LIGHT STEEL FRAME: CONSTRUÇÃO INDUSTRIALIZADA A SECO PARA HABITAÇÃO POPULAR PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS

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1 ENCONTRO LATINOAMERICANO DE EDIFICAÇÕES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS LIGHT STEEL FRAME: CONSTRUÇÃO INDUSTRIALIZADA A SECO PARA HABITAÇÃO POPULAR PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS Carlos Eduardo Marmorato Gomes (1) André Luiz Vivan (2) Eduvaldo Paulo Sichieri (3) José Carlos Paliari (4) (1) Professor da FEC/ UNICAMP. cemgomes@fec.unicamp.br (2) Doutorando do DECiv/UFSCar. andre.vivan@ufscar.br (3) Professor do IAU/ USP. sichieri@sc.usp.br (4) Professor do DECiv/ UFSCar. jpaliari@ufscar.br Resumo: o aço galvanizado tem sido usado com sucesso por mais de cinquenta anos em estruturas de Light Steel Framing para produção de habitações e edifícios residenciais na Austrália, Japão, França, EUA e Canadá. Quanto ao emprego desse sistema construtivo na América Latina, percebe-se que o mesmo tem sido bastante empregado no Chile para construções habitacionais e comerciais por ser um sistema capaz de suportar com mais segurança as vibrações provenientes de pequenos abalos sísmicos. No Brasil, por sua vez, o sistema tem ganhado espaço nas construções, inclusive com o aumento na oferta de produtos e componentes específicos. Este trabalho provém de um protótipo de moradia popular em construção no IAU/USP São Carlos e apresenta soluções em Light Steel Frame para habitações de interesse social visando menor desperdício na construção por meio da introdução dos conceitos de racionalização e modulação, além do emprego de práticas de sustentabilidade com uso de materiais não convencionais, especialmente telhas e placas de fibrocimento sem amianto, produzidas com escória de alto forno, subproduto da indústria siderúrgica. Palavras-chave: sistema construtivo a seco, racionalização, modulação, habitação de interesse social, sustentabilidade na construção. LIGHT STEEL FRAME: PRACTICES POSSIBLE SOLUTIONS FOR SOCIAL HOUSING IN THE BRAZIL - SUSTAINABLE Abstract: Light Steel Frame has been used successfully in the last 50 years in Australia, Japan, France, USA and Canada. In Latin America has been widely used in Chile for housing and commercial buildings because it is a system capable of absorb more safely vibrations from small earthquakes. In Brazil, this system has still been studied and can be a potential solution for social houses. This paper shows solutions for Light Steel Frame for social housing, introduction of rationalization and modulation concepts, use of sustainable practices by employ unconventional materials, particularly, the use of sheets and roofing made with nonasbestos fiber cement. Key-words: Light Steel Frame, rationalization, modulation, sustainable practices, non-asbestos fiber cement.

