O USO DE MICROINGREDIENTES (ADITIVOS) NA FORMULAÇÃO DE DIETAS PARA SUÍNOS E SUAS IMPLICAÇÕES NA PRODUÇÃO E NA SEGURANÇA ALIMENTAR 1

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1 O USO DE MICROINGREDIENTES (ADITIVOS) NA FORMULAÇÃO DE DIETAS PARA SUÍNOS E SUAS IMPLICAÇÕES NA PRODUÇÃO E NA SEGURANÇA ALIMENTAR 1 Claudio Bellaver 2 1. Introdução Os países em desenvolvimento vem apresentando um aumento da produção de produtos de origem animal para satisfazer o mercado interno e também visando aumento de exportações. Esses países, devido a pressão globalizante da economia, devem apresentar melhorias constantes nos índices produtivos, sob pena, em caso contrário, de situarem-se num patamar inferior de desenvolvimento econômico. São países chamados de economia em transição e que caracterizam-se pela transformação da sociedade, em que o papel do Estado fica menos importante que o papel do setor privado. O aumento do fornecimento de produtos primários devido ao apetite crescente da população urbana para o leite, carne e ovos, leva ao crescimento econômico, que muitas vezes por ser pouco planejado, ocasiona danos ambientais, distúrbios da agricultura familiar e incertezas entre os produtores e consumidores. Esta situação chama pela necessidade de novas políticas de produção animal em termos de alimento saudável, boas práticas de produção animal e conservação ambiental. Algumas alternativas de produção tem aparecido, como por exemplo a agricultura orgânica, boi verde e o porco orgânico, porém todas necessitam melhor compreensão do que efetivamente representam, sem o viés apenas comercial, que alicerçado no nome promocional, objetiva melhorar apenas a comercialização. O patamar tecnológico existente hoje, representa o avanços tecnológicos alcançado principalmente nos últimos 30 anos e se algumas tecnologias forem banidas, é preciso ter em mente o custo econômico advindo de tal direcionamento. Portanto, esse trabalho visa mostrar, na opinião do autor, as implicações gerais do uso de microingredientes de alimentação a serem observados em função do conhecimento existente, do ambiente, da qualidade de vida dos produtores e consumidores, da qualidade da carne produzida e da rentabilidade do setor suíno. Com isso em mente, esse trabalho enfocará a questão dos microingredientes de formulação na alimentação de suínos, fazendo a opção por uma produção animal tecnologicamente correta, segura, sustentável e economicamente viável. 1 Palestra apresentada no Congresso Mercosur de Producción Porcina. Buenos Aires. 22 a 25/10/ Med. Vet., PhD em Nutrição Animal. Pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Concórdia SC - Brasil bellaver@cnpsa.embrapa.br. 56

2 O conceito de sustentabilidade implica na aplicação de tecnologias e em manter o desenvolvimento econômico para as futuras gerações. O desenvolvimento atual das nações desenvolvidas e daquelas que almejam situar-se melhor no cenário econômico mundial, depende do crescimento econômico, o qual somente é alcançado com crescimento da produtividade e com base nas inovações tecnológicas. Entretanto, a concepção de desenvolvimento apenas como crescimento econômico começa a dar sinais de insustentabilidade trazendo conseqüências prejudiciais do ponto de vista social e ambiental. Nas regiões onde predominam as pequenas propriedades rurais, há um conflito entre a necessidade do aumento da escala de produção para atender as exigências da globalização da economia e a produção de alimentos agroecológicos que atendam a segurança alimentar e preservem o ambiente. Tem se verificado uma tendência de aumento da escala de produção fazendo com que haja diminuição do número de propriedades rurais e de especialização por tipo de atividade. Isso fica bem evidenciado na produção de suínos de Santa Catarina. Em todas as visões de desenvolvimento sustentável há anseios por um desenvolvimento que concilie crescimento econômico e conservação dos recursos naturais. Para alguns, o crescimento econômico se dará a partir da mudança de paradigma tecnológico. Para outros, a mudança da concepção puramente econômica com regras de mercado, depende de aplicar às regras, mecanismos de controle, como por exemplo a taxação da poluição ou selos de garantia de qualidade. Por exemplo, na Europa existem cotas de produção definidas pelos níveis de N e P eliminados da produção. Portanto, a concepção moderna é de um desenvolvimento sustentável com diversidade democrática em oposição a concepção puramente econômica. 2. Legislação sobre o uso de aditivos Algumas publicações para consulta das normas de uso de aditivos estão disponíveis nos EUA, através do FDA (Code of Federal Regulations, Title 21) e Feed Additive Compendium e, no Canada, pelo "The compendium of medicating ingredient brochures", todos referenciados no NRC (1998). O Brasil define as normas de inspeção e fiscalização de produtos destinados à alimentação animal através da lei de e seu subsequente decreto de Afora isso, duas portarias ministeriais regulamentam a questão dos antimicrobianos, que são: a portaria 193, de , que trata da vedação ao uso de cloranfenicol, tetraciclinas e sulfonamidas sistêmicas (em substituição a portaria 159 que incluía também penicilinas) e a portaria 448, de , que proíbe a o uso, fabricação e importação de cloranfenicol, furazolidona e nitrofurazona como aditivos em rações animais. Em adição existe o oficio circular 19/98 de 16/11/98 do MAA que suspende o uso de Avoparcina. Segundo o Compêndio... (1998), um documento com o titulo de Marco Regulatório para Productos Destinados a la Alimentación Animal del Mercosur, foi iniciado, porém não concluído e que objetivava a harmonização de normas e procedimentos para produção e comercialização 57

3 de produtos da alimentação animal no âmbito do Mercosul dando competitividade global ao bloco econômico. 3. Subsídios à produção agrícola Os países desenvolvidos têm adotado uma política de proteção aos seus produtores rurais através de subsídios à produção. O Congresso e o Senado dos EUA, aprovaram para o ano fiscal de uma ajuda financeira aos produtores de 9 bilhões 3. Por sua vez, na União Européia há evidências de que os subsídios agrícolas serão aumentados. No período 2000/2006, o gasto global com a Política Agrícola Comum (PAC) será de US$ 313,7 bilhões, ou seja, US$ 44,7 bilhões/ano 4. Se por um lado os países desenvolvidos se protegem com subsídios, por outro lado os mesmos países procuram se esquivar da proteção dos demais, com artifícios que lhes protejam das proteções dos outros países. É o caso dos EUA que em Julho do ano passado, impuseram taxa de 100% autorizada pela Organização Mundial do Comércio (OMC/WTO) sobre as importações de vários produtos agrícolas da União Européia, em retaliação à proibição, pela União Européia, da carne tratada com hormônios. Autoridades dos Estados Unidos afirmaram que as sanções, no valor de US$ 116,8 milhões, atingem produtos da França, Itália e Dinamarca, já que esses foram os países mais influentes na manutenção da proibição da carne com hormônios por um período de dez anos (Gazeta Mercantil - 13/09/99). No Mercosul, vários incidentes tem sido registrados pela mídia nas fronteiras, principalmente com o frango, não cabendo aqui uma discussão pormenorizada. 4. Barreiras comerciais entre países A proibição das importações européias de carne de países externos a União Européia (EU) tem como base os motivos técnicos, mas que no fundo, servem também de proteção àqueles mercados. Por exemplo, a Comissão Canadense de Certificação de Produção Animal Orgânica (COCC, 1997) estabeleceu que entre outros aspectos, é proibido a alimentação dos animais com o uso intencional de esterco e promotores de crescimento como antibióticos, hormônios, uréia e elementos traço utilizados para estimular o crescimento dos animais. Na bovinocultura leiteira é também proibida a utilização de hormônios para aumento da produção de leite. Alguns países europeus suspenderam a compra de lotes de carnes tratadas com promotores, apesar de especialistas assegurarem que essas substâncias não representam risco à saúde humana. A visita ao Brasil, de avaliação da missão veterinária da Comissão Européia (CE), realizada em Março de 1999 (Commission Européenne, 1999), teve como objetivo detalhar as ações tomadas pelas autoridades 3 Gazeta Mercantil - 01/10/99; 4 Gazeta Mercantil Latino-Americana - 23/08/99 58

