ORIGINAL ARTICLE FILARIASIS IN NEIGHBORHOOD FROM RECIFE CITY: A COMPARATIVE STUDY FROM 2003 TO 2006 YEARS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ORIGINAL ARTICLE FILARIASIS IN NEIGHBORHOOD FROM RECIFE CITY: A COMPARATIVE STUDY FROM 2003 TO 2006 YEARS"

Transcrição

1 FILARIASIS IN NEIGHBORHOOD FROM RECIFE CITY: A COMPARATIVE STUDY FROM 2003 TO 2006 YEARS FILARIOSE BANCROFTIANA EM BAIRRO DO RECIFE: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE OS ANOS 2003 A 2006 FILARIASIS EN EL BARRIO DE RECIFE: UN ESTUDIO COMPARATIVO DE LOS AÑOS DE 2003 A 2006 Fábia Alexandra Pottes 1, Ednaldo Cavalcante de Araújo 2, Hermira Maria Amorim Campos 3, Eduardo de Souza Marano 4, Emanuela da Silva Araújo 5 ABSTRACT Objective: to compare the prevalence of filarial infection in the neighborhood of Campo Grande, Recife, Pernambuco, Brazil from 2003 to Method: cross sectional study, descriptive, from quantitative approach. We found data from the Surveillance Health District II, in the schedules of reporting/research and hemoscopy-passive for the control of filariasis in Recife city from 2003 to 2006 years and included detailed situational variables to the filarial infection in neighborhood at Campo Grande. Data were grouped in tables and analyzed quantitatively by the absolute frequency and percentage, using the Excel 2003 program. Results: the prevalence from 2003 to 2006 has remained below 2%, considered low. The treatment group in the percentage of coverage reached over 70%, while individual treatment showed acceptance rates of less than 50%. Conclusion: it is recommended that closer relationship to provide services between Empresa Municipal de Limpeza Urbana and others departments related to entities of the control of filariasis, and the adoption of diagnostics and treatments tailored to individual and collective population at risk. Descriptors: filariasis; prevalence; treatment. RESUMO Objetivo: comparar a prevalência da infecção filarial no bairro de Campo Grande, Recife, Pernambuco, Brasil entre 2003 a Método: estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa. Foram cônsultados dados da Vigilância Epidemiológica do Distrito Sanitário II, nas fichas de notificação/investigação e de hemoscopia-passiva do Programa de Controle da Filariose da Prefeitura do Recife referentes aos anos de 2003 a 2006 e incluídas as variáveis para detalhamento situacional da infecção filarial no bairro de Campo Grande. Os dados foram agrupados em tabelas e analisados quantitativamente pela frequência absoluta e percentual, utilizando-se o programa Excel Resultados: a prevalência entre os anos de 2003 e 2006 manteve-se inferior a 2%, considerada baixa. O tratamento coletivo na área atingiu percentuais de cobertura superiores a 70%, enquanto que o tratamento individual apresentou índices de aceitação inferiores a 50%. Conclusão: recomenda-se um estreitamento das relações de prestação de serviços entre a Empresa Municipal de Limpeza Urbana e órgãos afins com as entidades de controle da filariose, bem como a adoção de diagnósticos e tratamentos individuais e coletivos adequados a população em risco. Descritores: filariose linfática; prevalência; tratamento coletivo e individual. RESUMEN ORIGINAL ARTICLE Objetivo: comparar la prevalencia de la infección por filaria en el barrio de Campo Grande, Recife, Pernambuco, Brasil de 2003 a Método: estudio transversal, descriptivo, de enfoque cuantitativo. Se encontraron datos de la Vigilancia de la Salud del Distrito II, en los horarios de la presentación de informes o la investigación y la hemoscopy pasivo para el control de la filariasis en la ciudad de Recife a partir de los años 2003 a 2006 y detallada las variables situacionales a la filaria en la infección en el barrio Campo Grande. Los datos fueron agrupados en tablas y analizados cuantitativamente por la frecuencia absoluta y porcentaje, usando el programa Excel Resultados: la prevalencia entre 2003 y 2006 se ha mantenido por debajo del 2%, considerado bajo. El grupo de tratamiento en el porcentaje de cobertura alcanzado más del 70%, mientras que el trato individual mostró tasas de aceptación inferior a 50%. Conclusión: se recomienda una mayor relación con la prestación de servicios entre la Empresa Municipal de limpieza Urbana y otros departamentos relacionados con las entidades de control de la filariasis, y la adopción de diagnósticos y tratamientos adaptados a individuales y colectivos de población en situación de riesgo. Descriptores: la filariasis; la prevalência; el tratamiento. 1 Enfermeira. Professora Assistente do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil. fabia.alexandra@terra.com.br; 2 Enfermeiro. Professor Doutor do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco UFPE Recife (PE), Brasil. Pós-doutor pela Université de Sorbonne, Paris França (FR). ednenjp@gmail.com; 5 Enfermeira. Professora Assistente do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil. fabia.alexandra@terra.com.br; 4,5 Enfermeiros graduados pelo Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil. fabia.alexandra@terra.com.br Rev enferm UFPE on line July/Sept;3(2):

2 INTRODUÇÃO A filariose linfática causada pela Wuchereria bancrofti (W. bancrofti) é uma doença endêmica principalmente em países tropicais e subtropicais, acometendo indivíduos de todas as idades, sem predileção por sexo, e ainda mais frequente em lugares com baixo nível socioeconômico e, consequentemente, com saneamento e higiene precários. 1 A filariose bancroftiana é uma doença exclusiva do homem, causada por um nematódeo intravascular, a W. bancrofti (família Anchocercidae, superfamília Filarioidea). 1 No mundo estima-se que 120 milhões de pessoas estejam infectadas. No Brasil, aproxima-se de e a Região Metropolitana do Recife o lugar de maior prevalência do país, visto que as maiores taxas já são descritas há 50 anos, até mesmo em locais considerados indenes, seguido pelo município de Maceió, Alagoas. 2-4 Em Pernambuco, o primeiro estudo realizado para a detecção da prevalência da filariose linfática foi na cidade do Recife, mais especificamente no bairro de Afogados, em 1952, quando Azevedo e Dobbin Júnior em 1952 examinaram 450 pessoas de ambos os sexos e várias faixas etárias. Nesse estudo, foram encontrados 44 casos positivos (9,7%) e 17 desses já apresentavam sintomas clínicos da doença. A permanência desta parasitose como um problema de saúde pública em Pernambuco, semelhante ao que vem ocorrendo com outras endemias prevalentes em áreas urbanas e periurbanas dos países em desenvolvimento, está relacionada ao processo de urbanização. 5-6 Tal processo envolve fenômenos sociais e econômicos, tais como migração, oportunidades de trabalho e infra-estrutura de serviços urbanos 6 e como tal, tem um impacto na saúde da população que se faz sentir como expressão das desigualdades sócio-espaciais dos espaços urbanos. 7 A história da urbanização do Recife é marcada durante muito tempo pela terra firme e a luta dos habitantes pelo espaço dos morros e mangues. Sem o acesso aos programas habitacionais do governo e condições de construir sua própria moradia, a população pobre nos anos optou pela multiplicação de invasões. No ano de 1983, na Região Metropolitana do Recife, 54% da população vivia em áreas de assentamentos urbanos. 8 A oferta de serviços básicos, como abastecimento de água e esgotamento sanitário nas áreas carentes do grande Recife, naquele período de urbanização acelerada, não acompanhou o processo de moradia, havendo um déficit no acesso a estes serviços entre as comunidades necessitadas. 9 A grande Recife cresceu desorganizada, favorecendo a criação de ambientes ecológicos permissíveis à manutenção e ao surgimento de antigas e novas doenças transmissíveis, como a filariose linfática. 7 Após um breve conhecimento do Distrito Sanitário II do município do Recife, levando-se em consideração os fatores socioeconômicos, culturais e condições ambientais, optou-se por estudar o bairro de Campo Grande, escolhido por ser uma área com índices consideráveis de morbidade por microfilária. Constatou-se a necessidade de serem realizados estudos sobre a prevalência da infecção filarial para, a partir da avaliação dos dados, averiguar se os índices da infecção declinaram, mantiveramse constantes ou elevaram-se e para se fornecer dados sobre a endemia para estudos posteriores. Diante do exposto este estudo tem como objetivos: Comparar a prevalência da infecção filarial no bairro de Campo Grande, Recife, Pernambuco, Brasil entre 2003 a Investigar a cobertura medicamentosa profilática (tratamento coletivo) para filariose no bairro de Campo Grande, no período estudado. Verificar a adesão dos portadores de filariose ao tratamento medicamentoso no bairro de Campo Grande, no período estudado. MÉTODO Estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa. Foram consultados dados da Vigilância Epidemiológica do Distrito Sanitário II, nas fichas de notificação/investigação e de hemoscopiapassiva do Programa de Controle da Filariose da Prefeitura do Recife referentes aos anos de 2003 a 2006 e incluídas as variáveis para detalhamento situacional da infecção filarial no bairro de Campo Grande, escolhido por ser uma área com índices consideráveis de morbidade por microfilária. Para este estudo foi considerado o atendimento aos seguintes critérios: 1) Caso confirmado de filariose; 2) o caso ter ocorrido no bairro de Campo Grande até o ano de 2006; 3) ter sido confirmada a infecção por microfilária entre 2003 a Rev enferm UFPE on line July/Sept;3(2):

