Situação Económico-Financeira Balanço e Contas

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1 II Situação Económico-Financeira Balanço e Contas Esta parte do Relatório respeita à situação económico-financeira da Instituição, através da publicação dos respectivos Balanço e Contas e do Relatório dos Auditores.

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3 Situação Económico-Financeira Situação Financeira A economia mundial em 2004 cresceu 3,9 por cento, com as economias avançadas progredindo 3,4 por cento. O aumento da taxa real do PIB nos Estados Unidos foi de 4,4 por cento, cerca de 47 por cento superior à de 2003; as economias recentemente industrializadas da Ásia cresceram 5,5 por cento; o PIB do Japão aumentou 2,6 por cento; a Zona Euro cresceu 2 por cento comparado com 0,5 por cento em A taxa de inflação para o consumidor manteve-se controlada (2,7 por cento nos Estados Unidos e 2,2 por cento na Zona Euro). Prevê-se a continuação do crescimento real da economia mundial em 2005, num ritmo mais brando do que em 2004, mas com a inflação sob controlo. A incerteza política no Médio Oriente, o alto preço do petróleo e os receios em relação aos efeitos da globalização sobre as economias avançadas, particularmente nos Estados Unidos e na Zona Euro, repercutiram-se nos mercados de acções que apresentaram resultados modestos nos primeiros três trimestres de 2004; no entanto, no último trimestre, alcançaram uma forte performance, de modo que o ano acabou com resultados positivos. Em termos de moeda local o mercado de acções nos Estados Unidos cresceu cerca de 9 por cento, no Japão 7 por cento e na Zona Euro 6,9 por cento. O Banco Central dos Estados Unidos começou a subir as taxas a curto prazo em Junho de 2004; as taxas de juro a curto prazo subiram de 1 por cento, no princípio do ano, chegando a 2,25 por cento em Dezembro de O Banco Central Europeu manteve as taxas inalteradas durante o ano de A taxa de juro a dez anos manteve-se inalterada nos Estados Unidos mas baixou na Europa. O Euro continuou a fortalecer-se em relação ao Dólar Americano mas a um ritmo menos agressivo que em 2003 cresceu 7,6 por cento em 2004, com o ponto mais alto no fim do ano. Carteira de Investimentos O retorno total da carteira de investimentos da Fundação em 2004 foi de 6,75 por cento. O retorno a longo prazo, no entanto, continuou a ser seriamente afectado pelo colapso dos mercados de acções entre 2000 e o início do ano de 2003; os retornos anualizados a 3 e a 5 anos foram de 1,7 por cento e -0,9 por cento respectivamente; embora melhores do que o benchmark interno, estão longe dos objectivos de retorno desejáveis para a Fundação. No princípio de cada ano, a Fundação estabelece um objectivo de retorno total para os seus gestores. Este objectivo é definido de modo a permitir manter o poder de compra da carteira de investimentos, no médio e no longo prazo, assegurar uma apreciação real em linha com o crescimento da economia e provisionar os fundos necessários para o orçamento da Fundação. O seu cálculo é baseado em previsões económicas, incluindo a inflação e o crescimento real das principais economias. O retorno obtido em 2004 (6,75 por cento), embora inferior ao objectivo, excedeu confortavelmente o retorno necessário para manter o poder de compra da carteira. Como nos anos anteriores, a variação nos retornos obtidos pelos diferentes gestores da Fundação foi significativa, embora

4 tivessem o mesmo objectivo de retorno e as mesmas directrizes de investimento. Cada gestor tem o seu próprio estilo e a variação depende da capacidade de antecipar ou reagir perante as mudanças no mercado. A distribuição da carteira por principais classes de activos em 31 de Dezembro de 2004 foi a seguinte: Acções Obrigações Liquidez Imobiliário e outros investimentos Moeda ( currency hedges ) 42 por cento 32 por cento 20 por cento 3 por cento 3 por cento 100 por cento A alocação dos activos em 31 de Dezembro de 2004 continuou a ser relativamente defensiva e sem alterações substanciais desde 31 de Dezembro de A liquidez e as obrigações serviram sobretudo para reduzir a volatilidade e o risco na carteira e, considerando a natureza conservadora da Fundação, é possível que este posicionamento defensivo seja de manter. Interesses Petrolíferos O ponto mais significativo do ano em relação aos interesses petrolíferos foi a extensão por mais 40 anos da concessão no Sultanato de Omã, até Os preços do petróleo brent spot aumentaram cerca de 32 por cento durante 2004, de USD 30,48 no início do ano para 40,24 no final do ano. O preço médio de USD 38 foi substancialmente mais alto que o de 2003 (USD 29). O preço mais elevado foi USD 52 e o mais baixo de USD 29, mais uma vez valores bastante mais elevados que os de As vendas de petróleo e de gás do Grupo Partex aumentaram 28 por cento. O rendimento líquido não aumentou tanto quanto as vendas devido ao facto de parte destas resultarem de contratos com uma rendibilidade fixa em termos monetários, não reflectindo portanto o aumento dos preços no mercado à vista. Os interesses petrolíferos foram reavaliados ao justo valor a 31 de Dezembro de 2001, em conformidade com as normas internacionais de relato financeiro. Os net present values foram recalculados todos os anos desde então para assegurar a sua razoabilidade nas novas circunstâncias. Os valores no balanço aumentaram substancialmente devido à referida extensão da concessão no Sultanato de Omã até 2044 e às taxas de juros favoráveis das obrigações de longo prazo. As concessões do Grupo no Brasil e na Argélia continuam numa fase inicial de exploração enquanto que no Cazaquistão o projecto está já numa segunda fase de definição, que se prevê que termine em 2006 para ser seguido de um plano para o desenvolvimento do campo Dunga (full field development plan). A fase de investimento nos projectos de energia renovável continuou: foram feitos investimentos adicionais no fundo NovEnergia 2010 e suprimentos à Lusenerg-Energias Renováveis SGPS, SA. Investimentos adicionais foram feitos no fundo de energia SGAM 4/D que tem tomado posições minoritárias em companhias de downstream e de serviços ligados à indústria petrolífera. Estes investimentos tornam a exposição do Grupo à indústria petrolífera mais diversificada. Prevê-se que o Grupo Partex Oil and Gas (Holdings) Corporation pague um dividendo à Fundação de USD relativo ao resultado líquido de 2004 (2003 USD 30 milhões). Análise ao Balanço e Contas Consolidados No exercício de 2004 o património líquido representado pelo fundo de capital situou-se nos 2338,3 milhões de euros, valor que representou um acréscimo de 123,7 milhões de euros (5,6 por cento) em relação ao ano anterior. A análise ao Balanço mostra-nos que o total do activo em 31 de Dezembro de

