REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Ministério das Obras Públicas e Habitação

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1 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Ministério das Obras Públicas e Habitação PROJECTO DE APOIO INSTITUCIONAL E AO ABASTECIMENTO DE ÁGUA Identificação do Projecto: P Estudo de Impacto Ambiental e Social para o Sistema deabastecimento de Água ao Grande Maputo Sumário Não Técnico do Draft de Termos de Referência para o Estudo de Impacto Ambiental e Social Junho de 2012

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3 Estudo de Impacto Ambiental e Social Resumo Não Técnico TdR do EIAS A fim de assegurar a sustentabilidade ambiental das actividades deste Projecto o FIPAG, através de um concurso público, seleccionou a FICHTNER em associação com a AustralCOWI como consultores para a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e Social do Projecto de Abastecimento de Água ao Grande Maputo. Contactos FICHTNER Sarweystraße Stuttgart Postfach Stuttgart Tel.: (Dr. Miller) Fax: Werner.Miller@Fichtner.de Contacto directo: Dr. Hans G. Back (Gestor do Projecto) Tel: h.back@gefaoe.de AustralCOWI Av. Zedequias Manganhela, nº 95 1.º Andar Maputo-Cidade, Moçambique Tel.: Fax: Telefone celular: / Contacto directo: Tânia Jamisse Paco (Chefe de Equipa) Tel.: P01 FICHTNER/AustralCOWI i

4 Estudo de Impacto Ambiental e Social Resumo Não Técnico TdR do EIAS Abreviaturas AIAS COBA DNAIA EDS EPDA ETA ETAP FIPAG GdM HAZID INE INSIDA LA MICOA MISAU PAP PD PAR PGAS PI&A PNB PNDA PPP RNT SIG S&S TdR WASIS Avaliação do Impacto Ambiental e Social Consultores de Engenharia e Ambiente, S.A., Portugal Direcção Nacional de Avaliação do Impacto Ambiental Estudo Demográfico e de Saúde Estudo de Pré-Viabilidade Ambiental e Definição do Âmbito Estação de Tratamento de Água Estação de Tratamento de Água Potável Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água Governo de Moçambique Estudo de Identificação do Risco Instituto Nacional de Estatística Estudo Nacional sobre SIDA Licença Ambiental Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental Ministério da Saúde Pessoas Afectadas pelo Projecto Pessoa Deslocada Plano de Acção do Reassentamento Plano de Gestão Ambiental e Social Pessoas Interessadas e Afectadas Produto Nacional Bruto Projecto Nacional de Desenvolvimento da Água Processo de Participação Pública Resumo Não Técnico Sistema de Informação Geográfica Saúde e Segurança Termos de Referência Apoio Institucional e aos Serviços do Sector de Águas 7753P01 FICHTNER/AustralCOWI ii

5 Estudo de Impacto Ambiental e Social Resumo Não Técnico TdR do EIAS Índice 1. Introdução Objectivos Gerais do Processo de AIAS O Projecto e o Âmbito do Trabalho Proponente do Projecto O Consultor e a Equipa de Consultoria da AIAS 9 2. Enquadramento Legal Metodologia Estudos Especializados a Realizar Identificação e Avaliação de Impactos Potenciais Identificação de Medidas de Mitigação e de Melhoramento Plano de Gestão Ambiental e Social Questões sobre Reassentamento Processo de Participação Pública Processo Geral Consulta, Participação e Comunicação Comunitárias P01 FICHTNER/AustralCOWI iii

6 1. Introdução Este documento constitui-se no Resumo Não Técnico dos Termos de Referência (TdR) do Estudo de Impacto Ambiental e Social (EIAS) do Projecto de Abastecimento de Água ao Grande Maputo. O Projecto foi classificado pelo Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental (MICOA) como sendo de Categoria A, o que requer a elaboração de um Estudo de Impacto Ambiental com um Plano de Gestão Ambiental. Em sequência dito, o estudo está a ser conduzido de forma a obter a Licença Ambiental (LA) para o Projecto, no âmbito da Avaliação de Impacto Ambiental e Social (AIAS) do Projecto, assim como para satisfazer os requisitos de gestão ambiental e sociail sãos abraçados pelo proponente do projecto o FIPAG, o Governo de Moçambique e as respectivas entidades financeiras do projecto. O objectivo do Resumo Não-Técnico é o de apresentar uma súmula simples e concisa dos Termos de Referência (TdR) para o EIAS para o Sistema de Abastecimento de Água do Grande Maputo acessível a todos incluindo leitores não especializados. Os TdR estabelecem o quadro que orientará a equipa multi- e interdisciplinar nos procedimentos de preparação do EIAS, definindo os requisitos mínimos do estudo e análise das componentes ambientais (naturais e sócio-económicas) na área de influência do Projecto. NoEstudo de Pré-Viabilidade Ambiental e Definição do Âmbito (EPDA), apresentado em relatório separado, foram preliminarmente identificados os principais impactos potenciais do Projecto e as questões a investigar detalhadamente na fase de Estudo do Impacto Ambiental e Social (EIAS). Os impactos adicionais que possam surgir durante a preparação do estudo de avaliação ambiental serão descritos e avaliados no relatório do EIAS. Paralelamente, no processo de Avaliação de Impacto Ambiental e Social (AIAS) serão desenvolvidas medidas adequadas para prevenir, minimizar, mitigar ou compensar impactos adversos do Projecto. Isto inclui também medidas que permitam manter a situação actual e melhorar o ambiente na área de implementação. Estas medidas para as fases de desenho, préconstrução, construção e operação do Projecto serão mais detalhadamente apresentadas num Plano de Gestão Ambiental e Social (PGAS) que também irá incluir acções de monitoria ambiental. Serão fornecidos os custos para implementar as medidas de mitigação/minimização/compensação necessárias, bem como as instituições responsáveis pela implementação destas medidas 1.1 Objectivos Gerais do Processo de AIAS O objectivo geral do processo de AIAS centra-se na preocupação de evitar impactos ambientais ou sociais adversos do Projecto e, se necessário, no desenvolvimento de medidas de mitigação adequadas. Este objectivo será tomado em consideração a partir da fase de desenho. Para isso, no EPDA serão avaliadas em paralelo diferentes alternativas para o desenho do 7753P01 FICHTNER/AustralCOWI 5

