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2 2 ÍNDICE ÍNDICE... 2 APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO BASE LEGAL COMPOSIÇÃO DA LDO TEXTO LEGAL EXEMPLO DE TEXTO LEGAL ANEXO DE RISCOS FISCAIS CONCEITOS DEMONSTRATIVO DE RISCOS FISCAIS E PROVIDÊNCIAS ANEXO DE METAS FISCAIS CONCEITOS DEMONSTRATIVO 1 - METAS ANUAIS DEMONSTRATIVO 2 - AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS METAS FISCAIS DO EXERCÍCIO ANTERIOR DEMONSTRATIVO 3 - METAS FISCAIS ATUAIS COMPARADAS COM AS FIXADAS NOS TRÊS EXERCÍCIOS ANTERIORES DEMONSTRATIVO 4 - EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DEMONSTRATIVO 5 - ORIGEM E APLICAÇÃO DOS RECURSOS OBTIDOS COM A ALIENAÇÃO DE ATIVOS DEMONSTRATIVO 6 - AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA E ATUARIAL DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DEMONSTRATIVO 7 - ESTIMATIVA E COMPENSAÇÃO DA RENÚNCIA DE RECEITA DEMONSTRATIVO 8 - MARGEM DE EXPANSÃO DAS DESPESAS OBRIGATÓRIAS DE CARÁTER CONTINUADO CONSIDERAÇÕES FINAIS EMENDAS À LDO ORÇAMENTO IMPOSITIVO AUDIÊNCIAS PÚBLICAS E TRANSPARÊNCIA COMPATIBILIDADE DA LDO COM O PPA E A LOA LINHA DO TEMPO DAS PEÇAS DE PLANEJAMENTO REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO CICLO ORÇAMENTÁRIO BIBLIOGRAFIA... 35

3 3 APRESENTAÇÃO Sou Helinton Beline Estou aqui porque gosto de transmitir conhecimentos sobre Contabilidade Aplicada ao Setor Público Você pode me encontrar em:

4 4 1 - INTRODUÇÃO A LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias foi introduzida no Brasil pela Constituição Federal de 1988 e é um dos instrumentos de planejamento do Setor Público no País. A LDO é um planejamento de curto prazo e tem como fundamento o estabelecimento das diretrizes, prioridades e metas da administração para o exercício seguinte, além de definir diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual LOA. A LDO, portanto, tem como objetivo orientar a elaboração da proposta orçamentária de cada exercício financeiro e deve atender ao disposto na Constituição Federal, na LRF-Lei de Responsabilidade Fiscal e na Lei Orgânica do Município. A LRF-Lei de Responsabilidade Fiscal aumentou a importância da LDO ampliando as informações que obrigatoriamente devem ser tratadas BASE LEGAL Constituição Federal Art Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I - o plano plurianual; II - as diretrizes orçamentárias; III - os orçamentos anuais. 2.º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento Lei de Responsabilidade Fiscal Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no 2o do art. 165 da Constituição e:

5 I - Disporá também sobre: a) equilíbrio entre receitas e despesas; 5 b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9o e no inciso II do 1o do art. 31; e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos; f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas; 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. 2o O Anexo conterá, ainda: I - Avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior; II - Demonstrativo das metas anuais III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos; IV - Avaliação da situação financeira e atuarial V - Demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado. 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem

6 6 Lei Orgânica do Município Estabelece os prazos de elaboração e aprovação da LDO de cada município. Portaria Nº 389, DE 14 de Junho de 2018 da STN- Secretaria do Tesouro Nacional. Art. 1º Aprovar a 9ª edição do Manual de Demonstrativos Fiscais MDF, o qual compreende os relatórios e anexos referentes aos demonstrativos descritos nos 1º, 2º e 3º do art. 4º e nos arts. 48, 52, 53, 54 e 55 da Lei Complementar nº 101, de 2000, que deverão ser elaborados pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios COMPOSIÇÃO DA LDO A Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO dos municípios é composta dos seguintes itens: Texto Legal Anexo de Riscos Fiscais Anexo de Metas Fiscais