3 O instrumento de coleta de dados constou das seguintes variáveis que possibilitaram a análise quantitativa da morbidade por microfilária: 1) variável independente: condições ambientais favoráveis à proliferação do mosquito transmissor da filariose (Culex quinquefasciatus); 2) variável dependente: número de casos de filariose no bairro de Campo Grande. A coleta de dados foi realizada pelos pesquisadores, no período de maio a junho de 2007, na Vigilância Epidemiológica do Distrito Sanitário II. Inicialmente, entrou-se em contato com o Secretário de Saúde do município por meio de ofício emitido pelo Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco com fins a ser concedida autorização para a consulta e utilização dos dados para a realização da pesquisa. Nacional de Saúde, que normatiza as pesquisas envolvendo seres humanos. O direito ao sigilo das identificações dos usuários estudados foi garantido pelos pesquisadores. O projeto de pesquisa foi submetido para apreciação pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Agamenon Magalhães sendo aprovado em reunião do dia 30 de abril de RESULTADOS Por meio das fichas de notificação/investigação e de hemoscopiapassiva, obteve-se 71 casos confirmados de filariose linfática de janeiro de 2003 a dezembro de 2006 no bairro de Campo Grande. Os dados coletados foram organizados em tabelas e analisados quantitativamente pela frequência absoluta e percentual, utilizandose o programa Excel Neste estudo foi utilizado como princípio básico a Resolução n. 196/96, do Conselho Ano Bairro Total Nº de casos Variação % - 81% - 70% + 66,7% 77,7% Prevalência 1,63 1,87 1,91 1,94 7,35 Figura 1. Número de casos confirmados, variação percentual e prevalência de Filariose Linfática no bairro de Campo Grande. Recife, 2003 a Fonte: Secretaria Municipal de Saúde do Recife. Recife, Dos 71 casos confirmados, 53 casos obtiveram confirmação em 2003, 10 em 2004, três em 2005 e cinco em 2006, observando-se declínio acentuado do total de casos confirmados de filariose, excetuando-se o ano de 2006, com representativa elevação deste número quando comparado ao ano anterior (Figura 1). Em termos percentuais, houve declínio de 81,13% no número de casos confirmados de 2003 a 2004 em Campo Grande, de 70% de 2004 a 2005 e um acréscimo de 66,7% de 2005 Local Ano a 2006 no mesmo bairro e apresentaram as seguintes prevalências para filariose nos referidos anos, respectivamente: 1,63; 1,87; 1,91 e de 1,94 infectados por habitantes (Figura 1). O bairro, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde do Recife, possuía uma população de habitantes em 2003, de em 2004, de em 2005 e, em 2006, de habitantes Total por localidade n % n % n % n % n % Microrregião ,1 19 8, , , ,9 (Campo Grande) 53/ 9,0 10 4,3 03 2,8 05 8,0 71 7,2 Microrregião , , ,9 06 9, ,1 Microrregião , , , , ,0 DS II (Total por Ano) Figura 2. Número de casos confirmados de Filariose Linfática segundo microrregiões e bairro de Campo Grande e percentual. Recife, 2004 a Fonte: Secretaria Municipal de Saúde do Recife e cálculo do autores. Recife, O Distrito Sanitário II apresentou 984 casos de filariose no período estudado; destes, 585 obtiveram confirmação em 2003, 231 em 2004, 106 em 2005 e 62 em A microrregião 2.1 no mesmo período 2003 a 2006 tais valores: 71, 19, 36 e 11 casos, respectivamente, totalizando 137. Percentualmente, em relação ao DS II, a microrregião 2.1 apresentou de 2003 a 2006 os seguintes números: 12,1 %; 8,2 %; 34,0 % e Rev enferm UFPE on line July/Sept;3(2):

4 17,7 %; já Campo Grande obteve 9,0 %; 4,3 %; 2,8 % e 8,0 % (Figura 2). Quanto ao tratamento medicamentoso coletivo (tratamento em massa), iniciado em 2004, Campo Grande apresentou os seguintes percentuais de cobertura, exibidos na figura 3. Ano Área % 2006 Campo Grande 83,8 72,0 99,2 DS II 103,5 78,0 101,0 Figura 6. Cobertura percentual da campanha de tratamento Coletivo no bairro de Campo Grande. Recife, Fonte: Secretaria de Saúde do Recife. (Dados a partir de 2004, ano em que foi iniciado o tratamento coletivo) A cobertura da campanha foi de 83,8 % no ano de 2004, 72,0 % em 2005 e de 99,2 % no ano seguinte. Comparado à média do Distrito Sanitário II, obtida pelos percentuais de cobertura dos bairros que o constituem que foi de 103,5 %; 78,0 % e 101,0 % de 2004 a 2006, respectivamente, Campo Grande expressou valores abaixo da média do Distrito, ou seja, da maioria dos bairros nele contidos (Figura 3). Os percentuais que ultrapassaram os 100% revelam que, além de se ter realizado o tratamento coletivo do total de moradores sem confirmação para filariose, foram medicados profilaticamente indivíduos que permaneciam por tempo considerável na região (trabalhadores ou visitantes), por apresentarem risco elevado para adquirirem a endemia e moradores das localidades vizinhas que aderiram à campanha no Distrito Sanitário II. Em relação ao tratamento medicamentoso individual, o Distrito Sanitário II, entre 2004 a 2006, tratou de 142 microfilarêmicos, identificados por meio de diagnósticos clínico, laboratorial e clínico-laboratorioepidemiológico. Ano Total DS-Bairro nº % nº % nº % nº % Campo Grande 02 3,2 01 2,0 02 6,7 05 3,5 DS II Figura 4. Número total e distribuição percentual de microfilarêmicos tratados no bairro de Campo Grande em relação ao Distrito Sanitário II. Recife, 2004 a Fonte: Secretaria de Saúde do Recife. Do total de indivíduos casos-confirmados de filariose que aderiram ao tratamento individual no Distrito Sanitário II, 63 deles aderiram em 2004, sendo que dois pertenciam à Campo Grande. No ano seguinte, no distrito, o número de casos tratados perfez 49. Em Campo Grande, participou do tratamento um indivíduo nesse ano. Em 2006, a quantidade de casos tratados no Distrito Sanitário II somou 30. Destes, dois eram do bairro em estudo (Figura 4). Todos os indivíduos que participaram desse tratamento obtiveram cura em prazo máximo de 60 dias. Percentualmente, o somatório de indivíduos tratados em Campo Grande em relação ao distrito sanitário a que pertence foi de 3,2 % em 2004, 2,0 % em 2005 e de 6,7 % em DISCUSSAO Os dados do estudo demonstram que a prevalência da infecção filarial sofreu um ligeiro aumento entre os anos de 2003 a 2006, embora o número de casos confirmados no bairro Campo Grande tenha sido baixo quando comparado a 2003 nos últimos três anos. A prevalência foi considerada baixa, assemelhando-se com a prevalência média encontrada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Recife, em inquérito de filariose realizado em toda a cidade entre agosto de 1999 e maio de 2000 que obteve como resultado a prevalência média, para o município, de 1,3%. 11 A verificação da prevalência da filariose bancroftiana no bairro de Campo Grande é um parâmetro que determina a necessidade de se manterem atividades de controle da endemia assim como de estudos epidemiológicos corretos e amplos que devem servir de base para conhecimento e análise da real situação local. Estes devem permitir a tomada de decisões acertadas quanto aos objetivos e estratégias, para um programa de luta contra a filariose linfática, e quanto à escolha da metodologia a utilizar. Também, devem ser levados em consideração os recursos humanos e financeiros de que se dispunham, as características socioeconômicas da população e sua percepção do problema, bem como sua disponibilidade e preparação para colaborar no programa; enfim, seu potencial de execução, adequação e oportunidade de sua implementação. Comparando o tratamento coletivo e individual realizado em Campo Grande, o primeiro mostrou-se mais eficiente no combate à filariose que o segundo, visto que, Rev enferm UFPE on line July/Sept;3(2):

5 desde o início da Campanha de Tratamento Coletivo, em 2004, o referido bairro apresentou a quantidade de casos de filariose mais baixa que os anos que antecederam esse tratamento. Este dado corrobora com outro estudo 10, ao referir que o tratamento em massa tem vantagens de ser muito mais econômico e mais fácil de aplicar, por dispensar os exames para o diagnóstico individual, e mais eficiente, pois alcança todos aqueles casos que se apresentariam falsos negativos, aos exames parasitológicos. Os indivíduos microfilarêmicos que não aderiram ao tratamento individual também não participaram do tratamento coletivo. O tratamento feito em nível de comunidade é diferente daquele utilizado no atendimento dos casos individuais. De início, é preciso fazer bom trabalho educativo e mobilizador para que os pacientes assintomáticos (a maioria) aceitem um tratamento que não lhes é necessário e que (com a Dietilcarbamazina) não está isento de efeitos colaterais. 10 Este fato pode justificar a não aceitação do tratamento medicamentoso por parte dos comunitários infectados na área em estudo. Quanto ao tratamento ambiental, o bairro de Campo Grande conta com uma equipe de Saúde Ambiental com 14 Agentes de Saúde Ambiental (ASA), cobrindo 100% da área com ações de controle ambiental na prevenção e eliminação de focos de vetores e educação sanitária. O controle do vetor, Culex quinquefasciatus, é feito pelo ASA, durante inspeção pelo mesmo nos imóveis domiciliares e comerciais de sua responsabilidade. Diariamente, os ASA levam orientações a população sobre a prevenção e eliminação de criadouros de mosquitos, além de realizarem a aplicação de larvicida biológico nos criadouros não elimináveis. Estas estratégias corroboram com outro estudo 10, pois a metodologia a empregar, muitas vezes, terá que ser a mais eclética, incluindo o uso de inseticidas de ação imediata pelos moradores, a aplicação de larvicidas, a eliminação dos criadouros potenciais, nas casas e peridomicílio, a telagem e o uso de mosquiteiros. No entanto, observou-se que os canais a céu aberto e o esgotamento sanitário deficiente na área, como nas comunidades do Canal do Arruda e Ilha de Joaneiro, por exemplo, não recebem tratamento ambiental. A falta de saneamento leva ao aumento considerado no número de criadouros do vetor, o que é um determinante para uma possível transmissão da endemia. 4 Como Campo Grande, segundo a SMS 2000, apresenta precariedade significativa no seu saneamento, uma vez que 19,3% da população não dispõem de instalações sanitárias ligadas a rede geral, o controle vetorial torna-se de difícil resolutividade. Com o surto da industrialização, a demanda de habitações de baixo custo levou ao loteamento de terrenos urbanos desprezados, o que trouxe não só uma população de poucos recursos, mas urbanização mal planejada, ou seja, a favelização levou à formação de condições propícias à transmissão da endemia. 3 Na década de 50, René Rachou coordenou um estudo composto de inquérito epidemiológico e entomológico em Recife. No estudo epidemiológico, foram examinadas pessoas, distribuídas por 13 bairros, e identificou-se pessoas infectadas em sete bairros (Madalena, Santo Amaro, Casa Amarela, Beberibe, Encruzilhada, Várzea e Afogados) apresentando uma ocorrência de 6,9%, variando de 0,8% a 13,1%. Estimou-se o número de casos da infecção nessa cidade e, por isso foi considerado foco de importância médico-sanitária. 12 O exame entomológico examinou fêmeas de Culex quinquefasciatus, dessas, estavam infectadas. Caracterizou-se, ainda, esse mosquito como o principal vetor responsável pela transmissão local, compreendendo 99% dos insetos capturados no domicílio. 12 A partir desses estudos, a filariose bancroftiana foi considerada como um grave problema de saúde pública, acometendo quase todos os bairros recifenses e apresentando índices de microfilaremia que se situavam entre os mais altos do país. 12 Logo, deu-se início às atividades de combate à doença na região, que consistiram basicamente no combate do agente etiológico e tratamento quimioterápico dos pacientes infectados. 13 Em 1959, Dobbin e Cruz, realizaram inquéritos epidemiológicos na região do Litoral-Mata de Pernambuco: Goiana, Igarassu, Paulista, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Serinhaém, Rio Formoso e Barreiros. Demonstrou-se que na maioria dos municípios o índice de microfilaremia era menor que 1%, portanto sem significado epidemiológico. No entanto, a Vila Militar de Socorro em Jaboatão apresentou um percentual de 4,59%. Porém, para os autores este resultado não teve significado epidemiológico por se tratar de casos que seriam provenientes do Recife, região endêmica. Diante disso concluíram que isso não constituía problema de saúde pública nos municípios trabalhados. 14 Rev enferm UFPE on line July/Sept;3(2):