7 Projecto como a localização do ponto de captação, da Estação de Tratamento de Água (ETA) e do corredor de condutas, em estreita cooperação com o Consultor de engenharia do Projecto. A meta é identificar uma solução técnica viável que seja ambientalmente sã e que crie o mínimo de impactos sociais. Isto inclui a realização de esforços para evitar e/ou minimizar no máximo possível qualquer acção de reassentamento. 1.2 O Projecto e o Âmbito do Trabalho O objectivo geral do Projecto é de expandir os serviços de abastecimento de água à Área do Grande Maputo a partir de uma nova fonte de água na Barragem de Corrumana. Entre outras actividades o projecto implicará a extensão das estruturas préinstaladas de captação na Barragem de Corrumana, instalação de condutas de abastecimento de água desde a Barragem de Corrumana até ao Centro de Distribuição da Machava, construção de Estações de Bombagem, instalação de derivações de água tratada para alguns dos pequenos aglomerados populacionais ao longo do trajecto da conduta adutora e áreas a norte da Área do Grande Maputo e a construção de uma Estação de Tratamento de Água Potável. Em diversas reuniões com a empresa de consultoria que elabora o projecto de engenharia para o Projecto (COBA) foram comunicadas e discutidas as alternativas possíveis para o local de captação de água, rotas das condutas, localização das estações de tratamento e centros de distribuição. No decurso destas reuniões tornaram-se evidentes diferentes opções. Dependendo da opção, serão necessárias as seguintes instalações técnicas: Extensão das estruturas de captação pré-instaladas no local da Barragem de Corumana; Açude alternativo e estruturas de captação no Rio Incomati (dois locais possíveis próximos um do outro a jusante da confluência dos Rios Sabie e Incomati); Condutas de água: a extensão de todas as opções com início no local da Barragem de Corumana é de cerca de 90 km. Partindo do novo açude no Rio Incomati a extensão das condutas será de cerca de 70 km; Novas estradas de acesso a possíveis locais do açude e ao corredor de condutas de água; Estações de bombagem ao longo das condutas de água; Quatro canais de saída da água tratada para pequenas localidades e áreas a norte da Área do Grande Maputo; Estação de Tratamento de Água (ETA) um local possível é próximo da Barragem de Corumana, um outro a norte do Sabie, e outro a sul de Pessene ; Dependendo da opção seleccionada, será necessária a extensão do centro de distribuição em Tsalala ou da Machava, ou terá de haver uma nova construção de um centro distribuidor de água no ponto final da Alternativa C (Mapa 1-1). 7753P01 FICHTNER/AustralCOWI 6

8 Segundo esta concepção apresentam-se as seguintes áreas de influência: Áreas irrigadas alimentadas com água do Reservatório de Corrumana; Rios Sabie e Incomati a jusante da Barragem de Corumana (menos água nos rios, pequeno reservatório que inunda terra transformando um rio em água parada se for seleccionada a opção da represa); Áreas irrigadas alimentadas com água dos Rios Sabie e Incomati a jusante da Barragem Corumana; Corredores de condutas de água (zona tampão) (possíveis prejuízos em propriedades privadas durante a construção, possíveis necessidades de reassentamento, ecologia terrestre). Local da Estação de Tratamento de Águas (ecologia terrestre, habitações e povoações); Estradas de acesso aos locais de construção (ecologia terrestre, habitações e povoações). 7753P01 FICHTNER/AustralCOWI 7

9 Barragem de Corumana Sabie River Rio Incomati B1 Área para possível açude A1 C B2 A2 Centro de Distribuição de Tsalala Centro de Distribuição da Machava Mapa 1-1: Visão geral das diferentes opções de captação de água, das rotas de condutas de água (A, B, C) e possíveis localizações de estações de tratamento de águas 7753P01 FICHTNER/AustralCOWI 8