7 7 2 - TEXTO LEGAL Deve conter o mínimo obrigatório conforme determinação da LRF e Constituição Federal e disciplinar o processo de elaboração e execução orçamentária: Estabelecer as metas e prioridades para o exercício financeiro seguinte; Orientar a elaboração do Orçamento; Dispor sobre alteração na legislação tributária; Fixar o montante de recursos que o governo pretende economizar; Traçar regras, vedações e limites para as despesas dos Poderes municipais; Trazer disposições relativas às despesas com pessoal, como criação de cargos, concessão de vantagens ou alteração nas estruturas de carreiras; Regulamentar as transferências a entes públicos e privados; Deverá conter artigo citando percentual da reserva de contingência em relação à Receita Corrente Líquida; Estabelecer critérios para limitação de dotações; Poderá estabelecer percentual mínimo para créditos adicionais suplementares na elaboração da LOA; Estabelecer condições para autorizar o Município de auxiliar o custeio de despesas próprias do Estado e da União. Exemplos: Cartório Eleitoral, Recrutamento Militar, de atividades da Justiça etc.; Estabelecer critérios de programação financeira mensal para todo o Município, incluindo a Câmara Municipal Estabelecer critérios para início de novos projetos, após o adequado atendimento dos que estão em andamento; e Poderá trazer artigo estabelecendo medidas a adotar caso a Câmara Municipal não aprove a proposta de lei orçamentária até o final do ano. 2.1 EXEMPLO DE TEXTO LEGAL A Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO para 2019 do município de Marília, Estado de São Paulo, é um bom exemplo para o texto legal. Poderá ser acessado na página da Câmara Municipal de Marília.

8 8 3 - ANEXO DE RISCOS FISCAIS O 3o do art. 4o da LRF determina o que deverá conter no Anexo de Riscos Fiscais. A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem As informações e as instruções aqui apresentadas sobre o Anexo de Riscos Fiscais, que deve acompanhar a LDO do município, foram retiradas do MDF-Manual de Demonstrativos Fiscais, 9ª Edição, Disponível na página da STN-Secretaria do Tesouro Nacional CONCEITOS Riscos Fiscais Podem ser conceituados como a possibilidade da ocorrência de eventos que venham a impactar negativamente as contas públicas, eventos estes resultantes da realização das ações previstas no programa de trabalho para o exercício ou decorrentes das metas de resultados, correspondendo, assim, aos riscos provenientes das obrigações financeiras do governo. Contingência Passiva É uma possível obrigação presente cuja existência será confirmada somente pela ocorrência de um ou mais eventos futuros que não estão totalmente sob o controle da entidade; ou É uma obrigação presente que surge em decorrência de eventos passados, mas que não é reconhecida ou porque é improvável que a entidade tenha de liquidá-la ou porque o valor da obrigação não pode ser estimado com suficiente segurança. Obrigações Fiscais As obrigações financeiras do governo podem ser classificadas:

9 Quanto à transparência, em: Explícitas estabelecidas por lei ou contrato; 9 Implícitas obrigação moral ou esperada do governo, devido a expectativas do público, pressão política ou à histórica intervenção do Estado na Economia; Quanto à possibilidade de ocorrência, em: Diretas de ocorrência certa, previsíveis e baseadas em algum fator bem conhecido; Contingentes associadas à ocorrência de algum evento particular, que pode ou não acontecer, e cuja probabilidade de ocorrência e magnitude são difíceis de prever; em outras palavras, as obrigações contingentes podem ou não se transformar em dívida, dependendo da concretização de determinado evento. Precatórios As obrigações explícitas diretas do Município inclusive os precatórios judiciais devem ser reconhecidas, quantificadas e planejadas como despesas na Lei Orçamentária Anual e não constituem riscos fiscais; logo, não podem ser incluídas neste Anexo de Riscos Fiscais. Por se tratarem de passivos alocados no orçamento, os precatórios não se enquadram no conceito de risco fiscal, conforme estabelecido no 1º do art. 100 da Constituição Federal: É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários, apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente.

