Conectando comunidades, preservação e mercados. Incubadora de Serviços Ambientais Katoomba

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1 Conectando comunidades, preservação e mercados Incubadora de Serviços Ambientais Katoomba

2 Incubadora de Serviços Ambientais Katoomba Conectando produtores e comunidades locais a mercados de serviços ambientais Em todo o mundo, começa a surgir um grande interesse em mercados e outros mecanismos que reconhecem o valor dos serviços prestados pela natureza e recompensam as pessoas ou organizações que mantêm ou restauram estes ecossistemas. Conhecidos como Pagamentos por Serviços Ambientais (PAS), tais mecanismos constituem uma abordagem inovadora da preservação de ecossistemas essenciais para os meios de vida humanos e para o desenvolvimento econômico, por meio da compensação direta a administradores de terras em troca da gestão desejada. Desde 1999, a Forest Trends e o Grupo Katoomba vêm trabalhando em âmbito mundial para promover e desenvolver esses mercados globais. A última década testemunhou um aumento significativo nos esforços tanto globais como locais para operacionalizar os princípios de compensação por serviços relativos ao ecossistema. Em Nova York e Quito, as autoridades do setor de águas estão investindo na proteção de bacias como um meio rentável e eficiente para manter a qualidade da água e estabilizar fluxos. Empresas de grande porte estão analisando métodos de padronização para avaliar e compensar seus impactos na diversidade biológica, sob a égide do Programa de Compensação Voluntária para Negócios e Biodiversidade (BBOP, na sigla em inglês). O maior e mais dinâmico desses mercados é, de longe, o comércio global de carbono, cujo volume saltou de praticamente zero, em 2004, para aproximadamente US$ 66 bilhões em Nesse mercado, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Kyoto (MDL), que recompensa os países industrializados que investem em projetos verdes no mundo em desenvolvimento, canalizou, em 2007, cerca de US$ 7 bilhões para projetos de todos os tipos, segundo o Banco Mundial. Projetos de uso da terra e de mudança neste uso, como, por exemplo, projetos florestais (aqueles com maior potencial para beneficiar a população rural de baixa renda), responderam por menos de 1% das transações de carbono baseadas em projetos relacionados ao Protocolo de Kyoto, registradas em E isso a despeito do fato de os mecanismos para o uso de ações florestais como compensação haverem comprovado sua eficácia no mercado voluntário significativamente menor no qual o uso da terra e a mudança no que lhe concerne respondem por uma parcela bem maior do volume total de transações. O fato de o fluxo de transações no mercado de carbono ignorar, atualmente, importantes projetos baseados na comunidade, tanto no que se refere a preservação como a desenvolvimento sustentável na África, Ásia e América Latina em parte devido aos elevados custos de transação, destaca a necessidade premente de que haja mecanismos de melhoria do acesso a serviços de informação, desenvolvimento de capacidades, e que estes permitam a entrada de atores no mercado e facilitem as transações relacionadas à prestação de serviços ambientais voltada para comunidades de baixa renda e indígenas. Uma oportunidade histórica apresenta-se para moldar esses mercados emergentes. No entanto, esta janela de oportunidades está se fechando rapidamente. Os mercados movem-se ao ritmo dos negócios internacionais. Nos próximos 5 a 10 anos, as regras e os instrumentos para esses mercados serão elaborados e os interesses de comunidades de preservação e de baixa renda serão acatados ou rejeitados. Florestamento/ Reflorestamento 0% Eficiência Energética 39% Emissões Fugitivas 4% Gado 4% Gás Industrial 18% Aterro 5% Carvão MM 5% Certificado de Energia Não- Renovável 25% Tipos de Projeto Créditos MDL/IC vendidos em 2007 Fonte: Banco Mundial, State and Trends of the Carbon Market, 2008.