10 A fim de mitigar até um mínimo aceitável os impactos do Projecto sobre o ambiente e, consequentemente, obter a Licença Ambiental para o Projecto, serão realizados todos os estudos detalhados requeridos para a opção seleccionada do ponto de captação (o local da Barragem de Corumana ou o local da represa no Rio Incomati a jusante da confluência com o Rio Sabié) e do corredor de condutas, bem como para a localização final da estação de tratamento e o centro distribuidor (nova construção ou ampliação do já existente). Todas as alternativas não seleccionadas, como mencionado acima, serão descritas resumidamente e será apontada a razão para não serem escolhidas. Além disso, os efeitos da construção planeada da Barragem de Moamba Major sobre o Abastecimento de Água na Área do Grande Maputo serão também discutidos no contexto deste Projecto proposto. Dado que o estudo técnico detalhado do corredor de condutas de água não será concluído antes de Outubro de 2012, será preparado um Relatório de Delimitação do Âmbito do Reassentamento para manter o calendário estabelecido, devendo o documento detalhado sobre o reassentamento ser produzido a posterior. Este relatório de âmbito deverá conter um estudo inicial das pessoas e bens afectados que será elaborado usando uma combinação de metodologias de contagem directa e indirecta. Os dados resultantes serão usados para apresentar um custo inicial estimado de possíveis acções de reassentamento, de compensação das Pessoas Afectadas pelo Projecto (PAP) atravessando propriedades privadas e de quaisquer prejuízos que possam resultar da construção. O reassentamento é aqui entendido no seu sentido mais amplo, abrangendo o movimento físico e os impactos económicos que possam causar perda de bens ou do acesso a quaisquer bens em crescimento e/ou permanentemente ligados à terra, como abrigos, edifícios e culturas e o impacto causado pela perda de recursos ou do acesso a uma base de recursos ou a meios de subsistência económicos das comunidades locais. No caso de algumas pessoas afectadas perderem mais de 10% dos seus bens produtivos ou necessitarem de mudança física, o relatório inclui também um estudo sócioeconómico e medidas de reposição do rendimento. Deste modo, paralelamente aos esforços a serem realizados para prevenir ou minimizar a necessidade de transferência das pessoas ou a sua privação de acesso aos seus bens essenciais, será preparado um Relatório de Delimitação do Âmbito do Reassentamento em conformidade com a legislação nacional e os padrões e directrizes internacionais, para compensar as pessoas às quais estas medidas não possam ser aplicáveis. É importante mencionar que o proponente do projecto tem uma política que estabelece os padrões e princípios do reassentamento que igualmente será tida em consideração durante as fases de preparação do relatório. O estudo final e detalhado de todos os agregados familiares afectados, incluindo possíveis necessidades de transferência, será então executado numa fase posterior do Projecto assim que todos os detalhes da rota da conduta estiverem clarificados. 7753P01 FICHTNER/AustralCOWI 9

11 1.3 Proponente do Projecto O FIPAG (Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água é uma instituição publica a detentora do património de abastecimento de água de 18 cidades em Moçambique. O FIPAG foi criado pelo Decreto 73/98, de 23 de Dezembro de 1998, na sequência do Decreto 72/98, de 23 de Dezembro 23 de 1998, que estabelece o quadro da Gestão Delegada do abastecimento de água urbana. O FIPAG é empresa instituição pública propoente do Projecto e localizase na: Avenida Filipe Samuel Magaia, Nº 1291 Maputo, Moçambique Tel: / Fax: O Consultor e a Equipa de Consultoria da AIAS A fim de assegurar a sustentabilidade ambiental das actividades deste projecto, o FIPAG seleccionou, através de um concurso público, a FICHTNER em associação com a AustralCOWI como consultores para conduzir o processo de Avaliação de Impacto Ambiental e Social do Projecto de Apoio Institucional e ao Abastecimento de Água. Com sede em Stuttgart, Alemanha, a FICHTNER foi criada em O Grupo Fichtner, com as suas filiais e empresas associadas, tem uma força de trabalho a nível mundial de aproximadamente trabalhadores. Destes, cerca de 480 estão na sede em Stuttgart. Entre outras, as áreas principais de actividades relacionam-se com Água, Infra-Estruturas e Ambiente. A AustralCOWI é uma empresa registada em Moçambique como Consultora Ambiental independente na Direcção Nacional de Avaliação do Impacto Ambiental (DNAIA) do Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental (MICOA) para desenvolver actividades de Avaliação do Impacto Ambiental e Social (AIAS) em Moçambique e tem a especialização e experiência necessárias para exercer esta actividade. 7753P01 FICHTNER/AustralCOWI 10

