O ÂMBITO INTERNACIONAL DA ORGANIZAÇÃO SINDICAL: questões para o debate

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1 1 O ÂMBITO INTERNACIONAL DA ORGANIZAÇÃO SINDICAL: questões para o debate Naíres Raimunda Gomes Farias * RESUMO O estudo resgata algumas análises relativas à proposta de organização dos trabalhadores em âmbito internacional. Em seguida aborda a questão em uma perspectiva de classe, vislumbrando o sentido contestador da ação sindical à lógica do capital. Seguem algumas questões para o debate, onde trabalha a temática partindo das relações capital/trabalho com perspectiva de luta além dos marcos nacionais e horizonte além do capital. Finalmente, observa embates internacionais travados pelo movimento sindical na contemporaneidade, seguidos pela bibliografia recorrida no trato da temática. Palavras-chave: sindicalismo, contemporaneidade e debate. ABSTRACT This study rescues some analyses referring to the proposal of workers organization in an international ambit. Following, it approaches issues for debate, working the theme from the relations between capital and work with fight perspective beyond the national marks and horizon beyond the capital. Finally, it analyzes international shocks engaged by the syndicalist movement in the present days, followed by the bibliography used. Keywords: syndicalism, contemporary age, debate. 1 INTRODUÇÃO Questões sobre sindicalismo: o trato das demandas contemporâneas. Entendemos que o debate sobre a questão dá-se em sua historicidade, o que pressupõe mudanças de estratégias de atuação. A perspectiva marx-engelsiana, como A Introdução às Lutas de Classe na França (1981), observa mudanças de estratégias e táticas do movimento dos trabalhadores no contexto francês de 1895 em relação a Em vez da rebelião, estilo antigo, requisitam-se sufrágio universal, vontade popular, agitação eleitoral, propaganda, atividade parlamentar e conquista de conselhos municipais de tribunais e de trabalho. Estudos, como Miséria da Filosofia (2001), observam as coligações operárias de caráter permanente e nacional. Questões como os motins e o movimento de destruição de máquinas - o movimento luddista - são tratadas em O Manifesto do Partido Comunista (1977b). Os Estatutos da Associação Operária (1977b) abordam uma proposta de organização internacional. Em algumas observações que, segundo Marx, encontram-se à margem do Programa de Gotha, (19-) há uma crítica à redução do internacionalismo ao nacionalismo. Hoje, podemos dizer, as requisições institucionais de estratégias e táticas * Professora do Departamento de Serviço Social da Universidade Federal do Maranhão, mestre em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de janeiro e doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Serviço Social na Universidade Federal de Pernambuco.

2 2 sindicais se manifestam nas propostas que reivindicam a substituição da estratégia confronto sindical com o capital por uma que proponha negociação entre partes, aliás, hegemônica tanto nos setores empresariais como em alguns setores expressivos do movimento sindical. O sindicalismo retrocedeu? Se analisarmos como partícipe das mudanças estruturais nas relações capital/trabalho atinentes a um contexto histórico, diríamos não; mas se o traduzirmos em termos de perdas, até mesmo de conquistas históricas dos trabalhadores, diríamos vivenciar retrocessos de direitos. No mais, o desígnio mudança de estratégias sindicais não implica abrir mão da perspectiva de classe recorrida, até porque reforçamos as análises que propõem a intervenção sindical em uma ótica de classe e com horizonte de estratégias além das requisições fabris e de âmbito internacional. O estudo resgata algumas análises relativas à proposta de organização dos trabalhadores em âmbito internacional. Em seguida aborda a questão em uma perspectiva de classe, com horizontes de que seja preservado o sentido contestador da ação sindical à lógica do capital. Prossegue enfatizando algumas questões para o debate, quando trabalha a temática partindo das relações capital/trabalho e com uma perspectiva de luta além dos marcos nacionais e horizontes além do capital. Finalmente, observa alguns embates internacionais travados pelo movimento sindical na contemporaneidade, seguidos pela bibliografia recorrida no trato da temática. 2 O DEBATE Passando pelos estudos de Bihr que aludem à realidade francesa, Bargas, Leite a estudiosos, que trabalham a temática em uma perspectiva de classe, como Antunes (1995), Boito (1999), Alves (2000) e Mészáros (2002), que trabalha o contexto sindical europeu, uma questão nos apresenta peculiar de análise: a perspectiva de organização sindical de âmbito internacional. Observando suas abordagens, estudos como Birh (1998) e Bargas (1994) discorrem sobre os limites do movimento sindical ao se esbarrar com o caráter internacional. Birh, por exemplo, aponta a questão sobre o movimento operário solapado: o movimento que tem, por um lado, trabalhadores estáveis; por outro, desempregados e instáveis, destacando a dificuldade do movimento sindical em organizá-los. Primeiro devido à possível indiferença e hostilidade dos trabalhadores com garantias. Segundo, pela própria instabilidade constitutiva dos instáveis e desempregados, tornando quase impossível sua integração em estruturas sindicais. Além do mais, essa nova organização do capital afeta a

