Revisão sobre impactos decorrentes do processo de fragmentação florestal

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Revisão sobre impactos decorrentes do processo de fragmentação florestal"

Transcrição

1 Revisão sobre impactos decorrentes do processo de fragmentação florestal Huilquer Francisco Vogel 1 Carlos Eduardo Buss 2 Rafael Metri 3 Resumo: A fragmentação de florestas naturais em vários ecossistemas tem se firmado como o principal agente atuando na redução e ex nção da biodiversidade. Esse fenômeno amplamente distribuído em quase todos os sistemas florestais do mundo está associado à expansão de fronteiras de desenvolvimento humano, ausentes de planejamento, e principalmente pela agricultura, já que para suprir a demanda do mercado mundial se fez necessária a expansão de vastos campos cul váveis. Em vista das tendências preservacionistas e da real necessidade da conservação dos ecossistemas neotropicais, e também da carência de diretrizes e polí cas públicas que tratem deste problema, este estudo tem como obje vo revisar as conseqüências da fragmentação florestal para os ecossistemas naturais. A pesquisa demonstrou que a separação de remanescentes florestais por áreas não florestadas afeta processos gené cos fundamentais ocorrentes nas populações, como a deriva gené ca, fluxo gênico e reprodução. A fragmentação florestal leva à redução do tamanho populacional, criando gargalos gené cos ( bo lenecks ), pois os indivíduos que restam contêm apenas uma pequena amostra do conjunto gênico original tornando a população inviável em longo prazo. Outro fenômeno relatado por vários autores são as conseqüências do efeito de borda categorizadas em três pos: (1) abió co, envolvendo mudanças nas condições sicas resultantes da proximidade de um habitat estruturalmente diferente ao redor da floresta, (2) biológico direto, envolvendo mudanças na distribuição e abundância de espécies causadas pela alteração das condições sicas próximas à borda e (3) biológicas indiretas, resultado das mudanças nas interações entre as espécies nas proximidades da borda. Além dos vários efeitos relatados por diversos autores, um outro problema, é que algumas regiões, como no Centro-Oeste brasileiro, fragmentos florestais na vos são escassos, dificultando as possibilidades de implantação de projetos de união de fragmentos através de corredores ecológicos, pois as mudanças já são consideradas irreversíveis. Palavras-chave: Fragmentação florestal, conservação, preservação. 1 Graduando em Geografia-UNICENTRO. huilquer@yahoo.com.br. 2 Graduado em Ciências Biológicas UNICENTRO. cadu@pur.com.br. 3 Professor do Departamento de Biologia UNICENTRO. rmetri@unicentro.br.

2 1 Introdução A fragmentação florestal é um fenômeno amplamente distribuído em quase todos os sistemas florestais do mundo, associados geralmente à expansão de fronteiras de desenvolvimento humano (VIANA et al., 1997). Os fragmentos florestais são caracterizados por áreas de vegetações naturais interrompidas por barreiras antrópicas ou naturais, capazes de diminuir, significa vamente, o fluxo de animais, pólen ou sementes. Além do mais, a borda, o po de vizinhança, o grau de isolamento e o tamanho efe vo dos fragmentos florestais são os principais fatores que devem ser considerados, para medir as alterações dos processos biológicos de determinado ecossistema (VIANA et al., 1992). Além disso, as florestas tropicais são man das por múl plas redes de ligações entre diversos organismos estruturados por vetores ambientais (JANZEN, 1970; TILMAN e PACALA, 1993). O isolamento dos fragmentos florestais causa profundas modificações na dinâmica das populações de animais e vegetais (VIANA et al., 1992), assim como nas interações nas quais estes organismos estão envolvidos (MURCIA, 2002). Essas alterações, segundo Bierregaard et al. (1992), podem resultar no isolamento de populações e até ex nção de espécies, reduzindo a biodiversidade local em função, principalmente, da perda de habitats e de uma maior incidência de raios solares entre os fragmentos (WILCOX e MURPHY, 1985). Entretanto, para se entender a estrutura e a dinâmica atual de um determinado fragmento, é importante reconstruir ao máximo a história da vegetação local. A criação de fragmentos implica a criação de uma borda, ou seja, uma região de contato entre a área ocupada com agricultura e o fragmento de floresta (RODRIGUES, 1998). 2 Efeitos da fragmentação nas populações A floresta é um dos elementos que mais caracteriza a dinâmica espaçotemporal, devido às pressões ocorridas pela expansão dos centros urbanos ou mudanças no uso e ocupação do solo, ocasionando a sua supressão ou fragmentação (LIMA et al. 2004). A redução no número de indivíduos, o declínio nos tamanhos populacionais médios e a separação de remanescentes florestais por áreas não florestadas afetam processos gené cos fundamentais ocorrentes nas populações, como a deriva gené ca, o fluxo gênico e a reprodução. A fragmentação florestal leva à redução do tamanho populacional, criando gargalos gené cos ( bo lenecks ), pois os indivíduos que restam contêm apenas uma pequena amostra do conjunto gênico original tornando a população inviável em longo prazo (YOUNG, BOYLE e BROWN 1996). O grau de isolamento de um fragmento de habitat afeta a probabilidade de trocas de indivíduos (migração) com fragmentos vizinhos, comprometendo a persistência das populações. Pode-se perceber este processo em estudos realizados de Floresta Atlân ca, que mostraram maior diversidade e abundância entre populações de abelhas Euglossini em fragmentos menos isolados (COLLI et al., 2003). A similaridade florís ca entre fragmentos de Floresta Estacional Decidual e a similaridade faunís ca entre fragmentos da Floresta Atlân ca foi maior entre fragmentos mais próximos (COLLI et al., 2003). 88 I Workshop regional de Geografia e mudanças ambientais ISBN:

3 O aparecimento de barreiras na paisagem modificada por diversos fatores pode alterar de modo significa vo a dinâmica populacional dos diversos grupos de espécies sobreviventes no fragmento. A presença de novos habitats matriz (por ex. pastagens, centros urbanos, ou mesmo campos agrícolas) pode limitar a dispersão e movimentos de colonização (PÉRICO et al., 2005). Perturbações naturais como formação de clareiras e ataques predatórios fazem parte desta dinâmica, promovendo a diversidade de microhabitats. Perturbações que excluam componentes chaves destas inter-relações podem afetar o sistema como um todo. Assim, processos de ex nção em cadeia podem ser iniciados quando as perturbações ambientais a ngem espécies que desempenham funções importantes na estrutura do ecossistema, devido à sua posição trófica, produção de recursos alimentares ou outras interações que afetam a estrutura da comunidade (MURCIA, 2002). As conseqüências do processo de fragmentação florestal têm sido estudadas, pela biologia da conservação, como forma de tentar prever o tamanho e a forma mais adequada de reservas florestais. Os principais estudos que abordam ecologia da biodiversidade em fragmentos florestais são fornecidos pela Teoria da Biogeografia de Ilhas (MacARTHUR e WILSON, 1967). Gimenes e Anjos (2003) apontam resumidamente que esta teoria analisou os fatores determinantes da riqueza de espécies em ilhas e enfa zou que muitos dos princípios observados em remotos arquipélagos aplicam-se a ilhas no con nente. Ilhas seriam pequenos fragmentos florestais, já que a similaridade entre estes remanescentes circundados por um ambiente modificado por ação antrópica é considerável, esta similaridade es mulou pesquisas posteriores aplicando alguns dos princípios da biogeografia de ilhas para explicar a riqueza de espécies em fragmentos florestais. A persistência de populações em paisagens fragmentadas é cri camente dependente da manutenção da conec vidade entre fragmentos que, por sua vez, impede o isolamento das populações. Uma maior conec vidade pode ser ob da pela criação de habitats mais semelhantes ao original no entorno dos fragmentos, pela criação de corredores ecológicos, e pela diminuição da distância entre fragmentos (VIANA et al., 1992). 3 Efeito de borda A subs tuição de grandes áreas de florestas por ecossistemas diferentes leva à criação de fragmentos florestais isolados, imersos em uma matriz de ambientes não florestais ou matriz inter-habitat. Em ecossistemas inalterados pela ação antrópica, a região de confluência de dois hábitats dis ntos geralmente apresenta maior riqueza na biodiversidade, quando comparada apenas um dos habitats isoladamente (ODUM, 1988). A composição de espécies e a densidade de árvores são maiores em ecótonos entre savana e floresta do que na savana e na floresta. No entanto, nas bordas abruptas criadas pelo desmatamento, ocorre uma indução à redução da biodiversidade do ecossistema Schierholz (1991), os efeitos gerados por desmatamentos podem eventualmente se estabilizar produzindo uma borda de vegetação modificada ao invés de um ecótono tradicional (LOVEJOY et al.,1986). I Workshop regional de Geografia e mudanças ambientais ISBN:

4 A fragmentação de um habitat aumenta dras camente a sua quan dade de borda. O microambiente numa borda de fragmento é diferente daquele do interior da floresta. Alguns dos efeitos de borda mais importantes são um aumento nos níveis de luz, temperatura, umidade e vento (KAPOS et al., 1997). Esses efeitos de borda são por vezes evidentes até 500 metros para dentro da floresta Laurence (1991), porém muito freqüentemente mais notáveis nos primeiros 35 metros (RODRIGUES, 1998). Uma vez que as espécies de plantas e de animais são freqüentemente adaptadas de forma precisa a certa temperatura, umidade e intensidade de luz, essas mudanças eliminarão muitas espécies dos fragmentos de floresta. Espécies na vas tolerantes à sombra, e animais sensíveis à umidade tais como os an bios, são freqüentes e rapidamente eliminadas pela fragmentação, levando a uma mudança na composição das espécies da comunidade (COLLI et al., 2003). Turton e Freiburger (1997) caracterizaram 3 pos de efeito de borda: (1) abió co, envolvendo mudanças nas condições sicas resultantes da proximidade de um habitat estruturalmente diferente ao redor da floresta, (2) biológico direto, envolvendo mudanças na distribuição e abundância de espécies causadas pela alteração das condições sicas próximas à borda e (3) biológico indireto, resultado das mudanças nas interações entre as espécies nas proximidades da borda. Para esses autores, as influências abió cas mais importantes sobre a borda de uma floresta, são o aumento da taxa de radiação solar e temperatura do ar e solo (este úl mo com menor umidade) em relação ao interior da mata, pois esses fatores conduzem muitos processos biológicos (fotossíntese, desenvolvimento da vegetação, decomposição e ciclo de nutrientes). A intensidade dessas modificações varia não apenas com a distância da borda, mas também com o aspecto dessa, ou seja, sua orientação em relação à posição do sol, sua estra ficação ver cal, além do formato, do tamanho e da idade do fragmento. Vista do interior da mata, tal mudança pode ser evidenciada por um aumento da penetração da luz solar (MURCIA, 1995) e maior incidência de ventos (LAURENCE et al., 1998). Essas alterações podem ocasionar a elevação da temperatura no ambiente (NICHOL, 1994) e o conseqüente aumento da evapotranspiração (MATLACK, 1993). Além disso, Colli et al. (2003) propõem que, quanto maior o contraste entre a estrutura dos fragmentos e da matriz, maior a intensidade dos efeitos de borda e da matriz, tanto sobre a flora quanto à fauna. Por exemplo, não foram detectados efeitos de borda sobre a herpetofauna tanto em fragmentos de Cerrado (inseridos em matriz aberta), quanto em fragmentos de Floresta Atlân ca no sul da Bahia (inseridos em matriz florestal). Em úl ma análise, todo esse processo acaba sendo um fator selecionador das comunidades capazes de se instalar e u lizar as bordas como área de desenvolvimento, devido às adaptações necessárias para as espécies habitarem com sucesso esses ambientes ecotonais (MALCOLM, 1994). Da mesma forma, em fragmentos de Floresta Estacional Decidual não foram detectados efeitos de borda na riqueza, diversidade e composição de espécies, abundância de indivíduos e estrutura das populações de árvores. Em todos esses casos, o contraste entre os fragmentos e a matriz é baixo. Assim 90 I Workshop regional de Geografia e mudanças ambientais ISBN:

5 sendo, como a maior parte das matrizes antrópicas é formada por ambientes abertos, fragmentos de ecossistemas fechados, como florestas úmidas, estão mais sujeitos a esses efeitos do que fragmentos de ecossistemas abertos, como florestas estacionais e cerrados. Alguns organismos, como insetos hematófagos ou associados a clareiras, tendem a proliferar com o aumento das bordas dos fragmentos (COLLI et al., 2003). 3.1 Agricultura brasileira x Fragmentação florestal Os ecossistemas brasileiros encontram-se extremamente fragmentados e a agricultura tem sido apontada como uma das principais responsáveis por esta fragmentação. Isso se deve principalmente à grande extensão de área envolvida, à velocidade e à maneira desordenada com que têm sido desenvolvidas (QUEIROGA e RODRIGUES, 2001). A fragmentação florestal está presente pra camente em todas as etapas do processo de expansão da fronteira agrícola no Brasil, desde as mais an gas, na Mata Atlân ca nordes na até as mais recentes nos cerrados do Centro-Oeste e florestas úmidas da Amazônia (VIANA et al., 1992). Quando somamos alterações de vegetação resultantes das mudanças de uso da terra com o aquecimento global, notadamente o desmatamento das florestas tropicais e dos cerrados do país, é quase certo que acontecerão rearranjos importantes nos ecossistemas e mesmo redistribuição de biomas. A assombrosa velocidade com que tais alterações estão ocorrendo em comparação àquelas dos processos naturais em ecossistemas, introduz séria ameaça à megadiversidade de espécies de flora e fauna dos ecossistemas brasileiros, em especial da Amazônia, com o provável resultado de sensível empobrecimento biológico (NOBRE e ASSAD, 2005). Além disso, estudos sobre fragmentação florestal realizados no Mato Grosso revelam que os danos da ocupação desenfreada afetam nega vamente os aspectos ambientais relacionados aos ecossistemas: amazônico, pantanal e cerrado, presente no estado, prejudicando o ciclo hidrológico, de nutrientes, e a capacidade de seqüestro de carbono, assim como na diversidade de espécies (PORTELA e RADEMACHER, 2001). Entretanto, outras regiões seguem o mesmo padrão de ocupação da Amazônia legal, com desmatamento seguido da implantação de sistemas agrícolas e posteriormente, a conversão de áreas para pastagem (SERIGATTO et. al., 2006). Desta maneira, degradando áreas primordiais para a manutenção da qualidade da água e da biodiversidade, formando regiões pouco produ vas economicamente e susce veis a enchentes. Contudo nos úl mos dois séculos, as Florestas Estacionais Decíduas que originalmente cobriam a maior parte dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo (PASSO, 1998), foram reduzidas a pequenos fragmentos, geralmente perturbados, onde grandes áreas foram desmatadas para implantação de agricultura e pastagens (GERHARDT, 1994; WERNECK et al., 2000). Estudos de monitoramento por satélite indicam que em várias áreas agrícolas próximas a centros urbanos, os fragmentos florestais na vos são escassos, dificultando as possibilidades de implantação de projetos de união de fragmentos para a formação de corredores ecológicos, pois as mudanças já são consideradas irreversíveis (HORIKOSHI et. al., 2006). I Workshop regional de Geografia e mudanças ambientais ISBN:

6 4 Considerações finais Consideráveis avanços nos estudos da área ambiental são evidentes, tais como zoneamento de áreas degradadas via satélite, sustentabilidade das populações animais e vegetais, técnicas de instalação de corredores ecológicos, restauração de mosaicos degradados em fragmentos florestais, métodos de manejo de sistemas agroflorestais, entre outros. Porém, o conhecimento cien fico gerado não se traduz por si só em polí cas e diretrizes para a conservação e manejo de ecossistemas neotropicais. Esforços polí cos de mobilização logís ca não são ministrados com o mesmo afinco a favor de programas de preservação e restauração de ecossistemas tropicais. A combinação sinérgica dos impactos climá cos regionais decorrentes da devastação ambiental irracional com aqueles teoricamente resultantes do aquecimento global geram distúrbios climá cos e ambientais tanto nos ecossistemas naturais como na agricultura. Portanto, é de grande responsabilidade das autoridades governamentais incorporarem nas polí cas públicas, linhas de ação para minorar os impactos ao meio ambiente natural. Talvez esse seja o maior desafio a ser enfrentado tanto por cien stas, polí cos e outros agentes sociais preocupados com a conservação da natureza. Referências BIERREGAARD, R. O., LOVEJOY, T. E., KAPOS, V., SANTOS, A. A. ; HUTCHINGS, W. The biological dynamics of tropical rainforest fragments. BioSciences, n. 42, p , COLLI, G. R., ACCACIO, G. M., ANTONINI, Y., CONSTANTINO, R., FRANCESCHINELLI, E. V., LAPS, R. R., SCARIOT, A. O., VIEIRA, M. V.; WIEDERHECKER, H. C. A. Fragmentação dos ecossistemas e a biodiversidade brasileira: uma síntese. In: RAMBALDI, D. M.; OLIVEIRA, D. A. O. (Orgs.). Fragmentação de ecossistemas. Causas, efeitos sobre a biodiversidade e recomendações de polí cas públicas. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, Secretaria de Biodiversidade e Floretas, p GERHARDT, K. Seedling development of four tree species in secondary tropical dry forest in Guanacaste, Cost Rica. 43 f. Comprehensive Summaries of Uppsala Disserta ons. Faculty of Science and Technology, GIMENES, M. R.; ANJOS, L. Efeitos da fragmentação florestal sobre as comunidades de aves. Acta Scien arum. Biological Sciences. Maringá, v. 25, n. 2, p , HORIKOSHI. A. S., BATISTA. G. T., CATELANI C. S. ; FISCH. G. F. Mapeamento do uso do solo com dados do sensor aster para delimitação de fragmentos florestais. In: XII Simposio Internacional em Percepción Remota y Sistemas de Información Geográfica, Cartagena de India, Colombia, I Workshop regional de Geografia e mudanças ambientais ISBN:

7 JANZEN, D. H. Herbivores and the number of the tree species in tropical forests. American Naturalist, 104: , KAPOS, V., WANDELI, E., CAMARGO, J.L.; GANADE, G. Edge-related changes in environment and plant responses due to forest fregmenta on in central Amazonia. In: LAURANCE, W. F. ; BIERREGAARD, R. O. (Eds.) Tropical forest remnants: ecology, management and conserva on of fragmented communi es. Chicago: The University of Chicago Press, p LAURENCE, W. F. Edge effects in tropical forest fragments - applica on of a model for the design of nature-reserves. Biological Conserva on, v. 57, n.2, p , LAURANCE, S. G., HUTCHINGS, R. W.; LOVEJOY, T. E. Effects of forest fragmenta on on recruitment pa erns in Amazonian tree communi es. Conserva on Biology, v. 12, p , LIMA, E. C. SANQUETTA, C. R., KIRCHNER, F. F. ; FERRETI, E. R. Qualidade da paisagem: Estudo de caso na Floresta Ombrófila Mista. Revista Floresta v. 34, n.1, p , Curi ba, LOVEJOY, T. E., BIERREGAARD JR, R. O., RYLANDS, A. B., MALCOLM, J. R., QUINTELA, C. E., HARPER, L. H., BROWN JR, K. S., POWELL, A. H., SCHUBART, H. O. R. ; HAYS, M. B. Edge and other effects of isola on on Amazon forest fragments. In: SOULÉ, M. E. (ed) Conserva on biology: the science of scarcity and diversity. Sunderland: Sinauer Associates, p MacARTHUR, R. H. ; WILSON, E. O. The theory of island biogeography. Princepton University Press, Princepton MALCOLM, J. R. Edge effects in Central Amazonian forest fragments. Ecology, v.75, p , MATLACK, G. L. Microenvironment varia on within and among forest edge sites in the eastern United States. Biological Conserva on, v. 66, p , MURCIA, C. Edge effects in fragmented forests: implica ons for conserva on. Tree, v. 10, n. 2, p , MURCIA, C. Ecologia de la polinización. In: GUARIGUATA, M. R. ; KATTAN, G. H. (ed.) Ecologia y consevación de bosques Neotropicales. Libro Universitário Regional, Costa Rica, p NICHOL, J. E.. An examina on of tropical rain forest microclimate using GIS modeling. Global Ecology and Biogeography Le ers, v. 4, p , I Workshop regional de Geografia e mudanças ambientais ISBN:

8 NOBRE, C. A. ; ASSAD, E. D. O. Aquecimento Global e o Impacto na Amazônia e na Agricultura Brasileira. - INPE Eprint: Disponível em: h p:// br/eprint@80/ 2005/ v.1, ODUM H. T.. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, p. PASSOS, F. C. Padrão de a vidades, dieta e uso do espaço em um grupo de micoleão-preto (Leontopithecus chrysopygus) na estação ecológica dos Caetetus, São Paulo. São Carlos, Tese (Doutorado) - Ins tuto de Biociências - Universidade Federal de São Carlos. PÉRICO, E., CEMIN, G, LIMA, D. F. B. ; REMPEL, C. Efeitos da fragmentação de hábitats sobre comunidades animais: u lização de sistemas de informação geográfica e de métricas de paisagem para seleção de áreas adequadas a testes. In: Anais. XII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Goiânia, Brasil, INPE, , PORTELA, R. ; RADEMACHER, I. A dynamic model of pa erns of deforesta on and their effect on the ability of the Brazilian Amazonia to provide ecosystem services. Ecological Modelling, v. 143, p , QUEIROGA, J. L.; RODRIGUES, E. Efeitos de borda em fragmentos de cerrado em áreas de agricultura do Maranhão. Anais. V Congresso Brasileiro de Ecologia, Porto Alegre, RODRIGUES, E. Efeito de bordas em fragmentos de floresta. Cadernos da Biodiversidade, v. 1, n. 2, p.1-5, SCHIERHOLZ, T. Dinâmica biológica de fragmentos florestais. Ciência Hoje, v. 12, p , SERIGATTO, E. M., RIBEIRO, C. A. A. S., SOARES, V. P., KER, J. C., SILVA, E., MARTINS, S. V.; VILELA, M. F. Dinâmica do desmatamento na bacia hidrogáfica do rio Sepotuba, MT, no período de 1984 a Simpósio de geotecnologias no pantanal, v. 1, p , TILMAN D.; PACALA S. The maintenance of species richness in plant communi es. In. RICKLEFS, R. E. ; SCHLUTER, D. Species diversity in ecological communi es Historical and geographical perspec ves. The University of Chigago Press, Chicago, p TURTON, S. M.; FREIBURGER, H. J. Edge and aspect effects on the microclimate of a small tropical forest remnant on the Atherton Tableland, northeastern Australia. In: LAURANCE, W. F.; BIERREGAARD, R. O. (Eds.) Tropical forest remnants: ecology, management and conserva on of fragmented communi es. The University of Chicago Press, Chicago, p I Workshop regional de Geografia e mudanças ambientais ISBN:

9 VIANA, V. M., TABANEZ, A. J. A.; MARTINEZ, J. L. A. Restauração e manejo de fragmentos florestais. Congresso nacional sobre essências na vas, n. 2, VIANA, V. M., TABANEZ, A. A. J.; Ba sta, L. F. Dynamics and restora on of forest fragments in the Brazilian Atlan c Moist Forest. In: LAURANCE, W. F.; BIERREGAARD, R. O. (Eds.) Tropical forest remnants: ecology, management and conserva on of fragmented communi es. The University of Chicago Press, Chicago, p YOUNG, A., BOYLE, T.; BROWN, T. The popula on gene cs consequences of habitat fragmenta on for plantsî. Tree, v. 11, n. 10, p , WERNECK, M. S., FRANCESCHINELLI, E. V.; TAMEIRÃO-NETO, E. Mudanças na florís ca e estrutura de uma floresta decídua durante um período de quatro anos ( ), na região do Triângulo Mineiro, MG. Revista Brasileira de Botânica, v. 23, n. 4, p , I Workshop regional de Geografia e mudanças ambientais ISBN:

Biodiversidade em Minas Gerais

Biodiversidade em Minas Gerais Biodiversidade em Minas Gerais SEGUNDA EDIÇÃO ORGANIZADORES Gláucia Moreira Drummond Cássio Soares Martins Angelo Barbosa Monteiro Machado Fabiane Almeida Sebaio Yasmine Antonini Fundação Biodiversitas

Leia mais

Modificação das Paisagens por Atividades Humanas

Modificação das Paisagens por Atividades Humanas BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO IBB021 AULA 7 I. Consequências Ecológicas da Modificação de Paisagens Causas e distribuição das modificações da paisagem Modificação da estrutura de comunidades de plantas e animais

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS

CADERNO DE EXERCÍCIOS GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Disciplina: Ecologia de Ecossistema e da Paisagem

Leia mais

O Estado da Biodiversidade Brasileira: Genes, Espécies e Biomas

O Estado da Biodiversidade Brasileira: Genes, Espécies e Biomas O Estado da Biodiversidade Brasileira: Genes, Espécies e Biomas Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais DIRUR Eixo Temático: Sustentabilidade

Leia mais

O que é biodiversidade?