3 Fábricas ou Florestas: O que está impedindo projetos comunitários e florestais de chegar ao mercado? Embora as emissões reduzidas da chaminé de uma fábrica produzam, por tonelada, o mesmo impacto na atmosfera global causado por um projeto florestal comunitário, suas contribuições para o desenvolvimento sustentável são significativamente diferentes. Projetos florestais e de uso da terra bem concebidos têm o potencial de melhorar o nível de vida das populações rurais, conservar a biodiversidade ameaçada, manter a produtividade do solo no longo prazo e proteger as fontes de água, abordando, ao mesmo tempo, uma fonte de quase um quinto das emissões de gases de efeito estufa do planeta. Mas, para muitas pessoas nas comunidades de preservação e desenvolvimento rural, a promessa de ser recompensado com um valor adicional feita a agricultores, comunidades e pequenas empresas, de um modo geral, não se concretizou em escala significativa, apesar dos mercados multibilionários de compensação. Por quê? Parte da resposta pode ser encontrada nas barreiras regulatórias e de mercado. O esquema de Negociação de Emissões da União Européia (EU ETS), por exemplo, não reconhece compensações florestais, e ainda há muitas oportunidades de baixo custo, ao alcance da mão, disponíveis em outros setores. No entanto, também há muita demanda por compensações de carbono florestal. De fato, esta supera de longe a oferta de bons projetos florestais com compensações confiáveis, mas muitos investimentos destinados à criação do pipeline desses projetos, com o objetivo de prepará-los para o mercado, são inadequados. Projetos florestais, especialmente aqueles com um forte enfoque comunitário, enfrentam algumas barreiras para penetrar nos mercados de carbono, entre as quais: Pouca capacidade técnica para conceber projetos de compensação sólidos e confiáveis; Limitado conhecimento e experiência por parte das comunidades e também das ONGs que trabalham com essas comunidades na aréa de negócios, financeira e de mercado; Insuficiência de recursos financeiros, nos estágios iniciais dos projetos que permitam leválos até a curva de valor e reduzir riscos; Falta de capacidade para envolver-se e negociar em um mercado global; Altos custos de transação decorrentes do trabalho com comunidades isoladas, pequenos agricultores ou projetos de pequena escala. Projetos comunitários necessitam de apoio especializado para que tenham acesso igualitário aos mercados de prestação de serviços ambientais. É necessário que o equivalente da rede de microfinanças apóie os produtores em pequena escala para os mercados emergentes de ecossistema.

4 Como chegar ao mercado e aumentar os benefícios locais: conectando comunidades, preservação e mercados A Incubadora de Serviços Ambientais Katoomba foi criada para atender o lado da oferta dos mercados de prestação de serviços ambientais, atualmente desconectados. Oferecendo apoio na gestão técnica, financeira e comercial de projetos promissores e com potencial de viabilidade financeira de longo prazo, a Incubadora contribui para catalisar os emergentes mercados de serviços ambientais e gerar benefícios para produtores de pequena escala. A América Latina é o primeiro foco regional dos investimentos da Incubadora, em razão de seu papel de liderança no mercado ambiental e na inovação de projetos, expandindo-se agora para Uganda e para o leste e sul da África. A Incubadora investe estrategicamente na fase de desenvolvimento dos projetos, permitindo que estes envolvam de forma mais eficiente investidores ou compradores privados, sob condições sólidas, a fim de aumentar as oportunidades de resultados equitativos. Embora haja corretores e fundos de investimentos notáveis envolvidos no desenvolvimento de projetos de carbono (cerca de U$ 11 milhões de dólares em fundos de carbono públicos e privados em todo o mundo), poucos estão voltados para a maximização dos benefícios de preservação e comunitários. E o investimento disponível para que os projetos percorram de forma eficiente o trajeto entre concepção e desenvolvimento, passando de potenciais promissores a commodities comercializáveis, é limitado. Três características distinguem a Incubadora de outras instituições: o enfoque em projetos voltados para as comunidades e a biodiversidade; a identificação de uma carteira de projetos promissores; e amplas redes de parceiros. Metas da Incubadora Maximizar os benefícios dos mercados de prestação de serviços ambientais, aumentando a oferta de projetos sólidos O objetivo da Incubadora é investir nas fases de concepção e desenvolvimento de projetos voltados para as comunidades e a biodiversidade. Embora outras ONGs tenham incorporado a prestação de serviços ambientais relativa a carbono em suas agendas, a Incubadora identifica uma carteira de projetos que lhe permite oferecer apoio eficaz e eficiente a uma vasta gama de parceiros e, ainda, modelos de adesão. Em terceiro lugar, a Incubadora beneficia-se da capacidade da rede Katoomba para valer-se de profissionais líderes na área e das informações de mercado mais atualizadas, por meio das ligações do Ecosystem Marketplace ( com o mercado global. Alavancar novos fluxos de investimento, comprovando que os projetos comunitários voltados para o ecossistema podem oferecer retornos de investimento atraentes Catalisar o desenvolvimento de inovações e metodologias, incluindo o enfoque em REDD (Redução de Emissões de Desmatamento e Degradação), mercados de água e serviços integrados Fortalecer a capacidade institucional regional de acesso a mercados e desenvolver projetos viáveis Criar um modelo de adesão que ofereça apoio eficiente a uma faixa de produtores de pequena escala

