PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO. Prof Dra. Juliana Stefanello

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1 PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO Prof Dra. Juliana Stefanello

2 - 1º PERÍODO: DILATAÇÃO Abrange o intervalo de tempo desde o início das contrações uterinas regulares, com modificações plásticas do colo, até a completa dilatação deste. Esta etapa divide-se em: -FASE LATENTE -FASE ATIVA 2

3 - 1º PERÍODO: DILATAÇÃO -FASE LATENTE: de duração variável, se caracteriza pela lenta dilatação do colo uterino, até os 3cm ( média de 8h). A atividade uterina torna-se mais coordenada e intensa (3 contrações em 10min), mas sem provocar significativas modificações na dilatação cervical e na queixa dolorosa. Nas primigestas ocorre primeiro o esvaecimento, seguindo-se a dilatação, enquanto que nas multíparas os dois processos são simultâneos. 3

4 - 1º PERÍODO: DILATAÇÃO 4

5 - 1º PERÍODO: DILATAÇÃO 5

6 - 1º PERÍODO: DILATAÇÃO 6

7 - 1º PERÍODO: DILATAÇÃO -FASE ATIVA: inicia com 4cm e finda com 10cm; as contrações uterinas tornam-se mais intensas (4 em 10 min). Média de 6h para nulíparas e 2-3h para multíparas. É composta por 3 estágios: 1. Estágio de aceleração começa a haver dilatação mais progressiva; 2. Estágio de inclinação máxima ocorre maior velocidade na dilatação; 3. Estágio de desaceleração coincidente com o final da dilatação. 7

8 - 1º PERÍODO: DILATAÇÃO 8

9 - 1º PERÍODO: DILATAÇÃO -Esvaecimento do colo uterino: 0 a 100% (grosso, médio e fino); - Dilatação do colo uterino: 0 a 10 cm; - Frequência das contrações: 3 a 4/10 minutos; - Nas primíparas: apagamento seguido de dilatação; - Nas multíparas: apagamento e dilatação concomitantes; - Membranas ovulares: ruptura espontânea no final da dilatação ou início da expulsão. 9

10 SINAIS QUE PRECEDEM O PARTO Pródromo de trabalho de parto verdadeiro trabalho de parto -Contrações de Braxton-Hicks mais intensas ( 1 ou 2 em 10min) -Contrações irregulares; -Contrações não produzem modificações efetivas no colo (exceção: orifício externo pode dilatar nas que já pariram, mas o orifício interno continua fechado); -Nas primigestas ocorre a insinuação em torno de 2 semanas antes do parto/ queda do ventre; -É comum a perda do tampão mucoso; -Dor lombar persistente e desconforto perineal; -Surto de energia. 10

11 - 2º PERÍODO: EXPULSÃO fetal. Inicia-se com a dilatação completa e termina com a expulsão O motor durante essa etapa provém de duas fontes das contrações do músculo uterino (até 5 em 10min); - das contrações voluntárias dos músculos abdominais força de puxo. 11

12 - 2º PERÍODO: EXPULSÃO - O períneo começa a se abaular; - A apresentação logo se torna visível na vagina; - A cada esforço de expulsão a criança avança e retrocede, mas progride um pouco mais na próxima contração. - Quando a cabeça avançou até que o diâmetro biparietal esteja rodeado pela abertura vaginal, diz-se que ela está coroando. - Após o coroamento a cabeça não retrocede entre as contrações, e a criança é logo liberada. 12

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19 -3º PERÍODO: DEQUITAÇÃO PLACENTÁRIA 19

20 -3º PERÍODO: DEQUITAÇÃO PLACENTÁRIA Inicia-se com a expulsão fetal e termina com a expulsão da placenta. Engloba o descolamento, a descida e a expulsão da placenta: # Descolamento da placenta: se dá pela desproporção entre o tamanho da placenta e a redução da sua área de inserção. # Descida da placenta: vai do corpo do útero até a vagina. # Expulsão da placenta: quando cai na vagina ela provoca sensação de puxos, necessitando de esforços abdominais para a expulsão. 20

21 -Sinais de descolamento placentário: - útero com forma arredondada; - fundo uterino na altura da cicatriz umbilical; - descida progressiva do cordão umbilical; - sensação de peso no reto; - eliminação de jato de sangue. 21

