XXIX EXAME DE ORDEM. Direito Constitucional. Prof. ª Bruna Vieira

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1 XXIX EXAME DE ORDEM Direito Constitucional Prof. ª Bruna Vieira

2 Eficácia jurídica das normas constitucionais - Normas constitucionais de eficácia PLENA Exemplos: arts. 1º, 2º, 13, 18, 1º, todos da CF/88 - Normas constitucionais de eficácia CONTIDA. Exemplo: art. 5º, XIII, CF. - Normas constitucionais de eficácia LIMITADA. Exemplos: arts. 88 e 102, 1º, CF etc.

3 -Histórico das Constituições (outorgada, monarca, semirrígida, poder moderador, religião oficial, sufrágio censitário) (promulgada, república, presidencialismo, habeas corpus, estado leigo, controle difuso, voto universal) (promulgada, estado liberal para estado social, mandado de segurança, ação popular, voto da mulher, voto secreto) (outorgada por Vargas, nomeação de interventores poder todo centralizado, desconstitucionalizou o MP e o mandado de segurança).

4 -Histórico das Constituições (promulgada, redemocratização do país, 3 poderes, mandado de segurança e ação popular no texto constitucional) (promulgada, apenas formalmente, atos institucionais, centralização dos poderes nas mãos dos PR, enfraqueceu a competência dos estadosmembros) - EC nº 1/69 (outorgada por uma junta militar, censura, ditadura) (analisada detalhadamente ao longo das aulas)

5 Direitos e Garantias Fundamentais Prof. ª Bruna Vieira

6 1.Direitos e garantias fundamentais Os direitos fundamentais são gênero do qual são espécies: -DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS (art. 5º) -DIREITOS SOCIAIS (arts. 6º a 11) -NACIONALIDADE (arts. 12 e 13) -DIREITOS POLÍTICOS (arts. 14 a 16) - DOS PARTIDOS POLÍTICOS (art. 17)

7 DIREITOS SOCIAIS (arts. 6º a 11) Art. 6º São direitos sociais - a educação, - a saúde, - a alimentação (EC 64/10), - o trabalho, - a moradia (EC 26/00), - o transporte (EC 90/15), - o lazer, - a segurança, - a previdência social, -a proteção à maternidade e -à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição

8 Embora os direitos fundamentais não possam ser suprimidos do texto constitucional, há situações em que poderá ocorrer a suspensão ou restrição temporária de direitos e garantias: a) na vigência de estado de defesa; b) na vigência de estado de sítio; c) na hipótese de intervenção federal. É possível que seja acrescentado um direito fundamental ao rol das cláusulas pétreas? R: art. 5º, LXXVIII, da CF Princípio da razoável duração do processo.

9 Art. 5º, 2º, da CF: os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. O Supremo Tribunal Federal já afirmou reiteradas vezes que os direitos e garantias fundamentais não se esgotam no artigo 5º da lei maior, podendo ser encontrados em diversos dispositivos inseridos na Constituição, como por exemplo: sistema tributário constitucional, a partir do artigo 145 da CF.

10 Características dos direitos fundamentais: a) Universalidade b) Limitabilidade ou caráter relativo c) Cumulatividade ou concorrência dos direitos fundamentais d) Irrenunciabilidade e) Irrevogabilidade f) Imprescritibilidade g) Historicidade (gerações ou dimensões)

11 Direitos fundamentais em espécie - Direito à vida e à integridade (art. 5º, caput, da CF). Obs.: a CF admite a pena de morte em caso de guerra externa declarada (art. 5º, XLVII, "a, e art. 84, XIX, CF). - O STF, ao julgar a ADI 3.510, declarou que o artigo 5º da Lei de Biossegurança (Lei /05) é constitucional, autorizando, portanto, as pesquisas com células-tronco. - Interrupção da gravidez do feto anencefálico

12 -Liberdade de pensamento e manifestação (art. 5º, IX, da CF): Essa garantia abrange também o direito de opinião, de informação e de escusa de consciência. -Princípio da igualdade ou isonomia (art. 5º, I, da CF); -Direito de resposta (art. 5º, V, da CF), desde que proporcional ao agravo. Art. 220, CF manifestação de pensamento, de informação e proibição da censura política; -Princípio da liberdade religiosa (art. 5º, VI, da CF + art. 19, I, da CF): o nosso país é considerado laico ou leigo (sem religião oficial);

13 STF: O primeiro é o RE , que declarou como não recepcionado pela Constituição o artigo 4º, V, do Decreto-Lei 972/1969, que exigia diploma de curso superior para o exercício da profissão de jornalista; e o segundo é dado na ADPF 130 ao considerar como não recepcionada toda a Lei de Imprensa (Lei 5.250/1967). -Princípio da inviolabilidade domiciliar (art. 5º, XI). Exceções. - Direito de exercer qualquer profissão (art. 5º, XIII, da CF): Exame de Ordem e atividade de jornalismo.

