Igualdade entre homens e mulheres: o caminho percorrido

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1 Maria Regina Tavares da Silva Presidente da Comissão da Condição Feminina/Comissão para a Igualdade de Direitos das Mulheres ( ) Igualdade entre homens e mulheres: o caminho percorrido 215 Partindo de uma constatação breve de aspectos positivos na evolução do estatuto das mulheres, decorrentes de alterações que se seguiram a 25 de Abril de 1974, a reflexão detém-se nas mudanças que a adesão proporcionou ou induziu para a melhoria desse mesmo estatuto legal e social. Em primeiro lugar, a legitimação política e o reconhecimento social da temática da igualdade entre mulheres e homens, bem como a existência e desenvolvimento de um quadro normativo e programático e as obrigações daí decorrentes. De relevo, também, o impacto resultante da participação em instâncias e grupos comunitários e a troca de experiências e aprendizagens daí decorrentes, com a consequente aceitação e introdução de novos temas e preocupações na agenda política da igualdade de oportunidades; ou ainda, o aprofundamento de relações do poder político com organizações e instâncias da sociedade civil; e, acima de tudo, o impacto que resultou de apoios comunitários expressos nomeadamente pelas iniciativas NOW e EQUAL, traduzidos em programas e projectos nacionais e transnacionais e englobando públicos e actores diversificados da sociedade portuguesa.

2 216 From a brief recognition of the positive aspects in the evolution of women s status, following the alterations in the wake of the democratic transition of 1974, this reflexion focuses on the changes that joining the EU has brought forward or induced for the improvement of this social and legal status. In the first place, the political legitimacy and the social recognition of matters of equality between men and women, as well as the existence and development of a normative and programmatic framework and the obligations thereby implied. Also relevant is the impact resulting from the participation in community instances and forums and the exchange of experiences and learning, with resulting acceptance and introduction of new themes and worries in the political agenda for equal opportunities; or, also, the deepening of relations of the political powers with organizations and instances of the civil society; and, above all, the impact that resulted from clear Community support, especially through initiatives like NOW and EQUAL, which translated into national and trans-national programmes and projects and involved diverse publics and agents in the Portuguese society.

3 Ao pretender fazer uma avaliação do caminho percorrido na área da igualdade entre mulheres e homens, desde a adesão à, então, Comunidade Europeia até aos nossos dias, uma palavra prévia se impõe sobre a situação imediatamente anterior a esta adesão. Efectivamente, no que se refere à igualdade entre mulheres e homens, hoje frequentemente apelidada igualdade de género, foi em época imediatamente anterior à da adesão que se registou uma evolução significativa relativamente à situação das mulheres, seu estatuto legal e possibilidade de acesso a direitos e oportunidades, que até aí lhes eram negados ou relativamente aos quais tinham sido historicamente marginalizadas. Situação anterior à adesão A transformação política e social decorrente de 25 de Abril de 1974, reflectida na Constituição de 1976 e em legislação complementar posterior, proporcionou às mulheres um estatuto de igualdade legal, destacando-se como áreas de particular significado a igualdade na família, introduzida em 1977, bem como a igualdade no trabalho e no emprego, introduzida por lei de 1979, e de especial relevância em termos de direito comunitário. Por outro lado, os anos de mudança que se seguiram à revolução de Abril são também, e por feliz coincidência para o nosso país, anos de mudança no pensamento internacional relativo às mulheres, à não-discriminação em função do sexo e à igualdade de género. Em 1975 realizou-se a I Conferência Mundial sobre as Mulheres, promovida pelas Nações Unidas; de 1976 a 1985 teve lugar a Década das Mulheres das Nações Unidas e em 1979 foi adoptada pela Assembleia-Geral a Convenção sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres, um tratado de direitos humanos que constitui marco fundamental num processo global de mudança e de