4 brasileiras para atender as diretivas 96/22 e 23 e 98/140 do conselho da CE, que pedem o controle de resíduos nos animais vivos e nos produtos destinados a exportação para a CE. Os participantes da missão foram três especialistas da CE acompanhados de uma autoridade brasileira competente. Foram visitados a Secretaria de Defesa Agropecuária em Brasília e nos Estados de SC e RGS, LARAs, LADETEC da UFRJ, abatedouros de bovinos, aves, Laboratório Oficial do RS e distribuidores de medicamentos veterinários. O relatório concluiu que do ponto de vista de organização administrativa o controle de resíduos é satisfatório. Entretanto, o plano de controle de resíduos apresenta deficiências nas informações gerais, na freqüência da amostragem, assim como nas substâncias pesquisadas. Os critérios se baseiam em amostragens ao acaso, ao invés de serem também por objetivo específico e não há um plano anual de amostragens. Segundo a comissão, as aves e os suínos vivos não são amostrados para resíduos. A rede de laboratórios públicos não é globalmente suficiente, mas há possibilidade de ser otimizada. Nas deficiências foi constatado o controle da distribuição de medicamentos veterinários, o qual aumenta o risco da presença de resíduos nos alimentos. As recomendações feitas pela comissão, pedem para: a) corrigir as deficiências constatadas conforme a diretiva /23/CE; b) estender a amostragem de animais vivos aos suínos e aves a amostrar para busca de resíduos por critérios dirigidos a objetivos específicos e não ao acaso; c) melhorar a rede de laboratórios públicos em especial a formação de pessoal aumentando a relação com o meio científico externo e assegurando a melhoria da qualidade; d) desenhar um laboratório nacional de referência capaz de analisar com novos métodos analíticos, testando os resíduos interlaboratorialmente para assegurar a qualidade dos testes e melhorar o controle de distribuição dos medicamentos. Além disso, a comissão pede à CE para verificar a correção das deficiências mencionadas nesse relatório e considerar a ajuda dos países dos Estados membros da EU para formação de pessoal nos laboratórios de referência e comunitários do Brasil. 5. Certificação de qualidade dos produtos As teorias de qualidade total implicam em fornecer produtos para satisfazer às necessidades dos clientes, os quais ditam as especificações que desejam. Tem-se notado recentemente que as informações sobre os alimentos são elemento chave para as organizações européias de consumidores, as quais acreditam fortemente no direito do consumidor fazer escolhas com base em informações claras e corretas. A comissão européia de consumidores (Consumers Committee, 1997) entende que seja emitido um certificado (selo) especial para cada categoria de alimentos contendo aditivos, precauções e efeitos negativos. Os consumidores europeus querem que os selos funcionais dos alimentos derivem das diretivas da CE e que a terminologia usada não leve a má informação com relação aos alimentos, à nutrição e relações de dieta com saúde. A informação nutricional contida 59

5 nos selos deve ser obrigatória. Para que a informação dos selos seja considerada verdadeira, os produtores de alimentos devem garantir a segregação desde a origem dos produtos primários até o consumidor, principalmente no caso de plantas geneticamente modificadas. Os selos de qualidade são importantes, porém não suficientes para os consumidores fazerem uma boa escolha. Conhecimento e informações são parte importante do mercado e os consumidores precisam ser educados com a informação corrente sobre as relações da saúde com o consumo de alimentos, das alternativas de produção e dos efeitos na saúde e no ambiente. O comitê de consumidores europeus enfatiza sua intenção de eliminação do uso de antibióticos como promotores de crescimento com vistas a eliminar a resistência de bactérias aos antibióticos que, segundo o seu entendimento, seria um problema à saúde humana. Com respeito a crítica contida no relatório da WTO sobre restrição da importação pela Europa para carne tratada com hormônio, o comitê questiona a WTO sobre a impropriedade de que uma lei internacional diminua a segurança do consumidor europeu e que a segurança deveria prevalecer em nível internacional. Ainda mais, o comitê questiona os padrões do Codex Alimentarius, sugerindo que os padrões da CE deveriam ser seguidos e colocados no Codex, pois são mais rigorosos e tem por finalidade a maior proteção dos consumidores. A produção de carnes e ovos certificada pelas normas européias impõem condições unilaterias que podem inviabilizar a produção do ponto de vista econômico, o qual precisa ser considerado. Por outro, a produção animal deve ser exercida com o uso responsável dos microingredientes para que as práticas correntes de produção animal sejam voltadas à melhoria da qualidade dos produtos atendendo a todos os mercados indiscriminadamente. Essa prática salvaguarda a credibilidade junto aos consumidores domésticos e estrangeiros sobre a produção e transformação de produtos de origem animal. Produtos verdadeiramente ditos orgânicos, tem em geral seu preço aumentado e, se certificado, deixa ao consumidor a opção de escolha. 6. Crescimento animal e resistência bacteriana Microingredientes a base de sulfas e outros antibióticos têm sido amplamente usados na produção suína para melhorias do crescimento e da eficiência alimentar. As vantagens percentuais de ganho médio de peso são maiores nas fases iniciais (> 21% ), diminuindo após na fase de crescimento (>10 % ). A eficiência alimentar também é aumentada em mais do que 5 % em qualquer fase (Rea, 1993). Devido a alta incidência de violações ao uso dessas drogas as recomendações são para que sejam respeitados os períodos de retirada da droga das rações, bem como, sejam tomados os cuidados com o controle dos pontos críticos. Uma perspectiva veterinária do uso de antimicrobianos é dada no editorial do British Medical Journal (McKellar, 1998) que enfatiza o risco de resistência cruzada, embora essa não tenha sido quantificada. Salienta o editorial a importância do uso dos 60