5 2004 apresentou um valor na ordem dos 2602,5 milhões de euros, o que representou um aumento de 129,2 milhões de euros (5,2 por cento) em relação ao final de O activo imobilizado teve um acréscimo de 4,5 por cento, devido, fundamentalmente, ao valor dos investimentos que aumentou de 2260,7 milhões de euros para 2359,7 milhões de euros; para este aumento contribuiu o significativo acréscimo dos investimentos nos interesses petrolíferos e do gás e no sector imobiliário, em cerca de 77 milhões de euros, bem como da variação líquida da carteira de títulos, em termos de justo valor, em 22 milhões de euros. O activo corrente aumentou 25,5 milhões de euros (16,1 por cento), sobretudo em consequência do montante dos depósitos a prazo que passaram de 2 milhões de euros para 21,5 milhões de euros. O contributo do Grupo Partex Oil and Gas, na sua moeda de referência (USD), teve uma variação significativa, na ordem dos USD 132,5 milhões (28,9 por cento) que, apesar da forte apreciação do Euro, se traduziu de forma positiva no património da Fundação, em cerca de 70,9 milhões de euros (20 por cento). O total do passivo, incluindo as provisões para riscos e encargos, registou um acréscimo de 5,5 milhões de euros (2,1 por cento) relativamente ao exercício de 2003, consequência do aumento do custo dos hidrocarbonetos, que aparece reflectido na rubrica Credores interesses petrolíferos ; de notar que a mesma situação, mas de sentido contrário, se passou com os Devedores interesses petrolíferos no activo corrente. Todas as outras componentes do passivo apresentaram valores inferiores ao ano anterior, designadamente as provisões que apresentaram um decréscimo de cerca de 1,9 milhões de euros, tendo para tal contribuído a estabilização do valor da provisão para pensões e a redução do valor das outras provisões. Quanto às operações e movimentos no fundo de capital verificou-se que o retorno total ascendeu a 185 milhões de euros, tendo o retorno líquido das actividades petrolíferas apresentado um valor na ordem dos 59 milhões de euros e o retorno financeiro cerca de 126 milhões de euros. Os recursos afectos à distribuição e actividades directas foram de 70 milhões de euros, valor equivalente a As despesas administrativas e operacionais tiveram um acréscimo de 1,1 por cento, inferior, portanto, à taxa de inflação. As diferenças de câmbio desfavoráveis, sobretudo devido ao já referido comportamento do USD, situaram-se nos 38,3 milhões de euros. 5 de Maio de

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7 Balanço e Contas 31 de Dezembro de 2004 Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2004 Notas Imobilizado Imobilizações corpóreas Investimentos Colecções de arte Activo corrente Devedores Depósitos a curto prazo Depósitos à ordem Passivo corrente 6 (65 133) (57 898) Activo corrente líquido Total do activo menos passivo corrente Passivo de médio e longo prazo 6 (460) (350) Provisões para riscos e encargos 7 ( ) ( ) Activo líquido, representado pelo fundo de capital Para ser lido com as notas anexas ao Balanço e Contas

8 Demonstrações consolidadas das operações e movimentos no fundo de capital para o ano findo em 31 de Dezembro de 2004 Notas Retorno líquido das actividades petrolíferas Retorno financeiro Despesas administrativas e operacionais (22 635) (22 398) Retorno líquido do ano Distribuição e actividades directas 11 (70 017) (70 068) Reforço da provisão para pensões 7 (13 520) (12 931) Outras provisões (1 441) Redução da provisão para imparidade de activos Amortizações (edifícios e viaturas) 2 (939) (1 294) Custos de reestruturação 13 (1 508) Outras receitas Retorno corrente retido Diferenças de câmbio (38 293) (70 443) Transferência para o fundo de capital Reserva de reavaliação (31 748) Fundo de capital no início do ano Fundo de capital no fim do ano Para ser lido com as notas anexas ao Balanço e Contas.