2 1 INTRODUÇÃO O mercado da construção civil no Brasil apresenta um cenário de pleno crescimento. Conforme Santos et al. (1996), este aumento de demanda tem proporcionado um notável crescimento na concorrência entre as empresas construtoras e/ou incorporadoras, exigindo, assim, um melhor aproveitamento de seus recursos por meio da adoção de novas estratégias empresariais. De outro lado, a construção de pequeno porte no Brasil ainda é predominantemente artesanal, caracterizada pela baixa produtividade e, principalmente, pelo desperdício. Desta forma, o mercado tem sinalizado que o uso de novas tecnologias é uma das formas para maior industrialização e a racionalização dos processos (FREITAS & CRASTO, 2006). Desta maneira, o caminho para mudar tal quadro passa necessariamente pela construção industrializada, com mão-de-obra qualificada, otimização dos custos mediante a contenção do desperdício de materiais, padronização, produção seriada e em escala, racionalização dos processos e cronogramas rígidos de planejamento e execução. Ainda em relação a este cenário, se verifica maior interesse por sistemas de construção com implementação de projetos ambientalmente sustentáveis. Dentre as possibilidades, está o sistema conhecido internacionalmente como Light Steel Frame, um sistema construtivo de concepção racional, que tem como principal característica uma estrutura constituída por perfis conformados a frio de aço galvanizado que são utilizados para a composição de painéis estruturais e não estruturais. Evidentemente, apesar de ser tecnicamente viável, se faz necessário maiores estudos para que este sistema possa ser também economicamente viável e compatível com a realidade brasileira, principalmente com relação ao nível técnico da mão de obra disponível e com o desenvolvimento do processo de projeto. 1.1 A Industrialização da Construção Civil A história da industrialização se identifica, em primeiro tempo, com a história da mecanização, ou seja, com a evolução das ferramentas e máquinas para a produção de bens. De forma gradativa, as atividades exercidas pelo homem com auxílio da máquina foram sendo substituídas por aparelhos mecânicoeletrônicos ou genericamente por automações. A Construção Civil tem sido considerada por muitos uma indústria atrasada em sua comparação com outros setores, por apresentar, de maneira geral, baixa produtividade, grande desperdício de materiais, morosidade e baixo controle de qualidade (ELDEBES apud BRUMATTI, 2008). BAPTISTA (2005) mencionou que o uso de elementos de concreto pré-fabricados promoveu um significativo salto na qualidade dos canteiros de obras, pois através destes componentes industrializados as obras tornaram-se mais organizadas e seguras, fazendo uso de materiais melhor qualidade, com fornecedores selecionados e mão-de-obra mais qualificada. De modo geral, a industrialização é um processo organizacional caracterizado por: - continuidade no fluxo de produção; - padronização; - integração dos diferentes estágios do processo global de produção; - alto nível de organização do trabalho; - mecanização em substituição ao trabalho manual sempre que possível; - pesquisa e experimentação organizadas e integradas à produção.

3 Desta forma, a industrialização é um método baseado essencialmente em processos organizados de naturezas repetitivas, nos quais a variabilidade incontrolável e casual de cada fase de trabalho, que caracteriza as ações artesanais, é substituída, por graus pré-determinados de uniformidade e continuidade executiva, características das modalidades operacionais parcial ou totalmente mecanizadas. Também, conforme ORDONEZ apud BAPTISTA (2005), a industrialização da construção é possível com emprego de forma racional e mecanizada de materiais, meios de transporte e técnicas construtivas para conseguir uma maior produtividade. De acordo com BRUNA apud PIGOZZO (2005) a industrialização está essencialmente associada aos conceitos de organização e de produção em série, os quais deverão ser entendidos, analisando-se de forma mais ampla, as relações de produção envolvidas e mecanização dos meios de produção. O êxito de ações que conduzem à diminuição dos custos, o aumento da produtividade e ao incremento da qualidade dos processos e do produto final depende da evolução das atividades contrativas, ou seja, do incremento dos seus níveis de industrialização. Segundo SABBATINI apud BRUMATTI (2008), evoluir no sentido de aperfeiçoar-se como indústria é o caminho natural da construção civil, portanto, industrializar-se para a construção é sinônimo de evolução. Conclui-se, assim, que a Industrialização da Construção não é um fim, mas somente um meio para se atingir determinados objetivos que são basicamente os mesmos de outras áreas da indústria (BAPTISTA, 2009): produzir em maior quantidade, com melhor qualidade, menor custo, em tempo menor e, para isto, podemos destacar o sistema Light Steel Frame (LSF) apresentado neste trabalho. 2 O LIGHT STEEL FRAME O aço tem sido utilizado em várias aplicações com alto desempenho, sendo adaptável às mais severas condições de serviços. Devido às suas características, tem substituído outros materiais em vários setores industriais. Produzido no parque siderúrgico brasileiro e integrado com outros componentes industrializados, o aço empregado no sistema LSF substitui com vantagens técnicas, econômicas e ambientais, materiais como tijolos, madeiras, vigas e pilares de concreto; proporcionando um salto qualitativo no processo produtivo e posicionando a indústria nacional de construção civil de uma forma mais competitiva frente a um mercado globalizado (HERNANDES, 2009). BURSTRAND (1998) define o sistema LSF como sendo um sistema construtivo que consiste na utilização, exclusivamente, de materiais secos, como, por exemplo, os perfis de aço formados a frio, as placas de vedação e as lãs de rocha ou de vidro para isolamento térmico. Simplificadamente, CRASTO (2005) conceitua o LSF como sendo um sistema construtivo de concepção racional caracterizada pelo uso de perfis formados a frio de aço galvanizado compondo sua estrutura e por subsistemas que proporcionam uma construção industrializada e a seco. FREITAS & CRASTO (2006), relatam que a construção de edificações em LSF representa um processo pelo qual compõe-se um esqueleto estrutural em aço formado por diversos elementos individuais ligados entre si, passando estes a funcionar em conjunto para resistir às cargas que solicitam a edificação e dando forma a mesma. O sistema construtivo Light Steel Frame tem sido muito utilizado em diversos países, principalmente nos Estados Unidos e na Inglaterra. Por séculos os norte-americanos utilizaram a madeira como principal material de construção para as edificações residenciais. No entanto, o grande aumento dos preços, devido à escassez desse material na natureza, levou esses construtores a buscarem alternativas de produtos que substituíssem a madeira. De acordo com JARDIM e SOUZA apud MACHADO (2008), as primeiras construções em LSF começaram a ser implementadas no Brasil em 1998 devido à necessidade de um produto mais industrializado, introduzindo, assim, um novo produto tecnológico no país. Os perfis formados a frio de paredes finas

