MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS COMO INDICADORES DE POLUIÇÃO EM RIOS URBANOS: UM ESTUDO DO RIO GRANDE JPA RJ

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1 MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS COMO INDICADORES DE POLUIÇÃO EM RIOS URBANOS: UM ESTUDO DO RIO GRANDE JPA RJ RESUMO Rafael Reginaldo Pinto 1 Visando avaliar as diretrizes metodológicas do monitoramento biológico através do uso de macroinvertebrados bentônicos e seu potencial como indicador da qualidade da água e do nível de poluição de rios urbanos, comparou-se os dados de monitoramento do rio Grande Jacarepaguá/ Rio de Janeiro relacionando as características físico-químicas da água com a freqüência de ocorrência dos organismos macroinvertebrados da comunidade bentônica. Os seguintes índices biológicos são aplicados e avaliados no estudo: riqueza de táxons, índice de diversidade de Shannon-Weaner, índice de similaridade de Jaccard, BMWP, BMWP ASPT e IBF. Os resultados obtidos apresentaram forte correlação com a qualidade da água e o nível de degradação ambiental dos trechos de amostragem, demonstrando a relevância da metodologia biológica de monitoramento para os programas de preservação e gerenciamento de recursos hídricos. Palavras-chave: monitoramento biológico, bioindicadores, macroinvertebrados bentônicos, índices biológicos, Rio Grande. ABSTRACT Aiming evaluate the methodological guidelines of biological assessment through benthic macroinvertebrates use and your potential as water quality indicator and of the pollution level of urban rivers, it compared assessment data of Rio Grande Jacarepaguá/ Rio de Janeiro relating the water characteristic physical ad chemical with the organisms occurrence frequency community's benthic macroinvertebrates. The next biological indices are applied and evaluated in the study: Taxons wealth, diversity index of Shannon-Weaner, similarity index of Jaccard, BMWP, BMWP ASPT and IBF. The obtained results presented strong correlation with the water quality and the extracts environmental degradation level of sampling, demonstrating assessment biological methodology relevance for the water resources preservation and management programs. Key words: biological assessment, bioindicator, benthic macroinvertebrates, biological index, Rio Grande. 1 INTRODUÇÃO Tradicionalmente, a avaliação da qualidade da água no Brasil é realizada através do diagnóstico de parâmetros físico-químicos, porém existe um consenso entre muitos autores que a avaliação biológica deva ser incluída nos programas de monitoramento da qualidade da água. Baseando-se na literatura, é possível apontar certas vantagens do monitoramento biológico frente ao monitoramento tradicional. Segundo Pratt et al. (1976), enquanto as medidas físico-químicas não são capazes de detectar perturbações sutis sobre o ecossistema se feitas longe da fonte poluente, a avaliação biológica torna possível a detecção de poluentes tanto através de ondas tóxicas agudas quanto por lançamentos crônicos contínuos, mesmo em baixos níveis de concentração, devido a capacidade dos organismos reagirem a alterações ambientais modificando suas funções vitais ou sua composição química. Para Buss et al. (2003), o processo natural denominado bioacumulação possibilita o estudo de compostos tóxicos acumulados pelos organismos mesmo quando não 1 Graduado em Ciências Biológicas Centro Universitário da Cidade Rio de Janeiro RJ. Mestrando em Engenharia Ambiental UFRJ Rio de Janeiro RJ.

