UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MARABÁ FACULDADE DE COMPUTAÇÃO CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MARABÁ FACULDADE DE COMPUTAÇÃO CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ANA MARIA OLIVEIRA NASCIMENTO ELEN PORTO XAVIER FERRAMENTA DE APOIO A PERÍCIAS: ASPECTOS DE PROJETO MARABÁ-PARÁ 2011

2 ANA MARIA OLIVEIRA NASCIMENTO ELEN PORTO XAVIER FERRAMENTA DE APOIO A PERÍCIAS: ASPECTOS DE PROJETO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para obtenção do diploma de Graduação em Bacharelado de Sistemas de Informação da Universidade Federal do Pará, Campus Universitário de Marabá, sob a orientação da Profª. M. Sc. Alessandra Mariana dos Santos Oliveira e coorientador Prof.º Ericson Sarmento Costa e colaborador Dr. Paulo Ewerton Lima Teixeira. MARABÁ-PARÁ 2011

3 ANA MARIA OLIVEIRA NASCIMENTO ELEN PORTO XAVIER FERRAMENTA DE APOIO A PERÍCIAS: ASPECTOS DE PROJETO Trabalho de Conclusão de Curso aprovado como exigência parcial para obtenção do diploma de Graduação em Bacharelado de Sistemas de Informação da Universidade Federal do Pará, Campus Universitário de Marabá, sob a orientação da Profª. M. Sc. Alessandra Mariana dos Santos Oliveira e coorientador Profº. Ericson Sarmento Costa e colaborador Dr. Paulo Ewerton Lima Teixeira. Aprovado em: / / Nota: BANCA EXAMINADORA: Prof. M. Sc. Zenaide Carvalho da Silva - UFPA Prof. Ericson Sarmento Costa - IFPA Orientador(a): Prof. M. Sc. Alessandra Mariana dos Santos Oliveira - UFPA

4 iv Dedico esse trabalho aos meus Pais Francisco Crato do Nascimento e Maria Costa de Oliveira por todo amor, carinho e afeto dedicados a mim e as minhas irmãs Ana Paula Oliveira do Nascimento e Adriana Oliveira do Nascimento por sempre se fazerem presentes, principalmente nos momentos mais difíceis, dando força e demonstrando confiança em mim. Ana Maria Oliveira Nascimento Dedico aos meus pais Elidia Porto Xavier e Francisco Sebastião Xavier, à minha irmã Ana Porto Xavier e demais familiares, em especial à Vozinho e Vozinha por todo o carinho e apoio que me foram dados, e ainda a todas as pessoas especiais que fizeram parte da minha vida. Elen Porto Xavier

5 v AGRADECIMENTOS Em nossas vidas passaram pessoas importantes que contribuíram de alguma forma para a nossa formação, seja com apoio ou ensinamentos. Por esse motivo fica difícil citar todas nesse breve texto de agradecimento, mas mesmo assim tentaremos. Agradecemos ao ser supremo que criou tudo que existe, Deus, pelo amor dedicado a todos nós, trazendo com a sua presença, força naqueles momentos em que pensamos em desistir. Aos nossos pais e familiares que foram fundamentais na ultrapassagem dessa etapa importante de nossas vidas, pela disciplina, pelos conselhos, por estarem sempre dispostos a incentivarem e apoiarem nas nossas decisões. A todos os professores da UFPA que contribuíram na nossa formação acadêmica, em especial a Profª. Msc. Alessandra Mariana dos Santos Oliveira, a Profª. Msc. Zenaide Carvalho da Silva e a Profª. Msc. Jasmine Priscyla Leite de Araujo. À coordenação do CPC- RC e toda a equipe, e em especial ao Dr. Paulo Ewerton Lima Teixeira que nos apresentou a ideia central deste trabalho e por todo apoio que deu ao projeto. Ao professor Ericson Sarmento Costa, que nos apoiou e nos auxiliou. A todos os nossos amigos pelo companheirismo, parceria e paciência, com quem os momentos mais difíceis desta caminhada foram divididos e que contribuíram na construção desta obra.

6 Se pude ver mais longe foi porque subi em ombros de gigantes. Isaac Newton vi

7 vii RESUMO Este trabalho aborda o projeto de uma ferramenta computacional de auxílio a perícias médicolegais, abrangendo os principais procedimentos realizados em um Centro de Perícias Científicas. A compreensão da viabilidade de seu desenvolvimento deu-se pela observação e análise de um IML (Instituto Médico Legal), constatou-se nele a possibilidade de organizar e agilizar a obtenção dos resultados dos procedimentos lá realizados. As funcionalidades da FAP (FERRAMENTA DE APOIO A PERÍCIAS) abrange a elaboração de exames periciais através do preenchimento de formulários eletrônicos e imediata impressão. Além da realização de consultas e agilidade na produção de relatórios sobre os exames pericias. O diferencial na utilização da FAP se dá especialmente pelo uso de esquemas do corpo humano, onde serão feitas marcações representando as áreas lesionadas no corpo do periciado e pelo armazenamento de fotos de tais lesões. No projeto da FAP foi empregado o VP-UML (Visual Paradigm for UML) para modelá-la através dos diagramas da UML (Unified Modeling Language) e a linguagem JAVA, IDE (Integrated Development Environment - Ambiente Integrado de Desenvolvimento) Netbeans para elaborar as interfaces. Palavras-chave: Exame Médico-legal, Ferramenta de apoio, Java, UML.

8 viii LISTA DE FIGURAS Figura 3.1 Interface do VP-UML Figura 3.2 Diagrama de Caso de Uso Geral da FAP Figura 3.3 Diagrama de Caso de Uso Manter Periciado Figura 3.4 Diagrama de Caso de Uso Manter Funcionário Figura 3.5 Diagrama de Caso de Uso Realizar Exame Figura 3.6 Diagrama de Caso de Uso Editar Exame Figura 3.7- Diagrama de pacotes FAP Figura 3.8 Diagrama de Classes FAP Figura 3.9 Classes (Parte A) - Pacote View da FAP Figura 3.10 Classes (Parte B) - Pacote Controller da FAP Figura 3.11 Classes (Parte C) - Pacote Model da FAP Figura Exemplo de uso do Padrão GOF Strategy na FAP Figura 3.13 Exemplo de utilização do padrão GOF Factory na FAP Figura 3.14 Exemplo de utilização do padrão GOF Observer na FAP Figura 4.1 Interface do NetBeans Figura 4.2 Janela de Autenticar Usuário Figura 4.3 Janela Principal da FAP Figura 4.4 Janela Cadastrar Funcionário na FAP Figura 4.5 Janela Editar funcionário na FAP Figura 4.6 Janela Excluir Funcionário na FAP Figura 4.7 Janela Cadastrar Periciado da FAP Figura 4.8 Janela Identificar Periciado da FAP Figura 4.9 Aba Identificação-Histórico do Exame de Necropsia Figura 4.10 Aba Exames Externos do Exame de Necropsia Figura 4.11 Aba Exames Internos do Exame de Necropsia Figura 4.12 Aba Quesitos de lei do Exame de Necropsia Figura 4.13 Escolha de Esquema Representativo Figura 4.14 Esquema Corpo Inteiro Masculino de Frente Figura 4.15 Esquema Corpo Inteiro Feminino de Frente Figura 4.16 Esquema Corpo Inteiro de Costas Figura 4.17 Esquema Corpo Inteiro Lateral Figura 4.18 Esquema Tronco Lateral Direita Figura 4.19 Esquema Tronco Lateral Esquerda Figura 4.20 Esquema Cabeça Lateral Direita Figura 4.21 Esquema Lateral Esquerda Figura 4.22 Esquema Órgãos de Frente Figura 4.23 Esquema Órgãos de Costas Figura 4.24 Esquema Órgãos Lateral Figura 4.25 Carregar fotos Figura 4.26 Aba Histórico do Exame de Lesão Corporal Figura 4.27 Aba Quesitos de Lei do Exame de Lesão Corporal Figura 4.28 Aba Identificação-Histórico-Descrição do Ex. de Conjunção Carnal Figura 4.29 Aba Quesitos de Lei do Exame de Conjunção Carnal Figura 4.30 Aba Histórico-Descrição do Exame de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal Figura 4.31 Aba Quesitos de lei do Exame de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal

9 Figura 4.32 Aba Identificação-Histórico do Ex. de Verificação de Embriaguez Figura 4.33 Aba Descrição do Exame de Verificação de Embriaguez Figura 4.34 Aba Conclusão do Exame de Verificação de Embriaguez Figura 4.35 Janela Busca de Exame para Edição Figura 4.36 Janela Visualizar Exames Figura 4.37 Janela Relatório de Exames Periciais ix

10 x LISTA DE TABELAS Tabela Caso de Uso Autenticar Usuário Tabela Caso de Uso Manter Periciado Tabela Caso de Uso Cadastrar Periciado Tabela Caso de Uso Editar Periciado Tabela Caso de Uso Pesquisar Periciado Tabela Caso de Uso Manter Funcionário Tabela 3.7- Caso de Uso Cadastrar Funcionário Tabela Caso de Uso Editar Funcionário Tabela Caso de Uso Excluir Funcionário Tabela Caso de Uso Pesquisar Funcionário Tabela Caso de Uso Realizar Exame Tabela Caso de Uso Realizar Ex. de Necropsia Tabela Caso de Uso Realizar Ex. de Lesão Corporal Tabela Caso de Uso Realizar Ex. de Conjunção Carnal Tabela Caso de Uso Realizar Ex. de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal Tabela Caso de Uso Realizar Ex. Verificação de Embriaguez Tabela Caso de Uso Criar Esquema Tabela Caso de Uso Adicionar Foto Tabela Caso de Uso Excluir Foto Tabela Caso de Uso Visualizar Exame Tabela Caso de Uso Pesquisar Exame Tabela Caso de Uso Editar Exame Tabela Caso de Uso Editar Ex. de Necropsia Tabela Caso de Uso Editar Ex. de Lesão Corporal Tabela Caso de Uso Editar Ex. de Conjunção Carnal Tabela Caso de Uso Editar Ex. de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal Tabela Caso de Uso Editar Ex. Verificação de Embriaguez Tabela Caso de Uso Definir Situação do Exame Tabela Caso de Uso Imprimir Exame Tabela Caso de Uso Imprimir Esquema Tabela Caso de Uso Imprimir Foto Tabela Caso de Uso Examinar Situação do Exame Tabela Caso de Uso Emitir Relatório de Exames

11 xi LISTA DE ABREVIATURAS ALDCC Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal CC Conjunção Carnal CPC Centro de Perícias Científicas CPC- RC Centro de Perícias Científicas Renato Chaves DETRAN Departamento Estadual de Trânsito DMTU Departamento Municipal de Transporte Urbano FAP - Ferramenta de Apoio a Perícias GoF - Gand of Four IC Instituto de Criminalística IDE - Integrated Development Environment (Ambiente Integrado de Desenvolvimento) IFPA Instituto Federal do Pará IML - Instituto Médico Legal MVC Model-View-Controller UFPA Universidade Federal do Pará UML - Unified Modeling Language (Linguagem de Modelagem Unificada) VP-UML - Visual Paradigm for UML

12 xii SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO CONSIDERAÇÕES INICIAIS JUSTIFICATIVA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos METODOLOGIA ESTRUTURA DO TRABALHO CONSIDERAÇÕES FINAIS FUNDAMENTOS DA MEDICINA LEGAL CONSIDERAÇÕES INICIAIS A PERÍCIA MÉDICO-LEGAL TANATOLOGIA MÉDICO-LEGAL Conceito Critérios para Diagnóstico de Morte Estimativa de Tempo de Morte Necropsia Médico-Legal TRAUMATOLOGIA MÉDICO-LEGAL Conceito Lesões Produzidas por Energias de Ordem Mecânica Lesões Produzidas por Energias de Ordem Física Lesões Produzidas por Energias de Ordem Química Lesões Produzidas por Energias de Ordem Físico-Química Lesões Produzidas por Energias de Ordem Bioquímica Lesões Produzidas por Energias de Ordem Biodinâmica Lesões Produzidas por Energias de Ordem Mista SEXOLOGIA CRIMINAL Conceito Crimes Contra a Liberdade Sexual EMBRIAGUEZ ALCOÓLICA Conceito Tolerância ao Álcool Embriaguez e Alcoolismo Fases da Embriaguez CONSIDERAÇÕES FINAIS PROJETO DA FERRAMENTA CONSIDERAÇÕES INICIAIS ESTRUTURA ATUAL DE FUNCIONAMENTO DO IML... 30

13 xiii 3.3. DESCRIÇÃO DO PROBLEMA JUSTIFICATIVAS DE VIABILIDADE DA FERRAMENTA MODELANDO A FERRAMENTA Diagrama de Caso de Uso Diagrama de Classe CONSIDERAÇÕES FINAIS PROPOSTA DE INTERFACE DA FAP CONSIDERAÇÕES INICIAIS VISÃO GERAL DA FAP DESCRIÇÃO DAS JANELAS DA FAP Janela Autenticar Usuário Janela Principal Janela Cadastrar Funcionário Janela Editar Funcionário Janela Excluir Funcionário Janela Cadastrar Periciado Janela Identificar Periciado para Exame Pericial Janela Exame de Necropsia Janela Escolha de Esquema Representativo Janela Esquema Corpo Inteiro Masculino de Frente Janela Esquema Corpo Inteiro Feminino de Frente Janela Esquema Corpo Inteiro de Costas Janela Esquema Corpo Inteiro Lateral Janela Esquema Tronco Lateral Direita Janela Esquema Tronco Lateral Esquerda Janela Esquema Cabeça Lateral Direita Janela Esquema Cabeça Lateral Esquerda Janela Esquema Órgãos de Frente Janela Esquema Órgãos de Costas Janela Esquema Órgãos Lateral Janela Carregar Foto Janela Exame de Lesão Corporal Janela Exame de Conjunção Carnal Janela Exame de Ato Libidinoso Diverso da CC Janela Exame de Verificação de Embriaguez Janela Busca de Exame para Edição Janela Visualizar Exames Janela Relatório de Exames CONSIDERAÇÕES FINAIS CONCLUSÃO

14 1. INTRODUÇÃO 1.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS França (2008) estabelece que o propósito das perícias médico-legais é produzir provas que comprovem ou não a existência dos fatos. E são as provas que dão base para as sentenças do ente julgador. O primeiro compromisso em favor da prova é a qualidade do trabalho que se realiza. Na avaliação do dano pessoal, a primeira coisa que se exige em exames dessa ordem é a caracterização do dano corporal ou funcional, especificado pelas características e pelos padrões médico-legais a que se propõe a perícia. A boa qualidade da prova também exige do perito uma certa disciplina metodológica em que se levem em consideração três requisitos básicos: a) utilização de técnicas médico-legais reconhecidas e aceitas com a segurança capaz de executar um bom trabalho; b) utilização dos meios subsidiários necessários e adequados para realizar cada caso, em que se tenha a contribuição irrecusável da tecnologia pertinente; c) utilização de um protocolo que inclua a objetividade de roteiros atualizados e tecnicamente garantidos pela prática legispericial corrente (França, 2008). O autor citado descreve o comprometimento do perito, no tratamento e cuidados necessários na execução dos procedimentos para comprovar o dano físico. Fala ainda, do uso de tecnologias para auxiliar na obtenção de provas fidedignas, porém a ferramenta computacional proposta nesse trabalho trata apenas do registro e tratamento dos resultados obtidos durante a realização dos Exames Periciais. Ela não apresenta recursos que influenciam ou interferem na decisão do perito, apenas registra o que ele observa, também permite a edição, visualização e estatísticas sobre esses exames, além de gerenciar os funcionários que farão uso dessas funcionalidades e identificar os periciados. De acordo com Setzer e Silva (2005), computadores processam dados que representam informações. A FAP gerencia a coleta dos dados obtidos nos exames pericias e a expedição para as autoridades competentes. Essa ferramenta objetiva facilitar a realização e o armazenamento de tais exames através da utilização de computadores. Portanto, espera-se que ela contribua de forma significativa na produção, armazenamento, visualização e impressão dos Exames Periciais, além de auxiliar na elaboração de relatórios. Date (2004) afirma que algumas das vantagens do sistema de Banco de dados em relação aos métodos tradicionais, baseados em papel, para manutenção de registro, são: densidade, velocidade, menos trabalho monótono, atualidade e proteção. O gerenciamento de informações implica a definição das estruturas de armazenamento das informações e a definição dos mecanismos para a manipulação dessas informações. Ainda, um sistema de banco de dados deve garantir a segurança

15 1. Introdução 15 das informações armazenadas contra eventuais problemas com o sistema, além de impedir tentativas de acesso não autorizadas (SILBERSCHAN, 1999). Com o desenvolvimento de uma ferramenta computacional observam-se também outros pontos significativos. Como, por exemplo, a segurança proporcionada tanto no controle do acesso, quanto na organização do arquivo de exames. Tem-se ainda a recuperação das informações obtidas nas pericias de forma rápida e prática JUSTIFICATIVA A FAP permite que durante a realização dos exames de Necropsia, Lesão Corporal, Conjunção Carnal, Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal e Verificação de Embriaguez, os dados sejam inseridos diretamente em formulários eletrônicos. A FAP promove uma melhoria no tratamento dos dados coletados durante os exames, pois suprimi etapas repetitivas e trabalhosas, que no modelo atual compreende o preenchimento manual de formulários agrupados em livros, em seguida, a transferência desses dados para um editor de texto, impressão, distribuição e arquivamento de uma via do Exame Pericial. Promove ainda, por meio da marcação, no esquema representativo, dos locais correspondentes às regiões lesionadas e das fotografias de tais regiões, maior fidedignidade dos resultados dos exames periciais. A utilização da FAP proporciona inúmeras formas de consultas sobre os exames armazenados, o aumento da margem de segurança, agilidade e facilidade nas etapas de elaboração dos exames, logo torna o fluxo das atividades inerentes ao atendimento bem mais eficiente OBJETIVOS Objetivo Geral Este trabalho tem como objetivo principal demonstrar o projeto de uma ferramenta computacional para auxiliar a realização de Perícias Médico-Legais. Tal ferramenta visa armazenar, processar e recuperar dados relacionados às perícias tratadas no ambiente de um IML, bem como acrescentar confiabilidade nos resultados obtidos pelos Peritos Médico- Legistas, proporcionando à Justiça, maior clareza nas decisões dependentes de tais resultados. A observação e análise do IML revelou a necessidade de melhorar o andamento dos exames periciais com a implantação de uma ferramenta computacional capaz de gerir os exames de forma eficiente.