10 DEMONSTRATIVO DE RISCOS FISCAIS E PROVIDÊNCIAS Introdução Nos termos do 1º do art. 1º da LRF: a responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas (...), razão pela qual o planejamento é essencial à gestão fiscal responsável No processo de planejamento orçamentário, do qual a Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO é parte integrante, o município deverá avaliar os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, com o objetivo de dar maior transparência às metas de resultado estabelecidas, informando as providências a serem tomadas caso tais riscos se concretizem. A gestão de riscos fiscais é composta por seis funções necessárias, a saber: Identificação do tipo de risco e da exposição ao risco; Mensuração ou quantificação dessa exposição; Estimativa do grau de tolerância das contas públicas ao comportamento frente ao risco; Decisão estratégica sobre as opções para enfrentar o risco; Implementação de condutas de mitigação do risco e de mecanismos de controle para prevenir perdas decorrentes do risco; Monitoramento contínuo da exposição ao longo do tempo, preferencialmente através de sistemas institucionalizados (controle interno).

11 11 Conteúdo do Demonstrativo O Anexo de Riscos Fiscais, como parte da gestão de riscos fiscais no setor público, é o documento que identifica e estima os riscos fiscais, além de informar sobre as opções estrategicamente escolhidas para enfrentar os riscos. Objetivo do Demonstrativo O demonstrativo tem por objetivo dar transparência sobre os possíveis eventos com potencial para afetar o equilíbrio fiscal do ente da Federação, descrevendo as providências a serem tomadas caso se concretizem. Apresentação do Demonstrativo de Riscos Fiscais e Providências

12 ANEXO DE METAS FISCAIS O Anexo de Metas Fiscais deverá ser elaborado pelo Poder Executivo dos Municípios e abrangerá tanto o Poder Executivo quanto o Poder Legislativo. O Anexo de Metas Fiscais abrangerá os órgãos da Administração Direta e Indireta dos municípios Administração Direta é constituída pela Prefeitura e Câmara Municipal. Administração Indireta é constituída pelas autarquias, fundações, fundos especiais, e as empresas públicas e sociedades de economia mista que recebem recursos dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social. Será composto pelos seguintes demonstrativos: Demonstrativo 1 Metas Anuais; Demonstrativo 2 Avaliação do Cumprimento das Metas Fiscais do Exercício Anterior; Demonstrativo 3 Metas Fiscais Atuais Comparadas com as Metas Fiscais Fixadas nos Três Exercícios Anteriores; Demonstrativo 4 Evolução do Patrimônio Líquido; Demonstrativo 5 Origem e Aplicação dos Recursos Obtidos com a Alienação de Ativos; Demonstrativo 6 Avaliação da Situação Financeira e Atuarial do RPPS; Demonstrativo 7 Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita; Demonstrativo 8 Margem de Expansão das Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado. As informações e as instruções aqui apresentadas sobre o Anexo de Metas Fiscais, que deve acompanhar a LDO do município, foram retiradas do MDF-Manual de Demonstrativos Fiscais, 9ª Edição, Disponível na página da STN-Secretaria do Tesouro Nacional.

