HL396 Língua Portuguesa IV Segunda avaliação

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "HL396 Língua Portuguesa IV Segunda avaliação"

Transcrição

1 HL396 Língua Portuguesa I egunda avaliação prof. Luiz Arthur Pagani 27 de janeiro de (40 pontos) Recorrendo aos testes de constituência e de acarretamento, justique a classicação do verbo atirar, em, ou como verbo transitivo direto ou como verbo bitransitivo (direto e indireto). Apresente as três distribuições de constituintes para essa sentença. Resposta: A partir da sentença, através dos testes de constituência, podemos constatar que,, e são constituintes coesos, pois permitem clivagens como: Foi quem. Foi que. Foi que. Foi que. P observação da última sentença, constata-se principalmente que, em alguma distribuição sintática, é um constituinte coeso. Nesta distribuição, com formando um constituinte imediato, o verbo atirar precisa ser considerado um verbo transitivo direto, e não um verbo bitransitivo; caso contrário, ele teria um papel temático a oferecer para seu objeto direto, mas não haveria na presente conguração sintática nenhum P para agir como objeto indireto (já que o P faz parte do N que é objeto direto), como se vê na árvore abaixo. N N N P Aplicando os testes de acarretamento, a verdade da sentença, sob essa análise sintática, acarretaria a verdade de a pedra foi atirada por. Conrmando a constatação de que a pedra recebe o papel temático atribuído por atirar atribui a seu objeto direto. Nos concentrando agora nas duas sentenças do meio da lista das clivadas, quando e são constituintes independentes, não ca claro se é um complemento ou um 1

2 adjunto. No entanto, recorrendo ao teste de acarretamento observamos que a verdade da sentença pode nos obrigar à verdade de duas sentenças completamente diferentes: isso ( atirar a pedra) aconteceu ou (a pedra) atingiu o lago. Como as ações sempre precisam se realizar em algum lugar, considera-se isso uma característica que não é especicada pelo verbo já o fato da pedra ter ido terminar é considerado uma especicação lexical de atirar. (O contrário acontece com verbos com ir, que especicam lexicalmente um local de partida e outro de chegada; mas essa é outra questão.) Quando o verbo atirar especica um local como alvo do arremesso, o N que identica esse alvo vai receber o papel temático atribuído ao objeto indireto e terá seu caso atribuído p preposição (já que o acusativo do verbo já foi atribuído ao N na posição de objeto direto). Essa conguração sintática pode ser representada por alguma das duas árvores seguintes. N N P N ' P N Assim, agora o verbo atirar precisa ser classicado como verbo bitransitivo (transitivo direto e indireto). Finalmente, quando é responsável por determinar a localização espacial na qual ocorre a ação de atirar, esse constituinte não recebe seu papel temático do verbo, e portanto não pode ser seu objeto indireto. (ua única alternativa é receber da própria preposição não apenas o caso, mas também o seu papel temático; mas essa também já é uma outra questão.) Portanto, não pode ser considerado um complemento, e sim um adjunto, de forma que só lhe resta a classicação de adjunto adverbial, como se vê na árvore abaixo. Neste caso, o verbo atirar funciona novamente como um verbo transitivo direto (já que não tem objeto indireto, apenas direto). 2

3 P N N 2. (30 pontos) egundo José Carlos de Azeredo (Iniciação à intaxe do Português, Rio de Janeiro: Zahar, 1990, p. 36): as palavras do português se agrupam, primeiro, consoante um critério morfo-semântico, em quatro classes: nome, verbo, pronome e conectivo. As três primeiras classes são constituídas basicamente de palavras variáveis, a última de palavras invariáveis. O verbo distingue-se no grupo, nessa primeira divisão, pelo paradigma exional em que se enquadra (apresenta variação modo-temporal e número-pessoal). O nome e o pronome, por sua vez, são variáveis em gênero e número, exprimíveis numa e noutra classe pelo mesmo mecanismo exional. A distinção entre eles repousa, de um lado, na natureza da signicação, e de outro, em certas propriedades morfo-sintáticas exclusivas do pronome (formas distintas para diferentes pessoas e funções). emanticamente, o nome `nomeia' os seres, permitindo que o locutor e o ouvinte os designem sem o reforço da situação ou do contexto verbal ou situacional: quem diz `aqu roupa estava na minha gaveta', só está particularizando `roupa' e `gaveta' em função de uma situação. Do ponto de vista da autonomia da intaxe, como estudamos durante esse semestre, o que há de bom e de ruim nesses comentários? Use exemplos como estudar é importante para melhorar de vida, a ação intempestiva dos bandidos motivou a reação da polícia e se levantou rapidamente para conferir a acuidade dos comentários. Observe que o autor não menciona adjetivos, advérbios, preposições ou conjunções; s poderiam integrar alguma das classes propostas ou pertenceriam a outras além das apresentadas? Resposta: De acordo com o ponto de vista da autonomia da sintaxe, era de se esperar que as observações e as explicações sintáticas recorressem exclusivamente a critérios sintáticos. Isso evidentemente não ocorre na exposição de José Carlos de Azeredo quando, logo no início da citação, diz que o critério de classicação das palavras é morfo-semântico. Para a classicação sintática, informações morfológicas e semânticas não deveriam ser pertinentes. Mesmo quando a modicação morfológica é evidentemente pertinente para a sintaxe (como a exão do verbo em número e pessoa mas não em tempo, aspecto e modo e a exão nominal em número e pessoa), o que é relevante para a sintaxe não é a modicação morfológica em si, mas sim a condordância que duas ou mais expressões apresentam no encadeamento sintagmático. Assim, mais importante do que dizer que o verbo exiona em núnero e pessoa seria identicar que ele apresenta concordância com o sintagma nominal que ocupar a posição de sujeito. Dizer que o nome `nomeia' os seres é ainda mais grave, porque além de ser um tautologia nada informativa, não é suciente para distinguir nomes de pronomes: mesmo que substituíssemos todos os supostos pronomes da sentença aqu roupa estava na minha gaveta, como em a roupa estava na gaveta, as coisas designadas por a roupa e a gaveta ainda precisariam de um reforço da situação ou do contexto verbal. Ou seja, s ainda teriam as características atribuídas aos pronomes. Ela também não é suciente para reconhecer usos nominais dos verbos, como na sentença estudar é importante para melhorar de vida, na qual estudar é uma forma verbal ocupando a posição de sujeito da sentença, mas não nomeia nenhum ser, e sim uma atitude. 3