4 ganharam grande aplicabilidade, principalmente devido aos seguintes fatores: baixos preços, qualidade homogênea, alto desempenho estrutural, baixo peso, produção em massa, facilidade de pré-fabricação, entre outros. Apesar do Light Steel Frame e o Dry-Wall serem visualmente semelhantes, conceitualmente apresentam características bem distintas. O Light Steel Frame é a conformação do esqueleto estrutural composto por painéis em perfis leves, com espessuras nominais usualmente variando entre 0,80mm à 2,30mm e revestimento de 180g/m² para áreas não marinhas e 275g/m² para áreas marinhas, em aço galvanizado, projetados para suportar todas as cargas da edificação. Já o Dry-Wall é um sistema de vedação, não estrutural, que utiliza aço galvanizado em sua sustentação, com espessura nominal de 0,50mm, com necessidade de revestimento de zinco menor do que o Light Steel Frame (média mundial de 120g/m²) e que necessita de uma estrutura externa ao sistema para suportar as cargas da edificação (JARDIM e SOUZA apud MACHADO, 2008). A aplicação desse sistema permite a redução de custo através da otimização do tempo de fabricação e montagem da estrutura, pois permite a execução de diversas etapas concomitantemente, por exemplo, enquanto as fundações são executadas no canteiro de obra, os painéis das paredes são confeccionados em fábrica. Outra característica inerente ao sistema é a diminuição do carregamento na fundação, possibilitando um barateamento desta etapa devido ao baixo peso da estrutura metálica. (CBCA apud MACHADO, 2008). MORIKAWA (2006) comenta que a preparação do mercado nacional para a chegada do sistema construtivo Light Steel Frame passa, necessariamente, por três vertentes de desenvolvimento, são elas: a cadeia produtiva, o agente financiador e a normatização. O Light Steel Frame (LSF) possui algumas vantagens, como redução em 1/3 os prazos de construção quando comparada com o método convencional, o alívio nas fundações, devido ao reduzido peso e uniforme distribuição dos esforços através de paredes leves e portantes, proporciona custo de 20% a 30% por metro quadrado inferior ao convencional, desempenho acústico através da instalação da lã de rocha e lã de vidro entre as paredes e forro, facilita a manutenção de instalações hidráulica, elétrica, ar condicionado, gás, custos diretos e indiretos menores, devido aos prazos reduzido e inexistência de perdas comuns nas construções convencionais. Cabe salientar, que o aço é o único material que pode ser reaproveitado inúmeras vezes sem nunca perder suas características básicas de qualidade e resistência. Não por acaso, o aço em suas várias formas, é o material mais reciclado em todo o mundo. GORGOLEWSKI (2006) afirma que ao se utilizar o sistema LSF uma série de vantagens são comprovadas, como: alta resistência, baixo peso (tanto da estrutura como dos demais componentes), grande precisão dimensional, resistência ao ataque de insetos, além do que os materiais utilizados são quase que totalmente recicláveis, contribuindo para a sustentabilidade da edificação. Percebe-se, também, que o uso do LSF vem atraindo o interesse em muitos países nos últimos anos principalmente para habitações residenciais unifamiliares, visto que este sistema pode contribuir para o aumento do nível de especialização e qualidade da mão-de-obra e estabelecer altos padrões de construção (GORGOLEWSKI, 2006). VELJKOVIC & JOHANSSON (2006) afirmam que o sistema LSF pode ser projetado para atender todos os requisitos funcionais característicos de edificações residenciais, sendo adequado para a produção industrializada, de maneira que são, portanto, uma parte natural de um processo de construção industrial. Apesar do LSF apresentar características competitivas frente aos sistemas construtivos tradicionais como a alvenaria estrutural, o sistema, largamente utilizado em países desenvolvidos, enfrenta grande preconceito no Brasil mediante a cultura de construção que existe no país. Porém, sob o ponto de vista técnico da produção de uma edificação, o LSF torna-se mais vantajoso sobre sistemas construtivos tradicionais.

