2 ATA DA 323ª REUNIÃO ORDINÁRIA DE DIRETORIA DA AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS-ANTAQ. Ao 2º dia do mês de outubro de 2012, às 11h,

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1 2 ATA DA 323ª REUNIÃO ORDINÁRIA DE DIRETORIA DA AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS-ANTAQ. Ao 2º dia do mês de outubro de 2012, às 11h, realizou-se, na Sede da ANTAQ, a 323ª Reunião Ordinária de Diretoria da ANTAQ, com as presenças dos Srs. Tiago Pereira Lima Diretor-Geral em exercício, Pedro Brito do Nascimento Diretor, Prudêncio Alves da Silva representando o Procurador-Geral e, como convidados, Ênio Soares Dias Chefe de Gabinete, Geneide Machado Siqueira Assessora, Flávia Morais Lopes Takafashi Assessora, Adalberto Tokarski Superintendente de Navegação Interior, Mario Povia Superintendente de Portos, André Luis Souto de Arruda Coelho Superintendente de Navegação Marítima e de Apoio, Giovanni Cavalcanti Paiva Superintendente de Fiscalização e Coordenação, Albeir Taboada Lima Superintendente de Administração e Finanças, Jailson Soares Ouvidor, Tadeu Antonio Scafutto Scotton Auditor, Carlos Magno Barbosa do Amaral Junior Corregedor, Yara Rodrigues da Assunção Assessora de Comunicação, João Cabral de Araújo Assessor de Planejamento de e Joaquim Maia Neto Presidente da Associação dos Servidores da ANTAQ. Constaram da Ordem do Dia os seguintes assuntos: PROCESSOS - VISTA: I) / COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO - CODESP Apuração de denúncia de irregularidades no Porto de Santos; Relator: Tiago Lima, Pedido de vistas: Pedro Brito. II) / TERMINAL PONTAL DO PARANÁ IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA Pedido de Reconsideração; Relator: Tiago Lima, Pedido de vistas: Pedro Brito. PROCESSOS - RELATOR: PEDRO BRITO: I) / TRANSMAR S.A SERVIÇOS MARÍTIMOS Outorga de autorização; II) / JR ALMEIDA TRANSPORTES E COMÉRCIO ME - Outorga de autorização; III) / VERLUMO LOGÍSTICA MARÍTIMA E PORTUÁRIA LTDA - Outorga de autorização; IV) / CBO SERVIÇOS MARÍTIMOS LTDA Processo administrativo contencioso; PROCESSOS - RELATOR: TIAGO LIMA: I) / COMPLEXO INDUSTRIAL PORTUÁRIO GOVERNADOR ERALDO GUEIROS SUAPE Análise de Programa de Arrendamento do Terminal de Contêineres; II) / DCNDB OVERSEAS S/A - Devolução de embarcações e distrito parcial, afetando a tonelagem das empresas; III) / PORTO DO RECIFE Solicitação de autorização para celebração de contrato de uso temporário com a VIALOG; IV) / J. MOURÃO COMÉRCIO E TRANSPORTES LTDA Renúncia de outorga de autorização; V) / G. U. BARBOSA ME Outorga de Autorização; VI) / TRANSPORTADORA ASSOCIADA DE GÁS S/A TAG Transferência de titularidade de TUP. AD REFERENDUM: I) / ADMINISTRAÇÃO DOS PORTOS DE PARANAGUÁ E ANTONINA - APPA - Resolução nº 2.649/2012-ANTAQ - Autorização de celebração de contrato pelo prazo de 180 dias, entre a APPA e a Empresa Centro Sul Serviços Marítimos; II) / ADMINISTRAÇÃO DO PORTO DE MACEIÓ APMC - Resolução nº 2.625/2012-ANTAQ - Reconhece o Contrato de uso temporário celebrado entre a Administração do Porto de Maceió APMc, e a Empresa Tomé Engenharia S/A; III)