9 Demonstração de fluxos de caixa consolidados para o ano findo em 31 de Dezembro de Actividades operacionais Transferência para fundo de capital Amortizações do exercício Anulação da provisão para imparidade de activos (19 794) Aumento das provisões para pensões Aumento/(redução) de outras provisões (1 393) Diferenças cambiais Mais-valias na alienação de imobilizado (149) (10 037) Outras mais-valias (6 010) (Aumento)/redução de devedores (3 130) Aumento/(redução) de subsídios (2 656) Aumento/(redução) de credores (3 534) Utilização de outras provisões (715) (544) Actividades de investimento Variação líquida da carteira de investimentos (29 278) (93 671) Aquisições de imobilizado (10 003) (15 320) Venda de imobilizado Fundos recebidos Aumento/(redução) depósitos curto prazo (19 500) (1 500) (58 587) (94 435) Actividades de financiamento Pagamento de empréstimos (3 552) Pagamento de responsabilidades com leasings (368) (429) Pensões pagas (14 977) (15 179) (15 345) (19 160) Variação líquida em caixa e equivalentes Caixa e equivalentes no início do período Para ser lido com as notas anexas ao Balanço e Contas

10 Balanço da Fundação em 31 de Dezembro de 2004 Notas Imobilizado Imobilizações corpóreas Investimentos Colecções de arte Activo corrente Companhias subsidiárias Devedores Depósitos a curto prazo Depósitos à ordem Passivo corrente 6 (20 272) (22 913) Activo corrente líquido Total do activo menos passivo corrente Passivo de médio e longo prazo 6 (460) (350) Provisões para riscos e encargos 7 ( ) ( ) Activo líquido, representado pelo fundo de capital Para ser lido com as notas anexas ao Balanço e Contas.

11 Demonstrações das operações e movimentos no fundo de capital para o ano findo em 31 de Dezembro de 2004 Notas Retorno financeiro Despesas administrativas e operacionais (14 261) (14 354) Retorno líquido do ano Distribuição e actividades directas 11 (70 017) (70 068) Reforço da provisão para pensões 7 (12 807) (12 385) Outras provisões 7 (299) (482) Amortizações (edifícios e viaturas) 2 (659) (1 087) Custos de reestruturação 13 (1 508) Outras receitas Retorno corrente retido Diferenças de câmbio (4 731) (1 346) Transferência para o fundo de capital Reserva de reavaliação (31 748) Fundo de capital no início do ano Fundo de capital no fim do ano Para ser lido com as notas anexas ao Balanço e Contas

12 Notas ao Balanço e Contas 31 de Dezembro de 2004 Nota 1 Políticas contabilísticas a) Actividades A Fundação Calouste Gulbenkian é uma instituição constituída sem fins lucrativos com sede em Lisboa, Portugal. A Fundação foi criada pelo testamento do seu fundador Sr. Calouste Sarkis Gulbenkian, sendo-lhe atribuído o estatuto de utilidade pública pelo Decreto-Lei n.º 40690, de 18 de Julho de A acção da Fundação exerce-se através da concessão de subsídios e realização de outras formas de actividade com os seguintes fins estatutários: Arte, Beneficência, Ciência e Educação. As actividades das companhias subsidiárias estão relacionadas com as suas participações nos interesses petrolíferos e do gás no Golfo Pérsico, no Médio Oriente, no Brasil e no Norte de África. b) Bases de apresentação As demonstrações financeiras são apresentadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro. As demonstrações financeiras são apresentadas em milhares de euros baseadas no princípio do custo histórico, excepto os seguintes activos que são apresentados ao seu justo valor: investimentos financeiros classificados como de negociação e investimentos financeiros classificados como disponíveis para venda ( available-for-sale ). As políticas contabilísticas foram aplicadas consistentemente pelas empresas do Grupo e são consistentes com as do ano anterior. c) Bases de consolidação As demonstrações financeiras consolidadas reflectem os activos, passivos e resultados das empresas subsidiárias tal como definido na nota 3, relativamente aos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2004 e As participações financeiras nas empresas subsidiárias, que representam 50 por cento ou a maioria do capital ou direitos de voto e em que a Fundação exerce controlo, são consolidadas pelo método da consolidação integral. Os saldos e transacções significativos existentes entre empresas do Grupo são eliminados. d) Reconhecimento de custos e proveitos Os custos e os proveitos são registados no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio contabilístico da especialização do exercício. Juros, dividendos, royalties e outros proveitos resultantes dos recursos do Grupo são reconhecidos como proveitos, quando é provável que os benefícios económicos associados com a transacção fluam para o Grupo e o proveito pode ser mensurado com confiança. Os juros são reconhecidos com base na periodificação, com a excepção se existirem dúvidas quanto ao seu recebimento. Os royalties e outros proveitos são reconhecidos com base na periodificação dos proveitos com referência à substância do acordo relevante. e) Reconhecimento de proveitos nas actividades petrolíferas Os proveitos resultantes da venda de petróleo e gás são apenas reconhecidos quando os riscos e os benefícios do direito de propriedade se encontram transferidos para o comprador e quando não existe incerteza na determinação dos custos associados.