4 obre a omissão de classes como a dos adjetivos, dos advérbios, das preposições e das conjunções, é importante observar que em uma sentença como a ação intempestiva dos bandidos motivou a reação da polícia, a palavra intempestiva não pode ser classicada como verbo (já que não apresenta o paradigma exional dos verbos), nem como nome ou pronome (já que não nomeia nada, apesar de apresentar o paradigma de felxão nominal); conectivo também não é, porque não conecta nada. Na mesma sentença, por outro lado, as palavras dos e da poderiam ser inicialmente classicadas como conectivos, porque s interligam a ação intempestiva com bandidos e a reação como polícia, respectivamente; no entanto, s parecem claramente apresentar marcas de exão nominal (mais do que isso, no que concerne à sintaxe, concordância nominal): se ao invertéssemos de posição bandidos e polícia, a sentença precisaria ser a ação intempestiva da polícia motivou a reaçãoi dos bandidos; ou seja, dos e da concordam com o sintagma nominal que os complementam. Por sua vez, em estudar é importante para melhorar de vida, a classicação de para como conectivo (rcionando importante, um adjetivo, e melhorar de vida, um sintagma verbal ou sentença com sujeito elidido no innitivo) é interessante para captar a ambivalência sintática desta palavra, que também pode aparecer em outra função conectiva: na sentença deu um livro para Maria, para estaria conectando um sintagma nominal (Maria) a um verbo (deu). 3. (30 pontos) Em seu livro Análise intática (Teoria Geral e Descrição do Português) ão Paulo: Ática, 1989, ps Miriam Lemle defende que, em fala baixo e tem estudado estes problemas, baixo e estudado são advérbios; e não adjetivo e particípio passado, respectivamente. Isso ca claro na árvore que apresenta para a segunda sentença, reproduzida abaixo. N tem N estudado Det N estes problemas Aplicando a teoria aprendida neste curso, identique as motivações para se apontar esta estrutura como um problema e postular que aqus palavras sejam advérbios, e não construções adjetivais funcionando como adjunto adverbial. (Lembre-se que em caminhou lentamente e caminhou de forma lenta temos um advérbio e um sintagma preposicionado cumprindo a mesma função em rção a caminhou. Observe a agramaticalidade de * tem lentamente e * fala baixo estes problemas.) Resposta: Aplicando os teste de gramaticalidade nestas sentenças, podemos observar que baixo e estudado, apesar de compartilharem sua forma adjetvos, eles não apresentam uma característica típica dos adjetivos: a da concordância nominal. Percebemos isso trocando o gênero e o número dos sujeitos daqus sentenças: (1) ele falou baixo (2) s/eles falaram baixo (3) ele tem estudado estes problemas (4) s/eles têm estudado estes problemas 4

5 Assim, constata-se que baixo e estudado não sofrem concordância com o sujeito (nem este último com estes problemas). Na verdade, aplicando testes de constituência, observamos que baixo e estudado podem acompanhar falar e estudar na clivagem: (5) foi falar baixo aquilo que fez (6) foi falar aquilo que fez baixo (7) * foi baixo aquilo que falou (diferente de foi `baixo' aquilo que falou) (8) foi baixo como falou (9) é estudar estes problemas aquilo que tem feito (10) é estudar aquilo que tem feito com estes problemas (11) são estes problemas aquilo que tem tem estudado Além disso, a comparação com advérbios incontestáveis, como lentamente, em falou lentadamente, que apresentam a mesma distribuição, reforça essa idéia de que baixo e tem estudado se parecem com advérbios: (12) foi lentamente como falou No entanto, esta solução não é completamente satisfatória, porque se baixo e estudado fossem advérbios como lentamente, segundo a sugestão da autora, eles deveriam poder substituir ser substituídos uns pelos outros nas mesmas sentenças; mas não é o que ocorre, como se pode observar p agramaticalidade das sentenças mencionadas no enunciado da questão: (13) * tem lentamente (14) * fala baixo estes problemas (pelo menos na conguração em que baixo estes problemas teria que ser um constituinte único) N N tem lentamente fala baixo Det N N estes problemas (Uma alternativa para se contornar esse problema seria manter a idéia de que baixo e estudado continuam sendo adjetivos, constituindo sintagmas adjetivais; e nestes casos eles estariam ocupando uma posição sintática cuja função é a de adjunto adverbial. Como essa posição não está sujeita a concordância nominal, a escolha da forma não-marcada para um adjetivo não sujeito à concordância parece natural.) 5

Funções gramaticais: Exercícios. Luiz Arthur Pagani (UFPR)

Funções gramaticais: Exercícios. Luiz Arthur Pagani (UFPR) Funções gramaticais: Exercícios (UFPR) 1 1. Justique como podemos classicar Maria e cantou, na sentença Maria cantou, respectivamente como substantivo (nome) e verbo. A sentença Maria cantou é uma das

Leia mais

TIPOS DE SINTAGMAS E REPRESENTAÇÕES ARBÓREAS FUNDAMENTOS DE SINTAXE APOIO PEDAGÓGICO 23/05/2018 SAULO SANTOS

TIPOS DE SINTAGMAS E REPRESENTAÇÕES ARBÓREAS FUNDAMENTOS DE SINTAXE APOIO PEDAGÓGICO 23/05/2018 SAULO SANTOS TIPOS DE SINTAGMAS E REPRESENTAÇÕES ARBÓREAS FUNDAMENTOS DE SINTAXE APOIO PEDAGÓGICO 23/05/2018 SAULO SANTOS PROGRAMA DA AULA 1. Tipos de sintagma 2. Sintagmas lexicais 3. Representações arbóreas de sintagmas

Leia mais

Apresentação 11 Lista de abreviações 13. Parte I: NATUREZA, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM

Apresentação 11 Lista de abreviações 13. Parte I: NATUREZA, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM Sumário Apresentação 11 Lista de abreviações 13 Parte I: NATUREZA, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM O homem, a linguagem e o conhecimento ( 1-6) O processo da comunicação humana ( 7-11) Funções da

Leia mais

Funções gramaticais: Complemento e adjunto. Luiz Arthur Pagani (UFPR)

Funções gramaticais: Complemento e adjunto. Luiz Arthur Pagani (UFPR) Funções gramaticais: Complemento e adjunto (UFPR) 1 1 Tradição gramatical termos essenciais termos acidentais: intaxe: um adjunto é um `elemento opcional', enquanto um complemento é um `elemento obrigatório'.[2,

Leia mais

Sumarizando: o que é uma língua. Métodos para seu estudo...44

Sumarizando: o que é uma língua. Métodos para seu estudo...44 sumário APRESENTAÇÃO...13 1. O que se entende por língua Estudando a língua portuguesa...17 1.1 O Vocabulário: nascimento e morte das palavras. Consultando um dicionário...20 1.2 A Semântica: o sentido