16 1. Introdução Objetivos Específicos Durante o desenvolvimento deste trabalho, pretendeu-se: Levantar os procedimentos de realização dos exames periciais, conhecendo suas principais variáveis, mapeando satisfatoriamente o problema para modelar a ferramenta computacional proposta; Desenvolver interfaces para a FAP, elaborando os formulários eletrônicos para inserção das informações coletadas nas perícias; Fazer a representação gráfica do corpo humano, onde serão marcados pontos que representam as regiões lesionadas; Armazenar fotos das lesões; Criar rotinas de pesquisa para elaboração de relatórios referentes às atividades realizadas em um IML; Facilitar a recuperação de exames periciais armazenados METODOLOGIA Após autorização do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, unidade de Marabá, foi realizado um estudo de campo para obter informações sobre o seu funcionamento. Neste estudo examinou-se a possibilidade de utilizar os recursos computacionais de forma mais eficiente nas atividades diárias do local. Pela análise dos formulários utilizados para anotação dos dados coletados nos exames periciais, demonstrados no Anexo B, e pela consulta a profissionais da área de medicina- Legal, foi feito um levantamento a respeito da maneira como os exames são realizados, extraindo-se assim conhecimentos para compor a ferramenta. Algumas perguntas foram registradas e constam no Anexo C. Após a obtenção do conhecimento necessário, foi feita a delimitação e o planejamento para elaboração da FAP. Optou-se por fazer o estudo mais detalhado de cinco exames periciais: a Necropsia, a Lesão Corporal, a Conjunção Carnal, o Ato Libidinoso diverso da Conjunção Carnal e a Verificação de Embriaguez. O desenvolvimento da FAP propõe melhorar significativamente os procedimentos inerentes a estes exames. Para modelar e desenvolver as interfaces da FAP fez-se uso de programas gratuitos que atenderam as necessidades do projeto. Para modelagem foi utilizado o VP-UML e para desenvolver as interfaces foi utilizado o NetBeans ESTRUTURA DO TRABALHO

17 1. Introdução 17 No capitulo 1 é apresentada uma visão geral do trabalho, sua justificativa, objetivos gerais e específicos e a metodologia utilizada para alcançar o resultado final. O capitulo 2 trata da Medicina Legal, faz-se uma descrição das quatro áreas de interesse no desenvolvimento da FAP, a Tanatologia, a Traumatologia, a Sexologia e a Embriaguez Alcoólica. No capitulo 3 é abordado o projeto da FAP, mostrando o ambiente de pesquisa, a analise dos requisitos e modelagem com demonstração de alguns diagramas e descrição dos mesmos. No capitulo 4 demonstra-se a proposta de implementação das interfaces da FAP com a apresentação das janelas e suas descrições. No Capitulo 5 faz-se a conclusão geral deste trabalho, expondo sua viabilidade, incluindo também sugestões para trabalhos futuros para melhoramento e expansão da FAP. E por fim, as referencias bibliográficas citadas durante o desenvolvimento deste trabalho; e também os anexos e glossários CONSIDERAÇÕES FINAIS Foi verificado que o uso de computadores nas atividades diárias poderia ser otimizado, visto que as etapas de trabalho manual e repetitivo podem ser suprimidas. Para o entendimento dos formulários do CPC- RC fez-se necessário estudar medicina legal, especialmente as áreas de Tanatologia, Traumatologia, Sexologia e Verificação de Embriaguez as quais são explicadas e detalhadas no capítulo seguinte.

18 2. FUNDAMENTOS DA MEDICINA LEGAL 2.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS O capitulo apresenta os principais termos da área de Medicina Legal demonstrando conceitos e classificações de interesse ao desenvolvimento da FAP, de forma a oferecer o entendimento da linguagem utilizada no ambiente para o qual a ferramenta foi proposta. Diz-se que a Medicina Legal aplica os ramos da Medicina para gerar respostas de ordem jurídica, sendo, portanto, uma ferramenta importante na produção de soluções e esclarecimentos. França (2008) afirma que: Medicina Legal é a medicina a serviço das ciências jurídicas e sociais. A Medicina Legal faz um estudo das possíveis interações entre os homens no convívio social, preocupando-se com os acontecimentos relacionados à vida humana a partir da fecundação. Também conforme declaração feita por França (2008) A Medicina Legal não se preocupa apenas com o indivíduo enquanto vivo. Alcança-o ainda quando ovo e pode vasculhá-lo muitos anos depois na escuridão da sepultura. As perícias médico-legais são procedimentos realizados para averiguação, por meios técnicos e científicos, da existência ou não dos fatos, produzindo desta forma os laudos. As perícias geram, por meio de depoimentos orais e exames, os documentos médico-legais como notificações, relatórios e pareceres. Ainda citando França (2008), a Medicina Legal é classificada, conforme os pontos de vista: HISTÓRICO (Medicina Legal Pericial, Medicina Legal Legislativa, Medicina Legal Doutrinária, Medicina Legal Filosófica); PROFISSIONAL (Medicina Legal Pericial, Criminalística e Antropologia Médico-Legal); DOUTRINÁRIA (Medicina Legal Penal, Medicina Legal Civil, Medicina Legal Canônica, Medicina Legal Trabalhista e Medicina Legal Administrativa); DIDÁTICO (Medicina Legal Geral (Deontologia e Diceologia) e Medicina Legal Especial (Antropologia Médico-Legal, Traumatologia Médico-Legal, Sexologia Médico-Legal, Tanatologia Médico-Legal, Toxicologia Médico-Legal, Asfixiologia Médico-Legal, Psicologia Médico-Legal, Psiquiatria Médico-Legal, Criminalística, Criminologia, Infortunística, Genética Médico-Legal e Vitimologia) A PERÍCIA MÉDICO-LEGAL Segundo França (2008),

19 2. Fundamentos da Medicina Legal 19 Define-se perícia médico-legal como um conjunto de procedimentos médicos e técnicos que tem como finalidade os esclarecimentos de um fato de interesse da justiça. Ou como um ato pelo qual a autoridade procura conhecer, por meios técnicos e científicos, a existência ou não de certos acontecimentos, capazes de interferir na decisão de uma questão judiciária ligada à vida ou á saúde do homem ou que com ele tenha relação (FRANÇA, 2008, p.12). Nota-se, com essa definição, que a perícia objetiva produzir a prova, que ao ser analisada fará com que se tenha uma noção correta dos fatos e se defina a atitude a ser tomada diante de uma dada situação. França (2008) cita que a produção da prova pode advir por meio de perícias sobre vivos, cadáveres, esqueletos, animais e objetos, sendo que, no vivo tem a finalidade de diagnosticar, por exemplo, lesões corporais, verificação de idade, sexo, raça, conjunção carnal ou ato libidinoso, determinação de paternidade e maternidade; nos cadáveres busca verificar a causa e o tempo de morte, a causa jurídica da morte, entre outros; no esqueleto busca-se identificação e ainda a causa da morte; em animais e em objetos são raras, porém servem como peças auxiliares no esclarecimento de fatos. França (2008) também diz que O verdadeiro destino da perícia é informar e fundamentar de maneira objetiva todos os elementos consistentes do corpo de delito e, se possível, aproximar-se de uma provável autoria. Desta forma, a perícia deve ser constituída de meios consistentes e apropriados para sua realização, para que sejam produzidas provas comprometidas com a verdade e a justiça. Desta forma o corpo de delito deve ser entendido como a descrição das características dos danos causados e quais elementos o produziram. França (2008) diz que corpo de delito é a base residual do crime, sem o que ele não existe. Para o bom entendimento dos conceitos discutidos neste trabalho, será necessário obter conhecimento dos principais termos técnicos utilizados nas perícias médico-legais, os quais serão também as áreas de interesse inseridas como objeto de aplicação da ferramenta desenvolvida, são elas: Tanatologia, Traumatologia, Sexologia e Embriaguez TANATOLOGIA MÉDICO-LEGAL Conceito França (2008, p.344) declara que A Tanatologia médico-legal é a parte da Medicina Legal que estuda a morte e o morto, e as suas repercussões na esfera jurídico-social. Desta subárea da Medicina Legal, o presente trabalho trata da parte de necropsia médico-legal, onde os laudos gerados nesse exame oferecem à autoridade judicial ou policial informações para que sejam tomadas as devidas providências.

20 2. Fundamentos da Medicina Legal Critérios para Diagnóstico de Morte Os critérios para definir o estado de morte, ultimamente, têm sido mudados porque se entende que a morte se dá em etapas, e que atualmente tem-se o aparecimento e a inserção de novos conceitos como, por exemplo, o de morte encefálica. França trata desse assunto da seguinte forma: A morte é uma realidade complexa, ligada a um dos mistérios do homem e que determina o fim da sua unidade biológica. Conceitua-se, dentro dos padrões tradicionais, como a cessação dos fenômenos vitais, pela parada das funções cerebral, respiratória e circulatória. No entanto, estas funções não cessam todas de uma vez, resultando daí uma certa dificuldade para se determinar com precisão o exato momento da morte (França, 2008). A confirmação da morte só ocorre quando se percebe os fenômenos de transformação do organismo, pois a morte não é compreendida como um fato que tenha ocorrência em um instante exato, mas sim como uma série de fenômenos ocorridos paulatinamente, em que o exato momento de início e fim é incerto. Em sua explicação a respeito do assunto tratado acima, França (2008) diz que, para averiguar a ocorrência da morte, é necessário que se faça uma análise do corpo com a finalidade de constatar as modificações processadas, tratando essas modificações como fenômenos abióticos e transformativos. Os fenômenos abióticos dividem-se em imediatos e mediatos. Os fenômenos abióticos imediatos são constatados pela perda da consciência e da sensibilidade, eliminação da motilidade e do tono muscular, cessação da respiração, da circulação e da atividade cerebral. Já os fenômenos abióticos mediatos são averiguados pela desidratação cadavérica, esfriamento cadavérico, manchas de hipóstase ou manchas de posição, além da rigidez cadavérica e espasmos cadavéricos. Os fenômenos transformativos por sua vez dividem-se em destrutivos e conservativos. Os fenômenos transformativos destrutivos ocorrem no corpo após a morte por autólise (que é um processo de destruição celular sem a interferência de bactérias), por putrefação (que é a decomposição de matéria orgânica pela ação de germes) e ainda, por manchas de putrefação. Os fenômenos transformativos conservativos ocorrem pelo processo de Mumificação (que ocorre quando o cadáver está em lugar seco, o que causa desidratação e impedi a ação de bactérias que degradam o corpo), por Saponificação (que surge após um estágio intermediário de putrefação caracterizado pela transformação do cadáver em substância untuosa, mole e frágil de coloração amarelo-escuro, ocorre em ambiente muito úmido e frio), por Calcificação

21 2. Fundamentos da Medicina Legal 21 (ocorre em fetos mortos retidos no útero), por Corificação (que é um fenômeno raro e ocorre em cadáver acondicionado em urnas metálicas, fechadas hermeticamente), por Congelação (que sob baixa temperatura promove a preservação do corpo por um prazo bastante grande) e ainda por Fossilização (que é um processo onde o cadáver é preservado em sua forma, mas sem conservar os componentes da estrutura orgânica) Estimativa de Tempo de Morte Estimar o tempo de morte, para França (2008), é um processo um tanto mais complexo quanto a determinação de sua causa. E para buscar precisão neste processo é requerido o estudo de inúmeros fenômenos, sem deixar de observar que a presença e ocorrência desses fenômenos variam de acordo com cada caso. Tais fenômenos podem ser analisados pelo estudo sistêmico do esfriamento do cadáver, dos livores de hipóstase, da rigidez cadavérica, dos gases de putrefação, da perda de peso, de mancha verde abdominal, dos cristais no sangue putrefeito, do ponto de congelação do sangue, do conteúdo estomacal e vesical, do fundo do olho, fauna e flora cadavérica, entre outros, onde todos eles contribuem para se chegar a uma possível definição do tempo de morte Necropsia Médico-Legal Necropsia Médico-Legal, de acordo com França (2008), É um conjunto de operações que tem como meta fundamental evidenciar a causa mortis, quer sob o ponto de vista médico, quer jurídico. Os objetivos de tais processos podem ser médico-sanitário, clínico ou anatomopatológico, fornecendo subsídios para o esclarecimento de questões jurídicas (homicídio, suicídio ou acidente), além do esclarecimento do tempo de morte, a sua causa e a identificação do morto TRAUMATOLOGIA MÉDICO-LEGAL Conceito França (2008) afirma que: A traumatologia ou lesonologia médico-legal estuda as lesões e os estados patológicos, imediatos ou tardios, produzidos por violência sobre o corpo humano, em seus aspectos do diagnóstico, do prognóstico e das suas implicações legais e sócio-econômicas (FRANÇA, 2008, p. 75).

22 2. Fundamentos da Medicina Legal 22 Por esta afirmação, entende-se que a Traumatologia é uma subárea da Medicina Legal que trata das lesões e estados patológicos produzidos sobre quaisquer circunstâncias e produzindo algum agravo sobre o corpo humano. Para realizar o diagnóstico, o perito analisa as possíveis energias causadoras das lesões que, segundo França (2008), são: Mecânica, Física, Química, Físico-Química, Bioquímica, Biodinâmica e Mista, tratadas a seguir Lesões Produzidas por Energias de Ordem Mecânica As energias produtoras de lesões de ordem mecânica causam a atuação de um impacto sobre o corpo humano capaz de provocar danos, os meios mecânicos que causam danos podem ser armas propriamente ditas ou mesmo qualquer outro instrumento com características apropriadas para a efetuação do dano físico, causando lesões internas ou externas no organismo. Os meios mecânicos podem produzir lesões por ações perfurante, cortante, contundente, pérfuro-cortante, pérfuro-contundente ou corto-contundente. Lesões produzidas por ações perfurante são causadas por elementos ou instrumentos perfurantes pontiagudos, alongados e finos. Enquadram-se nesta categoria lesões produzidas por instrumentos como agulhas, estiletes e outros de iguais características. Lesões produzidas por esse tipo de ação se apresentam em forma de ponto, com abertura estreita e pouco sangramento, aparentemente não é grave, porém o agravo é verificado pela trajetória da perfuração, onde se deve observar principalmente os órgãos afetados. Lesões produzidas por ações cortante são causadas por algum tipo de instrumento cortante como, por exemplo, faca, lâminas e outros semelhantes. Lesões produzidas por esse tipo de instrumento apresentam bordas regulares, inexistência de traumas ao redor da lesão, ampla hemorragia e bordas afastadas. Lesões produzidas por ações contundente são ocasionadas por instrumentos de superfície plana e lisa, áspera, anfratuosa ou irregular. Sua ação é quase sempre produzida por um corpo de superfície, e suas lesões mais comuns se verificam externamente, embora possam repercutir em profundidade. Lesões produzidas por ações perfuro-cortante são provocadas por instrumentos de ponta e gume que penetram e cortam ao mesmo tempo. Lesões produzidas por ações perfuro-contundente são produzidas por instrumentos que perfuram e contundem simultaneamente. No geral são lesões produzidas por arma de fogo. Lesões produzidas por ações corto-contundente são produzidas pela ação de instrumentos que possuem gume, mas também atuam de forma contundente, por

23 2. Fundamentos da Medicina Legal 23 deslizamento, percussão e pressão. Facão, machado, serra elétrica e dentes são exemplos de instrumentos que provocam tais lesões que geralmente são graves e profundas Lesões Produzidas por Energias de Ordem Física As energias de ordem física são: temperatura, pressão atmosférica, eletricidade, radioatividade, luz e som. A temperatura produz lesões pelo frio, pelo calor e pela sua faixa de oscilação. França (2008), afirma que: A ação geral do frio leva à alteração do sistema nervoso, sonolência, convulsões, delírios, perturbações do movimento, anestesia, congestão ou isquemia das vísceras, podendo advir a morte quando tais alterações assumem maior gravidade (FRANÇA, 2008, p. 110). E ainda, de acordo com França (2008), para diagnosticar morte produzida pela ação do frio é bastante complicado. O perito deve, para tanto, observar algumas características que definem esse tipo de lesão, como por exemplo, rigidez cadavérica precoce, sangue de tonalidade menos escura e também na pele notam-se flictemas, que são bolsas de líquido, parecidas com as de queimadura. Já o calor pode atuar de forma difusa e direta. Na forma difusa tem-se a insolação, que é decorrente do excesso de calor, raios solares e vapor d água abundante em ambientes externos, e a intermação, que advém do excesso de calor ambiental em espaços pouco arejados, podendo levar inclusive, á morte. Na forma de atuação direta ocorrem as queimaduras provenientes da atuação de chamas, líquidos ou sólidos quentes. A oscilação de temperatura pode causar debilidade e provocar algumas patologias. O aumento ou diminuição da pressão atmosférica pode causar problemas de saúde ou mesmo levar a morte. O aumento da altitude tem como consequência a diminuição da pressão atmosférica e diminuição de oxigênio presente no ar. O aumento da pressão atmosférica é sentido quando se está debaixo d água ou em túneis abaixo do nível do mar. A eletricidade, tanto natural quanto artificial, pode causar lesões e até mesmo levar á morte. A eletricidade natural atua por fulminação (de forma letal) ou fulguração (de forma não letal) e a eletricidade artificial tem por ação a eletroplessão, que deve ser entendida como o resultado da atuação da eletricidade sobre o corpo de modo a causar-lhe lesões ou óbito. Os danos causados por radioatividade advém principalmente do Raio-X, do elemento químico Rádio e da energia atômica. O Raio-X provoca lesões locais, conhecidas como radiodermites, ou gerais, que afetam órgãos internos. O Rádio pode causar danos tanto por

24 2. Fundamentos da Medicina Legal 24 ação interna quanto por ação externa. No caso da energia atômica, ela produz tanto queimaduras, pela explosão, quanto danos provenientes dos efeitos da radiação. A luz intensa pode causar problemas graves e até mesmo provocar cegueira passageira ou permanente e o som pode provocar lesões auditivas temporárias ou definitivas, e ainda perturbações psíquicas Lesões Produzidas por Energias de Ordem Química Esse tipo de energia produz lesões através de substâncias que agem causando danos mortais ou não. Essas substâncias podem agir externa ou internamente. Os cáusticos são as substâncias que agem externamente e produzem implicações coagulantes e liquefacientes. França (2008) conceitua e exemplifica esses elementos, da seguinte forma: As substâncias de efeito coagulante são aquelas que desidratam os tecidos e lhe causam escaras endurecidas e de tonalidade diversa, como, por exemplo, o nitrato de prata, o acetato de cobre e o cloridrato de zinco. As de efeito liquefacientes produzem escaras úmidas, translúcidas, moles e têm como modelo a soda, a potassa e a amônia (FRANÇA, 2008, p. 117). As lesões externas são estudadas para identificar sua gravidade, o tipo de substância usada e ainda para verificar se é uma lesão in vitan ou post mortem. Tem-se ainda o veneno, que pode ser entendido como qualquer substância que, ao ser introduzida de alguma forma no corpo humano, lhe cause dano Lesões Produzidas por Energias de Ordem Físico-Química Segundo França (2008): As energias de ordem físico-química são aquelas que impedem a passagem do ar às vias respiratórias e alteram a bioquímica do sangue, produzindo um fenômeno chamado asfixia, que altera a função respiratória, inibindo a hematose, podendo, em consequência, levar o indivíduo até a morte (FRANÇA, 2008, p. 121). A asfixia, de acordo com a definição acima, é entendida como problemas decorrentes do bloqueio da entrada de oxigênio no organismo, podendo causar-lhe sequelas ou mesmo a morte. As asfixias mecânicas em geral são identificadas por um conjunto de sinais que são percebidos externa ou internamente. Esses sinais devem ser analisados conjuntamente, pois isoladamente não apresentam relevância significativa para determinar o diagnóstico de asfixia mecânica.

