco Itaucard, e Hipercard Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

51 Banco Múltiplo S.A., ou Hipercard, oferecem uma ampla gama de produtos a 26,0 milhões de clientes em 31 de dezembro de 2010, incluindo correntistas e não correntistas. No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, o valor transacionado pelos clientes correntistas e não correntistas com cartões de crédito foi de R$ milhões, um aumento de 25,1% em relação ao ano anterior. Os resultados de transações de não correntistas são informados no segmento de Crédito ao Consumidor. Nossos principais desafios na área de cartões de crédito são aumentar continuamente a base de titulares e melhorar a rentabilidade da carteira. Para tanto, a nossa divisão de cartões de crédito se dedica ao desenvolvimento de novos produtos, fortalecimento de parcerias, venda cruzada de produtos bancários e de seguros e vendas por meio de diversos canais de distribuição. Financiamento Imobiliário Em 31 de dezembro de 2010, tínhamos cerca de R$ milhões em créditos imobiliários em aberto. Estamos investindo na plataforma operacional para reduzir custos e melhorar a qualidade dos serviços prestados aos clientes. Continuamos a focar na distribuição através da nossa rede de agências e imobiliárias, além do repasse oriundo de financiamento a construção. Usamos diferentes canais de distribuição para atingir os clientes, incluindo as agências Itaú Personnalité e as corretoras de imóveis. O emissor tem parcerias com duas das maiores corretoras de imóveis do Brasil: a LPS Brasil Consultoria de Imóveis S.A., ou Lopes, e a Coelho da Fonseca Empreendimentos Imobiliários Ltda., ou Coelho da Fonseca. Essas parcerias de longo prazo nos proporcionam originação do financiamento imobiliário de diversas localidades em todo o país. A regulamentação brasileira exige que as instituições financeiras destinem no mínimo 65,0% dos saldos em contas da poupança ao financiamento imobiliário, e desse total 80,0% devem ser usados para financiar imóveis residenciais de valor inferior a R$ com taxas anuais de juros abaixo de 12,0%. Gestão de Recursos de Terceiros De acordo com a ANBIMA, em 31 de dezembro de 2010 nossa instituição era a maior gestora de fundos de investimento entre os bancos privados do Brasil em termos de ativos administrados. Naquela data, registrávamos um total de ativos administrados de R$ milhões em nome de cerca de 2,1 milhões de clientes. Também prestamos serviços de gestão de carteira para fundos de pensão, grandes empresas, clientes de private banking e investidores estrangeiros. Segundo a ANBIMA, em 31 de dezembro de 2010 éramos o maior gestor de ativos de clientes de private banking e o segundo maior gestor privado de ativos de fundos de pensão no Brasil, em termos de ativos administrados. Em 31 de dezembro de 2010 tínhamos R$ milhões de ativos administrados para fundos de pensão, grandes empresas e clientes de private banking. Em 31 de dezembro de 2010, oferecíamos e administrávamos aproximadamente fundos de investimentos, em sua maioria fundos de renda fixa e de curto prazo. Para clientes pessoa física, oferecemos 154 fundos a clientes de varejo e cerca de 287 fundos a clientes Itaú Personnalité. Os clientes de private banking podem investir em mais de 600 fundos, incluindo os que são oferecidos por outras instituições. A área de mercado de capitais do Itaú BBA também oferece fundos de investimento especialmente desenvolvidos para clientes institucionais, grandes empresas e private bank. Em julho de 2010 a Fitch Ratings, uma das maiores agências internacionais de rating no Brasil, manteve o rating M1 (bra) (o maior rating atribuído a um gestor de ativos) para a nossa unidade de negócios de gestão de ativos. Temos nos mantido no topo desta categoria de rating desde julho de Corretora A Itaú Corretora de Valores S.A., ou Itaú Corretora, presta serviços de corretagem desde 1965, com operações na BM&FBOVESPA Bolsa de valores mobiliários, commodities e futuros. A BM&FBOVESPA foi criada em 2008, com a integração entre a BM&F e a Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA). Também prestamos serviços de corretagem a clientes internacionais através de nossas operações de corretora distribuidora em Nova York, de nossa sucursal em Londres, e de nossas corretoras distribuidoras em Hong Kong e Dubai. No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, a Itaú Corretora ocupou na BM&FBOVESPA o segundo posto no ranking em termos de volume de negociação de ações e no de corretoras controladas por grandes bancos comerciais no Brasil em termos de volume de negociação de commodities e futuros. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

52 Responsabilidade Social Corporativa O Fundo Itaú Excelência Social (FIES), lançado em 2004, é um fundo de investimento socialmente responsável que investe em ações de empresas que demonstram práticas diferenciadas de responsabilidade social corporativa com o objetivo de obter retornos de longo prazo maiores do que aqueles oferecidos pelos principais índices do mercado financeiro brasileiro. Além de analisar o risco e retorno das empresas, os gestores do fundo levam em conta três critérios fundamentais com relação às entidades: atividades sociais corporativas, práticas de proteção ambiental e boas práticas de governança corporativa. A cada ano, o fundo doa parte de sua taxa de administração a projetos sociais das seguintes categorias: educação ambiental, educação no emprego e educação infantil. Em 31 de dezembro de 2010, o FIES tinha um patrimônio líquido de R$ 308 milhões e doou mais de R$ 3,5 milhões naquele ano, o que corresponde a 50% das taxas de administração de 1 de julho de 2009 a 30 de junho de Os 20 projetos selecionados para receber essa doação receberam, cada um, R$ ,00, a Unicef Brasil recebeu um investimento de R$ ,00, e quase R$ ,00 foram gastos com consultoria para a seleção dos candidatos. Os projetos foram selecionados pelo conselho consultor do fundo, integrado por líderes do mercado e especialistas em responsabilidade social corporativa. Soluções para Mercado de Capitais Somos provedores de serviços e soluções no mercado de capitais brasileiro, onde atuamos como custodiante, agente de garantias e escriturador de ativos. Nossa ampla gama de produtos abrange custódia nacional e também internacional. Em 31 de dezembro de 2010, o Itaú Unibanco detinha ativos custodiados no valor de R$ milhões, que representavam 25,1% do mercado brasileiro, classificado assim, como maior custodiante de ativos pela ANBIMA. Nossos serviços também incluem a atuação como agente de transferência, prestando serviços referentes a debêntures e notas promissórias, serviços de custódia e controladoria para fundos mútuos, carteiras e fundos de pensão, prestando serviços de trustee e para investidores não residentes, e atuando como custodiante para programas de certificados de depósito de títulos e valores mobiliários. Em 31 de dezembro de 2010, nossa equipe especializada chegava a 736 funcionários. Produtos de Seguro, Previdência Privada e Capitalização Seguros De acordo com a SUSEP, em 31 de dezembro de 2010, éramos o principal fornecedor de produtos de seguros, previdência privada e capitalização no Brasil em termos de prêmios de seguros, que inclui a nossa participação de 30% na Porto Seguro e exclui o seguro-saúde e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL, um plano de previdência privada que proporciona benefícios de anuidade). Para fins regulatórios, o VGBL é considerado um seguro de vida. No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, nossos prêmios de seguros totalizaram aproximadamente R$ milhões. Os principais ramos de seguro em que atuamos são (i) seguro de vida e acidente (sem VGBL), (ii) garantia estendida e (iii) danos materiais, que responderam por respectivamente 44,4%, 27,7% e 14,8% dos prêmios de seguros no exercício findo em 31 de dezembro de Nossas apólices são vendidas através das operações bancárias, corretoras locais independentes, corretoras multinacionais e outros canais. Efetuamos o resseguro de uma parte dos riscos subscritos, em especial grandes propriedades navais e riscos de acidente que ultrapassam os limites de retenção que estabelecemos dentro dos limites regulatórios. Os riscos que ultrapassam os limites de retenção devem ser cedidos a resseguradoras brasileiras habilitadas de acordo com a Lei Complementar n 126 promulgada em 15 de Janei ro de 2007 e os regulamentos da SUSEP baixados em 17 de dezembro de Nossa estratégia para aumentar o nível de penetração no mercado segurador brasileiro depende dos mercados em que atuamos. No mercado de alto risco, pretendemos elevar a nossa participação no mercado através de corretoras locais independentes e firmas multinacionais de corretagem. No caso dos mercados de pessoas físicas, pequenas e médias empresas, nosso foco são as operações junto à nossa base de clientes bancários (operações de bancassurance), que visa aumentar a penetração nesses mercados. Estamos trabalhando para melhorar as operações de bancassurance em seguro contra danos materiais e acidentes para pequenas e médias empresas. A nossa gestão de relacionamento com o cliente implementou diversos avanços no desenvolvimento de produtos específicos para diferentes segmentos, o que possibilita o uso mais eficiente de cada canal de distribuição (agências, telemarketing, Internet, caixas eletrônicos e terminais de caixas). Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

53 Em novembro de 2008, o Unibanco celebrou um contrato com o American International Group, Inc. ( AIG ) sobre a troca de ações que o Unibanco e a AIG respectivamente detinham em certas seguradoras brasileiras, conforme segue: (i) o Unibanco adquiriu, por US$ 820 milhões, as ações detidas pela AIG no Unibanco AIG Seguros S.A., que alterou sua razão social para Unibanco Seguros S.A., ou Unibanco Seguros ; e (ii) a AIG adquiriu, por US$ 15 milhões, as ações detidas pelo Unibanco na AIG Brasil Companhia de Seguros S.A., ou AIG Seguros. Quando da finalização da troca, o Unibanco Seguros, bem como o Unibanco AIG Vida e Previdência S.A. e o Unibanco AIG Saúde Seguradora S.A., que eram, anteriormente, subsidiárias integrais do Unibanco Seguros, tornaram-se nossas subsidiárias integrais. Em agosto de 2009, o Itaú Unibanco Holding e a Porto Seguro celebraram um acordo operacional que previa a oferta e a distribuição, com exclusividade, de produtos de seguro residencial e de automóvel para clientes do Itaú Unibanco Holding no Brasil e no Uruguai (a Associação Porto Seguro ). Com relação à Associação Porto Seguro, o Itaú Unibanco Holding transferiu todos os ativos e passivos referentes à então carteira de seguros residenciais e de automóveis para a Itaú Seguros de Auto e Residência S.A., ou ISAR, sendo que todas as ações foram subsequentemente transferidas à Porto Seguro. Em troca, a Porto Seguro emitiu ações representativas de 30% do seu capital social à Itaú Unibanco Holding e a suas coligadas. Os acionistas controladores da Porto Seguro e do Itaú Unibanco Holding constituíram uma nova empresa, denominada Porto Seguro Itaú Unibanco Participações S.A. ( PSIUPAR ) e transferiram suas ações da Porto Seguro à PSIUPAR. Os acionistas controladores da Porto Seguro permaneceram como acionistas controladores da PSIUPAR, que se tornou a controladora da Porto Seguro. O Itaú Unibanco Holding tem direito de nomear dois membros do conselho de administração da Porto Seguro e da PSIUPAR. A ISAR, que é controlada diretamente pela Porto Seguro e indiretamente pela PSIUPAR, será administrada pela Porto Seguro e utilizará as marcas Porto Seguro, Itaú Unibanco e Azul. Em agosto de 2009, o Itaú Unibanco (através da Itaú Seguros S.A.) detinha 3,4 milhões de automóveis e 1,2 milhão de residências segurados, que foram subsequentemente transferidos para a ISAR. Em outubro de 2009, a SUSEP concedeu autorização dos atos societários relacionados à Associação Porto Seguro. Estamos aguardando a aprovação do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência. Os resultados da PSIUPAR são consolidados proporcionalmente em nossas demonstrações financeiras desde o quarto trimestre de 2009, com base em nossa participação de 30%. Em novembro de 2009, a Itaú Seguros S.A. e a XL Swiss Holdings Ltd., ou SL Swiss, uma sociedade controlada pela XL Capital Ltd., ou XL Capital, assinaram um contrato que prevê a aquisição pela Itaú Seguros da participação da XL Swiss na Itaú XL Seguros Corporativos S.A., ou Itaú XL, de forma que a Itaú XL tornou-se nossa subsidiária integral. Em linha com o interesse da XL Capital em continuar a atuar no Brasil, e o nosso relacionamento com a XL Capital, um acordo distinto foi celebrado no qual a Itaú Seguros passou a fornecer seguros para os clientes da XL Capital no Brasil e aos clientes dos Programas Globais da XL Capital com atividades no Brasil. Essas apólices de seguros serão resseguradas por uma companhia de resseguros da XL Capital constituída no Brasil, da mesma maneira como eram resseguradas antes do término da joint venture. A aquisição pela Itaú Seguros de 100% das ações da Itaú XL detidas pela XL Swiss foi aprovada pela SUSEP em 6 de outubro de Em 9 de novembro de 2010, a SUSEP aprovou a alteração da razão social da Itaú XL para Itaú Unibanco Seguros Corporativos S.A. Em dezembro de 2009, a Allianz South America Holding B.V. celebrou um contrato com o Itaú Unibanco Holding para a aquisição de 14,03% de participação indireta que o Itaú Unibanco Holding detinha na Allianz Seguros S.A. pelo valor de R$ 109 milhões. Também em dezembro de 2009, a Itaú Seguros e o Itaú Unibanco celebraram um contrato com a subsidiária da Tempo Participações S.A. para a venda de todas as ações do Unibanco Saúde Seguradora detidas pela Itaú Seguros e pelo Itaú Unibanco por R$ 55 milhões. Planos de Previdência Privada Em 31 de dezembro de 2010, os saldos de planos de previdência privada (incluindo VGBL, mas sem contar com nossa participação de 30% na Porto Seguro) totalizaram R$ milhões, um aumento de 18,5% em comparação com 31 de dezembro de Em 31 de dezembro de 2010, éramos o segundo maior gestor de planos de previdência privada do Brasil em termos de total de passivos, segundo a SUSEP. Em 31 de dezembro de 2010, tínhamos R$ milhões de ativos relativos a obrigações por previdência privada (incluindo VGBL, mas sem contar com nossa participação de 30% na Porto Seguro). Em 2010, concentramos nossas atividades na gestão de planos de previdência privada. Produtos de Capitalização Produtos de capitalização são produtos de poupança que geralmente requerem que o cliente deposite uma quantia fixa no banco, a ser devolvida ao término do prazo acordado, com os juros acumulados. Em troca, o cliente participa automaticamente de sorteios periódicos que lhe proporcionam a chance de ganhar um expressivo prêmio em dinheiro. Em 31 de dezembro de 2010, tínhamos 9,9 milhões de planos de capitalização emitidos, que representavam R$ milhões em passivos com ativos que funcionam com garantia de R$ milhões. Distribuímos esses produtos pela nossa rede de varejo, pelas agências do Itaú Personnalité e Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

54 do Itaú Uniclass, pelos canais eletrônicos e caixas eletrônicos. Esses produtos são comercializados pela nossa subsidiária Cia. Itaú de Capitalização S.A. Em 2010, R$ milhões em produtos de capitalização foram vendidos e distribuímos mais de R$ 42,9 milhões em prêmios em dinheiro para clientes. Itaú BBA O Itaú BBA é responsável por nossas operações de banco de atacado e de banco de investimento. Em 31 de dezembro de 2010, o Itaú BBA oferecia uma carteira completa de produtos e serviços para cerca de empresas e conglomerados do Brasil, por meio de uma equipe de profissionais altamente qualificados. As atividades do Itaú BBA variam de transações típicas de um banco comercial a transações em mercado de capitais e consultoria em fusões e aquisições. Essas atividades são completamente integradas, o que permite ao Itaú BBA atingir uma performance adequada às necessidades de seus clientes. Em 31 de dezembro de 2010, a nossa carteira de crédito atingiu R$ milhões. Os repasses, principalmente os do BNDES para financiamento de grandes projetos, bem como as condições econômicas mais sólidas, quando comparadas a 2009, foram as principais contribuições para o crescimento de nossa carteira de empréstimos em Na área de banco de investimentos, o departamento de renda fixa foi responsável pela emissão de debêntures e notas promissórias que totalizaram R$ milhões e operações de securitização que totalizaram R$ milhões no Brasil em De acordo com a ANBIMA, o Itaú BBA foi o líder em distribuição de renda fixa em 2010, com uma participação de mercado de 23,3%, mantendo a liderança histórica do banco no mercado nacional de renda fixa. Nos mercados de títulos de dívidas internacionais, o Itaú BBA atuou como joint bookrunner em emissões de US$ milhões em títulos de dívidas em 2010, obtendo o segundo lugar no ranking de emissores de distribuição de títulos de dívidas corporativos sediados no Brasil, incluindo emissores soberanos. Em 2010, o Itaú BBA foi o primeiro banco brasileiro a liderar uma emissão para o Tesouro Nacional, com a emissão de títulos soberanos da dívida brasileira Global 2041, no valor de US$550 milhões. Em relação a emissões de ações, o Itaú BBA coordenou ofertas públicas que totalizaram R$ milhões em 2010, ficando em primeiro lugar no ranking da ANBIMA referentes à originação no Brasil, com 16,0% de participação de mercado no Brasil em Além disso, o Itaú BBA prestou serviços de assessoria em 35 operações de fusão e aquisição com volume total de R$ milhões em 2010, ficando em segundo lugar no Brasil em número de transações, segundo a Thomson. Em 2010, a Itaú Corretora atuou como corretora e distribuidora em operações que totalizaram R$ bilhões na BM&FBovespa para clientes pessoas físicas e jurídicas, estrangeiros e institucionais. Este volume representa um aumento de 28,0% em relação a Em 2010, a Itaú Corretora ficou em segundo lugar no ranking de corretoras, com 6,4% de participação no mercado. O Itaú BBA atua também no repasse de recursos provenientes do BNDES para o financiamento de grandes projetos, que visa ao fortalecimento da infraestrutura nacional e ao incremento da capacidade produtiva de diversos setores industriais. Em termos consolidados, o total de empréstimos concedidos por repasses do BNDES representou mais de R$ milhões em 2010, o que coloca o Itaú BBA em segundo lugar em repasses para grandes empresas (definidas como empresas com vendas superiores a R$ 60 milhões por ano), com 18,5% de participação de mercado. O Itaú BBA foi líder no BNDES-Exim (Programa de Apoio e Financiamento), com um volume de R$ bilhões e 23,5% de participação de mercado em Como parte integrante de suas políticas de gerenciamento de risco e sustentabilidade, o financiamento repassado a grandes projetos está em conformidade com a política de risco sócio-ambiental do Itaú Unibanco. O Itaú Unibanco Holding é o atual líder do ranking de bancos latino-americanos que adotam as melhores práticas de governança corporativa segundo a consultoria Management & Excellence e a revista Latin Finance. Todos os empréstimos classificados como financiamento de projeto, conforme descrito em Basileia II, também estão em conformidade com os Princípios do Equador, que o Itaú BBA adotou em 2004, sendo a primeira instituição financeira de um mercado emergente a adotar os Princípios do Equador. Os Princípios do Equador foram lançados em 2003 e tornaram-se a referência dentro do setor financeiro para abordar os riscos ambientais e sociais em financiamento de projetos. Até dezembro de 2010, 69 instituições financeiras haviam adotado os Princípios do Equador e, portanto, haviam se comprometido espontaneamente a adotar estes princípios nos projetos com valor de US$10 milhões ou mais. Os Princípios do Equador foram revisados em 2006 e estendidos aos serviços de consultoria na estruturação de projetos. O Itaú Unibanco exerce um papel de liderança no Comitê Diretivo e nos Grupos de Trabalho dos Princípios do Equador (Equator Principles Steering Committee and Working Groups), tendo ocupado a presidência desse Comitê de setembro de 2008 à março de O Itaú BBA se concentra nos seguintes produtos e iniciativas na área internacional: (1) estruturação de financiamento bilateral ou sindicalizado de longo prazo com outras instituições; e (2) câmbio pronto (onde a Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

55 compra de moedas estrangeiras em reais ou venda em moeda estrangeira é efetuada em até dois dias úteis), que excedeu o volume de US$ milhões em Além disso, em 2010 o Itaú BBA continuou a oferecer um grande número de linhas de crédito para comércio exterior, com um total de aproximadamente US$7.461 milhões em linhas sacadas de bancos correspondentes em 31 de dezembro de Em agosto de 2010, o Itaú BBA foi reconhecido pela revista Institutional Investor como tendo a melhor equipe de research do Brasil. Em outubro de 2010, o Itaú BBA foi reconhecido pelo segundo ano consecutivo como o melhor banco em Cash Management do Brasil pela revista Euromoney. Em dezembro de 2010, o Itaú BBA foi reconhecido pela IFR Thomson como a melhor equity house da América Latina. Financiamento ao Comércio Exterior Em 31 de dezembro de 2010, nossa carteira de financiamento ao comércio exterior atingiu US$ milhões, dos quais US$9.320 milhões estavam relacionados a exportações (financiamento pré e pósexportação). Geralmente nosso financiamento a exportações a grandes clientes corporativos é dado sem garantias, porém algumas operações exigem garantias, sobretudo aquelas cuja estrutura original foi iniciada a partir de um consórcio de instituições financeiras. Nossa carteira de financiamento à importação apresentava saldo de US$1.140 milhões em 31 de dezembro de No ano encerrado em 31 de dezembro de 2010, o volume total de transações cambiais relacionadas a exportações foi de US$ milhões, enquanto que o volume total relacionado a importações atingiu US$ milhões. Crédito ao Consumidor Financiamento de veículos Em 31 de dezembro de 2010, a carteira de financiamento, leasing e consórcio de veículos contemplava, aproximadamente, 3,8 milhões de contratos, dos quais cerca de 71,1% eram clientes nãocorrentistas. A carteira de financiamento e leasing de veículos para pessoa física cresceu 15,1%, em comparação a 2009, atingindo R$ milhões. Com isso, o Itaú Unibanco alcançou uma participação em torno de 34,2% do mercado brasileiro. O setor brasileiro de financiamento de veículos é dominado por bancos e empresas de financiamento filiadas a fabricantes de veículos. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Leasing (ABEL), em 31 de dezembro de 2010, o Itaú Unibanco é representado como a maior empresa de leasing no Brasil em termos de valor presente destas operações. As operações de financiamento e leasing de veículos são capturadas através de revendas e concessionárias de automóveis cadastradas com a instituição. As propostas são processadas por meio de terminais de computadores instalados nas concessionárias integrados ao nosso sistema. Toda proposta de financiamento de veículo é analisada com base no score de crédito do cliente e da concessionária. O modelo de score de crédito da concessionária analisa a qualidade de crédito e a quantidade de negócios provenientes de cada distribuidora de veículos. Em geral, o crédito é aprovado em 9 minutos, dependendo do histórico de crédito do cliente. Aproximadamente 81,1% das nossas aprovações de crédito, em 2010, foram dadas instantaneamente, pois desenvolvemos um modelo que diferencia clientes, permitindo-nos contar com uma ferramenta muito eficiente e de alta performance em aprovação de crédito. Atualmente, todas as propostas são captadas e processados via Internet, conferindo maior segurança e agilidade ao processo de concessão de crédito para as concessionárias, para os clientes e para nossa instituição. O segmento de financiamento de pesados cresceu 58,5% em comparação a 2009, atingindo um portfólio de R$ milhões, incluindo financiamento de veículos, arrendamento mercantil e o Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais, ou FINAME. O volume financeiro das operações de motocicletas aumentou 24,04% em A instituição Itaú Unibanco Holding possui um acordo de parceira com a MMC Automotores do Brasil Ltda. e a SBV Automotores do Brasil Ltda. o qual garante exclusividade no financiamento das marcas Mitsubishi e Suzuki. O volume financeiro dessa parceria alcançou R$ 616 milhões em 2010, um aumento de 66,4% em comparação a O acordo também prevê concessão de empréstimos para os revendedores de Mitsubishi e Suzuki e distribuição de produtos e serviços para os seus clientes. Redecard A Redecard é uma empresa brasileira de cartões de crédito multimarcas, também responsável pela captura, transmissão, processamento e liquidação de operações de cartões de débito, crédito e benefícios. Detemos 50% mais uma ação do capital social da Redecard desde 30 de março de 2009, ocasião em que os seus resultados eram apresentados totalmente consolidados nas nossas demonstrações financeiras. Em maio Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

56 de 2010, a Hipercard, subsidiária do Itaú Unibanco, celebrou um acordo com a Redecard, também subsidiária do Itaú Unibanco, segundo o qual, no início do segundo trimestre de 2010, a Redecard captura as transações da Hipercard e a Hipercard tem acesso à infraestrutura e à rede da Redecard em nível nacional, que devem melhorar a eficiência e velocidade das afiliações de varejistas da Hipercard. Operações Internacionais Banco Itaú Argentina A Argentina é a terceira maior economia da América Latina em termos de PIB, sendo o principal parceiro comercial do Brasil, um dos países com maior PIB per capita da América Latina. Acreditamos que os aumentos recentes na penetração de serviços bancários demonstram que o sistema financeiro da Argentina apresenta um grande potencial de crescimento. A atividade essencial do Banco Itaú Argentina é o banco de varejo, com cerca de clientes, em 31 de dezembro de Na comparação com 2009, essa cifra representa um aumento de 2,4% do número de clientes. Em 31 de dezembro de 2010, o Banco Itaú Argentina registrava ativos de R$ 2,343 milhões, operações de crédito e arrendamento mercantil de R$ milhão, depósitos de R$ 1,783 milhão e patrimônio líquido de R$ 149 milhões. Na mesma data, o Banco Itaú Argentina contava com 81 agências, 194 caixas eletrônicos e 22 postos bancários. Banco Itaú Chile O Banco Itaú Chile iniciou oficialmente suas atividades em 26 de fevereiro de 2007, quando o Bank of America Corporation transferiu para nossa entidade as operações do BankBoston Chile e do BankBoston Uruguai. Essa aquisição aumentou nossa presença na América Latina e ampliou o escopo de nossas operações. Além do banco, faz parte da holding a Itaú Chile Inversiones Servicios y Administración S.A. presta serviços relacionados a cobrança, securitização e seguros. Em 31 de dezembro de 2010, as operações consolidadas no Chile registravam ativos de R$ milhões, operações de crédito e leasing de R$ milhões, depósitos de R$ milhões e patrimônio líquido de R$ milhões. De acordo com o órgão regulador chileno de bancos e instituições financeiras (Superintendencia de Bancos e Instituciones Financieras SBIF), naquela mesma data o Banco Itaú Chile ocupava o oitavo posto no mercado chileno de crédito e arrendamento mercantil, com uma participação de 3,4% e o sexto lugar em número de contas de depósito à vista no setor privado, com aproximadamente contas em 31 de dezembro de O Banco Itaú Chile oferece diversos produtos, tais como factoring, leasing, corporate finance, fundos mútuos, corretagem de seguros e negociação, por meio de diferentes entidades e linhas de negócios. O segmento de varejo, voltado para a população de maior renda, representava 59,7% da receita total do banco em 31 de dezembro de No mesmo período, a rede de agências contava com 75 pontos de atendimento, a maioria deles em Santiago (66,7%). O segmento empresas (faturamento anual entre US$2 milhões e US$100 milhões) busca o melhor no atendimento a estes clientes através de um amplo portfolio de produtos e serviços. Já o segmento de global corporate banking oferece profissionais especializados em serviços de corporate finance, como consórcios, empréstimos privados e securitizações, além de contar com serviços de financiamento ao comércio exterior e produtos de tesouraria como câmbio e derivativos. Banco Itaú Uruguai O Banco Itaú Uruguai é uma das maiores instituições financeiras do Uruguai. As operações locais também abrangem as da principal administradora de cartões de crédito, a OCA S.A. ( OCA ), e a empresa de administração de fundos de pensão Unión Capital AFAP S.A. ( Unión Capital ). O Banco Itaú Uruguai tem como estratégia atender a uma ampla gama de clientes por meio de soluções bancárias personalizadas. Em 31 de dezembro de 2010, o Itaú Uruguai registrava ativos de R$ milhões, ficando em segundo lugar em termos de volume de ativos entre os bancos privados do Uruguai, de acordo com o Banco Central do Uruguai (BCU), saldo de operações de crédito e leasing de R$ milhões, depósitos de R$ milhões e patrimônio líquido de R$ 299 milhões. A área de banco de varejo é voltada para clientes pessoa física e pequenas empresas, com cerca de clientes em 31 de dezembro de A rede de agências está concentrada na área metropolitana de Montevidéu, com 16 unidades. O Banco Itaú Uruguai tem agências também em Punta del Este, Tucuarembó, Salto, Paysandú e Mercedes. O Banco Itaú Uruguai ocupa uma posição de liderança no segmento de cartões de débito de bancos privados do Uruguai, com 17,9% de participação no mercado em 31 de dezembro de 2010, segundo a BANRED, e é também líder na emissão de cartões de crédito (principalmente Visa), com 26,5% de participação no mercado em 31 de dezembro de 2010, com base no valor total de compras com cartão de crédito no Uruguai, de acordo com a Visanet Compañía Uruguaya de Medios de Procesamiento S.A. Os produtos e serviços de varejo são voltados principalmente para os segmentos de classe média e médiaalta, incluindo também contas correntes e de poupança, folha de pagamento, áreas de autoatendimento e caixas eletrônicos em todas as agências, bem como banco por telefone e por Internet. A divisão de banco de Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

57 atacado é voltada para empresas multinacionais, instituições financeiras, empresas de grande e médio porte e o setor público. Ela presta serviços de crédito, gestão de caixa, tesouraria, comércio e investimento. Ademais, a unidade de private banking fornece um serviço regional dedicado (para clientes residentes e não residentes), oferecendo uma linha completa de produtos para o mercado financeiro local e o internacional. A OCA é a principal emissora de cartões de crédito do Uruguai, com 41,0% de participação nesse segmento, com base no valor total de compras com cartão de crédito no Uruguai em 31 de dezembro de 2010, e aproximadamente 50,0% de participação em termos do número de transações processadas. A OCA executa as três principais operações de cartão de crédito: aquisição de clientes, emissão de cartões e processamento de transações. Cartões de crédito e empréstimos ao consumidor são os principais produtos oferecidos pela OCA, que contava com cerca de clientes e uma rede de 20 agências, em 31 de dezembro de A Unión Capital é uma empresa de administração de fundos de pensão que opera no Uruguai desde 1996, quando foi criado o atual sistema previdenciário do país. Em 31 de dezembro de 2010, a empresa contava com clientes, administrava US$1.111 milhão em fundos de pensão, com participação de mercado de 16,6%, de acordo com o Banco Central del Uruguay (BCU). Banco Itaú Paraguai O Banco Itaú Paraguai, anteriormente conhecido como Interbanco, foi constituído no Paraguai em 1978, tornando-se um dos maiores bancos do mercado financeiro daquele país. Foi adquirido pelo Unibanco em 1995, e a marca Itaú está presente no país desde 12 de julho de O Banco Itaú Paraguai apresenta crescimento significativo desde 1999, ampliando a variedade e a excelência de seus serviços em todo o país. Em 31 de dezembro de 2010, o Banco Itaú Paraguai tinha 19 agências, cerca de clientes e 179 caixas eletrônicos. Os produtos e serviços do Banco Itaú Paraguai são operados com a seguinte estrutura: corporate banking (pequenas e médias empresas, agronegócios, grandes empresas, clientes institucionais) e consumer banking (pessoas físicas e pagamento de salários). Suas principais fontes de receita são os produtos de consumer banking, principalmente cartões de crédito. O segmento de varejo também está voltado para clientes de folha de pagamento, o que permite que o Banco Itaú Paraguai possua produtos pré-aprovados para todos os clientes que recebem seus salários por intermédio do banco. Em corporate banking, o Banco Itaú Paraguai tem presença tradicional no segmento de agronegócios, que vem apresentando bom desempenho de crédito. O Banco Itaú Paraguai tem sido o mais lucrativo do país nos últimos seis anos. Em 31 de dezembro de 2010, o Banco Itaú Paraguai registrava ativos de R$ milhões, incluindo R$ milhões em crédito e leasing e R$1.725 milhões em depósitos. O Banco Itaú Paraguai é reconhecido também por lançar produtos e serviços inovadores sob a marca 24IN. Ele oferece aos clientes diversos produtos e serviços, como o Cartão de Débito Internacional Cirrus Maestro e Internet Banking Service Interhome Banking, além de informações bancárias aos clientes via telefones móveis, com o serviço Click Banking. Banco Itaú BBA International O Banco Itaú BBA International ( IBBA International ) é um banco com carta-patente portuguesa, controlado pelo Itaú Unibanco Holding. O IBBA International dedica-se principalmente a duas linhas de negócios: Corporate banking: fornecendo serviços internacionais de corporate banking, operações internacionais de mercados de capitais, financiamento de comércio exterior e outros serviços financeiros para apoiar investimentos e outras relações econômicas entre a América Latina e a Europa, por meio de suas operações em Lisboa, Funchal e Londres, assim como escritórios de representação em Madri, Frankfurt e Paris. Private banking: oferecendo produtos e serviços offshore e de private banking internacional para nossa base de clientes na América Latina, por meio de suas subsidiárias (BIE Luxembourg, BIE Bank & Trust Bahamas, BIE International (Miami), Itaú Europa Securities (Miami) e Banco Itaú Suisse). Em 31 de dezembro de 2010, o IBBA International possuía US$6.997 milhões de ativos, US$3.254 milhões de crédito e leasing, US$1.885 milhões de depósitos e US$913 milhões de patrimônio líquido. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

58 A área de clientes corporativos do IBBA International oferece produtos diversificados, como crédito, derivativos e serviços de assessoria à empresas européias com subsidiárias na América Latina. A área de clientes private oferece serviços financeiros e de gestão de ativos para clientes da América Latina, colocando à sua disposição uma gama ampla e especializada de fundos de investimento, inclusive negociação e gestão de títulos e valores mobiliários e outros instrumentos financeiros, trusts e empresas de investimento, em nome dos clientes. A área de private banking possui clientes na Argentina, Brasil, Chile, México, Uruguai, Venezuela e outros países. Os ativos sob gestão da área de clientes private totalizavam US$ milhões em 31 de dezembro de Todas as nossas transações com o IBBA International e suas subsidiárias são realizadas em bases puramente comerciais. A dívida senior não garantida do IBBA International está classificada como Baa1 pela Moody s e BBB+ pela Fitch. Outras operações internacionais Nossas outras operações têm os seguintes objetivos: (1) Apoiar nossos clientes em transações financeiras e serviços internacionais: As áreas internacionais do Itaú Unibanco Holding fornecem aos nossos clientes diversos produtos financeiros, como financiamento ao comércio, empréstimos de agências multilaterais de crédito, empréstimos no exterior, serviços internacionais de gestão de caixa, câmbio, cartas de crédito, garantias exigidas em processos internacionais de licitação, derivativos para fins de proteção (hedging) ou negociação própria, transações estruturadas e ofertas nos mercados de capitais estrangeiros. Estes serviços são oferecidos principalmente por intermédio de nossas agências em Nassau, Nova York, Ilhas Cayman e Uruguai, bem como por meio do Banco Itaú Argentina e Banco Itaú Chile. Também entre as nossas unidades de negócios internacionais, a agência de Tóquio do Itaú Unibanco oferece uma carteira de produtos e serviços que atende as necessidades bancárias dos brasileiros residentes no Japão. Em 7 de setembro de 2004, a Agência de Serviços Financeiros do Japão concedeu ao Itaú Unibanco carta-patente bancária e a agência de Tóquio iniciou suas atividades em outubro daquele ano. Em 23 de dezembro de 2006, adquirimos a carteira de clientes e respectivos depósitos da agência do Banco do Estado de São Paulo ( Banespa ) no Japão. (2) Administrar carteiras próprias e fazer captações mediante a emissão de títulos e valores mobiliários no mercado internacional: A captação de fundos mediante a emissão de títulos e valores mobiliários, certificados de depósito, papéis comerciais e duplicatas pode ser feita pelas agências do Itaú Unibanco localizadas nas Ilhas Cayman, em Nassau, nas Bahamas e em Nova York, pelo Itaú Bank Ltd. ( Itaú Bank ), subsidiária bancária constituída nas Ilhas Cayman. As carteiras próprias são mantidas principalmente pelo Itaú Bank e também pela agência do Itaú Unibanco nas Ilhas Cayman. Esses escritórios também reforçam nossa capacidade de administrar nossa liquidez internacional. As posições próprias do Itaú BBA no exterior são registradas no Itaú BBA, agência de Nassau. Através das operações internacionais, concedemos e monitoramos linhas de crédito ao comércio proveniente de bancos estrangeiros, mantemos relações com bancos correspondentes, com centros monetários e bancos regionais por todo o mundo e supervisionamos outras atividades relacionadas a câmbio de moedas. (3) Participar nos mercados internacionais de capital como distribuidora: O Itaú BBA possui equipes de negociação e venda de ações e produtos de renda fixa em São Paulo, Nova York, Londres, Hong Kong e Tóquio. Além de possuir uma das maiores equipes de vendas e negociação na América Latina, temos a maior equipe de análise e pesquisa da América Latina e oferecemos ampla cobertura para mais de 130 empresas com ações negociadas no Brasil, México e Argentina. Nossas equipes de ações e renda fixa atuam na oferta e negociação de títulos e valores mobiliários brasileiros e latino-americanos para investidores institucionais. (4) Além disso, estamos presentes e prestamos serviços para nossos clientes na Ásia, principalmente na China, por intermédio do escritório de representação do Itaú BBA em Xangai. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

59 b) Receita proveniente do segmento e sua participação na receita líquida do emissor A tabela a seguir apresenta dados sobre a receita da intermediação financeira antes dos créditos de liquidação duvidosa, taxas e comissões de cada uma de nossas três unidades de negócios, sendo essa receita classificada como de corporate e tesouraria, para cada um dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010, 2009 e Exercício findo em 31 de dezembro (1) (Em milhões de R$) Banco comercial Receita da intermediação financeira antes dos créditos de liquidação duvidosa (2) Receita de taxas e comissões Itaú BBA Receita da intermediação financeira antes dos créditos de liquidação duvidosa (2) Receita de taxas e comissões Crédito ao consumidor Receita da intermediação financeira antes dos créditos de liquidação duvidosa Receita de taxas e comissões Corporate e tesouraria (3) (1.161) Receita da intermediação financeira antes dos créditos de liquidação duvidosa (2) (1.161) Receita de taxas e comissões (40) Total Receita da intermediação financeira antes dos créditos de liquidação duvidosa Receita de taxas e comissões (1) Os resultados de 2008 refletem a consolidação das operações do Unibanco somente para o quarto trimestre de (2) Para fins de comparação, a receita da intermediação financeira antes dos créditos de liquidação duvidosa do banco comercial e Itaú BBA foi reclassificada para corporate e tesouraria em (3) Corporate e tesouraria inclui os resultados referentes às atividades de negociação em nossa carteira própria, negociação referente à gestão de moedas, taxa de juros e outros fatores de risco de mercado, gestão de gap e oportunidade de arbitragem em mercados nacionais e estrangeiros. Inclui também os resultados associados à receita financeira do investimento de nosso capital excedente. Realizamos nossas atividades comerciais principalmente no Brasil e não detalhamos nossas receitas por região geográfica no Brasil. Nossas receitas consistem em receitas provenientes da intermediação financeira antes de créditos de liquidação duvidosa, receitas de taxas e comissões e prêmios de seguros, receitas dos planos de previdência privada e planos de capitalização que estão divididas em receitas auferidas no Brasil e no exterior. As informações da tabela a seguir referem-se à receita de cada um dos três exercícios findos em 31 de dezembro de 2010, 2009 e 2008 e são apresentadas depois das eliminações na consolidação. Exercício findo em 31 de dezembro (1) (Em milhões de R$) Receita de juros de crédito e arrendamento mercantil Brasil Exterior Receita de taxas e comissões Brasil Exterior Prêmios de seguros, receita de planos de previdência privada e planos de capitalização Brasil Exterior (1) Os resultados de 2008 refletem a consolidação das operações do Unibanco somente para o quarto trimestre de Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

60 A tabela a seguir apresenta receita no exterior por unidade de negócios para cada um dos três exercícios findos em 31 de dezembro de 2010, 2009 e Exercício findo em 31 de dezembro (1) (Em milhões de R$) Banco comercial Argentina (2) Chile (3) Uruguai (4) Outras empresas no exterior (5) Itaú BBA Outras empresas no exterior (5) Itaú Unibanco Cartão de Crédito Argentina (2) Chile (3) Uruguai (4) (1) Os resultados de 2008 refletem a consolidação das operações do Unibanco somente para o quarto trimestre de (2) Inclui Banco Itaú Argentina S.A, Itaú Asset Management S.A., Sociedad Gerente de Fondos Comunes de Inversión, Itrust Servicios Inmobiliarios S.A.C.I (anteriormente conhecido como Itrust Servicios Financieros S.A) e Itaú Sociedad de Bolsa S.A. (3) Inclui Itaú Chile Holdings, Inc., BICSA Holdings LTD., Banco Itaú Chile S.A., Itaú Chile Inversiones, Servicios y Administración S.A., Itaú Chile Corredor de Bolsa Ltda., Itaú Chile Corredora de Seguros Ltda., Itaú Chile Administradora General de Fondos S.A., Itaú Chile Securitizadora S.A., Recuperadora de Créditos Ltda. e Itaú Chile Compañia de Seguros de Vida S.A. (4) Inclui ACO Ltda., Banco Itaú Uruguay S.A., OCA Casa Financiera S.A., OCA S.A, e Unión Capital AFAP S.A. (5) Inclui agências Grand Cayman, Nova York, Tóquio e Nassau do Itaú Unibanco, agência Nassau do Itaú BBA, agência Uruguai do Itaú BBA, agência Grand Cayman do Itaú Unibanco Holding, agência Grand Catman do Unibanco, BIEL Holdings AG, IPI - Itaúsa Portugal Investimentos, SGPS Lda., Itaú Europa Luxembourg, Itaúsa Europa - Investimentos, SGPS, Lda., Itaú Europa, SGPS, Lda., Itaúsa Portugal - SGPS, S.A., Banco Itaú BBA International, Itaú BBA International (Cayman) Ltd., Banco Itaú Europa Luxembourg S.A., BIE Cayman, Ltd., Banco Itaú Europa International, BIE Bank & Trust Bahamas Ltd., Itaú Europa Securities Inc., Itaú Madeira Investimentos, SGPS, BIE Director Ltda, BIE Ltda, BIE Nominees, Ltd., Fin Trade, Kennedy Director International Services S.A., Federal Director International Services S.A., Bay State Corporation Limited e Cape Ann Corporation Limited; BFB Overseas Cayman, Ltd., Itau Bank Ltd., ITB Holding Ltd., Jasper International Investment LLC, Unibanco Cayman Bank Ltd., Unibanco Securities, Inc., UBB Holding Company, Inc., Uni-Investments Inter. Corp., Unipart Partic. Internac. Ltd., Rosefield Finance Ltd., Banco Itaú Paraguay S.A., Afinco Americas Madeira, SGPS, Soc. Unipessoal Ltd., Topaz Holding Ltd., United Corporate Services Inc., Itaú International Investment LLC, Albarus S.A., Banco Del Paraná S.A., Garnet Corporation, Itaú International Holding Limited, Mundostar S.A., Karen International Ltd., Nevada Woods S.A., Itaú Asia Securities Ltd., Libero Trading International Ltd., Itau BBA USA Securities, Inc., Itaú Middle East Securities Limited, Unipart B2B Investments, S.L., Tarjetas Unisoluciones S.A. de Capital Variable, Proserv - Promociones y Servicios S.A. de C. V., Itaú BBA UK Securities Limited. No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, inclui também Banco Itaú Suisse S.A., UBT Finance S.A., Itaú Japan Asset Management Ltd. E Itaú Beijing Investment Consultancy Limited. No exercício findo em 31 de dezembro de 2009, inclui também BIEL Fund Management Company S.A., Advisory Holding Company S.A., BFB Overseas N.V., UBB Delaware I LLC., IEL Fund Management Company S.A., Advisory Holding Company S.A., Zux SGPS, Lda., Agate SARL, Amethyst Holding Ltd., Spinel Corporation e Tanzanite Corporation. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

61 c) Lucro ou prejuízo resultante do segmento e sua participação no lucro líquido do emissor 2010 BANCO COMERCIAL ITAÚ BBA ITAÚ UNIBANCO CRÉDITO AO CORPORAÇÃO + CONSUMIDOR TESOURARIA (1) R$ Milhões ITAÚ UNIBANCO Margem Financeira Gerencial Margem Financeira com Clientes Margem Financeira com o Mercado Margem Financeira da Corporação (418) - Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (7.915) 186 (3.913) (18) (11.660) Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (10.804) (182) (4.932) (18) (15.936) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo Resultado Bruto da Intermediação Financeira Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (10.252) (837) (1.817) (703) (13.636) Receitas de Prestação de Serviços Resultado de Operações com Seg., Prev. e Cap Despesas não Decorrentes de Juros (19.700) (2.242) (7.125) (1.596) (30.657) Despesas Tributárias de ISS, PIS e Cofins (2.139) (388) (1.014) (345) (3.885) Resultado de Participações em Coligadas 19 (6) Outras Receitas Operacionais 476 (133) Resultado Operacional Resultado não Operacional (1) Resultado antes da Tributação e Participações Imposto de Renda e Contribuição Social (2.536) (1.035) (1.078) (589) (5.238) Participações no Lucro (100) (124) (26) (12) (261) Participações Minoritárias nas Subsidiárias (970) (924) Lucro Líquido Recorrente BANCO COMERCIAL ITAÚ BBA ITAÚ UNIBANCO CRÉDITO AO CORPORAÇÃO + CONSUMIDOR TESOURARIA (1) R$ Milhões ITAÚ UNIBANCO Margem Financeira Gerencial Margem Financeira com Clientes Margem Financeira com o Mercado Margem Financeira da Corporação (1.933) - Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (8.856) (1.150) (5.786) (14.165) Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (10.410) (1.174) (6.442) (16.399) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo Resultado Bruto da Intermediação Financeira Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (9.452) (704) (1.859) (990) (13.010) Receitas de Prestação de Serviços (40) Resultado de Operações com Seg., Prev. e Cap Despesas não Decorrentes de Juros (18.400) (1.793) (6.658) (1.024) (27.877) Despesas Tributárias de ISS, PIS e Cofins (1.954) (287) (1.014) (214) (3.468) Resultado de Participações em Coligadas Outras Receitas Operacionais 467 (117) 173 (1) 521 Resultado Operacional Resultado não Operacional 117 (12) (51) Resultado antes da Tributação e Participações Imposto de Renda e Contribuição Social (1.556) (419) (853) (1.254) (4.081) Participações no Lucro (90) (78) (13) (23) (205) Participações Minoritárias nas Subsidiárias (1) - - (871) (864) Lucro Líquido Recorrente Para fins de comparação, a Margem Financeira com o Mercado do Banco Comercial e do Itaú BBA foi reclassificada para Corporação+Tesouraria em Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

62 2008 BANCO COMERCIAL ITAÚ BBA ITAÚ UNIBANCO CRÉDITO AO CORPORAÇÃO + CONSUMIDOR TESOURARIA R$ Milhões ITAÚ UNIBANCO Margem Financeira Gerencial Margem Financeira com Clientes Margem Financeira com o Mercado Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (4.338) (493) (3.100) - (7.930) Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (5.141) (540) (3.588) - (9.269) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo Resultado Bruto da Intermediação Financeira Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (4.613) (565) (1.233) (202) (6.618) Receitas de Prestação de Serviços Resultado de Operações com Seg., Prev. e Cap Despesas não Decorrentes de Juros (13.668) (1.089) (3.657) (76) (18.490) Despesas Tributárias de ISS, PIS e Cofins (1.386) (225) (599) (322) (2.532) Resultado de Participações em Coligadas (0) Outras Receitas Operacionais 673 (41) Resultado Operacional Resultado não Operacional 15 (5) (13) 2 (1) Resultado antes da Tributação e Participações Imposto de Renda e Contribuição Social (1.912) (617) (726) (97) (3.352) Participações no Lucro (635) (211) (109) (0) (957) Participações Minoritárias nas Subsidiárias (461) (461) Lucro Líquido Recorrente Em relação aos produtos e serviços que correspondam aos segmentos operacionais divulgados no item 7.2, descrever: a) Características do processo de produção b) Características do processo de distribuição c) Características dos mercados de atuação, em especial: I - Participação em cada um dos mercados II - Condições de competição nos mercados d) Eventual sazonalidade e) Principais insumos e matérias primas, informando: I - Descrição das relações mantidas com fornecedores, inclusive se estão sujeitas a controle ou regulamentação governamental, com indicação dos órgãos e da respectiva legislação aplicável II - Eventual dependência de poucos fornecedores III - Eventual volatilidade em seus preços Acordos Comerciais, Associações e Parcerias Celebramos acordos comerciais, associações e parcerias com mais de 100 varejistas no mercado brasileiro, e atendíamos mais de 14,8 milhões de clientes em 31 de dezembro de Nossas carteiras de crédito ao consumidor referente aos clientes desses varejistas totalizava R$ milhões em Desenvolvemos uma sólida presença no setor de finanças ao consumidor por meio de nossas alianças estratégicas com os principais varejistas do Brasil. Desde 2001, quando estabelecemos as primeiras parcerias, estas alianças vem apoiando nossos negócios de financiamento ao consumidor por meio de vários produtos, como cartões de crédito com marca compartilhada, cartões de crédito de marca exclusiva, empréstimos pessoais e seguros. Marketing e Canais de Distribuição Oferecemos serviços e produtos financeiros integrados a nossos clientes através de diversos instrumentos de marketing e canais de distribuição. Nossa rede de distribuição é formada principalmente por agências, caixas eletrônicos e PABs, que são postos bancários instalados nas dependências de clientes corporativos. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

63 A tabela a seguir apresenta informações relativas à nossa rede de agências, postos bancários e caixas eletrônicos em 31 de dezembro de 2010, no Brasil e no exterior: Agências PABs Caixas Eletrônicos Itaú Unibanco Itaú Personnalité Itaú BBA... 9 Total no Brasil Itaú Unibanco no exterior (exceto América Latina)... 4 Argentina Chile Uruguai Paraguai Total A tabela a seguir apresenta informações quanto à distribuição geográfica da rede de distribuição em todo o Brasil em 31 de dezembro de 2010: Região Agências PABs Caixas Eletrônicos Sul Sudeste Centro-Oeste Nordeste Norte Total no Brasil Agências Em 31 de dezembro de 2010, nossa rede era composta por agências de serviços completos em todo o Brasil. Em 31 de dezembro de 2010, 80,6% das nossas agências estavam localizadas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais na região sudeste, Paraná no Sul e Goiás no Centro Oeste. A rede de agências atua como rede de distribuição de todos os produtos e serviços oferecidos a nossos clientes, como cartões de crédito, planos de seguro e planos de previdência privada. Postos Bancários (PABs) Em 31 de dezembro de 2010, operávamos 913 postos bancários em todo o país. O leque de serviços fornecidos nesses postos pode ser o mesmo oferecido nas agências completas, ou mais limitado, de acordo com o porte do cliente corporativo e suas necessidades. Os postos bancários constituem uma alternativa de baixo custo à abertura de agências de serviços completos. Além disso, entendemos que os postos bancários nos proporcionam a oportunidade de atingir novos clientes de varejo, ao mesmo tempo em que prestamos serviços para estes clientes corporativos e para seu pessoal. Caixas Eletrônicos Em 31 de dezembro de 2010, o Itaú Unibanco operava caixas eletrônicos em todo o Brasil. Nossos clientes podem realizar quase todas as operações relacionadas à conta nos caixas eletrônicos. Eles são alternativas de baixo custo aos serviços que requerem funcionários e nos proporcionam pontos de serviços a um custo significativamente menor que o das agências. Temos também acordos com outras operadoras de redes, como as marcas Cirrus e Maestro, que possibilitam aos nossos clientes utilizar serviços simplificados através das redes dessas operadoras. Concorrência Considerações Gerais Os últimos anos foram caracterizados pelo aumento da concorrência e pela consolidação no setor brasileiro de serviços financeiros. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

64 Atividades Bancárias de Varejo Em 31 de dezembro de 2010, havia 137 bancos múltiplos, 19 bancos comerciais e um grande número de instituições de poupança e empréstimo, corretagem, arrendamento mercantil e outras instituições financeiras no Brasil. Nós, juntamente com o Banco Bradesco S.A. ( Bradesco ), Banco Santander (Brasil) S.A. ( Banco Santander ) e HSBC Bank Brasil S.A. ( HSBC ) somos os líderes no setor privado de atividades bancárias de serviços múltiplos. Em 31 de dezembro de 2010, esse conjunto de bancos respondia por 42,0% do total de ativos do setor bancário brasileiro. Enfrentamos também a concorrência de bancos do setor público. Em 31 de dezembro de 2010, o Banco do Brasil S.A. ( Banco do Brasil ), o BNDES e a Caixa Econômica Federal ( CEF ) ocupavam o primeiro, o quarto e o quinto lugar no setor bancário, respectivamente, respondendo por 38,8% do total de ativos do sistema bancário. A tabela a seguir apresenta o total de ativos dos 14 principais bancos no Brasil, classificados de acordo com suas participações no total de ativos do setor bancário brasileiro. 31 de dezembro de 2010 (*) % do Em bilhões de R$ Total de Ativos Banco do Brasil (**) ,3 17,8 Itaú Unibanco Holding ,3 16,4 Bradesco ,6 12,8 BNDES ,8 11,9 CEF ,4 9,2 Santander ,0 8,6 HSBC ,7 2,8 Banco Votorantim ,7 2,5 Safra... 76,3 1,7 Citibank... 54,4 1,2 BTG Pactual... 48,6 1,1 Banrisul... 32,3 0,7 Deutsche... 30,9 0,7 Credit Suisse... 24,5 0,6 Outros ,7 12,0 Total ,8 100,0 (*) Com base nos serviços bancários, exceto seguros e fundos de pensão. (**) Inclui a consolidação de 50% do Banco Votorantim, com base na participação detida pelo Banco do Brasil de 50% no Banco Votorantim. Fonte: Banco Central, 50 Maiores Bancos e o Sistema Financeiro Consolidado (Dezembro de 2010). Com a Associação e o estabelecimento do Itaú Unibanco Holding, novas oportunidades de negócios surgiram no mercado local, em que as economias de escala se tornaram cruciais para a concorrência. O Itaú Unibanco Holding ocupa uma posição de liderança em várias áreas no mercado financeiro local. Obtivemos uma participação de mercado de 16,4% com base no total de crédito em novembro de 2010, o que nos colocou em segundo lugar no mercado brasileiro. Sem considerar os bancos do governo, em novembro de 2010 conquistamos a liderança em termos do total de crédito, com 27,6% de participação de mercado no Brasil. Temos também uma equipe altamente qualificada de funcionários. Intensificamos nossa presença no Cone Sul (Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai) para intensificar nossas atividades na América Latina. A nossa estratégia de longo prazo é conquistar, de forma progressiva, uma posição global, todavia nossa estratégia prioriza a consolidação de nossa presença nos mercados locais e regionais Cartões de Crédito O mercado brasileiro de cartões de crédito é altamente competitivo, registrando crescimento superior a 21,9% por ano nos últimos três exercícios, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços. Os principais concorrentes do Itaú Unibanco são o Bradesco, o Banco do Brasil e o Banco Santander. As empresas de cartões de crédito adotam cada vez mais estratégias de alianças e compartilhamento de marcas, e adaptam as políticas de precificação (taxas de juros, taxas ao titular do cartão e taxas de comerciantes) para intensificar sua posição no mercado. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

65 Gestão de Ativos O setor de gestão de ativos no Brasil ainda se encontra nas etapas iniciais de desenvolvimento em comparação aos mercados estrangeiros, sendo essa atividade dominada por bancos comerciais que oferecem fundos de renda fixa a clientes de varejo. Os principais fatores que afetam a concorrência em fundos institucionais são conhecimento especializado e preço. Nossos concorrentes no setor incluem bancos de grande porte e tradicionais, como o Banco do Brasil e o Bradesco, além de diversos outros participantes, como a CEF, o HSBC e o Banco Santander. Seguros O mercado brasileiro de seguros é altamente competitivo. Nossos principais concorrentes neste setor, excluindo-se seguro saúde, são Bradesco, Banco do Brasil, CEF, Santander e outras empresas relacionadas. Em 31 de dezembro de 2010, este setor abrangia cerca de 113 seguradoras de diversos portes, inclusive 30 conglomerados e 45 companhias independentes. Nossa associação com a Porto Seguro resultou em ganhos de escala e eficiência. Considerando nossa participação de 30,0% na Porto Seguro, éramos os líderes em prêmios de seguros em dezembro de 2010, com 14,0% de participação no mercado brasileiro. Planos de previdência privada e produtos de capitalização Nossos principais concorrentes em planos de previdência privada e produtos de capitalização são controlados por grandes bancos comerciais, como o Bradesco, Banco do Brasil, Santander (somente em planos de previdência privada) e a CEF que como nós, aproveitam sua rede de agências para comercializar produtos de capitalização. Segmento corporativo e de banco de investimento No mercado de crédito de atacado, o Itaú BBA disputa o primeiro lugar com o Banco do Brasil (incluindo a participação de 50.0% no Banco Votorantim), com base no volume total de empréstimos, onde ele é seguido atualmente pelo Bradesco e o Santander Brasil. O Itaú BBA também ocupa uma posição de destaque em operações com derivativos, particularmente nos derivativos estruturados. Neste mercado, seus principais concorrentes são os bancos internacionais, como Banco de Investimentos Credit Suisse (Brasil) S.A., HSBC, Banco JP Morgan S.A., Banco Morgan Stanley S.A. e Banco Santander. O Itaú BBA também ocupa uma posição de liderança no mercado de cash management, no qual os seus principais concorrentes são o Banco do Brasil, Santander e Bradesco. Em 2010, o Itaú BBA recebeu o prêmio Melhor Banco em Cash Management do Brasil da revista Euromoney, pela segunda vez consecutiva. Na área de bancos de investimentos, os principais concorrentes do Itaú BBA incluem o Santander, Banco de Investimentos Credit Suisse (Brasil) S.A., Banco Merrill Lynch de Investimentos S.A., Banco Morgan Stanley S.A., Banco JP Morgan S.A., Bradesco e Banco BTG Pactual S.A. Em 2010, o Itaú BBA ficou em primeiro ou segundo lugar em cada um dos mercados de capitais, mercados de renda fixa, e fusões e aquisições. Setor de Crédito ao Consumidor Os concorrentes no setor de crédito ao consumidor incluem o HSBC, Santander e Bradesco, bem como o Banco Panamericano S.A., Citifinancial, uma marca do Banco Citibank S.A., GE Money, uma marca do Banco GE Capital S.A., e Banco Ibi S.A. Os principais fatores que tornam os bancos competitivos neste setor são distribuição, marcas sólidas, gestão de relacionamento com o consumidor e alianças estratégicas com grandes varejistas. Financiamento Imobiliário O principal participante do mercado imobiliário é a CEF, que é um banco estatal. A CEF é voltada para o financiamento de imóveis e é líder neste mercado devido à sua agressiva estratégia de precificação. Essa posição é reforçada pelo programa federal Minha Casa Minha Vida, responsável pela construção e financiamento de um milhão de residências para a população de baixa renda, e do qual a CEF é o principal operador. Há também dois concorrentes importantes do setor privado: o Banco Santander e o Bradesco. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

66 Sazonalidade Geralmente os nossos negócios de Varejo e de Cartão de Crédito têm alguma sazonalidade, com aumento dos níveis de transações com de varejo e de cartões de crédito durante a época de Natal e uma consequente diminuição destes níveis no início do ano. Temos também alguma sazonalidade nas tarifas bancárias relacionadas aos serviços de cobrança, no início do ano, que é quando os impostos e outras contribuições fiscais são geralmente pagos. Finalmente, nós experimentamos uma diminuição sazonal dos gastos com pessoal no primeiro trimestre do ano por causa da temporada de férias de verão, durante este período Identificar se há clientes que sejam responsáveis por mais de 10% da receita líquida total do emissor, informando: a) Montante total de receitas provenientes do cliente Não existem clientes responsáveis por mais de 10% das receitas do emissor. b) Segmentos operacionais afetados pelas receitas provenientes do cliente A tabela abaixo mostra a concentração de operações de crédito, arrendamento mercantil financeiro, outros créditos e títulos e valores mobiliários de empresas e instituições financeiras: R$ milhões Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil Financeiro, Outros 31/12/ /12/ /12/2008 Créditos e Títulos e Valores Mobiliários de Empresas e Instituições Financeiras (*) % do % do Risco Risco Total Total Risco % do Total Maior Devedor , , ,5 20 Maiores Devedores , , ,0 50 Maiores Devedores , , ,0 100 Maiores Devedores , , ,8 (*) Os valores incluem Avais e Fianças Descrever os efeitos relevantes da regulação estatal sobre as atividades do emissor, comentando especificamente: a) necessidade de autorizações governamentais para o exercício das atividades e histórico de relação com a administração pública para obtenção de tais autorizações Para exercer suas atividades, o Emissor depende de autorização prévia do Banco Central. Constituído em 09 de setembro de 1943 sob a denominação de Banco da Metrópole de São Paulo S.A., registrado na Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) sob nº em 22 de maio de 1944, o Emissor obteve autorização para atuar como instituição financeira em 24 de julho de Contudo, sua história remonta à trajetória de atuação do Itaú e do Unibanco. No dia 27 de setembro de 1924 começou a operar a seção bancária da Casa Moreira Salles, mais tarde transformada no Banco Moreira Salles. A instituição, que se tornaria protagonista de um contínuo processo de fusões e aquisições, em 1975 adotou a denominação Unibanco. No grupo Itaú, as origens datam de 1944, quando os membros da família Egydio de Souza Aranha fundaram o Banco Federal de Crédito S.A., em São Paulo. Em relação ao mercado de capitais, as ações do Emissor foram admitidas à negociação na BM&FBovespa em março de 2003 em substituição às ações da instituição que hoje é o Itaú Unibanco S.A., as quais foram admitidas à negociação na BM&FBovespa em 20 de outubro de O Sistema Financeiro Nacional e a Regulação Bancária A estrutura institucional básica do Sistema Financeiro Nacional foi estabelecida em 1964, por meio da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 ( Lei de Reforma Bancária ). A Lei de Reforma Bancária regulamenta o Sistema Financeiro Nacional, composto pelo Conselho Monetário Nacional ( CMN ), Banco Central, Banco do Brasil, Banco Nacional do Desenvolvimento ( BNDES ) e as diversas instituições financeiras dos setores público e privado. Essa legislação criou o CMN, órgão regulador responsável por estabelecer políticas monetárias e de crédito para promover o desenvolvimento econômico e social, bem como as relativas à operação do sistema financeiro. Essa lei concede ao CMN poderes para determinar os limites de empréstimo e Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

