Título do Trabalho: UMA COMUNIDADE RURAL ENTRE O PDA E O PDS: TEMPORALIDADES NO ESTUDO DE CASO DO ACAMPAMENTO SEBASTIÃO LAN II

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1 Título do Trabalho: UMA COMUNIDADE RURAL ENTRE O PDA E O PDS: TEMPORALIDADES NO ESTUDO DE CASO DO ACAMPAMENTO SEBASTIÃO LAN II Autores Ana Maria Motta Ribeiro 1 Bernardo Raphael Bastos de São Clemente 2 Emmanuel Oguri Freitas 3 Rodolfo Bezerra de Menezes Lobato da Costa 4 Resumo: Este artigo pretende apresentar uma releitura sobre o histórico de ocupação da terra que deu origem à comunidade rural de Sebastião Lan, que comemora no dia 11 de junho de 2014 aniversário de 18 anos de ocupação. Através da observação participante, que apresentamos como metodologia, procuramos dar voz e enfatizar a morosidade e o cansaço dos trabalhadores rurais diante dos impasses ambientais e agrários criados por órgãos federais em conflito (INCRA e IBAMA), processo acompanhado pela Universidade desde 2002 e que continua sem solução. Palavras-chaves: conflito agrário ambiental; reruralização do campo fluminense; assentamento no modelo PDS 1 Doutora em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade / Professora do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Direito (PPGSD) e Coordenadora do Observatório Fundiário Fluminense (OBFF) Universidade Federal Fluminense (UFF), anamribeiro@outlook.com; 2 Mestre em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade / Doutorando do PPGSD e pesquisador do OBFF - UFF, bernardosaoclemente@yahoo.com.br; 3 Mestre em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade / Doutorando do PPGSD e pesquisador do OBFF - UFF, emmanuel.of@gmail.com; 4 Mestre em Sociologia e Direito / Doutorando do PPGSD e pesquisador do OBFF - UFF, rodolfolobato@hotmail.com;

2 1 - APRESENTAÇÃO Com este artigo pretendemos apresentar uma releitura sobre o histórico de ocupação da terra que deu origem à comunidade rural de Sebastião Lan, que faz no dia 11 de junho de 2014 aniversário de 18 anos de ocupação. Além da releitura do processo territorial, apresentamos o novo cenário, o qual não conseguiu superar o velho conflito que levou pela primeira vez os pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF) a campo, em A morosidade da justiça, aliada aos impasses ambientais e agrários dos órgãos federais em conflito (INCRA e IBAMA) apresentam-se como a principal queixa dos trabalhadores rurais. 2 - HISTÓRICO DA REGIÃO A implantação da Rebio de Poço das Antas, em 1974, envolveu questões importantes e problemáticas presentes no Brasil relativos à concentração de terras, modos de exploração do solo, dos recursos hídricos (minerais) e energéticos (biomassa). Superados, ou ajeitados, os impasses provocados pela implantação da Rebio, ocorre a construção de uma barragem que redefiniu os limites da Lagoa de Jurtunaíba, local que, com o passar do tempo, tornou-se de grande interesse da especulação imobiliária, por fornecer abastecimento de água para a ascendente Região dos Lagos, dando suporte para o início do desenvolvimento da atividade turística nesta região 5. Simultaneamente, assiste-se a um processo planejado e flagrante no sentido de caracterizar a suposta decadência agrícola - intencionalmente provocada em nome de um conceito de modernização, relacionada ao desenvolvimento urbano, como característica a ser forjada enquanto imagem do Estado do Rio de Janeiro, vinculada a uma pretensa falta de vocação rural. Assim, se seguem a morte da fruticultura fluminense de laranja, a devastação da Mata Atlântica, a decadência dos grandes ciclos de cana e café que, enfim, representavam alicerces econômicos do Estado e que passam a ser substituídos pelo capital especulativo imobiliário. A mudança da correlação de forças entre o campo e a cidade é o traço fundamental no desenvolvimento econômico da região 6. Um falso conceito de suposta vocação turística do Estado do Rio de Janeiro (ERJ) passou a abafar ideologicamente os projetos federais com base nos modelos da CEPAL, visando uma soberania e o barateamento da oferta alimentar pela transformação da Baixada 5 Encontramos indícios da participação da empresa Camargo Correa e outras empreiteiras consorciadas do movimento urbanizador: a Barragem de Juturnaíba, a privatização da estrada para a região dos Lagos e a privatização do fornecimento água para atender o aumento demográfico da Região dos Lagos; 6 Destaca-se do ponto de vista institucional a unificação dos Estados da Guanabara (centro de urbanização) que tem hegemonia nesse acordo, com o Estado do Rio de Janeiro (eminentemente rural) em 15 de março de 1975, acaba por uniformizar desejos especulativos na região;