6 No ano de 1960, o Departamento Nacional de Epidemiologia (DNE) divulgou os resultados de vários estudos epidemiológicos realizados, na década de 50, em 538 localidades. Em 89 localidades foram encontrados portadores de microfilárias, mas apenas 11 foram consideradas foco da bancroftose tendo Recife uma prevalência de 6,9%. Entre os 11 focos, Recife e Belém foram considerados os mais graves e de importância médico-sanitária devido ao grande número de portadores, e , respectivamente. 18 Durante a década de 70, a cidade do Recife continuou sendo considerada endêmica pelo Ministério da Saúde, sendo alvo das ações de controle da bancroftose, que se centravam basicamente no controle químico da doença e no tratamento dos indivíduos parasitados. 15 Em 1985, a Superintendência das Campanhas em Saúde Pública (SUCAM) anunciou em seu boletim que a endemia estaria sob controle no Brasil, pois apresentava índices considerados de baixa endemicidade. A taxa era em torno de 1,5% no Recife. Tal fato era comprovado pela redução do número de pacientes com manifestações crônicas e pela redução de lâminas positivas. 16 No final da década de 80, foi realizado um estudo nos três municípios principais da Região Metropolitana do Recife RMR: Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Recife. Somente casos autóctones foram analisados. Foi constatado que os municípios de Olinda e de Jaboatão dos Guararapes não só apresentavam casos autóctones como também relataram índices de infectividade do Culex quinquefasciatus superiores ao do Recife, ou melhor, em torno de 1,2%, valor este considerado muito alto pela Organização Mundial de Saúde OMS. 17 Desse modo, verificou-se que a transmissão permanecia ativa no Recife, assim como em processo de expansão para as outras cidades que formam a RMR. 18 Em um estudo comparativo de duas áreas da RMR, foram selecionados dois bairros do Recife (Santo Amaro e Campo Grande) e dois bairros de Olinda (Sapucaia e Salgadinho) e encontradas prevalências em torno de 13,5% e 12,3% nessas cidades, respectivamente. Tal fato demonstrou que a parasitose ainda apresentava-se com índices similares ao da década de Em 1996, foi conduzido um inquérito em 21 Zonas de Interesses Especiais e constataou-se que a prevalência da parasitose havia aumentado ao longo dos anos na cidade do Recife atingindo ocorrência da infecção de até 14,6%, no bairro de Campo Grande. 19 Estudo realizado com soldados de quartéis do Exército Brasileiro da RMR identificou 174 casos autóctones, constatou-se a presença de casos autóctones da infecção filarial em sete municípios da RMR, três reconhecidos endêmicos (Jaboatão dos Guararapes, Recife e Olinda) e quatro onde não havia registros anteriores da infecção: Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe e Paulista. 17 A partir da verificação de que as ações de combate a filariose não estavam surtindo efeito, o Ministério da Saúde adotou o Plano de Eliminação Nacional da Filariose Linfática. Esse plano foi baseado na proposta da OMS, que inclui a filariose linfática como uma das seis doenças infecciosas potencialmente erradicáveis. 20 A coordenação de tal ação foi delegada às secretarias estaduais de saúde e a execução, às secretarias municipais, tendo como objetivo eliminar essa endemia do território brasileiro; interromper a transmissão em focos endêmicos; esgotar as fontes de infecção; e prover assistência integral aos portadores de morbidade. 21 Para tal, haveria a necessidade de reavaliação epidemiológica dos focos ativos. Para isso, a Fundação Nacional de Saúde (FNS) liberou recursos, por meio de convênios, para os municípios a serem investigados. 4 Em Pernambuco, principal foco da endemia, oito municípios foram contemplados pelo convênio e cada um deles teve autonomia em relação às estratégias usadas em seus inquéritos. Todos os municípios realizaram inquéritos utilizando a pesquisa de microfilárias pela gota espessa. 4 Na cidade do Recife, o trabalho foi realizado por microrregiões, amostragem estratificada, para a detecção da prevalência da infecção. Foram encontradas prevalências variando de 0,1 a mais de 3%. 4 Em Olinda, houve uma prevalência média em torno de 1,3%, no entanto houve locais em que a Secretaria de Saúde realizou busca passiva e que apresentaram uma maior positividade, como: Águas Compridas (3,5%), Alto Nova Olinda (3,88%) e Azeitona (4,3%). 4 Em Itamaracá, pesquisou-se pessoas e foram encontrados 13 casos positivos, no entanto cinco eram autóctones. No município de Camaragibe, o estudo realizou exames, detectando dois casos microfilarêmicos alóctones. Em Moreno, foram pesquisados 612 domicílios (2.504 indivíduos), houve a detecção de dois casos alóctones e identificadas diversas queixas clínicas da doença filarial. Os municípios de Jaboatão dos Rev enferm UFPE on line July/Sept;3(2):

7 Guararapes e Paulista não divulgaram as metodologias utilizadas e os seus respectivos resultados. 4 Até 2000, as ações de controle do Culex desenvolvidas na cidade contavam com uma equipe reduzida, coordenada de forma centralizada e que não alcançava a abrangência da cidade nem a dimensão da problemática filariose. Em duas áreas (Vietnam, no bairro dos Torrões, e Aderbal Jurema, na Campina do Barreto) foi feito um teste de larga-escala do uso do larvicida Bacillus sphaericus, produzido pelo IPA (Instituto de Pesquisa Agropecuária), com bons resultados. 22 Infelizmente não foi dado continuidade a esse trabalho. Em 2001, considerando a superposição de programas (Dengue, Filariose, entre outros), o alto custo e a baixa resolutividade dos mesmos, a Secretaria Municipal de Saúde idealizou e implantou o Programa de Saúde Ambiental PSA, que tem o domicílio e adjacências como unidade onde convivem as situações de risco para a saúde humana. A estratégia prevê o Agente de Saúde Ambiental (ASA) como o principal ator, vinculado a um território, em quantitativo que varia em função do risco social e ambiental do bairro onde atua, executando ações de vigilância epidemiológica, controle, educação e informação em saúde. 23 Em 2002, a Prefeitura do Recife implantou o Programa Xô Filariose, que visa a tratar as pessoas acometidas pela doença, dando-lhes atenção integral e associando ao controle da muriçoca, vetora do verme. O controle do mosquito é realizado por meio do PSA, desde 2003, quando o trabalho teve início em 13 bairros que circundam Água Fria, incluindo este, já que se tratava de uma área de maior prevalência da doença na cidade. Em 2004, o mesmo trabalho de controle foi ampliado para 55 bairros e, em parceria com o município de Olinda, iniciado também nas áreas desta cidade que fazem fronteira com o Recife. Em 2006, a Prefeitura Municipal realizou a segunda e última ampliação do controle de muriçocas, abrangendo todo o território da cidade do Recife. 24 Diariamente, cada Agente de Saúde Ambiental (ASA), durante a visita a um imóvel, leva orientações à população sobre a prevenção e eliminação de criadouros de muriçocas, além de realizar a aplicação de larvicida biológico nos criadouros não elimináveis. De janeiro a outubro de 2006, foi realizada mais de 1,8 milhão de visitas. 24 CONCLUSÃO Este estudo evidenciou que o bairro de Campo Grande, antes da intensificação dos programas de combate à filariose, ocorrida em 2004, apresentava um potencial de manutenção da infecção, como pode ser observado pelos dados de 2003, uma vez que os elos da cadeia de transmissão estavam presentes. No que concerne ao tratamento coletivo, a área atingiu percentuais de cobertura por meio da Campanha de Tratamento Coletivo da Filariose, superiores a 70% desde o início da mesma em 2004, chegando quase à totalidade, em 2006, da população das comunidades do bairro que participaram desta. Com relação ao tratamento individual dos casos confirmados de filaremia, de 2004 a 2006, verificou-se um índice de aceitação ao tratamento inferior a 50%. No entanto, mesmo com baixa adesão, houve aumento significativo desta no mesmo período. Campo Grande possui um programa de tratamento ambiental que conta com 14 ASAs (Agentes de Saúde Ambiental) que, durante as visitas aos domicílios, realizam ações de prevenção e controle do vetor, assim como orientam os moradores sobre a prevenção e eliminação dos mosquitos. Contudo, no bairro, não há serviços de tratamento dos canais a céu aberto e dos esgotos domiciliares, lembrando que cerca de 20% da população não conta com instalações sanitárias ligadas a rede geral, mostrando uma deficiência da EMLURB e órgãos afins no tratamento ambiental dessa área. Os resultados desse estudo apontam que, desde que mantido o tratamento da população (coletivo e individual) associado às medidas de tratamento ambiental, uma interrupção da transmissão e manutenção da filariose poderão ser brevemente alcançados pelo bairro de Campo Grande, visto que a prevalência da área foi considerada baixa. Recomendações De acordo com o exposto pelo presente estudo, recomenda-se que as instituições envolvidas no combate à filariose sejam capazes de: Fortalecer as ações de combate ao vetor. Pactuar com a EMLURB e órgãos afins, a limpeza e manutenção dos canais e intensificação da coleta de lixo, garantindo essas ações mesmo com o término do tratamento em massa. Rev enferm UFPE on line July/Sept;3(2):