2 detectados na avaliação físico-química (BUSS et al., 2003). Rinaldi (2007) defende ainda que enquanto a avaliação físico-química reflete a condição momentânea do corpo d água, o monitoramento biológico apresenta um somatório temporal dos fatores ambientais, fornecendo um indicativo das condições passadas e atuais. O monitoramento biológico ou biomonitoramento pode ser definido como o uso sistemático de respostas biológicas para avaliar mudanças ambientais com o objetivo de utilizar esta informação em um programa de controle de qualidade. Nesse sentido, um importante componente desse tipo de estudo é o uso de organismos vivos, especialmente aqueles que apresentam sensibilidade ou tolerância a determinadas condições ambientais, com o objetivo de captar aspectos do ambiente e fornecer informações científicas e de gerenciamento úteis (LADSON et al., 1999). Uma das comunidades de organismos mais utilizadas em programas de monitoramento biológico são os macroinvertebrados bentônicos (HERING et al., 2004). Entre as características que tornam esses organismos bons indicadores das condições ambientais destacam-se, a grande diversidade de formas e de habitat, oferecendo um amplo espectro de resposta aos estresses. São de natureza relativamente sedentária, permitindo uma análise espacial eficiente dos efeitos das perturbações. Por viverem em contato com o sedimento, também entram em contato com muitos poluentes, acumulando toxinas a níveis facilmente detectáveis. Seu longo ciclo de vida, comparado a outros organismos, permite a elucidação de mudanças temporais causadas pelas perturbações. Além de apresentarem metodologias de análise e coleta simples e de baixo custo, taxonomia conhecida, e boa disponibilidade de chaves de identificação (FRIEDRICH et al., 1996; ROSENBERG et al., 1993). Segundo Goulart et al. (2003), os macroinvertebrados bentônicos podem ser classificados em organismos sensíveis ou intolerantes, organismos tolerantes ou facultativos e organismos resistentes, de acordo com sua tolerância frente às condições do ambiente. A predominância de determinado grupo de organismos no meio pode oferecer indícios sobre as condições de qualidade da água, permitindo avaliar os efeitos da poluição sobre o corpo d água de maneira holística (MOULTON, 1998). Os estresses que alteram as características físicoquímicas da água estão entre os que mais influenciam na composição da comunidade bentônica, podendo determinar a ocorrência e distribuição dos organismos no ambiente aquático. Alguns parâmetros físico-químicos, quando atinge valores específicos podem afetar a sobrevivência de determinados organismos e favorecer a proliferação de outros, tornando-se fatores limitantes para a comunidade bentônica. Para facilitar a analise dos dados obtidos no biomonitoramento, assim como auxiliar na caracterização da qualidade da água e do nível de poluição do meio, utiliza-se os índices biológicos, que permitem avaliar as respostas da comunidade bentônica quanto às perturbações ocorridas no ecossistema aquático através de atributos indicadores da biota (BARBOUR et al., 1995). No estudo, são utilizados os seguintes índices biológicos: A medida de riqueza de táxons, que reflete a saúde do ecossistema através da variedade de categorias taxonômicas. É a somatória do numero de táxons presente em cada amostra (MAZZINI, 2007); O índice de diversidade de Shannon-Weaner, que relaciona o aumento da diversidade taxonômica com a boa saúde do ecossistema, sugerindo que o habitat e os recursos alimentares são adequados para suportar a sobrevivência e a propagação das espécies (NORRIS et al., 1999). O valor do índice de diversidade de