13 CONCEITOS Metas Fiscais Representam os resultados a serem alcançados para variáveis fiscais visando atingir os objetivos desejados pelo ente da Federação quanto à trajetória de endividamento no médio prazo. Pelo princípio da gestão fiscal responsável, as metas representam a conexão entre o planejamento, a elaboração e a execução do orçamento. Esses parâmetros indicam os rumos da condução da política fiscal para os próximos exercícios e servem de indicadores para a promoção da limitação de empenho e de movimentação financeira DEMONSTRATIVO 1 - METAS ANUAIS Conteúdo do Demonstrativo O Demonstrativo de Metas anuais contempla as informações: Receitas (total e primárias); Despesas (total e primárias); Resultados primário e nominal; Dívida pública consolidada; e Dívida consolidada líquida. Todas as informações são para o ano de referência da LDO e para os dois anos seguintes, em valores corrente e constante. Valores correntes: São os valores das metas fiscais, ano a ano, estabelecidas com base no cenário macroeconômico, ou seja, os valores são estabelecidos de acordo com as perspectivas da economia, crescimento de rol de contribuintes, elevação de alíquotas, índices de inflação, etc. Valores constantes: São valores correntes abstraídos da variação do poder aquisitivo da moeda, ou seja, expurgando-se os índices de inflação ou deflação aplicados no cálculo do valor corrente, trazendo os valores das metas anuais para valores praticados no ano de edição da LDO.

14 14 Objetivo do Demonstrativo O demonstrativo tem por objetivo: Dar transparência sobre as metas fiscais relativas ao município; Dar base à avaliação da política fiscal estabelecida pelo chefe do Poder Executivo para o triênio; e Orientar a elaboração do projeto de lei orçamentária anual de forma a permitir o alcance das metas conforme planejado. Variáveis O reconhecimento do cenário macroeconômico é essencial para planejamento dos itens das metas fiscais. Poderão ser utilizados os relatórios de mercado divulgados pelo Banco Central do Brasil ou Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e ainda pesquisas setoriais e regionais realizadas pelo IBGE ou instituto equivalente. Dessa forma, as principais variáveis relacionadas devem ser analisadas, como na tabela exemplificativa: Tabela Exemplo das Variáveis

15 15 Apresentação do Demonstrativo das Metas Anuais DEMONSTRATIVO 2 - AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS METAS FISCAIS DO EXERCÍCIO ANTERIOR Conteúdo do Demonstrativo O Demonstrativo informa as metas (em valores e em percentual do PIB e da RCL) para: receita (total e primária); despesa (total e primária); resultados primário e nominal; dívida pública consolidada; e dívida consolidada líquida. Todas as informações são do segundo ano anterior ao ano de referência da LDO Por exemplo, para a LDO feita em 2018 e se referindo ao exercício de 2019, será avaliado o cumprimento das metas relativas ao exercício de 2017, que é o exercício anterior ao da elaboração da LDO.

16 16 Objetivo do Demonstrativo O Demonstrativo visa ao cumprimento do inciso I do 2o do art. 4o da Lei de Responsabilidade Fiscal LRF, que determina: O anexo conterá, ainda: I Avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior. A finalidade desse demonstrativo é estabelecer uma comparação entre as metas fixadas e o resultado obtido no exercício financeiro do segundo ano anterior ao ano de referência da LDO, incluindo análise dos fatores determinantes para o alcance ou não dos valores estabelecidos como metas. Apresentação do Demonstrativo da Avaliação do Cumprimento das Metas Fiscais do Exercício Anterior

17 DEMONSTRATIVO 3 - METAS FISCAIS ATUAIS COMPARADAS COM AS FIXADAS NOS TRÊS EXERCÍCIOS ANTERIORES Conteúdo do Demonstrativo De acordo com o 2o, inciso II, do art. 4o da Lei de Responsabilidade Fiscal LRF, compõem, ainda, o Anexo de Metas Fiscais, o Demonstrativo das Metas Anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparadas com as metas fiscais fixadas nos três exercícios anteriores, evidenciando a consistência das mesmas com as premissas e os objetivos da Política Econômica Nacional. A fim de gerar maior consistência e subsídio às análises, os valores devem ser demonstrados a preços correntes e constantes. O demonstrativo deve vir acompanhado de análise a respeito de alguns itens que representam parâmetros básicos para se chegar aos valores apresentados como metas. Alguns itens considerados necessários à realização da análise são a taxa de juros, os indicadores de atividade econômica e os objetivos da política fiscal do ente da federação. A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece, ainda, que o demonstrativo das metas anuais deve ser instruído com a memória e metodologia de cálculo, objetivando demonstrar como tais valores foram obtidos. Objetivo do Demonstrativo O objetivo do Demonstrativo é dar transparência às informações sobre as metas fiscais dos três exercícios anteriores e dos três exercícios seguintes, para uma melhor avaliação da política fiscal do ente federativo, de forma a permitir a análise da política fiscal em uma linha do tempo, combinando execução passada e perspectivas futuras, validando a consistência dessas últimas.

