Plenário estende o reajuste do mínimo para aposentado

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1 BRASÍLIA-DF, QUINTA-FEIRA, 25 DE JUNHO DE 2015 CÂMARA DOS DEPUTADOS Ano 17 Nº 3427 Relator diz que regras atuais não ajudam a fiscalizar empresas estatais Para Arthur Oliveira Maia, relator da comissão mista que analisa a proposta de lei de responsabilidade das estatais, é preciso um marco regulatório capaz de fazer fiscalização permanente e evitar casos como o da Petrobras. 7 Municípios têm dificuldades para assegurar saneamento básico Em audiência destinada a colher subsídios para elaborar uma proposta de política efetiva para o saneamento, representante da CNM disse que 48% dos municípios fazem a coleta de esgoto, mas somente 38% fazem o tratamento necessário, por falta de reccursos. 8 Plenário estende o reajuste do mínimo para aposentado Regra de inflação mais PIB será aplicada aos benefícios e pensões acima de um salário Gustavo Lima Deputados descartaram outras mudanças na MP 672/15, que vai agora ao Senado Campanha da ONU quer adesão dos homens para mais mulheres na política A diretora regional da ONU Mulheres para a América Latina disse a deputadas que o aumento da representatividade feminina na política depende da adesão dos homens à causa. As Nações Unidas estão lançando campanha nesse sentido. 2 O Plenário aprovou ontem a Medida Provisória 672/15, que mantém as atuais regras de reajuste do salário mínimo até 2019, e incluiu no texto sua extensão aos benefícios de valor superior a um salário mínimo pagos pela Previdência Social. Os deputados também aprovaram o texto-base do projeto que aumenta alíquotas incidentes sobre a desoneração da folha de pagamentos em 56 setores. 3 Luis Macedo Norma de conselho sobre tratamento de homossexualidade recebe críticas Deputados e convidados de audiência na Comissão de Direitos Humanos reclamaram que quem deixa de ser homossexual não é acolhido por psicólogos por causa da norma do conselho federal que proíbe esse tipo de serviço. 5 Disque - Câmara PROPOSTA que aumenta o piso federal para gastos em saúde pública recebeu parecer favorável na Comissão de Constituição e Justiça e, agora, deverá ser examinada por comissão especial. Sugestão foi feita por movimento que reúne 40 entidades. 7

2 2 JORNAL DA CÂMARA Representação feminina depende de apoio dos homens Avaliação foi feita pela diretora regional da ONU Mulheres para América Latina em reunião com a bancada feminina Em reunião na terça-feira, com a bancada feminina da Câmara, a diretora regional da ONU Mulheres para a região da América Latina e Caribe, Luiza Carvalho, avaliou que as mulheres só aumentarão sua representatividade política se os homens também aderirem à causa. No encontro para discutir formas de elevar a participação das mulheres na política, a representante da Organização das Nações Unidas destacou que a América Latina tem avançado de forma considerável no percentual de mulheres que são representantes do povo. Segundo ela, os parlamentos latinos contam, em média, com 25% de participação feminina. Em contrapartida, o Congresso brasileiro tem menos de 10% de representação de mulheres, o que, na opinião da procuradora da Mulher Luiza Carvalho, da ONU Mulheres, e deputada Elcione Barbalho, procuradora da Mulher da Câmara da Câmara, deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA), é uma contradição inaceitável. Considero isso uma falta de respeito com as mulheres, porque somos mais de 52% do eleitorado e não temos essa mesma representatividade no Congresso. Com o Senado, são mais duas senadoras, mas mesmo assim é muito pouco. Isso é incabível, como podemos ter essa representatividade em um local onde se decide as leis do País? Gabrilela Korossy Eles por Elas - Como forma de aumentar essa participação, a diretora da ONU vai lançar hoje, em São Paulo, a campanha Eles por Elas, que tem a intenção de incentivar um maior apoio dos homens na luta das mulheres por maior representação política. Nós, claramente, queremos fazer um reconhecimento à participação masculina na geração da igualdade de gênero e da inclusão da mulher. É um movimento solidário, que não só faz um reconhecimento da participação do homem, como também assume como claro que a igualdade de gênero só será conseguida se os homens militarem nessa área da mesma forma que as mulheres fazem. Depois de pleitear uma cota de 30% para mulheres nas assembleias municipais e também nas câmaras estaduais e federais, durante as votações relacionadas à reforma