3 3 própria representatividade e legitimidade do movimento sindical para pôr em ação suas históricas estratégias de luta, como negociação coletiva, greve, etc, enfatiza o autor. Bargas (1994) observa diferenciais de abordagens no trato dos canais de representação e sindicalização dos trabalhadores, a exemplo do trato da transferência de fábricas dos Estados Unidos da América (E.U.A) e Canadá para o México. Por um lado a AFL-CIO, Central Sindical Norte-Americana, que se posiciona contra o acordo de livre comércio (NAFTA,1994, p.175), propondo ao Congresso dos E.U.A a exigência de que todas as empresas norte-americanas, instaladas no México, garantissem os mesmos direitos trabalhistas conquistados pelos trabalhadores norte-americanos aos mexicanos, o que no concreto não alcançavam um terço do que ganhavam aqueles que perderam emprego nos EUA e Canadá. Por outro, a Central Sindical Mexicana (LTM), que rejeita essa proposta com o argumento de que ela significava uma ingerência em seu país, defendendo a implantação dessas empresas Daí questionar o limite das concessões que trabalhadores poderão acordar para garantir a continuidade das empresas em seu país. O autor aponta como desafio crucial a construção de uma prática sindical baseada na solidariedade de ações conjuntas entre trabalhadores de diversos países, onde atuam as empresas multinacionais e os setores que sofrem os efeitos do processo de reestruturação econômica e industrial. Propõe o intercâmbio e troca de informações sobre a realidade de cada país, aprofundando o conhecimento do trabalho acerca das estratégias multinacionais às quais estão ligados. Birh (1998) aponta uma proposta de organização de bases internacionais que aglutine os interesses dos trabalhadores estáveis, instáveis e desempregados. Em sua análise, o desenvolvimento do desemprego e instabilidade, além da chantagem e ameaça postas pela dinâmica capitalista contemporânea, enfraquece a capacidade conflitual dos trabalhadores. Gera sentimentos de insegurança e relativa exclusão e segregação. O autor considera caduca a constituição do movimento operário em bases nacionais face à situação de transnacionalização do capital no seio de empresas, de redes financeiras multinacionais e instituições financeiras, como FMI e Banco Mundial. Em estudos, como Antunes (1995), Boito (1999), Alves (2000) e Mészáros (2002), encontramos uma ênfase à estratégia sindical de base internacional; só que em uma perspectiva de classe. Boito (op cit) nos remete à discussão de que o sindicalismo institucional, que ele o chama de propositivo, concilia com o neoliberalismo. A começar, por lograr manter a ação reivindicativa dos trabalhadores dentro dos limites compatíveis com a hegemonia neoliberal. Valores capitalistas de mercado, como lucratividade, produtividade, qualidade e eficiência são assumidos pelos sindicatos que, por sua vez, colocam-se na tarefa de gerir, juntamente com os empresários, o setor onde estão alocados os