14 - Direito de reunião (art. 5º, XVI, da CF); -Direito de associação (art. 5º, XVII a XXI, da CF; -Direito de propriedade (art. 5º, XXII a XXV, da CF); -Direito à informação (art. 5º, XXXIII, da CF), regulamentado pela Lei nº /11; -Direito de petição e de certidão (art. 5, XXXIV, a e b, da CF): são assegurados a todos, independentemente do pagamento de taxas.

15 - Hipóteses de prisão civil (art. 5º, LXVII, da CF): impossibilidade de prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel. O STF decidiu que é ilegal a prisão do depositário infiel (Súmula Vinculante nº 25). -Direito à celeridade processual (art. 5º, LXXVIII): a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.

16 Remédios Constitucionais Prof. ª Bruna Vieira

17 1. Remédios constitucionais São cinco os remédios constitucionais judiciais: - habeas corpus; - habeas data; - mandado de injunção; - ação popular e - mandado de segurança.

18 Habeas Corpus (art. 5º, LXVIII, da CF ) Conforme o art. 5º, LXVIII, da CF: conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. O habeas corpus pode ser classificado em: a) Preventivo ou salvo-conduto b) Repressivo ou liberatório

19 Súmulas do STF sobre o habeas corpus: "Não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade." (Súmula 695) Não cabe habeas corpus contra a imposição da pena de exclusão de militar ou de perda de patente ou de função pública." (Súmula 694.) Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada." (Súmula 693.) Não se conhece de habeas corpus contra omissão de relator de extradição, se fundado em fato ou direito estrangeiro cuja prova não constava dos autos, nem foi ele provocado a respeito." (Súmula 692.)

20 É nulo o julgamento de recurso criminal, na segunda instância, sem prévia intimação, ou publicação da pauta, salvo em habeas corpus. (Súmula 431) Não se conhece de recurso de habeas corpus cujo objeto seja resolver sobre o ônus das custas, por não estar mais em causa a liberdade de locomoção." (Súmula 395) - Pergunta-se: cabe HC de ofício? - Art. 142, 2º, da CF. Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.

21 Decisão da 1ª Turma do STF HC 88747, AgR/ES: não há possibilidade de impetração de HC em que o beneficiário seja pessoa jurídica, pois tal remédio protege a liberdade de locomoção. Cabe HC em varas cíveis? Competência para análise do habeas corpus Em regra, a competência para o julgamento de habeas corpus é determinada em razão da pessoa que figura no polo passivo (a autoridade coatora) e daquele que figura como paciente

22 O art. 102, I, c, da CF, diz que o habeas corpus será da competência originária do Supremo Tribunal Federal quando o paciente for, por exemplo, o Presidente da República, Ministro de Estado, comandantes do exército, marinha e aeronáutica, entre outros.

23 Habeas Data (art. 5º, LXXII, a e b, da CF e Lei 9.507/97) É uma ação de natureza constitucional de caráter civil, conteúdo e rito sumário, que tem por objetivo a proteção do direito líquido e certo do impetrante em conhecer todas as informações e registros relativos à sua pessoa e constantes de repartições públicas ou particulares acessíveis ao público para eventual retificação de seus dados pessoais (Hely Lopes Meirelles).

24 Fundamento: Art. 5, LXXII, a e b, da CF: conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

25 É entendimento pacífico que a ação de habeas data visa à proteção da privacidade do indivíduo contra abuso no registro e/ou revelação de dados pessoais falsos ou equivocados. O habeas data não se revela meio idôneo para se obter vista de processo administrativo (HD 90-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em , Plenário, DJE de ).

26 Art. 7 da Lei nº. 9507/97 Conceder-se-á habeas data: I - para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público; II - para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo; *III - para a anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado verdadeiro mas justificável e que esteja sob pendência judicial ou amigável.

27 Súmula nº 2 do STJ Cabimento - Habeas Data Não cabe o habeas data (CF, Art. 5º, LXXII, letra a) se não houve recusa de informações por parte da autoridade administrativa. Art. 8, parágrafo único, da Lei nº 9.507/97 determina que a petição inicial preencha os requisitos previstos no CPC e seja instruída: I - da recusa ao acesso às informações ou do decurso de mais de dez dias sem decisão; II - da recusa em fazer-se a retificação ou do decurso de mais de quinze dias, sem decisão; ou III - da recusa em fazer-se a anotação a que se refere o 2 do art. 4 ou do decurso de mais de quinze dias sem decisão.