13 f) Custos capitalizados nas actividades petrolíferas O Grupo segue para a actividade petrolífera o critério de contabilização designado de successful efforts (resultados bem sucedidos). Os custos com a aquisição de propriedades ou concessão, os poços de pesquisa de petróleo com sucesso, os custos de desenvolvimento, incluindo juros de financiamento, o equipamento e instalações de suporte à actividade petrolífera são capitalizados. Os custos com os poços de exploração sem resultados confirmados são debitados à conta de perdas e lucros. Os custos de produção, despesas de estrutura e todas as despesas de exploração, excepto os custos com os furos de pesquisa de poços com sucesso, são debitados à conta de perdas e lucros no ano em que são incorridos. g) Imobilizado corpóreo A maioria do equipamento é amortizado no ano de aquisição. Os bens imobiliários e outros com um valor significativo são incluídos nas imobilizações corpóreas pelo valor de custo, líquidos de subsídios recebidos e são amortizados pelo tempo estimado de vida útil, utilizando o método de taxas fixas, como se segue: Edifícios 2-12% Equipamento de transporte 25-33,3% Outro equipamento 100% h) Subsídios recebidos Os subsídios recebidos no âmbito do Programa Operacional da Cultura destinados a financiar a remodelação de infra- -estruturas e equipamentos, são creditados em resultados, em conformidade com as taxas de amortização do equipamento correspondente. i) Investimentos Os investimentos em títulos cotados são considerados como investimentos de negociação e são reavaliados anualmente à cotação de mercado à data do balanço. As mais e menos-valias resultantes da diferença entre o valor contabilístico e o valor apurado segundo o critério acima citado, são registadas na Demonstração das operações e movimentos no fundo de capital. Os investimentos são registados na data da transacção. Os investimentos em empresas não cotadas são classificados como investimentos disponíveis para venda ( available-for-sale ) e são registados ao valor de mercado. As variações no valor de mercado são registadas no fundo de capital. O valor de mercado foi determinado em anos anteriores através de avaliações efectuadas por especialistas independentes com base no valor actual líquido dos fluxos de caixa futuros, procedendo a Fundação anualmente à actualização destas avaliações com base em pressupostos de mercado. Os investimentos em moeda estrangeira encontram-se parcialmente cobertos por contratos a prazo de moeda com vista à cobertura do risco cambial da moeda. j) Imparidade dos activos O valor de balanço dos activos é analisado anualmente de forma a determinar se existe algum indício de imparidade. Se tal indício existir, é estimado o valor recuperável do activo. Uma perda por imparidade é reconhecida na Demonstração das operações e movimentos no fundo de capital sempre que o valor de balanço do activo excede o seu valor recuperável. Uma perda por imparidade reconhecida de um activo em anos anteriores deve ser revertida se, e somente se, houver uma alteração nas estimativas usadas para determinar a quantia recuperável do activo desde que a última perda por imparidade foi reconhecida. k) Contratos a prazo de moeda Os contratos a prazo de moeda são reavaliados às taxas de câmbio a prazo de mercado ou, na sua ausência, através do seu cálculo com base nas taxas de juro aplicáveis ao prazo residual da operação

14 As diferenças entre os contravalores em euros às taxas de reavaliação a prazo aplicadas e os contravalores em euros às taxas contratadas são registadas na Demonstração das operações e movimentos no fundo de capital. l) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa consiste em numerário e saldos de depósitos em bancos com maturidade inferior a três meses. m) Colecções de arte A colecção de arte do Fundador foi doada à Fundação Calouste Gulbenkian pelo próprio fundador e está incluída nas contas da Fundação por um valor simbólico. A colecção de arte moderna compõe-se de obras de arte adquiridas ao longo dos anos, cujo custo foi totalmente amortizado no ano de aquisição. n) Locação financeira Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início como activo e passivo pelo justo valor da propriedade locada, que é equivalente ao valor actual das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas pelo encargo financeiro e pela amortização financeira do capital. Os encargos financeiros são imputados aos períodos durante o prazo de locação. o) Conversão em moeda estrangeira As transacções em moeda estrangeira foram convertidas em euros às taxas de câmbio indicativas do Banco de Portugal. Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos em euros às taxas de câmbio em vigor à data do Balanço. p) Planos de pensões A Fundação assumiu a responsabilidade de pagar aos empregados pensões de reforma por velhice e pensões de reforma por invalidez, nos termos estabelecidos no Regulamento do Plano de Pensões do Pessoal e no Plano de Pensões da Fundação. Estas pensões destinam-se a complementar as pensões atribuídas pela Segurança Social e são determinadas em função do tempo de serviço de cada empregado. Para cobrir esta responsabilidade é constituída uma provisão que representa uma estimativa do capital necessário para pagar os benefícios aos actuais pensionistas e os benefícios futuros a pagar aos empregados actuais. Anualmente são reconhecidos na demonstração das operações e movimentos no fundo de capital os encargos correntes do plano que correspondem ao total líquido dos montantes de custo do serviço corrente e custo dos juros. Até 31 de Dezembro de 2002 quaisquer ganhos ou perdas actuariais eram registados quando incorridos. A partir de 1 de Janeiro de 2003 os ganhos e perdas actuariais apurados anualmente são reconhecidos como um activo ou um passivo e o seu valor acumulado é imputado a resultados com base no método do corredor. Este método estabelece que os ganhos e perdas actuariais acumulados no início do ano que excedam 10 por cento do maior de entre o total das responsabilidades e do valor do fundo também reportados ao início do ano, sejam reconhecidos como despesas com custo diferido e imputados a resultados durante um período equivalente à média esperada da restante vida de trabalho dos empregados participantes no plano. Os ganhos e perdas actuariais acumulados no início do ano que se situem dentro do referido limite, são reconhecidos na conta de proveitos ou custos diferidos e não são amortizados. q) Impostos Por despacho do Ministro das Finanças, de 18 de Julho de 1989, foi reconhecida à Fundação Calouste Gulbenkian a isenção de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas.