2 / Revoga Pregão Eletrônico nº 16/2012 e aprova o novo edital e seus anexos para nova licitação de locação de veículos; OUTROS: I) OFIC CEA, de 12/09/2012 CEA Indicação de membro titular da Comissão de Ética da ANTAQ; II) OFIC CEA, de 11/09/2012 CEA Indicação de membros suplentes da Comissão de Ética da ANTAQ; III) / Participação do servidor Lucas Fernando Vaquero Roviriego no Programa United Nations The Nippon Foundation of Japan Fellowship; IV) / STI Aquisição de Software Estatístico e Data Mining; V) / UARFL Mudança do imóvel sede da UARFL; VI) / ANTAQ Cria o Centro de Informação em Transporte Aquaviário da ANTAQ. Iniciando os trabalhos, foi prorrogado o pedido de vistas do processo nº / , que trata da apuração de irregularidades no Porto de Santos, em face da COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO CODESP; também foi prorrogado o de vistas do processo nº / , que trata de pedido de reconsideração do TERMINAL PONTAL DO PARANÁ IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA. Em seguida, o Diretor Pedro Brito apresentou o processo nº , que trata de requerimento encaminhado pela empresa TRANSMAR S.A solicitando outorga de autorização para operar com EBN na navegação de Apoio Marítimo. A Superintendência de Navegação Marítima e de Apoio, através de sua gerência de outorga, como se verifica pela fl. 86 e despachos à fls. 89/90, sugeriu o deferimento do pedido. A Procuradoria, por meio do Parecer nº 223/2012/FGAS/PF-ANTAQ/PGF/AGU corroborou o entendimento da área técnica. Mediante o exposto, o Diretor votou como segue: Pelo deferimento do requerimento apresentado pela empresa TRANSMAR Serviços Marítimos (...), para operar como EBN na Navegação de Apoio Marítimo, nos termos da Lei /2001 e da nova norma aprovada pela Resolução nº ANTAQ, de 19 de junho de 2012, na forma da minuta proposta às fls. 87. De acordo com voto à fl. 96 do processo em questão, que integra a presente ata independente de transcrição. O Diretor Tiago Lima acompanhou o voto do Relator. Seguindo, o Diretor Pedro Brito apresentou o processo nº / , que trata de requerimento encaminhado pela empresa JR ALMEIDA TRANSPORTES E COMÉRCIO ME, solicitando outorga de autorização para operar como EBN na navegação interior de percurso longitudinal interestadual, na prestação de serviço de transporte de passageiros e misto, na Bacia Amazônica, entre os municípios de Santana AP e Vitória do Xingu-PA. A Superintendência de Navegação Interior, através da sua Gerência de Outorga e Afretamento na Navegação Interior sugeriu o deferimento do pedido, considerando que a empresa atendeu aos requisitos exigidos pela legislação. A PFA, por meio do Parecer nº 526/2012/HRBJ/PF-ANTAQ/PGF/AGU, corroborou o entendimento da área técnica, de que a empresa atendeu a todos os requisitos legais e regulamentares necessários para concessão da outorga pretendida, fazendo apenas a ressalva no item 18 do seu Parecer, solicitando que seja buscado junto a outorgada, as respectivas certidões de regularidade fiscal previstas na legislação balizadora. Desta forma dá-se maior segurança a declaração de regularidade fiscal já apresentada pela empresa. Mediante o exposto, o Diretor votou como segue: Voto pelo deferimento do requerimento apresentado pela empresa JR ALMEIDA TRANSPORTES E COMÉRCIO