4 4 trabalhadores de sua base. Nos termos do autor, trata-se de um neocorporativismo que desvaloriza a mobilização e a luta de massas. Alves (2000) nos remete à discussão sobre o movimento de contestação à lógica do capital em termos mundiais, apontando para o percurso de uma ação sindical sob o contexto de mundialização do capital, o que considera percorrer da resistência operária à negação do capital. O autor propõe uma perspectiva de atuação além da produção, articulada a um movimento político mais amplo, capaz de possibilitar e preservar a consciência de classe necessária, além de permitir o sentido contestador da ação sindical à lógica do capital na produção. Possibilidade que considera objetiva no sentido de contribuir para uma ação política que busque ir além dos próprios limites do sindicalismo. Nos estudos de Antunes (1995), encontramos algumas observações relativas à necessidade de o sindicalismo articular as necessidades imediatas do mundo do trabalho a um projeto que veja a sociedade além do capital. Dispensas, perdas de empregos, fechamento de empresas, aceleração de ritmos produtivos, ataques ao salário, à seguridade e aos direitos sindicais e políticos são problemas enfrentados pelos trabalhadores. Nada de se contentar com oposições e lutas anticapitalistas, nem tampouco recusar o combate defensivo via reivindicações imediatas, alegando não haver saída no quadro do capitalismo. Isso significa condenar toda classe operária à impotência, observa o autor. Daí propor a efetivação dos combates defensivos orientados por uma perspectiva anticapitalista. Mészáros (2002) propõe a reconstituição radical do movimento do trabalho na sua integridade e em escala internacional: uma reconstituição que combine demandas parciais com o objetivo de negação radical e transformação do modo de reprodução sociometabólico do capital. Pode-se questioná-lo e mesmo contestá-lo, a exemplo do aumento de diferenciais de renda, a procura de emprego abaixo do nível de subsistência; a deterioração das condições da força de trabalho e a dolorosa submissão estrutural do trabalho. Pode-se, mais, retificar o papel do modo de controle sociometabólico do capital, justificado por slogans tipo aumento da produtividade, vantagem competitiva, disciplina de mercado, globalização, eficiência de custo, entre outras circunstâncias, observa o autor. Essa retificação somente terá sucesso mediante uma intervenção radical na economia perdulária do processo reprodutivo material da ordem estabelecida, observa o autor, que trata essa mediação como atualidade histórica da ofensiva socialista. Outrossim, reforçamos a proposta de uma intervenção sindical além da fábrica e de âmbito internacional no quadro contemporâneo do capital. E mais, em uma perspectiva de análise marx-engelsiana. Como observado, a proposta de organização sindical de âmbito internacional não é algo recente, antes sim resultado do desenvolvimento das forças produtivas em um plano histórico-mundial, tal como Marx observa em A Ideologia Alemã (1993). Nos termos do autor, os indivíduos são considerados empiricamente universais,

