PLANO DE REABILITAÇÃO DE PATRIMÓNIO PÚBLICO PARA ARRENDAMENTO ACESSÍVEL

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1 PLANO DE REABILITAÇÃO DE PATRIMÓNIO PÚBLICO PARA ARRENDAMENTO ACESSÍVEL

2 Foi publicado no dia 16 de julho de 2019 o Decreto-Lei N.º 94/2019, que aprova o Plano de Reabilitação de património público para arrendamento acessível. Ana Sofia Catarino, Sócia ana.sofia@tfra.pt Maria Isabel Correia, Advogada Estagiária isabel.correia@tfra.pt

3 Foi publicado no dia 16 de julho de 2019 o Decreto-Lei N.º 94/2019, que aprova o Plano de Reabilitação de património Público para arrendamento acessível. Este programa tem como propósito a recuperação de imóveis que constituem património público, nomeadamente, do Ministério das Finanças, Defesa, Administração Interna, bem como antigos hospitais e quartéis, que se encontram em estado devoluto, portanto, sem qualquer utilização, para reconversão em arrendamento habitacional acessível. Esta medida opera quer por meio da integração dos imóveis no Fundo Nacional de Reabilitação Edificado (FNRE), ou através da sua gestão pelo Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, I.P. (IHRU, I. P). É, deste modo, incrementada a oferta de imóveis para arrendamento para fins habitacionais, com custos acessíveis. Os imóveis constantes dos Anexos I e II deste diploma são disponibilizados para integração no FNRE, a fim de realizar-se uma reconversão dos mesmos. Deste modo, é disponibilizada uma maior área bruta para arrendamentos com fim habitacional, a custos mais reduzidos. Este procedimento dispensa o despacho do membro do Governo responsável pela entidade gestora do património imobiliário. Para tal, a entidade gestora do património imobiliário remete à sociedade gestora do FNRE, a empresa pública FUNDIESTAMO - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S. A., os elementos de informação elencados no Decreto-Lei N.º 150/2017, de 6 de dezembro, de forma a que esta possa, posteriormente, pronunciar-se sobre a viabilidade de integração dos imóveis neste fundo. Se o resultado da avaliação for negativo, deverá ser comunicado pela sociedade gestora ao IHRU, I. P. Por sua vez, os imóveis listados no Anexo III deste decreto são geridos pelo IHRU, I. P. 3

4 Deste modo, a entidade gestora do património de cada um destes imóveis disponibiliza os elementos de informação previstos no Decreto-Lei Nº 150/2017, bem como o acesso aos mesmos ao IHRU, I. P. Este deverá pronunciar-se sobre a aptidão do imóvel para reconversão no prazo de 60 dias, comunicando a sua decisão à entidade gestora do património. Se este parecer for no sentido da integração, deverá se acompanhado do protocolo a estabelecer entre o IHRU, I. P. e a entidade gestora do património, que o habilite a proceder à reabilitação. Estes imóveis não poderão ser alienados ou onerados até à sua integração no FNRE ou até à celebração de protocolo entre a entidade gestora do património imobiliário e o IHRU, I. P. Além disso, os contratos a celebrar referentes aos imóveis constantes dos Anexos II e III deste diploma, deverão ser outorgados mediante o procedimento de consulta prévia, com convite, a, no mínimo, três entidades. Este decreto-lei entrou em vigor no dia seguinte ao da sua publicação. TFRA - TEIXEIRA DE FREITAS, RODRIGUES & ASSOCIADOS - SOCIEDADE DE ADVOGADOS SP RL Esta publicação é de distribuição reservada e não deve ser interpretada como qualquer forma de publicidade. A sua cópia ou circulação é expressamente proibida e o seu conteúdo não pode ser reproduzido. Toda a informação facultada nesta publicação e opiniões expressas são de caráter geral, não substituindo o aconselhamento jurídico para a resolução de casos jurídicos concretos. Caso deseje obter esclarecimentos adicionais sobre estes ou outros assuntos de caráter jurídico contacte Ana Sofia Catarino (ana.catarino@tfra.pt). 4

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