18 18 Apresentação do Demonstrativo das Metas Fiscais Atuais Comparadas Com as Fixadas nos Três Exercícios Anteriores

19 DEMONSTRATIVO 4 - EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Introdução De acordo com o inciso III do 2o do art. 4o da Lei de Responsabilidade Fiscal LRF, o Anexo de Metas Fiscais deve conter, também, a demonstração da evolução do Patrimônio Líquido PL dos últimos três exercícios anteriores ao ano de edição da respectiva Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO. Patrimônio Líquido Representa o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos seus passivos. Integram o Patrimônio Líquido: O patrimônio (no caso dos órgãos da administração direta) ou capital social (no caso das empresas estatais); As reservas de capital; Os ajustes de avaliação patrimonial; As reservas de lucros; As ações em tesouraria; Os resultados acumulados; e Outros desdobramentos do saldo patrimonial. Nos Municípios que possuem regime próprio previdenciário a evolução do Patrimônio Líquido do Instituto de Previdência será demonstrada em separado. O conceito de Patrimônio Líquido está vinculado ao de Patrimônio Público. Patrimônio Público É o conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangíveis, onerados ou não, adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do setor público, que seja portador ou represente um fluxo de benefícios, presente ou futuro, inerente à prestação de serviços públicos ou à exploração econômica por entidades do setor público e suas obrigações. O patrimônio público é composto pelo Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.

20 20 Ativo Compreende os recursos controlados pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem para a entidade benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços; Passivo Compreende as obrigações presentes da entidade, derivadas de eventos passados, cujos pagamentos se esperam que resultem para a entidade saídas de recursos capazes de gerar benefícios econômicos ou potencial de serviços. Patrimônio Líquido Saldo Patrimonial ou Situação Líquida Patrimonial é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos seus passivos. Apresentação do Demonstrativo da Evolução do Patrimônio Líquido

21 DEMONSTRATIVO 5 - ORIGEM E APLICAÇÃO DOS RECURSOS OBTIDOS COM A ALIENAÇÃO DE ATIVOS Introdução Em continuidade à demonstração da evolução do patrimônio líquido, deve ser destacada, segundo o inciso III do 2 do art. 4o da Lei de Responsabilidade Fiscal LRF, a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos, O art. 44 da LRF veda aplicação de receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei ao Regime Próprio de Previdência Social do município. Conteúdo do Demonstrativo O Demonstrativo deve conter informações sobre: As receitas realizadas por meio da alienação de ativos (discriminando as alienações de bens móveis e imóveis; e As despesas executadas resultantes da aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos, discriminando as despesas de capital e as despesas correntes do regime de previdência. Acompanha o demonstrativo uma análise dos valores apresentados, destacando as eventuais variações atípicas e tendências de queda ou crescimento dos valores de um exercício financeiro para outro. Objetivo do Demonstrativo Assegurar a transparência da forma como o município utilizou os recursos obtidos com a alienação de ativos, com vistas à preservação do patrimônio público. Alienação de Ativos É a transferência a terceiros do domínio de ativos pertencentes ao município, devendo para tanto cumprir as exigências legais específicas, principalmente da Lei das Licitações.

