Regeneração Peri-implantar Fenestração

Tamanho: px

Começar a partir da página:

Download "Regeneração Peri-implantar Fenestração"

Olívia Clementino
4 Há anos
Visualizações:

Ficha de Indicações PIR-1 Regeneração Peri-implantar Fenestração Conceito de tratamento do Dr. Jean-Pierre Gardella (cirurgião) e Dr.

Bio-Oss para corrigir a perda substancial de tecido > Extração de incisivo inferior por técnica também válida para incisivo superior > Para

Indicações (veja Figuras 1a e 1b) Região Situação óssea Tecido mole Indicação de preenchimento ósseo n região estética n um dente ausente n

1 Ficha de Indicações PIR-1 Regeneração Peri-implantar Fenestração Conceito de tratamento do Dr. Jean-Pierre Gardella (cirurgião) e Dr. Christian Richelme (protesista), Marselha, França > Preenchimento do defeito peri-implantar, combinando enxerto ósseo autógeno com Geistlich Bio-Oss para corrigir a perda substancial de tecido > Extração de incisivo inferior por técnica também válida para incisivo superior > Para implante em breve 1. Indicações (veja Figuras 1a e 1b) Região Situação óssea Tecido mole Indicação de preenchimento ósseo n região estética n um dente ausente n ausência de lesão óssea n aumento ósseo indicado n ausência de recessão n inflamação n sem complicações n aumento de tecido mole indicado n sim, na cirurgia de implante n região não estética n vários dentes ausentes n lesão(lesões) óssea(s) n recessão n infecção n fino n falta de gengiva queratinizada n não 1

2 Informações complementares Dr. Jean-Pierre Gardella e Dr. Christian Richelme: Se houver uma perda substancial de tecido, normalmente é necessário realizar um enxerto antes da inserção do implante. Não obstante, a anatomia do defeito determina se uma estabilização primária do implante é possível 1,5. Se for possível, pode ser realizada simultaneamente com um enxerto ósseo autógeno. Esta reconstrução pode ser otimizada ao combinar o potencial osteoindutivo do osso autógeno com a capacidade osteocondutiva de Geistlich Bio-Oss, como também sua baixa velocidade de reabsorção. Esta técnica também pode reduzir o tempo de tratamento porque o enxerto e a inserção do implante são realizados durante a fase cirúrgica. Com o fim de administrar este tipo de situação e melhorar o local do futuro implante, é realizado um fechamento primário do local da extração com o auxílio do enxerto de tecido conjuntivo epitelial. Conceito: > Tratamento rápido para deter a progressão da reabsorção óssea causada pelo processo infeccioso. > Fechamento primário da extração com um enxerto de tecido conjuntivo epitelial 8. > Combining Geistlich Bio-Oss with autogenous bone makes it possible: A combinação de Geistlich Bio-Oss com osso autógeno permite 7,9. reduzir o volume de osso autógeno retirado, o que possibilita utilizar uma técnica cirúrgica invasiva e uma evolução pós-operatória mais confortável para o paciente. > Uso demembrana com duas camadas de Geistlich Bio-Gide em uma técnica de dupla camada. Técnica cirúrgica: > Técnica de extração atraumática 4. > Fechamento do local da extração com enxerto de tecido conjuntivo epitelial que possibilita: cicatrização do tecido mole em um curto período, além de recriar a morfologia estética do rebordo alveolar, e nova operação para a colocação do implante antes que a reabsorção óssea alcance seu auge. > Avaliação do local dois meses após a cirurgia (o aumento de intervalo entre as cirurgias é obtido usando Geistlich Bio-Oss ou Geistlich Bio-Oss Collagen). > Obtenção de estabilidade primária adequada pela adaptação da sequência de brocas. > Colocação de um enxerto ósseo autógeno com osso do núcleo colhido por trepanação (região da sínfise). > Posicionamento de Geistlich Bio-Oss sobre o implante e dentro da superfície exterior do córtex vestibular. A membrana Geistlich Bio-Gide é colocada sobre o local em dupla camada. > Passados 4 meses, começa a segunda etapa cirúrgica com uma incisão mínima. > Colocação da prótese provisória após 6 meses da cicatrização. > Prótese definitiva aos 9 meses. Limitações e questões em aberto: Devido à reabsorção pós-extração, às vezes temos que fazer um enxerto antes da inserção do implante 3. Apesar desta compensação, a remodelação continua 18 meses após a extração e ocasionalmente leva a um colapso da mucosa, que pode comprometer o resultado estético 2. Para reparar isto, em situações eminentemente estéticas, um excesso de tecido mole deve estar isponível, por isto é necessária a excessiva correção do defeito ao nível da mucosa e do osso Objetivos da terapia > Otimizar e acelerar a cicatrização do tecido mole com o fim de permitir a reconstrução peri-implantar. > Implante realizado em breve, combinado com enxerto ósseo autógeno, unindo Geistlich Bio-Oss e Geistlich Bio-Gide 7. > Restaurar a estrutura natural do tecido. 2