Leia mais

Funções gramaticais: Objeto direto e indireto. Luiz Arthur Pagani (UFPR)

Funções gramaticais: Objeto direto e indireto. Luiz Arthur Pagani (UFPR) Funções gramaticais: Objeto direto e indireto (UFPR) 1 1 Tradição gramatical termos essenciais, mas condicionados ao verbo: Objeto direto é o complemento transitivo direto, ou seja, o complemento que normalmente

Leia mais

Um problema formal na interpretação dos sintagmas preposicionados. Luiz Arthur Pagani (UFPR)

Um problema formal na interpretação dos sintagmas preposicionados. Luiz Arthur Pagani (UFPR) Um problema formal na interpretação dos sintagmas preposicionados Luiz Arthur Pagani (UFPR) 1 1 Introdução Diculdade em relação à interpretação dos sintagmas preposicionados que não recebeu muita atenção

Leia mais

APOIO PEDAGÓGICO AO NÚCLEO COMUM

APOIO PEDAGÓGICO AO NÚCLEO COMUM APOIO PEDAGÓGICO AO NÚCLEO COMUM GRAMÁTICA TRADICIONAL SINTAXE II: TERMOS INTEGRANTES E TERMOS ACESSÓRIOS Tutora: Ariana de Carvalho TERMOS INTEGRANTES A nomenclatura está relacionada com a função dos

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A FUNÇÃO SINTÁTICA DE ATRIBUTO Antônio Sérgio Cavalcante da Cunha (UERJ; UNESA)

REFLEXÕES SOBRE A FUNÇÃO SINTÁTICA DE ATRIBUTO Antônio Sérgio Cavalcante da Cunha (UERJ; UNESA) DEPARTAMENTO DE LETRAS REFLEXÕES SOBRE A FUNÇÃO SINTÁTICA DE ATRIBUTO Antônio Sérgio Cavalcante da Cunha (UERJ; UNESA) sergio03@ism.com.br INTRODUÇÃO O presente artigo pretende fazer uma reflexão sobre

Leia mais

Evento: Concurso Público para Provimento de Cargo Técnico-Administrativo em Educação Edital N 144/2016 PARECER

Evento: Concurso Público para Provimento de Cargo Técnico-Administrativo em Educação Edital N 144/2016 PARECER UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV Evento: Concurso Público para Provimento de Cargo Técnico-Administrativo em Educação Edital N 144/2016 PARECER A Comissão Examinadora da Prova

Leia mais

PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADA PLANIFICAÇÃO A MÉDIO PRAZO. Ano Letivo 2012/2013. Disciplina de Língua Portuguesa-8ºano-Turma 1

PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADA PLANIFICAÇÃO A MÉDIO PRAZO. Ano Letivo 2012/2013. Disciplina de Língua Portuguesa-8ºano-Turma 1 PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADA PLANIFICAÇÃO A MÉDIO PRAZO Ano Letivo 2012/2013 Disciplina de Língua Portuguesa-8ºano-Turma 1 C UNIDADE: TEXTOS NARRATIVOS DOMÍNIOS OUVIR/FALAR: Participar em situações

Leia mais

AULA 11. Sintaxe da oração e do período MINISTÉRIO DA FAZENDA

AULA 11. Sintaxe da oração e do período MINISTÉRIO DA FAZENDA AULA 11 Sintaxe da oração e do período MINISTÉRIO DA FAZENDA Professor Marlus Geronasso Frase, período e oração Frase é todo enunciado suficiente por si mesmo para estabelecer comunicação. Expressa juízo,

Leia mais

Sumário. Apresentação. Parte 1 Período simples 1 Quadro geral dos termos da oração 3 Frase, oração e período 3

Sumário. Apresentação. Parte 1 Período simples 1 Quadro geral dos termos da oração 3 Frase, oração e período 3 Sumário Prefácio Apresentação XIII XV Parte 1 Período simples 1 Quadro geral dos termos da oração 3 Frase, oração e período 3 1. Tipologia do sujeito 6 Método para identificar o sujeito 6 Sujeito simples

Leia mais

Capítulo1. Capítulo2. Índice A LÍNGUA E A LINGUAGEM O PORTUGUÊS: uma língua, muitas variedades... 15

Capítulo1. Capítulo2. Índice A LÍNGUA E A LINGUAGEM O PORTUGUÊS: uma língua, muitas variedades... 15 Capítulo1 Capítulo2 A LÍNGUA E A LINGUAGEM............................................. 9 Linguagem: aptidão inata.............................................. 10 Funções.............................................................

Leia mais

Língua Portuguesa 8º ano

Língua Portuguesa 8º ano Escutar para Aprender e Construir Conhecimento Tipologia textual: texto conversacional. Variação e normalização linguística. Língua padrão (traços específicos). Língua Portuguesa 8º ano Conteúdos 1º Período

Leia mais

ESTRUTURA DE CONSTITUINTES FUNDAMENTOS DE SINTAXE APOIO PEDAGÓGICO 02/05/2018 SAULO SANTOS

ESTRUTURA DE CONSTITUINTES FUNDAMENTOS DE SINTAXE APOIO PEDAGÓGICO 02/05/2018 SAULO SANTOS ESTRUTURA DE CONSTITUINTES FUNDAMENTOS DE SINTAXE APOIO PEDAGÓGICO 02/05/2018 SAULO SANTOS PROGRAMA DA AULA 1. O que é um sintagma? 2. Estrutura de constituintes 3. Evidências para a estrutura de constituintes

Leia mais

GRAMATICAIS OU DE PALAVRAS REVISÃO

GRAMATICAIS OU DE PALAVRAS REVISÃO CLASSES GRAMATICAIS OU DE PALAVRAS REVISÃO CLASSIFICAÇÃO A morfologia está agrupada em dez classes, denominadas classes de palavras ou classes gramaticais. São elas: Substantivo Artigo Adjetivo Numeral

Leia mais

Aula10 OUTRAS ESTRUTURAS ORACIONAIS POR SUBORDINAÇÃO

Aula10 OUTRAS ESTRUTURAS ORACIONAIS POR SUBORDINAÇÃO Aula10 OUTRAS ESTRUTURAS ORACIONAIS POR SUBORDINAÇÃO META Apresentar construções oracionais subordinadas por infinitivo, gerúndio, subjuntivo e indicativo. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá:

Leia mais

GRAMÁTICA MODERNA DA LÍNGUA PORTUGUESA

GRAMÁTICA MODERNA DA LÍNGUA PORTUGUESA GRAMÁTICA MODERNA DA LÍNGUA PORTUGUESA Sumário Capítulo 1 O ESTUDO DAS PALAVRAS Lição 1 Fonética 1.1. Fonema e letra 1.2. Divisão dos fonemas 1.3. Classificação dos fonemas 1.4. Encontro vocálico 1.5.