67 capital, aprovar orçamentos monetários, estabelecer políticas de taxas de câmbio e juros, supervisionar atividades relacionadas aos mercados acionários, regulamentar a constituição e o funcionamento de instituições financeiras dos setores público e privado, conceder autoridade ao Banco Central para emitir papelmoeda e estabelecer níveis de exigências de reserva, além de determinar diretrizes gerais relacionadas aos mercados bancário e financeiro. Nossas Principais Agências Reguladoras CMN O CMN é a mais alta autoridade responsável pelas políticas monetária, de crédito, orçamentária, fiscal e de dívida pública. O CMN é presidido pelo Ministro da Fazenda e dele também participam o Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e o Presidente do Banco Central. O CMN é responsável por regulamentar as operações de crédito que as instituições financeiras realizam, regular a moeda brasileira, supervisionar as reservas brasileiras de ouro e câmbio, determinar as políticas nacionais de poupança e investimento e regular o mercado de capitais. Nesse contexto, o CMN também supervisiona as atividades do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ). Banco Central O Banco Central é responsável por implementar as políticas do CMN relacionadas à política monetária e de controle cambial, regular as instituições públicas e privadas brasileiras, monitorar e registrar os investimentos estrangeiros no Brasil e supervisionar o mercado financeiro nacional. O Presidente do Banco Central é nomeado pelo Presidente da República para um mandato indefinido, sujeito à ratificação do Senado Federal. Desde janeiro de 2011, o Presidente do Banco Central é o Sr. Alexandre Antônio Tombini. CVM A CVM é o órgão responsável pela regulação do mercado brasileiro de valores mobiliários e derivativos de acordo com a estrutura regulatória geral estabelecida pelo CMN. A CVM regula também as companhias cujos valores mobiliários são negociados no mercado brasileiro de valores mobiliários, bem como fundos de investimento. SUSEP A Superintendência de Seguros Privados ( SUSEP ), órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, criado pelo Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, é responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguros, previdência privada aberta, capitalização e resseguro no Brasil. CNSP O Conselho Nacional de Seguros Privados ( CNSP ), também instituído pelo Decreto-Lei nº 73/66, é responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguros, previdência privada aberta, capitalização e resseguro no Brasil. O CNSP é presidido pelo Ministro da Fazenda ou por seu representante e dele também participam o Superintendente da SUSEP, os representantes do Ministério da Justiça, do Ministério da Previdência e Assistência Social, do Banco Central e da CVM. O CNSP também regula, juntamente com a SUSEP, os mercados de seguros, previdência privada aberta, capitalização e resseguro no Brasil. Principais Limitações e Restrições às Instituições Financeiras De forma geral, a Lei de Reforma Bancária determina que as instituições financeiras não podem: operar no Brasil sem a prévia aprovação do Banco Central e realizar qualquer transação que não cumpra com os princípios de seletividade dessas transações, garantia adequada, liquidez e diversificação de risco; investir em ações de outra empresa, exceto se o investimento tiver sido previamente aprovado pelo Banco Central, com base em determinadas normas prescritas pelo CMN. No entanto, tais investimentos podem ser feitos através da unidade de banco de investimento dos bancos múltiplos ou através de um banco de investimento; possuir bens imóveis, exceto se a instituição ocupar essa propriedade. Quando um bem imóvel é transferido para uma instituição financeira como pagamento de uma dívida, a propriedade deve ser vendida em um ano, a não ser em exceções autorizadas pelo Banco Central; e Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

68 emprestar mais de 25% do seu Patrimônio de Referência ajustado de acordo com a Resolução nº 3.444/07 do CMN, como base para adequação de capital ( Patrimônio de Referência ) a uma única pessoa ou grupo. Disposições especiais relacionadas à estrutura de capital As instituições financeiras podem ser constituídas como sucursais de empresas estrangeiras ou empresas cujo capital esteja dividido em ações com e sem direito a voto, porém as ações sem direito a voto não podem representar mais de 50% do seu capital. Principais Instituições Financeiras Setor Público Os governos federal e estaduais do Brasil controlam diversos bancos comerciais e instituições financeiras dedicadas à promoção do desenvolvimento econômico, principalmente dos setores agrícola e industrial. Os bancos de desenvolvimento estaduais atuam como agências independentes de desenvolvimento regional, além de desempenhar as atividades de banco comercial. Na última década, diversos bancos múltiplos do setor público foram privatizados e adquiridos por grupos financeiros nacionais e estrangeiros. Os bancos controlados pelo governo incluem: o Banco do Brasil, que é um banco controlado pelo Governo Federal. O Banco do Brasil fornece uma gama completa de produtos bancários para os setores público e privado; o BNDES, que é um banco de desenvolvimento controlado pelo Governo Federal, principalmente envolvido na provisão de financiamento de médio e longo prazo para o setor privado, inclusive para as empresas industriais, direta ou indiretamente, por meio de outras instituições financeiras do setor público e privado; a Caixa Econômica Federal ( CEF ), que é um banco múltiplo controlado pelo Governo Federal e o principal agente do sistema de financiamento habitacional do país. A CEF opera principalmente no recebimento de depósitos, contas de poupança, na concessão de financiamento para habitação e infra-estrutura urbana; e outros bancos múltiplos e de desenvolvimento do setor público federal, incluindo aqueles controlados por diversos governos estaduais. Setor Privado O setor financeiro privado inclui os bancos comerciais, as empresas de investimento, financiamento e crédito, os bancos de investimento, os bancos múltiplos, as distribuidoras de títulos e valores mobiliários, as corretoras de ações, as cooperativas de crédito, as empresas de arrendamento mercantil, as companhias seguradoras, dentre outros. No Brasil, os maiores participantes dos mercados financeiros são os conglomerados financeiros envolvidos em atividades de banco comercial, banco de investimento, financiamento, arrendamento mercantil, negociação de valores mobiliários, corretagem e seguros. Em 01 de maio de 2011, havia 549 instituições financeiras operando no setor privado, incluindo: bancos comerciais aproximadamente 19 bancos comerciais do setor privado que atuam no atacado e varejo e são especialmente ativos nos depósitos à vista e empréstimo para fins de capital de giro; bancos de investimentos aproximadamente 14 bancos de investimento privados que atuam principalmente em depósitos a prazo, especializados em empréstimos e subscrição e negociação de valores mobiliários; e banco múltiplos aproximadamente 137 bancos múltiplos do setor privado que fornecem, por meio de departamentos diferentes, uma gama completa de operações de banco comercial, banco de investimento (incluindo subscrição e negociação de valores mobiliários) e outros serviços, como gestão de recursos e crédito mobiliário. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

69 Além do acima citado, o Banco Central também supervisiona as operações das financeiras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, corretoras de valores, sociedades de arrendamento mercantil, associações de poupança e empréstimo e sociedades de crédito imobiliário. Regulamentação do Banco Central Visão Geral O Banco Central implementa as políticas monetárias e de crédito determinadas pelo CMN, controla e supervisiona todas as instituições financeiras dos setores público e privado. Todas as alterações estatutárias, aumentos de capital ou estabelecimento ou transferência da sede ou de agências (no Brasil ou no exterior) de uma instituição financeira devem ser aprovados pelo Banco Central. É necessária a aprovação do Banco Central para que uma instituição financeira incorpore ou adquira outra instituição financeira ou execute qualquer transação que resulte na mudança de controle de uma instituição financeira. Ver também Regulamentação Concorrencial. O Banco Central também determina os requisitos de capital mínimo, limites de ativo permanente, limites de crédito e as exigências de depósitos compulsórios. Nenhuma instituição financeira pode operar sem a aprovação prévia do Banco Central. O Banco Central monitora o cumprimento dos requisitos contábeis e estatísticos. As instituições financeiras devem apresentar, para arquivo no Banco Central, demonstrações contábeis auditadas anuais e semestrais, demonstrações contábeis trimestrais que foram objeto de revisão limitada, bem como demonstrações contábeis não auditadas mensais, elaboradas de acordo com as normas do Banco Central. As instituições financeiras abertas também devem apresentar demonstrações contábeis trimestrais, objeto de revisão limitada, à CVM. Ademais, as instituições financeiras devem divulgar ao Banco Central todas as operações de crédito, câmbio, exportação e importação e qualquer outra atividade econômica relacionada. Em geral, essa divulgação é feita todos os dias, por meio eletrônico e por meio de demonstrações e relatórios periódicos. Para que possam desempenhar suas atividades, as instituições financeiras e pessoas físicas e jurídicas que a controlam têm o dever de manter disponíveis para inspeção do Banco Central seus livros e registros societários e qualquer outro documento que o Banco Central venha a requerer. Adequação de Capital e Alavancagem e Exigências Relativas ao Patrimônio de Referência Desde janeiro de 1995, as instituições financeiras brasileiras devem cumprir o Acordo da Basileia (Basileia I), modificado como descrito a seguir, em relação à adequação de capital com base no risco. Em geral, o Acordo da Basileia (Basileia I e Basileia II) exige que os bancos mantenham um índice de capital para ativos e determinados itens não incluídos no balanço patrimonial, apurados pelo risco ponderado, de no mínimo 8%. Pelo menos a metade do capital exigido deve ser capital de nível 1, enquanto o restante deve ser formado por capital de nível 2. O capital de nível 1, ou capital principal, inclui as ações (ordinárias e preferenciais não resgatáveis e sem cumulatividade de dividendos), a reserva de prêmio sobre ações, os lucros acumulados e algumas reservas divulgadas menos o ágio. O capital de nível 2, ou complementar, inclui as reservas ocultas, reservas de reavaliação, reservas gerais para perdas com empréstimos, dívida subordinada e outros instrumentos quase de capital (como ações preferenciais com cumulatividade de dividendos, ações preferenciais não resgatáveis no curto prazo e instrumentos de dívida conversíveis). São impostas também limitações ao montante máximo de alguns itens do capital de nível 2. Para avaliar a adequação do capital de bancos de acordo com as diretrizes de adequação de capital com base no risco, o capital do banco é avaliado com base no valor agregado de seus ativos e exposições não incluídas no balanço patrimonial, tais como garantias financeiras, cartas de crédito e contratos de moeda estrangeira e juros, que são ponderados de acordo com as respectivas categorias de risco. A legislação brasileira segue de perto as disposições do Acordo da Basileia (Basileia II) para riscos de crédito, mercado e operacional, seguindo a metodologia avançada ou básica. As principais diferenças entre a legislação brasileira e o Acordo da Basileia (Basileia II) são: o índice mínimo de capital sobre ativos determinado com base no risco ponderado é 11%; a ponderação por risco atribuída a alguns ativos e exposições não incluídas no balanço patrimonial diferem ligeiramente daquela determinada pelo Acordo da Basileia (Basileia II), incluindo a ponderação de risco de 300% nos ativos fiscais diferidos que não as diferenças temporárias; o índice de capital sobre ativos de 11% mencionado acima deve ser calculado com base na consolidação completa, isto é, abrangendo todas as subsidiárias financeiras e não financeiras. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

70 Nessa consolidação, as instituições financeiras brasileiras devem levar em conta todos os investimentos feitos no Brasil ou no exterior em que a instituição financeira detiver, direta ou indiretamente, isoladamente ou em conjunto com outro sócio, inclusive em função da existência de acordos de votos: (i) direitos de sócios que assegurem a maioria nas deliberações sociais da investida; (ii) poderes para eleger ou afastar a maioria dos administradores da investida; (iii) o controle operacional da investida, caracterizado pela administração comum; e (iv) controle societário efetivo da investida, caracterizado pela participação detida por sua administração, pessoas físicas ou jurídicas controladoras, entidades relacionadas e a participação acionária detida, direta ou indiretamente, por meio de fundos de investimento. Na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, as instituições financeiras que são relacionadas em virtude de controle operacional efetivo ou de atuação no mercado com o mesmo nome ou marca comercial também devem ser consideradas para fins de consolidação; e a exigência de que os bancos aloquem uma parcela de seu patrimônio para cobrir riscos operacionais desde 01 de julho de 2008 (variando de 12% a 18% da média de receita bruta de intermediação financeira). Para algumas finalidades, o Banco Central estabelece os critérios para a determinação do Patrimônio de Referência das instituições financeiras brasileiras. De acordo com tais critérios, estabelecidos pela Resolução n.º do CMN, o capital dos bancos é dividido em capital de nível 1 e de nível 2. o capital de nível 1 é representado pelo patrimônio líquido acrescido do saldo da conta de resultado credora e ao depósito de conta vinculada para suprir insuficiência de capital, excluindo-se o saldo da conta de resultado devedor, reservas de reavaliação, reservas de contingências, reservas especiais de lucros relacionadas a dividendos obrigatórios ainda não distribuídos, as ações preferenciais com cumulatividade de dividendos, ganhos não realizados referentes a ajustes no valor de mercado de títulos e valores mobiliários classificado como disponíveis para venda, as ações resgatáveis e certos créditos tributários, de acordo com a Resolução nº 3.059/02 do CMN, conforme alterada. o capital de nível 2 é representado pelas reservas de reavaliação, reservas de contingências, reservas especiais de lucros relacionados a dividendos obrigatórios ainda não distribuídos, ações preferenciais com cumulatividade de dividendos, ações preferenciais resgatáveis, títulos de dívida subordinada, instrumentos híbridos e lucros não realizados relativos a ajustes de valor de mercado dos títulos disponíveis para venda. Como mencionado acima, o capital de nível 2 não pode ser superior ao capital de nível 1. Além disso, o valor das ações preferenciais emitidas com cláusula de resgate com prazo original de vencimento inferior a dez anos, acrescido do valor dos instrumentos de dívida subordinada, fica limitado a 50% (cinquenta por cento) do valor do capital de nível 1. O Patrimônio de Referência é representado pela soma do capital de nível 1 e de nível 2 e, em conjunto com algumas deduções descritas na nota 3 das nossas Demonstrações Contábeis Consolidadas relacionadas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, é levado em conta para fins de definição dos limites operacionais das instituições financeiras. Basileia III Em 16 de dezembro de 2010, o Comitê de Supervisão Bancária de Basileia publicou certas recomendações, conhecidas como Basileia III, entre elas (i) aumento do percentual mínimo do Patrimônio de Referência; (ii) introdução do capital anticíclico; (iii) revisão das ponderações do capital; e (iv) introdução de um novo limite de alavancagem e requerimentos mínimos de liquidez. Essas novas medidas deverão ser gradualmente introduzidas, e, assim com as demais recomendações publicadas pelo comitê anteriormente, não são automaticamente aplicáveis. Ao contrário, cada país deverá converter tais recomendações em lei ou regulamentação as quais deverão ser seguidas pelas instituições financeiras dos respectivos países. Basileia III exige que os bancos mantenham: (i) coeficiente mínimo de capital de 4,5%, composto por ações ordinárias; (ii) coeficiente mínimo de capital nível I de 6%; e (iii) coeficiente mínimo de capital total de 8%. Em complementação aos requerimentos mínimos de capital, Basileia III requererá um colchão de capital de conservação de 2,5% e à cada regulador nacional é dada discricionariedade para instituir o colchão de capital anticíclico, caso tal regulador entenda haver um maior risco sistêmico como resultado crescente da expansão do crédito em sua jurisdição. A implementação dos três requerimentos mínimos de capital se dará a Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

71 partir de 01 de janeiro de 2013, com um tempo maior para as instituições financeiras cumprirem com o colchão anticíclico e outros requerimentos a partir de Basileia III introduz, ainda, um novo índice de alavancagem. O período de monitoramento iniciará em 2011 e em 2013, teremos o início dos testes do novo capital de nível 1 (3%). Basileia III prevê o disclosure dos bancos, para o índice de alavancagem e seus respectivos componentes em janeiro de Outro objetivo que Basileia III busca é aperfeiçoar a cobertura de riscos através da reforma do tratamento do risco de crédito de contraparte ( CCR ). Os bancos afetados irão, em regra e dentre outras coisas, ser demandados a determinar o capital exigido para CCR valendo-se do pior cenário ( stressed imputs ) e serão sujeitos a alocação de capital por um risco potencial de perda na marcação a mercado combinado com a deterioração do risco de crédito de contraparte. Relativamente à liquidez, Basileia III implementará índice de liquidez de curto prazo ( LCR ) e índice de liquidez de longo prazo ( NSFR ). O LCR exigirá que os bancos mantenham ativos de boa qualidade suficientes para cobrir qualquer saída de caixa em caso de um cenário de estresse crítico. O NSFR exige que os bancos mantenham sempre um valor mínimo de stable funding, tal valor mínimo será calculado tendo por base a liquidez dos ativos e as atividades do banco durante o último ano. Basileia III dispõe sobre um período de observação com início em 2011 e prevê que tanto o LCR quanto o NSFR e eventuais revisões serão introduzidos como padrões mínimos a partir de 01 de janeiro de 2015 e de 2018, respectivamente. Em 13 de janeiro de 2011, o Comitê de Supervisão Bancária de Basileia expandiu as regras de capital definidas em Basileia III, incluindo novas exigências ( Anexo de 13 de janeiro ) aplicáveis aos instrumentos não usuais de capital de nível 1 e nível 2 emitidos por bancos ativos internacionais. O referido anexo dispõe sobre a necessidade de incluir, em tais instrumentos, a critério da autoridade relevante, cláusula de baixa a prejuízo ou de conversão em ações caso ocorram determinadas situações ( Evento de Gatilho ). Serão considerados Eventos de Gatilho: (i) eventual intervenção de terceiros na instituição financeira, sem a qual a instituição não poderia continuar cumprindo com as suas obrigações, conforme determinado por sua entidade reguladora; (ii) decisão de injeção de capital público ou qualquer outro tipo de suporte equivalente, sem o qual a instituição não poderia continuar a cumprir com as suas obrigações, conforme determinado por sua entidade reguladora. Essas exigências adicionais serão válidas a todos os instrumentos de dívida emitidos após janeiro de 2013, sendo que aqueles instrumentos emitidos antes de 2013 que não atendam às novas exigências serão gradualmente amortizados em 10 anos a partir de Implementação de Basileia III no Brasil Em 17 de fevereiro de 2011, o Banco Central publicou o comunicado n.º ( Comunicado ) o qual dispôs sobre as orientações preliminares e cronograma relativos à implementação das recomendações de Basileia III no Brasil. A previsão do Banco Central é de que o novo coeficiente mínimo do patrimônio de referência, o novo capital de conservação e o capital anticíclico e nos três componentes abaixo indicados: patrimônio de Referência; colchão de Capital de Conservação (para aumentar a capacidade de absorção de perdas das instituições financeiras); e colchão de Capital Anticíclico (para endereçar o risco de excessiva expansão do crédito). O Patrimônio de Referência permanecerá composto de dois níveis, nível I e nível II, sendo que a qualidade do instrumento, seja ele classificado como capital de nível I ou capital de nível II, será baseada na capacidade efetiva de absorver perdas durante o funcionamento da instituição financeira. O capital de nível I passará a ser composto de duas parcelas, o Capital Principal (Common Equity Tier I) e o Capital Adicional (Additional Tier 1). Para os instrumentos híbridos de capital e as dívidas subordinadas já aprovadas pelo Banco Central como Additional Tier 1 ou capital de nível II, espera-se que não haja qualquer alteração, ou seja, continuem qualificados como capital nível I ou capital de nível II, conforme o caso, desde que atendidos os critérios de elegibilidade previstos em Basileia III, inclusive as cláusulas de conversão do Anexo 13 de Janeiro. Para os instrumentos que não atenderem a tais critérios, será definido um cronograma gradual de dedução alinhado com o recomendado por Basileia III, inicialmente previsto da seguinte forma: dedução de 10% do valor nominal dos instrumentos não elegíveis em 01 de janeiro de 2013, adicionando-se 10% a cada ano, de modo a serem excluídos completamente até janeiro de A expectativa é de que as instituições financeiras, a partir de 01 de janeiro de 2018, tenham um valor mínimo para o índice de alavancagem de 3%. A previsão é exigir um valor superior a 1 (um) para o LCR a partir de janeiro de 2015 e para o NSFR a partir de janeiro de O Banco Central monitorará a evolução Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

72 dos índices de liquidez com intuito de avaliar seus efeitos nos mercados financeiros e de assegurar a sua correta especificação e calibragem a partir de janeiro de A tabela abaixo, extraída do Comunicado n.º , apresenta o cronograma de implementação, pelo Banco Central, das principais alterações relacionadas à adequação do capital e alavancagem exigidos em Basileia III: A partir de 1º de Janeiro, Capital Principal 4.5% 4.5% 4.5% 4.5% 4.5% 4.5% 4.5% Capital Nível I 5.5% 5.5% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% Patrimônio de Referência 11.0% 11.0% 11.0% 9.875% 9.25% 8.625% 8.00% Capital de Conservação 0.625% 1.25% 1.875% 2.5% Capital Anticíclico Até 0.625% Até 1.25% Até 1.875% Até 2.5% Até 2.5% Até 2.5% Espera-se que Banco Central comece a publicar os normativos relativos à implementação das recomendações de Basileia III até o final do ano de No entanto, tais normas poderão diferir do constante do Comunicado n.º Até que as novas regras não sejam publicadas, permanecem as vigentes e em vigor. Depósitos Compulsórios O Banco Central impõe atualmente às instituições financeiras brasileiras diversas exigências de depósito compulsório no Banco Central. Os depósitos compulsórios são mecanismos de controle da liquidez do Sistema Financeiro Nacional. Tais depósitos compulsórios são aplicados a um amplo leque de atividades e operações bancárias, como depósitos à vista, depósitos em poupança e depósitos a prazo. Em sequência ao intenso período de crise financeira global em 2008 e 2009, o CMN e o Banco Central editaram as seguintes medidas, visando fornecer maior estabilidade ao Sistema Financeiro Nacional: aumento da taxa de depósito compulsório aplicável a depósitos à vista de 42% até julho de 2010 para 43% de julho de 2010 até julho de 2012, 44% de julho de 2012 a julho de 2014 e 45% à partir de julho de 2014; aumento da taxa de depósito compulsório adicional aplicável a depósitos à vista e depósitos a prazo de 8% para 12% (mantendo-se a taxa de 10% para o depósito de poupança); aumento do limite da dedutibilidade da taxa de depósito compulsório adicional aplicável a depósitos à vista, de poupança e a prazo para as instituições financeiras com capital consolidado nível 1, de acordo com a seguinte regra: (i) capital menor que R$ 2 bilhões, a dedutibilidade passa de R$ 2 bilhões para R$ 2,5 bilhões; (ii) capital igual ou maior que R$ 2 bilhões e menor que R$ 5 bilhões, a dedutibilidade passa de R$ 1,5 bilhões para R$ 2 bilhões; aumento da taxa de depósito compulsório aplicável a depósito a prazo de 15% para 20%; aumento do limite da dedutibilidade da taxa de depósito compulsório aplicável a depósitos a prazo para as instituições financeiras com capital consolidado nível 1, de acordo com a seguinte regra: (i) capital menor que R$ 2 bilhões, a dedutibilidade passa de R$ 2 bilhões para R$ 3 bilhões; (ii) capital igual ou maior que R$ 2 bilhões e menor que R$ 5 bilhões, a dedutibilidade passa de R$ 1,5 bilhões para R$ 2,5 bilhões; e (iii) capital maior que R$ 5 bilhões, não há dedutibilidade; redução do limite da dedutibilidade da taxa de depósito compulsório aplicável a depósitos a prazo de certas operações concluídas antes de 11 de junho de 2011 com instituições financeiras de pequeno porte, com capital consolidado nível 1, de acordo com a seguinte regra: capital menor que R$ 2,5 bilhões (incluindo (x) aplicações em certificados de depósito interfinanceiro; (y) títulos e valores mobiliários representativos de dívidas; e (z) carteiras de crédito adquiridas de tais instituições), a taxa de depósito compulsório foi reduzida de 45% para 36% do total de depósito à vista da instituição; Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

73 exclusão das letras financeiras emitidas por instituições financeiras da base de cálculo do depósito compulsório; e exigência de depósito compulsório em dinheiro (espécie) para instituições financeiras que possuam operações de câmbio, a partir de 04 de abril de 2011, correspondente a 60% do montante da posição vendida em moeda estrangeira, que exceder: (i) US$ 3 bilhões, ou (ii) capital regulatório da instituição financeira, o que for menor. As instituições financeiras continuam autorizadas a deduzir os valores das parcelas das contribuições voluntárias para o Fundo Garantidor de Crédito, ou FGC, do montante dos depósitos à vista destinados a depósito compulsório. Em 31 de dezembro de 2010, nossa reserva obrigatória foi de R$ milhões, em dinheiro, comparado a R$ milhões em 31 de dezembro de 2009, sendo R$ milhões e R$ milhões remunerados por juros, respectivamente. O aumento significativo do montante de reservas de 31 de dezembro de 2009 para 31 de dezembro de 2010 decorre principalmente das alterações propostas pelo Banco Central e pelo CMN para os depósitos compulsórios, conforme descrito acima, e do fato de as reservas serem inteiramente em dinheiro. Exposição à Moeda Estrangeira A exposição total em ouro e outros ativos e passivos indexados ou vinculados à variação da taxa de câmbio de instituições financeiras e suas controladas diretas e indiretas, de forma consolidada, não pode ultrapassar 30% do seu Patrimônio de Referência, de acordo com a Resolução nº do CMN. Liquidez e Regime de Investimento de Ativos Fixos O Banco Central não permite que bancos múltiplos brasileiros, inclusive o nosso banco, possuam, de forma consolidada, ativo permanente acima de 50% do Patrimônio de Referência ajustado. O ativo permanente inclui investimentos em controladas não consolidadas, além de imóveis, equipamentos e ativos intangíveis. Limites de Empréstimos De acordo com a Resolução n.º do CMN, uma instituição financeira não pode conceder empréstimos ou adiantamentos, garantias, realizar derivativos de crédito, subscrever ou deter em sua carteira de investimentos títulos e valores mobiliários de qualquer cliente ou grupo de clientes afiliados que, em conjunto, ultrapassem 25% do Patrimônio de Referência ajustado daquela instituição. Tratamento de Dívidas Vencidas De acordo com a Resolução nº do CMN, as instituições financeiras brasileiras devem classificar suas operações de crédito (inclusive transações de arrendamento mercantil e outras caracterizadas como adiantamentos de crédito) em diferentes níveis e fazer provisões de acordo com o nível atribuído a cada transação. A classificação é baseada na situação financeira do cliente, nos termos e nas condições da transação e no eventual tempo de atraso no pagamento da transação. As transações são classificadas nos níveis AA, A, B, C, D, E, F, G ou H, sendo AA a melhor classificação. As classificações de crédito devem ser revisadas mensalmente e, sem prejuízo das provisões adicionais àquelas exigidas pelo Banco Central que forem consideradas necessárias pela administração das instituições financeiras, devem ser constituídas provisões que podem variar de 0,5% do valor da transação, no caso de transações de nível A, a 100%, no caso de transações de nível H. Empréstimos em Moeda Estrangeira É facultado às instituições financeiras brasileiras contrair empréstimos em moeda estrangeira nos mercados internacionais (por meio de empréstimos diretos ou emissão de títulos de dívida), para qualquer finalidade, inclusive o repasse desses recursos financeiros no Brasil a empresas e instituições financeiras brasileiras sem o consentimento prévio e por escrito do Banco Central, de acordo com a Resolução n.º do CMN. O Banco Central pode estipular limites sobre o prazo, a taxa de juros e as condições gerais dessas operações de empréstimos em moeda estrangeira (incluindo a emissão de títulos e notas por instituições financeiras). Atualmente, não há limites impostos sobre tais operações, porém, os recursos internacionais que permanecerem no Brasil por um período inferior a 90 dias recolhem IOF à alíquota de 5,38% sobre o valor local do contrato de câmbio firmado para a entrada dos recursos. Entretanto, caso os recursos permaneçam no Brasil durante um período superior a 90 dias, a alíquota aplicável às operações financeiras será reduzida a Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

74 zero. O Banco Central frequentemente altera essas regulamentações tendo em vista o cenário econômico e a política monetária do governo brasileiro. Os empréstimos transnacionais entre pessoas físicas ou jurídicas (inclusive bancos), residentes ou domiciliadas no Brasil, e pessoas físicas ou jurídicas, residentes ou domiciliadas no exterior, não estão mais sujeitos à aprovação prévia do Banco Central, mas dependem do registro declaratório eletrônico no Banco Central. Posição em Moeda Estrangeira Operações de compra e venda de moeda estrangeira no Brasil somente podem ser realizadas por instituições autorizadas pelo Banco Central. O Banco Central impõe limites às posições de venda e compra de câmbio de instituições autorizadas a operar nos mercados cambiais. Tais limites variam de acordo com o tipo de instituição financeira que realiza as operações de câmbio, as posições de venda de câmbio dessas instituições e o patrimônio líquido da instituição em questão. Não há limite para posições compradas ou vendidas de bancos (comerciais, múltiplos, de investimento, de desenvolvimento e de poupança) autorizados a realizar operações no mercado cambial. De acordo com a Circular do Banco Central n.º 3.401/08, as outras instituições que fazem parte do Sistema Financeiro Nacional estão limitadas a zero nas posições compradas em moeda estrangeira, não existindo limites em relação a posições vendidas em moeda estrangeira. Transações com Afiliadas A Lei n.º 7.492, de 16 de junho de 1986, define os crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, segundo a qual constitui crime a concessão de empréstimo e adiantamento por uma instituição financeira a qualquer de seus controladores, conselheiros ou diretores e a certos familiares de tais pessoas e qualquer entidade controlada direta ou indiretamente pela referida instituição financeira ou que esteja sob o controle compartilhado da referida instituição financeira. Violações à Lei n.º 7.492/86 são punidas com pena de reclusão de dois a seis anos e multa. Em , o CMN emitiu a Resolução n.º 1.996, a qual estabelece que quaisquer dessas transações deverão ser informadas ao Ministério Público. As leis e os regulamentos bancários nacionais impõem também vedação à concessão de empréstimos e garantias a qualquer empresa detentora de mais de 10% do capital da instituição financeira, e a qualquer empresa na qual a instituição financeira detenha mais de 10% do capital, bem como a seus conselheiros e diretores a certos familiares de tais pessoas e qualquer entidade nas quais tais pessoas detenham mais de 10% do capital. Estabelecimento de Escritórios e Investimentos no Exterior Para que uma instituição financeira brasileira estabeleça escritórios ou mantenha participações acionárias diretas ou indiretas em instituições financeiras no exterior, é necessária a prévia aprovação do Banco Central, que dependerá de o banco brasileiro atender a determinados requisitos, incluindo: a instituição financeira brasileira estar em funcionamento no mínimo há seis anos; o capital integralizado e o patrimônio líquido da instituição financeira brasileira atender aos níveis mínimos estabelecidos pelos regulamentos do Banco Central aplicáveis a ela, mais um montante equivalente a 300% do capital mínimo integralizado e do patrimônio líquido mínimo exigidos pelos regulamentos do Banco Central para bancos comerciais; e ser assegurado ao Banco Central o acesso a informações, dados e documentos referentes às operações e aos registros contábeis da sucursal, para sua supervisão global consolidada. A instituição financeira brasileira deve apresentar ao Banco Central um estudo sobre a viabilidade econômica e financeira da controlada, sucursal ou investimento, bem como o retorno esperado do investimento. No prazo de 180 dias após a aprovação do Banco Central, a instituição brasileira deverá apresentar um pedido de abertura de sucursal às autoridades estrangeiras competentes e entrar em operação no prazo de um ano. A não observância dessas condições acarretará o cancelamento automático da autorização. Política de Remuneração de Diretores Estatutários e Conselheiros de Instituições Financeiras Em 25 de novembro de 2010, o CMN publicou a Resolução nº , que estabelece novas regras aplicáveis à remuneração de diretores estatutários e conselheiros de instituições financeiras. A remuneração poderá ser fixa ou variável. A remuneração variável pode ser baseada em critérios específicos estabelecidos pela Resolução nº e deve ser compatível com as políticas de gestão de risco da instituição financeira. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

75 No mínimo 50% da remuneração variável deve ser obrigatoriamente paga em ações ou instrumentos baseados em ações e, no mínimo, 40% da remuneração variável deve ser diferida para pagamento em, no mínimo, 3 anos. Essas novas regras entram em vigor em 01 de janeiro de Adicionalmente, instituições financeiras de capital aberto, ou que sejam obrigadas pelo Banco Central a possuir um Comitê de Auditoria, deverão implantar um comitê organizacional de remuneração, antes da primeira assembléia de acionistas de O referido comitê deverá obedecer as normas previstas pela Resolução nº Insolvência Bancária Regime de Insolvência A insolvência de instituições financeiras é, de forma geral, tratada pelo Banco Central. O Banco Central inicia e acompanha todos os procedimentos administrativos de liquidação e voltados a evitar liquidação. A Lei n.º , conforme alterada ( Lei de Falências ), foi sancionada pelo Presidente da República em 09 de fevereiro de 2005, entrou em vigor em junho de 2005 e foi alterada em junho e novembro de Essa lei reformou e modernizou o direito falimentar brasileiro, até então regido pelas regras de Dentre as principais inovações introduzidas pela Lei de Falências estão: (i) a disponibilização de estruturas de reorganização que, sujeitas a condições e termos flexíveis, podem ser estruturadas sob diferentes formas a fim de possibilitar aos devedores, que sejam considerados pelos seus credores como tendo potencial de negócios, tentarem efetivamente se reestruturar financeiramente; e (ii) a classificação de créditos com garantias reais com prioridade em relação a créditos tributários, no caso de falência. Não obstante a insolvência de instituições financeiras permaneça a ser regulada por regimes específicos, conforme estabelece a Lei nº de 13 de março de 1974 (intervenção, liquidação extrajudicial, e administração especial temporária, conforme detalhes apresentados a seguir), está sujeita à Lei nº , de 09 de fevereiro de 2005 na medida do aplicável, de forma subsidiária, até que regras específicas sejam emitidas. Intervenção O Banco Central pode intervir nas operações de um banco nas seguintes hipóteses: se houver risco significativo para os credores, como resultado de má administração; se o banco não corrigir uma violação das leis ou regulamentações bancárias brasileiras após notificação do Banco Central; ou se a intervenção constituir uma alternativa à liquidação. Desde a sua decretação pelo Banco Central, a intervenção suspende a exigibilidade das obrigações vencidas, a fluência do prazo das obrigações vincendas anteriormente contraídas e torna inexigíveis os depósitos já existentes à data da sua decretação. A intervenção pode cessar: se os acionistas controladores ou terceiros interessados, apresentando as necessárias condições de garantia, julgadas a critério do Banco Central, tomarem a si o prosseguimento das atividades econômicas da empresa; quando, a critério do Banco Central, a situação da entidade se houver normalizado; ou se decretada a liquidação extrajudicial, ou a falência da entidade. Liquidação Extrajudicial A liquidação extrajudicial de qualquer instituição financeira (exceto instituições financeiras controladas pelo Governo Federal) poderá ser realizada pelo Banco Central se: as dívidas da instituição financeira não forem pagas no vencimento; a instituição financeira for considerada insolvente; a instituição financeira tiver incorrido em perdas que poderiam aumentar de forma anormal a exposição dos credores quirografários; Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

76 a administração da instituição financeira em questão tiver violado substancialmente as leis ou os regulamentos bancários brasileiros; ou por ocasião do cancelamento da autorização de funcionamento, o processo usual de liquidação de uma instituição financeira não for iniciado no prazo de 90 dias ou for iniciado com atraso, representando um risco para seus credores, a critério do Banco Central. O processo de liquidação também pode, desde que haja fundamentos razoáveis, ser requerido pelos diretores da instituição financeira ou pelo interventor nomeado pelo Banco Central no processo de intervenção. A decretação da liquidação extrajudicial produzirá, de imediato, os seguintes efeitos: suspensão das ações e execuções iniciadas sobre direitos e interesses relativos ao acervo da entidade liquidanda, não podendo ser intentadas quaisquer outras, enquanto durar a liquidação; vencimento antecipado das obrigações da liquidanda; não fluência de juros, mesmo que estipulados, contra a massa, enquanto não integralmente pago o passivo; interrupção da prescrição relativa a obrigações de responsabilidade da instituição; não reclamação de correção monetária de quaisquer passivos. O processo de liquidação extrajudicial poderá ser encerrado: a critério do Banco Central, se o acionista controlador ou terceiros interessados assumirem a administração da instituição financeira após terem fornecido as garantias exigidas pelo Banco Central; quando as contas finais do liquidante forem apresentadas, aprovadas, e arquivadas posteriormente no registro público competente; quando for convertida em uma liquidação ordinária; ou quando a instituição financeira for declarada falida. Regime de Administração Especial Temporária Além dos procedimentos acima citados, o Banco Central poderá estabelecer o Regime de Administração Especial Temporária ou RAET, que é uma forma menos severa de intervenção do Banco Central nas instituições financeiras privadas e públicas não federais e que permite que as instituições continuem a operar normalmente. O RAET poderá ser imposto pelo Banco Central nas seguintes circunstâncias: a instituição participar continuamente de transações contrárias às políticas econômica e financeira estabelecidas pela legislação federal; a instituição deixar de respeitar as normas sobre depósitos compulsórios; a instituição realizar operações ou estiver em circunstâncias que requeiram uma intervenção; em caso de gestão ilegal; a instituição apresentar insuficiência de ativos. O principal objetivo do RAET é auxiliar na recuperação da situação financeira da instituição sob administração especial. Embora o RAET não afete as operações comerciais rotineiras, nem os passivos e direitos da instituição financeira, que continua a operar no seu curso normal, o Banco Central tem a autoridade para determinar reorganizações societárias, incluindo a mudança de tipo societário, fusão ou outros tipos de consolidação de negócios, cessão de ativos ou transferência de controle da instituição financeira sob tal regime. Pagamento dos Credores em Liquidação Em caso de liquidação extrajudicial de uma instituição financeira ou a liquidação de uma instituição financeira nos termos de um processo de falência, os salários e pedidos de indenização de funcionários até um determinado valor, créditos com garantia real e cobranças e indenizações derivados de processos tributários têm a prioridade mais alta entre todas as reivindicações contra a massa falida. O FGC é um sistema de seguro de depósitos que garante o valor máximo de R$ 70 mil em depósitos e instrumentos de crédito mantidos por uma pessoa física em uma instituição financeira (ou em instituições financeiras pertencentes ao mesmo grupo financeiro). Os recursos do FGC provêm principalmente de contribuições obrigatórias, atualmente de 0,0125% Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

77 por mês, de acordo com a Resolução no 3.400/06 do CMN, conforme alterada, de todas as instituições brasileiras que recebem depósitos de clientes. O pagamento de créditos quirografários, incluindo depósitos ordinários de clientes de varejo não garantidos pelo FGC, está sujeito ao pagamento anterior de todos os créditos com garantia real e outros créditos com privilégios especiais concedidos por leis específicas. Adicionalmente, depósitos e instrumentos de crédito e depósitos realizados fora do Brasil não serão pagos pelo FGC, nos termos da Resolução n.º 3.400/06 do CMN. A Resolução CMN nº de 26 de março de 2009 dispõe sobre a captação de depósitos a prazo por instituições financeiras, com garantia especial proporcionada pelo FGC até um determinado montante, desde que tais depósitos (i) tenham um prazo mínimo de 12 meses e máximo de 60 meses, (ii) não sejam resgatados antes de final do prazo (apenas para os depósitos realizados após maio de 2009), e (iii) sejam limitados ao maior valor entre o dobro do respectivo Patrimônio de Referência (PR), nível I, calculado em 31 de dezembro de 2008 e o somatório dos saldos de depósitos a prazo mantidos na instituição em , limitado o valor garantido por instituição a R$ 5 bilhões de reais. A Resolução CMN nº , de 03 de dezembro 2010 reduziu o volume de depósitos que instituições financeiras podem aceitar com a garantia do FGC para 20% todos os anos, de janeiro de 2012 a janeiro de 2016, o que acarretará o fim de tal garantia especial em Sistema de Pagamentos e Liquidação Brasileiro As regras para liquidação de pagamentos no Brasil baseiam-se nas diretrizes adotadas pelo Banco de Liquidações Internacionais, ou BIS. O Sistema de Pagamentos e Liquidação Brasileiro começou a funcionar em abril de O Banco Central e a CVM têm o poder de regulamentar e supervisionar o sistema. Segundo essas regras, todas as câmaras de compensação precisam adotar procedimentos estabelecidos para reduzir a possibilidade de crises sistêmicas e diminuir os riscos assumidos anteriormente pelo Banco Central. Os princípios mais importantes do Sistema de Pagamentos e Liquidação Brasileiros são: a existência de dois sistemas principais de pagamento e liquidação: liquidações brutas em tempo real, utilizando as reservas depositadas no Banco Central; e liquidações líquidas diferidas, por meio das câmaras de compensação; as câmaras de compensação, com algumas exceções, serão responsáveis pelas ordens de pagamento que elas acatarem; e as leis de falência não afetam as ordens de pagamento feitas por intermédio das câmaras de compensação, nem as garantias oferecidas para assegurar essas ordens. No entanto, de acordo com as leis de falência, as câmaras de compensação possuem créditos quirografários contra qualquer participante. Bancos e Investimentos Estrangeiros Bancos Estrangeiros O estabelecimento no Brasil de novas agências de instituições financeiras estrangeiras, isto é, instituições financeiras que operam e possuem uma matriz no exterior, bem como a aquisição de participações societárias de instituições financeiras brasileiras por estrangeiras, é proibido, a não ser quando devidamente autorizado pelo Governo Federal, de acordo com tratados internacionais, com a política de reciprocidade e com o interesse do Governo Federal. Uma vez autorizada a operar no Brasil, a instituição financeira estrangeira está sujeita às mesmas normas, regulamentos e exigências aplicáveis a qualquer outra instituição financeira brasileira. Investimentos Estrangeiros em Instituições Financeiras Brasileiras O investimento estrangeiro em instituições financeiras brasileiras, tanto por pessoas físicas quanto por empresas, somente é permitido se uma autorização específica for concedida pelo Governo Federal, de acordo com tratados internacionais, com a política de reciprocidade ou com o interesse do Governo Federal. Uma vez concedida a devida autorização, as leis brasileiras estabelecem as seguintes normas para os investimentos estrangeiros no Brasil e a remessa de capitais para fora do país: os investidores estrangeiros e brasileiros devem receber o mesmo tratamento, a menos que expressamente disposto de outra forma na legislação aplicável; toda entidade estrangeira que detiver diretamente ações de empresas brasileiras deve inscrever-se no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, ou CNPJ; Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

78 os investimentos estrangeiros diretos, as remessas de lucros e as repatriações devem ser registradas eletronicamente no Banco Central; o Banco Central pode exigir que as empresas brasileiras forneçam informações relativas às participações estrangeiras em seu capital, além de qualquer outra informação referente ao investimento estrangeiro no Brasil; e as demonstrações contábeis das empresas brasileiras devem apresentar seus investimentos, obrigações e créditos estrangeiros. Em 09 de dezembro de 1996, um decreto presidencial autorizou a aquisição, por estrangeiros, de ações sem direito a voto emitidas por instituições financeiras brasileiras, bem como a oferta no exterior de certificados de depósitos representativos dessas ações. Também em dezembro de 1996, o CMN aprovou uma deliberação autorizando especificamente a oferta global de certificados de depósitos representativos de ações sem direito a voto de instituições financeiras brasileiras. Desta forma, nesses casos específicos, não será necessária a autorização do Governo Federal. Nos casos de aquisições de ações sem direito a voto emitidas por instituições financeiras brasileiras, investidores estrangeiros também deverão observar os requisitos relacionados acima sobre registro no Banco Central e CNPJ. Procedimentos Internos de Compliance Todas as instituições financeiras devem estabelecer políticas e procedimentos internos para controle de suas atividades, de seus sistemas de informações financeira, operacional e administrativa, e do cumprimento das normas a ela aplicáveis. Comitê de Auditoria De acordo com o regulamento do CMN, todas as instituições financeiras que (i) tenham patrimônio de referência ou um patrimônio de referência consolidado igual ou maior que R$ 1 bilhão; (ii) administrem recursos de terceiros em montante igual ou maior que R$ 1 bilhão; ou (iii) apresentem o somatório de captações de depósitos e de administração de recursos de terceiros em montante igual ou superior a R$ 5 bilhões devem constituir um comitê de auditoria. Os comitês de auditoria devem ser criados conforme disposto no estatuto social das respectivas instituições financeiras e devem ser compostos por no mínimo três indivíduos, com rodízio a cada cinco anos, sendo ao menos um deles especialista em contabilidade e auditoria. Os membros do comitê de auditoria somente poderão voltar a participar desse órgão três anos após seu mandato de cinco anos. Os membros do comitê de auditoria de instituições financeiras com ações negociadas na bolsa de valores não devem (a) ser ou ter sido há menos de 12 meses: (i) diretor da instituição ou de suas ligadas; (ii) empregado da instituição ou de suas ligadas; (iii) responsável técnico, diretor, gerente, supervisor ou qualquer outro membro da equipe envolvida nas atividades de auditoria na instituição; ou (iv) membro do conselho fiscal da instituição ou de suas ligadas e (b) ser cônjuge ou parente em linha reta, em linha colateral e por afinidade, até o 2º grau das pessoas relacionadas nos itens (i) e (iii) da aliena a. Os membros do comitê de auditoria de instituições financeiras de capital aberto também são proibidos de receber qualquer outro tipo de remuneração da instituição ou suas ligadas, senão aquela de acordo com o seu cargo como membro do comitê de auditoria. No caso de um membro do comitê de auditoria da instituição ser também um membro do conselho de administração da instituição ou de suas ligadas, tal membro deve optar pela remuneração referente a apenas um dos cargos. Os comitês de auditoria devem se reportar ao respectivo conselho de administração, ao qual compete aprovar o regulamento daquele colegiado, que contemple as regras operacionais para o seu funcionamento. De acordo com os normativos divulgados, é necessário que o comitê de auditoria seja um órgão estatutário, criado por deliberação dos acionistas, o qual é separado do conselho de administração. Não obstante a exigência de serem órgãos distintos, os membros do comitê de auditoria podem ser membros do conselho de administração, desde que cumpram determinados requisitos de independência. Além disso, a contratação de um auditor independente é uma função reservada exclusivamente ao conselho de administração do emissor. Por outro lado, os normativos permitem que um conglomerado crie um comitê de auditoria único, por intermédio da instituição líder, para todas as empresas do grupo. Os comitês de auditoria são responsáveis por revisar as demonstrações contábeis semestrais, avaliar a efetividade do sistema de controles internos, avaliar a eficácia dos auditores independentes e da auditoria interna, e recomendar à administração a melhoria ou a alteração de políticas e procedimentos, entre outros Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

79 deveres. Os comitês de auditoria devem, ao final dos semestres findos em 30 de junho e 31 de dezembro, elaborar documento denominado Relatório do Comitê de Auditoria e divulgar o seu resumo, juntamente com as demonstrações contábeis semestrais. Os auditores independentes e o comitê de auditoria devem comunicar imediatamente ao Banco Central a existência ou evidência de erro ou fraude, num prazo máximo de três dias úteis a partir da identificação dos mesmos, incluindo: não cumprimento das normas legais e regulamentares, que coloquem em risco a continuidade da empresa objeto de auditoria; fraude de qualquer montante perpetrada pela administração de referida instituição; fraude relevante perpetrada por empregados da instituição ou terceiros; ou erros que resultem em incorreções relevantes nas demonstrações contábeis da empresa. Isenções das Regras de Listagem em Relação ao Comitê de Auditoria Sob as regras da New York Stock Exchange e da Securities and Exchange Commission para companhias listadas em bolsa, devemos cumprir a Regra 10A-3 do Securities Exchange Act of 1934 (Normas Relativas aos Comitês de Auditoria das Companhias Listadas em Bolsa). A Regra 10A-3 exige o estabelecimento de um comitê de auditoria composto por membros do conselho de administração que atenda aos requisitos especificados, ou a designação e nomeação de um conselho de auditores ou órgão similar para desempenhar o papel do comitê de auditoria com relação à isenção geral para os comitês de auditoria de emissores privados estrangeiros estabelecidos na Regra 10A-3 (c) (3) do Securities Exchange Act of Em conformidade com as regulamentações do Banco Central, estabelecemos um órgão similar ao Comitê de Auditoria de um Conselho de Administração de uma empresa norte-americana, que somos obrigados a chamar de Comitê de Auditoria. Para mais detalhes ver Item 12.1.a.3.5". O nosso Comitê de Auditoria, dentro do limite de atuação permitido pela legislação brasileira, é responsável por todas as funções atribuídas a um comitê de auditoria constituído em conformidade com a Regra 10A-3. Conforme requerido pela legislação brasileira, nosso Conselho de Administração e Comitê de Auditoria são órgãos estatutários separados. Somente dois dos cinco membros do nosso comitê de auditoria são simultaneamente membros do Conselho de Administração. Adicionalmente, em conformidade com a legislação brasileira, a contratação de auditores independentes é uma atribuição reservada exclusivamente ao conselho de administração do emissor. Desse modo, o nosso conselho de administração atua como comitê de auditoria, conforme permitido pela Regra 10A-3(c)(3)(v) do Exchange Act para os fins de contratação dos nossos auditores independentes. Com exceção desses casos específicos, o nosso Comitê de Auditoria é comparável ao e detém as atribuições de um comitê de auditoria de um conselho de administração de uma companhia norte-americana. O nosso Comitê de Auditoria é capaz de agir de forma independente da mesma forma daquele constituído em conformidade com a Sarbanes-Oxley e satisfaz outros requisitos de isenção à Regra 10A-3(c) (3), portanto, ele está em conformidade com a Regra 10A-3 do Exchange Act. Regulamentação de Auditores Independentes A Resolução nº 3.198, de 27 de maio de 2004, do CMN, conforme alterada, consolida e disciplina as normas relativas a serviços de auditoria externa fornecidos a instituições financeiras. Segundo tal norma, as demonstrações contábeis e informações financeiras das instituições financeiras devem ser auditadas por auditores independentes devidamente registrados na CVM, certificados como especialistas em análise bancária por meio de exame realizado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) em conjunto com o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON) e que atendam às exigências que assegurem sua independência. A manutenção da certificação do sócio responsável e de membros da equipe de auditoria com função de gerência deve ser comprovada por meio de (i) aprovação em novo exame organizado pelo CFC em conjunto com o IBRACON, em período não superior a três anos da última aprovação; ou (ii) exercício de auditoria independente em instituições financeiras juntamente com participação em programa de educação profissional continuada. Ao menos a cada cinco exercícios sociais consecutivos, deverão ser substituídos o sócio responsável e os membros da equipe de auditoria com função de gerência da empresa de auditores independentes. Os Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

80 auditores anteriores somente podem retomar suas funções depois de decorridos três anos fiscais completos desde sua última substituição. O normativo citado veda a contratação e a manutenção de auditores independentes, por parte de instituições financeiras, em que fique configurada (i) a ocorrência de quaisquer hipóteses de impedimento ou incompatibilidade para a prestação do serviço de auditoria independente previstas em normas e regulamentos da CVM, do CFC ou do IBRACON; (ii) participação acionária ou a existência de operações ativas ou passivas, na entidade auditada, tituladas pela empresa de auditoria ou membros de sua equipe envolvida nos trabalhos de auditoria da instituição; e (iii) pagamento de honorários com representatividade igual ou superior a 25% do faturamento anual total do auditor independente. É, também, vedada a contratação, por parte da entidade auditada, de sócios e de profissionais, com função de gerência, da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria nos últimos 12 meses. Como resultado do trabalho de auditoria realizado nas instituições, o auditor independente, além do relatório de auditoria, deve elaborar os seguintes relatórios: de avaliação dos controles internos e dos procedimentos de administração de risco da instituição financeira, incluindo o sistema de processamento eletrônico de dados, mostrando as deficiências encontradas; de descumprimento de dispositivos legais e regulamentares, que tenham, ou possam vir a ter reflexos relevantes nas demonstrações contábeis ou nas operações da instituição financeira auditada. Tais relatórios, bem como os papéis de trabalho, correspondências, contratos de prestação de serviços e outros documentos relacionados com os trabalhos de auditoria deverão ficar à disposição do Banco Central pelo período mínimo de cinco anos. De acordo com a legislação brasileira, nossos demonstrativos financeiros deverão ser preparados em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis as instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central e outras regulamentações aplicáveis. Instituições financeiras deverão ter suas demonstrações financeiras auditadas a cada seis meses. Informação financeira trimestral arquivada junto à CVM deverá ser revista pelos seus auditores independentes. Em 14 de janeiro de 2003, a CVM aprovou a Instrução CVM n.º 381 requerendo às instituições auditadas que divulgassem as informações referentes aos serviços não relacionados à auditoria prestados por auditores independentes sempre que estes serviços representarem mais de 5,0% dos honorários pagos à firma de auditoria externa. Adicionalmente, conforme estabelecido na Resolução nº do CMN, de 24 de novembro de 2009, a partir de 31 de dezembro de 2010, devem ser elaboradas demonstrações contábeis consolidadas anuais em conformidade com o IFRS, as quais devem ser divulgadas acompanhadas do relatório dos auditores independentes confirmando que as demonstrações financeiras estão de acordo com esses preceitos contábeis. Regulamentação para Apresentação das Demonstrações Financeiras A Resolução nº de 31 de maio 2000 do CMN, e alterações, estabelece regras específicas para consolidação das demonstrações financeiras pelas instituições financeiras. De acordo com tal Resolução, instituições financeiras, com exceção de cooperativas de crédito, são obrigadas a preparar suas demonstrações financeiras consolidadas, incluindo investimentos em companhias que elas detêm, direta ou indiretamente, individual ou conjuntamente, (i) o direito de nomear ou designar a maioria do conselho de administração da companhia; (ii) o direito de nomear ou destituir a maioria dos diretores e administradores da companhia; e/ou (iii) o controle operacional ou societário. Referida Resolução é aplicada a nós pelo Banco Central tendo por base o conglomerado. Regras Relativas à Cobrança de Tarifas Bancárias A cobrança de tarifas bancárias é extensamente regulada pelo CMN e pelo Banco Central. Buscando padronizar a cobrança de tarifas bancárias e o custo das transações de crédito para pessoas físicas, foram aprovadas novas regras pelo CMN em dezembro de 2007, que foram atualizadas através da Resolução nº 3.919/2010, que entrou em vigor em 01 de março de De acordo com a nova regulamentação, os serviços bancários para pessoas físicas estão divididos em quatro grupos: (i) serviços essenciais; (ii) serviços prioritários; (iii) serviços especiais; e (iv) serviços diferenciados. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

81 As instituições financeiras não estão autorizadas a cobrar tarifas bancárias pela prestação de serviços essenciais a indivíduos, no que diz respeito às contas correntes, tais como (a) fornecimento de cartão com função débito; (b) fornecimento de segunda via do cartão com função débito, exceto nos casos de pedidos de reposição formulados pelo correntista, decorrentes de perda, roubo, furto, danificação e outros motivos não imputáveis à instituição emitente; (c) realização de até quatro saques, por mês, em guichê de caixa, inclusive por meio de cheque ou de cheque avulso, ou em terminal de auto-atendimento; (d) realização de até duas transferências de recursos entre contas na própria instituição, por mês, em guichê de caixa, em terminal de auto-atendimento e/ou pela internet; (e) fornecimento de até dois extratos, por mês, contendo a movimentação dos últimos trinta dias por meio de guichê de caixa e/ou terminal de auto-atendimento; (f) realização de consultas mediante utilização da internet; (g) fornecimento do extrato anual, consolidado, discriminando, mês a mês, os valores cobrados no ano anterior relativos a, no mínimo, tarifas, juros, encargos moratórios, multas e demais despesas incidentes sobre operações de crédito e arrendamento mercantil; (h) compensação de cheques; (i) fornecimento de até dez folhas de cheques por mês, desde que o correntista reúna os requisitos necessários à utilização de cheques, de acordo com a regulamentação em vigor e as condições pactuadas; e (j) prestação de qualquer serviço por meios eletrônicos, no caso de contas cujos contratos prevejam utilizar exclusivamente meios eletrônicos. Serviços semelhantes prestados a pessoas físicas com relação a contas de poupança também se inserem na categoria de serviços essenciais e, portanto, estão isentos do pagamento de taxas, conforme o artigo 2º, inciso II da Resolução n.º A alínea (j), inciso I, do artigo 2º transcrito acima, e a alínea (h), inciso II do mesmo artigo, instituíram, respectivamente, a conta eletrônica de depósitos à vista e de poupança, isentas de tarifa para serviços essenciais, nos casos em que os clientes concordam em utilizar essas contas apenas através de atendimento eletrônico automatizado, sem intervenção humana, tais como terminais de auto-atendimento, internet e atendimento eletrônico automatizado. Se o cliente com conta eletrônica (de depósitos ou poupança) optar por utilizar canais de atendimento presencial ou pessoal, ou correspondentes no país, apesar dos meios eletrônicos estarem à sua disposição, a cobrança de tarifa está autorizada, desde o primeiro evento. Os serviços prioritários são aqueles prestados às pessoas físicas relacionados a contas de depósito, transferências de recursos, operações de crédito e de arrendamento mercantil, cartão de crédito básico e cadastro, estando sujeitos à cobrança de tarifas pelas instituições financeiras conforme a lista de serviços, a padronização, as siglas e os fatos geradores da cobrança estabelecidos na Tabela I anexa à Resolução n.º 3.919/2010. Adicionalmente, essa Resolução também determina que as instituições financeiras deverão oferecer aos seus clientes pessoa física um pacote padronizado de serviços prioritários, conforme a Tabela II anexa. Os clientes bancários, além do pacote básico, poderão optar por outros pacotes oferecidos pela instituição financeira, ou pela utilização e pagamento de serviços individuais, ao invés de aderirem ao pacote. A cobrança de tarifas pelo fornecimento de serviços especiais (incluindo, entre outros, serviços relacionados ao crédito rural, mercado de câmbio e repasse de recursos do Sistema de Financiamento de Habitação, por exemplo) é regida por disposições específicas estabelecidas na legislação atinente. A regulamentação autoriza que as instituições financeiras cobrem tarifas pela prestação de serviços diferenciados, desde que o correntista ou usuário seja informado das condições de uso e pagamento, ou caso as tarifas e os métodos de cobrança estejam definidos em contrato. Alguns dos serviços diferenciados são (i) abono de assinaturas; (ii) administração de fundos de investimento; (iii) aluguel de cofres e caixas fortes; (iv) aval e fiança; (v) câmbio e (vi) serviços de custódia e corretagem, entre outros. Outras alterações introduzidas pela Resolução n.º 3.919/2010 são: (i) vedação de cobrança de tarifas para aditamento de contratos de adesão, exceto no caso de substituição do bem em operações de arrendamento mercantil e liquidação ou amortização antecipada, cancelamento ou rescisão de contratos; (ii) vedação quanto à inclusão de serviços vinculados a cartão de crédito, e serviços cuja cobrança de tarifas não é admitida pela regulamentação vigente, em pacotes específicos de serviços contendo serviços prioritários, especiais e/ou diferenciados; (iii) a contratação de pacote específico deve ser realizada mediante contrato escrito; (iv) as informações fornecidas ao cliente com relação aos pacotes de serviços devem incluir o valor de cada serviço incluído no pacote, número de eventos que o serviço pode ser utilizado por mês, e o preço total do pacote; (v) fornecimento gratuito de extrato anual consolidado; (vi) tarifas de cadastro não podem ser cumulativas; e (vii) tarifa de adiantamento a depositante pode ser cobrada no máximo uma vez nos últimos trinta dias; (viii) não se caracteriza como tarifa o ressarcimento de despesas decorrentes de prestação de serviços por terceiros a clientes e usuários. Além disso, a regulamentação do CMN estabelece que todos os débitos em conta corrente relacionados à cobrança de tarifas devem ser feitos apenas na hipótese dessa conta conter fundos suficientes para cobrir esse débito. Por fim, a cobrança de nova tarifa ou a majoração do preço de tarifa vigente somente poderá ocorrer após divulgação ao público com, no mínimo, 30 dias de antecedência, enquanto que as tarifas relativas a serviços prioritários e ao pacote padronizado somente poderão ter seu valor aumentado após 180 dias da data do último aumento (a redução do preço, por outro lado, poderá ser feita a qualquer tempo). Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

82 Regulação de Internet e Comércio Eletrônico Apesar de o Brasil não possuir uma legislação que trate especificamente da regulação do comércio eletrônico, desde 2001 a Medida Provisória nº é o diploma legal que regula a legalidade e validade de documentos eletrônicos produzidos no Brasil. Essa medida provisória estabeleceu um sistema de certificação digital controlado pelo governo, que garante a autenticidade, integridade e legalidade dos documentos eletrônicos, com o fim de assegurar a segurança das transações eletrônicas. No entanto, atualmente há uma série de projetos de lei tramitando no Congresso Nacional, que tratam especificamente da regulamentação da internet e do comércio eletrônico. A legislação proposta, se promulgada, reforçará a legalidade, validade e eficácia da informação no formato de mensagens eletrônicas, permitindo que partes celebrem um contrato, façam e aceitem uma oferta por meio de mensagens eletrônicas. Considerando o aumento no uso de canais eletrônicos no setor bancário brasileiro, o CMN editou a Resolução nº 2.817, em 22 de fevereiro de 2001, modificada posteriormente pela Resolução nº 2.953, de 25 de abril de 2002, permitindo a abertura de contas de depósito com bancos e outras instituições financeiras por meios eletrônicos, que incluem a internet, caixas eletrônicos, telefone e outros canais de comunicação à distância. Essa regulação estabelece regras específicas com relação à abertura e movimentação de contas por meios eletrônicos: (i) todos os requisitos contidos na Resolução nº referentes à verificação da identidade do cliente devem ser preenchidos; (ii) transferências de valores são permitidas apenas entre contas correntes similares, que tenham o mesmo correntista ou na hipótese de liquidação de produtos de investimento e fundos detidos pelos mesmos correntistas. Em 26 de março de 2009, o CMN aprovou a Resolução nº requerendo que todas as instituições financeiras que oferecem produtos e serviços aos seus clientes por meios eletrônicos devem garantir a segurança, sigilo e confiança de todas as transações eletrônicas e divulgar, em termos claros e precisos, os riscos e responsabilidades envolvendo o produto ou serviço adquirido por meio desses canais. Além disso, a Resolução n.º instituiu as contas de depósito a vista e poupança movimentáveis exclusivamente por meios eletrônicos, que oferece gratuitamente serviços essenciais ilimitados, sendo possível a cobrança de tarifa se o cliente optar por atendimento presencial ou pessoal. Lei de Combate à Lavagem de Dinheiro A lei brasileira de combate à lavagem de dinheiro (Lei nº 9.613/98 e alterações posteriores) considera crime a ocultação ou dissimulação da natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores financeiros decorrentes direta ou indiretamente dos seguintes crimes: (i) tráfico ilícito de substâncias entorpecentes; (ii) terrorismo e seu financiamento; (iii) contrabando ou tráfico ilegal de armas e munições; (iv) extorsão por meio de sequestro; (v) atos cometidos contra a administração pública brasileira; (vi) atos cometidos contra o Sistema Financeiro Nacional; (vii) atos conduzidos por organizações criminosas; ou (viii) atos cometidos contra a administração pública estrangeira. A lei brasileira de combate a lavagem de dinheiro também criou a Unidade de Inteligência Financeira do Brasil, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras ( COAF ), que opera sob a égide do Ministério da Fazenda. O COAF possui um papel central no sistema brasileiro de combate à lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo, e possui a responsabilidade legal de coordenar os mecanismos de cooperação internacional e trocas de informações. Em conformidade com a lei brasileira de combate a lavagem de dinheiro e legislação complementar promulgada pelo Banco Central, as instituições financeiras devem estabelecer procedimentos de controle interno, com o objetivo de: identificar e conhecer seus clientes, o que inclui determinar se trata de uma Pessoa Politicamente Exposta (PPE), bem como identificar os beneficiários, se existentes. Esses registros devem ser mantidos atualizados; incluir análise prévia de novos produtos e serviços, sob a ótica de prevenção à lavagem de dinheiro; manter registro de todas as transações ou serviços financeiros realizados em nome de ou para determinado cliente. O sistema de registro deve permitir a identificação de qualquer transação ou série de transações que envolvam montantes que excedam R$ 10 mil e pertençam ao mesmo cliente ou conglomerado, dentro de um mês calendário ou que revelem um padrão de atividade que sugere uma tentativa de evitar a identificação; Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