política, a bancada feminina aceitou 10% para as próximas eleições e 15% para daqui a 12 anos. Mas, ainda assim, faltaram 15 votos para a proposta ser aprovada no Plenário. AGENDA QUINTA-FEIRA» Direitos Humanos A Comissão de Direitos Humanos e Minorias faz audiência para debater a prestação de contas da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão e identificar espaços de atuação colaborativa entre organizações ligadas à defesa e promoção dos direitos humanos. Plenário 9, 9h» Futuro da educação Seminário da Comissão de Educação e da Frente Parlamentar em Defesa da Implementação do Plano Nacional de Educação debate PNE e o futuro da educação brasileira. Auditório Nereu Ramos, 9h» Nanotecnologia As comissões de Meio Ambiente; e de Ciência e Tecnologia discutem a política nacional e a rotulagem da nanotecnologia. Plenário 8, 9h30» Jovens negros A CPI sobre violência contra jovens negros e pobres reúne-se com representantes da área de segurança. Plenário 3, 10h» Amazônia conectada A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia discute o programa Amazônia Conectada. Plenário 12, 10h» Terras indígenas A Comissão Especial Demarcação de Terras Indígenas ouve representante do Ministério da Saúde. Plenário 13, 10h» Roubos de carga Lançamento da Frente Parlamentar Mista Contra Roubo de Cargas. Salão Nobre, 10h» Estatuto da Família A Comissão Especial Estatuto da Família debate políticas públicas direcionadas à entidade familiar. Plenário 11, 14h» Saúde no DF A CCJ discute a saúde pública no Distrito Federal. Plenário 1, 14h Leia a agenda completa no celular Mesa Diretora da Câmara dos Deputados - 55 a Legislatura Presidente: Eduardo Cunha (PMDB-RJ) 1º Vice-Presidente Waldir Maranhão (PP-MA) 2º Vice-Presidente Giacobo (PR-PR) 1º Secretário Beto Mansur (PRB-SP) 2º Secretário Felipe Bornier (PSD-RJ) 3ª Secretária Mara Gabrilli (PSDB-SP) 4º Secretário Alex Canziani (PTB-PR) Suplentes: Mandetta (DEM-MS) Gilberto Nascimento (PSC-SP) Luiza Erundina (PSB-SP) Ricardo Izar (PSD-SP) SECOM - Secretaria de Comunicação Social Secretário: Cleber Verde (PRB-MA) (61) secom@camara.leg.br Diretor-Executivo: Sérgio Chacon Jornal da Câmara Diretor de Mídias Integradas Editora-chefe Diagramadores Pedro Noleto Rosalva Nunes Gilberto Miranda Editores Roselene Guedes Coordenador de Jornalismo Sandra Crespo Renato Palet Wilson Silveira Ralph Machado jornal@camara.leg.br Redação: (61) Distribuição e edições anteriores: (61) Presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar José Carlos Araújo (PSD-BA) Presidente do Centro de Estudos e Debates Estratégicos Lúcio Vale (PR-PA) Corregedor parlamentar Carlos Manato (SD-ES) Procurador parlamentar Claudio Cajado (DEM-BA) Ouvidor parlamentar Nelson Marquezelli (PTB-SP) Coordenadora dos direitos da mulher Dâmina Pereira (PMN-MG) Procuradora da mulher Elcione Barbalho (PMDB-PA) Secretário de Relações Internacionais Átila Lins (PSD-AM) Diretor-Geral: Rômulo de Sousa Mesquita Secretário-Geral da Mesa: Sílvio Avelino Impresso na Câmara dos Deputados (DEAPA) Papel procedente de florestas plantadas Leia esta edição no celular

3 JORNAL DA CÂMARA 3 Câmara estende regra do mínimo a aposentados Deputados aprovaram emenda que aplica reajuste pela inflação mais o PIB nos benefícios acima de um salário O Plenário da Câmara aprovou ontem a Medida Provisória 672/15, que mantém as atuais regras de reajuste do salário mínimo para o período de 2016 a O reajuste é calculado pela soma da variação da inflação (INPC) e do Produto Interno Bruto (PIB). A matéria, aprovada por 287 votos a 12, ainda será votada pelo Senado. A novidade em relação ao texto original é a extensão dos reajustes aos benefícios de valor superior a um salário mínimo pagos pela Previdência Social (aposentadorias e pensões). A regra foi aprovada por 206 votos a 179, por meio de uma emenda do deputado Arthur Oliveira Maia (SD- -BA), apresentada em Plenário e resultante da fusão de emendas dos deputados Paulo Pereira da Silva (SD- -SP), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e Mendonça Filho (DEM-PE). A matéria havia chegado à Câmara sem mudanças, pois o parecer do senador João Alberto Souza (PMDB- -MA) rejeitou todas as 114 emendas apresentadas. Das 114 emendas sugeridas por parlamentares, 33 pediam que o mesmo rea- juste do mínimo fosse concedido a todos os benefícios previdenciários pagos pelo INSS, inclusive aqueles acima do valor do mínimo. Outras 17 propunham alterar a regra de correção para conceder aumentos maiores ao piso