25 2. Fundamentos da Medicina Legal 25 Os sinais externos de maior importância são manchas de hipóstases precoces, abundantes e escuras; a congestão da face, que ocorre principalmente quando se tem a pressão do tórax ocasionando a máscara equimótica da face; a equimose da pele e das mucosas, no caso de sua ocorrência na pele, apresenta-se em forma arredondada e pequena e no caso das mucosas são encontradas principalmente na conjuntiva palpebral e ocular, nos lábios e mucosa nasal; os fenômenos cadavéricos, caracterizados por rigidez e esfriamento cadavérico mais lento e a putrefação mais acelerada e outros de maior importância como o cogumelo de espuma, que são bolhas de espumas formados na boca e nas narinas, comum em afogados; a projeção da língua e a exoftalmia, que é uma saliência exagerada do globo ocular. Os sinais internos mais evidentes são as equimoses viscerais ou manchas de Tardieu, que são percebidas como pequenas manchas violáceas sobre a pleura visceral, mais evidentes sobre os sulcos interlobares e bordas dos pulmões, no pericárdio e no pericrânio e também no timo em crianças; o sangue, que se apresenta uma tonalidade escurecida; a congestão polivisceral, em que o fígado e o mesentério, entre os órgãos, são os mais congestos e a distensão e edemas dos pulmões, que além de intensa distensão, apresentam-se com sangue líquido, porém levemente espumoso. As asfixias mecânicas são divididas em três grupos: asfixias mecânicas puras, complexas e mistas. As asfixias mecânicas puras são: asfixia em ambientes com gases irrespiráveis, por obstaculação à penetração do ar nas vias respiratórias (sufocação), por transformação do meio gasoso em meio líquido (afogamento) e por transformação do meio gasoso em meio sólido (soterramento). As asfixias mecânicas complexas ocorrem por constrição passiva do pescoço exercida pelo peso do corpo (enforcamento) e por constrição ativa do pescoço exercida pela força muscular (estrangulamento). As asfixias mecânicas mistas são provocadas pela compressão do pescoço ocasionando a obstrução da passagem de ar até os pulmões (esganadura) Lesões Produzidas por Energias de Ordem Bioquímica As energias de ordem bioquímica produzem lesões pela combinação de meios biológicos e químicos. Esses danos podem ser: perturbações alimentares, auto-intoxicação e infecções. As perturbações alimentares mais evidentes na Medicina Legal são a inanição, caracterizada pela diminuição ou ausência de consumo de nutrientes imprescindíveis a vida e

26 2. Fundamentos da Medicina Legal 26 a saúde; as doenças carências, entendidas como problemas causados pela ausência ou limitações da ingestão de compostos indispensáveis ao bom funcionamento do organismo, principalmente as vitaminas, e as intoxicações alimentares, que acontecem pela ingestão de alimentos estragados ou contaminados. A auto-intoxicação são alterações provenientes da alteração endógena ou eliminação inadequada. As infecções são problemas provenientes de perturbações orgânicas causadas por microorganismo patógenos Lesões Produzidas por Energias de Ordem Biodinâmica Este tipo de energia é proveniente do choque, da síndrome da falência múltipla dos órgãos e da coagulação intravascular disseminada. O choque é uma resposta orgânica a um agente agressor por meio de uma estrutura de defesa que objetiva proteger contra os efeitos do trauma, destinando-se a restaurar a pressão arterial para manter o fluxo sanguíneo em tecidos essenciais. Pode ser classificado como choque cardiogênico, que ocorre quando o coração apresenta um bombeamento problemático, choque obstrutivo, que acontece devido o bloqueio da circulação de retorno ao coração, o choque hipovolêmico, que caracteriza-se pela rápida perda de volume sanguíneo e choque periférico, que ocorre devido a má distribuição de sangue no organismo. A síndrome da falência múltipla dos órgãos é a ocorrência de perda consecutiva das funções de órgãos vitais. A coagulação intravascular disseminada é uma perturbação sistêmica, por antecedentes patológicos do sistema sanguíneo e é iniciada por problemas secundários Lesões Produzidas por Energias de Ordem Mista Neste tipo de energia tem-se a fadiga, algumas doenças parasitárias e as sevícias. A fadiga é um processo biofísico e bioquímico que surge quando há um desequilíbrio entre as funções anabólicas e catabólicas, apresentando-se na forma crônica ou aguda. Na forma aguda, é proveniente do excesso de atividade física, percebida através de perturbações, podendo ser divididas em: cardiovasculares (taquicardia, palpitações e descompasso da pressão arterial), respiratórias (polipnéia, respiração superficial e modificações do ritmo respiratório) e nervosas (esgotamento do sistema nervoso central). Já na forma crônica é gerada pela exaustão física ou mental.

27 2. Fundamentos da Medicina Legal 27 Algumas doenças parasitárias podem prejudicar o organismo. Os responsáveis pelos danos são os helmintos, alguns protozoários e bactérias. As sevícias são de natureza jurídica dolosa. As mais evidentes são a síndrome da criança maltratada, a síndrome do ancião maltratado, a violência contra a mulher e a tortura SEXOLOGIA CRIMINAL Conceito De acordo com França (2008), Sexologia Criminal, também chamada de Sexologia Forense, é a parte da Medicina Legal que trata das questões médico-biológicas e periciais ligadas aos delitos contra a liberdade sexual. As perícias realizadas acerca desse ato avaliam itens complexos em um momento delicado, portanto o perito deve redigir o laudo de forma clara e precisa, descrevendo o tipo, a quantidade e a forma como as lesões foram produzidas. França (2008) também apresenta o protocolo para a perícia de agressão sexual, que é composto de quatro etapas: o exame do local dos fatos (pela perícia criminal), exame da vítima, exame do agressor e recomendações, como descrito no anexo A Crimes Contra a Liberdade Sexual Constitui crimes contra a liberdade sexual o estupro, a posse sexual mediante fraude e o atentado violento ao pudor. É, portanto, o estupro a posse sexual da mulher por meios violentos - efetivos ou presumidos, ou pela grave ameaça, sendo uma forma de constrangimento ilegal que transcende o mundo dos crimes contra os costumes (França, 2008). Esse ato é caracterizado pela violência ou ameaça à vitima. A posse sexual mediante fraude é caracterizada pela conjunção carnal, com mulher, por meio de fraude, induzindo-a ao erro, nesta ocorrência Neste crime não são aplicados meios violentos. A perícia busca necessariamente averiguar a existência da conjunção carnal. De acordo com o autor em estudo, Ato libidinoso é conceituado como uma prática diferente da conjunção carnal, praticado com o intuito de satisfazer o apetite sexual, podendo ser considerado como um transtorno da preferência sexual. Neste, tanto o homem quanto a mulher são sujeitos passivos.

28 2. Fundamentos da Medicina Legal EMBRIAGUEZ ALCOÓLICA Conceito França (2008) conceitua embriaguez alcoólica como um conjunto de manifestações neuropsicosomáticas resultantes da intoxicação etílica aguda de caráter episódico e passageiro Tolerância ao Álcool França (2008) comenta que pessoas diferentes apresentam reações diferentes em razão do consumo da mesma quantidade de álcool, e ainda, uma pessoa pode apresentar sinais diferentes dependendo do momento. Ele cita alguns fatores que influenciam na tolerância ao álcool, como os seguintes: quanto maior o peso menor a concentração de álcool, questões de absorção do sistema digestivo, a frequência em que se bebe e o estado emotivo Embriaguez e Alcoolismo Segundo França (2008) há distinção entre os termos Embriaguez Alcoólica e Alcoolismo. A embriaguez é um estágio e o alcoolismo é um estado, portanto esse diferencial se dá principalmente com relação ao tempo de efeito do álcool sobre o organismo, no sentido de que a embriaguez se caracteriza por episódios passageiros neste estado, enquanto que no alcoolismo tem-se o uso contínuo e exagerado de álcool Fases da Embriaguez Na embriaguez são observadas três fases: a primeira fase é a fase de excitação que se caracteriza pela euforia, a segunda fase é a da confusão, onde nesta observam-se perturbações nervosas e psíquicas e em que há maior interesse da Medicina Legal, e por fim, ocorre a fase do sono CONSIDERAÇÕES FINAIS Visto que os conceitos apresentados neste capítulo são decisivos no processo de compreensão do projeto despendeu-se algum tempo para expô-los. Na apresentação das interfaces tem-se alguns termos que precisam de explicação para que se entenda adequadamente a FAP.

29 2. Fundamentos da Medicina Legal 29 Neste capítulo foi apresentado um breve comentário envolvendo as diversas áreas da Medicina Legal, no entanto a descrição de forma mais detalhada foi feita apenas com as áreas que estão diretamente ligadas ao escopo do projeto da FAP.

30 3. PROJETO DA FERRAMENTA 3.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Inicialmente foi realizado um estudo da estrutura de funcionamento de um IML, mais especificamente o IML de Marabá que em conjunto com o IC compõe o CPC - Renato Chaves. Após o estudo foram identificados os entraves existentes na execução manual das atividades. Foi verificado que a realização das tarefas ficaria bem mais eficaz e ágil, para assim possibilitar à população e as autoridades um atendimento mais eficiente e veloz com a melhor utilização dos computadores. Depois de ficar evidente a viabilidade de construção da FAP avançou-se para a etapa de modelagem da ferramenta, utilizando-se o diagrama de Caso de Uso que representa os requisitos do ponto de vista dos atores e o Diagrama de Classes que demonstra as interações entre as classes da ferramenta ESTRUTURA ATUAL DE FUNCIONAMENTO DO IML Constatou-se que os resultados dos exames periciais do CPC- RC são elaborados a partir do preenchimento manual de formulários, que se encontram em livros organizados por modelo (tipo de exame: Necropsia e Lesão Corporal, Conjunção Carnal e Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal ) e número de folha. O perito após obter todos os dados do exame (preencher o formulário no livro), transcreve esses dados para um editor de texto e então os imprime, uma via é entregue á autoridade solicitante e outra vai para o arquivo da instituição. Cada procedimento possui seu próprio livro composto de formulários numerados, conforme o Anexo B, cada formulário trabalha com informações específicas do tipo de exame, e em alguns casos são utilizados também esquemas gráficos, como é o caso do exame de Necropsia e Lesão Corporal, que representam o corpo do periciado e ainda fotos nos exames de Necropsia, Lesão Corporal, Conjunção Carnal e Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal. Quando é necessário realizar pesquisas a respeito dos exames, os funcionários procuram no arquivo, e então produzem os relatórios de acordo com o interesse, baseados na análise dos exames periciais arquivados DESCRIÇÃO DO PROBLEMA Principais pontos problemáticos:

31 3. Projeto da Ferramenta 31 Tarefa repetitiva, como por exemplo, o preenchimento de formulários nos livros e depois no editor de texto; Demora na obtenção dos exames impresso; A forma de classificação dos exames no arquivo dificulta a busca por um determinado exame; Os laudos no formato digital não seguem uma lógica de armazenamento, pois cada médico nomeia e salva seguindo seus próprios critérios; Dificuldade de realizar consultas devido à grande quantidade de exames armazenados no arquivo; Impossibilidade de manipulação dos dados armazenados, de forma rápida e prática; Grande chance de ocorrer erros na geração manual de relatórios JUSTIFICATIVAS DE VIABILIDADE DA FERRAMENTA Os exames periciais têm por objetivo levar até as autoridades competentes, sem margem a dúvidas ou questionamentos, o conhecimento pleno do fato por meio das respostas aos quesitos de Lei, bem como das demais informações obtidas pelos peritos médicos legistas na realização das perícias. Essas informações são de extremo valor e devem ser tratadas com máxima segurança e confiabilidade, uma vez que determinam a liberdade, a vida e a honra das pessoas. A FAP auxilia na elaboração das perícias, pois com o preenchimento dos formulários eletrônicos é possível a manipulação e recuperação dos dados armazenados e ainda, na ausência de exames complementares, a impressão imediata do exame MODELANDO A FERRAMENTA Segundo Guedes (2004): Todo e qualquer sistema deve ser modelado antes de iniciar a implementação, entre outras coisas, por que os sistemas de informação frequentemente costumam possuir a propriedade de crescer, isto é, aumentar de tamanho, complexidade e abrangência (GUEDES, 2004). Conforme a citação acima, aos produtos de software é necessário acrescentar novas rotinas e funções. Eles não podem ser considerados produtos finalizados e precisam de documentação que facilite a realização de acréscimos sem a necessidade de re-análise de todo o produto.

32 3. Projeto da Ferramenta 32 A modelagem envolve fatores que permitem melhor manutenção e crescimento de um software, possibilitando mudanças futuras por meio de fatores complexos que, segundo Guedes (2004), são: levantamento e análise de requisitos, prototipação, tamanho do projeto, complexidade, prazos, custos, documentação, manutenção e reusabilidade, entre outros. Esses fatores são tratados por Guedes (2004) da seguinte forma: O levantamento e análise de requisitos é uma parte importante da modelagem, pois a partir do contato com o ambiente das atividades a serem informatizadas faz-se uma análise do processo manual, buscando verificar o que é necessário e possível que o software realize. A prototipação é uma técnica ilustrativa de como será o software após ser desenvolvido, e o protótipo apresenta interfaces demonstrando entradas e saídas. Questões de prazos e custos devem ser definidas com precaução, pois atrasos causarão prejuízos a clientes e desenvolvedores. A manutenção do software poderá representar de 40% a 60% do custo total do projeto. Esse alto custo de manutenção pode ser evitado com uma modelagem adequada. A modelagem, além de diminuir a ocorrência de erros, servirá para facilitar a adaptação a mudanças ambientais, internas e externas, impostas ao software. A documentação histórica facilita o desenvolvimento de novos sistemas, auxiliando também na determinação de prazos e custos mais reais aos projetos, pela utilização de experiências anteriores o que permite a reusabilidade de códigos. Após a verificação da viabilidade de construção da FAP iniciou-se o processo de modelagem, utilizando-se para tal fim a UML. De acordo com BOOCH (2006) A UML (Unified Modeling Language) é uma linguagem-padrão para a elaboração de estrutura de projetos de software.. Ela é uma linguagem muito expressiva, que abrange todas as visões necessárias ao desenvolvimento e implantação de softwares. Os diagramas da FAP foram desenvolvidos baseados nessa linguagem com o programa VP-UML, a interface de tal programa é apresentada na figura 3.1.

33 3. Projeto da Ferramenta 33 Figura 3.1 Interface do VP - UML As especificações da FAP são detalhadas pelos diagramas, demonstrados a seguir Diagrama de Caso de Uso Segundo Guedes (2004), o diagrama de caso de uso é o mais abrangente e informal da UML, de forma que é empregado nas fases iniciais, ou seja, levantamento e análise de requisitos, podendo também servir como referência nas fases seguintes do desenvolvimento. BOOCH (2006) declara que: Um diagrama de caso de uso é um diagrama que mostra um conjunto de casos de uso e atores e seus relacionamentos.. Ele foi utilizado na fase inicial, para possibilitar o levantamento e análise dos requisitos capazes de englobar as necessidades verificadas na realização dos exames tratados pela FAP. E assim, servir não só como base para elaboração de outros diagramas, como também, para demonstrar o funcionamento da FAP de forma simples e objetiva. Os diagramas de caso de uso são importantes para visualizar, especificar e documentar o comportamento de um elemento. Esses diagramas fazem com que sistemas, subsistemas e classes fiquem acessíveis e compreensíveis, por apresentarem uma visão externa sobre como esses elementos podem ser utilizados no contexto (BOOCH, 2006).

34 3. Projeto da Ferramenta 34 Conforme a citação acima, diagramas de caso de uso permitem a visualização, especificação e documentação das funcionalidades de um produto de software. Desta forma foi feita abaixo, a descrição do Diagrama de Caso de Uso Geral da FAP (Figura 3.2) com todas as funcionalidades, representadas por casos de uso, que poderão ser realizadas pelos atores. Além de ter servido também para a elaboração de outros diagramas para melhor exemplificar as funcionalidades que necessitam de expansão, devido a sua complexidade. A seguir estão os diagramas de caso de uso da FAP: Diagrama de Caso de Uso Geral, Diagrama de Caso de Uso Manter Periciado, Diagrama de Caso de Uso Manter Funcionário, Diagramas de Caso de Uso Realizar Exames e Diagrama de Caso de Uso Editar Exames.

35 3. Projeto da Ferramenta 35 Figura 3.2 Diagrama de Caso de Uso Geral da FAP

36 3. Projeto da Ferramenta 36 Na figura 3.2 é exibido o Diagrama de Caso de Uso Geral da FAP, o qual é composto por três atores, nomeados de Funcionário, Médico e Administrador, sendo que, os dois últimos são especializações do primeiro, e pelas funcionalidades da ferramenta representadas pelos casos de uso listados a seguir: Manter Periciado que sofre expansão demonstrada na figura 3.3, Manter Funcionário que é expandido e exibido na figura 3.4, Visualizar Exame, Pesquisar Exame, Emitir Relatório de Exames, Autenticar Usuário, Imprimir Exame, Imprimir Esquema, Imprimir Foto e Examinar Situação do Exame. Manter Periciado: este caso de uso se expande nos casos de uso listados a seguir: Cadastrar Periciado, Editar Periciado e Pesquisar Periciado. Ele tem o objetivo de permitir ao ator funcionário acessar as funcionalidades destinadas ao atendimento inicial do periciado, para em seguida realizar os Exames de Necropsia, Lesão Corporal, Conjunção Carnal, Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal e Verificação de Embriaguez. Manter Funcionário: este caso de uso é expandido nos casos de uso a seguir: Cadastrar Funcionário, Editar Funcionário, Excluir Funcionário e Pesquisar Funcionário. Ele permitir ao ator administrador manter o controle dos funcionários que necessitarão ter acesso às funcionalidades da FAP, possibilitando a inclusão, edição e exclusão de cadastros de funcionários. Com alguns pontos a serem observados, como, por exemplo, o funcionário cadastrado como médico, somente poderá ser excluído após a conclusão de todos os exames que tenha realizado. Visualizar Exame: este caso de uso tem o intuito de facilitar a busca, por parte do ator funcionário, de informações referentes aos Exames realizados, haja vista a imensa demanda de requisições de autoridades que necessitem do Exame para dar prosseguimento a processos judiciais, e ainda, as solicitações do próprio periciado que tem urgência na conclusão do seu Exame para obter uma cópia. Nele pode-se observar as associações de inclusão com o caso de uso Pesquisar Exame e de extensão com o caso de uso Imprimir Exame. Estas associações possibilitaram a realização da pesquisa e a impressão do Exame visualizado, caso ele tenha sido concluído. Realizar Exame: este caso de uso é responsável por permitir ao ator médico realizar os Exames tratados pela FAP. Nele é possível notar a associação de extensão com o caso de uso Imprimir Exame, a qual permitirá a impressão do Exame após a conclusão do mesmo. Editar Exame: este caso de uso é responsável por permitir ao ator médico editar os exames realizados, para assim serem incluídos os resultados de exames complementares ou corrigidos dados incorretos. Nele é possível notar uma associação de inclusão com o caso de

37 3. Projeto da Ferramenta 37 uso Pesquisar Exame e outra de extensão com o caso de uso Imprimir Exame. Estas associações possibilitaram a pesquisa dos Exames para que seja possível editá-los e a impressão do Exame com os anexos, caso ele tenha sido concluído. Pesquisar Exame: este caso de uso tem o objetivo de realizar a pesquisa para encontrar as informações solicitadas nos casos de uso Visualizar Exame, Editar Exame e Emitir Relatório de Exames. Emitir Relatório de Exames: neste caso de uso é possível ao ator administrador selecionar tipos de relatórios a serem gerados, bem como imprimir o relatório desejado. Este caso de uso possui uma associação de inclusão com o caso de uso Pesquisar Exame. Autenticar Usuário: este caso de uso tem o objetivo de autenticar o usuário, conforme o perfil de funcionário comum, ou de especialidade médico ou administrador, e assim liberar as permissões de acesso as funcionalidade da ferramenta. Para realização desta autenticação é solicitado o usuário e a senha para validação. Imprimir Exame: este caso de uso somente terá inicio por intermédio de outros casos de usos. Ou seja, somente estará disponível para o funcionário através do caso de uso Visualizar Exame e para o médico através dos casos de uso Realizar Exame e Editar Exame. Nele percebem-se o ponto de inclusão Examinar Situação do Exame e os pontos de extensão Imprimir Esquema e Imprimir Foto. Examinar Situação do Exame: este caso de uso somente poderá ser executado por intermédio do caso de uso Imprimir Exame. Ele tem o objetivo de verificar se os Exames estão concluídos. Imprimir Esquema: este caso de uso somente poderá ser acessado por intermédio do caso de uso Imprimir Exame e executado quando os exames a serem impressos forem de Necropsia ou Lesão Corporal. Imprimir Foto: este caso de uso somente poderá ser acessado por intermédio do caso de uso Imprimir Exame. Ele será executado quando o Exame a ser impresso for um dos citados a seguir: Necropsia, Lesão Corporal, Conjunção Carnal e Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal e existirem fotos como anexo.