83 prestar atenção especial a (a) transações não usuais, ou transações propostas relacionadas às partes envolvidas, montantes, formas de execução e instrumentos utilizados, ou que não tenham aparente embasamento econômico ou legal; (b) transações ou transações propostas envolvendo PPEs; (c) indício de fraude na identificação do cliente ou da transação; (d) cliente e operações em que não seja possível identificar o beneficiário final; (e) transações originadas ou destinadas a países que apliquem as Recomendações do Grupo de Ação Financeira GAFI (Financial Action Task Force - FATF) de modo insuficiente; (f) situações nas quais não é possível manter os registros de identificação dos clientes devidamente atualizados. Essas medidas incluem os seguintes procedimentos: instituições financeiras precisam ter um programa de monitoramento reforçado, checar se determinado cliente ou transação precisam ser reportados para o Conselho de Controle da Atividade Financeira - COAF e avaliar se elas querem iniciar ou manter um relacionamento com esse cliente; reportar transações suspeitas para a COAF, incluindo toda transação em dinheiro de valor igual ou superior a R$ 100 mil, as quais deverão ser reportadas automaticamente no mesmo dia da transação; manter os registros acima referidos por no mínimo cinco ou dez anos, dependendo da natureza da informação, após o encerramento do relacionamento com um cliente ou no fechamento de uma transação; definir critérios para seleção e manter treinamento de Prevenção à Lavagem de Dinheiro para os funcionários. A inobservância de qualquer das obrigações supra indicadas sujeita a instituição financeira e seus diretores às penalidades que variam de multas (1% a 200% do valor total da transação, 200% do lucro por ela gerada ou multa de até R$ 200 mil) à condenação desses diretores à inelegibilidade para o exercício de qualquer cargo gerencial em instituição financeira e a cassação da autorização para operação ou funcionamento. Pessoas Politicamente Expostas Pessoas Politicamente Expostas ( PPE ) são agentes públicos que ocupam ou ocuparam função pública relevante (por exemplo, chefes de estado ou governo, políticos seniores, ocupantes de cargos relevantes do governo, altos oficiais judiciais ou militares, altos executivos de empresas estatais, funcionários importantes de partidos políticos), nos últimos cinco anos, no Brasil ou em outros países, territórios e jurisdições estrangeiras. Tal designação inclui também seus familiares e associados próximos. Instituições financeiras devem desenvolver e implementar procedimentos internos a fim de identificar PPEs e obter aprovação especial da alta gerência (por ex. de seus diretores) antes de desenvolverem qualquer relacionamento com esses indivíduos. Eles devem também adotar ações de vigilância reforçada e contínua com relação às transações com PPEs, bem como comunicar todas as transações suspeitas ao COAF. Sigilo Bancário As instituições financeiras devem guardar sigilo de suas operações bancárias e dos serviços prestados aos seus clientes. As únicas circunstâncias nas quais informações sobre clientes, serviços e operações de instituições financeiras brasileiras ou companhias de cartão de crédito podem ser divulgadas a terceiros são: (i) a troca de informações entre instituições financeiras para fins cadastrais, inclusive por intermédio das centrais de risco; (ii) o fornecimento de informações constantes de cadastro de emitentes de cheques sem provisão de fundos a entidades de proteção ao crédito; (iii) o fornecimento de informações de que trata o 2º do artigo 11 da Lei n.º 9.311/1996; (iv) a comunicação, às autoridades competentes, da prática de ilícitos penais ou administrativos, abrangendo o fornecimento de informações sobre operações que envolvam recursos provenientes de qualquer prática criminosa; (v) a revelação de informações sigilosas com o consentimento expresso dos interessados; (vi) quando expressamente autorizado pela Lei Complementar nº 105 de 10 de janeiro de A quebra de sigilo poderá ser decretada judicialmente quando necessária para a apuração de qualquer ilícito. A Lei Complementar nº 105/2010 também permite ao Banco Central ou à CVM trocar informações com autoridades governamentais estrangeiras nos termos dos tratados existentes. A quebra de sigilo bancário fora das hipóteses autorizadas na Lei Complementar nº 105/2010 constitui crime e sujeita os responsáveis à pena de reclusão de um a quatro anos, e multa. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

84 Código de Defesa do Consumidor e Regulação da Proteção ao Correntista O Código de Defesa do Consumidor ( CDC ) foi promulgado em 1990 para estabelecer normas de proteção ao consumidor e disciplinar as relações entre estes e fornecedores de produtos e serviços. Após uma longa controvérsia acerca da aplicação das normas do CDC aos serviços fornecidos por instituições financeiras, o Supremo Tribunal Federal, em decisão de última instância proferida em ação direta de inconstitucionalidade, julgou que o CDC aplica-se a relações de consumo estabelecidas entre instituições financeiras e seus clientes. A partir dessa decisão, o CMN e o Banco Central expediram normas para regulamentação e supervisão dos serviços prestados por instituições financeiras, que incluem: (i) Ouvidoria, estruturado como um canal de atendimento de reclamação de consumidores com a designação de um Ouvidor e de um diretor responsável por esse atendimento, conforme a Resolução nº 3.477/07; (ii) liquidação antecipada de empréstimos (Resolução nº 3.516/07); (iii) padrões para divulgação e requisitos de transparência relativos a produtos de crédito e serviços financeiros destinados aos consumidores, como o custo total das transações de crédito, taxas cobradas, direitos, obrigações, responsabilidades e riscos envolvidos em qualquer transação financeira (Resolução nº 3.517/07); (iv) prevenção de riscos na contratação de operações e na prestação de serviços por parte das instituições financeiras (Resolução nº 3.694/09); e cobrança de tarifas pela prestação de serviços por parte das instituições financeiras (Resolução n.º 3.919). Além da regulamentação da proteção do cliente bancário expedida pelo CMN e Banco Central, os direitos básicos dos consumidores, garantidos pelo CDC em toda e qualquer relação de consumo, incluem: (i) possibilidade de imposição de inversão do ônus da prova em juízo, quando verossímil a alegação e hipossuficiente o consumidor; (ii) instituições financeiras devem garantir que os consumidores estejam totalmente cientes de todas as cláusulas contratuais, incluindo responsabilidades e penalidades aplicáveis a ambas as partes, com o objetivo de proteção contra práticas abusivas; (iii) instituições financeiras são proibidas de lançar publicidade ou informações abusivas ou enganosas, com relação aos seus contratos e serviços; (iv) instituições financeiras são responsáveis por qualquer dano causado aos seus consumidores em decorrência de imprecisões na publicidade ou informação fornecida; e (v) cobrança de juros relacionados com crédito pessoal e transações de crédito dirigidas aos consumidores devem ser proporcionalmente reduzidos em caso de pagamento antecipado de dívidas, dentre outros. E ainda, destaca-se o Decreto n.º 6.523/2008, que regulamenta o CDC e fixa normas gerais sobre o serviço de atendimento ao consumidor SAC, através de número de telefone, para informações, esclarecimentos de dúvidas, reclamações e cancelamentos e/ou suspensão de contratos e de serviços, bem como a Lei n.º que alterou o artigo 54 do CDC para estabelecer que os contratos de adesão devem ser redigidos com caracteres cuja fonte não seja menor do que o tamanho de corpo 12. Regulamentação Concorrencial Como regra geral, de acordo com as disposições da Lei nº , de 11 de junho de 1994 ( Lei de Defesa da Concorrência ), transações que visem a qualquer forma de concentração econômica, que impliquem participação de empresa ou grupo de empresas resultante em 20% (vinte por cento) de um mercado relevante, ou em que qualquer dos participantes tenha registrado faturamento bruto anual, no Brasil, no último balanço equivalente a R$ 400 milhões de reais devem ser submetidas ao Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência ( SBDC ). O Conselho Administrativo de Defesa Econômica CADE, órgão responsável pelo julgamento das operações no âmbito do SBDC, pode aprovar a operação sem restrições, com restrições ou não aprová-la. As instituições financeiras submetem à apreciação do SBDC suas operações em diversos mercados nos quais atuam, tais como seguros e previdência privada. As operações que envolvem o mercado bancário, por sua vez, devem ser submetidas à aprovação do Banco Central, uma vez que este é responsável por sua aprovação. A autoridade exclusiva do Banco Central para analisar e aprovar operações de fusão e aquisição envolvendo instituições financeiras foi confirmada em 10 de agosto de 2010 pelo Superior Tribunal e Justiça STJ, mas esta decisão ainda não transitou em julgado. Embora o resultado desse processo não se torne, automaticamente, um precedente vinculante para as instituições financeiras, a reforma dessa decisão pode, entretanto, tornar recomendável a submissão de operações ocorridas no mercado bancário ao SBDC, em adição à submissão de tais operações ao Banco Central. Regulação de Administração de Ativos (Asset Management) A administração de ativos (asset management) é regulada pelo CMN e pela CVM. Os regulamentos do CMN e CVM estipulam que instituições devem segregar suas atividades de administração das demais atividades por ela desempenhadas. Alguns fundos de investimento da indústria de administração de ativos, tais como fundos de private equity, também estão sujeitos à auto-regulação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

85 Financeiro e de Capitais ( Ambima ), que promulga regras e políticas adicionais, especialmente com relação à oferta, comercialização e propaganda de produtos e serviços financeiros. Fundos de investimento estão sujeitos à regulação e supervisão da CVM e são administrados por companhias expressamente autorizadas pela CVM para gerir portfólios de fundos de investimentos. Fundos de investimento podem investir nos instrumentos disponíveis no mercado financeiro e de capitais, incluindo instrumentos de renda fixa, ações, debêntures e derivativos, desde que, além da denominação de fundo, seja incluída uma referência ao tipo correspondente de fundo. De acordo com a Instrução nº 409 da CVM, datada de 18 de agosto de 2004, conforme alterada, fundos de investimento podem ser classificados como (i) fundos de curto prazo; (ii) fundos referenciados; (iii) fundos de renda fixa; (iv) fundos de ações; (v) fundos cambiais; (vi) fundos de dívida externa; e (vii) fundos de multi-mercado. Os fundos de investimento estão sujeitos a certas restrições com relação a composição das suas carteiras e à classificação de seus cotistas, incluindo, dentre outras, restrições com relação aos tipos de valores mobiliários e modalidades de ativos financeiros, aos limites por emissor e aos limites por modalidade de valores mobiliários e ativos financeiros. Estas restrições estão estabelecidas na regulamentação expedida pela CVM. Além disso, os regulamentos da CVM estabelecem critérios para o registro e avaliação contábil de título, valores mobiliários, instrumentos financeiros e derivativos. Nos termos desses regulamentos, administradores de fundos devem precificar suas ações a mercado, por isso, a carteira de ativos do fundo deve ser contabilizada pelo seu valor justo de mercado, ao invés do rendimento esperado até o seu vencimento. A CVM também regula os fundos de investimento em participações, os fundos de investimento em direitos creditórios, os fundos de investimento imobiliários e outros fundos de investimento específicos. A Instrução CVM nº 409 aplica-se a todo e qualquer outro fundo de investimento registrado na CVM, no que não contrariar as disposições das normas específicas aplicáveis a estes fundos. Regulamentação de Arrendamento Mercantil As normas legais básicas que regem as operações de arrendamento mercantil estão estabelecidas pela Lei n.º 6.099, de 12 de setembro de 1974, e alterações posteriores, e pelos respectivos regulamentos emitidos pelo CMN de tempos em tempos, em especial a Resolução 2.309, de 28 de agosto de A Lei n.º 6.099/74 estabelece diretrizes gerais para o tratamento legal das operações de arrendamento mercantil e delega ao CMN, regulador e supervisor do sistema financeiro, a competência de supervisionar sociedades de arrendamento mercantil em suas operações de forma mais detalhada. Por meio da Resolução n.º 2.309, do CMN, o CMN e o Banco Central supervisionam e controlam as operações conduzidas pelas empresas de arrendamento mercantil. Ademais, as leis e os regulamentos aplicáveis às instituições financeiras, tais como os referentes à divulgação de informações obrigatórias, adequação de capital e alavancagem, limites de composição de ativos e tratamento de empréstimos duvidosos, também são aplicáveis, no que couber, às empresas de arrendamento mercantil. Regulamentação de Seguros O sistema brasileiro de seguros é disciplinado por três órgãos reguladores: CNSP, SUSEP e a Agência Nacional de Saúde Complementar, ou ANS. Mediante aprovação do governo, uma companhia de seguros pode oferecer todos os tipos de seguro, com exceção do seguro contra acidentes de trabalho, fornecido exclusivamente pelo Instituto Nacional de Seguridade Social, ou INSS. As companhias de seguros vendem apólices por meio de corretores habilitados. A legislação brasileira de seguros determina que o seguro saúde seja vendido separadamente de outros tipos de seguros, por uma seguradora especializada sujeita às normas da ANS, a agência responsável pelos seguros saúde privados. As companhias de seguros são obrigadas a separar reservas para investimento em tipos específicos de títulos e valores mobiliários. Consequentemente, as seguradoras encontram-se entre os principais investidores no mercado financeiro nacional e estão sujeitas às normas do CMN sobre o investimento de reservas técnicas. As companhias de seguros estão isentas do processo normal de falência e, por outro lado, estão sujeitas a um procedimento especial administrado pela SUSEP ou pela ANS, salvo quando os ativos da companhia de seguros não forem suficientes para garantir pelo menos a metade dos créditos não garantidos ou existam procedimentos relativos à prática de atos que possam ser considerados crimes falimentares. As dissoluções podem ser voluntárias ou compulsórias. O Ministro da Fazenda é responsável pela instituição de Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

86 dissoluções compulsórias de companhias de seguros segundo a regulamentação da SUSEP, e a ANS é responsável pela dissolução de empresas de seguro saúde. Não existe atualmente restrição a investimentos estrangeiros em companhias de seguros. A legislação brasileira determina que as companhias de seguros são obrigadas a contratar resseguro na medida em que seus passivos ultrapassem os limites técnicos de acordo com as normas da SUSEP. Durante vários anos, as atividades de resseguro no Brasil foram realizadas sob a forma de monopólio pelo IRB Brasil Resseguros S.A., ou IRB. Em 16 de janeiro de 2007, a Lei Complementar nº 126/07 entrou em vigor, estabelecendo a abertura do mercado brasileiro de resseguros para outras companhias de resseguros. Essa lei complementar estabelece especificamente novas políticas relacionadas a resseguros, retrocessão e intermediação, operações de cosseguros, contratação de produtos de seguro no exterior e operações de câmbio do setor de seguros. seguir. As principais mudanças introduzidas pela Lei Complementar n.º 126/07 encontram-se resumidas a A nova lei estabelece três tipos de resseguradoras: resseguradora local. Resseguradora com matriz no Brasil, constituída como uma sociedade por ações, com o objetivo exclusivo de realizar operações de retrocessão e resseguro; resseguradora admitida. Resseguradora não residente, registrada junto à SUSEP para realizar operações de retrocessão e resseguro, com escritório de representação no Brasil, que atende às exigências da Lei Complementar nº 126/07 e normas aplicáveis referentes às atividades de retrocessão e resseguro; resseguradora eventual. Resseguradora não residente, registrada junto à SUSEP para realizar operações de retrocessão e resseguro, sem escritório de representação no Brasil, que atende às exigências da Lei Complementar nº 126/07 e normas aplicáveis referentes às atividades de retrocessão e resseguro. A resseguradora eventual não pode ser residente em um país considerado como de jurisdição de paraíso fiscal, conforme definido pela Lei Complementar nº 126/07. As resseguradoras admitidas ou eventuais precisam atender às seguintes exigências mínimas: ser devidamente constituída, de acordo com as leis dos seus países de origem, a fim de subscrever resseguros locais e internacionais nos campos em que pretendem atuar no Brasil e apresentar comprovação de que elas operam nos seus respectivos países de origem há no mínimo cinco anos; ter capacidade econômica e financeira não inferior ao mínimo a ser estabelecido pelo CNSP; ter uma classificação emitida pelas agências de classificação de crédito reconhecidas pela SUSEP igual ou superior ao mínimo a ser estabelecido pelo CNSP; ter, no Brasil, um procurador residente devidamente nomeado com plenos poderes administrativos e judiciais; e cumprir com as exigências adicionais a serem estabelecidas pelo CNSP e pela SUSEP; Além das exigências mencionadas acima, a resseguradora admitida precisa manter uma conta em moeda estrangeira junto à SUSEP e apresentar as suas demonstrações financeiras regularmente a esse órgão regulador, nos termos das normas a serem promulgadas pelo CNSP. A contratação do resseguro e da retrocessão no Brasil ou no exterior deverá ser feita por negociação direta entre as partes envolvidas ou por uma corretora autorizada. Os corretores estrangeiros de resseguros podem obter autorização para operar no Brasil, de acordo com a legislação e exigências adicionais a serem estabelecidas pela SUSEP e pelo CNSP. As operações de resseguro referentes a seguro de vida com cobertura de sobrevivência e planos de previdência privada são exclusivas das resseguradoras locais. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

87 Com a devida observância às normas a serem promulgadas pelo CNSP, as companhias de seguro, ao transferir os seus riscos em resseguro, devem transferir às resseguradoras locais 40% dos referidos riscos. Os fundos de reservas técnicas das resseguradoras locais e os fundos depositados no Brasil para fins de garantia das atividades locais das resseguradoras serão administrados de acordo com as normas do CMN. O IRB continua autorizado a realizar atividades de resseguro e retrocessão no Brasil como resseguradora local. b) Política ambiental do emissor e custos incorridos para o cumprimento da regulação ambiental e se for o caso, de outras práticas ambientais, inclusive a adesão a padrões internacionais de proteção ambiental. As questões ambientais têm efeitos nas operações e no relacionamento com clientes. O Itaú Unibanco segue padrões internacionais, como o Pacto Global e tem políticas próprias para direcionar suas atividades. Operações Quando consideramos nossas operações (gestão de prédios administrativos e rede de agências), o banco segue toda a regulamentação estadual e federal sobre as questões ambientais. Tanto, que em 2010 não houve pagamento de multas e nem sanções não-monetárias resultantes da não-conformidade com leis e regulamentos ambientais. O banco busca ter as melhores práticas para a implementação da ecoeficiência em todo o conglomerado. A Política de Sustentabilidade do Itaú Unibanco prevê os seguintes direcionamentos para aspectos ambientais: apoiar mecanismos de mercado e políticas internas que promovam o respeito ao meio ambiente, à qualidade de vida e à manutenção da biodiversidade; desenvolver e aperfeiçoar mecanismos e políticas internas para gestão dos impactos indiretos das operações financeiras; e mitigar os impactos ambientais diretos de suas operações. O escopo da ecoeficiência para o conglomerado considera os seguintes itens em sua gestão: utilização de materiais; emissões de gases de efeito estufa (inclusive com inventário auditado de 2010); consumo de energia elétrica; consumo de água; e gestão de resíduos (com programa de coleta seletiva). No Relatório Anual de Sustentabilidade do Itaú Unibanco é possível ter acesso ao consumo e as práticas de todos estes itens. Podemos ainda destacar algumas práticas que são diferenciadas: Mitigação de impactos ambientais O Itaú Unibanco adota uma série de iniciativas para mitigar os impactos ambientais de seus produtos e serviços, entre as quais se destacam: utilização de extratos online, evitando a impressão em papéis no formato A4. Em 2010, o banco deixou de imprimir 421 toneladas de papel; implantação da apólice eletrônica com os objetivos de: diminuir o uso de recursos naturais e o impacto do banco no meio ambiente, reduzindo o uso de papel e racionalizando a logística no processo de emissão e entrega de apólices; chamar a atenção de nossos clientes para o tema sustentabilidade, dando exemplos de ações sustentáveis; e padronizar nossa comunicação com os segurados, gerando economia nos custos de impressão e logística. Antes dessa iniciativa, para uma média anual de 82 mil negócios (apólices e endossos), eram impressas, em média, folhas (frente e verso). Hoje, para essa mesma média de negócios, a quantidade de documentos impressos gira em torno de 209 mil; Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

88 implantação de pós-venda único (unificação de kits de pós-venda) para os produtos de vida e acidentes pessoais individuais, de acordo com o segmento do cliente (Varejo, Itaú Uniclass ou Personnalité). Com isso, o custo dos materiais de pós-venda enviados para o cliente sofreu uma redução de R$ 960 mil; redução de uma página no pós-venda do produto Proteção Financeira Itaucred, proporcionando a redução de 600 mil páginas impressas por ano; instalação de caixa d água para captação de água pluvial visando a sua reutilização nos vasos sanitários do prédio A do CA Tatuapé, com previsão de conclusão no primeiro trimestre de 2011; durante a atividade de abastecimento dos prédios administrativos, são utilizados geradores a diesel, que podem, no longo prazo, contribuir para a poluição atmosférica, apesar de esse ser um impacto que o banco considera baixo, em virtude de suas características operacionais. Para determinar esse impacto é realizado acompanhamento do consumo de óleo diesel dos geradores, e os dados são reportados no Inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE). Como ação mitigadora, o projeto do Lavador de Gases do CA Tatuapé tem conclusão prevista para Espera-se, com isso, reduzir as emissões de SOx (até 99%), NOx (5%) e material particulado (80%), gases provenientes da combustão do óleo diesel; atualmente, enviam-se resíduos orgânicos, de varrição, dos sanitários e de não recicláveis a aterro sanitário licenciado pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb). Apesar de pouco significativo, o envio de resíduos a aterros sanitários pode contribuir, no longo prazo, para o esgotamento desses locais de descarte. Além disso, o depósito de resíduos em aterros gera a produção de gases (metano/ch 4, dióxido de carbono/co 2, ácido sulfúrico/h 2 S, amônia/nh 3 ) por meio da decomposição da matéria orgânica pelos micro-organismos. Para determinar esses impactos, realiza-se um acompanhamento do volume gerado, além do reporte desses dados no Inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE). As ações mitigadoras implementadas são: direcionamento de grande parte dos resíduos à reciclagem, evitando encaminhá-los a aterros; envio dos resíduos gerados nos prédios administrativos da região de São Paulo a aterro coberto, o que reduz a produção dos gases; implantação, em 2010, de projeto que definiu como prática a destinação correta de resíduos gerados em obras de reforma dos andares, que antes eram deixados a cargo das construtoras e, hoje, são retirados por empresa de triagem e encaminhados por ela a empresas que reciclam esses materiais; e coleta seletiva, já existente nos principais polos do Itaú Unibanco, com um projeto para sua expansão a outros prédios; durante a atividade de abastecimento dos prédios administrativos, é utilizada energia elétrica proveniente da rede municipal de abastecimento, o que pode, no longo prazo, contribuir para a escassez de recursos naturais, apesar de ser um impacto que o banco considera baixo, em virtude de suas características operacionais. Para determinar esse impacto, é realizado o acompanhamento do consumo de energia elétrica da rede, com reporte no Inventário de GEE. Como ação mitigadora, em 2010 o banco passou a contar com sete prédios administrativos abastecidos com a energia limpa gerada na Usina Termoelétrica Bandeirantes (CAU, UBB, EBI, EBV, CAO, ITM, CAT), sendo que o CAT passou a ser beneficiado com essa energia à partir de maio de A usina resulta de um projeto desenvolvido pelo então Unibanco, e sua energia é gerada a partir da queima do metano produzido por meio da decomposição do lixo depositado no aterro. TI Verde O conceito de TI Verde implantado no Itaú Unibanco está diretamente relacionado à sustentabilidade do banco. Os projetos desenvolvidos pela área de tecnologia da informação para promover processos mais eficientes são guiados por quatro pilares: Ciclo de vida dos produtos (e gestão do lixo eletrônico); Eficiência energética; Green workplace; Aplicativos verdes. Por meio das ações empreendidas dentro desses objetivos propostos para a área de TI, é possível promover a redução do uso de recursos e gerenciar de maneira adequada as atividades que envolvem as operações do banco. Temos a consciência de que o processo de melhoria dos ambientes de tecnologia é um caminho a ser percorrido no longo prazo, com contínuo investimento em pesquisa, análise dos resultados alcançados e conhecimento das inovações existentes no mercado. No ano de 2010, foram investidos R$ 660 milhões em Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

89 ações de TI para identificar, mapear e mensurar oportunidades relacionadas às esferas econômica, social e ambiental. Usina Termoelétrica Bandeirantes (UTEB) Administrada pelo banco e que produz eletricidade a partir de gás bioquímico gerado e coletado no aterro sanitário Bandeirantes, localizado no km 26 da Rodovia dos Bandeirantes, no bairro de Perus, em São Paulo. A UTEB traz benefícios ambientais, pois impede a liberação de metano, um dos gases do efeito estufa, para a atmosfera. Por isso, está autorizada a emitir créditos de carbono, que são vendidos a indústrias de países que têm metas de redução das emissões acordadas segundo o Protocolo de Kyoto. O Itaú Unibanco utiliza a energia renovável produzida pela UTEB para abastecer sete prédios administrativos. Clientes No relacionamento com clientes também consideramos as questões ambientais. Em 2009, aderimos ao Protocolo Verde, que é um compromisso de conceder financiamento apenas a empresas ou projetos que se comprometam com a questão da sustentabilidade. Criados em 2003 e de adesão voluntária, os Princípios do Equador consistem em um conjunto de critérios e diretrizes socioambientais que devem ser observados pelos bancos signatários para identificar e avaliar riscos e impactos em operações de project finance. Esses Princípios utilizam como parâmetros os Padrões de Desempenho ( e as Diretrizes de Meio Ambiente, Saúde e Segurança da International Finance Corporation (IFC) ( Os principais aspectos a serem considerados pelos signatários dos Princípios do Equador na concessão de crédito a operações da modalidade project finance são aqueles definidos pelos Padrões de Desempenho da IFC, a saber: - Sistema de Gestão Socioambiental; - Condições dignas de trabalho e emprego; - Prevenção e controle da poluição, minimização de resíduos e gestão de resíduos sólidos e químicos; - Proteção dos direitos humanos e da saúde pública e segurança da comunidade; - Aquisição de terras e reassentamento involuntário; - Gestão sustentável dos recursos naturais e da biodiversidade; - Impactos em povos indígenas e em sua cultura, suas tradições e seus valores; - Proteção dos patrimônios cultural e arqueológico. Em 2004, Itaú e Unibanco foram os dois primeiros bancos originários de mercados emergentes a adotá-los. De setembro de 2008 a março de 2010, o Itaú Unibanco exerceu a presidência do Comitê Diretivo dos Princípios do Equador, um marco para a disseminação das boas práticas em países emergentes, principalmente na América Latina. Para 2011, o banco tem como desafio manter sua participação ativa no Comitê Diretivo dos Princípios do Equador, além de contribuir para a revisão estratégica dos Princípios do Equador e dos Padrões de Desempenho da IFC e ampliar sua capacidade para lidar com o tema mudanças climáticas, por meio do desenvolvimento, no médio e no longo prazos, de instrumentos e medidas de mitigação e adaptação incluindo mecanismos de financiamento Além dos compromissos assumidos com sua adesão aos Princípios do Equador, o Itaú Unibanco criou, em 2007, a Política de Riscos Socioambientais para o Crédito Pessoa Jurídica. A iniciativa representa o compromisso do Banco de integrar critérios socioambientais no processo decisório de crédito. Na aplicação da política, a instituição procura avaliar o risco socioambiental de projetos de financiamento e da atividade dos clientes, esses últimos por meio da análise de sua capacidade de gerenciamento dos riscos socioambientais. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

90 c) Dependência de patentes, marcas, licenças, concessões, franquias, contratos de royalties relevantes para o desenvolvimento das atividades As marcas mais relevantes do emissor ou de suas controladas e que são usadas na condução de suas atividades são ITAÚ, ITAÚ PERSONNALITÉ ; UNICLASS ; ITAÚ BBA ; ITAUCARD ; HIPERCARD ; UNIBANCO, GARANTECH e GARANTEC. Referidas marcas estão depositadas ou registradas perante o INPI Instituto Nacional da Propriedade Industrial, órgão responsável pelo registro de marcas e patentes no Brasil, nos ramos de atividade em que o emissor e suas controladas atuam. Ainda, em , o INPI reconheceu o alto renome da marca ITAÚ, pois referida marca é amplamente conhecida pelo público em geral, em especial por sua tradição, boa imagem, qualidade e confiança que os produtos e/ou serviços por ela assinalados inspiram nos consumidores. Com esta decisão do INPI, a marca ITAÚ passou a ter proteção especial em todos os ramos de atividade. Acreditamos que as marcas do emissor e de suas controladas têm papel importante na condução de nossas atividades e implementamos uma política de proteção de nossas marcas envolvendo, inclusive, o depósito de novas marcas e a prorrogação das marcas em vigor. Além das marcas relevantes depositadas e/ou registradas no Brasil e no exterior, cujos detalhes estão listados no item 9.1 (b), o emissor e suas controladas são titulares de diversos pedidos de registro e registro de marcas. Consideramos que a possibilidade de eventual perda das marcas referidas acima é muito remota Em relação aos países dos quais o emissor obtém receitas relevantes, identificar : a) Receita proveniente dos clientes atribuídos ao país sede do emissor e sua participação na receita líquida total do emissor; b) Receita proveniente dos clientes atribuídos a cada país estrangeiro e sua participação na receita líquida total do emissor; c) Receita total proveniente de países estrangeiros e sua participação na receita líquida total do emissor Não existem receitas relevantes na Companhia provenientes de outros países que não o Brasil Em relação aos países estrangeiros divulgados no item 7.6, informar em que medida o emissor está sujeito à regulação desses países e de que modo tal sujeição afeta os negócios do emissor Não existem receitas relevantes do emissor provenientes de outros países que não o Brasil Descrever relações de longo prazo relevantes do emissor que não figurem em outra parte deste formulário Todas as relações de longo prazo que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional já foram comentadas nos demais itens deste formulário Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Todas as informações que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional já foram comentadas nos demais itens deste formulário. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

91 ITEM 8 - GRUPO ECONÔMICO 8.1. Descrever o grupo econômico em que se insere o emissor, indicando: b) controladas e coligadas c) participações do emissor em sociedades do grupo d) participações de sociedades do grupo no emissor e) sociedades sob controle comum A tabela abaixo refere-se às alíneas b a e acima: Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

92 8.2. Caso o emissor deseje, inserir organograma do grupo econômico em que se insere o emissor, desde que compatível com as informações apresentadas no item Descrever as operações de reestruturação, tais como incorporações, fusões, cisões, incorporações de ações, alienações e aquisições de controle societário, aquisições e alienações de ativos importantes, ocorridas no grupo O Item 6.5 deste Formulário de Referência contém as informações relacionadas aos principais eventos societários Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Não há. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

93 ITEM 9 - ATIVOS RELEVANTES 9.1. Descrever os bens do ativo não-circulante relevantes para o desenvolvimento das atividades do emissor, indicando em especial: a) Ativos imobilizados, inclusive aqueles objetos de aluguel ou arrendamento, identificando a sua localização Propriedades Nós somos proprietários da sede principal, localizada em São Paulo, Brasil, além de outros prédios administrativos. A sede, os principais centros administrativos e as principais atividades neles desenvolvidas são: Itaú Unibanco Centro Empresarial, localizado à Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, São Paulo matriz, área comercial, back-offices e principais áreas administrativas; Centro Administrativo Tatuapé, localizado à Rua Santa Virgínia/Rua Santa Catarina, 299, São Paulo centro administrativo; Centro Técnico Operacional, localizado à Avenida do Estado, 5.533, São Paulo centro de processamento de dados; Banco de atacado e investimento em nossos escritórios alugados, localizados à Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3400, 3º andar ao 12º andar, São Paulo; e Avenida das Nações Unidas, 7815, do 3º ao 13º andar, São Paulo; Centro Administrativo Unibanco, localizado à Rua João Moreira Sales, 130 Jardim Monte Alegre São Paulo centro administrativo e processamento de dados; Edifício Unibanco, localizado à Avenida Eusébio Matoso, 891 Pinheiros São Paulo centro administrativo; Edifício Boa Vista, localizado à Rua Boa Vista, 162 São Paulo centro administrativo; Edifício Barão de Iguape, localizado à Praça do Patriarca, 30 / Rua Direita, 250 São Paulo centro administrativo; Nós também locamos de terceiros uma parte dos nossos escritórios administrativos e a maioria das nossas agências a preços de mercado, sob contratos renováveis com vigências entre o primeiro semestre de 2011 e o quarto trimestre de Nós somos proprietários de 12% dos imóveis administrativos e agências (incluindo caixas eletrônicos, estacionamentos e postos de atendimento) e locamos os 88% restantes. Considerando apenas prédios administrativos e agências, somos proprietários de 32% dos imóveis e locatários dos 68% restantes. 9.1.a - Ativos Imobilizados Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização Tipo de propriedade Itaú Unibanco Centro Empresarial Brasil SP São Paulo Próprio Centro Administrativo Tatuapé Brasil SP São Paulo Próprio Centro Técnico Operacional Brasil SP São Paulo Próprio Banco de atacado e investimento Brasil SP São Paulo Alugado Centro Administrativo Unibanco Brasil SP São Paulo Próprio Edifício Unibanco Brasil SP São Paulo Próprio Edifício Boa Vista Brasil SP São Paulo Próprio Edifício Barão de Iguape Brasil SP São Paulo Próprio Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

94 9.1 b - Bens do ativo não circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Tipo de ativo Descrição do ativo Território atingido Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Marca ITAÚ Brasil 05/10/2004 a 05/10/2014 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Brasil 05/10/2004 a 05/10/2014 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Brasil 11/03/2008 a 11/03/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Brasil 11/03/2008 a 11/03/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Brasil 03/07/2007 a 03/07/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Brasil 22/05/2007 a 22/05/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Brasil 10/02/2009 a 10/02/2019 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Brasil 22/01/2008 a 22/01/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Brasil 18/05/2004 a 18/05/2014 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Brasil 25/07/1975 a 25/07/2015 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Brasil 21/09/1993 a 21/09/2013 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Brasil 10/02/2009 a 10/02/2019 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Brasil 06/10/1987 a 06/10/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Brasil 24/04/1984 a 24/04/2014 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ PERSONNALITÉ Brasil 03/07/2007 a 03/07/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ PERSONNALITÉ Brasil 03/07/2007 a 03/07/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ PERSONNALITÉ Brasil 28/04/2009 a 28/04/2019 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca PERSONNALITÉ Brasil 21/09/1999 a 21/09/2019 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca PERSONNALITÉ Brasil 19/04/2005 a 19/04/2015 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNICLASS Brasil 05/10/1999 a 05/10/2009 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNICLASS Brasil 26/11/2008 a - Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNICLASS Brasil 26/11/2008 a - Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Brasil 01/04/2008 a 01/04/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Brasil 08/12/2005 a - Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Brasil 21/01/2011 a 25/01/2021 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAUCARD Brasil 13/07/2000 a - Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAUCARD Brasil 22/07/2008 a 22/07/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAUCARD Brasil 24/10/1989 a 24/10/2019 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca HIPERCARD Brasil 01/09/1992 a 01/09/2012 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca HIPERCARD Brasil 11/02/2010 a - Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca HIPERCARD Brasil 11/02/2010 a - Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca HIPERCARD Brasil 11/02/2010 a - Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNIBANCO Brasil 29/06/1999 a 29/06/2019 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNIBANCO Brasil 05/10/1999 a 05/10/2019 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNIBANCO Brasil 25/01/1980 a 25/01/2010 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNIBANCO Brasil 25/01/1980 a 25/01/2010 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNIBANCO Brasil 13/10/1981 a 13/10/2011 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNIBANCO Brasil 24/10/1995 a 24/10/2015 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNIBANCO Brasil 13/02/2007 a 13/02/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNIBANCO Brasil 10/06/1980 a 10/06/2010 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNIBANCO Brasil 10/06/1980 a 10/06/2010 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNIBANCO Brasil 10/06/1980 a 10/06/2010 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNIBANCO Brasil 10/06/1980 a 10/06/2010 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNIBANCO Brasil 09/11/1993 a 09/11/2013 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNIBANCO Brasil 09/11/1993 a 09/11/2013 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNIBANCO Brasil 10/10/1977 a 10/10/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNIBANCO Brasil 25/01/1980 a 25/01/2010 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

95 Marca UNIBANCO Brasil 25/01/1980 a 25/01/2010 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca GARANTECH Brasil 31/03/2000 a - Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca GARANTEC Brasil 28/09/2010 a - Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca GARANTEC Brasil 28/09/2010 a - Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca GARANTEC Brasil 28/09/2010 a - Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca GARANTEC Brasil 28/09/2010 a - Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Alemanha 26/05/1982 a 30/11/2011 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Alemanha 23/04/2007 a 07/03/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Alemanha 23/04/2007 a 07/03/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Alemanha 15/11/2004 a 04/10/2014 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Alemanha 09/01/2008 a 29/08/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Alemanha 09/01/2008 a 29/08/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Argentina 29/03/2007 a 29/03/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Argentina 29/03/2007 a 29/03/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Argentina 29/03/2007 a 29/03/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Argentina 29/03/2007 a 29/03/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Argentina 07/04/2009 a 07/04/2019 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Argentina 16/03/2007 a 16/03/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Argentina 16/03/2007 a 16/03/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Argentina 12/06/2007 a 12/06/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ PERSONNALITÉ Argentina 30/11/2007 a 30/11/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ PERSONNALITÉ Argentina 30/11/2007 a 30/11/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ PERSONNALITÉ Argentina 22/10/2008 a 22/10/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Aruba 13/02/2007 a 11/01/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Aruba 13/02/2007 a 11/01/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Aruba 13/02/2007 a 11/01/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Aruba 20/01/2005 a 09/08/2014 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Aruba 19/11/2007 a 24/09/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Aruba 19/11/2007 a 24/09/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Barbados 22/12/1999 a 22/12/2009 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Barbados 21/02/2006 a 21/02/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Bareine 12/12/2002 a 12/12/2012 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Bareine 05/07/2007 a 05/07/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Bareine 05/07/2007 a 05/07/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Bareine 04/06/2005 a 04/06/2015 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca Marca Marca Marca Marca Marca Marca ITAÚ BBA ITAÚ BBA ITAÚ BBA ITAÚ ITAÚ ITAÚ ITAÚ Benelux (Bélgica, Holanda, Luxemburgo) Benelux (Bélgica, Holanda, Luxemburgo) Benelux (Bélgica, Holanda, Luxemburgo) Benelux (Bélgica, Holanda, Luxemburgo) Benelux (Bélgica, Holanda, Luxemburgo) Benelux (Bélgica, Holanda, Luxemburgo) Benelux (Bélgica, Holanda, Luxemburgo) 01/04/2005 a 01/10/2014 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) 08/11/2007 a 28/08/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) 08/11/2007 a 28/08/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) 01/04/1982 a 08/10/2011 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) 07/02/2007 a 03/11/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) 07/02/2007 a 03/11/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) 07/02/2007 a 03/11/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Bolívia 24/10/1986 a 24/10/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Bolívia 19/11/2007 a 19/11/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Bolívia 20/11/2007 a 20/11/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Bolívia 27/09/2005 a 27/09/2015 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Bolívia 08/05/2008 a 08/05/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Bolívia 06/05/2008 a 06/05/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

96 Marca UNIBANCO Bolívia 15/01/1998 a 15/01/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Canadá 17/06/1983 a 17/06/2013 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Chile 02/02/1994 a 20/04/2014 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Chile 31/01/2007 a 31/01/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Chile 24/04/2007 a 24/04/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Chile 06/11/2006 a 06/11/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Chile 06/11/2006 a 06/11/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Chile 31/01/2007 a 31/01/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Chile 24/04/2007 a 24/04/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Chile 24/04/2007 a 24/04/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Chile 31/01/2007 a 31/01/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Chile 24/04/2007 a 24/04/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Chile 31/01/2007 a 31/01/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Chile 24/04/2007 a 24/04/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Chile 25/03/2008 a 25/03/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Chile 25/03/2008 a 25/03/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ PERSONNALITÉ Chile 21/09/2007 a 21/09/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ PERSONNALITÉ Chile 21/09/2007 a 21/09/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ PERSONNALITÉ Chile 21/09/2007 a 21/09/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ PERSONNALITÉ Chile 21/09/2007 a 21/09/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ PERSONNALITÉ Chile 10/07/2007 a 10/07/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ PERSONNALITÉ Chile 27/07/2007 a 27/07/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNIBANCO Chile 23/06/1981 a 16/05/2011 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ China 14/01/2010 a 14/01/2020 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ China 14/01/2010 a 14/01/2020 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ China 14/01/2010 a 14/01/2020 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA China 07/09/2007 a 06/09/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA China 07/06/2009 a 07/06/2019 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Cingapura 19/01/1982 a 19/01/2013 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Cingapura 15/11/2006 a 15/11/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Cingapura 15/11/2006 a 15/11/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Cingapura 19/10/2004 a 19/10/2014 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Cingapura 27/08/2007 a 27/08/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Colômbia 27/09/1993 a 27/09/2013 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNIBANCO Colômbia 13/12/1996 a 13/12/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Costa Rica 03/08/1988 a 03/08/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Costa Rica 26/06/2008 a 26/06/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Costa Rica 18/01/2008 a 18/01/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Costa Rica 23/03/2007 a 23/03/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Costa Rica 02/02/2009 a 02/02/2019 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Costa Rica 08/12/2009 a 08/12/2019 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Cuba 14/07/2006 a 24/07/2015 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Cuba 25/08/2008 a 22/03/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Cuba 25/08/2008 a 22/07/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Cuba 02/02/2005 a 02/02/2015 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Cuba 25/09/2008 a 14/09/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Cuba 25/09/2008 a 14/09/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ El Salvador 31/03/2005 a 31/03/2015 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ El Salvador 29/11/2007 a 29/11/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ El Salvador 30/01/2008 a 30/01/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA El Salvador 05/12/2005 a 05/12/2015 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

97 Marca ITAÚ BBA El Salvador 05/06/2008 a 05/06/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA El Salvador 24/06/2008 a 24/06/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Equador 20/01/1996 a 20/01/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Equador 18/09/2007 a 18/09/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Equador 18/09/2007 a 18/09/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Equador 28/09/2005 a 28/09/2015 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Equador 02/01/2008 a 02/01/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Equador 02/01/2008 a 02/01/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Espanha 17/03/2008 a 17/07/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Espanha 17/03/2008 a 17/07/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAU BBA Espanha 07/07/2006 a 03/12/2014 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAU BBA Espanha 18/02/2008 a 28/08/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAU BBA Espanha 19/02/2008 a 28/08/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca Marca Marca Marca Marca Marca Marca Marca Marca ITAÚ ITAÚ ITAÚ ITAÚ ITAÚ BBA UNIBANCO UNIBANCO UNIBANCO UNIBANCO Estados Unidos da América Estados Unidos da América Estados Unidos da América Estados Unidos da América Estados Unidos da América Estados Unidos da América Estados Unidos da América Estados Unidos da América Estados Unidos da América 15/06/1982 a 15/06/2012 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) 21/01/2003 a 21/01/2013 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) 22/06/2010 a 22/06/2015 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) 29/06/2010 a 29/06/2015 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) 12/01/2010 a 12/01/2020 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) 20/04/2004 a 20/04/2014 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) 31/01/2006 a 31/01/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) 31/01/2006 a 31/01/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) 01/06/2004 a 01/06/2014 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Finlândia 31/05/2007 a 31/05/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Finlândia 31/05/2007 a 31/05/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Finlândia 31/05/2007 a 31/05/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Finlândia 29/07/2005 a 29/07/2015 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Finlândia 14/03/2008 a 14/03/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Finlândia 14/03/2008 a 14/03/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ França 05/08/1991 a 05/08/2011 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ França 09/03/2007 a 09/03/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ França 06/03/2007 a 06/03/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA França 04/10/2004 a 04/10/2014 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA França 27/08/2007 a 27/08/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA França 27/08/2007 a 27/08/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNIBANCO França 22/07/1982 a 22/07/2012 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Guatemala 05/06/1987 a 04/06/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Guatemala 19/09/2007 a 18/09/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Guatemala 19/09/2007 a 18/09/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Guatemala 20/09/2005 a 20/09/2015 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Guatemala 10/06/2010 a 09/06/2020 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Guatemala 25/04/2010 a 25/04/2020 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Guiana 04/05/2002 a 04/05/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Guiana 17/08/2007 a 07/03/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Guiana 17/08/2007 a 07/03/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Guiana 02/10/2004 a 02/10/2014 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Guiana 18/01/2008 a 29/08/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Haiti 27/12/1985 a 27/12/2015 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Haiti 10/10/2007 a 10/10/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Haiti 10/10/2007 a 10/10/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Haiti 08/06/2005 a 08/06/2015 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Haiti 07/03/2008 a 07/03/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Itaú Unibanco Holding S.A. 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98 Marca ITAÚ BBA Haiti 07/03/2008 a 07/03/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Honduras 14/03/1988 a 14/03/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Honduras 31/07/2008 a 31/07/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Honduras 31/07/2008 a 31/07/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Honduras 25/11/2005 a 25/11/2015 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Honduras 16/05/2008 a 16/05/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Honduras 16/05/2008 a 16/05/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Hong Kong 20/06/1984 a 10/11/2013 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Hong Kong 01/11/2006 a 01/11/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Hong Kong 01/11/2006 a 01/11/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Hong Kong 10/06/2004 a 10/06/2014 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Hong Kong 27/08/2007 a 27/08/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNIBANCO Ilhas Cayman 04/10/1995 a 28/10/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Irlanda 01/11/2006 a 01/11/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Irlanda 01/11/2006 a 01/11/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Irlanda 01/10/2004 a 01/10/2014 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Irlanda 28/08/2007 a 28/08/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Itália 12/01/2010 a 13/11/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Itália 12/01/2010 a 13/11/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Itália 12/01/2010 a 13/11/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Itália 17/03/2008 a 14/10/2014 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Itália 03/06/2010 a 21/09/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Itália 03/06/2010 a 11/09/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Jamaica 24/01/2007 a 14/03/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Jamaica 14/01/2008 a 30/03/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Jamaica 12/01/2006 a 03/02/2015 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Jamaica 06/10/2008 a 25/10/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Jamaica 06/10/2008 a 25/10/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Japão 30/10/2009 a 30/10/2019 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Japão 30/10/2009 a 30/10/2019 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Japão 30/10/2009 a 30/10/2019 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Japão 21/04/2006 a 21/04/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Japão 14/08/2009 a 14/08/2019 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Japão 14/08/2009 a 14/08/2019 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Macau 03/02/1992 a 03/02/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Macau 05/10/2007 a 05/10/2014 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Macau 05/10/2007 a 05/10/2014 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Macau 08/06/2005 a 08/06/2012 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Macau 25/02/2008 a 25/02/2015 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Macau 25/02/2008 a 25/02/2015 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ México 01/06/1987 a 14/03/2011 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ México 16/07/2007 a 11/05/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ México 16/07/2007 a 11/05/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA México 12/05/2006 a 15/12/2014 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA México 25/11/2009 a 05/09/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA México 25/11/2009 a 05/09/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNIBANCO México 28/07/2008 a 26/06/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNIBANCO México 22/10/2008 a 25/08/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Nicarágua 16/05/1986 a 16/05/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Nicarágua 21/11/2007 a 20/11/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Nicarágua 08/01/2008 a 07/01/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Itaú Unibanco Holding S.A. 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99 Marca ITAÚ BBA Nicarágua 15/02/2006 a 14/02/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Nicarágua 14/04/2009 a 14/04/2019 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Nicarágua 04/03/2009 a 04/03/2019 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Noruega 02/04/2007 a 02/04/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Noruega 02/04/2007 a 02/04/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Noruega 02/04/2007 a 02/04/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Noruega 15/12/2005 a 15/12/2015 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Noruega 14/04/2008 a 14/04/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Noruega 14/04/2008 a 14/04/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Panamá 16/07/1986 a 16/07/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Panamá 11/04/2008 a 22/05/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Panamá 11/04/2008 a 22/05/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Panamá 14/02/2006 a 31/03/2015 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Panamá 30/07/2008 a 19/10/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Panamá 30/07/2008 a 19/10/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNIBANCO Panamá 07/01/1998 a 22/08/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNIBANCO Panamá 12/01/1999 a 20/01/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Paraguai 16/04/1998 a 16/04/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Paraguai 21/10/2008 a 21/10/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Paraguai 21/10/2008 a 21/10/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Paraguai 03/11/2010 a 03/11/2020 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Paraguai 23/12/2008 a 23/12/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Paraguai 12/11/2008 a 12/11/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNIBANCO Paraguai 26/11/1996 a 26/11/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNIBANCO Paraguai 25/11/1996 a 25/11/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Peru 28/08/2002 a 23/12/2012 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Peru 28/11/2007 a 28/11/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Peru 28/11/2007 a 28/11/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Peru 05/07/2006 a 05/07/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Peru 16/01/2007 a 16/01/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Peru 25/07/2006 a 25/07/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Portugal 10/10/1988 a 10/10/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Portugal 18/06/2007 a 18/06/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Portugal 21/11/2007 a 21/11/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Portugal 30/11/2005 a 30/11/2015 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Portugal 30/11/2007 a 30/11/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Portugal 04/12/2007 a 04/12//2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Reino Unido 07/12/1990 a 12/09/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Reino Unido 17/08/2007 a 07/03/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Reino Unido 17/08/2007 a 07/03/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Reino Unido 08/12/2006 a 02/10/2014 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Reino Unido 18/01/2008 a 29/08/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNIBANCO Reino Unido 08/02/1991 a 28/10/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca Marca Marca Marca Marca Marca ITAÚ ITAÚ ITAÚ ITAÚ BBA ITAÚ BBA ITAÚ BBA República Dominicana República Dominicana República Dominicana República Dominicana República Dominicana República Dominicana 30/01/1986 a 30/01/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) 30/05/2007 a 30/05/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) 30/05/2007 a 30/05/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) 15/03/2007 a 15/03/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) 29/11/2007 a 29/11/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) 29/11/2007 a 29/11/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Suíça 20/04/2007 a 06/11/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Suíça 20/04/2007 a 06/11/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

100 Marca ITAÚ Suíça 20/04/2007 a 06/11/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Suíça 08/03/2005 a 29/11/2014 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Suíça 20/12/2007 a 28/08/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Suíça 20/12/2007 a 28/08/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca Marca Marca Marca ITAÚ ITAÚ ITAÚ BBA ITAÚ BBA Trinidad e Tobago Trinidad e Tobago Trinidad e Tobago Trinidad e Tobago 28/05/2002 a 29/09/2019 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) 13/09/2007 a 02/04/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) 24/08/2006 a 09/08/2014 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) 18/03/2009 a 06/09/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Turquia 03/11/2006 a 03/11/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Turquia 03/11/2006 a 03/11/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Turquia 03/11/2006 a 03/11/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Turquia 12/12/2005 a 12/12/2015 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Turquia 28/08/2007 a 28/08/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Turquia 28/08/2007 a 28/08/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ União Europeia 21/06/2005 a 31/10/2013 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ União Europeia 25/04/2007 a 31/10/2013 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ União Europeia 21/06/2005 a 31/10/2013 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ União Europeia 12/04/2005 a 31/10/2013 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ União Europeia 29/06/2005 a 31/10/2013 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA União Europeia 23/02/2007 a 31/10/2013 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA União Europeia 07/08/2008 a 28/08/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA União Europeia 07/08/2008 a 28/08/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ PERSONNALITÉ União Europeia 15/03/2005 a 31/10/2013 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ PERSONNALITÉ União Europeia 12/04/2005 a 31/10/2013 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ PERSONNALITÉ União Europeia 12/04/2005 a 31/10/2013 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Uruguai 04/05/1992 a 04/05/2012 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Uruguai 30/07/2007 a 30/07/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Uruguai 30/07/2007 a 30/07/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Uruguai 25/04/2007 a 25/04/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Uruguai 06/08/2008 a 06/08/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Uruguai 06/08/2008 a 06/08/2018 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ PERSONNALITÉ Uruguai 02/07/2009 a 02/07/2019 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ PERSONNALITÉ Uruguai 03/05/2010 a 03/05/2020 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ PERSONNALITÉ Uruguai 01/07/2009 a 01/07/2019 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca UNIBANCO Uruguai 05/06/1997 a 05/06/2017 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ Venezuela 27/07/1984 a 27/07/2009 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Venezuela 16/02/2006 a 16/02/2016 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Venezuela 18/06/2009 a 18/06/2024 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Marca ITAÚ BBA Venezuela 18/06/2009 a 18/06/2024 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Patente Patente Patente Patente Patente Patente Patente Patente Patente Patente Patente Patente Método - Geração Teclado Virtual Método - Geração Teclado Virtual Método - Geração Teclado Virtual Método - Geração Teclado Virtual Método - Geração Teclado Virtual Método - Geração Teclado Virtual Método - Geração Teclado Virtual Método - Geração Teclado Virtual Método - Geração Teclado Virtual Método - Geração Teclado Virtual Método - Geração Teclado Virtual Método - Geração Teclado Virtual Alemanha 29/11/2006 a 20/02/2024 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Argentina 25/02/2009 a 25/02/2024 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Áustria 29/11/2006 a 20/02/2024 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Bélgica 29/11/2006 a 20/02/2024 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Dinamarca 29/11/2006 a 20/02/2024 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Espanha 29/11/2006 a 20/02/2024 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Finlândia 29/11/2006 a 20/02/2024 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) França 29/11/2006 a 20/02/2024 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Grécia 29/11/2006 a 20/02/2024 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Holanda 29/11/2006 a 20/02/2024 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Irlanda 29/11/2006 a 20/02/2024 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Itália 29/11/2006 a 20/02/2024 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Itaú Unibanco Holding S.A. 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101 Patente Patente Patente Patente Patente Método - Geração Teclado Virtual Método - Geração Teclado Virtual Método - Geração Teclado Virtual Método - Geração Teclado Virtual Método - Geração Teclado Virtual Luxemburgo 29/11/2006 a 20/02/2024 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Peru 12/12/2007 a 23/02/2024 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Portugal 29/11/2006 a 20/02/2024 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Reino Unido 29/11/2006 a 20/02/2024 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Suécia 29/11/2006 a 20/02/2024 Indicado no item 9.2 (III) Indicado no item 9.2 (IV) Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

102 9.2. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes As controladas Banco Itaucard S.A. e Itaú Corretora S.A. refletem a participação diferenciada das ações preferenciais na distribuição de lucros e dividendos. Em complemento ao item 9.1 b, seguem informações sobre marcas e patentes. (I) e (II) Duração e Território Atingido Marcas No Brasil, a propriedade de uma marca é adquirida pelo seu registro validamente expedido pelo INPI, sendo assegurado ao titular seu uso exclusivo em território nacional. O registro de marca vigora pelo prazo de 10 (dez) anos, contados da data de sua concessão pelo INPI, podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos. As datas de concessão e de vigência dos registros e de depósito dos pedidos de registro das marcas relevantes referidas no item 7.5 c, no Brasil, bem como outras informações sobre referidas marcas estão citadas na tabela inserida no item 9.1 b. Os prazos de vigência e requisitos para prorrogação de marcas no exterior dependem da legislação de cada país ou região em que a marca se encontra registrada. O local e as datas de concessão e de vigência dos registros das marcas relevantes referidas no item 7.5 c, bem como outras informações sobre referidas marcas estão citadas na Tabela II inserida no item 9.1 b. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

103 Patentes No Brasil, o prazo de vigência das patentes de invenção é de 20 (vinte) anos a contar da data do depósito do pedido de patente. Os prazos de vigência e requisitos para prorrogação de patentes no exterior dependem da legislação de cada país ou região em que a patente se encontra registrada. O emissor ou suas controladas são titulares de patentes e pedidos de patente no Brasil e no exterior, para método de geração de um teclado virtual para digitação da senha de segurança ou da identificação positiva de um usuário. Os pedidos relativos a esta patente ainda estão pendentes de análise no Brasil, Uruguai, Chile e Venezuela. Além disso, o emissor ou suas controladas são titulares de um pedido de patente para método de identificação de senha de acesso a uma instituição, ainda pendente de análise no Brasil. O local, as datas de concessão e de vigência dos registros das patentes já concedidas e outras informações relevantes estão citadas na Tabela I inserida no item 9.1 b. (III) Eventos que podem causar a perda dos direitos relativos a tais ativos Marcas Os eventos que podem causar a perda dos direitos relativos a tais ativos são os previstos em lei. No âmbito administrativo, os pedidos de registro de marca podem ser indeferidos pelo INPI, nas hipóteses previstas na Lei nº 9.279/96, inclusive em decorrência de oposição apresentada ao INPI por terceiro que tenha direito de precedência sobre a marca ou seja titular de pedido de registro ou registro de marca colidente anterior. O registro de marca extingue-se: (i) pela expiração do seu prazo de vigência sem que haja a devida prorrogação; (ii) pela renúncia do titular da marca, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca; e (iii) pela caducidade, que poderá ser total ou parcial. Qualquer pessoa com legítimo interesse pode apresentar requerimento de caducidade ao INPI, se, decorridos cinco anos da data da concessão do registro da marca pelo INPI, ocorrer uma das seguintes hipóteses: (i) se o uso da marca não tiver sido iniciado no Brasil; (ii) se o uso da marca tiver sido interrompido por mais de cinco anos consecutivos; ou (iii) se a marca tiver sido usada com modificação que implique alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do respectivo certificado de registro. O registro de uma marca poderá ser declarado nulo pelo INPI, por meio de processo administrativo de nulidade instaurado pelo próprio INPI ou a pedido de terceiro com legítimo interesse, caso tal registro tenha sido concedido em desacordo com as disposições constantes da lei. A nulidade do registro poderá ser total ou parcial. A condição para a nulidade parcial é o fato de a parte subsistente da marca ou da descrição dos produtos ou serviços, ou seja, aquela que não for declarada nula, ser considerada registrável. Além da via administrativa mencionada acima, o INPI ou terceiro interessado também poderá propor perante o Poder Judiciário ação de nulidade de registro de marca no prazo de cinco anos, a contar da data da concessão de seu registro pelo INPI. Patentes Os eventos que podem causar a perda dos direitos relativos a tais ativos são os previstos em lei. No âmbito administrativo, os pedidos de patente podem ser indeferidos pelo INPI, nas hipóteses previstas na Lei nº 9.279/96. A patente extingue-se: (i) pela expiração do seu prazo de vigência; (ii) pela renúncia do seu titular, ressalvado o direito de terceiros; (iii) pela falta de pagamento da retribuição anual; e (iv) pela caducidade. Uma patente poderá ser declarada nula pelo INPI, por meio de processo administrativo de nulidade instaurado pelo próprio INPI ou por terceiro com legítimo interesse, caso tal registro tenha sido concedido em desacordo com as disposições constantes da lei. Além da via administrativa mencionada acima, o INPI ou terceiro interessado também poderá propor perante o Poder Judiciário ação de nulidade da patente, durante todo o prazo de vigência da mesma. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

104 (IV) Possíveis consequências da perda de tais direitos pelo emissor Marcas Na hipótese de o emissor e/ou suas controladas perderem os direitos sobre todas as marcas listadas acima, cuja probabilidade entendemos ser muito remota, estes não mais poderiam impedir que terceiros usem marcas iguais ou semelhantes, especialmente no mesmo segmento de mercado e deverão desenvolver suas atividades com outras marcas. Ainda existiria a possibilidade de o Emissor e/ou suas controladas sofrerem demandas judiciais em caso de violação de direitos de terceiros. Patentes Dependendo do motivo da eventual perda dos direitos sobre as patentes listadas acima, o objeto da patente cairá em domínio público e poderá ser livremente explorado por terceiros, ou o emissor e suas controladas terão que cessar o uso do objeto da patente. De qualquer forma, caso isso venha a ocorrer, entendemos que não haverá efeitos relevantes para as atividades do emissor e de suas controladas, visto que não há dependência de tais patentes para o exercício de suas atividades. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

105 ITEM 10 - COMENTÁRIOS DOS DIRETORES Os diretores devem comentar sobre: a) Condições financeiras e patrimoniais gerais 2010 Em 2010, o Brasil experimentou um forte crescimento e o PIB apresentou evolução de 7,5%. Isso ocorreu devido principalmente à recuperação da economia brasileira do crescimento negativo de 2009, que apresentou também rápida expansão da demanda doméstica, cujo crescimento foi de 7,5% em 2010, impulsionada principalmente pela recuperação do consumo e dos gastos com investimentos, assim como dos crescentes gastos tributários. O déficit atual (saldo líquido da comercialização de produtos e serviços e transferências internacionais) alcançou 2,3% do PIB em 2010, sendo que esse déficit se repetiu pelo terceiro ano consecutivo. A solvência externa do Brasil melhorou consideravelmente, com US$ 289 bilhões nas reservas internacionais e US$ 256 bilhões na dívida externa em dezembro de Ainda assim, há outras obrigações externas, como investimentos em carteira de ações e títulos de dívida de renda fixa, que subiram de US$ 287 bilhões em 2008 para US$ 645 bilhões em janeiro de Há preocupações quanto à aceleração da inflação: o índice de inflação alcançou 5,9% em 2010, muito acima da média da meta do governo de 4,5%, e próximo do índice máximo estipulado em 6,5%. A inflação pode continuar a subir e pode, potencialmente, afetar os nossos resultados. Os índices de inadimplência no sistema bancário brasileiro caíram durante o ano de Não obstante os efeitos relativamente curtos da crise internacional, novas fontes de tensão, especialmente da Europa, devido à carga da dívida soberana dos países europeus, dos Estados Unidos, devido a temores de uma segunda recessão resultante da morosidade do mercado imobiliário e à crescente taxa de desemprego, e da aceleração da inflação nos países emergentes, podem afetar o nível de atividade e aumentar a volatilidade da moeda brasileira, o Real, em relação ao dólar dos Estados Unidos, ao Euro, ao Yen, ao Yuan e a outras moedas. O governo brasileiro poderia optar por adotar medidas adicionais macroprudenciais para evitar o aumento excessivo do ativo. Em dezembro de 2010, o Conselho Monetário Nacional adotou medidas que visam a conter o crescimento do crédito: elevação do adicional de compulsórios e elevação do requerimento de capital. Os depósitos compulsórios do sistema bancário no Banco Central aumentaram em R$ 81,8 bilhões. Essas medidas vêm moderando o crescimento dos empréstimos. Indicações preliminares, com os dados do mês de dezembro, mostraram uma média das concessões de empréstimos para a pessoa física caindo 10,5%, em termos reais e dessazonalizados. Ainda que o impacto tenha sido menor nas concessões para a pessoa jurídica, as quais apresentaram queda de 6,6%, outras variáveis como os juros cobrados nos empréstimos à pessoa física parecem ter se elevado. Não obstante, o crédito total concedido pelo sistema bancário aumentou sua importância no ano de 45% do PIB para 47%. Em 31 de dezembro de 2010, nosso lucro líquido consolidado foi de R$ milhões. Em 31 de dezembro de 2010, nosso patrimônio líquido totalizou R$ milhões. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio foi de R$ 24,1% em Na mesma data, nosso índice de solvência em base integralmente consolidada era de 15,4%, uma redução de 130 pontos base em comparação a 31 de dezembro de 2009, principalmente devido a (i) mudanças nas regras de exigência de capital, que excluíram as provisões adicionais para créditos de liquidação duvidosa do cálculo de capital do Nível 1, e (ii) expansão do crédito. Para mais detalhes sobre o cálculo de nosso capital regulamentar, consulte a Nota 3 às demonstrações financeiras consolidadas referentes à data base e ao exercício findo em 31 de dezembro de Em 2010, nosso principal desafio foi a finalização da integração das agências do Unibanco e dos postos de serviço em todo o Brasil. Com a finalização da integração, somos capazes de aprimorar nossos processos e, dessa forma, aumentar o volume de serviços e a nossa base de clientes, ao mesmo tempo em que mantemos a qualidade dos serviços. Destacamos a melhora na qualidade dos ativos como a principal mudança em nossa situação financeira referente ao exercício findo em 31 de dezembro de As nossas operações foram positivamente afetadas pela redução em empréstimos inadimplidos, principalmente devido a uma melhora na qualidade de nossa carteira de pessoas físicas e jurídicas, e um avanço em nossa recuperação de empréstimos anteriormente baixados como perdas. Os níveis reduzidos de inadimplência estão associados ao desenvolvimento da economia brasileira, bem como às políticas conservadoras de crédito que adotamos a partir de Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