8 Intensificar as ações direta de educação em saúde junto à população e indireta em capacitações dos profissionais da saúde que trabalham na área. As USFs que assistem à região devem estar organizadas no sentido de prestar assistência e acompanhar os casos identificados no levantamento, prevenindo a evolução para as formas mais graves, além de refletirem sobre o processo contextual epidemiológico da filariose nas suas áreas de abrangência. Diagnosticar e tratar adequadamente os portadores de manifestações crônicas. Ampliar o tratamento em massa para áreas próximas às realizadas atualmente com o intuito de formar uma zona de barreira visando garantir uma zona de proteção para as áreas de prioridade ao combate da doença. Realizar inquéritos clínicos rápidos com a finalidade de gerar informações que possam contribuir para o aprimoramento das ações de controle da doença. Implementar integração com as entidades formadoras de profissionais (universidades) a fim de envolver toda a comunidade em seus específicos conhecimentos na luta contra a filariose. REFERÊNCIAS 1. Harrison TR, Braunwald E, Fauci AS, Kasper DL, Hauser SL, Longo DL et al. Filariose e infecções relacionadas (Loíase, Oncocercose e Dracontíase). In: Nutman TB, Weller PF. Medicina interna. 15ª ed. Rio de Janeiro: Editora McGraw Hill; Cap p Rocha A. Filariose bancroftiana: avaliação dos testes de diagnóstico disponíveis frente às diversas formas clínicas da bancroftose.(tese) Fundação Oswaldo Cruz, Biologia Celular e Molecular; World Health Organization (WHO). Expert Commitee on Filariasis. Lymphatic filariasis: the disease and its control. Fifth report of the WHO. Geneva; p. Technical Report Series, Brasil, Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Gerência de Endemias Focais. Coordenação de Controle de Doenças Transmitidas por Vetores. Relatório da Reunião de Avaliação do Programa de Controle da Filariose Linfática no Brasil, Recife, PE Brasília; p. 5. Albuquerque MFPM. Urbanização, favelas e endemias: A produção da filariose no Recife, Brasil. Cad de Saúde Pública. 1993; 9(4): Brasil, Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Coordenação Regional de Pernambuco. Filariose. In: Programa de Controle da Filariose. Planejamento para Recife, Pe, Recife; p. 7. Brasil, Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Gerência de Endemias Focais. Coordenação de Controle de Doenças Transmitidas por Vetores. Programa de Eliminação da Filariose Linfática no Brasil, Brasília, DF Brasília; p. 8. Falcão Neto JA, Souza MAA. O direito de morar. Revista Ciência Hoje. 1985; 18: Melo ML. Metropolização e subdesenvolvimento o caso do Recife. Recife: Editora da Universidade Federal de Pernambuco; Rey L. Wuchereria bancrofti e Filaríase Linfática. In: Rey L. Parasitologia: parasitas e doenças parasitárias do homem nas Américas e na África. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; Cap. 50, p Prefeitura do Recife. Programa de Controle da Filariose Linfática. Programa de Saúde Ambiental. Recife; Rachou RG, Villela AM, Cruz AE, Carvalho G. A filariose bancroftiana em Recife (Pernambuco): resultado de um inquérito realizado em Rev Bras de Malariologia e Doenças Tropicais. 1956; 8(2): Dobbin JR JE, Cruz AE. Inquéritos de Filariose em alguns Municípios do Litoral - Mata de Pernambuco. Rev Bras de Malariologia e Doenças Tropicais. 1967; 19: Oliveira CMF. Condições ambientais e dinâmicas populacional do Culex quinquefasciatus Say. (Díptera do: Culicidaee), em áreas urbanas do Recife e Olinda (Dissertação). Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Ciências Biológicas, Mestrado em Biologia Animal. 15. Ottesen EA. Strategies and tools for the control elimination of lynfatic filariasis. Bulletin of the World Health Organization. Geneva, 1997; 75(6): Medeiros Z, Dreyer G, Andrade LD, Pires ML, Mendes J, Pimentel R. Wuchereria bancrofti microfilarial density of autochthonous cases and natural Culex infectivity rates in Northeast Brazil. Journal Tropical Medicine and Hygiene. 1992; 95: Maciel MAV, Marzochi KBF, Silva EC, Rocha A, Furtado A. Estudo comparativo de áreas endêmicas de filariose bancroftiana na Região Metropolitana do Recife. Caderno de Saúde Pública. 1994; 10 (supl. 2): Rev enferm UFPE on line July/Sept;3(2):

9 18. Rachou RG. Conceito e programa de profilaxia da filariose bancroftiana no Brasil. Rev Bras de Malariologia e Doenças Tropicais. 1960; 12(1): Regis L, Furtado AE, Oliveira CME, Bezerra CB, Da Silva LR, Araújo J et al. Controle integrado do vetor da filariose com participação comunitária em uma área urbana do Recife, Brasil. Cad Saúde Pública. 1996;12(4): Regis L, Silva-Filha MHN, Oliveira CMF, Rios EM, Da Silva SB, Furtado A. Integrated control measures against Culex quinquefasciatus, the vector of Filariasis in Recife. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz. 1995; 90: Rey L. Wuchereria bancrofti e a Filariose Linfática. In: Rey L. Parasitologia: parasitas e doenças parasitárias do homem nas Américas e na África. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; Cap. 50, p Rocha A. Métodos laboratoriais disponíveis para diagnóstico da filariose linfática. Rev Bras de Análises Clínicas. 2000; 32(4): Prefeitura do Recife. Programa de Controle da Filariose Linfática. Programa de Saúde Ambiental. Recife; Prefeitura do Recife. Programa de Controle da Filariose Linfática. Programa de Saúde Ambiental. Recife; Sources of funding: No Conflict of interest: No Date of first submission: 2009/02/09 Last received: 2009/06/10 Accepted: 2009/06/11 Publishing: 2009/07/01 Corresponding Address Fábia Alexandra Pottes Universidade Federal de Pernambuco Departamento de Enfermagem Av. Prof. Moraes Rego, 1235 Cidade Universitária CEP: Recife (PE), Brazil Rev enferm UFPE on line July/Sept;3(2):

ANÁLISE DO CUSTO ECONÔMICO ENTRE DUAS ESTRATÉGIAS PARA O TRATAMENTO COLETIVO DA FILARIOSE LINFÁTICA NA CIDADE DO RECIFE NO ANO DE 2007

ANÁLISE DO CUSTO ECONÔMICO ENTRE DUAS ESTRATÉGIAS PARA O TRATAMENTO COLETIVO DA FILARIOSE LINFÁTICA NA CIDADE DO RECIFE NO ANO DE 2007 ANÁLISE DO CUSTO ECONÔMICO ENTRE DUAS ESTRATÉGIAS PARA O TRATAMENTO COLETIVO DA FILARIOSE LINFÁTICA NA CIDADE DO RECIFE NO ANO DE 2007 Erika A Morais, Denise SC de Oliveira, Fabiana de S Cavalcanti Joselina

Leia mais

Situação Atual da Filariose Bancroftiana na Cidade de Maceió, Estado de Alagoas, Brasil

Situação Atual da Filariose Bancroftiana na Cidade de Maceió, Estado de Alagoas, Brasil ARTIGO / ARTICLE Situação Atual da Filariose Bancroftiana na Cidade de Maceió, Estado de Alagoas, Brasil Present Status of Bancroftian Filariasis in Maceió, State of Alagoas, Brazil Gilberto Fontes 1,

Leia mais

Introdução. Materiais e métodos

Introdução. Materiais e métodos ARTIGO ARTICLE 1497 Cristine Bonfim 1 Fábio Lessa 2 Conceição Oliveira 3 Maria José Evangelista 4 Marlene do Espírito Santo 3 Elizeide Meireles 5 José Costa Pereira 6 Zulma Medeiros 3,7 Situação da filariose

Leia mais

Leishmaniose Tegumentar Americana no Estado de São Paulo: Situação Epidemiológica

Leishmaniose Tegumentar Americana no Estado de São Paulo: Situação Epidemiológica Leishmaniose Tegumentar Americana no Estado de São Paulo: Situação Epidemiológica 2001 2002 Vera Lucia Fonseca de Camargo-Neves¹ e Mitie Tada L.R.F Brasil² No Estado de São Paulo a Leishmaniose Tegumentar

Leia mais

Estudo Comparativo de Áreas Endêmicas de Filariose Bancroftiana na Região Metropolitana do Recife, Brasil

Estudo Comparativo de Áreas Endêmicas de Filariose Bancroftiana na Região Metropolitana do Recife, Brasil ARTIGO / ARTICLE Estudo Comparativo de Áreas Endêmicas de Filariose Bancroftiana na Região Metropolitana do Recife, Brasil Comparative Studies on Endemic Areas of Bancroftian Filariasis in Greater Recife,

Leia mais

History of lymphatic filariasis control actions in Olinda, Pernambuco, Brazil.

History of lymphatic filariasis control actions in Olinda, Pernambuco, Brazil. doi: 10.5216/rpt.v45i4.44603 ATualização HISTÓRICO DAS AÇÕES DE CONTROLE DA FILARIOSE LINFÁTICA EM OLINDA, PERNAMBUCO, BRASIL Abraham Rocha 1,2, Elizabete Miguel dos Santos 3, Paula Oliveira 1 e Eduardo

Leia mais

Controle da filariose linfática no Brasil,

Controle da filariose linfática no Brasil, ARTIGO DE REVISÃO Controle da filariose linfática no Brasil, 1951-2 Control of lymphatic filariasis in Brazil, 1951-2 Zulma Medeiros Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães-Fiocruz/ICB/UPE José Alexandre Menezes

Leia mais

Revista de Saúde Pública

Revista de Saúde Pública Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública VOLUME 32 NÚMERO 1 FEVEREIRO 1998 p. 98-105 Revista de Saúde Pública 31 J O U R N A L O F P U B L I C H E A L T H Bancroftian filariasis in Brazil Eliana

Leia mais

Inquérito domiciliar de basepopulacional. infecção pelo vírus do dengue em três áreas do Recife.

Inquérito domiciliar de basepopulacional. infecção pelo vírus do dengue em três áreas do Recife. Inquérito domiciliar de basepopulacional de prevalência da infecção pelo vírus do dengue em três áreas do Recife. Carlos Feitosa Luna¹, Maria Cynthia Braga¹, Wayner Vieira de Souza¹, Maria de Fátima P.