5 A Abordagem da Incubadora A Incubadora trabalha com parceria de projetos, no desenvolvimento conjunto de um plano para ajudar a superar barreiras de acesso a mercados, por meio de apoio técnico, empresarial, financeiro e de marketing. O apoio técnico e empresarial para o desenvolvimento de projetos é oferecido com base em uma lista de especialistas únicos na rede global do Grupo Katoomba e outros consultores e prestadores de serviços. A assessoria é prestada para atender às necessidades típicas do desenvolvimento de projetos, entre as quais: Quantificação de benefícios de serviços ambientais que empreguem métodos e padrões aceitos; Revisão técnica e apoio à concepção de projetos, para maximizar os benefícios dos serviços ambientais e do desenvolvimento comunitário; Envolvimento e participação de partes dos atores interessados nos projetos; Preparação para os processos de aprovação, validação e certificação; Assistência jurídica e apoio em negociações; e Elaboração de planos de negócios e de projeções financeiras. Ao fornecer os especialistas e os recursos técnicos para atender às necessidades especializadas do desenvolvimento de projetos, a Incubadora oferece apoio essencial a projetos, além de desenvolver e reforçar a capacidade e as redes regionais de aprendizagem. O capital-semente de doadores ajuda a cobrir alguns custos contraídos pelos que desenvolvem projetos, em suas etapas iniciais de concepção. Em muitos casos, a ausência deste apoiosemente, pré-mercado, na etapa inicial de um projeto, constitui o principal obstáculo para seu desenvolvimento. Também estamos explorando o potencial de outras formas de financiamento de projetos que permitam retorno daqueles que tenham obtido êxito, propiciando alavancagem adicional e assegurando a sustentabilidade do instrumento Incubadora no longo prazo. Fortalecimento do acesso a mercados para a prestação de serviços ambientais criados por meio da carteira Juntamente com seus programas parceiros na Forest Trends, inclusive o Ecosystem Marketplace, o Grupo Katoomba está bem posicionado para intermediar contatos com compradores e investidores potenciais, no que se refere a projetos ambientais de alta qualidade. A Incubadora trabalhará com os responsáveis pelos projetos no sentido de ajudá-los a elaborar, promover e negociar seus projetos bem como de explorar possibilidades de associação entre prestadores de serviços ambientais, com o intuito de melhor atender à demanda do mercado e de facilitar o acesso a ele por parte de pequenos produtores e projetos comunitários. A Incubadora oferece apoio eficaz e eficiente a uma vasta gama de parceiros. O apoio inclui experiências nas áreas técnica, de negócios e financeira.

6 O que buscamos em nossos projetos? Que contemplem benefícios múltiplos: forte participação comunitária, benefícios sociais e impactos positivos na biodiversidade. Alto potencial de replicabilidade e oportunidades de expansão. Efeito demonstrativo significativo, impacto no desenvolvimento de políticas públicas e padrões e métodos emergentes. Atenção especial a oportunidades para iniciativas comunitárias que enfrentam barreiras de acesso a mercados e apresentam potencial de adesão. Grande potencial de financiamento sustentável de longo prazo, com capacidade para alavancar significativamente o investimento inicial da Incubadora. Forte ênfase, embora não exclusiva, em projetos que resultem em compensações de carbono comercializáveis e que, preferencialmente, estimulem outros financiamentos de prestação de serviços ambientais. Tempo estimado do desenvolvimento (idealmente meses) necessário para colocar o projeto no mercado. Desenvolvimento da Incubadora: Carteira Inicial e Próximos Passos A Incubadora tem como objetivo abordar uma vasta gama de necessidades e oportunidades de inovação em expansão no mercado, mas identificamos como especialmente promissores os tipos de projetos que têm o potencial de impulsionar mudanças nas políticas públicas, promover ganhos financeiros e de expandir-se, entre os quais os de: Redução de emissões de desmatamento e degradação (REDD); Integração de pagamentos por serviços ambientais a operações florestais ou agrícolas sustentáveis certificadas; Uso do financiamento de carbono para alavancar mercados de prestação de serviços ambientais mais incipientes (por exemplo, serviços hidrológicos, compensações de biodiversidade); e Criação de veículos para agregar produtores e projetos de pequena escala, a fim de facilitar o acesso a mercados.