O que é biodiversidade? O que é biodiversidade? A diversidade se expressa nos mais diversos níveis de organização biológica. É a soma de toda a variabilidade biológica desde os genes até os ecossistemas Por que nos preocuparamos

Leia mais

Classificação dos processos sucessionais

Classificação dos processos sucessionais SUCESSÃO ECOLÓGICA A SUCESSÃO ECOLÓGICA PODE SER DEFINIDA COMO UM GRADUAL PROCESSO NO QUAL AS COMUNIDADE VÃO SE ALTERANDO ATÉ SE ESTABELECER UM EQUILÍBRIO. AS FASES DISTINTAS DA SUCESSÃO ECOLÓGICA SÃO:

Leia mais

Município de Colíder MT

Município de Colíder MT Diagnóstico da Cobertura e Uso do Solo e das Áreas de Preservação Permanente Município de Colíder MT Paula Bernasconi Ricardo Abad Laurent Micol Julho de 2008 Introdução O município de Colíder está localizado

Leia mais

Manejo Sustentável da Floresta

Manejo Sustentável da Floresta Manejo Sustentável da Floresta 1) Objetivo Geral Mudança de paradigmas quanto ao uso da madeira da floresta, assim como a percepção dos prejuízos advindos das queimadas e do extrativismo vegetal. 2) Objetivo

Leia mais

Conservação da biodiversidade em fragmentos florestais

Conservação da biodiversidade em fragmentos florestais SÉRIE TÉCNICA IPEF v. 12, n. 32, p. 25-42, dez. 1998 Conservação da biodiversidade em fragmentos florestais Virgílio M. Viana Leandro A. F. V. Pinheiro ESALQ/USP RESUMO: O desafio de conservar a biodiversidade

Leia mais

O Sr. DANIEL ALMEIDA (PCdoB-BA) pronuncia o. seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores

O Sr. DANIEL ALMEIDA (PCdoB-BA) pronuncia o. seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores O Sr. DANIEL ALMEIDA (PCdoB-BA) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, o dia 5 de junho é lembrado em todos os países como o Dia Mundial do Meio Ambiente. Em 1972,

Leia mais

Adaptação à mudança do clima*

Adaptação à mudança do clima* Agropecuária: Vulnerabilidade d e Adaptação à mudança do clima* Magda Lima - Embrapa Meio Ambiente Bruno Alves - Embrapa Agrobiologia OCB Curitiba Março de 2010 * Apresentação baseada em artigo publicado

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL, RESGATAR A IMPORTÂNCIA DO BIOMA CAATINGA

EDUCAÇÃO AMBIENTAL, RESGATAR A IMPORTÂNCIA DO BIOMA CAATINGA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ CERES DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA DGEO PROJETO EDUCAÇÃO AMBIENTAL, RESGATAR A IMPORTÂNCIA DO BIOMA CAATINGA Caicó/RN 2015 UNIVERSIDADE

Leia mais

Corte seletivo e fogo fazem Floresta Amazônica perder 54 milhões de toneladas de carbono por ano

Corte seletivo e fogo fazem Floresta Amazônica perder 54 milhões de toneladas de carbono por ano Corte seletivo e fogo fazem Floresta Amazônica perder 54 milhões de toneladas de carbono por ano Perda equivale a 40% da produzida pelo desmatamento total. Pesquisa cruzou dados de satélites e de pesquisas

Leia mais

DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO

DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO Trabalho de pesquisa em andamento Sidinei Esteves de Oliveira de Jesus Universidade Federal do Tocantins pissarra1@yahoo.com.br INTRODUÇÃO

Leia mais

Cientistas incompetentes dizem que o Código Florestal é santo Ciro Siqueira

Cientistas incompetentes dizem que o Código Florestal é santo Ciro Siqueira Cientistas incompetentes dizem que o Código Florestal é santo Ciro Siqueira Metzger é um biólogo que adora o Código Florestal e constrói hipóteses apenas para provar aquilo que ele quer que seja provado

Leia mais

CLIMATOBOTÂNICA O QUE É CLIMATOBOTÂNICA QUADRO CLIMATOBOTÂNICO

CLIMATOBOTÂNICA O QUE É CLIMATOBOTÂNICA QUADRO CLIMATOBOTÂNICO CLIMATOBOTÂNICA O QUE É CLIMATOBOTÂNICA Parte do estudo da ciência geográfica que combina elementos da botânica e geografia; Analisa características da vegetação partindo das características climáticas,

Leia mais

FLORESTAS PLANTADAS E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NO BRASIL

FLORESTAS PLANTADAS E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NO BRASIL FLORESTAS PLANTADAS E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NO BRASIL Uma posição institucional conjunta de: Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais Sociedade Brasileira de Silvicultura Departamento de Ciências

Leia mais

Unidade 8. Ciclos Biogeoquímicos e Interferências Humanas

Unidade 8. Ciclos Biogeoquímicos e Interferências Humanas Unidade 8 Ciclos Biogeoquímicos e Interferências Humanas Ciclos Biogeoquímicos Os elementos químicos constituem todas as substâncias encontradas em nosso planeta. Existem mais de 100 elementos químicos,

Leia mais

VULNERABILIDADE À EXTINÇÃO. Algumas espécies são mais vulneráveis à extinção e se enquadram em uma ou mais das seguintes categorias:

VULNERABILIDADE À EXTINÇÃO. Algumas espécies são mais vulneráveis à extinção e se enquadram em uma ou mais das seguintes categorias: VULNERABILIDADE À EXTINÇÃO Algumas espécies são mais vulneráveis à extinção e se enquadram em uma ou mais das seguintes categorias: 1) Espécies com área de ocorrência limitada; 2) Espécies com apenas uma

Leia mais

ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO)

ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO) Aula de hoje: ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO) Aula 07 Antes de iniciarmos os estudos sobre populações e seus componentes precisamos conhecer e conceituar as estruturas

Leia mais

Questões ambientais do Brasil

Questões ambientais do Brasil Questões ambientais do Brasil Ao longo da história do Brasil, o desmatamento esteve presente em todos os ciclos econômicos responsáveis pela construção do país, o que reduziu bastante a biodiversidade

Leia mais

Os impactos ambientais de maior incidência no país

Os impactos ambientais de maior incidência no país Os impactos ambientais de maior incidência no país Segundo a Pesquisa de Informações Básicas Municipais Perfil dos Municípios Brasileiros/MUNIC 2008, realizada regularmente pelo Instituto Brasileiro de

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 Institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da Caatinga. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da

Leia mais

Plano d e de P &D P&D IPEF Decênio 2010-2020 Te Tema: ma: Sustentabilidade Sustentabilidade

Plano d e de P &D P&D IPEF Decênio 2010-2020 Te Tema: ma: Sustentabilidade Sustentabilidade Plano de P&D IPEF Decênio 2010-2020 Tema: Sustentabilidade Como abordar o tema dentro de um plano de P&D Essencial para a continuidade do negócio florestal Em alguns sub-temas, ainda existem muitas controvérsias,

Leia mais

Ecologia Geral (ECG33AM) Estrutura populacional (crescimento e dinâmica populacional)