Leia mais

AVALIAÇÃO DA INFECÇÃO FILARIAL POR

AVALIAÇÃO DA INFECÇÃO FILARIAL POR AVALIAÇÃO DA INFECÇÃO FILARIAL POR Wuchereria bancrofti COM O TESTE DO CARTÃO ICT NA POPULAÇÃO DE UM BAIRRO DO DISTRITO SANITÁRIO II NO MUNICÍPIO DE OLINDA/ PE. SCHIRLEY CRISTINA ALMEIDA PEREIRA 1 RESUMO

Leia mais

DESCRITORES: Filariose; assistência à saúde; perfil de saúde; acesso aos serviços de saúde.

DESCRITORES: Filariose; assistência à saúde; perfil de saúde; acesso aos serviços de saúde. ARTIGO ORIGINAL doi:10.5216/rpt.v43i4.33604 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DO SERVIÇO DE REFERÊNCIA NACIONAL EM FILARIOSES DO CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES, RECIFE-PE

Leia mais

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA LEISHMANIOSE VISCERAL NA PARAÍBA: UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA LEISHMANIOSE VISCERAL NA PARAÍBA: UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA LEISHMANIOSE VISCERAL NA PARAÍBA: UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA EPIDEMIOLOGICAL SITUATION OF VISCERAL LEISHMANIASIS IN PARAÍBA: A PUBLIC HEALTH QUESTION Suzanna Cavalcante LINS

Leia mais

Região Metropolitana do Recife

Região Metropolitana do Recife 1 Objetivos Diagnóstico da situação do saneamento nas regiões metropolitanas das sedes da Copa 2014; Investimento em saneamento: retornos perenes com benefícios de médio e longo prazo; Impacto do saneamento

Leia mais

Nota Técnica nº 13 LEISHIMANIOSE VICERAL

Nota Técnica nº 13 LEISHIMANIOSE VICERAL CENTRO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS E RESPOSTA EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE Nota Técnica nº 13 LEISHIMANIOSE VICERAL Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde Departamento de Epidemiologia/

Leia mais

PREVALÊNCIA DE PARASITOSES INTESTINAIS EM ESCOLARES NO MUNICÍPIO DE SÃO JOAQUIM, SC *

PREVALÊNCIA DE PARASITOSES INTESTINAIS EM ESCOLARES NO MUNICÍPIO DE SÃO JOAQUIM, SC * 1 PREVALÊNCIA DE PARASITOSES INTESTINAIS EM ESCOLARES NO MUNICÍPIO DE SÃO JOAQUIM, SC * Intestinal parasites prevalence in scholars fron São Joaquim, Santa Catarina, Brazil. RESUMO MARCELO L. SCHMITT &

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE DE ENDEMIAS SUCEN

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE DE ENDEMIAS SUCEN SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE DE ENDEMIAS SUCEN INTENSIFICAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE DE VETORES DA DENGUE NO ESTADO DE SÃO PAULO PARA O SEGUNDO SEMESTRE DE 2015 Julho de 2015

Leia mais

Filariose linfática em Belém, Estado do Pará, Norte do Brasil e a perspectiva de eliminação

Filariose linfática em Belém, Estado do Pará, Norte do Brasil e a perspectiva de eliminação Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 38(2):131-136, mar-abr, 2005 ARTIGO/ARTICLE Filariose linfática em Belém, Estado do Pará, Norte do Brasil e a perspectiva de eliminação Lymphatic filariasis

Leia mais

PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA MUNICIPAL DE CONTROLE DA FILARIOSE BANCROFTIANA EM JABOATÃO DOS GUARARAPES-PE

PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA MUNICIPAL DE CONTROLE DA FILARIOSE BANCROFTIANA EM JABOATÃO DOS GUARARAPES-PE FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA MUNICIPAL DE CONTROLE DA FILARIOSE

Leia mais

Ayla Maritcha Alves Silva Gomes DISTRIBUIÇÃO DA INFECÇÃO FILARIAL ENTRE FAMÍLIAS RESIDENTES NO DISTRITO DE CAVALEIRO, JABOATÃO DOS GUARARAPES-PE

Ayla Maritcha Alves Silva Gomes DISTRIBUIÇÃO DA INFECÇÃO FILARIAL ENTRE FAMÍLIAS RESIDENTES NO DISTRITO DE CAVALEIRO, JABOATÃO DOS GUARARAPES-PE Ayla Maritcha Alves Silva Gomes DISTRIBUIÇÃO DA INFECÇÃO FILARIAL ENTRE FAMÍLIAS RESIDENTES NO DISTRITO DE CAVALEIRO, JABOATÃO DOS GUARARAPES-PE Dissertação apresentada ao Mestrado em Saúde Pública do

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA JOSÉ LANCART DE LIMA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA JOSÉ LANCART DE LIMA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA JOSÉ LANCART DE LIMA AVALIAÇÃO DA TRANSMISSÃO DA FILARIOSE LINFÁTICA APÓS O TRATAMENTO EM MASSA

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DO SERVIÇO DE REFERÊNCIA NACIONAL EM FILARIOSES, NO PERÍODO DE 2002 A 2008

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DO SERVIÇO DE REFERÊNCIA NACIONAL EM FILARIOSES, NO PERÍODO DE 2002 A 2008 1 FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES Curso de Especialização em Saúde Pública Paula Fernanda Alcântara de Souza PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DO SERVIÇO

Leia mais

Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes aegypti

Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes aegypti Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes aegypti Ações integradas para o combate ao Aedes aegypti Curso de Atualização no Combate Vetorial ao Aedes aegypti Ações integradas para o combate ao Aedes

Leia mais

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde Contextualização da Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde 1999 - Fundação Nacional de Saúde inicia o processo de descentralização para os municípios

Leia mais

Estudo do perfil clínico e epidemiológico da hanseníase no estado do Tocantins, no período de 2004 até os dias atuais

Estudo do perfil clínico e epidemiológico da hanseníase no estado do Tocantins, no período de 2004 até os dias atuais Estudo do perfil clínico e epidemiológico da hanseníase no estado do Tocantins, no período de 2004 até os dias atuais Heryka Fernanda Silva Barbosa¹; Marcello Otake Sato² ¹Aluna do curso de Medicina; Campus

Leia mais

Informe Técnico. Assunto: Informe sobre a situação do sarampo e ações desenvolvidas - Brasil, 2013.

Informe Técnico. Assunto: Informe sobre a situação do sarampo e ações desenvolvidas - Brasil, 2013. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS COORDENAÇÃO-GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS SCS, Quadra 04, Edifício Principal, 4º andar CEP:

Leia mais

Vigilância em Saúde e Vigilância Epidemiológica

Vigilância em Saúde e Vigilância Epidemiológica Vigilância em Saúde e Vigilância Epidemiológica JACKELINE CHRISTIANE PINTO LOBATO VASCONCELOS Agosto 2018 AULA DE HOJE Objetivos: - Apresentar os principais aspectos relativos à vigilância em saúde e vigilância

Leia mais

CASOS DE SCHISTOSOMA MANSONI EM CIDADES PARAIBANAS ASSISTIDAS PELO PROGRAMA DE CONTROLE DE ESQUISTOSSOMOSE

CASOS DE SCHISTOSOMA MANSONI EM CIDADES PARAIBANAS ASSISTIDAS PELO PROGRAMA DE CONTROLE DE ESQUISTOSSOMOSE CASOS DE SCHISTOSOMA MANSONI EM CIDADES PARAIBANAS ASSISTIDAS PELO PROGRAMA DE CONTROLE DE ESQUISTOSSOMOSE Allan Batista Silva (1); Ulanna Maria Bastos Cavalcante (2); Saul de Azevedo Souza (3); Kleyber

Leia mais

INCIDÊNCIA DE PARASITOSES INTESTINAIS NO DISTRITO DE BIZARRA BOM JARDIM PE; EDUCAÇÃO PREVENTIVA A PARTIR DO ENSINO DE CIÊNCIAS

INCIDÊNCIA DE PARASITOSES INTESTINAIS NO DISTRITO DE BIZARRA BOM JARDIM PE; EDUCAÇÃO PREVENTIVA A PARTIR DO ENSINO DE CIÊNCIAS INCIDÊNCIA DE PARASITOSES INTESTINAIS NO DISTRITO DE BIZARRA BOM JARDIM PE; EDUCAÇÃO PREVENTIVA A PARTIR DO ENSINO DE CIÊNCIAS Autor (a): Maria Graziele Gonçalves Silva 1 ; Orientador (a): Gilmara Ferreira

Leia mais

Danilo Forte Presidente Fundação Nacional de Saúde

Danilo Forte Presidente Fundação Nacional de Saúde MINISTÉRIO DA SAÚDE FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SAÚDE PÚBLICAP XI MARCHA A BRASÍLIA EM DEFESA DOS MUNICÍPIOS: A VISÃO DOS MUNICÍPIOS SOBRE O PACTO FEDERATIVO AVALIAÇÃO SOBRE

Leia mais

Estratégias de Universalização dos Serviços de Saneamento em Pernambuco

Estratégias de Universalização dos Serviços de Saneamento em Pernambuco PRIMEIRA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DO PROJETO DESAFIO Inovações e Desafios para a Democratização dos Serviços de Saneamento Estratégias de Universalização dos Serviços de Saneamento em Pernambuco Roberto

Leia mais

HEPATITES VIRAIS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS: BRASIL, NORDESTE E PARAÍBA

HEPATITES VIRAIS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS: BRASIL, NORDESTE E PARAÍBA HEPATITES VIRAIS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS: BRASIL, NORDESTE E PARAÍBA Larissa Ferreira de Araújo Paz (1); Larissa dos Santos Sousa (1) Polyana Cândido de Andrade (2); Gilson Vasco da Silva

Leia mais

ÓBITOS POR TUBERCULOSE NO CEARÁ

ÓBITOS POR TUBERCULOSE NO CEARÁ ÓBITOS POR TUBERCULOSE NO CEARÁ Glaubervania Alves Lima; Idarlana Sousa Silva; Ana Beatriz Silva Viana; Deyse Maria Alves Rocha; Luciano Lima Correia Universidade Federal do Ceará. E-mail: glaubervanialima@hotmail.com

Leia mais

ATENÇÃO PRIMÁRIA AMBIENTAL: O CONHECIMENTO DO ENFERMEIRO QUE ATUA NO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA *

ATENÇÃO PRIMÁRIA AMBIENTAL: O CONHECIMENTO DO ENFERMEIRO QUE ATUA NO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA * ATENÇÃO PRIMÁRIA AMBIENTAL: O CONHECIMENTO DO ENFERMEIRO QUE ATUA NO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA * Andréia Centenaro 1 Elizabeth Maria Lazzarotto 2 INTRODUÇÃO: O presente estudo é centrado na atenção

Leia mais

A filariose bancroftiana no município de Moreno Pernambuco, Brasil. Lymphatic filariasis in Moreno, Northeast Brazil. Resumo.