6 antimicrobianos que, se não usados, teriam efeito muito prejudicial na indústria animal e sugere que, somente os antimicrobianos não usados em medicina devem ser usados em promoção do crescimento. Pedersen (1999), em sua carta ao mesmo jornal científico, salienta a resistência cruzada da tilosina e espiramicina à eritromicina; da virginiamicina à estreptogramina e da avilamicina à everninomicina, antibióticos de uso humano. O assunto é controvertido e Aarestrup et al. (1996) mostram que há resistência cruzada da vancomicina e avoparcina em isolados de Enterococcus de humanos e animais. Woodford et al. (1998), pesquisando o cluster VanA de Enterococcus resistentes de humanos e produtos animais concluíram que há diversidade na seqüência protéica de genes responsáveis pela resistência. Como visto acima, existe uma preocupação crescente sobre o fato de que a alimentação com antimicrobianos em dietas de animais contribui para a formação de um estoque de bactérias entéricas resistentes à drogas, que são capazes de transferir a resistência para bactérias patogênicas, causando risco à saúde publica. A maior preocupação é com respeito a penicilina e tetraciclinas porque esses são usados em humanos. Em 1987, foi desenvolvido um estudo do FDA e instituto de Medicina da NAS para avaliar o risco do uso de penicilina e tetraciclinas usadas em doses subterapêuticas nas rações animais. O comitê não conseguiu alcançar evidências de perigo à saúde humana associado ao uso desses antibióticos nos alimentos animais. Embora a resistência a antibióticos em humanos seja alta, não há evidências que o comportamento tenha mudado e que haja um claro efeito desfavorável na saúde humana que possa ser relacionado ao uso subterapêutico de antibióticos aos animais. Entretanto, independentemente disso, a comunidade européia encontra-se numa fase de banir o uso de antibióticos em dietas para animais. A questão no momento concentra-se em quais os antibióticos que serão banidos e o efeito da restrição ao uso sobre a produtividade. Na Suécia em 1986, Dinamarca e Suíça em 98/99 e em outros países deverão engrossar os não usuários de antibióticos em rações. Há uma parcela de interesse comercial, evidenciada pela propaganda comercial desenvolvida pela Dinamarca que anuncia seus produtos suínos produzidos dentro da mais absoluta higiene e num ambiente amigável aos suínos. A Dinamarca pretende ampliar sua parcela no mercado mundial (40%) baseada numa campanha de criação de animais em ambiente amigável. Além disso, a falta de interesse pelas questões de segurança alimentar (Salmonela), bem estar animal e sem uso de antibióticos nos demais países, favorece o mercado da Dinamarca. Essas tendências de produção suína têm implicações comerciais severas, principalmente para a região Sul do Brasil que pretende atingir o mercado externo com carne suína e de aves. Há, portanto, a necessidade obrigatória de serem observadas as normas em nível institucional público e privado, devido às tendências modernas de produção animal. A resistência para os anticoccidianos foi bem discutida por Chapman (1998), no que se refere aos mecanismos de resistência. As drogas podem apresentar resistência rápida (quinolonas) ou lenta (sulfonamidas, ionóforos e amprolium). O problema tem sido resolvido com a alternância de drogas 61

7 similares na produção avícola. Esses produtos podem trazer resíduos e são requeridos períodos específicos de retiradas antes do abate com vistas a diminuir para a concentração aceitável. Para Khachatourians (1998), o crescimento da resistência a antibióticos se dá pelo uso inapropriado de antibióticos em medicina humana e, também, por algumas práticas usadas na agricultura. O autor enfoca os mecanismos genéticos da resistência às drogas e chama pela necessidade de vigilância e uso prudente de antibióticos por médicos e por veterinários como forma de corrigir as distorções. 7. Regulamentação do uso de aditivos É indispensável que as indicações técnicas de microingredientes de formulação sejam rigorosamente seguidas por todos aqueles que determinam o uso dos promotores de crescimento nas rações ou que trabalhem na venda direta dos antibióticos e promotores. Entretanto, isso não é suficiente sendo necessário que se instale um programa efetivo de controle de resíduos, nos moldes do que é feito no exterior. No Brasil, segundo Porfírio (1998), são seguidas as normas próprias do Ministério da Agricultura e do Codex Alimentarius da FAO/OMS para seus programas de controle de resíduos em alimentos. Os pontos básicos apontados para o estabelecimento de um programa nacional de controle de resíduos são mostrados pelo autor com base no Codex. No Brasil o programa de inspeção de resíduos apresenta deficiências no que concerne a amostragem conforme os dados levantados pelo autor para análises conduzidas no ano de 1997 e contrastadas com a indicação de monitoria de resíduos do USDA (1998). O programa nacional de resíduos, conduzido pelo Serviço de Inspeção de Segurança Alimentar do USDA (1998) tem por base um sistema composto por duas formas de testagem que são: a) o monitoramento e b) a testagem dirigida. O monitoramento envolve a amostragem de população de uma espécie ou categoria animal no período de um ano em base nacional. A amostragem se dá ao acaso em carcaças que passaram como sadias na inspeção na linha de abate. Para cada classe de abate é feita uma amostra composta de duplicata, sendo que um número de 300 amostras são colhidas para detectar pelo menos uma amostra com níveis acima dos indicados, quando 1% da população está violando os limites estabelecidos. Os números de coletas necessárias é indicado na publicação do USDA (1998). Em 1996 foram executadas análises de caráter monitoramento em todas as espécies de produção animal dos EUA. O outro sistema é o de testes obrigatórios que consistem na análise de amostras individuais ou lotes com história prévia de violações no rebanho, ou com sinais clínicos, ou por decisão regional, ou ainda por observações pessoais. Nesse sistema foram realizadas amostras no ano de 1996 para todas as espécies nos abatedouros americanos. Os níveis de violação encontrados no programa de monitoramento de resíduos são considerados baixos. Foram encontradas 51 amostras fora dos limites, das quais 17 eram relativas a sulfonamidas e 14 a 62