3 4 ME, solicitando outorga de autorização para operar com EBN na navegação interior de percurso longitudinal interestadual, na prestação de serviço de transporte de passageiros e misto, na Bacia Amazônica, entre os municípios de Santana AP e Vitória do Xingu PA, (...). Ao final registra a necessária observância do estabelecido no item 18 do apontado parecer da PFA. De acordo com voto à fl. 37 do processo em questão, que integra a presente ata independente de transcrição. O Diretor Tiago Lima acompanhou o voto do Relator. Em seguida o Diretor Pedro Brito apresentou o processo nº / , que trata de requerimento de procedência da empresa VERLUMO LOGÍSTICA MARÍTIMA E PORTUÁRIA LTDA, demandando desta Agência autorização para operar como Empresa Brasileira de Navegação EBN, na modalidade de apoio portuário. A Superintendência de Navegação Marítima e de Apoio, através de sua Gerência de Outorga, como se verifica pela fl. 96 e despacho à fl. 99, sugeriu o deferimento do pedido. A PFA elaborou Parecer nº 237/2012/FGAS/PF-ANTAQ/PGFAGU e concluiu que a empresa requerente atendeu às exigências legais e regulamentares para operar como Empresa Brasileira de Navegação- EBN, na modalidade de apoio portuário(...). Mediante o exposto, o Diretor votou como segue: pelo deferimento do requerimento formulado pela empresa Vermulo Logística Marítima e Portuária Ltda, demandando desta Agência autorização para operar como Empresa Brasileira de Navegação EBN, na modalidade de apoio portuário, nos termos da Lei nº /2001 e da norma aprovada pela Resolução nº 2510-ANTAQ, de 19 de junho de De acordo com voto à fl. 106 do processo em questão, que integra a presente ata independente de transcrição. O Diretor Tiago Lima acompanhou o voto do Relator. Prosseguindo, o Diretor Pedro Brito apresentou o processo nº / , que trata de processo administrativo contencioso instaurado com vistas à apuração de supostas irregularidades constante do Processo nº / A Comissão Processante, mediante apresentação do Relatório Final de fls. 95/99, concluiu seus trabalhos sugerindo a aplicação de penalidade de advertência, com base no artigo 2º, 1º, da Resolução nº 192-ANTAQ/2004, alterada pela Resolução nº 495- ANTAQ/2005, pelo fato da empresa não ter comunicado à ANTAQ o registro do afretamento da embarcação CBO Manoella dentro do prazo previsto, cometendo, com isso, a infração capitulada do art. 21, inc. I da apontada Resolução. Por fim, considerando as circunstâncias atenuantes indicadas no item 17 do Relatório Final, a SFC adotou o entendimento da Comissão Processante, mediante o encaminhamento dos autos para julgamento com a sugestão de aplicação de penalidade de advertência. A PFA pelo seu Parecer nº 508/2012-AAMCA/PF-ANTAQ/PFA/AGU registrou a regularidade dos trabalhos desenvolvidos pela Comissão Processante e considerou a existência de elementos suficientes para a formação do adequado convencimento da autoridade julgadora, que concluiu seu entendimento sugerindo o envio dos autos à autoridade competente, para fins de julgamento, conforme art. 63 e artigos subsequentes da Resolução nº 987-ANTAQ/2008, consignando ainda que, a Autoridade julgadora deverá, quando do cumprimento do seu múnus, levar em consideração as circunstâncias agravantes e atenuantes descritas no Relatório Final da Comissão Processante, notadamente quanto à postura positiva da empresa e ausência de prejuízos à Administração Pública.