salarial nacional. Regras - O reajuste anual será baseado na variação do INPC acumulado no ano anterior, acrescido da taxa de crescimento real do PIB apurada dois anos antes. Dessa forma, para 2016, 2017, 2018 e 2019, serão De 1995 até hoje, o aumento do salário mínimo foi de 191%. Aposentados e pensionistas tiveram 113%. Deputado Rubens Bueno (PPS-PR) acrescidos ao INPC do ano anterior as taxas de crescimento real do PIB de 2014, 2015, 2016 e 2017, respectivamente. Os índices de aumento serão publicados por decreto do Executivo anualmente. Essas são exatamente as mesmas regras da política de valorização do salário mínimo estabelecida pela Lei /11 para o período 2012 a 2015 e segue sistemática inaugurada em O valor atual é de R$ 788. O salário mínimo é usado como referência para os benefícios assistenciais e previdenciários. De acordo com o governo, a cada R$ 1 de aumento do salário mínimo, os gastos previdenciários e assistenciais sobem R$ 293,6 milhões. Debate - Um dos maiores defensores da extensão do reajuste aos aposentados, Arnaldo Faria de Sá disse que se trata de uma questão de justiça. O aposentado que ganha até um salário mínimo tem aumento salarial. O que ganha mais, não. Aposentado tem inflação maior do que os outros. PT e PCdoB argumentaram que o caixa do Estado será comprometido com a emenda aprovada, e um deputado de oposição se uniu ao governo, contrariando a orientação do partido. Não podemos torcer para que o Brasil de amanhã seja a Grécia de hoje e conceder um aumento sem projeção dos impactos, disse Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ele se referia à situação do país europeu, que vive uma crise causada por excesso de gastos. Já os deputados do PSDB aproveitaram para destacar indicadores econômicos negativos no governo Dilma Rousseff. O PSDB tem pouca ou nenhuma autoridade para falar de salário mínimo porque fez o maior arrocho quando governou o País, reagiu o líder do governo, José Guimarães (PT-CE). Aprovado o texto-base do projeto sobre desonerações O Plenário também aprovou ontem o texto-base do Projeto de Lei 863/15, do Executivo, que aumenta as alíquotas incidentes sobre a receita bruta das empresas de 56 setores da economia com desoneração da folha de pagamentos. Esse é o último item do ajuste fiscal do governo em análise na Câmara. Foram 253 votos a favor e 144 contrários, além de 1 abstenção. Os destaques apresentados ao substitutivo do deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ) serão analisados ainda hoje, em sessão às 9h. Renúncia - O mecanismo, criado em 2011 e ampliado nos anos seguintes, prevê a troca da contribuição patronal para a Previdência, de 20% sobre a folha de pagamentos, por alíquotas incidentes na receita bruta. O Aplicação da regra de reajuste do salário mínimo nas aposentadorias e pensões dominou os debates Oposição criticou a proposta, sob argumento de que haverá aumento de impostos; Plenário examina emendas hoje a partir das 9h texto eleva as duas alíquotas atuais de 1% e 2% para, respectivamente, 2,5% e 4,5%. Segundo o governo, o reajuste é necessário para reequilibrar as contas devido à grande renúncia fiscal, que atingiu R$ 21,5 bilhões em 2014, valor 62,8% superior aos R$ 13,2 bilhões não arrecadados em Entretanto, o substitutivo de Picciani aumenta a taxa de 2% para 3% no caso dos setores de call center e de transportes rodoviários, ferroviários e metroviários de passageiros. Na outra faixa de alíquota, de 1%, haverá um aumento menor, para 1,5%, nas empresas jornalísticas, de rádio e TV; no setor de transporte Luis Macedo Luis Macedo O deputado Leonardo Picciani apresentou substitutivo ao original de cargas; no transporte aéreo e marítimo de passageiros; nos operadores de portos; no setor calçadista; e na produção de ônibus. Benefício - Segundo dados da Receita Federal, a medida beneficiou pouco menos de 10 mil empresas no início de 2012, com alíquotas de 1,5% e 2,5%. Hoje, mais de 84 mil empresas contribuem para a Previdência com base na receita bruta. A previsão inicial do Ministério da Fazenda era diminuir em R$ 12,5 bilhões ao ano a renúncia fiscal trazida pela desoneração, mas o substitutivo reduz em aproximadamente 15% essa economia, que ficará em torno de R$ 10 bilhões. Parlamentares da oposição criticaram o projeto, sob o argumento de que haverá aumento de impostos. Já Nelson Marquezelli (PTB-SP) defendeu o texto. As involuções nos tributo são necessárias ao País. Ninguém faz uma alteração para cobrar algo que seja indevido ou insuportável.

