ASSOCIAÇÕES DE APOIO À ESCOLA E CONTROLE SOCIAL DO FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO: UMA UTOPIA POSSÍVEL?

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1 ASSOCIAÇÕES DE APOIO À ESCOLA E CONTROLE SOCIAL DO FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO: UMA UTOPIA POSSÍVEL? Luciana Bandeira Barcelos Universidade do Estado do Rio de Janeiro, lubbarcelosrj@yahoo.com.br RESUMO O artigo em referência discute pesquisa de doutorado em curso, que investiga o controle social do financiamento da educação, exercido por Associações de Apoio à Escola (AAE), em Centros de Educação de Jovens e Adultos (CEJA), unidades escolares da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro. Entendendo ser a escola pública brasileira um espaço privilegiado de formação cidadã, de experimentação da democracia, conforme destacado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.9394/96, formulei a hipótese de que práticas políticas de formação cidadã, podem contribuir para a melhoria da qualidade da gestão pública escolar, especialmente nos CEJA, unidades escolares que atendem a modalidade Educação de Jovens e Adultos em regime semipresencial, dada a singularidade de seu modo de oferta e de seu público, jovens e adultos atuantes em diversos espaços. Nesse sentido, busco investigar, por meio de estudos de casos, de que modo a concepção de controle social dos recursos financeiros recebidos pelos CEJA, e a atuação exercida pelas AAE, contribuem para a qualidade da gestão pública escolar, na efetivação de princípios democráticos e no desenvolvimento da consciência política dos alunos, especialmente no que se refere ao controle social dos recursos financeiros recebidos diretamente pelas unidades escolares. Palavras Chave: Educação de Jovens e Adultos. Centros de Educação de Jovens e Adultos. Associações de Apoio à Escola. Gestão Pública Escolar. Controle Social do Financiamento. 1.INTRODUÇÃO O direito à participação popular na formulação das políticas públicas e no controle das ações do Estado foi estabelecido no artigo 1 da Constituição Federal de 1988 (CF/1988), que ao reconhecer/estabelecer direitos e criar diversos mecanismos que possibilitassem o exercício da cidadania, tornou a participação popular essência do Estado Democrático de Direito (SCUASSANTE, 2009) e ampliou a atuação da sociedade, que anteriormente se restringia à eleição de seus governantes. Entretanto, efetivar tal direito implica ultrapassar uma cultura política autoritária, que historicamente marcou as relações de poder no Brasil, além de enfrentar desigualdades de classe, gênero, raça, educação que constituíram a sociedade brasileira, e que resultam em desigualdade no acesso à informação/formação e aos espaços de tomada de decisão condições mínimas para o exercício da cidadania.

2 Movimento difícil, especialmente em um país com pouca experiência democrática, pelos anos de arbítrio vividos em vários momentos da história, em que a democracia participativa ainda é fenômeno recente e sobrevivem ranços de um passado autoritário. À pouca experiência democrática, alia-se o enorme descompasso entre o processo de abertura democrática do país, após um longo período de ditadura, e a crise da democracia, no chamado capitalismo metropolitano, onde as estratégias do capital para superação da crise estavam em curso e minimizavam direitos sociais. (PERONI, 2013, p.245). As estratégias utilizadas para enfrentar essa crise redesenhariam o papel do Estado e contribuíriam para o quadro que temos hoje, em que apesar de termos avançado na materialização de direitos no plano legal, temos a dificuldade de implementá-los. (PERONI, 2013, p. 245). A relevância do estudo proposto pode ser explicada pelo entendimento do controle social como prática de cidadania, para além de ações fiscalizatórias e de legitimação das ações da equipe gestora, constituindo-se espaço de formação política e cidadã, implicando reconhecimento de direitos, respeito às especificidades dos sujeitos da EJA, e efetiva participação, preceitos legalmente estabelecidos, mas pouco observados no país. E explica-se ainda pela necessidade de se discutir o controle social a partir da redefinição do papel do Estado, com o enfraquecimento dos limites Estado-sociedade, que possibilitou a inversão do sentido original desse conceito, definido no campo da Sociologia como controle exercido pelo Estado sobre a sociedade, para um controle exercido pela sociedade sobre as ações do Estado. O controle social traduzido na pesquisa como participação do cidadão na gestão pública, uma forma de compartilhamento de poder de decisão sobre as políticas, instrumento e expressão da democracia e da cidadania estabelecido legalmente em nosso país, ainda que com proposições, por vezes, controversas, dada a polissemia que caracteriza o termo, encontrando diversos entraves e resistências em sua efetivação, se constitui condição sine qua non para a vida em uma sociedade que se pretende democrática. Promover o aprofundamento do processo de democratização do país implica, portanto, o exercício cada vez maior da participação cidadã, por meio do reconhecimento do direito de todos à participação direta, na formulação, execução e fiscalização de políticas públicas que busquem atender a necessidades prioritárias da população.