5 5 histórico-mundiais, no lugar de indivíduos locais. [...] o proletariado só pode, pois, existir mundial e historicamente [...].Existência histórico-mundial de indivíduos, isto é, existência de indivíduos diretamente vinculada à história mundial (MARX, 1993, p. 52). E o debate prossegue. 3 QUESTÕES PARA O DEBATE Consideramos que a temática se inscreve na dinâmica histórica das relações capital/trabalho. Refinamos nossa análise em uma perspectiva que nos possibilite problematizá-la a partir das relações de classe. Mas, diferente dos argumentos que requisitam sua atuação em questões que afetam os anseios da sociedade, demandamos antes uma perspectiva de intervenção sindical com ganhos em discussões sobre emprego e renda dos trabalhadores que representa. E mais, em uma perspectiva de atuação de âmbito internacional, visto que a demissão de um número considerável de operários das multinacionais por exemplo, da Mercedes Benz tem partido das matrizes, no caso da Alemanha. Concordamos com o exercício de estratégias defensivas, desde que articulado a uma perspectiva de luta além dos marcos nacionais e com horizontes além do capital. Negociar como? Em que condições? Negociação ou imposição? Entendemos que a imposição pode se manifestar nas pressões e, até, coações por metas produtivas, sobretudo quando acompanhadas por normas disciplinares que, em última instância, objetivam controlar o trabalhador. Pesam para isso os serviços terceirizados instalados nas empresas, a política de redução de custo, como de pessoal, o exército de indivíduos em situação de recrutamento no setor de pessoal, as progressivas demissões, o desemprego que se tornou vitalício em um quadro de precarização evidente, entre outras singularidades dessa natureza. Ademais, têm-se apresentado também ao debate os estudos que observam a perspectiva de reviravolta da configuração de debilitamento sindical, apresentando a retomada da luta dos trabalhadores no final dos anos de No Brasil, em termos concretos, vemos esboçarem-se nos últimos anos o movimento dos Sem-Terras (MST), as ações unificadas por interesses de classe, como os professores das universidades federais, o setor da previdência, os funcionários públicos em geral, os operários da Volkswagem, da General Motors, entre outras manifestações. Estudos como Boito (1999) apontam recuperação do movimento sindical na segunda metade da década de Antunes (2002) observa as novas formas de confrontos em curso contra a lógica destrutiva que preside a (des)sociabilidade contemporânea. São exemplos citados por Boito: o movimento dos desempregados da

6 6 Europa, a greve francesa dos trabalhadores do setor público, em novembro/dezembro de 1995, o movimento dos caminhoneiros, tido como um dos setores mais antigos e poderosos do sindicalismo francês, a greve dos operários de General Motors em 1998, a greve prolongada e vitoriosa dos 185 mil funcionários da United Parcel Service (USP), em 1997 nos EUA, e a onda de greves na Coréia em 1997 (BOITO, 1999, p ). Antunes (2002) também sintetiza os embates mundiais desencadeados pelos trabalhadores e desempregados na contemporaneidade. São exemplos citados: os movimentos sociais de desempregados; a explosão de Los Angeles; a rebelião de Chiapas no México; o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) no Brasil; as greves dos trabalhadores das empresas públicas na França no final de 1995; a greve dos trabalhadores portuários em Liverpool, de 1995 a 1998; a greve de cerca de dois milhões de metalúrgicos da Coréia do Sul em 1997 contra a precarização e flexibilização do trabalho; a greve dos transportadores da United Parcel Service em 1997 nos estados Unidos, com 185 mil paralisados, articulando uma ação conjunta entre trabalhadores estáveis e precários na luta por um único contrato de trabalho na empresa; as explosões de Seattle, passando por Praga, Nice, pela confrontação acirrada em Gênova, pelas ações do fórum Social Mundial e, ainda mais recentemente, pela rebelião social que destituiu o presidente da República na Argentina, em fim de 2001 e início de 2002 (ANTUNES, 2002, p ). Coggiola (2004) que aponta uma perspectiva de atuação sindical além do capital trama contemporânea, aponta para questões relativas à necessidade dos sindicatos. Tais como: o direito à greve, à contratação coletiva, à renovação das cláusulas preexistentes, à proteção contra as práticas negociais desleais, à informação sobre as finanças da empresa, à representação sindical por local de trabalho, à criação de uma legislação que regule as despedidas em massa e que coloque restrições à destruição de postos de trabalho, em razão da automação e novas técnicas de reengenharia. Ao se referir à política do governo Lula, o autor aponta a perspectiva de que a luta pela autonomia e liberdade sindical deva combater as alterações introduzidas pelo governo FHC na legislação trabalhista, cujas conseqüências iniciaram a desregulamentação de direitos sociais e criaram condições para a intensificação da exploração do trabalho, além da desregulamentação e precarização do trabalho. Outrossim, colocamo-nos no horizonte de que galo gaulês ainda há de cantar em seu despertar, divulgando o predomínio de um horizonte de luta sindical além das requisições do capital. 1 1 O canto do galo gaulês é uma expressão utilizada por Marx ao se referir às condições de insurreição da Alemanha, no final do século XVIII, em um contexto não de legitimação do monopólio, como assim se manifesta esse país, mas de contestação, tal como se desenrola na França e na Inglaterra, Crítica da Filosofia do Direito de Hegel,1977:15.