12 Para conduzir todas as investigações e estudos requeridos e preparar os relatórios relevantes, o consultor designou a seguinte equipa: Nome Posto Tarefas Membros chave da equipa Dr. Hans Back Gestor do Projecto Especialista Ambiental e Social Responsável pela execução global do Mário Souto Especialista de Reassentamento / Consulta Pública Carmeliza Rosário Socio-Economista Dr. Almeida Guissamulo Ecologista Aquático Projecto Responsável pela preparação e execução das consultas públicas necessárias, em conjunto com a Sócio-Economista, bem como pela pesquisa necessária e censo da população afectada pelo Projecto. Responsável também por todos os assuntos ligados ao reassentamento. Executar os estudos sócio-económicos e estudos de campo e encontros com as autoridades relevantes. Serão também considerados os aspectos de género e os impactos sobre pessoas vulneráveis. Avaliação dos impactos do Projecto sobre o ambiente aquático, como sejam o rio e as terras húmidas a serem atravessados pelas condutas de água, sobre a ecologia dos Rios Sabie e Incomati a jusante do estuário e sobre a água subterrânea. Carlos Bento Ecologista Terrestre Avaliar os impactos do Projecto sobre as plantas e animais ao longo do corredor de condutas de água, no local da estação de tratamento de água, nas estradas de acesso que lhe estão associadas, etc. Será dado um enfoque especial às espécies listadas em livros vermelhos e às áreas sensíveis que possivelmente sofram com o impacto. Rudolph Engelbrecht Axel Fricke Especialista de SIG Especialista de Saúde e Segurança Especialistas de apoio adicionais Tânia Paco Chefe de Equipa, AustralCOWI Preparar todos os assuntos especiais necessários e mapas topográficos relacionados com o Projecto. Responsável pela garantia de qualidade do estudo de campo. Responsável pelo estudo de Saúde e Segurança do Projecto abrangendo aspectos como segurança dos trabalhadores, saúde pública, tratamento de água potável, etc. Especialista Ambiental. Gestão da equipa e dos assuntos do projecto nas diferentes fases do Projecto. Isa Telles Coordenadora da Linha Lidar com todos os aspectos técnicos do de Serviços de Águas Projecto. Ilundi Cabral Socio-Economista Executar os estudos sócio-económicos e estudos de campo e reuniões com as autoridades relevantes. Organização e participação no Processo de Consulta Pública. Osvaldo Matessane Especialista de SIG Estudo de campo, informação cadastral e preparação de mapas relacionados com o Projecto. 7753P01 FICHTNER/AustralCOWI 11

13 1.5. Enquadramento Legal De acordo com a Lei do Ambiente (Lei Nº 20/97 de 1 de Outubro) todas as actividades públicas e privadas com o potencial de influenciar as componentes ambientais devem ser precedidas de uma Avaliação do Impacto Ambiental e Social (AIAS), com vista a obter uma Licença Ambiental (LA). A LA será emitida pela autoridade responsável pelo licenciamento ambiental de várias actividades, que é o Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental (MICOA), através da Direcção Nacional de Avaliação do Impacto Ambiental (DNAIA). Esta Lei baseia-se particularmente no princípio de precaução que se centra na prevenção da ocorrência de impactos ambientais negativos significativos ou irreversíveis, indiferentemente da existência de certeza científica sobre a ocorrência de tais impactos sobre o ambiente. A Lei do Ambiente define o procedimento para avaliação do impacto ambiental como uma ferramenta de prevenção para a gestão ambiental de projectos e apoia o Governo de Moçambique na tomada de decisões relativas à atribuição de licenças ambientais para o desenvolvimento de projectos. A licença ambiental precede qualquer outra licença legal necessária. O Processo de Avaliação do Impacto Ambiental é regulado pelo Decreto Nº 45/2004 de 29 de Setembro, que foi recentemente (em Novembro de 2008) actualizado em algumas das suas cláusulas através do Decreto Nº 42/2008 de 4 de Novembro. Os Processos de Auditoria Ambiental e Inspecção Ambiental são regulados respectivamente pelo Decreto Nº 32/2003 de 20 de Agosto e Nº 11/2006 de 15 de Julho. O Regulamento do Processo de Auditoria Ambiental (Decreto Nº 32/2003 de 20 de Agosto) indica que qualquer actividade pública ou privada pode ser sujeita a auditorias ambientais públicas (realizadas pelo MICOA) ou privadas (internas). A entidade auditada deverá proporcionar aos auditores acesso total aos locais a auditar, bem como toda a informação solicitada. Entretanto, o Regulamento das Inspecções Ambientais (Decreto Nº 11/2006 de 15 de Julho) rege os mecanismos legais de inspecção de actividades públicas e privadas que, directa ou indirectamente, sejam capazes de causar impactos ambientais negativos. Este Decreto visa regulamentar a actividade de supervisão, controlo e vigilância da conformidade com a protecção ambiental ao nível nacional. Antes de mais, os estudos a elaborar na avaliação do impacto ambiental devem obedecer ao quadro legal nacional. Mas dado que o Projecto é financiado pelo Banco Mundial tem de tomar também em consideração os requisitos ambientais e sociais do Banco Mundial. Seguindo (mas não se limitando a) as Políticas, Procedimentos e Directrizes do Banco Mundial devem ser activadas pelo Projecto e têm de ser tomadas em consideração específica: 7753P01 FICHTNER/AustralCOWI 12