3 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, (LDBEN, Lei n. 9394/96), considerando que a ação educativa pode auxiliar o processo de consolidação da democracia no país, ao promover a ocupação de forma consciente dos espaços destinados à participação social, garantidos desde a CF/1988, reafirma esse direito, ao estabelecer no Art. 22 as finalidades da Educação Básica, destacando a necessidade da formação do educando para o exercício da cidadania, consequentemente, estimulando a criação nos espaços escolares, de espaços de experimentação democrática, por se tratar de uma forma de contribuir para o desenvolvimento de uma cultura política, que permita aos sujeitos atuar na sociedade de forma plena, como cidadãos, capazes de gerar ou transformar a ordem social. Nesse contexto, o exercício do controle social dos recursos financeiros pela AAE no CEJA, poderia representar, para sujeitos jovens e adultos, a perspectiva de um novo espaço de formação política e cidadã, considerando-se que o público envolvido, com diversos saberes construídos ao longo da vida, pode representar um diferencial na busca pela qualidade da gestão pública escolar e consequentemente, da qualidade de ensino. 2.METODOLOGIA Com o objetivo de verificar de que modo a concepção de controle social dos recursos financeiros recebidos pelos Centros de Educação de Jovens e Adultos (CEJA), e a atuação exercida pelas Associações de Apoio a Escola (AAE), contribui para a qualidade da gestão pública escolar, orientei-me para a realização de estudos de casos. Um estudo de caso tem pertinência quando se opta por estudar um caso específico, o caso das Associações de Apoio à Escola dos CEJA da região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, com aspectos singulares e semelhanças com outros casos e situações típicas do mesmo tipo. O estudo, embora localizado, pode fundamentar algumas possíveis generalizações para situações análogas e orientar novas ações para a EJA. Segundo Lüdke, André (1986, p. 17; 21), um estudo de caso é sempre bem delimitado, devendo ter seus contornos claramente definidos [...] pode ser similar a outros, mas é ao mesmo tempo distinto, pois tem um interesse próprio, singular. Ou seja, trata de um objeto que tem valor em si mesmo, que deve ser tomado como único, uma representação singular da realidade que é multidimensional e historicamente situada, ainda que posteriormente se evidenciem semelhanças com outras situações.

4 Considerar a multidimensionalidade e historicidade da realidade implica observá-la sob diferentes perspectivas, pressupondo que o conhecimento nunca está acabado, mas é uma construção que se faz e refaz constantemente (LÜDKE, ANDRÉ, 1986, p. 18), e que, por isso, pode levar a novas descobertas que exigem do pesquisador apesar de delimitação e fundamentação teórica inicial atenção constante a novos elementos que podem emergir durante a pesquisa. Algumas outras vantagens podem ser destacadas quanto à metodologia de estudo de caso, como a possibilidade de buscar, à medida que o estudo avança, novas respostas e novas indagações; o fato de considerar o contexto em que se situa o objeto de pesquisa, enfatizando a complexidade das relações que o perpassam; o entendimento de que as ações, as percepções, os comportamentos e as interações das pessoas devem ser relacionadas à situação específica onde ocorrem ou à problemática determinada a que estão ligadas (LÜDKE, ANDRÉ, 1986, p ). A atuação da AAE nos CEJA apresenta aspectos singulares, ainda que possam ser evidenciadas semelhanças com outros casos e situações. Seu estudo, embora localizado, poderá fundamentar algumas possíveis generalizações para situações análogas, e orientar novas ações, tendo em vista diversas possibilidades que a EJA ali desenvolvida oferece. O percurso metodológico, assim, objetiva contemplar a realidade da AAE nos CEJA, considerando-as espaços de experimentação da democracia, aliando a experiência empírica e o conhecimento sobre seu modo de funcionamento a concepções teóricas que me ajudarão a compreender situações vividas em seu interior e, finalmente, responder as questões iniciais da pesquisa. Assumo como questões iniciais da pesquisa: a) Quais as concepções de controle social (como forma de exercício da democracia) circulantes em documentos, leis e regulamentações? b) Que concepções são assumidas pelos membros da AAE dos CEJA? c) Que lugar ocupa a AAE nesses espaços (composição, participação, envolvimento etc.)? d) Quais as principais questões e problemas da atuação da AAE no espaço escolar de um CEJA?

