MANIFESTAÇÃO TÉCNICA - CORTE DE ÁRVORES NATIVAS ISOLADAS

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1 MANIFESTAÇÃO TÉCNICA - CORTE DE ÁRVORES NATIVAS ISOLADAS INTRODUÇÃO Um dos fatores que concorreram para a redução da cobertura vegetal nativa no Estado de São Paulo foi a implantação de pastagens, que, atualmente, ocupam cerca de 10 milhões de hectares (45% da área rural paulista) segundo dados do Instituto de Economia Agrícola. No processo de substituição da floresta pelo capim, os proprietários rurais costumavam poupar do corte as árvores mais exuberantes que eram mantidas no pasto para sombreamento do gado. Em conseqüência, restaram nas pastagens do território paulista milhões de exemplares arbóreos isolados, predominando espécies características dos estágios avançados de desenvolvimento da floresta, que constituem remanescentes da biodiversidade antes dominante. Ocorre que atualmente o pasto é o principal fornecedor de áreas para o avanço da cultura da cana, que está em plena expansão no Estado, tendo ampliado sua área de cultivo em 30% nos últimos cinco anos. Com essa mudança no cenário agrícola, as árvores nativas isoladas que eram úteis na pecuária tornam-se empecilho para a mecanização da cultura canavieira, o que tem motivado um grande número de pedidos de corte ao Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais (DEPRN). Desde o ano passado, após a edição do Decreto Estadual /2006 e a revogação da Portaria 44/95, o DEPRN vinha exigindo em todos os pedidos de corte de árvores isoladas a averbação de Reserva Legal em área mínima de 20% do imóvel e a recomposição dessa reserva nos casos em que a vegetação nativa não alcançasse esse percentual.

2 Tal procedimento contribuía para assegurar a preservação dos últimos fragmentos florestais nativos nas propriedades com mais de 20% de vegetação natural. Já nas glebas onde a vegetação natural não atingia esse percentual, a averbação possibilitava a ampliação gradual da área vegetada, pela inclusão nos 20% de Reserva Legal das pastagens com processo mais intenso de regeneração natural ou com maior concentração de árvores nativas isoladas. Neste último caso, a averbação dessas áreas permitia o desenvolvimento de florestas que preservavam semelhança genética com as formações originais, uma vez que os porta-sementes eram os próprios exemplares arbóreos remanescentes. Cabe salientar que a averbação de Reserva Legal tem relevância ambiental ainda maior nas áreas de expansão da cultura canavieira, como as regiões Oeste e Noroeste, pois é exatamente nessas regiões que se registram os menores índices de cobertura vegetal nativa no território paulista. No entanto, a exigência de averbação gerou descontentamento em setores ruralistas do Estado, especialmente no setor sucroalcooleiro, em razão da "perda" de áreas pleiteadas para expansão da cultura canavieira. Em 11 de abril de 2007, o DEPRN deixou de exigir a averbação de Reserva Legal no licenciamento de corte de árvores isoladas devido à edição da Resolução SMA 18/2007, que disciplina procedimentos para a autorização de supressão de exemplares arbóreos nativos isolados.

3 ANÁLISE DA RESOLUÇÃO SMA 18/2007 Fim da exigência de averbação A Resolução SMA 18/2007 representou um retrocesso na legislação ambiental do Estado, pois voltou a permitir a autorização de supressão de árvores nativas isoladas sem a prévia averbação da Reserva Legal do imóvel. Além de acarretar perda ambiental significativa, essa norma fere a ordem jurídica, uma vez que sua aplicação pressupõe a inobservância das disposições do Decreto Estadual , de 16 de junho de 2006, em especial dos seus artigos 2º, 3º e 4º, referentes à manutenção, averbação e recomposição da Reserva Legal. Nesse aspecto, a nova resolução representou um retrocesso até mesmo em relação à Portaria DEPRN 44/95, que dispunha sobre o mesmo tema e foi revogada no ano passado. A comparação entre as duas normas evidencia a intenção de abolir completamente a exigência de averbação de Reserva Legal nesse procedimento e deve servir como alerta a fim de evitar que tal exigência também seja excluída de outras modalidades de licenciamento do DEPRN. A Portaria 44/95 mencionava em seu artigo 1º que o corte de árvores isoladas poderia ser autorizado mediante assinatura de Termo de Compromisso de Reposição Florestal ou mediante averbação da Reserva Legal à margem da matrícula no Cartório de Registro de Imóveis competente. Já no artigo 4º previa que, excepcionalmente, poderia ser autorizada a supressão de exemplares arbóreos em número acima de 20 por hectare, desde que fosse averbada a Reserva Legal de no mínimo 20% da propriedade, a ser recuperada, mediante projeto técnico aprovado pelo DEPRN.