3 Fluminense no Cinturão Verde da Guanabara. A mercantilização não-agrícola do território e dos recursos naturais (paisagem, madeira, terra e a fauna), valorizados no início do século XX, também podem ser citados como mais uma das prováveis causas para a concentração de grandes propriedades na medida em que empresas ou grandes investidores passaram a comprar terras que tinham reservas de mata. Em uma primeira fase econômica na região, destaca-se a extração vegetal, que de acordo com Geiger, pesquisador que atua em 1956, ocorria da seguinte forma: A exploração de mata visa principalmente a produção de energia com lenha e carvão, sobretudo para a Companhia Siderúrgica Nacional (GEIGER, 1956). Já a partir da segunda metade do século XX, podemos observar o desenvolvimento da atividade turística na região serrana e da substituição de atividades agrícolas pela pecuária extensiva no noroeste do Estado, à exceção da monocultura da cana no Norte do Estado que se mantinha pela influência política dos usineiros, apesar de uma baixa produtividade (diferentemente de São Paulo) e altamente necessitada de subsídios do Estado para sua reprodução. Neste quadro, destaca-se a importância do Estado mais centralizado, entre os anos 30 e 50, em termos da organização territorial, seja através da guerra fiscal ou mesmo por decreto federal, como, por exemplo, o que objetivava a criação de uma Zona prioritária de emergência para fins de reforma agrária, promulgado em 15/10/1965 para a região fisiográfica definida pelo IBGE como Baixada. O objetivo inicial desse decreto era permitir a implantação de colônias agrícolas, porém, rapidamente os interesses dos especuladores se sobrepuseram, e uma série de processos de grilagem de terra (apoiados no modelo de Estado autoritário da ditadura militar a partir dos anos 60) criaram obstáculos. O desdobramento destes processos se caracteriza em uma intensa onda de conflitos, expulsão de camponeses e pelo gradativo avanço da urbanização sobre áreas agrícolas, que convencionamos chamar na pesquisa de processos de desagriculturação 7. Atualmente, o entorno da Rebio possui 3 assentamentos e 1 acampamento. O primeiro foi o de Aldeia Velha, oficializado em 1991 e formado por desapropriados da própria reserva. O assentamento de Cambucaes surgiu em 1995, nomeado com o nome da antiga fazenda ocupada. E o de Sebastião Lan (gleba I) em junho de 1997, em terras que se mostraram inundáveis e inapropriadas para habitação posteriormente. 7 Verbete Desagriculturalização, páginas (Dicionário da Terra, 2005).

4 O resquício de mata atlântica que faz parte da Rebio, e também se encontra nas Reservas Particulares de Proteção Natural RPPNs- no seu entorno, demonstra um favorecimento de estratégias conservacionistas para áreas poucos transformadas pela ação humana e não urbanizadas. Tornam-se, portanto, áreas prioritárias para proteção integral de um bioma natural. Os efeitos são, além do conflito entre urbanização e áreas agrícolas, o conflito entre unidades de conservação e a população residente no local e em seu entorno, ambos os casos encontrados na região da Rebio Poço das Antas. Outras ações governamentais nos anos 70 refletem mudanças que têm efeito até hoje, entre elas a construção de canais de escoamento e drenagem da agua vinda do rio São João para o favorecimento da implantação de projetos agropecuários que associavam monoculturas de arroz, cana e gado. O represamento da lagoa, a drenagem do solo, a construção de canais, os projetos agropecuários dependentes de insumos químicos e agrotóxicos, a retirada de árvores, a pastagem e a utilização do fogo para limpar o terreno resultaram no empobrecimento do solo, modificação da rede hídrica e significativa alteração da ecologia local e da biodiversidade como um todo (PEREIRA, 2006, p. 94). Figura 1 - Mapa de Uso e Ocupação do Solo produzido pelo INCRA com destaques em azul para os canais construídos onde originalmente era um pântano. A área onde se encontra o acampamento, chamada de Brejão, após a canalização na década de 70 para plantação de arroz, foi grilada por um fazendeiro, posteriormente arrendada