5 e) Que possibilidades de exercício democrático a AAE tem conseguido desenvolver nesses espaços? f) Que resultados a atuação da AAE vêm obtendo no exercício do controle social no CEJA? Que indicadores/dados demonstram esses resultados? O universo da pesquisa se constitui nas AAE dos CEJA da região metropolitana do estado do Rio de Janeiro oito situados na cidade do Rio de Janeiro, e um em cada município relacionado a seguir: Duque de Caxias, Itaboraí, Itaguaí, Magé, Maricá, Mesquita, São Gonçalo, Seropédica, São João de Meriti, e Niterói, um total de dezoito dos quais serão selecionados seis CEJA para realizar os estudos de casos, utilizando como critério inicial de seleção os dados do IBGE referentes à concentração populacional potencial de EJA para cada município e o número de escolas que atendem a EJA na região, tendo por objetivo selecionar as unidades CEJA que funcionam em municípios onde há maior concentração populacional na faixa da EJA. Utilizo como fontes de pesquisa documentos legais nacionais e acordos internacionais dos quais o país é signatário; a legislação nacional que regulamenta a constituição, atribuições e modo de funcionamento da AAE no âmbito nacional e do estado do Rio de Janeiro, projeto político pedagógico das unidades escolares e dados estatísticos da escola, extraídos do Educacenso e como procedimentos de coleta de dados: observação direta do espaço escolar e dos sujeitos; observação de reuniões ordinárias e extraordinárias da AAE nos CEJA pesquisados; levantamento documental, entrevistas semiestruturadas realizadas com membros das AAE e protocolo de observação do pesquisador. Tentar responder estas questões não será tarefa fácil, diante dos dilemas e contradições presentes na própria formulação do conceito de controle social, e consequentemente em suas formas de exercício, além das contradições próprias da ação humana, sempre incontrolável e inconstante, que podem produzir surpresas e novos desafios no decorrer desse percurso, ao buscar compreender a forma como os sujeitos se apropriam e colocam em prática políticas públicas em ações cotidianas. 3.PARA INÍCIO DE CONVERSA... Diante das mudanças decorrentes do processo de redemocratização do país, que se refletiram na legislação nacional de um modo geral e na legislação específica da EJA Constituição Federal de 1988, LDBEN Lei n. 9394/96, Parecer CNE/CEB n. 11/2000, Parecer CNE/CEB n. 6/2010 a

6 partir do reconhecimento do direito de todos à educação, antes negado a jovens e adultos, torna-se necessário indagar se a concepção de Estado democrático, em que a participação popular é considerada essencial, tem de fato se efetivado nos diferentes espaços de experimentação da democracia, em especial nos espaços escolares, em que as ofertas de atendimento à sujeitos jovens e adultos se desenvolvem, considerando-se as especificidades dessa clientela e as diversas possibilidades daí advindas. Essa indagação, nos leva a tentar compreender o que significa a decisão impressa no Artigo 1 da CF/1988, que institui no Brasil um Estado Democrático de Direito, modelo em que a democracia ocupa o lugar principal, o que implica considerar a participação popular nos atos decisivos do exercício do poder. A CF/1988, ao atribuir ao Brasil essa forma de governo conforma uma modalidade de governo no qual o poder e a responsabilidade cívica são exercidos por todos os cidadãos, diretamente ou através dos seus representantes livremente eleitos (SCUASSANTE, 2009, p. 1), e impõe à sociedade um grande desafio, na tentativa de levar a termo o que preceitua o texto constitucional. De acordo com Nunes (2006, p. 14 apud SCUASSANTE, 2009, p. 2) num país onde o poder de decisão foi historicamente monopolizado pelos representantes de uma elite econômica muito restrita, a participação da população significa uma democratização desse poder, e representa um grande avanço. Também chamada Constituição Cidadã, pela expressiva participação do povo no decorrer de sua elaboração, a CF/1988, ao ser promulgada, estabeleceu um novo modelo de gestão pública o qual estimula a participação popular, que deve ser entendido como exercício pleno da cidadania, exigindo assim a conscientização do indivíduo quanto ao seu verdadeiro papel na busca pela melhoria do bem estar social. (SCUASSANTE, 2009, p.1). Para Benevides (1998 apud SOARES, 2010, p. 75): a própria Constituição de 1988 incorporou o princípio da participação popular direta na administração pública e ampliou a cidadania política, estabelecendo vários mecanismos de reforço às iniciativas populares, embora, nem sempre, tais mecanismos se fizessem acompanhar de ações que de fato possibilitassem aos sujeitos o pleno exercício da cidadania, o que evidencia a necessidade de propor, manter e ampliar os espaços de experimentação democrática de que dispomos.