5 3 CONSTRUÇÃO ENXUTA De acordo com VIVAN, PALIARI e NOVAES (2010), ao contrário de obras convencionais, como a alvenaria estrutural o canteiro de obras em LSF faz o uso de componentes pré-fabricados que já estão prontos para seu uso final. As atividades de conversão de insumos ficam restritas apenas para a produção do radier (ou outro tipo de fundação) e, eventualmente, algum tipo de adequação (recortes) de componentes, como as placas de vedação e o sistema de juntas e impermeabilização, de forma que a produção de edificações em LSF é baseada, em sua essência, por atividades de conversão definidas pela montagem dos componentes. No contexto do canteiro de obras em LSF, uma atividade de montagem difere da conversão de insumos por ser entendida como sendo o ato de unir, por meio de dispositivos de conexão e fixação como os parafusos, dois ou mais componentes pré-fabricados, com geometrias específicas que irão originar os elementos dos sistemas da edificação. Assim, sob a ótica dos conceitos da Lean Construction (construção enxuta) pode se dizer que a pré-fabricação de componentes proporcionam melhores resultados em sua aplicação na produção, pois reduzem o número de atividades de fluxo. Por exemplo, ao se montar um painel estrutural, todos os seus componentes (montantes, guias e parafusos) estão estocados em local apropriado do canteiro de obras, prontos para serem utilizados, sem a necessidade de nenhum componente ser produzido no local. Assim, a produção de um painel estrutural do LSF resume-se em parafusar cada peça, promovendo a união sucessiva e seqüencial dos componentes (que deverá obedecer a um projeto específico), de maneira que o produto final foi montado pelo operário, sem conversão de insumos, que, evidentemente, podem surgir posteriormente durante o tratamento de juntas e revestimentos. Dessa forma, em comparação com a alvenaria, a atividade de montagem da estrutura do painel reduziu o número de atividades de conversão dos componentes deste elemento, de maneira que a atividade que agregou valor ao produto (painel estrutural) foi a montagem executada pelo operário. Assim, em teoria, há uma considerável redução, e até mesmo eliminação das atividades de fluxo, ou seja, não são necessários grandes números de atividades paralelas à montagem para que o objetivo final da produção seja alcançado. Este raciocínio se repete nos demais componentes do LSF, como a estrutura da laje e estrutura da cobertura. 4 O PROJETO E AS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS O presente projeto de apresenta inovações tecnológicas que são os elementos construtivos em fibrocimento alternativo, sem amianto, à base escória de alto forno como parte do aglomerante principal para produção das placas e telhas onduladas a ser empregadas dentro deste sistema construtivo. Sabe-se que a questão da sustentabilidade ambiental constitui um dos principais desafios da construção civil. Dessa forma, várias ações têm sido tomadas de forma a contribuir para o estabelecimento de um novo modelo de desenvolvimento sustentável. Entre estas ações, destaca-se o reaproveitamento dos resíduos e emprego de sub-produtos tal como a escória de alto forno, oriunda da fabricação do ferro gusa. No Brasil, a fabricação de aço consome cerca de vinte e cinco milhões de toneladas de ferro gusa, gerando anualmente cerca oito milhões de toneladas de escória que são sub-aproveitadas e utilizadas basicamente na fabricação do cimento Portland. Estima-se que cerca de 50%, ou seja, quatro milhões de toneladas tornam-se disponíveis a cada ano obrigando tais empresas e os fabricantes de cimento a descartarem seu excesso em aterros, comprometendo o meio ambiente e gerando perdas financeiras significativas. Contrapondo, novos produtos à base de escória de alto forno foram desenvolvidos pela indústria, tais como a fibra ou manta obtida por meio da escória líquida. Além da questão ambiental relacionada ao consumo de amianto no país, a indústria do fibrocimento pode, em contrapartida, ser capaz de absorver resíduos ou sub-produtos, tais como os aglomerantes à base de escória de alto forno, de forma a oferecer produtos de menor custo e reduzir o acúmulo deste material em aterros, que compromete o meio ambiente e gera perdas financeiras significativas. Verifica-se, desta