8 antibióticos. O programa de controle obrigatório dirigido de resíduos produziu 2485 amostras com violações para antibióticos. Não fica garantido que a proibição elimina o uso, uma vez que há deficiência na fiscalização de venda e de uso dos antibióticos e promotores de crescimento e também dificuldades pela estrutura oficial insuficiente para aplicação de técnicas laboratoriais no país, conforme descrito no relatório de visita da equipe veterinária da Europa no Brasil (Commission Europpenne, 1999). Também nos EUA a pressão pela eliminação de aditivos nas rações animais é grande. Em Março de 1999 foi enviada uma carta ao Dr. Henney, da direção do FDA, assinada por dezenas de médicos professores de Hospitais Americanos e também por dezenas de associações, pedindo a mudança na ação do FDA com vistas a proteger a efetividade dos antibióticos, limitando o uso de níveis subterapêuticos na agricultura (Carta, 1999). Os peticionários citam que a OMS recomenda que qualquer antimicrobiano usado para promoção do crescimento dos animais deve ser banido se: a) for usado na terapêutica humana, ou b) conhecer-se que há resistência cruzada com antibióticos usados em medicina humana. 8. Definições sobre os aditivos (microingredientes) na alimentação animal O Compendio...(1998) tendo como base o trabalho de Rosen (1996), procura melhor descrever os microingredientes existentes para a fabricação de rações em categorias e grupos. Como visto nessas publicações o termo aditivo, muitas vezes vem associado a conotação de insegurança alimentar e falta de clara definição de categorias de aditivos que podem ser renomeados como microingredientes de fabricação de rações. Numa formula comercial existem dois grupos de ingredientes, a) os macroingredientes, representados pelos cereais, ingredientes protéicos, subprodutos da industria, gorduras, fontes de oligo-minerais, pré-misturas vitamínicas e de microlelementos e b) os microingredientes, onde se incluem os aditivos, os quais podem ser descritos em categorias como as propostas por Rosen (1996) e descritas na Tabela 1, correspondentes ao que é regulado na EU. O termo micro (10-6 ) é compatível com o que em geral é usado na formulação (mg/kg ou ppm). Outra proposta muito bem fundamentada é a levantada por Adams (1999), que classifica os alimentos em dois grupos principais, que são: a) nutrientes e b) nutracêuticos. Os nutrientes dispensam maiores esclarecimentos e compõem-se de carbohidratos, gorduras, proteínas, minerais, vitaminas e água. Os nutracêuticos são componentes de alimentos, os quais exercem um efeito benéfico sobre a saúde, em vez de contribuição direta na nutrição. Os nutracêuticos importantes são antioxidantes, antimicrobianos, peptidios, enzimas, oligosacarídios, emulsificantes, flavorizantes e colorantes. Os componentes dietéticos tem um claro e grande efeito sobre o sistema imunológico (SI) animal. Uma nutrição desequilibrada, pobre, contaminada reduz a proteção oferecida pelo SI contra os efeitos ambientais. Excessiva estimulação do SI, 63

9 leva a uma redução da taxa de crescimento dos animais. O desafio da nutrição moderna é desenvolver dietas que mantenham o SI eficiente e que não seja ativado desnecessariamente e que não perca a propriedade de tolerância imunológica. Nessa nutrição há interesse em identificar e desenvolver agentes anti-estresse que possam proteger o organismo animal contra doenças e mantê-lo em bem estar Nutrientes Há vários nutrientes (e.g. vitaminas A, C, D, E elementos traço, sorbitol, celuloses, sais de ácidos orgânicos), cuja nomenclatura é muito clara sobre suas funções de nutrientes e outras adicionais definidas no grupo a que pertencem. Vitaminas, próvitaminas, substancias quimicamente definidas e aminoácidos sintéticos também usados em pequenas quantidades tem suas funções bem definidas do ponto de vista de categoria de nutrientes Pró-nutrientes São definidos como um microingrediente de uso em rações animais, que usados em pequena quantidade melhora o valor intrínseco da mistura de nutrientes da dieta. Essas substancias trabalham em beneficio dos nutrientes. O termo está em acordo com a terminologia aceita e existente de antinutrientes, os quais pioram o performance animal. Portanto, os prónutrientes, melhoram o performance animal. Como um adjetivo, prónutriente serve para especificar uma função e natureza conjunta, como por exemplo, um pró-nutriente enzimático ou pró-nutriente antibiótico Coadjuvantes de elaboração São substâncias ou preparações contendo substancias que tenham efeito demonstrável nas características dos alimentos. São conhecidos também com microingredientes tecnológicos e melhoram as propriedades de armazenamento, organolépticas e mistura dos alimentos. Os coadjuvantes de elaboração permitirem o uso de mecânica, umidade temperatura e energia no condicionamento do processo de fabricação de rações. Entre os exemplos estão os aromas, aglutinantes para pellets, antioxidantes, preservativos, emulsificantes e secantes para fluidez de misturas Profiláticos Nessa categoria consta penas os anticoccidicos e antihistomonas, os quais também podem ser incluídos nas rações medicadas com o propósito de tratamento terapêutico. 64

10 Rosen (1996), Compêndio...(1998), Lima (1999) e Adams (1999), são algumas das fontes consultadas e que definem os grupos formados dentro das respectivas categorias da seguinte maneira: Antibióticos Os antibióticos são compostos produzidos por bactérias e fungos que inibem o crescimento de outros microorganismos. Quimioterápicos são produtos quimicamente sintetizados para inibir o crescimento de certos microorganismos. Esses produtos dentro de uma classificação maior de antibicrobianos, podem ser antibacterianos, antiprotozoários e anticocídicos, inibindo ou tendo ação letal em bactérias, protozoários e coccídia, respectivamente. A origem do conhecimento do efeito dos antibacterianos sobre o performance data de 1940, quando do uso de resíduos de fermentação para produção de tetraciclinas, foi usado em aves para suplementar vitamina B12. Logo verificou-se que o efeito não era da vitamina mas ao resíduo de tetraciclina existente no alimento.(stokestad and Jukes, 1949 e 1950, citados por Commission ). Eles podem ser utilizados sozinhos ou em conjunto com quimioterápicos para promover o crescimento e/ou a eficiência alimentar ou prevenir/controlar as doenças que afetam os suínos. Em geral, aceita-se que a ação benéfica desses compostos resulta da alteração seletiva da população microbiana no intestino animal. Embora não se conheça exatamente os mecanismos de ação desses compostos, existem sugestões de como eles atuam: Efeito metabólico. Esse efeito metabólico implica que o agente antibacteriano melhora o desempenho dos animais através de efeito direto sobre o metabolismo do animal. Esse modo de ação parece não ser apropriado para aqueles agentes antibacterianos que não são absorvidos e que permanecem na luz do trato intestinal, a não ser que a ação ocorra sobre as células do epitélio intestinal afetando a absorção de nutrientes. Efeito nutricional. Certas bactérias que habitam o intestino sintetizam vitaminas e aminoácidos essenciais para o hospedeiro, enquanto outras competem com os animais por nutrientes. Alterações na população microbiana intestinal podem promover maior disponibilidade de nutrientes para o hospedeiro. Por outro lado, tem sido observado que agentes antimicrobianos podem reduzir a espessura do epitélio intestinal favorecendo a absorção de nutrientes. Em adição, a massa intestinal de animais alimentados com dietas com agentes antimicrobianos pode ser reduzida o que implica na necessidade de menor quantidade de nutrientes e de energia para manutenção desses tecidos corporais. Efeito sobre o controle de doenças. Agentes antibacterianos inibem o crescimento de bactérias intestinais que se aderem e produzem toxinas junto ao enterócito, causando diarréias, doenças do edema e subclínicas. A estimulação crônica do sistema imunológico para responder a doenças podem promover redução no consumo de ração e demandam nutrientes que poderiam ser direcionados para síntese de proteína. O controle dessas 65