4 4 JORNAL DA CÂMARA Parlamentar destaca projetos da área de defesa e critica corte nos recursos Presidente da Comissão de Relações Exteriores, Jô Moraes participou de evento na França Integrantes da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional visitaram, entre 15 e 19 de junho, a Feira Aeroespacial de Le Bourget, na França, maior evento do mundo na área. De acordo com a presidente da comissão, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), a participação evidenciou a necessidade de o Brasil consolidar uma política de estratégia de defesa e uma política nacional de inteligência. Mas para, isso, segundo ela, são necessários recursos, e houve um contingenciamento drástico no orçamento do Ministério da Defesa, por volta de R$ 5 bilhões. Precisamos garantir que essa visita dos parlamentares brasileiros seja uma oportunidade de consolidarmos essas políticas, disse. Para Jô Moraes, a comissão enfrenta dois desafios: ter uma clara estratégia de defesa, que passe pela consolidação dos projetos estratégicos das Forças Armadas defesa cibernética e programas aeroespacial e do submarino nuclear ; e priorizar as políticas nacionais de inteligência, garantindo a estrutura do sistema, com Deputados em frente ao helicóptero produzido em Itajubá (MG), em parceria com a França realização de concursos para a Abin e cooperação com os serviços de inteligência internacionais. Da programação constou ainda um seminário promovido pelo Grupamento das Indústrias Francesas Aeroespaciais em conjunto com a Embaixada do Brasil na França, cujo objetivo foi traçar um panorama das cooperações que, há 35 anos, ocorrem entre Brasil e França. Jô Moraes participou também de reunião com a titular da Comissão de Defesa Nacional da França, Patricia Adam, para tratar dos desafios enfrentados em questões pertinentes aos colegiados que presidem. Jô Moraes ressaltou a diferença entre as políticas de defesa dos dois países e a necessidade de o Brasil reforçar suas estragégias em um mundo que passa pór uma crise. Fizeram parte da comitiva o 1º vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), Carlos Zarattini (PT-SP), Cláudio Cajado (DEM-BA), Heráclito Fortes (PSB-PI) e Marcelo Castro (PMDB-PI). Frente vai apoiar pleitos da indústria aeroespacial Foi lançada ontem na Câmara a Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Aeronáutica e Espacial, com o objetivo de defender os interesses das empresas sediadas no Brasil. Composta por 252 deputados, a frente será presidida pelo deputado Jose Stédile (PSB- RS) e discutirá assuntos como tecnologia e investimentos no setor. Durante o evento, deputados e representantes do governo e da indústria ressaltaram a importância de um setor considerado estratégico para a soberania do País, mas prejudicado pela falta de investimentos em pesquisa e tecnologia e em formação de profissionais. Precisamos enfren- Jose Stédile durante o lançamento da frente parlamentar Luis Macedo tar os problemas da tributação, da desoneração da folha, da falta de investimento do governo na área tecnológica, resumiu Stédile. Presidente da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil, Walter Bartels acrescentou que é preciso melhorar a competitividade. A atividade espacial é muito controlada pelo mundo afora. Ou você Divulgação tem o seu produto ou você vai comprar dos outros sem saber em que ele pode estar sendo controlado pelo país que o fabricou, disse. Bartels defendeu a isenção de impostos para a produção no Brasil e a regulamentação para o programa de aviação regional. Segundo a secretáriaexecutiva do Ministério da Ciência e Tecnologia, Emília Curi, a indústria aeroespacial nacional tem chance de se renovar, inclusive com a aprovação de propostas em análise na Câmara. Entre os projetos, ela destacou o do Código Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, que prevê de isenção fiscal a flexibilização de regras de licitação. DISCURSO Júlia Marinho pede políticas diferenciadas na Amazônia Presidente da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia, a deputada Júlia Marinho (PSC-PA) defendeu em Plenário políticas públicas específicas para a Amazônia em razão das características da região. A Amazônia, devido a seu ecossistema, tem peculiaridades que precisam ser levadas em conta pelos governantes na hora de traçar e executar as políticas públicas, ressaltou. Júlia Marinho lembrou que, devido à região ter muitas florestas, com grandes períodos de chuva, e cidades de difícil acesso, o estado demanda providências muito específicas para a implantação de programas de governo nas áreas de habitação, saneamento básico, mobilidade e desenvolvimento urbano. Um exemplo é o que está acontecendo com o Minha Casa, Minha Vida. É caríssimo e inviável executá-lo em alguns municípios, como os que estão localizados no arquipélago paraense do Marajó, destacou. Segundo a deputada, Marajó tem 16 cidades nas quais, por conta das cheias, as casas são construídas sobre palafitas e, para fazer o transporte de cargas de Belém, no Pará, para o arquipélago, é necessário barco ou balsa que gasta até 17 horas ou mais no trajeto. Ela disse que, com isso, os fretes e as construções no local estão muito caros. Todos esses argumentos, disse Julia Marinho, já foram apresentados ao ministro das Cidades, Gilberto Kassab, que compareceu a audiência pública realizada pela Comissão de Integração em abril. Gustavo Lima Júlia Marinho cobra mais ações