acesso a cidadania plena para as mulheres. Assim, pode dizer-se que, do ponto de vista dos princípios e requisitos comunitários relativos à igualdade de oportunidades para as mulheres, aquando da adesão, estava cumprido o essencial desses requisitos. Por outro lado, é claro que a correspondência prática dos princípios, essa sim, deixava antever ainda um longo caminho a percorrer. A adesão o que trouxe de novo? A adesão à Comunidade trouxe em primeiro lugar uma importante legitimação política, e até certo ponto também social, da temática da igualdade entre homens e mulheres ou igualdade de género, formulada embora como igualdade de oportunidades. Uma legitimação política que é introduzida por diferentes factores e tem expressão em aspectos diversos: 1. Em primeiro lugar, há uma importância renovada que é dada a princípios legais contidos nas directivas existentes à data da adesão e nas que foram sendo aprovadas ao longo dos anos, designadamente em áreas como: a igualdade salarial, a igualdade no acesso ao emprego e à formação profissional, na promoção e tratamento no emprego e nas condições de trabalho, a igualdade em relação à segurança social, a protecção de saúde e segurança de mulheres trabalhadoras na gravidez e maternidade, a licença parental, o trabalho a tempo parcial, a inversão do ónus da prova em casos de discriminação com base no sexo, a igualdade de acesso e tratamento relativamente a áreas para além do emprego, como o acesso a bens e serviços, etc. 2. Em segundo lugar, há que registar também o significado de outros instrumentos e documentos de orientação, tais como: Recomendações, Resoluções, Decisões, Comunicações em áreas diversificadas e com impacto no estatuto social das mulheres, designadamente: as acções positivas e medidas específicas para combater a discriminação; a igualdade de oportunidades na educação, o combate ao assédio sexual e a protecção da dignidade no trabalho, o tratamento das imagens de mulheres e homens na publicidade e nos media, a representação equilibrada de ambos os sexos em postos de decisão, a conciliação da vida profissional e familiar, o combate à violência de género, a integração da dimensão de género em todas as políticas, etc. 217

4 Uma terceira fonte de legitimação e inspiração de políticas para a igualdade é a que resulta dos programas de acção comunitários para a igualdade de oportunidades, que se têm sucedido desde o início dos anos 80 até aos nossos dias, e que têm estabelecido linhas conjuntas de actuação e de progresso para todos os países membros. Todos estes documentos programáticos o 2.º, em curso de 1986 a 1990, o 3.º, de 1991 a 1995, o 4.º, de 1996 a 2000, o 5.º de 2001 a 2005, e o programa presente têm constituído um quadro de referência para a acção política na área da igualdade. Por outro lado, todos estes programas têm sido elementos importantes para a legitimação e valorização do trabalho dos mecanismos nacionais para a igualdade, a actual Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, e as suas antecessoras, Comissão da Condição Feminina e Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres, bem como o mecanismo específico para a área do trabalho, que é a Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego. 4. A participação de Portugal em instâncias e grupos comunitários na área da igualdade de oportunidades é outro elemento importante e indutor de impacto sobre a realidade nacional. As reuniões do Conselho especializado em que são discutidas as questões relativas à igualdade de oportunidades, naturalmente, mas também outras instâncias de carácter técnico. O Comité Consultivo para a Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens, em que Portugal participa através de representantes dos mecanismos nacionais para a Igualdade (CIG e CITE), mas também outros grupos intergovernamentais e redes de peritos/as que, ao longo dos anos, se têm constituído e analisado questões diversas, nomeadamente ligadas à implementação das directivas relativas à igualdade, ao emprego das mulheres, à diversificação de opções escolares e profissionais, ao acesso à tomada de decisão, à participação das mulheres nos media e imagem por eles transmitida, à guarda das crianças e questões conexas de conciliação da actividade profissional e responsabilidades familiares, etc. Uma participação que teve um impacto significativo no nosso país, já que permitiu ou acelerou a entrada na agenda política de temas novos ligados a estas áreas. 