106 Em 31 de dezembro de 2010, o saldo de transações de crédito, inclusive avais e fianças, era de R$ milhões, um aumento de 20,5% se comparado a 31 de dezembro de O crédito a pessoas físicas aumentou 18,3%, enquanto o crédito a pessoas jurídicas aumentou 21,8% se comparado a 31 de dezembro de Em 2010, mantivemos nossa estratégia de aumentar o volume de empréstimo por cartão de crédito, financiamento de veículos, crédito imobiliário e crédito para micro, pequena e média empresas, sendo que o crédito para pessoas jurídicas aumentou a uma taxa maior do que para outros segmentos. Nossos resultados operacionais referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, comparados aos do exercício findo em 31 de dezembro de 2009, refletiram um impacto significativo da variação cambial. A taxa de câmbio entre o dólar dos EUA e o real variou significativamente. No exercício findo em 31 de dezembro de 2010 o real valorizou-se 4,3% em relação ao dólar dos EUA, enquanto no exercício findo em 31 de dezembro de 2009 o real valorizou-se 25,5% em relação ao dólar dos EUA. A redução da receita das operações financeiras antes de perdas de crédito, devido principalmente a ganhos menores de instrumentos financeiros derivativos usados para proteger nossos investimentos em controladas no exterior, resultou em uma diminuição de despesas relacionadas a imposto de renda e contribuição social. Em 23 de agosto de 2009, o Itaú Unibanco Holding e a Porto Seguro S.A. ( Porto Seguro ) firmaram um acordo de associação para unificar suas respectivas operações de seguros residenciais e de automóveis. Como consequência dessa associação, os resultados da Porto Seguro foram consolidados proporcionalmente a partir do quarto trimestre de 2009, em vista da participação de 30,0% na Porto Seguro. Dessa forma, as demonstrações financeiras referentes à data base e ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010 apresentam os efeitos dessa associação e consolidam nossa participação proporcional nos resultados operacionais da Porto Seguro em nossa demonstração financeira consolidada e a situação financeira em nosso balanço patrimonial consolidado. Esta associação não teve impacto significativo no nosso lucro líquido A atividade econômica brasileira mostrou forte retomada, principalmente no segmento industrial, a partir de janeiro. Desde então, a produção industrial cresceu por dez meses consecutivos, acumulando aumento de 19,1% até novembro, na comparação com o mês de dezembro de No entanto, apesar da sequência de crescimento mensal, a produção da indústria ainda acumulava queda de 9,3% entre janeiro e novembro, quando comparada com o mesmo período de Fundamental para essa recuperação foi a rápida retomada do crédito bancário doméstico. Em dezembro, o crédito como proporção do PIB alcançou o índice de 45%, ante uma série histórica inferior a esse patamar. No exercício findo em 31 de dezembro de 2009, nosso lucro líquido consolidado foi de R$ milhões. Em 31 de dezembro de 2009, nosso patrimônio líquido totalizou R$ milhões. O retorno sobre o patrimônio líquido médio foi de 21,4% em Nosso índice de solvência em base integralmente consolidada atingiu 16,7%, um aumento de 0.6 ponto percentual (p.p.) em comparação com o exercício anterior. Durante 2009, enfrentamos dois desafios principais. Primeiro, internamente vivenciamos mudanças significativas relacionadas à associação. No final de 2008, definimos a equipe administrativa que lideraria a nova instituição. Além disso, finalizamos a escolha dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria que seriam responsáveis por conduzir o processo de integração. No primeiro semestre de 2009, esse processo foi expandido para todos os níveis administrativos da nossa empresa. Ao mesmo tempo, foram reavaliadas e redefinidas as oportunidades de mercado e os modelos de negócio, e estabelecidas as metas para a unidade de negócio comercial. O programa de transformação de agências associado à integração das operações dos dois bancos teve início no segundo semestre de 2009 e a previsão era de que estivesse em ritmo acelerado em O segundo desafio estava relacionado à turbulência nos mercados financeiros internacionais. O principal impacto da crise econômica sobre o setor financeiro brasileiro em geral foi um aumento nas operações de crédito de curso anormal. Nossas operações foram afetadas por uma mudança na qualidade dos ativos. Durante os primeiros nove meses de 2009, usamos parte da nossa provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa a fim de responder a essas mudanças na qualidade dos ativos. Porém, no final de 2009, o saldo de operações de crédito de curso anormal começou a diminuir, alterando a tendência de deterioração gradual da qualidade dos ativos iniciada no final de Em 31 de dezembro de 2009, o saldo total de transações de crédito, inclusive avais e fianças, foi de R$ milhões. O crédito a pessoas físicas aumentou 10,4% enquanto o crédito a pessoas jurídicas diminuiu 2,3% se comparados a 31 de dezembro de Mantivemos nossa estratégia de aumentar o volume de linhas de crédito ao consumidor, principalmente cartões de crédito e financiamento de veículos, e crédito para micro, pequena e média empresas em As mudanças nas taxas de câmbio e a valorização do real Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

107 em relação a moedas estrangeiras, além da migração de clientes pessoa jurídica aos mercados de capitais como fonte de operações financeiras, foram as principais causas da diminuição do saldo de crédito a pessoas jurídicas. Em 23 de agosto de 2009, o Itaú Unibanco Holding e a Porto Seguro firmaram um acordo de associação para unificar suas respectivas operações de seguros residenciais e de automóveis. Além disso, foi assinado um acordo operacional para oferta e distribuição, em caráter exclusivo, de produtos securitários residenciais e de automóveis aos clientes da rede Itaú Unibanco, no Brasil e no Uruguai. Como consequência dessa associação, os resultados da Porto Seguro foram consolidados proporcionalmente a partir do quarto trimestre de 2009, em vista da participação de 30,0% na Porto Seguro. Reclassificamos certos itens na data base de 31 de dezembro de 2010 e para o exercício findo em 31 de dezembro de 2009 para fins comparativos. Consulte a Nota 22(l) às nossas demonstrações financeiras consolidadas referentes à data base e ao exercício findo em 31 de dezembro de Para fins comparativos, também reclassificamos esses itens em 31 de dezembro de 2008 na discussão a seguir sobre os resultados das nossas operações O ano de 2008 foi marcado pela associação das instituições financeiras Itaú e Unibanco, que, no dia 3 de novembro de 2008, assinaram contrato para a unificação das suas operações financeiras. Foi o início formal da construção do maior conglomerado financeiro privado do Hemisfério Sul, que foi aprovado pelo Banco Central no dia 18 de fevereiro de 2009, com valor de mercado que o situou entre as 20 maiores instituições financeiras do mundo. Em 2008, o mercado financeiro global passou por um momento único, de grande transformação com diversos reflexos no Brasil. Os primeiros efeitos foram sentidos no Brasil em agosto de 2008, com o início de um processo de forte desvalorização do real frente ao dólar e a continuidade do movimento de correção na bolsa de valores que já tinha começado no primeiro semestre. A situação se agravou em setembro com a retração do mercado de crédito mundial. A escassez das linhas externas de financiamento levou as empresas brasileiras com presença internacional a buscar crédito no mercado local. A oferta de crédito, mantida pelos grandes bancos brasileiros, refletiu os efeitos dessa nova demanda, da sadia preservação da liquidez e de previsível aumento da inadimplência. A conjugação dos diferentes fatores, particularmente os de origem externa, provocou uma redução no nível de expansão da economia brasileira. A integração das operações Itaú e Unibanco ocorreu em ambiente favorável, criado pela própria crise externa, que oferece oportunidades para uma Organização ainda mais forte e competitiva. A associação está alinhada ao movimento de consolidação global das instituições financeiras, que refletem a permanente busca por operações mais sólidas e aptas à competição, bem como mais preparadas para garantir a oferta de crédito e a solidez do próprio sistema. Apresentamos a seguir os destaques do nosso desempenho em 2008, lembrando que o lucro líquido do período sofreu o impacto da consolidação dos resultados do Unibanco no quarto trimestre do ano, enquanto as contas patrimoniais foram integralmente consolidadas em 31 de dezembro de O lucro líquido consolidado do exercício totalizou R$ milhões, com rentabilidade de 23,8% sobre o patrimônio líquido médio. Excluindo os efeitos não recorrentes no resultado do exercício, correspondentes a despesa de R$ 567 milhões, o lucro líquido recorrente somou R$ milhões, com rentabilidade de 25,5%. O patrimônio líquido atingiu R$ milhões ao final de 2008, com crescimento de 50,7% se comparado a dezembro de O total de ativos consolidados do novo banco era de R$ milhões em 31 de dezembro de O índice de Basileia foi de 16,1%, ao final de dezembro de Os recursos próprios livres, captados e administrados evoluíram 74,3% em relação a dezembro de 2007, totalizando R$ milhões. Destaca-se o crescimento de 469,8% dos depósitos a prazo, atingindo R$ milhões ao final do ano. Encerramos 2008 com R$ milhões em recursos administrados. O saldo total de nossa carteira de crédito, incluindo avais e fianças, totalizou R$ milhões em 31 de dezembro de 2008, o que representa aumento de 113,1% em relação ao saldo de 31 de dezembro de A associação com o Unibanco desempenhou um papel fundamental nessa variação. Em especial, as operações de empréstimos a empresas cresceram 166,8% em relação o ano anterior. O saldo das operações de crédito realizadas com grandes empresas apresentou acréscimo de 178,3% e o saldo das operações de Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

108 crédito das micros, pequenas e médias empresas cresceu 147,2% no período. A carteira de cartões de crédito cresceu 116,4% em comparação com o saldo do ano anterior. A carteira de veículos manteve uma significativa taxa de crescimento, com ampliação de 61,6% em relação ao ano de A carteira de crédito imobiliário somada a de crédito rural apresentou aumento de 87,8%, principalmente devido à ampliação verificada no crédito imobiliário. As operações de crédito realizadas por nossas unidades no exterior (Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai) apresentaram aumento de 43,9% em relação ao ano anterior, impulsionadas principalmente pela variação cambial e pela consolidação das operações do Interbanco no Paraguai. Desconsiderando a associação com o Unibanco, o saldo total de nossa carteira de empréstimos e financiamentos somou R$ milhões em 31 de dezembro de 2008, representando um acréscimo de 41,5% em relação ao ano de b) Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas, indicando: I - Hipóteses de resgate II - Fórmula de cálculo do valor de resgate Não há hipótese de resgate de ações do emissor além das legalmente previstas. Em 31 de dezembro de 2010, o capital social está representado por ações escriturais sem valor nominal, sendo ações ordinárias e ações preferenciais sem direito a voto, mas com direito de, em eventual alienação de controle, serem incluídas em oferta pública de aquisição de ações, de modo a lhes assegurar o preço igual a 80% (oitenta por cento) do valor pago por ação com direito a voto, integrante do bloco de controle, assegurado o dividendo pelo menos igual ao das ações ordinárias. O capital social totaliza R$ milhares (R$ milhares em 31/12/2009 e R$ milhares em 31/12/2008), sendo R$ milhares (R$ milhares em 31/12/2009 e R$ milhares em 31/12/2008) de acionistas domiciliados no país e R$ milhares (R$ milhares em 31/12/2009 e R$ milhares em 31/12/2008) de acionistas domiciliados no exterior. c) Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos; d) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes utilizadas; e) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez; g) Limites de utilização dos financiamentos já contratados. Nossa Comissão Superior de Tesouraria Institucional - Liquidez determina nossa política de gestão de ativos e passivos. Nossa política é manter uma estreita correspondência entre os vencimentos e a exposição a taxa de juros e moedas. Para estabelecer políticas e limites, a Comissão Superior de Tesouraria Institucional - Liquidez considera nossos limites de exposição a cada segmento de mercado e produto e a volatilidade e a correlação entre os diferentes mercados e produtos. Temos investido na melhoria da gestão de risco da liquidez inerente a nossas atividades, mantendo simultaneamente uma carteira de títulos e valores mobiliários de alta liquidez (reserva operacional), que representa uma fonte potencial de liquidez adicional. A administração controla nossas reservas de liquidez mediante a estimativa dos recursos que estarão disponíveis para aplicação por nossa tesouraria. A técnica que empregamos envolve a projeção estatística de cenários para nossos ativos e passivos, considerando o perfil de liquidez de nossas contrapartes. Os limites mínimos de liquidez de curto prazo são definidos de acordo com as orientações estabelecidas pela Comissão Superior de Tesouraria Institucional - Liquidez. Esses limites buscam assegurar liquidez suficiente, inclusive no caso de ocorrerem eventos de mercado imprevistos. Esses limites são periodicamente revisados com base nas projeções de necessidades de caixa em situações atípicas de mercado (isto é, cenários de estresse). A administração da liquidez nos possibilita, simultaneamente, cumprir com as exigências operacionais, proteger nosso capital e aproveitar as oportunidades de mercado. Nossa estratégia é manter a liquidez adequada para cumprir com nossas obrigações atuais e futuras e capitalizar as oportunidades de negócios à medida que aparecem. A nossa principal fonte de captação de recursos são os depósitos. Os depósitos incluem depósitos à vista não remunerados, depósitos em poupança remunerada, certificados de depósitos a prazo vendidos a clientes e depósitos interfinanceiros de instituições financeiras. Em 31 de dezembro de 2010, o total de depósitos era de aproximadamente R$ milhões, que representava 39,8% da captação total de recursos. Em 31 de dezembro de 2009, o total de depósitos era de aproximadamente R$ milhões, que representava 48,0% de nossa captação total de recursos. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

109 Os depósitos em poupança representam uma das quatro principais fontes de captação de recursos que, em 31 de dezembro de 2010, respondiam por 28,6% e 25,3% do total de depósitos, respectivamente. Saldo R$ milhões Em 31 de dezembro % da % da % da Captação Captação Captação Total Saldo Total Saldo Total Depósitos ,8% ,0% ,1% Depósitos à vista ,0% ,2% ,4% Depósitos de poupança ,4% ,1% ,4% Interfinanceiros ,4% ,5% ,7% Depósitos a prazo ,8% ,9% ,4% Outros depósitos ,2% 997 0,3% ,3% Total de captação a curto prazo ,3% ,6% ,1% Captações no mercado aberto carteira própria ,3% ,0% ,4% Captações no mercado aberto carteira de terceiros ,5% ,0% ,8% Captações no mercado aberto carteira livre ,2% 669 0,2% ,3% Notas de crédito imobiliário ,6% ,5% ,9% Notas de crédito de agronegócio ,5% ,6% ,9% Letras hipotecárias ,0% 0,0% 0,0% Letras de câmbio ,0% 0,0% 0,0% Debêntures ,1% 238 0,1% 128 0,0% Títulos emitidos no exterior ,7% ,5% ,7% Obrigações por empréstimos ,4% ,1% ,3% Obrigações por repasses ,9% ,5% ,3% Securitização de ordens de pagamentos no exterior... 0,0% 0,0% 215 0,1% Dívida subordinada (1) ,2% 42 0,0% ,3% Total da dívida a longo prazo ,9% ,5% ,8% Carteira própria ,0% ,9% ,0% Carteira de terceiros... 0,0% 62 0,0% 174 0,0% Carteira livre ,1% ,1% 0,0% Letras de crédito imobiliário ,1% 470 0,0% 490 0,1% Letras de crédito relacionadas a agronegócio ,0% 0,0% 368 0,1% Letras financeiras ,5% 0,0% 0,0% Letras hipotecárias ,0% 512 0,1% 496 0,1% Letras de câmbio... 0,0% 27 0,0% 0,0% Debêntures ,2% ,6% ,8% Obrigações por empréstimos no exterior por meio de títulos e valores mobiliários ,3% ,9% ,9% Securitização de ordens de pagamentos no exterior... 0,0% 0,0% ,9% Obrigações por empréstimos ,7% ,0% ,5% Obrigações por repasses ,3% ,1% ,1% Dívida subordinada ,6% ,7% ,3% Total % % % (1) Inclui ações preferenciais resgatáveis (classificadas em participações minoritárias em subsidiárias em nosso balanço patrimonial), totalizando R $ 658 milhões, R $ 688 milhões a partir de 31 de dezembro de 2010 e 2009, respectivamente. f) Níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo ainda: I - Contratos de empréstimo e financiamento relevantes II - Outras relações de longo prazo com instituições financeiras O emissor tem como principal fonte de financiamentos as captações de recursos e obrigações por empréstimos e repasses. Abaixo apresentamos tabela com abertura das captações de recursos por prazo de vencimento. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

110 31/12/ dias dias dias Acima de 365 dias Total % Depósitos ,8 Captações no Mercado Aberto ,2 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos ,0 Obrigações por Empréstimos e Repasses ,3 Dívidas Subordinadas (*) ,8 TOTAL % por prazo de vencimento 38,2 11,2 9,3 41,3 TOTAL - 31/12/ % por prazo de vencimento 40,3 11,5 7,4 40,8 TOTAL - 31/12/ % por prazo de vencimento 39,2 12,3 7,4 41,1 (*) Após ações preferenciais resgatáveis R$ milhões O quadro abaixo destaca as captações efetuadas até 31 de dezembro de 2010 mediante emissão de títulos de dívida subordinada, observadas as condições determinadas pela Resolução nº 3.444, de 28/02/2007, do CMN, e alterações promovidas pela Resolução nº 3.532, de 31/08/2008, do CMN: Descrição R$ milhões Nome do Papel Emissão Vencimento Remuneração a.a. Principal Euronotes subordinado 2º semestre de 2001 agosto de ,00% 457 Euronotes subordinado agosto de 2001 agosto de ,25% 625 CDB subordinado março de 2007 abril de ,5% do CDI CDB subordinado maio de 2007 maio de % do CDI CDB subordinado julho de 2007 julho de 2012 CDI + 0,38% 422 CDB subordinado agosto de 2007 agosto de 2012 CDI + 0,38% 200 CDB subordinado outubro de 2007 outubro de 2012 IGPM + 7,31% 161 CDB subordinado outubro de 2007 outubro de 2012 IGPM + 7,35% 130 CDB subordinado outubro de 2007 outubro de ,8% do CDI 93 CDB subordinado outubro de 2007 outubro de 2012 CDI + 0,45% 450 CDB subordinado novembro de 2007 novembro de 2012 CDI + 0,35% 300 CDB subordinado dezembro de 2002 dezembro de ,5% do CDI 200 CDB subordinado dezembro de 2002 dezembro de % do CDI 20 CDB subordinado janeiro de 2008 fevereiro de 2013 CDI + 0,50% 880 CDB subordinado fevereiro de 2008 fevereiro de 2013 CDI + 0,50% CDB subordinado 1 trimestre de trimestre de 2013 CDI + 0,60% 817 CDB subordinado 2 trimestre de trimestre de % do CDI 29 CDB subordinado 2 trimestre de trimestre de % do CDI 19 CDB subordinado novembro de 2003 novembro de % do CDI 40 CDB subordinado maio de 2007 maio de 2014 CDI + 0,35% CDB subordinado agosto de 2007 agosto de 2014 CDI + 0,46% 50 CDB subordinado outubro de 2007 outubro de 2014 IGPM + 7,35% 33 CDB subordinado novembro de 2008 outubro de % do CDI CDB subordinado dezembro de 2007 dezembro de 2014 CDI + 0,60% 10 Ações Preferenciais dezembro de 2002 março de ,04% CDB subordinado janeiro de 2010 novembro de % do CDI 50 Bonos subordinado dezembro de 2005 dezembro de ,42% 194 CDB subordinado 3 trimestre de trimestre de ,8% do CDI 400 CDB subordinado janeiro de 2010 janeiro de % do CDI 500 CDB subordinado 1º trimestre º trimestre % do CDI 83 CDB subordinado 1º trimestre º trimestre % do CDI 33 CDB subordinado 1º trimestre º trimestre % do CDI CDB subordinado março de 2010 março de 2016 IPCA + 7,33% 123 Letra Financeira Subordinada agosto de 2010 agosto de % do CDI + 1,36% 365 Letra Financeira Subordinada setembro de 2010 setembro de ,5% do CDI 16 CDB subordinado (1) dezembro de 2006 dezembro de 2016 CDI + 0,47% 500 Letra Financeira Subordinada 3 trimestre de trimestre de % do CDI Letra Financeira Subordinada outubro de 2010 outubro de % do CDI 50 Letra Financeira Subordinada dezembro de 2010 dezembro de % do IPCA + 7,00% 30 CDB subordinado março de 2010 março de 2017 IPCA + 7,45% 367 Letra Financeira Subordinada setembro de 2010 setembro de % do IPCA + 7,2% 160 Letra Financeira Subordinada setembro de 2010 setembro de % do IPCA + 7,0% 20 Letra Financeira Subordinada outubro de 2010 outubro de % do IPCA + 6,95% 20 Letra Financeira Subordinada outubro de 2010 outubro de % do IPCA + 6,97% 6 Euronotes subordinado abril de 2010 abril de ,20% Euronotes subordinado setembro de 2010 janeiro de ,75% Bonos subordinado abril de 2008 abril de ,50% 73 Bonos subordinado outubro de 2008 outubro de ,50% 68 Eurobonds -Perpetual Non-cumulative Junior Subordinated Securities (2) julho de 2005 indeterminado 8,70% (1) Os CDBs subordinados podem ser resgatados a partir de novembro de 2011; 0,000% (2) A dívida pode ser resgatada integralmente, somente por opção do emissor, a partir de 29 de julho de 2010 ou em cada pagamento subsequente. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

111 No Itaú Unibanco Holding, a carteira é composta por Euronotes Subordinado com vencimento até 30 dias no montante de R$ mil, com vencimento de 91 a 180 no montante de R$ mil e acima de 365 dias no montante de R$ mil, totalizando R$ mil. III - Grau de subordinação entre as dívidas Em caso de liquidação judicial ou extrajudicial do emissor, há ordem de preferência quanto ao pagamento dos diversos credores da massa. Especificamente com relação às dívidas que compõem o endividamento do emissor, deve ser observada a seguinte ordem de pagamento: dívidas com garantia real, dívidas quirografárias e dívidas subordinadas. A respeito do montante de nossas obrigações (detalhadas de acordo com essa mesma classificação), veja item 3.8. Vale dizer, por fim, que, em relação às dívidas reais, os credores preferem aos demais até o limite do ativo dado em garantia ao passo que não há grau de subordinação entre os diversos credores quirografários, assim como não há grau de subordinação entre os diversos credores subordinados. As captações efetuadas mediante emissão de títulos de dívida subordinada, observadas as condições determinadas pela Resolução nº 3.444, de 28/02/2007, do CMN, e alterações promovidas pela Resolução nº 3.532, de 31/01/2008, do CMN, são: CDB Euronotes R$ milhões 31/12/ Acima de 365 Total % , ,4 Bonos ,9 Eurobondes ,4 (-) Custo de transação incorrido (40) (41) (0,1) TOTAL OUTRAS OBRIGAÇÕES Ações Preferenciais Resgatáveis ,9 TOTAL GERAL % por prazo de vencimento ,1 0,2 2,6 97,2 CDB Euronotes 31/12/ Acima de 365 Total % , ,9 Bonos ,6 Eurobondes ,9 (-) Custo de transação incorrido (19) (19) (0,1) TOTAL OUTRAS OBRIGAÇÕES Ações Preferenciais Resgatáveis ,0 TOTAL GERAL % por prazo de vencimento ,1 0,1 0,0 99,8 CDB Euronotes 31/12/ Acima de 365 Total % , ,1 Bonos ,6 Eurobondes ,0 (-) Custo de transação incorrido (39) (39) (0,2) TOTAL OUTRAS OBRIGAÇÕES Ações Preferenciais Resgatáveis ,0 TOTAL GERAL % por prazo de vencimento - 0,3 5,1 94,6 O quadro que destaca as captações efetuadas mediante emissão de títulos de dívida subordinada está demonstrado no item 10.1.(f.II) deste formulário. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

112 IV - Eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário Parte de nossa dívida de longo prazo prevê a antecipação do saldo do principal em aberto quando da ocorrência de determinados fatos, como é de praxe em contratos de financiamento de longo prazo. Em 31 de dezembro de 2010, não havia ocorrido nenhum evento de inadimplência nem descumprimento de cláusula financeira. Adicionalmente, o Itaú Unibanco Holding S.A. instituiu, em março de 2010, um programa para emissão e distribuição de notas, com determinados intermediários financeiros ( Programa ). O Programa prevê que poderão ser emitidas pelo emissor, por si próprio ou por meio de sua agência das Ilhas Cayman, notas, subordinadas ou seniores ( Notas ), até o valor limite de US$ ,00 (dez bilhões de dólares norteamericanos). Até a presente data foram concluídas as seguintes emissões sob o Programa ( Emissões ): (i) US$ ,00 (um bilhão de dólares norte-americanos) em Notas Subordinadas emitidas em 15 de abril de 2010, com vencimento em 15 de abril de 2020, as quais foram admitidas à listagem e negociação na Bolsa de Valores de Luxemburgo. (ii) US$ ,00 (um bilhão de dólares norte-americanos) em Notas Subordinadas emitidas em 23 de setembro de 2010, com vencimento em 22 de janeiro de 2021, as quais foram admitidas à listagem e negociação na Bolsa de Valores de Luxemburgo. (iii) R$ ,00 (quinhentos milhões de reais) em Notas Seniores emitidas em 23 de novembro de 2010, com vencimento em 23 de novembro de 2015, as quais foram admitidas à listagem e negociação na Bolsa de Valores de Luxemburgo. (iv) US$ ,00 (duzentos e cinquenta milhões de dólares norte-americanos) em Notas Subordinadas emitidas em 31 de janeiro de 2011, com vencimento em 22 de janeiro de 2021, as quais foram admitidas à listagem e negociação na Bolsa de Valores de Luxemburgo. O Programa e as Emissões impõem determinadas condições e limitações à Emissora, conforme discriminadas a seguir: a. Alienação de Ativos e Alienação de Controle Societário Regra geral, é permitido ao emissor a alienação de todos, ou parte substancial de seus ativos, inclusive por meio de reorganizações societárias (tais como processos de fusão e cisão) sem consentimento dos titulares das Notas Subordinadas objeto da Primeira Emissão, desde que, em decorrência de qualquer das operações acima: (i) a entidade que receba tais ativos ou que suceda o emissor se comprometa a cumprir todas as obrigações de pagamento de principal e juros de qualquer nota emitida com base no Programa, bem como se comprometa a assumir todas as demais obrigações impostas ao emissor; (ii) não ocorra, por meio da realização de tais operações, algum evento de inadimplência; e (iii) a partir de qualquer anúncio público a respeito da operação e antes de sua conclusão: os administradores do emissor entreguem ao agente fiduciário (trustee) uma declaração de que a operação de alienação dos ativos em questão está em conformidade com as obrigações e restrições impostas ao emissor; uma opinião legal seja entregue pelos consultores jurídicos do emissor a respeito da assunção das obrigações oriundas do Programa por parte da nova entidade que assumir os ativos ou ou suceder o emissor. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

113 h) Alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras Em R$ milhões Ativo 31/12/ /12/ /12/ X X 2008 Circulante e realizável a longo prazo ,5% -4,6% Disponibilidades ,0% -33,1% Aplicações interfinanceiras de liquidez ,3% 11,8% Títulos e valores mobiliarios e instrumentos financeiros derivativos ,1% -13,1% Relações interfinanceiras e interdependências ,9% 2,1% Operações com características de concessão de crédito e outros créditos ,8% 2,0% (Provisão para créditos de liquidação duvidosa) (22.292) (24.052) (19.972) -7,3% 20,4% Outros ativos ,1% -18,8% Permanente ,1% -1,3% Investimentos ,4% -3,1% Imobilizado de uso e imobilizado de arrendamento ,3% 8,1% Ágio Intangível ,4% -9,3% Total Geral do ativo ,1% -4,5% Passivo 31/12/ /12/ /12/ X X 2008 Circulante e exigivel a longo prazo ,6% -6,3% Depósitos ,3% -7,5% Depósitos à vista ,3% -8,0% Depósitos de poupança ,1% 22,7% Depósitos interfinanceiros ,0% -29,9% Depósitos a prazo ,5% -15,6% Captações no mercado aberto ,3% 6,1% Recursos de aceites e emissão de títulos ,9% -11,6% Relações interfinanceiras e interdependencias ,8% 2,3% Obrigações por empréstimos e repasses ,7% -18,6% Instrumentos financeiros derivativos ,2% -63,0% Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização ,1% 21,4% Outras obrigações ,6% -13,9% Carteira de câmbio ,4% -45,5% Dívidas subordinadas ,5% -1,7% Diversas ,3% 6,8% Resultados de exercicios futuros ,6% 101,4% Participacao minoritária nas subsidiárias ,4% 40,5% Patrimônio liquido ,1% 16,1% Total Geral do passivo ,1% -4,5% Apresentamos a seguir as principais variações em contas do balanço patrimonial nas datas de 31 de dezembro dos anos 2010, 2009 e 2008, lembrando que os saldos apresentados nos finais dos períodos de 2010, 2009 e 2008 refletem a consolidação no Itaú Unibanco das operações oriundas do Unibanco. O saldo total de ativos somou R$ milhões ao final de 2010, com elevação de 24,1% em relação ao ano anterior, e em 31 de dezembro de 2009 o total de ativos consolidados do Itaú Unibanco era de R$ milhões, uma redução de 4,5% ao compararmos com o saldo de R$ milhões de 31 de dezembro de O saldo da carteira de crédito, sem avais e fianças, atingiu R$ milhões em 31 de dezembro de 2010, com crescimento de 20,8% na comparação com 31 de dezembro de No Brasil, o saldo da carteira de crédito pessoa física somou R$ milhões, crescimento de 18,3% quando comparado ao saldo de igual período de No segmento de grandes empresas, o saldo da carteira foi de R$ milhões, e no segmento de micro, pequenas e médias empresas chegou a R$ milhões, com crescimento de 31,3% na Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

114 comparação com 31 de dezembro de As operações de empréstimo e financiamento ao varejo cresceram 23,0% no período, totalizando R$ milhões. Em 2010 a carteira de crédito imobiliário atingiu R$ milhões, com crescimento de 55,8% em comparação ao ano anterior. O volume de contratações de financiamento imobiliário para mutuários foi de R$ milhões, enquanto no segmento voltado aos empresários, o total contratado alcançou R$ milhões. Em 31 de dezembro de 2009, a carteira de crédito sem avais e fianças atingia o saldo de R$ milhões, com acréscimo de 2,0% em relação ao ano anterior. Considerando-se apenas as operações de empréstimos e financiamentos dirigidas ao varejo carteiras de Cartão de Crédito, Crédito Pessoal, Veículos, Micro, Pequenas e Médias Empresas, Crédito Rural e Crédito Imobiliário - constatamos um crescimento de 14,4% no saldo da carteira, atingindo R$ milhões. Por outro lado, observamos redução de 20,6% no saldo das operações de crédito realizadas com grandes empresas, e de 13,3% nas carteiras da Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai, fruto da valorização do real frente a moedas estrangeiras e da recuperação do mercado de capitais, que passou novamente a representar importante fonte de financiamento para os projetos de investimento de grandes conglomerados. Nossa principal fonte de recursos são os depósitos, e estas captações incluem depósitos à vista, de poupança, a prazo e interfinanceiros. Em 31 de dezembro de 2010, os depósitos totais chegavam a aproximadamente R$ milhões, representando 49,3% do total de recursos. Em 31 de dezembro de 2009 os depósitos totais chegaram a aproximadamente R$ milhões, representando 57,8% do total de recursos, já em 31 de dezembro de 2008 os depósitos totais chegaram a aproximadamente R$ milhões, representando 61,1% do total de recursos. Nossos depósitos a prazo representavam em 31 de dezembro de 2010, 2009 e 2008, respectivamente, 57,4%, 60,1%, e 65,9% do total dos depósitos. O saldo de depósitos em 31 de dezembro de 2010 apresentou aumento de 6,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, basicamente pelo crescimento de 20,3% das captações por depósitos de poupança. O saldo de depósitos em 31 de dezembro de 2009 apresentou redução de 7,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, basicamente pela queda de 15,6% das captações por depósitos a prazo, que não foram compensados pela evolução de 22,7% nos depósitos de poupança. O patrimônio líquido consolidado totalizou R$ milhões em 31 de dezembro de 2010, atingiu R$ milhões ao final de 2009 e R$ milhões na mesma data de 2008, com crescimentos de 20,1% de 31 de dezembro de 2010 em relação a 2009 e 16,1% de 31 de dezembro de 2009 em relação ao mesmo período de A variação entre os períodos de 2010, 2009 e 2008 é devida basicamente ao resultado do período e ao pagamento de juros sobre capital próprio e dividendos. Em R$ milhões Exercício 2010 Exercício 2009 Exercício X X 2008 Resultado da intermediaçâo financeira antes dos créditos de liquidação duvidosa ,9% 97,4% Resultado de créditos de liquidação duvidosa (10.088) (14.165) (12.946) -28,8% 9,4% Despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa (14.364) (16.399) (14.280) -12,4% 14,8% Receita de recuperação de créditos baixados como prejuízo ,4% 67,4% Resultado bruto da intermediação financeira ,1% 206,8% Outras receitas/despesas operacionais (14.727) (14.594) (12.293) 0,9% 18,7% Receitas de prestação de serviços ,9% 43,4% Rendas de tarifas bancárias ,8% 8,5% Resultado de operações com seguros, previdencia e capitalização ,3% 86,0% Despesas de pessoal (12.822) (12.092) (8.809) 6,0% 37,3% Outras despesas administrativas (14.038) (11.593) (7.921) 21,1% 46,4% Despesas tributárias (4.296) (4.238) (2.336) 1,4% 81,4% Resultado de participaçoes em coligadas/controladas ,2% 4,3% Outras receitas operacionais ,6% 2,5% Outras despesas operacionas (4.477) (5.292) (6.728) -15,4% -21,3% Resultado operacional (1.879) 17,8% -1023,9% Resultado nao operacional ,5% 109,2% Resultado antes da tributação sobre lucro e participações (1.673) 15,4% -1163,3% Imposto de renda e contribuição social (6.017) (6.652) ,5% -167,5% Participações estatutarias no lucro (261) (205) (107) 27,7% 91,0% Administradores - estatutarias (261) (205) (107) 27,7% 91,0% Participação minoritária nas subsidiarias (924) (864) (266) 6,9% 224,3% Lucro liquido ,3% 29,0% Comentários sobre as principais variações nas demonstrações de resultados dos anos de 2010, 2009 e 2008 estão demonstrados no item 10.2.(a) deste formulário. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

115 Os diretores devem comentar sobre: a) resultados das operações, em especial: I - Descrição de quaisquer componentes importantes da receita II - Fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais Resultados das Operações do Exercício Findo em 31 de dezembro de 2010 comparado com o Exercício Findo em 31 de dezembro de Destaques Em 31 de dezembro de 2010, nosso lucro líquido consolidado foi de R$ milhões e nosso patrimônio líquido totalizou R$ milhões. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio foi de 24,1% em Na mesma data, o índice de Basileia, com base no consolidado econômico-financeiro, foi de 15,4%, uma redução de 1,3 p.p. em comparação a 31 de dezembro de 2009, principalmente devido a (i) mudanças nas regras de exigência de capital, que excluíram as provisões adicionais para créditos de liquidação duvidosa do cálculo de capital do Nível 1, e (ii) expansão do crédito. Para mais detalhes sobre o cálculo de nosso capital regulamentar, consulte a Nota 3 às demonstrações financeiras consolidadas referentes à data base e ao exercício findo em 31 de dezembro de Em 2010, nosso principal desafio foi a finalização da integração das agências do Unibanco e dos postos de serviço em todo o Brasil. Com a conclusão da integração, fomos capazes de aprimorar nossos processos e, consequentemente, ampliar o volume de serviços e aumentar a nossa base de clientes, mantendo a qualidade dos serviços. Destacamos a melhora na qualidade dos ativos como a principal mudança em nossa situação financeira referente ao exercício findo em 31 de dezembro de As nossas operações foram positivamente afetadas pela redução da inadimplência, principalmente devido a uma melhora na qualidade de nossa carteira de crédito de pessoas físicas e jurídicas, e um avanço em nossa recuperação de empréstimos anteriormente baixados como prejuízo. Os níveis reduzidos de inadimplência estão associados ao desenvolvimento da economia brasileira, bem como às políticas conservadoras de crédito que adotamos a partir de Em 31 de dezembro de 2010, o saldo de transações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos, incluindo avais e fianças, era de R$ milhões, um aumento de 20,5% se comparado a 31 de dezembro de O crédito a pessoas físicas aumentou 18,3%, enquanto o crédito a pessoas jurídicas aumentou 21,8% se comparado a 31 de dezembro de Em 2010, mantivemos nossa estratégia de aumentar o volume de empréstimo para cartão de crédito, financiamento de veículos, crédito imobiliário e crédito para micro, pequenas e médias empresas, sendo que a carteira de crédito para pessoas jurídicas aumentou a uma taxa maior do que para outros segmentos. Nossos resultados das operações referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, comparados aos do exercício findo em 31 de dezembro de 2009, refletiram um impacto significativo da variação cambial. A taxa de câmbio entre o dólar dos EUA e o real variou significativamente. No exercício findo em 31 de dezembro de 2010 o real valorizou-se 4,3% em relação ao dólar dos EUA, enquanto no exercício findo em 31 de dezembro de 2009 o real valorizou-se 25,5% em relação ao dólar dos EUA. A redução das receitas da intermediação financeira antes de perdas com crédito, devido principalmente a ganhos menores de instrumentos financeiros derivativos usados para proteger nossos investimentos em controladas no exterior, resultou em uma diminuição de despesas relacionadas a imposto de renda e contribuição social. Em 23 de agosto de 2009, o Itaú Unibanco Holding e a Porto Seguro S.A. ( Porto Seguro ) firmaram um acordo de associação para unificar suas respectivas operações de seguros residenciais e de automóveis. Como consequência dessa associação, os resultados da Porto Seguro foram consolidados proporcionalmente a partir do quarto trimestre de 2009, em vista da participação de 30,0% na Porto Seguro. Dessa forma, as demonstrações financeiras referentes à data base e ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010 apresentam os efeitos desta associação e consolidam nossa participação proporcional nos resultados operacionais da Porto Seguro em nossa demonstração financeira consolidada e a situação financeira em nosso balanço patrimonial consolidado. Essa associação não teve impacto significativo no nosso lucro líquido. Lucro líquido A tabela a seguir apresenta os principais componentes do nosso lucro líquido referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010 e Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

116 Exercício findo em 31 de dezembro Variação (%) (R$ milhões) Receitas da intermediação financeira ,7 Despesas da intermediação financeira... (35.066) (30.581) 14,7 Resultado da intermediação financeira antes dos créditos de liquidação duvidosa (1,9) Resultado de créditos de liquidação duvidosa... (10.088) (14.165) 28,8 Resultado bruto da intermediação financeira ,1 Outras receitas (despesas) operacionais... (14.727) (14.594) 0,9 Resultado operacional ,8 Resultado não operacional (81,4) Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações ,4 Despesa de imposto de renda e contribuição social... (6.017) (6.652) (9,5) Participações no lucro... (261) (205) 27,3 Participação minoritária nas subsidiárias... (924) (864) 6,9 Lucro líquido ,3 Em 2010, nosso lucro líquido foi influenciado pelas seguintes transações não recorrentes, apresentadas após impostos: (i) reversão parcial da provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa (receita de R$ milhões); (ii) o programa de pagamento ou parcelamento de tributos federais Lei nº (receita de R$ 145 milhões); (iii) provisões para contingências relacionadas a processos cíveis relacionados a planos econômicos (despesa de R$ 467 milhões); (iv) provisão para contingências fiscais relacionadas a impostos e previdência social (despesa de R$ 380 milhões); e (v) reconhecimento dos efeitos relacionados aos benefícios pós-emprego (despesa de R$ 35 milhões). Receitas da intermediação financeira A tabela a seguir apresenta os principais componentes das nossas receitas da intermediação financeira referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010 e Exercício findo em 31 de dezembro Variação (%) (R$ milhões) Operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos ,0 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (21,8) Receitas financeiras das operações com seguros, previdência e capitalização ,2 Resultado de operações de câmbio n.m. Resultado das aplicações compulsórias ,6 Total das receitas da intermediação financeira ,7 Nossas receitas da intermediação financeira aumentaram 4,7% de R$ milhões em 2009 para R$ milhões em 2010, um aumento de R$ milhões. Esse aumento é principalmente decorrente de aumentos na receita de operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos, receita de depósitos compulsórios, receita de operações de câmbio e, em menor grau, dos resultados de seguros, previdência e capitalização e foi parcialmente compensado pela redução do resultado de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos. O aumento na receita de depósitos compulsórios reflete o impacto das novas exigências implementadas pelo Banco Central em 2010, aumentando significativamente o volume de depósitos necessário. Consulte O Sistema Financeiro Brasileiro e a Regulamentação Bancária Regulamentação do Banco Central. A redução da receita de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos também reflete a receita associada ao nosso risco de estratégia administrativa e gestão de gaps, especialmente aqueles relacionados com instrumentos derivativos usados para proteger nossos investimentos em controladas no exterior. Receita de operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos Nossa receita de operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos aumentou 9%, passando de R$ milhões em 2009 para R$ milhões em 2010, um aumento de R$ milhões. Esse aumento está relacionado principalmente pelo crescimento do volume de operações de crédito e arrendamento mercantil, especialmente cartão de crédito, financiamento de veículos, créditos imobiliários e créditos a pessoa jurídica, bem como ganhos sobre operações de crédito e arrendamento mercantil expressos em moedas estrangeiras ou a elas indexados. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

117 A tabela a seguir apresenta o desempenho de transações de crédito com empréstimos (incluindo avais e fianças) classificadas por tipo de credor (pessoas física e jurídica), compostas mais detalhadamente por tipo de produto para pessoa física e porte do cliente para pessoa jurídica. Exercício findo em 31 de dezembro Variação (%) (R$ milhões) Pessoa física ,2 Cartão de crédito ,2 Crédito pessoal ,0 Veículos ,1 Crédito imobiliário (1) ,7 Crédito rural (1) (17,0) Pessoa jurídica ,9 Grandes ,6 Micro, pequenas e médias ,5 Empréstimos a clientes de controladas localizadas na Argentina/Chile/Uruguai/Paraguai ,0 Total de operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos (incluindo avais e fianças) ,5 (1) Crédito imobiliário e crédito rural estão alocados em crédito a pessoa física e crédito a pessoa jurídica, conforme apropriado, de acordo com o tipo de cliente. Em 31 de dezembro de 2010, o total da carteira de crédito imobiliário foi de R$ milhões e o total da carteira de crédito rural foi de R$ milhões, em comparação com R$ milhões e R$ milhões, respectivamente, em 31 de dezembro de O saldo total das operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos, incluindo avais e fianças, totalizou R$ milhões em 31 de dezembro de 2010, um aumento de 20,5% em comparação com o saldo de R$ milhões em 31 de dezembro de Os créditos a pessoa física totalizaram R$ milhões em 31 de dezembro de 2010, um aumento de 18,2% em comparação com 31 de dezembro de O saldo de empréstimo de cartão de crédito aumentou 19,2% de 31 de dezembro de 2009 a 31 de dezembro de O empréstimo de cartão de crédito é uma ferramenta cada vez mais importante para captar novos clientes, especialmente pessoas físicas de baixa renda. O crédito pessoal aumentou 16,0% de 31 de dezembro de 2009 a 31 de dezembro de 2010, e o financiamento de veículos subiu 15,1% de 31 de dezembro de 2009 a 31 de dezembro de 2010, nos dois casos, principalmente em decorrência do crescimento global desses mercados no Brasil. Os créditos imobiliários a pessoas físicas aumentaram 53,7% de 31 de dezembro de 2009 a 31 de dezembro de 2010, em virtude do favorável ambiente econômico brasileiro. Os créditos a pessoa jurídica totalizaram R$ milhões em 31 de dezembro de 2010, um aumento de 21,9% quando comparado a 31 de dezembro de 2009, impulsionado por um aumento de 31,5% do crédito para micro, pequenas e médias empresas como parte do nosso aumento estratégico do foco nesses clientes. Os créditos a grandes empresas totalizaram R$ milhões em 31 de dezembro de 2010, um aumento de 15,6% em comparação com 31 de dezembro de 2009, especificamente repasses do BNDES. O saldo das nossas carteiras de crédito na Argentina, no Chile, no Uruguai e no Paraguai totalizou R$ milhões em 31 de dezembro de 2010, um aumento de 23,0% em comparação com 31 de dezembro de 2009, impulsionado principalmente pelo crescimento das operações no exterior e pela valorização do real em relação a várias dessas moedas. Resultado de operações com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Nosso resultado das operações com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos diminuiu 21,8%, ou R$ milhões, de R$ milhões em 2009 para R$ milhões em Essa redução no resultado de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros reflete ganhos menores de instrumentos financeiros derivativos usados como proteção da variação de câmbio sobre nossos investimentos em controladas no exterior. Em 2009, também aproveitamos as oportunidades de mercado decorrentes da volatilidade e das movimentações das taxas de juros, que contribuíram para um aumento da receita do período. Por outro lado, durante 2010, não identificamos as mesmas condições de mercado. Receitas financeiras das operações com seguros, previdência e capitalização Nossas receitas financeiras das operações com seguros, previdência e capitalização aumentaram 3,2%, de R$ milhões em 2009 para R$ milhões em 2010, um crescimento de R$ 145 milhões devido principalmente ao aumento de receitas de planos de previdência relacionado com um maior volume, e devido também à variação das taxas médias de juros de um período para outro. Resultado de operações de câmbio O resultado de operações de câmbio aumentou R$ 971 milhões, de R$ 9 milhões em 2009 para R$ 980 milhões em 2010, devido a ganhos relacionados com negociações em moedas estrangeiras. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

118 Resultado das aplicações compulsórias Nosso resultado das aplicações compulsórias aumentou R$ milhões, de R$ 641 milhões em 2009 para R$ milhões em As exigências regulatórias relacionadas a depósitos compulsórios mudaram em 2010, o que aumentou significativamente o volume de depósitos necessário, afetando consequentemente o resultado das aplicações compulsórias. Em 31 de dezembro de 2010, os depósitos compulsórios totalizaram R$ milhões em comparação a R$ milhões em 31 de dezembro de 2009, dos quais R$ milhões e R$ milhões, respectivamente, referiam-se a depósitos remunerados. Despesas da intermediação financeira A tabela a seguir descreve os principais componentes das nossas despesas da intermediação financeira em 2010 e Exercício findo em 31 de dezembro Variação (%) (R$ milhões ) Operações de captação no mercado... (30.083) (26.297) 14,4 Despesas financeiras de provisões técnicas de previdência e (4.014) (3.992) 0,5 capitalização... Operações de empréstimos e repasses... (969) (292) 231,8 Total de despesas da intermediação financeira... (35.066) (30.581) 14,7 As despesas da intermediação financeira aumentaram 14,7% de R$ milhões em 2009 para R$ milhões em 2010, um aumento de R$ milhões, decorrente principalmente do aumento das despesas de operações de captação no mercado, conforme discutido abaixo. Despesas de operações de captação no mercado Nossas despesas de operações de captação no mercado aumentaram 14,4% de R$ milhões em 2009 para R$ milhões em 2010, um aumento de R$ milhões. Esse aumento é devido principalmente ao crescimento de R$ milhões, ou 51,3%, em depósitos vinculados a compromisso de recompra, ao aumento da taxa SELIC de 8,75% para 10,75%, e também reflete o impacto da variação cambial sobre passivos expressos em moedas estrangeiras ou a elas indexados. Despesas de provisões técnicas para planos de previdência e capitalização As despesas de provisões técnicas para operações de previdência e capitalização aumentaram 0,5% de R$ milhões em 2009 para R$ milhões em 2010, um aumento de R$ 22 milhões devido principalmente ao aumento do volume dos planos de previdência. Despesas com operações de empréstimos e repasses Nossas despesas com operações de empréstimos e repasses aumentaram de R$ 292 milhões em 2009 para R$ 969 milhões em 2010, um aumento de R$ 677 milhões, decorrente principalmente do aumento de R$ milhões em empréstimos e repasses e do impacto das variações cambiais sobre empréstimos e repasses expressos em moedas estrangeiras ou a elas indexados. Resultado da intermediação financeira antes dos créditos de liquidação duvidosa Nosso resultado da intermediação financeira antes dos créditos de liquidação duvidosa diminuiu 1,9% de R$ milhões em 2009 para R$ milhões em 2010, uma redução de R$ 856 milhões, principalmente em razão dos fatores descritos acima em Receitas da intermediação financeira e Despesas da intermediação financeira. Resultado de créditos de liquidação duvidosa O resultado de créditos de liquidação duvidosa diminuiu 28,8% de R$ milhões em 2009 para R$ milhões em 2010, uma redução de R$ milhões. A tabela a seguir descreve os principais componentes do nosso resultado de créditos de liquidação duvidosa em 2010 e Exercício findo em 31 de dezembro Variação (%) (R$ milhões) Despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa... (14.364) (16.399) (12,4) Receita de recuperação de créditos baixados como prejuízo ,4 Resultado de provisão para créditos de liquidação duvidosa... (10.088) (14.165) (28,8) Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

119 Despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa O resultado de provisão para créditos de liquidação duvidosa diminuiu 12,4% de R$ milhões em 2009 para R$ milhões em 2010, uma redução de R$ milhões. Durante o ano de 2010, a qualidade da nossa carteira de crédito melhorou significativamente em comparação com o ano anterior. Em 2009, os efeitos adversos da crise financeira e econômica internacional espalharam-se entre os setores e resultaram no aumento de risco relacionado com certas carteiras de crédito. Na época, os níveis de inadimplência aumentaram para pessoas físicas e jurídicas em geral, refletindo essas condições de mercado adversas. Entretanto, em 2009 o governo brasileiro adotou pacotes de incentivos fiscais para estimular o consumo e melhorar os níveis gerais de atividade econômica, que contribuíram para a rápida melhora da qualidade de crédito. O governo brasileiro manteve esses incentivos até o final do primeiro trimestre de Em 31 de dezembro de 2009, após uma reversão de R$ milhões, a provisão para créditos de liquidação duvidosa adicional ao mínimo exigido pelo Banco Central totalizou R$ milhões. Essa reversão foi resultado dos níveis de provisões indicados pelos nossos modelos de crédito considerando o desempenho da nossa carteira de crédito, que sofreu o impacto da crise econômica internacional. No último trimestre de 2010, a provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa passou a refletir o modelo de perda esperada adotado na gestão do risco de crédito da instituição, baseado no conceito amplo de Basileia II, que considera inclusive as perdas potenciais para linhas de créditos rotativos. Esse modelo substitui o anterior, que continha, além da perda esperada, o conceito de provisão anticíclica, a qual passa a ser tratada como colchão de capital segundo os preceitos de Basileia III. A adoção desse modelo resultou na reversão de provisão no valor R$ milhões no quarto trimestre de 2010, que gerou uma provisão adicional ao mínimo exigido pelo Banco Central de R$ milhões. Em 31 de dezembro de 2010, o saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa foi equivalente a 7,5% da nossa carteira de crédito em comparação com 9,8% em 31 de dezembro de Receita de recuperação de créditos baixados como prejuízo Nossa receita de recuperação de créditos baixados como prejuízo aumentou 91,4% de R$ milhões em 2009 para R$ milhões no mesmo período em 2010, um aumento de R$ milhões. Um ambiente econômico melhor e nossos maiores esforços de cobrança em 2010 foram as principais causas desse aumento. Resultado bruto da intermediação financeira Nosso resultado bruto da intermediação financeira aumentou 10,1% de R$ milhões em 2009 para R$ milhões em 2010, um aumento de R$ milhões. Outras receitas (despesas) operacionais A tabela a seguir apresenta os principais componentes de outras receitas (despesas) operacionais referente aos períodos findos em 31 de dezembro de 2010 e Exercício findo em 31 de dezembro Variação (%) (R$ milhões) Receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias ,1 Resultado de operações com seguros, previdência e capitalização ,3 Despesas de pessoal... (12.822) (12.092) 6,0 Outras despesas administrativas... (14.038) (11.593) 21,1 Despesas tributárias... (4.296) (4.238) 1,4 Resultado de participações em coligadas e outros investimentos ,2 Outras receitas operacionais (30,6) Outras despesas operacionais... (4.477) (5.292) (15,4) Total de outras receitas (despesas) operacionais... (14.727) (14.594) 0,9 Receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias Nossas receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias aumentaram 15,1% de R$ milhões em 2009 para R$ milhões em 2010, um aumento de R$ milhões. As receitas de prestação de serviços aumentaram 14,9% de R$ milhões em 2009 para R$ milhões em 2010, um aumento de R$ milhões. Esse aumento está relacionado principalmente ao crescimento de receitas de operações de cartão de crédito, que aumentaram 14,6% de R$ milhões em 2009 para R$ milhões em 2010, um aumento de R$ 843 milhões, devido principalmente ao maior volume de descontos de fatura para varejistas, ao crescimento do número de clientes de cartão de crédito, ao aumento do uso de cartões de crédito como o método de pagamento em operações comerciais e ao aumento da oferta de linhas de crédito ao consumidor, como antecipação de caixa, oferecidas por nós através dos varejistas. As Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

120 receitas de ativos administrados aumentaram 12,3% de R$ milhões em 2009 para R$ milhões em 2010, um aumento de R$ 277 milhões, devido ao aumento de 9,0% no volume de ativos administrados, que aumentou de R$ milhões em 31 de dezembro de 2009 para R$ milhões em 31 de dezembro de Fianças e créditos concedidos aumentaram 10,5% de R$ milhões em 2009 para R$ milhões em 2010, um aumento de R$ 139 milhões. Essa mudança está relacionada a um aumento em nossa atividade operacional e a um ambiente econômico mais favorável para concessão de crédito. Além disso, apresentamos um aumento de 23,9%, ou R$ 334 milhões em outras receitas de prestação de serviços, relacionado principalmente à retomada das receitas do Banco de Investimento, e das atividades de assessoria econômica e financeira após um período de morosidade que se seguiu à crise financeira internacional que influenciou negativamente nosso desempenho em A receita de tarifas bancárias aumentou 15,8% de R$ milhões em 2009 para R$ milhões em 2010, um aumento de R$ 438 milhões. O aumento é devido principalmente a receitas com operações de crédito e pacotes de serviços sobre um volume maior de operações. Resultado de operações com seguros, previdência e capitalização O resultado de operações com seguros, previdência e capitalização aumentou 9,3% de R$ milhões em 2009 para R$ milhões em 2010, um crescimento de R$ 226 milhões influenciado, principalmente, pela redução das despesas com sinistros e por aumentos de prêmios e contribuições. Despesas de pessoal Nossas despesas de pessoal aumentaram 6,0% de R$ milhões em 2009 para R$ milhões em 2010, um crescimento de R$ 730 milhões. Esse aumento das despesas de pessoal é devido principalmente ao impacto do acordo sindical assinado em setembro de 2009, que gerou um aumento de 6,0% na remuneração e nos benefícios aos nossos funcionários. Além disso, tivemos um aumento de 6,3% no número de funcionários para um total de funcionários em 31 de dezembro de 2010 em decorrência do nosso crescimento orgânico, especialmente nos segmentos de micro, pequenas e médias empresas e de crédito ao consumidor. Finalmente, o acordo sindical fechado em setembro de 2010 aumentou a remuneração em 7,5% para funcionários que ganham até R$ 5.250, e em (i) 4,29% ou (ii) um valor fixo de R$ 393,75 por mês, das duas opções a maior, para empregados que ganham acima de R$ por mês. O acordo estabeleceu, também, um aumento de 7,5% em benefícios para todos os funcionários. Outras despesas administrativas As outras despesas administrativas aumentaram 21,1% de R$ milhões em 2009 para R$ milhões em 2010, um aumento de R$ milhões. Esse crescimento em outras despesas administrativas foi devido principalmente a despesas relacionadas com a migração de agências do Unibanco para a plataforma Itaú e ao nosso crescimento orgânico, especialmente no segmento de micro, pequenas e médias empresas. Além disso, registramos aumento de despesas relacionadas a uma maior atividade operacional, especialmente aquelas relacionadas com processamento de dados, comunicação e manutenção, assim como com despesas de marketing e propaganda relacionadas com a Copa do Mundo de futebol e com as novas campanhas de marketing institucional. Despesas tributárias Nossas despesas tributárias aumentaram 1,4% de R$ milhões em 2009 para R$ milhões em 2010, um aumento de R$ 58 milhões. Esse crescimento das despesas tributárias é devido principalmente ao aumento da atividade operacional. Resultado de participações em coligadas e outros investimentos Nosso resultado de participações em coligadas e outros investimentos aumentou 7,2% de R$ 209 milhões em 2009 para R$ 224 milhões em 2010, um aumento de R$ 15 milhões, decorrente de um aumento nos dividendos recebidos de outros investimentos. Outras receitas operacionais As outras receitas operacionais diminuíram 30,6% de R$ 808 milhões em 2009 para R$ 561 milhões em 2010, uma diminuição de R$ 247 milhões, relacionada principalmente com o impacto da reversão de provisões para ativos e passivos contingentes e obrigações legais (fiscais e previdenciárias) em 2009 no valor de R$ 354 milhões. Outras despesas operacionais Nossas outras despesas operacionais diminuíram 15,4% de R$ milhões em 2009 para R$ milhões em 2010, uma diminuição de R$ 815 milhões. Em 2009, ocorreram certos eventos, tais como a Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

121 aquisição de participação societária da Redecard S.A. ( Redecard ), que acarretou em despesas de amortização de ágios de R$ 557 milhões, e uma despesa de R$ 550 milhões relacionada com renegociação de contrato com a Companhia Brasileira de Distribuição ( CBD ) referente ao empreendimento conjunto ( joint venture ) Financeira Itaú CBD S.A., Crédito, Financiamento e Investimento ( FIC ) para liberar a Itaú Unibanco Holding de suas obrigações de exclusividade. Vale destacar que em janeiro de 2011, a Itaú Seguros, subsidiária do Itaú Unibanco Holding, e a Nova Casa Bahia, subsidiária da Globex Utilidades, celebraram um termo adicional ao Acordo Operacional para Prestação de Serviços na Contratação de Seguro de Garantia Estendida Diferenciada cuja vigência é 31 de dezembro de A Nova Casa Bahia recebeu em 14 de janeiro o equivalente a R$ 260 milhões em complemento à antecipação da angariação por venda de certificados individuais de Seguro de Garantia Estendida. Resultado operacional Nosso resultado operacional aumentou 17,8% de R$ milhões em 2009 para R$ milhões em 2010, um aumento de R$ milhões. Resultado não operacional Nosso resultado não operacional diminuiu de R$ 430 milhões em 2009 para R$ 80 milhões em 2010, uma diminuição de R$ 350 milhões. Durante 2009, ocorreram certos eventos não recorrentes, tais como a alienação de todas as nossas ações da Companhia Brasileira de Meios de Pagamento Visanet ( Visanet ) e na Visa Inc. ( Visa ), que levou a uma receita a R$ 345 milhões. Maiores detalhes no item 10.3 c). Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações no lucro Nosso resultado antes da tributação sobre o lucro e participações no lucro aumentou 15,4% de R$ milhões em 2009 para R$ milhões em 2010, um aumento de R$ milhões. Despesa de imposto de renda e contribuição social A tabela a seguir apresenta os principais componentes da nossa despesa de imposto de renda e contribuição social em 2010 em comparação com a de Exercício findo em 31 de dezembro Variação (%) (R$ milhões ) Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social ,4 Encargos (imposto de renda e contribuição social) às alíquotas vigentes... (8.210) (7.115) 15,4 Acréscimos/Decréscimos aos encargos de imposto de renda e contribuição social decorrentes de: (Inclusões) exclusões permanentes n.m. Variação cambial de investimentos no exterior... (489) (2.034) (76,0) Juros sobre o capital próprio ,2 Dividendos, juros sobre títulos da dívida externa e incentivos fiscais (35,5) Constituição (reversão) de períodos anteriores (5,5) Outros (96) (351,0) Total da despesa de imposto de renda e contribuição social... (6.017) (6.652) (9,5) A despesa de imposto de renda e contribuição social diminuiu 9,5% de uma despesa de R$ milhões em 2009 para uma despesa de R$ milhões em Os principais fatores que contribuíram para essa redução foram: (i) o efeito das taxas de câmbio sobre nossos investimentos em controladas no exterior, que resultou em uma despesa de R$ 489 milhões em 2010, em comparação a uma despesa de R$ milhões em 2009; e (ii) dividendos, juros sobre títulos da dívida externa e incentivos fiscais de R$ 300 milhões em 2010, uma redução de 35,5%, ou R$ 165 milhões, quando comparada à O total do nosso imposto de renda é composto de imposto de renda corrente e imposto diferido. Certos valores de receitas e despesas são reconhecidos em nossa demonstração do resultado, mas não afetam nossa base tributável, e, por outro lado, certos valores são receitas tributáveis ou despesas dedutíveis na determinação da nossa tributação sobre o lucro, mas não afetam nossa demonstração do resultado. Esses itens são conhecidos como diferenças permanentes. De acordo com a legislação tributária brasileira, os ganhos e as perdas cambiais sobre nossos investimentos em controladas no exterior não são tributáveis, no caso de ganho, e não são dedutíveis, no caso de perda, e são diferenças permanentes. A partir de uma perspectiva econômica, nós protegemos nossos investimentos em controladas no exterior usando passivos ou instrumentos derivativos expressos em moedas estrangeiras. Os ganhos e perdas sobre instrumentos derivativos e os ganhos e perdas cambiais sobre passivos expressos em moedas estrangeiras são tributáveis ou dedutíveis de acordo com a legislação tributária brasileira. Em 2010, tivemos uma valorização do real em relação às moedas estrangeiras com as quais operam nossas controladas, o que gerou perdas não dedutíveis Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

122 para fins fiscais. A valorização do real gerou ganhos tributáveis nos instrumentos derivativos utilizados como hedge econômico e ganhos dedutíveis de variação cambial sobre os passivos também utilizados para fazer o hedge econômico. Participações no lucro A participação no lucro dos membros da nossa administração aumentou 27,3% de R$ 205 milhões em 2009 para R$ 261 milhões em 2010, um aumento de R$ 57 milhões. Esse crescimento foi principalmente uma consequência dos melhores resultados das operações em 2010 em comparação com os de Participação minoritária nas subsidiárias Os resultados da participação minoritária nas subsidiárias aumentaram de uma despesa de R$ 864 milhões em 2009 para uma despesa de R$ 924 milhões em 2010, um aumento de R$ 60 milhões. Esse aumento está relacionado principalmente aos melhores resultados das nossas subsidiárias em Para informações adicionais, consulte a Nota 16(e) às demonstrações financeiras consolidadas referentes à data base e ao exercício findo em 31 de dezembro de Resultados das Operações do Exercício Findo em 31 de dezembro de 2009 comparado com o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2008 Destaques No exercício findo em 31 de dezembro de 2009, nosso lucro líquido consolidado foi de R$ milhões. Em 31 de dezembro de 2009, nosso patrimônio líquido totalizou R$ milhões. O retorno sobre o patrimônio líquido médio foi de 21,4% em O nosso índice de Basileia, com base no consolidado econômico-financeiro, atingiu 16,7%, um aumento de 0,6 p.p. em comparação com o exercício anterior. Durante 2009, enfrentamos dois desafios principais. Primeiro, internamente, vivenciamos mudanças significativas relacionadas com a associação. No final de 2008, definimos a equipe administrativa que lideraria a nova instituição. Além disso, finalizamos a escolha dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria que seriam responsáveis por conduzir o processo de integração. No primeiro semestre de 2009, esse processo foi expandido para todos os níveis administrativos do nosso banco. Ao mesmo tempo, foram reavaliadas e redefinidas as oportunidades de mercado e os modelos de negócio, e estabelecidas as metas para as unidades de negócio. O processo de migração das agências associado à integração das operações dos dois bancos teve início no segundo semestre de 2009 e a previsão era de que estivesse em ritmo acelerado em O segundo desafio estava relacionado com a turbulência nos mercados financeiros internacionais. O principal impacto da crise econômica sobre o setor financeiro brasileiro em geral foi um aumento da inadimplência. Nossas operações foram afetadas por uma mudança na qualidade da carteira de crédito. Durante os primeiros nove meses de 2009, usamos parte da nossa provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa a fim de responder a essas mudanças na qualidade dos ativos. Porém, no final de 2009, a inadimplência começou a diminuir, alterando a tendência de deterioração gradual da qualidade dos ativos iniciada no final de Em 31 de dezembro de 2010, o saldo total das operações de crédito, incluindo avais e fianças, foi de R$ milhões. O crédito para pessoa física aumentou 10,4% enquanto o crédito para pessoa jurídica diminuiu 2,3% se comparados a 31 de dezembro de Mantivemos nossa estratégia de aumentar o volume de linhas de crédito ao consumidor, principalmente cartões de crédito e financiamento de veículos, e crédito para micro, pequenas e médias empresas em As mudanças nas taxas de câmbio e a valorização do real em relação a moedas estrangeiras, além da migração de clientes pessoa jurídica aos mercados de capitais como fonte de operações financeiras, foram as principais causas da diminuição do saldo de crédito a pessoas jurídicas. Em 23 de agosto de 2009, o Itaú Unibanco Holding e a Porto Seguro firmaram um acordo de associação para unificar suas respectivas operações de seguros residenciais e de automóveis. Além disso, foi assinado um acordo operacional para oferta e distribuição, em caráter exclusivo, de produtos securitários residenciais e de automóveis aos clientes da rede Itaú Unibanco, no Brasil e no Uruguai. Como consequência dessa associação, os resultados da Porto Seguro foram consolidados proporcionalmente a partir do quarto trimestre de 2009, em vista da participação de 30,0% na Porto Seguro. Reclassificamos certos itens na data base de 31 de dezembro de 2010 e para o exercício findo em 31 de dezembro de 2009 para fins comparativos. Consulte a Nota 22(l) às nossas demonstrações financeiras consolidadas referentes à data base e ao exercício findo em 31 de dezembro de Para fins comparativos, também reclassificamos esses itens em 31 de dezembro de 2008 na discussão a seguir sobre os resultados das nossas operações. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