4 5 Mediante o exposto, o Diretor votou como segue: a) Pela aprovação do Relatório Final da Comissão Processante de fls. 95/99, uma vez que restou devidamente demonstrado nos autos a necessária observância às determinações legais estatuídas para a espécie (...); e b) (...) pela aplicação da penalidade da advertência à empresa CBO Serviços Marítimos Ltda, (...), por não cumprir o determinado no artigo 2º, 1º, da apontada Resolução nº 192, e suas alterações não ter comunicado à ANTAQ o registro do afretamento da embarcação CBO Manoella dentro do prazo previsto, cometendo, com isso, a infração capitulada no art. 21, inc. I, da mesma norma. De acordo com voto à fl. 114 do processo em questão, que integra a presente ata independente de transcrição. O Diretor Tiago Lima acompanhou o voto do Relator. Seguindo, foi retirado de pauta o processo nº / , que trata da análise de programa de arrendamento do Terminal de Contêineres do Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros SUAPE, em aguardo das medidas da Casa Civil da Presidência da República relativas ao marco regulatório. Prosseguindo o Diretor Tiago Lima apresentou o processo nº / , que trata da comunicação oriunda da empresa LOG-IN que cientifica esta Agência acerca da devolução das embarcações que estavam cedidas na forma disposta na Resolução 953/2007-ANTAQ. Pela referida Resolução homologou-se o memorando de entendimentos realizados entre as empresas Frota Oceânica e Amazônica S/A e a DCNDB, de modo a contemplar o afretamento a casco nu com cessão de direito de uso de ,80 TPB como tonelagem própria para a empresa DCNDB, correspondente ao total da tonelagem de porte bruto dos navios Frotabelém, Frotamacau, Frotamanaus e Frotario e Frotasantos, todos da empresa Frota Oceânica e Amazônica S/A. Às fls. 141, encontra-se o expediente indicador da devolução ocorrida. Tendo sido realizado o distrato entre as empresas, sendo devolvidas as embarcações Frotabelém, Frotamacau, Frotamanaus e Frotario. A Superintendência de Navegação Marítima e de Apoio, através de sua Gerência de Afretamento, como se verifica pelas fls. 152/154, e despacho, às fls. 156, sugeriu a edição de nova Resolução por esta Agência, de modo a alterar o contido na Resolução 953/2007-ANTAQ (v. minuta às fls.155). Em nota n 186/2012/FGAS/PF-ANTAQ/PGF/AGU, a Procuradoria junto a esta Agência, atestou a viabilidade de se editar nova resolução, em substituição à Resolução 953/2007-ANTAQ. Mediante o exposto, o Diretor votou como segue: Delibero pela alteração da Resolução 953/2007-ANTAQ, nos termos da minuta de fls. 155, havendo o encerramento parcial do Contrato de Afretamento a casco nu, com a devolução das embarcações Frotabelém, Frotamacau, Frotamanaus e Frotario. Assim o Memorando de Entendimentos celebrado entre as empresas Frota Oceânica e Amazônica S/A e LOG-IN Logística Intermodal S/A, passa a contemplar apenas o afretamento a casco nu da embarcação Frotasantos, com cessão do direito de uso de ,80 TPB como tonelagem própria para a LOG-IN, correspondente a tonelagem de porte bruto da citada embarcação. Por fim considerando o contido no contrato de fretamento firmado entre as partes, a nova Resolução a ser editada terá prazo de validade até 1º de março de Após a entrada em vigor da nova Resolução, na data de sua publicação, estará revogada a Resolução 953/2007- ANTAQ. De acordo com voto à fl. 162 do processo em questão, que integra a presente ata independente de transcrição.