28 Atenção! Existindo recusa no fornecimento de certidões - art. 5º, XXXIV, b, da CF ou informações de terceiros o remédio cabível é o mandado de segurança e não o habeas data. Art. 10, caput, da Lei 9.507/97 determina que a inicial será desde logo indeferida, quando não for o caso de habeas data, ou se lhe faltar algum dos requisitos previstos nesta Lei. Art. 10, parágrafo único, da Lei 9.507/97 determina que do despacho de indeferimento caberá recurso previsto no art. 15, qual seja, o de apelação.

29 Art. 19 da Lei 9.507/97 determina que os processos de habeas data tenham prioridade sobre todos os atos judiciais, exceto habeascorpus e mandado de segurança. Na instância superior, deverão ser levados a julgamento na primeira sessão que se seguir à data em que, feita a distribuição, forem conclusos ao relator.

30 Mandado de Injunção Art. 5º, LXXI, da CF: conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania LEI Nº , DE 23 DE JUNHO DE Disciplina o processo e o julgamento dos mandados de injunção individual e coletivo e dá outras providências.

31 Devido ao princípio da separação dos poderes, o Poder Judiciário não pode legislar ativamente. Com isso, por muito tempo prevaleceu o entendimento de que caso um mandado de injunção fosse julgado procedente, o resultado seria meramente de informar o órgão responsável pela solução de sua mora em legislar. Tal entendimento vem sendo modificado pela Suprema Corte sob o argumento do combate à síndrome da inefetividade das normas constitucionais que possuem eficácia limitada, ou seja, aquelas que dependem de regulamentação. O STF tem tornado o mandado de injunção um remédio que visa a concretizar direitos fundamentais. Fundamento parágrafo 1º do art. 5ª da CF: aplicação imediata dos direitos e garantias fundamentais.

32 Teorias sobre o mandado de injunção: 1ª Concretista geral 2ª Concretista individual direta 3ª Concretista individual intermediária 4ª Não concretista.

33 A Lei Nº /16, ao regulamentar o mandado de injunção, adotou a chamada teoria concretista intermediária, prestigiando a efetividade das normas constitucionais. Além disso, respeitando o princípio da separação dos poderes e buscando proteger a força normativa da Constituição, a nova norma estabeleceu condições para o ativismo judicial, dando a ele legitimidade democrática.

34 LEI Nº , DE 23 DE JUNHO DE Art. 1o Esta Lei disciplina o processo e o julgamento dos mandados de injunção individual e coletivo, nos termos do inciso LXXI do art. 5o da Constituição Federal. Art. 2o Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta total ou parcial de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Parágrafo único. Considera-se parcial a regulamentação quando forem insuficientes as normas editadas pelo órgão legislador competente.

35 Art. 3o São legitimados para o mandado de injunção, como impetrantes, as pessoas naturais ou jurídicas que se afirmam titulares dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas referidos no art. 2o e, como impetrado, o Poder, o órgão ou a autoridade com atribuição para editar a norma regulamentadora. Art. 4o A petição inicial deverá preencher os requisitos estabelecidos pela lei processual e indicará, além do órgão impetrado, a pessoa jurídica que ele integra ou aquela a que está vinculado. 1o Quando não for transmitida por meio eletrônico, a petição inicial e os documentos que a instruem serão acompanhados de tantas vias quantos forem os impetrados.

36 2o Quando o documento necessário à prova do alegado encontrar-se em repartição ou estabelecimento público, em poder de autoridade ou de terceiro, havendo recusa em fornecê-lo por certidão, no original, ou em cópia autêntica, será ordenada, a pedido do impetrante, a exibição do documento no prazo de 10 (dez) dias, devendo, nesse caso, ser juntada cópia à segunda via da petição. 3o Se a recusa em fornecer o documento for do impetrado, a ordem será feita no próprio instrumento da notificação.

37 Art. 5o Recebida a petição inicial, será ordenada: I - a notificação do impetrado sobre o conteúdo da petição inicial, devendo-lhe ser enviada a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste informações; II - a ciência do ajuizamento da ação ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, devendo-lhe ser enviada cópia da petição inicial, para que, querendo, ingresse no feito. Art. 6o A petição inicial será desde logo indeferida quando a impetração for manifestamente incabível ou manifestamente improcedente.