5 para continuidade da rizicultura e, depois, recebendo tentativas de cultivo de aipim, batatadoce e banana. A área de 1466 ha que foi ocupada em 1997, possui um solo que carrega uma história que origina-se com a derrubada da mata nativa, queimadas e produção com agrotóxicos, dentro do pacote da Revolução Verde (maquinário e insumos químicos). Hoje, a desobstrução de alguns destes canais não ocorre para favorecer a atividade agrícola, nem o abastecimento humano. Ela acontece, principalmente, após as enchentes de 2003, quando o volume de água da represa de Juturnaíba superou sua capacidade e forçou a abertura das comportas, inundando boa parcela de onde se encontra o Sebastião Lan causando efeitos catastróficos para quem ali residia (COSTA et al., 2010) 8. Ao mesmo tempo em que o Estado do Rio de Janeiro é hoje um dos mais urbanizados da Federação, se mantém abertos uma série de processos que atuam em diferentes sentidos, dentre os quais destacamos a resistência dos trabalhadores em luta constante por reforma agrária, o desenvolvimento da pluriatividade enquanto estratégia de permanência no campo e o surgimento de novas iniciativas relacionadas com a questão ambiental, o turismo, o processamento de alimentos, entre outras. Destaca-se, ainda, uma óbvia participação da ocupação no processo de modificação do status de perigo de extinção do mico leão dourado que passou a frequentar um território com lavoura branca (alimentos) dos trabalhadores pobres, uma vez que era pressionado pelos vazios espaciais ocasionados pela pecuária, forma majoritária de ocupação territorial até o aparecimento dos agricultores familiares. Ao ampliar o campo das funções sociais da agricultura, o que inclui a pluriatividade e a multifuncionalidade como características da reprodução simples do modelo familiar, deixando de ser mera produtora de bens agrícolas, destaca-se a capacidade inerente de ampliar a conservação dos recursos naturais (água, solo), a partir de uma produção agroecológica estimulada pelo estado, a qual, livre de venenos, poderia reproduzir um patrimônio natural (paisagem), envolvendo o fornecimento de alimentos de qualidade e o agroturismo. Dado que existe entre parte dos acampados receptividade às práticas agroecológicas, o plantio de mudas e a fiscalização no que consiste a caça, queimadas e qualidade da água do canal que os abastece, surge entre eles uma certa indignação com os órgãos ambientais. Esses órgãos reconhecem apenas parcialmente os benefícios que a ocupação daquele território pode ter trazido à reserva e a potencialidade de uma produção e vivência que chegue a um consenso 8 O assentamento Sebastião Lan I é separado por um canal do rio São João e o acampamento Sebastião Lan II é separado pelo canal do rio Aldeia Velha;

6 entre os limites para reprodução da reserva e as necessidades para sobrevivência digna dos produtores rurais ali residentes. 3. ARGUMENTAÇÃO No ano de 2002, a UFF recebeu uma solicitação para formação de um Grupo de Pesquisa na tentativa de responder ao processo encaminhado pelo Ministério Público Federal (acionado pelo IBAMA e pela Rebio de Poço das Antas) relativa a algumas demandas referentes a uma Ação Civil Pública ajuizada contra o INCRA, face aos supostos danos causados por assentamentos rurais no entorno da Rebio de Poço das Antas 9. Considerando o processo de extinção do mico leão dourado, eminente na época, foi criado o GT Ecossocial 10, com a contribuição de especialistas de diversas áreas para superação dos conflitos socioambientais consolidados em uma cooperação técnica entre o IBAMA e o INCRA, mediada pela academia. Realizou-se formalmente um Laudo multidisciplinar envolvendo as expertises nas áreas de Sociologia Rural, Direito Agrário e Ambiental; Engenharia Agrícola, Biologia e Geografia Agrária. Foi produzida, entre outras tarefas, a caracterização dos agricultores e das atividades rurais no entorno da Rebio, através de um Diagnóstico Rural Participativo (DRP). Esse diagnóstico tinha como objetivo inicial mapear as atividades realizadas pelos trabalhadores antes da ocupação da terra, seus respectivos municípios de origem, as culturas produzidas, técnicas e recursos existentes 11. O Laudo, realizado através de ações coletivamente construídas em assembleias (envolvendo representantes da REBIO, do IBAMA, do INCRA, da comunidade de assentados e da UFF), culminou com a proposta de Termo de Ajustamento de Conduta, aceito por todas as tendências e grupos de interesses envolvidos. Apenas no final de 2013 é que a equipe da UFF voltou a ser convidada para acompanhar um processo de sensibilização da comunidade 9 Localizado entre Silva Jardim e Casimiro de Abreu, considerando o processo de extinção, eminente na época, do mico leão dourado. A partir dessa demanda foi criado por Portaria especial do Reitor o GT Ecossocial, com a contribuição de especialistas de diversas áreas para superação dos conflitos socioambientais consolidados em uma cooperação técnica entre o Ibama e o Incra, mediada pela academia e centrada em agências federais públicas; 10 Sob coordenação dos professores Ana Motta (sociologia), Dario Prata Filho (engenharia agrícola), Mônica Cox (geogragia), Wilson Madeira Filho (Direito), o GT ECOSOCIAL contava com os seguintes pesquisadores: Ana Claudia Tavares, Carlos André da Costa, Erika Moreira, Ernane Filho, Fernando Barcellos, Flávio Serafini, Janaína Sevá, João Brito, Juliana Calomeni, Juliana Moreira, Luciana Silva, Marcelle Pires, Patrícia de Sá, Paula Pinto e Rodolfo Lobato. 11 O diagnóstico identificou as seguintes culturas: Coco, aipim, maracujá, laranja, feijão, banana, milho, inhame, abóbora, cana, manga. Além de também evidenciar e pesquisar equipamentos utilizados, formas de adubação, tipos de defensivos, irrigação, comercialização, armazenamento, processamento de alimentos, energia elétrica, construções rurais, saneamento, abastecimento de água, esgotos sanitários, resíduos sólidos, queimadas, extração de recursos florestais, entre outros.