Ecologia Geral (ECG33AM) Estrutura populacional (crescimento e dinâmica populacional) Ecologia Geral (ECG33AM) Estrutura populacional (crescimento e dinâmica populacional) A dinâmica populacional crescimento e regulação do tamanho populacional Quando se menciona um aumento do tamanho populacional,

Leia mais

Pesquisa Pantanal. Job: 13/0528

Pesquisa Pantanal. Job: 13/0528 Pesquisa Pantanal Job: 13/0528 Objetivo, metodologia e amostra Com objetivo de mensurar o conhecimento da população sobre o Pantanal, o WWF solicitou ao Ibope um estudo nacional para subsidiar as iniciativas

Leia mais

a elevação do nível dos oceanos devido ao derretimento das calotas polares.

a elevação do nível dos oceanos devido ao derretimento das calotas polares. QUESTÃO O impacto do aquecimento global será grave, abrangente e irreversível, segundo um relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês) divulgado em

Leia mais

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas Moacyr Bernardino Dias-Filho Engenheiro Agrônomo, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA www.diasfilho.com.br Conceito

Leia mais

PLANO NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA PNMC

PLANO NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA PNMC PLANO NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA PNMC 19 de Maio de 2009 National Climate Change Policy National Plan on Climate Change Climate Fund Amazon Fund Política Nacional sobre Mudança Climática 2 objetivos

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2006

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2006 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2006 Regulamenta o 4º do art. 225 da Constituição Federal, para instituir o Plano de Gerenciamento da Floresta Amazônica. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei

Leia mais

Biodiversidade. Vergínio Piacentini Neto Engenheiro Florestal Oréades Núcleo de Geoprocessamento

Biodiversidade. Vergínio Piacentini Neto Engenheiro Florestal Oréades Núcleo de Geoprocessamento Biodiversidade Vergínio Piacentini Neto Engenheiro Florestal Oréades Núcleo de Geoprocessamento Biodiversidade??? De onde vem isso??? O que é isso??? De onde vem isso? Surgiu na década de 70; Thomas Lovejoy

Leia mais

EMENDA AO PLDO/2003 - PL Nº 009/2002-CN ANEXO DE METAS E PRIORIDADES

EMENDA AO PLDO/2003 - PL Nº 009/2002-CN ANEXO DE METAS E PRIORIDADES Emenda Nº: 656 0468 CIENCIA E TECNOLOGIA PARA A GESTÃO DE ECOSSISTEMAS 4134 DESENVOLVIMENTO DE PESQUISAS SOBRE FRAGMENTAÇÃO NA MATA ATLANTICA PESQUISAS REALIZADAS 20 Para conservar biodiversidade precisamos,

Leia mais

O Plano Nacional de Recursos Hídricos e as Mudanças climáticas

O Plano Nacional de Recursos Hídricos e as Mudanças climáticas Workshop Adaptação às mudanças climáticas e os desafios da gestão ambiental integrada no Brasil O Plano Nacional de Recursos Hídricos e as Mudanças climáticas Diretoria de Recursos Hídricos Ministério

Leia mais

Ensino Fundamental II

Ensino Fundamental II Ensino Fundamental II Valor da prova: 2.0 Nota: Data: / /2015 Professora: Angela Disciplina: Geografia Nome: n o : Ano: 9º 3º bimestre Trabalho de Recuperação de Geografia Orientações: - Leia atentamente

Leia mais

Alianza del Pas zal Missão Obje vos

Alianza del Pas zal Missão Obje vos Alianza del Pas zal Com o obje vo de integrar a produção rural com a conservação da biodiversidade no bioma Pampa, foi criada no ano de 2006 a Alianza del Pas zal, uma inicia va sul-americana para a conservação

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS ATRIBUTOS QUÍMICOS DE UM SOLO SOB FLORESTA ATLÂNTICA NA FAZENDA SANTA RITA, FARIA LEMOS, MG

AVALIAÇÃO DOS ATRIBUTOS QUÍMICOS DE UM SOLO SOB FLORESTA ATLÂNTICA NA FAZENDA SANTA RITA, FARIA LEMOS, MG AVALIAÇÃO DOS ATRIBUTOS QUÍMICOS DE UM SOLO SOB FLORESTA ATLÂNTICA NA FAZENDA SANTA RITA, FARIA LEMOS, MG Maria José Reis da Rocha 1, Camila Aparecida da Silva Martins 2, Aderbal Gomes da Silva 3, Mauro

Leia mais

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES TERMOS DE REFERÊNCIA PARA A CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA PARA MONITORAMENTO DE PROJETOS DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES DESENVOLVIDOS POR MEIO DE SISTEMAS AGRO- FLORESTAIS 1. IDENTIFICAÇÃO DOS

Leia mais

GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 15 AGROPECUÁRIA E MEIO AMBIENTE

GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 15 AGROPECUÁRIA E MEIO AMBIENTE GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 15 AGROPECUÁRIA E MEIO AMBIENTE Fixação 1) (ENEM) Calcula-se que 78% do desmatamento na Amazônia tenha sido motivado pela pecuária - cerca de 35% do rebanho nacional está na

Leia mais

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS LEIA AS INFORMAÇÕES, CONSULTE O LIVRO PARA ADQUIRIR MAIS CONHECIMENTO E RESPONDA OS EXERCÍCIOS EM SEU CADERNO. 1- Quente e frio: um país de extremos O Brasil é

Leia mais

Waldir Mantovani wmantova@usp.br

Waldir Mantovani wmantova@usp.br UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Artes, Ciências e Humanidades RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS: CONCEITOS E APLICAÇÕES Waldir Mantovani wmantova@usp.br 2006 Conservação Biológica ou da Biodiversidade:

Leia mais

A AGROFLORESTA AGROECOLÓGICA: UM MOMENTO DE SÍNTESE DA AGROECOLOGIA, UMA AGRICULTURA QUE CUIDA DO MEIO AMBIENTE.

A AGROFLORESTA AGROECOLÓGICA: UM MOMENTO DE SÍNTESE DA AGROECOLOGIA, UMA AGRICULTURA QUE CUIDA DO MEIO AMBIENTE. A AGROFLORESTA AGROECOLÓGICA: UM MOMENTO DE SÍNTESE DA AGROECOLOGIA, UMA AGRICULTURA QUE CUIDA DO MEIO AMBIENTE. Alvori Cristo dos Santos, Deser, Fevereiro 2007. Há alguns anos atrás, um movimento social

Leia mais

O selo verde garante que o produto respeita rios e nascentes

O selo verde garante que o produto respeita rios e nascentes O selo verde garante que o produto respeita rios e nascentes Secretária executiva do FSC, ONG que gerencia a principal certificação de florestas, diz que o desafio agora é ampliar atuação na Mata Atlântica

Leia mais

Mudanças na estrutura diamétrica em uma comunidade no Cerrado de Itirapina, São Paulo

Mudanças na estrutura diamétrica em uma comunidade no Cerrado de Itirapina, São Paulo Mudanças na estrutura diamétrica em uma comunidade no Cerrado de Itirapina, São Paulo ANA GABRIELA FARACO 1, EDER DASDORIANO PORFIRIO JUNIOR 2, TÂNIA MARIA DE MOURA 1, VANESSA PESSANHA TUNHOLI 3 & VIVIAN

Leia mais

Biomas Brasileiros. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério

Biomas Brasileiros. www.tiberiogeo.com.br A Geografia Levada a Sério Biomas Brasileiros FLORESTA AMAZÔNICA Solos com limitações quanto à fertilidade natural. Características Localiza-se: Região Norte; parte do norte do Mato Grosso e Goiás; e parte oeste do Maranhão; O maior

Leia mais

Mudanças Climáticas e Economia. Secretaria de Acompanhamento Econômico SEAE

Mudanças Climáticas e Economia. Secretaria de Acompanhamento Econômico SEAE Mudanças Climáticas e Economia Secretaria de Acompanhamento Econômico SEAE Junho de 2009 Aquecimento global como falha de mercado O clima tem forte relação com a atividade econômica: Interação mais conhecida

Leia mais

MOSAICOS DE UNIDADES DE CONSERVACÃO E ÄREAS PROTEGIDAS- INTRODUÇÃO

MOSAICOS DE UNIDADES DE CONSERVACÃO E ÄREAS PROTEGIDAS- INTRODUÇÃO MOSAICOS DE UNIDADES DE CONSERVACÃO E ÄREAS PROTEGIDAS- INTRODUÇÃO O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza SNUC - lei n 9.985/2000 traz a figura organizacional Mosaico, no cap. IV art.

