O SELFIE COMO EXPRESSÃO DE MODA E NARCISISMO CONTEMPORÂNEOS * The selfie as expression of contemporary fashion and narcissism

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1 O SELFIE COMO EXPRESSÃO DE MODA E NARCISISMO CONTEMPORÂNEOS * The selfie as expression of contemporary fashion and narcissism Cláudia Cyléia de Lima ** (Centro Universitário UNINOVAFAPI-Teresina-PI) (Universidade Federal do Piauí - UFPI Teresina-PI) claudiacyleia@hotmail.com Resumo: Este artigo busca relacionar o selfie autorretrato compartilhado via mídias sociais à moda e ao narcisismo contemporâneos. Para tanto, fez-se uma revisão bibliográfica que liga este tipo de imagem aos pilares da moda contemporânea (LIPOVETSKY, 1989) e ao narcisismo descrito por Lasch (1983). A observação de selfies postados identifica aspectos objetivos e subjetivos que desencadeiam ou exacerbam o narcisismo: necessidade de aclamação pública, ilusão de celebridade, constante menção à moda, supervalorização do novo, e desejo de sucesso como um fim em si mesmo, entre outros. Palavras-chave: Selfie. Narcisismo. Moda contemporânea. Abstract: This paper aims to relate the selfie - self-portrait shared on social media - with contemporary fashion and narcisism. Therefore, we carried out a literature review that connects this type of image to the pillars of contemporary fashion (Lipovetsky, 1989) and narcisism described by Lasch (1983). The observation selfies posted identifies objective and subjective aspects that trigger or exacerbate narcissism: the need for public acclaim, celebrity illusion, constant fashion mention, new overvaluation, and desire to succeed as an end in itself, among others. Keywords: Selfie. Narcisism. Contemporary fashion. Introdução A sociedade de consumo impõe aos sujeitos contemporâneos a comunicação e a criação de estilos de vida muitas vezes imediatistas e efêmeros, marcados pela lógica do individualismo (MESQUITA, 2010, p.93) e pela valorização estética da vida cotidiana. * Trabalho desenvolvido sob a orientação do Professor Doutor Gustavo Fortes Said durante a disciplina Tópicos Especiais em Processos de Subjetivação I, ofertada em caráter especial/optativo no Programa de Mestrado em Comunicação da Universidade Federal do Piauí - UFPI, no período ** Designer de Moda, especialista em Gestão de Negócios da Moda pelo Centro Universitário UNINOVAFAPI; especialista em Direito Civil e Processual Civil pelo Centro de Ensino Unificado de Teresina-CEUT; professora do curso de Design de Moda do Centro Universitário UNINOVAFAPI e professora substituta do Curso de Moda, Design e Estilismo da Universidade Federal do Piauí - UFPI.

2 No contexto pós-moderno, a comunicação exerce poder de organização e mediação social, promovendo trocas simbólicas e estabelecendo valores, dentre os quais podemos citar a liberdade, a felicidade, o individualismo, o prazer, a autopreservação e a sobrevivência psíquica cuja incorporação, durante o século XX, caracterizam o que Lasch (1983) denominou de cultura do narcisismo. Nesta cultura, entre outras facetas, identifica-se a tênue separação entre vida pública e vida privada, bem como o esvaziamento do sentido de sucesso, onde este aparece como fim em si mesmo, no qual a aparência de vitória conta mais que a concretização do feito vitorioso ao contrário do que ocorria no século XIX, quando o progresso relacionava-se ao ideal de autodesenvolvimento, disciplina e abnegação. O sucesso esvaziado é pessoal e intransferível, depende da aclamação pública, do desejo de admiração e da aprovação de atributos pessoais. Estando cada vez mais ligada à aparência e a vaidade e à supervalorização do eu a cultura narcisista passa a ser ratificada não somente pela mídia, mas pela publicidade e pela moda, a qual costuma refletir as transformações socioeconômicas, culturais e tecnológicas ao longo dos tempos, sempre permeada pela subjetividade. Para Mesquita (2010, p.15): Os modos de se vestir, se adornar, de interferir sobre os corpos, são elementos que se compõem com os outros vetores, os quais produzem modos de ser, os modos de relação a si: as subjetividades. A subjetividade varia seus modelos dominantes, a partir da oscilação das forças que estão compondo e recompondo seus contornos. A Moda estetiza e apresenta muitos desses elementos interligados: moral, tecnologia, arte, religião, cultura, ciência, economia, natureza etc. O momento atual da moda, conceituado por Lipovetsky (1989) como moda consumada, traz como seus pilares a efemeridade, o esteticismo e o individualismo - fluxos intensamente presentes na sociedade contemporânea. A efemeridade relaciona-se à aceleração do tempo, também percebida nos discursos midiáticos da internet, da moda e da publicidade. O esteticismo privilegia e amplifica a era da imagem, enquanto o individualismo coaduna-se com o surgimento das tecnologias individualizantes, entre os quais podemos elencar desde os serviços personal até os perfis pessoais nas mídias sociais. Diante do paradigma da visibilidade, os acontecimentos legitimam-se ao serem compartilhados/visualizados por intermédio dos meios de comunicação. E os sujeitos, por sua vez,