6 forma, que o uso de novos produtos à base de escória de alto forno reflete em benéficos diretos à sociedade, principalmente à população de baixa renda e colabora na construção de um modelo de desenvolvimento sustentável. No que tange ao fibrocimento alternativo, o objetivo geral de seu uso está relacionado à produção de elementos construtivos de baixo custo por meio do aproveitamento da escória de alto forno também como aglomerante junto ao cimento Portland ou não (aglomerante a base de escória ativada), para minimização dos impactos ambientais provenientes de seu acúmulo em aterros e também a minimização dos problemas relacionados à extração e uso do amianto, produto este que apresenta risco à saúde dos usuários e banido em vários países. Enfatiza-se que, dessa forma, o presente projeto pretende viabilizar um novo conceito para produção de moradias populares no Brasil, econômica e tecnicamente viável e, de forma ampla, atingir os mais diversos agentes da construção civil, tais como os produtores de materiais de construção, as construtoras e os órgãos governamentais e financeiros. Estima-se que, no Brasil, o déficit habitacional é da ordem de seis milhões de moradias sendo, deste total, 42% na região nordeste, 28% na região sudeste, 14% na região norte, 9% na região sul e 7% na região centro-oeste 1. Dessa forma, o Light Steel Frame apresenta-se não somente como sistema inovador, mas, também, como alternativa para produção de moradias populares apresentado benefícios em relação aos - prazos de execução e atendendo aos requisitos mínimos da racionalização, modulação e minimização dos desperdícios em prol das práticas racionais de desenvolvimento sustentável. 5 PROTÓTIPO DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL Apresenta-se, a seguir, como resultado deste projeto, um modelo de habitação de interesse social, com a implementação dos conceitos apresentados e que constitui uma linha de estudos para produção de moradias populares em LSF, realizada junto ao IAU Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, Campus São Carlos. Figura 1 Planta Baixa sem escala 1 Fonte: Déficit habitacional no Brasil. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação. Fundação João Pinheiro Centro de estatísticas e informações. 2ª edição. Belo Horizonte

7 5.2 Etapas da construção A seguir são apresentadas de forma ilustrativa as etapas da construção Fundação em radier Figuras 2 e 3 Fundação em radier (IAU/USP São Carlos) Fechamentos Figuras 3 e 4 Levantamento dos painéis em LSF (IAU/USP São Carlos) Cobertura Figuras 5 e 6 Treliças de cobertura (IAU/USP São Carlos)

