UMA ANÁLISE FEMINISTA SOBRE O CAMPO DE TRABALHO NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS 1 Amanda Ribeiro Torres 2

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1 UMA ANÁLISE FEMINISTA SOBRE O CAMPO DE TRABALHO NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS 1 Amanda Ribeiro Torres 2 Resumo Desde que as mulheres começaram a se unir em luta pelos seus direitos, no final do século XIX, a forma como a sociedade se organiza sofreu inúmeras transformações. A Constitucionalização do voto feminino, a pílula anticoncepcional, a entrada das mulheres no sistema de ensino e no mercado de trabalho. No entanto, o mundo no qual vivemos ainda funciona em bases construídas unicamente sob a perspectiva masculina. O mercado de trabalho ainda é o âmbito da sociedade de mais difícil acesso para o sexo feminino, e uma vez que alcançá-lo é sinônimo de emancipação, é imprescindível que haja equidade e neutralidade logo no processo de recrutamento. Assim, o objetivo deste trabalho é analisar o processo de recrutamento de empresas que empregam graduados(as) em relações internacionais, sob uma perspectiva teórica feminista. Entender quão neutro é o processo e se há algum tipo de discriminação de gênero é um ponto de partida para resolver o problema, ainda existente, da relativa ausência da mulher em altos cargos empresariais no campo das relações internacionais. Palavras-chave: feminismo; mercado de trabalho; relações internacionais 1. Uma breve história do movimento feminista no Brasil e no Mundo A luta pelo direito à participação feminina na democracia pode ser considerada como uma das primeiras fases do movimento feminista no mundo. Atuando na Inglaterra da primeira metade do século XX, as denominadas Sufragistas, conseguiram, em 1918, que o voto feminino fizesse parte da Constituição do país. Na mesma época, Europa e Estados Unidos enfrentaram a luta das mulheres por melhores condições de trabalho nas fábricas. Espalhava se, assim, uma ideia inicial de direitos iguais entre homens e mulheres, sem, no entanto, questionar a opressão da mulher e as relações de gênero vigentes (OTTO, 2003). No âmbito acadêmico, Simone de Beauvoir, além de impulsionar os estudos de gênero com o lançamento do livro O segundo Sexo, em 1949, também iniciou aquele que seria um novo marco na história de luta das mulheres. Apenas o direito ao voto e a superficial entrada no mercado de trabalho, não se faziam suficientes para as mulheres de classe média, educadas nas áreas de Humanidades e Psicologia que tomaram a frente do movimento feminista, na Europa e nos EUA. A década de 60, marcada pela tomada das ruas do mundo ocidental por jovens 1 Orientador: José Geraldo Alberto Bertoncini Poker Unesp Faculdade de Filosofia e Ciências de Marília 2 Relações Internacionais, Faculdade de Filosofia e Ciências de Marília, Unesp

2 inconformados com a desigualdade de classes, com a guerra e com os padrões tradicionais da sociedade, abriu espaço para a luta das mulheres que ganhou ainda mais força com o advento da pílula anticoncepcional. Falava-se nessa época em emancipação social, fim dos designados locais de gênero e da opressão sofrida pelas mulheres (PINTO, 2009). Apesar de as Sufragistas Brasileiras apenas terem conquistado seu objetivo em 1932 (PINTO, 2009), após mais de vinte anos de luta, o movimento feminista no Brasil data de meados e 1910, de quando se tem registro do primeiro grupo feminista do país, criado por Leolinda Daltro no Rio de Janeiro. A diferença temporal não distanciava o cenário brasileiro com o do resto do mundo ocidental. Muito parecido com o movimento europeu e estadunidense, no que se refere ao contexto no qual viviam as mulheres à frente da causa; pertencentes a classe média intelectualizada, donas de jornais e revistas, que se reuniam em clubes do livro para discutirem entre si as questões trazidas por mulheres que haviam a pouco chegado do continente europeu (ALCÂNTARA; MARTINS, 2012). A revolução de valores vivida pelo mundo ocidental nos anos 1960, impulsionou a sociedade brasileira, oprimida pela ditadura do governo militar, tanto a se engajar pela redemocratização do país quanto pela luta dos movimentos sociais, dentre eles o feminismo. O ano de 1975 foi decisivo nesta questão, proclamado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher, foi comemorado no Brasil com o evento O papel e o comportamento da mulher na realidade brasileira, realizado na cidade do Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, Terezina Zerbini, organizou o Movimento Feminino pela Anistia, que foi imprescindível para o avanço do movimento feminista no país, uma vez que as mulheres exiladas voltavam com uma nova perspectiva quanto ao seu papel de mulher na sociedade (OTTO, 2003). As pesquisas no âmbito acadêmico ganharam espaço com a redemocratização, no pós Assim como a discussão de temas relacionados com a saúde da mulher, a partir da criação do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM), pelo Ministério da Saúde, em Além das delegacias especializadas que tomaram lugar no país. Esta movimentação e união causou impactos, também, na construção da Constituição de 1988, considerada uma das igualitárias do mundo (PINTO, 2010). Por muito tempo as mulheres não se viam como tais, a dominação masculina tanto da sociedade quanto dos pontos de vista de tudo aquilo que a forma, manteve o sexo feminino com o outro sexo o não-ser, dividindo o mundo entre o mundo do homem, indivíduo neutro e geral, e do não homem ; diferente e incompleto. O próximo tópico tem a intenção de esclarecer as consequências desta divisão e qual a proposta da teoria feminista para mudá-la.

