E-book DEMOCRACIA: O QUE É, O QUE ESPERAMOS DELA E O QUE PODERÁ SE TORNAR? JESUS PACHECO SIMÔES

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1 E-book DEMOCRACIA: O QUE É, O QUE ESPERAMOS DELA E O QUE PODERÁ SE TORNAR? JESUS PACHECO SIMÔES 2017

2 Democracia e representação As aulas do Professor Beçak são centradas na evolução da participação democrática, apresentando alguns conceitos sobre a Democracia e noções correlatas, desde os primórdios de sua origem e, especialmente, na atualidade. É importante notar que a hegemonia do conceito de Democracia nos afasta da reflexão sobre o que o termo abarca e o que realmente significa. Temos assim que a Democracia e os direitos referentes a ela mudaram muito ao longo do tempo, se tornando atualmente hegemônicos, de tal modo que a grande maioria dos países se identifica como democracia, muito embora não o sejam de fato. O professor traz sua razão de existir na atualidade, como contraponto do absolutismo na Europa, trazendo conceitos clássicos gregos, especialmente atenienses, para o âmbito político. Especialmente temos a politeia, basicamente a possibilidade de deliberações coletivas sobre os temas relativos à cidade, em assembleia, lógica que é resgatada pelos pensadores europeus. Interessante verificar que o próprio entendimento do que é cidade e do que é cidadão muda, partindo de grandes restrições a quem seria titular dos 2

3 direitos na cidade da Grécia até chegarmos à ampla cidadania, já nós séculos XIX e XX. Um exercício para reflexão é a compreensão da evolução da participação do voto no Brasil, no qual temos a participação ínfima da população no império (com proibições ao voto das mulheres, escravos e voto censitário e indireto e, depois, com a instituição do voto direto sem conceder o voto para as mulheres e proibindo o voto dos analfabetos (Lei Saraiva, redigida por Rui Barbosa), situações sanadas em 1932 e 1985, respectivamente. Como consequência temos a baixa participação eleitoral brasileira até o final do século XX, sendo que aproximadamente 1,5% da população votava no império, número que chegou a 10% nos anos 60 e que atualmente atinge 146 milhões das 169 milhões de pessoas que vivem no Brasil. Também na mesma compreensão das mudanças pelas quais as cidades passaram, encontramos seu tamanho. A politeia em um ambiente de Estado Nacional, com o crescente aumento na quantidade de pessoas nas cidades inviabiliza, ao menos teoricamente, o exercício da representação direta, sendo realizada a representação indireta, na qual pessoas eram eleitas para representar as demais. Exercício da Soberania e Representação 3

4 Um dos princípios basilares para a existência da democracia representativa é a soberania popular, ou seja, o povo é soberano para tomar todas as decisões, entregando o exercício de tal soberania para os seus representantes, sem perder sua titularidade, similar ao conceito da procuração no direito civil. Com a instituição da democracia representativa, na qual as pessoas deixam de exercer o voto diretamente e passam a escolher representantes que exerçam tais funções passa a ser a regra, avançando até os dias de hoje sendo o padrão hegemônico existente. Observamos também que não há uma limitação para o exercício do poder pelos eleitos, que não necessitam seguir ordens dos representados, podendo assim agir livremente. Tal tema também é trabalhado pelo Professor Serrano em sua apresentação no AULA UM sobre o tema da Democracia e o Poder Desconstituinte, seguindo a linha de pensamento de Luigi Ferrajoli. Os partidos políticos Em meio ao crescente número de debates políticos e da própria representação, surgem de maneira tímida e mal vistos os primeiros clubes de ideias, nos quais pessoas com o mesmo perfil ou com interesses similares se congregavam. 4