A filariose bancroftiana no município de Moreno Pernambuco, Brasil. Lymphatic filariasis in Moreno, Northeast Brazil. Resumo. A filariose bancroftiana no município de Moreno Pernambuco, Brasil Lymphatic filariasis in Moreno, Northeast Brazil Zulma Medeiros Departamento de Parasitologia Instituto de Ciências Biológicas UFPE Av.

Leia mais

CRISTINE VIEIRA DO BONFIM. FILARIOSE BANCROFTIANA: a representação espacial das desigualdades sociais

CRISTINE VIEIRA DO BONFIM. FILARIOSE BANCROFTIANA: a representação espacial das desigualdades sociais CRISTINE VIEIRA DO BONFIM FILARIOSE BANCROFTIANA: a representação espacial das desigualdades sociais Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em Saúde Pública do Departamento de Saúde Coletiva NESC,

Leia mais

Mortality trends due to tuberculosis in Brazil,

Mortality trends due to tuberculosis in Brazil, 10 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FACULDADE DE MEDICINA INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA E BIOESTATÍSTICA Tendência da mortalidade por tuberculose no Brasil, 2005 a 2014 Mortality

Leia mais

ALERTA EPIDEMIOLÓGICO Nº 01/2018 DIVEP/SUVISA/SESAB

ALERTA EPIDEMIOLÓGICO Nº 01/2018 DIVEP/SUVISA/SESAB GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Secretaria da Saúde do Estado da Bahia Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica ALERTA EPIDEMIOLÓGICO Nº 01/2018 DIVEP/SUVISA/SESAB

Leia mais

PERFIL DE PACIENTES COM SUSPEITA DE TUBERCULOSE E COM TUBERCULOSE CONFIRMADA E SUAS TÉCNICAS DIAGNÓSTICAS, NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GAFRÉE- GUINLE

PERFIL DE PACIENTES COM SUSPEITA DE TUBERCULOSE E COM TUBERCULOSE CONFIRMADA E SUAS TÉCNICAS DIAGNÓSTICAS, NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GAFRÉE- GUINLE PERFIL DE PACIENTES COM SUSPEITA DE TUBERCULOSE E COM TUBERCULOSE CONFIRMADA E SUAS TÉCNICAS DIAGNÓSTICAS, NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GAFRÉE- GUINLE VALESKA REGINA SOARES MARQUES (valeska_br@hotmail.com)

Leia mais

TR A N A N C A I C ONA N L A L DE D E PR P O R DU D Ç U Ã Ç O Ã EM E

TR A N A N C A I C ONA N L A L DE D E PR P O R DU D Ç U Ã Ç O Ã EM E III MOSTRA NACIONAL DE PRODUÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA Secretaria da Saúde ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E DE CONTROLE DA ESQUISTOSSOMOSE NO ESTADO DA BAHIA BRASÍLIA - DF, 5 a 8 agosto, 2008 Aécio Meireles de

Leia mais

Programa Nacional de Hanseníase

Programa Nacional de Hanseníase Programa Nacional de Hanseníase Situação epidemiológica da Hanseníase no Brasil - 2010 Rosa Castália França Ribeiro Soares Coordenadora do Programa Nacional de Hanseníase e Doenças em Eliminação Secretaria

Leia mais

PERFIL DA MORBIDADE FILARIAL EM ÁREA ENDÊMICA NO DISTRITO SANITÁRIO III RECIFE, PE.

PERFIL DA MORBIDADE FILARIAL EM ÁREA ENDÊMICA NO DISTRITO SANITÁRIO III RECIFE, PE. MINISTÉRIO DA SAÚDE FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA AGGEU MAGALHÃES DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA RESIDÊNCIA MULTIDISCIPLINAR EM SAÚDE COLETIVA Alessandro Cezar Rito de Cerqueira PERFIL DA MORBIDADE

Leia mais

ESTOMAS INTESTINAIS: FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM E ASSISTÊNCIA EM UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA

ESTOMAS INTESTINAIS: FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM E ASSISTÊNCIA EM UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA ESTOMAS INTESTINAIS: FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM E ASSISTÊNCIA EM UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA Elizabeth Souza Silva de Aguiar 1 Ednalva Maria Bezerra de Lira 2 Maria Júlia Guimarães Oliveira

Leia mais

Indicadores Integrados de Saúde e Ambiente para o Espírito Santo, Brasil

Indicadores Integrados de Saúde e Ambiente para o Espírito Santo, Brasil Indicadores Integrados de Saúde e Ambiente para o Espírito Santo, Brasil Ludmilla da Silva Viana Sandra de Souza Hacon Dennys de Souza Mourão Palavras-chave: Indicadores Integrados, Saúde, Ambiente, Espírito

Leia mais

Integração das Ações de Endemias e Atenção Básica no Município de Canindé-CE

Integração das Ações de Endemias e Atenção Básica no Município de Canindé-CE PREFEITURA MUNICIPAL DE CANINDÉ SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE Integração das Ações de Endemias e Atenção Básica no Município de Canindé-CE Aline Macedo de Oliveira Jocélia Maria de Oliveira José Vanderlan

Leia mais

Brasil reduz em 38% casos de malária em relação a 2018

Brasil reduz em 38% casos de malária em relação a 2018 1/5 Brasil reduz em 38% casos de malária em relação a 2018 portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/45391-brasil-reduz-em-38-casos-de-malaria-em-relacao-a-2018 Dados do Ministério da Saúde apontam

Leia mais

Análise crítica da estimativa do número de portadores de esquistossomose mansoni no Brasil

Análise crítica da estimativa do número de portadores de esquistossomose mansoni no Brasil Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 33(3):303-308, mai-jun, 2000. ARTIGO DE OPINIÃO Análise crítica da estimativa do número de portadores de esquistossomose mansoni no Brasil Critical

Leia mais

Perspectivas da municipalização do controle da filariose linfática na região metropolitana do Recife

Perspectivas da municipalização do controle da filariose linfática na região metropolitana do Recife OPINIÃO OPINION 195 Perspectivas da municipalização do controle da filariose linfática na região metropolitana do Recife Views on the municipalization of lymphatic filariasis control in greater metropolitan

Leia mais

PREVALÊNCIAS COMPARADAS DOS INTERNAMENTOS POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA ENTRE MARINGÁ, PARANÁ E BRASIL

PREVALÊNCIAS COMPARADAS DOS INTERNAMENTOS POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA ENTRE MARINGÁ, PARANÁ E BRASIL PREVALÊNCIAS COMPARADAS DOS INTERNAMENTOS POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA ENTRE MARINGÁ, PARANÁ E BRASIL Arthur Rocha Barros 1 ; Carolina Ferreira Simões 2 ; Willian Augusto de Melo 3 RESUMO:

Leia mais

PLANO DE INTEGRAÇÃO DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE E ATENÇÃO PRIMÁRIA PARA ELIMINAÇÃO DA FILARIOSE LINFÁTICA EM JABOATÃO DOS GUARARAPES PE

PLANO DE INTEGRAÇÃO DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE E ATENÇÃO PRIMÁRIA PARA ELIMINAÇÃO DA FILARIOSE LINFÁTICA EM JABOATÃO DOS GUARARAPES PE 1 FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE SISTEMAS E SERVIÇOS DE SAÚDE JOSÉ HOLANDA DOS SANTOS NETO PLANO DE INTEGRAÇÃO DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE E ATENÇÃO PRIMÁRIA

Leia mais

URBANIZAÇÃO DA BACIA DO RIO BEBERIBE

URBANIZAÇÃO DA BACIA DO RIO BEBERIBE Secretaria de Planejamento e Gestão Secretaria Executiva de captação de Recursos e Acompanhamento de Programas URBANIZAÇÃO DA BACIA DO RIO BEBERIBE Recife, set 2008 ANTECEDENTES ECO 92 vinculação da questão

Leia mais

AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MOBILIZAÇÃO SOCIAL NA REGIÃO DO ARQUIPÉLAGO/RS: UMA PROPOSTA DE VIGILÂNCIA DA DENGUE

AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MOBILIZAÇÃO SOCIAL NA REGIÃO DO ARQUIPÉLAGO/RS: UMA PROPOSTA DE VIGILÂNCIA DA DENGUE AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MOBILIZAÇÃO SOCIAL NA REGIÃO DO ARQUIPÉLAGO/RS: UMA PROPOSTA DE VIGILÂNCIA DA DENGUE Fernanda Freitas Caregnato 1 2, Maria Angélica Weber 2, Liane Fetzer 2, Teresinha Guerra

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ARBOVIROSES Nº 001/2019

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ARBOVIROSES Nº 001/2019 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GERÊNCIA DE DOENÇAS

Leia mais

CISTICERCOSE BOVINA EM PROPRIEDADES RURAIS DO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA-MG: INVESTIGAÇÃO E FATORES DE RISCO

CISTICERCOSE BOVINA EM PROPRIEDADES RURAIS DO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA-MG: INVESTIGAÇÃO E FATORES DE RISCO CISTICERCOSE BOVINA EM PROPRIEDADES RURAIS DO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA-MG: INVESTIGAÇÃO E FATORES DE RISCO Franceilde Chagas da Silva 1 ; Adriano Pittourscheg 2. 1. Acadêmica do curso de Medicina Veterinária;

Leia mais

Plano de Ensino-Aprendizagem Roteiro de Atividades Curso: Medicina

Plano de Ensino-Aprendizagem Roteiro de Atividades Curso: Medicina Plano de Ensino- Curso: Medicina CÓDIGO RCG 0436 NOME DA DISCIPLINA Medicina Preventiva Períodos de oferecimento PRESENCIAL ESTUDO DIRIGIDO TOTAL Turma A: 23.09 a 27.09.2019 Turma B: 12.08 a 16.08.2019

Leia mais

PERFIL DA POPULAÇÃO CANINA DOMICILIADA DO LOTEAMENTO JARDIM UNIVERSITÁRIO, MUNICÍPIO DE SÃO CRISTÓVÃO, SERGIPE, BRASIL

PERFIL DA POPULAÇÃO CANINA DOMICILIADA DO LOTEAMENTO JARDIM UNIVERSITÁRIO, MUNICÍPIO DE SÃO CRISTÓVÃO, SERGIPE, BRASIL 1 PERFIL DA POPULAÇÃO CANINA DOMICILIADA DO LOTEAMENTO JARDIM UNIVERSITÁRIO, MUNICÍPIO DE SÃO CRISTÓVÃO, SERGIPE, BRASIL ALINE R. DE MENEZES 1, ROSEANE N. S. CAMPOS 2, MARIA JOSÉ DOS SANTOS 1, CLEODOM