38 3. Projeto da Ferramenta 38 Figura 3.3 Diagrama de Caso de Uso Manter Periciado FAP Na figura 3.3 está representado o Diagrama de Caso de Uso Manter Periciado que contém os casos de uso a seguir: Cadastrar Periciado: este caso de uso objetiva cadastrar as pessoas que serão submetidas aos Exames de Necropsia, Lesão Corporal, Conjunção Carnal, Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal e Verificação de Embriaguez. Ele permitirá a impressão do número de identificação do periciado e demais informações para anexar ao Ofício da autoridade solicitante. Nele verifica-se a associação de inclusão com o caso de uso Pesquisar Periciado, para que seja verificado se a pessoa a ser periciada, já possui um cadastro armazenado. Editar Periciado: este caso de uso tem o objetivo de editar as informações das pessoas que serão submetidas aos Exames de Necropsia, Lesão Corporal, Conjunção Carnal, Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal e Verificação de Embriaguez. Nele verifica-se um ponto de inclusão, ou seja, a inclusão obrigatória do caso de uso Pesquisar Periciado, para assim ser possível a busca pelo cadastro do periciado em que será feita a edição. Pesquisar Periciado: este caso de uso tem o objetivo de realizar a pesquisa para encontrar as informações solicitadas nos casos de uso Cadastrar Periciado e Editar Periciado.

39 3. Projeto da Ferramenta 39 Figura 3.4 Diagrama de Caso de Uso Manter Funcionário FAP A figura 3.4 demonstra o Diagrama do Caso de Uso Manter Funcionário que contém os casos de uso a seguir: Cadastrar Funcionário: este caso de uso tem o objetivo de permitir ao ator Administrador cadastrar os funcionários e criar uma conta de usuários para os mesmos, para que tenham acesso às funcionalidades da FAP. Nele verifica-se um ponto de inclusão, ou seja, a inclusão obrigatória do caso de uso Pesquisar Funcionário. Esta associação de inclusão permitirá realizar uma busca para verificar se o funcionário a ser cadastrado já possui cadastro armazenado. Editar Funcionário: com este caso de uso objetiva-se permitir ao ator Administrador alterar os dados dos funcionários cadastrados na FAP. Nele verifica-se um ponto de inclusão, ou seja, a inclusão obrigatória do caso de uso Pesquisar Funcionário. Esta associação de inclusão permitirá realizar uma busca pelo cadastro do funcionário, para então disponibilizar o cadastro para edição. Excluir Funcionário: com este caso de uso objetiva-se permitir ao ator Administrador excluir o cadastro dos funcionários que não devem mais ter acesso às funcionalidades da FAP. Nele verifica-se um ponto de inclusão, ou seja, a inclusão obrigatória do caso de uso Pesquisar Funcionário. Esta associação de inclusão permitirá realizar uma busca pelo cadastro do funcionário que será excluído.

40 Figura 3.5 Diagrama de Caso de Uso Realizar Exame 3. Projeto da Ferramenta 40 Pesquisar Funcionário: este caso de uso tem o objetivo de realizar a pesquisa para encontrar as informações solicitadas nos casos de uso Cadastrar Funcionário, Editar Funcionário e Excluir Funcionário.

41 3. Projeto da Ferramenta 41 A figura 3.5 demonstra o Diagrama do Caso de Uso Realizar Exame que contém os casos de uso descritos abaixo: Realizar Ex. de Necropsia: este caso de uso é um dos principais, por se tratar da realização de um dos cinco exames periciais para os quais a FAP foi pensada. Ele somente poderá ser acessado pelo ator médico e destina-se a incluir as informações do Exame de Necropsia no formulário eletrônico especifico do Exame. Nele podem ser notadas duas associações de inclusão, sendo uma com o caso de uso Criar Esquema e outra com o caso de uso Definir Situação do Exame. Também é possível perceber as associações de extensão com os casos de uso Adicionar foto e Imprimir Exame. As associações de inclusão demonstram a obrigação de apresentar o esquema representativo do corpo humano para realizar marcações das lesões que levaram o periciado ao óbito e de definir a conclusão ou não do Exame Pericial. Já as associações de extensão possibilitam a adição de fotos das lesões encontradas no corpo do periciado e a impressão do formulário eletrônico, das fotos anexas e do esquema representativo, após a conclusão do Exame. Realizar Ex. de Lesão Corporal: este caso de uso é um dos principais, por se tratar da realização de um dos cinco exames periciais, para os quais a FAP foi pensada. Ele somente poderá ser acessado pelo ator médico e destina-se incluir as informações do Exame de Lesão Corporal no formulário eletrônico especifico do exame. Nele pode ser notada a associação de inclusão com o caso de uso Definir Situação do Exame e as associações de extensão com os casos de uso Criar Esquema, Adicionar Foto e Imprimir Exame. Com esta associação de inclusão será obrigado ao médico informar sobre a conclusão ou não do Exame. As associações de extensão permitirão a criação de esquema representativo, a adição das fotos das lesões encontradas no corpo do periciado e a impressão do formulário eletrônico com os anexos, sejam eles fotos ou o esquema, após a conclusão do Exame. Realizar Ex. de Conjunção Carnal: este caso de uso é um dos principais, por se tratar da realização de um dos cinco exames periciais, para os quais a FAP foi pensada. Ele somente poderá ser acessado pelo ator médico e destina-se incluir as informações do Exame de Conjunção Carnal no formulário eletrônico especifico do exame. Nele pode-se notar uma associação de inclusão com o caso de uso Definir Situação do Exame e duas de extensão, sendo uma com o caso de uso Adicionar Foto e a outra com Imprimir Exame. A associação de inclusão servirá para o médico não deixar de informar se o Exame esta concluído. As associações de extensão permitirão a adição das fotos das lesões encontradas no corpo do

42 3. Projeto da Ferramenta 42 periciado e a impressão do formulário eletrônico,após a conclusão do Exame. Com as fotos anexas, caso tenham sido incluídas. Realizar Ex. de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal: este caso de uso é um dos principais, por se tratar da realização de um dos cinco exames periciais, para os quais a FAP foi pensada. Ele somente poderá ser acessado pelo Ator Médico e destina-se a inclusão das informações do Exame de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal no formulário eletrônico especifico do exame. Nele pode-se notar a associação de inclusão com o caso de uso Definir Situação do Exame e as associações de extensão com o caso de uso Adicionar Foto e Imprimir Exame. A primeira associação mencionada permite definir se o Exame foi concluído ou não, a segunda permite adicionar as fotos das lesões encontradas no corpo do periciado, e a terceira possibilita a impressão do formulário eletrônico e das fotos anexas, após a conclusão do Exame. Realizar Ex. de Verificação de Embriaguez: este caso de uso é um dos principais, por se tratar da realização de um dos cinco exames periciais, para os quais a FAP foi pensada. Ele somente poderá ser acessado pelo ator médico e destina-se a inclusão dos dados do Exame de Verificação de Embriaguez no formulário eletrônico especifico do exame. Nele pode-se notar uma associação de inclusão com o caso de uso Definir Situação do Exame e uma de extensão com o caso de uso Imprimir Exame. Estas associações servirão respectivamente para que o médico informe se o Exame foi concluído e para a impressão do formulário eletrônico, após a conclusão do Exame. Adicionar Foto: esta funcionalidade será disponibilizada de forma opcional através de um botão, sendo que somente poderá ser acessada pelo ator médico por intermédio de outros casos de uso. Uma vez que ele foi proposto para armazenar as fotos tiradas das regiões lesionadas no corpo do periciado. Criar Esquema: esta funcionalidade somente será acionada e executada por meio intermédio dos casos de uso Realizar Ex. de Necropsia e Realizar Ex. de Lesão Corporal. Sendo que o seu objetivo é identificar a região exata das lesões no corpo do periciado, para assim ser possível descrevê-las e armazená-las. Definir Situação do Exame: este caso de uso servirá para o ator médico informar se os Exames estão concluídos, para então os liberar para impressão.

43 Figura 3.6 Diagrama de Caso de Uso Editar Exame FONTE: Elaboração Própria (2010) 3. Projeto da Ferramenta 43 Imprimir Exame, Imprimir Esquema, Imprimir Foto e Examinar Situação do Exame: são os mesmos casos de uso constantes no Diagrama de Caso de Uso Geral da FAP (figura 3.2) e, portanto, já foram comentados.

44 3. Projeto da Ferramenta 44 A figura 3.6 apresenta o Diagrama do Caso de Uso Editar Exame que possui os casos de uso descritos abaixo: Editar Ex. de Necropsia: este caso de uso destina-se a edição dos Exames Periciais de Necropsia que precisam ser corrigidos ou ainda não foram concluídos, devido à necessidade de incluir resultados de exames complementares. Nele é possível notar associações de inclusão com os casos de uso Definir Situação do Exame e Pesquisar Exame. Além de associações de extensão com os casos de uso Adicionar foto, Excluir Foto, Editar Esquema e Imprimir Exame. As associações de inclusão demonstram a obrigação de realizar uma busca pelo Exame a ser editado e de definir se após a edição o Exame esta concluído. Já as associações de extensão possibilitam a adição ou a exclusão das fotos das lesões, a edição das marcações no esquema armazenado e a impressão do formulário eletrônico com o anexo do esquema representativo e, caso exista, com o de fotos, após a conclusão do Exame. Editar Ex. de Lesão Corporal: este caso de uso destina-se a edição dos Exames Periciais de Lesão Corporal que precisam ser corrigidos ou ainda não foram concluídos, devido à necessidade de incluir resultados de exames complementares. Nele são percebidas tanto as associações de inclusão com os casos de uso Definir Situação do Exame e Pesquisar Exame, quanto as de extensão com os casos de uso Editar Esquema, Adicionar Foto, Excluir Foto e Imprimir Exame. Com as associações de inclusão será obrigado primeiramente realizar uma busca pelo Exame a ser editado e após a edição, informar se o Exame foi concluído. Já as associações de extensão permitirão a edição do esquema representativo armazenado, a inclusão de fotos das lesões encontradas no corpo do periciado, a exclusão de fotos desnecessárias, a impressão do formulário eletrônico com os anexos, sejam eles fotos ou o esquema, após a conclusão do Exame. Editar Ex. de Conjunção Carnal: este caso de uso destina-se a edição dos Exames Periciais de Conjunção de Carnal que precisam ser corrigidos ou ainda não foram concluídos pela necessidade de incluir resultados de exames complementares. Nele possível notar tanto as associações de inclusão com os casos de uso Definir Situação do Exame e Pesquisar Exame, quanto as de extensão, sendo uma com o caso de uso Adicionar Foto, uma com o caso de uso Excluir Foto e a outra com Imprimir Exame. Com as associações de inclusão será obrigado primeiro realizar uma busca do Exame a ser editado e após a edição, informar sobre a sua conclusão. As associações de extensão permitirão o anexo das fotos das lesões

45 3. Projeto da Ferramenta 45 encontradas no corpo do periciado ou a exclusão de fotos. Além de permitir também, a impressão do formulário eletrônico e das fotos anexas, após a conclusão do Exame. Editar Ex. de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal: este caso de uso destina-se a editar as informações dos Exames de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal que precisam ser corrigidos ou ainda não foram concluídos pela necessidade de incluir resultados de exames complementares. Nele é possível notar tanto associações de inclusão com os casos de uso Definir Situação do Exame e Pesquisar Exame, como de extensão com os casos de uso Adicionar Foto, Excluir Foto e Imprimir Exame. Estas associações possuem o objetivo de realizar uma busca pelo Exame a ser editado e definir se ele foi concluído, de permitir adicionar ou excluir fotos das lesões encontradas no corpo do periciado, e de possibilitar a impressão do formulário eletrônico e das fotos anexas, após a conclusão do Exame. Editar Ex. de Verificação de Embriaguez: este caso de uso destina-se a editar as informações dos Exames de Verificação de Embriaguez que precisam ser corrigidos ou ainda não foram concluídos pela necessidade de incluir resultados de exames complementares. Nele é possível notar tanto as associações de inclusão com os casos de uso Pesquisar Exame e Definir Situação do Exame, como a de extensão com o caso de uso Imprimir Exame. Estas associações servirão respectivamente, para que seja realizada a busca pelo Exame a ser editado e após a edição, informar sobre a sua conclusão ou não e para impressão do formulário eletrônico, após a conclusão do Exame. Excluir Foto: este caso de uso servirá para excluir fotos que tenham sido anexadas que não sejam necessárias. Ele somente terá inicio por intermédio dos casos de uso Editar Ex. de Necropsia, Editar Ex. de Lesão Corporal, Editar Ex. de Conjunção Carnal e Editar Ex. de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal. Editar Esquema: esta funcionalidade somente será acionada e poderá ser executada, por intermédio dos casos de uso Editar Ex. de Necropsia e Editar Ex. de Lesão Corporal. Sendo que o seu objetivo é editar as marcações armazenadas das lesões. Definir Situação do Exame e Adicionar Foto: estes casos de uso são os mesmos também encontrados no Diagrama de Caso de Uso Realizar Exame (figura 3.5) e, portanto, já foram comentados. Imprimir Exame, Imprimir Esquema, Imprimir Foto, Examinar Situação do Exame e Pesquisar Exame: são os mesmo casos de uso constantes no Diagrama de Caso de Uso Geral da FAP e, portanto, já foram comentados.

46 3. Projeto da Ferramenta 46 A seguir é feita a documentação em tabelas dos Casos de Uso da FAP: Use Case Sumário Atores Pré-condições Pós-condições 1. Iniciar a FAP; Tabela Caso de Uso Autenticar Usuário Autenticar Usuário Este caso de uso descreve o procedimento de autenticação de usuários. Inicia-se quando o funcionário solicita fazer uso da FAP. Funcionário 1. O Funcionário deve ter sido cadastrado previamente para que seja definida sua conta de usuário. 1. Usuário autenticado conforme o seu perfil. 3. Inserir os dados solicitados e os submeter para a FAP; Restrições/Validações Fluxo Principal 2. Apresentar formulário de autenticação solicitando Usuário e Senha; 4. Registrar a sessão e habilitar as opções conforme o perfil do usuário autenticado; 5. Fim do caso de uso. 1. O funcionário deve ter sido cadastrado. 2. A Usuário e Senha precisam está de acordo com o que foi definido no cadastro. Fluxo Alternativo I passo 3 - Funcionário esqueceu a senha 1. Disponibilizar a opção Recuperar senha ; 2. Selecionar a opção ofertada; 3. Emitir a mensagem: Por favor, entre em contato com o administrador.. Fluxo de Exceção I passo 3 Usuário ou senha inválidos 1. Caso o Usuário ou a Senha não existam ou não correspondam com os dados cadastrados, informar erro. Use Case Sumário Atores Pré-Condições Pós-Condições Tabela Caso de Uso Manter Periciado Manter Periciado Este caso de uso descreve o gerenciamento de periciados. Inicia-se quando o funcionário necessita cadastrar uma pessoa para fazer Exames Periciais ou editar dados de pessoas já cadastradas. Funcionário 1. O usuário precisa ter sido autenticado. Fluxo Principal

47 3. Projeto da Ferramenta Selecionar a opção para manter periciado; 3. Selecionar a opção que deseja executar; Restrições/Validações Fluxo Alternativo Fluxo de Exceção 2. Disponibilizar as opções para cadastrar ou editar os dados do periciado; 4. Estender o caso de uso [Cadastrar Periciado ou Editar Periciado] correspondente; 5. Fim do caso de uso. Tabela Caso de Uso Cadastrar Periciado Use Case Cadastrar Periciado Sumário Este caso de uso demonstra a sequência de passos para o cadastramento do periciado. Inicia-se quando é necessário realizar um dos exames periciais. Atores Funcionário Pré-condições 1. Um Exame Pericial deve ter sido solicitado por autoridade judicial ou policial. Pós-condições 1. Periciado cadastrado. Fluxo Principal 1. Solicitar cadastrar periciado; 3. Preencher os campos e submeter para FAP; 2. Gerar o número de identificação do periciado e disponibilizar o formulário de cadastro; 4. Validar os dados inseridos; 5. Incluir o caso de uso [Pesquisar Periciado]; 6. Gravar os dados e apresentar a opção para imprimir; 7. Solicitar imprimir; 8. Imprimir cadastro; 9. Fim do caso de uso. Restrições / Validações 1. Campos obrigatórios devem estar preenchidos e os dados inseridos devem está em formato válido, caso contrário emitir mensagem de erro e não prosseguir até que seja corrigido, disponibilizando a opção para cancelar o cadastro. Fluxo Alternativo Fluxo de Exceção I passo 6 Impressão não solicitada 1. Emitir mensagem de que é obrigatório imprimir pelo menos uma via para anexar ao

48 3. Projeto da Ferramenta 48 Use Case Sumário Atores Pré-condições Pós-condições ofício da autoridade solicitante e não avançar até a solicitação da impressão; Fluxo de Exceção II passo 5 Cadastro já existente 1. Exibir o formulário de cadastro do periciado já preenchido com as informações encontradas. Tabela Caso de Uso Editar Periciado Editar Periciado Este caso de uso possibilita a edição das informações do periciado. Inicia-se quando é necessário alterar informações já inseridas. Funcionário O cadastro deve existir e ter sido encontrado na busca. 1. Solicitar editar informações do periciado; 3. Preencher os dados e os submeter para FAP; 7. Editar o cadastro; 9. Confirmar a edição; Restrições / Validações Fluxo Alternativo Fluxo Principal 2. Disponibilizar os campos necessários para busca; 4. Validar os dados inseridos; 5. Incluir caso de uso [Pesquisar Periciado]; 6. Exibir o cadastro encontrado; 8. Disponibilizar opção para confirmar a edição; 10. Gravar as informações; 11. Fim do caso de uso. 1. Campos obrigatórios devem estar preenchidos e os dados inseridos devem está em formato válido, caso contrário emitir mensagem de erro e não prosseguir até que seja feita a correção, disponibilizando a opção para cancelar a edição. Fluxo de Exceção I passo 5 Periciado não encontrado 1. Emitir mensagem informando que nenhum cadastro foi encontrado na pesquisa; 2. Avançar para o passo 11 do fluxo principal do corrente caso de uso.