5. Particularmente importante neste quadro de faum impacto positivo da nossa pertença comunitária é, sem dúvida, o que diz respeito aos apoios e financiamentos comunitários, traduzidos em programas, iniciativas, projectos e campanhas incidindo em áreas diversas, designadamente: a educação e formação profissional, a capacitação social e de participação, o combate à discriminação e à violência, o empreendedorismo feminino, a participação e intervenção política, etc. A iniciativa New Opportunities for Women (NOW) no início dos anos 90 e depois o programa NOW, no âmbito da iniciativa comunitária «Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos», em curso de 1994 a 1999, originaram inúmeros projectos para a qualificação das mulheres, para a diversificação das suas opções profissionais, para a melhoria das suas perspectivas de vida e de carreira, incluindo a conciliação família-trabalho, e envolveram inúmeros actores sociais a muitos níveis da sociedade portuguesa. Mulheres jovens e adultas, em situação de desemprego, de emprego precário ou ameaçadas de exclusão do mercado de trabalho, desejando regressar à vida económica activa após interrupção por motivos familiares ou desejando criar a sua própria empresa ou ingressar em sectores predominantemente masculinos, agentes de formação ou desenvolvimento social, estes foram alguns dos públicos abrangidos por esta iniciativa. Por outro lado, o carácter transnacional desta iniciativa e as possibilidades de intercâmbio e aprendizagens mútuas, de troca de informação e boas práticas foram factores considerados como mais-valias significativas para mudanças na situação das mulheres, numa óptica de igualdade relativamente aos homens. Numa fase posterior, a partir do ano 2000, a iniciativa comunitária EQUAL veio também trazer um novo élan ao trabalho para a igualdade de oportunidades. De âmbito mais generalista o combate às desigualdades e discriminações, particularmente no mercado de trabalho e a igualdade de oportunidades para todos incluiu, porém, como uma das prioridades a respeitar a igualdade de oportunidades para mulheres e homens; e nesse âmbito incluiu medidas tendo em vista, quer a redução das disparidades entre mulheres e homens, quer ainda a conciliação do trabalho e vida familiar, uma área hoje considerada como decisiva para uma verdadeira igualdade. Apos-

5 tando em abordagens e metodologias inovadoras e no trabalho em rede, na cooperação nacional e transnacional, esta iniciativa teve um eco significativo no nosso país e esteve na origem de projectos, os mais variados, a favor da igualdade de género. Por outro lado, uma área específica, para além dos domínios do trabalho e emprego, tem merecido a atenção regular das instâncias comunitárias e nacionais e tem-se traduzido em programas, projectos e campanhas em todos os países. É a área da violência, particularmente contra as mulheres, relativamente à qual a iniciativa DAPHNE e os programas e projectos no seu âmbito têm dado um apoio significativo na última década em todos os países comunitarios, incluindo sob a forma de parcerias transnacionais. 6. Um sexto aspecto que se pode considerar de relevo neste processo de impacto da adesão na área da igualdade de oportunidades é o aspecto de aprofundamento das relações do poder político com as instâncias da sociedade civil, designadamente as organizações não-governamentais que desenvolvem trabalho na área da igualdade de género e de defesa dos direitos das mulheres. Relações que, a nível comunitário, tiveram expressão com a criação do Lobby Europeu das Mulheres, entidade reconhecida e com audição junto da Comissão Europeia, que agrupa plataformas de organizações nacionais de todos os países membros e organizações europeias, num esforço comum de trabalho nesta área. Relativamente a Portugal, e dada a cooperação institucional que já existia nesta área, o efeito da adesão traduziu-se numa legitimação da relação existente e num reforço de meios para a realização de projectos. Num primeiro tempo foi mesmo a secção das ONG do Conselho Consultivo da, então, Comissão da Condição Feminina, que foi designada como parceira nacional do Lobby Europeu. Deu-se até a coincidência interessante de a primeira presidente do Lobby Europeu ter sido portuguesa, aliás em simultâneo com a presidente, também portuguesa, do