Leia mais

Aula 09 PALAVRA SE. VOZ PASSIVA Sujeito agente Agente da passiva. VOZ ATIVA Objeto direto Sujeito paciente

Aula 09 PALAVRA SE. VOZ PASSIVA Sujeito agente Agente da passiva. VOZ ATIVA Objeto direto Sujeito paciente Página1 Curso/Disciplina: Português para Concursos Aula: Pronomes e colocação pronominal: a palavra se 09 Professor (a): André Moraes Monitor (a): Luis Renato Ribeiro Pereira de Almeida Aula 09 PALAVRA

Leia mais

ANO LETIVO 2018/2019

ANO LETIVO 2018/2019 ANO LETIVO 2018/2019 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Ensino Básico 2º CICLO Ano: 5º Disciplina: Português Domínios e Competências Nucleares da Língua Aprendizagens Essenciais: Conhecimentos e capacidades Descritores

Leia mais

Adjetivos e advérbios

Adjetivos e advérbios Adjetivos e advérbios Adjetivo Palavra pertencente a uma classe aberta de palavras. Varia em género, número e em grau. É o núcleo do grupo adjetival. Adjetivo relacional Deriva de uma base nominal e, tipicamente,

Leia mais

Período Composto por Subordinação

Período Composto por Subordinação Período Composto por Subordinação Todo período composto por subordinação contém uma oração principal, acompanhada de uma ou mais orações subordinadas. A oração principal é a que encerra o sentido fundamental

Leia mais

Bárbara da Silva. Português. Aula 52 Adjunto adnominal

Bárbara da Silva. Português. Aula 52 Adjunto adnominal Bárbara da Silva Português Aula 52 Adjunto adnominal Adjunto Adnominal É o termo que determina, especifica ou explica um substantivo. O adjunto adnominal possui função adjetiva na oração, a qual pode ser

Leia mais

Bárbara da Silva. Português. Aula 37 Preposições I

Bárbara da Silva. Português. Aula 37 Preposições I Bárbara da Silva Português Aula 37 Preposições I Preposição - Preposição é a palavra que estabelece uma relação entre dois ou mais termos da oração. - Essa relação é do tipo subordinativa, ou seja, entre

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV Questão: 01 A questão de número 1 pede a complementação da seguinte frase iniciada em seu enunciado: A ideia central e a argumentação do texto se baseiam numa relação de.... A alternativa que complementa

Leia mais

O ESTUDO DAS PALAVRAS

O ESTUDO DAS PALAVRAS Sumário Capítulo 1 O ESTUDO DAS PALAVRAS Lição 1 Fonética...3 1.1. Fonema e letra... 3 1.2. Divisão dos fonemas... 3 1.3. Classificação dos fonemas... 5 1.4. Encontro vocálico... 6 1.5. Encontro consonantal...

Leia mais

6 CLASSES E FUNÇÕES (SUBSTANTIVO)

6 CLASSES E FUNÇÕES (SUBSTANTIVO) Aula 6 CLASSES E FUNÇÕES (SUBSTANTIVO) META Explicar as relações entre as classes e as funções sintáticas; Expor a morfossintaxe do substantivo e suas funções sintáticas. OBJETIVOS Ao final desta aula

Leia mais

CAPÍTULO 1 O ESTUDO DAS PALAVRAS

CAPÍTULO 1 O ESTUDO DAS PALAVRAS Índice CAPÍTULO 1 O ESTUDO DAS PALAVRAS LIÇÃO 1 FONÉTICA...3 1.1. Fonema e letra... 3 1.2. Divisão dos fonemas... 3 1.3. Classificação dos fonemas... 4 1.4. Encontro vocálico... 5 1.5. Encontro consonantal...

Leia mais

Concordância nominal no português através de Gramáticas de Estrutura Sintagmática

Concordância nominal no português através de Gramáticas de Estrutura Sintagmática Concordância nominal no português através de Gramáticas de Estrutura Sintagmática Luiz Arthur Pagani (UFPR) Resumo As principais expressões nos sintagmas nominais do português (substantivos, determinantes

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS

CLASSIFICAÇÃO DAS CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS CLASSIFICAÇÃO DAS CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS CAUSAIS Principais conjunções causais: porque, visto que, já que, uma vez que, como (= porque). Exemplos: - Não pude comprar o CD porque estava em falta. - Ele

Leia mais

Há dois sintagmas essenciais: o sintagma nominal (SN), cujo núcleo é um nome ou palavra que seja equivalente; e o sintagma verbal (SV) cujo núcleo é

Há dois sintagmas essenciais: o sintagma nominal (SN), cujo núcleo é um nome ou palavra que seja equivalente; e o sintagma verbal (SV) cujo núcleo é Há dois sintagmas essenciais: o sintagma nominal (SN), cujo núcleo é um nome ou palavra que seja equivalente; e o sintagma verbal (SV) cujo núcleo é uma forma verbal. Existem também o sintagma adjetival

Leia mais

PORTUGUÊS. Relação aula x conteúdo

PORTUGUÊS. Relação aula x conteúdo CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DAS AULAS CURSO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFCCE) - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - REGULAR Poderá haver substituições de professores, ficando a critério da coordenação pedagógica

Leia mais

Professora Patrícia Lopes

Professora Patrícia Lopes Professora Patrícia Lopes É a junção entre a morfologia e a sintaxe. Trata-se de duas partes da gramática que apesar de estarem envolvidas entre si, constituem-se de particularidades distintas. A morfologia

Leia mais

Adjunto adnominal Complemento nominal

Adjunto adnominal Complemento nominal PORTUGUÊS aula Adjunto adnominal Complemento nominal Complemento COMPLEMENTO NOMINAL nominal TERMO QUE COMPLETA O SENTIDO DE UM SUBSTANTIVO ABSTRATO, ADJETIVO OU ADVÉRBIO. SEMPRE INICIADO POR UMA PREPOSIÇÃO.