3 3. Procedimento cirúrgico Fig. 1a O dente 31 está comprometido por razões endodônticas óbvias. Já foram feitas cirurgia retrógada e apicectomia neste dente. Fig. 1b Veja a Figura 1a. Fig. 2a Após a extração, com o fim de resolver o problema do fechamento primário do local, umenxerto de tecido conjuntivo epitelial foi retirado da tuberosidade e enxertado no local da extração. Fig. 2b Veja a Figura 2a. Fig. 3 Aspecto clínico da cicatrização após 10 dias. Fig. 4a Aspecto clínico da cicatrização após 2 meses. Fig. 4b Veja a Figura 4a. Fig. 5 Aspecto clínico do defeito: os dois córtex vestibular e lingual estão aumentados. A sonda passa através da cavidade feita pela broca. Fig. 6 Inserção do implante. Fig. 7 Preenchendo o defeito com núcleos de osso autógeno. Fig. 8 Posicionamento do Geistlich Bio-Oss para manter o volume e proteger o enxerto autógeno contra a reabsorção. Fig. 9 Radiografia pós-operatória da primeira fase cirúrgica. Fig. 10a Geistlich Bio-Gide disposto emdupla camada. Fig. 10b Veja a Figura 10a. Fig. 11a Fechamento do local por primeira intenção. 3

4 Fig. 11b Veja a Figura 11a. Fig. 12a Aspecto clínico da segunda fase da cirurgia. Fig. 12b Veja a Figura 12a. Fig. 13 Radiografia pós-operatória da segunda fase da cirurgia. Observa-se a regeneração óssea com resultados muito bons. Fig. 14a Aspecto clínico da prótese provisória, que Fig. 14b depois foi desparafusada. Fig. 14b Veja a Figura 14a. Fig. 15 Radiografia da prótese provisória no local. Fig. 16 Vista clínica da prótese definitiva 8 meses pós-extração. Fig. 17 Radiografia da prótese definitiva no local. Fig. 18a Aspecto clínico da mucosa depois de desparafusar a prótese um ano pós-extração (note a extensão da regeneração dos tecidos mole e duro). Fig. 18b Veja a Figura 18a. 4

Aspectos pré e pós-operatórios Aspecto clínico pré-operatório. Aspecto clínico 9 meses após a extração. Excelente integração do tecido mole e esplêndido trabalho de laboratório.

Clin. Oral Impl. Res. 2001; 12:632 639. 2 Cardaropoli G, Hayacibara R, sukekava F, Araujo M, Lindhe J.

5 Aspectos pré e pós-operatórios Aspecto clínico pré-operatório. Aspecto clínico 9 meses após a extração. Excelente integração do tecido mole e esplêndido trabalho de laboratório. Referências bibliográficas 1 Antoun H, Sitbon JM, Missika P, Martinez H; A prospective randomized study comparing two techniques of bone augmentation: onlay graft alone or associated with a membrane; Clin. Oral Impl. Res. 2001; 12: Cardaropoli G, Hayacibara R, sukekava F, Araujo M, Lindhe J.; Healing of extraction sockets and surgically produced-augmented and non augmented defects in the alveolar ridge. An experimental study in the dog; J Clin Periodontol. 2005; 32: Funato A; Salama MA; Ishikawa T; Garber DA; Salama H.; Timing, Positioning, and Sequential Staging in Esthetic Implant Therapy: A Four-Dimensional Perspective; International Journal of Periodontics and Restorative Dentistry 2007; 27: Gardella JP, Chelli S.; Atraumatic extraction technique; In Press. 5 Gardella JP, Renouard F.; Guided bone regeneration, autegenous bone graft: limits ans indications; Journal de parodontol & implantol orale 1999; 18: Grunder U, Gracis S, Capelli.: Influence of the 3-D bone-to-implant relationship on esthetics; Int J Periodontics Restorative Dent. 2005;25: Hämmerle CH, Chen ST, Wilson TG Jr.; Consensus statements and recommended clinical procedures regarding the placement of implants in extraction sockets; Int J Oral Maxillofac Implants. 2004; 19 Suppl: Review. 8 Jung RE, Siegenthaler DW, Hammerle CH; Postextraction tissue management: a soft tissue punch technique; Int J Periodontics Restorative Dent Dec; 24(6): Von Arx T, Buser D.; Horizontal ridge augmentation using autogenous block grafts and the guided bone regeneration technique with collagen membranes: a clinical study with 42 patients; Clin Oral Implants Res Aug; 17(4): Contato > Dr. Jean-Pierre Gardella, 131 avenue du Prado, 13008Marselha, França Telefone: +33 (0) , fax: +33 (0) , jpgardella@gardellaclinic.com Fornecedores > Implante: SpeedyNP Nobel Biocare > Material de sutura: 4/0 Surgilon, 6/0Monosof Syneture > Medicação: Amoxicilina 1 g/ dia, Ibuprofeno 400 mg 3 vezes ao dia, por 8 dias Mais Fichas de Indicações > Para entrega grátis, favor entrar em contato com: > Se você não deseja mais colecionar as Fichas de Indicações, favor remover seu cadastro com o seu distribuidor local 5

6 /1011/p Geistlich Pharma AG Business Unit Biomaterials CH-6110 Wolhusen phone fax

Documentos relacionados

INFORMAÇÃO AO PACIENTE QUANDO OS IMPLANTES SE TORNAM VISÍVEIS. Enxerto ósseo menor

INFORMAÇÃO AO PACIENTE QUANDO OS IMPLANTES SE TORNAM VISÍVEIS Enxerto ósseo menor OS TRATAMENTOS DENTÁRIOS SÃO UMA QUESTÃO DE CONFIANÇA NOSSA EXPERIÊNCIA E COMPE- TÊNCIA SÃO ALGO EM QUE VOCÊ PODE CONFIAR