3 frequentemente acabam adentrando a ordem discursiva midiática, criando mitos pessoais e dando-se a ver a partir das tecnologias da mídia. Atualmente, as mídias sociais mediam a criação desses mitos, onde não há só a simulação de um personagem, mas a edição deste, em busca de aceitação e reconhecimento. Entendidas como espaços para troca de informações, estas mídias também constituem locais de subjetividade, nos quais os sujeitos reinventam-se, mostrando-se da forma que desejam ser vistos (Sobrinho, 2014). Além disso, apresentam-se como meio de exibição/exaltação pessoal, em uma espécie de culto à própria imagem que traz particularidades análogas às propostas por Lasch em seu conceito de narcisismo contemporâneo, tais como o desejo de admiração e aprovação. Um dos exemplos mais representativos desta realidade corresponde ao selfie (autorretrato), que se tornou um verdadeiro fenômeno, tanto nas mídias como na vida cotidiana. Selfie, segundo o registro eletrônico do dicionário Oxford (2013), é uma fotografia de uma pessoa tirada por ela mesma, normalmente com um smartphone ou uma webcam, e compartilhada em alguma mídia social. A prática do autorretrato não é uma novidade, havendo registros na Pintura e até mesmo na Fotografia, estes a partir do início do século XX. Contudo, a palavra selfie só teria sido utilizada pela primeira vez em um fórum online australiano em Oito anos depois, segundo informações divulgadas pela mídia social Instagram, houve a primeira utilização de uma tag 1 com o termo. Na fotografia, feita por meio de um IPhone, a escritora Jennifer Lee exibe o próprio rosto e, junto à imagem, posta o comentário de que ama o seu novo suéter. 1 Etiquetas que referem-se a palavras relevantes; associadas ao símbolo # (cerquilha ou jogo-da-velha) dos teclados tornam-se as hashtags, que são amplamente utilizadas nas mídias sociais.

4 Figura 1 A escritora Jennifer Lee na primeira imagem com tag selfie. Fonte: Trata-se, assim, de uma transformação tecnológica do autorretrato praticada por pessoas que pertencem a uma cultura visual e que praticam uma cultura visual (SAITO; SOUZA, 2014, p.12). Constata-se, também, que até nas fotos mais antigas, há outro elemento a ser ponderado, além da exibição da própria imagem a moda. A moda surge nas fotografias e nos oferece informações visuais sobre a subjetividade dos seus protagonistas, especialmente no último exemplo, em que a escritora externa o desejo de mostrar às pessoas de sua rede social a peça de roupa, associada à satisfação pessoal, ao bem-estar e até mesmo a uma relação de amor com o objeto. Esta relação é uma característica da sociedade de consumo, onde a moda é um componente simbólico através do qual são assumidas identidades e subjetividades, em um processo de ressignificação dos objetos. Além disso, de acordo com Lipovetsky (1989, p.39): A moda não foi somente um palco de apreciação do espetáculo dos outros; desencadeou, ao mesmo tempo, um investimento de si, uma auto-observação estética sem nenhum precedente. A moda tem ligação com o prazer de ver, mas também com o prazer de ser visto, de exibir-se ao olhar do outro. Se a moda, evidentemente, não cria de alto abaixo o narcisismo, o reproduz de maneira notável, faz dele uma estrutura construtiva e permanente dos mundanos, encorajando-os a ocupar-se mais de sua representação-apresentação. Em se tratando de mídias sociais, observações empíricas denotam que os selfies podem ser considerados instrumentos de ratificação do narcisismo contemporâneo e, nesse contexto, os