38 Parágrafo único. Da decisão de relator que indeferir a petição inicial, caberá agravo, em 5 (cinco) dias, para o órgão colegiado competente para o julgamento da impetração. Art. 7o Findo o prazo para apresentação das informações, será ouvido o Ministério Público, que opinará em 10 (dez) dias, após o que, com ou sem parecer, os autos serão conclusos para decisão. Art. 8o Reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a injunção para: I - determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora;

39 II - estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as condições em que poderá o interessado promover ação própria visando a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo determinado. Parágrafo único. Será dispensada a determinação a que se refere o inciso I do caput quando comprovado que o impetrado deixou de atender, em mandado de injunção anterior, ao prazo estabelecido para a edição da norma. Art. 9o A decisão terá eficácia subjetiva limitada às partes e produzirá efeitos até o advento da norma regulamentadora.

40 Art. 10. Sem prejuízo dos efeitos já produzidos, a decisão poderá ser revista, a pedido de qualquer interessado, quando sobrevierem relevantes modificações das circunstâncias de fato ou de direito. 1o Poderá ser conferida eficácia ultra partes ou erga omnes à decisão, quando isso for inerente ou indispensável ao exercício do direito, da liberdade ou da prerrogativa objeto da impetração. 2o Transitada em julgado a decisão, seus efeitos poderão ser estendidos aos casos análogos por decisão monocrática do relator. 3o O indeferimento do pedido por insuficiência de prova não impede a renovação da impetração fundada em outros elementos probatórios.

41 Parágrafo único. A ação de revisão observará, no que couber, o procedimento estabelecido nesta Lei. Art. 11. A norma regulamentadora superveniente produzirá efeitos ex nunc em relação aos beneficiados por decisão transitada em julgado, salvo se a aplicação da norma editada lhes for mais favorável. Parágrafo único. Estará prejudicada a impetração se a norma regulamentadora for editada antes da decisão, caso em que o processo será extinto sem resolução de mérito.

42 Art. 12. O mandado de injunção coletivo pode ser promovido: I - pelo Ministério Público, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a defesa da ordem jurídica, do regime democrático ou dos interesses sociais ou individuais indisponíveis; II - por partido político com representação no Congresso Nacional, para assegurar o exercício de direitos, liberdades e prerrogativas de seus integrantes ou relacionados com a finalidade partidária;

43 III - por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos 1 (um) ano, para assegurar o exercício de direitos, liberdades e prerrogativas em favor da totalidade ou de parte de seus membros ou associados, na forma de seus estatutos e desde que pertinentes a suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial; IV - pela Defensoria Pública, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5o da Constituição Federal.

44 Parágrafo único. Os direitos, as liberdades e as prerrogativas protegidos por mandado de injunção coletivo são os pertencentes, indistintamente, a uma coletividade indeterminada de pessoas ou determinada por grupo, classe ou categoria. Art. 13. No mandado de injunção coletivo, a sentença fará coisa julgada limitadamente às pessoas integrantes da coletividade, do grupo, da classe ou da categoria substituídos pelo impetrante, sem prejuízo do disposto nos 1o e 2o do art. 9º.

45 Parágrafo único. O mandado de injunção coletivo não induz litispendência em relação aos individuais, mas os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante que não requerer a desistência da demanda individual no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ciência comprovada da impetração coletiva. Art. 14. Aplicam-se subsidiariamente ao mandado de injunção as normas do mandado de segurança, disciplinado pela Lei no , de 7 de agosto de 2009, e do Código de Processo Civil, instituído pela Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973, e pela Lei no , de 16 de março de 2015, observado o disposto em seus arts e

46 Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 23 de junho de 2016; 195o da Independência e 128o da República. MICHEL TEMER Alexandre de Moraes Fábio Medina Osório

47 Ação Popular (art. 5ª, LXXIII, CF e Lei nº 4.717/65 ) Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada máfé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

48 Legitimados: é parte legítima para propor ação popular o cidadão. Conforme a Súmula 365 do Supremo Tribunal Federal, pessoa jurídica não tem legitimidade para propor ação popular. Atuação do Ministério Público O MP participa como fiscal da lei, podendo manifestar-se pela procedência ou improcedência da ação. - O MP pode ingressar com ação popular?