49 3. Projeto da Ferramenta 49 Use Case Sumário Atores Pré-condições Pós-condições Tabela Caso de Uso Pesquisar Periciado Pesquisar Periciado Este caso de uso descreve a realização de busca para checar se o periciado que será cadastrado ou editado possui cadastro armazenado. Inicia-se quando o ponto de inclusão [Pesquisar Periciado] é alcançado nos casos de uso base [Cadastrar Periciado] e [Editar Periciado]. Processo interno Restrições / Validações Fluxo Alternativo Fluxo Exceção Fluxo Principal 1. Iniciar pesquisa; 2. Retornar resultado da pesquisa para o caso de uso base que deu origem a busca; 3. Fim do caso de uso. FONTE: Elaboração Própria (2010) Use Case Sumário Atores Pré-Condições Pós-Condições Tabela Caso de Uso Manter Funcionário Manter Funcionário Este caso de uso descreve o gerenciamento dos funcionários. Inicia-se quando o administrador necessita cadastrar, editar ou excluir funcionário. Administrador 1. O usuário precisa ter sido autenticado com perfil de administrador. Fluxo Principal 1. Selecionar a opção de manutenção do funcionário; 3. Selecionar a opção que deseja executar; Restrições/Validações Fluxo Alternativo Fluxo de Exceção 2. Disponibilizar as opções para cadastrar, alterar ou excluir funcionário; 4. Estender o caso de uso [Cadastrar Funcionário, Editar Funcionário ou Excluir Funcionário] correspondente; 5. Fim do caso de uso.

50 3. Projeto da Ferramenta 50 Tabela 3.7- Caso de Uso Cadastrar Funcionário Use Case Cadastrar Funcionário Sumário Este caso de uso descreve o cadastramento de funcionário. Ele inicia-se quando um novo funcionário fará uso da FAP. Atores Administrador Pré-condições 1. O ponto de extensão do caso de uso base [Manter Funcionário] deve ter sido alcançado e a opção Cadastrar Funcionário selecionada; Pós-condições Fluxo Principal 1. Selecionar a opção para cadastrar funcionário; 2. Exibir o formulário de cadastro, liberando os campos para serem preenchidos; 3. Incluir os dados do novo funcionário e os submeter para a FAP; 7. Confirmar a inclusão do novo cadastro; Restrições / Validações 4. Verificar os campos de preenchimento obrigatório e validar os dados inseridos; 5. Incluir o caso de uso [Pesquisar Funcionário]; 6. Ativar a opção para confirmar a inclusão; 8. Gravar os dados inseridos e emitir a mensagem Funcionário cadastrado com sucesso! ; 9. Fim do caso de uso. 1. Campos obrigatórios devem estar preenchidos e os dados inseridos devem está em formato válido, caso contrário emitir mensagem de erro e não prosseguir até que seja feita a correção; disponibilizar também a opção para cancelar o cadastro. Fluxo Alternativo I passo 5 - Funcionário já cadastrado 1. Emitir a mensagem Este usuário já está cadastrado na FAP. e avança para o item 9 do fluxo principal. Fluxo Alternativo II passo 7 - Inclusão de cadastro cancelada 1. Cancelar a inclusão do cadastro; 2. Emitir a mensagem Cadastro cancelado com sucesso. e avançar para o item 9 do fluxo principal.

51 3. Projeto da Ferramenta 51 Tabela Caso de Uso Editar Funcionário Use Case Editar Funcionário Sumário Este caso de uso descreve a edição de cadastro de funcionários. Ele inicia-se quando é necessário atualizar ou corrigir informações do cadastro. Atores Administrador Pré-condições 1. O ponto de extensão do caso de uso base [Manter Funcionário] deve ter sido alcançado e a opção Alterar Funcionário selecionada; 2. O cadastro deve existir e ser encontrado. Pós-condições Fluxo Principal 1. Selecionar a opção para editar cadastro do funcionário; 2. Disponibilizar os campos necessários para buscar o cadastro para edição; 3. Inserir as informações solicitadas para a busca e os submeter para a FAP; 7. Editar informações e confirmar; 4. Validar os dados inseridos; 5. Incluir o caso de uso [Pesquisar Funcionário]; 6. Exibir o cadastro encontrado e liberar os campos do formulário para edição; 8. Verificar os campos obrigatórios e validar os dados; 9. Gravar os dados editados e emitir a seguinte mensagem: Cadastro editado com sucesso! ; 10. Fim do caso de uso. Restrições / Validações 1. Campos obrigatórios devem estar preenchidos e os dados inseridos devem está em formato válido, caso contrário emitir mensagem de erro e não prosseguir até que a correção seja feita, disponibilizar também a opção para cancelar a edição de dados. Fluxos Alternativos I passo 7 - Edição cancelada 1. Cancelar a edição; 2. Exibir a mensagem Edição cancelada ; 3. Avançar para o item 10 do fluxo principal. Fluxo de Exceção I passo 3 - Nenhum campo informado para a busca 1. Exibir a mensagem Informe dados para a busca do cadastro ; 2. Permanecer no item 2 do fluxo principal. Fluxo de Exceção II passo 5 - Nenhum funcionário encontrado

52 3. Projeto da Ferramenta 52 Use Case Sumário Atores Pré-condições Pós-condições 1. Exibir a mensagem Nenhum Funcionário encontrado. ; 2. Avança para o item 10 do fluxo principal. Tabela Caso de Uso Excluir Funcionário Excluir Funcionário Este caso de uso descreve a exclusão do cadastro de funcionários. Ele iniciase quando o cadastro do funcionário tornou-se dispensável e então é solicitada a exclusão. Administrador 1. O ponto de extensão do caso de uso base [Manter Funcionário] deve ter sido alcançado e a opção Excluir Funcionário selecionada; 2. O cadastro deve existir e ser encontrado. 1. Selecionar a opção para excluir cadastros de funcionários; 3. Inserir as informações para a busca e submeter para a FAP; 7. Confirmar a exclusão do cadastro; Fluxo Principal 2. Disponibilizar os campos necessários para busca do cadastro do funcionário; 4. Validar os dados inseridos; 5. Incluir o caso de uso [Pesquisar Funcionário]; 6. Exibir o cadastro encontrado e ativar a opção de exclusão; 8. Efetuar a exclusão e emitir a mensagem: Funcionário excluído com sucesso! ; 9. Fim do caso de uso. Restrições / Validações 1. Os dados inseridos devem estar em formato válido, caso contrário emitir mensagem de erro e não prosseguir até que seja feita a correção, disponibilizar também a opção para cancelar a exclusão do funcionário. Fluxo Alternativo I passo 5 Nenhum funcionário encontrado 1. Emitir a mensagem Cadastro não encontrado. E avançar para o item 9 do fluxo principal do corrente caso de uso. Fluxo Alternativo II passo 7 Cancelamento de exclusão 1. Cancelar a exclusão do cadastro; 2. Avançar para o item 9 do fluxo principal do

53 3. Projeto da Ferramenta 53 Use Case Sumário Atores Pré-condições Pós-condições corrente caso de uso. Tabela Caso de Uso Pesquisar Funcionário Pesquisar Funcionário Este caso de uso descreve a busca pela informação solicitada nos casos de uso bases. Inicia-se quando o ponto de inclusão [Pesquisar Funcionário] é alcançado nos casos de uso base [Cadastrar Funcionário], Editar Funcionário] e [Excluir Funcionário]. Processo interno Restrições / Validações Fluxo Alternativo Fluxo Exceção Fluxo Principal 1. Iniciar pesquisa; 2. Retornar resultado da pesquisa para o caso de uso base que deu origem a busca; 3. Fim do caso de uso. Use Case Sumário Atores Pré-Condições Pós-Condições Tabela Caso de Uso Realizar Exame Realizar Exame Este caso de uso descreve a realização dos Exames Periciais tratados pela FAP. Inicia-se quando o Médico necessita incluir informações acerca de um novo exame. Médico 1. O usuário precisa ter sido autenticado com perfil de médico. 1. Exame incluído. Fluxo Principal 1. Selecionar a opção de realização de Exames; 3. Selecionar o exame que deseja realizar; 2. Disponibilizar as opções para escolha do tipo de exame a ser realizado; 4. Estender o caso de uso [Realizar Ex. de Necropsia, Realizar Ex. de Lesão Corporal, Realizar Ex. de Conjunção Carnal, Realizar Ex.

54 3. Projeto da Ferramenta 54 Restrições/Validações Fluxo Alternativo Fluxo de Exceção de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal e Realizar Ex. de Verificação de Embriaguez] correspondente; 5. Fim do caso de uso. FONTE: Elaboração Própria (2010) Use Case Sumário Ator Pré-condições Pós-condições Tabela Caso de Uso Realizar Ex. de Necropsia Realizar Ex. de Necropsia Este caso de uso descreve a sequência de passos para a inclusão de informações obtidas na realização do exame de Necropsia. Inicia-se quando o médico solicita realizar o exame de Necropsia. Médico 1. Usuário deve ter sido autenticado com perfil de Médico; 2. Periciado deve ter sido cadastrado2 previamente. 1. Exame de Necropsia incluído. 1. Selecionar o Exame de Necropsia; 3. Inserir a informação solicitada e submeter para a FAP; 6. Preencher os dados e confirmar a inclusão; 9. Selecionar a opção; 12. [Caso seja necessário] Selecionar a opção; 14. [Caso seja necessário] Selecionar a opção; Restrições / Validações Fluxo Principal 2. Solicitar o Código de Identificação do Periciado; 4. Recuperar o cadastro do periciado e associar ao número de identificação do exame de Necropsia gerado automaticamente; 5. Disponibilizar o formulário do Exame e liberar os campos para preenchimento; 7. Validar e gravar os dados; 8. Ativar a opção para criar esquema; 10. Incluir caso de uso [Criar Esquema]; 11. Ativar opção para adicionar foto; 12. Incluir caso de uso [Definir Situação do Exame]; 13. Ativar opção para imprimir; 15. Fim do caso de uso. 1. Campos obrigatórios devem estar preenchidos e

55 3. Projeto da Ferramenta 55 Use Case Sumário Ator os dados inseridos em formato válido, caso contrário emitir mensagem de erro e não prosseguir até que seja feita a correção. Fluxo Alternativo I passo 9 Opção para criar esquema não selecionada Pré-condições Pós-condições 1. Emitir mensagem informando que é necessário selecionar a opção para criar o esquema; 2. Permanecer no item 8 do fluxo principal. Fluxo Alternativo II passo 10 Caso seja necessário Adicionar Foto 1. Executar o caso de uso [Adicionar Foto]. Fluxo Alternativo II passo 12 Caso seja informado desejo de imprimir 1. Executar o caso de uso [Imprimir Exame]. Fluxo de Exceção I passo 6 Não confirmar a Inclusão 1. Emitir mensagem informando que é necessário selecionar o botão Confirmar, para que o exame seja salvo. Tabela Caso de Uso Realizar Ex. de Lesão Corporal Realizar Ex. de Lesão Corporal Este caso de uso descreve a sequência de passos para a inclusão de informações obtidas na realização do exame de Lesão Corporal. Inicia-se quando o médico solicita realizar o exame de Lesão Corporal. Médico 1. Usuário deve ter sido autenticado com perfil de Médico; 2. Periciado deve ter sido cadastrado previamente. 1. Exame de Lesão Corporal incluído. 1. Selecionar o Exame de Lesão Corporal; 3. Inserir a informação solicitada e submeter para a FAP; Fluxo Principal 2. Solicitar o Código de Identificação do Periciado; 4. Recuperar o cadastro do periciado e associar ao número de identificação do exame Lesão Corporal gerado automaticamente; 5. Disponibilizar o formulário do Exame e

56 3. Projeto da Ferramenta Preencher os dados e confirmar a inclusão; 9. [Caso seja necessário] Selecionar a opção; 11. [Caso seja necessário] Selecionar a opção; 13. Informar se deseja imprimir o exame; liberar os campos para preenchimento; 7. Validar e gravar os dados; 8. Ativar opção para criar esquema; 10. Ativar opção para adicionar foto; 12. Incluir o caso de uso [Definir Situação do Exame] e apresentar opção para imprimir; 14. Fim do caso de uso. Restrições / Validações 1. Campos obrigatórios devem estar preenchidos e os dados inseridos em formato válido, caso contrário emitir mensagem de erro e não prosseguir até que seja feita a correção. Fluxo Alternativo I passo 9 Caso seja necessário Criar Esquema 1. Executar o caso de uso [Criar Esquema]. Fluxo Alternativo II passo 11 Caso seja necessário adicionar Foto 1. Executar o caso de uso [Adicionar Foto]. Fluxo Alternativo III passo 13 Caso seja informado desejo de imprimir 1. Executar o caso de uso [Imprimir Exame]. Fluxo de Exceção I passo 6 Não confirmar a Inclusão 1. Emitir mensagem informando que é necessário selecionar o botão Confirmar, para que o exame seja salvo. Use Case Sumário Ator Pré-condições Tabela Caso de Uso Realizar Ex. de Conjunção Carnal Realizar Ex. de Conjunção Carnal Este caso de uso descreve a sequência de passos para a inclusão de informações obtidas na realização do exame de Conjunção Carnal. Inicia-se quando o médico solicita realizar o exame de Conjunção Carnal. Médico 1. Usuário deve ter sido autenticado com perfil de Médico; 2. Periciado deve ter sido cadastrado previamente.

57 3. Projeto da Ferramenta 57 Pós-condições 1. Exame de Conjunção Carnal incluído. 1. Selecionar o Exame de Conjunção Carnal; 3. Inserir a informação solicitada e submeter para a FAP; 6. Preencher os dados e confirmar a inclusão; 9. [Caso seja necessário] Selecionar a opção; 11. Informar se deseja imprimir o exame; Fluxo Principal 2. Solicitar o Código de Identificação do Periciado; 4. Recuperar o cadastro do periciado e associar ao número de identificação do Exame Conjunção Carnal gerado automaticamente; 5. Disponibilizar o formulário do Exame e liberar os campos para preenchimento; 7. Validar e gravar os dados; 8. Ativar opção para adicionar foto; 10. Incluir o caso de uso [Definir Situação do Exame] e ativar opção para imprimir; 12. Fim do caso de uso. Restrições / Validações 1. Campos obrigatórios devem estar preenchidos e os dados inseridos em formato válido, caso contrário emitir mensagem de erro e não prosseguir até que seja feita a correção. Fluxo Alternativo I passo 9 Caso seja necessário Adicionar Foto 1. Executar o caso de uso [Adicionar Foto]. Fluxo Alternativo II passo 11 Caso seja selecionado imprimir 1. Executar o caso de uso [Imprimir Exame]. Fluxo de Exceção I passo 6 Não confirmar a Inclusão 1. Emitir mensagem informando que é necessário selecionar o botão Confirmar, para que o exame seja salvo. Tabela Caso de Uso Realizar Ex. de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal Use Case Realizar Ex. de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal

58 3. Projeto da Ferramenta 58 Sumário Ator Pré-condições Pós-condições Este caso de uso descreve a sequência de passos para a inclusão de informações obtidas na realização do exame de Conjunção Carnal. Inicia-se quando o médico solicita realizar o exame de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal. Médico 1. Usuário deve ter sido autenticado com perfil de Médico; 2. Periciado deve ter sido cadastrado previamente. 1. Exame de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal incluído. Fluxo Principal 1. Selecionar o Exame de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal; 3. Inserir a informação solicitada e submeter para a FAP; 6. Preencher os dados e confirmar a inclusão; 9. [Caso seja necessário] Selecionar a opção; 11. Informar se deseja imprimir o exame; 2. Solicitar o Código de Identificação do Periciado; 4. Recuperar o cadastro do periciando e associar ao número de identificação do Exame Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal gerado automaticamente; 5. Disponibilizar o formulário do Exame e liberar os campos para preenchimento; 7. Validar e gravar os dados; 8. Ativar opção para adicionar foto; 10. Incluir o caso de uso [Definir Situação do Exame] e apresentar opção para imprimir; 12. Fim do caso de uso. Restrições / Validações 1. Campos obrigatórios devem estar preenchidos e os dados inseridos em formato válido, caso contrário emitir mensagem de erro e não prosseguir até que seja feita a correção. Fluxo Alternativo I passo 9 Caso seja necessário Adicionar Foto 1. Executar o caso de uso [Adicionar Foto]. Fluxo Alternativo II passo 11 Caso seja informado desejo de imprimir 1. Executar o caso de uso [Imprimir Exame]. Fluxo de Exceção I passo 6 Não confirmar a Inclusão

59 3. Projeto da Ferramenta Emitir mensagem informando que é necessário selecionar o botão Confirmar, para que o exame seja salvo. Use Case Sumário Ator Pré-condições Pós-condições Tabela Caso de Uso Realizar Ex. Verificação de Embriaguez Realizar Ex. de Verificação de Embriaguez Este caso de uso descreve a sequência de passos para a inclusão de informações obtidas na realização do exame de Conjunção Carnal. Inicia-se quando o médico solicita realizar o exame de Verificação de Embriaguez. Médico 1. Usuário deve estar autenticado com perfil de Médico; 2. Periciado deve ter sido cadastrado previamente. 1. Exame de Verificação de Embriaguez incluído. 1. Selecionar o Exame de Verificação de Embriaguez; 3. Inserir a informação solicitada e submeter para a FAP; 6. Preencher os dados e confirmar a inclusão; 9. Informar se deseja imprimir o exame; Fluxo Principal 2. Solicitar o Código de Identificação do Periciado; 4. Recuperar o cadastro do periciado e associar ao número de identificação do Exame Verificação de Embriaguez gerado automaticamente; 5. Disponibilizar o formulário do Exame e liberar os campos para preenchimento; 7. Validar e gravar os dados; 8. Incluir o caso de uso [Definir Situação do Exame] e apresentar opção para imprimir; 10. Fim do caso de uso. Restrições / Validações 1. Campos obrigatórios devem estar preenchidos e os dados inseridos em formato válido, caso contrário emitir mensagem de erro e não prosseguir até que seja feita a correção. Fluxo Alternativo I passo 9 Caso seja selecionada a impressão 1. Executar o caso de uso [Imprimir Exame]. Fluxo de Exceção I passo 6 Não confirmar a Inclusão

60 3. Projeto da Ferramenta Emitir mensagem informando que é necessário selecionar o botão Confirmar, para que o exame seja salvo. Use Case Sumário Atores Pré-condições Pós-condições Tabela Caso de Uso Criar Esquema Criar Esquema Este caso de uso descreve a sequência de passos para apresentação do esquema representativo Inicia-se quando o médico solicita marcar pontos afetados por lesões em um esquema representativo. Médico 1. O ponto de inclusão Criar Esquema no caso de uso base [Realizar Ex. de Necropsia] ou o ponto de extensão Criar Esquema no caso de uso base [Realizar Ex. de Lesão Corporal] deve ter sido alcançado. 1. Marcação de pontos em esquema representativo armazenado. Fluxo Principal 1. Selecionar a opção para criar esquema; 3. Selecionar o esquema apropriado; 5. Selecionar as opções de marcações e a localização das lesões no esquema exibido. 2. Exibir as possíveis formas de visualização do esquema; 4. Exibir o esquema ampliado e apresentar opção de marcação; 6. Disponibilizar a opção para confirmar as marcações efetuadas; 7. Confirmar as marcações; Restrições / Validações Fluxo Alternativo 8. Gravar as marcações; 9. Fim do caso de uso. Fluxo de Exceção I passo 3 Não selecionar Esquema 1. Emitir mensagem perguntando se realmente não deseja criar o esquema para o Exame. Fluxo de Exceção II passo 7 Cancelar as marcações 1. Emitir a mensagem Marcações canceladas. e avançar para o item 9 do fluxo principal do corrente caso de uso.