123 Lucro líquido A tabela a seguir apresenta os principais componentes do nosso lucro líquido de 2009 e Exercício findo em 31 de dezembro Variação (%) (R$ milhões) Receitas da intermediação financeira ,9 Despesas da intermediação financeira... (30.581) (33.064) (7,5) Resultado da intermediação financeira antes dos créditos de liquidação duvidosa ,4 Resultado de créditos de liquidação duvidosa... (14.165) (12.946) 9,4 Resultado bruto da intermediação financeira ,8 Outras receitas (despesas) operacionais... (14.594) (12.293) 18,7 Resultado operacional (1.879) n.m. Resultado não operacional ,7 Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações (1.673) n.m. Imposto de renda e contribuição social... (6.652) (167,5) Participações no lucro... (205) (107) 91,6 Participação minoritária nas subsidiárias... (864) (266) 224,8 Lucro líquido ,0 Em 2009, nosso lucro líquido foi influenciado pelas seguintes transações não recorrentes, apresentadas após impostos: (i) amortização de ágios (despesa de R$ 390 milhões), principalmente relacionados com Redecard; (ii) pagamentos à CBD referentes à extensão do acordo envolvendo a jointventure do Itaú Unibanco/CBD (despesa de R$ 363 milhões); (iii) provisão para contingências relacionadas a processos cíveis referentes a planos econômicos (despesa de R$ 191 milhões);(iv) alienação de investimentos, principalmente Visa e Visanet (receita de R$ 228 milhões); e(v) o programa de pagamento ou parcelamento de tributos federais Lei nº (receita de R$ 292 milhões). Receitas da intermediação financeira A tabela a seguir apresenta os principais componentes das nossas receitas da intermediação financeira em 2009 comparadas com as de Exercício findo em 31 de dezembro Variação (%) (R$ milhões) Operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos Resultado de operações com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos... Receitas financeiras das operações com seguros, previdência e capitalização... Resultado de operações de câmbio (99.1) Resultado das aplicações compulsórias (51.9) Total da receita da intermediação financeira Nossa receita da intermediação financeira aumentou 35,9% de R$ milhões em 2008 para R$ milhões em 2009, um aumento de R$ milhões. Esse crescimento é decorrente principalmente de um aumento no volume de operações, da consolidação das operações do Unibanco durante todo o exercício de 2009 e não apenas no quarto trimestre de 2008, e da nossa estratégia de mudar o mix de ativos para aumentar os valores relativos de empréstimos com margens mais altas. Receita de operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos Nossa receita de operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos aumentou 25,3% de R$ milhões em 2008 para R$ milhões em 2009, um aumento de R$ milhões. Esse aumento é devido principalmente a um aumento no volume médio de operações de crédito, (que não sejam crédito a grandes empresas e a controladas no exterior, que apresentaram uma diminuição) em 2009 em comparação a A consolidação do Unibanco ao longo de todo o exercício de 2009 (versus apenas o quarto trimestre de 2008) também exerceu um impacto sobre o aumento da nossa receita de operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos. Os valores de operações de cartão de crédito, créditos a micro, pequenas e médias empresas, créditos imobiliários e financiamentos de veículos subiram 24,0%, 24,5%, Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

124 19,8% e 9,2%, respectivamente, em 2009 quando comparados com A valorização do real em relação a moedas estrangeiras e a migração de empréstimos bancários para captação no mercado de capitais foram as principais razões para a queda do saldo médio de créditos a grandes empresas em 2009 em relação a As mudanças nas taxas de câmbio também afetaram o saldo médio de operações de crédito em nossas operações no exterior. A tabela a seguir apresenta o desempenho de transações de crédito com empréstimos (incluindo avais e fianças) classificados por tipo de credor (pessoas física e jurídica), compostas mais detalhadamente por tipo de produto para pessoa física e porte de cliente para pessoa jurídica. Em 31 de dezembro Variação (%) (R$ milhões) Pessoa física ,1 Cartão de crédito ,0 Crédito pessoal (4,9) Veículos ,2 Crédito imobiliário (1) ,8 Crédito rural (1) (10,5) Pessoa jurídica (1) (1,1) Grandes (11,4) Micro, pequenas e médias empresas ,3 Empréstimos a clientes de controladas localizadas na Argentina/Chile/Uruguai/Paraguai (12,6) Total de operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos (incluindo avais e fianças) ,4 (1) Crédito imobiliário e crédito rural estão alocados em crédito a pessoa física e crédito a pessoa jurídica, conforme apropriado, de acordo com o tipo de cliente. Em 31 de dezembro de 2009, o total da carteira de crédito imobiliário foi de R$ milhões e o total da carteira de crédito rural foi de R$ milhões, em comparação com R$ milhões e R$ milhões, respectivamente, em 31 de dezembro de O saldo total da carteira de empréstimos e financiamentos, incluindo avais e fianças, foi de R$ milhões em 31 de dezembro de 2009, um aumento de 2,4% em comparação com o saldo em 31 de dezembro de 2008.Os créditos a pessoa física totalizaram R$ milhões, um aumento de 10,1% em comparação com os valores de 31 de dezembro de A carteira de cartão de crédito aumentou 24,0% de 31 de dezembro de 2008 a 31 de dezembro de O financiamento de veículos também aumentou 9,2% de 31 de dezembro de 2008 a 31 de dezembro de As operações de crédito pessoal diminuíram 4,9% e foram afetadas pelas nossas políticas de crédito restritivas adotadas para administrar a turbulência nos mercados financeiros internacionais. Os créditos a pessoa jurídica totalizaram R$ milhões em 31 de dezembro de 2009, um decréscimo de 1,1% quando comparado a 31 de dezembro de O saldo de crédito para micro, pequenas e médias empresas aumentou 20,3% como consequência do nosso foco estratégico nesses clientes. As mudanças nas taxas de câmbio e a valorização do real em relação a moedas estrangeiras, além da migração de pessoas jurídicas tomadoras de empréstimos nos bancos para o financiamento pelo mercado de capitais, foram as principais causas da diminuição do saldo médio da carteira de crédito de grandes empresas. As mudanças nas taxas de câmbio também tiveram um impacto significativo em nossas atividades no exterior, diminuindo o saldo médio das nossas carteiras de crédito na Argentina, no Chile, no Uruguai e no Paraguai. A consolidação da Porto Seguro no quarto trimestre também resultou em um aumento de R$ 303 milhões em nossas transações de crédito em Resultado de operações com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Nosso resultado das operações com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos aumentou 72,7% em 2009 de R$ milhões em 2008 para R$ milhões em 2009, um aumento de R$ milhões. Esse aumento no resultado de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos reflete principalmente o crescimento do volume médio das operações relacionadas com a consolidação do Unibanco durante todo o exercício de 2009 (versus apenas o quarto trimestre de 2008) e a nossa política de gestão de gaps. Como os lucros da oscilação do câmbio em investimentos no exterior não são tributados, constituímos um hedge (posição passiva em derivativos cambiais) para minimizar nossa exposição total em moeda estrangeira, líquida de efeitos fiscais, consistente com nossa estratégia de baixa exposição a risco. Receitas financeiras das operações com seguros, previdência e capitalização Nossas receitas financeiras de seguros, previdência e capitalização aumentaram 97,2% em 2009, de R$ milhões em 2008 para R$ milhões em 2009, um crescimento de R$ milhões. Esse aumento é devido principalmente à ampliação das receitas do PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), que é Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

125 um plano de contribuição definida, e, em menor grau, do VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), e à consolidação das operações do Unibanco ao longo do exercício de Resultado de operações de câmbio Nosso resultado de operações de câmbio diminuiu 99,1% de R$ 987 milhões em 2008 para R$ 9 milhões em 2009, uma redução de R$ 978 milhões. Essa diminuição no resultado de operações de câmbio é devido principalmente aos menores ganhos de operações de câmbio em consequência da valorização do real em relação a moedas estrangeiras. Resultado das operações compulsórias Nosso resultado das operações compulsórias reduziu 51,9% de R$ milhões em 2008 para R$ 641 milhões em 2009, uma diminuição de R$ 691 milhões. Essa redução é decorrente principalmente de diminuições nos níveis de depósitos compulsórios exigidos pelo Banco Central como parte da adoção de medidas anticíclicas para administrar a crise financeira internacional por meio do aumento da liquidez do sistema financeiro como um todo. Consequentemente, redirecionamos os recursos para créditos que proporcionam maiores retornos. Despesas da intermediação financeira A tabela a seguir descreve os principais componentes das nossas despesas da intermediação financeira em 2009 e Exercício findo em 31 de dezembro Variação (%) (R$ milhões) Operações de captação no mercado... (26.297) (26.830) (2,0) Despesas financeiras de provisões técnicas de previdência e (3.992) (1.842) 116,7 capitalização... Operações de empréstimos e repasses... (292) (4.392) (93,4) Total de despesas da intermediação financeira... (30.581) (33.064) (7,5) Nossas despesas da intermediação financeira diminuíram 7,5% de R$ milhões em 2008 para R$ milhões em 2009, uma redução de R$ milhões. Despesas de operações de captação no mercado Nossas despesas de operações de captação no mercado diminuíram 2,0% de R$ milhões em 2008 para R$ milhões em 2009, uma diminuição de R$ 533 milhões. Essa queda reflete principalmente o impacto das oscilações do câmbio sobre passivos expressos em moedas estrangeiras ou a elas indexados. Despesas de provisões técnicas para planos de previdência e capitalização Nossas despesas de provisões técnicas para planos de previdência e capitalização aumentaram 116,7% de R$ milhões em 2008 para R$ milhões em 2009, um aumento de R$ milhões. Esse aumento foi devido principalmente ao significativo crescimento orgânico no saldo médio de contratos de investimento para planos de previdência e, em menor grau, ao aumento do custo das provisões técnicas Despesas com operações de empréstimos e repasses Nossas despesas com operações de empréstimos e repasses diminuíram de R$ milhões em 2008 para R$ 292 milhões em 2009, uma diminuição de R$ milhões. Essa redução está relacionada principalmente à diminuição do saldo médio de empréstimos expressos em moedas estrangeiras ou a elas indexados e à variação cambial do período. Resultado da intermediação financeira antes dos créditos de liquidação duvidosa Nosso resultado da intermediação financeira antes dos créditos de liquidação duvidosa aumentou 97,4% de R$ milhões em 2008 para R$ milhões em 2009, um crescimento de R$ milhões, principalmente em razão dos fatores descritos em Receitas da intermediação financeira e Despesas da intermediação financeira. Resultado de créditos de liquidação duvidosa Nosso resultado de créditos de liquidação duvidosa aumentou 9,4% de R$ milhões em 2008 para R$ milhões em 2009, um aumento de R$ milhões. A tabela a seguir descreve os principais componentes do nosso resultado de créditos de liquidação duvidosa em 2009 e Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

126 Exercício findo em 31 de dezembro Variação (%) (R$ milhões) Despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa... (16.399) (14.280) 14,8 Receita de recuperação de créditos baixados como prejuízo ,4 Resultado de provisão para créditos de liquidação duvidosa... (14.165) (12.946) 9,4 Despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa Nossa despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa aumentou 14,8% de R$ milhões em 2008 para R$ milhões em 2009, um crescimento de R$ milhões. Durante o primeiro semestre de 2009, os efeitos adversos da crise financeira e econômica internacional afetaram diversos setores e resultaram no aumento de risco relacionado com determinadas carteiras de crédito. Os níveis de inadimplência aumentaram para as carteiras de pessoas física e jurídica em geral, refletindo esse contexto adverso. Entretanto, no final do primeiro semestre de 2009, o cenário econômico brasileiro melhorou em decorrência dos pacotes de incentivos fiscais para estimular o consumo e aumentar os níveis de atividade econômica global. Até o final do terceiro trimestre de 2009, havia evidências de que o pior momento do ciclo de crédito para empréstimo ao varejo tinha passado. No final de 2009, também havia evidências de que a qualidade da nossa carteira de crédito tinha melhorado significativamente. Usamos modelos para calcular provisões adicionais às exigidas pelos regulamentos do Banco Central com base em dados históricos e projeções de cenário econômico. Em 31 de dezembro de 2009, tínhamos provisões no valor de R$ milhões além do exigido pelo Banco Central com base em nossos modelos. Registramos uma receita de R$ milhões em 2009 referente à reversão de provisões anteriores. Consulte Informações Estatísticas Selecionadas Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil. Receita de recuperação de créditos baixados como prejuízo Nossa receita de recuperação de créditos baixados como prejuízo aumentou 67,5% de R$ milhões em 2008 para R$ milhões em 2009, um aumento de R$ 900 milhões. A consolidação das operações do Unibanco durante todo o exercício de 2009 e um ambiente econômico mais favorável no segundo semestre de 2009 foram as principais causas desse aumento. Resultado bruto da intermediação financeira Nosso resultado bruto da intermediação financeira aumentou 206,8% de R$ milhões em 2008 para R$ milhões em 2009, um crescimento de R$ milhões. Outras receitas (despesas) operacionais A tabela a seguir apresenta os principais componentes de outras receitas (despesas) operacionais em 2009 e Exercício findo em 31 de dezembro Variação (%) (R$ milhões) Receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias ,4 Resultado de operações com seguros, previdência e capitalização ,1 Despesas de pessoal... (12.092) (8.809) 37,3 Outras despesas administrativas... (11.593) (7.921) 46,4 Despesas tributárias... (4.238) (2.336) 81,4 Resultado de participações em coligadas e outros investimentos ,0 Outras receitas operacionais ,4 Outras despesas operacionais... (5.292) (6.728) (21,3) Total de outras receitas (despesas) operacionais... (14.594) (12.293) 18,7 Receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias Nossas receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias aumentaram 35,4% de R$ milhões em 2008 para R$ milhões em 2009, um aumento de R$ milhões. A consolidação das operações do Unibanco durante todo o exercício de 2009 teve um impacto significativo sobre esse crescimento. As receitas de prestação de serviços aumentaram 43,4% de R$ milhões em 2008 para R$ milhões em 2009, um aumento de R$ milhões. Esse crescimento é devido principalmente ao aumento de R$ milhões ou 90,8% nas receitas de operações de cartão de crédito, que aumentaram de R$ milhões em 2008 para R$ milhões em 2009, devido ao aumento do uso de cartões de crédito como o método de pagamento em operações comerciais e a maior oferta de linhas de crédito ao consumidor, Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

127 como antecipação de caixa, oferecidas por nós através dos varejistas. As receitas de prestação de serviços incluem receitas de serviços de recebimento, que aumentaram 33,7% de R$ 901 milhões em 2008 para R$ milhões em 2009, um crescimento de R$ 304 milhões. Essa mudança está relacionada com um aumento da nossa atividade operacional em decorrência da consolidação das operações do Unibanco. As receitas de prestação de serviços incluem receitas de administração de ativos, que aumentaram 14,3% de R$ milhões em 2008 para R$ milhões em 2009, um aumento de R$ 281 milhões. As receitas de administração de ativos sofreram um impacto positivo do aumento de volume de ativos administrados. A receita de tarifas bancárias aumentou 8,5% de R$ milhões em 2008 para R$ milhões em 2009, um aumento de R$ 217 milhões. Esse crescimento é devido ao aumento de receitas de pacotes de serviços e ao maior volume de operações, e foi parcialmente compensado pelas mudanças feitas na aplicação de tarifas a serviços prioritários segundo política do Banco Central. Consulte O Sistema Financeiro Brasileiro e a Regulamentação Bancária Normas que Regem a Cobrança de Tarifas de Cartões de Banco e de Crédito. Resultado de operações com seguros, previdência e capitalização O resultado de operações com seguros, previdência e capitalização aumentou 86,1% de R$ milhões em 2008 para R$ milhões em 2009, um crescimento de R$ milhões. Esse resultado foi afetado principalmente pela consolidação das operações do Unibanco durante todo o exercício de 2009, e pelo aumento do volume de vendas de seguros, planos de previdência e produtos de capitalização. Despesas de pessoal Nossas despesas de pessoal aumentaram 37,3%, de R$ milhões em 2008 para R$ milhões em 2009, um crescimento de R$ milhões. Esse aumento de despesas de pessoal está relacionado principalmente à consolidação das operações do Unibanco durante 2009 e ao impacto da renegociação anual dos acordos trabalhistas coletivos, que aumentaram os salários dos funcionários em 6,0% a partir de setembro de 2009, sobre nossas provisões para férias. Outras despesas administrativas Nossas outras despesas administrativas aumentaram 46,4% de R$ milhões em 2008 para R$ milhões em 2009, um aumento de R$ milhões. Esse crescimento de outras despesas administrativas é devido principalmente à consolidação das operações do Unibanco durante todo o exercício de 2009 e às despesas relacionadas com nosso crescimento orgânico. Em 2009, o número de agências do Itaú Unibanco subiu de em 31 de dezembro de 2008 para em 31 de dezembro de 2009, um aumento de 0,8%. Apesar disso, o número de funcionários do Itaú Unibanco diminuiu de aproximadamente em dezembro de 2008 para em dezembro de Despesas tributárias Nossas despesas tributárias aumentaram 81,4% de R$ milhões em 2008 para R$ milhões em 2009, um aumento de R$ milhões. Esse crescimento de despesas tributárias é devido principalmente ao aumento da atividade operacional e à consolidação do Unibanco durante todo o exercício de Resultado de participações em coligadas e outros investimentos Nosso resultado de participações em coligadas e outros investimentos aumentou de R$ 201 milhões em 2008 para R$ 209 milhões em 2009, um crescimento de R$ 8 milhões. Outras receitas operacionais As outras receitas operacionais aumentaram de R$ 789 milhões em 2008 para R$ 808 milhões em 2009, um aumento de R$ 19 milhões, relacionado principalmente ao impacto da reversão de provisões operacionais para ativos e passivos contingentes e obrigações legais (fiscais e previdenciárias) em 2009 no valor de R$ 354 milhões. Outras despesas operacionais Nossas outras despesas operacionais diminuíram 21,3% de R$ milhões em 2008 para R$ milhões em 2009, uma redução de R$ milhões. Em 2009, alguns eventos ocorridos em 2008 não se repetiram, como a constituição de provisões para despesas de integração relacionadas com a associação, provisão para seguro de saúde com o intuito de cobrir eventuais déficits futuros, uma maior amortização de ágios sobre investimentos fundamentalmente relacionados à associação, e uma maior provisão para contingências fiscais e previdenciárias. Por outro lado, o aumento das nossas operações de cartão de crédito em 2009 aumentou as despesas de comercialização, tais como comissões e prêmios. Da mesma forma, tivemos um aumento nas provisões para contingências cíveis no curso normal dos negócios em Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

128 Resultado operacional Nosso resultado operacional aumentou de um prejuízo de R$ milhões em 2008 para um lucro de R$ milhões em 2009, uma variação de R$ milhões. Resultado não operacional Nossa receita não operacional aumentou 108,7% de R$ 206 milhões em 2008 para R$ 430 milhões em 2009, um aumento de R$ 224 milhões. Esse aumento está basicamente relacionado com vendas de investimentos, como alienação de investimentos na Visa (R$ 144 milhões), na MasterCard Inc. (R$ 83 milhões) e na BM&FBOVESPA (R$ 64 milhões) em 2008, em comparação com a alienação da nossa participação na Visa e Visanet (R$ 345 milhões) e na Allianz Seguros S.A. (R$ 25 milhões) em Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações no lucro Nosso resultado antes da tributação sobre o lucro e participações aumentou de R$ milhões em 2008 para R$ milhões em 2009, um crescimento de R$ milhões. Despesa (benefício) de imposto de renda e contribuição social A tabela a seguir apresenta os principais componentes da nossa despesa (benefício) de imposto de renda e contribuição social em 2009 em comparação com Exercício findo em 31 de dezembro Variação (%) (R$ milhões) Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social (1.673) n.m. Encargos (imposto de renda e contribuição social) às alíquotas vigentes... (7.115) 627 n.m. Acréscimos/Decréscimos aos encargos de imposto de renda e contribuição social decorrentes de: (Inclusões) exclusões permanentes (95,0) Variação cambial de investimentos no exterior... (2.034) (258,8) Juros sobre o capital próprio Acréscimos decorrentes da fusão entre Itaú e Unibanco n.m. Outros (8,3) Despesa (benefício) de imposto de renda e contribuição social... (6.652) (167,5) A despesa (benefício) de imposto de renda e contribuição social do exercício resultou em uma despesa de R$ milhões em 2009 em comparação com um benefício fiscal de R$ milhões em Os principais fatores que contribuíram para a redução foram: (i) em 2008, tivemos as exclusões da nossa base fiscal de R$ milhões resultantes da associação, que não se repetiu em 2009, e (ii) o impacto dos ganhos e perdas de variação cambial sobre os nossos investimentos no exterior, que resultaram em uma despesa de R$ milhões em 2009, em comparação com um benefício fiscal de R$ milhões em Essa variação foi parcialmente compensada por um maior benefício fiscal derivado da distribuição de juros sobre o capital próprio (uma forma de dividendo dedutível) de R$ milhões em 2009, um aumento de R$ 778 milhões em comparação com O total do nosso imposto de renda é composto de imposto de renda corrente e imposto diferido. Certos valores de receitas e despesas são reconhecidos em nossa demonstração do resultado, mas não afetam nossa base tributável, e, por outro lado, certos valores são receitas tributáveis ou despesas dedutíveis na determinação da nossa tributação sobre o lucro, mas não afetam nossa demonstração do resultado. Esses itens são conhecidos como diferenças permanentes. De acordo com a legislação tributária brasileira, os ganhos e as perdas cambiais sobre nossos investimentos em controladas no exterior não são tributáveis, no caso de ganho, e não são dedutíveis, no caso de perda, e são considerados diferenças permanentes. A partir de uma perspectiva econômica, protegemos nossos investimentos em controladas no exterior usando passivos ou instrumentos derivativos expressos em moedas estrangeiras. Os ganhos e perdas sobre instrumentos derivativos e os ganhos e perdas cambiais sobre passivos expressos em moedas estrangeiras são tributáveis ou dedutíveis de acordo com a legislação tributária brasileira. Em 2009, tivemos uma valorização do real em relação às moedas estrangeiras com as quais operam nossas controladas, o que gerou perdas não dedutíveis para fins fiscais. A valorização do real gerou ganhos tributáveis nos instrumentos derivativos utilizados como hedge econômico e ganhos dedutíveis de variação cambial sobre os passivos também utilizados para fazer o hedge econômico. Participações no lucro As participações no lucro aumentaram 91,6% de R$ 107 milhões em 2008 para R$ 205 milhões em 2009, um crescimento de R$ 98 milhões. Esse aumento decorre fundamentalmente da consolidação das operações do Unibanco durante todo o exercício de 2009 em comparação com apenas o quarto trimestre de Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

129 Participação minoritária nas subsidiárias Os resultados da participação minoritária nas subsidiárias aumentaram de uma despesa de R$ 266 milhões em 2008 para uma despesa de R$ 864 milhões em 2009, um aumento de R$ 598 milhões. Essa variação está relacionada principalmente à consolidação da Redecard a partir do primeiro trimestre de b) Variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços c) Impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro Não houve variações significativas no resultado atribuíveis a modificação de preços de nossos principais insumos e produtos, taxas de câmbio e inflação para os períodos considerados (2010, 2009 e 2008). O risco de mercado é possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição financeira, bem como de sua margem financeira, incluindo os riscos das operações sujeitas à variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos preços de mercadorias (commodities). O gap estrutural, composto por operações comerciais e os respectivos instrumentos financeiros associados, tem se mantido, historicamente, estável e com pequenas oscilações por ser composto principalmente pelos ativos e passivos de nossas atividades de varejo e derivativos usados como hedge contra o risco de mercado dessas operações. O Value at Risk (VaR) do consolidado manteve-se em patamares menores ao longo do ano de 2010 na comparação com o período anterior, o que pode ser verificado no VaR Global Médio, decorrente principalmente das incertezas do mercado internacional no período e de seu impacto nos mercados internos e continua em níveis reduzidos decorrente de uma gestão conservadora e de uma eficiente e significativa diversificação do portfolio. Essa permite que as áreas de negócio mantenham uma exposição total ao risco de mercado reduzido quando comparada ao seu capital. Adicionalmente, adotamos uma estratégia de gestão do risco cambial do capital investido no exterior que tem como objetivo não permitir impactos no resultado decorrentes de variação cambial. Para alcançarmos essa finalidade, o risco cambial é neutralizado por meio da utilização de instrumentos financeiros derivativos. Nossa estratégia de hedge considera ainda todos os efeitos fiscais incidentes: quer os relativos a não tributação ou dedutibilidade da variação cambial em momentos de apreciação ou depreciação, respectivamente, do real ante as moedas estrangeiras, quer os decorrentes dos instrumentos financeiros derivativos utilizados. Nos períodos em que a variação da paridade entre o real e as moedas estrangeiras é expressiva, verifica-se significativo impacto nas receitas e despesas financeiras. A Margem Financeira com o Mercado, advinda da atividade de negociação de ativos financeiros via posições proprietárias, da atividade de gestão de gaps de moedas, taxas e demais fatores de riscos, de oportunidades de arbitragens nos mercados externo e doméstico e de marcação a mercado (mark to market) de ativos financeiros, totalizou R$ milhões em 2010, R$ milhões em 2009 e R$ milhões em A redução de 28,3% da margem financeira com o mercado de 2010 em relação a 2009 foi provocada pelo menor resultado em posições cambiais e de renda variável. No ano de 2009, observamos um acréscimo de R$ milhões em relação ao ano anterior, basicamente pelo desempenho favorável da tesouraria, em função do aproveitamento das oportunidades de mercado em um ambiente de maior volatilidade. De acordo com os critérios de classificação de operações previstos na Resolução nº 3.464/07 e na Circular nº 3.354/07 do Bacen e no Novo Acordo de Capitais - Basileia II, os instrumentos financeiros do Itaú Unibanco Holding S.A., incluídas todas as operações com derivativos, são segregados em Carteira de Negociação (Trading) e Carteira Estrutural (Banking). As análises de sensibilidades, demonstradas abaixo, não prevêem a dinâmica de funcionamento das áreas de risco e de tesouraria, pois uma vez constatada perda relativa a essas posições, medidas mitigadoras do risco são rapidamente acionadas, minimizando a possibilidade de perdas significativas. Adicionalmente, ressalta-se que os resultados apresentados não se traduzem necessariamente em resultados contábeis, pois o estudo tem fins exclusivos de divulgação de exposição a riscos e das respectivas ações de proteção Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

130 considerando o valor justo dos instrumentos financeiros, dissociado de quaisquer práticas contábeis adotadas pela instituição. A Carteira Trading consiste em todas as operações, inclusive derivativos, detidas com a intenção de negociação ou destinadas ao hedge de outros instrumentos financeiros desta estratégia. São operações destinadas a revenda, obtenção de benefícios dos movimentos de preços, efetivos ou esperados ou realização de arbitragens. Essa carteira tem limites rígidos definidos pelas áreas de risco e é diariamente controlada. Carteira Trading Fatores de Risco Exposições Risco de Variação em: 31/12/2010 (*) 31/12/2009 (*) Cenários Cenários I II III I II III Prefixado Taxas de juros prefixadas em reais (1) (20) (40) (1) (447) (877) Cupons Cambiais Taxas dos cupons de moedas estrangeiras 0 (2) (4) 0 (1) (1) Moedas Estrangeiras Variação cambial (1) (28) (55) (1) (29) (57) Índices de Preços Taxas dos cupons de índices de preços (0) (3) (6) (0) (6) (11) TJLP Taxa do cupom de TJLP 0 (9) (18) 0 (0) (0) TR Taxa do cupom de TR (0) (0) (0) 2 (73) (99) Renda Variável Preço de ações 4 (101) (201) 7 (108) (217) Total sem correlação (162) (325) (663) (1.262) Total com correlação (108) (215) (432) (822) (*) Valores líquidos dos efeitos fiscais. A Carteira Banking abriga as operações que não se enquadram no conceito de Carteira Trading e são, tipicamente, operações estruturais das linhas de negócio da instituição e seus respectivos hedges, que podem ou não ser realizados com instrumentos financeiros derivativos. Portanto, os derivativos desta carteira não são utilizados para fins especulativos, não gerando riscos econômicos relevantes para a instituição. Carteira Trading e Banking Exposições Fatores de Risco Risco de Variação em: 31/12/2010 (*) 31/12/2009 (*) Cenários Cenários I II III I II III Prefixado Taxas de juros prefixadas em reais (4) (91) (181) (4) (1.620) (3.112) Cupons Cambiais Taxas dos cupons de moedas estrangeiras (2) (45) (90) 2 (12) (47) Moedas Estrangeiras Variação cambial 2 (53) (105) (0) (4) (8) Índices de Preços Taxas dos cupons de índices de preços (1) (14) (29) (0) (2) (1) TJLP Taxa do cupom de TJLP (1) (31) (60) (0) (28) (56) TR Taxa do cupom de TR (0) (0) (0) 4 (107) (117) Renda Variável Preço de ações 4 (110) (219) 15 (222) (444) Total sem correlação (344) (684) (1.995) (3.786) Total com correlação (228) (453) (1.299) (2.465) (*) Valores líquidos dos efeitos fiscais. Em cumprimento à Instrução Normativa CVM nº 475 de 17 de dezembro de 2008, o Itaú Unibanco Holding realizou análise de sensibilidade por fatores de risco de mercado considerados relevantes aos quais o conglomerado estava exposto (Nota 7j). Cada fator de risco de mercado foi sensibilizado com aplicações de choques em mais ou menos 25% (cenário II) e de mais ou menos 50%, (cenário III) e as maiores perdas resultantes, por fator de risco, em cada um dos cenários foram apresentadas com impacto no resultado, líquido de efeitos fiscais, fornecendo uma visão da exposição do Itaú Unibanco Holding em derivativos em cenários excepcionais. Cenário I: Acréscimo de 1 ponto básico nas curvas de juros pré-fixado, cupom de moedas, inflação, índices de taxas de juros e commodities e 1 ponto percentual nos preços de moedas e ações que tem como base as informações divulgadas pelo mercado (BM&F BOVESPA, Anbima, etc); Cenário II: Aplicação de choques de mais e menos 25% na carteira de 31/12/2010, sendo consideradas as maiores perdas resultantes por fator de risco; Cenário III: Aplicação de choques de mais e menos 50% na carteira de 31/12/2010, sendo consideradas as maiores perdas resultantes por fator de risco; O resultado da análise de sensibilidade, com efeito de correlação entre os fatores de risco presentes na carteira trading e líquido de efeitos fiscais, aponta uma sensibilidade da marcação a mercado de R$ 108 milhões e R$ 215 milhões para os cenários com variações de 25% e 50%, respectivamente. Na carteira consolidada (trading + banking), a sensibilidade é de R$ 228 milhões e R$ 453 milhões para os cenários com variações de 25% e 50%, respectivamente. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

131 O Balanço Patrimonial por Moedas evidencia os saldos patrimoniais vinculados à moeda nacional e às moedas estrangeiras. Em 31 de dezembro de 2010, a posição cambial líquida, incluindo investimentos no exterior, é passiva, totalizando US$ milhões. Deve-se salientar que a política de gestão de gaps que adotamos é efetuada considerando os efeitos fiscais sobre essa posição. Como o resultado de variação cambial sobre o investimento no exterior não é tributado, constituímos um hedge (posição passiva em derivativos cambiais) de maior volume do que o ativo protegido, de forma que o resultado da exposição cambial total, líquido dos efeitos fiscais, é praticamente nulo e condizente com a estratégia de baixa exposição ao risco adotada por nós. Ativo Consolidado Itaú Unibanco Total 31/dez/10 Negócios no Brasil Moeda Moeda Local Estrangeira R$ milhões Negócios no Exterior Itaú Unibanco Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Títulos e Valores Mobiliários Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (22.292) (21.536) (21.536) 0 (756) Outros Ativos Carteira de Câmbio Outros Permanente Total do Ativo Derivativos posição comprada Futuros Opções Swap Outros Total do Ativo Ajustado (a) Passivo Consolidado Itaú Unibanco Total 31/dez/10 Negócios no Brasil Moeda Moeda Local Estrangeira Negócios no Exterior Itaú Unibanco Depósitos Captações no Mercado Aberto Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Obrigações por Empréstimos e Repasses Relações Interdependências e Interfinanceiras Instrumentos Financeiros Derivativos Outras Obrigações Carteira de Câmbio Outras Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização Resultados de Exercícios Futuros Participações Minoritárias nas Subordinadas Patrimônio Líquido da Controladora Capital Social e Reservas Resultado do Período Total do Passivo Derivativos posição vendida Futuros Opções Swap Outros Total do Passivo Ajustado (b) Posição Cambial Líquida Itaú Unibanco (c = a - b) (15.587) Posição Cambial Líquida Itaú Unibanco (c) em US$ (9.355) Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

132 10.3. Os diretores devem comentar os efeitos relevantes que os eventos abaixo tenham causado ou se espera que venham a causar nas demonstrações financeiras do emissor e em seus resultados a) introdução ou alienação de segmento operacional Os segmentos operacionais do Itaú Unibanco são os seguintes: Banco Comercial, que tem os resultados obtidos a partir da oferta de produtos financeiros e prestação de serviços bancários à base de clientes de varejo (pessoas físicas e microempresas), clientes de alta renda, com patrimônio expressivo (private bank), bem como às pequenas e médias empresas; Itaú BBA, que é responsável pelas operações bancárias com grandes empresas e pela atuação como banco de investimento; crédito ao Consumidor, que apresenta o resultado dos produtos e serviços financeiros oferecidos aos clientes não correntistas; tesouraria + Corporação, que representa a margem financeira com o mercado, os custos associados às operações de tesouraria, os resultados associados ao excesso de capital, ao excesso de dívida subordinada, ao carregamento do saldo líquido dos créditos e débitos tributários, à reversão de provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa, ao resultado de equivalência patrimonial das empresas que não estão associadas a cada um dos segmentos bem como o ajuste referente às participações minoritárias nas subsidiárias. O Itaú Unibanco não introduziu ou alienou segmento operacional nos anos de 2010, 2009 ou b) constituição, aquisição ou alienação de participação societária 2010 Não há operações materiais a reportar Prorrogação do acordo com Magazine Luiza O Magazine Luiza e o Itaú Unibanco concluíram, em 27 de novembro, negociação referente à extensão do prazo da exclusividade até 31 de dezembro de A associação contempla a distribuição de produtos de crédito pela Luizacred, financeira detida em iguais proporções pelo Magazine Luiza e pelo Itaú Unibanco, em todas as lojas físicas e virtuais detidas ou operadas pelo Magazine Luiza, direta ou indiretamente, bem como centrais de atendimento telefônico, internet, mailing ou quaisquer outros pontos ou formas de contato entre o Magazine Luiza e seus clientes. O valor da transação foi de R$ 250 milhões. Alienação da Unibanco Saúde Seguradora para a Tempo Participações O Itaú Unibanco, Itaú Seguros e uma sociedade controlada pela Tempo Participações, firmaram, em 16 de dezembro, Contrato de Compra e Venda de Ações visando à transferência da totalidade do capital social da Unibanco Saúde Seguradora detida pelo Itaú Unibanco e pela Itaú Seguros. Com a realização dessa operação, buscamos ampliar o foco estratégico de nossa atividade seguradora, concentrando nossa operação nos segmentos em que ocupamos posições de liderança. O valor da transação foi de R$ 55 milhões. O Contrato de Compra e Venda de Ações assinado prevê ainda que, em função do desempenho futuro da operação da Unibanco Saúde Seguradora nos doze meses seguintes ao fechamento da operação, o Itaú Unibanco faça jus a um pagamento adicional de até R$ 45 milhões. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou a operação em 1º de abril de O fechamento da operação ocorreu em 29 de abril de Alteração do acordo de associação da FIC A Companhia Brasileira de Distribuição (CBD) e o Itaú Unibanco concluíram, em 28 de agosto, negociação referente à empresa Financeira Itaú CBD S.A. Crédito, Financiamento e Investimento (FIC). O acordo que deu origem à FIC foi alterado, retirando-se a obrigação de exclusividade do Itaú Unibanco (obrigação de não manter parcerias semelhantes com concorrentes da CBD). Em contrapartida, o Itaú Unibanco pagou ao Grupo Pão de Açúcar o montante de R$ 550 milhões. Na mesma ocasião, foi estendida, Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

133 pelo prazo adicional de cinco anos, a exclusividade para a oferta de produtos e serviços financeiros concedida pela CBD à FIC, razão pela qual o Itaú Unibanco pagou R$ 50 milhões ao Grupo Pão de Açúcar. Associação com Porto Seguro Em 23 de agosto, o Itaú Unibanco e a Porto Seguro celebraram associação visando unificar suas operações de seguros residenciais e de automóveis. Com essa operação, milhões de clientes da Porto Seguro e do Itaú Unibanco passaram a contar com o que há de mais completo no mercado brasileiro de seguros, em especial, com uma extensa rede de Corretores de Seguros que podem oferecer uma gama diversificada de produtos e serviços por meio das diversas empresas que passam a compor o grupo, ampliando suas possibilidades de escolha. A partir desta associação a empresa adquire maior solidez financeira, ocupando posição de liderança em seguros nos ramos de automóvel e residência, com 3,4 milhões de automóveis e 1,2 milhão de imóveis segurados na época em que foi firmada a associação, reforçando nossa estratégia de liderança na maioria dos mercados em que atuamos. Além disso, a associação possibilita a obtenção de ganhos de escala e sinergias de custos, bem como traz maior presença geográfica. Para tanto, foi assinado um acordo operacional para oferta e distribuição, em caráter exclusivo, de produtos securitários residenciais e de automóveis aos clientes da rede Itaú Unibanco, no Brasil e no Uruguai. A totalidade de ativos e passivos relacionados à carteira de seguros residenciais e de automóveis do Itaú Unibanco existentes na época foi transferida para uma nova companhia, a Itaú Seguros de Auto e Residência S.A. Essa companhia passou a ser gerida pela Porto Seguro e os executivos e colaboradores do Itaú Unibanco que atuavam na área de seguros de automóvel e residência foram alocados na nova empresa, ampliando a expertise e a qualidade na gestão de seguros. Em contrapartida, a Porto Seguro emitiu ações representativas de 30% de seu novo capital social, as quais foram entregues ao Itaú Unibanco e aportadas na Porto Seguro Itaú Unibanco Participações S.A., nova sociedade holding controladora da Porto Seguro, de forma que o Itaú Unibanco passou a deter participação minoritária correspondente a aproximadamente 43% do capital social da Porto Seguro Itaú Unibanco Participações S.A. Redecard Em 30 de março, o Itaú Unibanco adquiriu ações ordinárias nominativas da Redecard S.A. pelo valor de R$ 590 milhões, apurando um ágio de R$ 557 milhões que, líquido de impostos, totalizou R$ 506 milhões, amortizado integralmente nas Demonstrações Contábeis Consolidadas. Em função desta operação, o Itaú Unibanco passou a deter o controle acionário da Redecard S.A., que passou a ser consolidada integralmente nas Demonstrações Contábeis do Itaú Unibanco a partir do 1º trimestre de Participação Remanescente Itaú BBA Em 29 de dezembro, Itaú Unibanco S.A. adquiriu a participação remanescente de 4,25% do total das ações do Banco Itaú BBA S.A. detidas por determinados executivos e empregados do Banco Itaú BBA S.A. Atualmente, o Itaú Unibanco Holding detém aproximadamente 100% do capital social do Banco Itaú BBA S.A. Operação com a American International Group, Inc. AIG Em 26 de novembro, o Unibanco União de Bancos Brasileiros S.A. celebrou acordo com o American International Group, Inc. - AIG, por meio do qual as partes efetuaram a destroca das participações acionárias que ambos os grupos detinham em sociedades seguradoras brasileiras, da seguinte forma (i) o Unibanco União de Bancos Brasileiros S.A. adquiriu, pelo valor de US$820 milhões, a participação detida pelo American International Group, Inc. - AIG na Unibanco AIG Seguros S.A. (cuja denominação foi alterada posteriormente para Unibanco Seguros S.A.) e (ii) a American International Group, Inc. - AIG adquiriu, pelo valor de US$15 milhões, a participação detida pelo Unibanco União de Bancos Brasileiros S.A. na AIG Brasil Companhia de Seguros. Com a finalização dessa operação, o Unibanco União de Bancos Brasileiros S.A., passou a deter 100% do capital social da Unibanco AIG Seguros S.A., que por sua vez detinha 100% do capital social da Unibanco AIG Vida e Previdência S.A. (atualmente denominada Itaú Vida e Previdência S.A. ) e Unibanco AIG Saúde Seguradora S.A. (cuja denominação foi alterada para Unibanco Saúde Seguradora S.A. ). Parceria Marisa O Itaú Unibanco celebrou em 4 de dezembro acordo operacional com a Marisa S.A. para a criação de um novo cartão de crédito co-branded, pelo prazo de 10 anos. A Marisa é a maior rede de lojas especializada Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

134 em moda feminina do Brasil, possuindo, em 30 de setembro de 2008, 207 lojas no País e mais de 8 milhões de cartões próprios (private label). O valor do investimento nesta parceria aproxima-se a R$ 120 milhões. Criação do Itaú Unibanco No dia 3 de novembro, os então controladores do Itaú e do Unibanco assinaram contrato de associação para a unificação das operações financeiras dos dois bancos, sendo aprovada pelo Banco Central do Brasil em 18 de fevereiro de Foi o início formal da construção do maior conglomerado financeiro privado do Hemisfério Sul, com valor de mercado que o situou entre as 20 maiores instituições financeiras do mundo. Trata-se de uma instituição financeira com plena capacidade de participar do novo cenário competitivo global. O resultado dessa associação é um banco de capital nacional, com o compromisso, a solidez, a vocação e a capacidade econômica para se transformar num parceiro vital para o desenvolvimento das empresas brasileiras, aqui e no exterior. Com forte presença internacional já cobrindo com suas operações de banco comercial todos os países do Mercosul, a instituição terá a agilidade necessária para aumentar a presença do Brasil no cenário internacional. O Itaú Unibanco consolida-se em um cenário que encontra o Brasil e o seu sistema financeiro em situação privilegiada, com enormes possibilidades de melhorar ainda mais a sua posição relativa no cenário global. Nessa etapa de crescimento sustentável do País ganha importância movimentos, como este, de fortalecimento das grandes empresas nacionais, a exemplo do que vem ocorrendo em outros setores da economia, ampliando continuamente a capacidade competitiva. Amadurecido ao longo de 15 meses de diálogo, o Itaú Unibanco nasceu a partir de uma forte identidade de valores e visão convergente de futuro. Por isso, os controladores da Itaúsa e Unibanco decidiram constituir a holding IUPAR Itaú Unibanco Participações S.A. com modelo de governança compartilhada. O conglomerado resultante da associação apresenta escala, expertise e forte base de capital, que o capacitam a reforçar sensivelmente a oferta de crédito ao mercado, correspondendo às expectativas de saudável e vigorosa resposta às demandas de empresas e pessoas físicas. Aquisição de participação no Banco Itaú Europa Em novembro, a Itaúsa transferiu para o Itaú Unibanco a participação societária por ela detida no Banco Itaú Europa S.A., pelo valor aproximado de R$ milhões, sendo R$ 550 milhões por meio da emissão de ações ordinárias do Itaú Unibanco e R$ 587 milhões em espécie. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

135 c) eventos ou operações não usuais Nos anos de 2010, 2009 e 2008 observamos a ocorrência dos seguintes eventos não recorrentes líquidos de efeitos fiscais no lucro líquido consolidado do Itaú Unibanco: R$ milhões 01/01 a 31/12/ /01 a 31/12/ /01 a 31/12/2008 Alienações de Investimentos Visa Inc. e Visa Net Allianz BM&F Bovespa Visa, Inc Mastercard, Inc Banco de Fomento de Angola (Investimento que era detido pelo BPI) Programa de Pagamento ou Parcelamento de Tributos Federais - Lei / Associação Itaú Unibanco x CBD - (363) - Provisão para Contingências - Planos Econômicos (467) (191) (174) Provisão para Contingências - Fiscais e Previdenciárias (380) - - Alienação e Ajuste a Mercado das Ações do Banco Comercial Português, S.A. detidas pelo BPI - - (29) Amortização de Ágios (*) - (390) (223) Efeitos da Adoção da Lei nº (136) Remuneração Baseada em Ações - - (102) Arrendamento Mercantil Financeiro - - (34) Efeito Decorrente da Associação - ITAÚ UNIBANCO Resultado de Equivalência Não Operacional Amortização de Ágios - - (12.848) Provisão para Gastos com a Integração - ITAÚ UNIBANCO - - (888) Equalização de Critérios ITAÚ UNIBANCO - - (1.414) Provisão não Técnica de Seguro Saúde - - (350) Provisões Técnicas de Seguros e Previdência - - (193) PDD - Ajuste ao mínimo requerido pela Resolução nº (216) Provisões para Passivos Contingentes e Obrigações Legais - - (262) Outras - - (393) PDD Adicional (3.089) Benefícios a Emrpegados (35) - - Outros Eventos não Recorrentes - - (30) Total 300 (424) (567) (*) Refere-se basicamente à operação da REDECARD. ITAÚ UNIBANCO CONSOLIDADO Os diretores devem comentar: a) mudanças significativas nas práticas contábeis 2010 As práticas contábeis em relação a benefícios a empregados, a partir de 2010, passaram a ser reconhecidas considerando a Deliberação nº 600, de 07/10/2009 da CVM Não houve alterações relevantes em práticas contábeis do emissor Em 28/12/2007 foi sancionada a Lei nº que altera e revoga dispositivos da Lei nº 6.404, de 15/12/1976, e da Lei nº 6.385, de 07/12/1976 sobre práticas contábeis, elaboração e divulgação das demonstrações contábeis. Apresentamos a seguir as principais alterações promovidas nas práticas contábeis: O Ativo Imobilizado passou a incluir os bens decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens e o Ativo Diferido passou a incluir as despesas préoperacionais e os gastos de reestruturação. Desta forma, as benfeitorias em imóveis de terceiros e os softwares adquiridos foram reclassificados do Ativo Diferido para o Ativo Imobilizado e Intangível, respectivamente, inclusive para efeito de comparabilidade. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

136 Avaliação periódica sobre o reconhecimento, mensuração e divulgação de perdas em relação ao valor recuperável de ativos, normatizada pela Resolução nº 3.566, de 29/05/2008, do CMN. Não houve indicação de perdas na avaliação efetuada pela administração ao termino de cada exercício. Criação do subgrupo Intangível no Ativo Permanente para classificar os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. Desta forma, os direitos por aquisição das folhas de pagamento e a aquisição da carteira de clientes e os softwares foram reclassificados dos subgrupos Despesas Antecipadas e Ativo Diferido, respectivamente, inclusive para efeito de comparabilidade. b) efeitos significativos das alterações em práticas contábeis Apresentamos a seguir os efeitos significativos promovidas nas práticas contábeis: Divulgação da Demonstração do Fluxo de Caixa em substituição à Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos e da Demonstração do Valor Adicionado como partes integrantes do conjunto das demonstrações contábeis requeridas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil. O ITAÚ UNIBANCO já divulgava voluntariamente essas demonstrações. Operações de Arrendamento Mercantil: O Unibanco tem operações de arrendamento mercantil financeiro como arrendatário. De acordo com a Deliberação nº 554, de 12/11/2008, da CVM, o bem foi ativado, reconhecendo-se o passivo financeiro correspondente. Os ajustes da operação foram reconhecidos em Lucros Acumulados e no Resultado de 2008, líquidos dos impostos diferidos. Pagamento Baseado em Ações: Em atendimento à Deliberação nº 562, de 17/12/2008, da CVM, passouse a reconhecer o valor justo das opções outorgadas aos administradores, proporcionalmente ao período de carência, como despesas de Pessoal, tendo como contrapartida a conta de Reservas de Capital. Os efeitos relativos aos exercícios anteriores decorrentes da aplicação do procedimento acima foi registrado em Reservas de Lucros. c) ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor Não houve ressalva e ênfase nos pareceres do auditor para os anos de 2008, 2009 e Os diretores devem indicar e comentar políticas contábeis críticas adotadas pelo emissor, explorando, em especial, estimativas contábeis feitas pela administração sobre questões incertas e relevantes para a descrição da situação financeira e dos resultados, que exijam julgamentos subjetivos ou complexos, tais como: provisões, contingências, reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida útil de ativos não-circulantes, planos de pensão, ajustes de conversão em moeda estrangeira, custos de recuperação ambiental, critérios para teste de recuperação de ativos e instrumentos financeiros Geral Nossas principais políticas contábeis estão descritas na Nota 4 de nossas demonstrações financeiras consolidadas elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil referentes às datas base e aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010, 2009 e A elaboração de demonstrações financeiras envolve certas premissas derivadas das experiência histórica e de vários outros fatores que consideramos razoáveis e relevantes. Embora analisemos essas estimativas e premissas no curso normal dos negócios, a apresentação de nossa situação financeira e resultados operacionais muitas vezes exigem que nossa administração faça julgamentos sobre assuntos que são incertos por natureza. A discussão a seguir descreve as áreas que requerem mais julgamento ou envolvem um grau mais elevado de complexidade na aplicação das políticas contábeis que afetam, no momento, nossa situação financeira e resultado operacional. Uso de Estimativas e Premissas A preparação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil exige que a administração faça estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de ativos e passivos, e a divulgação de ativos e passivos contingentes na data das demonstrações financeiras, bem como os valores de receitas e despesas durante os períodos apresentados nas demonstrações financeiras. As estimativas e premissas são utilizadas, por exemplo, para o cálculo das provisões para créditos de liquidação Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

137 duvidosa, para a seleção da vida útil de certos ativos, para a determinação de se um ativo específico ou um grupo de ativos sofreu redução de valor recuperável, para a determinação da expectativa de realização dos créditos tributários, para a determinação do valor de mercado de certos instrumentos financeiros, para a classificação e cálculo de passivos contingentes e para a determinação do valor das provisões técnicas de seguros, previdência privada e capitalização. As estimativas contábeis realizadas nesses contextos requerem que a administração adote premissas sobre questões que envolvem algo grau de incerteza. Em todos os casos, se a administração tiver feito outras estimativas, ou se ocorrerem alterações nessas estimativas de um período para outro, elas poderão ter impacto significativo em nossa situação financeira e nos resultados operacionais. Consequentemente, os resultados reais podem diferir de nossas estimativas. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa A provisão para créditos de liquidação duvidosa representa nossa estimativa de perdas prováveis em nossa carteira de crédito e arrendamento mercantil ao final de cada período apresentado. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é calculada levando em consideração a classificação dos créditos de liquidação duvidosa em um dos noves diferentes níveis de risco (de AA a H). Consulte Informações Estatísticas Selecionadas Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil Classificação da Carteira de Crédito e Arrendamento Mercantil. A classificação dos níveis de risco é um julgamento que considera a situação política e econômica, as tendências na qualidade do crédito, a experiência passada e os riscos globais e específicos da carteira, bem como as diretrizes do Banco Central e da CMN. As regras do CMN especificam um provisão mínima para créditos de liquidação duvidosa e outros tipos de crédito em cada categoria da classificação que vai de zero por cento (no caso de um crédito que não esteja em atraso) a 100% (em caso de qualquer crédito que esteja com mais de 180 dias de atraso). Além de reconhecer as provisões para créditos de liquidação duvidosa de acordo com as exigências mínimas do CMN, também reconhecemos uma provisão que identificamos como genérica, que representa a nossa estimativa da provisão em uma determinada data com base em nossa experiência de perda, de acordo com informações históricas, que, desde 31 de dezembro de 2010, é mensurado com a utilização de modelos empregados na gestão do risco de crédito, fundamentados no Acordo da Basiléia II. A partir de 31 de dezembro de 2008, também reconhecemos uma provisão adicional, que representa um ajuste à nossa provisão genérica, considerando o cenário econômico. Em 31 de dezembro de 2009 e nos três primeiros trimestres de 2010, incluímos na "provisão adicional" provisões anticíclicas. A partir de 31 de dezembro de 2010, aprimoramos os critérios de apuração da provisão para créditos, segundo o Acordo da Basiléia II, onde os efeitos anticíclicos passaram a ser tratados na Base do Capital. As metodologias para calcular a provisão genérica dependem de vários critérios, inclusive aqueles utilizados para segmentar a nossa carteira de empréstimo, o período utilizado para mensurar nossas perdas históricas, o método específico utilizado para medir essas perdas históricas, o impacto de nossos critérios de concessão de crédito sobre as perdas ao longo do tempo e outros fatores. Além disso, as metodologias utilizadas para medir a provisão adicional também dependem de julgamentos significativos, inclusive do relacionamento entre o nível de perdas de créditos observadas e os fatores econômicos de qualquer data específica. Valor de Mercado dos Instrumentos Financeiros De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas específicas do Banco Central, registramos alguns de nossos instrumentos financeiros pelo valor de mercado. Os instrumentos financeiros registrados pelo valor de mercado em nosso balanço patrimonial incluem principalmente títulos e valores mobiliários classificados como: para negociação, disponíveis para venda e outros ativos para negociação, inclusive derivativos. Os títulos e valores mobiliários classificados como mantidos até o vencimento são registrados no balanço patrimonial pelos seus custos amortizados, e os seus correspondentes valores de mercado são divulgados nas notas explicativas às nossas demonstrações financeiras consolidadas. O valor de mercado é definido como o valor pelo qual uma posição pode ser fechada ou vendida em uma operação com uma parte interessada e bem informada. Estimamos o valor de mercado utilizando preços cotados no mercado, quando disponíveis. Quando preços cotados no mercado não estão disponíveis, utilizamos diversas fontes, que incluem cotações de corretoras, modelos de precificação e preços cotados no mercado de instrumentos com características similares ou fluxos de caixa descontados. O valor de mercado de instrumentos financeiros, incluindo derivativos que não são negociados em mercados ativos é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. Da mesma forma, o julgamento precisa ser aplicado na estimativa de preço, quando não existirem parâmetros externos. Outros fatores que podem afetar as estimativas incluem premissas incorretas do modelo e correlações inesperadas. Apesar de acreditarmos que nossos métodos de avaliação são apropriados e compatíveis com os dos outros participantes do mercado, o uso de diferentes metodologias e premissas para determinar o valor de mercado de certos instrumentos poderia resultar em uma estimativa diferente do valor de mercado na data de fechamento, a qual poderia afetar o valor da receita ou perda registrada para um ativo ou passivo específico. Também são necessários julgamentos para determinar se um declínio no valor de mercado abaixo dos custos amortizados é permanente nos títulos e valores Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

138 mobiliários disponíveis para venda ou mantidos até o vencimento, exigindo, portanto, que a base do custo seja baixada e o reconhecimento dos respectivos efeitos seja feito no resultado operacional. Os fatores utilizados pela nossa administração para determinar se um declínio é permanente incluem principalmente o período de perda observado, o nível de perda e a expectativa, na data da análise, a respeito do potencial de realização do título ou valor mobiliário. Passivo Contingente Atualmente, somos parte em processos civis, trabalhistas e previdenciários resultantes do curso normal dos nossos negócios. Em geral, reconhecemos provisões para essas contingências com base no seguinte: (i) no caso de processos avaliados individualmente, na opinião dos assessores jurídicos internos e externos e na probabilidade de que recursos financeiros sejam necessários para liquidar a reivindicação, quando os valores de liquidação podem ser estimados com certeza suficiente, e (ii) no caso de processos avaliados coletivamente, pelo uso de referências estatísticas por grupo de ações judiciais, tipo de órgão jurídico (juizado especial cível ou tribunais normais) e pelo autor da ação. Classificamos como "provável", "possível" ou "remoto" o risco de que tais contingências provenientes dessas ações se converterão em perdas reais para nós. As provisões são reconhecidas como passivo contingente quando classificamos a perda referente a essas ações como provável. Apesar de não reconhecermos provisões para contingências cujo risco consideramos possível ou remoto, divulgamos contingências cujo risco consideramos possível. Mensuramos os valores de contingência utilizando modelos e critérios que, apesar da incerteza dos termos e valores dessas contingências, acreditamos que os seus valores estejam estimados de forma precisa. Apesar de acreditarmos que essas contingências estão adequadamente refletidas em nossas demonstrações financeiras, os seus desfechos podem resultar em obrigações de pagamentos de valores superiores os valores totais das nossas provisões para contingências, devido às dificuldades inerentes para estimar os valores exatos envolvidos nas ações judiciais movidas contra nós Com relação aos controles internos adotados para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis, os diretores devem comentar: a) grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e providências adotadas para corrigilas A Administração do Itaú Unibanco Holding S.A. é responsável por estabelecer e manter Controles Internos relacionados às Demonstrações Contábeis Consolidadas da companhia. O controle interno relacionado às demonstrações contábeis é um processo desenvolvido para fornecer conforto razoável em relação à confiabilidade das informações contábeis e à elaboração das demonstrações contábeis divulgadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Os controles internos relacionados às demonstrações contábeis incluem as políticas e procedimentos que: (i) se relacionam à manutenção dos registros que, em detalhe razoável, reflete precisa e adequadamente as transações e baixas dos ativos da companhia; (ii) fornecem conforto razoável de que as transações são registradas conforme necessário para permitir a elaboração das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, e que os recebimentos e pagamentos da companhia estão sendo feitos somente de acordo com autorizações da administração e dos diretores da companhia; e (iii) fornecem conforto razoável em relação à prevenção ou detecção oportuna de aquisição, uso ou destinação não autorizados dos ativos da companhia que poderiam ter um efeito relevante nas demonstrações contábeis. Devido às suas limitações inerentes, os controles internos relacionados às demonstrações contábeis podem não evitar ou detectar erros. Portanto, mesmo os sistemas determinados a serem efetivos podem apenas fornecer conforto razoável a respeito da elaboração e apresentação das demonstrações contábeis. Da mesma forma, projeções de qualquer avaliação sobre sua efetividade para períodos futuros estão sujeitas ao risco de que os controles possam se tornar inadequados devido a mudanças nas condições, ou ocorrer deterioração no nível de conformidade com as práticas ou procedimentos. A Administração avaliou a efetividade dos Controles Internos relacionados às Demonstrações Contábeis Consolidadas da companhia para 31 de dezembro de 2010 de acordo com os critérios definidos pelo COSO Committee of Sponsoring Organization of the Treadway Commission in Internal Control Integrated Framework. A avaliação da Administração incluiu documentação, avaliação e teste do desenho e da efetividade dos controles internos relacionados às demonstrações contábeis. Com base nessa avaliação, a Administração concluiu que, para 31 de dezembro de 2010, os Controles Internos relacionados às Demonstrações Contábeis Consolidadas são efetivos. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

139 b) deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório do auditor independente No relatório do auditor independente, não observamos deficiências e recomendações sobre os controles internos que apresentem riscos de falhas ou efeitos materiais sobre as demonstrações financeiras. No entanto, cabe destacar a maneira como o Itaú Unibanco executa o monitoramento dos apontamentos e planos de ação. As deficiências e recomendações das auditorias (interna e externa) são monitoradas mensalmente pelas Áreas Executivas, por meio de comitês multidisciplinares e com a presença de representantes da Auditoria Interna e de Risco Operacional. Adicionalmente, os resultados deste monitoramento são reportados de forma periódica ao Comitê Executivo da Instituição, bem como ao Comitê de Auditoria Caso o emissor tenha feito oferta pública de distribuição de valores mobiliários, os diretores devem comentar: a) como os recursos resultantes da oferta foram utilizados Não houve oferta pública de distribuição de valores mobiliários. b) se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos recursos e as propostas de aplicação divulgadas nos prospectos da respectiva distribuição Não houve oferta pública de distribuição de valores mobiliários. c) caso tenha havido desvios, as razões para tais desvios Não houve oferta pública de distribuição de valores mobiliários Os diretores devem descrever os itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras do emissor, indicando: a) os ativos e passivos detidos pelo emissor, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como: I - arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos Não há. II - carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e responsabilidades, indicando respectivos passivos De acordo com a Resolução 3.809, de 28/10/2009, o montante das operações de vendas ou transferências de ativos financeiros onde a entidade reteve substancialmente os riscos e benefícios é de R$ 35 milhões composto exclusivamente por operações de crédito e recebíveis cedidos com coobrigação. III - contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços Não há. IV - contratos de construção não terminada Não há. V - contratos de recebimentos futuros de financiamentos Não há. b) outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras Não há. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

140 10.9. Em relação a cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações financeiras indicados no item 10.8, os diretores devem comentar: a) como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras do emissor A organização constituiu provisão sobre os valores cedidos no montante de R$ 22 milhões. b) natureza e o propósito da operação Crédito Imobiliário: cedido à CIBRASEC para emissão de CRI ( Certificado de Recebíveis Imobiliários ) no montante de R$ 13 milhões. Crédito Rural: cedido à Secretaria do Tesouro Nacional para securitização de dívidas no montante de R$ 22 milhões. c) natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor do emissor em decorrência da operação A Natureza foi informada no item b. O compromisso da organização é honrar o pagamento no caso de inadimplência do devedor Os diretores devem indicar e comentar os principais elementos do plano de negócios do emissor, explorando especificamente os seguintes tópicos: a)investimentos, incluindo: I - Descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos II - Fontes de financiamento dos investimentos III - Desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos O Itaú Unibanco prevê para 2011 a abertura de aproximadamente 150 agências, simultaneamente com abertura de novas plataformas de pequena empresa. O Itaú Unibanco concluiu em 24 de outubro de 2010, antes de completar dois anos de fusão, a integração de toda a base de pontos de atendimento pelo Brasil. No total, 998 agências e 245 PABs (postos de atendimento bancário) do Unibanco foram totalmente reformados e integrados aos pontos do Itaú, encerrando o ano de 2010 com agências, 944 postos de atendimento bancário (PABs) e caixas eletrônicos, totalizando mais de 34 mil pontos de atendimento. A fonte de financiamento para esses investimentos é o Capital de Giro Próprio, representado pelo Patrimônio Líquido da Controladora e pelas Participações Minoritárias nas Subsidiárias. b) desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva do emissor Não se aplica. Nós estamos sempre considerando opções de expansão de nossas operações no mercado financeiro. Caso oportunidades surjam, mesmo a preços atraentes, elas serão rigorosamente avaliadas considerando os riscos envolvidos e as perspectivas do país envolvido. c) novos produtos e serviços, indicando: I - Descrição das pesquisas em andamento já divulgadas II - Montantes totais gastos pelo emissor em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou serviços III - Projetos em desenvolvimento já divulgados IV - Montantes totais gastos pelo emissor no desenvolvimento de novos produtos ou serviços Não se aplica. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