5 objetos/produtos de moda oferecem ao narcisista várias possibilidades para edição e apresentação da própria imagem. Igualmente é possível afirmar que o selfie relaciona-se às características da própria moda contemporânea, bem como do narcisismo expressado nos dias de hoje. Essas e outras relações pretendem ser estudadas, de forma resumida, no decorrer deste trabalho. Selfie, moda e narcisismo contemporâneos De acordo com o que foi mencionado anteriormente, a prática do selfie conforme a conhecemos hoje começou a ganhar espaço a partir de publicações em mídias sociais, ocorridas em um contexto pós-moderno marcado pela cibercultura, definida por Lévy (1999, p.17) como o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço. As tecnologias midiáticas têm permitido a um grande número de pessoas a projeção de suas imagens tanto no ciberespaço como na comunicação entre dois ou mais dispositivos móveis da maneira que lhes parecer mais conveniente. Com frequência são criados (e divulgados pela publicidade) novos aparelhos e aplicativos que possibilitam a troca rápida de informações visuais. A presença dos dispositivos móveis e das mídias na vida cotidiana alcançou grandes proporções; o tempo e a linguagem da internet passaram a ditar comportamentos, a criar identidades e subjetividades diversas, e a fazer com que os sujeitos apresentem-se do modo através do qual querem ser vistos pelos demais. Nesse sentido faz-se pertinente afirmar que muitos aspectos da cibercultura tornaram-se moda, partindo do conceito de moda como estrutura social centrada no presente. Tal estrutura, contudo, recicla elementos do passado, não se limitando só às roupas, mas com uma lógica que anexa objetos e territórios variados, coincidindo com o desenvolvimento da sociedade de consumo e de comunicação de massa 2. 2 Lipovetsky, o filósofo da moda. Entrevista concedida por Gilles Lipovetsky a Tarcísio D Almeida. Disponível em: Acesso em

6 Os exemplos de autorretratos do passado elencados na introdução deste artigo demonstram como antigas fórmulas podem ser reinterpretadas pela moda de cada período histórico. A moda na atualidade, em sua condição de fato social total, abrange todas as dimensões da sociedade econômica, social, cultural e todos os indivíduos, independentemente da raça, da crença, da classe social, do gênero, da idade (PEREIRA, 2004, p. 63). Desse modo, também relaciona-se à mídia na produção de imagens, divulgação de ideias e estímulo ao consumo. Os pilares da moda contemporânea permeiam o universo das mídias sociais pelo simples fato de serem características da própria época em que vivemos, e por igualmente incentivarem o ato de consumir imagens, ideias e produtos. No referido universo tudo é novo, efêmero e passível de substituição; as imagens e ideais estéticos inalcançáveis pela maioria dos usuários são perseguidos; e o individualismo é cultuado como um verdadeiro estilo de vida. As redes sociais online representam as relações entre as pessoas na contemporaneidade, e, de acordo com Bauman (2001) estas relações são feitas e mantidas vivas por duas atividades diferentes: conectar e desconectar. No entanto, o compartilhamento constitui uma das bases da cultura visual contemporânea (SAITO; SOUZA, 2014, p.12), na qual existe a disseminação instantânea de múltiplas imagens, que se incorporam à vida cotidiana e passam a fazer parte dela. Conforme descreveu Debord (2011), encenamos o nosso próprio espetáculo, e as nossas relações sociais passam a ser mediadas pelas imagens que visualizamos/compartilhamos, e hoje estão entre elas os selfies. Seria razoável afirmar, portanto, que a experiência de mundo passaria a ser vivenciada por meio das inúmeras interações realizadas e, no caso, as fotografias publicadas constituiriam uma forma de apreender a realidade. E melhor: compartilharíamos estas experiências com maior número possível de pessoas, presentes em nossas redes de amigos. Contudo, fazer um autorretrato e oferecê-lo a um número indeterminado de pessoas subverte não somente a estética envolvida na questão, mas a própria experiência da fotografia. Primeiro porque perdemos o controle sobre a nossa própria imagem e aquele retrato, ao se multiplicar em computadores, tablets e telefones celulares, passa a não ser mais nosso, abrindo a possibilidade para manipulação e usos diversos por quem tiver acesso a ele. Segundo porque, em consonância com o pensamento de Baudrillard (2011), a transformação da comunicação em espetáculo nos tornou incapazes de vivenciar experiências reais, pois tudo é vivido anteriormente de forma virtual. E já não podemos imaginar quanta virtualidade existe em nossas representações do mundo.