14 OP/BP Anexos Avaliação Ambiental OP/BP 4.04 Habitats Naturais OP/BP Anexos Reassentamento Involuntário OP/BP 4.10 Floresta OP/BP 4.11 Recursos Culturais Físicos Directrizes para a S & SA do Banco Mundial/IFC, 2007 Directrizes para o Sector Industrial Água e Saneamento do Banco Mundial/IFC, 2007 Padrões de Desempenho sobre Sustentabilidade Social e Ambiental da International Financial Corporation, 2006 Manual para Preparação de um Plano de Acção do Reassentamento, Departamento Ambiental e Social do IFC. Para além disso, as Directrizes sobre qualidade da água potável, quarta edição da OMS (Organização Mundial de Saúde 2011) serão consideradas nos estudos de avaliação Metodologia A elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e Social (EIAS) terá como base a recolha de dados primários e secundários, estudos de gabinete, visitas de campo incluindo vários instrumentos de pesquisa tais como entrevistas, recolhas de amostras, consultas públicas dentre outros métodos. Estudos de especialidade serão desenvolvidos nos vários domínios relevantes para o projecto, com objectivo de identificar os impactos do projecto desde a fase de pré-construção, construção, operação até a fase de desactivação, caso esta última tenha lugar. Os resultados destes estudos serão incluídos no Relatório do Estudo de Impacto Ambiental e Social. Estudo Biológico/Ecológico No processo de definição do âmbito foram determinadas as seguintes áreas principais de influência para o ambiente biofísico: Ecologia dos Rios Sabie e Incomati à jusante da Barragem de Corumana (por ex. menos água nos rios, pequeno reservatório a inundar a terra e a transformar um rio em água parada se a opção da represa for seleccionada); Ecologia terrestre ao longo dos corredores de condutas de água; Ecologia terrestre no local da Estação de Tratamento de Água; Ecologia terrestre das estradas de acesso aos locais de construção. Os estudos especializados requerem um inventário detalhado da flora e fauna aquáticas e terrestres da área de confluência dos Rios Incomati /Sabie, incluindo áreas potenciais que serão inundadas se a construção de uma represa for a opção seleccionada. Estes estudos são também necessários ao longo do corredor de condutas de água e onde for planeado construir a estação de tratamento de água. Isto inclui também as estradas de acesso necessárias 7753P01 FICHTNER/AustralCOWI 13

15 durante o período de construção. De especial relevância é a vegetação terrestre que se possa perder. À perda de vegetação está associada a perda de habitats de aves, mamíferos e répteis, etc. É também necessário um inventário e a situação de peixes e anfíbios dentro da área do Projecto, onde o corredor de condutas de água corra através de terras húmidas ou onde atravesse rios. Ao efectuar este inventário, deve ser dado um enfoque especial ao mapeamento de potenciais áreas de alta diversidade e áreas de espécies endémicas e vulneráveis ou protegidas. Os estudos serão realizados através de pesquisas de campo nas áreas de influência, por ecologistas aquáticos e terrestres. Para além disso, será analisada e avaliada a literatura que descreve a área de investigação. Para determinação da flora e da fauna na área de investigação serão realizados estudos no terreno unicamente nas áreas afectadas. Estes estudos no terreno consistirão no mapeamento visual de animais e da vegetação, comparando-os com os guias de campo. Além disso, as várias espécies de pássaros e de rãs serão identificadas pelas suas chamadas. Serão também identificados os mamíferos de grande porte através de rastos/pegadas e de resíduos fecais. Podem também ser recolhidas amostras de espécies para um exame detalhado no laboratório ou para serem comparadas com o herbário existente na Universidade de Maputo (Museu de História Natural). Serão também capturados, em armadilhas em covas cobertas, anfíbios (rãs), répteis e pequenos mamíferos. Serão recolhidas directamente amostras de peixes e outra fauna aquática usando linhas de pesca à mão e pequenas redes. Serão também usadas pequenas redes de malha para recolha de invertebrados aquáticos. Este mapeamento será complementado por entrevistas com pessoas competentes por ex. pessoas que pescam nos rios e lagoas. As localizações da amostragem serão posicionadas por GPS a fim de produzir um mapa de distribuição da fauna e flora observadas. As espécies encontradas serão classificadas com base na sua categoria (Lista de Dados Vermelha), presença nos apêndices da CITES, bem como na sua invulgaridade relativa nas áreas afectadas. Estudo de Saúde e Segurança O relatório de AIAS considerará também aspectos de saúde e segurança ocupacionais através do desenvolvimento de um Plano de Gestão de Saúde e Segurança (S&S) abrangente e claro a ser implementado pelo empreiteiro durante a fase de construção do Projecto. O relatório focará também o complexo de problemas relacionados com doenças de veiculação hídrica no caso de ter de ser construída uma nova represa e estabelecerá um programa de sensibilização sobre o HIV. Os dados de base serão obtidos principalmente a partir do Ministério da Saúde (MISAU) e de estatísticas do Instituto Nacional de Estatística (INE) relacionadas com saúde, incluindo o Estudo Demográfico e de Saúde (EDS) e o Inquérito Nacional sobre SIDA (INSIDA). Podem também incluir estatísticas oficiais do MISAU relacionadas com as doenças comuns na área afectada. 7753P01 FICHTNER/AustralCOWI 14

