CONFLITOS TERRITORIAIS NO CAMPO PARAIBANO: Soberania alimentar versus produção monocultora de agrocombustíveis para exportação

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1 CONFLITOS TERRITORIAIS NO CAMPO PARAIBANO: Soberania alimentar versus produção monocultora de agrocombustíveis para exportação Thiago Leite Brandão de Queiroz Mestrando em Geografia PPGG/UFPB Introdução Os movimentos sociais no campo, há décadas, protagonizam um processo de luta pela democratização do acesso á terra no Brasil. Na Paraíba, nos últimos anos, organizações sociais e movimentos camponeses têm aderido a esta luta agregando-se à Via Campesina, dentre os quais destacamos o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Pastoral da Juventude Rural (PJR), Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB) e o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). Nesse sentido, a Via Campesina é uma organização internacional de origem camponesa que articula as lutas dos trabalhadores rurais e camponeses em todo o mundo. Tais movimentos e organizações sociais são formas de representação e organização política da classe trabalhadora do campo, demarcando o conflito territorial por terra, água e pelo fim da exploração do trabalho. A principal bandeira de luta da Via Campesina no Brasil fundamenta-se na Soberania Alimentar, entendida aqui como produção, distribuição e consumo de alimentos baseados na sustentabilidade ambiental, social e econômica, estando protegidos dos acordos comerciais, sendo respeitados os aspectos culturais, os hábitos alimentares dos povos e o abastecimento dos mercados locais, com base na demanda (THOMÁZ Jr., 2009). Nesta pesquisa destacamos, entre outros processos, o avanço do capital monocultor voltado para a produção de oleaginosas no estado da Paraíba, especificamente o girassol. Esse cultivo, destinado à produção de agrocombustíveis para exportação, avança sobre as áreas de produção de alimentos em diferentes municípios, numa dinâmica territorial sustentada pelo Estado através do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), bem como o Programa de Girassol da Paraíba (PG/PB). 1

2 O PG/PB foi anunciado pela Secretaria de Agricultura do Estado no primeiro trimestre do ano de 2009, contemplando 101 dos 223 municípios paraibanos, distribuídos em todas suas mesorregiões. Nele estabeleceu-se como meta até o final de 2010, proporcionar, a partir da monocultura de girassol em grande escala, uma participação significativa do estado da Paraíba na produção nacional de oleaginosos nos moldes do agronegócio para exportação, garantindo a venda de sementes ao Programa Nacional de Produção e uso do Biodiesel. Analisar o impacto da viabilidade tanto do PG/PB, quanto do PNPB sobre o mundo do trabalho e seus rebatimentos sobre os territórios em disputa, é o intuito da nossa pesquisa de mestrado intitulada Via Campesina na Paraíba: conflitos territoriais e produção de agrocombustíveis no Estado junto ao Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal da Paraíba, que se encontra em fase inicial. Nela objetivamos apreender o papel desempenhado pela Via Campesina no campo paraibano frente ao conflito pelo território entre trabalhadores rurais e camponeses e o avanço da produção de oleaginosos para exportação, derivados principalmente do cultivo de girassol em grande escala. Para tanto, nos propomos apreender o conflito existente, no sertão paraibano, protagonizado pela Via Campesina e o Grupo Santana. Este texto é parte dessa pesquisa e tem como intuito analisar o caráter ideológico dos discursos que, tanto o Governo Federal, quanto o Estadual, constroem sob a luz do desenvolvimento tendo como carro-chefe o negócio-agro-oleaginoso-energético na Paraíba. Para isso, a metodologia utilizada foi a análise do discurso sustentado nas propostas do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel e o Programa de Desenvolvimento Estadual de Girassol. A questão agrária e o enfoque conflituoso no campo paraibano Analisar a questão agrária no sentido de suas contradições, na amplitude de seus desdobramentos, ou até mesmo, no seu domínio e configuração atual, faz-se necessário entender o processo de colonização do Brasil. Nessa perspectiva, entendemos que a estrutura fundiária no campo brasileiro hoje, origina-se no latifúndio. Esse processo iniciou-se a partir da ocupação do território brasileiro 2