7 de agricultores de Sebastião Lan. Agora, trata-se de uma proposta conduzida por uma nova direção do INCRA, numa outra conjuntura, que se relaciona a construção de um Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) para a área. Atualmente, esse estudo pretende acompanhar e observar o processo institucional que busca integrar os imperativos de conservação da natureza com as necessidades de sobrevivência das comunidades agrícolas de pequenos produtores 12. Merece destaque o fato de que as 83 famílias originais encontram-se na condição de acampados há mais de 17 anos e um dos grandes dilemas será o de assentar, deste total, apenas 44, segundo conclusões de estudos técnicos realizados pelo INCRA 13. Durante o longo tempo de espera, várias situações contraditórias emergiram. Venda de lotes por alguns que não suportaram financeiramente, ou emocionalmente a longa espera (separações de casais, morte de parentes, pais idosos ou filhos que se envolveram em situações de vulnerabilidade nas periferias do Rio de Janeiro, em busca de ocupação ou de lazer); alteração na direção política da comunidade e rachas das lideranças; reocupação desordenada por gente de fora que não participou da luta inicial, ocasionando o surgimento de novos interesses, entre eles, a forte presença de uma Igreja Evangélica que foi construída ao lado do prédio feito pela comunidade para sitiar a sede da associação 14. O fato é que hoje existe já consolidado um cinturão de agricultura familiar no entorno da Rebio de Poço das Antas, que ainda se destaca como um campo privilegiado de pesquisa sobre o rural fluminense e sobre a rerruralização. São movimentos de ocupação de terra em áreas historicamente ocupadas por um campesinato ribeirinho que foi expulso para a entrada da monocultura de arroz e, depois, pecuária, em larga escala, os quais com sua presença rerruralizam o Vale do Rio São João com a produção de alimento, ou lavoura branca. Esse cenário se desenha dinamicamente em variadas formas de conflito, uma diversidade de atores em tensão permanente acerca de direitos sobre a titularidade da terra e, principalmente, no 12 Esse movimento de integração entre Reforma Agrária e Preservacionismo tem seu ponto de partida na luta de Chico Mendes que investiu na criação de uma Reserva Extrativista, trazendo para dentro da luta sindical e político partidária a importância da questão ambiental para a agenda dos trabalhadores rurais em luta no País; 13 A situação de acampados representa a ausência de direitos por parte do estado uma vez que a ocupação de terras não constitui cidadania neste País; 14 Ambos os prédios são considerados ilegais por terem sido construídos em terras da união sem qualquer autorização. A vinda da família do pastor para um dos lotes vendidos, novos irmãos atraídos para a área; uma nova geração de filhos dos ocupantes originais que depois de mais de uma década formaram novas famílias e demandam o legítimo direito de um lote; a presença de um grupo de perfil diferente identificado pelos moradores mais antigos como membros da milícia evangélica do ERJ.

8 enfrentamento com projetos econômicos, ambientais e agrícolas que colocam em jogo as diversas noções de territorialidade 15. Vários são os pesquisadores envolvidos no desafio de compreender as dinâmicas territoriais do território hidrográfico da Bacia do rio São João, no foco desta pesquisa. Estamos seguros de que para uma redefinição da ocupação desse vale torna-se fundamental uma releitura de trabalhos, como o do geógrafo Jacob Binstock (1998) que desenvolveu uma pesquisa na região num momento de transformação de um território camponês em um território de latifúndios. Depois de décadas de ocupação no entorno da Rebio, alguns funcionários do INCRA já reinterpretam nominalmente a situação atual das famílias não mais como acampados, mas como comunidades de produtores agrícolas, em vias de assentamento. Situação que fortalece as demandas por acesso a serviços públicos e direitos, que arrastam-se por anos, mas que continuam suspensas por supostas incompatibilidades entre a implantação de uma atividade agrícola familiar e a preservação ambiental. O caso apresenta conflitos ideológicos que se refletem em disputas institucionais entre órgãos responsáveis pela reforma agrária (INCRA) e a preservação ambiental (ICM-BIO, ex IBAMA) acerca da legitimidade na ordenação do território. Neste momento, os pesquisadores do Observatório Fundiário Fluminense (UFF) receberam a tarefa de selecionar as 44 famílias para, finalmente, viabilizar o assentamento na modalidade PDS, na área do acampamento Sebastião Lan II 16. Assim, trabalhando com um conceito importado da geografia, pretende-se delinear o território não como espaço natural imutável, mas como artefato humano em que seus traços são ora desfocados pelos conflitos, ora invisíveis pelos consensos. A expansão urbana do município de Casimiro de Abreu e os usos diversos de uma natureza preservada (turismo e ciência) sujeitaram os assentamentos a diversas influências que precisam ser melhor investigadas, o que possivelmente vem reforçando as tendências identificadas sob a noção de desagriculturalização do Estado do Rio de Janeiro. 15 Disputando espaço com o avanço da urbanização, como é o caso do Rio de Janeiro; [...] A reapropriação de espaços pouco explorados, onde as atividades agrícolas dos assentados para além de proporciona-lhes os meios de vida também adquire funções políticas de delimitação de território, [...] (MEDEIROS, p.14, 1999); 16 Esse seria o primeiro PDS implantado no Estado do Rio de Janeiro, porém durante os encontros entre Universidade e INCRA foi publicada uma portaria da superintendência criando o PDS Oswaldo de Oliveira, localizando na antiga Fazenda Alegria, numa área de 1.530,76 hectares no distrito de Córrego do Ouro, no município de Macaé. ( visitado em 16/05/2014)