Comité Consultivo para a Igualdade de Oportunidades da Comissão Europeia, no início da década de 90. Todos estes aspectos ligados à participação comunitária se foram processando desde os anos 80 após a adesão, durante a década de 90 e até nossos dias. Com eles foi também crescendo a consciência de que as questões ligadas à igualdade de oportunidades são questões políticas decorrentes de exigências democráticas de participação e de cidadania, com reflexos também para o desenvolvimento humano e sustentado das sociedades. É certo que a nível comunitário a formulação desta questão tem posto a tónica principal na igualdade de oportunidades, uma noção que fica ainda assim aquém da verdadeira noção de igualdade substantiva, igualdade de jure e de facto, a todos os níveis da vida social e política, económica e cultural; uma igualdade que vai para além das oportunidades objectivas, que são apenas um ponto de partida, e que pretende alcançar e garantir a igual possibilidade de sucesso e de realização para mulheres e homens; igualdade, enfim, que implica necessariamente uma mudança cultural e um questionamento e alteração dos estereótipos que estão na base da própria organização social. Um aspecto importante a notar nesta evolução, com profundos reflexos em Portugal, como em todos os países da União, é o que se refere à evolução qualitativa de enfoque nas políticas para a igualdade, que se verifica na segunda metade dos anos 90, particularmente depois da IV Conferência Mundial sobre as Mulheres, das Nações Unidas (Pequim, 1995). Uma evolução qualitativa que se exprime numa nova perspectiva e num novo rumo para estas políticas, e em cuja proposta e formulação a Europa teve um papel particularmente importante. É a perspectiva política do chamado gender mainstreaming, ou seja, a integração da dimensão de género nas políticas gerais que, introduzida a nível global pela Plataforma de Acção da IV Conferência Mundia sobre as Mulheres, foi depois institucionalizada, a nível europeu, pelo Tratado de Amesterdão. Uma estratégia e uma filosofia de acção que se foi instalando e desenvolvendo em toda a parte, e em Portugal também. Efectivamente, vemos esta estratégia a ser sistematicamente invocada como fundamento de políticas para a igualdade, em planos de acção e programas governamentais e também nos quadros comunitários de apoio e respectivos programas. Por exemplo, o QCAIII inclui o princípio da igualdade como elemento 219

6 220 integrador de diferentes intervencões operacionais e, em particular, no Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social, que inclui também uma medida específica para a Promoção da Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens. Particularmente relevante é ainda a inclusão da perspectiva da igualdade como eixo fundamental nas linhas de orientação relativas ao emprego e no respectivo Plano Nacional de Emprego. A situação actual Importa dizer, em primeiro lugar, que os fundamentos para a acção a nível nacional, na área da igualdade de género, parecem dispor, pelo menos em termos teóricos, de uma legitimação sustentada. A perspectiva de gender mainstreaming, considerada como essencial para a prossecução da igualdade, aparece confirmada pelo Tratado de Lisboa e, por outro lado, a Carta dos Direitos Fundamentais da União, agora integrada no tratado, inclui também a perspectiva geral da nãodiscriminação e específicamente da igualdade entre mulheres e homens. Assim, a igualdade de oportunidades entre mulheres e homens constitui um valor fundamental da União e dos países membros, a prosseguir quer através da fórmula tradicional de políticas e acções específicas, quer através da integração sistemática da perspectiva de género nas políticas gerais. Um duplo enfoque que, em Portugal, tem sido reflectido nos Planos Nacionais para a Igualdade, incluindo aquele que se encontra em curso, bem como na integração desta perspectiva em alguns planos específicos de outras áreas, se bem que tal não seja ainda feito de forma sistemática. Também do ponto de vista político e programático há novos e importantes instrumentos para apoio às políticas nacionais. Por um lado, o apoio político contido no Pacto Europeu para a Igualdade entre os Sexos aprovado em 2006 no âmbito do Conselho; por outro, a orientação prgramática contida no Roteiro para a Igualdade entre Homens e Mulheres, , que estabelece um conjunto de