3 por parte dos colonizadores em 1500, onde a Coroa portuguesa apropriou-se de um bem comum da natureza, a terra explorando seus recursos naturais e biodiversidade, isto é, privando um bem coletivo com vistas em sua reprodução social no espaço a partir de relações baseadas no modo capitalista de produção. A concentração de terras no Brasil, segundo Varela (2006), teve como base histórica a doação de terras, em larga escala, por parte da Coroa portuguesa sustentada nas Capitanias Hereditárias e, posteriormente, nas Sesmarias, configurando, assim, uma estrutura fundiária sob o domínio do latifúndio. Essas questões estão inseridas na centralidade dos embates que envolvem os debates em torno do campo no Brasil e, consequentemente, da questão agrária. Na Paraíba esse processo não foi diferente. A questão agrária paraibana é constituída calcada nos pilares da questão agrária brasileira, ou seja, concentração de terras nas mãos dos latifundiários e miséria e desigualdade nas mãos dos trabalhadores do campo, resultado do processo histórico de colonização. O estado paraibano, desde seu processo de ocupação, sempre foi caracterizado por apresentar uma estrutura fundiária pautada no domínio do latifúndio e na produção de monoculturas para a comercialização nos moldes capitalista de produção. Este cenário pode ser enfatizado com mais propriedade por Varela (2006): A origem da estrutura agrária paraibana está inserida no processo de ocupação e de estruturação do espaço agrário nordestino, lastreada na expansão da monocultura da cana-de-açúcar e da pecuária extensiva. Ambas, absorvedoras de grandes extensões de terras adquiridas por sesmarias ou posse, no contexto do desenvolvimento do capitalismo comercial (p. 139). Este cenário explanado pelo autor contribuiu para a consolidação de uma estrutura fundiária desigual e excludente. Em consequência desse processo, a grande parte das terras agricultáveis paraibanas fora destinadas às mãos de uma minoria oligárquica rural. Atualmente, a estrutura fundiária paraibana continua se caracterizando pela presença avassaladora do latifúndio e exploração do trabalho. Essa estrutura tem sido totalmente contestada, principalmente, pelos movimentos sociais de trabalhadores rurais. Esses movimentos defendem o fim desta estrutura como via concreta da democratização do acesso à terra no país. 3

4 Dimensionando essas questões em torno do conflito territorial por terras na Paraíba, destacamos os acampamentos de reforma agrária Emiliano Zapata e Nova Vida I, organizados pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais sem-terras e pela Comissão Pastoral da terra, respectivamente. O Governo do estado vem desenvolvendo um projeto que objetiva expandir a monocultura do girassol voltada para a produção de agrocombustíveis e, consequentemente, do agronegócio. Este projeto é uma demanda do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel. No Sertão paraibano, nos municípios de Sousa e Aparecida, onde estão situados os acampamentos já mencionados, localiza-se uma região denominada Várzeas de Sousa que, segundo Queiroz (2009), é caracterizada por apresentar um solo considerado de boa qualidade para o plantio, além de apresentar uma satisfatória possibilidade hídrica para irrigação. É nessa área que o PG/PB visa contemplar o Grupo Santana a partir da concessão de terras. É nesse contexto que o embate entre a soberania alimentar e o capital monocultor é posto, sendo estes pontos importantes para a compreensão dos conflitos por terras na região. Essa relação conflituosa revela a atual configuração do espaço agrário paraibano, onde o conflito de classes aflora diante de um projeto que diz ser voltado ao desenvolvimento do campo paraibano. Uma outra perspectiva para a idéia de desenvolvimento Os discursos governamentais sobre a produção agrícola no Brasil não são recentes. Entre as décadas de 1950 e 1960, período em que a industrialização e a urbanização tornam-se predominantes, coloca-se em foco um debate sobre a necessidade de adequação da agricultura brasileira sobre a luz do Desenvolvimento. Neste sentido, a necessidade do setor agrícola de se adaptar às novas exigências da sociedade moderna, urbano-industrial, parecia ser uma convicção de largos segmentos sociais (WANDERLEY, 2009, p. 02). Desse modo colocaremos em questão alguns elementos críticos e antagônicos a este princípio. Partiremos da concepção que este modelo 4