7 A esse respeito, Scuassante (2009, p.2) alerta que a atuação das instituições da democracia brasileira, muitas vezes, é prejudicada pelas condições sob as quais operam, tendo em vista a existência do padrão de desigualdades sociais, econômicas e culturais que permeiam toda a sociedade. Gohn (2008) indaga sobre como deve ser a participação entre desiguais, destacando não apenas questões econômicas, mas também a posição na estrutura em questão, e aponta a necessidade de se qualificar o sentido e o significado da participação (2008, p.106), haja vista os diferentes sentidos da participação em disputa na sociedade. Parente (2006, p.13), alerta ainda para o fato de a democracia participativa no Brasil ser um fenômeno recente, tendo em vista que a Constituição Cidadã foi antecedida por regimes autoritários em que prevaleceram regimes de exceção. Além disso, trata-se de um movimento iniciado em período conturbado, em pleno movimento de crise do capitalismo, em que os direitos sociais eram minimizados e a democracia criticada. (PERONI, 2013, p.245). Enquanto no resto do mundo a democracia e a participação eram questionadas como as responsáveis pela crise do Estado, que para atender as demandas da sociedade, teria investido em políticas sociais, gastado demais e gerado a crise fiscal, no Brasil, a sociedade dava os primeiros passos no sentido de promover a participação efetiva da população na luta por direitos sociais materializados em políticas públicas. Essa contradição pode ajudar a compreender a grande dificuldade que enfrentamos em materializar políticas aprovadas no plano legal, além de outros fatores que também merecem destaque. Também facilita esse falso consenso, a apropriação, por parte de grupos conservadores, de conceitos utilizados por grupos progressistas e movimentos populares, ressignificando seus sentidos e significados. Neste cenário, inicia-se o processo de descentralização administrativa/financeira para a educação no Brasil, processo cujas origens remontam ao período regencial, consideradas as concepções vigentes à época 1. Trazendo a discussão para a década de 1990 até os dias atuais, 1 A descentralização administrativa é apontada por Cury como uma experiência colocada pelo Ato Adicional de 1834, durante o período regencial brasileiro, quando transfere para as províncias a competência legislativa sobre a instrução pública e a catequese e civilização dos indígenas. Experiência que o autor destaca como negativa, pois deixa a educação no país ao encargo provincial, quando essas esferas administrativas não tinham recursos para prover as

8 especificamente em relação a descentralização de recursos financeiros, pode-se compreendê-lo como resultado de diretrizes neoliberais, ditadas por organismos internacionais, sob a alegada necessidade de modernizar a gestão pública como forma de superar o déficit econômico e retomar o crescimento. Dessa concepção advém a ideia de autonomia da escola, com o incentivo a parcerias com instituições não governamentais, empresas privadas e comunidade e a implementação de política de autonomia gerencial escolar, que preveem o compartilhamento da gestão da escola como um todo e especialmente da gestão financeira, considerada fator fundamental para o sucesso escolar dos estudantes e a melhoria da qualidade da educação. A busca de parcerias atendia ao requerimento neoliberal de Estado mínimo, que propunha retirar do Estado atribuições afeitas, sob a justificativa de desoneração, independente de esta ser ou não dever do Estado porque respondendo constitucionalmente a um direito. O processo de descentralização financeira para as escolas, considerado um meio para atingir maior eficiência e eficácia nas ações educativas passa a ser implementado por meio de diversos programas, ensejando a criação de órgãos de acompanhamento e controle que requerem participação social, previstos na legislação brasileira como instâncias de participação da população. Entre os diversos mecanismos de acompanhamento e controle que requerem participação social, incluem-se os conselhos de políticas públicas e equivalentes, previstos na legislação brasileira, tanto com abrangência nacional quanto local, no âmbito de estados e municípios, como instâncias de participação da população, consequência do processo de redefinição do papel do Estado e de redemocratização do país. Os conselhos constituem-se instâncias de exercício de cidadania, com vista à participação popular em atos de gestão pública e podem ter função de fiscalização, mobilização, deliberação ou de consultoria. Como exemplo, temos o Conselho de Alimentação Escolar, o Conselho Municipal de Saúde, o Conselho do Fundo da Educação Básica (Fundeb), o Conselho de Assistência Social. (BRASIL, 2010, p. 22) e especificamente nos espaços escolares, os Conselhos Escolares/similares. necessidades de manutenção e expansão do setor. Cury, Horta, Fávero, afirmam que essa descentralização [...] na verdade assim se fez porque a tarefa da educação popular era considerada de menor importância pela elite governante e, portanto, ficava com as províncias (2005, p.7).