9 Até que ponto a especulação imobiliária apresenta-se como uma ameaça para a consolidação da agricultura familiar? A desagriculturalização em nome da preservação ambiental ou mesmo como resultado de grandes fluxos de capitais do mercado imobiliário colocariam as comunidades rurais do território em situação de vulnerabilidade? Quais são as reações ou posicionamentos dos atores envolvidos diante da interseção entre conflitos fundiários rurais com conflitos fundiários urbanos? A especulação imobiliária que avança da periferia de Casimiro de Abreu com apoio do governo local 17 apresenta-se como um perigo maior ou menor à preservação ambiental? A agricultura familiar pode ser apresentada como uma proteção ou barreira socioeconômica contra os usos da especulação imobiliária? 4. PROPOSTA DE PESQUISA PARTICIPANTE A demanda, por parte do INCRA, para uma análise mais geral e implementação do PDS mostra a relevância de uma pesquisa para aprofundar a compreensão sobre a Reforma Agrária no momento atual, a partir da observação cuidadosa da relação tensa entre ecologia, preservação e a reprodução de uma agricultura sustentável, sobretudo no ERJ onde existe uma grande incidência da sobreposição entre áreas reformadas nas cercanias de sítios de preservação ambiental com vários graus de controle em termos da criação, pelo Estado, de unidades de Conservação (de simples APAS à REBIOS no outro extremo). Fundamentalmente esse estudo pode nos conduzir a um novo conceito de reforma agrária com danos ambientais controlados (novidade no cenário nacional e nos planos do INCRA mais o menos a partir do governo Lula), uma vez que este Instituto sempre atuou desconsiderando a relação entre assentamentos humanos reformados e meio ambiente. Em nível jurídico, a pressão foi sendo intensificada na medida em que globalmente a preservação da natureza transformava-se numa pauta de compromisso internacional, no Brasil, em especial, a partir da Eco 92. Neste sentido, a transição do Acampamento Sebastiao Lan II em assentamento poderá vir a ser considerada como uma experiência substantiva e paradigmática da qualidade e da profundidade desta suposta virada governamental em território fluminense, nas suas práticas usuais de assentamento de trabalhadores sem-terra em piores terras ou em terras de borda de matas preservadas, como a Mata Atlântica. Outra questão que diz respeito aos órgãos públicos refere-se a pouca ou nenhuma correlação entre projetos e ações governamentais. O embate judicial entre INCRA e ICMBIO 17 Uma vez que a comunidade acampada está situada em Silva Jardim torna-se, portanto, um segmento de eleitores deste município embora utilize prioritariamente os recursos e equipamentos urbanos de Casimiro de Abreu, de onde está mais próxima;

10 apresenta-se como sintoma de conflitos maiores em que as famílias de agricultores familiares ficam reféns de uma estrutura estatal burocrática e cristalizada que, através da sua morosidade, impõe aos movimentos sociais uma pluralidade de estratégias. Estratégias essas que também, ou consequentemente, refletem processos de defesa e sobrevivência, aparentemente contraditórios, insuficientes e eventualmente até nefastos, mas que permitem uma produção agrícola já inserida no mercado. Metodologicamente, a intenção é operar dentro da observação participativa e das técnicas de cartografia social, sempre numa dinâmica onde a experiência social possa ser registrada e estimulada de modo coletivo e reafirmada por uma estratégia de coleta de dados que se defina a partir de decisões quando em disputa. Vale reafirmar que ao longo dos mais de 17 anos de expectativa alguns ocupantes primários desistiram do esforço pessoal de sobreviver nessa longevidade ou em função da demora de definição pelo Estado, ou porque não conseguiram manter os recursos particulares como condição de sustentação de sua ocupação produtiva. O fato é que algumas vendas de lotes (ilegais por não pertencerem aos ocupantes, mas à União) que foram realizadas ao longo desse percurso, resultaram em confronto até armado dentro da comunidade e na explicitação de objetivos e interesses opostos. O que parece ter ocorrido de modo supostamente coordenado por um tipo de ator, já mencionado, e que é localmente identificado como os milicianos evangélicos, com propósitos individualistas e fechados dentro de seu grupo em termos de aquisição de lotes; e demais partes interessadas em um loteamento urbano da área do assentamento, que relacionase com a especulação imobiliária do território. Grupos que são denunciados por profissionais do INCRA por suas ameaças e, eventualmente, por utilização do argumento da violência como forma de constrangimento. Essa tensão já pôde ser percebida com apenas uma ida a campo, onde se revelou com clareza quando encontramos a comunidade na assembleia com presença da UFF e do INCRA reativa em relação ao PDS. Percebemos uma Campanha Ideológica encaminhada por representantes orgânicos do grupo evangélico num discurso compatível com o diálogo acadêmico contra o PDS como suposta forma de aprisionamento totalitário e antidemocrático que tornaria trabalhadores rurais em escravos do Estado sem direitos, elaborada no sentido de desqualificar e gerar medos pessoais. Num segundo momento quando uma liderança antiga se pronunciou dizendo que estava aberta a ouvir e atentar para o que a universidade apresentasse em termos de esclarecimento, subitamente um indivíduo no ambiente da assembleia chamou-o para uma luta física e puxou um canivete contra a liderança, que,