16 Será direccionado um enfoque específico sobre a ocorrência de cianobactérias do género Microcystis no Rio Sabie e no Reservatório da Barragem de Corumana. Todas as investigações serão feitas através de uma avaliação exaustiva da literatura existente e de publicações científicas e de discussões com cientistas das Universidades de Maputo. Estudo de Base Sócio-Económico Estes dados serão obtidos principalmente através de entrevistas, reuniões e consultas com as Pessoas Interessadas e Afectadas (PI&A) e parceiros relevantes. Algumas destas reuniões podem, quando relevante, incluir discussões em grupos focais com metodologias participativas. Será também feito um pequeno estudo sócio-económico a uma amostra da população da área afectada, através de entrevistas via questionário, devendo este incluir secções relacionadas com a demografia e características do agregado familiar, rendimento e bens, redes de apoio social e percepção no que respeita ao Projecto. O Projecto pode ter um impacto diferente sobre diferentes grupos, tais como homens, mulheres ou grupos vulneráveis (i.e. pessoas com incapacidades e agregados familiares chefiados por mulheres, crianças e idosos). Assim, serão identificados os grupos vulneráveis existentes na área do projecto e será prestada particular atenção aos aspectos de género e vulnerabilidade nas diferentes fases da condução dos estudos quantitativo e qualitativos do projecto. Estes dados serão fundamentais para prestar informação à fase de reassentamento. 1.7 Identificação e Avaliação de Impactos Potenciais A essência da análise de impacto é a preparação e a comparação de cenários ambientais: o cenário ambiental sem o novo desenvolvimento servirá como uma base contra a qual será confrontado o cenário que considera as tendências ambientais com a implementação do Projecto. Isto permitirá i) identificar os impactos, ii) prever os impactos, iii) determinar as principais características e magnitude de impactos e iv) identificar as medidas de mitigação aos impactos. A avaliação de impacto e a identificação de medidas de mitigação serão feitas com referência a (i) fase de pré-construção, (ii) fase de construção, (iii) fase de operação e (iv) fase de desactivação pós-construção. As principais áreas de investigação serão o local de captação, o corredor das condutas de água, a estação de bombagem, os canais de saída, o centro de distribuição de água e as estradas de acesso associadas. Serão usados os seguintes métodos para análise geral dos impactos: - Analogias com casos similares; - Análise de listas de verificação e matrizes de interacção; - Consultas com a equipa técnica responsável pela concepção da componente de engenharia do Projecto; - Preocupações e expectativas das partes interessadas e afectadas. Os impactos cumulativos ou impactos associados a projectos adicionais, 7753P01 FICHTNER/AustralCOWI 15

17 associados ou subsidiários, serão também avaliados com o objectivo de assegurar a mais completa avaliação possível dos impactos ambientais associados à implementação deste Projecto. Serão avaliados os impactos para os alvos de protecção indicados na Tabela 3-1, de acordo com critérios internacionalmente aceites e tal como são aplicados desde há muitos anos pelo consultor: natureza, extensão, duração, intensidade e reversibilidade ou não dos impactos, probabilidade de ocorrência e signigicância das previsões de impactos identificados. Esta avaliação seguirá também as directivas relevantes do Banco Mundial. A análise dos impactos será apresentada concisamente em termos de localização, momento esperado da ocorrência e significância quantitativa. PRINCIPAIS QUESTÕES AMBIENTAIS Ambiente Físico Ambiente Biótico Ambiente Sócio-Económico ASPECTOS AMBIENTAIS Clima e Qualidade do Ar Geologia e Geomorfologia Aspectos de Mudança Climática Recursos Hídricos (quantidade e qualidade, hidrogeologia, uso da água) Ruído Panorama Habitats, Flora e Fauna Fauna Terrestre Sistemas Aquáticos Divisão Administrativa e Organizacional Aspectos Demográficos Actividades Económicas Infra-estrutura e Serviços Padrões de Uso da Terra Património Cultural (Antropologia / Locais Sagrados/ Arqueologia) Redes Sociais e Sistemas de Apoio Tabela 3-1: Alvos de Protecção para Avaliação do Impacto Os aspectos de Saúde e Segurança (S&S) representam questões importantes para a implementação do Projecto, pelo que lhes é dado um enfoque específico. A avaliação do risco será feita na forma de uma pré-avaliação que dá pelo nome de HAZID, para identificar todos os riscos e impactos potenciais, independentemente da probabilidade de ocorrência. Os impactos e riscos relacionados com a actividade em estudo serão identificados considerando a sua gravidade e probabilidade. Os riscos serão calculados em primeiro lugar nos casos que não necessitam de quaisquer precauções. 7753P01 FICHTNER/AustralCOWI 16

18 1.8 Identificação de Medidas de Mitigação e de Melhoramento Em resultado da avaliação de impacto, serão avaliadas medidas de precaução e mitigação para os riscos moderados, substanciais e intoleráveis. Será importante identificar medidas que sejam viáveis e económicas. Depois da avaliação e verificação de medidas de precaução e mitigação satisfatórias e razoáveis, a avaliação de risco será feita uma segunda vez para avaliar se as medidas escolhidas são aplicáveis para reduzir os riscos até um nível tão baixo quanto razoável. Serão apresentadas medidas que minimizarão ou eliminarão os impactos adversos cobrindo as áreas de intervenção das componentes do Projecto. Estas medidas de mitigação serão depois integradas no PGAS. Serão também incluídos passos para reduzir a frequência de ocorrências e riscos. As medidas de mitigação serão classificadas de acordo com: Natureza: preventivas ou correctivas incluindo sistemas de controlo ambiental através da avaliação da sua eficácia em relação a critérios e padrões de qualidade ambiental; Fase do Projecto a considerar: fases de pré-construção, construção, operação e desactivação; Factor ambiental ao qual se aplicam as medidas de mitigação: físico, biológico ou sócio-económico; O seu período de implementação: curto, médio ou longo prazo; Responsabilidade pela implementação das medidas de mitigação: proponente, governo, empreiteiro, sub-empreiteiro, ONG, comunidades locais, autoridades locais ou outro; as responsabilidades de todos os envolvidos devem ser especificadas claramente no PGAS; A sua viabilidade em termos de meios, recursos, tecnologia, etc. Serão indicados todos os impactos adversos que não podem ser eliminados, prevenidos ou mitigados e as medidas apropriadas para a sua compensação. No que respeita aos impactos ecológicos, a identificação de medidas de mitigação e melhoramento basear-se-á no conhecimento actual das melhores práticas de gestão ambiental. Onde não sejam possíveis medidas de mitigação, serão mostradas alternativas minimizando a escala das actividades prejudiciais para o ambiente. 1.9 Plano de Gestão Ambiental e Social No âmbito do Processo de Avaliação do Impacto Ambiental e Social será preparado um Plano de Gestão Ambiental e Social (PGAS) que inclua: (i) medidas de mitigação dos impactos do Projecto durante as fases de préconstrução, construção, operação e desactivação, (ii) plano de monitoria conciso (iii) uma descrição da capacidade institucional para implementar o PGAS e medidas de fortalecimento desta capacidade. 7753P01 FICHTNER/AustralCOWI 17