141 Comentar sobre outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção Apresentamos as principais alterações em nossas demonstrações contábeis decorrentes da adoção do padrão contábil internacional - International Financial Reporting Standards ( IFRS ), conforme Resolução do Conselho Monetário Nacional que, a partir de 31 de dezembro de 2010, requer a elaboração e divulgação de demonstrações contábeis consolidadas também de acordo com o IFRS. Essas informações foram disponibilizadas à Itaúsa Investimentos Itaú S.A. para compor suas demonstrações contábeis consolidadas relativas ao exercício de 2010, elaborada de acordo com o IFRS e em consonância com as instruções CVM-457/07 e CVM-485/10. Comparativo BRGAAP 1 e IFRS Balanço Patrimonial BRGAAP Ajustes ² IFRS BRGAAP Ajustes ² IFRS 31/12/ /12/2010 Ativos Totais (29.669) (27.631) Disponibilidades, Compulsórios, Aplic. Dep. Interfinanceiros e no Mercado Aberto, Ativos Financeiros e Derivativos (443) (294) Operações de Crédito (888) (1.615) (-) Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa ³ (24.052) (20.245) (22.292) (19.994) Outros Ativos Financeiros (28.360) (22.438) Ativos Fiscais (4.773) (5.374) Investimentos em Empresas não Consolidadas, Imobilizado, Ativos Intangíveis, Bens Destinados a Venda e Outros Ativos (208) Passivos Circulante e Exigível a Longo Prazo (34.526) (30.963) Depósitos (56) (50) Captações no Mercado Aberto Passivos Fin. Mantidos para Negociação, Derivativos, Recursos de Mercados Interbancários e Institucionais Outros Passivos Financeiros (27.957) (22.533) Reservas de Seguros, Previdência Privada e Capitalização (2.198) (1.898) Provisões e Outros Passivos (1.967) (2.778) Obrigações Fiscais (4.081) (5.282) Total do Patrimônio Líquido Total do Patrimônio Líquido dos Acionistas Controladores Participações de Acionistas não Controladores (1.976) (2.054) (1) O BRGAAP representa as práticas contábeis vigentes no Brasil para as instituições financeiras, conforme regulamentação do Banco Central do Brasil; (2) Decorrentes de desconsolidações de empresas, reclassificações entre ativos e passivos e demais efeitos da adoção das normas do IFRS; (3) Aplicação do critério de cálculo da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa conforme modelo definido no IFRS; (4) Mudança na contabilização da carteira de câmbio, que passa a ser tratada como efeito líquido entre Ativos e Passivos; (5) Mudança na contabilização dos impostos diferidos, que passam a ser tratados como efeito líquido entre Ativos e Passivos em cada uma das empresas consolidadas. Seguem abaixo quadros com reconciliação dos Lucros Líquidos dos anos de 2010 e 2009 e do Patrimônio Líquido do final destes exercícios e com descrição conceitual dos principais ajustes: Reconciliação Ajustes Patrimônio Líquido Lucro Líquido Patrimônio Líquido Lucro Líquido 31/12/ /12/ BRGAAP (1) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.430) (2) Reconhecimento da totalidade do crédito tributário (305) (659) (3) Planos de pensão e de saúde (4) Ajuste a mercado de ações e cotas (5) Aquisição de Participação na Porto Seguro Itaú Unibanco Participações S.A (40) (6) Provisão para gastos com a associação Itaú e Unibanco 844 (488) - (844) (7) Conversão de subsidiárias e empresas não consolidadas no exterior (8) Provisão para dividendos a pagar não declarados Outros ajustes (272) 665 (99) 268 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (2.865) (354) (1.621) 834 IFRS Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

142 Reconciliação Ajuste (1) Constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa (IAS 39) (2) Reconhecimento da totalidade do crédito tributário (IAS 12) (3) Planos de pensão e de saúde (IAS 19) 4) Ajuste a mercado de ações e cotas (IAS 39 e 32) (5) Aquisição de Participação na Porto Seguro Itaú Unibanco Participações S.A. (6) Provisão para gastos com a associação Itaú e Unibanco (IAS 19 e 37) (7) Conversão de subsidiárias e empresas não consolidadas no exterior (IAS 21) (8) Provisão para dividendos a pagar não declarados (IAS 10) Efeito da convergência para o IFRS O IAS 39 determina que devem ser constituídas provisões para créditos de liquidação duvidosa quando constatada que existe evidência objetiva de que operações de crédito estejam em situação de perda por redução do seu valor recuperável. Foi reconhecido, nas Demonstrações Contábeis Consolidadas, o estoque de crédito tributário referente à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido à alíquota de 15%. Foram reconhecidos todos os ganhos e perdas atuariais acumulados até a data de transição. As ações e cotas classificadas como investimento permanente foram mensuradas a valor justo e seus ganhos e perdas registradas diretamente no Patrimônio Líquido, não transitando pelo resultado do exercício. Efeito da contabilização a valor justo da aquisição de participação na Porto Seguro Itaú Unibanco Participações S.A. A provisão para gastos com a associação Itaú e Unibanco foi revertida nas Demonstrações Contábeis Consolidadas. A variação cambial de subsidiárias e empresas não consolidadas no exterior, em que a moeda funcional (moeda do ambiente econômico primário no qual a entidade opera) difere do Real, passou a ser registrada diretamente no Patrimônio Líquido, não transitando pelo resultado do exercício. A provisão para dividendos a pagar não declarados foi revertida no montante que ultrapassou o valor dos dividendos mínimos obrigatórios. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

143 ITEM 11 - PROJEÇÕES As projeções devem identificar: a) objeto da projeção Não há. b) período projetado e o prazo de validade da projeção Não há. c) premissas da projeção, com a indicação de quais podem ser influenciadas pela administração do emissor e quais escapam ao seu controle Não há. d) valores dos indicadores que são objeto da previsão Não há Na hipótese de o emissor ter divulgado, durante os 3 últimos exercícios sociais, projeções sobre a evolução de seus indicadores: a) informar quais estão sendo substituídas por novas projeções incluídas no formulário e quais delas estão sendo repetidas no formulário Não há. b) quanto às projeções relativas a períodos já transcorridos, comparar os dados projetados com o efetivo desempenho dos indicadores, indicando com clareza as razões que levaram a desvios nas projeções Não há. c) quanto às projeções relativas a períodos ainda em curso, informar se as projeções permanecem válidas na data de entrega do formulário e, quando for o caso, explicar por que elas foram abandonadas ou substituídas Não há. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

144 ITEM 12 - ASSEMBLEIA GERAL E ADMINISTRAÇÃO Descrever a estrutura administrativa do emissor, conforme estabelecido no seu estatuto social e regimento interno, identificando: a) atribuições de cada órgão e comitê a.1 Conselho de Administração O Conselho de Administração, com atuação colegiada, é órgão obrigatório do emissor, por ser este companhia aberta. A ele compete: fixar a orientação geral dos negócios do emissor; eleger e destituir os diretores do emissor e fixar-lhes as atribuições; indicar diretores para compor as Diretorias do emissor e das sociedades controladas que especificar; fiscalizar a gestão dos diretores do emissor, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis do emissor, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração, e quaisquer outros atos; convocar a Assembleia Geral, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data de sua realização, contado esse prazo a partir da publicação da primeira convocação; manifestar-se sobre o relatório da administração, as contas da Diretoria e as demonstrações contábeis de cada exercício a serem submetidas à Assembleia Geral; deliberar sobre orçamentos de resultados e de investimentos e respectivos planos de ação; designar e destituir os auditores independentes, sem prejuízo do disposto no artigo 7º do Estatuto Social do emissor; deliberar sobre a distribuição de dividendos intermediários, inclusive à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral; deliberar sobre o pagamento de juros sobre o capital próprio; deliberar sobre a aquisição das próprias ações, em caráter não permanente; deliberar sobre aquisição e lançamento de opções de venda e compra, referenciadas em ações de própria emissão, para fins de cancelamento, permanência em tesouraria ou alienação, observado o limite estabelecido no artigo 2º, II, da Instrução CVM nº 390, de , e modificações posteriores; deliberar sobre a instituição de comitês para tratar de assuntos específicos no âmbito do Conselho de Administração; eleger e destituir os membros do Comitê de Auditoria; aprovar as regras operacionais que o Comitê de Auditoria vier a estabelecer para o seu próprio funcionamento e tomar ciência das atividades do Comitê através de seus relatórios; aprovar investimentos e desinvestimentos diretos ou indiretos em participações societárias de valor superior a 15% do valor patrimonial do emissor apurado no último balanço patrimonial auditado; e deliberar sobre aumento de capital no limite do capital autorizado. A fim de promover a renovação dos membros do Conselho de Administração, levando em consideração as melhores práticas de Governança Corporativa, o Estatuto Social do emissor previu, em 2006, com algumas regras de transição, a inelegibilidade para o Conselho de Administração de pessoas que tenham completado 75 anos de idade. Em 2009, tal limite foi reduzido para 70 anos de idade. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

145 O Conselho de Administração é composto por acionistas do emissor e pode ter de 10 a 14 membros. Na primeira reunião após a Assembleia Geral que o eleger, o Conselho escolherá, entre seus pares, o seu Presidente e de 01 a 03 Vice-Presidentes. A independência dos Conselheiros visa especialmente a resguardar os interesses do emissor e de seus acionistas minoritários, por propiciar o debate de ideias eventualmente diferentes das dos Conselheiros indicados pelo bloco controlador. Nesse sentido, o Regimento Interno do Conselho de Administração prevê que os Conselheiros independentes possam reunir-se para analisar temas específicos de interesse do emissor, reportando ao Presidente do Conselho de Administração os temas tratados e eventuais sugestões de medidas a serem adotadas. Caracteriza-se como independente o Conselheiro que não tem relação comercial nem de qualquer outra natureza com o emissor, com empresa sob o mesmo controle, com o acionista controlador ou com membro de órgão de administração que possa (i) originar conflito de interesses; ou (ii) prejudicar sua capacidade e isenção de análise e apreciação. Nessa linha, não pode ser considerada independente, por exemplo, a pessoa que: (i) detenha participação, direta ou indireta, no capital social da companhia ou de qualquer empresa por esta controlada ou sob controle comum, igual ou superior a 5%; (ii) integre acordo de acionistas ou se vincule ao do bloco de controle, direta ou indiretamente (por intermédio de pessoa jurídica ou de familiar, i.e, cônjuges, os parentes consanguíneos ou por afinidade em linha reta ou colateral até o segundo grau); (iii) é ou foi nos últimos três anos funcionário ou diretor da companhia ou de empresa sujeita ao mesmo controle, ou cujo familiar é ou foi diretor da companhia ou de empresa sujeita ao mesmo controle; (iv) é ou foi (ou cujo familiar é ou foi), nos últimos 03 anos, responsável técnico, sócio, diretor, gerente, supervisor ou qualquer outro integrante, com função de gerência, da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria externa da companhia ou de empresa sujeita ao mesmo controle. A independência do Conselheiro deve ser atestada por nosso Comitê de Nomeação e Governança Corporativa (vide item a.3.2), cuja análise não ficará, necessariamente, adstrita aos limites ou relacionamentos acima exemplificados. a.2 Diretoria As funções operacionais e executivas competem à Diretoria, observadas as diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração. A Diretoria é o órgão responsável pela administração e a representação do emissor, podendo ter de 05 a 20 membros, compreendendo os cargos de Diretor Presidente, Diretores Vice-Presidentes, Diretores Executivos e Diretores, na conformidade do que for estabelecido pelo Conselho de Administração ao prover esses cargos. Os Diretores exercerão seus mandatos pelo prazo de 01 ano, podendo ser reeleitos, e permanecerão em seus cargos até a posse de seus substitutos, sendo que não poderá ser eleito diretor quem já tiver completado 60 anos de idade na data da eleição. Dois diretores, sendo um deles necessariamente Diretor Presidente, Diretor Vice-Presidente ou Diretor Executivo, terão poderes para (i) representar o emissor, assumindo obrigações ou exercendo direitos em qualquer ato, contrato ou documento que acarrete responsabilidade para o emissor, inclusive prestando garantias a obrigações de terceiros e (ii) transigir e renunciar direitos, podendo ainda onerar e alienar bens do ativo permanente e decidir sobre a instalação, extinção e remanejamento de dependências. a.3 Comitês relacionados ao Conselho de Administração a.3.1 Comitê de Estratégia O Comitê de Estratégia tem como principal atribuição as discussões, no âmbito do Conselho de Administração, de assuntos relevantes e de elevado impacto. Compete também a referido Comitê: (i) apoiar o Conselho de Administração na discussão com a Diretoria do emissor sobre as diretrizes estratégicas em temas de negócio; (ii) emitir pareceres e recomendações sobre as diretrizes estratégicas, subsidiando assim as discussões e decisões do Conselho de Administração; (iii) revisar oportunidades de investimentos apresentadas pela Diretoria e que tenham alto impacto no negócio; e (iv) emitir pareceres e recomendações Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

146 sobre oportunidades de investimentos apresentadas, subsidiando as discussões e decisões do Conselho de Administração. No que se refere às diretrizes orçamentárias do emissor, compete ao Comitê de Estratégia (i) propor diretrizes orçamentárias para o Conselho de Administração; (ii) conduzir, com profundidade, a discussão com a Diretoria Executiva para que as diretrizes orçamentárias sejam definidas; (iii) recomendar para o Conselho de Administração, após discussão com a Diretoria Executiva, parecer sobre orçamento do ano corrente; e (iv) aconselhar e apoiar o Diretor Presidente no monitoramento da estratégia corporativa do orçamento. Para auxiliar o Comitê de Estratégia, o sub-comitê de Cenários Econômicos, composto por executivos do emissor com alta expertise no assunto, fornece insumos macroeconômicos ao Comitê de Estratégia, de forma a apoiar suas reflexões sobre a definição de estratégia, investimento e orçamentos. Os membros do Comitê de Estratégia são eleitos anualmente pelo Conselho de Administração, podendo ser membros do próprio Conselho, da Diretoria do emissor e de sociedades controladas ou profissionais de comprovado conhecimento na área. a.3.2 Comitê de Nomeação e Governança Corporativa O Comitê de Nomeação e Governança Corporativa tem como principal função acompanhar a governança do emissor, especialmente no que tange aos assuntos relacionados ao Conselho de Administração. Nesse sentido, compete ao Comitê de Nomeação e Governança Corporativa: (i) identificar, analisar e propor candidatos para o Conselho apresentar à Assembleia Geral, determinando se o candidato será considerado, se eleito, um conselheiro independente; (ii) rever periodicamente os critérios de definição de conselheiro independente, de acordo com os princípios de governança e da regulamentação aplicável, recomendando ao Conselho quaisquer modificações que se façam necessárias e reavaliando a condição de cada Conselheiro a luz dos novos critérios de independência que venham eventualmente a ser estabelecidos; (iii) avaliar o funcionamento do Conselho de Administração; (iv) discutir e fazer recomendações sobre sucessão do presidente do Conselho de Administração e dos Conselheiros; (v) discutir e fazer recomendações sobre diretrizes e processos de seleção e nomeação do Diretor Presidente; (vi) discutir e fazer recomendações sobre sucessão do Diretor Presidente; e (vii) auxiliar na identificação dos Conselheiros qualificados para preencher vagas nos Comitês que se subordinam ao Conselho, incluindo o Comitê de Nomeação e Governança Corporativa, devendo especificamente fornecer um parecer sobre a independência e a especialização financeira para o Comitê de Auditoria. O Comitê deve, ainda, sempre que entender conveniente, propor mudanças na composição do Conselho de Administração e dos Comitês que a ele se subordinam, bem como propor a alteração da estrutura de Comitês que a ele se subordinam inclusive a criação e/ou extinção de Comitês. O Comitê de Nomeação e Governança é também responsável pelos processos de avaliação da performance do Conselho, devendo (i) recomendar processos de avaliação do Conselho, Conselheiros, Presidente do Conselho, Comitês e Diretor Presidente; e (ii) dar apoio metodológico e procedimental à avaliação do Conselho, Conselheiros, Presidente do Conselho, Comitês e Diretor Presidente. Cabe também a tal Comitê propor a divisão, entre os Conselheiros, da remuneração global fixada pela Assembleia Geral. Por fim, o Comitê de Nomeação e Governança também deve, com base em critérios pré-definidos pelo Conselho de Administração, analisar e se manifestar sobre situações de potencial conflito de interesses entre os Conselheiros e sociedades integrantes do Conglomerado Itaú Unibanco, em especial (i) situações decorrentes de atividades externas desenvolvidas pelos Conselheiros, tais como a participação de membros do Conselho de Administração ou da Diretoria executiva em órgãos estatutários de outras sociedades não integrantes do Conglomerado Itaú Unibanco; e (ii) transações entre Conselheiros e sociedades integrantes do Conglomerado Itaú Unibanco. O Conselho de Administração deve anualmente indicar os Conselheiros que comporão o Comitê de Nomeação e Governança Corporativa. Não obstante, o Comitê poderá também convidar executivos do emissor e especialistas em área de recursos humanos e governança corporativa para compor o Comitê. a.3.3 Comitê de Pessoas O Comitê de Pessoas tem a competência para elaborar e revisar a política de remuneração de administradores e funcionários do emissor, propondo ao Conselho de Administração as diversas formas de remuneração fixa e variável, além de benefícios e programas especiais de recrutamento e desligamento. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

147 Além disso, compete ao Comitê de Pessoas (i) propor diretrizes para políticas de recrutamento, avaliação e encarreiramento das sociedades pertencentes ao Conglomerado Itaú Unibanco, assegurando o desenvolvimento de sucessores para todas as posições-chave; (ii) discutir, acompanhar e aconselhar a Diretoria Executiva sobre a carreira dos talentos-chave do Conglomerado Itaú Unibanco (de 100 a 150 pessoas), os quais não necessariamente serão definidos em função do nível hierárquico, analisando assim a efetividade das políticas definidas; (iii) monitorar a performance dos executivos-chave do Conglomerado Itaú Unibanco, avaliando os resultados em comparação com as metas traçadas; (iv) monitorar o resultado do programa de trainees (recrutamento efetuado durante o ano, evolução dos trainees de anos anteriores e análise geral do programa); (v) ser informado do sistema de avaliação usado pela Diretoria Executiva para avaliar funcionários do Conglomerado Itaú Unibanco, analisando sua aderência às diretrizes estipuladas; e (vi) apoiar na definição de diretrizes de acompanhamento e.aconselhamento dos executivos ocupantes de cargos analisados por este Comitê. Por fim, referido Comitê tem a atribuição para (i) aconselhar sobre habilidades e perfil de talentos necessários para que o Conglomerado Itaú Unibanco atinja suas aspirações de médio prazo, em linha com princípios éticos e morais; (ii) revisar os perfis dos principais executivos a serem contratados, recomendando sua contratação ao Diretor Presidente e, quando a contratação for para o cargo de Diretor, ao Conselho de Administração; (iii) recomendar políticas gerais de recrutamento; (iv) ser informado sobre o que empresas do mesmo setor estão buscando como perfil para seus executivos-chave; (v) aconselhar sobre a contratação de consultores e especialistas para auxiliar no processo de contratação; monitorar a quantidade de pessoas por unidades de negócio em comparação com as metas traçadas; (vi) discutir a cultura, adequação de perfil e as necessidades de treinamento; (vii) ser informado sobre política de cursos e processos de aprimoramento usados pela Diretoria Executiva para capacitar os talentos da organização, e (viii) apoiar na definição de programas de educação continuada. O Conselho de Administração deve, anualmente, indicar os Conselheiros que comporão o Comitê de Pessoas. Não obstante, o Comitê poderá, também, convidar executivos do emissor e especialistas em área de recursos humanos e governança corporativa para compor o Comitê. a.3.4 Comitê de Gestão de Risco e de Capital Com vistas a atender às resoluções do CMN e reforçar a estrutura de controles internos foi aprovada, em 2008, a criação do Comitê de Gestão de Risco e de Capital, composto por pessoas eleitas anualmente pelo Conselho de Administração entre os membros desse próprio Conselho, da Diretoria do emissor e de sociedades controladas e entre profissionais de comprovado conhecimento na área de gestão de risco e capital. Compete ao referido Comitê (i) revisar políticas e auxiliar na definição da filosofia geral do Conglomerado Itaú Unibanco perante o risco; (ii) propor e discutir procedimentos e sistemas de mensuração e gestão do risco; (iii) recomendar limites de risco e nível de controle (em nível alto); (iv) ser informado sobre melhores práticas em relação a exposições de risco financeiro significativas; (v) ser informado pela Diretoria Executiva sobre temas relevantes de exposição ao risco; (vi) receber e analisar relatórios da Diretoria Executiva quanto ao monitoramento, controle e limites de riscos do emissor; (vii) monitorar a performance do Conglomerado Itaú Unibanco frente à exposição ao risco, incluindo monitoramento de risco de grandes contas; (viii) discutir e revisar limites de exposição a risco de crédito, mercado e operacional; (ix) discutir as atividades e políticas fiduciárias e de asset management; (x) revisar as posições de liquidez e financiamento das sociedades do Conglomerado Itaú Unibanco; (xi) discutir e monitorar alocação e estrutura de capital (econômico, regulatórios e rating); (xii) recomendar limites na alocação de capital considerando o retorno ao risco e assegurando aderência a exigências regulatórias; e (xiii) revisar o desempenho e a alocação de capital frente aos níveis de risco. O Conselho de Administração deve anualmente indicar os Conselheiros que comporão o Comitê de Gestão de Riscos e de Capital. Não obstante, o Comitê poderá também convidar executivos do emissor e especialistas em gestão de risco e capital para compor o Comitê. a.3.5 Comitê de Auditoria O Comitê de Auditoria, órgão estatutário instituído pela Assembleia Geral em abril de 2004, é único para as instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e para as sociedades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados que fazem parte do Conglomerado Itaú Unibanco e reporta-se ao Conselho de Administração. Tal Comitê atende integralmente às determinações da Resolução CMN3198/2004, da Resolução CNSP 118/2004, da Lei Sarbanes-Oxley e das normas da NYSE, nestes dois últimos casos no que for aplicável aos emissores estrangeiros (foreign private issuers). Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

148 De acordo com seu Regulamento Interno, aprovado pelo Conselho de Administração, compete ao Comitê de Auditoria supervisionar: (i) os processos de controles internos e de administração de riscos; (ii) as atividades da auditoria interna; e (iii) as atividades das empresas de auditoria independente do Conglomerado Itaú Unibanco. Compete também ao Comitê zelar (i) pela qualidade e integridade das demonstrações contábeis; (ii) pelo cumprimento das exigências legais e regulamentares; (iii) pela atuação, independência e qualidade do trabalho das empresas de auditoria independente; (iv) pela atuação, independência e qualidade do trabalho de Auditoria Interna; e (v) pela qualidade e efetividade dos sistemas de controles internos e de administração de riscos. O Comitê de Auditoria é composto por, no mínimo, 3 e, no máximo, 7 membros, eleitos anualmente pelo Conselho de Administração entre seus membros e profissionais com comprovada capacitação técnica compatível com as atribuições do Comitê, observado que (i) a presidência, que será indicada pelo Conselho de Administração, será exercida por um Conselheiro; e (ii) um dos membros desse Comitê, no mínimo, será designado Especialista Financeiro. A eleição dos membros do Comitê de Auditoria ocorre normalmente na reunião do Conselho de Administração em que for eleita a Diretoria do Itaú Unibanco. Na eleição, leva-se em consideração os critérios de independência constantes de nosso regulamento do Comitê de Auditoria e da regulamentação aplicável. Além disso, o Comitê deve, individualmente ou em conjunto com as respectivas empresas de auditoria independente do Conglomerado Itaú Unibanco, comunicar formalmente ao Banco Central do Brasil e à Superintendência de Seguros Privados eventuais evidências de: (i) inobservância de normas legais e regulamentares, que coloque em risco a continuidade de quaisquer das sociedades do Conglomerado Itaú Unibanco; (ii) fraudes de qualquer valor perpetradas pela administração de qualquer das sociedades do Conglomerado Itaú Unibanco; (iii) fraudes relevantes praticadas por funcionários de quaisquer das sociedades do Conglomerado Itaú Unibanco, ou por terceiros; e (iv) erros que resultem em incorreções relevantes nas demonstrações contábeis de quaisquer das sociedades do Conglomerado Itaú Unibanco. O Comitê de Auditoria é responsável por elaborar, nos semestres findos em 30 de junho e 31 de dezembro, "Relatório do Comitê de Auditoria", que aborda as informações exigidas pela regulamentação vigente. No Relatório de 31 de dezembro, além das informações obrigatórias, são enfocados, também, aspectos relativos à (i) avaliação formal dos trabalhos desenvolvidos pela auditoria interna e externa no exercício; (ii) auto-avaliação do Comitê; e (iii) treinamento dos membros do Comitê. Em conjunto com as demonstrações financeiras semestrais e anuais do Conglomerado Itaú Unibanco, é publicado resumo do Relatório do Comitê de Auditoria contendo suas principais informações. Por fim, o Relatório do Comitê de Auditoria fica à disposição do Banco Central do Brasil, da Superintendência de Seguros Privados e do Conselho de Administração pelo prazo mínimo de 5 anos de sua conclusão. a.3.6 Comitê de Remuneração O Comitê de Remuneração tem como atribuições definir e discutir a remuneração dos principais executivos do Conglomerado Itaú Unibanco, considerando as crescentes discussões a respeito da remuneração de administradores de instituições financeiras e visando alinhar as melhores práticas de governança instituídas em âmbito nacional e internacional, bem como assegurar o balanceamento de práticas de gestão de risco da instituição. As principais funções do Comitê de Remuneração são: (i) discutir e analisar os modelos de remuneração existentes para o Itaú Unibanco e para o Itaú BBA (inclusive a área de tesouraria); (ii) propor pacote de remuneração do Diretor Presidente do emissor para aprovação do Conselho de Administração; (iii) avaliar e aprovar os pacotes de remuneração, propostos pelo Diretor Presidente, para os Diretores Vice- Presidentes do Itaú Unibanco e para o Diretor Presidente e para os Diretores Vice-Presidentes do Itaú BBA incluindo os honorários fixos e variáveis, benefícios e incentivos de longo prazo; e (iv) aprovar a outorga de opções de compra de ações do emissor, sendo o Comitê responsável pelas decisões institucionais no âmbito dos planos de outorga de opções patrocinados pelo emissor. Adicionalmente, o Comitê de Remuneração deverá avaliar os impactos da Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 3.921/2010 e demais legislações relativas à remuneração existentes nos países nos quais as subsidiárias do emissor atuam, devendo propor as medidas necessárias para que tais normas sejam cumpridas. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

149 O Conselho de Administração deve, anualmente, indicar os Conselheiros que comporão o Comitê de Remuneração. Não obstante, o Comitê poderá, também, convidar executivos do emissor, bem como especialistas em área de recursos humanos e governança corporativa para compor o respectivo Comitê. a.4. Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é órgão independente da administração, composto de 03 a 05 membros eleitos em Assembleia Geral para supervisionar as atividades da administração e dos auditores independentes. A composição, funcionamento, atribuições e responsabilidades do Conselho Fiscal estão estabelecidos em seu Regimento Interno. Suas responsabilidades incluem a elaboração de parecer técnico sobre os relatórios trimestrais e anuais submetidos à aprovação dos acionistas (que devem ser colocados à disposição dos acionistas até um mês antes da data marcada para a realização da Assembleia Geral Ordinária). Os titulares de ações preferenciais têm direito de eleger um membro efetivo e respectivo suplente desse Conselho. Igual direito têm os acionistas minoritários que representem em conjunto, 10% ou mais das ações com direito a voto. De acordo com o Estatuto Social do Itaú Unibanco, o Conselho Fiscal é de funcionamento não permanente e sua instalação, conforme a Lei das Sociedades por Ações, depende de deliberação da Assembleia Geral. O Conselho Fiscal tem sido instalado ininterruptamente desde Os membros indicados pelos controladores do Itaú Unibanco são profissionais independentes, com ampla experiência no mercado financeiro. b) data de instalação do conselho fiscal, se este não for permanente, e de criação dos comitês Conselho Fiscal: 25/04/2011 (o Conselho Fiscal vem sendo instalado anualmente, de forma ininterrupta, desde 24/04/2000); Comitê de Auditoria: 28/04/2004; Comitê de Estratégia: 24/06/2009; Comitê de Gestão de Riscos e de Capital: 24/06/2009; Comitê de Nomeação e Governança Corporativa: 24/06/2009; Comitê de Pessoas: 24/06/2009. Comitê de Remuneração: 17/02/2011 c) mecanismos de avaliação de desempenho de cada órgão ou comitê Conforme mencionado no item a.3.2, o Comitê de Nomeação e Governança é responsável pelos processos de avaliação da performance do Conselho, devendo (i) recomendar processos de avaliação do Conselho, Conselheiros, Presidente do Conselho, Comitês e Diretor Presidente; e (ii) dar apoio metodológico e procedimental à avaliação do Conselho, Conselheiros, Presidente do Conselho, Comitês e Diretor Presidente. d) em relação aos membros da diretoria, suas atribuições e poderes individuais Compete ao Diretor Presidente presidir as Assembleias Gerais, convocar e presidir as reuniões da Diretoria, supervisionar a atuação desta, estruturar os serviços do emissor e estabelecer as normas internas e operacionais. Aos Diretores Vice-Presidentes e Diretores Executivos compete a administração das operações bancárias. Aos Diretores compete a gestão das áreas ou carteiras específicas do emissor que lhes forem atribuídas pela Diretoria. Como mencionado no item a.2, dois diretores, sendo um deles necessariamente Diretor Presidente, Diretor Vice-Presidente ou Diretor Executivo, terão poderes para representar o emissor. Segue abaixo a composição de nossa Diretoria, bem como as atribuições individuais de cada Diretor. Presidente Roberto Egydio Setubal é nosso diretor presidente e responsável por supervisionar a atuação da Diretoria. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

150 Vice-Presidentes Executivos Alfredo Egydio Setubal é responsável pela área de gestão de fortunas e serviços para mercados de capitais (wealth management e private banking). Além disso, é o nosso Diretor de Relações com Investidores, tendo como responsabilidade precípua as comunicações com o mercado e o aumento da transparência das informações financeiras e estratégicas. Candido Botelho Bracher é responsável pela área de tesouraria corporativa, bem como pelas áreas de atacado e banco de investimentos. Tais atividades são feitas dentro de nosso conglomerado pelo IBBA banco esse que conta com o Sr. Bracher como seu presidente executivo. Perante o Banco Central do Brasil, o Sr. Bracher é o responsável pelas carteiras de arrendamento mercantil, comercial, de crédito, financiamento e investimento, de crédito imobiliário e de investimento (nos termos da Resolução CMN nº 2.212), por assuntos relacionados ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), conforme Circular BACEN nº 3.281, pelas operações de câmbio (Resolução CMN nº 3.568) e de swap (Resolução CMN nº 3.505), bem como pelas contas de depósito (Resolução CMN nº 2.078), pelas operações compromissadas (Resolução CMN nº 3.339), pelas operações de empréstimo e troca de títulos (Resolução CMN nº 3.197) e pelo cadastro de clientes (Resolução CMN nº 3.347). Diretores Executivos Claudia Politanski é responsável pela totalidade da diretoria jurídica. Marcos de Barros Lisboa é responsável pela área de risco operacional e eficiência. Perante o Banco Central do Brasil, o Sr. Lisboa é o nosso responsável pelo Sistema de Registro de Denúncias, Reclamações e Pedidos de Informações (RDR), nos termos da Circular BACEN nº 3.289, e pelo gerenciamento do risco operacional, conforme Resolução CMN nº Além disso, é o diretor responsável, nos termos da Circular Bacen nº 3.461, pela manutenção de registros de operações e serviços financeiros, pela Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro (Lei 9.613/98), nos termos da Circular BACEN nº 3.461/09, e pelo fornecimento de informações previstas em normas legais e regulamentares, nos termos da Circular BACEN nº 3.504/10. Ricardo Baldin é responsável pela divisão de auditoria interna. Sérgio Ribeiro da Costa Werlang é responsável pela área de risco e controles financeiros (incluindo a divisão de controladoria). Perante o Banco Central do Brasil, o Sr. Werlang é o nosso responsável pelo gerenciamento do risco de crédito, conforme Resolução CMN nº 3.721, e do risco de mercado, nos termos da Resolução CMN nº Caio Ibrahim David foi eleito em 3 de maio de 2010 para atuar na divisão de finanças nas áreas da controladoria e controle de riscos de mercado e liquidez. Diretores Jackson Ricardo Gomes é responsável pela divisão operacional, de risco de crédito e de seguros. Perante o Banco Central do Brasil, o Sr. Gomes é o nosso responsável pelo gerenciamento de risco, conforme Resolução CMN nº Marco Antonio Antunes é responsável pela divisão de contabilidade. Perante o Banco Central do Brasil, o Sr. Antunes é responsável por atualizar os dados no Sistema de Informações sobre Entidades de Interesse do Banco Central (Unicad) nos termos da Circular BACEN nº 3.165/02, e pela elaboração e pela tempestiva remessa das informações relativas à apuração dos limites e padrões mínimos regulamentares constantes da Circular BACEN nº 3.398, bem como pela remessa de informações sobre operações de crédito ao Sistema de Informações de Créditos (SCR), nos termos da Circular BACEN nº 3.445, e pela área contábil para os fins da Resolução CMN nº Carlos Eduardo de Souza Lara é responsável pelos controles do risco de liquidez, conforme Resolução CMN nº 2.804/00. Eduardo Hiroyuki Miyaki é responsável pelas atividades de auditoria interna. Rogério Paulo Calderón Peres é responsável pela controladoria. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

151 e) mecanismos de avaliação de desempenho dos membros do conselho de administração, dos comitês e da diretoria Conforme mencionado no item c e na seção 13 deste documento, o Comitê de Nomeação e Governança é responsável pelos processos de avaliação da performance do Conselho, devendo (i) recomendar processos de avaliação do Conselho, Conselheiros, Presidente do Conselho, Comitês e Diretor Presidente; e (ii) dar apoio metodológico e procedimental à avaliação do Conselho, Conselheiros, Presidente do Conselho, Comitês e Diretor Presidente. Vale destacar ainda que nossos diretores passam por uma rigorosa e abrangente avaliação, na qual são considerados os seguintes indicadores de desempenho: financeiro, processos, satisfação de clientes, gestão de pessoas e metas cruzadas com outras áreas do emissor Descrever as regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais, indicando: a) prazos de convocação De acordo com o artigo 124, inciso II da Lei das Sociedades por Ações, o prazo em primeira convocação é de 15 dias de antecedência da realização da assembleia e 08 dias para a segunda convocação. b) competências Segundo o estatuto social do emissor, compete à assembleia geral: deliberar sobre as demonstrações contábeis e sobre a distribuição e aplicação dos lucros; deliberar sobre o relatório da administração e as contas da Diretoria; fixar a remuneração global e anual dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria, especificando a parcela referente a cada um desses órgãos; nomear, eleger e destituir os membros do Conselho de Administração; aprovar alterações do capital, ressalvada a competência atribuída ao Conselho de Administração, fusão, incorporação, cisão ou de quaisquer outras formas de reorganização societária envolvendo o emissor; deliberar sobre a retenção de lucros ou a constituição de reservas; e deliberar sobre planos de outorga de opções de compra de ações do emissor ou de suas controladas. Além dessas, a assembleia geral tem as competências que lhe são atribuídas pela Lei das Sociedades por Ações, tal como a competência para reformar o estatuto social. c) endereços (físico ou eletrônico) nos quais os documentos relativos à assembleia geral estarão à disposição dos acionistas para análise Os documentos a serem analisados nas assembleias encontram-se à disposição dos acionistas na sede social do emissor, localizada na Praça Alfredo de Souza Aranha nº 100, Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, no website de relações com investidores do emissor ( Os acionistas também podem solicitar cópia de referidos documentos pelo relacoes.investidores@itau-unibanco.com.br ou, ainda, consultar tais documentos no Sistema de Informações Periódicas (IPE) da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ( ou no website da BM&FBOVESPA ( d) identificação e administração de conflitos de interesses Nos termos do regimento interno do Conselho de Administração, os conflitos de interesses serão identificados pelos próprios conselheiros, os quais deverão informar ao Conselho seus conflitos de interesse tão logo o assunto seja incluído na ordem do dia ou proposto pelo Presidente do Conselho. Ademais, de acordo com os parágrafos 1º, 2º e 4º do artigo 115 da Lei das Sociedades por Ações, os acionistas não poderão votar em assembleias que deliberem sobre laudo de avaliação de bens que concorreram para formação de capital, aprovação de suas contas como administradores ou qualquer outra deliberação que possa beneficiá-los, sob pena de (i) a deliberação ser anulada; (ii) responder por danos causados; e (iii) serem obrigados a transferir ao emissor as vantagens auferidas. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

152 e) solicitação de procurações pela administração para o exercício do direito de voto A disponibilização de procuradores foi promovida pelo emissor, nos moldes do Anexo 23 da Instrução CVM nº 481/09, e tem como único objetivo oferecer um mecanismo adicional para facilitar a participação do acionista na assembleia. O pedido de procuração foi totalmente custeado pelo emissor o qual veiculou o modelo conforme Anexo II-B das Informações Adicionais sobre as Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinárias disponibilizadas aos acionistas na sede social do emissor, localizada na Praça Alfredo de Souza Aranha nº 100, Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo e no website de relações com investidores do emissor ( Os acionistas também podem solicitar cópia de referidos documentos pelo relacoes.investidores@itau-unibanco.com.br ou, ainda, consultar tais documentos no Sistema de Informações Periódicas (IPE) da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ( f) formalidades necessárias para aceitação de instrumentos de procuração outorgados por acionistas, indicando se o emissor admite procurações outorgadas por acionistas por meio eletrônico Os acionistas podem ser representados nas assembleias gerais por procurador, nos termos do artigo 126 da Lei das Sociedades por Ações, desde que o procurador esteja com seu documento de identidade e os seguintes documentos comprovando a validade de sua procuração (para documentos produzidos no exterior, será necessária a apresentação da respectiva tradução consularizada e juramentada): a) Pessoas Jurídicas estatuto social da pessoa jurídica representada, comprovante de eleição dos administradores e a correspondente procuração, com firma reconhecida em cartório. b) Pessoas Físicas a correspondente procuração, com firma reconhecida em cartório. No momento da assembleia, será necessário que o acionista ou seu representante apresente, conforme o caso, documento de identidade. De modo a facilitar os trabalhos, o emissor sugere que os acionistas representados por procuradores enviem por correio ou portador para: Centro Empresarial Itaú Unibanco Superintendência de Assuntos Corporativos Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Conceição, Piso Metrô Parque Jabaquara, em São Paulo (SP) - CEP ou para o número de fax (011) , ou ainda para o relacoes.investidores@itauunibanco.com.br. O emissor ainda não possui um sistema de aceitação de procuração por meio eletrônico. g) manutenção de fóruns e páginas na rede mundial de computadores destinados a receber e compartilhar comentários dos acionistas sobre as pautas das assembléias O emissor não mantém fóruns e páginas na rede mundial de computadores destinados a receber e compartilhar comentários dos acionistas sobre as pautas das assembleias. h) transmissão ao vivo do vídeo e/ou do áudio das assembléias O emissor não possui um sistema de transmissão ao vivo e/ou de áudio das assembleias gerais. i) mecanismos destinados a permitir a inclusão, na ordem do dia, de propostas formuladas por acionistas O emissor promove reuniões públicas para que investidores, analistas e acionistas possam interagir com a alta administração e discutir estratégias para a tomada de decisão de investimentos. Assim, nessas reuniões, os acionistas têm a oportunidade de se manifestar, fazer críticas e sugestões à administração, inclusive sobre temas que eles gostariam de ver em discussão nas assembleias gerais. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

153 Os acionistas também podem entrar em contato com o emissor para formular propostas à administração através do relacoes.investidores@itau-unibanco.com.br Descrever as regras, políticas e práticas relativas ao conselho de administração, indicando: a) frequência das reuniões O Conselho de Administração se reúne, ordinariamente, 8 (oito) vezes por ano e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais assim exigirem. Em 2010, o Conselho de Administração se reuniu 15 vezes. b) fe existirem, as disposições do acordo de acionistas que estabeleçam restrição ou vinculação ao exercício do direito de voto de membros do conselho O Acordo de Acionistas prevê que os conselheiros indicados na forma ali prevista sempre votarão conjuntamente sobre determinadas questões. c) regras de identificação e administração de conflitos de interesses De acordo com o Regimento Interno do Conselho de Administração, os membros do referido órgão não poderão participar de deliberações relativas a assuntos com relação aos quais seus interesses sejam conflitantes com os do emissor. Cabe a cada membro informar ao Conselho de Administração seu conflito de interesse tão logo o assunto seja incluído na ordem do dia ou proposto pelo presidente do Conselho e, de qualquer forma, antes do início de qualquer discussão sobre cada tema. Na primeira reunião que seguir o ato de sua eleição, o conselheiro eleito deverá informar aos demais membros do Conselho de Administração: (a) as principais atividades que desenvolva externas ao emissor, (b) a participação em conselhos de outras empresas e (c) o relacionamento comercial com empresas do Conglomerado Itaú Unibanco, inclusive se prestam serviços a essas empresas. Essas informações devem ser prestadas anualmente e sempre que houver um novo evento que enseje a atualização desse tipo de informação. Os conselheiros somente poderão Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

154 participar de, no máximo, 4 (quatro) conselhos de administração de empresas que não pertençam a um mesmo conglomerado econômico. Para fins deste limite, não será considerado o exercício desta função em entidades filantrópicas, clubes ou associações. Referido limite poderá ser ultrapassado mediante aprovação do Comitê de Nomeação e Governança. Se o membro do Conselho ou empresa por ele controlada ou gerida vier a fazer uma operação com empresas do Conglomerado Itaú Unibanco, as seguintes regras devem ser observadas: (a) a operação deve ser feita em condições de mercado, (b) se não se tratar de operação cotidiana ou de uma prestação de serviços, deve haver laudos emitidos por empresas de primeira linha comprovando que a operação foi feita em condições de mercado, (c) a operação deve ser informada ao Comitê de Nomeação e Governança e (d) a operação deve ser conduzida pelos canais habitualmente competentes na hierarquia do Conglomerado Itaú Unibanco Se existir, descrever a cláusula compromissória inserida no estatuto para a resolução dos conflitos entre acionistas e entre estes e o emissor por meio de arbitragem Não há. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

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175 Descrever as disposições de quaisquer acordos, inclusive apólices de seguro, que prevejam o pagamento ou o reembolso de despesas suportadas pelos administradores, decorrentes da reparação de danos causados a terceiros ou ao emissor, de penalidades impostas por agentes estatais, ou de acordos com o objetivo de encerrar processos administrativos ou judiciais, em virtude do exercício de suas funções De acordo com sua política, o emissor mantém vigente seguro de responsabilidade civil de administradores (D&O), que tem por objetivo garantir aos seus administradores, assim como aos administradores de suas subsidiárias, nos termos da apólice, o pagamento ou o reembolso de despesas na hipótese do patrimônio pessoal de tais administradores ser atingido por imputação de responsabilidade pessoal, solidária ou subsidiária em decorrência de processos judiciais, administrativos ou arbitrais, incluindo, mas não limitando, àqueles de natureza cível, trabalhista, tributária, consumerista ou previdenciária, ou devido à desconsideração da personalidade jurídica, relacionadas às atividades do emissor ou de suas subsidiárias, assim como em decorrência de qualquer reinvidicação escrita ou processo judicial cível, administrativo, regulatório ou arbitral relacionado ao descumprimento de leis ou normativos federais, estaduais e/ou municipais, ou normas estrangeiras ou ainda regulatórias ou de valores mobiliários. A atual apólice prevê limite máximo de indenização de U$ ,00 (cento e cinqüenta milhões de dólares norte-americanos), sujeito a sublimites e franquias específicas para cada cobertura contratada. O valor do prêmio do seguro de responsabilidade civil para os administradores, pago em 2010 e com vigência até novembro de 2011, foi de R$ ,60 (três milhões, novecentos e setenta e três mil, seiscentos e cinquenta reais e sessenta centavos), incluído o IOF e o custo da apólice. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

176 12.12 Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Informações adicionais dos itens 12.6 e / 12.8 Composição e experiência profissional da Administração e do Conselho Fiscal Todos os membros do Conselho de Administração informaram no item 12.6 / 12.8 lista dos cargos que ocupam no Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Comitês e Órgãos executivos de outras sociedades ou entidades. Informamos que a posse da reeleição/eleição dos administradores da companhia encontram-se pendente de homologação do Banco Central do Brasil e, tendo em vista que o sistema não permite que o campo data de posse fique em branco, registramos a data de eleição. Informações adicionais dos itens e Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre: a) Administradores do emissor b) (I) Administradores do emissor e (II) administradores de controladas, diretas ou indiretas, do emissor; c) (I) Administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (II) controladores diretos ou indiretos do emissor; d) (I) Administradores do emissor e (II) administradores das sociedades controladoras diretas e indiretas do emissor Bloco VILLELA Nome CPF Emissora Itaú Unibanco Holding S.A. Direta Iupar - Itaú Unibanco Participações S.A. Cargos na Administração Itaúsa - Investimentos Itaú S.A. Controladoras Indiretas Cia. E. Johnston de Participações Companhia Esa CNPJ / CNPJ / CNPJ / CNPJ / CNPJ / Participação no Grupo de Controle 1) Maria de Lourdes Egydio Villela o- -o- -o- -o- -o- sim Filhos: Irmãos: Ricardo Villela Marino Conselheiro Diretor Conselheiro Suplente -o- -o- sim Rodolfo Villela Marino o- Conselheiro Suplente Conselheiro -o- Diretor Vice-Presidente sim 2) Alfredo Egydio Arruda Villela Filho Vice-Presidente do CA Conselheiro Vice-Presidente do CA -o- Diretor Executivo sim Diretor Presidente 3) Ana Lúcia de Mattos Barretto Villela o- -o- -o- -o- -o- sim Bloco SETUBAL Irmãos: 1) Alfredo Egydio Setubal Conselheiro e Dir. Vice-Presidente Diretor Presidente Vice-Presidente do CA -o- -o- sim Filhos: Alfredo Egydio Nugent Setubal o- -o- -o- -o- -o- sim Marina Nugent Setubal o- -o- -o- -o- -o- sim 2) José Luiz Egydio Setubal o- -o- -o- -o- -o- sim Filhos: Beatriz de Mattos Setubal o- -o- -o- -o- -o- sim Gabriel de Mattos Setubal o- -o- -o- -o- -o- sim 3) Maria Alice Setubal o- -o- -o- -o- -o- sim Filhos: Fernando Setubal Souza e Silva o- -o- -o- -o- -o- sim Guilherme Setubal Souza e Silva o- -o- -o- -o- -o- sim Tide Setubal Souza e Silva Nogueira o- -o- -o- -o- -o- sim 4) Olavo Egydio Setubal Júnior o- -o- -o- -o- -o- sim Filhos: Bruno Rizzo Setubal o- -o- -o- -o- -o- sim Camila Rizzo Setubal o- -o- -o- -o- -o- sim Luiza Rizzo Setubal o- -o- -o- -o- -o- sim 5) Paulo Setubal Neto o- -o- Conselheiro -o- -o- sim Filhos: Carolina Marinho Lutz Setubal o- -o- -o- -o- -o- sim Júlia Guidon Setubal o- -o- -o- -o- -o- sim Paulo Egydio Setubal o- -o- -o- -o- -o- sim 6) Ricardo Egydio Setubal o- Vice-Presidente Suplente do CA Conselheiro Suplente -o- Diretor Executivo sim Filha: -o- Patricia Ribeiro do Valle Setubal o- -o- -o- -o- -o- sim 7) Roberto Egydio Setubal Vice-Presidente do CA Vice-Presidente do CA Diretor Vice-Presidente -o- Diretor Presidente sim Filhas: e Diretor Presidente Mariana Lucas Setubal o- -o- -o- -o- -o- sim Paula Lucas Setubal o- -o- -o- -o- -o- sim 8) O.E. Setubal S.A / o- -o- -o- -o- -o- sim Bloco MOREIRA SALLES Irmãos: 1) Fernando Roberto Moreira Salles Conselheiro Conselheiro -o- Diretor -o- sim 2) João Moreira Salles o- Presidente Suplente do CA -o- Diretor -o- sim 3) Pedro Moreira Salles Presidente do CA Presidente do CA -o- Diretor -o- sim 4) Walther Moreira Salles Júnior o- Conselheiro Suplente -o- Diretor -o- sim sim Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

177 Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre administradores do emissor e: a) Sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor; b) Controlador direto ou indireto do emissor; c) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas. Relação de Subordinação - Administradores do Itaú Unibanco Holding S.A. Nome CPF Controladas Itaú Unibanco S.A. Banco Itaú BBA S.A. Itauseg Participações S.A. Direta Iupar - Itaú Unibanco Banco Itaucard S.A. Participações S.A. Controladoras Indireta Itaúsa - Investimentos Itaú S.A. Cia. E. Johnston de Participações Companhia Esa Participação no Grupo de Controle CNPJ / CNPJ / CNPJ / CNPJ / CNPJ / CNPJ / CNPJ / CNPJ / Bloco VILLELA 1) Maria de Lourdes Egydio Villela o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- sim Filhos: Irmãos: Ricardo Villela Marino Diretor Vice-Presidente -o- -o- -o- Diretor Conselheiro Suplente -o- -o- sim Rodolfo Villela Marino o- -o- -o- -o- Conselheiro Suplente Conselheiro -o- Diretor Vice-Presidente sim 2) Alfredo Egydio Arruda Villela Filho o- -o- -o- -o- Conselheiro Vice-Presidente do CA -o- Diretor Executivo sim Diretor Presidente 3) Ana Lúcia de Mattos Barretto Villela o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- sim Bloco SETUBAL Irmãos: 1) Alfredo Egydio Setubal Diretor Vice-Presidente Conselheiro -o- Diretor Vice-Presidente Diretor Presidente Vice-Presidente do CA -o- -o- sim Filhos: Marina Nugent Setubal o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- sim 2) José Luiz Egydio Setubal o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- sim Filhos: Beatriz de Mattos Setubal o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- sim Gabriel de Mattos Setubal o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- sim 3) Maria Alice Setubal o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- sim Filhos: Fernando Setubal Souza e Silva o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- sim Guilherme Setubal Souza e Silva o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- sim Tide Setubal Souza e Silva Nogueira o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- sim 4) Olavo Egydio Setubal Júnior o- -o- Vice-Presidente do CA -o- -o- -o- -o- sim Filhos: Bruno Rizzo Setubal o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- sim Camila Rizzo Setubal o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- sim Luiza Rizzo Setubal o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- sim 5) Paulo Setubal Neto o- -o- -o- -o- -o- Conselheiro -o- -o- sim Filhos: Carolina Marinho Lutz Setubal o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- sim Júlia Guidon Setubal o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- sim Paulo Egydio Setubal o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- sim 6) Ricardo Egydio Setubal o- -o- -o- -o- VPres. Suplente do CA Conselheiro Suplente -o- Diretor Executivo sim Filha: Alfredo Egydio Nugent Setubal o- -o- -o- -o- -o- Patricia Ribeiro do Valle Setubal o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- sim 7) Roberto Egydio Setubal Diretor Presidente Presidente do CA Presidente do CA -o- Vice-Presidente do CA Diretor Vice-Presidente -o- Diretor Presidente sim Filhas: Mariana Lucas Setubal o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- sim Paula Lucas Setubal o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- sim 8) O.E. Setubal S.A / o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- -o- sim Bloco MOREIRA SALLES Irmãos: 1) Fernando Roberto Moreira Salles o- -o- -o- -o- Conselheiro -o- Diretor -o- sim 2) João Moreira Salles o- -o- -o- -o- Presidente Suplente do CA -o- Diretor -o- sim 3) Pedro Moreira Salles o- Vice-Presidente do CA -o- -o- Presidente do CA -o- Diretor -o- sim 4) Walther Moreira Salles Júnior o- -o- -o- -o- Conselheiro Suplente -o- Diretor -o- sim sim Obs: O administrador Cândido Botelho Bracher é parte em acordo de acionistas relativo às ações do Banco Itaú BBA S.A. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

178 13. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES Descrever a política ou prática de remuneração do Conselho de Administração, da diretoria estatutária e não estatutária, do conselho fiscal, dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, abordando os seguintes aspectos: a) objetivos da política ou prática de remuneração: A política de remuneração do emissor tem como objetivos atrair, recompensar, reter e incentivar os administradores na condução de seus negócios, possibilitando que o emissor alcance resultados sustentáveis. O emissor acredita, assim, que referida política fortalece e cria as melhores condições para seu desenvolvimento, de seus administradores e colaboradores, estando sempre alinhada aos interesses dos acionistas. Na definição da política de remuneração do emissor, são levados em consideração valores alinhados aos adotados pelo mercado, à estratégia do emissor e à gestão adequada dos riscos ao longo do tempo, de modo a não incentivar comportamentos que elevem a exposição ao risco acima dos níveis considerados prudentes. O emissor privilegia a remuneração variável, que corresponde à parte significativa da remuneração total paga aos administradores. A estrutura de governança de definição de remuneração prevê processos claros e transparentes. A fim de atingir os objetivos mencionados acima, o emissor conta com um órgão denominado Comitê de Pessoas, subordinado ao Conselho de Administração, que tem como principal atribuição elaborar e revisar a política de remuneração de administradores e funcionários do emissor, propondo ao Conselho de Administração as diversas formas de remuneração fixa e variável, além de benefícios e programas especiais de recrutamento e desligamento. Visando a alinhar as melhores práticas de governança instituídas em âmbito nacional e internacional, bem como assegurar o balanceamento de práticas de gestão de risco da instituição, o emissor criou um comitê específico, denominado Comitê de Remuneração, para discutir a remuneração dos principais executivos do Conglomerado Itaú Unibanco, igualmente subordinado ao Conselho de Administração, cujas principais funções são: a) discutir e analisar os modelos de remuneração existentes para o Itaú Unibanco e para o Itaú BBA (inclusive a área de tesouraria); b) propor pacote de remuneração do Diretor Presidente do emissor para aprovação do Conselho; c) avaliar e aprovar os pacotes de remuneração propostos pelo Diretor Presidente para os Diretores Vice-Presidentes do Itaú Unibanco e para o Diretor Presidente e Diretores Vice-Presidentes do Itaú BBA incluindo os honorários fixos e variáveis, benefícios e incentivos de longo prazo; e d) aprovar a outorga de opções de compra de ações do Conglomerado Itaú Unibanco, sendo responsável pelas decisões institucionais no âmbito dos planos de outorga de opções patrocinados pelo emissor. Além dos Comitês de Pessoas e de Remuneração, há o Comitê de Nomeação e Governança Corporativa, que também se reporta ao Conselho de Administração e tem como principal função acompanhar a governança do emissor, especialmente no que tange aos assuntos relacionados ao Conselho de Administração. Nesse sentido, o Comitê de Nomeação e Governança é responsável pelos processos de avaliação da performance do Conselho de Administração, devendo (i) recomendar processos de avaliação do Conselho, Conselheiros, Presidente do Conselho, Comitês e Diretor Presidente; e (ii) dar apoio metodológico e procedimental à avaliação do Conselho, Conselheiros, Presidente do Conselho, Comitês e Diretor Presidente. Cabe também a tal Comitê propor a divisão, entre os Conselheiros, da remuneração global fixada pela assembleia geral. Com relação à política de benefícios, destacam-se os benefícios voltados à saúde (plano médico e odontológico) e à previdência complementar. b composição da remuneração, indicando: i - descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles Conselho de Administração A remuneração anual dos membros do Conselho de Administração do emissor é composta de (i) honorários fixos mensais; (ii) remuneração variável de longo prazo (plano para outorga de opções de ações); e (iii) plano de benefícios. Os valores máximos de remuneração são determinados pela assembleia geral ordinária e pelos limites impostos pelo Plano de Outorga de Opções de Ações, sendo que a divisão dos Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

179 montantes entre os seus membros é realizada conforme proposta do Comitê de Nomeação e Governança Corporativa, ad referendum do Conselho de Administração. O emissor privilegia a remuneração variável de longo prazo, que corresponde à parte significativa da remuneração total paga aos membros do Conselho de Administração. Nesse sentido, o plano para outorga de opções de ações, além de atrair, motivar e integrar os administradores no processo de desenvolvimento da instituição a médio e longo prazo, faculta-lhes participar da valorização que seu trabalho e dedicação trouxerem para as ações representativas do capital do emissor. Além disso, o referido plano alinha os interesses dos administradores aos dos acionistas do emissor, na medida em que se compartilha dos mesmos riscos e ganhos proporcionados pela valorização de suas ações. Caso o membro do Conselho de Administração do emissor faça parte também da Diretoria do emissor ou de suas controladas, sua remuneração segue a política da área em que atua como diretor. Diretoria O emissor não possui diretores não estatutários, sendo a remuneração anual dos membros da Diretoria composta por (i) honorários fixos mensais; (ii) remuneração variável de curto prazo (honorários especiais e participação nos lucros e resultados, de periodicidade anual); (iii) remuneração variável de longo prazo (plano para outorga de opções de ações do emissor); e (iv) plano de benefícios. Os valores máximos de remuneração são determinados pela assembleia geral ordinária, pelos limites impostos pelo artigo 152 da Lei das Sociedades por Ações e pelos limites impostos pelo Plano de Outorga de Opções de Ações. O emissor privilegia a remuneração variável de curto e longo prazo, as quais correspondem à maior parcela da remuneração total paga aos membros da Diretoria. A participação nos lucros e resultados tem periodicidade anual (com antecipação semestral) e objetiva recompensar a contribuição de cada diretor no resultado obtido pelo emissor num determinado ano. O Plano para Outorga de Opções de Ações do emissor tem como objetivo primordial atrair, motivar e integrar executivos e colaboradores no processo de desenvolvimento da instituição a médio e longo prazo, facultando-lhes participar da valorização que seu trabalho e dedicação trouxerem para as ações representativas do capital do emissor. Além disso, referido plano alinha os interesses dos administradores aos dos acionistas do emissor, na medida em que se compartilha dos mesmos riscos e ganhos proporcionados pela valorização de suas ações. Conselho Fiscal A remuneração total dos membros do Conselho Fiscal do emissor é definida por assembleia geral ordinária, ad referendum do Conselho de Administração. Tal remuneração não pode ser inferior, conforme legislação, para cada membro em exercício, a 10% (dez por cento) da remuneração fixa atribuída a cada diretor (i.e.,não computados os benefícios, verbas de representação e participação nos lucros e resultados atribuídos aos diretores). Assim, os membros do Conselho Fiscal recebem apenas remuneração fixa mensal e não fazem jus à política de benefícios. Comitê de Auditoria A remuneração dos membros do Comitê de Auditoria do emissor é composta por (i) honorários fixos mensais; e (ii) plano de benefícios. Para os membros do Comitê de Auditoria que também integram o Conselho de Administração do emissor, é adotada a política de remuneração do Conselho de Administração. Comitês Os membros dos demais comitês estatutários ou não estatutários do Emissor são remunerados por suas funções em órgãos ou áreas executivas nas quais atuam, sendo que não recebem remuneração específica pelo fato de participarem de referidos comitês. ii - qual a proporção de cada elemento na remuneração total Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

180 Para o Conselho de Administração do emissor, a política prevê que a remuneração fixa, variável de longo prazo e benefícios, correspondam, em relação à remuneração total, respectivamente, a 49% (quarenta e nove por cento), 49% (quarenta e nove por cento) e 2% (dois por cento). Para a Diretoria do emissor, a remuneração fixa, variável de curto e longo prazo e benefícios, corresponderam, em 2010, em relação à remuneração total, respectivamente, a 8% (oito por cento), 63% (sessenta e três por cento), 24% (vinte e quatro por cento) e 3% (três por cento). 2% (dois por cento) foram pagos a título de benefício por cessação de exercício do cargo. Para o Comitê de Auditoria do emissor, a remuneração fixa e os benefícios, corresponderam, em 2010, em relação à remuneração total, respectivamente, a 94% (noventa e quatro por cento) e 6% (seis por cento). Com relação ao Conselho Fiscal, a remuneração fixa de seus membros corresponde a 100% (cem por cento) da remuneração total. É importante observar que (i) as proporções acima não consideram os eventuais encargos suportados pelo emissor em decorrência da remuneração a ser paga e (ii) a composição da remuneração total é variável de acordo com a diferença de comportamento de cada componente da remuneração: de um lado, a estabilidade da remuneração fixa e dos benefícios, e de outro, a remuneração variável, que sofre influência da performance individual, do resultado do emissor e da valorização das ações. iii - metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração Honorários fixos mensais São acordados com os administradores e têm como fundamento a equidade interna, possibilitando a mobilidade dos administradores nos diversos negócios do emissor. Remuneração variável de curto prazo (participação nos lucros e resultados, de periodicidade anual) Leva em consideração a aplicação de dois fatores sobre o valor base de participação nos lucros e resultados: (a) resultado do emissor; e (b) performance do administrador. Remuneração variável de longo prazo (plano para outorga de opções de ações do emissor) Leva em consideração a função exercida pelo administrador e, para os diretores, o montante recebido a título de remuneração variável de curto prazo. Plano de benefícios É compatível às práticas de mercado, sendo que os principais benefícios são os planos de saúde e os de previdência complementar. iv - razões que justificam a composição da remuneração O emissor privilegia a remuneração variável de curto e longo prazo, as quais correspondem à maior parcela da remuneração total paga aos administradores. Tal prática tem como objetivo alinhar a gestão do risco no curto, médio e longo prazo, além de beneficiar os administradores na mesma proporção em que o emissor e seus acionistas são beneficiados pelo desempenho dos administradores. c) principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração: A remuneração variável de curto e longo prazo (participação nos lucros e resultados e plano para outorga de opções de ações do emissor) representa uma parcela significativa da remuneração total recebida pelos administradores e é bastante impactada por indicadores de desempenho. O primeiro indicador de desempenho a ser considerado na definição do montante de tais parcelas é o resultado do emissor. Em seguida, para os diretores, é avaliado o desempenho individual, considerando indicadores financeiros, de processos, de satisfação de clientes, de gestão de pessoas e de metas cruzadas com outras áreas do emissor. Os honorários fixos mensais e o plano de benefícios representam a menor parcela da remuneração total recebida pelos administradores e não são impactados por indicadores de desempenho. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

181 d) como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho: Conforme mencionado acima, uma parcela significativa da remuneração total dos administradores é recebida na forma de remuneração variável, a qual é consideravelmente impactada pelos indicadores de desempenho. Assim, quanto maiores os indicadores, maior será a remuneração e vice-versa. e) como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses de curto, médio e longo prazo do emissor: Conforme mencionado no item c acima, o emissor privilegia a remuneração variável de curto e longo prazo, as quais correspondem à parte significativa da remuneração total paga aos administradores. Tal prática tem como objetivo alinhar a gestão do risco no curto, médio e longo prazo, além de beneficiar os administradores na mesma proporção em que o emissor e seus acionistas são beneficiados pelo desempenho dos administradores. Considerando que a remuneração dos administradores acaba sendo impactada pelo resultado do emissor, inclusive pelos riscos assumidos por este, acreditamos que a política de remuneração faz com que os interesses dos administradores fiquem alinhados aos interesses do emissor. f) existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos: A remuneração de diversos membros do Conselho de Administração e da Diretoria é suportada por controladas (vide subitem 13.15), sendo que os montantes indicados no subitem 13.2 já contemplam a remuneração total suportada pelo emissor e por suas subsidiárias controladas ou por seus controladores. g) existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário do emissor: Atualmente, não há e nem está previsto na política de remuneração do emissor qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário do emissor Em relação à remuneração reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente do Conselho de Administração, da diretoria estatutária e do Conselho Fiscal, elaborar tabela com o seguinte conteúdo: Conforme faculta a autarquia, incluímos dados referentes aos exercícios de 2009 e Em 2009, a assembleia geral ordinária aprovou que o montante global da remuneração a ser paga aos membros do Conselho de Administração fosse de R$ 20 milhões, enquanto que aos membros da Diretoria fosse de R$ 80 milhões. Para o Conselho Fiscal foi aprovada a remuneração mensal individual de R$ 12 mil aos membros efetivos e R$ 5 mil aos membros suplentes. Desses valores, foram gastos os montantes abaixo descritos. Além da remuneração estabelecida pela assembleia geral, os administradores receberam, em 2009 (i) participação nos lucros do emissor e (ii) remuneração baseada em ações, nos termos do Plano para Outorga de Opções de Ações do emissor, que seguem: Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