3 Shannon-Weaner para uma determinada comunidade pode ser calculado por meio da equação H' = - p(i) x ln p(i), onde p(i) é a proporção de indivíduos da categoria i em relação ao total de indivíduos amostrados (COSTA, 2007); O índice de similaridade de Jaccard, que mede o grau de similaridade em termos de composição taxonômica entre duas amostras, discriminando entre coleções altamente similares. O índice é calculado através da equação IJ = a : (a + b + c), onde a é o número de táxons comuns a duas amostras, b indica o numero de táxons presente na amostra X, mas não na Y, e c indica o numero de táxons presente na amostra Y, mas não na X (KREBS, 1989); O índice biótico Biological Monitoring Working Party score system (BMWP), que atualmente considera macroinvertebrados identificados ao nível taxonômico de família, com valores entre 1 e 10 atribuídos com base em sua sensibilidade a poluentes orgânicos. Famílias sensíveis a altos níveis de poluentes recebem valores mais altos, enquanto famílias tolerantes recebem valores mais baixos. Após o registro de ocorrência dos táxons em uma localidade, somam-se os valores referentes a cada família, obtendo-se um valor final para a localidade. Quanto maior esse valor, mais íntegro a localidade (HILSENHOFF, 1988; BUSS et al., 2003); O índice biótico Biological Monitoring Working Party score system Average Score Per Taxon (BMWP ASPT ), que adicionou o ASPT ao BMWP com o intuito de torná-lo mais eficiente e realista. É obtido através da razão entre a pontuação do BMWP e o número de famílias que contribuíram para essa pontuação (WALLEY et al., 1997); E o Índice Biótico de Família (IBF). Nesse método os macroinvertebrados bentônicos são identificados ao nível de família e associados a uma pontuação de tolerância, onde 0 representa menos tolerantes e 10 mais tolerantes a poluição orgânica. O índice é calculado multiplicando-se a pontuação de tolerância pelo número de indivíduos de uma dada família. Os resultados são somados e divididos pelo número total de indivíduos da amostra (ARMITAGE et al., 1983; FLORES, 2003). No estudo utiliza-se dados de monitoramento do rio Grande, localizado na baixada de Jacarepaguá. A bacia hidrográfica do rio Grande ocupa uma área de 118 km 2, sendo 70 % em área urbana. O rio tem origem no maciço da Pedra Branca, a 340m de altitude, corre de oeste para leste por 7 km e desvia-se para sul por mais 8 km, até desembocar na lagoa do Camorim. Apenas 3 km do trecho, nas nascentes, ficam acima da cota dos 20 m de altitude. Todos os afluentes ficam na margem esquerda do canal principal. Obras realizadas nos anos 70 para desvio, alargamento e retificação do curso do rio aumentaram a área de drenagem da bacia em cerca de 63 km 2. Atualmente, parte da região próxima a nascente do rio encontra-se incluída na Área de Proteção Ambiental da Pedra Branca, conforme a lei municipal nº 1.206/1988 (RIO DE JANEIRO, 1988), entretanto, o desmatamento e a ocupação do local por casas populares demonstram que os limites da APA não estão sendo respeitados. Nos 10 km em que atravessa a região mais ocupada da bacia, o rio encontra-se altamente poluído, recebendo desde esgoto domestico até metais pesados e lixo (FERREIRA et al., 1996). Segundo dados do IBGE (2000) e do INEA (2008), estima-se que apenas 30 a 35% do esgoto coletado na região recebam destino e tratamento adequado. Considerando a contribuição média per capita de 200 litros de esgoto por dia (IBGE, 2000; IMHOFF et al., 2002) e uma população de habitantes, calcula-se que cerca de m 3 de esgoto sejam produzidos diariamente na região de estudo. Desses, cerca de a m 3 são despejados diariamente nas redes de águas pluviais ou nos corpo d água sem

4 nenhum tipo de tratamento, contribuindo direta ou indiretamente para a poluição do rio. O estudo mostra-se relevante por corroborar com a difusão e consolidação das diretrizes metodológicas de biomonitoramento, além de verificar a eficiência e aplicabilidade dessas diretrizes na avaliação da qualidade da água. O estudo enfoca análise taxonômica, biológica, ecológica e estatística da comunidade bentônica apresentada, e aplicação de índices biológicos para a avaliação da qualidade da água, utilizando concomitantemente os parâmetros físico-químicos. 2 OBJETIVOS DO ESTUDO Avaliar a predominância de determinados grupos da comunidade bentônica em função das alterações das condições físico-químicas da água percebidas ao longo do rio. Relacionar a riqueza e diversidade das comunidades bentônicas com as condições físico-químicas dos locais de amostragem, utilizando os valores de riqueza taxonômica e os resultado do índice de diversidade de Shannon-Weaner. Determinar o grau de similaridade entre os diferentes trechos amostrados, a partir da aplicação do índice de Jaccard. Avaliar os resultados obtidos a partir dos índices bióticos (BMWP, BMWP ASPT e IBF) em função das variações de OD e DBO ocorridas ao longo das estações, a fim de verificar a eficiência desses índices em responder ao incremento da poluição orgânica nos trechos estudados. 3 METODOLOGIA Os dados de campo apresentados no estudo foram obtidos a partir de quatro pontos de amostragem selecionados ao longo do curso do rio, denominados de estação A, B, C e D (Figura 1). Nas estações foram analisados parâmetros físicoquímicos da água como, condutividade elétrica, oxigênio dissolvido, potencial hidrogeniônico e temperatura, medidos com o aparelho Horiba D-25, além da demanda bioquímica de oxigênio, analisada de acordo com o Standard Methods (APHA, 1995). Também foram coletadas amostras de macroinvertebrados bentônicos utilizando-se redes manuais de varredura com abertura de malha de 0,5 mm e abertura linear de 30 cm. As amostras foram examinadas em Lupa e identificadas taxonomicamente ao nível de família e gênero de acordo com Strixino et al. (1982), Fernandez et al. (2001), Moretti (2004), Froehlich (2007) e Parker (2009). As amostragens de campo foram realizadas em três campanhas por alunos do curso de Biologia Ambiental do Centro Universitário da Cidade. Para fundamentação teórica do estudo, utilizou-se as informações disponíveis na literatura.