11 doenças subclínicas permite que os animais expressem ao máximo o seu potencial genético para crescimento e deposição de carne. Há uma grande combinação de antibióticos e quimioterápicos aprovados pelo Food and Drug Administration (FDA) dos EUA e estão disponiveis para uso em dietas de suínos conforme indicado no Feed Additive Compendium 5 o qual é publicado anualmente. É de responsabilidade do FDA determinar se o produto é seguro, efetivo, propriamente identificado e se os produtos derivados de animais tratados é seguro para consumo. A resposta e o nível de uso de um aditivo especifico depende de alguns fatores, como: a) estágio de crescimento, sendo menor a medida que o animal cresce; b) prevalência de doenças dentro do rebanho; c) tipo de aditivo e d) do ambiente em que se encontra o rebanho, apresentando menores efeitos quando o ambiente for bom. Uma perspectiva americana é dada no trabalho de Cromwell (1999) e mostrado na Tabela 2. Por outro lado, com inicio na Suécia em 1986 e depois expandindo o conceito pela EU, o assunto sobre aditivos tem sido bastante discutido e polêmico. Em 1997 a comissão de aditivos antimicrobianos para rações reuniu em seu relatório (Commission, ), as normas de uso de aditivos. Na Tabela 3 são mostrados quais os aditivos antimicrobianos são permitidos pelo conselho diretivo 70/524/EEC. Antioxidantes São substâncias que visam evitar a auto-oxidação dos alimentos, preservando o alimento, retardando a sua deterioração, rancificação e perda de coloração devido a oxidação. A oxidação de óleos e gorduras provoca odor e paladar desagradáveis e torna os alimentos menos nutritivos. Além de gorduras, os pigmentos e vitaminas ficam sujeitos a oxidação quando em contato com o ar. Os fatores umidade e calor são responsáveis pela aceleração da oxidação durante o processamento, o qual pode ser minimizado pela adição de antioxidantes. Segundo Rutz e Lima (1994), a ação dos antioxidantes pode ser explicada por um ou mais dos seguintes mecanismos: Doação de H pelo antioxidante; Doação de elétron pelo antioxidante; Incorporação do lipídeo ao antioxidante; Formação de um complexo entre o lipídeo e o antioxidante. Os dois primeiros mecanismos (doação de H e elétrons) são os principais mecanismos de ação dos antioxidantes. É importante salientar que alguns compostos (ácido cítrico, ácido tartárico e ácido fosfórico) apresentam efeito sinérgico com antioxidantes, prevenindo a oxidação de óleos e gorduras. Portanto, é possível fazer uma mistura de antioxidantes e compostos sinérgicos a fim de reduzir oxidação. Especificamente a formação de radicais livres, geralmente catalisada por íons metálicos, não pode ser 5 Miller Publishing Co, Whitewater Drive, Minnetonka, MN

12 evitada pelos antioxidantes, mas a incorporação de um agente quelante dá condições para tal, pois esse se complexa com os íons metálicos. Antioxidantes devem ser adicionados aos alimentos e às rações o mais rápido possível para inibir o início da oxidação. Estes microingredientes não podem reverter o processo de oxidação, uma vez ocorrido. Entretanto, os antioxidantes podem retardar o processo oxidativo de maiores conseqüências. A doação de H é um possível mecanismo de ação que os antioxidantes utilizam. Esta ação é exercida por antioxidantes naturais e artificiais. A vitamina E e o ácido ascórbico são exemplos de antioxidantes naturais, enquanto que BHT, BHA e Etoxiquim são exemplos de antioxidantes sintéticos. O butil-hidroxi-tolueno (BHT), etoxiquin e o butil-hidroxi-anisol (BHA) são utilizados na concentração de 100 a 150 g/t com a finalidade de antioxidante, podendo associarem-se e mostrarem sinergismo ao acido cítrico. Aromatizantes/palatabilizantes O aroma é em muitos casos indicador de qualidade do alimento, sendo sensorialmente possível detectar o aroma de alimentos naturais frescos, ou quando mofados, rancificados ou em putrefação. Os aromatizantes artificiais ou naturais, conferem o aroma ao produto destinado à alimentação, melhorando sua aceitação e, consequentemente, estimulando o seu consumo pelo animal. Provocam as atividades de secreção das glândulas, favorecendo o aproveitamento do alimento pelo organismo. Já o palatabilizante, tem a função de melhorar o paladar dos produtos, estimulando o seu consumo. Alguns produtos podem ter ambas as funções (aromatizante e palatabilizante). São vários aromatizantes existentes no mercado e é necessário avaliar as indicações de uso fornecidas pelo fabricante. Anticoccidianos São produtos que adicionados aos alimentos tem a finalidade de prevenir a coccidiose, podendo ser ionóforos, químicos e associações. Os ionóforos provocam o desequilíbrio osmótico das eimérias, com maior perda de energia na bomba de Na-K, ocorrendo sua vacuolização. Atuam geralmente na fase inicial de vida das eimérias podendo ser coccidiostáticos e/ou coccidicidas. Os produtos químicos atuam em diferentes pontos do metabolismo das eimérias em distintas fases do ciclo de vida das eimérias podendo ser coccidiostáticos e/ou coccidicidas. Entre os produtos usados no controle da coccidiose estão: lasalocida, maduramicina, monensina, nicarbazina, narasina, salinomicina, semduramicina, diclazuril, robenidina, amprolium e etopabato. Todos esses produtos devem ser consultados quanto a indicação de uso, sinergismos, antagonismos e precauções e cuidados quando do uso. 67

13 Emulsificadores, estabilizadores, espessantes e gelatinizante Emulsificadores são muito usados na alimentação humana para manter fases distintas em sistemas coloidais. Muitos alimentos são variáveis do ponto de vista de homogeneidade de mistura e portanto são necessárias moléculas que permitam a facilidade e estabilização de misturas e também são importantes na digestão e absorção de nutrientes. Alguns exemplos de emulsificantes são os oligosacaridios, celulose, gomas, pectinas, caseína, gelatina esteres de ácidos graxos, mono e di-gliceridios e lecitina. Corantes e Pigmentantes São substâncias que conferem ou intensificam a cor dos produtos destinados à alimentação animal. Podem ser naturais, artificiais e inorgânicos. Os pigmentos carotenóides, antocianina e polifenóis das frutas e vegetais são moléculas importantes e que também em alguns casos tem atividade antioxidante também. Os corantes e pigmentantes são pouco utilizados no preparo de rações para suínos. Os corantes naturais são o açafrão, acido carmínico, carmim, índigo, páprika, urucum, caramelo. Existem corantes artificiais e minerais corantes, os quais não tem maior interesse em rações para suínos. Conservantes e(ou) Antifúngicos Conservantes são substâncias que inibem ou controlam o crescimento bacteriano em produtos destinados a alimentação. Os antifúngicos previnem ou eliminam a presença de fungos em matérias primas e rações destinadas a alimentação animal, evitando o aparecimento de micotoxinas, assim como perdas de valor nutritivo. Alguns antifúngicos são o acido propiônico e seus sais, formaldeído, diacetato de sódio, acido sórbico e violeta de genciana. Há que se verificar a legislação sobre o uso de alguns desses produtos na ração. Vitaminas, Pró-vitaminas e Microminerais Nesses grupos a função exercida pelos minerais ou vitaminas tem efeito puramente nutricional, sendo incluídos como microingredientes de formulação dentro de prémisturas de vitaminas e minerais. Porém, algumas vitaminas podem ser classificadas noutros grupos como por exemplo as vitaminas E e C como antioxidantes. O cromo tem sido usado como modificador da deposição de gordura na carcaça (200 ppb). Mooney e Cromwell (1995) e Boleman et al. (1995) alimentando suínos em crescimento e terminação com 200 ppb de Crpicolinato relatam um aumento no ganho de tecidos musculares e uma menor deposição de gordura nas carcaças. Porém, Ward et al. (1995) e Lima et al. (1999), não observaram diferenças entre fontes e níveis de cromo em relação as características de carcaça dos animais. 68