22 -Mecanismos de descolamento da placenta: 1.Mecanismo de Baudelocque-Schultz (central): descolamento pela região central, pouco sangramento, face fetal que se apresenta, é a mais frequente (70%); 22

23 -Mecanismos de descolamento da placenta: 2.Mecanismo de Duncan (marginal): descolamento pela periferia, desliza para a fenda vulvar e aparece pela face materna, sangramento contínuo. 23

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32 4º PERÍODO OU PERÍODO DE GREEMBERG: Corresponde à 1 2 horas após a dequitação, nesse período dá-se a hemostasia uterina através de: miotamponamento uterino (ligaduras vivas de Pinard), trombotamponamento uterino, indiferença mio-uterina, e contração uterina fixa (globo de segurança) 32

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34 Adaptação fisiológica ao parto -A cada contração 400ml saem do útero para o sistema vascular materno, o que aumenta o DC em até 50% no expulsivo; -A pressão sanguínea e a frequência cardíaca aumentam; -Maior consumo de O 2 e aumento da frequência respiratória (a ansiedade aumenta ainda mais o consumo de O 2 ); -Micção espontânea pode ficar dificultada; -Mudanças neurológicas: inicialmente eufórica, maior seriedade e concentração, amnésia entre as contrações, euforia e fadiga. -Lábios e boca secos, motilidade gastrointestinal diminuídos. 34

35 Fisiologia do parto -Ocitocina -Ação mecânica: Contração uterina; Ejeção láctea; Ejaculação no homem; Contração do útero durante o orgasmo para facilitar o transporte dos espermatozoides até o útero. -Ação comportamental: Criação de vínculo; Relações interpessoais; Capacidade de amar. 35

36 Fisiologia do parto Sistema límbico X neocórtex No processo de parto o cérebro primitivo da mulher o sistema límbico, o hipotálamo, a hipófise - precisa ser o mais ativo, precisa produzir ocitocina, endorfinas, prolactina, etc... Para o cérebro primitivo agir o neocórtex não pode ser estimulado. 36

37 Dor do parto -Tão antiga quanto à história da humanidade; -Percepção da dor é individual; -A dor é subjetiva; -Influenciada por diversos fatores; -A expressão da dor é variável; 37

38 Dor do parto -Ansiedade e medo associam-se com aumento da dor: eleva-se a tensão muscular e diminui a efetividade da contração uterina, aumenta o desconforto e inicia-se um ciclo de medo e ansiedade crescentes. 38

39 Dor do parto -Desconforto durante o parto tem origem neurológica pelos impulsos de dor, originados da contração do miométrio (isquemia uterina) e das mudanças cervicais. -É a dor visceral que ocorre no 1º estágio e localiza-se na porção inferior do abdome e irradia-se para a região lombar, aparece normalmente nas contrações; 39

40 Dor do parto B Final da dilatação e início do período expulsivo A - Período clínico Dilatação 40

41 Dor do parto -Os impulsos dolorosos no 2º estágio provém do estiramento dos tecidos do períneo e ligamentos uterocervicais, é a dor perineal; C Fase final da expulsão e nascimento real 41

42 Assistência de enfermagem à parturiente 42

43 Assistência à parturiente -Definição de trabalho de parto e momento da internação; -Avaliar as expectativas, conhecimentos e experiências que a mulher tem sobre o parto; 43

44 Assistência à parturiente -Incentivar a presença do acompanhante (garantida por lei). 44

45 Assistência à parturiente -Parturiente sentir-se segura; -Local com menos estímulos (sonoros, táteis, visuais, verbais ou de pensamento crítico); -Silêncio; -Reduzir estímulo adrenal a adrenalina ativa o neocórtex; 45

46 Assistência à parturiente -Reduzir o número de pessoas na sala/quarto; -Mulher não pode se sentir observada; -Garantir privacidade -Liberdade de movimentação; 46

47 Assistência à parturiente -Oferecer medidas de conforto e alívio da dor (alimentação, higiene, estimular micção, posição/deambulação, massagem, respiração, hidroterapia, outros métodos complementares de alívio da dor); 47

48 Posições para a fase de dilatação 48

49 Posições para a fase de dilatação/expulsão 49

50 Posições para a fase de dilatação/expulsão

51 Documentário COREN O parto na água Nascimento Cora, parto domiciliar Nascimento Elias, parto domiciliar - Nascimento Mariana, parto natural hospitalar pélvico 51

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