7 É certo que o selfie realmente traz consigo a citada ideia de compartilhamento. Todavia, tratase de um compartilhar que tem o objetivo de causar no outro um sentimento de adesão. Por conseguinte, começa a desaparecer o elemento comunicacional de interação com o outro, que é necessário apenas para dizer algo que já se suspeita sobre si mesmo. Na linguagem das mídias sociais, para curtir o que está sendo divulgado. Embora dividido com demais usuários das redes online, o selfie possui esse poder de transformar o sujeito em objeto apagando o contexto e a figura do outro, positivada para autorizar o que está sendo mostrado em determinada imagem. A contradição reside no fato de que a presença do outro no processo de comunicação reduz-se à legitimidade que aquele pode dar às mensagens postadas, quase uma autorização da felicidade exposta na tela e/ou display. E nem é necessário ir muito longe para identificar esta realidade. Basta que observemos os selfies publicados nas mídias sociais a que temos acesso. Muitos dos retratos são tirados em frente a espelhos, como um reflexo de si mesmo que, por sua vez, é refletido pela fotografia produzida. 3 Outras fotos não possuem um cenário ou plano de fundo, simplesmente o rosto da pessoa que se fotografa toma todo o espaço visível, com um único e exclusivo protagonista: a figura que se mostra e que, certamente, buscou o ângulo ideal para ser vista e curtida pelo maior número possível de seguidores. Muitos destes protagonistas aproximam-se do narcisista laschiano, que busca a aparência de sucesso dissociada da experiência e do trabalho, como se houvesse resultados sem que fosse preciso haver um processo. O selfie que recebe curtidas e comentários positivos supre o desejo de admiração do narcisista, o qual prefere ser invejado a ser respeitado (Lasch, 1983). Dados que podem comprovar este fenômeno vêm de uma pesquisa realizada em 2012 pela Universidade Homboldt de Berlim, que apontou o Instagram como a mídia que mais causava depressão. Segundo a pesquisa, o sofrimento origina-se nas comparações entre os perfis, afetando a autoestima dos usuários. Além do chamado efeito espiral : ao invejar a foto de alguém, o usuário procura tirar uma foto na qual pareça mais feliz. Outro dado afirma que as pessoas gastam muito tempo montando uma imagem bonita e escolhendo o melhor filtro e não percebem o tempo investido na rede 4. 3 SAID, Gustavo. Tópicos Especiais em Processos de Subjetivação I. Universidade Federal do Piauí Programa de Mestrado em Comunicação. Disciplina optativa período Notas de aula. 4 Instagram é apontado como rede social que mais causa depressão. Disponível em: Acesso em:

8 A imagem ideal é uma nuance muito explorada no fenômeno selfie. Com a popularização do Instagram, pessoas comuns passaram a acompanhar o cotidiano e o estilo de vida dos famosos nacionais e internacionais, tendo a possibilidade de parecer mais próximos dos seus ídolos, até mesmo enviando mensagens a eles. Figura 2 Selfie da atriz brasileira Ísis Valverde em seu perfil no Instagram Fonte: Da mesma forma, celebridades procuram usar as mídias para ganhar popularidade e ficar mais próximas dos fãs. Essa aproximação pode provocar a inveja mencionada no estudo citado, mas também aumenta autoestima do narcisista, o qual liga-se a pessoas admiradas, cuja aceitação almeja e cuja imagem quer imitar. Na imagem da atriz brasileira Isis Valverde na mídia social Instagram (Fig.2), comentários giram em torno de manifestações sobre a sua forma física, merecendo destaque a garota que diz quero ser assim e ter essa barriga. Para Nascimento: Signos de beleza e juventude fazem do narcisismo um fenômeno social, e gerando uma nova forma de indivíduo que, não obstante possa estar inserido na normalidade, ou seja, no tipo psicológico médio e comum de nossa sociedade, sofre de ansiedades típicas do narcisismo patológico. [...] O investimento do narcisista contemporâneo volta-se para uma imagem constituída a partir de referenciais externos determinados pela indústria cultural e pelo espetáculo (2011, p.100).