182 Exercício de 2009 R$, exceto onde indicado Conselho de Diretoria Conselho Fiscal a) órgão Administração estatutária Total b) número de membros (pessoas) 9,17 16,00 5,50 30,67 c) remuneração segregada em: (i) remuneração fixa anual, segregada em: salário ou pró-labore benefícios diretos e indiretos N/A remuneração por participação em comitês N/A N/A N/A N/A. outros (INSS) (ii) remuneração variável, segregada em: N/A N/A bônus N/A N/A N/A N/A. participação nos resultados N/A N/A remuneração por participação em reuniões N/A N/A N/A N/A. comissões N/A N/A N/A N/A. outros (honorários especiais e INSS) N/A N/A (iii) benefícios pós-emprego (previdência privada) N/A (iv) benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo N/A N/A (v) remuneração baseada em ações N/A d) valor, por órgão, da remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal e) total da remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal Nota: 1. Há cinco membros que compõem o Conselho de Administração do emissor que desempenham também funções executivas e, por tal razão, sua remuneração é definida em conformidade com o disposto na política de remuneração aplicável a diretores. Dessa forma, os valores referentes à remuneração de referidos membros estão integralmente incluídos apenas na tabela relativa à remuneração da Diretoria do emissor. Essa nota é aplicável também para os itens 13.3, 13.5, 13.6, 13.7, 13.8, 13.10, e O número de membros de cada órgão corresponde à média anual do número de membros de cada órgão apurado mensalmente, conforme orientação constante do Ofício-Circular/CVM/SEP/N 03/2010. Essa nota é aplicável também ao i tem Os valores mencionados no item c, (ii) outros (honorários especiais e INSS) correspondem aos honorários especiais e, juntamente com a participação nos lucros descrita no quadro abaixo, compõem a remuneração variável de curto prazo paga pelo emissor. Os critérios para pagamento de referidos honorários são os mesmos adotados para o pagamento de remuneração variável de curto prazo, conforme detalhado no item O cálculo da remuneração baseada em ações foi realizado em conformidade com as normas contábeis que tratam do assunto CPC 10. Nas demonstrações financeiras consolidadas do emissor, essa remuneração está publicada na Nota Explicativa número 17 Partes Relacionadas, letra b Remuneração do Pessoal-Chave da Administração. 5. A remuneração de diversos membros do Conselho de Administração e da Diretoria é suportada por controladas (vide sub-item 13.15), sendo que os montantes indicados no sub-item 13.2 já contemplam a remuneração total suportada pelo emissor e por suas subsidiárias controladas ou por seus controladores. 6. O valor médio da remuneração por membro em 2009 foi: Conselho de Administração, R$ 887 mil e de Diretoria Executiva, R$ mil. Em 2010, a assembleia geral ordinária aprovou que o montante global da remuneração a ser paga aos membros do Conselho de Administração fosse de R$ 10 milhões, enquanto que aos membros da Diretoria fosse de R$ 105 milhões. Para o Conselho Fiscal, foi aprovada a remuneração mensal individual de R$ 12 mil aos membros efetivos e R$ 5 mil aos membros suplentes. Desses valores, foram gastos os montantes abaixo descritos. Além da remuneração estabelecida pela assembleia geral, os administradores receberam, em 2010, (i) participação nos lucros do emissor e (ii) remuneração baseada em ações, nos termos do Plano para Outorga de Opções de Ações do emissor, que seguem: Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

183 Exercício de 2010 R$, exceto onde indicado Conselho de Diretoria Conselho Fiscal a órgão Administração estatutária Total b número de membros (pessoas) 8,00 15,67 5,42 29,09 c remuneração segregada em: i remuneração fixa anual, segregada em: salário ou pró-labore benefícios diretos e indiretos N/A remuneração por participação em comitês N/A N/A N/A N/A. outros (INSS) ii remuneração variável, segregada em: N/A N/A bônus N/A N/A N/A N/A. participação nos resultados N/A N/A remuneração por participação em reuniões N/A N/A N/A N/A. comissões N/A N/A N/A N/A. outros (honorários especiais e INSS) N/A N/A iii benefícios pós-emprego (previdência privada) N/A iv benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo N/A N/A v remuneração baseada em ações N/A d valor, por órgão, da remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal e total da remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal Nota: 1. Há cinco membros que compõem o Conselho de Administração do emissor que desempenham também funções executivas e, por tal razão, sua remuneração é definida em conformidade com o disposto na política de remuneração aplicável a diretores. Dessa forma, os valores referentes à remuneração de referidos membros estão integralmente incluídos apenas na tabela relativa à remuneração da Diretoria do emissor. Também para 2010, essa nota é aplicável para os itens 13.3, 13.5, 13.6, 13.7, 13.8, 13.10, e A remuneração de diversos membros do Conselho de Administração e da Diretoria é suportada por controladas (vide sub-item 13.15), sendo que os montantes indicados no sub-item 13.2 já contemplam a remuneração total suportada pelo emissor e por suas subsidiárias controladas ou por seus controladores. 3. O valor médio da remuneração por membro em 2010 foi: Conselho de Administração, R$ mil e de Diretoria Executiva, R$ mil. Para 2011, foi aprovado pela assembleia geral o montante global de R$ ,00 (onze milhões de reais) para os membros do Conselho de Administração e de R$ ,00 (cento e quinze milhões de reais) para os membros da Diretoria. O Conselho de Administração deverá distribuir tais verbas entre os membros de tais órgãos, de acordo com a política de remuneração do emissor, sendo estimado que os valores serão pagos nas proporções descritas na tabela abaixo. Em relação aos membros do Conselho Fiscal, a assembleia geral aprovou a remuneração mensal individual de R$ ,00 (doze mil reais) para os membros efetivos e de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para os membros suplentes. Estimado para o exercício de 2011 R$, exceto onde indicado Conselho de Diretoria Conselho Fiscal a) órgão Administração estatutária Total b) número de membros (pessoas) 8,00 15,00 6,00 29,00 c) remuneração segregada em: (i) remuneração fixa anual, segregada em: salário ou pró-labore benefícios diretos e indiretos N/A remuneração por participação em comitês N/A N/A N/A N/A. outros (INSS) (ii) remuneração variável, segregada em: N/A N/A bônus N/A N/A N/A N/A. participação nos resultados N/A Veja abaixo N/A Veja abaixo. remuneração por participação em reuniões N/A N/A N/A N/A. comissões N/A N/A N/A N/A. outros (honorários especiais e INSS) N/A N/A (iii) benefícios pós-emprego (previdência privada) N/A (iv) benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo N/A N/A N/A N/A (v) remuneração baseada em ações Veja abaixo Veja abaixo N/A Veja abaixo d) valor, por órgão, da remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal e) total da remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal Além da remuneração estabelecida pela assembleia geral, os membros do Conselho de Administração e da Diretoria receberão (i) participação nos lucros do emissor, que, nos termos do 1º, do artigo 152, da Lei nº 6.404/76, conforme alterada, estará limitada à remuneração anual dos administradores ou a 10% do lucro da companhia, prevalecendo o que for menor e (ii) remuneração baseada em ações, nos termos do Plano para Outorga de Opções de Ações do emissor. Cumpre destacar que a quantidade total de opções a serem outorgadas em cada exercício não ultrapassará o limite de 0,5% (meio por cento) da totalidade das ações do Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

184 emissor que os acionistas majoritários e minoritários possuírem na data do balanço de encerramento do mesmo exercício, sendo que, na hipótese de, em um determinado exercício, a quantidade de opções outorgadas ter ficado abaixo do limite de 0,5% (meio por cento) da totalidade das ações, a diferença poderá ser acrescida na outorga de opções em qualquer um dos 7 (sete) exercícios subsequentes Em relação à remuneração variável dos 3 (três) últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente do Conselho de Administração, da diretoria estatutária e do Conselho Fiscal, elaborar tabela com o seguinte conteúdo: Conforme faculta a autarquia, incluímos dados referentes aos exercícios de 2009 e Nota: A expressão remuneração variável corresponde aos honorários especiais juntamente com a participação nos lucros, que compõem a remuneração variável de curto prazo paga pelo emissor. A remuneração variável reconhecida em 2009, no valor de R$ , é composta por R$ de participação nos lucros e resultados, R$ de honorários especiais e R$ de INSS incidente sobre os honorários especiais. Se o resultado do emissor fosse zero ou negativo, o valor mínimo previsto no plano de remuneração seria zerado. Nota: A remuneração variável reconhecida em 2010, no valor de R$ , é composta por R$ de participação nos lucros e resultados, R$ de honorários especiais e R$ de INSS incidente sobre os honorários especiais. Se o resultado do emissor fosse zero ou negativo, o valor mínimo previsto no plano de remuneração seria zerado Com relação à participação nos lucros e resultados referente a 2011, veja os esclarecimentos no item Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

185 13.4. Em relação ao plano de remuneração baseado em ações do Conselho de Administração e da diretoria estatutária, em vigor no último exercício social e previsto para o exercício social corrente, descrever: a) Termos e condições gerais O emissor foi uma das primeiras companhias brasileiras a outorgar opções de aquisição de ações a seus executivos, prática que vem sendo adotada desde O atual Plano para Outorga de Opções de Ações do emissor (Plano) abrange todo o Conglomerado Itaú Unibanco, incluindo suas controladas, e é frequentemente revisitado, a fim de melhor adequá-lo às inovações legais e à realidade do próprio emissor. Sua última atualização foi submetida à assembleia geral extraordinária de , data em que foram aprovadas pequenas alterações no Plano, já refletidas neste documento. De acordo com o disposto no Plano, o emissor pode outorgar opções de ações a seus diretores e membros do Conselho de Administração e a administradores de empresas controladas (Administradores) ou a seus funcionários categorizados e de empresas controladas (Funcionários) (Administradores e Funcionários, em conjunto, denominados Beneficiários). As regras e procedimentos operacionais relativos ao Plano são determinados por um comitê designado pelo Conselho de Administração do emissor (Comitê). É importante notar que os conglomerados Itaú e Unibanco possuíam, anteriormente à associação ocorrida em , programas de pagamento baseado em ações. Contudo, considerando que já não podem mais ser feitas outorgas no Plano Unibanco, todas as informações relativas ao item 13.4 se referem apenas ao disposto no Plano atual. Importante destacar que, com relação às opções outorgadas no âmbito do Plano Unibanco, aplicar-se-ão as disposições ali previstas. Por outro lado, nota-se que, em assembleia geral extraordinária realizada em , foi aprovada a assunção dos direitos e obrigações existentes no âmbito do Plano Unibanco pelo emissor, que mantém o monitoramento das opções outorgadas no âmbito do Plano Unibanco. O Plano encontra-se disponível tanto no site da CVM quanto do emissor ( b) Principais objetivos do plano O Plano tem por objetivo primordial atrair, motivar e integrar executivos e colaboradores no processo de desenvolvimento da instituição a médio e longo prazo, facultando-lhes participar da valorização que seu trabalho e dedicação trouxerem para as ações representativas do capital do emissor, de modo a, inclusive, desincentivar comportamentos que elevem a exposição ao risco acima dos níveis considerados prudentes nas estratégias de curto, médio e longo prazo adotadas pelo emissor. c) Forma como o plano contribui para esses objetivos Parcela significativa da remuneração variável dos Beneficiários é feita na forma de opção de compra de ações, de modo que os Beneficiários se sintam estimulados a contribuir para que o emissor tenha um bom desempenho acionário, já que participam ativamente dos frutos resultantes dessa valorização. Com isso, a instituição alcança o objetivo disposto no item b desse item, vinculando seus Administradores e Funcionários chave às estratégias de longo prazo da organização. Os Beneficiários, por sua vez, participam da valorização das ações representativas do capital do emissor. d) Como o plano se insere na política de remuneração do emissor O Plano está em conformidade com os princípios da política de remuneração do emissor, tendo em vista que (i) uma parcela significativa da remuneração variável de seus Beneficiários é feita na forma de opção de compra de ações, vinculando-o aos projetos e resultados a longo prazo do emissor; (ii) trata-se de um instrumento de incentivo ao desenvolvimento e comprometimento individual; e (iii) permite a retenção dos Beneficiários (o benefício advindo do exercício das opções concretiza-se no longo prazo). e) Como o plano alinha os interesses dos administradores e do emissor a curto, médio e longo prazo O Plano está alinhado aos interesses do emissor e de seus Beneficiários, uma vez que (i) incentiva a permanência de executivos e empregados de alto nível na companhia; (ii) estimula o desempenho individual e comprometimento dos Beneficiários com os resultados a longo prazo da instituição; e (iii) possibilita que os Beneficiários se tornem acionistas do emissor, nos termos e condições dispostos no Plano. f) Número máximo de ações abrangidas Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

186 A quantidade de opções a serem outorgadas está sujeita a limites estabelecidos pelo Plano (ver subitem g desse item). Além disso, as ações adquiridas pelos Beneficiários em decorrência do exercício das opções podem ficar sujeitas a restrições relativas à sua venda (holding period). g) Número máximo de opções a serem outorgadas Caberá ao Comitê estabelecer a quantidade total de opções a serem outorgadas com relação a cada exercício, podendo segmentar o lote total em séries, estabelecendo características específicas para cada série. Contudo, a quantidade total de opções a serem outorgadas em cada exercício não ultrapassará o limite de 0,5% (meio por cento) da totalidade das ações do emissor que os acionistas majoritários e minoritários possuírem na data do balanço de encerramento do mesmo exercício, sendo que, na hipótese de, em um determinado exercício, a quantidade de opções outorgadas ter ficado abaixo do limite de 0,5% (meio por cento) da totalidade das ações, a diferença poderá ser acrescida na outorga de opções em qualquer um dos 7 (sete) exercícios subsequentes. h) Condições de aquisição de ações As ações são adquiridas dentro do prazo de exercício, desde que decorrido o prazo de carência (ver sub-item j abaixo), mediante o pagamento do preço de exercício (ver sub-item i abaixo). Ademais, as opções ficam extintas em determinadas situações, tais como o término do vínculo (estatutário ou contratual) entre o Beneficiário e o emissor e suas controladas antes do prazo de carência (ver sub-item n abaixo). i) Critérios para fixação do preço de aquisição ou exercício O preço de exercício será fixado pelo Comitê na outorga da opção e poderá ser determinado com base em um dos seguintes parâmetros: No caso de opções simples: o Comitê, para a fixação do preço de exercício das opções, considerará a média dos preços das ações preferenciais do emissor nos pregões da BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, nos 3 (três) últimos meses do ano antecedente ao da outorga, facultado, ainda, ajuste de até 20% (vinte por cento), para mais ou para menos. Os preços estabelecidos desta forma serão reajustados até o último dia útil do mês anterior ao do exercício da opção pelo IGP-M ou, na sua falta, pelo índice que o Comitê de Remuneração designar, devendo ser pagos em prazo igual ao vigente para liquidação de operações na BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. No caso de opções bonificadas: para os Beneficiários que tiverem, a critério do Comitê e mediante a utilização das ferramentas de avaliação de performance e liderança, desempenho e potencial de destaque, o Comitê poderá oferecer opções cujo preço de exercício seja pago por meio do cumprimento da obrigação de fazer, consubstanciada na obrigação do beneficiário investir, em ações do emissor, parte ou a integralidade da participação líquida nos lucros e resultados que tiver recebido relativamente ao ano anterior e manter a propriedade de tais ações inalterada e sem qualquer tipo de ônus desde a data da outorga da opção até o seu exercício. As ações compradas pelos Beneficiários para cumprimento da obrigação de fazer atinente às opções bonificadas poderão ser adquiridas na tesouraria do emissor, que poderá optar por entregar as ações na forma de ADRs (American Depositary Receipts, representantes de uma ação preferencial do emissor negociada na Bolsa de Nova Iorque). Para entrega dessas ações, o Comitê deverá fixar o preço de aquisição, o qual deverá ser equivalente à média da cotação das ações do emissor na BM&FBOVESPA S.A. nos 30 (trinta) dias que antecederem à fixação do referido preço. j) Critérios para fixação do prazo de exercício As opções somente poderão ser exercidas após o período de carência e fora dos períodos de suspensão estabelecidos pelo Comitê. O período de carência de cada série será fixado pelo Comitê na emissão, e sua duração pode variar entre os prazos de 1 (um) ano e 7 (sete) anos, contados a partir da data de emissão. k) Forma de liquidação Há 2 (duas) formas de liquidação do preço de exercício das opções: No caso de opções simples: ao exercer a opção, o Beneficiário deve pagar o preço de exercício ao emissor, em dinheiro, obedecidas as regras e condições estabelecidas pelo Comitê. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

187 No caso de opções bonificadas: confirmação do cumprimento da obrigação de fazer destacada no subitem e desse item. l) Restrições à transferência das ações A disponibilidade das ações que os Beneficiários tiverem subscrito mediante o exercício da opção poderá estar sujeita a restrições adicionais, conforme venha a ser deliberado pelo Comitê. Assim, o percentual das ações que deve permanecer indisponível, bem como o prazo de referida indisponibilidade serão definidos pelo Comitê, tendo em vista o tipo de programa aplicável a cada Beneficiário. m) Critérios e eventos que, quando verificados, ocasionarão a suspensão, alteração ou extinção do plano O Comitê poderá suspender o exercício das opções em circunstâncias justificáveis, como ordenamento dos trabalhos de subscrição, grandes oscilações de mercado ou restrições legais e regulamentares. Ademais, o Plano somente poderá ser alterado ou extinto mediante proposta do Comitê, após aprovação em assembleia geral de acionistas. n) Efeitos da saída do administrador dos órgãos do emissor sobre seus direitos previstos no plano de remuneração baseado em ações Regra geral, as opções de Administradores que renunciarem ou forem destituídos do emissor e/ou de empresas por ele controladas terão seus períodos de vigência e carência extintos. Contudo, não ocorrerá a extinção mencionada se o desligamento de Administrador se der em razão de não reeleição em virtude de ele ter atingido o limite de idade para o exercício do cargo ou o desligamento de Funcionário se der depois de completados 55 anos de idade. Além disso, caso o desligamento ocorra simultaneamente à eleição do Funcionário para o cargo de Administrador do emissor ou de suas controladas, ou se o Administrador passar a ocupar outro cargo estatutário no emissor ou em suas controladas a extinção também não terá qualquer efeito. Adicionalmente às hipóteses mencionadas, o Comitê poderá, em situações excepcionais e observados os critérios estabelecidos em regimento interno, determinar a não extinção das opções. Em caso de falecimento após o desligamento, considerando que o titular desligado tinha mantido o direito ao exercício das opções, os sucessores poderão exercer as opções durante o prazo de vigência que restava para o titular Informar a quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pelo emissor, seus controladores diretos ou indiretos, sociedades controladas ou sob controle comum, por membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, na data de encerramento do último exercício social Conselho de Administração Diretoria (exceto os já considerados no CA) Conselho Fiscal Empresas Ações Ações Ações Ordinárias Preferenciais Total Ordinárias Preferenciais Total Ordinárias Preferenciais Total Emissor Itaú Unibanco Holding S.A Companhia E.Johnston de Participações Companhia ESA Controladoras Itaúsa - Investimentos Itaú S.A IUPAR - Itaú Unibanco Participações S.A Nota: As ações são detidas diretamente. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

188 13.6. Em relação à remuneração baseada em ações reconhecida nos resultados dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente, do conselho de administração e da diretoria estatutária, elaborar tabela com o seguinte conteúdo: Conforme faculta a autarquia, incluímos dados referentes aos exercícios de 2009 e Exercício de 2009 a) órgão b) número de membros (médio) c) ano da outorga de opções em relação a cada outorga de opções de compra de ações: (i) data de outorga 02/09/ /02/ /03/ /05/ /08/2009 (ii) quantidade de opções outorgadas (iii) 1/3 por ano após 3 anos 1/3 por ano após 3 anos 1/3 por ano após 3 anos 1/3 por ano após 3 anos 01/04/2012 (iv) prazo máximo para exercício das opções 12 meses 12 meses 12 meses 12 meses 31/12/2014 (v) (vi) prazo para que as opções se tornem exercíveis prazo de restrição à transferência das ações preço médio ponderado de exercício de cada um dos seguintes grupos de opções: 2 anos para 50% 2 anos para 50% Conselho de Administração 2 anos para 50% 2 anos para 50% 2 anos para 50%. em aberto no início do exercício social R$ 7,77 R$ 14,83 R$ 31,32 R$ 38,92 R$ 27,27 (1). perdidas durante o exercício social exercidas durante o exercício social R$ 7,77 R$ 15, expiradas durante o exercício social - R$ 14, d) valor justo das opções na data de outorga R$ 3,89 R$ 6,37 R$ 6,86 R$ 7,23 R$ 11,35 e) diluição potencial em caso de exercício de todas as opções outorgadas 0,002% 0,011% 0,005% 0,002% 0,019% (1) Preço médio ponderado de exercício na data da outorga, uma vez que as opções foram outorgadas após o início do exercício social. 8 Continuação a) órgão b) número de membros (médio) c) ano da outorga de opções em relação a cada outorga de opções de compra de ações: Diretoria estatutária (i) data de outorga 16/02/ /04/ /02/ /02/ /02/ /07/ /02/ /09/ /02/ /03/ /09/ /03/ /03/2009 (ii) quantidade de opções outorgadas (iii) prazo para que as opções se tornem exercíveis 31/12/2008 1/3 por ano após 3 anos 1/3 por ano após 3 anos 31/12/ /12/2010 1/3 por ano após 3 anos 31/12/ % após 3 anos e 50% após 5 anos 31/12/ % após 3 anos e 50% após 5 anos 50% após 3 anos e 50% após 5 anos (iv) prazo máximo para exercício das opções 31/12/ meses 12 meses 31/12/ /12/ meses 31/12/ /12/ /12/ (v) prazo de restrição à transferência das ações 2 anos para 50% 2 anos para 50% sem restrição 2 anos para 50% sem restrição sem restrição 2 anos para 50% sem restrição (vi) preço médio ponderado de exercício de cada um dos seguintes grupos de opções: 2 anos para 50% 2 anos para 50% 2 anos para 50% 2 anos para 50% 2 anos para 50% 31/12/ % após 3 anos e 50% após 5 anos. em aberto no início do exercício social R$ 11,52 R$ 10,99 R$ 14,83 R$ 16,47 R$ 24,51 R$ 24,82 R$ 31,21 (1) R$ 35,98 (1) (1) R$ 23,45 (1). perdidas durante o exercício social. exercidas durante o exercício social R$ 12,71 R$ 10,99 R$ 15,15 R$ 16,23 R$ 24,11 - R$ 30,61 - R$ 28, expiradas durante o exercício social - R$ 10,99 R$ 15, d) valor justo das opções na data de outorga R$ 4,20 R$ 6,79 R$ 7,09 R$ 6,20 R$ 10,27 R$ 7,28 R$ 8,70 R$ 22,22 R$ 5,69 R$ 21,94 R$ 22,43 R$ 4,25 R$ 21,84 e) diluição potencial em caso de exercício de todas as opções outorgadas 0,095% 0,083% 0,095% 0,086% 0,086% 0,143% Nota: 1. (1) Outorgas de opções de ações originárias do Plano Unibanco, cujo preço de exercício é uma obrigação de fazer, conforme conceito explicado no sub-item 13.4, i. 2. Os valores estão ajustados pelos eventos ocorridos no período (grupamento, bonificação, conversão de ações Unibanco para Itaú Unibanco etc.). 3. As outorgas de opções de ações acima apresentadas são aquelas que geraram despesas reconhecidas no último exercício social. 4. Conforme previsto no sub-item 13.4, os membros do Conselho de Administração do emissor passaram a ser elegíveis ao plano para outorga de opções de ações do Emissor apenas a partir de Assim, as outorgas de opções de ações relativas ao Conselho de Administração, apresentadas na tabela acima e referentes a anos anteriores, são opções de ações originárias do Plano Unibanco (o qual já previa essa possibilidade) ou de conselheiros que, no passado, fizeram parte da Diretoria. 5. O número de membros de cada órgão (letra "b") corresponde ao número de administradores a quem foi atribuída a remuneração baseada em ações reconhecida no resultado do emissor no exercício, conforme orientação constante do Ofício-Circular/CVM/SEP/N 03/ Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

189 Exercício de 2010 a) órgão b) número de membros (médio) c) ano da outorga de opções em relação a cada outorga de opções de compra de ações: (i) data de outorga 01/02/ /03/ /05/ /08/2009 (ii) quantidade de opções outorgadas (iii) 1/3 por ano após 3 anos 1/3 por ano após 3 anos 1/3 por ano após 3 anos 01/04/2012 (iv) prazo máximo para exercício das opções 12 meses 12 meses 12 meses 31/12/2014 (v) (vi) prazo para que as opções se tornem exercíveis prazo de restrição à transferência das ações Conselho de Administração 2 anos para 50% 2 anos para 50% 2 anos para 50% 2 anos para 50% preço médio ponderado de exercício de cada um dos. em seguintes aberto no grupos início de do opções: exercício social R$ 15,31 R$ 32,32 R$ 40,17 R$ 27,43. perdidas durante o exercício social exercidas durante o exercício social R$ 15, expiradas durante o exercício social R$ 15, d) valor justo das opções na data de outorga R$ 11,04 R$ 12,27 R$ 18,06 R$ 11,35 e) diluição potencial em caso de exercício 0,002% 0,005% 0,002% 0,019% de todas as opções outorgadas 8 Continuação a) órgão b) número de membros (médio) c) ano da outorga de opções em relação a cada outorga de opções de compra de ações: Diretoria estatutária (i) data de outorga 16/02/ /02/ /02/ /02/ /07/ /02/ /09/ /02/ /03/ /09/ /03/ /03/ /04/ /08/ /08/ /09/2010 (ii) quantidade de opções outorgadas (iii) prazo para que as opções se tornem exercíveis 31/12/2008 1/3 por ano após 3 anos 31/12/ /12/2010 1/3 por ano após 3 anos 31/12/ % após 3 anos e 31/12/ % após 3 anos e 50% após 3 anos e 31/12/ % após 3 anos e 31/12/ % após 3 anos e 50% após 3 anos e 50% após 3 anos e 50% após 5 anos 50% após 5 anos 50% após 5 anos 50% após 5 anos 50% após 5 anos 50% após 5 anos 50% após 5 anos (iv) prazo máximo para exercício das opções 31/12/ meses 31/12/ /12/ meses 31/12/ /12/ /12/ /12/ /09/ /09/ /10/2015 (v) (vi) prazo de restrição à transferência das ações preço médio ponderado de exercício de cada um dos seguintes grupos de opções: 2 anos para 50% 2 anos para 50% 2 anos para 50% 2 anos para 50% 2 anos para 50% 2 anos para 50% sem restrição 2 anos para 50% sem restrição sem restrição 2 anos para 50% sem restrição 2 anos para 50% 50%: 17/08/15 e 50%: 17/08/18. em aberto no início do exercício social R$ 11,52 R$ 15,31 R$ 16,21 R$ 24,12 R$ 25,62 R$ 30,72 (1) R$ 35,41 (1) (1) R$ 23,16 (1) 37,52 (2) (1) (1) (1). perdidas durante o exercício social - R$ 33,39 R$ 38,49 (1) (1) R$ 25,17 (1) R$ 40,38. exercidas durante o exercício social R$ 12,26 R$ 15,69 R$ 16,50-26,73 R$ 31,19 (1) R$ 24, expiradas durante o exercício social - R$ 15, ,69 - (1) d) valor justo das opções na data de outorga R$ 4,20 R$ 11,04 R$ 6,20 R$ 10,27 R$ 12,42 R$ 8,70 R$ 32,35 R$ 5,69 R$ 29,31 R$ 25,73 R$ 4,25 R$ 17,31 R$ 12,22 R$ 33,67 R$ 32,48 R$ 35,73 e) diluição potencial em caso de exercício 0,014% 0,066% 0,080% 0,084% 0,082% 0,142% 0,073% de todas as opções outorgadas Nota: 1. (1) Outorgas de opções de ações, cujo preço de exercício é uma obrigação de fazer, conforme conceito explicado no sub-item 13.4, i. 50%: 17/08/15 e 50%: 17/08/18 50%: 30/09/15 e 50%: 30/09/18 2. (2) Preço médio ponderado de exercício na data da outorga, uma vez que as opções foram outorgadas após o início do exercício social. Com relação à Remuneração baseada em ações prevista para 2011, veja os esclarecimentos no item Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

190 13.7. Em relação às opções em aberto do conselho de administração e da diretoria estatutária ao final do último exercício social, elaborar tabela com o seguinte conteúdo: a) órgão b) número de membros c) d) ano da outorga de opções em relação às opções ainda não exercíveis (i) quantidade (ii) 1/3: 21/03/10, 1/3: 21/03/11 e 1/3: 21/03/12 1/3: 14/05/11, 1/3: 14/05/12 e 1/3: 14/05/13 1/3: 01/01/11, 1/3: 01/01/12 e 1/3: 01/01/13 (iii) prazo máximo para exercício das opções 12 meses 12 meses 31/12/2014 (iv) data em que se tornarão exercíveis prazo de restrição à transferência das ações 2 anos para 50% Conselho de Administração 2 anos para 50% 2 anos para 50% (v) preço médio ponderado de exercício R$ 34,60 R$ 42,99 R$ 30,25 (vi) valor justo das opções no último dia do exercício social R$ 12,27 R$ 18,06 R$ 11,35 em relação às opções exercíveis (i) (ii) quantidade prazo máximo para exercício das opções (iii) prazo de restrição à transferência das ações (iv) preço médio ponderado de exercício (v) valor justo das opções no último dia do exercício social (vi) valor justo do total das opções no último dia do exercício social Continuação a) órgão b) número de membros c) ano da outorga de opções em relação às opções ainda não exercíveis Diretoria estatutária (i) quantidade d) (ii) data em que se tornarão exercíveis - 01/01/ /07/ /09/ /01/ %: 03/03/11 e 50%: 03/03/13 01/01/ %: 06/03/12 e 50%: 06/03/14 01/01/ /01/ %: 17/08/13 e 50%: 17/08/15 (iii) prazo máximo para exercício das opções - 31/12/ meses - 31/12/ /12/ /12/ /12/ /09/ /10/2015 (iv) prazo de restrição à transferência das ações - 2 anos para 50% 2 anos para 50% sem restrição 2 anos para 50% sem restrição 2 anos para 50% sem restrição 2 anos para 50% 2 anos para 50% 50%: 17/08/15 e 50%: 17/08/18 (v) preço médio ponderado de exercício - R$ 26,60 R$ 27,42 (1) R$ 33,87 (1) R$ 39,05 (1) R$ 25,54 R$ 41,48 (1) (1) (vi) valor justo das opções no último dia do exercício social R$ 10,27 R$ 13,22 R$ 31,68 R$ 8,70 R$ 32,83 R$ 5,69 R$ 17,31 R$ 4,25 R$ 12,22 R$ 33,67 R$ 35,73 em relação às opções exercíveis (i) quantidade (ii) prazo máximo para exercício das opções 31/12/ /12/ /05/ /07/ /05/ /05/ /05/ /05/ (iii) prazo de restrição à transferência das ações 2 anos para 50% 2 anos para 50% sem restrição 2 anos para 50% - sem restrição - sem restrição - sem restrição sem restrição - - (iv) preço médio ponderado de exercício R$ 11,70 R$ 17,88 R$ 26,60 R$ 27,42 - R$ 33,87 - R$ 39,05 - R$ 25,54 R$ 41, (v) valor justo das opções no último dia do exercício social R$ 4,20 R$ 6,20 R$ 10,27 R$ 12,50 R$ 8,70 R$ 5,69 R$ 4,25 R$ 12, (vi) valor justo do total das opções no último dia do exercício social R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ %: 30/09/13 e 50%: 30/09/15 50%: 30/09/15 e 50%: 30/09/18 Nota: 1. (1) Outorgas de opções bonificadas, cujo preço de exercício é uma obrigação de fazer, conforme conceito explicado no sub-item 13.4, i. 2. Os valores estão ajustados pelos eventos ocorridos no período (grupamento, bonificação, conversão de ações Unibanco para Itaú Unibanco etc.). 3. Conforme previsto no sub-item 13.4, os membros do Conselho de Administração do emissor passaram a ser elegíveis ao plano para outorga de opções de ações do emissor apenas a partir de Assim, as outorgas de opções de ações relativas ao Conselho de Administração, apresentadas na tabela acima e referentes a anos anteriores, são opções de ações originárias do Plano Unibanco (o qual já previa essa possibilidade) ou de conselheiros que, no passado, fizeram parte da Diretoria. 4. O número de membros de cada órgão (letra "b") corresponde ao número de administradores com opções em aberto ao final do último exercício social, conforme orientação constante do Ofício-Circular/CVM/SEP/N 03/ Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

191 13.8. Em relação às opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do Conselho de Administração e da diretoria estatutária, nos 3 últimos exercícios sociais, elaborar tabela com o seguinte conteúdo: Conforme faculta a autarquia, incluímos dados referentes aos exercícios de 2009 e Notas: 1. Outorgas de opções de ações originárias do Plano Unibanco, cujo preço de exercício é uma obrigação de fazer, conforme conceito explicado no sub-item 13.4, i. 2. Os valores estão ajustados pelos eventos ocorridos no período (grupamento, bonificação, conversão de ações Unibanco para Itaú Unibanco etc.). 3. Conforme previsto no sub-item 13.4, os membros do Conselho de Administração do emissor passaram a ser elegíveis ao plano para outorga de opções de ações do emissor apenas a partir de Assim, as outorgas de opções de ações relativas ao Conselho de Administração, apresentadas na tabela acima e referentes a anos anteriores, são opções de ações originárias do Plano Unibanco (o qual já previa essa possibilidade). 4. O número de membros de cada órgão (letra b ) corresponde ao número de administradores com opções exercidas no exercício social de 2009, conforme orientação constante do Ofício-Circular/CVM/SEP/N 03/ Descrição sumária das informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8, tal como a explicação do método de precificação do valor das ações e das opções, indicando, no mínimo: a) modelo de precificação O Itaú Unibanco Holding utiliza o modelo Binomial para as opções simples e Black & Scholes para as opções de sócios: Modelo Binomial de precificação: pressupõe que existem duas trajetórias possíveis no comportamento dos preços dos ativos uma ascendente e outra descendente. Assim, é construída uma árvore com as trajetórias de preço para que se determine o valor da ação em uma data futura, com base na volatilidade definida e no intervalo de tempo entre os passos da árvore do momento da precificação até o vencimento. O processo de precificação deste modelo é realizado pelo método Backward Induction (indução para trás), partindo dos nós no vencimento até o ponto de partida. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

192 Modelo Black & Scholes de precificação: pressupõe que o preço do ativo-objeto segue um comportamento contínuo de Movimento Browniano Geométrico com taxa de juros e volatilidade constante até o vencimento da operação. Ou seja, a distribuição probabilística de preços do ativoobjeto em uma data futura é log-normal e, por consequência, a distribuição probabilística dos retornos calculados de forma contínua e composta entre duas datas é normal. b) dados e premissas utilizadas no modelo de precificação, incluindo o preço médio ponderado das ações, preço de exercício, volatilidade esperada, prazo de vida da opção, dividendos esperados e a taxa de juros livre de risco O modelo de precificação Binomial utilizado no plano de opções simples leva em consideração na precificação as premissas de preço do ativo-objeto, preço de exercício, volatilidade, taxa de retorno de dividendos, taxa livre de risco, prazo de carência e prazo de vida da opção. O modelo de precificação Black & Scholes utilizado no plano de opções de sócios considera as premissas de preço do ativo-objeto, taxa de retorno de dividendos, prazo de carência e prazo de vida da opção. Seguem a descrição das premissas utilizadas: Preço do Ativo-objeto: o preço das ações do Itaú Unibanco Holding (ITUB4) utilizado para o cálculo é o preço de fechamento da BMF&BOVESPA, na data base do cálculo; Preço de Exercício: como preço de exercício da opção, utiliza-se o preço de exercício previamente definido na emissão da opção, atualizado pela variação do IGP-M ou IPCA, conforme a série; Volatilidade esperada: calculada a partir do desvio-padrão sobre histórico dos últimos 84 retornos mensais dos preços de fechamento da ação ITUB4, divulgada pela Bovespa, ajustados pela variação do IGP-M; Taxa de Dividendos: é a média anual da taxa de retorno dos últimos 3 (três) exercícios de Dividendos Pagos, acrescidos dos Juros sobre Capital Próprio da ação ITUB4; Taxa de Juros Livre de Risco: a taxa livre de risco utilizada é o cupom de IGP-M ou IPCA, conforme a série, na data de vencimento do plano da opção; Prazo de vida da opção: o prazo de vida da opção é estabelecido na ocasião de sua emissão; e Prazo de carência da opção: o prazo de carência da opção é estabelecido na ocasião de sua emissão. As premissas econômicas utilizadas são: O emissor reconhece na data da outorga o valor justo das opções utilizando os modelos Binomial para as opções simples e Black & Scholes para as de sócios. c) Método utilizado e as premissas assumidas para incorporar os efeitos esperados de exercício antecipado Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

193 O plano de opções de ações do emissor prevê um período de carência para cada série outorgada de 1 (um) a 7 (sete) anos, do momento de emissão da opção até o final do período de carência, não podendo ocorrer nesse intervalo o exercício das opções. O período de carência é definido quando da emissão das séries de opções. A partir do final do período de carência, a opção pode ser exercida a qualquer momento até o final do contrato. A precificação das opções realizada através da árvore binomial leva em conta o período de carência do exercício das mesmas. d) Forma de determinação da volatilidade esperada Volatilidade esperada: calculada a partir do desvio-padrão sobre histórico dos últimos 84 retornos mensais dos preços de fechamento da ação ITUB4, ajustados pelo IGP-M ou IPCA, conforme a série. e) Se alguma outra característica da opção foi incorporada na mensuração de seu valor justo A série histórica é ajustada por desdobramentos, bonificações e grupamentos Em relação aos planos de previdência em vigor conferidos aos membros do Conselho de Administração e aos diretores estatutários, fornecer as seguintes informações em forma de tabela: Notas: 1. O número de membros de cada órgão (letra "b") corresponde ao número de administradores participantes ativos dos planos de previdência. 2. Plano de previdência complementar do tipo Contribuição Definida foi implantado em 2010 para absorver os participantes do Plano de Aposentadoria Complementar (PAC), de Benefício Definido, através da adesão de cada participante. No processo de cisão do plano, o saldo de conta de cada participante foi individualizado Em forma de tabela, indicar, para os 3 últimos exercícios sociais, em relação ao Conselho de Administração, à diretoria estatutária e ao Conselho Fiscal: Conforme faculta a autarquia, incluímos dados referentes aos exercícios de 2009 e Em , o Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças IBEF Rio de Janeiro propôs, em nome dos executivos a ele afiliados, ação ordinária, com pedido de tutela antecipada, na qual se questiona a legalidade do presente item. Isso porque a divulgação em questão trouxe grande desconforto aos executivos, que entendem que a divulgação solicitada agrediria suas garantias individuais. O pedido de liminar formulado pelo IBEF foi deferido. A 8ª Turma Especializada do TRF da 2ª Região deu provimento ao agravo de instrumento interposto pela CVM contra a decisão que deferiu a liminar. Foram opostos embargos de declaração à decisão que deu provimento ao agravo, embargos esses foram conhecidos, mas desprovidos. Tendo sido, portanto, prequestionada a matéria, foi interposto recurso especial com pedido de suspensão dos efeitos do aresto proferido pelo TRF da 2ª Região, pedido esse que foi indeferido. Ajuizou-se, então, ao STJ, medida cautelar, com pedido de liminar, no mesmo sentido, a qual foi deferida por referida Corte. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

194 Na pendência de julgamento do recurso especial, o emissor reitera seu respeito ao direito legítimo de acesso ao Judiciário de seus executivos, principalmente em relação a um tema tão delicado para eles. A apresentação das informações solicitadas no item do Formulário de Referência representaria a imediata extinção do interesse prático dos executivos, consolidando o prejuízo indicado na ação, cujo tema ainda não foi discutido. Diante do conceito de que o recurso interposto pelo IBEF é dotado de efeito suspensivo e que o oferecimento, neste momento, das informações solicitadas no item representaria um cerceamento ao direito dos executivos de acesso à justiça, o emissor aguardará até que haja exigibilidade da divulgação em questão Descrever arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria, indicando quais as consequências financeiras para o emissor O emissor não possui arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar o percentual da remuneração total de cada órgão, reconhecida no resultado do emissor, referente a membros do Conselho de Administração, da diretoria estatutária ou do Conselho Fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme definido pelas regras contábeis que tratam desse assunto Conforme faculta a autarquia, incluímos dados referentes aos exercícios de 2009 e Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado do emissor como remuneração de membros do Conselho de Administração, da diretoria estatutária ou do Conselho Fiscal, agrupados por órgão, por qualquer razão que não a função que ocupam, como por exemplo, comissões e serviços de consultoria ou assessoria prestados Não há Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor, como remuneração de membros do Conselho de Administração, da diretoria estatutária ou do Conselho Fiscal do emissor, agrupados por órgão, especificando a que título tais valores foram atribuídos a tais indivíduos. Conforme faculta a autarquia, incluímos dados referentes aos exercícios de 2009 e Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

195 Nota: As principais controladas que suportaram a remuneração foram o Itaú Unibanco S.A., o Unibanco - União de Bancos Brasileiros S.A. e o Banco Itaú BBA S.A. Todas estas são empresas cujas ações são 100% detidas pelo emissor. Nota: As principais controladas que suportaram a remuneração foram o Itaú Unibanco SA e o Banco Itaú BBA S.A. Todas estas são empresas cujas ações são 100% detidas pelo emissor Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes O emissor possui participação relevante em outras companhias abertas. As informações sobre eventuais planos de remuneração baseadas em ações, instituídas por referidas empresas, podem ser encontradas em seus respectivos formulários de referência. Ademais, conforme divulgado em nossas Demonstrações Contábeis publicadas em , os honorários atribuídos no exercício de 2010 ao pessoal chave da administração foram compostos conforme segue: Remuneração do Pessoal-Chave da Administração Importante ressaltar que, de acordo com a Resolução CMN nº 3.750, que adota o Pronunciamento Técnico CPC 05 Divulgação de Partes Relacionadas, aprovado pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) em 30 de outubro de 2008, é considerado pessoal-chave da administração as pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planejamento, direção e controle das atividades da entidade, direta ou indiretamente, incluindo qualquer administrador (executivo ou outro) dessa entidade. O valor divulgado em nossas Demonstrações Contábeis refere-se à remuneração dos diretores e conselheiros do emissor, de suas subsidiárias e afiliadas. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

196 ITEM 14 - RECURSOS HUMANOS Descrever os recursos humanos do emissor, fornecendo as seguintes informações: a) número de empregados (total, por grupos com base na atividade desempenhada e por localização geográfica) Empregados Aspectos gerais A tabela a seguir apresenta o número de nossos empregados em 31 de dezembro de 2010, 2009 e 2008: 31 de dezembro Empregados (consolidado) Brasil Exterior Argentina Chile Uruguai Paraguai Europa Outros A tabela a seguir apresenta o número de empregados por unidade operacional em 31 de dezembro de 2010, 2009 e 2008: 31 de dezembro Banco Comercial Itaú BBA Crédito ao Consumidor Corporação e Tesouraria Total O número de empregados aumentou 6,0% de 31 de dezembro de 2009 a 31 de dezembro de Nossos empregados estão vinculados a um dos 209 sindicatos no Brasil, que consistem em sindicatos trabalhistas do setor bancário nas diversas localidades em que atuamos. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

197 b) número de terceirizados (total, por grupos com base na atividade desempenhada e por localização geográfica) Categoria Vigilância Limpeza Manutenção Informática Expedição Mão de Obra temporária Jurídico Serviços N/D Outros Total Itaú Unibanco Sul Sudeste Centro-Oeste Nordeste Norte Total Em 2008, apresentávamos um quadro com terceirizados. Não temos disponíveis as aberturas por atividade desempenhada e por localização geográfica referentes a c) índice de rotatividade Rotatividade 2008: 8% Foram consideradas as empresas abaixo relacionadas: Banco Itaú; Itaucor; DTVM; Pro-Imóvel; Kinea; Itaú Holding; Itaú BBA; Icarros; Orbitall; Itaú Adm. Consórcio; Banco Itaucard; Banco Fiat; Banco Itaucred; SFR; BIC; Unibanco União de Bancos Brasileiros S.A.; UAM Assessoria e Gestão de Invest Ltda; Hipercard Banco Múltiplo S.A.; Unicard Banco Múltiplo S.A.; Investshop Corret. Val. Mob. C/ S.A; Megabonus; Unibanco Asset Management S/A DTVM; Unibanco Consultoria de Invest. Ltda; Unibanco Serviços de Invest Ltda.; Unibanco Proj. e Consult. de Invest. Ltda. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

198 Rotatividade 2009: 8% Foram consideradas as empresas abaixo relacionadas: Itaú Unibanco Holding; Itaubanco; Itaucor; Banco Itaucard; Banco Itau Leasing; Orbitall; Itau Adm.Consórcio; Kinea; Icarros; Itau DTVM; Banco Itaucred; Banco Fiat; Pró-Imóvel; Banco Itau BBA; Unibanco-União de Bancos Brasileiros S.A; UAM-Assessoria e Gestao de Invest LTDA; Megabonus Negócios Varejo LTDA; Unibanco Serviços de Investimento LTDA; Hipercard Banco Múltiplo S.A; Investshop Corret Val Mob C/ S.A; Unicard Banco Multiplo S.A; Unibanco Proj. e Consult. De Invest. LTDA; Unibanco Consultoria e Invest. LTDA; Banco DIBENS. Rotatividade 2010: 9% Foram consideradas as empresas abaixo relacionadas: Itaú Unibanco Hipercard Itauleasing Itau Unibanco Holding Megabonus Dibens Leasing Banco Fiat S.A. Orbitall Kinea Banco Itaucard ICarros Ltda DTVM Pro-Imovel SFR Software e Análise de Sistemas Ltda Previtec - Previdência e Tecnologia Ltda Redecard Banco Itaú-BBA Itaú Corretora d) exposição do emissor a passivos e contingências trabalhistas Em relação ao exercício do ano de 2010, o emissor e suas controladas não estavam expostos a passivos e contingências trabalhistas relevantes em razão da matéria ou valor envolvido. A carteira de processos trabalhistas das controladas, em referido período, compreendeu processos ajuizados tanto por colaboradores/ex-colaboradores, quanto por prestadores de serviços terceirizados. Dentre os principais pedidos reclamados nos processos trabalhistas ajuizados por colaboradores/ex-colaboradores do Conglomerado Itaú Unibanco, destacam-se horas extras (sobretudo em razão da jornada diferenciada) e equiparação salarial. Já em relação às reclamações trabalhistas ajuizadas por prestadores de serviços terceirizados, prevalece como pedido principal a responsabilidade subsidiária de empresa pertencente ao Conglomerado Itaú Unibanco tomadora dos serviços terceirizados. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

199 14.2. Comentar qualquer alteração relevante ocorrida com relação aos números divulgados no item 14.1 acima Não há Descrever as políticas de remuneração dos empregados do emissor, informando: a) política de salários e remuneração variável Com relação à política de remuneração fixa e variável, o emissor e suas controladas adotam referenciais de mercado e estratégia de remuneração conforme a área de negócio na qual atua cada colaborador. Esse alinhamento é aferido periodicamente, por meio da contratação de pesquisas de remuneração conduzidas por consultorias especializadas, da participação em pesquisas conduzidas por outros bancos, bem como participação em fóruns especializados no assunto. A remuneração fixa busca reconhecer a complexidade e maturidade do profissional em relação ao seu escopo/função. Os colaboradores têm sua remuneração fixa alterada de acordo com a política de promoção e mérito da organização, que leva em consideração o desempenho e a senioridade do colaborador no exercício da função. A remuneração variável, por sua vez, reconhece o nível de entrega, o resultado atingido e sua sustentabilidade a curto, médio e longo prazo. Adicionalmente, os colaboradores têm reajustes salariais e a garantia de participação nos lucros e resultados definidos nos Acordos e Convenções Coletivas de Trabalho, firmados com os sindicatos de cada categoria de colaboradores, na respectiva data-base. b) política de benefícios O emissor e suas controladas oferecem diversos benefícios firmados nos Acordos e Convenções Coletivas de Trabalho com cada sindicato das diversas categorias de colaboradores, cujas condições são definidas em tais documentos (Vale Refeição, Cesta Alimentação, Auxílio Creche/Babá, Vale Transporte etc.). Além desses, são disponibilizados benefícios adicionais e diferenciados, tais como: (i) assistência médica e odontológica; (ii) previdência privada complementar; (iii) seguro de vida em grupo; (iv) assistência psicossocial; e (v) tratamento diferenciado na utilização de produtos e serviços bancários. Ademais, outros benefícios são concedidos aos colaboradores do emissor e suas controladas por meio de entidades que fazem parte do Conglomerado Itaú Unibanco, tais como a Fundação Itaú Unibanco Clube e o Instituto Assistencial Pedro di Perna. c) características dos planos de remuneração baseados em ações dos empregados não administradores, identificando: I - Grupos de beneficiários As opções outorgadas no âmbito do Plano para Outorga de Opções de Ações do emissor descrito no sub-item 13.4 podem ser atribuídas a funcionários categorizados do emissor ou empresas por ele controladas, conforme descrito no item 13.4 a. II - Condições para exercício É preciso que o empregado não administrador seja altamente qualificado ou com elevado potencial ou performance do emissor e/ou empresas controladas. III - Preços de exercício Veja sub-item i do item IV - Prazos de exercício Veja sub-item j do item V - Quantidade de ações comprometidas pelo plano Veja sub-item f do item Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

200 14.4. Descrever as relações entre o emissor e sindicatos O relacionamento do Itaú Unibanco com todas as centrais sindicais representativas de seus colaboradores é cultivado de maneira estruturada e transparente. A atuação do banco ocorre de acordo com as Convenções nº 87 e nº 98 contidas nos princípios e direitos previstos pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), que garantem liberdade sindical, proteção do direito de sindicalização, livre funcionamento sem ingerência das autoridades e direito à sindicalização e de negociação coletiva. O banco assegura que os empregados sindicalizados não sofrerão atos de discriminação por sua associação ao sindicato. A empresa cumpre a Convenção Coletiva de Trabalho, permitindo às entidades sindicais a realização de campanha de sindicalização em todas as suas unidades. Da mesma forma, reconhece as prerrogativas dos colaboradores eleitos para o cargo de dirigentes das entidades sindicais que os representam. As convenções coletivas de trabalho firmadas anualmente pelas entidades sindicais profissionais e patronais contemplam 100% dos colaboradores da empresa. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

201 Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

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224 15.3. Em forma de tabela, descrever a distribuição do capital, conforme apurado na última assembleia geral de acionistas Composição com base na Assembleia Geral Ordinária de: Descrição da distribuição do capital social 25 de abril de 2011 Número de acionistas pessoas físicas Número de acionistas pessoas jurídicas Número de investidores institucionais 0 Número de ações ordinárias em circulação Número de ações preferenciais em circulação Total Caso o emissor deseje, inserir organograma dos acionistas do emissor, identificando todos os controladores diretos e indiretos bem como os acionistas com participação igual ou superior a 5% de uma classe ou espécie de ações, desde que compatível com as informações apresentadas nos itens 15.1 e 15.2 Não há Com relação a qualquer acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte, regulando o exercício do direito de voto ou a transferência de ações de emissão do emissor, indicar: a) partes Itaúsa e E. Johnston (de propriedade da família Moreira Salles) possuem um acordo de acionistas para reger as relações referentes à IUPAR, ao Itaú Unibanco Holding e a suas controladas. b) data de celebração c) prazo de vigência O Acordo de Acionistas tem validade de 20 (vinte) anos a partir de 27 de janeiro de 2009 e pode ser automaticamente renovado por períodos sucessivos de 10 (dez) anos, salvo manifestação por escrito em contrário de qualquer acionista manifestada com antecedência de 1 (um) ano contado do término de cada período de vigência. d) descrição das cláusulas relativas ao exercício do direito de voto e do poder de controle e) descrição das cláusulas relativas à indicação de administradores O Conselho de Administração da IUPAR é composto por 4 (quatro) membros, 2 (dois) nomeados pela Itaúsa e 2 (dois) pela E. Johnston, e sua diretoria executiva é composta por 4 (quatro) membros, 2 (dois) nomeados pela Itaúsa e 2 (dois) pela E. Johnston. O Conselho de Administração do Itaú Unibanco Holding é composto por no máximo 14 (catorze) membros, 6 (seis) dos quais são nomeados pela Itaúsa e pela E. Johnston e votam de forma conjunta. f) descrição das cláusulas relativas à transferência de ações e à preferência para adquiri-las g) descrição das cláusulas que restrinjam ou vinculem o direito de voto de membros do conselho de administração As ações emitidas pela IUPAR não poderão ser transferidas pelos acionistas até 3 de novembro de Após esse período, se uma das partes decidir transferir as ações da IUPAR, a outra parte pode optar por (i) exercer seu direito de preferência e adquirir as ações, ou (ii) exercer seu direito de venda conjunta exatamente nos mesmos termos e condições, ou (iii) renunciar a ambos os direitos de preferência e venda conjunta. A Itaúsa pode transferir de livre vontade as ações emitidas pelo Itaú Unibanco Holding que forem de sua propriedade direta. Se as partes decidirem transferir conjuntamente a totalidade de suas ações emitidas pela IUPAR, a Itaúsa pode exercer seu direito de venda conjunta a fim de incluir todas ou parte das ações emitidas pelo Itaú Unibanco Holding de propriedade direta da Itaúsa. Os conselheiros indicados pela Itaúsa e pela E. Johnston votam conjuntamente. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

225 Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

226 ITEM 16 - TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Descrever as regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de transações com partes relacionadas, conforme definidas pelas regras contábeis que tratam desse assunto As operações realizadas entre partes relacionadas são divulgadas em atendimento à Deliberação nº 642, de 07/10/2010, da CVM e Resolução nº 3.750, de 30/06/2009, do CMN. Essas operações são efetuadas com valores, prazos e taxas médias usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas, e em condições de comutatividade. As operações entre as empresas incluídas na consolidação foram eliminadas nas demonstrações consolidadas e consideram, ainda, a ausência de risco. As partes relacionadas não consolidadas são as seguintes: a Itaúsa, principal controladora do Itaú Unibanco Holding, seus controladores e suas controladas não financeiras, destacando-se a Itautec S.A., a Duratex S.A., a Elekeiroz S.A. e a Itaúsa Empreendimentos S.A.; a Fundação Itaubanco, o FUNBEP Fundo de Pensão Multipatrocinado, a Caixa de Previdência dos Funcionários do BEG (PREBEG), Fundação Bemgeprev, Itaubank Sociedade de Previdência Privada, UBB Prev Previdência Complementar e Fundação Banorte Manuel Baptista da Silva de Seguridade Social, entidades fechadas de previdência privada que administram planos de aposentadoria complementar patrocinados pelo Itaú Unibanco Holding e/ou por suas controladas; a Fundação Itaú Social, o Instituto Itaú Cultural, o Instituto Unibanco, Instituto Assistencial Pedro Di Perna, Instituto Unibanco de Cinema e a Associação Clube A, entidades mantidas pelo Itaú Unibanco e controladas para atuação nas suas respectivas áreas de interesse Informar, em relação às transações com partes relacionadas que, segundo as normas contábeis, devam ser divulgadas nas demonstrações financeiras individuais ou consolidadas do emissor e que tenham sido celebradas nos 3 últimos exercícios sociais ou estejam em vigor no exercício social corrente a) nome das partes relacionadas Itaú Unibanco S.A. - Controlada Itaú Corretora de Valores S.A. - Controlada Duratex S.A. Controlada não financeira da ITAÚSA, principal controladora do ITAÚ UNIBANCO HOLDING Itaúsa Empreendimentos S.A. Controlada não financeira da ITAÚSA, principal controladora do ITAÚ UNIBANCO HOLDING ITH Zux Cayman Company Ltd. Controlada não financeira da ITAÚSA, principal controladora do ITAÚ UNIBANCO HOLDING Itaú Gestão de Ativos S.A. Controlada não financeira da ITAÚSA, principal controladora do ITAÚ UNIBANCO HOLDING Elekeiroz S.A. Controlada não financeira da ITAÚSA, principal controladora do ITAÚ UNIBANCO HOLDING Itautec S.A. Controlada não financeira da ITAÚSA, principal controladora do ITAÚ UNIBANCO HOLDING UBB Prev Previdência Complementar Entidade fechada de previdência privada que administra planos de aposentadoria complementar patrocinados pelo ITAÚ UNIBANCO HOLDING Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

227 Fundação Banorte Entidade fechada de previdência privada que administra planos de aposentadoria complementar patrocinados pelo ITAÚ UNIBANCO HOLDING Fundação Itaubanco Entidade fechada de previdência privada que administra planos de aposentadoria complementar patrocinados pelo ITAÚ UNIBANCO HOLDING FUNBEP Fundo de Pensão Multipatrocinado Entidade fechada de previdência privada que administra planos de aposentadoria complementar patrocinados pelo ITAÚ UNIBANCO HOLDING Instituto Itaú Cultural entidade mantida pelo ITAÚ UNIBANCO e controladas para atuação nas suas respectivas áreas de interesse Fundação Itaú Social entidade mantida pelo ITAÚ UNIBANCO e controladas para atuação nas suas respectivas áreas de interesse Instituto Unibanco de Cinema entidade mantida pelo ITAÚ UNIBANCO e controladas para atuação nas suas respectivas áreas de interesse Associação Clube A entidade mantida pelo ITAÚ UNIBANCO e controladas para atuação nas suas respectivas áreas de interesse b) relação das partes com o emissor Veja item a). c) data da transação Contratos de Aluguel Itaú Unibanco x Fundação Itaubanco Prazo: 01/01/2008 a 31/12/2012 Reajuste: Anual tomando-se por base a variação do IGPM/FGV Itaú Unibanco x FUNBEP Fundo de Pensão Multipatrocinado Prazo: 01/01/2008 a 31/12/2012 Reajuste: Anual tomando-se por base a variação do IGPM/FGV d) objeto do contrato aplicações Interfinanceiras de Liquidez; títulos e Valores Mobiliários; depósitos Interfinanceiros; operações Compromissadas; doações para investimentos nos projetos sociais de acordo com a Lei 8.313/91 art. 26; aluguéis pela utilização da estrutura comum; processamento de Dados: Assistência Técnica Especializada e Manutenção de Equipamentos; convênio de Rateio de Custos Comuns em função da utilização da estrutura comum. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

228 e) Montante envolvido no negócio Controladora Data Base Objeto do Contrato Contraparte Data da Transação Vencimento Saldo (R$ milhões) 31/12/2010 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Itaú Unibanco S.A. 31/12/ /01/ ,12 31/12/2010 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Itaú Unibanco S.A. 31/12/ /01/ ,45 31/12/2010 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Itaú Unibanco S.A. 10/02/ /12/ ,33 31/12/2010 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Itaú Unibanco S.A. 08/03/ /12/ ,67 31/12/2010 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Itaú Unibanco S.A. 26/03/ /12/ ,95 31/12/2010 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Itaú Unibanco S.A. 07/12/ /12/ ,18 31/12/2010 Depósitos Itaú Unibanco S.A. 07/12/ /12/ ,99 31/12/2010 Depósitos Itaú Unibanco S.A. 07/12/ /12/ ,02 Consolidado Data Base Objeto do Contrato Contraparte Data da Transação Vencimento Saldo (R$ Milhões) 31/12/2010 Obrigações por Operações Compromissadas Itaúsa Empreendimentos S.A. 01/07/ /03/ ,99 31/12/2010 Obrigações por Operações Compromissadas Itautec S.A. 29/10/ /10/2012 4,07 31/12/2010 Obrigações por Operações Compromissadas Itautec S.A. 28/12/ /12/2012 3,00 31/12/2010 Obrigações por Operações Compromissadas Itautec S.A. 30/12/ /12/2012 1,38 31/12/2010 Obrigações por Operações Compromissadas Itautec S.A. 28/10/ /10/2012 4,63 31/12/2010 Obrigações por Operações Compromissadas Itautec S.A. 26/10/ /10/2012 2,04 31/12/2010 Obrigações por Operações Compromissadas Itautec S.A. 06/07/ /06/2012 2,67 Itaú Gestão de 31/12/2010 Obrigações por Operações Compromissadas Ativos 21/12/ /01/2020 0,99 31/12/2010 Obrigações por Operações Compromissadas Duratex S.A. 06/07/ /07/2011 0,13 31/12/2010 Obrigações por Operações Compromissadas Duratex S.A. 06/07/ /07/2011 2,18 31/12/2010 Obrigações por Operações Compromissadas Duratex S.A. 09/08/ /08/2011 2,35 31/12/2010 Obrigações por Operações Compromissadas Duratex S.A. 09/08/ /08/2011 0,77 31/12/2010 Obrigações por Operações Compromissadas Duratex S.A. 01/07/ /06/2011 3,02 31/12/2010 Depósitos Duratex S.A. 04/03/ /03/2011 2,64 31/12/2010 Depósitos Duratex S.A. 09/03/ /03/2011 4,87 31/12/2010 Depósitos Duratex S.A. 14/03/ /02/2011 0,38 31/12/2010 Depósitos Duratex S.A. 22/03/ /03/2011 3,23 31/12/2010 Depósitos Duratex S.A. 09/04/ /04/2011 2,72 31/12/2010 Depósitos Duratex S.A. 20/04/ /04/2011 3,21 31/12/2010 Depósitos Duratex S.A. 23/04/ /04/2011 3,00 31/12/2010 Depósitos Duratex S.A. 29/04/ /04/2011 3,21 31/12/2010 Depósitos Duratex S.A. 05/05/ /05/2011 3,26 31/12/2010 Depósitos Duratex S.A. 08/06/ /06/2011 3,34 31/12/2010 Depósitos Duratex S.A. 08/06/ /06/2011 3,18 31/12/2010 Depósitos Duratex S.A. 17/12/ /01/2011 4,52 31/12/2010 Depósitos Duratex S.A. 06/07/ /07/2011 3,26 31/12/2010 Depósitos Duratex S.A. 06/07/ /07/ /12/2010 Depósitos Duratex S.A. 06/07/ /07/2011 5,59 31/12/2010 Depósitos Elekeiroz S.A. 06/07/ /07/ ,62 31/12/2010 Depósitos Itautec S.A. 30/12/ /12/2012 1,12 31/12/2010 Depósitos Itautec S.A. 01/12/ /11/2012 2,02 31/12/2010 Depósitos Itautec S.A. 26/11/ /11/2012 1,41 31/12/2010 Depósitos Itautec S.A. 24/11/ /11/2012 1,21 31/12/2010 Depósitos Itautec S.A. 26/10/ /10/2012 0,94 31/12/2010 Depósitos Itautec S.A. 24/12/ /12/2012 0,90 31/12/2010 Depósitos Itautec S.A. 31/12/ /12/2011 0,35 31/12/2010 Depósitos Itautec S.A. 24/12/ /12/2012 0,25 31/12/2010 Depósitos Itautec S.A. 28/10/ /10/2012 0,15 Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