5 adotado pelos setores dominantes brasileiros dimensionou e configurou de forma desigual o atual campo paraibano. Como pondera Varela (2006), na Paraíba esse modelo beneficiou fortemente a atividade agrícola, levando a uma reorganização na sua estrutura agrária com graves efeitos sociais e econômicos (p. 140). Atualmente, diversos tipos de sementes oleaginosas, entre as quais, podemos destacar o milho, a mamona e a semente do girassol, reflete uma nova (re)organização do modelo agrícola paraibano. Esse modelo fundamenta-se na produção agroexportadora. Desse modo questionamos o discurso da viabilidade social, econômica e ambiental desse modelo baseado na produção de biodiesel derivado do cultivo de girassol em larga escala. Considerar um agrocombustível baseado na monocultura, na exploração e expropriação do trabalhador, na degradação do ambiente a partir da utilização de insumos químicos de biocombustível, é um equívoco. Pois, em sua terminologia, bio significa vida e no âmbito dessa estrutura produtiva, esta não reflete o seu real sentido. Neste caso, o termo biocombustível reflete o sentido ideológico da classe dominante, pois mascara os verdadeiros impactos sociais e ambientais que ocorrem no campo, defendendo, assim, o caráter desenvolvimentista do PNPB. Desse modo, os discursos propostos sobre a chamada do desenvolvimento lançado tanto pelo Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, bem como pelo Programa do Girassol da Paraíba em nosso entendimento, destacam-se duas linhas de pensamentos antagônicos: a primeira refere-se à visão de desenvolvimento no âmbito do modo de produção capitalista e a segunda refere-se à análise crítica em que vemos o paradigma do desenvolvimento para a sociedade. Assim, se faz necessário destacar estas questões no bojo do desenvolvimento contraditório capitalista. Percebemos que o capitalismo injeta um conjunto de estratégias de controle social, de modo a transformar-se em um fator positivo, mascarando a realidade social em questão. Sobre isso, podemos nos apropriar das colocações feitas por Montenegro Gómez (2006), onde este autor pondera: O desenvolvimento como estratégia, ao mesmo tempo, de reprodução do capital e de controle social, que, segundo o discurso oficial, serviria para concertar os transtornos temporais provocados pela dinâmica natural do sistema, permitindo que os pobres (subdesenvolvidos) possam desfrutar, num futuro muito próximo, das benesses que os 5

6 ricos (desenvolvidos) já desfrutam. Dessa maneira, as políticas de desenvolvimento seriam a preocupação e a consciência do sistema, saindo em ajuda dos mais necessitados (p. 27). Esse discurso de desenvolvimento desconstruído por este autor revela nossa compreensão a respeito do conceito de desenvolvimento proposto no âmbito capitalista. Para ele: O desenvolvimento é um instrumento de reprodução do capital e de controle social, que tem-se aprimorado nessa segunda função, de modo a manter a primeira sem que sua pátina de legitimidade e confiança seja questionada (MONTENEGRO GÓMEZ, 2006, p. 401). Essa idéia desmascara a real iniciativa capitalista de sustentação e legitimação do capital, frente à farsa contraditória contida neste discurso desenvolvimentista. Nesse sentido, é pertinente questionar a reprodução do capital sustentado em uma perspectiva de controle social, cuja principal função, reflete a supremacia do modelo capitalista de produção sobre a sociedade. Colocam-se nesta perspectiva, as políticas agrícolas ditas de desenvolvimento tanto nacional, quanto estadual, em que este modelo aparece como algo positivo, entretanto, apenas para uma pequena minoria detentora dos meios de produção. Em nossa compreensão, o desenvolvimento deveria atender de forma mais expressiva as necessidades coletivas da sociedade. Desse modo, tem-se uma diferenciação conceitual entre os termos desenvolvimento e crescimento econômico. Reflexões Iniciais sobre o Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel O Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) apresenta algumas diretrizes objetivando implantar uma política pública baseada na transformação/transição da matriz energética fundamentada no petróleo para uma matriz energética dita sustentável. De acordo com o Projeto: É um programa interministerial do Governo Federal que objetiva a implementação de forma sustentável, tanto técnica, como economicamente, a produção e uso do Biodiesel, com enfoque na inclusão social e no desenvolvimento regional, via geração de emprego e renda (2010, s/p). 6