Leia mais

PORTUGUÊS III Semestre

PORTUGUÊS III Semestre Universidad Nacional Autónoma de México Facultad de Filosofía y Letras Colegio de Letras Modernas Letras Portuguesas PORTUGUÊS III Semestre 2019-1 Profa. Cristina Díaz Padilla Horário: segunda a sexta

Leia mais

Oralidade. Texto narrativo, descrição. Compreensão oral, exposição oral. Leitura e Escrita Educação Literária

Oralidade. Texto narrativo, descrição. Compreensão oral, exposição oral. Leitura e Escrita Educação Literária 1º Período (67aulas, aproximadamente) Escola Básica 2.3 Martim de Freitas PORTUGUÊS /Planificação anual 5ºano, de acordo com as metas: conteúdos essenciais a trabalhar com os alunos. O programa homologado

Leia mais

Classes gramaticais: Verbo e nome. Luiz Arthur Pagani (UFPR)

Classes gramaticais: Verbo e nome. Luiz Arthur Pagani (UFPR) Classes gramaticais: erbo e nome (UFPR) 1 1 Introdução Já vimos que numa árvore se representam três tipos de informação: Estrutura de constituintes (dominância) Ordenamento linear (precedência) Categoria

Leia mais

O ESTUDO DO VOCABULÁRIO

O ESTUDO DO VOCABULÁRIO Sumário Capítulo 1 O ESTUDO DO VOCABULÁRIO Lição 1 Fonética...3 1.1. Fonema e Letra... 3 1.2. Divisão dos Fonemas... 3 1.3. Classificação dos fonemas... 5 1.4. Encontro Vocálico... 7 1.5. Encontro Consonantal...

Leia mais

A morfologia divide as palavras em classes gramaticais; já a sintaxe estuda a função das palavras dentro de um contexto oracional.

A morfologia divide as palavras em classes gramaticais; já a sintaxe estuda a função das palavras dentro de um contexto oracional. Patrícia Lopes É a junção entre a morfologia e a sintaxe. Trata-se de duas partes da gramática que apesar de estarem envolvidas entre si, constituem-se de particularidades distintas. A morfologia divide

Leia mais

OS DIFERENTES CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE PALAVRAS EM GRAMÁTICAS ESCOLARES

OS DIFERENTES CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE PALAVRAS EM GRAMÁTICAS ESCOLARES OS DIFERENTES CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE PALAVRAS EM GRAMÁTICAS ESCOLARES Maria Luiza Casado Silva casadoluiza01@gmail.com Luana Lima Cabral da Silva luannnalima78@gmail.com Universidade

Leia mais

Funções do substantivo. Sujeito Objeto direto Objeto indireto Complemento nominal Predicativo Aposto

Funções do substantivo. Sujeito Objeto direto Objeto indireto Complemento nominal Predicativo Aposto Funções do substantivo Sujeito Objeto direto Objeto indireto Complemento nominal Predicativo Aposto Orações desenvolvidas São introduzidas por uma conjunção integrante (que,se); ou introduzidas por pronome

Leia mais

Comentário: Comentário:

Comentário: Comentário: 4 Por iminente, (L.79), entende-se (A) importante. (B) próximo. (C) insigne. (D) conspícuo. (E) impelente. A questão aborda a significação da palavra dentro do contexto, o que tem sido muito frequente

Leia mais

Curso: Letras Português/Espanhol. Disciplina: Linguística. Docente: Profa. Me. Viviane G. de Deus

Curso: Letras Português/Espanhol. Disciplina: Linguística. Docente: Profa. Me. Viviane G. de Deus Curso: Letras Português/Espanhol Disciplina: Linguística Docente: Profa. Me. Viviane G. de Deus AULA 2 1ª PARTE: Tema 2 - Principais teóricos e teorias da Linguística moderna Formalismo x Funcionalismo

Leia mais

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...9. O ESTUDO DO SIGNIFICADO NO NÍVEL DA SENTENÇA...13 Objetivos gerais do capítulo...13 Objetivos de cada seção...

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...9. O ESTUDO DO SIGNIFICADO NO NÍVEL DA SENTENÇA...13 Objetivos gerais do capítulo...13 Objetivos de cada seção... SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...9 O ESTUDO DO SIGNIFICADO NO NÍVEL DA SENTENÇA...13 Objetivos gerais do capítulo...13 Objetivos de cada seção...13 1. O objeto da Semântica...14 2. Anomalia, ambiguidade e interface

Leia mais

Escola Básica 2.3 Martim de Freitas PORTUGUÊS Planificação anual 5ºano. Excerto informativo; excerto narrativo; excerto descritivo; excerto fílmico.

Escola Básica 2.3 Martim de Freitas PORTUGUÊS Planificação anual 5ºano. Excerto informativo; excerto narrativo; excerto descritivo; excerto fílmico. 1º Período (13 semanas) Escola Básica 2.3 Martim de Freitas PORTUGUÊS Planificação anual 5ºano Metas Oralidade Conteúdos Excerto informativo; excerto narrativo; excerto descritivo; excerto fílmico. Leitura

Leia mais

Introdução à Morfologia

Introdução à Morfologia Introdução à Morfologia APOIO PEDAGÓGICO Prof. Cecília Toledo ceciliavstoledo@gmail. com O que é a morfologia? Morfologia e a parte da gramática que descreve a forma das palavras. Ou ainda: morfologia

Leia mais

Orações subordinadas substantivas e adjetivas

Orações subordinadas substantivas e adjetivas Orações subordinadas substantivas e adjetivas Sintaxe do período simples Os termos podem ser compostos por: Substantivos (Sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo do sujeito, complemento nominal

Leia mais

Antes de iniciar as respostas, faça uma leitura completa da avaliação. Lembre-se:

Antes de iniciar as respostas, faça uma leitura completa da avaliação. Lembre-se: 9º Rasuras serão consideradas erro! Não use corretivo! Não abrevie palavras! Utilize apenas caneta de tinta azul ou preta! Responda ao que foi solicitado de forma coerente e coesa. Boa Sorte! Dar o conceito

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA. Professora Rosane Reis. MÓDULO 12 Sintaxe V

LÍNGUA PORTUGUESA. Professora Rosane Reis. MÓDULO 12 Sintaxe V LÍNGUA PORTUGUESA Professora Rosane Reis MÓDULO 12 Sintaxe V CONCORDÂNCIA NOMINAL Consiste no estudo de relações entre adjetivo e substantivo, pronome e substantivo, artigo e substantivo, numeral e substantivo.