19 Este PGAS fará parte dos documentos de concurso do Projecto. O PGAS definirá também os requisitos para um programa de educação ambiental e cobrir aspectos de saúde e segurança durante todas as fases relevantes do projecto. Para além disso, será descrito um programa conceptual de desenvolvimento comunitário. O PGAS será um documento prático que estabelecerá com precisão os objectivos e acções requeridos pela mitigação. O PGAS abrangerá um conjunto de medidas que necessita de ser tomado para assegurar que os impactos sejam tratados na seguinte ordem hierárquica 1 : Evitar: Evitar actividades que possam resultar em impactos adversos e evitar recursos ou áreas considerados sensíveis; Prevenção: Prevenir a ocorrência de impactos ambientais negativos e/ou prevenir que essa ocorrência tenha impactos ambientais negativos; Preservação: Prevenir quaisquer acções futuras que possam afectar negativamente um recurso ambiental. Tipicamente concretizado estendendo a protecção legal a recursos seleccionados para além das necessidades imediatas do Projecto; Minimização: Limitar ou reduzir o grau, extensão, magnitude ou duração de impactos adversos. Isto pode ser alcançado através da redução, retirada e/ou redesenho de elementos do Projecto; Reabilitação: Reparar ou melhorar recursos afectados, tais como os habitats naturais ou fontes de água, particularmente quando os desenvolvimentos anteriores tiverem resultado em degradação significativa de recursos; Restauração: Restaurar recursos afectados para um estado anterior (e possivelmente mais estável e produtivo), tipicamente a condição original/primitiva ; Compensação: Criação, melhoramento ou protecção do mesmo tipo de recurso num outro local satisfatório e aceitável, compensando os recursos perdidos Questões sobre Reassentamento A expansão do sistema de abastecimento de água à Área do Grande Maputo trará uma série de benefícios. Todavia, há indicações de que o Projecto possa levar à necessidade de reassentamento como resultado da colocação permanente das componentes do Projecto e das actividades de construção. O reassentamento involuntário tem um impacto significativo sobre uma pessoa, família, grupo ou comunidade que é retirada à força em virtude de decisões tomadas por agentes fora do grupo. Dependendo dos casos, uma acção de reassentamento pode incluir (i) perda de terra ou de estruturas físicas sobre a terra, incluindo negócios, (ii) o movimento físico e (iii) a reabilitação económica de pessoas deslocadas a fim de repor ou melhorar os níveis de rendimento ou de vida que prevaleciam antes do reassentamento. A prática internacional, regional e nacional que é adoptada pelo FIPAG, o Governo de Moçambique e a agência financiadora, o Banco Mundial, 7753P01 FICHTNER/AustralCOWI 18

20 indica que sempre que possível o reassentamento deve ser evitado e/ou minimizado. Quando o reassentamento for inevitável, é necessário desenvolver um Plano de Acção de Reassentamento (PAR) para garantir que as pessoas afectadas sejam reassentadas e compensadas adequada e equitativamente. Do mesmo modo, as pessoas afectadas e as autoridades que as representam devem receber informação clara e atempada sobre as possíveis alternativas de compensação, a fim de escolherem as alternativas que melhor satisfaçam as suas necessidades. Portanto, o processo de reassentamento deve ser participativo. As discussões com a equipa de engenharia indicam que serão feitos todos os esforços no desenho do Projecto para evitar e/ou minimizar a expropriação de terras e o consequente reassentamento. Contudo, é inevitável um certo nível de reassentamento. Espera-se que de uma forma ou de outra o Projecto interfira negativamente com árvores, áreas cultivadas, muros, pavimentos, construções (temporárias e permanentes) ao longo da área do projecto. Todavia, os detalhes dessas interferências, incluindo a sua magnitude, não serão conhecidos antes do desenho final das componentes do projecto. Só depois desse desenvolvimento é que será possível efectuar um inventário conciso das pessoas e dos seus bens e preparar um Plano de Acção de Reassentamento, incluindo o envolvimento das pessoas afectadas e seus representantes seguindo as directrizes do FIPAG e do BM. O inventário final e o Plano de Acção de Reassentamento serão precedidos pela definição do âmbito do reassentamento, a qual será preparada e submetida juntamente com o relatório de AIAS/PGAS, assumindo que durante a preparação da AIAS/PGAS serão conhecidos mais detalhes sobre o desenho do Projecto. O âmbito do reassentamento será desenvolvido com base nos seguintes métodos e instrumentos: Discussões com a equipa de engenharia sobre as características do projecto; Discussões com o FIPAG e os municípios sobre as implicações do projecto sobre o ambiente sócio-económico receptor; Entrevistas com informantes chave nos distritos e bairros rurais e urbanos do projecto para identificar as várias opções a considerar na preparação e condução de um processo de reassentamento; Revisão de dados secundários; Contagem aérea das pessoas e bens afectados; Estudo por amostragem para caracterização sócio-económica e cultural da área do projecto; Observação directa. No que respeita à estrutura e conteúdo do PAR, este incluirá: (i) antecedentes do projecto (aspectos gerais do contexto do projecto) e da necessidade de reassentamento / compensação; (ii) estudos sócio-económicos e censo das pessoas afectadas e seus bens; (iii) quadro legal e de política a aderir; (iv) identificação de todas as instituições e partes relevantes a serem envolvidas nas diferentes fases de preparação, implementação, monitoria e avaliação do PAR; (v) identificação e avaliação da capacidade de áreas de reassentamento; 7753P01 FICHTNER/AustralCOWI 19