22 22 Apresentação do Demonstrativo da Origem e Aplicação dos Recursos Obtidos com a Alienação de Ativos

23 DEMONSTRATIVO 6 - AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA E ATUARIAL DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES Introdução As tabelas que compõem este demonstrativo atendem ao estabelecido no art. 4, 2, inciso IV, alínea a, da Lei de Responsabilidade Fiscal LRF. O art. 40 da Constituição Federal de 1988, em redação dada pela Emenda Constitucional 41/2003, estabelece que aos servidores titulares de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados os critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. Conteúdo do Demonstrativo O Demonstrativo conterá duas tabelas: A avaliação da situação financeira, conforme o Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias do Regime Próprio de Previdência dos Servidores, publicados no último bimestre do segundo ao quarto anos anteriores ao ano de referência da LDO; e A avaliação atuarial, conforme o Demonstrativo da Projeção Atuarial do Regime de Previdência, publicado no último bimestre do segundo ano anterior ao ano de referência da LDO. Eventuais mudanças no cenário socioeconômico que ensejem revisão das variáveis consideradas nas projeções atuariais implicam a elaboração de novas projeções. Objetivo do Demonstrativo Dar transparência à situação financeira e atuarial do RPPS para uma melhor avaliação do seu impacto nas metas fiscais fixadas, além de orientar a elaboração da LOA.

24 24 Apresentação do Demonstrativo da Avaliação da Situação Financeira e Atuarial do Regime Próprio de Previdência dos Servidores Receitas e Despesas

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26 DEMONSTRATIVO 7 - ESTIMATIVA E COMPENSAÇÃO DA RENÚNCIA DE RECEITA Introdução Este Demonstrativo atende ao art. 4, 2, inciso V, da Lei de Responsabilidade Fiscal LRF, e será acompanhado de análise dos critérios estabelecidos para as renúncias de receitas e suas respectivas compensações, a fim de dar maior consistência aos valores apresentados. Conteúdo do Demonstrativo O Demonstrativo identifica os tributos para os quais estão previstos renúncias de receita, destacando-se: A modalidade da renúncia (anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, etc); Os setores/programas/beneficiários a serem favorecidos; A previsão da renúncia para o ano de referência da LDO e para os dois exercícios seguintes; e As medidas de compensação pela perda prevista de receita com a renúncia. Objetivo do Demonstrativo Dar transparência às renúncias de receita previstas no projeto de LDO, para uma melhor avaliação do seu impacto nas metas fiscais fixadas; e Orientar a elaboração da LOA considerando o montante das renúncias fiscais concedidas A renúncia compreende: Conceito de Renúncia de Receita Incentivos fiscais; Anistia; Remissão; Subsídio; Crédito presumido; Concessão de isenção em caráter não geral;

27 27 Alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições; e Outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. A renúncia pode ser destinada ao setor comercial ou industrial, programa de governo ou, ainda, a um beneficiário individual (Pessoa Física ou Jurídica). Exemplos: Concessão de crédito presumido ao Setor Hoteleiro, Isenção de Imposto de Renda para pessoas com mais de 65 anos. Apresentação do Demonstrativo da Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita

28 DEMONSTRATIVO 8 - MARGEM DE EXPANSÃO DAS DESPESAS OBRIGATÓRIAS DE CARÁTER CONTINUADO Introdução Este Demonstrativo atende o art. 4, 2, inciso V, da LRF, e será acompanhado de análise técnica demonstrando a forma pela qual os valores apresentados foram obtidos, embasados por dados, tais como: Indicadores de atividade econômica; Atividades desenvolvidas pela Administração Pública, que foram direcionadas e geraram os resultados apresentados; e Outros que contribuam para dar consistência ao referido demonstrativo. Conteúdo do Demonstrativo O Demonstrativo informa os valores previstos de novas despesas obrigatórias de caráter continuado (DOCC) para o exercício a que se refere a LDO, deduzindo-as da margem bruta de expansão (aumento permanente de receita e redução permanente de despesa). Objetivo do Demonstrativo Os objetivos do Demonstrativos são: Dar transparência às novas despesas obrigatórias de caráter continuado (DOCC) previstas; Se estão cobertas por aumento permanente de receita e redução permanente de despesa, para avaliação do impacto nas metas fiscais estabelecidas pelo ente; e Orientar a elaboração da LOA considerando o montante das Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado concedidas. Despesa Obrigatória de Caráter Continuado