9 Em função dos mecanismos de financiamento então existentes, especificamente em âmbito federal, é indicada a criação, em unidades escolares com mais de 50 alunos matriculados, de Unidades Executoras, que em muitos estados passam a funcionar paralelamente aos Conselhos escolares/similares já existentes, ou sobrepoem-se aos conselhos. No bojo das determinações constitucionais e da LDBEN, o governo do estado do Rio de Janeiro, inicia o processo de descentralização de recursos em 1995, através de resoluções da Secretaria de Estado de Educação (SEEDUC/RJ), que culminam na promulgação da Lei 3067, de 25 de setembro de 1998, que tem como caput dispõe sobre a autonomia das unidades escolares da rede pública estabelecendo as suas diretrizes visando à gestão democrática, ao melhor aproveitamento dos recursos e à qualidade da educação. (RIO DE JANEIRO, 2007, P.6). A referida lei definia, ainda, que a autonomia das unidades escolares seria feita através de um conjunto de práticas integradas, nas esferas administrativa, financeira e pedagógica, com a participação de diversos segmentos da comunidade escolar, através das Associações de Apoio à Escola-AAE. (RIO DE JANEIRO, 2007, p. 6). Conforme documento da rede estadual do Rio de Janeiro, a ideia das Associações veio ao encontro dos dispositivos que criaram os Conselhos que executam o controle social. (RIO DE JANEIRO, 2007, p.4). As AAE, criadas sob a forma de sociedade civil sem fins lucrativos, com Estatuto próprio e o compromisso de destinar os benefícios de suas atividades à unidade escolar a que estiverem vinculadas, recebem recursos do orçamento estadual/federal, consignados anualmente para esse fim e devem prestar contas regularmente desses recursos e tendo por finalidade e principal objetivo, conforme destacado no artigo terceiro de seu estatuto, a integração comunitária. O estatuto prevê na composição das AAE a existência de uma Diretoria Executiva, constituída por cinco membros: Presidente, Vice-presidente, Secretário, Primeiro Tesoureiro e Segundo Tesoureiro, sendo o diretor da unidade o presidente nato da Associação e os demais cargos providos por eleição em assembleia geral, sendo dois associados membros do corpo discente e dois membros do corpo docente e um Conselho Fiscal, constituído por seis membros, sendo três da Comunidade escolar (pais e alunos maiores de dezoito anos) e três servidores, todos eleitos em assembleia geral. Todos os demais membros da comunidade escolar, discentes, docentes e funcionários, integram a Associação na qualidade de membros.

10 Em síntese, as AAE têm por objetivo exercer o controle social, especialmente no tocante à utilização dos recursos recebidos, de municípios, estados e do governo federal, para financiamento das ações desenvolvidas pela escola, traduzido nesse projeto como participação do cidadão na gestão pública, em ações de planejamento, execução e fiscalização das políticas públicas implementadas pelo Estado a fim de atender as demandas da população, uma forma de compartilhamento de poder de decisão sobre as políticas, instrumento e expressão da democracia e da cidadania. Nesse sentido, a participação nas AAE poderia representar, para sujeitos jovens e adultos, a perspectiva de um novo espaço de formação política e cidadã, implicando reconhecimento de direitos e respeito às especificidades dos sujeitos, preceitos legalmente estabelecidos, mas pouco observados no país. 4. À GUISA DE CONCLUSÃO São muitas as tensões que envolvem a efetivação de um estado democrático, especialmente em se tratando de exercício de controle social de recursos financeiros, dentre elas a possibilidade de manipulação pelo próprio poder público do acesso às informações necessárias à esse exercício, apoiando-se na ausência de uma formação mais consistente dos cidadãos, consequência da imensa desigualdade social e econômica que permeia esse país e que resulta na falta de entendimento em relação à suas atribuições e direitos, e implica necessidade de se ampliarem e discutirem espaços em que essa formação possa ser desenvolvida. Muitos cidadãos não têm a dimensão exata do poder a eles emprestado, e esta tem sido uma das dificuldades enfrentadas. A desmobilização e o desconhecimento sobre a importância de participar e se envolver nos processos decisórios, parece contribuir para que esse exercício seja considerado de menor importância. Nesse contexto, reitero que o exercício do controle social do financiamento, pela AAE no CEJA, poderia representar, para sujeitos jovens e adultos, a perspectiva de um novo espaço de formação política e cidadã, considerando-se que o público envolvido, com diversos saberes construídos ao longo da vida, pode representar um diferencial na busca pela qualidade da gestão pública escolar e consequentemente, da qualidade de ensino.