15 Nota 2 Imobilizações corpóreas Terrenos e edifícios Equipamento de transporte Outro equipamento Imobilizado em curso Amortizações acumuladas (29 513) (28 075) (27 912) (26 484) Provisão para imparidade de activos (13 311) (14 356) O Imobilizado em curso inclui o investimento efectuado no projecto Dunga Oil Field no montante de milhares (2003: milhares) em parceria com a Oman Oil Company Ltd. Esta rubrica inclui ainda investimentos efectuados em concessões petrolíferas no Brasil e Argélia no montante de (2003: ) e (2003: ), respectivamente. Em 2001 foi assinado um acordo de farm-in com a companhia petrolífera Maersk, em que esta adquiriu 60 por cento dos direitos de exploração e desenvolvimento do Dunga Oil Field, enquanto a Oman Oil Company e a Partex (Kazakhstan) mantêm uma posição de 20 por cento cada. Esta operação foi aprovada pelas autoridades do Cazaquistão, pelo que a companhia petrolífera encontra-se a proceder a explorações adicionais, estendendo desta forma a fase-piloto do projecto Dunga. O valor actual líquido estimado para o projecto Dunga com referência a 31 de Dezembro de 2001 foi de (USD ) tendo sido determinado pelo valor actual líquido dos cash flows estimados futuros, tendo por base pressupostos de mercado determinados por avaliadores independentes. Nesta base foi constituída em 2001 uma provisão para imparidade de activos no montante de (USD ) para reflectir o valor de mercado deste activo. Com a entrada da Maersk no projecto, a abordagem tecnológica da exploração do petróleo foi reavaliada, pelo que, tendo por base o sucesso obtido nos novos métodos de perfuração, a Administração considerou, em 2003, apropriada a redução da provisão para imparidade de activos em (USD ). A variação da provisão para imparidade de activos inclui a actualização cambial de USD para Euro. Os movimentos da rubrica Imobilizado corpóreo durante o ano de 2004, para o Grupo, são analisados como segue: Saldo em Aquisições/ Abates Diferenças Saldo em 01/Jan./04 /dotações cambiais 31/Dez./04 Custo: Terrenos e edifícios (68) Equipamento de transporte (398) Outro equipamento (181) Imobilizado em curso (1 528) (4 318) (2 175) (4 274) Amortizações acumuladas: Terrenos e edifícios (29) Equipamento de transporte (394) Outro equipamento (179) (12) (602) Os movimentos da rubrica Imobilizado corpóreo durante o ano de 2004, para a Fundação, são analisados como segue: Saldo em Aquisições/ Abates Saldo em 01/Jan./04 /dotações 31/Dez./04 Custo: Terrenos e edifícios (68) Equipamento de transporte (282) Outro equipamento (7) Imobilizado em curso (1 528) (1 885) Amortizações acumuladas: Terrenos e edifícios (29) Equipamento de transporte (278) Outro equipamento (7) (314) A rubrica Equipamento de transporte, inclui o montante de 1831 milhares relativo a equipamento adquirido através de financiamento em leasing

16 No termo dos contratos de leasing a Fundação tem a opção de adquirir o equipamento a um preço substancialmente reduzido. Os abates em imobilizado em curso, no montante de , referem-se a transferências para a rubrica Terrenos e edifícios. As amortizações do exercício de 2004 incluem amortizações no montante de que se encontram afectas à rubrica Distribuição e actividades directas (Nota 11). Nota 3 Investimentos Custo: Obrigações Acções Fundos de investimento Contratos a prazo de moeda Compra moeda ( ) ( ) ( ) ( ) Venda moeda Futuros 1 1 Disponibilidades Outros investimentos Justo valor As diferenças entre o valor de aquisição e o justo valor, à data de 31 de Dezembro de 2004, são analisadas como segue: Valor de Justo Valor de Justo aquisição valor aquisição valor Obrigações Acções Fundos de investimento Contratos a prazo de moeda Compra moeda ( ) ( ) ( ) ( ) Venda moeda Futuros 1 (24) 1 (24) Disponibilidades Outros investimentos A 31 de Dezembro de 2004, o valor contabilístico dos outros investimentos é analisado como segue: Consolidado Valor contabilístico Base individual Valor contabilístico Subsidiárias: Partex Oil and Gas (Holdings) Corporation Economic and General Secretariat Limited 33 Interesses petrolíferos e do gás: Acções Adiantamentos Outros investimentos: Fundo NovEnergia Lusenerg Energias Renováveis SGPS, S.A SGAM/4D Global Energy Fund Office Park Expo Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Outros investimentos em imóveis Edifícios Os outros investimentos encontram-se classificados como disponíveis para venda. A diferença entre o valor de aquisição e o justo valor encontra-se registada na rubrica de Reserva de reavaliação da Demonstração das operações e movimentos no fundo de capital. As acções em investimentos em interesses petrolíferos e do gás encontram-se registadas ao valor de mercado conforme referido na política contabilística 1 i). As avaliações reflectem o valor actual líquido dos fluxos de caixa futuros estimados tendo por base pressupostos de mercado. O valor de mercado destes investimentos foi objecto de actualização com referência a 31 de Dezembro de 2004, ascendendo a Reserva de reavaliação a (USD ). A movimentação da referida reserva pode ser analisada com segue:

17 10 3 Euros 10 3 USD Reserva de reavaliação a 31 de Dezembro de Acréscimo da reserva de reavaliação em Diferença cambial em 2004 (39 348) Reserva de reavaliação em 31 de Dezembro de A reserva de reavaliação de 2003 acima referida é apresentada líquida de diferenças cambiais. Em 2001, o Grupo efectuou um investimento de 50 acções no fundo fechado NovEnergia 2010 no montante de Foram efectuados investimentos adicionais de 23 acções no montante de e de 27 acções no montante de em 2003 e 2004, respectivamente. Este fundo encontra-se registado no Luxemburgo e tem como objectivo o investimento em projectos que utilizam energias renováveis como fonte energética e em empresas relacionadas com o seu desenvolvimento. Em 2002, o Grupo efectuou um investimento no montante de 2500 referente a uma participação de 5 por cento na Lusenerg Energias Renováveis SGPS, S.A. Esta empresa detém uma participação maioritária na Generg SGPS, S.A., que produz energia a partir de fontes renováveis. O investimento na Lusenerg Energias Renováveis SGPS, S.A. inclui também suprimentos que se decompõem como segue: Data Montante 10 3 Euros Indexante Spread Taxa actual Julho Euribor 6 meses 1,50% 3,72% Novembro Euribor 6 meses 0,65% 2,87% Maio Euribor 6 meses 0,65% 2,87% Junho Euribor 6 meses 0,65% 2,87% Junho Euribor 6 meses 0,65% 2,87% Novembro Euribor 6 meses 0,65% 2,87% Os suprimentos concedidos em Junho de 2004 no montante de e destinam-se a necessidades de financiamento da sociedade. O reembolso será efectuado em prestações anuais iguais e sucessivas até Dezembro de Os suprimentos efectuados em Julho de 2003 e Maio de 2004, no montante de e , respectivamente, referem-se à primeira e segunda tranche de um contrato de suprimentos no montante global de a utilizar até 2005 e destinam-se a necessidades de financiamento da Generg. O reembolso será efectuado no prazo máximo de 12 anos em prestações anuais iguais e sucessivas com pagamentos a iniciar decorridos quatro anos após cada suprimento. Os suprimentos concedidos em Novembro de 2003 e 2004, no montante de e , destinam-se a necessidades de gestão de tesouraria da Lusenerg. O reembolso será feito em prestações anuais iguais e sucessivas no prazo máximo de oito anos. O Grupo assumiu o compromisso de investir USD no fundo de direito irlandês SGAM/4D Global Energy Fund plc, dos quais 62,2 por cento se encontram subscritos a 31 de Dezembro de Este fundo pretende efectuar investimentos na área da energia. O valor de aquisição deste investimento é de (USD ). Este investimento encontra-se registado ao valor de mercado. Em 2002, a Fundação efectuou um investimento inicial no montante de no fundo Office Park Expo Fundo de Investimento Imobiliário Fechado, equivalente a 25 por cento do capital do fundo. Em 2004, a Fundação efectuou a subscrição do montante de correspondente a 25 por cento do aumento de capital do fundo ocorrido durante O fundo destina-se à aquisição de terrenos, construção e arrendamento ou venda de prédios no Parque das Nações em Lisboa. Este investimento encontra-se registado ao valor de mercado. A rubrica Outros investimentos em imóveis é referente ao investimento no Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Imosocial e no fundo Logística de Distribuição Fundo de Investimento Imobiliário Fechado no montante de e , respectivamente. Estes investimentos encontram-se registados ao valor de mercado. O investimento em edifícios corresponde a um imóvel sito na Av. 5 de Outubro adquirido em

18 Os investimentos estão apresentados líquidos de mais ou menos-valias apuradas de acordo com a política contabilística referida em 1 i). Companhias subsidiárias participações Em 31 de Dezembro de 2004, as companhias subsidiárias incluídas na consolidação de contas da Fundação foram as seguintes: Subsidiárias Sede Capital social Moeda % Actividade económica Participações directas: Partex Oil and Gas (Holdings) Corporation Ilhas Caimão USD 100 a) Economic and General Secretariat Limited* Inglaterra GBP 100 b) Participações indirectas: (através da Partex Oil and Gas (Holdings) Corporation) Participations and Explorations Corporation Panamá USD 100 a) Partex (Oman) Corporation Panamá USD 100 a) Partex Gas Corporation Panamá USD 100 a) Partex (Kazakhstan) Corporation Ilhas Caimão USD 100 a) Partex Services Corporation Panamá USD 100 b) PMO Services, S.A. Liechtenstein CHF 100 b) Partex Brasil Ltda. Brasil BRL 100 a) Partex (Brazil) Corporation Ilhas Caimão USD 100 c) Partex (Algeria) Corporation Ilhas Caimão USD 100 a) (através da Partex Services Corporation) Petroprimo Serviços para a Indústria Petrolífera, S.A. Portugal EUR 100 b) a) Companhias participantes em concessões petrolíferas ou operações contratuais. b) Prestação de serviços. c) Gestora de participações. * Esta empresa participada encontra-se sem actividade. Nota 4 Companhias subsidiárias Base individual Dividendos a receber Empréstimo Saldo da conta corrente Nota 5 Devedores Devedores (interesses petrolíferos) Juros a receber Devedores diversos A rubrica de Devedores diversos inclui o montante de referente ao remanescente a receber pela venda de um imóvel ocorrida no exercício de O valor inicial no montante de será pago em cinco prestações anuais, iguais e sucessivas e com vencimento entre 30 de Junho 2004 e 2008 incidindo sobre o capital em dívida juros compensatórios à taxa de referência do BCE acrescida de um spread de 0,15 por cento. À data de 31 de Dezembro de 2004 encontrava-se liquidada a primeira prestação. Esta rubrica inclui ainda o montante de referente a perdas actuariais e que serão diferidas de acordo com a NIC 19, bem como o custo com os serviços passados no montante de a amortizar em três anos (Nota 7). Nota 6 Passivo corrente e de médio e longo prazo Consolidado Base individual Passivo corrente: Subsídios Credores (interesses petrolíferos) Fornecedores de leasing Credores diversos O saldo da conta de Subsídios corresponde aos subsídios autorizados mas que se encontram por liquidar, por razões não imputáveis à Fundação, à data do Balanço.

