LABORATÓRIO DE QUÍMICA ATIVIDADES LABORATORIAIS

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1 LABORATÓRIO DE QUÍMICA ATIVIDADES LABORATORIAIS

2 EMENTA QUÍMICA APLICADA À ENGENHARIA Elementos químicos e as propriedades periódicas; ligações químicas; algumas funções orgânicas e inorgânicas; reações químicas; cálculo estequiométrico de reações químicas; corrosão e proteção; eletrodeposição. Atividades de Laboratório.. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. ELEMENTOS QUÍMICOS E PROPRIEDADES PERIÓDICAS 1.1. Nomenclatura dos elementos 1.2. Tabela Periódica 1.3. Propriedades dos Elementos 1.4. Estrutura Atômica 2. LIGAÇÕES QUÍMICAS 2.1. Conceitos Gerais 2.2. Ligações Iônicas, Covalentes, Metálicas e Dativas 3. SOLUÇÕES 3.1. Solução X Solvente X Soluto 3.2. Misturas Homogêneas e Heterogêneas 3.3. Tintas 3.4. Concreto 4. ELETROQUÍMICA 4.1. Introdução 4.2. Reações de Oxi-redução 4.3. Corrosão Galvânica 5. TERMODINÂMICA 5.1. Introdução 5.2. Leis da Termodinâmica 6. FUNÇÕES 6.1. Introdução 6.2. Orgânicas 6.3. Inorgânicas AVALIAÇÃO Avaliação bimestral escrita Peso 6,0; Práticas de Laboratório Peso 3,0; Lista de Exercícios Peso 1,0.

3 Bibliografia Básica RUSSELL, John Blair. Química geral. 2. ed. São Paulo, Pearson Education GARRITZ RUIZ, Andoni; CHAMIZO GUERRERO, José Antonio. Química. São Paulo: Prentice Hall, ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto alegre, Bookman Bibliografia Complementar HEIN, Morris; ARENA, Susan. Fundamentos de química geral. 9. ed. Rio de Janeiro: LTc

4 PRÁTICA N 1 Ponto de ebulição do éter. Verificar qual é o ponto de ebulição do éter. Béquer de 250 ml Recipiente maior que o béquer Termômetro Água (morna) Éter Coloque um pouco de água morna (acima de 36 o C) no recipiente maior. Dentro do béquer coloque um pouco de éter até um altura de 2 cm, em seguida mergulhe o béquer em água morna, observe que o éter ferve. Isto ocorre por que o ponto de ebulição do éter é 34,6 o C. 3. Questões. Por que em contato com a pelo o éter evapora? Por que sentimos a pela gelada quando o éter evapora? O que evapora primeiro, o éter ou o álcool? Justifique. Cuidados: Não trabalhar com o éter perto do fogo, pois ele é extremamente volátil e a mistura de seus vapores com o ar pode ser explosiva.

5 PRÁTICA N 2 Teste de Chama. Observar a mudança de cores de acordo com os sais manipulados. Fio de platina ou liga de níquel-cromo Pinça de madeira Béquer 100 ml Vidros relógio Bico de Bunsen Fósforos Solução concentrada de ácido clorídrico Cloreto de estrôncio Cloreto de cálcio Cloreto de bário Cloreto de sódio Cloreto de Potássio Sulfato de cobre II Sais aplicáveis 3. Procedimento experimental: Coloque o ácido clorídrico no béquer. Acenda o bico de bunsen e, com o auxílio da pinça de madeira, leve o fio de níquel-cromo ao fogo até que a chama não mude mais de cor. Em seguida passe a ponta do fio no cloreto de potássio, leve-o até a chama e observe o que acontece. Limpe o fio mergulhando novamente no ácido clorídrico. Repita o processo com o Cloreto de estrôncio, Cloreto de bário, Cloreto de cálcio, Cloreto de Potássio e Sulfato de cobre II e por fim o Cloreto de Sódio. O Cloreto de Sódio normalmente contamina outras amostras adulterando os resultados, por este motivo o mesmo é utilizado por último. 4. Questões. Por que os fogos de artifício são coloridos? Se usássemos o sulfato de bário em vez do cloreto de bário, o resultado seria o mesmo? Justifique. A queima do sal implica a promoção de elétrons, cujo retorno é revelado pela emissão da luz. A que postulado esta associado tal fenômeno?