11 Considerando que as pessoas somente se comprometem com aquilo em que acreditam, Conselhos e Associações existentes no interior das escolas conformam um espaço de experimentação democrática, de formação política e cidadã, especialmente naquelas que atendem a jovens e adultos. Nelas, a necessidade de promover participação social é ainda mais urgente, para que as pessoas possam [...] querer exercer seu poder, participar das decisões, porque adquiriram a consciência de que estas afetam suas vidas (BRASIL, 2004, p. 39). Se a escola é entendida como pertencendo ao público, à cidadania, estamos tratando da concepção democrática, que leva ao jogo do projeto coletivo de vida. (BRASIL, 2004, P.39). Nessa concepção, participação deixa de ser mera colaboração, para tornar-se exercício de poder sobre aquilo que nos pertence, que pertence à cidadania, ao público, que diz respeito aos objetivos coletivos. (BRASIL, 2004, P.39). Efetivar tais práticas nos espaços escolares representa um desafio para cada um de nós, sujeitos comprometidos com uma escola democrática, cujas práticas possam contribuir para a efetivação de um país mais democrático em que todos exerçam o direito de ter voz, o de ganhar voz e não apenas o de falar, não apenas o de dar bom dia. (FREIRE, 2009, p. 1). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Conselhos Escolares: uma estratégia de gestão democrática da educação pública. Disponível em Acesso em 10 ago Conselho Escolar e o financiamento da educação no Brasil. Disponível em Acesso em 10 ago Constituição da República Federativa do Brasil de Disponível em: Acesso em: 18 out Lei n 9.394, de 20 de dezembro de Lei que fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: Acesso em: 18 out CURY, Carlos Roberto Jamil, BAÍA HORTA, José Silvério, FÁVERO, Osmar. A relação educação-sociedade-estado pela mediação jurídico-constitucional. p In: FÁVERO, Osmar (Org.). A educação nas constituintes brasileiras São Paulo: Autores Associados, FREIRE, Paulo. Entrevista. In: Reconstruir. Ano 8, n. 70, mar

12 GOHN, Maria da Glória. Conselhos municipais de acompanhamento e controle social em educação: participação, cidadania e descentralização? p In: PERONI, Vera Maria Vidal. As relações entre o público e o privado nas políticas educacionais no contexto da terceira via. Currículo sem fronteiras, Rio de Janeiro, v.13, n.2, p , mai/ago LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, PERONI, Vera Maria Vidal. As relações entre o público e o privado nas políticas educacionais no contexto da terceira via. Currículo sem fronteiras, Rio de Janeiro, v.13, n.2, p , mai/ago RIO DE JANEIRO. Programa Estadual de Gestão Escolar. Gestão Financeira, Estatuto Padrão das Associações de Apoio à Escola da rede estadual do Rio de Janeiro (mimeografado). PARENTE, Lygia Bandeira de Mello. Participação Cidadã como instrumento para a construção da democracia: a intervenção social na administração pública brasileira. In: SOUZA JUNIOR, José Geraldo de (org.). Sociedade Democrática: direito público e controle externo. Brasília: Tribunal de Contas da União, 2006, p SOARES, Lucineide Maria Santos. Controle Social dos recursos do Fundef/Fundeb no município de Teresina no período de 2004 a Dissertação (Mestrado em Educação) Programa de Pós- Graduação em Educação, Universidade Federal do Piauí, Teresina, Disponível em Acesso em 12 ago SCUASSANTE, Priscyla Mathias. A participação popular, prevista na Constituição Federal de 1988, garante efetivamente a realização do Estado Democrático de Direito? Disponível em Âmbito-juridico.com.br. Acesso em 03 ago

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