21 (vi) procedimentos a seguir na apresentação e reparação de perdas e responsabilidades das partes envolvidas; (vii) programa de preparação e implementação do PAR; (viii) custos e orçamentos para preparação e implementação do PAR; (ix) processos de monitoria e avaliação da implementação das medidas do PAR Processo de Participação Pública Processo Geral Nesta fase do Projecto (definição do âmbito) a participação pública e comunicação serão conduzidas principalmente para cumprir c o m os requisitos do Sistema de Gestão Ambiental do FIPAG, bem como com os requisitos do regulador ambiental em Moçambique, i.e. o MICOA. O processo de Avaliação do Impacto Ambiental e Social (AIAS) realça a clara necessidade de interacção e comunicação frequentes entre o público em geral, as partes afectadas pelo Projecto proposto, as organizações externas interessadas e envolvidas, bem como com os cientistas e engenheiros do Projecto. As investigações técnicas incluem geralmente uma fase de recolha de dados e de verificação, seguida de análise e avaliação, síntese e conclusões. As conclusões de cada fase devem ser comunicadas, conforme apropriado, às partes externas. Deste modo, a etapa final do EPDA/TdR será marcada por reuniões públicas gerais obrigatórias que terão sido anunciadas 15 dias antes do dia de cada reunião. Para além de serem convidados através de anúncio público, um certo número de participantes será directamente convidado por cartas convite. Durante a reunião, a equipa de AIAS, em colaboração com os representantes do FIPAG e a equipa de engenharia, irá informar as PI&A sobre as principais questões e conclusões desta fase e recolher as preocupações e interesses expressos pelas várias partes afectadas e interessadas pelo projecto. Todas as reuniões serão devidamente documentadas em actas. O draft do EIAS/PGAS será sujeito ao mesmo procedimento. Consulta, Participação e Comunicação Comunitárias A consulta e participação comunitária está também no centro de todo o processo como forma de dar uma oportunidade a todos os parceiros relevantes, e particularmente aos agregados familiares, comunidades, organizações públicas e privadas afectados/beneficiados, de serem informados sobre o projecto. O processo está também desenhado de forma a fomentar um sentimento de propriedade em relação ao projecto e para dar a todas as partes interessadas uma oportunidade de apresentarem os seus pontos de vista e preocupações e desenvolverem opções para lidar com assuntos sensíveis. 7753P01 FICHTNER/AustralCOWI 20

22 As comunidades devem ter os seus próprios representantes e estar agrupadas de forma apropriada para assegurar coesão social no tratamento das várias questões. Considerando os diferentes papéis sociais de homens e mulheres, é provável que o impacto do projecto seja sentido de forma diferente por homens e mulheres e, por isso, devem ser consultados separadamente. Serão realizadas discussões com mulheres e homens em grupos focais separados em cada comunidade influenciada/afectada pelo projecto. Haverá necessidade de assegurar o estabelecimento de um sistema de comunicação prático, a fim de fortalecer a capacidade de todos os beneficiários e pessoas afectadas pelo projecto para articularem, disseminarem e tomarem as suas próprias decisões. Os sistemas de comunicação devem aderir à abordagem baseada nos direitos e adoptar diferentes canais de comunicação como i) reuniões gerais com grupos de pessoas interessadas e afectadas, ii) discussões com grupos focais com diferentes grupos sociais, iii) rádio, iv) televisão, v) jornais, boletins informativos e panfletos, vi) cartas e vii) disseminação oral. Será dada atenção especial às pessoas vulneráveis que podem sofrer o impacto do projecto, para assegurar que sejam capazes de participar efectivamente nas reuniões públicas. Frequentemente as mulheres têm acesso limitado ou nenhum acesso aos canais de informação escrita e áudio/audiovisual. É por isso importante identificar, ainda na fase de definição do âmbito, como/onde as mulheres podem ser alcançadas com maior eficiência. Há razões para acreditar que os mercados, postos de saúde, fontanários públicos, etc. se tornem em pontos de reunião estratégicos para alcançar grandes números de mulheres. 7753P01 FICHTNER/AustralCOWI 21

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