19 A rubrica Credores diversos inclui o montante de (2003: ) referente a ganhos actuariais e que serão diferidos de acordo com a NIC 19 (Nota 7) Passivo de médio e longo prazo: Fornecedores de leasing O montante das responsabilidades para com contratos de leasing é analisado como segue: Menos de Entre um ano Menos de Entre um ano um ano e cinco anos um ano e cinco anos Capital Juros Pagamentos No ano de 2004 foram celebrados novos contratos de leasing no montante de Nota 7 Provisões para riscos e encargos Consolidado Base individual Provisão para pensões Outras provisões Provisão para pensões A Fundação assumiu a responsabilidade de pagar aos empregados pensões de reforma por velhice e pensões de reforma por invalidez, nos termos estabelecidos no "Regulamento do Plano de Pensões do Pessoal" (1979) e no "Plano de Pensões" (1997) da Fundação. Estas pensões destinam-se a complementar as pensões atribuídas pela Segurança Social e são determinadas em função do tempo de serviço de cada empregado. Para cobrir esta responsabilidade é constituída uma provisão que representa uma estimativa do capital necessário para pagar os benefícios aos actuais pensionistas e os benefícios futuros a pagar aos empregados actuais. Até 31 de Dezembro de 2002 quaisquer ganhos ou perdas actuariais eram registados na demonstração das operações e movimentos no fundo de capital quando incorridos. A partir de 1 de Janeiro de 2003 os ganhos ou perdas actuariais são registados de acordo com o método do corredor (NIC 19), conforme mencionado na nota 1 p). Os pressupostos utilizados no cálculo das responsabilidades com complementos de reforma com referência a 31 de Dezembro de 2004 e 2003 são analisados como segue: Método actuarial Projected Unit Credit Tábua de mortalidade TV 73/77 Taxa de rentabilidade real de longo prazo face ao crescimento dos salários 2,50% 2,50% Taxa de rentabilidade real de longo prazo face ao crescimento das pensões 3,75% 3,75% Taxa de rendimento do fundo 5,25% 5,25% O número de participantes no fundo pode ser analisado como segue: Activos Pré-reformados Reformados A evolução das responsabilidades com complementos de reforma durante o exercício de 2004 é apresentada como segue: Responsabilidades passadas a 31 de Dezembro de Custo dos serviços correntes Custo dos juros Pensões pagas (14 977) (14 776) Perdas actuariais Custo com os serviços passados Ajustamento cambial (33) Responsabilidades passadas a 31 de Dezembro de Responsabilidades por serviços futuros

20 O reconhecimento das responsabilidades do exercício é analisado como segue: Custo dos serviços correntes Custo dos juros Perdas actuariais Custo com os serviços passados Ajustamento cambial A contrapartida do reconhecimento das responsabilidades é analisada como segue: Demonstrações das operações e movimentos no fundo de capital Reforço da provisão Balanço Proveitos diferidos (Nota 6) 42 Custos diferidos (Nota 5) Custos com os serviços passados a amortizar Saldo em 31 de Dezembro de Os movimentos ocorridos na rubrica Proveitos e custos diferidos relacionados com pensões para o ano de 2004 foram como segue: Proveitos diferidos Base Consolidado individual Custos diferidos Base Consolidado individual Saldo inicial (56) Perdas actuariais do ano Ajustamento cambial 5 Saldo final (9) Consolidado Base individual Limite do corredor Os ganhos e perdas actuariais apurados no ano serão amortizados, no que excede o limite do corredor, pelo período equivalente à média esperada da restante vida activa dos empregados participantes no plano. A rubrica Custos com os serviços passados resulta da inclusão de um participante no fundo de pensões. Este montante será amortizado num período de três anos. Outras provisões As outras provisões respeitam a compromissos com outras entidades governamentais e indemnizações relativas ao termo de contratos de trabalho relativos a trabalhadores no estrangeiro. Os movimentos relativos a outras provisões são analisados como segue: Saldo em 1 de Janeiro de Reforço de outras provisões Anulação de provisões (1 786) Utilização de outras provisões (715) (504) Ajustamento cambial (66) Saldo a 31 de Dezembro de Nota 8 Fundo de capital Consolidado Valores recebidos do Fundador, Calouste Sarkis Gulbenkian Acréscimo ao fundo de capital até ao início do ano respectivo Reserva de reavaliação no início do ano Acréscimo/(decréscimo) da reserva de reavaliação (31 748) Acréscimo/(decréscimo) ao fundo de capital no próprio ano Na rubrica Acréscimo/(decréscimo) ao fundo de capital no próprio ano encontra-se incluído o montante de (2003: ) referente a diferenças cambiais negativas da Reserva de reavaliação. Nota 9 Retorno líquido das actividades petrolíferas Venda de petróleo e gás Custo das vendas ( ) ( ) Outros rendimentos do petróleo