Leia mais

FUNÇÕES SINTÁTICAS. Ficha 2 FUNÇÕES SINTÁTICAS A NÍVEL DA FRASE. 1. Sujeito. Classificação do sujeito

FUNÇÕES SINTÁTICAS. Ficha 2 FUNÇÕES SINTÁTICAS A NÍVEL DA FRASE. 1. Sujeito. Classificação do sujeito FUNÇÕES SINTÁTICAS FUNÇÕES SINTÁTICAS A NÍVEL DA FRASE Caderno de atividades e avaliação contínua ficha 2 1. Sujeito A função sintática de sujeito é desempenhada pelo constituinte da frase que controla

Leia mais

Diagramas em árvore. Luiz Arthur Pagani (UFPR)

Diagramas em árvore. Luiz Arthur Pagani (UFPR) Diagramas em árvore (UFPR) 1 1 Introdução Uma árvore representa três tipos de informação: Estrutura de constituintes (ramos da árvore) Categoria dos constituintes (rótulos nos nós da árvore) Ordenamento

Leia mais

Drummond escreveu poemas e entrou para a história.

Drummond escreveu poemas e entrou para a história. Conjunção Pode-se definir a conjunção como um termo invariável, de natureza conectiva que pode criar relações de sentido (nexos) entre palavras ou orações. Usualmente, as provas costumam cobrar as relações

Leia mais

Oração subordinada: substantiva relativa e adjetiva relativa

Oração subordinada: substantiva relativa e adjetiva relativa Oração subordinada: substantiva relativa e adjetiva relativa Relação entre um elemento subordinante (palavra, constituinte ou oração) e uma oração subordinada. As orações subordinadas podem ser: adverbiais

Leia mais

SUMÁRIO. Língua Portuguesa

SUMÁRIO. Língua Portuguesa Língua Portuguesa LEITURA Objetivo geral: exploração de leitura para a compreensão literal, interpretativa e crítica dos diversos tipos de textos...3 Identificação das relações de coerência: ideia principal

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA DISCIPLINA

LÍNGUA PORTUGUESA DISCIPLINA EDITAL VERTICALIZADO CONCURSO PARA TÉCNICO-ADMINISTRATIVO EM EDUCAÇÃO - UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA - UNILAB - EDITAL N 18/2019. DATA DA PROVA OBJETIVA: 15/09/2019

Leia mais

Sexta semana do curso de Linguística III Professor Alessandro Boechat de Medeiros Departamento de Linguística e Filologia.

Sexta semana do curso de Linguística III Professor Alessandro Boechat de Medeiros Departamento de Linguística e Filologia. Sexta semana do curso de Linguística III Professor Alessandro Boechat de Medeiros Departamento de Linguística e Filologia Adjunção Há tipos de constituintes que entram na estrutura sintagmática sem que

Leia mais

1. ARTIGO É uma palavra que determina outra classe de palavra chamada de substantivo. Divide-se em: - Artigo definido: o, a, os, as.

1. ARTIGO É uma palavra que determina outra classe de palavra chamada de substantivo. Divide-se em: - Artigo definido: o, a, os, as. CURSO DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARÁ DATA 11/08/2016 DISCIPLINA PORTUGUÊS PROFESSOR RICARDO ERSE MONITOR LUCIANA FREITAS AULA: 06 CLASSES GRAMATICAIS Ementa Na aula de hoje serão abordados

Leia mais

Quando o adjetivo posposto se refere a dois ou mais substantivos, concorda com o último ou vai facultativamente:

Quando o adjetivo posposto se refere a dois ou mais substantivos, concorda com o último ou vai facultativamente: Page 1 of 5 Concordância Nominal 1. Substantivo + Substantivo... + Adjetivo Quando o adjetivo posposto se refere a dois ou mais substantivos, concorda com o último ou vai facultativamente: para o plural,

Leia mais

Mapeamento dos Critérios de Correção de Redação e correspondência com Matrizes de Referência para Avaliação

Mapeamento dos Critérios de Correção de Redação e correspondência com Matrizes de Referência para Avaliação Mapeamento dos e correspondência com Para cada aspecto avaliado há uma ou mais habilidades correspondentes das Matrizes que o aluno precisa desenvolver Para desenvolver a competência escritora: o Crie

Leia mais

AGRUPAMENTO de ESCOLAS Nº1 de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2013/2014

AGRUPAMENTO de ESCOLAS Nº1 de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2013/2014 AGRUPAMENTO de ESCOLAS Nº1 de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2013/2014 3º CICLO LÍNGUA PORTUGUESA CEF - INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE SISTEMAS INFORMÁTICOS 1º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL Documento(s) Orientador(es):

Leia mais

PREDICATIVO DO SUJEITO

PREDICATIVO DO SUJEITO DOC. N... 1 CEL FUNÇÕES SINTÁTICAS PREDICATIVO DO SUJEITO Conhecimentos prévios: - Classes de palavras: verbo (Ciclos 1º e 2º); nome e adjetivo (Ciclos 1º e 2º); advérbio e preposição (2º ciclo, embora

Leia mais

Lições de Português pela análise sintática

Lições de Português pela análise sintática Evanildo Bechara Professor Titular e Emérito da Universidade do Estado do Riy'deJãneÍro;(tJERj) e da Universidade Federal Fluminense (UFF) Membro da A caciemia 'Brasileira de Letras e da Academia Brasileira

Leia mais

PORTUGUÊS. Relação aula x conteúdo

PORTUGUÊS. Relação aula x conteúdo CURSO: CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DAS AULAS (IFCE) - ASSISTENTE EM ADM. - REGULAR Poderá haver substituições de professores, ficando a critério da coordenação pedagógica do curso quaisquer alterações. PORTUGUÊS

Leia mais

Síntese da Planificação da Disciplina de Língua Portuguesa 5 º Ano

Síntese da Planificação da Disciplina de Língua Portuguesa 5 º Ano Síntese da Planificação da Disciplina de Língua Portuguesa 5 º Ano Período Dias de aulas previstos 2.ª 3.ª 4.ª 5.ª 6.ª 1.º período 13 12 12 12 14 2.º período 10 11 11 12 12 3.º período 9 9 9 9 10 (As Aulas

Leia mais

02/03/2014 MORFOLOGIA X SINTAXE

02/03/2014 MORFOLOGIA X SINTAXE MORFOLOGIA X SINTAXE 1 TRANSITIVIDADE VERBAL OU PREDICAÇÃO VERBAL 1- VERBOS NOCIONAIS (significativos) ação, fenômeno e movimento VI, VTD, VTI ou VTDI 2- VERBOS RELACIONAIS (não-significativos) estado,

Leia mais

Concurseiro. Espaço do. Português Prof. Joaquim Bispo. Sinta-se a vontade para estudar conosco. O seu espaço de preparação para concursos públicos