5 Deputados criticam resolução sobre o tratamento da homossexualidade Em audiência, parlamentares reclamam de resolução do Conselho de Psicologia sobre assunto Deputados criticaram ontem a Resolução 1/99 do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que proíbe psicólogos de colaborar com serviços voltados ao tratamento e à cura da homossexualidade. A crítica foi feita durante audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Minorias para ouvir os depoimentos de pessoas que afirmam ter deixado de ser gays e discutir seus posicionamentos e os problemas enfrentados na sociedade. A Câmara arquivou em 2013 o projeto sobre tratamento da homossexualidade (PDC 234/11), do deputado João Campos (PSDB-GO). Sustentei que o CFP diminuía o profissional com a norma. Não cabe ao conselho limitar o livre exercício da profissão, afirmou Campos. Ele defendeu as instituições religiosas por acolher pessoas que deixaram de ser gays, por estar de portas abertas, ao contrário de instituições técnicas. sessão solene Câmara homenageia os 50 anos da Udesc A Câmara realizou sessão solene em homenagem aos 50 anos de fundação da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Parlamentares catarinenses destacaram a descentralização da estrutura da instituição que possui campi espalhados em seis cidades do estado e a importância da Udesc no desenvolvimento dos municípios. O autor da homenagem, deputado Espiridião Amin (PP-SC), que foi aluno e depois professor da instituição, destacou o processo de interiorização pelo qual a universidade passou. A atuação direcionada para o perfil socioeconômico e cultural das regiões onde a Udesc atua tem fortalecido muito essas vocações regionais e só é possível graças à interiorização e disseminação pelo estado dos campi da nossa universidade, afirmou. Deputados e convidados disseram na audiência pública que ex-gays não têm apoio de psicológos Na opinião do deputado Pr. Marco Feliciano (PSC- SP), autor do requerimento para a audiência, muitas pessoas que se declaram ex-homossexuais não teriam sido bem atendidas por psicólogos, por receio desses profissionais de ter o registro cassado pelo CFP. Como é que um conselho resolve algo que vai influenciar na vida de milhares de pessoas sem passar por esta Casa? Marcos Rogério (PDT-RO) questionou a razão de o Estado financiar a realização Deputados, representantes da universidade e estudantes participaram da homenagem na Câmara Marco Tebaldi (PSDB- SC) ressaltou a qualidade dos cursos oferecidos pela universidade, que garantem à Udesc grande importância para o estado e para toda a Região Sul, disse. Para Celso Maldaner (PMDB-SC), a universidade orgulha Santa Catarina. A Udesc possui estrutura descentralizada com seis campi e mais de 14 mil alunos e quase 2 mil professores, informou. A deputada Carmen Zanotto (PPS-SC) elogiou a preocupação social da instituição. Destaco a importância social da universidade, quando dentro do campus de Lages instala o primeiro laboratório público do estado para exames de DNA e reconhecimento de paternidade, ressaltou. Alex Ferreira de cirurgia de mudança de sexo pelo SUS e não amparar quem quer deixar de ser [homossexual]. Foi aplaudido. Divergência - Já Adelmo Carneiro Leão (PT-MG) disse que não se pode afirmar que todos os homossexuais são fruto de abuso sexual, apesar dos casos relatados por convidados. O abuso de uma menina, de um menino, leva obrigatoriamente a ter um comportamento homossexual? Definitivamente, disso não há prova. Para o deputado, o abuso é um mal a ser combatido, assim como o preconceito. Dizer que o homossexual é um doente é uma atitude preconceituosa, afirmou, aplaudido por militantes LGBT. Vice-presidente do CFP, Rogério de Oliveira Silva disse que o objetivo da audiência foi uma estratégia para retomar o debate contra a norma. Há aqui uma estratégia de um grupo de deputados que quer reacender esse debate para derrubar a resolução que trata da forma como nós, da psicologia, entendemos que o exercício profissional deva ser feito. Maryanna Oliveira Segundo Jorginho Mello (PR-SC), a Udesc auxilia o crescimento do estado. Feliz foi o governador Celso Ramos que pensou e deu vida à universidade durante seu governo. Geovania de Sá (PSDB-SC) elogiou a preocupação que a universidade tem em, de fato, ajudar o desenvolvimento do cidadão, o que se reflete no desenvolvimento de Santa Catarina. JORNAL DA CÂMARA 5 Convidados relatam abusos na infância Cinco pessoas contaram, na audiência, ter sofrido abusos na infância e adolescência e como tiveram relacionamentos homossexuais e depois se casaram com pessoas do sexo oposto. Ao longo dos depoimentos, todos afirmaram que não eram realmente homossexuais, mas heterossexuais que tiveram relacionamentos com pessoas do mesmo sexo. O pastor, conferencista e escritor Joide Pinto Miranda afirmou ter sofrido abuso dos 6 aos 7 anos, mas teria sido a ausência paterna o motivo de seus relacionamentos homossexuais. Ele disse que saiu de casa aos 12 anos e foi atuar como travesti, primeiro em São Paulo e depois na Europa. Por um pedido da mãe, voltou ao Brasil e deixou a atividade. Na verdade, eu nunca fui gay, nasci hétero, mas a vida me levou para esse caminho, disse. A estudante de psicologia e radialista Raquel Guimarães também disse que sofreu abuso, o que a levou a rejeitar a figura masculina. Preconceito - Mestre em saúde pública, Claudemiro Soares Ferreira afirmou que os chamados ex-homossexuais sofrem preconceito triplo, pois são discriminados pela sociedade heterossexual tanto quanto pela LGBT, que não acreditam neles, e porque a maioria deixou a homossexualidade a partir da experiência religiosa. Para Marisa Lobo, psicóloga especialista em saúde mental, os programas de TV ridicularizam os ex-homossexuais porque não sabem como eles são por dentro. Na avaliação do pastor Robson Alves, falta ajuda psicológica para quem vive relacionamentos homossexuais, mas não se sente feliz assim. A pessoa que quer deixar de ser homossexual pode deixar. O pastor Arlei Lopes Batista disse que não foi transformado em heterossexual. Alguém me ajudou a tratar os gatilhos que me levaram à homossexualidade, disse. Segundo ele, os impulsos pelo mesmo sexo teriam surgido por ter sido rejeitado no ventre pela mãe, que gostaria de ter tido uma filha.