61 3. Projeto da Ferramenta 61 Use Case Sumário Atores Pré-condições Pós-condições Tabela Caso de Uso Adicionar Foto Adicionar Foto Este caso de uso descreve como se dá o armazenamento de fotos. Inicia-se quando o usuário solicita incluir fotos ao exame pericial. Médico 1. O ponto de extensão Adicionar Foto dos casos de uso bases [Realizar Ex. de Necropsia, Realizar Ex. de Lesão de Corporal, Realizar Ex. de Conjunção Carnal e Realizar Ex. de Ato Libidinoso Diversos da Conjunção Carnal, Editar Ex. de Necropsia, Editar Ex. de Lesão de Corporal, Editar Ex. de Conjunção Carnal e Editar Ex. de Ato Libidinoso Diversos da Conjunção Carnal] deve ter sido alcançado. 1. Selecionar a opção fotos Fluxo Principal 3. Informar a localização das fotos; 5. Confirmar o armazenamento das fotos; 2. Informar a capacidade total de armazenamento para cada exame e possibilitar localização das fotos; 4. Carregar as fotos que serão armazenadas e solicitar confirmação; 6. Armazenar as fotos; 7. Fim do caso de uso. Restrições / Validações 1. O tamanho total das fotos para armazenamento não pode exceder a capacidade disponível, caso exceda emitir mensagem informando o erro e possibilitar nova inclusão de fotos ou cancelamento do armazenamento. Fluxo Alternativo Fluxo de Exceção I passo 3 Localização das Fotos não informada 1. Disponibilizar o cancelamento da inclusão de fotos; Fluxo de Exceção II passo 5 Cancelar o armazenamento das fotos 1. Avançar para o item 7 do fluxo principal do corrente caso de uso. Use Case Sumário Tabela Caso de Uso Excluir Foto Excluir Foto Este caso de uso descreve como é feita a exclusão das fotos. Inicia-se

62 3. Projeto da Ferramenta 62 Atores Pré-condições Pós-condições quando o usuário solicita excluir fotos armazenadas. Médico 1. O ponto de extensão Excluir Foto dos casos de uso bases [Editar Ex. de Necropsia, Editar Ex. de Lesão de Corporal, Editar Ex. de Conjunção Carnal e Editar Ex. de Ato Libidinoso Diversos da Conjunção Carnal] deve ter sido alcançado. 1. Selecionar excluir fotos; Fluxo Principal 2. Carregar fotos e aguardar a seleção das que serão excluídas; 3. Selecionar as fotos para exclusão; 5. Confirmar a exclusão das fotos; Restrições / Validações Fluxo Alternativo Use Case Sumário Atores Pré-condições Pós-condições 4. Solicitar confirmação da exclusão; 6. Excluir as fotos; 7. Fim do caso de uso. Fluxo de Exceção I passo 6 Cancelar a exclusão das fotos 1. Avançar para o item 8 do fluxo principal do corrente caso de uso. Tabela Caso de Uso Visualizar Exame Visualizar Exame Este caso de uso descreve a sequência de passos para realização dos diferentes tipos de consultas e visualizações dos Exames periciais já realizados. Inicia-se quando o funcionário necessita visualizar um Exame. Funcionário 1. Usuário autenticado. 1. Selecionar a opção para visualizar exame; 3. Preencher as informações para a pesquisa referente à visualização desejada e submeter para a FAP; Fluxo Principal 2. Exibir os campos para os possíveis tipos de pesquisas;

63 3. Projeto da Ferramenta [Caso seja necessário] Selecionar opção para imprimir; 4. Validar os dados inseridos; 5. Incluir caso de uso [Pesquisar Exame] e exibir o resultado; 6. Apresentar opção para imprimir; 11. Fim do caso de uso. Restrições / Validações 1. Se o período para pesquisa for inválido, informar qual o período permitido e possibilitar nova pesquisa; 2. Se solicitado uma pesquisa com todos os campos de busca em branco, emitir mensagem de erro; 3. Caso os dados inseridos estejam em formato inválido, emitir mensagem informando e possibilitar correção ou cancelamento da pesquisa. Fluxo Alternativo I passo 7 Caso seja selecionada a opção para imprimir Sumário Atores Use Case Pré-condições Pós-condições 1. Executar o caso de uso [Imprimir Exame]. Fluxo de Exceção I passo 5 Nenhum resultado encontrado 1. Emitir a mensagem: Não foi encontrado nenhum resultado para os dados informados. e avançar para o item 11 do fluxo principal do corrente caso de uso. Tabela Caso de Uso Pesquisar Exame Pesquisar Exame Este caso de uso realiza a busca pela informação solicitada nos casos de uso bases. Inicia-se quando o ponto de inclusão [Pesquisar Exames] é alcançado nos casos de uso base [Editar Exame, Visualizar Exame e Emitir Relatório de Exames]. Processo interno Restrições / Validações Fluxo Principal 1. Realizar pesquisa; 2. Retornar resultado para o caso de uso base que deu origem a busca; 3. Fim do caso de uso.

64 3. Projeto da Ferramenta 64 Fluxo Alternativo Fluxo Exceção Use Case Sumário Atores Pré-Condições Pós-Condições Tabela Caso de Uso Editar Exame Editar Exame Este caso de uso descreve o passo a passo para editar os Exames Periciais tratados pela FAP. Inicia-se quando o Médico necessita incluir resultados de Exames Complementares ou corrigir informações armazenadas. Médico 1. O usuário precisa ter sido autenticado com perfil de médico. Fluxo Principal 1. Selecionar a opção para editar Exames; 3. Selecionar a opção que deseja executar; Restrições/Validações Fluxo Alternativo Fluxo de Exceção 2. Disponibilizar as opções para selecionar a edição de um dos cinco exames possíveis; 4. Estender o caso de uso [Editar Ex. de Necropsia, Editar Ex. de Lesão Corporal, Editar Ex. de Conjunção Carnal, Editar Ex. de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal e Editar Ex. de Verificação de Embriaguez] correspondente; 5. Fim do caso de uso. Use Case Sumário Ator Pré-condições Pós-condições Tabela Caso de Uso Editar Ex. de Necropsia Editar Ex. de Necropsia Este caso de uso descreve a sequência de passos para a edição das informações obtidas no exame de Necropsia. Inicia-se quando é necessário editar o exame de Necropsia. Médico 1. Usuário deve ter sido autenticado com perfil de Médico; 2. O Exame de Necropsia a ser editado deve ter sido realizado e encontrado na busca.

65 3. Projeto da Ferramenta Selecionar editar o Exame de Necropsia; 3. Inserir a informação necessária e submeter para a FAP; 6. Editar os campos desejados e confirmar; 9. [Caso seja necessário] Selecionar a opção; 11. [Caso seja necessário] Selecionar a opção; 13. [Caso seja necessário] Selecionar a opção; 15. [Caso seja necessário] Selecionar a opção; Fluxo Principal 2. Disponibilizar os campos necessários para localizar o Exame; 4. Incluir o caso de uso [Pesquisar Exames]; 5. Exibir o Exame encontrado e liberar os campos para preenchimento; 7. Validar e gravar os dados; 8. Ativar a opção para editar o esquema representativo armazenado; 10. Ativar opção para adicionar fotos; 12. Ativar opção para excluir fotos armazenadas; 14. Incluir o caso de uso [Definir Situação do Exame] e apresentar opção para imprimir; 16. Fim do caso de uso. Restrições / Validações 1. Campos obrigatórios devem estar preenchidos e os dados inseridos devem está em formato válido, caso contrário emitir mensagem de erro e não prosseguir até que seja feita a correção. Fluxo Alternativo I passo 09 Caso seja necessário editar o esquema 1. Executar o caso de uso [Editar Esquema]. Fluxo Alternativo II passo 11 Caso seja necessário adicionar fotos 1. Executar o caso de uso [Adicionar Foto]. Fluxo Alternativo III passo 13 Caso seja necessário excluir fotos 1. Executar o caso de uso [Excluir Foto]. Fluxo Alternativo IV passo 15 Caso seja necessário imprimir

66 3. Projeto da Ferramenta 66 Use Case Sumário Ator Pré-condições Pós-condições 1. Executar o caso de uso [Imprimir Exame]. Fluxo de Exceção I passo 6 Edição não confirmada 1. Emitir mensagem informando que é necessário selecionar o botão Confirmar, para que as alterações sejam salvas. Tabela Caso de Uso Editar Ex. de Lesão Corporal Editar Ex. de Lesão Corporal Este caso de uso descreve a sequência de passos para a edição das informações obtidas no Exame de Lesão Corporal. Inicia-se quando é preciso incluir resultados de Exames Complementares ou corrigir Exames de Lesão Corporal incorretos. Médico 1. Usuário deve ter sido autenticado com perfil de Médico; 2. O Exame a ser editado necessita ter sido realizado e encontrado na busca. 1. Selecionar editar o Exame de Lesão Corporal; 3. Inserir a informação necessária e submeter para a FAP; 6. Editar as informações e confirmar; 9. [Caso seja necessário] Selecionar a opção; 11. [Caso seja necessário] Selecionar a opção; 13. [Caso seja necessário] Selecionar a opção; 15. [Caso seja necessário] Selecionar a opção; Restrições / Validações Fluxo Principal 2. Disponibilizar os campos necessários para localizar o Exame; 4. Incluir o caso de uso [Pesquisar Exame]; 5. Exibir o Exame encontrado e liberar os campos para preenchimento; 7. Validar e gravar os dados; 8. Ativar opção para editar esquema; 10. Ativar opção para adicionar fotos; 12. Ativar opção para excluir fotos armazenadas; 14. Incluir o caso de uso [Definir Situação do Exame] e apresentar opção para imprimir; 16. Fim do caso de uso. 1. Campos obrigatórios devem estar preenchidos e

67 3. Projeto da Ferramenta 67 os dados inseridos devem está em formato válido, caso contrário emitir mensagem de erro e não prosseguir até que seja feita a correção. Fluxo Alternativo I passo 9 Caso seja necessário editar esquema 1. Executar o caso de uso [Editar Esquema]. Fluxo Alternativo II passo 11 Caso seja necessário adicionar Fotos 1. Executar o caso de uso [Adicionar Foto]. Fluxo Alternativo III passo 13 Caso seja necessário excluir Fotos 1. Executar o caso de uso [Excluir Foto]. Fluxo Alternativo IV passo 15 Caso seja necessário imprimir 1. Executar o caso de uso [Imprimir Exame]. Fluxo de Exceção I passo 6 Não confirmar as alterações 1. Emitir mensagem informando que é necessário selecionar o botão Confirmar, para que o exame seja salvo. Use Case Tabela Caso de Uso Editar Ex. de Conjunção Carnal Editar Ex. de Conjunção Carnal Sumário Ator Pré-condições Pós-condições Este caso de uso descreve a sequência de passos para a edição das informações obtidas no exame de Conjunção Carnal. Inicia-se quando é preciso incluir resultados de Exames Complementares ou corrigir Exames de Conjunção Carnal incorretos. Médico 1. Usuário deve ter sido autenticado com perfil de Médico; 2. O Exame a ser editado deve ter sido realizado e encontrado na busca. 1. Selecionar editar o Exame de Conjunção Carnal; 3. Inserir a informação necessária e submeter para a FAP; Fluxo Principal 2. Disponibilizar as opções para localizar o Exame; 4. Incluir o caso de uso [Pesquisar Exame];

68 3. Projeto da Ferramenta Realizar as alterações e confirmar; 9. [Caso seja necessário] Selecionar a opção; 11. [Caso seja necessário] Selecionar a opção; 13. [Caso seja necessário] Selecionar a opção; 5. Exibir o Exame encontrado e liberar os campos para preenchimento; 7. Validar e gravar os dados; 8. Ativar opção para adicionar fotos; 10. Ativar opção para excluir fotos armazenadas; 12. Incluir o caso de uso [Definir Situação do Exame] e apresentar opção para imprimir; 14. Fim do caso de uso. Restrições / Validações 1. Campos obrigatórios devem estar preenchidos e os dados inseridos devem está em formato válido, caso contrário emitir mensagem de erro e não prosseguir até que seja feita a correção. Fluxo Alternativo I passo 9 Caso seja necessário adicionar fotos 1. Executar o caso de uso [Adicionar Foto]. Fluxo Alternativo II passo 11 Caso seja necessário excluir fotos 1. Executar o caso de uso [Excluir Foto]. Fluxo Alternativo III passo 13 Caso seja informado desejo de imprimir 1. Executar o caso de uso [Imprimir Exame]. Fluxo de Exceção I passo 6 Não confirmar a Inclusão 1. Emitir mensagem informando que é necessário selecionar o botão Confirmar, para que o exame seja salvo. Tabela Caso de Uso Editar Ex. de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal Use Case Editar Ex. de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal Sumário Ator Pré-condições Este caso de uso descreve a sequência de passos para a edição das informações obtidas no exame de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal. Inicia-se quando é preciso incluir resultados de Exames Complementares ou corrigir Exames de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal incorretos. Médico 1. Usuário deve ter sido autenticado com perfil de Médico;

69 3. Projeto da Ferramenta 69 Pós-condições 2. O Exame a ser editado deve ter sido realizado previamente e encontrado na busca. 1. Selecionar editar o Exame de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal; 3. Inserir a informação necessária e submeter para a FAP; 6. Realizar as alterações e confirmar; 9. [Caso seja necessário] Selecionar a opção; 11. [Caso seja necessário] Selecionar a opção; 13. [Caso seja necessário] Selecionar a opção; Fluxo Principal 2. Disponibilizar as opções para localizar o Exame; 4. Incluir o caso de uso [Pesquisar Exame]; 5. Exibir o Exame encontrado e liberar os campos para preenchimento; 7. Validar e gravar os dados; 8. Ativar opção para adicionar fotos; 10. Ativar opção para excluir fotos armazenadas; 12. Incluir o caso de uso [Definir Situação do Exame] e apresentar opção para imprimir; 14. Fim do caso de uso. Restrições / Validações 1. Campos obrigatórios devem estar preenchidos e os dados inseridos devem está em formato válido, caso contrário emitir mensagem de erro e não prosseguir até que seja feita a correção. Fluxo Alternativo I passo 9 Caso seja necessário adicionar fotos 1. Executar o caso de uso [Adicionar Foto]. Fluxo Alternativo II passo 11 Caso seja necessário excluir fotos 1. Executar o caso de uso [Excluir Foto]. Fluxo Alternativo III passo 11 Caso seja selecionado de imprimir 1. Executar o caso de uso [Imprimir Exame]. Fluxo de Exceção I passo 6 Não confirmar a Inclusão 1. Emitir mensagem informando que é necessário

70 3. Projeto da Ferramenta 70 confirmar as alterações, para que sejam salvas. Fonte: Elaboração Própria Tabela Caso de Uso Editar Ex. Verificação de Embriaguez (2010) Use Case Editar Ex. de Verificação de Embriaguez Sumário Ator Pré-condições Pós-condições Este caso de uso descreve a sequência de passos para a edição das informações obtidas na realização do Exame de Verificação de Embriaguez. Inicia-se quando é necessário incluir resultados de Exames Complementares ou corrigir Exames de Verificação de Embriaguez incorretos. Médico 1. Usuário deve estar autenticado com perfil de Médico; 2. O Exame a ser editado deve ter sido realizado previamente e encontrado na busca. 1. Selecionar editar o Exame de Verificação de Embriaguez; 3. Inserir a informação necessária e submeter para a FAP; 6. Editar as informações e confirmar; 9. [Caso seja necessário] Selecionar a opção; Fluxo Principal 2. Disponibilizar os campos necessários para localizar o Exame; 4. Incluir o caso de uso [Pesquisar Exame]; 5. Exibir o Exame encontrado e liberar os campos para preenchimento; 7. Validar e gravar os dados; 8. Incluir o caso de uso [Definir Situação do Exame] e apresentar opção para imprimir; 10. Fim do caso de uso. Restrições / Validações 1. Campos obrigatórios devem estar preenchidos e os dados inseridos devem está em formato válido, caso contrário emitir mensagem de erro e não prosseguir até que seja feita a correção. Fluxo Alternativo I passo 9 Caso seja selecionado imprimir 1. Executar o caso de uso [Imprimir Exame]. Fluxo de Exceção I passo 6 Não confirmar a Inclusão 1. Emitir mensagem informando que é necessário selecionar o botão Confirmar, para que o exame seja salvo. Fonte: Elaboração Própria

71 3. Projeto da Ferramenta 71 Use Case Tabela Caso de Uso Definir Situação do Exame (2010) Definir Situação do Exame Sumário Atores Pré-condições Pós-condições Este caso de uso demonstra a sequência de passos para definição da situação dos Exames Periciais. Inicia-se quando é realizado ou editado um Exame. Médico 1. O ponto de inclusão Definir Situação do Exame dos casos de uso base [Realizar Ex. de Necropsia, Realizar Ex. de Lesão de Corporal, Realizar Ex. de Conjunção Carnal e Realizar Ex. de Ato Libidinoso Diversos da Conjunção Carnal, Realizar Ex. de Verificação de Embriaguez, Editar Ex. de Necropsia, Editar Ex. de Lesão de Corporal, Editar Ex. de Conjunção Carnal, Editar Ex. de Ato Libidinoso Diversos da Conjunção Carnal e Editar Ex. de Verificação de Embriaguez] deve ter sido alcançado; 1. Informação sobre situação do Exame armazenada. Fluxo Principal 2. Informar se o Exame está concluído; Restrições / Validações 1. Solicitar que seja informado se o exame foi concluído: 3. Gravar a informação e retornar o para caso de uso base de origem; 4. Fim do caso de uso. Fluxo Alternativo Fluxo de Exceção Use Case Sumário Atores Pré-condições Pós-condições Tabela Caso de Uso Imprimir Exame Imprimir Exame Este caso de uso descreve a sequência de passos para a impressão dos Exames. Inicia-se quando o usuário necessita imprimir os Exames. Funcionário 1. O ponto de extensão Imprimir Exame dos casos de uso bases [Realizar Ex. de Necropsia, Realizar Ex. de Lesão Corporal, Realizar Ex. de Conjunção Carnal, Realizar Ex. de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal, Realizar Ex. de Verificação de Embriaguez, Visualizar Exames, Editar Ex. de Necropsia, Editar Ex. de Lesão Corporal, Editar Ex. de Conjunção Carnal, Editar Ex. de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal, Editar Ex. de Verificação de Embriaguez] deve ter sido alcançado. 2. O Exame deve ter sido realizado e concluído. Fluxo Principal

72 3. Projeto da Ferramenta [inclui o caso de uso Examinar Situação e Anexos do Exame]; 2. Imprimir o formulário do exame verificado; 3. [Caso existam esquemas] Imprimir esquemas: 4. [Caso existam fotos] Imprimir fotos; 5. Fim do caso de uso. Restrições / Validações 1. Exame deve ter sido concluído. Fluxo Alternativo I passo 3 Caso o exame tenha esquemas representativos anexos 1. Executar caso de uso [Imprimir Esquema]; Fluxo Alternativo II passo 4 Caso o exame tenha fotos anexas 1. Executar caso de uso [Imprimir Foto]; Fluxo de Exceção I passo 1 Exame não concluído 1. Emitir a mensagem: Este exame ainda não está concluído e não pode ser impresso. e avançar para o item 5 do fluxo principal do corrente caso de uso. Use Case Tabela Caso de Uso Imprimir Esquema Imprimir Esquema Sumário Atores Pré-condições Pós-condições Este caso de uso descreve a sequência de passos para impressão de esquemas representativos do corpo do periciado, com as marcações das lesões encontradas nos exames de Necropsia ou Lesão Corporal. Inicia-se quando a impressão de um Exame de Necropsia ou Lesão Corporal é solicitada. Funcionário 1. O ponto de extensão Imprimir Esquema do caso de uso base [Imprimir Exame] deve ter sido alcançado. Restrições / Validações Fluxo Alternativo Fluxo de Exceção Fluxo Principal 1. Carregar e preparar o esquema para impressão; 2. Processar a impressão; 3. Fim do caso de uso. 1. O exame deve ser o de Necropsia ou de Lesão Corporal.