Concurseiro. Espaço do. Português Prof. Joaquim Bispo. Sinta-se a vontade para estudar conosco. O seu espaço de preparação para concursos públicos Espaço do Concurseiro Sinta-se a vontade para estudar conosco Português Prof. Joaquim Bispo O seu espaço de preparação para concursos públicos 1 Aulas Aula Conteúdo Página 1 Emprego das classes e palavras

Leia mais

Aula9 COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO. Lêda Corrêa

Aula9 COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO. Lêda Corrêa Aula9 COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO META Apresentar e distinguir os recursos da coordenação e da subordinação; ampliar a perspectiva dos recursos da coordenação e da subordinação. OBJETIVOS Ao final desta

Leia mais

Uma proposta de arquitetura

Uma proposta de arquitetura Terceira semana do curso de Linguística III Professor Alessandro Boechat de Medeiros Departamento de Linguística e Filologia Uma proposta de arquitetura A teoria gerativa dominante dos anos oitenta foi

Leia mais

Pronome relativo A língua portuguesa apresenta 7 formas de pronomes e advérbios relativos consensuais: Que O que Quem O qual Onde Quanto Cujo

Pronome relativo A língua portuguesa apresenta 7 formas de pronomes e advérbios relativos consensuais: Que O que Quem O qual Onde Quanto Cujo Orações Subordinadas Relativas / Adjectivas (Bibliografia: Peres, J. e Móia, T., (1995), Áreas Críticas da Língua Portuguesa, Editorial Caminho, Lisboa) Não são argumentos de um predicador (ou seja, não

Leia mais

1 Complementos e modificadores Distinção estrutural entre complementos e modificadores... 3

1 Complementos e modificadores Distinção estrutural entre complementos e modificadores... 3 Guião 4 3 A estrutura da frase 34 A estrutura interna de alguns constituintes: sintagma verbal, nominal, adjectival e preposicional 35 Funções sintácticas (de constituintes obrigatórios e de constituintes

Leia mais

SUMÁRIO. Língua Portuguesa

SUMÁRIO. Língua Portuguesa Língua Portuguesa Compreensão, interpretação e inferências de textos... 3 Tipologia e Gêneros Textuais... 6/9 Variação Linguística... 7/114 O processo de comunicação e as funções da linguagem... 8 Relações

Leia mais

Marcação nominal de gênero no português, segundo Mattoso Câmara. Luiz Arthur Pagani

Marcação nominal de gênero no português, segundo Mattoso Câmara. Luiz Arthur Pagani Marcação nominal de gênero no português, segundo Mattoso Câmara Luiz Arthur Pagani 1 nomes substantivos & adjetivos: os nomes portugueses se dividem, do ponto de vista funcional, em substantivos e adjetivos.

Leia mais

Professora Patrícia Lopes

Professora Patrícia Lopes Professora Patrícia Lopes É a junção entre a morfologia e a sintaxe. Trata-se de duas partes da gramática que apesar de estarem envolvidas entre si, constituem-se de particularidades distintas. A morfologia

Leia mais

DOMÍNIOS DE REFERÊNCIA/CONTEÚDOS

DOMÍNIOS DE REFERÊNCIA/CONTEÚDOS Escola Básica da Madalena Grelha de Conteúdos de Português 6º ano Ano letivo 2015 2016 1º PERIODO DOMÍNIOS DE REFERÊNCIA/CONTEÚDOS Apresentação oral (de livros, provérbios, episódios do quotidiano, personagens

Leia mais

INTRODUÇÃO À SINTAXE DA LÍNGUA PORTUGUESA

INTRODUÇÃO À SINTAXE DA LÍNGUA PORTUGUESA INTRODUÇÃO À SINTAXE DA LÍNGUA PORTUGUESA FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO FRASE: todo enunciado de sentido completo capaz de estabelecer comunicação. Pode ser nominal ou verbal. Nominal: não possui verbo Exemplos:

Leia mais

FUNDAÇÃO EUCLIDES DA CUNHA CONCURSO PÚBLICO DE SÃO MATEUS RESPOSTA AO RECURSO DA PROVA OBJETIVA

FUNDAÇÃO EUCLIDES DA CUNHA CONCURSO PÚBLICO DE SÃO MATEUS RESPOSTA AO RECURSO DA PROVA OBJETIVA CONCURSO PÚBLICO DE SÃO MATEUS CARGO: Fonoaudiólogo S 43 QUESTÃO NÚMERO: 03 Embora a candidata não tenha apresentado fundamentação teórica, para dar origem ao presente recurso, esta Banca informa que a

Leia mais

Curso: 3.º Ciclo do Ensino Básico Disciplina: Português Ano: 7º, 8.º e 9.º

Curso: 3.º Ciclo do Ensino Básico Disciplina: Português Ano: 7º, 8.º e 9.º DOMÍNIOS A AVALIAR INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO Tipo 1 Leitura, Educação Literária, Gramática e Escrita. Testes de avaliação (leitura, educação literária, gramática e escrita) DOMÍNIO COGNITIVO (COMPETÊNCIAS

Leia mais

CONCEITOS GRAMATICAIS PARA ESTUDO CARLA FRASE. FRASE VERBAL: é frase que apresenta verbo ou locução verbal.

CONCEITOS GRAMATICAIS PARA ESTUDO CARLA FRASE. FRASE VERBAL: é frase que apresenta verbo ou locução verbal. CONCEITOS GRAMATICAIS PARA ESTUDO CARLA FRASE É uma enunciado (uma mensagem) de sentido completo que estabelece comunicação. Toda frase deve ser pontuada. FRASE VERBAL: é frase que apresenta verbo ou locução

Leia mais

tudo que você precisa saber

tudo que você precisa saber tudo que você precisa saber sobre língua portuguesa PARA CONCURSOS PÚBLICOS Olá! A disciplina mais cobrada em concursos públicos merece atenção especial. Afinal, saber desenvolver uma boa redação e interpretar

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF Os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental 150 identificam a finalidade de produção do texto, com auxílio de elementos não verbais e das informações explícitas presentes em seu título, em cartaz de propaganda

Leia mais

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS PORTUGUÊS 2º CICLO Gestão curricular 6ºano

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS PORTUGUÊS 2º CICLO Gestão curricular 6ºano DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS PORTUGUÊS 2º CICLO Gestão curricular 6ºano UNIDADES /TEXTOS UNIDADE 0 Ponto de partida UNIDADE 5 Apanha-me também um poeta 1º PERÍODO DOMÍNIOS / CONTEÚDOS Expressão oral: memória

Leia mais

Odilei França. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações

Odilei França. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações Odilei França Graduado em Letras pela Fafipar. Graduado em Teologia pela Faculdade Batista. Professor de Língua Portuguesa para concursos públicos há 22 anos. Sintaxe do período composto: parte I Conceitos