6 6 JORNAL DA CÂMARA Debatedores defendem educação a distância Ministério da Educação informou que a modalidade recebe atenção especial; estudantes pedem financiamento Participantes de audiência promovida pela Comissão de Educação questionaram a aplicação e o incentivo à educação a distância no Brasil. Atualmente 1 milhão de alunos cursam o ensino superior na modalidade a distância, ou seja, aquela em que as aulas são ministradas em uma plataforma virtual. O diretor de Política Regulatória da Secretaria de Regulação e Supervisão de Educação Superior do Ministério da Educação, João Paulo Bachur, afirmou que o ensino a distância tem recebido atenção especial. Uma prova disso é a criação da Universidade Aberta do Brasil, com 600 polos de ensino voltados para a formação de professores da educação básica. Bachur lembrou que uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) é expandir o acesso à educação superior, o que não será possível sem investimentos em educação a distância. Não será possível cumprir as metas do PNE sem recurso para o ensino a distância. O MEC aposta na consolidação da modalidade, mas consolidação com responsabilidade. CULTURA Durante audiência da Comissão de Cultura que discutiu o financiamento do setor, o representante do Fórum Nacional dos Secretários de Cultura das Capitais e Regiões Metropolitanas do Brasil, Leônidas de Oliveira, queixou-se da concentração, na região Sudeste, das empresas que patrocinam projetos culturais por meio da Lei Rouanet (8.313/91). A lei assegura benefícios às empresas e pessoas que aplicarem uma parte do Imposto de Renda em ações culturais. No entanto, de acordo com Leônidas, a região Sudeste detém 70% das empresas, enquanto a região Norte conta com apenas 0,7% dos recursos. É preciso que um novo marco de financiamento da cultura seja pensado para o Brasil, para que garanta a Audiência pública discutiu medidas de apoio ao ensino a distância e mais investimentos no setor Preconceito - Já o presidente da Associação Brasileira dos Alunos de Educação A deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) destacou que o desempenho dos alunos do ensino à distância no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enad) é melhor que o dos alunos do ensino presencial. A única forma de quebrar o preconceito em relação à educação a distân- Luiz Alves a Distância, Ricardo Holz, afirmou que, apesar de sua importância, esse tipo de ensino ainda é visto com preconceito, como modalidade inferior à presencial. Parlamentar destaca o desempenho dos alunos Não será possível cumprir as metas do Plano Nacional da Educação sem recurso para o ensino a distância. João Paulo Bachur, do MEC Secretário critica concentração de recursos no Sudeste Participantes debateram o Procultura, proposta do Executivo atualmente em tramitação no Senado efetividade da participação das sociedades nos processos e que o recurso chegue, sobretudo, às zonas e pessoas e grupos que até hoje não têm acesso, disse. Procultura - A proposta do Executivo que cria o Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura, o Procultura, em análise no Senado, seria uma forma de modificar a Lei Rouanet. O presidente da Subcomissão Permanente sobre Fontes de Recursos para Incentivo à Cultura, deputado Giuseppe Vecci (PSDB-GO), cia é mostrar as qualidades que superam a educação presencial, dada a flexibilidade, a acessibilidade e a possibilidade de chegar a espaços em que o acesso ao ensino superior e à educação profissional são muito limitados. O presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância, Frederic Litto, enfatizou que a EaD é utilizada nas grandes corporações para educação continuada de seus funcionários. Já o presidente do Fórum Nacional da Educação Profissional Técnica a Distância, Fernando Souza, lembrou o começo da EaD como educação técnica- -profissional e pediu atenção à qualidade do ensino. Alex Ferreira que presidiu a reunião, explicou que o financiamento da cultura pode ser democratizado. Temos que trabalhar com o Ministério da Cultura e ao mesmo tempo possibilitar que outras fontes sejam regulamentadas, aumentando o suporte financeiro. Uma prova disso é a falta de acesso dos alunos desses cursos ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Se o curso de educação a distância é igual ao presencial, o que muda é a metodologia. Então por que para o presencial tem Fies e para o EaD não tem Fies? No início do mês de junho, a Comissão de Educação aprovou proposta (PL 5797/09), do deputado Felipe Maia (DEM-RN), que permite a utilização do Fies e do Programa Universidade para Todos (Prouni) para financiar o ensino a distância nos cursos de graduação. Proposta que regulamenta o ensino a distância está sendo analisada pelo Conselho Nacional de Educação. O objetivo é proporcionar diretrizes claras de funcionamento e fiscalização para essa modalidade de ensino. O secretário-executivo do Ministério da Cultura, João Brant, defendeu o Procultura. Os critérios para recurso público deveriam ser critérios públicos, e o Procultura pode equilibrar e trazer uma parte desses recursos para o Fundo Nacional de Cultura. Essa é a nossa expectativa. Recursos - A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) comemorou a aprovação na terça-feira, da admissibilidade, na Comissão de Constituição e Justiça, da proposta (PEC 421/14) que destina 2% do Orçamento da União para a cultura. Atualmente, as principais fontes de financiamento da cultura são os recursos orçamentários, o Fundo Nacional de Cultura e os recursos provenientes de renúncia de receita, operacionalizados pela Lei Rouanet.