73 3. Projeto da Ferramenta 73 Use Case Sumário Atores Pré-condições Pós-condições Tabela Caso de Uso Imprimir Foto Imprimir Foto Este caso de uso descreve a sequência de passos para imprimir fotos das lesões encontradas na realização dos exames periciais. Inicia-se quando é necessário imprimir Exames Periciais com fotos. Funcionário 1. O ponto de extensão Imprimir Foto do caso de uso base [Imprimir Exame] deve ter sido alcançado. Restrições / Validações Fluxo Alternativo Fluxo de Exceção Fluxo Principal 1. Localizar e carregar as fotos; 2. Preparar e processar a impressão; 3. Fim do caso de uso. Use Case Tabela Caso de Uso Examinar Situação do Exame Examinar Situação do Exame Sumário Atores Pré-condições Pós-condições Este caso de uso verifica se o Exame Pericial está concluído. Inicia-se quando é solicitada a impressão de um Exame Pericial. Processo Interno da FAP. 1. O ponto de inclusão Examinar Situação do Exame, do caso de uso base [Imprimir Exame] deve ter sido alcançado; 1. Verificação da situação do Exame realizada. Fluxo Principal Restrições / Validações 1. Verificar se o Exame a ser impresso está concluído; 2. Retorna o resultado da verificação para caso de uso base [Imprimir Exame]; 3. Fim do caso de uso. Fluxo Alternativo Fluxo de Exceção

74 3. Projeto da Ferramenta 74 Use Case Sumário Atores Pré-condições Pós-condições Tabela Caso de Uso Emitir Relatório de Exames Emitir Relatório de Exames Este caso de uso permite gerar diferentes tipos de relatórios com os dados contidos nos formulários dos Exames Periciais realizados e armazenados. Ele se inicia quando é solicitada a emissão de um relatório. Administrador 1. O usuário deve ter sido autenticado com perfil de administrador. 1. Selecionar a opção para emitir relatório; 3. Incluir as informações para a geração do relatório desejado e submeter para a FAP; 8. Confirmar a opção para imprimir o relatório exibido; Restrições / Validações Fluxo Principal 2. Apresentar as opções para geração do relatório; 4. Validar os dados inseridos; 5. Incluir caso de uso [Pesquisar Exame]; 6. Gerar o relatório correspondente e exibir; 7. Apresentar opção para imprimir; 9. Imprimir Relatório; 10. Fim do caso de uso. 1. Se o período para pesquisa for inválido, informar qual o período permitido e possibilitar nova busca; 2. Se for solicitada a geração de relatório com campos de filtro em branco, emitir mensagem informando que é necessário definir o tipo de relatório; 3. Caso os dados inseridos estejam em formato inválido, emitir mensagem informando e possibilitar correção ou cancelamento da geração do relatório. Fluxo Alternativo I passo 8 Impressão não solicitada 1. Não confirmar a impressão do relatório; 2. Avançar para o item 10 do fluxo principal do corrente caso de uso.

75 3. Projeto da Ferramenta Diagrama de Classe Os diagramas de classe são utilizados para fazer a modelagem da visão estática de um sistema. Essa visão oferece principalmente suporte para os requisitos funcionais de um sistema os serviços que o sistema deverá fornecer aos usuários finais. BOOCH (2005) Para a elaboração do diagrama de classes foi necessário identificar as classes que possuem relevância no contexto onde a FAP está inserida, sendo então descritos os atributos e as operações que estabelecem características comuns de propriedade e comportamento, respectivamente. Identificação feita por meio do processo de abstração. Abstração é o processo utilizado na análise de determinada situação, através do qual observa-se uma realidade, tendo-se por objetivo a determinação dos aspectos e fenômenos considerados essenciais, excluindo-se todos os aspectos considerados irrelevantes ou secundários. (BORATTI, 2007, p. 15) O Diagrama de Classes da FAP, apresentado na figura 3.8, trata da representação formal das classes que compõem a FAP, descrevendo o modelo conceitual. Portanto foram representados nele apenas as classes, atributos e métodos mais importantes para o modelo conceitual da ferramenta. Foi utilizado o padrão de arquitetura MVC (Model-View-Controller), também conhecido como arquitetura em três camadas, para conferir flexibilidade à ferramenta. E que, conforme citação a seguir, é um padrão de projeto no qual é utilizado diversos padrões, ou seja, é um padrão composto. seguir: A melhor maneira de compreender o MVC é perceber o que ele é realmente: Um conjunto de padrões trabalhando juntos numa mesma estrutura (...) O modelo usa o Observer para manter as visualizações e os controladores informados sobre suas últimas mudanças de estado. A visualização e o controlador, por sua vez, implementam o Padrão Strategy. O controlador é o comportamento da visualização e pode ser trocado facilmente por ouro controlador caso você queira outro comportamento. A visualização, por sua vez, utiliza internamente um padrão para gerenciar as janelas, botões e outros componentes da tela: o padrão Composite. (FREEMAN, 2007, p.424) O padrão de projeto MVC é composto de três partes, demonstradas e comentadas a Model a parte que apresenta o domínio do negócio, ou seja, as classes que encapsulam os dados das entidades da aplicação. View a parte que trata das funcionalidades de interação com usuário, recebendo as solicitações e apresentando o resultado processado. As classes demonstradas nessa parte trabalham em conjunto com as classes da parte Controller demonstrado na Figura 3.10.

76 3. Projeto da Ferramenta 76 Controller a parte que funciona como intermediária entre a View e o Model, controlando ações e processando os dados. De acordo com (FREEMAN, 2007, p.426) O controlador fica entre a visualização e o modelo. Ele recebe as solicitações do usuário e as traduz para ações no modelo. As classes da FAP foram dividas em pacotes, que tratam as funções globais dentro do padrão MVC. A essência do padrão MVC, é a separação das classes que compõe o modelo especifico do domínio da aplicação das classes que possuem características muito mais mutáveis, como a interface gráfica com o usuário. Na figura 3.7, observa-se, através do diagrama de pacotes, a associação entre o conjunto de classes da FAP: Figura 3.7- Diagrama de pacotes FAP Fonte: Elaboração Própria RELACIONAMENTO ENTRE OS PACOTES MODEL, VIEW E CONTROLLER O Relacionamento entre os pacotes é de dependência, usando o paradigma de baixo acoplamento através do recurso delegation, em todas as comunicações entre os pacotes. Classes do pacote View têm a função de ser a interface gráfica. E relacionam-se as classes do domínio do problema (regras de negócio) através das classes do pacote Controller, quando é necessário realizar modificações no mesmo. E diretamente, mas sob um esquema apenas de atualização do estado do modelo, através do padrão de projeto GOF- Observer. A única ação realizada pelas classes da interface gráfica, mais direta, em relação às classes do domínio da FAP, é a atividade passiva de monitoramento dos seus estados, a fim de atualizar a sua apresentação como interface com o usuário. As classes do pacote Controller têm por função responder aos eventos das classes do pacote View (Interface com o usuário), como por exemplo, o clicar de um botão salvar, que irá

77 3. Projeto da Ferramenta 77 disparar o evento, acionando assim as classes do pacote Controller, e assim, iram comunicarse com o Model, alterando seus estados. As classes do pacote Model representam as regras de negócio, todo o domínio específico da FAP. Pela utilização do padrão MVC, a interface com o usuário fica independente do Modelo especifico do domínio do problema, o que agrega flexibilidade a arquitetura da FAP. Desta forma, é possível usar das mais variadas formas de interação com o usuário, sem que haja modificações nas classes do pacote Model. Assim pode-se mudar, por exemplo, para a utilização de interfaces com esquemas representativos de 2D e 3D (inclusive, de fato, foram criadas duas propostas de interface para a interface gráfica do anexo esquema representativo, uma 2D, e outra 3D), tem-se ainda o exemplo de alteração do modo texto dos formulários para utilização de voz, ou seja, de acordo com o apresentado no diagrama de classes da FAP, não importa o que o futuro reserve em termos de interface com o usuário para FAP, sua arquitetura é flexível o suficiente para fazer o sistema intercambiar de interfaces com o usuário de forma prática. PADRÕES DE PROJETO UTILIZADOS NO MODELO Além do padrão MVC, que foi adotado como paradigma para o desenvolvimento da FAP, e que por essência, usa do padrão GOF, Observer., foi utilizado também, os padrões de projeto: Strategy e Factory para conferir ainda mais flexibilidade à ferramenta. Através do emprego dos padrões de projeto, tentou-se alcançar o objetivo máximo da modelagem orientada a objetos, que é priorizar a programação para interfaces, encapsulamento e baixo acoplamento. Todos estes fatores são cruciais durante a vida de uma ferramenta, principalmente no tocante a manutenção, ou mesmo durante o ciclo de desenvolvimento. Todos estes fatores implicam facilidade de manutenção, reuso de código, e faz o produto de software ser flexível e robusto. Na figura 3.8 tem-se uma visão global do diagrama de classes da FAP, ao lado dele observa-se notas informando sobre a parte A, B e C. Devido a sua dimensão, nas figuras 3.9, 3.10 e 3.11 ele é novamente apresentado, porém encontra-se dividido em 3 partes que correspondem aos três pacotes que o compõe. A figura 3.9 corresponde à parte A, a figura 3.10 corresponde à parte B e a figura 3.11 corresponde à parte C.

78 Parte C Parte B Parte A 3. Projeto da Ferramenta 78 Figura 3.8 Diagrama de Classes FAP

79 3. Projeto da Ferramenta 79 Figura 3.9 Classes (Parte A) - Pacote View da FAP A figura 3.9 apresenta o pacote View, com demonstração das seguintes classes: Classe de Interface View que possui os métodos getdata(objetct Component): Object, componentactionperformed(), actionperformed(), Classe de Interface Component com os métodos actionperformed() e getdata(): Object, Classe de Interface Observer com o único método update() e as Classes JFrame e JComponente da linguagem Java e ainda o estereótipo boundary.

80 3. Projeto da Ferramenta 80 Figura 3.10 Classes (Parte B) - Pacote Controller da FAP A figura 3.10 apresenta o pacote Controller com demonstração das seguintes classes: Classe de Interface ActionListener, Classe Controlador com o método controlador(view FAPPrincipal, Model modelo) e Classe FapAPP com o método principal main().

81 3. Projeto da Ferramenta 81 Figura 3.11 Classes (Parte C) - Pacote Model da FAP A figura 3.11 apresenta o pacote Model, com demonstração de várias classes sendo citadas a seguir algumas destas classes: Classe de Interface Model que foi pensada com o intuito de criar uma isolamento para as três camadas da FAP, ela possui como atributos Funcionario, Exames, Periciado e como principais métodos getfuncionario(), getexame(), getpericiado(). Este pacote também possui as Classe Modelo, Classe Funcionario com

82 3. Projeto da Ferramenta 82 métodos como getidfuncionario() e setidfuncionario() entre outros, Classe Periciado que possui métodos como getidpericiado() e cadastrarpericiado(), Classe Exames que possui vários métodos, como por exemplo, realizarexame(), editarexame() e visualizarexame(), Classe AnexosFactory que possui como único método createanexo(type string), Classe de Interface de Anexos que possui os métodos salvaranexo() e gettype(). Classe Fotos e Classe Esquemas que possuem métodos distintos como os métodos inserirfotos() e criaresquema() respectivamente e ainda, implementam o método salvaranexo() da Classe de Interface de Anexos. Classe ExameNecropsia, Classe ExameLesãoCorporal, Classe ExameVerificaçãoDeEmbriaguez, Classe ExameConjunçãoCarnal, Classe ExameAtoLibidinoso que são subclasses da Classe Exames e, portanto, herdam métodos como o realizarexame() e editarexame(). ClasseFuncionario que possui como exemplos de métodos o getidfuncionario() e o setidfuncionario(), além de possuir também subclasses como a Classe Administrador e a Classe Medico que possuem métodos distintos como por exemplo alterarsenhafuncionário() e definirsituaçãoexame(), respectivamente. As janelas da interface MDI (interface inicial do projeto) foram representadas pelo estereótipo boundary, simplesmente porque elas não acrescentavam muitas informações ao modelo, e ocupavam muito espaço, além disso, de acordo com a proposta, o modelo foi idealizado de forma a ser independente da interface utilizada. Da maneira como é feita a proposta de interfaces neste projeto, no capítulo 4, as principais interfaces são: Cadastrar Periciado, Editar Periciado, Cadastrar Funcionário, Editar Funcionário, Excluir Funcionário, Realizar Exame de Necropsia, Realizar Exame de Lesão Corporal, Realizar Exame de Conjunção carnal, Realizar Exame de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal, Realizar Exame de Verificação de Embriaguez, Editar Exame de Necropsia, Editar Exame de Lesão Corporal, Editar Exame de Conjunção carnal, Editar Exame de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal, Editar Exame de Verificação de Embriaguez, Emitir Relatórios, Visualizar Exames Periciais. Foi utilizada a entidade gráfica Diagram Overview, para delimitar claramente, as classes que compõe as três camadas do modelo MVC. E foram acrescentados apenas os atributos e métodos essenciais para o entendimento do modelo, não sendo incluído, portanto, todos os atributos e métodos de todas as classes, numa visão de implementação. PADRÃO GOF STRATEGY A visualização e o controlador implementam o Padrão Strategy clássico: a visualização é um objeto configurado com uma estratégia. O controlador é quem

83 3. Projeto da Ferramenta 83 fornece essa estratégia. A visualização só precisa se preocupar com os aspectos visuais do aplicativo, porque todas as decisões sobre o comportamento da interface são delegadas ao controlador. (FREEMAN, 2007, p. 424) A idéia básica desse padrão de projeto é prover diversas alternativas (estratégias) para a realização de uma tarefa, através de uma interface (estereótipos interface), padrão. Este padrão de projeto é quase sempre utilizado em um esquema de agregação (União fraca, em uma relação de 1 para muitos, ou muitos para muitos). A seguir são apresentados alguns exemplos do uso do padrão GOF Strategy na ferramenta, com comentários: Figura Exemplo de uso do Padrão GOF Strategy na FAP Na figura 3.12, pode-se notar o uso de uma interface (estereótipo interface), que define as operações que devem ser implementadas pelas classes que terão como objetivo encapsular as rotinas mais básicas de persistência de dados. Através dessa interface as classes dependentes das classes que realizam as operações de persistência de dados, podem usar os métodos das mesmas baseando-se na interface padronizada, este fato, por si só, confere a possibilidade de se adicionar mais classes que satisfaça à interface, mas usando de estratégias diferentes, formas diferentes. Na figura 3.12, pode-se notar que é possível adicionar suporte a qualquer banco de dados que a linguagem de programação tenha suporte, sem alterar as classes que usam os

84 3. Projeto da Ferramenta 84 métodos das classes de persistência de dados. Portanto é demonstrada a eficiência deste padrão, mostrando que o sistema tem suporte a vários SGBDs. PADRÃO GOF FACTORY A idéia básica deste padrão de projeto é prover a instanciação dinâmica, ou fabricação sob demanda, em tempo de execução, de objetos de classes diferentes. De acordo com (FREEMAN, 2007, 121) O Padrão Factory Method define uma interface para criar um objeto, mas permite às classes decidir qual classe instanciar. O padrão GOF Strategy, visto e analisado através da figura 3.12, possibilita uma interface padrão para classes que tem maneiras diferentes (estratégias) de realizar a mesma tarefa, desta forma, tem-se uma padronização da interface destas classes, possibilitando a inserção de várias classes novas, sem que se precise mudar a codificação das classes que tem dependências destas. Porém ainda assim, tem-se dependência do nome da classe, pois mesmo tendo interface de métodos padrão, as classes têm nomes diferentes. É neste caso que se faz uso do padrão factory. A responsabilidade de instanciar classes diferentes, com nomes diferentes, que vem do padrão strategy, é encapsulada em uma classe, chamada factory (fabrica) e a ordem de instanciação de objetos é feita através da passagem de uma mensagem, um parâmetro, que especifica a classe que se quer instanciar um objeto. Na figura 3.13 tem-se um exemplo de utilização do padrão factory no projeto da FAP: Figura 3.13 Exemplo de utilização do padrão GOF Factory na FAP Fonte: Elaboração Própria Na FAP, temos alguns anexos que devem ser adicionados aos exames periciais e que servem como complemento aos exames. Inicialmente, foram definidos dois tipos de anexo:

85 3. Projeto da Ferramenta 85 Fotos, e um esquema gráfico, porém é possível que seja necessário adicionar novos tipos de anexos à ferramenta, neste sentido foi utilizado o padrão strategy, para adicionar novos tipos de esquema, e o padrão factory, para tornar o acoplamento da classe Exame com as classes que vão implementar os anexos. A interface (Esteriótipo interface) das classes que implementam os tipos de anexos possui um atributo estático chamado TYPE do tipo String, este atributo, será utilizado por um classe chamada AnexoFactory, que irá usá-lo para distinguir os diferentes tipos de anexos e instanciá-los. A mensagem indicando o tipo de anexo a ser instanciado será enviado pela classe Exame através da interface publica do método createanexo, e o mesmo terá um esquema de decisões internas que deveram decidir, baseando-se no parâmetro passado, qual será o objeto a ser instanciado. Na prática, imagina-se que em dado momento, a classe Controlador, respondendo a um evento da interface com o usuário, executa a tarefa de inserir um anexo, através de delegação a classe Exame, que irá disparar o método da classe Exame, inseriranexo, este método internamente em sua implementação, tem um objeto da classe AnexoFactory, e irá chamar o método createanexo, da mesma, passando para ela o parâmetro Foto um string, internamente o método createanexo da classe AnexoFactory irá decidir baseandose no parâmetro passado, e irá instanciar um objeto da classe Fotos. Desta forma, sempre que for necessário, instanciar uma classe que implemente a interface Anexos, a única coisa que precisará mudar será a implementação do método createanexo da classe AnexoFactory, e o parâmetro passado pela classe inseriranexo da classe Exame, este último pode ser feito em tempo de execução. PADRÃO GOF OBSERVER O padrão observer está mais relacionado a uma característica de comportamento. Segundo (FREEMAN, 2007, p. 60) O Padrão Obeserver define a dependência um-para-muitos entre objetos para que quando um objeto mude de estado todos os seus dependentes sejam avisados e atualizados." O seu uso é aplicado quando se tem uma classe que muda constantemente de estado, e possui classes que dependem dela, e que atualizam seus estados ao mesmo passo da atualização da mesma. Este padrão é constante, no sentido de sua estrutura geral, e é característico por ter duas interfaces (esteriótipo interface), uma para as classes que são dependentes (Observer), e outra para a classe que será observada (Observable).