5 Assim formavam um bloco que não se propunha a defender o bem comum, mas sim à defesa de uma parte, tomando partido de algum ponto, o que entrava em choque com alguns ideais de unidade nacional. Somente após meados do século XIX os partidos políticos começam a ser completamente aceitos, tomando a partir daí caminho para serem oficializados como meio principal da representação da população, tendo a maioria dos países colocado como condição à candidatura política o pertencimento a tais entes. O professor nos coloca a pergunta: Deveríamos aperfeiçoar a democracia para melhor representar a vontade dos representados? Democracia no pós guerra Após o sequestro das democracias no século XX pelo totalitarismo, chegamos a novos modelos democráticos, especialmente representados pela 5ª República francesa, com a possibilidade de decisões via consulta direta à população, apesar da manutenção da representação via partidos políticos. Surge então tendência às democracias semi-diretas, ou seja, aquelas que mantém a representação partidária, porém assumem características da via direta, com a consulta aos cidadãos e cidadãs. O contexto em que se inserem tais mudanças é o da criação das largas cartas de direitos do pós segunda guerra (novamente, tema trabalhado pelo 5

6 Professor Serrano em sua exposição ao AULA UM), dando azo à participação sem perder sua característica essencial de democracia partidária. Participação Popular Atualmente Temos alguns métodos de participação consagrados, como o plebiscito, que é a consulta em tese de algum tema à população, o referendum (assim grafado para se diferenciar do referendo, vocábulo sinônimo de plebiscito) que é a proposição para ratificação de algum tema pela população e a iniciativa popular, que estimula a participação direta do povo na formulação de leis e políticas. Nessa toada temos também a participação via Orçamento Participativo, sendo essa uma forma surgida no Brasil, com sua primeira grande experiência em Porto Alegre, no final dos anos 80. Experiências anteriores já haviam surgido em cidades menores e na própria elaboração da Constituição Federal, que contou com inúmeras propostas de iniciativa popular, no entanto o modelo de Porto Alegre foi pioneiro pelo alcance, participação e tamanho da cidade, sendo exemplo ao redor do globo. No entanto algumas dificuldades permanecem, o Banco Mundial aponta para problemas de representatividade das pessoas em situação de 6

7 pobreza extrema e média, assim como a lentidão na implementação de projetos e a desmobilização quando do sucesso das demandas de grupos. De qualquer forma o Orçamento Participativo foi replicado em diversas cidades do país (cerca de 140) e também em outros países, dos mais diversos continentes (cerca de 50 cidades). Pensando em iniciativas como a apresentada em Porto Alegre, traz questionamentos quanto a participação da gestão dos locais públicos pela população, especialmente a prática de decisões diretas com as comunidades e grupos envolvidos, pessoas com maior proximidade às situações enfrentadas. Não apenas, mas vemos também que o Judiciário tenta se aproximar à população, com o televisionamento das suas decisões, participação em audiências públicas, dentre outras formas. Participação Popular no futuro Retornando ao questionamento central, vemos que a participação popular e a democracia não estão mais restritas ao voto. Temos em frente grandes mudanças, lideradas em alguns casos pelo próprio Brasil, mas não só. Em 2013, após a crise global de 2008 a Islândia discutiu sua nova constituição online, com um fórum nacional no Facebook formado por cidadãos comuns que compunham o relatório principal da Constituição que 7

8 foi enviado a um conselho de 25 pessoas que recebia sugestões e críticas via Twitter, Flickr e pelo site oficial do governo. Podemos encontrar ainda na Suécia a iniciativa do partido Democracia Direta ( Direktdemokraterna) que tem como plataforma única eleger representantes que votem em acordo com os resultados obtidos pelo voto direto da população sobre os projetos em discussão, via online, no portal do partido. Ressaltemos que a população de tais países é diminuta se comparada à brasileira, assim como há um alto percentual de conexão à internet, que permite o pressuposto de conectividade do povo e acesso a tais ferramentas. O ponto central das discussões atuais é, basicamente, a superação do voto como única forma de participação na democracia representativa e mesmo a superação da forma de realizar a política atual pelas novas tecnologias, abrindo espaço para uma série de novas formas de participação que irão de desvelar nos próximos anos. Jesus Pacheco Simões Advogado e Mestrando pela USP-FDRP 8

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