9 A indústria das celebridades, vinculada aos interesses mercadológicos da mídia de massa, alia-se a outras indústrias e produtos culturais dos quais depende (Campbell; Twenge,2009): moda, cosméticos e quaisquer produtos/procedimentos que auxiliem a busca do corpo perfeito. Dentro da cultura corporificada, o corpo é midiatizado e submetido à visibilidade obrigatória 5. Discursos publicitários de elevação dos indivíduos transformam os sujeitos em mídias e objetos de consumo. Figura 3 Selfie da atriz brasileira Bruna Marquezine em seu perfil no Instagram Fonte: Na figura 3, a também atriz Bruna Marquezine compartilha, via Instagram, um selfie feito em frente ao espelho do hotel no qual estava hospedada na cidade de Belém-PA, com a seguinte legenda: Prontinha!!! E com esmalte lindo da minha coleção #EsmaltesBrunaMarquezine #Ludurana #Belém, fazendo a divulgação dos produtos que acabara de lançar em parceria com uma marca de esmaltes. Enquanto isso, nos comentários, uma seguidora quer saber de onde é o vestido usado pela atriz. Este é um exemplo de como o autorretrato compartilhado na Internet pode ter afinidade com a indústria da moda, e como provocam no público em geral a identificação com os sujeitos midiáticos. Para Lasch, a mídia intensifica os sonhos narcisistas de fama e glória, encoraja o homem comum a identificar-se com as estrelas e a odiar o rebanho, e torna cada vez mais difícil para ele aceitar a banalidade da existência cotidiana (p.43). Além disso, as relações parassociais são uma das 5 SAID, Gustavo. Tópicos Especiais em Processos de Subjetivação I. Universidade Federal do Piauí Programa de Mestrado em Comunicação. Disciplina optativa período Notas de aula.

10 peculiaridades do narcisista contemporâneo. Em face da sua dificuldade em manter relacionamentos reais, prefere forjar ligações com quem irradia celebridade. Individualistas ao extremo, os narcisistas contemporâneos praticam a ética da autopreservação e da sobrevivência psíquica, conceitos também mencionados por Lasch. Desse modo, possuem uma relação com o tempo em que o agora é o momento mais importante. Desparecem os questionamentos relativos aos feitos do passado e projetos para o futuro, sobrando apenas a necessidade de aceitação pelo outro, mas sem que este ganhe um papel importante na vida do narcisista. O envolvimento com outras pessoas é, antes de tudo, uma ameaça a uma visão de mundo maquiada e à superficialidade dos relacionamentos. O outro, imprescindível para o exercício da comunicação e da subjetividade, aparece esvaziado. Até nos selfies feitos em grupo, a ideia parece ser a de demonstrar pertencimento a uma confraria restrita, onde todos compartilham da mesma alegria forjada, do mesmo estilo de vida e da mesma subjetividade, como se fossem um só rosto em um selfie tirado em frente ao espelho. Nesta conjuntura de supervalorização do eu, da profusão de imagens e da cultura de consumo, a moda ganha ainda mais efemeridade, oferecendo produtos que se adaptam ao que se quer ter ou apresentar como personagens imagéticos (Mello, 2014), que podem facilmente figurar em inúmeros selfies, tornando-se também uma forma de expressão do narcisismo. Considerações finais Durante esse estudo, buscou-se analisar, a partir de uma breve revisão bibliográfica, a proposição de que o compartilhamento dos autorretratos conhecidos como selfies por meio de mídias sociais pode ser encarado como uma das formas de expressão da moda e do narcisismo contemporâneos. Partindo do paradigma da visibilidade, constatou-se que a comunicação atualmente ocupa um espaço distinto, organizando as relações sociais. A sociedade organizada a partir das trocas simbólicas elevou a vida cotidiana ao patamar de espetáculo, no qual os limites entre público e privado estão cada vez mais confusos. Igualmente ocorreu, ao longo dos anos, uma mudança no sentido de tempo, transformando pensamentos, hábitos de trabalho e a definição de sucesso. Estas transformações culminaram, entre outras implicações, no individualismo exagerado, no culto às aparências e na preocupação extrema