Leia mais

Gramática de Montague

Gramática de Montague Gramática de Montague Apresentação Inicial Luiz Arthur Pagani 1 There is in my opinion no important theoretical dierence between natural languages and the articial languages of logicians; indeed I consider

Leia mais

3 Estudos sobre a nominalização na Língua Portuguesa

3 Estudos sobre a nominalização na Língua Portuguesa 3 Estudos sobre a nominalização na Língua Portuguesa O estudo das nominalizações na língua portuguesa é desenvolvido por vários autores, tais como Basilio (1980, 1987, 2004), Gunzburger (1979), Oliveira

Leia mais

Sumário PARTE 1. Apresentação da Coleção Apresentação Sobre português... 23

Sumário PARTE 1. Apresentação da Coleção Apresentação Sobre português... 23 Sumário... 15 Apresentação da Coleção... 17 Apresentação... 19 Sobre português...... 23 PARTE 1 Capítulo 1 MORFOLOGIA 1... 27 Substantivo Adjetivo Advérbio (Pré-requisitos para a concordância nominal)

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA 7 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª SHEILA RODRIGUES PROF.ª SHIRLEY VASCONCELOS

LÍNGUA PORTUGUESA 7 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª SHEILA RODRIGUES PROF.ª SHIRLEY VASCONCELOS LÍNGUA PORTUGUESA 7 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª SHEILA RODRIGUES PROF.ª SHIRLEY VASCONCELOS CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade IV Ciência- O homem na construção do conhecimento 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES

Leia mais

Valor modal e aspetual.

Valor modal e aspetual. ÍNDICE GERAL Índice de conteúdos 4 Apresentação 6 Ficha 1 7 Subclasses de palavras. Ficha 2 12 Classes Palavras convergentes. Ficha 3 17 Subclasses de palavras. Orações coordenadas. Ficha 4 22 Ficha 5

Leia mais

Funções gramaticais: Sujeito e predicado. Luiz Arthur Pagani (UFPR)

Funções gramaticais: Sujeito e predicado. Luiz Arthur Pagani (UFPR) Funções gramaticais: Sujeito e predicado (UFPR) 1 1 Tradição gramatical termos essenciais: São termos essenciais da oração o sujeito e o predicado. [2, p. 119] As orações de estrutura favorita em português

Leia mais

TRANSITIVIDADE VERBAL: TEORIA E PRÁTICA GRAMATICAIS

TRANSITIVIDADE VERBAL: TEORIA E PRÁTICA GRAMATICAIS TRANSITIVIDADE VERBAL: TEORIA E PRÁTICA GRAMATICAIS RESUMO: Gessilene Silveira Kanthack - (UESC-BA) O objetivo deste trabalho é abordar a transitividade verbal à luz dos pressupostos básicos da gramática

Leia mais

Sumário PARTE 1. MORFOLOGIA Pronomes demonstrativos Pronomes relativos O relativo que O relativo qual O relativo quem...

Sumário PARTE 1. MORFOLOGIA Pronomes demonstrativos Pronomes relativos O relativo que O relativo qual O relativo quem... Sumário Edital sistematizado... 15 Apresentação da Coleção... 17 Apresentação... 19 Sobre português...... 23 PARTE 1 Capítulo 1 MORFOLOGIA 1... 27 Substantivo Adjetivo Advérbio (Pré-requisitos para a concordância

Leia mais

POR QUE ANÁLISE SINTÁTICA? Maria Lúcia Mexias Simon (USS)

POR QUE ANÁLISE SINTÁTICA? Maria Lúcia Mexias Simon (USS) POR QUE ANÁLISE SINTÁTICA? Maria Lúcia Mexias Simon (USS) mmexiassimon@yahoo.com.br 1. Termos essenciais sujeito e predicado Define-se sujeito como o agente. (Em: O menino apanhou do colega. Pedro está

Leia mais

BOLSÃO 2017 / 6º ANO

BOLSÃO 2017 / 6º ANO Você que se inscreveu no Bolsão do Colégio Futuro Vip para cursar o 6º ano do Ensino Fundamental está BOLSÃO 2017 / 6º ANO Fonética Fonema distinção entre FONEMA e LETRA Sílaba número de sílabas / divisão

Leia mais

Aula 6 Funções sintáticas e transitividade verbal (segunda parte)

Aula 6 Funções sintáticas e transitividade verbal (segunda parte) Aula 6 Funções sintáticas e transitividade verbal (segunda parte) Pablo Faria HL220C Prática de análise gramatical IEL/UNICAMP SUMÁRIO AULA ANTERIOR Classificações da regência verbal Um meio-termo satisfatório

Leia mais

CLASSES GRAMATICAIS E TERMOS DA ORAÇÃO. Revisão

CLASSES GRAMATICAIS E TERMOS DA ORAÇÃO. Revisão CLASSES GRAMATICAIS E TERMOS DA ORAÇÃO Revisão CLASSES DE PALAVRAS A morfologia está agrupada em dez classes, denominadas classes de palavras ou classes gramaticais. São elas: Substantivo Artigo, Adjetivo,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV Língua Portuguesa I Questão 15 A questão 15 aborda compreensão leitora. É correta a alternativa (A). O texto opõe o instinto da águia ao instinto da tartaruga, apresentando-os como ligados a esses animais

Leia mais

Classes de Palavras (Morfologia) Flexão Nominal e Verbal. Prof Carlos Zambeli

Classes de Palavras (Morfologia) Flexão Nominal e Verbal. Prof Carlos Zambeli Classes de Palavras (Morfologia) Flexão Nominal e Verbal Prof Carlos Zambeli A morfologia está agrupada em dez classes, denominadas classes de palavras ou classes gramaticais. São elas: Substantivo, Artigo,

Leia mais

Tipos de morfemas. Luiz Arthur Pagani

Tipos de morfemas. Luiz Arthur Pagani Tipos de morfemas Luiz Arthur Pagani 1 1 Bases denições: Base é uma seqüência fônica recorrente, a partir da qual se forma uma nova palavra, ou através da qual se constata que uma palavra é morfologicamente

Leia mais

ADJUNTOS x COMPLEMENTOS

ADJUNTOS x COMPLEMENTOS ADJUNTOS x COMPLEMENTOS GRAMÁTICA ADJUNTOS x COMPLEMENTOS ADJUNTOS só acompanham e podem ser retirados da oração sem que haja prejuízo de sentido. COMPLEMENTOS completam e não podem ser retirados da oração.

Leia mais