7 As principais diretrizes do PNPB podem ser resumidas da seguinte forma: Implantar um programa sustentável, promovendo inclusão social; Garantir preços competitivos, qualidade e suprimento; Produzir o biodiesel a partir de diferentes fontes oleaginosas e em regiões diversas. De acordo com o programa: A entrada do biodiesel no mercado nacional vai gerar uma expressiva economia para o Brasil, reduzindo as importações do diesel de petróleo, além de contribuir para preservar o meio ambiente e promover a inclusão social de milhares de brasileiros (2010, s/n). Uma proposta questionável, dentre várias contidas neste programa, é pautada na viabilidade econômica e ambiental, ou seja, de acordo com o programa, o biodiesel contribuirá na melhor qualidade do ar nos grandes centros urbanos a partir da redução da emissão de gases poluentes, uma vez que irá substituir gradativamente o uso do diesel produzido pelo petróleo, além de gerar um novo campo de emprego e renda para a população. O programa também aponta algumas vantagens demonstrando essa viabilidade. Desse modo podemos destacar a seguinte: O cultivo de matérias-primas e a produção industrial de biodiesel, ou seja, a cadeia produtiva do biodiesel tem grande potencial de geração de emprego, promovendo, dessa forma, a inclusão social, especialmente quando se considera o amplo potencial produtivo da agricultura familiar (2010, s/p). O programa ainda apresenta outras propostas que posteriormente abordaremos em nossa dissertação de mestrado. Desse modo, analisaremos a seguir um pouco dessas propostas contidas neste cenário apresentado, tomando como enfoque a aplicação dessas propostas no campo paraibano. Programa do Girassol da Paraíba: reflexões críticas Observamos que o estado paraibano prioriza desenvolver um projeto atrelado ao agronegócio, desmerecendo as lutas, historicamente travadas, das famílias que vivem e trabalham no campo. Diante destas colocações, queremos ressaltar o modelo de desenvolvimento paraibano anunciado pela Secretaria de Agricultura e Pesca do Estado, que consiste em uma política agrícola fundamentada no cultivo da monocultura do girassol para a produção e exportação do biodiesel, contribuindo para o avanço do capitalismo no campo paraibano, assentado nos moldes do agronegócio. 7

8 Existe uma possibilidade que esse modelo de desenvolvimento, que já é uma realidade no Sertão paraibano, se transforme também em uma realidade para o litoral e posteriormente para toda Paraíba, pois, de acordo com o PG/PB, o estado pretende ampliar a área de produção do biodiesel utilizando inicialmente as terras da principal bacia hidrográfica paraibana, ou seja, do Rio Paraíba. Na Paraíba este projeto, por estar atrelado ao PNPB, é coordenado pelo Ministério do desenvolvimento Agrário (MDA) e conta com algumas parcerias estatais e da sociedade civil como: Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag), Secretaria do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba S. A (Emepa), Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura no Estado da Paraíba (Fetag-PB), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Petrobrás, Emater, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, entre outros (disponível em: acessado em 12/05/2010). Segundo matéria publicada no jornal Correio da Paraíba em 19/06/09, 72 municípios paraibanos, onde podemos citar Itabaiana, Guarabira, Solânea, Aréia, João Pessoa e Campina Grande, já começaram a plantar girassol no início do ano de Segundo as declarações do Secretário de Agricultura e Pesca do Estado em entrevista ao mesmo jornal, o Governo da Paraíba tem o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel e, consequentemente, o Programa de Girassol como suas prioridades para o setor agrícola, devido sua viabilidade econômica, social e ambiental. Segundo o jornal Correio da Paraíba, o PNPB revela alguns avanços e dados importantes no estado: O Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PPNPB) já beneficiou quase dois mil agricultores com a distribuição de cerca de 10 toneladas de sementes de girassol. O programa já atingiu de 35% a 40% de sua meta para 2009, que é atender diretamente cinco mil agricultores, numa área total de 10 mil hectares, em 101 municípios paraibanos conforme o coordenador da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba (Emater-PB), Luís Florêncio da Silva. (CORREIO DA PARAÍBA, 19/06/09). Esse modelo, em nossa concepção, não atende as necessidades da classe trabalhadora do campo, más sim, despertam conflitos territoriais e expropriação. Conforme pondera Campos (2006): 8