7 Fase I: Carteira inicial O investimento na fase inicial (2 anos), de US$ 2,2 milhões, é necessário para: Apoiar outros projetos no pipeline e introduzí-los no mercado de forma bem-sucedida. Expandir o modelo da carteira para a África (Uganda, Gana). Elaborar critérios sólidos de avaliação e monitoramento dos projetos da carteira e do próprio instrumento representado pela Incubadora, entre os quais um Indicador de Retorno Social e Ambiental do Investimento. Avaliar e incorporar metodologias, ferramentas, padrões e melhores práticas à carteira. Estabelecer alianças estratégicas com instituições parceiraschave que resultem em novas experiências técnicas e de negócios para a Incubadora. Esboçar um plano de negócios, definindo a estratégia para alavancar maior financiamento privado e garantir sustentabilidade de longo prazo. Propagar resultados e lições aprendidas com projetos e com processos em andamento como o REDD. Fase II: Desenvolvimento da sustentabilidade financeira O apoio técnico e as doações de recursos propiciam uma flexibilidade importante no apoio a projetos inovadores e garantem aos parceiros a possibilidade de maximizar seus benefícios. Entretanto, a sustentabilidade de longo prazo e a capacidade de expansão do modelo da Incubadora requerem mecanismos e acordos financeiros capazes de garantir a continuidade do apoio a novos projetos. No final de 2009, a Incubadora pretende apoiar uma parte de sua carteira com base na recuperação contingente de custos, permitindo, assim, que projetos bem-sucedidos restituam uma parte de seus lucros à Incubadora, com vistas à transferência de recursos para novos projetos. Evolução para um modelo de agregação O potencial de crescimento e a demanda crescente podem representar uma oportunidade para que a Incubadora tornese um negócio independente, autofinanciado. Com um histórico sólido e uma forte capacidade, a Incubadora deverá estar bem posicionada para atrair novos parceiros de investimento e criar um veículo que invista em projetos durante todo o seu ciclo de vida, incluídos a implementação e a venda subseqüente de compensações. Linhas Prioritárias de Investimento REDD Redução de Emissões de Desmatamento e Degradação Florestal Integração dos serviços ambientais com atividades florestais e agrícolas sustentáveis e certificadas. Uso do financiamento de carbono para alavancar ou agrupar mercados de prestação de serviços ambientais emergentes (hidrológicos, de biodiversidade) Agregação de veículos para produtores e projetos de pequena escala.

8 Sobre Nós Grupo Katoomba O Grupo Katoomba, parte da família de iniciativas da Forest Trends, que inclui o Ecosystem Marketplace, é uma rede global de profissionais que trabalha para promover o uso e melhorar a capacidade de desenvolvimento de sistemas de pagamento por prestação de serviços ambientais. O Grupo Katoomba enfrenta desafios cruciais para o desenvolvimento de mercados e pagamentos por tais serviços, que vão da habilitação de sistemas, por meio da criação de novas instituições de mercado, ao teste de métodos para a concepção bem-sucedida de projetos. O Grupo trabalha por meio de parcerias estratégicas para análises, desenvolvimento de capacidade, compartilhamento de informações, investimentos, serviços de mercado e defesa de políticas públicas. EcoDecisión A EcoDecisión é uma empresa sediada na América Latina, voltada para o desenvolvimento de ferramentas inovadoras destinadas a financiar e sustentar a preservação da biodiversidade. A EcoDecisión é líder regional nas áreas de financiamento de preservação e pagamento por serviços ambientais. Há mais de dez anos, o trabalho da EcoDecisión tem colocado a empresa na liderança de pagamentos por serviços ambientais na América Latina, em razão de seu trabalho com parceiros locais e internacionais para promover iniciativas que tornem a conservação ambiental economicamente viável. A EcoDecisión é pioneira no financiamento de proteção a bacias, projetos florestais e políticas públicas de compensação de carbono, fundos de doações para a preservação e acordos de incentivo. Contatos Jacob Olander Parceiro de Gestão EcoDecisión Cia. Ltda Quito, Equador Tel: (593-2) jolander@ecodecision.com.ec Dr. Sara Namirembe East & Southern Africa Katoomba Group Plot 25 Friendship Road, Ntinda (Minister s Village) Kampala, UGANDA Telephone: Fax Line: Patrocinadores da Incubadora