5 Figura 1. Imagem de satélite área de drenagem da bacia hidrográfica do rio Grande com a demarcação das estações de amostragem, modificado de Ferreira et al. (1996). 4 DISCUSSÃO E RESULTADOS De acordo com a diretriz 109-R2 (FEEMA, 1977) o rio Grande está enquadrado como um corpo d água classe 2. Nesse contexto, os resultados dos parâmetros físico-químicos apresentados no estudo (Tabela I) foram comparados com os limites estabelecidos pela resolução CONAMA 357/05 (CONAMA, 2005), adotando-se os valores máximos e mínimos previstos para classe 2 das águas doces. Tabela I. Resultados das análises físico-químicas da água (continua).

6 Tabela I. Resultados das análises físico-químicas da água (conclusão). Nota-se que na estação A de amostragem todos os parâmetros satisfazem os limites estabelecidos pela norma CONAMA, demonstrando que nesse trecho, especificamente, o baixo impacto sofrido pelo rio permite que o padrão de qualidade exigido seja mantido. Vale lembrar que essa estação encontra-se dentro do Parque Estadual da Pedra Branca, área de proteção ambiental, corroborando para melhor qualidade da água nesse trecho de amostragem. O decréscimo da qualidade da água a medida em que o rio se afasta da zona mais preservada da região pode ser percebido nos resultados dos parâmetros analisados nos demais pontos de amostragem. Os parâmetros DBO e OD, utilizados como indicadores da presença de material orgânico, são mensurados acima dos limites da CONAMA já na estação B, atingindo resultados mais discrepantes nas estações C e D. Variações nas medidas de ph também podem ser utilizadas como indicadoras da presença de material orgânico, já que para haver decomposição desse material muitos ácidos são produzidos (FARIAS, 2006). Como pode ser observado na tabela demonstrativa das análises físico-químicas da água (Tabela 1), quanto maior o valor da DBO, ou seja, quanto maior a quantidade de material orgânico presente na água, menor o valor do ph. O ph de um corpo d'água também pode variar de acordo com a área em que esse receba as águas da chuva e esgotos. No corpo d água em estudo a redução do ph ocorre nas estações C e D, indicando possivelmente um maior despejo de esgoto e contribuição pluvial nesses trechos. A condutividade elétrica, outro parâmetro analisado, pode contribuir para possíveis reconhecimentos de impactos ambientais ocasionados por lançamentos de resíduos industriais e esgotos. Esse parâmetro pode variar de acordo com a temperatura e a concentração total de substâncias ionizadas dissolvidas. Para Esteves (1998), a condutividade elétrica pode fornecer relevantes informações a respeito de processos importantes no ecossistema do rio, como produção (redução dos valores) e decomposição (aumento dos valores). Assim, os maiores valores encontrados principalmente nas estações C e D, podem ser decorrentes tanto do acréscimo direto de íons nos efluentes, quanto da decomposição do material orgânico proveniente dos assentamentos urbanos. Além de indicar possíveis alterações na integridade do corpo d água, os parâmetros físico-químicos também podem influenciar na composição da biota aquática, limitando ou incrementando a proliferação de organismos. A tabela II relaciona os macroinvertebrados bentônicos coletados nas campanhas de amostragem às respectivas estações.

7 Tabela II. Dados da comunidade de macroinvertebrados bentônicos. Os organismos, classificados quanto a sua sensibilidade e resistências às condições ambientais, são associados aos valores de tolerância propostos no IBF,