prioridades, todas elas relevantes para Portugal. São elas: a igualdade em matéria de independência económica para mulheres e homens; a conciliação da vida privada e profissional; a igual representação na tomada de decisão; a erradicação de qualquer forma de violência em razão do sexo; a eliminação de estereótipos de género e a promoção da igualdade na política externa e de desenvolvimento. Áreas que são também, na sua quase totalidade, prioridades nacionais expressas de forma sistemática em programas e políticas e objecto de acções e de projectos a vários níveis. Também no que se refere a apoios comunitários, há novos programas em curso, que abrem novas possibilidades de progresso nas políticas e acções nacionais. O programa comunitário Progress, em curso de 2007 a 2013, inclui nas suas áreas de acção a questão da igualdade de género, a par de outras relativas ao emprego, inclusão e protecção social, condições de trabalho e não- discriminação e diversidade. Em Portugal, o QREN inclui esta dimensão no âmbito do seu programa operacional potencial humano, conjuntamente com outras dimensões, nomeadamente relativas à qualificação, aprendizagem e aperfeiçoamento profissional, competitividade e empreendedorismo, transição para a vida activa, cidadania, inclusão e desenvolvimento social. No que se refere à igualdade de género, este eixo do programa tem como objectivos uma melhoria da eficiência dos instrumentos de política pública na promoção da igualdade de género; o reforço do papel da sociedade civil; a integração da temática da igualdade de género nos sistemas educativo e formativo; o combate à segregação horizontal e vertical do mercado de trabalho e à desigualdade salarial entre mulheres e homens; o reforço das condições necessárias à conciliação entre a vida profissional, familiar e pessoal; e a prevenção do fenómeno da violência de género, em particular a violência doméstica e o tráfico de seres humanos. Para alcançar estes objectivos, está aberto um leque amplo de possibilidades de financiamento tendo em vista a realização de projectos e acções em vários domínios, nomeadamente: a investigação científica e a produção de estudos e de instrumentos de intervenção; o apoio à concepção e implementação de Planos para a Igualdade por entidades públicas e privadas; o apoio às ONG que trabalham na área da igualdade; o apoio à formação de públicos estratégicos; a sensibiliza-

7 ção relativamente à igualdade de género; o apoio ao empreendedorismo feminino; e o combate à violência de género. Em conclusão Em termos de conclusão pode dizer-se que tem havido uma inegável influência comunitária em aspectos legislativos e programáticos na área da igualdade de oportunidades entre mulheres e homens e, sobretudo, um impacto positivo de programas e linhas de financiamento relativamente a aspectos fundamentais de evolução da situação das mulheres e a objetivos da igualdade a atingir. No entanto, este impacto não pode ser visto isoladamente, como se de uma causa e efeito se tratasse, já que as eventuais mudanças não são resultado directo e exclusivo de influência comunitária. São antes resultado de um pensamento comum da comunidade internacional, que se vai processando também a nível europeu, não apenas da União Europeia, mas da chamada Grande Europa do conjunto de países do Conselho da Europa; pensamento comum também a nível global do conjunto das nações, reunidas nas Nações Unidas e suas agências. Seria diferente a realidade em Portugal se não fosse a adesão comunitária? Talvez não, porque a perspectiva da igualdade entre mulheres e homens a nível comunitário tem, naturalmente, muitos pontos em comum com a perspectiva em outros fora e, em geral, no pensamento da comunidade internacional. A mais-valia da pertença nacional, relativamente a esta área, está ligada, sem dúvida, à legitimação política conferida pelo princípio da igualdade entre mulheres e homens inscrito na legislação e orientações comunitárias, e às obrigações daí decorrentes, particularmente, embora não exclusivamente, nas áreas ligadas ao emprego e à vida económica: mas está também ligada às possibilidades materiais proporcionadas, quer pelos programas e iniciativas comunitários, quer ainda pelo intercâmbio, troca de informação, aprendizagem mútua e cooperação transnacional, que são próprios da pertença comunitária. 221

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