29 29 O conceito de Despesa Obrigatória de Caráter Continuado DOCC foi instituído pela Lei de Responsabilidade Fiscal LRF no art. 17, definindo-a como Despesa Corrente derivada de Lei, Medida Provisória ou Ato Administrativo Normativo que fixem para o Ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios. É considerado aumento de despesa, a prorrogação da DOCC criada por prazo determinado. Aumento Permanente de Receita Considera-se aumento permanente de receita o proveniente de elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição, cuja competência tributária é do próprio ente. Apresentação do Demonstrativo da Margem de Expansão das Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado

30 CONSIDERAÇÕES FINAIS EMENDAS À LDO A Câmara Municipal pode propor emendas à LDO, porém algumas regras devem ser seguidas pelo legislativo: As emendas serão aceitas se atenderem ao disposto na Constituição Federal em seu Art. 166, 4º, onde está definido que as emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual As despesas obrigatórias previstas na Constituição não poderão ser remanejadas por emendas, como saúde e educação. Os gastos com pessoal do executivo não sofrerão remanejamentos por emenda, pois tiveram origem nos cálculos realizados para atingir os limites máximos da LRF. A inclusão de novas despesas ou aumento de despesas já existentes devem indicar os recursos que serão remanejados de outras dotações, desde que não sejam de despesas obrigatórias ORÇAMENTO IMPOSITIVO A emenda constitucional 86 de 17/03/2015 implementou o chamado orçamento impositivo acrescentando os 9 a 18º ao art. 166 da Constituição. O orçamento impositivo é caracterizado pela observância por parte do Executivo das emendas individuais de autoria parlamentar, limitando-se 1,2% da receita corrente líquida. Metade do valor deve ser destinado a ações em Saúde AUDIÊNCIAS PÚBLICAS E TRANSPARÊNCIA Para atendimento a LRF deverão ser realizadas audiências públicas nas fases de elaboração, aprovação e execução. LRF, Art. 48: São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o

31 31 respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos. 1o A transparência será assegurada também mediante: I Incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos; II - Liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público; e III adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A LRF, Art. 48-A: Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a: I Quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; II Quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários

32 COMPATIBILIDADE DA LDO COM O PPA E A LOA Exigência da Compatibilidade trazida pela LRF e Constituição Federal: LRF, Art. 5º: O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar: I - Conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o 1o do art. 4º LRF, Art. 4º: A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no 2o do art. 165 da Constituição e: 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes LRF, Art. 16: A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de: I - Estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes; II - Declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias. (...)

33 33 1o Para os fins desta Lei Complementar, considera-se: (...) II - compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias, a despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos e não infrinja qualquer de suas disposições LRF, Art. 17: Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios. (...) 4o A comprovação referida no 2o, apresentada pelo proponente, conterá as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, sem prejuízo do exame de compatibilidade da despesa com as demais normas do plano plurianual e da lei de diretrizes orçamentárias LINHA DO TEMPO DAS PEÇAS DE PLANEJAMENTO

34 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO CICLO ORÇAMENTÁRIO

35 BIBLIOGRAFIA MCASP-Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público, 7ª Edição. Disponível em: MDF-Manual de Demonstrativos Fiscais, 9ª Edição Disponível em: Manual Básico da LRF-Tribunal de Contas do Estado de São Paulo Disponível em:

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