8 onde valores entre 7 e 10 são atribuídos aos mais resistentes, valores entre 4 e 6 aos facultativos e valores entre 1 e 3 aos mais sensíveis (HINSENHOFF, 1988). A partir daí, são construídos gráficos que relacionam a comunidade bentônica com os parâmetros físico-químicos analisados, a fim de avaliar a predominância de determinados grupos da comunidade bentônica em função das alterações das condições físico-químicas da água percebidas ao longo do rio (Figura 2). A construção desses gráficos com base em outro sistema de pontuação não influenciaria de forma significativa no resultado final obtido, pois os níveis de tolerância atribuídos aos organismos são praticamente os mesmo, com pequenas alterações quando da necessidade de adaptação dos sistemas para determinadas bacias. Porém, podem ser notadas diferenças na organização dos sistemas, enquanto alguns atribuem valores mais altos a organismos mais tolerantes, outros atribuem valores menores a esses mesmos organismos. Figura 2. Avaliação da predominância dos grupos bentônicos em relação às condições físicoquímicas dos trechos analisados. Nota-se nos gráficos, que elevados valores de Condutividade elétrica, alta taxa de DBO, baixa concentração de OD e/ou ambientes aquáticos mais ácidos, estão relacionados à redução do grupo de organismos sensíveis e a proliferação e predominância do grupo de organismos tolerantes. Considerando que a variação desses parâmetros normalmente está associada às condições ambientais do meio, fica demonstrado que os estresses induzidos pelas atividades humanas aos ambientes aquáticos constituem-se em um dos fatores limitantes a sobrevivência de

9 determinados organismos, justificando a utilização dos macroinvertebrados bentônicos como indicadores da qualidade da água e do grau de degradação do ambiente. Com base na composição da comunidade bentônica, utiliza-se ainda a riqueza e a diversidade taxonômica como ferramentas para a determinação da saúde do ecossistema aquático. Como nota-se na figura 3, as estações C e D apresentam a mais baixa riqueza taxonômica entre as estações. Tal situação encontra-se associada a maior quantidade de efluentes e detritos despejados nesses trechos, influenciando no desaparecimento de certos grupos bentônicos e contribuindo para a proliferação dos organismos mais oportunistas. A estação B, que mantém determinados aspectos de sua condição natural ainda preservados, apresenta riqueza taxonômica considerável, refletindo o baixo grau de impacto no momento da coleta. Corroborando para a relação entre riqueza taxonômica e condição ambiental do meio, nota-se que a estação A apresenta entre todas as estações o mais elevado grau de riqueza taxonômica, representando o trecho mais bem preservado do rio. Figura 3. Riqueza taxonômica das estações de amostragem. A fim de avaliar a diversidade das comunidades bentônicas nas estações de amostragem, calcula-se o índice de diversidade de Shannon-Weaner, menores valores estão relacionados à perda de diversidade. Como previsto, as estações C e D apresentam resultados mais baixos, refletindo o nível de degradação dessas áreas. A influência das condições da qualidade da água sobre a diversidade das comunidades de macroinvertebrados bentônicos pode ser demonstrada comparando os resultados obtidos no índice de Shannon-Weaner com os parâmetros físicoquímicos analisados. Nota-se nos gráficos da figura 3 que a diversidade das comunidades bentônicas são limitadas pelas condições abióticas do meio. Maiores valores de condutividade elétrica e DBO e menores valores de OD e ph estão associados à redução da diversidade de táxons presentes nas estações de amostragem.

10 Figura 4. Avaliação do índice de diversidade de Shannon-Weaner em relação às condições físicoquímicas dos trechos analisados. Com o objetivo de avaliar o grau de similaridade entre os trechos estudados, utiliza-se o índice de Jaccard. Esse índice permite medir o grau de similaridade em termos de composição taxonômica entre duas estações de amostragem. Maiores valores apontam um maior grau de similaridade. A partir dos resultados, nota-se que as estações A/B e C/D formam dois blocos bastante dissimilares entre si, sendo as estações A/D as que apresentaram menor grau de similaridade quando comparadas (Figura 5). Conhecendo os resultados dos parâmetros físico-quimicos e a composição da comunidade de macroinvertebrados bentônicos das estações de amostragem, podese interpretar o resultado do índice de Jaccard da seguinte maneira: estações A/B compreendendo o trecho do rio mais bem preservado, com a estação A apresentando melhor qualidade, e estações C/D compreendendo o trecho do rio com maior nível de degradação, com a estação D apresentando piores condições.