Leia mais

INQUÉRITO EPIDEMILOGICO NA FAVELA DE VILA NOVA, NO MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS - RJ (Julho/1988) *

INQUÉRITO EPIDEMILOGICO NA FAVELA DE VILA NOVA, NO MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS - RJ (Julho/1988) * MOREIRA, T. & ALMEIDA, J. Inquérito epidemiológico na favela de Vila Nova, 13 INQUÉRITO EPIDEMILOGICO NA FAVELA DE VILA NOVA, NO MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS - RJ (Julho/1988) * Tadiana MOREIRA** Jacira

Leia mais

PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS USUÁRIOS DE CENTROS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS NO MUNICÍPIO DE NATAL- RN

PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS USUÁRIOS DE CENTROS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS NO MUNICÍPIO DE NATAL- RN PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS USUÁRIOS DE CENTROS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS NO MUNICÍPIO DE NATAL- RN Ana Paula Araujo de Souza 1 ; Luciana Karla Miranda Lins 2 1 Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência

Leia mais

Red Brasileña de Vivienda Saludable nodo Belém do Pará Rede Amazônica de Habitação Saudável

Red Brasileña de Vivienda Saludable nodo Belém do Pará Rede Amazônica de Habitação Saudável Belém/Pará/Brasil Foto: Elza Lima Red Brasileña de Vivienda Saludable nodo Belém do Pará Rede Amazônica de Habitação Saudável Profa. Dra. Simaia Mercês Núcleo de Altos Estudos Amazônicos / Universidade

Leia mais

TÍTULO: INCIDÊNCIA DE AIDS NA POPULAÇÃO DE 50 ANOS OU MAIS EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP, NO PERÍODO DE 2003 A 2013

TÍTULO: INCIDÊNCIA DE AIDS NA POPULAÇÃO DE 50 ANOS OU MAIS EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP, NO PERÍODO DE 2003 A 2013 TÍTULO: INCIDÊNCIA DE AIDS NA POPULAÇÃO DE 50 ANOS OU MAIS EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP, NO PERÍODO DE 2003 A 2013 CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: FACULDADE

Leia mais

Palavras-chave: Enfermagem. Teste Papanicolau. Câncer de colo uterino.

Palavras-chave: Enfermagem. Teste Papanicolau. Câncer de colo uterino. ÁREA TEMÁTICA: SAÚDE PAPANICOLAU: DETECTAÇÃO PRECOCE DO CÂNCER CERVICAL ATUAÇÃO DO PET GRADUA-SUS ENFERMAGEM Ianka do Amaral 1 Geovane Menezes Lourenço 2 Caroline Gonçalves Pustiglione Campos 3 Resumo:

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA 2006-2015. Introdução: João Paulo Teixeira da Silva (1); Augusto Catarino Barbosa (2). (1) Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

GOVERNANÇA METROPOLITANA

GOVERNANÇA METROPOLITANA GOVERNANÇA METROPOLITANA Recife, 14 de agosto de 2009 REGIÕES METROPOLITANAS No Brasil, o processo de metropolização evidenciou-se a partir do século XX. 1973 A Lei Federal N.14 instituiu oito regiões

Leia mais

OFICIO CIRCULAR DCV 43/2015. São Paulo, 24 de setembro de Prezados (as) Diretores (as)

OFICIO CIRCULAR DCV 43/2015. São Paulo, 24 de setembro de Prezados (as) Diretores (as) OFICIO CIRCULAR DCV 43/2015 Prezados (as) Diretores (as) São Paulo, 24 de setembro de 2015. Enviamos através deste os ajustes das atividades de vigilância entomológica do Programa de Vigilância e Controle

Leia mais

PREVENÇÃO DE ENTEROPARASITOS EM CRIANÇAS E MANIPULADORES DE ALIMENTOS EM CRECHES DA CIDADE DE JOÃO PESSOA - PB - PROBEX 2012

PREVENÇÃO DE ENTEROPARASITOS EM CRIANÇAS E MANIPULADORES DE ALIMENTOS EM CRECHES DA CIDADE DE JOÃO PESSOA - PB - PROBEX 2012 PREVENÇÃO DE ENTEROPARASITOS EM CRIANÇAS E MANIPULADORES DE ALIMENTOS EM CRECHES DA CIDADE DE JOÃO PESSOA - PB - PROBEX 2012 Autores CARDOSO 1, Bruna Caldas; FREITAS², Francisca Inês de Sousa; MOURA³,

Leia mais

vivendo em domicílios com rede de esgotos inadequada: 35,6% (São Paulo/SP) a 90,7% (Recife/PE).

vivendo em domicílios com rede de esgotos inadequada: 35,6% (São Paulo/SP) a 90,7% (Recife/PE). CÓLERA NO BRASIL * A Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo e a Associação Paulista de Saúde Pública, tendo em vista a situação atual da cólera no país, julgaram oportuno manifestar-se

Leia mais

DENGUEDEDENGUE BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DA DENGUE. Dengue é um grave problema de saúde pública enfrentado em diversos países.

DENGUEDEDENGUE BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DA DENGUE. Dengue é um grave problema de saúde pública enfrentado em diversos países. Ano 2 Nº 4 16 de Junho de 2009 BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DA DENGUE Dengue é um grave problema de saúde pública enfrentado em diversos países. A transmissão da doença se dá através da picada do mosquito transmissor

Leia mais

PERFIL DA TUBERCULOSE EM CRIANÇAS DE UM MUNICÍPIO DO AGRESTE PARAIBANO

PERFIL DA TUBERCULOSE EM CRIANÇAS DE UM MUNICÍPIO DO AGRESTE PARAIBANO PERFIL DA TUBERCULOSE EM CRIANÇAS DE UM MUNICÍPIO DO AGRESTE PARAIBANO Aguinaldo José de Araújo UEPB aguinaldo.araujo@hotmail.com Rosiane Davina da Silva UEPB rosianedavina@hotmail.com Talina Carla da

Leia mais

Boletim Epidemiológico - Influenza

Boletim Epidemiológico - Influenza SECRETARIA DE SAÚDE DIRETORIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE UNIDADE DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Ano 2018 N 16 SE 33 Período de Referência: 31/12/2017 a 18/08/2018 Data de Emissão: 24/08/2018 Boletim

Leia mais

do Vale do Araguaia UNIVAR - LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA HUMANA NO MUNICÍPIO DE GENERAL CARNEIRO MATO GROSSO

do Vale do Araguaia UNIVAR -   LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA HUMANA NO MUNICÍPIO DE GENERAL CARNEIRO MATO GROSSO 1 JORDANA BELOS DOS SANTOS 1, ANDRÉ LUIZ FERNANDES DA SILVA 2, PATRÍCIA GELLI FERES DE MARCHI 2, ISABELLA RODRIGUES DA SILVA CONDE 1 1 Acadêmicas do Curso de Medicina Veterinária das Faculdades Unidas

Leia mais

DISTRITOS SANITÁRIOS

DISTRITOS SANITÁRIOS DISTRITOS SANITÁRIOS CONCEITO: É unidade mais periférica de administração sanitária, que detém responsabilidades e poder decisório ante a política local de saúde, tendo como objetivo chegar a uma integração

Leia mais

Manejo de Culex quinquefasciatus no Rio Pinheiros São Paulo Brasil. Admilson Clayton Barbosa 1

Manejo de Culex quinquefasciatus no Rio Pinheiros São Paulo Brasil. Admilson Clayton Barbosa 1 1 Manejo de Culex quinquefasciatus no Rio Pinheiros São Paulo Brasil Admilson Clayton Barbosa 1 1 Biólogo do Departamento de Gestão Ambiental da EMAE, Mestre em Ciências Ambientais, doutorando em Energia

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO Rayana Cruz de Souza; Universidade Federal da Paraíba; rayana_souza@hotmail.com Maira Ludna Duarte; Universidade Federal

Leia mais

Vigilância Integrada Epidemiológica

Vigilância Integrada Epidemiológica Vigilância Integrada Epidemiológica Respaldo Legal da VE Constituição Federal de 1988; Lei nº 8.080 de 16/09/1990 Lei Orgânica da Saúde; Lei nº 6.259 de 30/10/1975 - Dispõe sobre a organização das ações

Leia mais

Palavras-chave: Enteroparasitoses. Parasitoses Intestinais. Doenças Negligenciadas.

Palavras-chave: Enteroparasitoses. Parasitoses Intestinais. Doenças Negligenciadas. EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA O COMBATE A ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE UMA CRECHE FILANTRÓPICA EM BELÉM/PA José Eduardo Gomes Arruda (FIBRA) RESUMO: Enteroparasitoses ou Parasitoses Intestinais são um conjunto

Leia mais

TUBERCULOSE NA TERCEIRA IDADE NO BRASIL

TUBERCULOSE NA TERCEIRA IDADE NO BRASIL TUBERCULOSE NA TERCEIRA IDADE NO BRASIL Ana Elisa P. Chaves (1), Kleane Maria F. Araújo (2) Maria Luísa A. Nunes (3),Thainá Vieira Chaves (4), Lucas Chaves Araújo (5) 1 Docente Saúde Coletiva-UFCG e-mail:

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE

POLÍTICAS PÚBLICAS ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE POLÍTICAS PÚBLICAS ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE CONCEITO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS) A APS é a atenção à saúde essencial baseada em - métodos e tecnologias, cientificamente fundamentados e socialmente

Leia mais

Sala Nacional de Coordenação e Controle para o Enfrentamento à Microcefalia

Sala Nacional de Coordenação e Controle para o Enfrentamento à Microcefalia Sala Nacional de Coordenação e Controle para o Enfrentamento à Microcefalia Diretriz Geral SNCC/2015 Sistema de Coordenação e Controle para intensificar as ações de mobilização e combate ao mosquito Referências

Leia mais

Boletim Epidemiológico - Influenza

Boletim Epidemiológico - Influenza SECRETARIA DE SAÚDE DIRETORIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE UNIDADE DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Ano 2018 N 15 SE 28 Período de Referência: 31/12/2017 a 14/07/2018 Data de Emissão: 26/07/2018 Boletim

Leia mais

HANSENÍASE EM IDOSOS NO BRASIL DURANTE O ANO DE 2012

HANSENÍASE EM IDOSOS NO BRASIL DURANTE O ANO DE 2012 HANSENÍASE EM IDOSOS NO BRASIL DURANTE O ANO DE 2012 Ana Elisa P. Chaves (1), Kleane Maria F. Araújo (2) Maria Luísa A. Nunes (3),Thainá Vieira Chaves (4), Lucas Chaves Araújo (5) 1 Docente Saúde Coletiva-UFCG

Leia mais

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde. Priscilla Azevedo Souza DAB/SAS/MS

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde. Priscilla Azevedo Souza DAB/SAS/MS Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde Priscilla Azevedo Souza DAB/SAS/MS Política Nacional de Atenção Básica - PNAB A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas

Leia mais

Efetividade do tratamento supervisionado para tuberculose em cinco Unidades Federadas, Brasil,

Efetividade do tratamento supervisionado para tuberculose em cinco Unidades Federadas, Brasil, Efetividade do tratamento supervisionado para tuberculose em cinco Unidades Federadas, Brasil, 2004-2005 Ricardo Gadelha de Abreu Susan Martins Pereira Expedito José de A. Luna Departamento de Vigilância

Leia mais

Quadro I. Vantagens de UBS tipo PSF.