86 3. Projeto da Ferramenta 86 A interface de observadores define um método para atualização do seu estado (update()), baseado na notificação da classe observada, e será implementado de forma diferente para cada classe Observadora por polimorfismo A interface da classe observada define métodos para registrar, ou desresgistrar classe que queiram observar (registerobserver(), e removeobserver()), e um método para notificar a mudança de seu estado (notifyobserver()), e disparar o método de atualização das classes observadoras (update()). Este esquema é utilizado no MVC para prover a atualização constante, e imediata, da interface com o usuário a partir das mudanças do modelo (base de dados, classes do modelo), provendo um baixo acoplamento, esta é a única interação das classes da interface com o usuário com o modelo do domínio da aplicação, até mesmo porque esta não é uma atribuição da classe Controlador (Controller), e desta forma foi seguido os princípios básicos da modelagem orientada a objetos que é o encapsulamento, e atribuição de responsabilidades. A seguir, pode-se ver na figura 3.14, as interfaces (Observer, e Observable) do padrão Observer no contexto da ferramenta FAP:

87 3. Projeto da Ferramenta 87 Figura 3.14 Exemplo de utilização do padrão GOF Observer na FAP Fonte: Elaboração Própria Observação: As classes em destaque na imagem 3.14 estão ampliadas nas figuras 3.9 e 3.11.

88 3. Projeto da Ferramenta CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste capítulo foi apresentada a motivação para o desenvolvimento da FAP, assim como a descrição das técnicas computacionais empregadas na construção do projeto. Técnicas essas capazes de promover uma visão geral das funcionalidades da proposta, bem como a descrição detalhada de tais funcionalidades, por meio dos diagramas e descrições.

89 4. PROPOSTA DE INTERFACE DA FAP 4.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Utilizou-se o NetBeans que é um Ambiente de Desenvolvimento Integrado (IDE) Java, desenvolvido pela Sun Microsystems para elaborar as interfaces da FAP. Ele foi escolhido por dar todo o suporte necessário ao desenvolvimento e também por ser uma ferramenta gratuita. A seguir, figura 4.1, é apresentada a interface do NetBeans. Figura 4.1 Interface do NetBeans FONTE: Elaboração Própria (2010) 4.2. VISÃO GERAL DA FAP O funcionário que fará uso da FAP é primeiramente cadastrado pelo administrador, que além de registrar os dados pessoais, definirá o perfil, um Nome de Usuário e uma Senha para autenticação do funcionário. De acordo com o perfil do funcionário, serão liberadas as correspondentes funcionalidades. Os periciados serão inicialmente identificados e depois enviados para a realização do exame pericial.

90 4. Proposta de Interface da Ferramenta 90 O perito identificará o exame pericial a ser feito e solicitará o formulário eletrônico de tal exame, ele necessitará informar o Código de Identificação do periciado ou o Nome do Periciado para iniciar o processo. Concluído o Exame pericial este estará liberado para ser impresso e ficará armazenado para posterior visualização e composição do relatório de perícias. O acesso à FAP se dará com a inserção do Nome de Usuário e Senha e, em seguida, o usuário terá acesso aos procedimentos de acordo com suas permissões, definidas no momento do cadastro. A FAP envolve os seguintes procedimentos: Cadastro, Edição e Exclusão de Funcionários; Cadastro e Edição do cadastro de Periciados, Realização de Exame de Necropsia, Lesão Corporal, Conjunção Carnal, Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal e Verificação de Embriaguez; Relatório de Exames Pericias, Edição e Visualização de exames produzidos. Os exames periciais tratados pela FAP abrangem a Tanatologia, Traumatologia, Sexologia e Verificação de Embriaguez, áreas da medicina legal descritas no capítulo DESCRIÇÃO DAS JANELAS DA FAP Ao acessar a FAP, o usuário terá disponíveis os procedimentos característicos do seu perfil. Ao Informar o procedimento que deseja realizar, a FAP disponibilizará tal procedimento. As janelas possuem peculiaridades e serão apresentadas e descritas a seguir: Janela Autenticar Usuário Figura 4.2 Janela Autenticar Usuário Na janela Autenticar Usuário, apresentada na Figura 4.2, estão presentes os campos Usuário e Senha, que permitirá o acesso à tela principal da FAP após a validação dos dados

91 4. Proposta de Interface da Ferramenta 91 inseridos. O usuário pode também, através do botão Recuperar senha, requerer ajuda para obter uma nova senha. Ou ainda, cancelar a autenticação por meio do botão Cancelar Janela Principal Figura 4.3 Janela Principal da FAP Na Janela Principal, Figura 4.3, é apresentado o Menu da FAP contendo as opções Controle de Funcionários(Cadastrar Funcionário, Editar Funcionário e Excluir Funcionário), Controle de Periciados(Cadastrar Periciado e Editar Periciado), Realizar Exames (Necropsia, Lesão corporal, Conjunção Carnal, Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal e Verificação de Embriaguez), Editar Exames(Necropsia, Lesão corporal, Conjunção Carnal, Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal e Verificação de Embriaguez), Visualizar Exames, Emitir Relatórios e Ajuda.

92 4. Proposta de Interface da Ferramenta Janela Cadastrar Funcionário Figura 4.4 Janela Cadastrar Funcionário na FAP O formulário para cadastrar funcionário, presente na Figura 4.4, diz respeito a informações de Dados Pessoais, Dados Profissionais, Endereço Residencial e Definição da conta de usuários da FAP. Após o preenchimento e confirmação dos dados o funcionário estará habilitado a usar a FAP.

93 4. Proposta de Interface da Ferramenta Janela Editar Funcionário Figura 4.5 Janela Editar funcionário na FAP Na janela apresentada na Figura 4.5, para efetuar a edição de dados de funcionários, deve-se preencher o campo Nome do Funcionário ou Número de Identificação, pressionar o botão Buscar, em seguida as informações referentes àquele funcionário estarão disponíveis para que seja editado o cadastro e por fim confirmada a alteração Janela Excluir Funcionário Figura 4.6 Janela Excluir Funcionário na FAP

94 4. Proposta de Interface da Ferramenta 94 Na janela Excluir Funcionário, mostrada na Figura 4.6, o administrador da FAP pode excluir o cadastro de funcionários por meio da inserção de informações do Nome do Funcionário ou Número de Identificação e, ao pressionar o botão Buscar serão exibidas as informações referentes àquele funcionário e em seguida, a exclusão poderá ser feita pressionando o botão Confirmar Exclusão Janela Cadastrar Periciado Figura 4.7 Janela Cadastrar Periciado da FAP Na janela Cadastrar Periciado, Figura 4.7, solicita-se dados pessoais, filiação e endereço residencial do periciado. Também nessa janela é gerado o Código de Identificação

95 4. Proposta de Interface da Ferramenta 95 do Periciado que é inserido pelo perito no início da realização do exame pericial. Esse cadastro é impresso e anexado ao documento de solicitação do Exame pericial Janela Identificar Periciado para Exame Pericial Figura 4.8 Janela Identificar Periciado da FAP A janela Identificar Periciado para o Exame Pericial, apresentada na figura 4.8, é acessível ao médico assim que ele solicita realizar um exame. Serve para relaciona o periciado ao exame que será realizado Janela Exame de Necropsia A janela do Exame de Necropsia é composta pelos botões Esquema Representativo, que quando pressionado acionará a janela presente na figura 4.13 permitindo a escolha do tipo de esquema, e pelo botão Fotos, que ao ser pressionado levará o usuário á janela apresentada na figura 4.25, e ainda pela abas Identificação-Histórico, Exames Externos, Exames Internos, Quesitos de lei, onde cada aba apresenta formulários que em conjunto com as fotos e o esquema comporão o resultado do exame de Necropsia médico-legal. O campo Exame de necropsia nº. é preenchido automaticamente e será o número de identificação do exame.

96 Figura 4.9 Aba Identificação-Histórico do Exame de Necropsia FONTE: Elaboração Própria (2010) 4. Proposta de Interface da Ferramenta 96 Na aba Identificação-Histórico, apresentado na Figura 4.9, é solicitado o preenchimento de dados relativos à identificação da instituição realizadora do exame pericial, do agente que requisitou o procedimento, data e hora do exame, os peritos envolvidos no procedimento, e informações que retratam quando e onde aconteceu e quais as razões do falecimento, e ainda data e horário de entrada no IML, além do tipo de exame de necropsia. O campo Código de Identificação do Cadáver é usado apenas para periciados tidos como

97 Figura 4.10 Aba Exames Externos do Exame de Necropsia 4. Proposta de Interface da Ferramenta 97 indigentes, neste caso é obrigatório a inclusão de foto da face ou parte que possa vir a servir para que seja feita a identificação de tal periciado. O formulário da aba Exames Externos, da Figura 4.10, requer dados que demonstram a aparência do cadáver.

98 Figura 4.11 Aba Exames Internos do Exame de Necropsia 4. Proposta de Interface da Ferramenta 98 Na aba Exames Internos, mostrada na Figura 4.11, é solicitada a descrição do tipo e do resultado do exame interno realizados para auxiliar na conclusão do exame. Além de Exames complementares.

99 Figura 4.12 Aba Quesitos de lei do Exame de Necropsia 4. Proposta de Interface da Ferramenta 99 Na aba Quesitos de lei, apresentada na Figura 4.12, são solicitadas respostas aos quesitos de lei. Na parte superior da janela são exibidos os cinco quesitos de lei, divididos de acordo com o tipo de exame de necropsia, e na parte inferior tem-se os campos para resposta e descrição.

100 4. Proposta de Interface da Ferramenta Janela Escolha de Esquema Representativo Os esquemas representativos apresentados nas figuras de 4.14 a 4.24 assumem a posição exigida aos esquemas representativos do CPC- RC e foram utilizados no NetBeans para elaboração das Telas de Esquemas representativos. Estão presentes nos exames de Necropsia e Lesão Corporal. A escolha do esquema a ser usado no exame, figura 4.13, fica a critério do médico legista, que dentre as diversas possibilidades escolhe a que melhor atenda ao caso. Após a escolha do esquema adequado ao caso, o perito será levado à janela correspondente ao esquema escolhido em miniatura na janela exibida na figura Figura 4.13 Escolha de Esquema Representativo As janelas de 4.14 a 4.24 apresentam uma imagem que representa o corpo do periciado, podendo ser nas seguintes posições: Corpo inteiro masculino de frente, Corpo inteiro feminino de frente, Corpo inteiro de costas, Corpo inteiro lateral, Tronco lateral direita, Tronco lateral esquerda, Cabeça lateral direita, Cabeça lateral esquerda, Órgãos de frente,

101 4. Proposta de Interface da Ferramenta 101 Órgãos de costas e Órgãos lateral. Nestas, ao ativar a marcação, a cor e o tamanho do ponto a ser feito como representação da lesão sofrida pelo periciado, o perito marcará no esquema os locais afetados Janela Esquema Corpo Inteiro Masculino de Frente Figura 4.14 Esquema Corpo Inteiro Masculino de Frente Janela Esquema Corpo Inteiro Feminino de Frente Figura 4.15 Esquema Corpo Inteiro Feminino de Frente

102 4. Proposta de Interface da Ferramenta Janela Esquema Corpo Inteiro de Costas Figura 4.16 Esquema Corpo Inteiro de Costas Janela Esquema Corpo Inteiro Lateral Figura 4.17 Esquema Corpo Inteiro Lateral

103 4. Proposta de Interface da Ferramenta Janela Esquema Tronco Lateral Direita Figura 4.18 Esquema Tronco Lateral Direita Janela Esquema Tronco Lateral Esquerda Figura 4.19 Esquema Tronco Lateral Esquerda

104 4. Proposta de Interface da Ferramenta Janela Esquema Cabeça Lateral Direita Figura 4.20 Esquema Cabeça Lateral Direita Janela Esquema Cabeça Lateral Esquerda Figura 4.21 Esquema Lateral Esquerda

105 4. Proposta de Interface da Ferramenta Janela Esquema Órgãos de Frente Figura 4.22 Esquema Órgãos de Frente Janela Esquema Órgãos de Costas Figura 4.23 Esquema Órgãos de Costas FONTE: ELABORAÇÃO PRÓPRIA (2010)

106 4. Proposta de Interface da Ferramenta Janela Esquema Órgãos Lateral Figura 4.24 Esquema Órgãos Lateral Janela Carregar Foto Figura 4.25 Carregar foto Fonte: Elaboração Própria(2010) A janela presente na figura 4.25 está presente nos exames de Necropsia, Lesão Corporal, Conjunção Carnal e Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal. Ela permite que o perito carregue fotos das lesões encontradas durante a realização dos exames.

107 Figura 4.26 Aba Identificação- Histórico do Exame de Lesão Corporal 4. Proposta de Interface da Ferramenta Janela Exame de Lesão Corporal Essa janela é composta pelos botões Esquema Representativo, que quando pressionado aciona a janela da figura 4.13 e Fotos, que quando pressionado aciona a janela da figura 4.25 e pelos formulários dispostos nas abas Identificação-Histórico e Quesitos de Lei. O campo Exame de Lesão Corporal n. é preenchido automaticamente pela FAP e identifica o exame. Esse conjunto, esquema, foto e formulário em abas compõem o resultado do Exame de Lesão Corporal.

108 Figura 4.27 Aba Quesitos de Lei do Exame de Lesão Corporal 4. Proposta de Interface da Ferramenta 108 Na aba Identificação-Histórico, vista na Figura 4.26, é solicitada a identificação da instituição realizadora do exame pericial, da autoridade que requisitou, data e horário de realização, a descrição do que causou, como e onde aconteceu a lesão, além de informações referentes diretamente a lesão e aos exames complementares. Na aba Quesitos de Lei, Figura 4.27, requer-se que sejam respondidos e justificados os 10 quesitos de lei apresentados na parte superior da janela.

109 Figura 4.28 Aba Identificação-Histórico-Descrição do Exame de Conjunção Carnal. 4. Proposta de Interface da Ferramenta Janela Exame de Conjunção Carnal A janela do exame de Conjunção Carnal é formada pelas informações constantes nas abas Identificação-Histórico-descrição e Quesitos de Lei, e ainda por um número de identificação e pelo botão de carregamento de fotos. O formulário da aba Identificação-Histórico-Descrição presente na figura 4.28 solicita informações acerca da instituição realizadora do exame pericial, do agente que requisitou o exame, dos fatos que levaram o periciado a realizar o exame, em que circunstâncias ocorreu a

110 Figura 4.29 Aba Quesitos de Lei do Exame de Conjunção Carnal. 4. Proposta de Interface da Ferramenta 110 agressão e a descrição das mesmas e ainda, caso necessário, descrição de exames complementares. A aba Quesitos de Lei vista na figura 4.29 apresenta os sete quesitos de lei, que devem ser respondidos pelo perito, na parte inferior da janela tais quesitos devem ser respondidos e comentados.

111 Figura 4.30 Aba Identificação-Histórico-Descrição do Ex. de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal 4. Proposta de Interface da Ferramenta Janela Exame de Ato Libidinoso Diverso da CC O Exame de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal é composto pelo formulário organizado nas abas Identificação-Histórico-Descrição e Quesitos de Lei e pelas Fotos, caso sejam carregadas. O número do exame é seu identificador e é gerado pela FAP. Na aba Identificação-Histórico-Descrição exibida na figura 4.30 são solicitados dados acerca da identificação da identificação do centro de perícias, do órgão e agente requerente do

112 Figura 4.31 Aba Quesitos de lei do Exame de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal 4. Proposta de Interface da Ferramenta 112 exame, do local, data e fato que gerou a necessidade de realização do exame, além da descrição dos danos sofridos. A figura 4.31 apresenta a aba Quesitos de Lei, nela são requeridas respostas e suas descrições aos seis quesitos de lei apresentados na parte superior da janela.

113 Figura 4.32 Aba Identificação-Histórico do Exame de Verificação de Embriaguez 4. Proposta de Interface da Ferramenta Janela Exame de Verificação de Embriaguez Na figura 4.32 está presente a janela do Exame de Verificação de Embriaguez, esse exame é formado pelos formulários dispostos nas abas Identificação-Histórico, Descrição e Conclusão. O número de identificação do exame é preenchido pela FAP e identifica o exame. O formulário presente na aba Identificação-Histórico, apresentada na figura 4.32 solicita dados sobre a identificação do centro de perícias, a autoridade requerente do exame, o

114 Figura 4.33 Aba Descrição do Exame de Verificação de Embriaguez Fonte: Elaboração Própria ( Proposta de Interface da Ferramenta 114 órgão a qual essa autoridade pertence, a data do exame, e também a data, hora, local e como aconteceu o fato que gerou a solicitação do exame. Figura 4.33 Aba Descrição do Exame de Verificação de Embriaguez Fonte: Elaboração Própria (2010 Na figura 4.33 está presente a aba Descrição com o formulário sobre a aparência e o comportamento do periciado, e ainda o resultado de exames auxiliares na identificação da embriaguez.

115 Figura 4.34 Aba Conclusão do Exame de Verificação de Embriaguez 4. Proposta de Interface da Ferramenta 115 Nesta aba, apresentada na figura 4.34, tem-se as possíveis conclusões para o exame, nela o perito responderá de acordo como a conclusão que ele chegou após a análise do periciado e dos exames.

116 4. Proposta de Interface da Ferramenta Janela Busca de Exame para Edição Figura 4.35 Janela Busca de Exame para Edição A figura 4.35 apresenta a janela de Busca de Exame para Edição. Contem campos que servem para encontrar um determinado exame para que em seguida o mesmo possa ser editado. Após a inserção de dados para busca, a FAP retornará ao Usuário o formulário, semelhante aos presentes nas figuras 4.9, 4.10, 4.11, 4.12 no caso do Exame de Necropsia, figuras 4.26 e 4.27 no caso do Exame de Lesão Corporal, figuras 4.28 e 4.29 no caso do Exame de Conjunção Carnal, figuras 4.30 e 4.31 no caso do Exame de Ato Libidinoso Diverso da Conjunção Carnal e figuras 4.32, 4.33 e 4.34 no caso do Exame de Verificação de Embriaguez, porém nesse caso o formulário já estará preenchido e disponível para que seja feita a edição dos campos, esquemas e fotos.

117 Figura 4.36 Janela Visualizar Exames 4. Proposta de Interface da Ferramenta Janela Visualizar Exames A janela Visualizar Exames, figura 4.36, permite que se tenha acesso aos Exames já elaborados, concluídos ou não. Essa visualização pode ser feita a partir do tipo de exame, por um exame específico, por profissional e por certo período de tempo. A principal aplicação desta visualização é a para que o funcionário verifique se o exame já está concluído e imprima ou reimprima exames.

118 Figura 4.37 Janela Relatório de Exames 4. Proposta de Interface da Ferramenta Janela Relatório de Exames A janela Relatório de Exames exposta na figura 4.37 oferece as opções de geração de relatórios. Para tanto o usuário deve informar o período em que deseja realizar a pesquisa e o tipo de relatório a ser gerado. Essa é umas das principais agilidades que a FAP proporcionara ao IML, pois ficará por conta da FAP a análise dos resultados de exames periciais, que antes era feita manualmente observando campo a campo. A FAP permite elaborar todos os tipos de relatórios necessários no Centro de Perícias.

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