21 Nota 10 Retorno financeiro A política da Fundação visa obter uma taxa de retorno sobre a sua carteira de investimentos, líquida de despesas directas. Esta taxa é acordada anualmente com os gestores responsáveis pelo investimento dos fundos no âmbito de orientações previamente estabelecidas pela Fundação. A desagregação do retorno total atingido em 2004 e 2003 é a seguinte: Juros Dividendos Ganhos realizados na carteira Perdas realizadas na carteira (29 606) (22 320) (29 606) (22 320) Reavaliação dos investimentos Custos directos (6 727) (5 679) (6 012) (5 658) Nota 11 Distribuição e actividades directas A repartição pelos fins estatutários da Fundação, de acordo com o método do Custeio Total, é a seguinte: Arte Beneficência Ciência Educação Nota 12 Despesas com o pessoal Conselho de Administração Ordenados e salários Encargos sobre remunerações Outros custos com o pessoal O número de efectivos é analisado como segue: Conselho de Administração Pessoal Nota 13 Custos de reestruturação Em 31 de Dezembro de 2003, o montante apresentado nesta rubrica é referente aos custos suportados pela Fundação relativos ao pagamento de reformas antecipadas e rescisões de contratos. Nota 14 Outras receitas Venda de edições Venda de bilhetes Comparticipação de outras entidades Outras Em anos anteriores foi periodificado nas contas do Grupo o montante de para fazer face à cobertura de um potencial custo com um investimento. Tendo-se confirmado que este custo não será incorrido, o Grupo efectuou a anulação deste montante durante 2004, pelo que este efeito encontra-se registado na rubrica Outras no Consolidado. Em 2003, a rubrica Outras inclui o montante de referente à mais-valia líquida apurada na venda de um imóvel. Em 2003, esta rubrica inclui ainda o valor de recebido do fundo Gulbenkian Annuities Fund

22 Nota 15 Instrumentos financeiros a) Valor de mercado dos instrumentos financeiros Os activos financeiros da Fundação incluem os saldos de caixa e equivalentes, devedores, periodificações e investimentos. Os passivos financeiros da Fundação incluem os saldos de credores para com terceiros e para com empresas do Grupo. As políticas contabilísticas para os activos e passivos financeiros encontram-se descritas na nota 1. b) Risco financeiro (i) Risco de crédito A Fundação encontra-se exposta a perdas relacionadas com o risco de crédito na eventualidade do não cumprimento por parte da contraparte em investimentos financeiros e devedores. O Conselho de Administração considera que as situações de risco de crédito encontram-se identificadas e devidamente provisionadas no Balanço da Fundação. (ii) Risco de taxa de juro O risco de taxa de juro encontra-se limitado às variações nas taxas de juro praticadas nos mercados financeiros. (iii) Risco cambial Os investimentos em moeda estrangeira encontram-se parcialmente cobertos por contratos a prazo de moeda com vista à cobertura do risco cambial da moeda. Nota 16 Contingências Até 31 de Dezembro de 2004 diversos bancos emitiram performance guarantees no montante de (USD ) relativamente a compromissos assumidos pelas concessões no Brasil.

23 Relatório dos Auditores Examinámos as demonstrações financeiras que compreendem os balanços individuais e consolidados da Fundação Calouste Gulbenkian em 31 de Dezembro de 2004, bem como as demonstrações dos resultados e dos fluxos de caixa individuais e consolidados do exercício findo naquela data e as notas explicativas. O nosso exame foi realizado de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria. Responsabilidade do Conselho de Administração e dos Auditores A elaboração das demonstrações financeiras é da responsabilidade do Conselho de Administração. A nossa responsabilidade é a de expressarmos uma opinião sobre essas demonstrações financeiras, baseada na nossa auditoria. Bases de Opinião As Normas Internacionais de Auditoria requerem que a auditoria seja planeada e executada de forma a obtermos razoável segurança sobre se as demonstrações financeiras, individuais e consolidadas, contêm ou não distorções materialmente relevantes. Uma auditoria inclui a verificação, por amostragem, da evidência de suporte dos valores e informações constantes das referidas demonstrações financeiras, e a avaliação das estimativas e juízos significativos utilizados pelo Conselho de Administração na preparação e apresentação das mesmas. Uma auditoria inclui também a apreciação sobre se os princípios contabilísticos adoptados são adequados, tendo em conta as circunstâncias, bem como a forma de apresentação das demonstrações financeiras. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base razoável para a emissão da nossa opinião sobre as demonstrações financeiras referidas. Opinião Em nossa opinião, as citadas demonstrações financeiras representam, de modo apropriado, em todos os aspectos materialmente relevantes, a situação financeira individual e consolidada da Fundação Calouste Gulbenkian, em 31 de Dezembro de 2004, bem como os resultados das suas operações e os fluxos de caixa individuais e consolidados referentes ao exercício findo nessa data, de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro. Lisboa, 5 de Maio de 2005 KPMG

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