9 Carteira Atual A Incubadora oferece apoio direto a projetos, com base em seu potencial para gerar benefícios significativos para a comunidade e a biodiversidade, introduzir inovações que incentivem os mercados a atender às necessidades destes participantes centrais e movimentar o mercado. Os parceiros são criteriosamente selecionados com base na capacidade comprovada para gerenciar e executar projetos de forma eficaz e eficiente. Monte Pascoal Pau-Brasil: criação de um corredor ecológico na Mata Atlântica Brasil Com foco no desenvolvimento de um projeto de reflorestamento em uma área de hectares localizada em um corredor ecológico na Mata Atlântica brasileira, o Grupo Katoomba trabalhou com a Nature Conservancy, a Rainforest Alliance e parceiros locais no sentido de facilitar a configuração institucional de entidades encarregadas de criar uma compensação de carbono para a Jacques Vabre, filial francesa de uma empresa multinacional de café. O Katoomba iniciou a negociação do acordo entre o comprador, instituições de apoio técnico e gerencial, certificadores internacionais e suas contrapartes brasileiras, com vistas a obter um projeto que incorporasse benefícios sociais e de biodiversidade com compensações de carbono de alta integridade. Além disso, o Katoomba participou, com as partes, das negociações legais e contratuais que resultaram na concordância do comprador em adquirir um adicional de 2% de créditos de carbono do projeto, como mitigação de riscos de prejuízos potenciais. Atualmente, o projeto está em processo de certificação, conforme os padrões da Aliança Clima, Comunidade e Biodiversidade (CCBA, na sigla em inglês), e há interesse em desdobrar a abordagem em outras regiões da Mata Atlântica brasileira. Pico Bonito: combinação de carbono REDD e florestas certificadas pelo FSC Honduras As comunidades com experiência em gestão de florestas, segundo os padrões do Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal FSC), desenvolveram habilidades técnicas, organizacionais e gerenciais que fornecem uma plataforma poderosa para o envolvimento com mercados de pagamento por serviços ambientais (PSA). A concessão florestal comunitária Las Camelias, com hectares, é uma operação florestal certificada pelo FSC na zona de amortecimento do Parque Nacional de Pico Bonito, em Honduras, uma das áreas protegidas mais importantes da América Central. O EcoLogic Development Fund (Fundo de Desenvolvimento EcoLogic EDF) é líder global na concepção de projetos florestais de carbono no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. O apoio técnico da Incubadora permitirá ao EDF trabalhar com a Las Camelias na realização de testes de campo de uma nova metodologia de desmatamento evitado, desenvolver métodos práticos de monitoramento baseados na comunidade e criar mecanismos transparentes em benefício da comunidade, compartilhando as vendas de compensações. Esse projeto lançará as bases para atingir rapidamente o mercado, com vendas de compensações, e para a criação de uma plataforma que permita seu rápido desdobramento em áreas florestais de outras comunidades adjacentes ao Pico Bonito e em outras localidades.