6 PRÁTICA N 3 Ebulioscopia e Crioscopia Verificar as temperaturas de ebulição e congelamento adicionando um soluto. Termômetros; Béqueres 500 ml Conjunto: tripé, tela de amianto e bico de Bunsen Balança Vidro relógio Pisseta Água (liquida e gelo) Sal Grosso 3. Procedimento experimental: Reserve 15 g de sal grosso em um vídro de relógio. Em um dos béqueres, coloque 250 ml de água e aqueça até a fervura, com o auxilio de um termômetro, meça a temperatura de ebulição da água pura. Adicione 15 g de sal grosso e aguarde nova fervura e meça novamente a temperatura de fervura e registre. No outro béquer, coloque o gelo até a metade do volume, coloque o termômetro, aguarde até a temperatura fixar e anote. Adicione sal grosso e meça novamente a temperatura, 4. Questões. Por que a temperatura de ebulição aumentou com a adição do sal? Como a adição de um soluto não volátil interfere na pressão máxima de vapor de uma solução? Por que temos de aumentar a temperatura para que a ebulição se processe novamente? Por que o ponto de congelamento baixa quando adicionamos sal ao gelo? Por que essa mistura é denominada refrigerante?

7 PRÁTICA N 4 Polaridade das Ligações. Observar miscibilidade entre substâncias (polares e apolares) e variação de densidade. Proveta 250 ml Espátula Bagueta Vinagre Naftalina, C10H8 (bolinhas) Bicarbonato de sódio 3. Procedimento experimental: Na proveta adicione o vinagre até a altura de 7 a 8 cm. Insira as bolinhas de naftalina no seu interior. Adicione um pouco de bicarbonato de sódio e agite um pouco. Observe que a naftalina irá subir até a superfície e em seguida vai afundar, 4. Questões. Por que a água é conhecida como solvente universal? Descreva o que ocorre nesta experiência?

8 PRÁTICA N 5 Verificação da Solubilidade do Açúcar 2. Objetivo: Verificar que a solubilidade do açúcar em água aumenta com a elevação da temperatura. 3. Materiais e Equipamentos: Béquer de 250 ml Colher Bico de Bunsen com tripé e tela com amianto Fósforos Termômetro Água Açúcar 4. Procedimento experimental: Coloque no béquer um pouco de água e adicione lentamente o açúcar até que não se dissolva mais, portanto tem-se uma solução saturada e um precipitado, a açúcar em excesso. Aqueça em fogo baixo essa mistura heterogênea e a veja transformar-se homogênea. Anote a temperatura mostrada no termômetro. 5. Questões. Quais os fatores que influenciaram na solubilidade do açúcar? Todas as substâncias são solúveis em água? De Exemplos. A solubilidade do açúcar aumenta indefinidamente com a temperatura? A mistura homogênea permanecerá desta forma se resfriarmos o sistema?

9 PRÁTICA N 6 Tratamento de Resíduos. Observar como se separam os resíduos da água nas estações de tratamento. Colher de Sopa Béquer 500 ml Água Terra Hidróxido de Sódio Sulfato de Alumínio 3. Procedimento experimental: No béquer adicione um pouco de água com terra dissolvida. Em seguida adicione uma colher de sopa de sulfato de alumínio e um de hidróxido de sódio. Observa-se que o hidróxido de alumínio forma flocos e é uma base insolúvel. Ao precipitar, arrasta para o fundo a terra que é separada da água. 4. Questões. O processo utilizado é suficiente para tornar a água potável ou apenas para transformar em água industrial? Por quê? A inclusão do cloro como bactericida é uma das etapas na purificação da água. Esta etapa deve anteceder ou suceder à adição do sulfato de alumínio e hidróxido de sódio? O Sulfato de alumínio é solúvel em água; outros sulfatos, por sua vez, não são. Justifique por que as águas que apresentam íons cálcio quando tratadas com íons sulfato, depois do tratamento apresentam menor quantidade de Ca 2+. Por que o hidróxido de alumínio formado arrasta as partículas que sujam a água?

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