7 VOTAÇÕES CCJ admite PEC sobre recursos da saúde A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara aprovou a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 1/15, do deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP). O texto eleva o piso federal com ações e serviços públicos de saúde dos atuais 15% sobre a receita corrente líquida (RCL) para 18,7%. O aumento, segundo a PEC, será escalonado e vai durar cinco anos até atingir os 18,7%. A proposta recebeu parecer favorável do relator na CCJ, deputado Alceu Moreira (PMDB-RS). Progressividade - Segundo o texto, o percentual será de 15% da RCL no ano seguinte à promulgação da emenda constitucional derivada da PEC, 16% no segundo ano, 17% no terceiro, 18% no quarto e 18,7% a partir do quinto ano. JORNAL DA CÂMARA 7 Regras para fiscalização de estatal são insuficientes, afirma relator Arthur Oliveira Maia analisa a proposta de lei de responsabilidade para essas empresas O relator da comissão mista criada para propor uma lei de responsabilidade das estatais, deputado Arthur Oliveira Maia (SD-BA), afirmou ontem que as regras atuais são insuficientes para balizar a fiscalização exercida pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as contas dessas empresas. A Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/00), que fixa regras sobre gastos públicos para a União, os estados e os municípios, normatizou a fiscalização dos gastos na administração direta, mas deixou livre a administração indireta (empresas públicas e sociedades de economia mista), ressaltou Maia. O relator salientou que a iniciativa se destina, além da Petrobras, ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BN- DES), que está fazendo empréstimos secretos, e às empresas públicas municipais e estaduais. Essas empresas precisam ter marco regulatório capaz de fazer uma permanente fiscalização e, inclusive, de antecipar ações para que sejam evitados casos como o da Petrobras, disse. Segundo Maia, as denúncias de corrupção envolvendo a Petrobras revelaram as falhas no monitoramento da estatal, que possui um regime diferenciado de contratações (Regulamento de Procedimento Licitatório Simplificado, aprovado pelo Decreto 2.745/98). O deputado Rogério Rosso (PSD-DF) concordou com esses argumentos, afirmando ser necessário estabelecer regras claras sobre licitação nas estatais. Hoje, é possível que essas empresas tenham regras próprias para a compra, desde que aprovadas pela Controladoria-Geral da União (CGU). Critérios - O coordenador de Controle Externo da Área de Infraestrutura do TCU, Arsênio Dantas, acredita que uma lei de responsabilidade das estatais pode facilitar a fiscalização. A atuação do tribunal tem se revelado cada vez mais antecipada, na necessidade de melhoria no controle de estatais, e não há Essas empresas precisam ter marco regulatório capaz de uma permanente fiscalização. Deputado Arthur Oliveira Maia necessidade de aumentar as competências, mas de fixar critérios, disse. Em resposta ao relator, Arsênio Dantas disse que hoje o TCU já tem acesso aos dados sobre empréstimos feitos pelo BNDES a empresas privadas, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal. Ele acrescentou que os auditores de controle externo também têm acesso a informações financeiras sigilosas armazenadas no Banco Central. Fotos Laycer Tomaz Proposta foi sugerida pelo movimento Saúde+10, que reúne 40 entidades favoráveis à ampliação dos recursos O deputado Vanderlei Macris explicou que a PEC baseou-se na proposta feita no ano passado pelo movimento Saúde+10, que reúne cerca de 40 entidades de classe favoráveis à ampliação dos recursos para a saúde. O movimento defendeu a destinação, para a saúde pública, de 10% da receita corrente bruta da União, o equivalente a 18,7% da RCL. Segundo Macris, a garantia de aplicação pela União do equivalente a 10% da receita corrente bruta deve proporcionar um aporte de cerca de R$ 270 bilhões em cinco anos. Tramitação - A PEC 1/15 deverá ser analisada agora em uma comissão especial. Se aprovada, segue para votação, em dois turnos, no Plenário da Câmara. Arsênio Dantas, coordenador do TCU, e Pablo Rentería, diretor da CVM, debateram a proposta em audiência da comissão mista Diretor da CVM sugere diálogo com Lei das S.A. O diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Pablo Rentería disse acreditar que uma futura lei de responsabilidade das empresas estatais deveria dialogar com a Lei das S.A. (6.404/76), atual marco de governança para as companhias que emitem ações no mercado. Deve ser construído um marco adicional, complementar, para as sociedades de economia mista, de forma a não se criar uma dualidade de regimes, ressaltou. Ele informou que a atual lei já protege os acionários de eventuais condutas ilegais das empresas, além de reforças as competências da CVM (autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda) no mercado de ações. Segundo Rentería, a lei de responsabilidade das estatais terá efeito importante para o mercado, pois, além dessas, a medida orientará a conduta das demais firmas diante de problemas de governança corporativa. O diretor de Relações com Investidores da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (Bovespa), Daniel Sonder, concordou com o diretor da CVM e informou que hoje 30 empresas estatais com relevante participação de empresas físicas no capital negociam ações na bolsa. Sonder relatou alguns problemas identificados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) na gestão de estatais: o risco de excessiva interferência e de medidas protecionistas (não estariam sujeitas a riscos de falência e de aquisição de controle). O relator Arthur Oliveira Maia adiantou que não vai propor medidas isoladas, e sim um conjunto de técnicas que já são desenvolvidas por organismos internacionais e domésticos, como o TCU e a CVM.