10 Carteira Atual Reserva da Biosfera de Sierra Gorda: financiamento de carbono para reflorestamento comunitário México Durante quase 20 anos, o Grupo Ecológico Sierra Gorda vem trabalhando com milhares de famílias de zonas rurais na Reserva da Biosfera de Sierra Gorda, com o objetivo de criar um modelo inovador de desenvolvimento comunitário na área protegida com maior diversidade de ecossistemas, no México. Desde 1990, Sierra Gorda e sua organização irmã, a Bosque Sustentable, vêm apoiando comunidades extremamente pobres, em regiões montanhosas da comunidade, no reflorestamento e na recuperação de mais de 400 hectares. Em 2006 e 2007, o Sierra Gorda concluiu com êxito, a partir desses projetos, a venda de compensações de carbono a compradores do mercado voluntário, e busca aumentar o financiamento de carbono para plantações novas e já existentes. Para aumentar a viabilidade desta oferta de compensações, o Sierra Gorda e a Bosque Sustentable estão integrando projetos comunitários de recuperação, de pequena escala, a plantações comerciais maiores de espécies nativas comerciais, com o objetivo de obter sua certificação segundo os padrões do Projeto Clima, Comunidade e Biodiversidade. A Incubadora oferecerá apoio a estas organizações no que se refere a elaboração de documentos de planejamento, verificação de estoques e projeções de projetos de carbono, e para que garantam a certificação CCB medidas essenciais para que esses projetos alcancem o mercado e criem uma nova alternativa de sustento e conservação para os habitantes tradicionais da reserva da biosfera. Recuperação da floresta tropical Amazônica nas terras dos Suruí Brasil A tribo indígena Suruí, com uma população de aproximadamente habitantes, vive em um território de 248 mil hectares na floresta Amazônica, no estado de Rondônia, região Oeste do Brasil. Uma pequena porcentagem das terras dos suruí foi desmatada e suas florestas enfrentam forte ameaça de invasão para fins de extração de madeira. Esse projeto propõe catalisar o financiamento de carbono para promover a preservação da biodiversidade e dos direitos indígenas, por meio de uma combinação de: Recuperação de hectares de pastagem degradada por meio do reflorestamento com espécies nativas; Conservação (desmatamento evitado) de mais de 240 mil hectares da floresta nativa remanescente. A Incubadora apoiará o desenvolvimento da capacidade dessa comunidade para gerenciar projetos de reflorestamento e administrar financiamentos de carbono, o que deverá servir como um projeto demonstrativo-chave, a ser reaplicado por meio de organizações parceiras em outras terras indígenas no país.

11 Gran Reserva Chachi: combinação de incentivos à preservação de biodiversidade e carbono REDD para a proteção de terras indígenas Ecuador Desde 2006, o povo indígena Chachi vem trabalhando com a Conservation International e a GTZ (a agência alemã de cooperação técnica) na implementação de um modelo inovador de preservação baseado na comunidade. No coração da porção equatoriana da megadiversificada biorregião de Chocó, as comunidades Chachi tombaram áreas de preservação no total de hectares, com financiamento parcial obtido por meio de acordos de incentivo à preservação. Segundo esses acordos, os Chachi recebem apoio financeiro para iniciativas de desenvolvimento e serviços públicos alternativos, escolhidos pelas próprias comunidades, em troca da criação e gestão de reservas. Até hoje, os Chachi recebem financiamento por sua biodiversidade, mas os recursos são insuficientes para a sustentabilidade de longo prazo. Com a integração do financiamento de carbono por desmatamento evitado, o financiamento de biodiversidade seria impulsionado e a área, significativamente estendida a comunidades vizinhas que tivessem manifestado forte interesse nos acordos de incentivo. A Incubadora ajudará a apoiar as análises técnicas necessárias para consolidar esta oportunidade de mercado e, inclusive, a definição de linhas básicas e a avaliação de estoques de carbono.

12 Carteira Atual Incubadora de Serviços Ambientais Conectando comunidades, preservação e mercados Metas da Incubadora Maximizar os benefícios para as comunidades provenientes de mercados de prestação de serviços ambientais, aumentando a oferta de projetos sólidos. Alavancar novos fluxos de investimento, comprovando que projetos comunitários voltados para o ecossistema podem propiciar retornos de investimento atrativos. Catalisar o desenvolvimento de inovações e metodologias, incluindo um enfoque em REDD (Redução de Emissões de Desmatamento e Degradação), mercados de água e serviços integrados. Fortalecer a capacidade institucional regional para ter acesso a mercados e desenvolver projetos viáveis. Desenvolver um modelo de adesão que ofereça apoio eficiente a uma faixa de produtores de pequena escala. Para apoiar nosso trabalho, ou obter informações sobre outras oportunidades de parceria com o Grupo Katoomba, acesse: Jacob Olander at jolander at ecodecision.com.ec

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