Leia mais

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE PARA O ENFRENTAMENTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM ÁREAS URBANAS: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE BELÉM, PARÁ, BRASIL

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE PARA O ENFRENTAMENTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM ÁREAS URBANAS: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE BELÉM, PARÁ, BRASIL INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE PARA O ENFRENTAMENTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM ÁREAS URBANAS: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE BELÉM, PARÁ, BRASIL Priscila da Silva Batista Instituto Tecnológico, Universidade

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE GESTÃO TERRITORIAL E AMBIENTAL DE TERRAS INDÍGENAS - PNGATI

POLÍTICA NACIONAL DE GESTÃO TERRITORIAL E AMBIENTAL DE TERRAS INDÍGENAS - PNGATI POLÍTICA NACIONAL DE GESTÃO TERRITORIAL E AMBIENTAL DE TERRAS INDÍGENAS - PNGATI FUNAI - CGGAM Coordenação Geral de Gestão Ambiental Fundação Nacional do Índio Diretoria de Promoção ao Desenvolvimento

Leia mais

GEOGRAFIA COMENTÁRIO DA PROVA DE GEOGRAFIA

GEOGRAFIA COMENTÁRIO DA PROVA DE GEOGRAFIA COMENTÁRIO DA PROVA DE GEOGRAFIA A UFPR em 2011 manteve a tradição de fazer uma boa prova de segunda fase. Prova abrangente, clara, com boa escolha de temas e abordando atualidades. Destacamos o coerente

Leia mais

ASPECTOS DA LEGISLAÇÃO COMPARADA SOBRE CONSERVAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS MARINHOS

ASPECTOS DA LEGISLAÇÃO COMPARADA SOBRE CONSERVAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS MARINHOS ASPECTOS DA LEGISLAÇÃO COMPARADA SOBRE CONSERVAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS MARINHOS Canadá, União Européia (Espanha, França), Austrália, Nova Zelândia, EUA André Lima OAB/DF 17878 11 de abril de 2013 1) Canadá

Leia mais

DESENVOLVIMENTO INTELIGENTE

DESENVOLVIMENTO INTELIGENTE DESENVOLVIMENTO INTELIGENTE DOZE PRINCÍPIOS PARA MAXIMIZAR O ESTOQUE DE CARBONO E A PROTEÇÃO AMBIENTAL NAS FLORESTAS DA AMAZÔNIA Baseados nos estudos do Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais

Leia mais

Oportunidades da Agropecuária Brasileira

Oportunidades da Agropecuária Brasileira Oportunidades da Agropecuária Brasileira Carne sustentável para o mundo Buenos Aires, 28 de setembro de 2010 SANIDADE ANIMAL BEM ESTAR ANIMAL PRESERVAÇÃO AMBIENTAL RASTREABILIDADE 1 O governo brasileiro

Leia mais

ÁGUA FLORESTAS E CLIMA: RUMO À COP 21

ÁGUA FLORESTAS E CLIMA: RUMO À COP 21 ÁGUA FLORESTAS E CLIMA: RUMO À COP 21 Cuidar da Água: Desafio para sociedade Combater: Desmatamento Poluição Desperdício Investir Refloretamento Saneamento Tecnologia e Gestão Integrada 8,5 145 72 70 20

Leia mais

Florestas de Proteção: Áreas Prioritárias para Conservação e Ações para a Preservação das Áreas Protegidas

Florestas de Proteção: Áreas Prioritárias para Conservação e Ações para a Preservação das Áreas Protegidas Florestas de Proteção: Áreas Prioritárias para Conservação e Ações para a Preservação das Áreas Protegidas Fotos: Fundação Araripe Dra. Cecília Costa Depto. De Botänica UFPE cepacosta@yahoo.com.br Perda

Leia mais

CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 6º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ

CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 6º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 6º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ 2010 01. A principal

Leia mais

Questão 13 Questão 14

Questão 13 Questão 14 Questão 13 Questão 14 Observe a paisagem da cidade do Rio de Janeiro para responder à questão. O mapa representa dois graves problemas ambientais no Brasil. Identifique-os seqüencialmente: Assinale a alternativa

Leia mais

Proposta de redação - texto dissertativo-argumentativo: sustentabilidade

Proposta de redação - texto dissertativo-argumentativo: sustentabilidade Proposta de redação - texto dissertativo-argumentativo: sustentabilidade Produção de texto Gênero: dissertativo-argumentativo (gênero escolar) Procedimentos: LEIA todos os textos a seguir, e, posteriormente,

Leia mais

ATE XXII. Índice. 12 - Conclusões... 1. LT 500 kv Marimbondo II - Campinas e Subestações Associadas Conclusões do Empreendimento 1/1

ATE XXII. Índice. 12 - Conclusões... 1. LT 500 kv Marimbondo II - Campinas e Subestações Associadas Conclusões do Empreendimento 1/1 Índice 12 - Conclusões... 1 Índice 1/1 12 - ATE XXII A Linha de Transmissão (LT) 500 kv Marimbondo II Campinas e Subestações Associadas é um empreendimento da ATE XXII Transmissora de Energia S.A a ser

Leia mais

Fuvest 2014 Geografia 2ª Fase (Segundo Dia) A região metropolitana do litoral sul paulista é constituída pelos municípios representados no mapa:

Fuvest 2014 Geografia 2ª Fase (Segundo Dia) A região metropolitana do litoral sul paulista é constituída pelos municípios representados no mapa: QUESTÃO 3 (Ocupação do território brasileiro) A região metropolitana do litoral sul paulista é constituída pelos municípios representados no mapa: Ao longo do tempo, essa região conheceu diferentes formas

Leia mais

DA AMAZÔNIA. diversidade. Ligando a Amazônia, Preservando a Vida. Programa de Comunicação Social PCS Glícia Favacho - DRT. 2.

DA AMAZÔNIA. diversidade. Ligando a Amazônia, Preservando a Vida. Programa de Comunicação Social PCS Glícia Favacho - DRT. 2. diversidade Ligando a Amazônia, Preservando a Vida Programa de omunicação Social PS Glícia Favacho - DRT. 2.204/PA Escritório de Brasília/DF 61 3315-6048 Programa de Educação Ambiental PEA Luanna Nava

Leia mais

METODOLOGIA PARA O GEORREFERENCIAMENTO DE ILHAS COSTEIRAS COMO SUBSÍDIO AO MONITORAMENTO AMBIENTAL

METODOLOGIA PARA O GEORREFERENCIAMENTO DE ILHAS COSTEIRAS COMO SUBSÍDIO AO MONITORAMENTO AMBIENTAL METODOLOGIA PARA O GEORREFERENCIAMENTO DE ILHAS COSTEIRAS COMO SUBSÍDIO AO MONITORAMENTO AMBIENTAL Carolina Rodrigues Bio Poletto¹ & Getulio Teixeira Batista² UNITAU - Universidade de Taubaté Estrada Municipal

Leia mais

INQUILINISMO EM CORNITERMES (ISOPTERA, TERMITIDAE) EM DUAS ÁREAS DE PASTAGEM

INQUILINISMO EM CORNITERMES (ISOPTERA, TERMITIDAE) EM DUAS ÁREAS DE PASTAGEM INQUILINISMO EM CORNITERMES (ISOPTERA, TERMITIDAE) EM DUAS ÁREAS DE PASTAGEM Ana Cristina da Silva¹, José Max Barbosa de Oliveira Junior¹, Lauana Nogueira², Letícia Gomes ¹, Thales Amaral² Reginaldo Constantino³

Leia mais

Unidade IV Os seres vivos e o meio ambiente.