8 5.2.4 Modelo de moradia Figuras 7 e 8 Fechamentos em placa cimentícia(cdhu Vila Dignidade/Saint Gobain) Resultados observados Verificou-se com a implementação deste projeto, que o sistema Light Steel Frame pode ser uma alternativa concreta para produção de moradias populares, sendo, possível, a implementação dos conceitos e critérios mínimos de sustentabilidade na construção civil, especialmente a redução dos desperdícios em obra por meio da racionalização e modulação, constituindo, ainda, um modelo construtivo capaz de absorver ao mais diversos elementos construtivos não convencionais, especialmente na forma de placas de vedação, parte integrante deste sistema construtivo. Neste projeto, foram empregados elementos construtivos produzidos em fibrocimento sem amianto, onde parte do aglomerante principal usado em sua produção é um sub-produto da indústria siderúrgica, a escória de alto forno, contribuindo, assim, também com as práticas de desenvolvimento sustentável, corroborando na comprovação da construção civil ser a indústria com maior poder de absorção dos mais diversos resíduos e/ou sub-produtos provenientes das demais empresas. Como conclusão, o LSF como sistema construtivo alternativo, mostrou-se os seguintes resultados: - Redução dos desperdícios em obra (<5%); - Menor tempo de execução; - Facilidade de modulação e racionalização; - Possibilidade de uso de elementos construtivos não convencionais em placas de fechamento. Cabe destacar que para a implementação do LSF, os autores observaram a extrema necessidade de desenvolvimento de projetos voltados para os processos de montagem das habitações. Erroneamente, no Brasil, as edificações em Light Steel Frame estão sendo produzidas apenas com o projetos do produto. Isto deprecia as atividades de montagem das edificações, uma vez que as sequencias e decisões de produção ficam a cargo do operário, que muita vezes não possui a competência necessária para tanto. Sendo um sistema amplamente aceito e utilizado em países desenvolvidos, a essência de produção LSF, de características extremamente práticas, exige que todo o processo de construção seja determinado durante o processo de projeto, que, por sua vez, está condicionado pelo rompimento com as práticas tradicionais na construção civil (VIVAN; PALIARI, 2012). Dessa forma, no que tange o processo de projeto e as experiências observadas no projeto, os autores consideram que montar edificações em LSF somente com projetos do produto, não satisfaz a tecnologia por trás do sistema construtivo. Para tanto, faz-se necessário que o profissional tenha em mente a necessidade de projetar os processos de montagem dos painéis do LSF a fim de que a qualidade e a economia proporcionadas pelo sistema sejam garantidas. 2 Fonte: CDHU/Saint Gobain A empresa Saint Gobain é parceira deste projeto e, em conjunto com CDHU/SP, tem realizado conjuntos habitacionais em LSF denominados Vila Dignidade no estado de São Paulo.

9 6 ETAPAS SUBSEQUENTES Como parte complementar destes estudos, dados adicionais referentes ao desempenho, especialmente conforto térmico e acústico, estão sendo monitorados junto ao IAU/USP São Carlos e compõem o presente projeto de pesquisa. Agradecimentos Os autores agradecem ao CDHU/SP e ao grupo Saint Gobain pelo apoio ao presente projeto. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CRASTO, R. C. M. de. Arquitetura e tecnologia em sistemas construtivos industrializados: Light Steel Framing Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) Escola de Minas. Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto BAPTISTA. S.M.. Racionalização e Industrialização da Construção Civil. Universidade Federal de São Carlos BRUMATTI, D. O. Uso de Pré Moldados Estudo e Viabilidade. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Minas Gerais BURSTRAND, H. Light Gauge Steel Framing Leads the Way to an Increased Productivity For Residential Housing. Stockholm: Swedish Institute of Steel Construction, FAGIANI, L. Estudo Comparativo dos Sistemas Construtivos: Steel Frame, Concreto PVC e Sistema Convencional. UniFeb, Barretos, FREITAS, A. M. S.; CRASTO, R. C. M. Steel framing: arquitetura. Rio de Janeiro: IBS/CBCA, GORGOLEWSKI, M. Developing a simplified method of calculating U-values in light steel framing. Building and Enviroment. Volume 42, Issue 1. p HERNANDES. H. Sistema industrializado de construção steel framing edificações leves. Disponível em: < Acesso em: 10 de setembro de 2009 MACHADO. J.P. Estudo comparativo entre sistemas construtivos para habitações de interesse social: Alvenaria convencional versus steel frame. São Paulo MORIKAWA. D.C.L. Métodos construtivos para edificações utilizando componentes derivados da madeira de reflorestamento. Dissertação (Mestrado). Universidade Estadual de Campinas, PIGOZZO, B.N; SERRA S.M.B; FERREIRA M.A. A industrialização na construção e o estudo de uma rede de empresas em obra de pré-fabricados em concreto armado. Bauru SANTOS, A. et al. Métodos de intervenção para a redução de perdas na construção civil: manual de utilização. Porto Alegre: SEBRALVENARIA ESTRUTURAL/RS, VELJKOVIC, M.; JOHANSSON, B. Light steel framing for residential buildings. Thin-walled structures. n.44. p

10 VIVAN, A. L. ; PALIARI, J. C. ; NOVAES, C. C.. Vantagem produtiva do sistema light steel framing: da construção enxuta à racionalização construtiva. In: ENTAC - Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído, Canela-RS. ANTAC - Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído, VIVAN, A. L.; PALIARI, J. C. Design for Assembly aplicado ao projeto de habitações em Light Steel Frame. Ambiente Construído. 2012, vol.12, n.4. pp

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