8 8 JORNAL DA CÂMARA Saneamento básico preocupa os municípios Dificuldade para ampliar a rede e assegurar a universalização do serviço foi discutida em audiência na Câmara Representantes de municípios detalharam ontem, em audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara, as dificuldades que enfrentam para assegurar a universalização do saneamento básico. A audiência foi realizada pela Subcomissão Especial para a Universalização do Saneamento Básico e Uso Racional da Água, com a finalidade de colher subsídios para a elaboração de uma proposta de política efetiva para o saneamento, a ser consolidada no segundo semestre. O presidente da subcomissão, deputado João Paulo Papa (PSDB-SP), disse que o ritmo atual de implementação de infraestrutura está muito baixo e que, se assim mantido, vai impedir que o País atinja a meta de estender o saneamento a todos os brasileiros até 2033, data prevista no Plano Nacional de Saneamento Básico. Considerando os dados atuais, esse índice só será alcançado em 60 anos. É muito tempo. Especialmente se considerarmos que cada dólar investido em saneamento representa 4,3 dólares em saúde pública. Verbas - A assessora técni- ENERGIA Subcomissão da Universalização do Saneamento Básico realizou audiência pública ca da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Claudia Lins, concordou com esse prognóstico e lembrou que são necessários R$ 500 bilhões para alcançar a universalização. Segundo ela, 48% dos municípios fazem a coleta de esgoto, mas somente 38% deles fazem o tratamento desse esgoto. Claudia Lins afirmou ainda que muitas prefeituras não têm sequer condições para elaborar o projeto necessário à obtenção de recursos federais para as obras. Financiamento - João Paulo Papa disse que a proposta de política para o setor deverá prever a destinação de recursos federais para o financiamento desses projetos no âmbito municipal. O deputado defendeu ainda a redução da carga tributária, uma reforma na estrutura de órgãos federais ligados ao Lucio Bernardo Jr. A maioria joga esse esgoto nos rios. Há municípios que mal conseguem fazer a coleta, o que dirá o tratamento. Claudia Lins, da CNM setor (para facilitar o credenciamento dos municípios) e a busca de alternativas de financiamento. Oferta de água motiva ações contra União A assessora da CNM Claudia Lins disse ainda na audiência que, em relação ao abastecimento de água, muitos municípios estão recorrendo à Justiça contra a União, para assegurar o abastecimento da população. Isso ocorre em locais onde há barragens controladas por órgãos federais, como a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). De acordo com ela, em situações de escassez, a União tem optado pela geração de energia elétrica em vez do abastecimento da população. A política do governo federal infelizmente está sendo contrária ao que preconiza a política nacional de resíduos sólidos, que, entre os princípios fundamentais, determina a prioridade em tempos de escassez para abastecimento humano e dessedentação de animais, disse a assessora. Deputados apontam má prestação de serviços da Eletroacre Lucio Bernardo Jr. Deputados reclamaram ontem da má prestação de serviços da Eletroacre e dos valores da tarifa de energia, em audiência pública na Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia. O deputado Alan Rick (PRB-AC), que solicitou o debate, destacou que a companhia lidera, pelo quinto ano consecutivo, o ranking do Procon-Acre de empresas com mais reclamações. Além disso, tem ocupado sucessivamente os últimos lugares no ranking de distribuidoras de energia, de acordo com a pesquisa de Índice de Satisfação do Consumidor, feita pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No ano passado, a Eletroacre ficou em último lugar no ranking das pequenas distribuidoras. O especialista em regulação da Aneel Leonardo Oliveira de Queiroz explicou que a principal reclamação refere-se à interrupção do fornecimento representam 20 mil das 35 mil queixas. Ele também destacou o alto índice de procedência de reclamações: mais de 70%. De acordo com regra da Aneel, havendo violação dos limites de interrupção, as concessionárias devem compensar os consumidores. Os valores que a Eletroacre tem pago são bastante altos, chegando a R$ 7 milhões em 2013 e em 2014, apontou. A Eletroacre apresentou plano de melhora dos indicadores de qualidade, que deve ser cumprido no prazo de 24 meses. Os resultados serão Deputado Alan Rick disse que comissão fiscalizará metas Pagamos umas das tarifas mais caras do Brasil, e o serviço ainda é deficiente. Deputado Rocha acompanhados a cada três meses pela Aneel. O deputado Alan Rick afirmou que a comissão fiscalizará o cumprimento dessas metas. Melhoras - O presidente da Eletroacre, Joaquim Caldas de Oliveira, informou que a companhia está investindo cerca de R$ 10 milhões para melhorar o fornecimento de energia. Ele disse que o investimento já está apresentando resultados. No ano passado, a distribuidora subiu 41% no Índice de Satisfação do Consumidor da Aneel. Além disso, complementou, o tempo de atendimento das reclamações melhorou 30% nos últimos dois anos. Isso mostra que estamos no caminho certo e nos motiva a continuar melhorando. Tarifa - O deputado Rocha (PSDB-AC) reconheceu que houve avanços, mas considera que foram insuficientes. O deputado Angelim (PT-AC) salientou que os custos são altos devido à logística, porém observou que a tarifa é elevada para o nível de renda da população e sugeriu que os custos sejam amenizados.

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