3 2. A teoria feminista como análise de fenômenos sociais e políticos Para melhor explicar do que se trata a teoria feminista, faz-se necessário entender de onde surgiu esta inferiorização da mulher por parte do homem. Seyla Benhabib, em seu texto O outro concreto e o outro generalizado de 1992, expõe o sistema gênero/sexo como uma simbologia usada para dividir a sociedade de acordo com construções histórico culturais. A opressão e subjugação das mulheres por tantos séculos encontra neste sistema, suas bases de justificativa e apoio (BENHABIB, 1990). Usando das diferenças anatômicas entre os sexos, o homem construiu ao redor de si uma imagem de força e racionalidade. Ele é o ser humano primeiro, segundo a Bíblia, do qual surgiu o seu oposto, a mulher. O espaço desta, ficou assim, reservado para a negação de tudo aquilo que o homem não é, ou seja, a mulher é fraca, emotiva, não é independente e nem competitiva e agressiva, como o é o seu oposto masculino. A mulher é o indivíduo ao qual falta o falo, por tanto, sua existência é feita de ausências e privações por não ter nascido com o privilégio de ser um homem do sexo masculino (BENHABIB, 1990). O seu encarceramento no âmbito privado, do cuidado com a família e a casa, excluiu as mulheres dos debates e decisões públicas que possibilitariam a sua emancipação. Os governos, as ciências e a educação foram ocupados exclusivamente por homens, que, por não viverem a situação das mulheres, não viam problemas na sua manutenção. Assim, a sociedade deixou-se funcionar pela primazia da perspectiva masculina. A vida das mulheres, em todos os aspectos, foi, por séculos, decidida pelos mesmos autores da opressão que até hoje sofrem. O feminismo surgiu como uma alternativa a esta realidade. Primeiro como uma luta pelo direito ao voto e desenvolvendo-se mais tarde como uma teoria social de emancipação das mulheres, de forma a promover uma igualdade política, econômica e social entre os sexos. Judith Buttler, em Hablando claro, contestando. El feminismo crítico de Joan Scott, de 2014, feminismo é tanto uma teoria que aceita a diferença sexual entre homens e mulheres quanto rejeita essa diferenciação, no sentido em que esta é uma construção histórico cultural da concepção de mulher pelo homem (BENHABIB, 2014). A teoria feminista, no entanto, não é homogênea, os diversos grupos de mulheres existentes ao redor do mundo unem-se por diferentes objetivos. O mesmo ocorre no âmbito acadêmico, com múltiplas vertentes de uma mesma teoria. Apesar disso, todas lutam pelo mesmo objetivo, que as mulheres consigam ocupar todos aqueles espaços dos quais vem sendo privadas por tantos séculos e que suas diferenças em relação ao homem sejam vistas apenas como diferenças, e não como motivos de inferiorização.

4 Devido a esta perspectiva sob a qual a sociedade ainda funciona, a mulher enfrenta, mesmo nos dias atuais, dificuldades para entrar e permanecer no mercado de trabalho. Este possibilita a emancipação financeira, ponto que subjugava e prendia as mulheres na vida privada da sociedade. Além disso, a imagem do feminino no mercado de trabalho é uma forma de representatividade e incentivo para que mais mulheres o façam. Ao ocuparem os mesmos espaços públicos que o sexo masculino, elas começam a disseminar também seus pontos de vista, e a perspectiva antes vigente passa a ser ameaçada. Por isso faz-se de extrema importância a entrada do sexo feminino no mercado de trabalho. O primeiro passo para que isto ocorra, no âmbito da iniciativa privada, é o processo de recrutamento, no qual são feitas entrevistas e dinâmicas. No entanto, não se sabe quão neutro é estre processo e até que ponto as diferenciações de gênero são usadas para valorizar ou desvalorizar os candidatos. Esta pesquisa tem por fim analisar como se dão estas entrevistas, que tipo de perguntas são feitas e o que é considerado ou não para a classificação dos candidatos ao cargo disponível. Referências bibliográficas ALCANTARA, R. K.; MARTINS, M. T. S. L. Mudanças da condição feminina na atualidade: Revistando a história do feminismo. Revista Artemis, V.14, p , dez ISSN Disponível em: Acesso em: 13 maio BENHABIB, Seyla. El otro generalizado y el otro concreto: la controversia Kohlberg-Gilligan y la teoría feminista. In: BENHABIB S., CORNELL D.. Teoría feminista y teoría crítica. Valencia,1990. BENHABIB, Seyla. Hablando claro, contestando. El feminismo crítico de Joan Scott. Revista Rey Desnudo: Revista de Libros, v.2, n.4, p , jun ISSN Disponível em: Acesso em: 13 maio OTTO, Claricia. O feminismo no Brasil: suas múltiplas faces. Rev. Estud. Fem. [online]. 2004, vol.12, n.2, pp ISSN X.

5 PINTO, Céli Regina Jardim. FEMINISMO, HISTÓRIA E PODER. Revista de Sociologia e Política, [S.l.], v. 18, n. 36, jun ISSN Disponível em: < Acesso em: 13 maio 2018.

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