Unidade IV Os seres vivos e o meio ambiente. CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA Unidade IV Os seres vivos e o meio ambiente. CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA DINÂMICA LOCAL

Leia mais

Política de Fornecedores

Política de Fornecedores Política de Fornecedores Histórico Coocafé A Coocafé foi fundada em 1979, na cidade de Lajinha/MG, com o intuito de fortalecer os produtores de café da região, possibilitando melhores resultados em sua

Leia mais

BIODIVERSIDADE E MANEJO SUSTENTÁVEL DA FLORESTA TROPICAL 1 BIODIVERSIDADE

BIODIVERSIDADE E MANEJO SUSTENTÁVEL DA FLORESTA TROPICAL 1 BIODIVERSIDADE BIODIVERSIDADE E MANEJO SUSTENTÁVEL DA FLORESTA TROPICAL 1 João Artur Silva 2 Márcio Ribeiro² Wilson Junior Weschenfelder² BIODIVERSIDADE Modelos de Diversidade A diversidade biológica varia fortemente

Leia mais

Contribuição do Projeto BK Energia Itacoatiara para o Desenvolvimento Sustentável. a) Contribuição para a sustentabilidade ambiental local

Contribuição do Projeto BK Energia Itacoatiara para o Desenvolvimento Sustentável. a) Contribuição para a sustentabilidade ambiental local Contribuição do Projeto BK Energia Itacoatiara para o Desenvolvimento Sustentável a) Contribuição para a sustentabilidade ambiental local O projeto BK Energia Itacoatiara contribui para a sustentabilidade

Leia mais

VERDADES E MENTIRAS SOBRE O PROJETO DE LEI QUE ALTERA O CÓDIGO FLORESTAL

VERDADES E MENTIRAS SOBRE O PROJETO DE LEI QUE ALTERA O CÓDIGO FLORESTAL VERDADES E MENTIRAS SOBRE O PROJETO DE LEI QUE ALTERA O CÓDIGO FLORESTAL 1. Por que o código florestal precisa ser mudado? O Código Florestal de 1965 é uma boa legislação. Aliás, caso fosse exigido o cumprimento

Leia mais

01. (FUVEST) Dentre os vários aspectos que justificam a diversidade biológica da Mata Atlântica, encontram-se:

01. (FUVEST) Dentre os vários aspectos que justificam a diversidade biológica da Mata Atlântica, encontram-se: 01. (FUVEST) Dentre os vários aspectos que justificam a diversidade biológica da Mata Atlântica, encontram-se: I. Concentração nas baixas latitudes, associadas a elevadas precipitações. II. Distribuição

Leia mais

FLORESTAS DO RIO NEGRO

FLORESTAS DO RIO NEGRO 282 FLORESTAS DO RIO NEGRO CAPÍTULO A FRAGMENTAÇÃO DA PAISAGEM CAPÍTULO 9 9 A Fragmentação da Paisagem Patricia Delamônica William F. Laurance Susan G. Laurance 283 Fragmento de floresta de um hectare

Leia mais

Avaliação da ocupação e uso do solo na Região Metropolitana de Goiânia GO.

Avaliação da ocupação e uso do solo na Região Metropolitana de Goiânia GO. Avaliação da ocupação e uso do solo na Região Metropolitana de Goiânia GO. Marcos Vinícius Alexandre da SILVA Instituto de Estudos Sócio-Ambientais - IESA/UFG Mestrando em Geografia marcosalexandregeo@gmail.com

Leia mais

MÓDULO 1 CLASSES GERAIS. Professora: Andréa Carla Lima Rodrigues Monitora: Laís Leal

MÓDULO 1 CLASSES GERAIS. Professora: Andréa Carla Lima Rodrigues Monitora: Laís Leal MÓDULO 1 ECOSSISTEMAS HUMANOS CLASSES GERAIS Professora: Andréa Carla Lima Rodrigues Monitora: Laís Leal ECOSSISTEMAS HUMANOS As necessidades e desejos da população humana em expansão têm requerido um

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE UNIDADE DE COORDENAÇÃO DO PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE UNIDADE DE COORDENAÇÃO DO PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES TERMOS DE REFERÊNCIA PARA A CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA PARA A ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO II ENCONTRO PAULISTA DE BIODIVERSIDADE 1. IDENTIFICAÇÃO DO TERMO DE REFERÊNCIA NÚMERO: 23/2010 ÁREA

Leia mais

A origem, evolução e diversidade da fauna da Mata Atlântica. André Victor Lucci Freitas Departamento de Biologia Animal Unicamp

A origem, evolução e diversidade da fauna da Mata Atlântica. André Victor Lucci Freitas Departamento de Biologia Animal Unicamp A origem, evolução e diversidade da fauna da Mata Atlântica André Victor Lucci Freitas Departamento de Biologia Animal Unicamp Distribuição da Mata Atlântica Aparentemente, uma faixa homogênea de florestas

Leia mais

Diagnóstico da Área de Preservação Permanente (APP) do Açude Grande no Município de Cajazeiras PB.

Diagnóstico da Área de Preservação Permanente (APP) do Açude Grande no Município de Cajazeiras PB. Diagnóstico da Área de Preservação Permanente (APP) do Açude Grande no Município de Cajazeiras PB. Itallo Harlan Reinaldo Alves Gomes (1) ; Jessily Medeiros Quaresma (2) ; Francisco José (3) ; Laedy Cecília

Leia mais

EXTINÇÃO DA FAUNA BRASILEIRA. Djenicer Alves Guilherme 1, Douglas Luiz 2

EXTINÇÃO DA FAUNA BRASILEIRA. Djenicer Alves Guilherme 1, Douglas Luiz 2 37 EXTINÇÃO DA FAUNA BRASILEIRA Djenicer Alves Guilherme 1, Douglas Luiz 2 Resumo: Com a urbanização, o tráfico nacional e internacional de espécies e exploração dos recursos naturais de maneira mal planejada

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE PRODUÇÃO SECRETARIA EXECUTIVA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE PRODUÇÃO SECRETARIA EXECUTIVA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE PRODUÇÃO SECRETARIA EXECUTIVA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE. CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE-COEMA Câmara Técnica Especial PROCESSO

Leia mais

ENDEMISMO, PROVINCIALISMO E DISJUNÇÃO

ENDEMISMO, PROVINCIALISMO E DISJUNÇÃO ENDEMISMO, PROVINCIALISMO E DISJUNÇÃO Disciplina: Fundamentos de Ecologia e de Modelagem Ambiental Aplicados à conservação da biodiversidade Aluna: Luciane Yumie Sato ENDEMISMO O que é? significa simplesmente

Leia mais

PLANEJANDO A CONSERVAÇÃO DO CERRADO. Conciliando Biodiversidade e Agricultura

PLANEJANDO A CONSERVAÇÃO DO CERRADO. Conciliando Biodiversidade e Agricultura PLANEJANDO A CONSERVAÇÃO DO CERRADO Conciliando Biodiversidade e Agricultura DESAFIO Compatibilizar a Conservação e a Agricultura O crescimento da população global e a melhoria dos padrões de vida aumentaram

Leia mais

Análise da qualidade de imagens Landsat-1-MSS entre os anos de 1972 e 1975 para o bioma Cerrado

Análise da qualidade de imagens Landsat-1-MSS entre os anos de 1972 e 1975 para o bioma Cerrado Análise da qualidade de imagens Landsat-1-MSS entre os anos de 1972 e 1975 para o bioma Cerrado Carlos Antônio Melo CRISTÓVÃO Laerte Guimarães FERREIRA Jr. Universidade Federal de Goiás - UFG Instituto

Leia mais

Tema Conservação da Biodiversidade Painel: Mercedes Maria da Cunha Bustamante, UnB

Tema Conservação da Biodiversidade Painel: Mercedes Maria da Cunha Bustamante, UnB Tema Conservação da Biodiversidade Painel: Mercedes Maria da Cunha Bustamante, UnB Cerrado: Mudança Climática e Biodiversidade Prof. Mercedes Bustamante Departamento de Ecologia Universidade de Brasília

Leia mais

A fauna na recuperação das áreas degradadas

A fauna na recuperação das áreas degradadas A fauna na recuperação das áreas degradadas Wesley R. Silva Laboratório de Interações Vertebrados-Plantas Departamento de Biologia Animal, IB-UNICAMP XI Congresso Brasileiro do Ministério Público de Meio