11 com o momento vivido. Levaram, ainda, à ascensão de valores dentre os quais se destacam a liberdade, o prazer, o bom humor, a juventude, a paz de espírito todos apontando para o que Lasch chamaria de ética da autopreservação e sobrevivência psíquica (1983). Com a consolidação da cibercultura, inserida na cultura de consumo, a Internet passou a ser um campo de criação e expressão de subjetividades. Mais recentemente, as mídias sociais tornaramse palco da espetacularização da vida cotidiana, em uma profusão de imagens compartilhadas instantaneamente via computadores e dispositivos móveis. A visibilidade contemporânea, desse modo, passa a legitimar os fatos e eventos através de publicação/visualização destes. Este processo de transformação do dia a dia em espetáculo afeta um grande número de pessoas e, de certa forma, pressiona os indivíduos a possuir redes sociais online. Não ter um perfil na Internet, não compartilhar sua intimidade na rede pode até mesmo limitar a importância da pessoa em outros espaços sociais ou fazer com que ela pareça ultrapassada, parada no tempo. Nestes perfis, pode-se não só publicar ideias, interesses em comum com a rede, mas editar a própria imagem, fazer detalhada seleção autobiográfica, escolher a melhor foto, mostrar apenas o conveniente a ser mostrado, enfim, trata-se de um verdadeiro exercício de individualismo, no qual as imagens de si mesmo que esperam curtidas e comentários positivos ocupam espaço privilegiado. Em 2010, a primeira fotografia com a tag selfie é postada na mídia social Instagram. Esta foto, compartilhada pela escritora Jennifer Lee, trazia uma legenda que fazia menção ao amor que esta usuária nutria por uma nova peça de roupa. A partir de então os selfies, em sua maioria feitos por meio de webcam e smartphones, se multiplicaram, surgindo em diversas situações e publicados cada vez mais rápido. A efemeridade faz parte das características da sociedade de consumo, que é mantida pela insatisfação e pela ressignificação dos objetos. Assim, não demorou muito para que o selfie adquirisse o caráter de moda, uma vez que esta não se limita apenas à roupa, mas a todo um contexto social que anexa territórios variados, onde estão os meios de comunicação de massa e as tecnologias. Percebeu-se, portanto, que os pilares da moda contemporânea citados por Gilles Lipovetsky em seu conceito de moda consumada, quais sejam: a efemeridade, o individualismo e o esteticismo (1989), relacionam-se à própria natureza do ato de produzir e compartilhar selfies. Além disso, a cada momento vão surgindo novidades que podem incrementar este ato, como os bastões denominados monopods, acionados via tecnologia Bluetooth, e que servem para capturar um ângulo maior de paisagem, e mais pessoas possam aparecer no quadro do selfie.

12 A indústria da moda, da estética, do turismo, entre outras, também vêm lucrando com os autorretratos, especialmente quando estes são feitos por celebridades, que utilizam as mídias sociais como espaço de autopromoção e divulgação publicitária dos produtos que assinam. Nesse sentido, utilizando as ideias de Christopher Lasch (1983), verificou-se que o fenômeno selfie constitui uma das formas de expressão do narcisismo contemporâneo. A partir da revisão bibliográfica e observação de fotografias compartilhadas em mídias sociais, identificaram-se peculiaridades que levam às considerações mencionadas a seguir. O narcisista contemporâneo pretende superar suas inseguranças com a visão do seu eu refletido na atenção alheia. Tal atenção é medida a partir dos comentários positivos e da quantidade de pessoas que curtem as imagens, ou seja, que validam a felicidade exposta na fotografia. No entanto, conforme discorrido no corpo deste trabalho, o outro é uma figura apagada no contexto do selfie. Com a transformação do sujeito em objeto, depende-se da figura do outro apenas para a validação da própria autoestima. Esvazia-se, portanto, o processo comunicacional e o exercício das subjetividades. O compartilhamento é uma das bases do selfie, mas a obsessão do indivíduo consigo mesmo denota a fragilidade do eu e abre espaço para que o narcisismo se instale (SOBRINHO, 2014), tornando o indivíduo dependente da aprovação alheia apenas até certo ponto uma vez que a presença do outro pode interferir na sobrevivência psíquica do narcisista. Necessidade de aclamação pública e de aprovação dos atributos pessoais, desejo de admiração, ilusão de celebridade, supervalorização do novo e da juventude, e a vontade de obter o sucesso como um fim em si mesmo são particularidades narcísicas que podem ser identificadas nos selfies. A perseguição de um ideal do corpo perfeito ou tido como perfeito pelos padrões vigentes e o culto às aparências também integram este rol. É quando surge novamente a última moda, que precisa ser retratada pelo narcisista e nos leva à recordação do primeiro selfie compartilhado no Instagram, uma referência ao amor que a usuária da mídia sentia pelo seu novo suéter. Ou aos perfis de celebridades, repletos de selfies no espelho que mostram o look do dia, que a própria moda já convencionou mudar a denominação para outfit of the day ou, na linguagem das hashtags, #ootd. Em face das observações realizadas, infere-se que as mídias sociais são o cenário ideal para a criação de mitos pessoais e amplificação de personalidades narcísicas. Na cultura pós-moderna, marcada pelo consumo e pelo individualismo exacerbado, identificam-se aspectos mercadológicos nas próprias relações entre as pessoas, transformando os sujeitos em mídias.