Quadro I. Vantagens de UBS tipo PSF. Quadro I. Vantagens de UBS tipo PSF. Caruaru PE Jaboatão - PE João Pessoa - PB Santa Rita - PB Maceió - AL Parnaíba PI Cabo de Santo Agostinho PE Teresina PI Parnamirim - RN Natal - RN Paulista - PE Arapiraca

Leia mais

PERFIL DA POPULAÇÃO DE UMA MICRO-ÁREA DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO BAIRRO FACULDADE DO MUNICÍPIO DE CASCAVEL-PR

PERFIL DA POPULAÇÃO DE UMA MICRO-ÁREA DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO BAIRRO FACULDADE DO MUNICÍPIO DE CASCAVEL-PR PERFIL DA POPULAÇÃO DE UMA MICRO-ÁREA DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO BAIRRO FACULDADE DO MUNICÍPIO DE CASCAVEL-PR Daisy Cristina Rodrigues 1, Amanda Araldi 1, Gabriela seimetz 1, Sara Alves Ribeiro 1, Claudia

Leia mais

Boletim Epidemiológico - Influenza

Boletim Epidemiológico - Influenza SECRETARIA DE SAÚDE DIRETORIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE UNIDADE DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Ano 08 N 3 SE 5 Período de Referência: 3//07 a 9//08 Data de Emissão: 0/0/09 Boletim Epidemiológico -

Leia mais

Endemicidade da Malária nos Municípios de Abrangência da UHE Belo Monte no Período de 2003 a 2011

Endemicidade da Malária nos Municípios de Abrangência da UHE Belo Monte no Período de 2003 a 2011 Endemicidade da Malária nos Municípios de Abrangência da UHE Belo Monte no Período de 2003 a 2011 Carlos Rodrigo Souza do Monte¹, Antônio Marcos Mota Miranda², Maria Helena Cunha Oliveira² ¹ Licenciatura

Leia mais

Novo informe epidemiológico mostra redução de 73% dos casos de dengue no Pará

Novo informe epidemiológico mostra redução de 73% dos casos de dengue no Pará Novo informe epidemiológico mostra redução de 73% dos casos de dengue no Pará O segundo informe do ano apresenta 212 casos de dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti Dados do novo informe

Leia mais

PERSPECTIVAS DE NOVAS ESTRATÉGIAS NO CONTROLE DO AEDES AEGYPTI

PERSPECTIVAS DE NOVAS ESTRATÉGIAS NO CONTROLE DO AEDES AEGYPTI PERSPECTIVAS DE NOVAS ESTRATÉGIAS NO CONTROLE DO AEDES AEGYPTI 03 DE SETEMBRO DE 2018. XXVII CONGRESSO BRASILEIRO E X CONGRESSO LATINO AMERICANO DE ENTOMOLOGIA JOSÉ BRAZ DAMAS PADILHA MINISTÉRIO DA SAÚDE

Leia mais

Trabajo presentado en el VI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Población, realizado en Lima-Perú, del 12 al 15 de agosto de 2014

Trabajo presentado en el VI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Población, realizado en Lima-Perú, del 12 al 15 de agosto de 2014 A qualidade dos dados segundo os três grandes grupos de causas de morte nos municípios da região nordeste do Brasil.* Thiago de Medeiros Dantas 1 Lara de Melo Barbosa 2 Mardone Cavalcante França 3 Resumo:

Leia mais

Palavras-chaves: Doença cutânea, mosquito-palha, doenças tropicais, Leishmania.

Palavras-chaves: Doença cutânea, mosquito-palha, doenças tropicais, Leishmania. HISTÓRIA DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA NO ESTADO DE GOIÁS JANINE VARGAS RESUMO O presente projeto visa realizar o levantamento histórico da doença leishmaniose tegumentar americana no Brasil, especificamente

Leia mais

MUNICÍPIO DE SETE LAGOAS PROCESSO SELETIVO. Edital 01/2018

MUNICÍPIO DE SETE LAGOAS PROCESSO SELETIVO. Edital 01/2018 ANEXO I NÚMERO DE VAGAS, REQUISITOS BÁSICOS, ATIVIDADES A SEREM EXPEDIDAS, REMUNERAÇÃO MENSAL E CARGA HORÁRIA Função Vagas Requisitos Básicos Atividades Básicas Remuneração Básica Carga horária Agente

Leia mais

DETECÇÃO DE CASOS NOVOS DE HANSENÍASE ATRAVÉS DO EXAME DE CONTATOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL.

DETECÇÃO DE CASOS NOVOS DE HANSENÍASE ATRAVÉS DO EXAME DE CONTATOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL. ARTIGOS DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA DETECÇÃO DE CASOS NOVOS DE HANSENÍASE ATRAVÉS DO EXAME DE CONTATOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL. Rita Sosnoski Camello 1 Detection of a new leprosy patients

Leia mais

Instituto de Higiene e Medicina Tropical Global Health and Tropical Medicine Henrique Silveira

Instituto de Higiene e Medicina Tropical Global Health and Tropical Medicine Henrique Silveira Instituto de Higiene e Medicina Tropical Global Health and Tropical Medicine Henrique Silveira hsilveira@ihmt.unl.pt FAPESP 09/05/14 Areas de atividade Ciências Biomédicas, Medicina Tropical, Saúde Global

Leia mais

Palavras-chave: Hepatite viral humana; Vigilância epidemiológica; Sistemas de informação; Saúde pública.

Palavras-chave: Hepatite viral humana; Vigilância epidemiológica; Sistemas de informação; Saúde pública. PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DAS HEPATITES VIRAIS NO ESTADO DO MARANHÃO ENTRE 2013 E 2017 HIGINALICE DA SILVA PEREIRA 1 ; MANOEL DA PAIXÃO BRITO 2 ; FRANCISCO EDMAR MOREIRA DE LIMA NETO 3 ¹ALUNA DO PROGRAMA

Leia mais

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde Questões para discussão No seu municipio como está organizada a gestão da AB e da vigilância? 1. São uma coordenação única ou coordenações diferentes? 2.

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE INDIVÍDUOS COM MALÁRIA NA CIDADE ESPIGÃO DO OESTE/RO NO PERÍODO DE 2007 A 2016

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE INDIVÍDUOS COM MALÁRIA NA CIDADE ESPIGÃO DO OESTE/RO NO PERÍODO DE 2007 A 2016 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE INDIVÍDUOS COM MALÁRIA NA CIDADE ESPIGÃO DO OESTE/RO NO PERÍODO DE 2007 A 2016 Maicon Aleandro da Silva Gomes Licenciado em Matemática pela Faculdade de Ciências Biomédicas de

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE DOENÇAS CRÔNICAS À PESSOA IDOSA INTRODUÇÃO

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE DOENÇAS CRÔNICAS À PESSOA IDOSA INTRODUÇÃO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE DOENÇAS CRÔNICAS À PESSOA IDOSA Alline Karlla Péricles Pereira(1); Maria Caroline Machado Serafim(1); Jéssica Regina Nascimento Alves(2); Isabela Caroline Pimentel de Moura(3);

Leia mais

AGLOMERADOS SUBNORMAIS 2010 DGC/CGEO, DGC/CETE, DPE/COPIS, COC/CNEFE

AGLOMERADOS SUBNORMAIS 2010 DGC/CGEO, DGC/CETE, DPE/COPIS, COC/CNEFE AGLOMERADOS SUBNORMAIS 2010 DGC/CGEO, DGC/CETE, DPE/COPIS, COC/CNEFE Apresentação Com a aceleração do processo de urbanização do Brasil a ocupação de espaços preteridos pela urbanização formal torna-se

Leia mais

EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA PREVENÇÃO DA LEPTOSPIROSE EM UMA COMUNIDADE NO MUNICÍPIO DE RECIFE-PE

EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA PREVENÇÃO DA LEPTOSPIROSE EM UMA COMUNIDADE NO MUNICÍPIO DE RECIFE-PE EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA PREVENÇÃO DA LEPTOSPIROSE EM UMA COMUNIDADE NO MUNICÍPIO DE RECIFE-PE Ariosto Afonso de Morais 1 ; Emília Mendes da Silva Santos 1 ; Isabela Regina Alvares da Silva Lira 1 ; Adriene

Leia mais

Manejo Integrado de Vetores (MIV)

Manejo Integrado de Vetores (MIV) .. Manejo Integrado de Vetores (MIV) Uma resposta comprensiva às enfermidades transmitidas por vetores. Dr. Christian Frederickson Communicable Disease Advisor 1 Antecedentes As doencas transmitidas por

Leia mais

Jean Berg Alves da Silva HIGIENE ANIMAL. Jean Berg Alves da Silva. Cronograma Referências Bibliográficas 09/03/2012

Jean Berg Alves da Silva HIGIENE ANIMAL. Jean Berg Alves da Silva. Cronograma Referências Bibliográficas 09/03/2012 Jean Berg Alves da Silva Médico Veterinário UFERSA (2001) Dr. Ciências Veterinárias UECE (2006) Professor do Departamentos de Ciências Animais da UFERSA HIGIENE ANIMAL Jean Berg Jean Berg Alves da Silva

Leia mais