11 posteriormente, tenta atingir com o canivete um motorista e segurança do superintendente regional do INCRA. 5 ENTRE DISPUTAS E LEIS: CAMINHOS E CONTORNOS DAS AÇÕES JUDICIAIS Por estar ao lado de uma Reserva Biológica, o acampamento Sebastião Lan II tem seus conflitos socioambientais ligados a uma dinâmica judicial que ultrapassa o limite do seu espaço de organização. Seu traço mais marcante, para além das disputas possessórias que se deram ao longo das décadas de 80 e 90, que tinham como atores INCRA e supostos proprietários, apresenta-se nas disputas entre concepções de uso da terra, que envolvem a autarquia fundiária e o IBAMA. A função social da terra não se resume a critérios técnicos de produtividade, mas reafirma um compromisso de preservação da força de trabalho e da natureza externa (MARÉS, 2003, p. 20). Nesse sentido, elementos de diferentes visões de mundo passam a ser foco de disputas judicializadas, a partir de representações e mediações dos atores legitimados para exercício dos papéis próprios do campo jurídico. Durante os trabalhos que resultaram no Laudo Multidisciplinar em Conflito Socioambiental, o levantamento processual aponta uma mudança nos sujeitos envolvidos nas demandas judiciais. Pereira (2008, p.57) organiza os dados relativos à mudança da seguinte forma: década de 80, disputas entre Estado e Fazendeiros; década de 90, Estado e trabalhadores rurais sem-terra; a partir do ano 2000, IBAMA e INCRA. Por conta da participação do INCRA em qualquer dos polos das ações judiciais, todas se dão no âmbito da Justiça Federal, mas apresentam diferentes objetos e partes. O Ministério Público Federal promove Ação Civil Pública ACP- no ano de 1998, processo número , com o intuito de impedir que o INCRA promova assentamentos rurais no entorno da Rebio. As ações civis públicas visam recompor danos morais e patrimoniais referentes a questões ambientais, bem como tutelar interesses coletivos e difusos, entre outras hipóteses, tendo o Ministério Público e associações como legitimados para sua interposição. Utilizou-se, para tanto, a Resolução CONAMA número 13/90, em seu artigo segundo, que estabelece a chamada zona tampão, onde qualquer atividade que possa afetar a biota do entorno de até 10 quilômetros de Unidade de Conservação depende de licenciamento de órgão ambiental. Pouco tempo depois a Associação dos Amigos do Rio São João AMIRIO- interpõe ACP com o mesmo objeto. A primeira reação do Judiciário tanto da Justiça Estadual quanto

12 Federal - é acatar de maneira liminar o pedido dos demandantes com base na necessidade de prevenir um suposto dano irreparável ao equilíbrio da Rebio. Durante o período que vai da propositura da ação e a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta- TAC- envolvendo o MPF, INCRA e IBAMA, as decisões foram no sentido de acatar os pedidos de impedir o INCRA de promover assentamentos na área de amortecimento. Em 23 de maio de 2005, o TAC finalmente prevê a criação de projetos na área na modalidade Projeto de Desenvolvimento Sustentável- PDS.O documento estabelece prazos e obrigações para que o INCRA estruture o assentamento, levando em conta a situação específica do entorno de Rebio. A partir da assinatura do TAC, com a devida homologação por parte do magistrado, a ação civil pública perde seu objeto e é arquivada. A Resolução Conama 289/2001 passa a regulamentar a dinâmica do licenciamento ambiental, interferindo na implantação do assentamento, visto que o tempo do mundo jurídico não acompanha o tempo da vida de camponeses. O licenciamento ambiental termina freando a implantação do assentamento rural e sua imposição sem uma construção dialógica tem sofrido críticas dos movimentos sociais de luta pela terra (PEREIRA, 2008, p. 56). O processo foi desarquivado algumas vezes pelo INCRA e pelo MPF, entretanto, nunca foi imposta qualquer penalidade a nenhuma das partes em relação a descumprimento dos prazos estabelecidos no TAC. A assinatura do TAC não diminuiu os enfrentamentos entre as duas autarquias, que continuaram em desacordo acerca do tratamento aos acampados e a política ambiental no entorno da reserva. O processo é redistribuído para a 2ªVara Federal de Itaboraí em abril de 2011, tendo sido arquivado novamente nesse mesmo período. Desde a assinatura do TAC, o caminho da resolução do conflito na região passa a ser resolvido pela lógica da política e dos financiamentos públicos, sem, entretanto, avançar em termos de celeridade e participação dos sujeitos diretamente tocados pelos imbróglios: os/as camponeses/as. 6. A FALA DA COMUNIDADE: Toda vez que a gente faz um novo trabalho está sempre batendo na mesma tecla. A gente tá sempre batendo num negócio chamado discussão. Eu tô até um pouco constrangido porque hoje eu vim pra reunião esperando um outro encaminhamento. E aqui tô prestando atenção desde já que o encaminhamento está sendo a mesma discussão do passado. Tô cansado de falar com XXX, com Incra... A comunidade também está cansada, tenho certeza que está. Não estamos esperando discussão, estamos esperando um projeto de assentamento. Uma solução pra gente poder sobreviver daqui pra frente. Eu fico me perguntando se eu vou morrer, se o Alencar vai morrer e