14 O cobre é exigido em pequenas concentrações como nutriente (6 a 11 ppm), mas como promotor de crescimento nas fases iniciais e de crescimento dos leitões é indicado na concentração de 125 ppm com, efeitos positivos na performance ( Bellaver et al. (1982). Já o zinco é exigido em torno de 60 ppm como nutriente, porém tem sido usado em doses maiores como preventivo das diarréia pós desmame por um período de 15 dias na dose de 2400 ppm de Zn na ração (Mores et al. 1998). Promotores de crescimento Nessa categoria agrupam-se compostos usados como microingredientes na ração e que tem a propriedade de promover o crescimento atuando por: a- modificar diretamente o processo metabólico do hospedeiro; b- reduzir a disponibilidade de nutrientes que são metabolizados durante a fase de crescimento de microrganismos prejudiciais ao metabolismo ( síntese de vitaminas, microminerais, aminoácidos); c- aumentar a capacidade de absorção de nutrientes do trato GI; d- funcionar como quelantes intracelulares de microminerais essenciais para o metabolismo de microrganismos patogênicos; e- agir como antimicrobianos de largo espectro com pronunciada ação contra bactérias, fungos e alguns protozoários. f- modificação do ecossistema microbiano ruminal para aumento da produção e eficiência. São compostos sintéticos orgânicos, compostos químicos ou elementos inorgânicos simples administrados em pequenas quantidades com a finalidade de melhorar a taxa de crescimento e/ou a conversão alimentar. No grupo dos promotores podem existir substâncias cujo o efeito seja de pró-nutriente como antimicrobianos e quimioterápicos ou ainda de repartidores de energia como o hormônio de crescimento e os betaagonistas, os quais tem atividade especifica no metabolismo da proteína e da gordura, todos descritos em outros grupos dentro dessa classificação. Alguns desses microingredientes promotores de crescimento e/ou de eficiência alimentar podem ser empregados em doses mais altas na prevenção de doenças e dessa forma, passam a ser considerados terapêuticos. Aglutinantes Os aglutinantes são substancias naturais ou artificiais que auxiliam e aumentam a capacidade de peletização dos ingredientes, melhorando a qualidade do pelete, aumentando a durabilidade e permitindo a adição de óleos e gorduras em produtos prensados. Lignosulfonato, proteína isolada e condensado uréia-formaldeido são alguns aglutinantes. 69

15 Adsorventes Os adsorventes são substâncias que não são absorvidas no trato gastro-intestinal e tem a capacidade de ligar-se a micotoxinas de modo a transportá-las sem absorção para fora do TGI e, consequentemente impedindo a intoxicação por micotoxinas. Os aluminosilicatos, bentonita e mananoligosacaridios são considerados adsorventes. Acidificantes Acidificantes são ácidos orgânicos ou inorgânicos adicionados à dieta, visando redução do ph do trato digestivo com objetivo de facilitar a digestão e controlar a flora microbiana. A quantidade de acidificante a ser adicionada à ração depende do seu ph e de sua capacidade tamponante. Dos diversos ácidos orgânicos utilizados na alimentação de suínos o ácido fumárico e o ácido cítrico são os mais utilizados, enquanto o ácido fosfórico é o ácido inorgânico mais comum. Existem várias citações de melhoria no ganho de peso e eficiência alimentar com suínos. O modo exato de ação dessas ácidos não é exatamente conhecido mas há consenso nos seguintes aspectos: a. A acidificação da dieta pode reduzir o ph estomacal e aumentar a ação da pepsina na digestão de peptídeos; b. Com a redução do ph estomacal há redução na taxa de esvaziamento do estômago, aumentando a digestão de peptídeos; c. Essa redução de ph no estômago pode reduzir a proliferação de patógenos; d. Os ácidos orgânicos e inorgânicos podem aumentar a conservação dos ingredientes e rações. Os ácidos cítrico e fumárico são acidificantes que podem ser empregados nas rações pré-iniciais. Entretanto, o efeito do acidificante na dieta sobre o desempenho dos suínos, depende da idade dos animais, da composição da dieta e da presença ou ausência de antimicrobianos. As quantidades de acidificantes empregadas dependem da capacidade em reduzir o ph. Enzimas As enzimas digestivas promovem a hidrólise dos componentes dos alimentos tornando os nutrientes mais disponíveis para a absorção. Contudo, em muitas circunstâncias as enzimas são produzidas pelos suínos em quantidades insuficientes ou mesmo nem são produzidas, dificultando a digestão dos alimentos. Assim, a utilização de enzimas exógenas nas rações pode se constituir em ferramenta eficiente para melhorar a eficiência de utilização dos alimentos pelos animais. Fitases Tem sido largamente estudada em dietas de suinos e aves. Nos vegetais cerca de 2/3 do P encontra-se ligado aos fitatos e em geral, seria suficiente para atender as funções essenciais dos suínos, não fosse sua baixa disponibilidade, variando de 15 a 50% dependendo do vegetal. 70