13 Torna-se possível afirmar, portanto, que os autorretratos compartilhados contribuem para a proliferação da cultura narcisista, e guardam estreitas relações com outros aspectos da sociedade contemporânea, como a moda e a publicidade, por exemplo. Desse modo, o narcisismo contemporâneo passa a contar com condições subjetivas e objetivas que o desencadeiam ou exacerbam, entre os quais figuram as próprias mídias sociais, o selfie e a moda. Referências Livros: BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo.lisboa-portugal: Edições 70 Arte & Comunicação, DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, LASCH, Christopher. A cultura do narcisismo: a vida americana numa era de esperanças em declínio. Rio de Janeiro: Imago, LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. São Paulo: Companhia das Letras, A era do vazio: ensaios sobre o individualismo contemporâneo. Barueri: Manole, MESQUITA, Cristiane. Moda contemporânea: quatro ou cinco conexões possíveis. São Paulo: Editora Anhembi Morumbi, TWENGE, J.M; CAMPBELL, W.K. The narcisism epidemic living in the age of entitlement. New York: Free Press, Notas de aula: SAID, Gustavo. Tópicos Especiais em Processos de Subjetivação I. Universidade Federal do Piauí Programa de Mestrado em Comunicação. Disciplina optativa período Notas de aula. Anotações. Revistas ou periódicos: PEREIRA, Cláudia da Silva. Fabricando Sonhos: ascensão social no mercado da moda. Revista Interdisciplinar de Marketing. V.3, n.1. Rio de Janeiro, RJ, 2004 (p )

14 SOBRINHO, Patrícia Jerônimo. Meu selfie : a representação do corpo na rede social Facebook. Artefactum - revista de estudos em Linguagens e Tecnologias. V.1, n.1. Rio de Janeiro, RJ, 2014 (p ). SOUZA, Marco André Vinhas de; SAITO, Cecília Norito Iko. O indivíduo como mídia: as tecnologias cotidianas e a personalização midiática. Revista Temática Universidade Federal da Paraíba NAMID/UFPB. V. 10. João Pessoa-PB, 2014 (p ). Dissertação: NASCIMENTO, Mérly Luane Vargas do. O narcisismo contemporâneo: da barbárie social à tirania íntima f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) PPI - Universidade Federal de Maringá, Maringá-PR, Sites: Fotografia de 1926 mostra casal usando o primeiro 'pau de selfie'. Disponível em: < Acesso em Instagram é apontado como rede social que mais causa depressão. Disponível em: < Acesso em: Is this the world's first amateur selfie? Woman captured her own image in 1900 with Kodak Box Brownie camera. Disponível em: < Acesso em Registros Curiosos #1: Uma "selfie" tirada em Disponível em: < Acesso em Saiba quem fez o primeiro post autorretrato com a tag 'selfie' no Instagram. Disponível em: < Acesso em:. SANTOS, Marco. Selfie-service: breve história dos selfies. Disponível em: < Acesso em Trabalho apresentado em evento: MELLO, Nádia. Moda e narcisismo na cultura contemporânea. In: 10º Colóquio de Moda 7ª Edição Internacional; 1º Congresso Brasileiro de Iniciação Cientifica em Design e Moda. Anais. Caxias do Sul-RS: Colóquio de Moda, 2014.

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