229 O Itaú Unibanco Holding e partes relacionadas não consolidadas, como parte integrante do Convênio de Rateio de Custos Comuns do Itaú Unibanco, registraram em Outras Despesas Administrativas, R$ 17 milhões (R$ 9 milhões de 01/01 a 31/12/2009) em função da utilização da estrutura comum. f) saldo existente (R$ milhões) Veja item e). g) montante correspondente ao interesse de tal parte relacionada no negócio, se for possível aferir (R$ milhões) Não há. h) garantias e seguros relacionados i) duração Não há. Veja item e) j) condições de rescisão ou extinção Não há. k) quando tal relação for um empréstimo ou outro tipo de dívida, informar ainda: I - Natureza e razões para a operação II - Taxa de juros cobrada Não há Em relação a cada uma das transações ou conjunto de transações, mencionados no item 16.2 acima, ocorridas no último exercício social: a) identificar as medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses; e b) demonstrar o caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou o pagamento compensatório adequado As operações consolidadas apresentadas no item 16.2, data-base 31/12/2010, entre o Itaú Unibanco Holding S.A. e partes relacionadas foram efetuadas a valores, taxas e prazos usuais de mercado, em condições de comutatividade e, portanto, não geram qualquer benefício ou prejuízo para as partes, destacando-se: depósitos à Vista não há remuneração; Depósitos Interfinanceiros as taxas e prazos pactuados são similares às operações realizadas no mercado; Títulos e Valores Mobiliários as taxas e prazos pactuados são similares às praticadas no mercado; operação Compromissada as taxas praticadas são similares às operações realizadas com terceiros; despesas de Processamento de Dados (Itautec) referem-se a despesas com assistência técnica especializada e manutenção de equipamentos, sendo praticados os preços similares de mercado; doações realizadas de acordo com os respectivos estatutos das entidades e projetos sociais a serem executados; despesas de Aluguéis de acordo com as práticas usuais de mercado, sofrendo reajuste anual pela variação do IGPM/FGV; valores a Pagar a Sociedades Ligadas ajuste de preço relativo à aquisição de investimento cuja variação é refletida de acordo com a oscilação do valor de mercado do investimento adquirido. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

230 ITEM 17 - CAPITAL SOCIAL Elaborar tabela contendo as seguintes informações sobre o capital social: Capital emitido Capital subscrito Capital integralizado Prazo para integralização do capital ainda não integralizado Capital autorizado Data da última autorização Títulos conversíveis em ações Em Reais , , , Em Ações /04/ Ações ordinárias /04/ Ações preferenciais /04/ Condições para conversão Capital emitido Capital subscrito Capital integralizado Prazo para integralização do capital ainda não integralizado Capital autorizado Data da última autorização Títulos conversíveis em ações Em Reais Em Ações /11/ Ações ordinárias /11/ Ações preferenciais /11/ Condições para conversão Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

231 17.5 Outras informações relevantes Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

232 ITEM 18 VALORES MOBILIÁRIOS Direitos das ações Espécie de ações ou CDA Ordinária Tag Along 80 % Direito a dividendos Os acionistas têm direito a receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, importância não inferior a 25% do lucro líquido apurado no mesmo exercício, ajustado pela diminuição ou acréscimo dos valores especificados nas letras "a" e "b" do inciso I do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações, e observados os incisos II e III do mesmo dispositivo legal. As ações preferenciais conferem aos seus titulares, prioritariamente, o pagamento de dividendo mínimo anual de R$ 0,022 por ação, não cumulativo e ajustado em casos de desdobramento ou grupamento. Após o pagamento do dividendo prioritário devido às ações preferenciais, será pago às ações ordinárias dividendo de R$ 0,022 por ação, não cumulativo e ajustado em casos de desdobramento ou grupamento. Direito a voto Conversibilidade Direito a reembolso de capital Pleno Não Sim Descrição das características do reembolso de capital Restrição a circulação Condições para alteração dos direitos assegurados por tais valores mobiliários No caso de liquidação do emissor, os acionistas receberão os pagamentos relativos a reembolso do capital, na proporção de suas participações no capital social, após o pagamento de todas as obrigações do emissor. Nos termos dos artigos 45 e 137 da Lei das Sociedades por Ações, os acionistas dissidentes de deliberações tomadas em assembleia geral poderão se retirar do emissor, mediante reembolso do valor de suas ações, e nesses casos, o reembolso terá como base o valor patrimonial. Não Outras características relevantes Não há. Não há requisitos no estatuto social adicionais aos existentes em lei para que sejam alterados os direitos assegurados pelos valores mobiliários emitidos pelo emissor. Espécie de ações ou CDA Preferencial Tag Along 80 % Direito a dividendos Os acionistas têm direito a receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, importância não inferior a 25% do lucro líquido apurado no mesmo exercício, ajustado pela diminuição ou acréscimo dos valores especificados nas letras "a" e "b" do inciso I do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações e observados os incisos II e III do mesmo dispositivo legal. As ações preferenciais conferem aos seus titulares, prioritariamente, o pagamento de dividendo mínimo anual de R$ 0,022 por ação, não cumulativo e ajustado em casos de desdobramento ou grupamento. Após o pagamento do dividendo prioritário devido às ações preferenciais, será pago às ações ordinárias dividendo de R$ 0,022 por ação, não cumulativo e ajustado em casos de desdobramento ou grupamento. Direito a voto Conversibilidade Direito a reembolso de capital Sem Direito (Exceção nos termos do artigo 111, 1º, da Lei das Sociedades por Ações) Não Sim Descrição das características do reembolso de capital No caso de liquidação do emissor, os acionistas receberão os pagamentos relativos a reembolso do capital, na proporção de suas participações no capital social, após o pagamento de todas as obrigações do emissor. Nos termos dos artigos 45 e 137 da Lei das Sociedades por Ações os acionistas dissidentes de deliberações tomadas em assembleia geral poderão se retirar do emissor, mediante reembolso do valor de suas ações, e nesses casos, o reembolso terá como base o valor patrimonial. Restrição a circulação Não Condições para alteração dos Não há requisitos no estatuto social adicionais aos existentes em lei para que sejam alterados os direitos direitos assegurados por tais assegurados pelos valores mobiliários emitidos pelo emissor. valores mobiliários Outras características relevantes Não há. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

233 18.2. Descrever, se existirem, as regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública Não há Descrever exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no estatuto Não há Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados Ajustado por proventos, exceto dividendos 31/12/2010 Trimestre Valor Mobiliário Espécie Classe Mercado Entidade administrativa Volume financeiro Valor maior Valor menor cotação negociado (Reais) cotação (Reais) (Reais) Fator cotação 31/03/10 Ações Preferencial Bolsa BM&F BOVESPA S.A. R$ R$ 40,49 R$ 33,81 R$ por unidade 30/06/10 Ações Preferencial Bolsa BM&F BOVESPA S.A. R$ R$ 40,27 R$ 31,03 R$ por unidade 30/09/10 Ações Preferencial Bolsa BM&F BOVESPA S.A. R$ R$ 40,47 R$ 32,51 R$ por unidade 31/12/10 Ações Preferencial Bolsa BM&F BOVESPA S.A. R$ R$ 43,72 R$ 37,66 R$ por unidade 31/03/10 Ações Ordinária Bolsa BM&F BOVESPA S.A. R$ R$ 31,10 R$ 27,10 R$ por unidade 30/06/10 Ações Ordinária Bolsa BM&F BOVESPA S.A. R$ R$ 31,10 R$ 24,66 R$ por unidade 30/09/10 Ações Ordinária Bolsa BM&F BOVESPA S.A. R$ R$ 30,85 R$ 25,71 R$ por unidade 31/12/10 Ações Ordinária Bolsa BM&F BOVESPA S.A. R$ R$ 33,20 R$ 29,48 R$ por unidade 31/12/2009 Trimestre Valor Mobiliário Espécie Classe Mercado Entidade administrativa Volume financeiro Valor maior Valor menor cotação negociado (Reais) cotação (Reais) (Reais) Fator cotação 31/03/09 Ações Preferencial Bolsa BM&F BOVESPA S.A. R$ R$ 27,53 R$ 18,47 R$ por unidade 30/06/09 Ações Preferencial Bolsa BM&F BOVESPA S.A. R$ R$ 30,36 R$ 22,93 R$ por unidade 30/09/09 Ações Preferencial Bolsa BM&F BOVESPA S.A. R$ R$ 36,21 R$ 26,73 R$ por unidade 31/12/09 Ações Preferencial Bolsa BM&F BOVESPA S.A. R$ R$ 40,63 R$ 33,00 R$ por unidade 31/03/09 Ações Ordinária Bolsa BM&F BOVESPA S.A. R$ R$ 21,73 R$ 16,00 R$ por unidade 30/06/09 Ações Ordinária Bolsa BM&F BOVESPA S.A. R$ R$ 24,19 R$ 19,55 R$ por unidade 30/09/09 Ações Ordinária Bolsa BM&F BOVESPA S.A. R$ R$ 29,30 R$ 21,73 R$ por unidade 31/12/09 Ações Ordinária Bolsa BM&F BOVESPA S.A. R$ R$ 31,45 R$ 26,50 R$ por unidade 31/12/2008 Trimestre Valor Mobiliário Espécie Classe Mercado Entidade administrativa Volume financeiro Valor maior Valor menor cotação negociado (Reais) cotação (Reais) (Reais) Fator cotação 31/03/08 Ações Preferencial Bolsa BM&F BOVESPA S.A. R$ R$ 33,43 R$ 25,87 R$ por unidade 30/06/08 Ações Preferencial Bolsa BM&F BOVESPA S.A. R$ R$ 38,09 R$ 28,76 R$ por unidade 30/09/08 Ações Preferencial Bolsa BM&F BOVESPA S.A. R$ R$ 31,72 R$ 24,55 R$ por unidade 31/12/08 Ações Preferencial Bolsa BM&F BOVESPA S.A. R$ R$ 29,49 R$ 15,37 R$ por unidade 31/03/08 Ações Ordinária Bolsa BM&F BOVESPA S.A. R$ R$ 31,71 R$ 23,86 R$ por unidade 30/06/08 Ações Ordinária Bolsa BM&F BOVESPA S.A. R$ R$ 32,73 R$ 26,84 R$ por unidade 30/09/08 Ações Ordinária Bolsa BM&F BOVESPA S.A. R$ R$ 28,55 R$ 22,45 R$ por unidade 31/12/08 Ações Ordinária Bolsa BM&F BOVESPA S.A. R$ R$ 26,82 R$ 14,66 R$ por unidade Descrever outros valores mobiliários emitidos que não sejam ações, indicando: Os outros valores mobiliários emitidos pelo Itaú Unibanco Holding S.A. estão descritos no item Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

234 18.7. Em relação a cada classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros, indicar: ITUB (ADS - American Depositary Share) ITUB4 (CEDEAR - Certificados de Depósitos Argentinos) Medium-Term Note Programme - Notas Série N.º 1 a) país Estados Unidos da América Argentina Grão-Ducado de Luxemburgo* b) mercado Bolsa de Valores de Nova Iorque Bolsa de Comércio de Buenos Aires Bolsa de Valores de Luxemburgo c) entidade administradora do mercado no qual os valores mobiliários são admitidos à negociação U.S. Securities and Exchange Commission Comisión Nacional de Valores Commission de Surveillance du Secteur Financier d) data de admissão à negociação 31 de maio de de abril de de abril de e) se houver, indicar o segmento de negociação f) data de início de listagem no segmento de negociação g) percentual do volume de negociações no exterior em relação ao volume total de negociações de cada classe e espécie no último exercício h) se houver, proporção de certificados de depósito no exterior em relação a cada classe e espécie de ações Nível II - Euro MTF 21 de fevereiro de de abril de de abril de % (1) 0,0% N/A 39% (2) 0,001% (2) N/A i) se houver, banco depositário The Bank of New York Mellon Banco Itaú Buen Ayre The Bank of New York Mellon j) se houver, instituição custodiante Itaú Unibanco Holding S.A. Itaú Unibanco Holding S.A. The Bank of New York Mellon (1) Volume de negociações total de ADSs em relação ao volume total de ações preferenciais negociado no ano de (2) Saldo ADSs em relação ao Capital Social em ações preferenciais em circulação em 31 de dezembro de Descrever as ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor Não houve Descrever as ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de emissão de terceiro Não houve Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Programa de Notas do Itaú Unibanco Holding S.A. (Medium-Term Note Programme) Em 29 de março de 2010 foi lançado o Programa de Notas de Médio Prazo ( Programa ) da Itaú Unibanco Holding S.A.,atuando pela sua sede no Brasil ou por meio de sua agência nas Ilhas Cayman ( Emissora ). Abaixo se encontram os descritivos da: (i) primeira emissão de Notas Subordinadas; (ii) segunda emissão de Notas Subordinadas; (iii) terceira emissão de Notas quirografárias; (iv) reabertura da segunda emissão de Notas Subordinadas; e (v) quarta emissão de Notas Subordinadas, todas emitidas no âmbito do Programa. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

235 a) Identificação do Valor Mobiliário: Medium-Term Notes (Notas) b) Quantidade: 01 Nota Global no Valor Principal do item (c) abaixo que pode ser fracionada em denominação mínima de US$ ,00 e múltiplos inteiros de US$ 1.000,00 em diante. c) Valor: US$ ,00 d) Data de emissão: 15 de abril de e) Restrições à Circulação: As Notas são ofertadas unicamente nos termos da Regra 144A e da Regulation S dos Estados Unidos da América, de modo que os adquirentes das Notas devem declarar determinadas condições, incluindo, mas não se limitando a, declarações de que são Investidores Qualificados (Qualified Institutional Buyers), nos termos da Regra 144A ou Non-US Persons, nos termos da Regulation S, e de que entendem que as Notas não foram registradas nos termos do Securities Act of A negociação secundária das Notas, ou de qualquer direito atinente a elas, dependerá da entrega, pelo vendedor, de uma declaração ao agente de transferência (transfer agent) de cumprimento da legislação aplicável às Notas. f) Conversibilidade: Não há. g) Possibilidade de Resgate: Sim, conforme abaixo: Hipóteses de Resgate: Resgate antecipado de Notas Subordinadas por motivos fiscais: Condicionado à autorização do Banco Central do Brasil (caso exigida no momento do resgate), as Notas Subordinadas serão resgatadas, por opção do emissor, sempre na sua totalidade e a qualquer tempo, desde que com prévia notificação aos titulares das Notas e observadas determinadas condições de natureza tributária. Resgate antecipado de Notas Subordinadas por força de um Evento Regulatório: Condicionado à prévia autorização do Banco Central do Brasil (caso ela seja necessária no momento do resgate), o emissor poderá resgatar as Notas Subordinadas, na sua totalidade, mediante prévia notificação aos titulares de Notas Subordinadas, ocorra um Evento Regulatório. Evento Regulatório é definido como a notificação escrita da autoridade brasileira, dispondo que as Notas Subordinadas não se enquadram como Nível II do Patrimônio de Referência. As Notas Subordinadas não poderão ser resgatadas antecipadamente por opção dos titulares. Em todas as hipóteses acima, as Notas Subordinadas serão canceladas. Fórmula de Cálculo do Valor do Resgate: Resgate antecipado de Notas Subordinadas por motivos fiscais: 100% do Valor denominado de US$1.000,00. Resgate antecipado de Notas Subordinadas por força de um Evento Regulatório: 100% do Valor denominado de US$1.000,00. h) Quando os valores mobiliários forem de dívida, indicar, quando aplicável: Vencimento, inclusive as condições de vencimento antecipado O vencimento das Notas é em 15 de abril Se algum dos seguintes eventos ocorrer (cada um deles um Evento de Default ) e tal ocorrência subsistir no tempo, o agente fiduciário (Trustee) dos titulares das Notas, se assim for instruído por, no mínimo, titulares de 1/3 (um terço) calculado pelo valor nominal das Notas ou caso assim seja instruído por uma deliberação extraordinária dos titulares das Notas deverá comunicar o emissor sobre o vencimento antecipado das Notas, cujo pagamento se tornará imediatamente exigível, observados os termos de cálculo do valor de pagamento antecipado (early redemption amount). Caso (i) o emissor seja dissolvido (exceto quando em conexão com uma fusão ou reorganização societária não envolvendo falência ou insolvência e desde que a sucessora legal do emissor assuma as obrigações oriundas das Notas); (ii) suspenda o pagamento ou fique impossibilitado de honrar os pagamentos de suas dívidas; (iii) proponha plano de recuperação judicial ou falência ou promova qualquer outra ação que implique em alteração na condição de pagamento de suas dívidas; ou (iv) caso Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

236 sejam propostas medidas falimentares por terceiros contra o emissor, e desde que tais ações não sejam suspensas no prazo de 60 (sessenta) dias contados de sua propositura. No entanto, o emissor apenas será obrigado a pagar os valores devidos se for declarado falido, tenha sido dissolvido ou suspenso ou fique impossibilitado de efetuar os pagamentos de todos, ou parte substancial de seus passivos, sendo certo que o pagamento das Notas Subordinadas deverá observar o núcleo de subordinação. Juros: As Notas Subordinadas tem taxa de juros pré-fixada (fixed rate notes) em 6,20% ao ano. Os pagamentos de principal e de juros serão feitos pelo The Bank of New York Mellon, agências de Londres e Luxemburgo. Os juros incidirão sobre o valor nominal de cada Nota, desde o dia da emissão das Notas, e serão devidos semestralmente. Garantias: Não há. Notas Subordinadas. Na hipótese de liquidação, os detentores das Notas receberão após todos os demais credores especiais, com garantias reais e demais credores quirografários forem atendidos. Espécie: Subordinadas. Ver item j Outras características relevantes. Eventuais restrições impostas ao emissor em relação: à distribuição de dividendos: Não há. à alienação de determinados ativos: Não há. à contratação de novas dívidas: Não há. à emissão de novos valores mobiliários: Não há. ao agente fiduciário, indicando os principais termos do contrato: The Bank of New York Mellon atuará como agente fiduciário (Trustee) dos titulares de Notas Subordinadas, nos termos da escritura (Trust Deed), datada de 29 de março de 2010, celebrada entre o emissor e o The Bank of New York Mellon. O contrato prevê a indenização do agente fiduciário e limitações aos seus deveres e poderes. O agente fiduciário e suas afiliadas podem concluir operações com o emissor e com suas afiliadas, sem aferição de lucro. i. Condições para alteração dos direitos assegurados por tais valores mobiliários: Algumas modificações podem ser feitas nos termos e condições das Notas Subordinadas, sem o consentimento dos seus titulares, tais como: (i) correções de pequena importância; (ii) que sejam meramente de forma ou de natureza técnica; (iii) que sejam feitas para corrigir erro manifesto; (iv) que sejam feitas para corrigir alguma ambigüidade ou inconsistência; (v) que sejam feitas em consonância com uma reorganização societária permitida; (vi) para efetuar qualquer outra modificação que não afete materialmente os direitos dos titulares de Notas Subordinadas. As modificações serão informadas aos titulares das Notas Subordinadas pelo agente fiduciário o mais rápido possível. Adicionalmente, o emissor poderá alterar os termos e condições aplicáveis às Notas Subordinadas, uma vez para cada série, unicamente para atender a qualquer requisito imposto pelo Banco Central do Brasil, de modo que as Notas Subordinadas possam ser consideradas como integrantes do Nível II do Patrimônio de Referência, nos termos da Resolução CMN O emissor não poderá fazer qualquer alteração que implique na modificação, em qualquer grau, da taxa de juros das Notas Subordinadas, do valor em circulação de tais Notas, das datas de pagamento de juros e sua incidência exponencial, da data de vencimento originalmente pactuada e da subordinação de tais Notas. j. Outras características relevantes: As Notas Subordinadas são obrigações diretas, sem garantia e subordinadas do emissor e serão subordinadas em preferência de pagamento a todos os demais passivos do emissor (exceto às obrigações para com os acionistas). As Notas Subordinadas deverão ranquear, a qualquer tempo, pari passu entre si, sem qualquer preferência e deverão, a qualquer tempo e salvo determinadas exceções eventualmente previstas na legislação, ter a mesma preferência de pagamento de todas as atuais e futuras obrigações Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

237 subordinadas e sem garantia do emissor, nos termos da Resolução 3.444, de 28 de fevereiro de 2007 do Conselho Monetário Nacional (Resolução CMN 3.444). As Notas Subordinadas são constituídas por meio de uma escritura (Trust Deed), datada de 29 de março de 2010, celebrada entre o emissor e o The Bank of New York Mellon, na qualidade de agente fiduciário (Trustee) dos titulares de Notas Subordinadas. Cada emissão de Notas será complementada por meio da emissão dos Termos Finais (Final Terms), no modelo acordado entre emissor e o Trustee. As Notas Subordinadas são emitidas de forma exclusivamente escritural. As Notas Subordinadas foram ofertadas por um sindicato de Dealers da operação, nos termos do Contrato de Intermediação (Dealer Agreement), datado de 29 de março de Os Dealers desta emissão são: Banco Itaú Europa S.A. London Branch; Goldman Sachs & Co. e Morgan Stanley & Co. Incorporated. Os Dealers poderão ser alterados a qualquer tempo pelo emissor. Foi obtida autorização da Bolsa de Valores de Luxemburgo para que as Notas emitidas no âmbito do Programa sejam admitidas para negociação no mercado Euro MTF, administrado por essa bolsa, por um período de 12 (doze) meses contados a partir de 29 de março de O primeiro dia de listagem das Notas foi 15 de abril de As Notas não foram objeto de registro nos termos do United States Securities Act de 1933 (Securities Act), e foram ofertadas unicamente: (i) nos Estados Unidos da América para Investidores Qualificados, conforme definidos na Regra 144A do Securities Act (Regra 144A); e (ii) em qualquer outro país para Non-US Persons, de acordo com a definição do Regulamento S (Regulation S) do Securities Act. Ver item e Restrições à Circulação. Não houve, e não haverá, qualquer esforço de distribuição pública das Notas, de modo que não foi registrada oferta pública de valores mobiliários na Comissão de Valores Mobiliários, nem em qualquer outro órgão similar em outro país. As Notas não serão emitidas, colocadas, distribuídas, ofertadas ou negociadas no mercado de capitais brasileiro. As Notas e todos os documentos relativos ao Programa serão governados pelas leis inglesas e as cortes da Inglaterra são as competentes para dirimir controvérsias oriundas do Programa e das Notas emitidas em seu âmbito. Condicionado à autorização do Banco Central do Brasil e à observância dos limites operacionais e de capital previstos no item abaixo, o emissor (ou alguma de suas subsidiárias) poderá, a qualquer tempo e a qualquer preço, recomprar Notas Subordinadas no mercado secundário ou de qualquer outro modo, desde que observadas as condições do núcleo de subordinação. As Notas Subordinadas adquiridas desta maneira, não darão direito ao emissor de participar das assembleias gerais de titulares de Notas Subordinadas e tampouco serão computadas para cálculo do quorum das assembleias. Qualquer pagamento de principal e de juros das Notas Subordinadas poderá ser adiado, caso : (i) seja constatado pelo emissor que elas estão, ou que o pagamento de tais valores possa ocasionar, um desenquadramento com as regras de adequação de capital e limites operacionais previstos na Resolução CMN ou Resolução 2.099, de 17 de agosto de 1994, do Conselho Monetário Nacional; ou (ii) os seus índices financeiros caiam abaixo do mínimo exigido pela regulação aplicável ao emissor. 2ª Emissão a) Identificação do Valor Mobiliário: Medium-Term Notes (Notas) b) Quantidade: 01 Nota Global no Valor Principal do item (c) abaixo que pode ser fracionada em denominação mínima de US$ ,00 e múltiplos inteiros de US$ 1.000,00 em diante. c) Valor: US$ ,00 d) Data de emissão: 23 de setembro de e) Restrições à Circulação: As Notas são ofertadas unicamente nos termos da Regra 144A e da Regulation S dos Estados Unidos da América, de modo que os adquirentes das Notas devem declarar determinadas condições, incluindo, mas não se limitando a, declarações de que são Investidores Qualificados (Qualified Institutional Buyers), nos termos da Regra 144A ou Non-US Persons, nos termos da Regulation S, e de que entendem que as Notas não foram registradas nos termos do Securities Act of A negociação secundária das Notas, ou de qualquer direito atinente a elas, dependerá da entrega, pelo vendedor, de uma declaração ao agente de transferência (transfer agent) de cumprimento da legislação aplicável às Notas. f) Conversibilidade: Não há. g) Possibilidade de Resgate: Sim, conforme abaixo: Hipóteses de Resgate: Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

238 Resgate antecipado de Notas Subordinadas por motivos fiscais: Condicionado à autorização do Banco Central do Brasil (caso exigida no momento do resgate), as Notas Subordinadas serão resgatadas, por opção do emissor, sempre na sua totalidade e a qualquer tempo, desde que com prévia notificação aos titulares das Notas e observadas determinadas condições de natureza tributária. Resgate antecipado de Notas Subordinadas por força de um Evento Regulatório: Condicionado à prévia autorização do Banco Central do Brasil (caso ela seja necessária no momento do resgate), o emissor poderá resgatar as Notas Subordinadas, na sua totalidade, mediante prévia notificação aos titulares de Notas Subordinadas, ocorra um Evento Regulatório. Evento Regulatório é definido como a notificação escrita da autoridade brasileira, dispondo que as Notas Subordinadas não se enquadram como Nível II do Patrimônio de Referência. As Notas Subordinadas não poderão ser resgatadas antecipadamente por opção dos titulares. Em todas as hipóteses acima, as Notas Subordinadas serão canceladas. Fórmula de Cálculo do Valor do Resgate: Resgate antecipado de Notas Subordinadas por motivos fiscais: 100% do Valor denominado de US$1.000,00. Resgate antecipado de Notas Subordinadas por força de um Evento Regulatório: 100% do Valor denominado de US$1.000,00. h) Quando os valores mobiliários forem de dívida, indicar, quando aplicável: Vencimento, inclusive as condições de vencimento antecipado O vencimento das Notas é em 22 de janeiro Se algum dos seguintes eventos ocorrer (cada um deles um Evento de Default ) e tal ocorrência subsistir no tempo, o agente fiduciário (Trustee) dos titulares das Notas, se assim for instruído por, no mínimo, titulares de 1/3 (um terço) calculado pelo valor nominal das Notas ou caso assim seja instruído por uma deliberação extraordinária dos titulares das Notas deverá comunicar o emissor sobre o vencimento antecipado das Notas, cujo pagamento se tornará imediatamente exigível, observados os termos de cálculo do valor de pagamento antecipado (early redemption amount). Caso (i) o emissore seja dissolvido (exceto quando em conexão com uma fusão ou reorganização societária não envolvendo falência ou insolvência e desde que a sucessora legal do emissor assuma as obrigações oriundas das Notas); (ii) suspenda o pagamento ou fique impossibilitado de honrar os pagamentos de suas dívidas; (iii) proponha plano de recuperação judicial ou falência ou promova qualquer outra ação que implique em alteração na condição de pagamento de suas dívidas; ou (iv) caso sejam propostas medidas falimentares por terceiros contra o emissore, e desde que tais ações não sejam suspensas no prazo de 60 (sessenta) dias contados de sua propositura. No entanto, o emissor apenas será obrigado a pagar os valores devidos se for declarado falido, tenha sido dissolvido ou suspenso ou fique impossibilitado de efetuar os pagamentos de todos, ou parte substancial de seus passivos, sendo certo que o pagamento das Notas Subordinadas deverá observar o núcleo de subordinação. Juros: As Notas Subordinadas tem taxa de juros pré-fixada (fixed rate notes) em 5,75% ao ano. Os pagamentos de principal e de juros serão feitos pelo The Bank of New York Mellon, agências de Londres e Luxemburgo. Os juros incidirão sobre o valor nominal de cada Nota, desde o dia da emissão das Notas e serão devidos semestralmente em 22 de janeiro e 22 de julho, com início em 22 de janeiro de Garantias: Não há. Notas Subordinadas. Na hipótese de liquidação, os detentores das Notas receberão após todos os demais credores especiais, com garantias reais e demais credores quirografários forem atendidos. Espécie: Subordinadas. Ver item j Outras características relevantes. Eventuais restrições impostas ao emissor em relação: à distribuição de dividendos: Não há. à alienação de determinados ativos: Não há. à contratação de novas dívidas: Não há. à emissão de novos valores mobiliários: Não há. ao agente fiduciário, indicando os principais termos do contrato: The Bank of New York Mellon atuará como agente fiduciário (Trustee) dos titulares de Notas Subordinadas, nos termos da escritura (Trust Deed), datada de 29 de março de 2010, celebrada entre o emissor e o The Bank of New York Mellon. O contrato prevê a indenização do agente fiduciário e limitações aos seus deveres e poderes. O agente fiduciário e suas afiliadas podem concluir operações com o emissor e com suas afiliadas, sem aferição de lucro. i) Condições para alteração dos direitos assegurados por tais valores mobiliários: Algumas modificações podem ser feitas nos termos e condições das Notas Subordinadas, sem o consentimento dos seus titulares, tais como: (i) correções de pequena importância; (ii) que sejam meramente de forma ou de natureza técnica; (iii) que sejam feitas para corrigir erro manifesto; (iv) que sejam feitas para corrigir alguma ambiguidade ou inconsistência; (v) que sejam feitas em consonância com uma reorganização societária permitida; (vi) para efetuar qualquer outra modificação que não afete Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

239 materialmente os direitos dos titulares de Notas Subordinadas. As modificações serão informadas aos titulares das Notas Subordinadas pelo agente fiduciário o mais rápido possível. Adicionalmente, o emissor poderá alterar os termos e condições aplicáveis às Notas Subordinadas, uma vez para cada série, unicamente para atender a qualquer requisito imposto pelo Banco Central do Brasil, de modo que as Notas Subordinadas possam ser consideradas como integrantes do Nível II do Patrimônio de Referência, nos termos da Resolução CMN O emissor não poderá fazer qualquer alteração que implique na modificação, em qualquer grau, da taxa de juros das Notas Subordinadas, do valor em circulação de tais Notas, das datas de pagamento de juros e sua incidência exponencial, da data de vencimento originalmente pactuada e da subordinação de tais Notas. j) Outras características relevantes: As Notas Subordinadas são obrigações diretas, sem garantia e subordinadas do emissor e serão subordinados em preferência de pagamento a todos os demais passivos do emissor (exceto às obrigações para com os acionistas). As Notas Subordinadas deverão ranquear, a qualquer tempo, pari passu entre si, sem qualquer preferência e deverão, a qualquer tempo e salvo determinadas exceções eventualmente previstas na legislação, ter a mesma preferência de pagamento de todas as atuais e futuras obrigações subordinadas e sem garantia do emissor, nos termos da Resolução 3.444, de 28 de fevereiro de 2007 do Conselho Monetário Nacional (Resolução CMN 3.444). As Notas Subordinadas são constituídas por meio de uma escritura (Trust Deed), datada de 29 de março de 2010, celebrada entre a Emissora e o The Bank of New York Mellon, na qualidade de agente fiduciário (Trustee) dos titulares de Notas Subordinadas. Cada emissão de Notas será complementada por meio da emissão dos Termos Finais (Final Terms), no modelo acordado entre emissor e o Trustee. As Notas Subordinadas são emitidas de forma exclusivamente escritural. As Notas Subordinadas foram ofertadas por um sindicato de Dealers da operação, nos termos do Contrato de Intermediação (Dealer Agreement), datado de 29 de março de Os Dealers desta emissão são: Banco Itaú Europa S.A. London Branch; Deutsche Bank Securities, Inc., e JP Morgan Securities LLC. Foi obtida autorização da Bolsa de Valores de Luxemburgo para que as Notas emitidas no âmbito do Programa sejam admitidas para negociação no mercado Euro MTF, administrado por essa bolsa, por um período de 12 (doze) meses contados a partir de 29 de março de O primeiro dia de listagem das Notas foi em 23 de setembro de As Notas não foram objeto de registro nos termos do United States Securities Act de 1933 (Securities Act), e foram ofertadas unicamente: (i) nos Estados Unidos da América para Investidores Qualificados, conforme definidos na Regra 144A do Securities Act (Regra 144A); e (ii) em qualquer outro país para Non-US Persons, de acordo com a definição do Regulamento S (Regulation S) do Securities Act. Ver item e Restrições à Circulação. Não houve, e não haverá, qualquer esforço de distribuição pública das Notas, de modo que não foi registrada oferta pública de valores mobiliários na Comissão de Valores Mobiliários, nem em qualquer outro órgão similar em outro país. As Notas não serão emitidas, colocadas, distribuídas, ofertadas ou negociadas no mercado de capitais brasileiro. As Notas e todos os documentos relativos ao Programa serão governados pelas leis inglesas e as cortes da Inglaterra são as competentes para dirimir controvérsias oriundas do Programa e das Notas emitidas em seu âmbito. Condicionado à autorização do Banco Central do Brasil e à observância dos limites operacionais e de capital previstos no item abaixo, o emissor (ou alguma de suas subsidiárias) poderá, a qualquer tempo e a qualquer preço, recomprar Notas Subordinadas no mercado secundário ou de qualquer outro modo, desde que observadas as condições do núcleo de subordinação. As Notas Subordinadas adquiridas desta maneira, não darão direito ao emissor de participar das assembleias gerais de titulares de Notas Subordinadas e tampouco serão computadas para cálculo do quorum das assembleias. Qualquer pagamento de principal e de juros das Notas Subordinadas poderá ser adiado, caso: (i) seja constatado pelo emissor que elas estão, ou que o pagamento de tais valores possa ocasionar, um desenquadramento com as regras de adequação de capital e limites operacionais previstos na Resolução CMN ou Resolução 2.099, de 17 de agosto de 1994, do Conselho Monetário Nacional; ou (ii) os seus índices financeiros caiam abaixo do mínimo exigido pela regulação aplicável ao emissor. 3ª Emissão a) Identificação do Valor Mobiliário: Medium-Term Senior Notes (Notas) b) Quantidade: 01 Nota Global no Valor Principal do item (c) abaixo que pode ser fracionada em denominação mínima de US$ ,00 e múltiplos inteiros de US$ 1.000,00 em diante. c) Valor: BRL ,00 d) Data de emissão: 23 de novembro de e) Restrições à Circulação: As Notas são ofertadas unicamente nos termos da Regra 144A e da Regulation S dos Estados Unidos da América, de modo que os adquirentes das Notas devem declarar determinadas condições, incluindo, mas não se limitando a, declarações de que são Investidores Qualificados (Qualified Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

240 Institutional Buyers), nos termos da Regra 144A ou Non-US Persons, nos termos da Regulation S, e de que entendem que as Notas não foram registradas nos termos do Securities Act of A negociação secundária das Notas, ou de qualquer direito atinente a elas, dependerá da entrega, pelo vendedor, de uma declaração ao agente de transferência (transfer agent) de cumprimento da legislação aplicável às Notas. f) Conversibilidade: Não há. g) Possibilidade de Resgate: Sim, conforme abaixo: Hipóteses de Resgate: Resgate antecipado de Notas por motivos fiscais: As Notas serão resgatadas, por opção do emissor, sempre na sua totalidade e a qualquer tempo, desde que com prévia notificação aos titulares das Notas e observadas determinadas condições de natureza tributária. As Notas não poderão ser resgatadas antecipadamente por opção dos titulares. Na hipótese acima, as Notas serão canceladas. Fórmula de Cálculo do Valor do Resgate: Resgate antecipado de Notas por motivos fiscais: 100% do Valor denominado de US$1.000,00, calculado utilizando-se, para conversão dos valores denominados em reais para dólares norte-americanos a taxa de conversão BRL/US$, conforme calculada pelo Banco Central do Brasil e divulgada no sistema SISBACEN, transação PTAX800, opção 5 (PTAX). h) Quando os valores mobiliários forem de dívida, indicar, quando aplicável: Vencimento, inclusive as condições de vencimento antecipado O vencimento das Notas é em 23 de novembro Se algum dos seguintes eventos ocorrer (cada um deles um Evento de Default ) e tal ocorrência subsistir no tempo, o agente fiduciário (Trustee) dos titulares das Notas, se assim for instruído por, no mínimo, titulares de 1/3 (um terço) calculado pelo valor nominal das Notas ou caso assim seja instruído por uma deliberação extraordinária dos titulares das Notas deverá comunicar o emissor sobre o vencimento antecipado das Notas, cujo pagamento se tornará imediatamente exigível, observados os termos de cálculo do valor de pagamento antecipado (early redemption amount). Caso o emissora (a) suspenda o pagamento do valor principal e/ou juros em relação às Notas nas datas em que forem devidos, exceto, no caso de valores de principal, se tal não pagamento subsista por um período de 3 dias e, no caso de juros, por um período de 10 dias; (b) deixe de cumprir uma ou mais de suas outras obrigações materiais definidas para a respectiva série ou conforme previstas no Trust Deed e tal inadimplemento subsista por um período de 30 dias após recebimento de comunicação escrita de tal descumprimento pelo Trustee; (c) (i) vencimento antecipado de qualquer Endividamento do emissor ou de qualquer subsidiária relevante e tal vencimento tenha durado no mínimo 2 dias úteis, ou (ii) qualquer não pagamento de valores oriundos de Endividamento do emissor e tal não pagamento perdure por no mínimo 2 dias úteis; (d) (i) seja dissolvido (exceto quando em conexão com uma fusão ou reorganização societária não envolvendo falência ou insolvência e desde que a sucessora legal do emissor assuma as obrigações oriundas das Notas); (ii) suspenda o pagamento ou fique impossibilitado de honrar os pagamentos de suas dívidas; (iii) proponha plano de recuperação judicial ou falência ou promova qualquer outra ação que implique em alteração na condição de pagamento de suas dívidas; ou (iv) caso sejam propostas medidas falimentares por terceiros contra o emissor, e desde que tais ações não sejam suspensas no prazo de 60 (sessenta) dias contados de sua propositura. Em qualquer dos casos (a), (b) e (c), acima, apenas ocorrerá o evento de inadimplemento caso o valor agregado do Endividamento em questão, a respeito dos quais tenha ocorrido qualquer dos eventos previstos nos itens acima, seja igual ou superior ao valor equivalente a 0,8% do patrimônio de referência do emissor, de acordo com o trimestre fiscal mais recente. Titulares de Notas representando dois terços do Valor Nominal total das Notas afetadas pelos eventos acima poderão, após a comunicação de vencimento antecipado, revogar tal vencimento antecipado. Juros: As Notas tem taxa de juros pré-fixada (fixed rate notes) em 10,50% ao ano. Os pagamentos de principal e de juros serão feitos pelo The Bank of New York Mellon. Os juros incidirão sobre o valor nominal de cada Nota, desde o dia da emissão das Notas e serão devidos semestralmente em 23 de maio e 23 de novembro, com início em 23 de maio de Garantias: Não há. Espécie: Quirografárias. Eventuais restrições impostas ao emissor em relação: à distribuição de dividendos: Não há. à alienação de determinados ativos: Não há. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

241 XVII. à contratação de novas dívidas: Não há. à emissão de novos valores mobiliários: Não há. ao agente fiduciário, indicando os principais termos do contrato: The Bank of New York Mellon atuará como agente fiduciário (Trustee) dos titulares de Notas, nos termos da escritura (Trust Deed), datada de 29 de março de 2010, celebrada entre emissor e o The Bank of New York Mellon. O contrato prevê a indenização do agente fiduciário e limitações aos seus deveres e poderes. O agente fiduciário e suas afiliadas podem concluir operações com o emissor e com suas afiliadas, sem aferição de lucro. i) Condições para alteração dos direitos assegurados por tais valores mobiliários: Algumas modificações podem ser feitas nos termos e condições das Notas, sem o consentimento dos seus titulares, tais como: (i) correções de pequena importância; (ii) que sejam meramente de forma ou de natureza técnica; (iii) que sejam feitas para corrigir erro manifesto; (iv) que sejam feitas para corrigir alguma ambiguidade ou inconsistência; (v) para adicionar obrigações ao emissor, em benefício dos titulares de Notas, ou retirar alguma prerrogativa ou poder conferido ao emissor; (vi) para adicionar garantias às Notas; (vii) que sejam feitas em consonância com uma reorganização societária permitida; (viii) para efetuar qualquer outra modificação que não afete materialmente os direitos dos titulares de Notas. As modificações serão informadas aos titulares das Notas pelo agente fiduciário o mais rápido possível. j) Outras características relevantes: As Notas deverão ranquear, a qualquer tempo, pari passu entre si, sem qualquer preferência e deverão, a qualquer tempo e salvo determinadas exceções eventualmente previstas na legislação, ter a mesma preferência de pagamento de todas as atuais e futuras obrigações quirografárias do emissor. As Notas são constituídas por meio de uma escritura (Trust Deed), datada de 29 de março de 2010, celebrada entre o emissor e o The Bank of New York Mellon, na qualidade de agente fiduciário (Trustee) dos titulares de Notas. Cada emissão de Notas será complementada por meio da emissão dos Termos Finais (Final Terms), no modelo acordado entre emissor e o Trustee. As Notas são emitidas de forma exclusivamente escritural. As Notas foram ofertadas por um sindicato de Dealers da operação, nos termos do Contrato de Intermediação (Dealer Agreement), datado de 29 de março de Os Dealers desta emissão são: Banco Itaú Europa S.A. London Branch; Deutsche Bank Securities, Inc., e Morgan Stanley & Co. Incorporated. Foi obtida autorização da Bolsa de Valores de Luxemburgo para que as Notas emitidas no âmbito do Programa sejam admitidas para negociação no mercado Euro MTF, administrado por essa bolsa, por um período de 12 (doze) meses contados a partir de 29 de março de Será feito um pedido de listagem das Notas à lista oficial de negociação do mercado Euro MTF da Bolsa de Valores de Luxemburgo. As Notas não foram objeto de registro nos termos do United States Securities Act de 1933 (Securities Act), e foram ofertadas unicamente: (i) nos Estados Unidos da América para Investidores Qualificados, conforme definidos na Regra 144A do Securities Act (Regra 144A); e (ii) em qualquer outro país para Non-US Persons, de acordo com a definição do Regulamento S (Regulation S) do Securities Act. Ver item e Restrições à Circulação. Não houve, e não haverá, qualquer esforço de distribuição pública das Notas, de modo que não foi registrada oferta pública de valores mobiliários na Comissão de Valores Mobiliários, nem em qualquer outro órgão similar em outro país. As Notas não serão emitidas, colocadas, distribuídas, ofertadas ou negociadas no mercado de capitais brasileiro. As Notas e todos os documentos relativos ao Programa serão governados pelas leis inglesas e as cortes da Inglaterra são as competentes para dirimir controvérsias oriundas do Programa e das Notas emitidas em seu âmbito. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

242 Reabertura da 2ª Emissão a) Identificação do Valor Mobiliário: Medium-Term Notes (Notas) b) Quantidade: 01 Nota Global no Valor Principal do item (c) abaixo que pode ser fracionada em denominação mínima de US$ ,00 e múltiplos inteiros de US$ 1.000,00 em diante. c) Valor: US$ ,00, sendo o valor total da segunda emissão, em conjunto com o valor total da primeira série, é de US$ ,00. Ver item j Outras características relevantes. d) Data de emissão: 31 de janeiro de e) Restrições à Circulação: As Notas são ofertadas unicamente nos termos da Regra 144A e da Regulation S dos Estados Unidos da América, de modo que os adquirentes das Notas devem declarar determinadas condições, incluindo, mas não se limitando a, declarações de que são Investidores Qualificados (Qualified Institutional Buyers), nos termos da Regra 144A ou Non-US Persons, nos termos da Regulation S, e de que entendem que as Notas não foram registradas nos termos do Securities Act of A negociação secundária das Notas, ou de qualquer direito atinente a elas, dependerá da entrega, pelo vendedor, de uma declaração ao agente de transferência (transfer agent) de cumprimento da legislação aplicável às Notas. f) Conversibilidade: Não há. g) Possibilidade de Resgate: Sim, conforme abaixo: Hipóteses de Resgate: Resgate antecipado de Notas Subordinadas por motivos fiscais: Condicionado à autorização do Banco Central do Brasil (caso exigida no momento do resgate), as Notas Subordinadas serão resgatadas, por opção do emissor, sempre na sua totalidade e a qualquer tempo, desde que com prévia notificação aos titulares das Notas e observadas determinadas condições de natureza tributária. Resgate antecipado de Notas Subordinadas por força de um Evento Regulatório: Condicionado à prévia autorização do Banco Central do Brasil (caso ela seja necessária no momento do resgate), o emissor poderá resgatar as Notas Subordinadas, na sua totalidade, mediante prévia notificação aos titulares de Notas Subordinadas, ocorra um Evento Regulatório. Evento Regulatório é definido como a notificação escrita da autoridade brasileira, dispondo que as Notas Subordinadas não se enquadram como Nível II do Patrimônio de Referência. As Notas Subordinadas não poderão ser resgatadas antecipadamente por opção dos titulares. Em todas as hipóteses acima, as Notas Subordinadas serão canceladas. Fórmula de Cálculo do Valor do Resgate: Resgate antecipado de Notas Subordinadas por motivos fiscais: 100% do Valor denominado de US$1.000,00. Resgate antecipado de Notas Subordinadas por força de um Evento Regulatório: 100% do Valor denominado de US$1.000,00. h) Quando os valores mobiliários forem de dívida, indicar, quando aplicável: Vencimento, inclusive as condições de vencimento antecipado O vencimento das Notas é em 22 de janeiro Se algum dos seguintes eventos ocorrer (cada um deles um Evento de Default ) e tal ocorrência subsistir no tempo, o agente fiduciário (Trustee) dos titulares das Notas, se assim for instruído por, no mínimo, titulares de 1/3 (um terço) calculado pelo valor nominal das Notas ou caso assim seja instruído por uma deliberação extraordinária dos titulares das Notas deverá comunicar o emissor sobre o vencimento antecipado das Notas, cujo pagamento se tornará imediatamente exigível, observados os termos de cálculo do valor de pagamento antecipado (early redemption amount). Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

243 Caso (i) o emissor seja dissolvido (exceto quando em conexão com uma fusão ou reorganização societária não envolvendo falência ou insolvência e desde que a sucessora legal do emissor assuma as obrigações oriundas das Notas); (ii) suspenda o pagamento ou fique impossibilitado de honrar os pagamentos de suas dívidas; (iii) proponha plano de recuperação judicial ou falência ou promova qualquer outra ação que implique em alteração na condição de pagamento de suas dívidas; ou (iv) caso sejam propostas medidas falimentares por terceiros contra o emissor, e desde que tais ações não sejam suspensas no prazo de 60 (sessenta) dias contados de sua propositura. No entanto, o emissor apenas será obrigado a pagar os valores devidos se for declarado falido, tenha sido dissolvido ou suspenso ou fique impossibilitado de efetuar os pagamentos de todos, ou parte substancial de seus passivos, sendo certo que o pagamento das Notas Subordinadas deverá observar o núcleo de subordinação. Juros: As Notas Subordinadas tem taxa de juros pré-fixada (fixed rate notes) em 5,75% ao ano. Os pagamentos de principal e de juros serão feitos pelo The Bank of New York Mellon, agências de Londres e Luxemburgo. Os juros incidirão sobre o valor nominal de cada Nota, desde o dia da emissão das Notas e serão devidos semestralmente em 22 de janeiro e 22 de julho, com início em 22 de janeiro de Garantias: Não há. Notas Subordinadas. Na hipótese de liquidação, os detentores das Notas receberão após todos os demais credores especiais, com garantias reais e demais credores quirografários forem atendidos. Espécie: Subordinadas. Ver item j Outras características relevantes. Eventuais restrições impostas ao emissor em relação: à distribuição de dividendos: Não há. à alienação de determinados ativos: Não há. à contratação de novas dívidas: Não há. à emissão de novos valores mobiliários: Não há. ao agente fiduciário, indicando os principais termos do contrato: The Bank of New York Mellon atuará como agente fiduciário (Trustee) dos titulares de Notas Subordinadas, nos termos da escritura (Trust Deed), datada de 29 de março de 2010, celebrada entre emissor e o The Bank of New York Mellon. O contrato prevê a indenização do agente fiduciário e limitações aos seus deveres e poderes. O agente fiduciário e suas afiliadas podem concluir operações com o emissor e com suas afiliadas, sem aferição de lucro. i) Condições para alteração dos direitos assegurados por tais valores mobiliários: Algumas modificações podem ser feitas nos termos e condições das Notas Subordinadas, sem o consentimento dos seus titulares, tais como: (i) correções de pequena importância; (ii) que sejam meramente de forma ou de natureza técnica; (iii) que sejam feitas para corrigir erro manifesto; (iv) que sejam feitas para corrigir alguma ambiguidade ou inconsistência; (v) que sejam feitas em consonância com uma reorganização societária permitida; (vi) para efetuar qualquer outra modificação que não afete materialmente os direitos dos titulares de Notas Subordinadas. As modificações serão informadas aos titulares das Notas Subordinadas pelo agente fiduciário o mais rápido possível. Adicionalmente, o emissor poderá alterar os termos e condições aplicáveis às Notas Subordinadas, uma vez para cada série, unicamente para atender a qualquer requisito imposto pelo Banco Central do Brasil, de modo que as Notas Subordinadas possam ser consideradas como integrantes do Nível II do Patrimônio de Referência, nos termos da Resolução CMN O emissor não poderá fazer qualquer alteração que implique na modificação, em qualquer grau, da taxa de juros das Notas Subordinadas, do valor em circulação de tais Notas, das datas de pagamento de juros e sua incidência exponencial, da data de vencimento originalmente pactuada e da subordinação de tais Notas. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

244 j) Outras características relevantes: As Notas Subordinadas são obrigações diretas, sem garantia e subordinadas do emissor e serão subordinadas em preferência de pagamento a todos os demais passivos do emissor (exceto às obrigações para com os acionistas). As Notas Subordinadas deverão ranquear, a qualquer tempo, pari passu entre si, sem qualquer preferência e deverão, a qualquer tempo e salvo determinadas exceções eventualmente previstas na legislação, ter a mesma preferência de pagamento de todas as atuais e futuras obrigações subordinadas e sem garantia do emissor, nos termos da Resolução 3.444, de 28 de fevereiro de 2007 do Conselho Monetário Nacional (Resolução CMN 3.444). As Notas Subordinadas são constituídas por meio de uma escritura (Trust Deed), datada de 29 de março de 2010, celebrada entre o emissor e o The Bank of New York Mellon, na qualidade de agente fiduciário (Trustee) dos titulares de Notas Subordinadas. Cada emissão de Notas será complementada por meio da emissão dos Termos Finais (Final Terms), no modelo acordado entre emissor e o Trustee. As Notas Subordinadas aqui descritas foram emitidas e distribuídas por meio da reabertura da segunda emissão de notas e constituem a segunda série da segunda emissão de notas sob o Trust Deed. As Notas emitidas na primeira série e as Notas emitidas na segunda série da segunda emissão compartilham o mesmo código ISIN e CUSIP e são fungíveis entre si. As Notas Subordinadas são emitidas de forma exclusivamente escritural. As Notas Subordinadas foram ofertadas por um sindicato de Dealers da operação, nos termos do Contrato de Intermediação (Dealer Agreement), datado de 29 de março de Os Dealers desta emissão são: Banco Itaú Europa S.A. London Branch; Deutsche Bank Securities, Inc., e JP Morgan Securities LLC. Foi obtida autorização da Bolsa de Valores de Luxemburgo para que as Notas emitidas no âmbito do Programa sejam admitidas para negociação no mercado Euro MTF, administrado por essa bolsa, por um período de 12 (doze) meses contados a partir de 29 de março de O primeiro dia de listagem das Notas da segunda série da segunda emissão foi em 31 de janeiro de O primeiro dia de listagem das notas da primeira série da segunda emissão foi em 23 de setembro de As Notas não foram objeto de registro nos termos do United States Securities Act de 1933 (Securities Act), e foram ofertadas unicamente: (i) nos Estados Unidos da América para Investidores Qualificados, conforme definidos na Regra 144A do Securities Act (Regra 144A); e (ii) em qualquer outro país para Non-US Persons, de acordo com a definição do Regulamento S (Regulation S) do Securities Act. Ver item e Restrições à Circulação. Não houve, e não haverá, qualquer esforço de distribuição pública das Notas, de modo que não foi registrada oferta pública de valores mobiliários na Comissão de Valores Mobiliários, nem em qualquer outro órgão similar em outro país. As Notas não serão emitidas, colocadas, distribuídas, ofertadas ou negociadas no mercado de capitais brasileiro. As Notas e todos os documentos relativos ao Programa serão governados pelas leis inglesas e as cortes da Inglaterra são as competentes para dirimir controvérsias oriundas do Programa e das Notas emitidas em seu âmbito. Condicionado à autorização do Banco Central do Brasil e à observância dos limites operacionais e de capital previstos no item abaixo, o emissor (ou alguma de suas subsidiárias) poderá, a qualquer tempo e a qualquer preço, recomprar Notas Subordinadas no mercado secundário ou de qualquer outro modo, desde que observadas as condições do núcleo de subordinação. As Notas Subordinadas adquiridas desta maneira, não darão direito ao emissor de participar das assembleias gerais de titulares de Notas Subordinadas e tampouco serão computadas para cálculo do quorum das assembleias. Qualquer pagamento de principal e de juros das Notas Subordinadas poderá ser adiado, caso: (i) seja constatado pelo emissor que elas estão, ou que o pagamento de tais valores possa ocasionar, um desenquadramento com as regras de adequação de capital e limites operacionais previstos na Resolução CMN ou Resolução 2.099, de 17 de agosto de 1994, do Conselho Monetário Nacional; ou (ii) os seus índices financeiros caiam abaixo do mínimo exigido pela regulação aplicável ao emissor. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

245 XXVIII. 4ª Emissão a. Identificação do Valor Mobiliário: Medium-Term Notes ( Notas ) b. Quantidade: 01 Nota Global no Valor Principal do item (c) abaixo que pode ser fracionada em denominação mínima de US$ ,00 e múltiplos inteiros de US$ 1.000,00 em diante. c. Valor: US$ ,00 d. Data de emissão: 21 de junho de e. Restrições à Circulação: As Notas são ofertadas unicamente nos termos da Regra 144A e da Regulation S dos Estados Unidos da América, de modo que os adquirentes das Notas devem declarar determinadas condições, incluindo, mas não se limitando a, declarações de que são Investidores Qualificados (Qualified Institutional Buyers), nos termos da Regra 144A ou Non-US Persons, nos termos da Regulation S, e de que entendem que as Notas não foram registradas nos termos do Securities Act of A negociação secundária das Notas, ou de qualquer direito atinente a elas, dependerá da entrega, pelo vendedor, de uma declaração ao agente de transferência (transfer agent) de cumprimento da legislação aplicável às Notas. f. Conversibilidade: Não há. g. Possibilidade de Resgate: Sim, conforme abaixo. Hipóteses de Resgate: Resgate antecipado de Notas Subordinadas por motivos fiscais: Condicionada à autorização do Banco Central do Brasil (caso exigida no momento do resgate), as Notas Subordinadas serão resgatadas, por opção da Emissora, sempre na sua totalidade e a qualquer tempo, desde que com prévia notificação aos titulares das Notas e observadas determinadas condições de natureza tributária. Resgate antecipado de Notas Subordinadas por força de um Evento Regulatório: Condicionada à prévia autorização do Banco Central do Brasil (caso ela seja necessária no momento do resgate), a Emissora poderá resgatar as Notas Subordinadas, na sua totalidade, mediante prévia notificação aos titulares de Notas Subordinadas, ocorra um Evento Regulatório. Evento Regulatório é definido como a notificação escrita da autoridade brasileira, dispondo que as Notas Subordinadas não se enquadram como Nível II do Patrimônio de Referência. As Notas Subordinadas não poderão ser resgatadas antecipadamente por opção dos titulares. Em todas as hipóteses acima, as Notas Subordinadas serão canceladas. Fórmula de Cálculo do Valor do Resgate: Resgate antecipado de Notas Subordinadas por motivos fiscais: 100% do Valor denominado de US$1.000,00. Resgate antecipado de Notas Subordinadas por força de um Evento Regulatório: 100% do Valor denominado de US$1.000,00. h. Quando os valores mobiliários forem de dívida, indicar, quando aplicável: Vencimento, inclusive as condições de vencimento antecipado O vencimento das Notas é em 21 de dezembro Se algum dos seguintes eventos ocorrer (cada um deles um Evento de Default ) e tal ocorrência subsistir no tempo, o agente fiduciário (Trustee) dos titulares das Notas, se assim for instruído por, no mínimo, titulares de 1/3 (um terço) calculado pelo valor nominal das Notas ou caso assim seja instruído por uma deliberação extraordinária dos titulares das Notas deverá comunicar a Emissora sobre o vencimento antecipado das Notas, cujo pagamento se tornará imediatamente exigível, observados os termos de Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

246 cálculo do valor de pagamento antecipado (early redemption amount). Caso (i) a Emissora seja dissolvida (exceto quando em conexão com uma fusão ou reorganização societária não envolvendo falência ou insolvência e desde que a sucessora legal da Emissora assuma as obrigações oriundas das Notas); (ii) suspenda o pagamento ou fique impossibilitada de honrar os pagamentos de suas dívidas; (iii) proponha plano de recuperação judicial ou falência ou promova qualquer outra ação que implique em alteração na condição de pagamento de suas dívidas; ou (iv) caso sejam propostas medidas falimentares por terceiros contra a Emissora, e desde que tais ações não sejam suspensas no prazo de 60 (sessenta) dias contados de sua propositura. No entanto, a Emissora apenas será obrigada a pagar os valores devidos se for declarada falida, tenha sido dissolvida ou suspenda ou fique impossibilitada de efetuar os pagamentos de todas, ou parte substancial de seus passivos, sendo certo que o pagamento das Notas Subordinadas deverá observar o núcleo de subordinação. Juros: As Notas Subordinadas tem taxa de juros pré-fixada (fixed rate notes) em 6.20% ao ano. Os pagamentos de principal e de juros serão feitos pelo The Bank of New York Mellon, agência de Londres e Luxemburgo. Os juros incidirão sobre o valor nominal de cada Nota, desde o dia da emissão das Notas e serão devidos semestralmente em 21 de junho e 21 de dezembro, com início em 21 de dezembro de Garantias: Não há. Notas Subordinadas. Na hipótese de liquidação, os detentores das Notas receberão após todos os demais credores especiais, com garantias reais e demais credores quirografários forem atendidos. Espécie: Subordinadas. Ver item J Outras características relevantes. XXXIII. XXXIV. Eventuais restrições impostas ao emissor em relação: à distribuição de dividendos: Não há. à alienação de determinados ativos: Não há. à contratação de novas dívidas: Não há. à emissão de novos valores mobiliários: Não há. O agente fiduciário, indicando os principais termos do contrato: The Bank of New York Mellon atuará como agente fiduciário (Trustee) dos titulares de Notas Subordinadas, nos termos da escritura (Trust Deed), datada de 29 de março de 2010, celebrada entre a Emissora e o The Bank of New York Mellon. O contrato prevê a indenização do agente fiduciário e limitações aos seus deveres e poderes. O agente fiduciário e suas afiliadas podem concluir operações com o emissor e com suas afiliadas, sem aferição de lucro. i. Condições para alteração dos direitos assegurados por tais valores mobiliários: Algumas modificações podem ser feitas nos termos e condições das Notas Subordinadas, sem o consentimento dos seus titulares, tais como: (i) correções de pequena importância; (ii) que sejam meramente de forma ou de natureza técnica; (iii) que sejam feitas para corrigir erro manifesto; (iv) que sejam feitas para corrigir alguma ambigüidade ou inconsistência; (v) que sejam feitas em consonância com uma reorganização societária permitida; (vi) para efetuar qualquer outra modificação que não afete materialmente os direitos dos titulares de Notas Subordinadas. As modificações serão informadas aos titulares das Notas Subordinadas pelo agente fiduciário o mais rápido possível. Adicionalmente, a Emissora poderá alterar os termos e condições aplicáveis às Notas Subordinadas, uma vez para cada série, unicamente para atender a qualquer requisito imposto pelo Banco Central do Brasil, de modo que as Notas Subordinadas possam ser consideradas como integrantes do Nível II do Patrimônio de Referência, nos termos da Resolução CMN A Emissora não poderá fazer qualquer alteração que implique na modificação, em qualquer grau, da taxa de juros das Notas Subordinadas, o valor em circulação de tais Notas, as datas de pagamento de juros e sua incidência exponencial, a data de vencimento originalmente pactuada, e a subordinação de tais Notas. j. Outras características relevantes: As Notas Subordinadas são obrigações diretas, sem garantia e subordinadas da Emissora e serão subordinadas em preferência de pagamento a todos os Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

247 demais passivos da Emissora (exceto às obrigações para com os acionistas). As Notas Subordinadas deverão ranquear, a qualquer tempo, pari passu entre si, sem qualquer preferência e deverão, a qualquer tempo e salvo determinadas exceções eventualmente previstas na legislação, ter a mesma preferência de pagamento de todas as atuais e futuras obrigações subordinadas e sem garantia da Emissora, nos termos da Resolução 3.444, de 28 de fevereiro de 2007 do Conselho Monetário Nacional ( Resolução CMN ). As Notas Subordinadas são constituídas por meio de uma escritura (Trust Deed), datada de 29 de março de 2010, celebrada entre a Emissora e o The Bank of New York Mellon, na qualidade de agente fiduciário (Trustee) dos titulares de Notas Subordinadas. Cada emissão de Notas será complementada por meio da emissão dos Termos Finais (Final Terms), no modelo acordado entre Emissora e o Trustee. As Notas Subordinadas são emitidas de forma exclusivamente escritural. As Notas Subordinadas foram ofertadas por um sindicato de Dealers da operação, nos termos do Contrato de Intermediação (Dealer Agreement), datado de 29 de março de Os Dealers desta emissão são: Banco Itaú BBA International S.A. London Branch e Merrill Lynch, Pierce, Fenner & Smith Incorporated. Foi obtida autorização da Bolsa de Valores de Luxemburgo para que as Notas emitidas no âmbito do Programa sejam admitidas à negociação no mercado Euro MTF, administrado por essa bolsa. O primeiro dia de listagem das Notas foi em 21 de junho de As Notas não foram objeto de registro nos termos do United States Securities Act de 1933 ( Securities Act ), e foram ofertadas unicamente: (i) nos Estados Unidos da América para Investidores Qualificados, conforme definidos na Regra 144A do Securities Act ( Regra 144A ); e (ii) em qualquer outro país para Non-US Persons, de acordo com a definição do Regulamento S (Regulation S) do Securities Act. Ver item E Restrições à Circulação. Não houve, e não haverá, qualquer esforço de distribuição pública das Notas, de modo que não foi registrada oferta pública de valores mobiliários na Comissão de Valores Mobiliários, nem em qualquer outro órgão similar em outro país. As Notas não serão emitidas, colocadas, distribuídas, ofertadas ou negociadas no mercado de capitais brasileiro. As Notas e todos os documentos relativos ao Programa serão governados pelas leis inglesas e as cortes da Inglaterra são as competentes para dirimir controvérsias oriundas do Programa e das Notas emitidas em seu âmbito. Condicionada à autorização do Banco Central do Brasil e à observância dos limites operacionais e de capital previstos no item abaixo, a Emissora (ou alguma de suas subsidiárias) poderá, a qualquer tempo e a qualquer preço, recomprar Notas Subordinadas no mercado secundário ou de qualquer outro modo, desde que observadas as condições do núcleo de subordinação. As Notas Subordinadas adquiridas desta maneira, não darão direito à Emissora de participar das assembleias gerais de titulares de Notas Subordinadas e tampouco serão computadas para cálculo do quorum das assembleias. Qualquer pagamento de principal e de juros das Notas Subordinadas poderá ser adiado, caso : (i) seja constatado pela Emissora que ela está, ou que o pagamento de tais valores possa ocasionar, um desenquadramento com as regras de adequação de capital e limites operacionais previstos na Resolução CMN ou Resolução 2.099, de 17 de agosto de 1994, do Conselho Monetário Nacional; ou (ii) os seus índices financeiros caiam abaixo do mínimo exigido pela regulação aplicável à Emissora. Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

248 Itaú Unibanco Holding S.A. Formulário de Referência

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