16 Isso ocorre devido ao fósforo estar presente na forma de fitato, o qual é praticamente indigestível, sendo eliminado nas fezes. Assim, há necessidade de se suplementar P através de fontes inorgânicas para atender as exigências para máximo desempenho. Obviamente, se os suínos são alimentados com quantidades de fósforo acima do requerido, o excesso é eliminado através dos dejetos, agravando-se o problema de contaminação ambiental. A fitase usada na quantidade de 466 FTU/kg de dieta proporcionou uma redução nas excreções de N, P e Ca em dietas de suinos (Ludke et al. 2000). O efeito da fitase sobre a melhoria da digestibilidade da matéria seca, proteina e energia foi estudado recentemente por Ludke et al. (1999) e Fialho et al. (2000). Por isso a adição de fitases exógenas às dietas servem para disponibilizar o P orgânico presente nos vegetais. Fitases são enzimas que possuem a propriedade de romper a ligação do fósforo orgânico ligado aos sais de acido fítico, tornando-o disponível biologicamente nas formas de inositol e ortofosfato. Mede-se a atividade das fitases (FTU) pela quantidade de micromoles de P inorgânico liberado pelo fitato de sódio, em um minuto, na temperatura de 37 o C e em ph de 5,5 (1 FTU = 1 µmol P inorgânico). β-glucanase e endoxilanase - β-glucanas e pentosanas solúveis (xilose + arabinose), são observadas em diversos cereais e possuem a capacidade de formar géis, em contato com a água, dando origem a soluções viscosas que retardam a absorção de nutrientes. É postulado que as pentosanas formam ligações complexas com a fração albúmen da proteína. Também é sugerido que as pentosanas aumentam o volume da dieta em função de sua capacidade de reter água no trato gastrointestinal provocando uma depressão no consumo de alimentos. A β-glucanase é uma enzima que atua sobre o polisacarídio β-glucano presente no cereal, liberando maior quantidade de açucares disponiveis. Uma unidade de β-glucanase (BGU) é definida como a quantidade de enzima que em solução de 0,5% de β-glucano a 40 o C e ph de 3,5, libera 0,278 µmol de açucares redutores por minuto, medido como glicose. A endoxilanase é uma enzima que atua sobre as pentosanas presentes nos cereais, degradando-as em açucares de maior disponibilidade aos animais. Uma unidade de endoxilanase (EXU) é definida como a quantidade de enzima que uma solução de xilano a 1%, a 40 o C e ph de 3,5, libera 1 µmol de açúcar redutor medido como xilose. Pectinases, Amilases e Proteases - são enzimas que agindo sobre pectina, amidos e proteínas, presentes nos produtos destinados a alimentação animal liberam respectivamente os sacarídios, aminoácidos e peptidios para melhor absorção animal. Probióticos Probióticos são misturas de bactérias e/ou leveduras vivas que são fornecidas através das dietas com o objetivo de estabelecer uma microflora desejada para competir com bactérias deletérias no intestino. Existem vários probióticos comerciais disponíveis para inclusão nas dietas de suínos contendo microorganismos pertencentes aos gêneros Streptococcus, 71

17 Lactobacillus, Bacillus e Saccharomyces. A ação desses microrganismos parece ser através de inibição competitiva, principalmente de E. coli, ou alteração do ph intestinal, através da formação de lactato, favorecendo o desenvolvimento daqueles microrganismos que favorecem o hospedeiro, promovendo aumento de ganho de peso e melhora da eficiência alimentar. Embora o uso de probióticos venha acontecendo há décadas na suinocultura, os resultados científicos são muito variáveis. Algumas das razões para o aparecimento ou não de efeitos positivos do uso desses microingredientes podem ser: baixa viabilidade de certas culturas utilizadas, doses empregadas, diferenças entre cepas, interação dos microorganismos com nutrientes e outros microingredientes presentes na dieta e falta de continuidade nas pesquisas com um determinado probiótico. Esporos e células vivas de Bacilllus toyoi e subtilis, Lactobacillus acidophilus, Saccharomyces cerevisae e Streptococcus faecium tem sido empregados em concentrações indicadas por fabricantes, como próbioticos. Repartidores de energia A classificação de Rosen (1996) não identifica o grupo dos repartidores de energia, porém esses, são compostos sintéticos de análogos hormonais (Ractopamina, um beta-agonistas), ou o próprio hormônio recombinante do crescimento suíno (pst). Ambos podem ser considerados como repartidores de energia porque modificam as taxas de deposição de gordura e proteína do corpo animal. A Ractopamina é um composto granulado que pode ser usado na ração e o pst deve ser injetado em doses diária por um período de 28 dias pré-abate. Esses produtos ainda não tem registro de uso no Brasil, porém há tramitação de documentos nesse sentido junto ao Ministério de Agricultura. Com os beta agonistas, o conteúdo de proteína aumenta de 4 a 8%, a área de olho de lombo aumenta de 9 a 15% e a gordura total da carcaça é reduzida de 10 a 17% (Mitchael, et al., 1994). Segundo Sthaly (1990) a magnitude da resposta é função da dose aplicada e do tipo de beta-agonista utilizado. Os padrões de deposição de tecido protéico e adiposo são alterados de forma seletiva, especificamente é alterada a deposição de músculos na carcaça mas não a deposição de pele e ossos. Similarmente a deposição de tecidos adiposos subcutâneo, abdominal e intramuscular são reduzidos, o mesmo não ocorre com a deposição de gordura intramuscular. O pst tem sido estudado quanto aos seus efeitos em suínos principalmente na duas ultimas décadas e um sumário de 20 experimentos foi feito por Holden (1994), no qual os benefícios do pst foram de 15.2 % mais ganho de peso, 21.1% melhor eficiência alimentar, 24.8% menos gordura, 18.5% mais área de olho de lombo e 9.8 % mais músculo. 9. Necessidades imediatas Embora existam possibilidades de melhorias nos sistemas produtivos pelo manejo adequado dos fatores de risco que diminuem o performance 72

18 produtivo, esse aspecto não é objetivo deste trabalho. Quanto às dietas para suínos e aves, essas deverão ser ajustadas às exigências da sociedade para o terceiro milênio. Poderá ocorrer algumas mudanças no enfoque dado à promoção do crescimento animal, sem que haja prejuízo na produção animal e com vantagens sobre os seres humanos. Os grupos de produtos como, por exemplo, probióticos, enzimas, minerais orgânicos, poderão fazer parte do elenco de microingredientes alternativos menos polêmicos e mais aceitáveis na Europa. As mudanças têm por base a possibilidade de que o uso de alguns antimicrobianos podem causar resistência de bactérias a antibióticos necessários na terapêutica humana, mesmo que isso seja ainda questionável. Antecipar-se aos acontecimentos previsíveis possibilita um melhor posicionamento frente ao mercado global. Por isso, entende-se que alguns passos deveriam ser seguidos no que concerne ao uso de antibióticos como microingrediente de rações e que, resumidamente enumeramos: 9.1. Formação de um comitê de gestão em segurança alimentar de produtos de origem animal, onde todos os elos da cadeia devem estar representados; 9.2. Criação de um fundo de recursos financeiros pró-custeio e investimento com origem nos elos produtivo e de transformação, para aplicação em laboratórios credenciados visando o controle de drogas dentro de uma estrutura oficial. Cada vez menos há recursos públicos para investir em pesquisa e fiscalização e, por isso, é indispensável que o fundo seja implementado com a finalidade acima descrita. Existem vários exemplos no exterior, e alguns no Brasil, que têm dado resposta desejável em benefício dos produtos a que se destinam; 9.3. Estabelecer um plano de controle de resíduos de drogas usadas em produção onde sejam definidas a freqüência e objetivos da amostragem, tipos de substâncias pesquisadas, plano anual de amostragem por espécie; 9.4. Melhorar a rede de laboratórios públicos, em especial a formação de pessoal aumentando a relação com o meio cientifico externo e assegurando a melhoria da qualidade das análises; 9.5. Estabelecer um laboratório nacional de referência capaz de analisar com métodos analíticos eficazes, testando os resíduos interlaboratorialmente para assegurar a qualidade dos testes e melhorar o controle de distribuição dos medicamentos; 9.6. Fiscalizar a distribuição e uso de drogas de uso veterinário com maior participação dos conselhos de medicina veterinária nessa tarefa. Temse verificado um grande aumento de vendas diretas ao produtor sem fiscalização oficial; 10. Considerações e conclusões Com base no que foi anteriormente apresentado, há que se perguntar se os alimentos de origem animal produzidos nos atuais sistemas de produção são: suficientes para os mercados interno e externo; seguros do 73