11 Figura 5. Determinação do grau de similaridade entre as estações de amostragem. Através dos índices bióticos BMWP, BMWP ASPT e IBF são avaliados a qualidade da água e o teor de carga orgânica nos trechos de amostragem. Os resultados obtidos a partir dos índices calculados são associados a níveis de qualidade da água e de poluição orgânica de acordo com a metodologia de cada índice (ARMITAGE et al., 1983; HILSENHOFF, 1988; WALLEY et al., 1997), conforme a tabela III. Tabela III. Classificação das estações de amostragem de acordo com os índices bióticos utilizados. Quando comparando os resultados obtidos cada estação, nota-se uma nítida queda na qualidade das águas de montante para jusante. A piora mais acentuada na qualidade da água ocorre nos trechos referentes às estações C e D. Essa mudança na qualidade da água de montante para jusante deve-se ao aumento do teor de carga orgânica e demais substâncias poluentes a medida em que o rio avança pela região mais ocupada da bacia, sofrendo maior influência de ações antrópicas. Tendo em vista o caráter comparativo desejável no monitoramento das águas (STRIEDER et al., 2003), os índices bióticos são comparados às analises de DBO e OD, a fim de avaliar a eficiência desses índices em retratar as condições de poluição orgânica. Pode-se observar na figura 6 a relação das variações de DBO e OD com os resultados dos índices bióticos. As respostas mais positivas foram obtidas em níveis de maior concentração de OD e menores valores de DBO.

12 Figura 6. Relação entre os índices bióticos e as variações de DBO e OD. Através dos gráficos pode-se observar como os resultado dos índices bióticos ralacionam-se com a maior ou menor concentração de carga orgânica poluente no rio, demonstrada pela variação dos parâmetros DBO e OD. Nota-se que as

13 respostas orgânica nas estações de amostragem de montante para jusante, corroborando com as variações de DBO e OD que refletem essas mesmas condições. Embora os três índices bióticos utilizados no estudo tenham mostradose úteis na avaliação das condições ambientais e ecológicas da bacia de drenagem, aquele que mostra-se mais adequado ao monitoramento das águas do rio Grande, possibilitando a melhor avaliação das estações de amostragem é o IBF. Nota-se na tabela 3 que o IBF foi o único a diferenciar as estações A e B, fato que mostra-se importante uma vez que essas estações situam-se em regiões distintas da bacia, enquanto a estação A encontra-se dentro da área de proteção ambiental do Parque Estadual da Pedra Branca, a estação B encontra-se em uma região bastante modificada pela urbanização e com alto potencial para impactos antrópicas. A melhor classificação obtida pelo IBF pode ser justiçada por sua metodologia que não considera apenas a presença ou ausência dos táxons em seu sistema de pontuação, mas sim dados de abundancia relativa da comunidade bentônica, permitindo uma melhor avaliação das estações de amostragem. 5 CONCLUSÃO O estudo aponta o monitoramento biológico como uma ferramenta bastante útil na avaliação da qualidade da água e na determinação de poluição orgânica, permitindo estabelecer o grau de degradação em que se encontram os trechos de amostragem do rio. O estudo também demonstra a importância dos macroinvertebrados bentônicos como indicadores da qualidade da água e como podem ser úteis em programas de preservação, gerenciamento e monitoramento de ecossistemas aquáticos. Quanto aos índices utilizados no estudo, a riqueza taxonômica e o índice de diversidade de Shannon-Wiener mostram-se úteis na avaliação das condições ambientais das estações de amostragem em função dos diferentes aspectos da composição da comunidade bentônica. A análise de similaridade realizada através do índice de Jaccard permite distinguir entre as estações que mais se assemelham quanto às condições de preservação e as mais degradadas, a partir de um trecho de referência. Apesar dos índices bióticos BMWP, BMWP ASPT e IBF terem refletido as condições da bacia de drenagem, aquele que mostra-se mais apropriado à analise das estações é o IBF, sua principal vantagem é utilizar dados de abundancia relativa da comunidade bentônica, permitindo uma melhor distinção das estações de amostragem. A partir do estudo conclui-se que a metodologia biológica utilizada apresenta forte correlação com a qualidade da água e com o nível de poluição do meio, refletindo em seus resultados as condições ambientais do rio. Embora sejam promissoras as expectativas sobre a utilização do monitoramento biológico para avaliação da qualidade da água, é importante que outros estudos não deixem de ser realizados, a fim de melhorar e ampliar o conjunto de metodologias aplicáveis. Além disso, a importação de índices, criados para paises do hemisfério norte com clima totalmente diverso e com rios estruturalmente diferentes, deve ser feita com o devido cuidado, pois muitos macroinvertebrados que constam nas tabelas de classificação de tolerância desses países não fazem parte da nossa fauna, tornando-se necessário à padronização das metodologias de coleta e a adaptação das tabelas de tolerância, quando necessário, para que tenham um uso mais confiável.

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