5 6 O Diretor Pedro Brito acompanhou o voto do Relator. Prosseguindo o Diretor Tiago Lima apresentou o processo nº / , que trata de pedido de autorização encaminhado pelo Porto do Recife S.A. para celebrar contrato de uso temporário com a empresa G&M Indústria e Logística Ltda VIALOG, cujo objeto é a utilização de área com dimensão de m² (vinte seis mil, oitocentos e sessenta metros quadrados) constante no PDZ para movimentação e armazenagens de coque de petróleo, clinquer e escória, cargas não consolidados no porto. Analisadas as documentações apresentadas, a área técnica elaborou o despacho de fl. 108 no qual entendeu que as exigências normativas foram sanadas, estando o processo apto a ser encaminhado à aprovação, entendimento corroborado pelo Sr. Gerente de Portos Públicos à fl. 109 e pelo Sr. Superintendente de Portos à fl A Procuradoria Geral emitiu seu posicionamento por meio do Parecer n 519/2012/AAMCA/PF-ANTAQ/PGF/AGU, fls. 114/117, entendendo pelo atendimento parcial dos requisitos normativos estabelecidos na Resolução nº ANTAQ e pela conformidade jurídico-formal do instrumento contratual. Quanto aos requisitos normativos, a PFA asseverou tratar-se de carga não consolidada no porto, estar a minuta de contrato de acordo com o estabelecido por esta Agência e ter o Porto demonstrado cumprimento do 1º do ar. 37 da Resolução nº ANTAQ. Todavia, no que se refere ao disposto no parágrafo único do art. 36 da referida norma, a área jurídica entende que a mera declaração da Autoridade Portuária de que não há interessados na exploração de área não têm o condão de atender ao comando normativo, devendo o Porto promover um chamamento público para conferir a publicidade necessária. Mediante o exposto, o Diretor votou como segue: Pela autorização para que o Porto do Recife S.A. celebre contrato de uso temporário com a empresa G&M Indústria e Logística Ltda VIALOG, cujo objeto é a utilização de área com dimensão de m² (vinte e seis mil, oitocentos e sessenta metros quadrados) constante no PDZ para movimentação e armazenagens de coque de petróleo, clinquer e escória, cargas não consolidados no porto. De acordo com voto à fl. 121 do processo em questão, que integra a presente ata independente de transcrição. O Diretor Pedro Brito acompanhou o voto do Relator. A Diretoria ainda decidiu, com vistas a pacificar o entendimento no âmbito desta Agência de Regulação, que as áreas afetas deverão adotar as ações necessárias a revisar a Norma aprovada pela Resolução nº 2.240/2011- ANTAQ, no sentido de criar a obrigatoriedade da Autoridade Portuária realizar o chamamento público quanto da celebração dos contratos de que trata o art. 36 e seguintes da Resolução nº 2.240/2011-ANTAQ. Prosseguindo o Diretor Tiago Lima apresentou o processo nº / , que trata de pedido de renúncia de outorga de autorização formulado pela J. Mourão Comércio de Transportes Ltda, para operar como empresa brasileira de navegação, na navegação interior de percurso longitudinal interestadual, na prestação de serviços de transporte de carga geral na Bacia Amazônica. A empresa fora outorgada por meio da Resolução nº 1135-ANTAQ e pelo Termo de Autorização nº 467- ANTAQ, ambos emitidos em 16 de setembro de 2008, publicados no Diário Oficial da União de 23 de setembro de 2008, e formalizou seu pleito de renúncia, alegando apenas:...não interessar mais à empresa operar como Empresa Brasileira de Navegação EBN. A Superintendência de Navegação Interior, através de sua Gerência de Outorga, como se verifica pela