7 7 4 CONCLUSÃO Dinâmica sindical: das mudanças de estratégias e táticas às requisições de embates em termos internacionais. Em se tratando da realidade brasileira, vemos esboçarem-se no movimento sindical estratégias que perpassam por situações de repressões vivenciadas pelo movimento sindical, no contexto de 1964, passando pelo ressurgimento do movimento nos anos de 1980 e, no final da década, seu enfraquecimento, delineando-se no limiar do século uma nova configuração de luta sindical: as requisições de embates em termos internacionais. A perspectiva é de que, junto a esse empenho, somem esforços as intervenções sindicais pautadas nos interesses dos trabalhadores localizados nos diversos países onde se concentra o movimento multinacional do capital. Dentre elas, entendemos que a massa posta em condição de reserva pode consubstanciar-se em uma força de organização capaz de pôr em relevo a lógica destrutiva do capital, inclusive no que toca à diminuição de postos de trabalho, as progressivas demissões e alargamento da precarização e do desemprego, que se tornou estrutural. Recorrendo-se a um trecho já citado de A Ideologia Alemã: o desenvolvimento das forças produtivas dá-se em um plano histórico-mundial, o que pressupõe análise de mercado em termos mundiais em um quadro no qual os trabalhadores são tratados como universais, histórico-mundiais (MARX, 1993, p. 53). No mais, fica o horizonte de atuação sindical de base internacional. E o debate prossegue. REFERÊNCIAS ALVES, GIOVANNI. O novo e precário mundo do trabalho reestruturação produtiva e crise do sindicalismo. São Paulo: BIOTEMPO EDITORIAL, ANTUNES, Ricardo. O novo sindicalismo no Brasil. Campinas, São Paulo, Pontes, Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo, Cortez, O desenho multifacetado do trabalho hoje e sua nova morfologia. Serviço Social e Sociedade, nº 69, São Paulo, Cortez, BARGAS, Osvaldo Martins. Novas estratégias do capitalismo e o movimento sindical. RAMALHO, José Ricardo e MARTINS, Heloísa de Souza. Terceirização: diversidade e negociação no mundo do trabalho. São Paulo: Editora Hucitec, BIHR, Alain. Da grande noite à alternativa o movimento operário europeu em crise. Tradução Walda Caldeira Brant. São Paulo: Boitempo Editorial, BOITO Jr. A política neoliberal e sindicalismo no Brasil. São Paulo: Xamã Editora, 1999.

8 8 COGGIOLA, Osvaldo. O governo Lula: da esperança à realidade. São Paulo: Xamã, ENGELS, F. As lutas de classe na França de Karl Marx. In: PAULO NETTO, José; FERNANDES, Florestan.(organizadores). Engels: política. São Paulo: MARX, K. Crítica da filosofia do direito de Hegel.Temas de Ciências Humanas, n 2, Ed Grijalbo, São Paulo, A ideologia alemã. São Paulo: Hucitec, Manifesto do Partido Comunista. Karl Marx e Friedrich Engels. Textos III. São Paulo: Sociais, 1977b. Estatutos da associação internacional dos trabalhadores. Karl Marx e Friedrich Engels. Textos III. São Paulo: Sociais, 1977b. Miséria da Filosofia: resposta à filosofia da miséria de prouddhon (1847). Tradução Paulo Ferreira Leite. São Paulo: Centauro, MARX, K. ; ENGELS, F. A crítica ao programa de gotha. In: Obras escolhidas II, São Paulo: Alfa-Omega, [19-]. MÉSZÁROS, I. Para além do Capital. São Paulo: Editora da Unicamp, Boitempo Editorial, 2002.

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