19 ponto de vista de resíduos e do meio ambiente; produzidos dentro de padrões internacionais de qualidade e por fim tenham baixo preço, para garantir competitividade internacional? Todas essas questões podem ter interpretações diferentes para os distintos elos das cadeias animais e não é pretensão deste trabalho definir como deve ser a utilização dos aditivos, mas contribuir sem tendências para a melhoria final dos produtos animais. Assim, entendemos que todos os elos da cadeia de suínos falem a mesma linguagem e, para isso, é necessário ampliar as discussões, esclarecendo os pontos duvidosos na melhor forma da ciência. No caso dos microingredientes de fabricação de rações, ao nosso entender o uso responsável e prudente passa pelo respeito a legislação vigente, aos prazos de retirada do produto das rações, identificação laboratorial de resíduos nos produtos animais (carne, leite e ovos) e determinação da concentração do resíduo encontrado. Sabe-se que os microingredientes alimentares são eficientes na melhoria do performance animal e aumentam o lucro da produção animal e isso deve ser ponderado com os eventuais pontos negativos do uso. Os antibióticos são particularmente importantes e efetivos quando a sanidade do rebanho está abaixo do normal, mas por outro lado, devem também ser buscadas melhorias nos sistemas produtivos por meios que envolvam melhorias na ambiência e conforto dos animais. Devem ser usados somente microingredientes aprovados, nos níveis recomendados e para espécies ou fases recomendadas. Observar cuidados na mistura, as indicações de uso e, particularmente, cuidar o período de retirada, pois as pesquisas indicam essa necessidade. A observância dos pontos acima trará como vantagem a maior abertura do mercado externo que é restritivo nos aspectos mencionados, e garantirá a satisfação do consumidor interno pela qualidade do produto ofertado. Com isso, aproximam-se os interesses dos elos da cadeia produtiva, consumidores e governo. 11. Referências bibliográficas AARESTRUP, F. M.; P. AHRENS; M. MADSEN; L. V. PALLESEN; R. L. POULSEN; H. WESTH. Glycopeptide Susceptibility Among Danish Enterococcus faecium and Enterococcus faecalis Isolates and Human Origin and PCR Identification of Genes within the VanA Cluster. Antimicrobial Agents and Chemotherapy. 40(8): ADAMS, C. A. Nutricines. Food components in Health and Nutrition. Nottingham. Nottingham Univ. Press BELLAVER, C. Nutricionista Frente a Sustentabilidade da Produção Animal. In: Simpósio sobre as Implicações Sócio-econômicas do Uso de Aditivos na Produção Animal. Piracicaba. Colégio Brasileiro de Nutrição Animal BELLAVER, C. ; _GOMES, P. C.; SOBESTIANSKY, J.; FIALHO, E. T.; BRITO, M. A. V. P.; FREITAS, A. R. E PROTAS, J. F. Efeitos do cobre, ferro e zinco na alimentação sobre o desempenho de suínos em crescimento e terminação. Pesq. Agropec. Bras. 17(9):

20 BOLEMAN, S.L.; S.J. BOLLEMAN; T.D. BINDER, L.L.SOUTHERN; T.L. WARD; J.E. PONTIF e M.M. PIKE. Effect of chromium picolinate on growth, body composition, and tissue accretion in pigs. J. Anim. Sci. Vol.73 p BRASIL. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Portaria n. 193 de 12 mai Diário Oficial (da República Federativa do Brasil), Brasília, 13 mai Secção I, n BRASIL. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Portaria n. 448 de 10 set Diário Oficial (da República Federativa do Brasil), Brasília, 11 set Secção I, n BUTOLO, J.E. Agentes antimicrobianos em rações de aves e suínos. IN: Simpósio sobre Aditivos na Produção de Ruminantes e Não-Ruminantes: Anais... Wechsler, F.S., ed. XXXV Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia. Botucatu, SP. pp CARTA Letter to Dr Henney of the FDA. Commissioner, U.S. Food and Drug Administration. Center for Science in the Public Interest. CHAPMAN, H.D. Anticoccidial agents for poultry. In: Aditivos na produção de ruminantes. Aditivos na Produção de não-ruminantes. Fronteiras do Melhoramento Genético Animal. 35 a. Reuniao Anual da SBZ. Anais... Botucatu. SP. p COCC Canadian Organic Certification Co-operative. Organic Production Standards COMMISSION EUROPÉENNE. Rapport d'une mission realisee au bresil du 15 au 25 mars 1999 concernant le controle des residus dans les animaux vivants et leurs produits. XXIV/1034/99-MR-BR-final (02/07/99). 11p COMMISSION ON ANTIMICROBIAL FEED ADITIVES. Antimicrobial Feed Additives. Report from the commission on antimicrobial feed aditives. SOU 1997:132. Stockholm. Fritzes COMPÊNDIO BRASILEIRO DE ALIMENTAÇÃO ANIMAL. São Paulo: SINDIRAÇÕES/ANFAL; Campinas: CBNA/SDR/MA, 371 p CONSUMERS COMMITTE. The Consumer Committee's Comments on the Commission's Green Paper on the General Principles of Food Law in the European Union - COM (97) 176 final. Bruxelas CROMWELL, G. Antibiotic for food producing animals in an American perpective. In: Simpósio sobre as Implicações Sócio-econômicas do Uso de Aditivos na Produção Animal. Piracicaba. Colégio Brasileiro de Nutrição Animal. P FIALHO, E.T.; LIMA, J.A.F.; SILVA, H.O.; OLIVEIRA, V. e SOUSA, R. V. Efeito da Fitase sobre a digestibilidade dos Nutrientes e energia em raçoes de suínos. 37 a. Reunião Anual da SBZ, Anais... Viçosa. Trabalho no CD- ROM. HAYS, V.W. Effectiveness of feed additive usage of antibacterial agents in swine and poultry production. Office of Technology Assessment, U.S. Congress, Washington, D.C HOLDEN, P. J. Porcine Somatotropin (pst). Biotechnology Information Series. Iowa State University Animal Sciences Extension and USDA, Washington, DC KHACHATOURIANS, G.G. Agricultural use of antibiotics and the evolution and transfer of antibiotic-resistant bacteria. Can. Med. Asoc. J. 159: LIMA, G. J. M. M. de Uso de aditivos na produção de suínos. Simposio sobre as Implicações Sócio-econômicas do Uso de Aditivos na Produção Animal. Piracicaba. Colégio Brasileiro de Nutrição Animal

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