13 muitos daqui vai morrer e não vai ver esse projeto de assentamento ser concluído... essa discussão tá voltando todas as vezes... eu canso de falar o que interesse pra nós dentro desse assentamento se chama um trabalho, já foi citado várias vezes, que são 44 famílias pra ser assentada aqui... o mais fundamental hoje se chama um trabalho chamado seleção... precisamos saber quem é as 44 famílias que vai ser assentada... precisamos saber quem é as famílias que vai ficar recuada e esperando ou que vai pra outra terra, que vai sair. Pra nós poder ter um caminho... nós precisamos saber qual é a solução dessas famílias... não adianta nada nós sentar na cadeira, sentar no incra, e tá discutindo mais esse projeto e aí vem a mesma discussão, a mesma coisa e o assentamento nada... São 16 anos! E tô vendo que esse ano não sai o assentamento! E aí eu queria saber do superintendente que vem responder. O por que essa seleção não foi selecionada? E por que essas famílias não foi concreta: 'olha, você tá fora'! "Seu Enéias você tá dentro, Alencar você vai sair!' Pra gente pegar essas discussão com essas famílias que vai ser selecionada e que vai ser o futuro disso aqui. Não adianta nada fazer discussão com as 80 famílias e só vai ser assentada essas 44. Porque só vai dar contravença, só vai dar discussão [...] Eu só vi os que estão lutando lá fora falar, só vi acampado calado... eu não me considero acampado não, eu me considero assentado... eu queria fazer essa pergunta pra cada um que tá aqui, como pra mim também: "Algum de vocês conhece a diferença que tem do PDA pro PDS? [alguns não] Alguém de vocês conhece o que é PDA e o que é PDS? [vários não] Eu acho gente que é pra discutir isso e pra gente tá afiado nisso, conhecer bem o que é esse trabalho. Eu acho que a gente tem que discutir o projeto de assentamento. Eu acho que eu, falando do Jorge aqui hoje, como acampado simples, o mesmo processo que vamos ter do PDS vamos ter do PDA. Que é a proibição de veneno, de fogo, de vazamento, de destruição da natureza, entendeu? Acho que esses processos são os mesmos. Eu acho que o senhor devia ver o fim disso, nós queremos o assentamento. PDA ou PDS, não importa o que venha, importa que nós seja assentado. 16 anos e eu não tenho sítio pra plantar. Eu moro num sítio que eu tenho vergonha de levar aqui uns parceiros. Perto da minha casa só tem mato, e vão dizer assim: "esse rapaz tá aqui há 16, é um vagabundo!"... porque eu não tenho um princípio pra tocar a minha vida. Entrei aqui com 40 anos e já tô com 59. Eu tenho lavoura, eu tenho roça porque eu tenho uns amigos que tem consideração comigo e me cedem um pedacinho... mas tem muitos que mora dentro da área que não planta, que tá plantando nas terras dos outros mas tá dando 20/30% do seu lucro... eu acho isso sim que nós tinha que discutir... nós tinha que discutir o assentamento... nós tinha que discutir a seleção... botar as 44 famílias aqui pra discutir com as 44 famílias: vamos ver o que nós queremos... mas tem que saber quem é essas 44 famílias! Eu tô aqui discutindo e amanhã eu vou tomar um pé na traseira e vou sair?! Eu tô discutindo bobeira? Tô falando bobeira aqui? Estou muito satisfeito e honrado de ver essa equipe aqui hoje. Depoimento de um morador acampado desde a fundação da comunidade e que resiste na área há 17 anos sem uma definição acerca de sua transformação em assentamento, ou seja, da passagem de subcidadania para a cidadania legítima daqueles que plantam e produzem sua subsistência praticamente por conta própria desde a ocupação da terra autorizada pelo