49 Mandado de Segurança A Constituição de 1934 foi a primeira a prever expressamente a possibilidade da impetração de mandado de segurança. Depois disso, as Constituições que se seguiram trataram do tema, com exceção da de 1937 (da época de Getúlio Vargas). Previsão constitucional Art. 5, LXIX, da CF: conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas-corpus ou habeas-data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público

50 São legitimados ativos as pessoas físicas ou jurídicas, as universalidades reconhecidas por lei, os órgãos públicos, os agentes políticos e ministério público. Figuram no polo passivo, as autoridades públicas, os representantes ou órgãos de partidos políticos, administradores de entidades autárquicas e os dirigentes de pessoas jurídicas e pessoas naturais no exercício de atribuições do Poder Público. A ação não está isenta de custas perante o Poder Judiciário e a assistência de advogado é necessária.

51 Prazo: a lei do mandado de segurança, Lei nº /09, em seu artigo 23, traz o prazo decadencial de 120 dias para que o sujeito ingresse com a ação de mandado de segurança, contados da ciência do ato impugnado. A constitucionalidade de tal prazo já foi questionada no Supremo e ele entendeu que o prazo é constitucional. É cabível liminar desde que demonstrados o fumus boni juris e o periculum in mora.

52 O pedido de reconsideração feito na via administrativa não tem o condão de interromper o prazo para a impetração do mandado de segurança. Súmula 625 do STF: controvérsia sobre matéria de direito não impede a concessão de mandado de segurança. A Constituição admite também a impetração de mandado segurança coletivo, para a proteção dos direitos coletivos e individuais homogêneos. O art. 5º, LXX, da CF, dispõe que o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

53 a) partido político com representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados. Obs: o prazo de um ano se refere às associações, não tem aplicação em relação à organização sindical e à entidade de classe. Súmula 629 do STF: a impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe de autorização destes.

54 DIREITO DE CERTIDÃO Alisson, cidadão brasileiro, ingressa com requerimento administrativo, perante a Secretaria Fazendária do Município Y, pleiteando a revisão do valor do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), uma vez que não concorda com os cálculos empregados pela autoridade fazendária. Alisson, decorridos 90 dias sem qualquer atualização no andamento do feito, retorna à repartição administrativa indagando o porquê da demora. Ele obtém como resposta que o trâmite do procedimento é sigiloso, mas que seria possível obter uma certidão com as informações postuladas mediante o pagamento de determinada quantia, a título de taxa.

55 DIREITO DE CERTIDÃO (caiu no XXVII) Alisson, cidadão brasileiro, ingressa com requerimento administrativo, perante a Secretaria Fazendária do Município Y, pleiteando a revisão do valor do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), uma vez que não concorda com os cálculos empregados pela autoridade fazendária. Alisson, decorridos 90 dias sem qualquer atualização no andamento do feito, retorna à repartição administrativa indagando o porquê da demora. Ele obtém como resposta que o trâmite do procedimento é sigiloso, mas que seria possível obter uma certidão com as informações postuladas mediante o pagamento de determinada quantia, a título de taxa.

56 Diante da situação hipotética apresentada, com base no texto constitucional, assinale a afirmativa correta. A) A atuação da Secretaria Fazendária revela-se inconstitucional, pois a obtenção de certidões em repartições públicas, contendo informações de interesse particular ou de interesse coletivo ou geral, é direito de todos, sem o pagamento de taxa, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. B) Para a obtenção de certidão com informações de direito pessoal, como manifestação do direito de petição aos órgãos e poderes públicos, pode ser exigido o pagamento de taxas caso Alisson não demonstre ser hipossuficiente econômico.

57 C) Embora inexista óbice à cobrança de taxas para cobrir as despesas com a emissão de certidões em repartições públicas, ainda que destinadas à defesa e ao esclarecimento de situações de interesse pessoal, Alisson poderá utilizar o habeas data para obter as informações relativas ao procedimento administrativo instaurado. D) Alisson não pode ter acesso ao feito, porque os procedimentos administrativos que versem sobre matéria tributária são de natureza sigilosa, somente podendo ser acessados, sem autorização judicial, por advogado regularmente constituído pelo contribuinte, bem como por órgãos da administração pública direta e indireta.

58 C) Embora inexista óbice à cobrança de taxas para cobrir as despesas com a emissão de certidões em repartições públicas, ainda que destinadas à defesa e ao esclarecimento de situações de interesse pessoal, Alisson poderá utilizar o habeas data para obter as informações relativas ao procedimento administrativo instaurado. D) Alisson não pode ter acesso ao feito, porque os procedimentos administrativos que versem sobre matéria tributária são de natureza sigilosa, somente podendo ser acessados, sem autorização judicial, por advogado regularmente constituído pelo contribuinte, bem como por órgãos da administração pública direta e indireta.

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