6 7 fl. 82 e despacho à fl. 84, com o posicionamento pela extinção do Termo de Autorização em questão. A Procuradoria-Geral opinou pela extinção da outorga de autorização por intermédio do Parecer nº 510/2012/HRBJ/PF- ANTAQ/PGF/AGU. Mediante o exposto, o Diretor votou como segue: pela extinção da autorização outorgada por meio da Resolução nº 1135-ANTAQ e pelo Termo de Autorização nº 467-ANTAQ, ambos emitidos em 16 de setembro de 2008, (...), em face da renúncia apresentada pela empresa J. Mourão Comércio e Transportes Ltda, aos atos emitidos pela ANTAQ para operar, por prazo indeterminado, como empresa brasileira de navegação, na navegação interior de percurso longitudinal interestadual na prestação de serviços de transporte de carga geral na Bacia Amazônica, com base no art. 25 da Resolução nº 1558-ANTAQ, de 11 de dezembro de De acordo com voto à fl. 94 do processo em questão, que integra a presente ata independente de transcrição. O Diretor Pedro Brito acompanhou o voto do Relator. Prosseguindo o Diretor Tiago Lima apresentou o processo nº / , que trata do pedido de autorização, pleiteado pela empresa G.U. BARBOSA ME, para operar como empresa brasileira de navegação, na prestação de serviço de transporte de passageiros e misto na navegação interior de percurso longitudinal interestadual, na Bacia Amazônica, entre os municípios de Porto Velho RO e Manicoré AM. A Superintendência de Navegação Interior, através de sua Gerência de Outorga, como se verifica pela fl. 65 e despacho à fl. 69, propôs o deferimento do pedido. A Procuradoria Geral desta Agência, por meio da NOTA 214/2012/ECLCM/PF-ANTAQ/PGF/AGU, considerou atendida a pretensão da Requerente aos pressupostos normativos, manifestando-se a favoravelmente à emissão do competente Termo de Autorização. Todavia, observou que alguns documentos, à exemplo de certidões de regularidade encontram-se com prazo expirado, entendendo assim, pela existência de pendências que condicionam à efetividade da outorga de autorização. Mediante o exposto, o Diretor votou como segue: pelo deferimento do pedido, e delibero pela outorga de autorização à empresa G.U. BARBOSA ME, para operar como empresa brasileira de navegação, na prestação de serviço de transporte de passageiros e misto na navegação interior de percurso longitudinal interestadual, na Bacia Amazônica, entre os municípios de Porot Velho RO e Manicoré AM. De acordo com voto à fl. 75 do processo em questão, que integra a presente ata independente de transcrição. O Diretor Pedro Brito acompanhou o voto do Relator. Prosseguindo, o Diretor Tiago Lima reportou-se ao processo nº / , que trata da solicitação de transferência de titularidade da autorização de construção e exploração do Terminal Flexível de Gás Natural Liquefeito GNL da Baía de Guanabara, de acordo com solicitação da empresa TRANSPORTADORA ASSOCIADA DE GÁS S/A TAG, titular da autorização de exploração para a empresa Petróleo Brasileiro S/A Petrobras. Após análise dos autos, a Superintendência de Portos, através de sua Gerência de Terminais de Uso Privativo, como se verifica pela Nota Técnica nº 043/2012 e despacho à fl. 602, manifestou-se favoravelmente pela alteração da titularidade da outorga do terminal, pois tendo em vista que a Resolução nº 517-ANTAQ, instrumento sob o qual a outorga foi concedida, não disciplinou a possibilidade de aditamento do Termo de Autorização, a alternativa legal para a realização dessa operação seria a lavratura de um novo contrato de adesão nos moldes do disposto na norma

7 8 aprovada pela Resolução nº 1660-ANTAQ. A Procuradoria-Geral, por meio do Parecer nº 448/2012/LBDC/PF-ANTAQ/PGF/AGU, exarou entendimento pela regularidade da instrução processual e pela possibilidade de atendimento do pleito por meio da celebração de novo contrato de adesão. Mediante o exposto, o Diretor votou como segue: pela aprovação da transferência de titularidade da autorização de construção e exploração do Terminal Flexível de Gás Natural Liquefeito GNL da Baía de Guanabara, da empresa Transportadora Associada de Gás S/A (TAG) à Empresa Petróleo Brasileiro S/A Petrobras, nos moldes da minuta do contrato de adesão anexa às fls. 594/600., de acordo com voto à fl.612, do processo em questão, que integra a presente ata independente de transcrição. O Diretor Pedro Brito acompanhou o voto do Relator. Continuando, a Diretoria Colegiada referendou a Resolução nº 2649/2012 ANTAQ, objeto do processo nº / , que trata de solicitação por parte da ADMINISTRAÇÃO DO PORTO DE PARANAGUÁ E ANTONINA APPA, para celebração de contrato emergencial com a empresa Centro Sul Serviços Marítimos Ltda., tendo como objeto o arrendamento para exploração de instalação portuária, onde se acha instalado o terminal para movimentação e armazenagem de granéis sólidos, considerando a necessidade de continuidade das operações do Complexo do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá, de acordo com o EVTE proposto à ANTAQ. A Gerência de Portos Públicos, como se verifica na Nota Técnica nº 74/2012-GPP às fls. 126/127(frente e verso), concluiu pelo deferimento do pedido, para que as partes interessadas (Autoridade Portuária e Arrendatária) celebrem contrato emergencial (por 180 dias) nos moldes do contrato celebrado em 08/03/2012. Essa Gerência também apontou defasagem nos valores cobrados com base no contrato anterior, de forma que os termos propostos podem ser majorados, com base nos valores constantes no EVTE (proporcionalmente, movimentação de t/180 dias e pagamento de R$ 5,40 m²). A Superintendência de Portos acompanhou o entendimento da GPP, conforme despacho à fl. 140 e asseverou que o prazo de 180 dias, tem-se visando a finalização do procedimento licitatório. A Procuradoria-Geral, por meio do Parecer nº 535/2012/CARG/PF-ANTAQ/PGF/AGU, fez observar que a contratação emergencial apenas tem lugar se essencial para a continuidade da prestação do serviço ao usuário, não dispondo-se de outra alternativa para tanto, sendo possível a Agência autorizar sua celebração. Ademais, registra que em face da constatação da defasagem dos valores cobrados (v. Nota Técnica nº 74/2012), devem ser atualizados os valores, adotando-se os parâmetros do EVTE já inserido no sistema desta Agência. Mediante o exposto, o Diretor resolveu ad referendum como segue: a) Pela autorização, ad referendum, da celebração de contrato, pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias, entre a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina APPA e a empresa Centro Sul Serviços Marítimos Ltda., nos termos do 1º, do art. 35, da norma aprovada pela Resolução nº 2240-ANTAQ; b) Para que seja determinado à APPA que encaminhe o respectivo instrumento contratual, visando sua apreciação por parte desta Agência, consoante disposto no 1º, do art. 35, da Resolução nº 2240-ANTAQ; e c) O instrumento celebrado deverá observar a minuta de fls. 96/124, aliando-se às observações da Nota Técnica nº 74/2012, devendo a GPP orientar a APPA, de modo que no instrumento contratual haja previsão de movimentação com valores atualizados conforme

8 9 os parâmetros do Sistema EVTE/ANTAQ, assim, o contrato demonstrar-se-á apto a gerar os efeitos pretendidos, trazendo benefícios para os usuários e para o Porto de Paranaguá. d) Por fim, certifique-se que a APPA que a presente autorização, para a celebração emergencial, tem-se em medida excepcional não sujeita a nova ocorrência, devendo a APPA ser diligente em finalizar o procedimento licitatório no prazo de 180 dias. Encaminhe-se cópia da presente decisão à Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina APPA e à empresa Centro Sul Serviços Marítimos Ltda., de acordo com voto à fl. 153, do processo em questão, que integra a presente ata independente de transcrição. Prosseguindo, a Diretoria referendou a Resolução nº 2.625/2012- ANTAQ, objeto do processo nº / , que trata da solicitação de autorização desta Agência para a celebração de Contrato de Uso Temporário entre a solicitante ADMINISTRAÇÃO DO PORTO DE MACEIÓ APMC, com a empresa Tomé Engenharia S/A. A Superintendência de Portos, através de sua Gerência de Portos Públicos, como se verifica na Nota Técnica nº 77/2012-GPP e despachos às fls. 519/520, manifestou-se favoravelmente pela celebração do contrato, ressalvando a necessidade de aditamento do instrumento para que se incluam as cláusulas sancionatórias, bem como promova nova redação quanto à possibilidade