Leia mais

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES NO ESTADO DE SÃO PAULO. Programa Operacional do GEF: OP#15 (sustainable land management)

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES NO ESTADO DE SÃO PAULO. Programa Operacional do GEF: OP#15 (sustainable land management) PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES NO ESTADO DE SÃO PAULO Proposta para obtenção de recursos do GEF (doação sem encargos de US$7,05 milhões) Programa Operacional do GEF: OP#15 (sustainable land management)

Leia mais

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 CAP. 02 O território brasileiro e suas regiões.( 7º ano) *Brasil é dividido em 26 estados e um Distrito Federal (DF), organizados em regiões. * As divisões

Leia mais

Eixo Temático ET-05-005 - Meio Ambiente e Recursos Naturais

Eixo Temático ET-05-005 - Meio Ambiente e Recursos Naturais 287 Eixo Temático ET-05-005 - Meio Ambiente e Recursos Naturais EVOLUÇÃO DOS PROJETOS BRASILEIROS NO MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO: UMA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE 2013 E 2014 Ana Cândida Ferreira Vieira

Leia mais

CONFLITO DE COBERTURA DE TERRAS EM REGIÃO DE FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, EM RELAÇÃO À APLICAÇÃO DO CÓDIGO FLORESTAL EM VIGOR 1

CONFLITO DE COBERTURA DE TERRAS EM REGIÃO DE FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, EM RELAÇÃO À APLICAÇÃO DO CÓDIGO FLORESTAL EM VIGOR 1 CONFLITO DE COBERTURA DE TERRAS EM REGIÃO DE FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, EM RELAÇÃO À APLICAÇÃO DO CÓDIGO FLORESTAL EM VIGOR 1 PIAZZA, Eliara Marin 2 ; GONSALVEZ, Lilian Mariano 2 ; BREUNIG, Fábio Marcelo

Leia mais

seção III Efeitos da fragmentação sobre a biodiversidade

seção III Efeitos da fragmentação sobre a biodiversidade seção III Efeitos da fragmentação sobre a biodiversidade 4VEGETAÇÃO E FLORA Aldicir Scariot Simone Rodrigues de Freitas Eduardo Mariano Neto Marcelo Trindade Nascimento Luis Cláudio de Oliveira Tânia Sanaiotti

Leia mais

José Eduardo do Couto Barbosa. Biólogo e Mestrando em Ecologia pela UFJF

José Eduardo do Couto Barbosa. Biólogo e Mestrando em Ecologia pela UFJF José Eduardo do Couto Barbosa Biólogo e Mestrando em Ecologia pela UFJF CONCEITO DE BIODIVERSIDADE Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2016. (Do Sr. SARNEY FILHO) O Congresso Nacional decreta:

PROJETO DE LEI Nº, DE 2016. (Do Sr. SARNEY FILHO) O Congresso Nacional decreta: PROJETO DE LEI Nº, DE 2016 (Do Sr. SARNEY FILHO) Altera dispositivos da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º A Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, passa a vigorar

Leia mais

Questão 25. Questão 27. Questão 26. alternativa B. alternativa C

Questão 25. Questão 27. Questão 26. alternativa B. alternativa C Questão 25 No Brasil, no período 1990-91 a 2003-04, a produção de grãos apresentou crescimento de 125%, enquanto a área plantada aumentou apenas 24%, conforme mostra o gráfico. BRASIL _ ÁREA PLANTADA E

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA CONECTIVIDADE DAS ÁREAS NATURAIS NA CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE EM FLORESTAS PLANTADAS. Dr. Vlamir José Rocha Biólogo

A IMPORTÂNCIA DA CONECTIVIDADE DAS ÁREAS NATURAIS NA CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE EM FLORESTAS PLANTADAS. Dr. Vlamir José Rocha Biólogo A IMPORTÂNCIA DA CONECTIVIDADE DAS ÁREAS NATURAIS NA CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE EM FLORESTAS PLANTADAS Dr. Vlamir José Rocha Biólogo 1 PERFIL DA COMPANHIA Empresa de base florestal focada em madeira,

Leia mais

RELATÓRIO FINAL DO PROJETO

RELATÓRIO FINAL DO PROJETO RELATÓRIO FINAL DO PROJETO I. DADOS BÁSICOS Nome da organização: Conservation Strategy Fund Título do projeto: Economics of the Conservation of Corridors in the Atlantic Forest Parceiros que contribuíram

Leia mais

Biodiversidade na base dos serviços dos ecossistemas Pobreza, desenvolvimento e recursos naturais. 5ª aula

Biodiversidade na base dos serviços dos ecossistemas Pobreza, desenvolvimento e recursos naturais. 5ª aula Mestrado em Engenharia do Ambiente 1º ano / 1º semestre GESTÃO DE AMBIENTE E TERRITÓRIO Biodiversidade na base dos serviços dos ecossistemas Pobreza, desenvolvimento e recursos naturais 5ª aula Convenção

Leia mais

ANÁLISE DA DEGRADAÇÃO DO BIOMA CAATINGA NAS IMEDIAÇÕES DA CIDADE DE SANTA CECÍLIA PB

ANÁLISE DA DEGRADAÇÃO DO BIOMA CAATINGA NAS IMEDIAÇÕES DA CIDADE DE SANTA CECÍLIA PB ANÁLISE DA DEGRADAÇÃO DO BIOMA CAATINGA NAS IMEDIAÇÕES DA CIDADE DE SANTA CECÍLIA PB Roseana Barbosa da Silva Graduada em Geografia, Universidade Estadual do Vale do Acaraú UVA/UNAVIDA E-mail: roseanabsilva@gmail.com.br

Leia mais

Figura 1. Habitats e nichos ecológicos diversos. Fonte: UAN, 2014.

Figura 1. Habitats e nichos ecológicos diversos. Fonte: UAN, 2014. Ecologia de Comunidades e Ecossistemas Habitat e nicho ecológico Para entendermos o funcionamento da vida dos seres vivos em comunidade (dentro de um ecossistema) se faz necessário abordarmos dois conceitos

Leia mais

MINUTA PROJETO DE LEI. Súmula: Institui a Política Estadual sobre Mudança do Clima.

MINUTA PROJETO DE LEI. Súmula: Institui a Política Estadual sobre Mudança do Clima. MINUTA PROJETO DE LEI Súmula: Institui a Política Estadual sobre Mudança do Clima. A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná decretou e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1º. Esta Lei institui a Política

Leia mais

Água e Floresta As lições da crise na região Sudeste

Água e Floresta As lições da crise na região Sudeste Água e Floresta As lições da crise na região Sudeste No Brasil as políticas afirmativas tiveram inicio com a Constituição de 1988. A Legislação de Recursos Hídricos avançou em mecanismos de gestão e governança

Leia mais

Nosso Território: Ecossistemas

Nosso Território: Ecossistemas Nosso Território: Ecossistemas - O Brasil no Mundo - Divisão Territorial - Relevo e Clima - Fauna e Flora - Ecossistemas - Recursos Minerais Um ecossistema é um conjunto de regiões com características

Leia mais

RESUMO EXPANDIDO. O Novo Código Florestal: impacto sobre os produtores rurais de Juína e região

RESUMO EXPANDIDO. O Novo Código Florestal: impacto sobre os produtores rurais de Juína e região RESUMO EXPANDIDO O Novo Código Florestal: impacto sobre os produtores rurais de Juína e região Carlos Dutra 1 O novo Código Florestal, diante de uma visão mais restrita e imediatista, afeta sobremaneira

Leia mais

Questão 11. Questão 12. Resposta. Resposta. O mapa e os blocos-diagramas ilustram um dos grandes problemas do mundo moderno.

Questão 11. Questão 12. Resposta. Resposta. O mapa e os blocos-diagramas ilustram um dos grandes problemas do mundo moderno. Questão 11 O mapa e os blocos-diagramas ilustram um dos grandes problemas do mundo moderno. b) Porque há diferentes modos de ocupação do solo. Nas áreas onde a cobertura vegetal é mais densa, ocorre uma

Leia mais