9 [...] Onde o agronegócio avança, a agricultura camponesa tende a se encolher e até a desaparecer. Por isso, entendemos que é exatamente essa situação de avanço do capital no campo que força o campesinato a buscar a autonomia (p. 160). Esse modelo para Carvalho (2009): O fato histórico concreto e que esses produtores rurais familiares estão sendo expulsos da terra ou submetidos, pela integração ou pela adoção do modelo de produção e tecnológico dominantes, [...] com o respaldo e apoio político e financeiro dos governos nacionais e estaduais no país. Os que permanecem na terra se sujeitam a uma condição de pobres laboriosos a serviço direto ou indireto do capital, com as exceções pertinentes (p.05). Desse modo, os movimentos sociais de luta por terra e pela reforma agrária na Paraíba tornam-se agentes fundamentais para o processo de transformação da realidade dos povos do campo. Tendo em vista que isso, em um processo amplo, tal mudança tornaria possível à realização de uma reforma agrária estrutural fundamentada na participação política dos trabalhadores, no sentido de romper com as relações tradicionais de poder sobre a classe trabalhadora do campo. Considerações Finais Esse texto procurou enfatizar de modo geral, algumas considerações importantes que tentaremos aprofundar na nossa pesquisa de mestrado que se encontra em fase inicial. Desse modo, trazer questionamentos, mesmo que preliminares, a respeito desta viabilidade econômica, social e ambiental lançados, tanto pelo Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel quanto pelo Programa do Girassol da Paraíba, torna-se para nós, fundamental para reforçar nossa futura discussão sobre essa temática. Por isso, continuaremos a nos posicionar de forma crítica e questionadora sobre esses programas que, da forma que estão postos, não atenderão as reais necessidades da classe trabalhadora do campo. Referências Bibliográficas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. Informações e documentação elaboração. NBR Rio de Janeiro: ABNT,

10 CAMPOS, Christiane Senhorinha Soares. Campesinato autônomo uma nova tendência gestada pelos movimentos sociais do campo. Londrina: Lutas & Resistências, v.1, p. CARVALHO, Horacio Martins de. De Produtor Rural Familiar a Camponês. A Catarse Necessária. Curitiba, p. CARTILHA. Soberania Alimentar, os agrocombustíveis e a soberania energética. Via Campesina Brasil (CPT, FEAB, MAB, MPA, MST, PJR), maio de CARTILHA. Situação e perspectivas da agroenergia no Brasil. Via Campesina Brasil (CPT, FEAB, MAB, MPA, MST, PJR), novembro de JORNAL O Correio da Paraíba, 19/06/2009. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO (MDA). Biodiesel. Disponível em Acessado em Junho de MONTENEGRO GÓMEZ, Jorge R. Desenvolvimento em (des)construção: narrativas escalares sobre desenvolvimento territorial rural. Presidente Prudente: [s.n.], OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino. Novos caminhos da Geografia / Ana Fani Alessandri Carlos (organizadora). In: A Geografia e as Transformações Territoriais recentes no Campo Brasileiro. São Paulo: Contexto, PROGRAMA NACIONAL DE PRODUÇÃO E USO DE BIODIESL. Acesso em 10 de junho de QUEIROZ, Thiago Leite Brandão de. A Territorialização da Via Campesina na Paraíba. João Pessoa PB. UFPB (Monografia de Graduação), p. SAQUET, Marcos Aurélio. SPOSITO, Eliseu Savério (organizadores). Territórios e territorialidades: teorias processos e conflitos. 1 ed. São Paulo: Expressão Popular: UNESP. Programa de Pós-Graduação em Geografia, p. THOMAZ JÙNIOR, Antonio. Dinâmica Geográfica do Trabalho no Século XXI: Limites Explicativos, Autocrítica e Desafios Teóricos. São Paulo: 2009, [s.n]. VARELA, Francisco. A Questão Agrária Nacional e Assentamentos Rurais na Paraíba. 4 ed. João Pessoa: Idéia, p. VIA CAMPESINA. A Articulação Internacional dos Camponeses. Material Concedido pela Secretaria Estadual do MST, João Pessoa PB. 2008, 29 p. WANDERLEY, Maria de Nazareth Baudel. O Agricultor Familiar no Brasil: um ator social da construção do futuro,

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