de extensão do contrato por 60 (sessenta) meses. A Procuradoria-Geral, por meio do Parecer nº 529/2012/PF- ANTAQ/PGF/AGU, consignou seu convencimento pela existência de vícios sanáveis no presente pleito, sendo possível a convalidação do instrumento do Contrato de Uso Temporário, ressaltando a necessidade de celebração de termo aditivo ao referido instrumento, de modo a adequar o contrato aos comandos normativos da Resolução nº ANTAQ. Mediante o exposto o Diretor Tiago Lima resolveu ad referendum: 1) pela convalidação do contrato de uso temporário, celebrado entre a APMC e empresa Tomé Engenharia S/A, qualificadas nesse processo, sendo o instrumento válido e apto a produzir os efeitos aos quais se destina, relativo à ocupação das áreas AO-02, AO-03 e AO-11, ou quaisquer outras equivalentes, perfazendo um total de m², localizadas no Porto de Maceió, em conformidade com a norma da Resolução 2.240/2011-ANTAQ. 2) para que a Autoridade Portuária efetue termo aditivo ao citado contrato de uso temporário, contemplando a inserção das cláusulas essenciais e sancionatórias como disciplinadas na Norma de Regência. Neste sentido, fixo o prazo máximo de 60 (sessenta) dias para seu efetivo cumprimento; 3) por fim, registre-se aos interessados que, consoante no art. 38, 1º da Resolução 2.240/2011-ANTAQ, o deferimento de prazo de 60 (sessenta) meses para os contratos de uso temporário, trata-se de prorrogação condicionada à avaliação técnica e ao entendimento do interesse público., de acordo com voto à fl. 537 do processo em questão, que integra a presente ata independente de transcrição. Em seguida, o Diretor Tiago Lima apresentou o processo Ad Referendum nº / , determinando a revogação do Pregão Eletrônico nº 16/2012, para locação de veículos com motoristas para esta Agência, após pedido de impugnação da empresa Apolo Locadora de Veículos LTDA. Seguindo, a Diretoria Colegiada deliberou pela indicação da servidora MARILIA PATELLI JULIANI DE SOUZA LIMA, para substituir o servidor Ygor Di Paula Juliano Silva da Costa, como membro suplente do mesmo mandato, para dar continuidade à composição titular da Comissão de Ética da ANTAQ, objeto do ofício CEA, de 12 de

9 10 setembro de Continuando, a Diretoria Colegiada deliberou pela designação dos servidores GABRIELA COELHO DA COSTA e JOSÉ GONÇALVES MOREIRA NETO, para cumprir mandatos até o dia 1º de agosto de 2015, como membros suplentes da Comissão de Ética da ANTAQ, objeto do Ofício CEA de 11 de setembro de Prosseguindo, em referência ao processo pautado de nº / , que trata da participação do servidor LUCAS FERNANDO VAQUERO ROVIRIEGO em evento da ONU, a Diretoria decidiu aguardar a finalização de seletiva da qual este servidor participa, para deliberação em definitivo. Seguindo, foi retirado de pauta o processo nº / , que trata da aquisição de Software Estatístico e Data Mining. Continuando, a Diretoria Colegiada autorizou a dispensa de licitação com amparo no art. 24, inciso X, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e autorizou também a despesa no valor de R$ ,00 em favor da GIACOMELLI IMOVEIS, referente à locação de imóvel destinado às instalações da Unidade Administrativa Regional da ANTAQ em Florianópolis- UARFL, pelo período de 5(cinco) anos, objeto do processo nº / Seguindo, a Diretoria Colegiada autorizou a criação do Centro de Informação em Transporte Aquaviário da ANTAQ CITAq, objeto do processo nº / , de acordo com as condições expostas no memorando nº 11/2012-APL. Nada mais havendo a tratar, o Diretor-Geral em exercício deu por encerrado os trabalhos, convocando os Senhores Diretores para nova Reunião a realizar-se na Sede da Agência, em dia e hora a serem posteriormente confirmados. E, para constar, foi lavrada a presente Ata que, depois de lida e julgada conforme, vai assinada pelos Senhores Diretores e por mim, Secretário-Geral. TIAGO PEREIRA LIMA Diretor-Geral em Exercício PEDRO BRITO DO NASCIMENTO AGUINALDO JOSÉ TEIXEIRA Diretor Secretário-Geral