4 Ocorre que a Resolução SMA 18/2007 não faz nenhuma menção à averbação de Reserva Legal e condiciona o corte das árvores isoladas exclusivamente à assinatura de Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental (TCRA), referente a plantio compensatório em Áreas de Preservação Permanente (APPs). Como se vê, essas providências desestimulam a averbação de reserva legal, que é uma medida de eficácia prática significativamente maior do que a reposição florestal, além de ter o condão de proteger os poucos remanescentes florestais do Estado. Plantio compensatório Por outro lado, a contrapartida ao corte é assumir compromisso referente ao plantio compensatório de árvores como é exigido na nova resolução. E, neste ponto, cabe salientar que o acompanhamento e a verificação do cumprimento dos Termos de Compromisso de Recuperação Ambiental firmados junto ao DEPRN não figuram entre as demandas atendidas com prioridade por aquele órgão, sendo bastante elevado o índice de inadimplência nos mesmos. E não se vislumbram perspectivas de mudança nessa conduta. Ao contrário, o problema deverá se agravar com a recente demissão dos técnicos do DEPRN vinculados à FUNDUNESP, pois um dos fatores que concorre para a falta de controle e descumprimento dos TCRA é o quadro de pessoal insuficiente para atender o grande volume de trabalho, resultando na priorização de outras demandas consideradas mais urgentes. Portanto, os antecedentes de inadimplência não recomendam o plantio compensatório e deixam dúvidas sobre o resultado prático da alteração da quantidade de mudas plantadas para cada árvore autorizada, que foi ampliada na nova resolução. A antiga Portaria 44/95 previa uma reposição florestal

5 proporcional ao número de indivíduos que se pretendia derrubar, variando de 10:1 (10 árvores plantadas para cada exemplar autorizado) até 25:1, sendo esta última aplicada a pedidos acima de 100 árvores. Já na Resolução SMA 18/2007 (artigo 8º), essa proporção foi ampliada, variando de 25:1 até 40:1, sendo esta última adotada para pedidos superiores a árvores. Apesar de tais números sugerirem ganho ambiental significativo com a compensação, na prática a medida poderá ser ineficaz se o acompanhamento dos TCRA continuar relegado a segundo plano. Nesse caso, serão remotas as possibilidades de que as mudas previstas no plantio compensatório cheguem ao campo e transformem-se efetivamente em floresta. Magnitude do corte Outro aspecto a ser destacado é a magnitude da supressão mencionado no artigo 8º da Resolução 18/2007. Comparando-se novamente as duas normas, verifica-se que, embora o número máximo de árvores autorizadas por hectare tenha diminuído de 20 para 15, houve um aumento imenso na previsão da quantidade total de árvores cortadas. Na Portaria 44/95, o quadro de plantio compensatório era escalonado em quatro faixas, de acordo com as seguintes quantidades totais de árvores solicitadas: "até 20"; "de 21 a 50"; "de 51 a 100" e "acima de 100". Já na Resolução 18/2007, o plantio compensatório é dividido em três faixas considerando quantidade muito maior de árvores a serem cortadas: "até 500"; "de 501 a 1.000" e "acima de 1.000". Tal magnitude indica que a nova norma foi dirigida ao corte em larga escala e em extensas áreas, nos mesmos moldes das áreas da expansão da cultura canavieira. É ambientalmente inconcebível que se autorize a derrubada de mais de árvores nativas em imóveis rurais que não tenham nem sequer reserva legal

6 averbada, situados em regiões com baixíssimos percentuais de cobertura vegetal nativa. Corte de espécimes ameaçados A permissividade vai além. Entre as milhares de árvores autorizadas, poderão figurar espécimes ameaçados de extinção ou considerados relevantes. Trata-se de mais um retrocesso em relação à Portaria 44/95, que excluía tais espécimes do licenciamento. A Resolução 18/2007 descreve cinco hipóteses em que o corte das árvores ameaçadas é passível de autorização. A última prevê a supressão quando for essencial à atividade agropecuária, mediante plantio compensatório. Essa hipótese é absolutamente injustificável e não se enquadra em nenhum dos critérios de utilidade pública ou interesse social. Áreas urbanas O artigo 7º da resolução em análise, também deve ser motivo de inquietação, pois delega ao órgão municipal competente o licenciamento da supressão de árvores em lotes urbanos. Tal repasse de atribuição poderá ocasionar graves danos ambientais se considerarmos a magnitude do corte admitido nessa resolução, a falta de estrutura da maioria das prefeituras na área de meio ambiente, os antecedentes desastrosos do repasse do licenciamento ambiental para municípios, como ocorreu em Bertioga, e a falta de estrutura dos órgãos estaduais para acompanhar o licenciamento municipal.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em face do que foi exposto, recomenda-se a adoção de providências cabíveis para que a Resolução SMA 18/2007 seja revogada e que o DEPRN volte a exigir a averbação de reserva legal em todos os casos de licenciamento de corte de árvores isoladas em imóveis rurais. São Paulo, 04 de junho de Engº Agrônomo Eduardo Pereira Lustosa Assistente Técnico CAO - UMA / MP - SP

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