14 INCRA por ser uma área considerada juridicamente como PRIORITÁRIA PARA FINS DE REFORMA AGRÁRIA 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS (IMPASSES) No caso em observação, emerge uma situação de embate entre as duas esferas governamentais gerando uma visão ambiental conservacionista que à priori, sem verificar a experiência social em curso, não vislumbra uma adaptação da comunidade que ali resiste em um modo de vida que não agrida a vegetação nativa circundante. Paradoxalmente, aparece para os pesquisadores a possibilidade de construção de um acerto harmônico, quando se vislumbra nas ações mais consensuadas pela comunidade uma iniciativa no sentido de criar um projeto concreto de desenvolvimento sustentável no Lan II. O local é de interesse especial para a reprodução e expansão da reserva, além de servir como proteção ao entorno degradado pelas queimadas e pelo pasto. A ocupação demonstra uma recuperação produtiva do solo castigado, além de não interferir na reprodução do mico leão-dourado e da fauna da reserva. Existe até uma afirmação por parte de uma ONG internacional que o plantio por parte dos acampados pode ter favorecido a reprodução e comunicação do mico com outros habitats. Finalmente, vale destacar que também para a academia, existe uma extraordinária vantagem neste estudo, que está ligada à oportunidade de acompanhamento de uma experiência comunitária de luta no meio rural fluminense à nível teórico metodológico ao longo de quase duas décadas, onde se pode verdadeiramente captar o movimento histórico humano do real. Para Marx, em O MÉTODO DA ECONOMIA POLITICA, a realidade questiona a teoria do mesmo modo que por ela é questionada e, portanto, é possível que a dinâmica da realidade ultrapasse a capacidade especializada de querer explicá-la do mesmo modo que o materialismo histórico dialético ousa em desacreditar naquilo que vê de imediato ao admitir que o real não é o que aparenta, mas o produto, resultado ou síntese de múltiplas determinações não aparentes, as quais devem ser o verdadeiro foco da investigação. E, enfim, até Émille Durkheim, apesar de abandonar a ideia de movimento histórico depois da Burguesia como superioridade evolutiva da humanidade, se curva à capacidade criativa sobressalente da realidade diante das interrogações do pesquisador, ao considerar, em AS REGRAS DO MÉTODO SOCIOLÓGICO que [...] a sociedade decorre da natureza, embora a domine!.

15 BIBLIOGRAFIA BINSZTOK, Jacob. Capitalismo autoritário e a questão ambiental no espaço agrícola do Estado do Rio de Janeiro: Vale do São João. Tese (Titular em Geografia) Instituto de Geociências, UFF, Niterói, 1993 BINSZTOCK, Jacob. Capitalismo Autoritário e a Questão Ambiental no Vale do São João. In: Campo Aberto- o rural no estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Ed. Contracapa, 1998 COSTA et al, Júlio Roberto Pinto Ferreira da. Levantamento socioeconômico para viabilização do sistema produtivo e geração de renda no acampamento Sebastião Lan II e no assentamento Sebastião Lan I, no muncípio de Silva Jardim, Rio de Janeiro: Embrapa Solos 29 p., ISSN DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo, Ed. Martin Claret, 2002 GEIGER, Pedro P. A região setentrional da Baixada Fluminense. Revista Brasileira de Geografia Vol. 18, n MARÉS, Carlos Frederico. A Função Social da Terra. Porto Alegre: Sergio Fabris, MARX, Karl. Para a crítica da economia política. In: Manuscritos-econômico-filosóficos. Seleção de textos de José Arthur Giannotti. Traduções de José Carlos Bruni. (Manuscritos econômico-filosóficos. Edgar Malagodi. (Para a Crítica da Economia Política). José Arthur Giannotti e Walter Rehfed. O Rendimento e suas Fontes e Leandro Konder (Salário, Preço, e Lucro). São Paulo: Abril Cultural, (Os Pensadores). MEDEIROS, Leonilde Servolo de; LEITE, Sérgio Pereira; BENEDETTI, A. C. Luta por terra e assentamentos rurais no Rio de Janeiro. In: Leonilde Servolo de Medeiros e Sérgio Pereira Leite (orgs.). A formação dos assentamentos rurais: conflitos sociais e políticas públicas. 1ed.Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1999, v., p MOTTA, Márcia (org.). Dicionário da Terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005 PEREIRA, Monica Cox de B. Reforma Agrária e Meio Ambiente: interfaces da função social e ambiental da terra. GEOgraphia, ano 7, nº 14. UFF, PEREIRA, Monica Cox de B. Reforma Agrária e Meio Ambiente: desafios e possibilidades em torno de conflitos envolvendo assentamentos rurais/incra e reserva biológica/ibama. Floresta e Ambiente, v.14, número 2. Seropédica: UFRRJ, UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE GT ECOSOCIAL. Laudo multidisciplinar e termo de cooperação técnica para a convivência harmoniosa de assentamentos rurais no entorno da Reserva Biológica de Poço das Antas. INCRA-MDA/IBAMA-MMA, 2002

16

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